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BARRA DA TIJUCA RECREIO DOS BANDEIRANTES VARGENS SÃO CONRADO WWW.JORNALDABARRA.COM.BR - EDIÇÃO: N0 417 - 30 DE ABRIL A 6 DE MAIO DE 2020 - ANO XXX - R$ 2,00

Delivery é oserviço maisrequisitadoda região

HIDROXICLOROQUINAtratamentoantecipadobarra efeito daCovid-19

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Cidade Jardim e Blue das Américas fecham seus parques para evitar aglomeração

Condomínios da Barra e Recreiofazem prevenção contra o Covid-19

Grupo de amigasna luta paraajudar quemmais precisa

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Farmáciaspoderão ter testerápido paradetectar covid-19

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Profissionais autônomos precisam se reinventar para vencer crise em pandemia

Na Barra até ocartório é drivethru para driblarpandemia

Foto Jornal da Barra

Governodispara SMScom orientaçõescontra covid-19

Hospitaispreveem demis-sões por falta decirurgias eletivas

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2 30 DE ABRIL A 6 DE MAIO DE 2020 JORNAL DA BARRA

Av. das Américas, 15.511 Lj. E.CEP: 22790-701

Tel: (21) [email protected]

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Impressão:Parque Gráfico do Jornal O Globo

Conselho Editorial e Consultivo: Conselho Editorial e Consultivo: Conselho Editorial e Consultivo: Conselho Editorial e Consultivo: Conselho Editorial e Consultivo: Cloris Miranda Filho, Alfredo Lopes,Luiz Igrejas, Cléo Pagliosa, Kleber Machado (em memória) e Carlos MartinsDireção Executiva: Direção Executiva: Direção Executiva: Direção Executiva: Direção Executiva: Claudio Magnavita (Editor Chefe), Fernando Valle(Editor Executivo) diretoria @jornaldabarra.com.brRedação: Redação: Redação: Redação: Redação: Guilherme Cosenza (Editor), e Ive Ribeiro (Repórter) e Gabriel Moses (Repórter)EstagiáriosEstagiáriosEstagiáriosEstagiáriosEstagiários: Willian Cobian e João Victor FerreiraOperações: Operações: Operações: Operações: Operações: Bruno PortellaColaboradores: Colaboradores: Colaboradores: Colaboradores: Colaboradores: Nina Kauffmann.Projeto Gráfico: Projeto Gráfico: Projeto Gráfico: Projeto Gráfico: Projeto Gráfico: Carlos Marques (Designer)

Os artigos publicados são de exclusiva responsabilidade dos autores e nãonecessariamente refletem a opinião da direção do jornal.

PINGA FOGOAumenta o número deentregas na Barra e Recreio

Em meio à epidemia de co-ronavírus, a demanda por com-pras online e entregas tem cres-cido em todos os cantos, princi-palmente na região da Barra daTijuca e Recreio dos Bandeiran-tes. O Rappi registrou um au-mento significativo no númerode pedidos em toda a AméricaLatina. "As pessoas se sentemmais seguras fazendo um pedidovia Rappi e evitando concentra-ções massivas", informou a em-presa que teve um aumento de30% em relação ao mesmo perí-odo de 2019, com destaque paraas entregas de farmácias, restau-rantes e supermercados.

No caso do iFood, a Movile,empresa que controla o aplicati-vo, afirmou que ainda é cedopara dimensionar o impacto da

POR ANTONIO CASTRO

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Editorial○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Covid-19 em suas operações. "OiFood possui flexibilidade paraajustar rapidamente suas opera-ções de acordo com as necessi-dades do mercado, e está emconstante contato com as auto-ridades, inclusive sobre estetema". O Uber Eats no entanto,não quis expor seus números.

Contudo, o iFood e o UberEats estão implementando me-didas para poupar os colabora-dores parceiros. O iFood jáconta com um fundo de R$ 1milhão para auxiliar entregado-res em quarentena e a UberEats prestará assistência finan-ceira por 14 dias para motoris-tas diagnosticados com corona-vírus ou afastados por autori-dades de saúde devido a suspei-tas de Covid-19.

Fotos Jornal da Barra

Convite para sair?A nova lei que proibi a circulação de pessoas sem as máscarasde proteção para evitar a proliferação do contágio do covid-19 parece ter se transformado em um convite para sair de casa.No entanto, a medida é só uma maneira à mais de proteçãopara quem necessita de fato ir às ruas.

Comércio em criseNão há como negar, muitos comerciantes estão temendo terque fechar suas portas por conta da proibição de funciona-mento. Pequenas lojas e serviços são os mais afetados. Na Bar-ra onde os aluguéis do comércio são salgados, podemos aca-bar tendo um número imenso de lojas vazias.

Aproveitando a quarentenaMuitos condomínios da região estão aproveitando o períodode quarentena para fazer suas reformas. A ideia é aproveitar opouco movimento ou os locais fechados do condomínio, comosalão de festas, jogos, academias e piscinas, para fazer aquelareforma que não saia do papel.

Dinheiro guardadoEsse é o momento também de muitos condomínios apro-veitarem para conter suas despesas. Com os espaços emcomum interditados, a economia com a luz e muitas ve-zes manutenção pode ser uma boa saída para enfrentar acrise. Além da redução de funcionários que infelizmenteacaba acontecendo devido à crise.

Fundo de ReservaOs fundos de reserva dos condomínios poderão ser mexidoscom o desenrolar da Pandemia. Essa poderá ser a saída paranão onerar seus condôminos, afinal a crise vai para os dois la-dos, tanto para quem paga, quanto para quem recebe.

Briga política e pouco produtivaÉ triste ver que até uma Pandemia que vem vitimando mi-lhares de pessoas é motivo para ser usado como jogo polí-tico para os nossos governantes. Estão esquecendo que oprincipal objetivo do cenário atual não é em quem votar esim em quem vai sobreviver.

Crivella e Witzel na briga para ficar em casaChega a ser desconcertante a maneira como nossos represen-tantes falam da necessidade de ficar em casa. Enquanto o go-vernador faz alardes terríveis sobre o caso, nosso prefeito uti-liza de sua calma e sabedoria para alertar e orientar de manei-ra séria, e bem menos política, os cariocas a se prevenirem docaos que vivemos.

Praias cheiasÉ triste ver que mesmo com tantos pedidos e proibições aspraias da Barra e do Recreio continuem com pessoas seaglomerando. Bem longe do comum, mas ainda sim, diver-sos pontos de aglomeração. Pessoas andando sem másca-ras e sem se proteger. Infelizmente, boa parte da popula-ção parece estar de férias.

