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Zona Rural de São Luís SEPLAN Diagnóstico socioeconômico

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Zona Rural

de São Luís

SEPLAN

Diagnóstico socioeconômico

1

INTRODUÇÃ O

O presente diagnóstico socioeconômico da Zona Rural de São Luís, realizado para

subsidiar a elaboração do Plano de Desenvolvimento da região, baseou-se em dados

municipais de produção e abastecimento, da Pesquisa Pecuária Municipal, da Produção

Agrícola Municipal, Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura e Pesquisa de Estoques,

todas do IBGE (2015) e nas raras fontes que disponibilizam dados intramunicipais: Atlas

de Desenvolvimento Humano (2010), do Programa das Nações Unidas para o

Desenvolvimento e Fundação João Pinheiro (PNUD/FJP); Censo Populacional 2010, do

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Leitura Urbana de São Luís (2013) e

seus dados adaptados do Censo 2010, que subsidiou proposta de Lei de Zoneamento do

Município, do Instituto da Cidade, Pesquisa e Planejamento Urbano e Rural (INCID); Censo

Escolar 2015, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP).

ZONÃ RURÃL

1. CONCEITO

Segundo o Plano Diretor de São Luís, “ÁREÃ RURÃL é a parte do

território municipal em que predominam as atividades

econômicas primárias, com potencial agrícola, pecuário, aquícola,

pesqueiro, extrativista e agroindustrial; caracteriza-se, também,

pela presença de enclaves urbanos e pela descontinuidade

espacial da extensão dos serviços e equipamentos públicos”; A Lei

de Zoneamento divide parte do território municipal em 5 zonas

rurais (ZRU). São elas: ZRU Tibiri, ZRU Baía do Arraial, ZRU

Estreito dos Mosquitos, ZRU Rio dos Cachorros, ZRU Bacanga

(Mapa 1). Contudo, a Lei apenas define os limites da ZRU, mas não

dispões sobre os usos, ocupações e índices pertinentes a essas

áreas (INCID, 2014, p.30).

2

Mapa 1 Zonas Rurais de São Luís, segundo Lei de Zoneamento municipal.

Fonte: INCID, 2014.

2. METODOLOGIA

Segundo o IBGE, pautado no Plano Diretor e na Lei de Zoneamento municipais, a

população rural de São Luís está distribuída nas áreas que equivalem:

1) Segundo o INCID (que adota o critério das áreas de ponderação para sua

regionalização), aos distritos Maracanã (roxo) e Tibiri (amarelo) – Mapa 2.

Mapa 2 Zona Rural de São Luís, segundo INCID. Fonte: Elaboração própria.

3

2) Segundo o PNUD (que adota o critério da renda per capita para sua

regionalização), as Unidades de Desenvolvimento Humano (UDH1) Loteamento

do Valean / Vila Airton Senna / São Raimundo / Jardim São Raimundo / Vila

Cascavel / Cruzeiro Santa Bárbara / Santa Bárbara / Vila Vitória; Matões / Ipem

Turu / Itapiracó : Shopping Rio Anil; Parque Estadual do Bacanga / Sítio do

Físico / Ferventa / Pedreiras / Alegria / Vila Maranhão / Porto Grande / Cajueiro

/Tahim / Coqueiro / Inhauma; Sá Viana / Ufma / Jambeiro / Vila Embratel;

Tibiri / Tajaçuaba / Santa Rosa / Tinair / Ribeira / Residencial 2000 / Maracujá

/ Quebra Pote / Tapari / Anajatuba / Santa Helena / Igaraú e Vila Itamar /

Maracanã / Pedrinhas / Escola Agrícola – Mapa 3.

Mapa 3 Zona Rural de São Luís, sob a ótica das UDHs. Fonte: PNUD, Ipea e FJP (2015)

Ambas regionalizações, apesar da adoção de critérios diferenciados, não divergem tanto;

nem em termos absolutos populacionais, nem visualmente, como pode ser atestado pelos

Mapas 2 e 3.

Para fins deste trabalho, optou-se pela regionalização do PNUD (Mapa 3), segundo renda

per capita, devido a diversidade de dados intramunicipais existentes sobre população,

educação, desenvolvimento humano, vulnerabilidade social, renda, emprego, que

permitem uma ampla caracterização da região.

1 UDH é um recorte espacial criado pelo IPEÃ, próximo à ideia de “bairros”, delineado pela homogeneidade das condições socioeconômicas e pelo reconhecimento por parte da população residente (identidade), porém, nem sempre é composta por áreas contíguas. O município de São Luís possui 97 UDHs e a Região Metropolitana da Grande São Luís (São Luís, Alcântara, Raposa, Paço do Lumiar e São José de Ribamar), 126 UDHs.

4

Os dados desta seção foram produzidos pela equipe da SEPLAN-DIIE e representam, em

média, os dados da região Zona Rural, gerados a partir do somatório dos dados individuais

das UDH Tibiri, UDH Vila Itamar, UDH Parque Estadual Bacanga e UDH Loteamento do

Valean, reproduzidos no ANEXO deste documento. As UDHs Matões e Sá Viana não foram

objeto de estudo, pois suas populações rurais relativas às totais representam, apenas,

11,8% e 0,9% (705 e 385 habitantes, respectivamente) – bastante distante dos 40%

mínimo, nas 4 UDHs.

A preferência pelo uso dos dados destas 4 UDHs (Mapa 3), se dá pela inexistência de

dados para os territórios com “manchas “ populacionais rurais (vermelho), do Mapa 4.

Mapa 4 “Manchas” da população rural distribuídas no território.

Fonte: Elaboração própria.

Portanto, a população total das 4 UDHs é de 116.284 hab., sendo 55.225 hab. referentes a

população rural que, somados aos 1.090 hab. das UDHs Matões e Sá Viana (excluídas do

estudo), totalizam a população rural de São Luís, segundo IBGE, de 56.315 hab.

5

CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO

Tabela 1 Caraterísticas da Zona Rural

IDHM 2010

Faixa do IDHM

População Total das 4

UDHs

População Rural das 4

UDHs

População Rural de São Luís

Área Densidade

demográfica

0,635

Médio (entre 0,600 e 0,699)

116.284 hab. 55.225 hab. 56.315

hab. 647,9888

km² 113,38

hab/km²

3. IDHM

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) da Zona Rural é 0,635, em 2010.

Esse valor situa o território na faixa de Desenvolvimento Humano Médio (IDHM entre

0,600 e 0,699). A dimensão que mais contribui para o valor do IDHM da UDH é

Longevidade, com índice de 0,735, seguida de Educação, com índice de 0,603, e de

Renda, com índice de 0,578.

Tabela 2 IDHM e componentes - Zona Rural (2000 e 2010)

IDHM e componentes 2000 2010 IDHM Educação 0,398 0,603

% de 18 anos ou mais com fundamental completo 35,66 50,39

% de 5 a 6 anos na escola 82,42 94,1

% de 11 a 13 anos nos anos finais do fundamental REGULAR SERIADO ou com fundamental completo

49,41 82,58

% de 15 a 17 anos com fundamental completo 27,45 55,34 % de 18 a 20 anos com médio completo 10,22 32,69

IDHM Longevidade 0,673 0,735 Esperança de vida ao nascer 65,36 69,1

IDHM Renda 0,493 0,578 Renda per capita (em R$) 176,05 295,46

Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

Na Tabela 3, os resultados do IDHM e componentes das 4 UDHs que possuem mais de

40% de sua população residindo na área rural do município, apontadas por esse estudo

como as representantes da região Zona Rural de São Luís. São elas: UDH Tibiri, UDH Vila

Itamar, UDH Parque Estadual Bacanga e UDH Loteamento do Valean, esta última

possui o melhor IDHM e os maiores índices nas dimensões, dentre as UDHs analisadas.

6

Tabela 3 IDHM Zona Rural de São Luís e UDHs que a compõe

IDHM e componentes

ZONA RURAL

UDH TIBIRI UDH VILA ITAMAR

UDH PARQUE ESTADUAL BACANGA

UDH LOTEAMENTO

VALEAN IDHM 0,635 0,602 0,654 0,602 0,683 IDHM Longevidade 0,735 0,713 0,745 0,713 0,770 IDHM Educação 0,603 0,550 0,632 0,550 0,682 IDHM Renda 0,578 0,555 0,594 0,555 0,608 Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

4. RANKING

Acaso a região Zona Rural fosse uma UDH, ocuparia a 121ª posição entre as 126 UDHs da

Grande São Luís (destas, 97 UDHs são do município de São Luís, as demais, dos municípios

de Alcântara, Paço do Lumiar, Raposa e São José de Ribamar), segundo o valor do IDHM

(0,635; valor obtido através da média aritmética das 4 UDHs consideradas nesse estudo).

Nesse ranking, o maior índice é 0,948, encontrado na UDH Ponta D’areia / Ponta do Farol /

Conjunto São Marcos / São Marcos / Renascença : Renascença II / Calhau : Quintas do

Calhau / Shopping do Ãutomóvel / Olho D’água : Ãv. Mário Ãndreazza / Rua Congonhas /

Sesc / Cohajap II / Cohajap / Bela Vista : Geoalfa, e o menor, 0,573, observado na UDH

Alcântara.

Gráfico 1 Unidades de Desenvolvimento por faixa de classificação

Dados do PNUD, Ipea e FJP. Fonte: Elaboração Própria.

No caso do índice da dimensão Longevidade (0,735), a região ocuparia a 120ª posição no

ranking das UDHs da RM, no qual o maior e o menor valores são, respectivamente, 0,932,

7

observado na UDH Ponta D’areia / Ponta do Farol / Conjunto São Marcos / São Marcos /

Renascença : Renascença II / Calhau : Quintas do Calhau / Shopping do Automóvel / Olho

D’água : Ãv. Mário Ãndreazza / Rua Congonhas / Sesc / Cohajap II / Cohajap / Bela Vista :

Geoalfa e 0,713, na UDH Tibiri / Tajaçuaba / Santa Rosa / Tinair / Ribeira / Residencial

2000 / Maracujá / Quebra Pote / Tapari / Anajatuba / Santa Helena / Igaraú.

No tocante à dimensão Educação (0,603), a região estaria na 121ª posição do ranking, que

tem como valores máximo e mínimo 0,915, na UDH Ponta D’areia / Ponta do Farol /

Conjunto São Marcos / São Marcos / Renascença : Renascença II / Calhau : Quintas do

Calhau / Shopping do Ãutomóvel / Olho D’água : Ãv. Mário Ãndreazza / Rua Congonhas /

Sesc / Cohajap II / Cohajap / Bela Vista : Geoalfa, e 0,475, na UDH Alcântara,

respectivamente.

Quanto à dimensão Renda (0,578), a UDH ocupa a 120ª posição, sendo 1,000 o maior

índice, observado na UDH Ponta D’areia / Ponta do Farol / Conjunto São Marcos / São

Marcos / Renascença : Renascença II / Calhau : Quintas do Calhau / Shopping do

Ãutomóvel / Olho D’água : Av. Mário Andreazza / Rua Congonhas / Sesc / Cohajap II /

Cohajap / Bela Vista : Geoalfa, e 0,525 o menor índice, encontrado na UDH Alcântara.

5. POPULAÇÃO

Entre 2000-2010, a população rural em relação à total, de São Luís, passou de 3,7% para

5,5%; movimento oposto ao registrado no País que, reduziu de 18,7% para 15,6% sua

população rural, nesses 10 anos.

Também, a proporção de mulheres é maior que a de homens, na Zona Rural.

Tabela 4 População da Zona Rural, total e por gênero

População do Estudo População

(2000) % do Total

(2000) População

(2010) % do Total

(2010)

População total das 4UDHs 84.350 100 116.284 100 População masculina 42.200 50,03 57.869 49,76 População feminina 42.150 49,07 58.415 50,24 População rural das 4 UDHs 31.922 - 55.225 -

População no Censo População

(2000) %Rural/Total

População (2010)

%Rural/Total

População rural de São Luís 32.444 3,7 56.315 5,5 População rural do Brasil 31.844.926 18,7 29.830.007 15,6 Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

8

6. ESTRUTURA ETÁRIA

Em 2010, a razão de dependência2 na Zona Rural é de 53,18% e a taxa de envelhecimento3,

de 4,21%. Já o município apresenta razão de dependência de 40,67% em 2010, e a taxa de

envelhecimento de 5,19%, no mesmo ano.

A população de 15 a 64 anos predomina na Zona Rural (65,89%), mais que o dobro da

população de menores de 15 anos (30,15%). E, apesar do destaque da Longevidade como

a dimensão de melhor resultado entre as demais do IDHM e do aumento da Esperança de

Vida ao nascer, entre 2000 e 2010, a população de 65 anos ou mais representa menos de

3,96% da população da Zona Rural.

Tabela 5 Estrutura etária da população da Zona Rural

Estrutura Etária População

(2000) % do Total

(2000) População

(2010) % do Total

(2010) Menos de 15 anos 32.001 37,93 35.064 30,15 15 a 64 anos 50.013 59,29 76.617 65,89 População de 65 anos ou mais 2.336 2,78 4.603 3,96 Razão de dependência 69,95 - 53,18 - Taxa de envelhecimento 3,02 - 4,21 -

Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

7. LONGEVIDADE, MORTALIDADE E FECUNDIDADE

A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) na Zona Rural é de

32,5 óbitos por mil nascidos vivos, em 2010. As taxas de mortalidade infantil do município

e da região metropolitana são de 18,1 e 19,3 óbitos por mil nascidos vivos,

respectivamente, para o mesmo ano.

Tabela 6 Indicadores de longevidade, mortalidade e fecundidade na Zona Rural

Longevidade, Mortalidade e Fecundidade 2000 2010

Esperança de vida ao nascer 65,36 69,1 Mortalidade infantil 49,8 32,55 Mortalidade até 5 anos de idade 63,76 35,45 Taxa de fecundidade total 2,96 2,36

Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

Em 2010, enquanto na Zona Rural a esperança de vida ao nascer é de 69,1 anos, no

município ela é de 73,8 anos e, na região metropolitana, de 73,5 anos.

2 Percentual da população de menos de 15 anos e da população de 65 anos e mais (população dependente) em relação à população de 15 a 64 anos (população potencialmente ativa). 3 Razão entre a população de 65 anos ou mais de idade em relação à população total.

9

8. RENDA

A renda per capita média da Zona Rural é de R$ 295,46, em 2010, enquanto no município

São Luís é de R$ 805,36 e na RM de Grande São Luís, de R$ 710,73. No mesmo ano, a

proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00

(a preços de agosto de 2010) é de 31,09% na Zona Rural, de 13,81% no município e de

16,08% na RM.

Tabela 7 Indicadores de renda, pobreza e desigualdade na Zona Rural

Renda, Pobreza e Desigualdade 2000 2010

Renda per capita (em R$) 176,05 295,46 % de extremamente pobres 24,39 14,25 % de pobres 59,99 31,09 Índice de Gini4 0,5 0,48

Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

9. TRABALHO

Em 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa

população que é economicamente ativa) é de 61,26% na Zona Rural. Ao mesmo tempo, a

taxa de desocupação nesse território (ou seja, o percentual da população economicamente

ativa de 18 anos ou mais que está desocupada) é de 15,39%. Em São Luís, a taxa de

atividade da população de 18 anos ou mais é de 68,40% e a taxa de desocupação é de

11,96%, em 2010.

Tabela 8 Indicadores de ocupação na Zona Rural

Ocupação da população de 18 anos ou mais 2000 2010 Taxa de atividade - 18 anos ou mais 65,44 61,26 Taxa de desocupação - 18 anos ou mais 18,17 15,39 Grau de formalização dos ocupados - 18 anos ou mais 35,81 45,8 Nível educacional dos ocupados % dos ocupados com fundamental completo - 18 anos ou mais 37,72 54,37 % dos ocupados com médio completo - 18 anos ou mais 19,21 33,41 Rendimento médio % dos ocupados com rendimento de até 1 s.m. - 18 anos ou mais 72,23 30,63 % dos ocupados com rendimento de até 2 s.m. - 18 anos ou mais 93,47 86,97 % dos ocupados com rendimento de até 5 s.m. - 18 anos ou mais 98,68 97,94

Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

4 É um instrumento usado para medir o grau de concentração de renda. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de 0 a 1, sendo que 0 representa a situação de total igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda, e o valor 1 significa completa desigualdade de renda, ou seja, se uma só pessoa detém toda a renda do lugar.

10

10. HABITAÇÃO

Em 2010, o percentual da população em domicílios com água encanada na Zona Rural é de

65,78%, com energia elétrica é de 99,73% e com coleta de lixo é de 59,72%. Já o município

apresenta 83,18% da população em domicílios com água encanada, 99,89% com energia

elétrica e 92,95% da população em domicílios com coleta de lixo.

Tabela 9 Indicadores de habitação da Zona Rural

Indicadores de Habitação 2000 2010

% da população em domicílios com água encanada 62,17 65,78

% da população em domicílios com energia elétrica 98,4 99,73

% da população em domicílios com coleta de lixo 25,6 59,72 Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

11. VULNERABILIDADE SOCIAL

Entende-se por vulnerabilidade social a dificuldade de acesso, a ausência ou a insuficiência

de alguns direitos e prestação de serviços determinantes às condições de bem-estar da

população.

Tabela 10 Indicadores de vulnerabilidade social na Zona Rural

IVS, Dimensões e Indicadores 2010 São Luís Zona Rural

% de mulheres de 10 a 17 anos que tiveram filhos 2,05 3,30

% de mães chefes de família sem fundamental e com filho menor, no total de mães chefes de família 11,59 48,26

% de crianças em domicílios em que ninguém tem fundamental completo 14,07 28,85

% de crianças de 0 a 5 anos fora da escola 50 52,37

% de crianças de 6 a 14 fora da escola 3,23 4,14 % de pessoas de 15 a 24 anos que não estudam, não trabalham e são vulneráveis, na população dessa faixa 13,65 22,21

Mortalidade infantil 18,1 32,55

Taxa de analfabetismo - 15 anos ou mais 4,65 11,31

IVS Capital Humano 0,291 0,513

Taxa de atividade - 10 a 14 anos 4,75 7,98

Taxa de desocupação - 18 anos ou mais 11,96 15,40

% de pessoas de 18 anos ou mais sem fundamental completo e em ocupação informal 21,49 41,14

% de vulneráveis e dependentes de idosos 2,36 4,65

% de vulneráveis à pobreza 35,27 61,40

IVS Renda e Trabalho 0,327 0,526

11

% da população em domicílios com energia elétrica (2010) 99,89 99,73 % da população em domicílios com densidade > 2 (2010) 36,37 49,51

% da população em domicílios com banheiro e água encanada 81,26 53,32

% da população em domicílios com água encanada 83,18 65,78

% de vulneráveis que gastam mais de uma hora até o trabalho na população ocupada 2,78 25,04

IVS Infraestrutura Urbana 0,498 0,809 Fonte: Dados do Ipea e FJP

O índice de Vulnerabilidade Social (IVS) surgiu como um conjunto de dados que

complementam a possibilidade de análise IDHM, já que este, isolado, não é capaz de

retratar integralmente a realidade social, pois mede basicamente a dimensão da

longevidade, a expectativa de vida e a renda; e está muito contaminado pela questão da

renda per capita, que é a sua única medida da riqueza. Por outro lado, o IVS apresenta 16

outros indicadores que avaliam mais a situação social, fazendo com que a pobreza seja

vista de uma maneira multidimensional, pois considera aspectos que vão além da renda

per capita.

O IVS da Zona Rural é 0,616, em 2010. Esse valor situa o território na faixa de

Vulnerabilidade Social Muito Alta (IVS entre 0,501 e 1). A dimensão que mais contribui

para o valor do IVS da Zona Rural é Capital Humano, com índice de 0,513, seguida de

Renda e Trabalho, com índice de 0,526, e de Infraestrutura urbana, com índice de

0,809.

Tabela 11 IVS da Zona Rural de São Luís e UDHs que a compõe

IVS e componentes ZONA

RURAL UDH

TIBIRI UDH VILA ITAMAR

UDH PARQUE ESTADUAL BACANGA

UDH LOTEAMENTO

VALEAN

IVS 0,616 0,715 0,543 0,714 0,491

IVS Infraestrutura 0,809 0,978 0,68 0,978 0,601

IVS Capital Humano 0,513 0,574 0,463 0,571 0,444

IVS Renda e Trabalho 0,526 0,594 0,487 0,594 0,429 Fonte: Dados do Ipea e FJP

Apesar das diferenças entre as abordagens do IDHM e do IVS, permanecem relações entre

os índices, mais especificamente entre as dimensões que os compõem. No IVS, a dimensão

Infraestrutura Urbana (Pior dimensão do IVS) – que reflete as condições de saneamento

básico e mobilidade urbana – conversa com a Longevidade (Melhor dimensão do IDHM),

que é afetada pelas condições de saúde e salubridade; a dimensão Capital Humano

(Melhor dimensão do IVS) – saúde e educação – se relaciona com Educação (2ª dimensão

12

do IDHM); por último, Renda e Trabalho (2ª dimensão do IVS) – que leva em consideração

não só a insuficiência de renda presente, mas também, fatores associados ao fluxo de

renda – está relacionado à dimensão Renda (Pior dimensão do IDHM), composto apenas

pela renda per capita.

Quando se analisa os resultados do IVS e do IDHM de forma conjunta, avalia-se a

Prosperidade Social.

12. PROSPERIDADE SOCIAL

Zo

na

Ru

ral

IDHM

x

IVS

=

Prosperidade Social

0,635 (MÉDIO)

0,615 (MUITO ALTA)

BAIXA

o L

uís

IDHM x

IVS =

Prosperidade Social

0.768 (ALTO)

0.372 (MÉDIA)

ALTA

Enquanto município de São Luís é classificado como um território de Alta Prosperidade, a

região da Zona Rural, resultante da média das 4 UDHs objeto de estudo, seria um território

de Baixa Prosperidade Social.

Nas faixas mais elevadas da Prosperidade Social, em 2010, há um total de 78 UDHs da

capital maranhense (56 em “muito alta” e 22 em “alta”) que conjugam “médio” ou um

“alto/muito alto” Desenvolvimento Humano, com uma “média” ou “baixa/muito baixa”

Vulnerabilidade Social. Em contraste, na faixa de baixa Prosperidade Social, concentram-se

15 UDHs que apresentam “baixo/muito baixo” ou “médio” Desenvolvimento Humano,

combinados com “média” ou “alta/muito alta” Vulnerabilidade Social, respectivamente. Ã

faixa de “média” Prosperidade Social, em 2010, congrega outras 4 UDHs. E na faixa mais

baixa (combinação de “baixo/muito baixo” Desenvolvimento Humano com “alta/muito

alta” Vulnerabilidade Social), não houve registro de nenhuma UDH, conforme Gráfico 2.

13

Gráfico 2 UDHs de São Luís distribuídas nas faixas de prosperidade social

Fonte: Elaborado pelos autores; dados do Atlas da Vulnerabilidade Social – IPEA, 2015.

Em 2010, entre as 97 UDHs do município de São Luís, Ponta D’areia se destacou,

apresentando os melhores índices (IDHM 0,948 e IVS 0,083), com a combinação de “muito

alto” Desenvolvimento Humano e “muito baixa” Vulnerabilidade Social, o que representa

um território de Prosperidade Social “muito alta”. No outro extremo, Tibiri (1 das 4 UDHs

que compõem a região da Zona Rural) possui os piores resultados (IDHM 0,602 e IVS

0,715), ao conjugar um Desenvolvimento Humano “médio” com uma Vulnerabilidade

Social ”muito alta”, se classificando como uma UDH de Prosperidade Social Baixa.

Finalmente, a Zona Rural combina Desenvolvimento Humano “médio” (0,635) com

Vulnerabilidade Social “muito alta” (0,615).

58% 23%

4%

15% 0%

PROSPERIDADE SOCIAL muito alta alta média baixa muito baixa

14

Educaça o - ZONÃ RURÃL

A seguir, são reproduzidos resultados do Censo Escolar 2015 (INEP), das escolas da rede

Municipal, localizadas na Zona Rural, obedecendo regionalização da SEMED.

13. RENDIMENTO ESCOLAR

Ao final de um ano letivo, alunos matriculados em escolas públicas brasileiras podem ser

aprovados, reprovados ou abandonar os estudos. A soma da quantidade de alunos que se

encontram em cada uma destas situações constitui a Taxas de Rendimento:

Aprovação + Reprovação + Abandono = 100%

Figura 1 Taxas de rendimento na rede municipal de ensino - Zona Rural (2015)

Fonte: Inep, 2015. Organizado por QEdu, 2015

Taxa de reprovação acima de 5%, indica a necessidade de definir estratégias para conter o

avanço da evasão escolar.