O mundo vive um mo-mento delicado, tanto na saú-de como na economia. Nanossa região esse fato é extre-mamente marcante, afinal te-mos a maior malha de hospi-tais e clínicas da cidade. Já aquestão econômica, basta vero número de shoppings, in-cluindo um dos mais popu-losos da cidade o Barrashop-ping, que temos aqui.

Aliás, não apenas shop-pings, concessionárias, super-mercados, restaurantes, ummundo de opções que come-çam a ser afetados com a cri-se econômica que se desenhaem maio a crise causada pelocovid-19. Nesse momento derecessão é extremamente im-portante que a populaçãosiga as orientações das auto-ridades. Independente da vi-são política que possamos ter,atualmente não podemosdeixar que ela nos seguempara os fatos que estão acon-tecendo. Dessa forma, escu-te mais os profissionais desaúde e menos os políticos ecanais de comunicação queestão utilizando do Covid-19para fazer jogo político.

Mais importante do quederrubar presidente, gover-nador e prefeito, está sobre-viver a pandemia e se prepa-rar para passar pela crise eco-nômica que chega com força.

JORNAL DA BARRA 30 DE ABRIL A 6 DE MAIO DE 2020 3


A formação e os limites da Região

Muitos da nossa reg iãoconfundem ou não sabem aocerto onde começa e onde ter-mina a Região Administrati-va da Barra da Tijuca, nemquais são os bairros perten-centes a ela . Para tirar essadúvida, é necessário voltar al-guns séculos, para entendermelhor essa situação.

Primeiramente, a Barra daTijuca (bairro) pertence auma região conhecida comoFreguesia de Jacarepaguá, queem 1661 desmembrou-se daFreguesia de Irajá, criada em1644. A área, na época, tinhasuas lagoas, rios, alagadiços,dunas e um litoral de 30 qui-lômetros, sendo que 18 com-preendem do Canal da Barraao Pontal de Sernambetiba. Ojornalista Ricardo Palma a des-creveu no antigo “Diário Ca-rioca” e no prefácio do livro“O Sertão Carioca”, de Arman-do Magalhães Corrêa, como avárzea mais bela do Rio.

No campo geográfico, aBaixada de Jacarepaguá é umagrande planície, que se esten-de da Serra do Mar até o oce-ano. Seu solo é composto porsedimentos turfosos, argilatrazida pelos rios e areia dei-xada pelos movimentos dasmarés e ventos. Esses depósi-tos criaram fixas compridas eestreitas de terra junto às prai-as, bloqueando saídas daságuas dos rios para o mar, fa-zendo com que lagoas e res-tingas fossem se formando aolongo do tempo. Então, fisica-mente, a região tem três carac-terísticas: vastas planícies comseus alagadiços e lagoas entreos maciços da Pedra Branca eda Tijuca e o oceano.

As terras planas e secasque existem hoje vieram dasobras de drenagem do solo,

Área ainda tem resquícios do tempo que fazia parte da Freguesia de Jacarepaguá

por Marcelo Perillier


feitas para melhorar as condi-ções de salubridade e paraaproveitar melhor economi-camente as terras. Essas obrasfizeram com que as águas pa-radas se orientassem para aslagoas de Jacarepaguá (com assubdivisões de Camorim eTijuca) e de Marapendi.

A lagoa de Jacarepaguá, amais distante do litoral, é odestino final de rios, riachos,arroios e águas pluviais quevêm do maciço da Pedra Bran-ca. Já a de Marapendi, maispróxima ao mar, é constituídadas infiltrações freáticas, alémdas águas da Lagoinha e dosrios Morto, Paineiras, Casca-lho e Portelo. Atualmente, asduas lagoas recebem mais es-goto do que água pura.

Há 40 anos, os alagadiços,que não existem mais, demar-cavam bem as terras entre aslagoas e o mar, formando asrestingas de Jacarepaguá e Ita-peba, que tinha um solo ricoem turfa, material constituí-

Mapa do livro Sertão Carioca, que mostra a várzea mais bela do Rio

do pela decomposição de ve-getais e bons para ser empre-gado como combustível, em-bora de baixo poder de com-bustão. Porém, esse tipo desolo dificultava a implantaçãode vias públicas e de prédios.

Por este motivo, a regiãoda Baixada de Jacarepaguá fi-cou durante muito temposem a ação das máquinas.Existiam moradores em casase casebres, mas não os condo-mínios e prédios de Copaca-bana. Somente na década de1970, com equipamentosmais modernos, os grandesempreendimentos imobiliári-os começaram a surgir. Comisso, o seu desenvolvimento,voltado para moradia, comér-cio e lazer, fez com que fossecriada uma Região Adminis-trativa para a área.

Denominada de RA XXIV,ela consiste da própria Barra,do Recreio dos Bandeirantes,de Vargem Pequena, de Var-gem Grande, de Grumari e doA Avenida das Américas em 1940


Administrativa da Barra da TijucaCamorim, além dos sub-bair-ros Itanhangá, Joá, e JardimOceânico. Mesmo assim, al-gumas denominações perten-centes a Barra (região) aindase remetem ao tempo da Fre-guesia de Jacarepaguá, comoo aeroporto da Avenida Ayr-ton Senna.

Detalhando os limites daregião, no sentido longitudi-nal vai do túnel do Pepino, nomorro da Gávea, a Ponta daPraia Funda, no sopé do Mor-ro de Guaratiba . Subindopara o interior, da Serra deGuaratiba até o Morro dosCaboclos, passando peloMorro de Santa Bárbara, Ser-ra do Quilombo e Serra doNogueira. Chegando à planí-cie, os limites são sempre osrios, arroios e lagoas. A par-tir do Camorim, o rio de pró-prio nome, a Avenida Salva-dor Allende (parte), AvenidaEmbaixador Abelardo Bueno(parte), seguindo pelas lago-as do Camorim, onde tomarumo do Maciço da Tijuca,passando pelo Rio das Pedras,Morro da Marimbeira, Ta-quara, Pedra Bonita e Gávea.No litoral, começa na praia daJoatinga, entre o Pontal doMarisco e a Joatinga ( Joá) até

Barra da Tijuca nos moldes atuais

As primeiras construções de condomínios da Barra, em 1980 O litoral da Barra e do Recreio em 1950

o Pontal de Sernambetiba,Prainha, Grumari, Meio, Pe-rigosa e Funda.

Portanto, a região da Bar-

ra da Tijuca, uma divisão daBaixada de Jacarepaguá, podesustentar traços tempo daFreg uesia de Jacarepag uá ,

como o aeroporto da Aveni-da Ayrton Senna. Mas a anti-ga várzea do Rio é, hoje, umaregião administrativa pró -

pria, tanto que a Superinten-dência comporta exatamenteos bairros e sub-bairros cita-dos anteriormente.


Anvisa lança proposta queautoriza teste de farmáciacontra Covid-19

A Anvisa (Agência Nacio-nal de Vigilância Sanitária)aprovou na última terça-feira(28/04) uma proposta que au-toriza a aplicação de testes rá-pidos em farmácias para detec-tar o novo coronavírus.

A medida deve valer apenasdurante o período de emergên-cia em saúde pública devido àpandemia. Em geral, os testes rá-pidos, também chamados de so-rológicos, usam uma pequenaamostra de sangue, que é inseri-da em uma plataforma, para de-tecção de anticorpos para o Sars-Cov-2. O resultado leva em tor-no de 10 a 30 minutos.

Especialistas e a própria An-


P A N O R A M APor Gabriel Moses

visa, porém, têm apontado li-mitações nesse tipo de teste,como o risco de resultado falsonegativo. Protocolo usado peloMinistério da Saúde para usodesses testes em profissionais

de saúde, por exemplo, prevêque esse tipo de exame seja usa-do apenas após o oitavo dia desintomas e como ferramentacomplementar de diagnóstico,sem que ele seja definitivo.

Hospitais preveem demisões porfalta de cirurgias eletivas

Hospitais privados e filan-trópicos de todo o país regis-tram queda de até 90% no mo-vimento por causa do cancela-mento de exames e cirurgiaseletivas causados pela pande-mia de Covid-19. Entidadesrepresentativas de hospitaisainda calculam o montante deperdas, mas já observam insti-tuições dando férias coletivas edispensando funcionários, al-gumas sob ameaça de fecha-mento a partir do fim do mês.

O setor, juntamente com aárea de medicina diagnóstica,busca linhas especiais de finan-ciamento no BNDES (BancoNacional do Desenvolvimen-to), e tem feito gestões no Mi-

nistério da Economia para isso.Ao mesmo tempo, negocia complanos de saúde o repasse, porum período de três a quatro me-ses, de parte da receita estimadaque teriam se estivessem traba-lhando dentro da normalidade.O faturamento do setor é de R$83,7 bilhões, 82% pagos poroperadoras de saúde.

A FBH (Federação Brasi-leira dos Hospitais), entidadeque reúne 4.000 hospitais nopaís, a maioria pequenos e mé-dios, diz que o impacto é tãosevero que muitas das institui-ções não têm fôlego para fecharo mês de abril. Cerca de 70%delas se dedicam apenas a aten-dimentos eletivos.

Governodispara SMS

com orientaçõescontra Covid-19

Os mais de 210 milhões de celulares ativosno país começam a receber, a partir desta quar-ta (22), mensagem de texto (SMS) do governofederal com orientações para evitar a contami-nação pelo novo coronavírus. A iniciativa é doMinistério do Desenvolvimento Regional(MDR), por meio do sistema de alertas da De-fesa Civil, em parceria com a Agência Nacio-nal de Telecomunicações (Anatel).

A mensagem reforça cuidados que os ci-dadãos devem ter, como evitar aglomeraçõese lavar bem as mãos. Populações de São Pau-lo, Rio de Janeiro e Ceará, os estados com omaior número de casos confirmados, serão as

primeiras a receberem os avisos.O Centro Nacional de Gerenciamento de

Riscos e Desastres (Cenad), do MDR, coor-dena o envio de alertas por SMS. Atualmen-te, além da Defesa Civil Nacional, o sistemaé utilizado por 100 Defesas Civis estaduaise municipais.

Para ter acesso aos avisos gratuitos porSMS, os usuários devem enviar uma mensagemdo celular para o número 40199. Na área detexto, é só indicar o CEP de interesse – é per-mitido cadastrar mais de um CEP. Feito o ca-dastro, o celular está apto a receber alertas e re-comendações da Defesa Civil.

CartórioDrive Thru na

Barra da TijucaEm meio à pandemia do Co-

vid-19, o 15º Ofício de Notas doDowntown, na Barra da Tijuca,encontrou uma forma de man-ter as portas abertas minimizan-do riscos. A partir de hoje (sex-ta-feira, 20 de março) os clien-tes poderão ser atendidos semsair do carro. Basta dirigir até oestacionamento do bloco 11, li-gar o alerta e um funcionário docartório irá até o carro fazer oatendimento.

A Corregedoria do Estadodo Rio de Janeiro determinouque os cartórios extrajudiciaiscontinuassem trabalhando emtempo integral por entender queeles prestam serviços essenciais.

Outras medidas complemen-tares também foram tomadaspelo 15º Ofício de Notas como:ampliação dos canais de atendi-mento remoto e implementaçãode novos protocolos de higieni-zação de balcões, maçanetas, cor-rimãos, banheiros, escadas e áre-as comuns.

Para atendimento remoto useo telefone (21) 99002-2475 oumande um e-mail para atendimentoremoto@car torio15.com.br. O serviço funcionará desegunda à sexta-feira, das 8h às18h, e aos sábados de 9h às 15h.As novas condições de atendi-mento ficarão vigentes até que asituação do estado se normalize.


Unidos pelos ambulantes

Com as medidas restritivascausadas pela pandemia do novocoronavírus no Rio de Janeiro,muitos trabalhadores informaistiveram suas rendas prejudica-das. Mas das crises nascem asboas ações, como é o caso doprojeto Unidos Pelos Ambulan-tes, criado por duas amigas quese viram na responsabilidade deajudar ambulantes cariocas.

As amigas Isabela Tenório eAmanda Britto trabalham como carnaval do Rio e em tantoseventos de folia , nutriramgrandes amizades com muitosambulantes que também traba-lham na festa.

- É a nossa forma de ajudaros ambulantes que estão sem-pre presentes nos blocos eeventos ajudando a fazer a ale-gria e a festa da galera. Sabe-mos da realidade difícil demuitos deles e, como eles es-tão sem poder trabalhar, sabe-mos o quanto as cestas vão aju-dar eles e suas famílias – con-ta Amanda.