Figura 2 Taxa de rendimento por etapa escolar na Zona Rural

Fonte: Inep, 2015. Organizado por QEdu, 2015

15

14. DISTORÇÃO IDADE-SÉRIE

Gráfico 3 Distorção idade-série na Zona Rural (2006-2015)

Fonte: Inep, 2015. Organizado por QEdu, 2015

De cada 100 alunos da rede municipal rural de São Luís, aproximadamente 14 estavam

com atraso escolar de 2 anos ou mais em 2015, nos anos iniciais da educação básica (1º ao

5º ano). Nos anos finais (6º ao 9º ano), de cada 100 alunos, aproximadamente 20 estavam

com atraso escolar de 2 anos ou mais. No ensino médio, a distorção idade-série atinge 26 a

cada 100 alunos.

15. MATRÍCULAS E INFRAESTRUTURA DAS ESCOLAS

Total de Escolas e Matrículas

Em 2015, haviam 59 escolas da rede pública municipal na Zona Rural de São Luís. O

número de matrículas para ingressar no ensino fundamental totalizou 14.508 (anos

iniciais e finais). Para o ensino em creches e pré-escola, foram realizadas 1.049 e 2.957

matrículas, respectivamente, nesse ano. O ensino de Jovens e Adultos, totalizou 1.091

matrículas.

Assim, a rede pública municipal na Zona Rural atende a 19.605 estudantes.

16

Tabela 12 Ensino na Zona Rural – Total de escolas e matrículas

Fonte: Censo Escolar/INEP 2015 | QEdu.org.br

Mapa 5 Equipamentos de Educação (Municipal) na Zona Rural (Versão Preliminar)

Fonte: Elaboração Própria. Dados: CENSO ESCOLAR, 2015

(http://www.dataescolabrasil.inep.gov.br/dataEscolaBrasil/home.seam, selecionadas por dependência administrativa municipal, em atividade, modalidades de ensino regular, especial e EJA,

todas as etapas de ensino, somente bairro RURAL, que se localizavam na região roxa e amarela do mapa)

Zona Rural Rede de Ensino 2015

Escolas de Educação Básica Total Públicas Federais

Públicas Estaduais

Públicas Municipais

Privadas

Total de Escolas 106 escolas 1 escola 16 escolas 59 escolas 30 escolas UEB c/ Educação Infantil - - 56 escolas - - UEB c/ Ensino Fundamental - - 41 escolas - - UEB c/ EJA - - 15 escolas - - UEB c/ Prog. + Educação

23 escolas

Mat. em creches 1.960 estudantes 0 nenhum 0 nenhum 1.049 estudantes 911 estudantes Mat. em pré-escolas 4.479 estudantes 0 nenhum 0 nenhum 2.957 estudantes 1.522 estudantes Mat. anos iniciais 11.362 estudantes 0 nenhum 533 estudantes 9.337 estudantes 1.492 estudantes Mat. anos finais 8.103 estudantes 0 nenhum 2.357 estudantes 5.171 estudantes 575 estudantes Mat. ensino médio 3.202 estudantes 505 estudantes 2.679 estudantes 0 nenhum 18 estudantes Mat. EJA 2.926 estudantes 707 estudantes 1.128 estudantes 1.091 estudantes 0 nenhum Mat. educação especial 0 nenhum 0 nenhum 0 nenhum 0 nenhum 0 nenhum

17

Mapa 6 Equipamentos de Educação (Estadual) na Zona Rural(Versão Preliminar)

Fonte: Elaboração Própria. Dados: CENSO ESCOLAR, 2015

(http://www.dataescolabrasil.inep.gov.br/dataEscolaBrasil/home.seam, selecionadas por dependência administrativa estadual, em atividade, modalidades de ensino regular, especial e EJA, todas as etapas de ensino, somente bairro RURAL, que se localizavam na região roxa e amarela do

mapa)

Mapa 7 Equipamentos de Educação Municipal (azul) e Estadual (laranja) na Zona Rural (Versão Preliminar)

Fonte: Elaboração Própria. Dados: CENSO ESCOLAR, 2015

(http://www.dataescolabrasil.inep.gov.br/dataEscolaBrasil/home.seam)

18

Alimentação

Segundo dados do Censo Escolar (2015), todas as escolas públicas (das esferas federal,

estadual e municipal) de São Luís, na Zona Rural, fornecem alimentação aos alunos.

Apenas 2% das escolas públicas municipais não fornecem água filtrada.

Tabela 13 Ensino na Zona Rural – Alimentação

Fonte: Censo Escolar/INEP 2015 | QEdu.org.br

Dependências

Na rede pública municipal de ensino, na Zona Rural de São Luís, 41% das escolas possuem

biblioteca. Porém, apenas 15% têm laboratório de informática e quadra de esportes. As

que afirmaram possuir sanitários dentro do prédio escolar, totalizam 83%.

Tabela 14 Dependências das escolas na Zona Rural

Fonte: Censo Escolar/INEP 2015 | QEdu.org.br

Infraestrutura

As escolas municipais da Zona Rural que têm internet totalizam 24% das escolas. Em

questão de acessibilidade, quase metade das escolas (49%) oferecem dependências

adaptadas aos alunos portadores de deficiência. O total de funcionários na rede municipal

de ensino é de 1.684 pessoas, sendo 222 professores da Educação Infantil e 792 do Ensino

Fundamental.

Zona Rural Rede de Ensino 2015

Alimentação Total

Públicas e Privadas

% Total

Públicas Federais

% Total Federais

Públicas Estaduais

% Total Estaduais

Públicas Municipais

% Total Municipais

Privadas % Total Privadas

Escolas que fornecem alimentação

97 92% 1 100% 16 100% 59 100% 21 70%

Escolas que fornecem água filtrada

105 99% 1 100% 16 100% 58 98% 30 100%

Zona Rural Rede de Ensino 2015

Dependências da Escola

Total Públicas e Privadas

% Total Públicas Federais

% Total Federais

Públicas Estaduais

% Total Estaduais

Públicas Municipais

% Total Municipais

Privadas % Total Privadas

Biblioteca 46 43% 1 100% 9 56% 24 41% 12 40% Quadra de Esportes 19 18% 1 100% 3 19% 9 15% 6 20% Laboratório de Informática

25 24% 1 100% 6 38% 9 15% 9 30%

Sanitário dentro do prédio da escola

96 91% 1 100% 16 100% 49 83% 30 100%

19

Tabela 15 Infraestrutura das escolas na Zona Rural

Fonte: Censo Escolar/INEP 2015 | QEdu.org.br

Instituições Parceiras para Acompanhamento nas Escolas

Foram 13 as instituições que firmaram parceria com as escolas para acompanhamento

técnico pedagógico:

Acompanhamento Técnico Pedagógico (Instituições Parceiras)

ECOA – ALUMAR

POR SER MENINA – PLAN

CRIANÇAS SAUDÁVEIS, FUTURO SAUDÁVEL - ENEVA

PROERD – POLÍCIA MILITAR

UM POR TODOS E TODOS POR UM – TCU

BIBLIOTECA NA ESCOLA – EMBRAPA

HORTA NA ESCOLA – ALUMAR

ESPORTE DE RUA – UNICEF e INSTITUTO FORMAÇÃO (HORTA)

CRIANÇAS SAUDÁVEIS, FUTURO SAUDÁVEL - ENEVA (HORTA)

EDUCAÇÃO FERROVIA – VALE DO RIO DOCE

PDE DO CAMPO – MEC

CANTEIRO SUSTENTÁVEL – EMAP

CAMBALHOTAS - PLAN

Casa Familiar Rural

É um projeto da SEMED em parceria com a Fundação Alumar, o Instituto de Produção e

Renda (IPR), e o Consórcio Intermunicipal de Produção e Abastecimento. Foi construída

Zona Rural Rede de Ensino 2015

Infraestrutura

Total Públicas

e Privadas

% Total

Públicas Federais

% Total Federais

Públicas Estaduais

% Total Estaduais

Públicas Municipais

% Total Municipais

Privadas % Total Privadas

Escolas com internet 36 34% 1 100% 7 44% 14 24% 14 47% Escolas com retroprojetor 34 32% 0 0% 8 50% 20 34% 6 20% Escolas com dependências acessíveis aos portadores de deficiência

45 42% 1 100% 6 38% 29 49% 9 30%

UEBs com transporte escolar - - - - - - 28 - - - UEBs de tempo integral - - - - - - 3 - - - UEBs c/ sl. Recurso na EE - - - - - - 23 - - - UEBs com conselho escolar - - - - - - 30 - - - Total de Funcionários 3.014 - 278 - 599 - 1.684 - 453 -

Professores EI - - - - - - 222 - - - Professores EF - - - - - - 792 - - -

20

na comunidade do Quebra-Pote, com recursos concedidos pelo Instituto Cultural

Filantrópico Alcoa. Suas ações são desenvolvidas na perspectiva de prestar atendimento

aos alunos de 14 a 20 anos, moradores das comunidades de Quebra-Pote, Tajaçuaba,

Cinturão Verde, Arraial, Matinha, Rio Grande, Porto Grande e Cajueiro, objetivando

atender, de forma integral, aos jovens das áreas supracitadas, visando garantir sua

permanência no campo e possibilitando a melhoria de sua qualidade de vida. A prática

pedagógica da Casa é baseada, metodologicamente, na Pedagogia da Alternância. Os

estudantes alternam momentos teóricos e práticos em sua aprendizagem. Passam uma

semana na escola-casa, em regime de internato, adquirindo conhecimentos teóricos

referentes às disciplinas do ensino regular de 5ª a 8ª séries. Após esse período, passam

duas semanas na comunidade realizando atividades agropecuárias práticas, além do

associativismo e de conteúdos em saúde, enfocando a higiene mental, corporal e

alimentar. Atualmente a Casa atende 23 alunos com 6 Professores, 3 Técnicos, 1

Agrônomo, 1 Veterinária, 1 Técnico Agrícola.

21

Sau de - ZONÃ RURÃL

16. ESTRUTURA ASSISTENCIAL DA SAÚDE NA ZONA RURAL

A rede de saúde assistencial da Zona Rural de São Luís está estruturada da seguinte forma,

de acordo com dados da SEMUS (2016): 12 unidades de saúde, 17 esquipes de estratégia

da saúde familiar, 74 agentes comunitários da saúde, 17 médicos e 89 agentes de combate

a endemias.

Tabela 16 Estrutura assistencial da saúde na Zona Rural de São Luís

SUPERINTENDÊNCIA DE AÇÕES EM SAÚDE - ATENÇÃO BÁSICA

UNIDADES DE SAÚDE EQUIPES ESF ACS MÉDICOS ACE

12 17 74 17 89

Nome e endereço das Unidades Área de

cobertura (localidade)

ESF por Unid. ACS por Unid. Médicos por

Unidade ACE por Unid.

USF Coqueiro Endereço: Rua da Vitória, s/n –

Coqueiro. Coqueiro 1 5 1 8

C.S. Laura Vasconcelos Endereço: BR 135, s/n – Estiva –

fone: 3241.9754. Estiva 1 5 1 7

C.S. Itapera Endereço: Rua Principal, Nº. 21 –

Itapera – fone: 3241.7984 Itapera 1 4 1 4

C.S. Maracanã Endereço: Estrada da Vitória, s/n –

Maracanã – fone: 3241.7604. Maracanã 1 4 1 4

USF Vila Sarney Endereço: BR 135, s/n – Vila

Sarney – fone: 3241.1833 Vila Sarney 2 8 2 8

C.S. José de R. F. Corrêa Endereço: Rua Tancredo neves,

s/n – Vila Nova República – fone: 3241.5803 / 3241.5711.

Nova República

2 11 2 9

C.S. Quebra Pote Endereço: Praça do Cemitério, s/n

– Quebra Pote – fone: 3241.2388 / 3241.0377 /

3241.1747.

Quebra Pote 2 7 2 8

C.S. Thales R. Gonçalves Endereço: Praça N. Sª da Conceição, s/n – Vicente

Esperança – fone: 3241.9285.

Vila Esperança 2 8 2 15

C.S. Tibiri Endereço: Rua Santos Antônia, s/n

– Tibiri – fone: 3241.7267. Tibiri 2 11 2 10

C.S. Pedrinhas I Endereço: BR 135, km 12, Nº. 26 –

Pedrinhas – fone: 3276.0862. Pedrinhas 1 4 1 8

C.S. Pedrinhas II Endereço: Rua da União, s/n – Pedrinhas – fone: 3241.5231.