O projeto consiste em arre-cadar dinheiro através de doa-ções online. O valor é revestidoem cestas básicas e doado paraos ambulantes necessitados,sendo entregues na Garagemdos Ambulantes, localizada noCentro do Rio. Entretanto,após o sucesso da primeira faseda vakinha, que ajudou 70 famí-lias, as organizadoras estão en-contrando dificuldades em con-seguir mais recursos para conti-nuar ajudando os ambulantes.

- Na primeira ultrapassamosa meta de R$ 7.000 em menosde cinco dias. Ao final, descon-tando a porcentagem do site,conseguimos arrecadar cerca deR$ 10.400. Estamos agora na se-gunda semana da segunda vaki-nha e temos R$ 2.400 até o mo-mento – disse a organizadora.

Para colaborar com o proje-to, os interessados podem aces-sar o instagram oficial, que é@unidospelosambulantes.

Amigas se unem para ajudar trabalhadores que tiveram suas rendas prejudicadas

por Ive Ribeiro



Máscara não é passaporte’

O prefeito do Rio MarceloCrivella voltou a alertar as pes-soas sobre a necessidade da ma-nutenção do afastamento soci-al, para se evitar o contágio donovo coronavírus. Em vídeopublicado em suas redes sociais,na manhã desta segunda-feira(27), Crivella disse ter percebi-do um aumento no número depessoas nas ruas, ressaltandoque máscara não é passaportepara os cidadãos saírem de casa.

– Estamos num momentodelicado, porque cresce o núme-ro de infectados, de internaçõesem UTI e óbitos. Então, é mui-to importante que as pessoas fi-quem em casa. Aquele decretoda máscara é a proteção das pes-soas que têm que sair, por neces-sidade especial ou porque estãotrabalhando em atividades es-senciais da nossa economia. Masa regra geral, sobretudo para osidosos, e às pessoas de qualqueridade que tenham comorbida-des, como diabetes, pneumonia,tubercucose, efisema pulmonar,insuficiência renal, que estão fa-zendo tratamento de câncer e aimunidade baixou – afirmou oprefeito.

Crivella pediu mais uma vezque as pessoas permaneçam emsuas casas e que continuem la-vando as mãos com água e sabão.

– Se puderem, lavem as mãostambém com álcool gel e evitema todo custo, aglomeração. Amáscara não é um passaportepara a gente sair às ruas. Não. É aproteção daqueles que têm obri-gação de sair, por atividades es-senciais da economia ou porqueestão fazendo tratamento médi-co ou coisa do tipo – reforçou.

Máscaras caseirasviram solução

Com o objetivo de se prote-ger da Covid-19, a população

Crivella alerta para aumento do movimento nas ruas

por Ive Ribeiro

O Prefeito Crivella de máscara

deu início a uma busca frené-tica por máscaras, o que levouà escassez do equipamento deproteção no mercado. Emconsequência , a confecçãocaseira tem se tornado uma al-ternativa. Mas o que a Anvisadiz sobre esse equipamento?

Primeiramente, agenciarecomenda que cada pessoatenha entorno de 5 máscarasde uso individual. Antes decolocar a máscara no rostodeve-se:

1. assegurar que a máscaraestá em condições de uso(limpa e sem rupturas);

2. fazer a adequada higieniza-

ção da mão com água e sabo-nete ou com preparação álco-ólica a 70%(cubra todas as su-perfícies de suas mãos e esfre-gue-as juntas até que se sin-tam secas);

3. tomar cuidado para não to-car na máscara, se tocar a más-cara, deve executar imediata-mente a higiene das mãos;

4. cobrir totalmente a boca enariz, sem deixar espaços naslaterais;

5. manter o conforto e espa-ço para a respiração;

6. evitar uso de batom ou ou-tra maquiagem ou base du-rante o uso da máscara.

ADVERTÊNCIAS

1. não utilizar a máscara porlongo tempo, (máximo de 3horas);

2. trocar após esse período esempre que tiver úmida, comsujeira aparente, danificada ouse houver dificuldade para res-pirar;

3. higienizar as mãos com águae sabonete ou preparação alco-ólica a 70% ao chegar em casa;

4. retire a máscara e coloquepara lavar;

5. repita os procedimentos dehigienização das mãos após aretirada da máscara; e

6. não compartilhe a sua másca-ra, ainda que ela esteja lavada.

LIMPEZAAo contrário das máscaras des-cartáveis, as máscaras de tecidopodem ser lavadas e reutiliza-das regularmente, entretanto,recomenda-se evitar mais que30 (trinta) lavagens.

1. a máscara deve ser lavada se-paradamente;

2. lavar previamente com águacorrente e sabão neutro;

3. deixar de molho na água, sabãoe água sanitária ou equivalente(recomenda de 20 a 30 minutos);

4. secar;

Divulgação


Blue das Américas foi o primeiro condomínioa tomar medidas contra o Covid-19

A Pandemia do Covid-19fez com que todos mudassemo seu dia a dia. Contudo, nãofoi só dentro das casas que hou-veram mudanças. Os condomí-nios também passaram a seadaptar a essa nova realidade.Na Barra da Tijuca e no Re-creio dos Bandeirantes, bairrosque possuem os grandes con-domínios que possuem a impo-nência de bairros, essa mudan-ça precisou ser ainda maior. En-tre eles, o primeiro a tomar asmedidas foi o condomínioBlue das Américas.

Loteado por condomíniosde prédios e mansões, o Bluepode contar com a sua associa-ção de moradores para tomar asmedidas cautelares contra oNovo Coronavírus: "fizemos asanitização e higienização dasáreas de circulação de pessoas,sendo pioneiros entre os con-

Condomínio seguiu o exemplo de Niterói e da China no combate ao novo coronavírus

por Guilherme Cosenzadomínios da Barra, inclusivecom veiculação na Coluna doAlcelmo Gois e outras mídi-as. Copiamos o modelo deNiterói e da China para tra-zer mais segurança aos mora-dores do Blue", contou MarioScangarelli, presidente da As-sociação Blue - Condomíniodas Américas.

Além dessa medida o con-domínio cuidou de trazer maistranquilidade ao ir e vir de seuscondôminos, higienizandotambém os ônibus que prestamo serviço de transporte para osmoradores. "Colocamos álcoolem gel nos ônibus e fizemoscampanhas internas aos cola-boradores e terceirizados,como forma de proteger, sem-pre seguindo a orientação dosórgãos públicos, tal como redu-ção de pessoal e redução deaglomerações, prezando sem-pre pela segurança do Blue,mantivemos itens e serviços vi-tais, reduzindo quando possí-vel, para impactar ao menos

do bairro, além da redução doefetivo de funcionários e ter-ceirizados com o objetivo dediminuir a circulação de pes-soas nas ruas, antecipação deférias de funcionários para operíodo de quarentena, uso demáscaras para evitar o contá-gio além da suspensão dasobras do Clube do Condomí-nio. As medidas ainda conse-guiram trazer uma diminui-

possível os serviços utilizados".Outro ponto importante

tomado pelos responsáveispela associação local foi o fe-chamento das praças e parques

ção considerável de 10% emcima da cota associativa pagamensalmente pelos morado-res associados.

Dessa forma, o condomí-nio conseguiu utilizar a criseda melhor forma para podertrazer mais tranquilidade emexer o mínimo possível nobolso de seus moradores. Alémde prezar pela segurança e saú-de de todos.



Cidade Jardim fecha seus pontosde entretenimento

Outro condomínio quetambém tomou à frente paracuidar de seus moradores e vi-sitantes foi o Cidade Jardim.Tendo como responsável desua principal avenida Vice Pre-sidente José de Alencar, a As-sociação Amigos do CidadeJardim (ASCIJA). Além daavenida, a associação tambémcuida do Parque Linear, aolado da avenida.

Assim, com a chegada docovid-19, a associação tomoufortes medidas para evitar oacumulo de pessoas nas ruasdo bairro. Assim, por bem, aassociação fechou os portõesque ligam o bairro ao seu par-que linear, ponto comumentefrequentado por moradores doCidade Jardim e região, sejapara a pratica esportiva, parapasseios e piqueniques. No fi-nal de semana é comum teruma superlotação no parque,que sempre foi uma ótima op-ção de passeio a seu abertocom a segurança que a associ-ação possui no local. Apenascom o fechamento do parque,pode se evitar um acúmuloconsiderável de pessoas.

Contudo, não foi apenas oparque que foi fechado. Obairro também teve suas duasquadras de tênis, uma polies-portiva e seus dois campos la-crados para evitar que as pes-soas entrem para fazer suaspartidas, outro ponto fortepara o acumulo de pessoas nobairro. O mesmo aconteceuno parquinho infantil no cen-

Para evitar acúmulo, bairro tem seus parques e quadras fechadas pela associação

por Guilherme Cosenza

tro bairro, tal como os pontosde ginástica com barras e tá-buas para exercícios, todos la-crados com pedidos da asso-ciação para que a quarentenaseja respeitada. O Cidade Jar-dim também possui algunsbanheiros espalhados pelobairro que são cuidados pelaASCIJA, que também acaba-ram sendo trancados para as-sim, tentar ao máximo, afas-tar as pessoas de se desloca-rem pelo local.

Os funcionários do bairropermanecem fazendo seustrabalhos para o bem estar econtinuidade do dia a dia dobairro, porém todos usandomáscaras e luvas para evitar aproliferação do novo corona-vírus. Pelo bairro, apenas apista de corrida que fica aocentro continua aberto, poisé usado para o ir e vir dosmoradores. O fato fez comque algumas pessoas passas-sem a frequentar a região para

praticar seus exercícios físicos,uma vez que as academias per-manecem fechadas. Porém,muitos utilizam a máscara deproteção para fazer suas cami-nhadas, utilizam o gramado daregião para a prática de exercí-cio e evitam o acumulo de pes-soas por todo o bairro. Mas,evitar a aglomeração e sair decasa apenas quando necessá-rio, continua sendo a melhorsaída para evitar o contágio donovo coronavírus.

Já para as áreas de comér-cio do bairro, os serviços es-senciais só permitem a entra-da de pessoas utilizando más-caras de proteção e os restau-rantes presentes trabalhamapenas com delivery ou comentregas de encomenda nahora. As mesas e cadeiras dosdois malls foram retiradospara evitar que as pessoas sen-tem e acabem ficando maistempo do que o necessárionas ruas do bairro.

O fechamentodas academias dopaís trouxe umimenso transtornopara toda pessoaque gosta de prati-car exercício físico.Pensando nisso, agigante Danone re-solveu inovar usando sua marca de iogurte e achocolatados fit-ness, YoPro, lançando um canal no YouTube, a "Academia 24h",que deu oportunidade para 600 profissionais de Educação Físi-ca, um dos grupos mais afetados pela crise devido ao covid-19.

"A academia YoPro 24h é uma maneira de ajudar as pesso-as a realizar atividades físicas em casa, no horário que for maisconveniente. Com isso, ao mesmo tempo, geramos renda eoportunidade de visibilidade para o profissional divulgar seutrabalho e assim também buscar mais alunos”, explica VagnerPaes, diretor de marketing na Danone Brasil.

Os vídeos e treinamentos são expostos no canal da Yo-Pro no YouTube e pode ser assistir no canal a hora que de-sejar. As aulas irão desde o crosstraining , passando pelayoga, alongamento, funcional e muito mais. Além de ter omomento para cuidar da nutrição, com profissionais da área.Todos os treinos terão exposição de 30 minutos por aula esão adaptados a todos.

Danone lança através damarca YoPro "Academia 24h"


Divulgação


Profissionais se reinventampara driblar a pandemia

Seguindo as orientações dogoverno, salões, clínicas de esté-tica e alguns comércios estãocom as suas portas fechadas.Porém, isso não significa que osprofissionais que trabalhamcom esses serviços estão para-dos. Pensando em como nãodeixar de produzir, cabeleirei-ros, esteticistas, manicures e ou-tros especialistas estão se rein-ventando e propondo soluçõespara driblar a crise.

A dentista Rita Ventura,com consultório no Recreio,não deixou de atender aos seuspacientes com casos de urgên-cia. Mas também apostou novoucher como solução paravender, enquanto estamos emisolamento, serviços estéticoscomo bichectomia e botox.

- Atendo aos clientes quenão podem esperar a pande-mia passar porque são casosde urgência. Faço isso comtodos os cuidados determina-dos para preservar os meuspacientes. Somente com horamarcada. Mas como eu aten-dia muitos clientes para tra-tamentos estéticos, tambémresolvi investir no voucherpara não perder capital - ex-plica a dentista.

Para comprar o voucher osclientes podem entrar em con-tato através do WhatsApp:(21) 97472-1356

Quem também precisou seadaptar ao momento foi a ca-beleireira e empresária de umsalão de beleza que leva seunome, Tatiana Araújo. Ven-do seu negócio parado e semprodutividade, resolveu sereinventar.