Pedrinhas 1 4 1 4

C.S Mª Lourdes Rodrigues Endereço: Rua Bom Jardim, Nº.

385 – Rio Grande – fone: 3241.7843.

Rio Grande 1 3 1 4

Fonte: SEMUS, 2016.

22

Foram contabilizadas na Zona Rural de São Luís 1 (uma) unidade de saúde 24 horas, 1

maternidade, 1 centro de especialidades odontológicas e 1 centro de especialidades

médicas de média complexidade.

Tabela 17 Rede de atenção à saúde – Zona Rural de São Luís

SUPERINTENDÊNCIA DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE - MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE

UNIDADE DE SAÚDE 24 HORAS MATERNIDADE CEO CEM

1 1 1 1

Unidade de Saúde 24 horas - Zona Rural - UPA porte I. Endereço: BR 135, s/n – Maracanã

Maternidade Nazira Assub + 1 equipe do SAMU. Endereço: BR 135, s/n - Estiva - fone: 3212.2819 CEO (Centro de Especialidades Odontológicas). Endereço: Praça Marly Sarney, S/N – Vila Esperança fone: 3241 8631 Atendimentos: Cirurgia oral menor; prótese dentária; radiologia odontológica; periodontia.

CEM (Centro de Especialidades Médicas) - Média complexidade. Endereço: Praça Marly Sarney, S/N – Vila Esperança fone: 3241-8816.

Fonte: SEMUS, 2016.

Tabela 18 Tipos de especialidades médicas e de equipes de atendimento oferecidas na Zona Rural

Especialidades médicas Quant.

Clínico Geral 2

Gastroenterologista 2

Ginecologista / Obstetra 2

Dermatologista 1

Endocrinologista 1

Nefrologista 2

Equipe de Atendimento Quant.

Serviço Social 1

Odontologia 5

Enfermagem 2 Fonte: SEMUS, 2016.

Tabela 19 Tipos de atendimentos e procedimentos

Atendimentos e procedimentos

Exames laboratoriais Glicemia capilar

Aferição de PA Hidratação venosa

Adm. de medicamentos Nebulização

Atividades educativas Pesagem

Curativos Retirada de pontos Fonte: SEMUS, 2016.

23

Mapa 8 Equipamentos de Saúde Municipal (Versão Preliminar)

Fonte: SEMUS, 2016

(http://www.saoluis.ma.gov.br/subportal_subpagina.asp?site=1265, selecionadas dos distritos Vila Esperança, Tirirical e Itaqui-Bacanga, que se localizavam na região roxa e amarela do mapa)

Em 2016 foram registrados 1.149 casos de doenças na Zona Rural de São Luís. Nesse ano

foram notificados 4 casos de DOENÇA DE CHAGAS AGUDA (não haviam registros da

doença desde 2010). Houve uma queda de 40% nas notificações dos casos de DENGUE (de

2015 para 2016); o maior registro ocorreu em 2011 (239 casos) e o menor número de

incidências foi em 2014 (53 notificações). Hoje, contam-se 781 casos de DENGUE desde

2010. Em contraste, houve muitos agravos notificados para a AIDS (total de 1.060), para a

HANSENÍASE (total de 753), TUBERCULOSE (total de 1.434) e atendimentos ANTI-

RÁBICOS (total de 1.586) – todos acima de 100 notificações em 2016). Destaque para os

79 casos de FEBRE DE CHIKUNGUNYA registrados em 2016. Esse dado torna-se

alarmante, considerando que não haviam registros desde 2010 (apenas 3, em 2015). Hoje,

totalizam 82 os casos de CHIKUNGUNYA na Zona Rural do município e 39 casos de doença

aguda pelo vírus ZIKA (38 deles só em 2016). O número de ACIDENTES GRAVES DE

TRABALHO reduziu bastante em 2016, muito provavelmente devido ao crescimento do

número de especializações técnicas em segurança do trabalho.

24

Tabela 20 Tipos de agravos notificados na rede de saúde da Zona Rural

COD. Agravos Notificados 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Total

B24 AIDS 83 199 115 134 155 213 161 1.060

B571 DOENCA DE CHAGAS AGUDA 0 0 0 0 0 0 4 4

A90 DENGUE 177 239 88 62 53 101 61 781

Z209 ACIDENTE DE TRABALHO COM EXPOSICAO A MATERIAL BIOLOGICO

5 9 6 12 6 5 6 49

Y96 ACIDENTE DE TRABALHO GRAVE 92 107 111 53 58 57 19 497

A779 FEBRE MACULOSA / RICKETTSIOSES 0 0 0 1 0 0 0 1

Z21 GESTANTE HIV 11 24 11 18 24 19 15 122

A309 HANSENIASE 75 99 103 135 103 135 103 753

A988 HANTAVIROSE 0 0 0 1 2 0 0 3

T659 INTOXICACAO EXOGENA 0 0 15 15 10 9 19 68

B551 LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA 9 7 6 10 5 14 11 62

A279 LEPTOSPIROSE 38 30 13 18 16 8 6 129

G039 MENINGITE 34 39 34 45 42 37 16 247

A809 PARALISIA FLACIDA AGUDA POLIOMIELITE 1 6 8 6 5 7 6 39

A829 RAIVA HUMANA 0 0 1 1 0 0 0 2

O981 SIFILIS EM GESTANTE 0 3 2 9 11 9 15 49

A35 TETANO ACIDENTAL 8 2 10 4 6 6 2 38

A169 TUBERCULOSE 188 194 206 238 146 226 236 1.434

A379 COQUELUCHE 4 7 3 13 30 12 3 72

A959 FEBRE AMARELA 0 0 0 1 0 0 0 1

A509 SIFILIS CONGENITA 3 2 12 10 16 19 20 82

B09 DOENCAS EXANTEMATICAS 0 0 0 2 1 1 0 4

B19 HEPATITES VIRAIS 54 107 138 156 112 99 39 705

B550 LEISHMANIOSE VISCERAL 80 80 68 97 95 83 90 593

N72 SINDROME DO CORRIMENTO CERVICAL EM MULHERES

32 15 23 31 6 7 3 117

A53 SIFILIS EM ADULTO (EXCLUIDA A FORMA PRIMARIA)

9 2 8 4 4 5 3 35

A60 HERPES GENITAL (APENAS O PRIMEIRO EPISODIO)

3 1 2 4 1 1 1 13

A630 CONDILOMA ACUMINADO (VERRUGAS ANOGENITAIS)

2 0 26 10 5 1 5 49

Z206 CRIANCA EXPOSTA HIV 4 21 15 25 49 36 0 150

A080 ROTAVIRUS 3 13 1 0 7 3 2 29

W64 ATENDIMENTO ANTI-RABICO 201 256 300 269 221 236 103 1.586

X29 ACIDENTE POR ANIMAIS PECONHENTOS 3 3 1 10 11 10 3 41

A539 SIFILIS NAO ESPECIFICADA 0 0 2 2 3 6 0 13

R36 SINDROME DO CORRIMENTO URETRAL EM HOMEM

4 3 4 0 0 0 0 11

A920 FEBRE DE CHIKUNGUNYA 0 0 0 0 0 3 79 82

Y09 VIOLENCIA INTERPESSOAL/AUTOPROVOCADA 64 49 48 57 65 118 79 480

bB58 TOXOPLASMOSE 0 0 0 0 0 0 1 1

A928 DOENÇA AGUDA PELO VÍRUS ZIKA 0 0 0 0 0 1 38 39

Total 1.187 1.517 1.380 1.453 1.268 1.487 1.149 9.441

Fonte: SEMUS, 2016. Dados: SES/MA/SINANNET/TABWIN

25

Ãssiste ncia Social - ZONÃ RURÃL

Mapa 9 Equipamentos de Assistência Social (CRAs) (Versão Preliminar)

Fonte: SEMCAS, 2016

(http://www.saoluis.ma.gov.br/subportal_subpagina.asp?site=150, que se localizavam na região roxa e amarela do mapa)

26

Economia - ZONÃ RURÃL

17. VOCAÇÕES

Segundo informações coletadas pelo INCID, em 2014, por ocasião da elaboração do

documento “Leitura Urbana de São Luís”, a Zona Rural possui cerca de 90 povoados e a

distribuição de Equipamentos Urbanos nos povoados ocorre de forma ineficiente para

atender a demanda de toda a área. Também, destacava a crescente implantação de

conjuntos residenciais vinculados aos programas voltados ao acesso à moradia popular,

transformando essa porção do território municipal em zonas urbanas desconectadas com

a infraestrutura básica já existente; e que entre alguns povoados pertencentes à ZRU Tibiri

estava situado o Aterro Sanitário da Ribeira - área de Uso Especial que recebeu os

resíduos sólidos do Município e foi desativado em 2015.

À época, a Secretaria de Pesca, Agricultura e Abastecimento – SEMAPA informou que

algumas comunidades agrícolas, principalmente as situadas dentro da ZRU Tibiri,

apresentam-se como pólos produtivos de diversos tipos de culturas, como mandiocultura,

pesca artesanal, apicultura, caprinocultura, casas de farinha, dentre outros.

Em 2016, a SEMAPA iniciou o Projeto Ilha Produtiva, que consiste em cadastrar os

produtores rurais de pequeno e médio porte, da ilha de São Luís, para integrarem as

etapas seguintes do projeto, que objetiva treiná-los, fornecer materiais de manejo,

sementes e supervisão técnica.

Assim, São Luís será dividida em Pólos de Produção com identificação dos produtores e

produtos, atualizando o cadastro atual, que contabiliza 900 famílias, distribuídas nas

localidades listadas na Tabela 21 e o Mapa 10, de vocações da região, que data de 2006.

Tabela 21 Pólos de produção na Zona Rural

Localidades produtoras conhecidas e cadastradas

01- Quebra Pote 02 – Cajupari 03 – Laranjeiras 04 - Anajatiua 05 – Itapera 06 – São Joaquim 07 – Terra do Rumo 08 - Santa Helena 09 – Matinha do Rio Grande 10 - Coquilho 1

11 - Coquilho 2 12 – Caracueira 13 – Mato Grosso 14 – Tajipuru 15 – Matinha 16 Arraial 17 - Igaraú 18 - Calembe 19 - Tinaí/São Bruno

Fonte: SEMAPA, 2016.

27

Mapa 10 Pólos de produção da Zona Rural de São Luís

Fonte: INCID, 2014. Dados: Instituto de Produção e Renda - IPR, 2006.

28

Tabela 22 Produtos (frutas, verduras e outros) catalogados

Produtos catalogados, com produção durante todo o ano

VERDURA e FRUTAS OUTROS PRODUTOS

Vinagreira, Milho Verde, Cebolinha, Coentro, Abóbora, Alface, Couve, Maxixe, Quiabo, Feijão Verde, Pepino, Macaxeira, Feijão de Metro, Pimentão, Pimenta de Cheiro, Jongome, Repolho, Salsinha, Limão, Batata Doce. Melão, Banana, Laranja, Manga, Maracujá, Melancia, Goiaba, Caju, Acerola, Coco Verde e Seco, Mamão, Sapoti, Melancia e Polpas de Frutas.

Mel de Abelha, Galinha Caipira, Ovos, Farinha D’agua, Farinha Branca, Pão Caseiro, Broa, Biscoitos, Mesocarpo do Babaçu e Achocolatados. Arroz.

Fonte: SEMAPA, 2016.

Tabela 23 Espécies de peixes catalogadas

Produção de peixes, catalogada com espécie e quantitativo

LOCALIDADE TIPO de PESCADO QUANTIDADE

CAJUPARI, CALEMBE, NOVA REPÚBLICA, COQUILHO 1 COQULHO 2, TERRA DO RUMO, CABRAL MIRANDA, PEDRINHAS, CARACUEIRA, SOL NASCENTE, ANAJATIUA, SÃO RAIMUNDO, MATINHA, PORTO GRANDE, VILA SAMARA , SÃO JOAQUIM.

Mel de Abelha, Galinha Caipira, Ovos, Farinha D’agua, Farinha Branca, Pão Caseiro, Broa, Biscoitos, Mesocarpo do Babaçu e Achocolatados. Arroz.

Em cada ciclo de seis meses tem uma produção estimada de 600 Kg por Cisterna Rural de 500m2 por Produtor. São 62 aquicultores cadastrados na SEMAPA (2016).

Fonte: SEMAPA, 2016.