- Resolvemos criar uma loja

Empresários da área da beleza precisam encontrar novo meios para continuarem os negócios

por Ive Ribeiro

virtual. Lá o cliente adquirium Voucher que funciona daseguinte forma: a cliente entrano site, adquire o voucher com20% de desconto do serviçoque ela deseja. Exemplo: unha,tratamento capilar, corte oudemais serviços fornecidos.Lembrando que, ela (cliente)

também tem a opção de esco-lher o profissional do qual de-seja ser atendida. Comprado ovoucher, ela aguarda. Assimque a quarentena acabar e o sa-lão reabrir, o estabelecimentomandará um e-mail para os cli-entes que adquiriram o vou-cher informando que já está

disponível a marcação do ser-viço e utilização do mesmo.Sendo esse, o Voucher, comvencimento de 3 meses, con-tando a partir da reaberturado salão. Exemplo: o salãoreabriu dia 01/05, validadepara utilização até 01/08.Essa ideia foi desenvolvida,

p ensando no bem-estar epraticidade para nossos cli-entes. Torcemos, que em bre-ve, tudo volte ao normal comsegurança e saúde – disse Ta-tiana, que disponibiliza a pá-gina do instagram @tatiana-araujofreguesia para outrasinformações.

Tatiana Araujo Rita Ventura



Dia das Mães em casa

Seguindo a mesma trajetó-ria de sucesso do evento origi-nal, o Mundinho Kids onlineconfirma sua segunda tempora-da. O projeto, voltado para opúblico infantil, é uma ideali-zação Shopping MetropolitanoBarra e, em tempos de isola-mento social, ganhou uma ver-são virtual com o objetivo deauxiliar os pais com dicas deatividades e entretenimentopara as crianças durante a qua-rentena. A resposta do públicofoi tão positiva que o projetotambém será apresentado nasredes sociais dos outros shop-pings do grupo CCP, em Goi-ânia e em São Paulo.

O encontro acontece àsquintas e domingos, sempre às16h. Nesta nova fase, há uma

Shopping Metropolitano Barra realiza segunda temporada de Mundinho Kids, dessa vez online

por Larissa Teixeira (Folha-

Confira a programação:

30/04 – Minha Mãe (Musical com a Tia Gê)

Prestes a entrar no mês das mães, uma canção especi-al será compartilhada com toda família para home-nagear essa pessoa tão especial.

03/05 – Desafio do Trabalho com dicas de fotogra-fia (Oficinas com Marina Reveles)

Papais e crianças poderão aproveitar o momento emcasa para tirar fotos com poses e cores divertidas.

novidade. Foi definido que umdia da semana (quinta) será de-dicado à música e o outro (do-mingo) a oficinas, em que se-rão apresentadas pílulas comtrês propostas de atividadespara serem reproduzidas emcasa.

- Estamos muito felizes quenossos clientes abraçaram como mesmo carinho o MundinhoKids online. Estender esteprojeto para outros estados éa certeza de que estamos con-seguindo dar nossa pequenacontribuição para que maispessoas fiquem bem em suascasas. O Macaquinho Nico,mascote do Mundinho Kids,está pronto para também ser oxodó das crianças de São Pau-lo e Goiânia. Estamos todosjuntos - diz Eliza Santos, ge-rente de marketing do Shop-ping Metropolitano Barra.

Para desenvolver o conteú-

do exclusivo para o MundinhoKids online, o shopping con-vidou a artista plástica e fotó-grafa Mariana Revelles e a can-tora e compositora conhecidacomo Tia Ge. Na primeirafase do projeto, além de clipesmusicais, foram realizadas,por exemplo, oficinas lúdicascom frutas, fotos divertidas,escultura de gelo e novos brin-quedos a partir de materiaisque todos têm em casa.

A princípio, o MundinhoKids online acontecerá até odia 03 de maio. Sempre peloInstagram @shoppingmetro-politanobarra, às quintas-fei-ras e domingos.

Empreendimento usou da criatividade para que mães e filhos comemorem a data festiva

Fotos Reprodução


Doenças crônicas podem deixarcorpo mais vulnerável à Covid-19

Algumas pessoas têm maischances de desenvolver as for-mas graves da Covid-19, infec-ção respiratória causada pelonovo coronavírus, do que ou-tras. Apesar de não serem asúnicas afetadas e os estudossobre o assunto ainda estaremem andamento, há pessoas emgrupos considerados de maiorrisco para a doença.

"Nem sempre é possível ex-plicar exatamente por que umfator de risco é um fator de ris-co", afirma Gerson Salvador,infectologista associado da So-ciedade Paulista de Infectolo-gia. Esses grupos são formadosao se comparar os pacientesmais graves aos que apresen-tam casos mais leves.

Gerson afirma que quantomais saudável uma pessoa for,sem doenças crônicas e com acapacidade intelectual e físicaadequadas, maior é a chancepara sobreviver às doenças.

Roberto Muniz Júnior, in-fectologista do hospital AlbertEinstein, ressalta que a mino-ria dos pacientes que contraema Covid-19 precisa de interna-ção. "Cerca de 80% das pesso-as não vão ter nada ou algotranquilo”.

Segundo o Ministério daSaúde, pessoas acima dos 60anos, associadas ou não, comcardiopatias graves (doençasque afetam o coração), pneu-mopatias graves (que afetam opulmão), imunodepressão(que têm o sistema de defesa docorpo menos eficiente), doen-

Pessoas com problemas respiratórios e cardiopatias graves devem ter um cuidado redobrado

por Larissa Teixeira (Folha-

Laboratórios precisam tomar as medidas preventivas para fazer os testes

ças renais crônicas em estágioavançado, diabetes e gestaçãode alto risco podem desenvol-ver complicações.

Ainda não há uma preven-ção específica para Covid-19.Logo, a recomendação é higie-nizar as mãos, ter etiqueta res-piratória e cumprir o isolamen-to social. O médico lembra quepessoas com doenças crônicasbem tratadas, que tomam os re-médios, têm menos chances dedesenvolverem estágios graves.


Qual o exame mais confiávelpara detectar o coronavirus?