Nas Tabela 22 e Tabela 23 estão listados verduras, frutas e outros produtos, além dos

peixes, produzidos na Zona Rural de São Luís, até então catalogados pela SEMAPA. Na

Seção seguinte, “DADOS DE PRODUÇÃO de SÃO LUÍS”, também iremos detalhar o que é

produzido no município.

18. DADOS DE PRODUÇÃO de SÃO LUÍS

No ano de 2015, o IBGE/IMESC divulgaram os dados do Produto Interno Bruto (PIB)

municipais, para o ano de 2013 (Tabela 24). No caso do município de São Luís, o esforço

produtivo local, em 2013, a preços correntes, foi da ordem de R$ 23.132,3 milhões. Desse

montante, o valor agregado pelas atividades primárias não alcança 0,1%.; o PIB de São

Luís depende fortemente do desempenho dos setores urbanos (Serviços contribuiu com

73,4% do valor adicionado municipal e Industrial participou com 26,4%).

29

Tabela 24 Produto Interno Bruto de São Luís (2011-2013) e Valor Adicionado por Setor (preços correntes).

São Luís PIB mil R$ VA Agropecuária mil

R$ VA Industria mil

R$ VA Serviços mil

R$

2011 19.973.699 17.245 4.751.569 11.153.670

2012 22.692.529 18.231 5.408.400 12.592.765

2013 23.132.344 23.595 4.911.046 13.647.447

Fonte: PIB dos Municípios do Maranhão – IMESC, 2015.

Apesar dos dados acima serem do município de São Luís, considera-se como amostra

representativa da produção da Zona Rural, em decorrência dos critérios que delimitam a

região: “parte do território municipal em que predominam as atividades econômicas

primárias, com potencial agrícola, pecuário, aquícola, pesqueiro, extrativista e

agroindustrial”. Assim, para fins deste estudo, entende-se que o valor agregado pela

atividade agropecuária (Tabela 24) e os demais dados de estoque (Tabela 25) e saldo de

emprego (Tabela 26) das seções CNAE de agroatividades e de produção agropecuária,

indústria extrativa e aquicultura (Tabela 27), realizaram-se na Zona Rural de São Luís.

Proporcionalmente a essa participação pouco significante na economia local municipal, o

estoque de emprego formal de São Luís (Tabela 25), das seções CNAE “Agropecuária,

Produção Florestal, Pesca e Aquicultura” (393 empregos) e “Indústria Extrativa” (535

empregos) equivale, em 2015, a, aproximadamente, 0,3% do estoque total de empregos

formais do município (335.928 empregos). Sendo que essa participação vem oscilando ao

longo dos anos, mas com tendência de alta.

Tabela 25 Estoque de Emprego Formal por Setor

Seção CNAE 2012 2013 2014 2015

Agropecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura

381 417 362 393

Indústria Extrativa 261 709 653 535

% Agro e Ind. Extrativa /Total 0,18% 0,32% 0,28% 0,27%

Total dos Setores 346.299 348.299 352.226 335.928

Fonte: RAIS5, 2015.

Tabela 26 Saldo (Admitidos – Desligados) de celetistas por Setor “Agropecuária, extração

vegetal, caça e pesca”, em São Luís (2014-2015)

Setor de Atividade 2014 2015

Admissões Demissões Var.

Absoluta Admissões Demissões

Var. Absoluta

Agropecuária, extração veg., caça e pesca 137 110 27 145 81 64

Total 102.309 105.900 -3.591 88.884 100.182 -11.298

Fonte: CAGED6/MTE 2015.

5 Registro administrativo, anual, que capta o setor formal, mapeando a estrutura do Mercado de

Trabalho. Abrangem todo tipo de vínculo empregatício (estatutários, celetistas, temporários e avulsos).

30

Tabela 27 Indicadores de produção agropecuária do município de São Luís

6 Registro administrativo que compreende mensalmente a movimentação dos vínculos celetistas,

possibilitando uma análise conjuntural do mercado de trabalho formal.

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31

De acordo com dados do SIDRA/IBGE (Tabela 27), em 2015 houve queda na produção

agrícola municipal. Tanto na lavoura temporária, quanto na permanente, foram

registradas reduções nas áreas de plantio e colheita, quantidade produzida e no valor da

produção, se comparados aos anos anteriores (2012-2014).

Os produtos da lavoura temporária, que chegam a ser contabilizados na Pesquisa Agrícola

Municipal, são: mandioca, feijão, cana-de açúcar e arroz e estão na ordem decrescente de

maior produção e valores produzidos, em 2015. Essa cultura totalizou R$ 227 mil reais.

Já os da lavoura permanente, são: mamão, coco, banana, manga, limão e maracujá e estão

na ordem decrescente de maior produção e, quanto a valores produzidos, o maracujá

rende mais que a manga, em 2015. Essa cultura totalizou R$ 270 mil reais.

No efetivo de rebanhos, porém, houve crescimento, em 2015, principalmente nos

rebanhos bovino e suíno. Por outro lado, no efetivo de galináceos (galinha) e codorna, os

números foram menores nesse ano. Ainda foram contabilizadas produções de caprinos,

ovinos, bubalinos e equinos.

Nos produtos de origem animal (leite, ovos e mel), a quantidade produzida e o valor da

produção apresentaram leves oscilações, relativamente aos anos anteriores. Em 2015,

essa cultura totalizou R$ 592 mil reais, tornando-se a de maior valor produzido.

Os produtos resultantes da extração vegetal (Açaí e Carvão Vegetal), também

apresentaram tendência ao declínio na quantidade e no valor da produção, que totalizou

R$ 271 mil reais, em 2015.

A aquicultura foi o setor que apresentou os maiores crescimentos de produção para 2015,

totalizando R$ 454 mil reais, em 2015, na produção de Tambaqui, Tilápia e, especialmente,

Tambacu/Tambatinga.

Assim, em 2015, as 5 culturas produziram um montante de R$ 1,8 milhão, no município de

São Luís. As culturas mais rentáveis são, respectivamente: de origem animal, aquicultura,

extração vegetal, lavouras permanente e temporária.

Os 10 produtos mais rentáveis em 2015, respectivamente: Leite (R$ 467 mil),

Tambacu/Tambatinga (R$ 244 mil), Açaí (R$ 265 mil), Tambaqui (R$ 173 mil), Mandioca

(R$ 126 mil), Mamão (R$ 96 mil), Mel (R$ 89 mil), Feijão (R$ 87 mil), Coco (R$ 60 mil) e

Maracujá (R$ 34 mil).

32

REFERE NCIÃS

IBGE. Censo Demográfico 2010. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/cidades>. Acesso em: Nov. 2016. ________. SIDRA. Disponível em: http://www.sidra.ibge.gov.br/. Acesso em: Nov. 2016. INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA – IPEA. Atlas da Vulnerabilidade Social . Disponível em:< http://ivs.ipea.gov.br/ivs >. Acesso em: Nov. 2016. Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos - IMESC. PIB dos Municípios do Maranhão 2010-2013. Disponível em: http://imesc.ma.gov.br/portal/Post/view/29/45. Acesso em: Nov. 2016. INSTITUTO DA CIDADE- INCID. BARBOSA, Érica Garreto Ramos, ESPÍRITO SANTO, José Marcelo do, TRINTA, Patrícia (org.) Leitura urbana: São Luís. Prefeitura de São Luís/ Instituto da Cidade, 2014. Disponível em:< http://www2.saoluis.ma.gov.br/politicaurbana/>. Acesso em: Nov. 2016. INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA - INEP. Censo Escolar, 2015. Brasília: MEC, 2016. Disponível em: http://www.dataescolabrasil.inep.gov.br/dataEscolaBrasil/home.seam. Acesso em: Nov. 2016. Prefeitura Municipal de São Luís - PMSL. Mapa Socioeconômico de São Luís. Disponível em: www.mapasocieconomicoslz.com.br. Acesso em: abr. 2016. ________. Nota Técnica nº 03∕2016 - SÍNTESE DO COMPORTAMENTO DO MERCADO DE TRABALHO DE SÃO LUÍS, elaborada pela SEPLAN - DIIE. Disponível em: www.diie.com.br. Acesso em: abr. 2016. ________. Nota Técnica nº 02∕2015 - A PROSPERIDADE SOCIAL DE SÃO LUÍS: UMA ANÁLISE INTEGRADA IVS X IDHM, elaborada pela SEPLAN - DIIE. Disponível em: www.diie.com.br. Acesso em: abr. 2016. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil - PNUD, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e Fundação João Pinheiro (FJP). Atlas do Desenvolvimento Humano 2013 e Atlas de Vulnerabilidade Social. Disponível em: www.atlasbrasil.org.br/2013/ e http://ivs.ipea.gov.br/ivs/. Acesso em: Nov. 2016. ________. Prêmio Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil: coletânea de artigos. Inferências sobre o Desenvolvimento Humano no município de São Luís: um estudo das UDHs do “Ranking 3+” e “Ranking 3-“. CÃRNEIRO, Laura Regina, CORDEIRO, Eduardo Celestino, COELHO, Vânia Cristina Oliveira – Brasília: PNUD: IPEA : FJP, 2015. 224 p. : il., gráfs., mapas color. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/livro-pnud-coletanea-artigos.pdf. Acesso em: Nov. 2016. QEDU.ORG.BR. Disponível em: <www.qedu.org.br>. Acesso em: Nov. 2016.

33

ÃNEXOS

UDH - Tibiri / Tajaçuaba / Santa Rosa / Tinair / Ribeira / Residencial 2000 /

Maracujá / Quebra Pote / Tapari / Anajatuba / Santa Helena / Igaraú – MA

Caracterização do território

IDHM 2010

Faixa do IDHM

População Total

(Censo 2010)

População Rural

(Censo 2010) Área

Densidade demográfica

0,602 Médio

(IDHM entre 0,600 e 0,699)

22.802 hab. 9.552 hab. 221,1490

km² 103,11

hab/km²

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) da Unidade de Desenvolvimento

Humano (UDH) em questão, localizada no município de São Luís da RM de Grande São

Luís, é 0,602, em 2010. Esse valor situa a UDH na faixa de Desenvolvimento Humano

Médio (IDHM entre 0,600 e 0,699). A dimensão que mais contribui para o valor do IDHM

da UDH é Longevidade, com índice de 0,713, seguida de Renda, com índice de 0,555, e de

Educação, com índice de 0,550.

IDHM e componentes 2000 2010 IDHM Educação 0,356 0,55

% de 18 anos ou mais com fundamental completo 28,19 42,39

% de 5 a 6 anos na escola 78,81 94,06

% de 11 a 13 anos nos anos finais do fundamental REGULAR SERIADO ou com fundamental completo

51,33 77,84

% de 15 a 17 anos com fundamental completo 22,29 47,19 % de 18 a 20 anos com médio completo 7,58 31,53

IDHM Longevidade 0,659 0,713 Esperança de vida ao nascer 64,51 67,77

IDHM Renda 0,460 0,555 Renda per capita (em R$) 139,9 253,2

34

Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

Ranking

A UDH Tibiri ocupa a 123ª posição entre as 126 UDHs da Grande São Luís, segundo o valor

do IDHM. Nesse ranking, o maior índice é 0,948, encontrado na UDH Ponta D’areia7, e o

menor, 0,573, observado na UDH Alcântara.

No caso do índice da dimensão Longevidade, a UDH ocupa a última posição no ranking das

124 UDHs da RM. O maior índice foi 0,932, observado na UDH Ponta D’areia. No tocante à

dimensão Educação, a UDH está na 123ª posição do ranking, que tem como valores

máximo e mínimo 0,915, na UDH Ponta D’areia, e 0,475, na UDH Ãlcântara,

respectivamente. Quanto à dimensão Renda, a UDH ocupa a 123ª posição, sendo 1,000 o

maior índice, observado na UDH Ponta D’areia, e 0,525 o menor índice, encontrado na

UDH Alcântara.

IDHM e componentes

UDH Menor UDH (Município)

Maior UDH (Município)

Menor UDH (RM)

Maior UDH (RM)

IDHM 0,602 0,602 0,948 0,573 0,948

IDHM Longevidade 0,713 0,713 0,932 0,713 0,932

IDHM Educação 0,550 0,550 0,915 0,475 0,915

IDHM Renda 0,555 0,555 1 0,525 1 Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

População

Entre 2000 e 2010, a população da UDH cresceu a uma taxa média anual de 6,66%. No

município onde ela está situada, essa taxa foi de 1,70% e na região metropolitana, de

2,00%. Já no país, a taxa ficou em 1,17% no mesmo período. Em 2010 viviam, na UDH,

22.802 pessoas.