O Brasil vai receber mais de500 mil testes rápidos para de-tectar o novo coronavírus, masa população ainda tem muitasdúvidas sobre eles. Os tipos detestes disponíveis são RT-PCR, testes rápidos ou soroló-gicos nos métodos Elisa e Qui-mioluminescência. Além disso,ainda há a possibilidade de seescolher entre anticorpos dotipo IgA, IgM e IgG. Ou seja,cada um tem um padrão, van-tagem e desvantagens. JoanaBion, cientista chefe do labo-ratório e clínica Lach, expli-ca as diferenças de cada umdeles e período em que deveser realizado.

O PCR-Pesquisa para Co-vid-19 é o teste que pesquisa acarga viral presente no organis-mo do paciente. Por ser um tes-te molecular, ele detecta o ma-terial genético do vírus em ape-nas uma amostra de secreçãonasal ou da garganta, coletadapor cotonete chamado SWAB.O exame precisa ser realizadono período adequado (até 10dias do contato com vírus eaproximadamente três dias desintomas) para saber se o vírusestá presente na amostra ounão. Se existir suspeita de clí-nica persistente, é aconselha-do realizar a pesquisa em trêsamostras coletadas em dias di-ferentes, a fim de aumentar ajanela de possível detecção.Este teste tem um limite decarga, para que possa detectara presença do RNA viral .Logo, se houver contamina-ção, mas a carga viral estiverbaixa, o teste pode voltar ne-gativo. Por este motivo, existea complementação que pode

Especialista destaca que cada exame tem um período certo para ser feito

por Marcelo Perillier

ser feita com mais dois swabsigualmente coletados em diassubsequentes ou o uso da pes-quisa dos anticorpos.

Nessa pesquisa, o IgA é oprimeiro a aparecer, logo nosprimeiros dias de sintomas epermanece por aproximada-mente 15 dias. Em seguida,com aproximadamente cincodias de sintomas, aparece osanticorpos tipo IgM. Por úl-timo, o IgG, que permanecepositivo por tempo indeter-minado e é o anticorpo de me-mória imunológica, o mesmoque aparece quando se tomaalguma vacina. Por isso, é tidocomo o anticorpo que garan-te imunidade. O PCR-Pes-quisa é indicado para quemestá no início dos sintomas.

plo, profissionais da saúde ecuidadores de idosos. Porém,sua desvantagem é o elevadopercentual de falsos negativos.

Os sorológicos são testesque buscam os anticorpos noplasma. Ele pode ser feito emqualquer período e vai identi-ficar se a doença está no início,está no estágio de pico ou se apessoa já teve e está imune.

- No laboratório e clínicaLach, este exame é feito coma medição dos níveis de IgA(carga viral que aparece so-mente nos primeiros dias dosintoma) e IgG (que identifi-ca que a doença foi debeladae o corpo desenvolveu imuni-dade – a partir de 10 dias dosprimeiros sintomas). A confi-abilidade é de quase 100%,

Os testes rápidos não de-tectam o coronavírus, e sim assubstâncias de defesa produzi-das pelo sistema imunológicopara combatê-lo. O objetivodo teste é identificar os anti-corpos. É um teste fácil de fa-zer e pode ser realizado emhospitais. Ele oferece resulta-do em 15 minutos a partir dacoleta, de apenas uma gota desangue. Têm 98% de acertopara os casos positivos e 30%de erro para os casos negativos.Os testes rápidos só podem serfeitos após sete dias do apare-cimento dos sintomas. Antesdisso, a sensibilidade é de ape-nas 30% e existe grande riscodo falso negativo. É indicadopara quem deseja saber se jáestá imune, como por exem-

Divulgação/ Francisco França/ Secom-PB

portanto, considerado o maispreciso dos exames - explica acientista chefe do laboratórioe clínica Lach, Joana Bion.

Joana ressalta que os títu-los de anticorpos não são está-ticos e podem subir. Assim,um teste considerado negativopode significar positivação emandamento, e, neste caso, é im-prescindível que o médico as-sistente correlacione os resul-tados com a clínica do pacien-te e, se for o caso, que novostestes de acompanhamentossorológicos possam ser feitosna sequência.

Os testes sorológicos podemser feitos em qualquer pessoa,sua desvantagem é de que exigeum laboratório completamenteautomatizado para realizá-lo.

Laboratórios precisam tomar as medidas preventivas para fazer os testes


Eram números, agora são nomes. Es-tamos vivenciando um momento no quala tragédia do Covid-19 deixa de ser núme-ros, estatísticas e passa a ter nomes e ros-tos. É a proximidade do vírus mortal quesorrateiramente começa a se infiltrar nosnossos círculos de convivência. É a mesmasensação de um desastre aéreo. Quandocaiu o voo Air France 447, que decolou doRio para Paris, o número assustador de 228desaparecidos começou a ganhar rosto.Um maestro, um assessor do Prefeito, a fi-lha de um amigo, um casal em lua de mel,enfim a tragédia foi se humanizando e tor-nando-se mais dolorosa. É exatamente estafase que estamos vivendo. Isso apavora, de-prime, traz sentimento de impotência e asede de uma solução rápida e verdadeira.

É por isso que a notícia de que os resul-tados do uso adequado da hidroxicloroqui-na realizada pela Prevent Senior no Brasil,atacando um dos efeitos mais nocivos da do-ença, a concentração de ferro no sangue e oseu depósito nos alvéolos dos pulmões pre-cisa ser vista sem preconceitos e deve-se apro-veitar os resultados, que são excelentes, semos entraves burocráticos e morosos de pro-tocolos usados fora dos campos de batalha.

O uso nos primeiros sintomas da doen-ça é extraordinário. Nenhum outro dispo-ria de um universo de mais de 300 pacien-tes em um ambiente controlado, com a fai-xa etária de risco e capazes de constatar aeficiência de uma droga, que age igualmen-te na corrente sanguínea, ao ser usada con-tra a malária.

Como plano de saúde, a Prevent Seni-or é paga para curar e não pode, por umaquestão fundamental da sua razão de ser,oferecer placebo aos seus associados. For-nece o remédio, com o consentimento dosseus pacientes, internados em ambienteshospitalares de qualidade e monitoradosplenamente. Os dados são obtidos na ve-locidade adequada para tornar universal otratamento, principalmente quando a suaeficácia se dá nos primeiros sinais da ma-nifestação dos sintomas.

A dose utilizada é a recomendada peloMinistério da Saúde: dois comprimidos inici-ais e um por dia nos três seguintes. Quantosmilhares de pessoas usam este remédio paralúpus ou malária no mundo e no dia-a-dia?