População População

(2000) % do Total

(2000) População

(2010) % do Total

(2010)

População total 11961 100 22802 100

População residente masculina

6120 51,17 11545 50,63

População residente feminina 5841 48,83 11257 49,37 Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

7 UDH constituída pelos bairros Ponta D’areia / Ponta do Farol / Conjunto São Marcos / São Marcos / Renascença : Renascença II / Calhau : Quintas do Calhau / Shopping do Ãutomóvel / Olho D’água : Av. Mário Andreazza / Rua Congonhas / Sesc / Cohajap II / Cohajap / Bela Vista : Geoalfa

35

Estrutura Etária

Em 2010, a razão de dependência8 na UDH é de 57,68% e a taxa de envelhecimento9, de

4,25%. Já o município apresenta razão de dependência de -2,44% em 2010, e a taxa de

envelhecimento de 3,00%, no mesmo ano. Na RM, os valores respectivos são -2,51% e

2,84%.

Estrutura Etária População

(2000) % do Total

(2000) População

(2010) % do Total

(2010)

Menos de 15 anos 4619 38,62 7372 32,33 15 a 64 anos 6933 57,96 14461 63,42 População de 65 anos ou mais

409 3,42 969 4,25

Razão de dependência 72,52 - 57,68 -

Taxa de envelhecimento 3,42 - 4,25 - Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

Longevidade, mortalidade e fecundidade

A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) na UDH é de 37,0

óbitos por mil nascidos vivos, em 2010. As taxas de mortalidade infantil do município e da

região metropolitana são de 18,1 e 19,3 óbitos por mil nascidos vivos, respectivamente,

para o mesmo ano.

Longevidade, Mortalidade e Fecundidade 2000 2010

Esperança de vida ao nascer 64,5 67,8 Mortalidade infantil 52,9 37 Mortalidade até 5 anos de idade 67,7 40,3 Taxa de fecundidade total 3,3 2,6

Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão

Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Em 2010,

enquanto na UDH a esperança de vida ao nascer é de 67,8 anos, no município ela é de 73,8

anos e, na região metropolitana, de 73,5 anos.

8 Razão de dependência é o percentual da população de menos de 15 anos e da população de 65 anos e mais (população dependente) em relação à população de 15 a 64 anos (população potencialmente ativa). 9 Taxa de envelhecimento é a razão entre a população de 65 anos ou mais de idade em relação à população total.

36

Educação

Crianças e Jovens

Proporções de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos

indicam a situação da frequência escolar entre a população em idade escolar e constituem

um dos componentes do IDHM Educação. Na UDH, a proporção de crianças de 5 a 6 anos

na escola é de 94,06%, em 2010. No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos

frequentando os anos finais do ensino fundamental é de 77,84%; a proporção de jovens de

15 a 17 anos com ensino fundamental completo é de 47,19%; e a proporção de jovens de

18 a 20 anos com ensino médio completo é de 31,53%.

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

Em 2010, 76,11% da população de 6 a 17 anos da UDH estavam cursando o ensino básico

regular com até dois anos de defasagem idade-série. Dos jovens adultos de 18 a 24 anos,

1,01% estavam cursando o ensino superior no mesmo ano.

Expectativa de Anos de Estudo

O indicador Expectativa de Anos de Estudo também sintetiza a frequência escolar da

população em idade escolar. Mais precisamente, indica o número de anos de estudo que

uma criança que inicia a vida escolar no ano de referência deverá completar ao atingir a

idade de 18 anos. Em 2010, a expectativa de anos de estudo na UDH é de 8,57 anos,

enquanto no município e na região metropolitana onde a UDH está situada ela é de 9,8 e

10,3 anos, respectivamente.

37

População Adulta

Também compõe o IDHM Educação um indicador de escolaridade da população adulta, o

percentual da população de 18 anos ou mais com o ensino fundamental completo. Esse

indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas, de

menor escolaridade.

Em 2010, esse percentual era de 42,39% na UDH e de 73,45% e 71,63% no município e na

região metropolitana nos quais ela se localiza, respectivamente.

Em 2010, considerando-se a população de 25 anos ou mais de idade da UDH, 19,86% eram

analfabetos, 36,60% tinham o ensino fundamental completo, 19,53% possuíam o ensino

médio completo e 1,13%, o superior completo. No município onde se situa a UDH, esses

percentuais são, respectivamente, 5,92%, 70,41%, 54,79% e 13,73%. Já na RM, os

percentuais são 6,98%, 68,30%, 52,62% e 11,86%, respectivamente.

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

Renda

A renda per capita média da UDH é de R$ 253,16, em 2010, enquanto no município São

Luís é de R$ 805,36 e na RM de Grande São Luís, de R$ 710,73. No mesmo ano, a

proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00

38

(a preços de agosto de 2010) é de 38,08% na UDH, de 13,81% no município e de 16,08%

na RM.

Renda, Pobreza e Desigualdade 2000 2010

Renda per capita (em R$) 139,94 253,16

% de extremamente pobres 28,87 19,15

% de pobres 68,56 38,08

Índice de Gini10 0,48 0,5

Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

Trabalho

Em 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa

população que é economicamente ativa) é de 57,82% na UDH. Ao mesmo tempo, a taxa de

desocupação na UDH (ou seja, o percentual da população economicamente ativa de 18

anos ou mais que está desocupada) é de 15,06%.

Ocupação da população de 18 anos ou mais 2000 2010

Taxa de atividade - 18 anos ou mais 60,09 57,82

Taxa de desocupação - 18 anos ou mais 14,17 15,06

Grau de formalização dos ocupados - 18 anos ou mais 31,7 44,67

Nível educacional dos ocupados

% dos ocupados com fundamental completo - 18 anos ou mais 29,83 44,96

% dos ocupados com médio completo - 18 anos ou mais 11,69 25,42

Rendimento médio

% dos ocupados com rendimento de até 1 s.m. - 18 anos ou mais 79,26 33,29

% dos ocupados com rendimento de até 2 s.m. - 18 anos ou mais 96,16 89,7

% dos ocupados com rendimento de até 5 s.m. - 18 anos ou mais 99,25 98,32 Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

Habitação

Indicadores de Habitação 2000 2010

% da população em domicílios com água encanada 66,36 64,12

% da população em domicílios com energia elétrica 97,36 99,62

% da população em domicílios com coleta de lixo - 42,38 Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

10 Índice de Gini é um instrumento usado para medir o grau de concentração de renda. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de 0 a 1, sendo que 0 representa a situação de total igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda, e o valor 1 significa completa desigualdade de renda, ou seja, se uma só pessoa detém toda a renda do lugar.

39

Vulnerabilidade Social

Vulnerabilidade Social 2000 2010 Crianças e Jovens Mortalidade infantil 52,9 37 % de crianças de 0 a 5 anos fora da escola 72,11 55,67 % de crianças de 6 a 14 fora da escola 5,56 5,49

% de pessoas de 15 a 24 anos que não estudam, não trabalham e são vulneráveis, na população dessa faixa

31,48 23,17

% de mulheres de 10 a 17 anos que tiveram filhos 4,98 4,16 Taxa de atividade - 10 a 14 anos 3,23 10,64 Família % de mães chefes de família sem fundamental e com filho menor, no total de mães chefes de família

67,48 54,51

% de vulneráveis e dependentes de idosos 5,25 5,91 % de crianças extremamente pobres 34,75 24,16 Trabalho e Renda % de vulneráveis à pobreza 90,02 68,7 % de pessoas de 18 anos ou mais sem fundamental completo e em ocupação informal

62,56 48,05

Condição de Moradia % da população em domicílios com banheiro e água encanada

10,49 39,46

Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

UDH - Vila Itamar / Maracanã / Pedrinhas / Escola Agrícola – MA

Caracterização do Território

IDHM 2010

Faixa do IDHM

População Total

(Censo 2010)

População Rural

(Censo 2010) Área

Densidade demográfica

0,654 Médio

(IDHM entre 0,600 e 0,699)

33.050 hab. 21.223 hab. 16,0698

km² 2056,65 hab/km²

40

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) da Unidade de Desenvolvimento

Humano (UDH) em questão, localizada no município de São Luís da RM de Grande São

Luís, é 0,654, em 2010. Esse valor situa a UDH na faixa de Desenvolvimento Humano

Médio (IDHM entre 0,600 e 0,699). A dimensão que mais contribui para o valor do IDHM

da UDH é Longevidade, com índice de 0,745, seguida de Educação, com índice de 0,632, e

de Renda, com índice de 0,594.

IDHM e componentes 2000 2010 IDHM Educação 0,412 0,632

% de 18 anos ou mais com fundamental completo 37,69 53,47

% de 5 a 6 anos na escola 84,1 91,84 % de 11 a 13 anos nos anos finais do fundamental

REGULAR SERIADO ou com fundamental completo 46,47 86,56

% de 15 a 17 anos com fundamental completo 32,56 62,11

% de 18 a 20 anos com médio completo 9,14 34,1 IDHM Longevidade 0,689 0,745

Esperança de vida ao nascer 66,35 69,68 IDHM Renda 0,534 0,594

Renda per capita (em R$) 222,23 322,85 Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

Ranking

A UDH ocupa a 117ª posição entre as 126 UDHs da Grande São Luís, segundo o valor do

IDHM. Nesse ranking, o maior índice é 0,948, encontrado na UDH Ponta D’areia, e o menor,

0,573, observado na UDH Alcântara.

No caso do índice da dimensão Longevidade, a UDH ocupa a 113ª posição no ranking das

UDHs da RM, no qual o maior e o menor valores são, respectivamente, 0,932, observado na

UDH Ponta e 0,713, na UDH Tibiri. No tocante à dimensão Educação, a UDH está na 115ª

posição do ranking, que tem como valores máximo e mínimo 0,915, na UDH Ponta D’areia,

e 0,475, na UDH Alcântara, respectivamente. Quanto à dimensão Renda, a UDH ocupa a

112ª posição, sendo 1,000 o maior índice, observado na UDH Ponta D’areia, e 0,525 o

menor índice, encontrado na UDH Alcântara.

IDHM e componentes UDH Menor UDH (Município)

Maior UDH (Município)

Menor UDH (RM)

Maior UDH (RM)

IDHM 0,654 0,602 0,948 0,573 0,948

IDHM Longevidade 0,745 0,713 0,932 0,713 0,932

IDHM Educação 0,632 0,550 0,915 0,475 0,915

IDHM Renda 0,594 0,555 1 0,525 1 Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

41

População

Entre 2000 e 2010, a população da UDH cresceu a uma taxa média anual de 2,08%. No

município onde ela está situada, essa taxa foi de 1,70% e na região metropolitana, de

2,00%. Já no país, a taxa ficou em 1,17% no mesmo período. Em 2010 viviam, na UDH,

33.050 pessoas.

População População

(2000) % do Total

(2000) População

(2010) % do Total

(2010)

População total 26889 100 33050 100

População residente masculina 13632 50,7 16688 50,49

População residente feminina 13257 49,3 16362 49,51 Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

Estrutura Etária

Em 2010, a razão de dependência na UDH é de 48,31% e a taxa de envelhecimento, de

4,02%. Já o município apresenta razão de dependência de -2,44% em 2010, e a taxa de

envelhecimento de 3,00%. Na RM, os valores respectivos são -2,51% e 2,84%.

Estrutura Etária População

(2000) % do Total

(2000) População

(2010) % do Total

(2010)

Menos de 15 anos 9840 36,59 9436 28,55

15 a 64 anos 16274 60,52 22284 67,43

População de 65 anos ou mais 775 2,88 1330 4,02

Razão de dependência 65,22 - 48,31 -

Taxa de envelhecimento 2,88 - 4,02 - Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

Longevidade, mortalidade e fecundidade

A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) na UDH é de 30,4

óbitos por mil nascidos vivos, em 2010. As taxas de mortalidade infantil do município e da

região metropolitana são de 18,1 e 19,3 óbitos por mil nascidos vivos, respectivamente,

para o mesmo ano.

Longevidade, Mortalidade e Fecundidade 2000 2010

Esperança de vida ao nascer 66,4 69,7 Mortalidade infantil 46,2 30,4 Mortalidade até 5 anos de idade 59,2 33,1 Taxa de fecundidade total 2,6 2,2 Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

42

A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão

Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Em 2010,

enquanto na UDH a esperança de vida ao nascer é de 69,7 anos, no município ela é de 73,8

anos e, na região metropolitana, de 73,5 anos.

Educação

Crianças e Jovens

Proporções de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos

indicam a situação da frequência escolar entre a população em idade escolar e constituem

um dos componentes do IDHM Educação. Na UDH, a proporção de crianças de 5 a 6 anos

na escola é de 91,84%, em 2010. No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos

frequentando os anos finais do ensino fundamental é de 86,56%; a proporção de jovens de

15 a 17 anos com ensino fundamental completo é de 62,11%; e a proporção de jovens de

18 a 20 anos com ensino médio completo é de 34,10%.

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

Em 2010, 85,20% da população de 6 a 17 anos da UDH estavam cursando o ensino básico

regular com até dois anos de defasagem idade-série. Dos jovens adultos de 18 a 24 anos,

3,97% estavam cursando o ensino superior no mesmo ano.

Expectativa de Anos de Estudo

43

O indicador Expectativa de Anos de Estudo também sintetiza a frequência escolar da

população em idade escolar. Mais precisamente, indica o número de anos de estudo que

uma criança que inicia a vida escolar no ano de referência deverá completar ao atingir a

idade de 18 anos. Em 2010, a expectativa de anos de estudo na UDH é de 10,18 anos,

enquanto no município e na região metropolitana onde a UDH está situada ela é de 9,8 e

10,3 anos, respectivamente.

População Adulta

Também compõe o IDHM Educação um indicador de escolaridade da população adulta, o

percentual da população de 18 anos ou mais com o ensino fundamental completo. Esse

indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas, de

menor escolaridade.

Em 2010, esse percentual era de 53,47% na UDH e de 73,45% e 71,63% no município e na

região metropolitana nos quais ela se localiza, respectivamente.

Em 2010, considerando-se a população de 25 anos ou mais de idade da UDH, 13,94% eram

analfabetos, 47,95% tinham o ensino fundamental completo, 26,60% possuíam o ensino

médio completo e 2,26%, o superior completo. No município onde se situa a UDH, esses

percentuais são, respectivamente, 5,92%, 70,41%, 54,79% e 13,73%. Já na RM, os

percentuais são 6,98%, 68,30%, 52,62% e 11,86%, respectivamente.

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

44

Renda

A renda per capita média da UDH é de R$ 322,85, em 2010, enquanto no município São

Luís é de R$ 805,36 e na RM de Grande São Luís, de R$ 710,73. No mesmo ano, a

proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00

(a preços de agosto de 2010) é de 26,62% na UDH, de 13,81% no município e de 16,08%

na RM.

Renda, Pobreza e Desigualdade 2000 2010

Renda per capita (em R$) 222,23 322,85 % de extremamente pobres 18,41 13,03 % de pobres 49,65 26,62 Índice de Gini 0,52 0,47

Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

Trabalho

Em 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa

população que é economicamente ativa) é de 61,65% na UDH. Ao mesmo tempo, a taxa de

desocupação na UDH (ou seja, o percentual da população economicamente ativa de 18

anos ou mais que está desocupada) é de 16,19%.

Ocupação da população de 18 anos ou mais 2000 2010

Taxa de atividade - 18 anos ou mais 72,63 61,65

Taxa de desocupação - 18 anos ou mais 20,29 16,19

Grau de formalização dos ocupados - 18 anos ou mais 33,8 49,64

Nível educacional dos ocupados

% dos ocupados com fundamental completo - 18 anos ou mais 37,03 59,48

% dos ocupados com médio completo - 18 anos ou mais 21,38 36,59

Rendimento médio

% dos ocupados com rendimento de até 1 s.m. - 18 anos ou mais 69,6 29,9

% dos ocupados com rendimento de até 2 s.m. - 18 anos ou mais 91,96 84,42

% dos ocupados com rendimento de até 5 s.m. - 18 anos ou mais 98,1 97,36

Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

Habitação

Indicadores de Habitação 2000 2010

% da população em domicílios com água encanada 64,56 67,61

% da população em domicílios com energia elétrica 99,45 99,95

% da população em domicílios com coleta de lixo 59,1 70,82

Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

45

Vulnerabilidade Social

Vulnerabilidade Social 2000 2010 Crianças e Jovens Mortalidade infantil 46,2 30,4 % de crianças de 0 a 5 anos fora da escola 63,42 52,78 % de crianças de 6 a 14 fora da escola 9,1 3,05 % de pessoas de 15 a 24 anos que não estudam, não trabalham e são vulneráveis, na população dessa faixa

26,68 20,24

% de mulheres de 10 a 17 anos que tiveram filhos 3,22 1,86 Taxa de atividade - 10 a 14 anos 4,69 6,34 Família % de mães chefes de família sem fundamental e com filho menor, no total de mães chefes de família

55,74 42,64

% de vulneráveis e dependentes de idosos 2,89 3,8 % de crianças extremamente pobres 23,9 17,04 Trabalho e Renda % de vulneráveis à pobreza 79,29 55,05 % de pessoas de 18 anos ou mais sem fundamental completo e em ocupação informal

52,52 37,44

Condição de Moradia

% da população em domicílios com banheiro e água encanada 20,45 60,24

Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

UDH - Parque Estadual do Bacanga / Sítio do Físico / Ferventa / Pedreiras / Alegria

/ Vila Maranhão / Porto Grande / Cajueiro /Tahim / Coqueiro / Inhauma – MA

Caracterização do Território

IDHM 2010

Faixa do IDHM População

Total (Censo 2010)

População Rural

(Censo 2010) Área

Densidade demográfica

46

0,602 Médio

(IDHM entre 0,600 e 0,699)

17.620 hab. 7.027 hab. 410,7700 km² 42,90

hab/km²

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) da Unidade de Desenvolvimento

Humano (UDH) em questão, localizada no município de São Luís da RM de Grande São

Luís, é 0,602, em 2010. Esse valor situa a UDH na faixa de Desenvolvimento Humano

Médio (IDHM entre 0,600 e 0,699). A dimensão que mais contribui para o valor do IDHM

da UDH é Longevidade, com índice de 0,713, seguida de Renda, com índice de 0,555, e de

Educação, com índice de 0,550.

IDHM e componentes 2000 2010 IDHM Educação 0,356 0,550

% de 18 anos ou mais com fundamental completo 28,19 42,39

% de 5 a 6 anos na escola 78,81 94,06

% de 11 a 13 anos nos anos finais do fundamental REGULAR SERIADO ou com fundamental completo

51,33 77,84

% de 15 a 17 anos com fundamental completo 22,29 47,19

% de 18 a 20 anos com médio completo 7,58 31,53 IDHM Longevidade 0,659 0,713

Esperança de vida ao nascer 64,51 67,77 IDHM Renda 0,46 0,555

Renda per capita (em R$) 139,94 253,16 Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

Ranking

A UDH ocupa a 123ª posição entre as 126 UDHs da Grande São Luís, segundo o valor do

IDHM. Nesse ranking, o maior índice é 0,948, encontrado na UDH Ponta D’areia, e o menor,

0,573, observado na UDH Alcântara.

No caso do índice da dimensão Longevidade, a UDH ocupa a 124ª posição no ranking das

UDHs da RM, no qual o maior e o menor valores são, respectivamente, 0,932, observado na

UDH Ponta D’areia e 0,713, na UDH Tibiri. No tocante à dimensão Educação, a UDH está na

123ª posição do ranking, que tem como valores máximo e mínimo 0,915, na UDH Ponta

D’areia, e 0,475, na UDH Ãlcântara, respectivamente. Quanto à dimensão Renda, a UDH

ocupa a 123ª posição, sendo 1,000 o maior índice, observado na UDH Ponta D’areia, e

0,525 o menor índice, encontrado na UDH Alcântara.

IDH e componentes UDH Menor UDH (Município)

Maior UDH (Município)

Menor UDH (RM)

Maior UDH (RM)

IDHM 0,602 0,602 0,948 0,573 0,948

IDHM Longevidade 0,713 0,713 0,932 0,713 0,932

IDHM Educação 0,550 0,550 0,915 0,475 0,915

47

IDHM Renda 0,555 0,555 1 0,525 1 Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

População

Entre 2000 e 2010, a população da UDH cresceu a uma taxa média anual de 2,03%. No

município onde ela está situada, essa taxa foi de 1,70% e na região metropolitana, de

2,00%. Já no país, a taxa ficou em 1,17% no mesmo período. Em 2010 viviam, na UDH,

17.620 pessoas.

População População

(2000) % do Total

(2000) População

(2010) % do Total

(2010) População total 14406 100 17620 100 População residente masculina 7211 50,06 8892 50,47 População residente feminina 7195 49,94 8728 49,53 Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

Estrutura Etária

Em 2010, a razão de dependência na UDH é de 57,45% e a taxa de envelhecimento, de

5,44%. Já o município apresenta razão de dependência de -2,44% em 2010, e a taxa de

envelhecimento de 3,00%, no mesmo ano. Na RM, os valores respectivos são -2,51% e

2,84%.

Estrutura Etária População

(2000) % do Total

(2000) População

(2010) % do Total

(2010)

Menos de 15 anos 5588 38,79 5471 31,05

15 a 64 anos 8260 57,34 11191 63,51

População de 65 anos ou mais 558 3,87 958 5,44

Razão de dependência 74,4 - 57,45 -

Taxa de envelhecimento 3,88 - 5,44 - Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

Longevidade, mortalidade e fecundidade

A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) na UDH é de 37,0

óbitos por mil nascidos vivos, em 2010. As taxas de mortalidade infantil do município e da

região metropolitana são de 18,1 e 19,3 óbitos por mil nascidos vivos, respectivamente,

para o mesmo ano.

Longevidade, Mortalidade e Fecundidade 2000 2010

Esperança de vida ao nascer 64,5 67,8 Mortalidade infantil 52,9 37

48

Mortalidade até 5 anos de idade 67,7 40,3 Taxa de fecundidade total 3,3 2,6

Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão

Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Em 2010,

enquanto na UDH a esperança de vida ao nascer é de 67,8 anos, no município ela é de 73,8

anos e, na região metropolitana, de 73,5 anos.

Educação

Crianças e Jovens

Proporções de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos

indicam a situação da frequência escolar entre a população em idade escolar e constituem

um dos componentes do IDHM Educação. Na UDH, a proporção de crianças de 5 a 6 anos

na escola é de 94,06%, em 2010. No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos

frequentando os anos finais do ensino fundamental é de 77,84%; a proporção de jovens de

15 a 17 anos com ensino fundamental completo é de 47,19%; e a proporção de jovens de

18 a 20 anos com ensino médio completo é de 31,53%.

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

49

Em 2010, 76,11% da população de 6 a 17 anos da UDH estavam cursando o ensino básico

regular com até dois anos de defasagem idade-série. Dos jovens adultos de 18 a 24 anos,

1,01% estavam cursando o ensino superior no mesmo ano.

Expectativa de Anos de Estudo

O indicador Expectativa de Anos de Estudo também sintetiza a frequência escolar da

população em idade escolar. Mais precisamente, indica o número de anos de estudo que

uma criança que inicia a vida escolar no ano de referência deverá completar ao atingir a

idade de 18 anos. Em 2010, a expectativa de anos de estudo na UDH é de 8,57 anos,

enquanto no município e na região metropolitana onde a UDH está situada ela é de 9,8 e

10,3 anos, respectivamente.

População Adulta

Também compõe o IDHM Educação um indicador de escolaridade da população adulta, o

percentual da população de 18 anos ou mais com o ensino fundamental completo. Esse

indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas, de

menor escolaridade.

Em 2010, esse percentual era de 42,39% na UDH e de 73,45% e 71,63% no município e na

região metropolitana nos quais ela se localiza, respectivamente.

Em 2010, considerando-se a população de 25 anos ou mais de idade da UDH, 18,92% eram

analfabetos, 36,60% tinham o ensino fundamental completo, 19,53% possuíam o ensino

médio completo e 1,13%, o superior completo. No município onde se situa a UDH, esses

percentuais são, respectivamente, 5,92%, 70,41%, 54,79% e 13,73%. Já na RM, os

percentuais são 6,98%, 68,30%, 52,62% e 11,86%, respectivamente.

50

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

Renda

A renda per capita média da UDH é de R$ 253,16, em 2010, enquanto no município São

Luís é de R$ 805,36 e na RM de Grande São Luís, de R$ 710,73. No mesmo ano, a

proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00

(a preços de agosto de 2010) é de 38,08% na UDH, de 13,81% no município e de 16,08%

na RM.