Resultados fantásticos do uso dahidroxicloroquina são eclipsados pelo medo decontrariar os protocolos usados em tempo de paz

Já existe um protocolo medicamen-toso, baseado na hidroxicloroquina, queconsegue parar o desenvolvimento docoronavírus no organismo humano,como revela depoimento de rede de hos-pitais adventistas do Brasil e de 12 cien-tistas que trabalham para a Prevent Se-nior, dedicados ao combate da pande-mia. Os especialistas sustentam sua ar-gumentação ao avaliarem 320 casos deidosos com o coronavírus e comorbida-de (ou seja, outras doenças), que volta-ram para suas casas recuperados, imuni-zados da doença, após o tratamento. Emtodos, o potocolo medicamentoso foiiniciado quando os sintomas de gripeforte começaram, antes de se estabele-cer a dificuldade de respeirar.

Antes do estudo, o que se sabia éque uma gripe tão forte era provocadapelo vírus, a pneumonia se instalava eevoluia para a fibrose gravee e a morte.O coronavírus ataca as células sangui-neas dos seres humanos, mais especifi-camente os glóbulos vermelhos, as he-mácias. Age como o vírus causador damalária, que se combate a hidroxiclo-roquina e outros medicamentos.

Quando uma hemacia é a acometidapelo coronavírus, ela espoca, ou seja, es-toura, explode, e o seu líquido, a hemo-globina, formada de moleculas que con-tem ferro, circula livremente no nossosangue. Ocorre que a hemoglobina é to-xica para vários órgãos e esse ferro acabasendo depositado nos alveolos pulmona-res, dificultando grandemente a troca ga-sosa que ali aconteceso, que nada mais éque o oxigênio que a gente respira.

Saiba como os efeitos docoronavírus são detidos

Imagine então milhares de hemáciasdestruidas pelo vírus e este depósito deferro acontecendo de forma exponenci-al. Por isso, as tomografias revelam pneu-monia nos dois pulmões, causando gran-de dificuldade de o paciente respirar, che-gando ao estado de precisar ser entuba-do para que uma máquina respire por ele.

A hidroxicloriquina não age direta-mente no coronavírus, explicam os ci-entistas, mas cria uma especie de prote-ção aos glóbulos vermelhos, as hemaci-as, de forma que o virus não consegueexplodi-los. Com isso, o pior efeito dovírus no corpo humano, a destruição dehemácias que causa a pneumonia, deixade ocorrer.

Medicos da Prevent Senior - especi-lizada em idosos - consideram isso sim-plesmente fantástico. Em todos os 320casos estudados e curados, o potocolodo medicamento foi iniciado quando ossintomas de gripe forte começaram, an-tes da dificuldade de respirar. Em paci-entes com os sintomas pulmonares jáinstalados, muitos ainda ficaram cura-dos, mas alguns não resistiram.

A recomendação primordial aoshospitais, desse grupo de medicos, aserviço da rede de hospitais adventis-tas, foi que o tratamento seja iniciadoainda sem sintomas respiratórios. Osespecialistas consideram que trata-se deuma noticia muito animadora, porquemostra um protocolo medicamentosoque consegue parar o vírus, “mesmonão acertando a cabeça, mas os pés, osbraços, enfim, dando uma grande opor-tunidade de salvação para muitas vidas”.

A demonização da hidroxicloroquinatem como responsável parte da mídia quese preocupa mais com a polêmica ou emser porta-voz das reações de pesquisadores,com métodos em tempo de normalidade.Quem esta no front, no meio do tiroteiode uma guerra, ou com um ente queridointernado não tem paciência para o blabla-bá de contra razões. É o eterno conflitoentre o eficiente e o eficaz. O primeiro rea-liza tudo como deve ser feito, passo-a-pas-so, seguindo a cartilha. O eficaz é direto,faz o que precisa ser feito e gera resultados.No eficiente, os resultados também surgem,mas para milhares pode ser tarde demais.

Temos a sorte de ter o universo contro-lado da Prevent Senior ao nosso dispor, nomeio deste tiroteio de guerra. O hidroxi-cloroquina, de forma leiga, barra e explo-são das hemácias e o derretimento da he-moglobina derramada no sangue ferro. Issobarra o congestionamento dos pulmões.

A rede de hospitais adventistas realizouno dia 13 de abril uma conferência com 12médicos/pesquisadores da Prevent Seniorporque observaram que, nas suas unidades,os pacientes conveniados do plano, que re-cebiam o tratamento, tinham um índice deresultados positivos muito além do espera-do. Sentiram na pele a eficácia do tratamen-to. Tem sido assim, e o mundo tem se de-bruçado sobre esta experiência exitosa eadotado um procedimento barato e sim-ples, que salva vidas, muitas vidas. Não háainda um estudo publicado em uma revistacientífica, mas os manuscritos vazados namídia (e qualquer um pode localizar na in-ternet) são extraordinários.

O curioso é que a Prevent Senior foi de-monizada até pelo ex-ministro da Saúde,Henrique Mandetta, em público. Sofreupressões da Prefeitura de São Paulo e teve osestudos suspensos equivocadamente pela au-toridade que regulamenta a pesquisa. A luzdo fim do túnel veio do Conselho Nacionalde Medicina que autorizou (e não recomen-dou) o uso da hidroxicloroquina no país.

Aumentou a tranquilidade dos médi-cos que estão utilizando exitosamentecom os seus pacientes. De vilões, eles es-tão virando heróis.

O que existe é uma busca planetáriapara uma cura. O futuro da nossa rotina equalidade de vida depende deste êxito. Te-mos no Brasil um tratamento que não é acura, mas que ajuda ao infectado se livrardo lado mais danoso da Covid-19.

Cabe-nos como jornalistas ter um olhardiferenciado sobre os fatos, onde o efeitomanada da mídia não tem coragem de di-zer e mostrar um fato novo, recheados porreferências sólidas. Ficamos acovardados demergulhar no novo.

Quantos rostos conhecidos iremos cho-rar? Quantos amigos e parentes iremos per-der em nome de um conhecimento que não

esta sendo compartilhado por medo oupreconceito. O verdadeiro visionário é oque enxerga na frente e ajuda universali-zar um conhecimento de cura, sem ficarpreso à covardia e ao medo de errar. Nestecaso, a omissão é mais grave do que umfuturo pedido de desculpas.

*Claudio Magnavita é diretor deredação do Jornal da Barra

por Cláudio Magnavita*

Correio da Manhã - 28 de abril de 2020de 2020

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