Renda, Pobreza e Desigualdade 2000 2010

Renda per capita (em R$) 139,94 253,16 % de extremamente pobres 28,87 19,15 % de pobres 68,56 38,08 Índice de Gini 0,48 0,5

Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

Trabalho

Em 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa

população que é economicamente ativa) é de 57,82% na UDH. Ao mesmo tempo, a taxa de

desocupação na UDH (ou seja, o percentual da população economicamente ativa de 18

anos ou mais que está desocupada) é de 15,06%.

Ocupação da população de 18 anos ou mais 2000 2010

51

Taxa de atividade - 18 anos ou mais 60,09 57,82

Taxa de desocupação - 18 anos ou mais 14,17 15,06

Grau de formalização dos ocupados - 18 anos ou mais 31,7 44,67

Nível educacional dos ocupados

% dos ocupados com fundamental completo - 18 anos ou mais 29,83 44,96

% dos ocupados com médio completo - 18 anos ou mais 11,69 25,42

Rendimento médio

% dos ocupados com rendimento de até 1 s.m. - 18 anos ou mais 79,26 33,29

% dos ocupados com rendimento de até 2 s.m. - 18 anos ou mais 96,16 89,7

% dos ocupados com rendimento de até 5 s.m. - 18 anos ou mais 99,25 98,32 Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

Habitação

Indicadores de Habitação 2000 2010

% da população em domicílios com água encanada 59,71 68,37

% da população em domicílios com energia elétrica 97,36 99,62

% da população em domicílios com coleta de lixo - 42,38

Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

Vulnerabilidade Social

Vulnerabilidade Social 2000 2010 Crianças e Jovens Mortalidade infantil 52,9 37 % de crianças de 0 a 5 anos fora da escola 72,11 55,67 % de crianças de 6 a 14 fora da escola 5,56 5,49 % de pessoas de 15 a 24 anos que não estudam, não trabalham e são vulneráveis, na população dessa faixa

31,48 23,17

% de mulheres de 10 a 17 anos que tiveram filhos 4,98 4,16 Taxa de atividade - 10 a 14 anos 3,23 10,64 Família % de mães chefes de família sem fundamental e com filho menor, no total de mães chefes de família

67,48 54,51

% de vulneráveis e dependentes de idosos 5,25 5,91 % de crianças extremamente pobres 34,75 24,16 Trabalho e Renda % de vulneráveis à pobreza 90,02 68,7 % de pessoas de 18 anos ou mais sem fundamental completo e em ocupação informal

62,56 48,05

Condição de Moradia

% da população em domicílios com banheiro e água encanada 10,49 39,46

Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

52

UDH - Loteamento do Valean / Vila Airton Senna / São Raimundo / Jardim São

Raimundo / Vila Cascavel / Cruzeiro Santa Bárbara / Santa Bárbara / Vila Vitória –

MA

Caracterização do Território

IDHM 2010

Faixa do IDHM População

Total (Censo 2010)

População Rural

(Censo 2010) Área

Densidade demográfica

0,683 Médio

(IDHM entre 0,600 e 0,699)

42.812 hab. 17.423 hab. 17,7756 km² 2408,47 hab/km²

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) da Unidade de Desenvolvimento

Humano (UDH) em questão, localizada no município de São Luís da RM de Grande São

Luís, é 0,683, em 2010. Esse valor situa a UDH na faixa de Desenvolvimento Humano

Médio (IDHM entre 0,600 e 0,699). A dimensão que mais contribui para o valor do IDHM

da UDH é Longevidade, com índice de 0,770, seguida de Educação, com índice de 0,682, e

de Renda, com índice de 0,608.

IDHM e componentes 2000 2010 IDHM Educação 0,471 0,682

% de 18 anos ou mais com fundamental completo 48,58 63,31

% de 5 a 6 anos na escola 87,96 96,46

% de 11 a 13 anos nos anos finais do fundamental REGULAR SERIADO ou com fundamental completo

48,53 88,08

% de 15 a 17 anos com fundamental completo 32,65 64,86

% de 18 a 20 anos com médio completo 16,6 33,6 IDHM Longevidade 0,684 0,770

Esperança de vida ao nascer 66,06 71,17 IDHM Renda 0,519 0,608

Renda per capita (em R$) 202,1 352,66 Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

53

Ranking

A UDH ocupa a 102ª posição entre as 126 UDHs da Grande São Luís, segundo o valor do

IDHM. Nesse ranking, o maior índice é 0,948, encontrado na UDH Ponta D’areia, e o menor,

0,573, observado na UDH Alcântara.

No caso do índice da dimensão Longevidade, a UDH ocupa a 103ª posição no ranking das

UDHs da RM, no qual o maior e o menor valores são, respectivamente, 0,932, observado na

UDH Ponta D’areia e 0,713, na UDH Tibiri. No tocante à dimensão Educação, a UDH está na

106ª posição do ranking, que tem como valores máximo e mínimo 0,915, na UDH Ponta

D’areia, e 0,475, na UDH Ãlcântara, respectivamente. Quanto à dimensão Renda, a UDH

ocupa a 103ª posição, sendo 1,000 o maior índice, observado na UDH Ponta D’areia, e

0,525 o menor índice, encontrado na UDH Alcântara.

IDHM e componentes UDH Menor UDH (Município)

Maior UDH (Município)

Menor UDH (RM)

Maior UDH (RM)

IDHM 0,683 0,602 0,948 0,573 0,948

IDHM Longevidade 0,770 0,713 0,932 0,713 0,932

IDHM Educação 0,682 0,550 0,915 0,475 0,915

IDHM Renda 0,608 0,555 1 0,525 1 Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

População

Entre 2000 e 2010, a população da UDH cresceu a uma taxa média anual de 3,25%. No

município onde ela está situada, essa taxa foi de 1,70% e na região metropolitana, de

2,00%. Já no país, a taxa ficou em 1,17% no mesmo período. Em 2010 viviam, na UDH,

42.812 pessoas.

População População

(2000) % do Total

(2000) População

(2010) % do Total

(2010) População total 31093 100 42812 100 População residente masculina 15237 49 20744 48,45 População residente feminina 15857 51 22068 51,55 Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

Estrutura Etária

Em 2010, a razão de dependência na UDH é de 49,27% e a taxa de envelhecimento, de

3,14%. Já o município apresenta razão de dependência de -2,44% em 2010, e a taxa de

envelhecimento de 3,00%, no mesmo ano. Na RM, os valores respectivos são -2,51% e

2,84%.

54

Estrutura Etária População

(2000) % do Total

(2000) População

(2010) % do Total

(2010)

Menos de 15 anos 11953 38,44 12785 29,86 15 a 64 anos 18546 59,65 28681 66,99 População de 65 anos ou mais 594 1,91 1346 3,14 Razão de dependência 67,66 - 49,27 - Taxa de envelhecimento 1,91 - 3,14 - Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

Longevidade, mortalidade e fecundidade

A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) na UDH é de 25,8

óbitos por mil nascidos vivos, em 2010. As taxas de mortalidade infantil do município e da

região metropolitana são de 18,1 e 19,3 óbitos por mil nascidos vivos, respectivamente,

para o mesmo ano.

Longevidade, Mortalidade e Fecundidade 2000 2010

Esperança de vida ao nascer 66,1 71,2 Mortalidade infantil 47,2 25,8 Mortalidade até 5 anos de idade 60,5 28,1 Taxa de fecundidade total 2,7 2

Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão

Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Em 2010,

enquanto na UDH a esperança de vida ao nascer é de 71,2 anos, no município ela é de 73,8

anos e, na região metropolitana, de 73,5 anos.

Educação

Crianças e Jovens

Proporções de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos

indicam a situação da frequência escolar entre a população em idade escolar e constituem

um dos componentes do IDHM Educação. Na UDH, a proporção de crianças de 5 a 6 anos

na escola é de 96,46%, em 2010. No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos

frequentando os anos finais do ensino fundamental é de 88,08%; a proporção de jovens de

15 a 17 anos com ensino fundamental completo é de 64,86%; e a proporção de jovens de

18 a 20 anos com ensino médio completo é de 33,60%.

55

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

Em 2010, 82,60% da população de 6 a 17 anos da UDH estavam cursando o ensino básico

regular com até dois anos de defasagem idade-série. Dos jovens adultos de 18 a 24 anos,

4,66% estavam cursando o ensino superior no mesmo ano.

Expectativa de Anos de Estudo

O indicador Expectativa de Anos de Estudo também sintetiza a frequência escolar da

população em idade escolar. Mais precisamente, indica o número de anos de estudo que

uma criança que inicia a vida escolar no ano de referência deverá completar ao atingir a

idade de 18 anos. Em 2010, a expectativa de anos de estudo na UDH é de 10,21 anos,

enquanto no município e na região metropolitana onde a UDH está situada ela é de 9,8 e

10,3 anos, respectivamente.

População Adulta

Também compõe o IDHM Educação um indicador de escolaridade da população adulta, o

percentual da população de 18 anos ou mais com o ensino fundamental completo. Esse

indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas, de

menor escolaridade.

Em 2010, esse percentual era de 63,31% na UDH e de 73,45% e 71,63% no município e na

região metropolitana nos quais ela se localiza, respectivamente.

Em 2010, considerando-se a população de 25 anos ou mais de idade da UDH, 7,41% eram

analfabetos, 58,88% tinham o ensino fundamental completo, 39,43% possuíam o ensino

médio completo e 2,74%, o superior completo. No município onde se situa a UDH, esses

56

percentuais são, respectivamente, 5,92%, 70,41%, 54,79% e 13,73%. Já na RM, os

percentuais são 6,98%, 68,30%, 52,62% e 11,86%, respectivamente.

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

Renda

A renda per capita média da UDH é de R$ 352,66, em 2010, enquanto no município São

Luís é de R$ 805,36 e na RM de Grande São Luís, de R$ 710,73. No mesmo ano, a

proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00

(a preços de agosto de 2010) é de 21,58% na UDH, de 13,81% no município e de 16,08%

na RM.

Renda, Pobreza e Desigualdade 2000 2010

Renda per capita (em R$) 202,1 352,66 % de extremamente pobres 21,4 5,69 % de pobres 53,18 21,58 Índice de Gini 0,51 0,45 Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

Trabalho

Em 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa

população que é economicamente ativa) é de 67,76% na UDH. Ao mesmo tempo, a taxa de

57

desocupação na UDH (ou seja, o percentual da população economicamente ativa de 18

anos ou mais que está desocupada) é de 15,27%.

Ocupação da população de 18 anos ou mais 2000 2010 Taxa de atividade - 18 anos ou mais 68,94 67,76 Taxa de desocupação - 18 anos ou mais 24,06 15,27 Grau de formalização dos ocupados - 18 anos ou mais 46,06 44,23 Nível educacional dos ocupados % dos ocupados com fundamental completo - 18 anos ou mais 54,21 68,09 % dos ocupados com médio completo - 18 anos ou mais 32,1 46,2 Rendimento médio

% dos ocupados com rendimento de até 1 s.m. - 18 anos ou mais 60,82 26,05

% dos ocupados com rendimento de até 2 s.m. - 18 anos ou mais 89,6 84,07

% dos ocupados com rendimento de até 5 s.m. - 18 anos ou mais 98,14 97,75 Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

Habitação

Indicadores de Habitação 2000 2010

% da população em domicílios com água encanada 58,06 63,03

% da população em domicílios com energia elétrica 99,44 99,73

% da população em domicílios com coleta de lixo 43,31 83,3

Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP

Vulnerabilidade Social

Vulnerabilidade Social 2000 2010 Crianças e Jovens Mortalidade infantil 47,2 25,8 % de crianças de 0 a 5 anos fora da escola 66,55 45,34 % de crianças de 6 a 14 fora da escola 6,61 2,54

% de pessoas de 15 a 24 anos que não estudam, não trabalham e são vulneráveis, na população dessa faixa

24,85 22,27

% de mulheres de 10 a 17 anos que tiveram filhos 3,7 3,02 Taxa de atividade - 10 a 14 anos 4,71 4,28 Família

% de mães chefes de família sem fundamental e com filho menor, no total de mães chefes de família

50,65 41,37

% de vulneráveis e dependentes de idosos 2,95 2,98 % de crianças extremamente pobres 27,82 6,46 Trabalho e Renda % de vulneráveis à pobreza 77,68 53,13 % de pessoas de 18 anos ou mais sem fundamental completo e em ocupação informal

44,13 31

Condição de Moradia

% da população em domicílios com banheiro e água encanada 26,37 74,14

58

Fonte: Dados do PNUD, Ipea e FJP