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Ribeirão Preto SP | SETEMBRO - 2014 | Ano 7 - Nº 75 R$ 10,00 4ª Sucroeste detalha assuntos ligados ao setor sucroenergético em Goiânia, GO Maturadores favorecem armazenamento de sacarose nos colmos da cana e auxiliam o produtor no gerenciamento da colheita CADERNO TERRA & CIA: Safra da soja deve ultrapassar 90 milhões de toneladas ACELERADO Desenvolvimento Energias: Guatapará, SP, inaugura usina que produz biogás a partir do lixo Fenasucro: Apesar do setor em crise, movimento financeiro confirma otimismo Network CanaMix: Evento reúne empresas, porco no rolete e show de humor

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1REVISTA CANAMIX | SETEMBRO | 2014

ribeirão Preto SP | SeTeMBro - 2014 | Ano 7 - Nº 75r$ 10,00

4ª Sucroeste detalha assuntos ligados ao setor sucroenergético em Goiânia, Go

Maturadores favorecem armazenamento de sacarose nos colmos da cana e auxiliam o produtor no gerenciamento da colheita

CADerNo TerrA & CIA: Safra da soja deve ultrapassar 90 milhões de toneladas

ACELERADOACELERADODesenvolvimento

Energias: Guatapará, SP, inaugura usina que produz

biogás a partir do lixo

Fenasucro: Apesar do setor em crise, movimento

fi nanceiro confi rma otimismo

Network CanaMix: Evento reúne empresas, porco no

rolete e show de humor

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3REVISTA CANAMIX | SETEMBRO | 2014

expediente

Diretor: Plínio CésarGerente de Comunicação: Luciana ZunfrilliGerente Administrativo: Paulo Cézar

redaçãoeditor Chefe: Igor Savenhagoreportagem: Marcela Servano e Wolfgang PistoriColaboração: Alexandre Andrade Lima, José Osvaldo Bozzo, Lara Moraes, Luiz Albino Barbosa e Ulisses Rocha AntuniassiFoto da capa: Garcia Aviação AgrícolaEditor Gráfi co: Jonatas PereiraArte: Daniel Esteves

Publicidade: Alexandre Richards (16) 98828 4185 [email protected] Fernando Masson (16) 98271 1119 [email protected] Plínio César (16) 98242 1177 [email protected]

Assinaturas:[email protected]

eventos:[email protected]

Contatos com a redação: [email protected]

[email protected]

ISSN: 2236-3351

outras publicações do Grupo AgrobrasilGuia Ofi cial de Compras do Setor Sucroenergético

Portal CanaMix

Grupo AgrobrasilAv. Independência, 3146

CeP 14025-230 - ribeirão Preto - SP(16) 3446 3993 / 3446 7574

www.canamix.com.br

Artigos assinados, mensagens publicitárias e ocaderno Marketing Canavieiro refl etem ponto de vista

dos autores e não expressam a opinião da revista.É permitida a reprodução total ou parcial

dos textos, desde que citada a fonte.

Carta ao leitor

Igor Savenhago, [email protected]

Agenda para a futura Presidência

A menos de um mês das eleições presidenciais, a disputa para ver quem chega ao se-gundo turno fi ca cada vez mais acirrada. A morte de Eduardo Campos, em agosto, que vinha em terceiro lugar nas pesquisas e parecia não incomodar os adversários

Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) acabou colocando uma nova personagem no jogo: Marina Silva (PSB), a única, entre os três principais candidatos, a marcar presença na recém--terminada Fenasucro, a maior feira de tecnologia sucroenergética do planeta, prometendo re-ver a política econômica para os combustíveis e oferecer, ao etanol, uma posição de destaque na matriz energética nacional.

O setor da cana-de-açúcar parece fl ertar com Marina, que vem forte e promove uma pola-rização entre mulheres, ao dividir, nesse momento, a preferência do eleitorado com Dilma. Digo “nesse momento” porque, como demonstra a própria disputa deste ano, o jogo político é impre-visível e pode virar de novo a qualquer hora. Certo mesmo é que, independentemente de quem seja o escolhido pelos brasileiros, algumas medidas em caráter emergencial terão de ser aplica-das para recolocar a cadeia canavieira nos trilhos e retomar seu desenvolvimento.

A Fenasucro demonstrou que, do lado do setor, não faltam esforços para isso. As tecno-logias apresentadas deixaram, no visitante, a mais positiva das impressões, de que as alternati-vas para redução de custos e melhoria da produtividade têm, com afi nco, sido pensadas, repen-sadas e experimentadas de forma contínua. Já da esfera governamental, o sentimento, por ora, é de profunda decepção. Ao priorizar o controle da infl ação por meio da importação de gasolina, o poder público federal arrebenta com um setor que pode oferecer, além de um combustível lim-po e renovável, soluções ambientalmente responsáveis, como a produção de uma energia elé-trica sustentável a partir do bagaço e da palha.

Entre as reivindicações para incentivar a cadeia, representantes dos produtores, usinas e políticos que integram as frentes parlamentares estadual e nacional em defesa do etanol pedem, ao novo (ou nova) presidente, que preste um pouco mais de atenção aos potenciais da cana-de--açúcar e possa reabrir o diálogo para que futuras ações possam entrar na pauta de discussões. Uma das cobranças é a volta da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico], um tributo brasileiro que incide sobre a gasolina e contribuiria para aumentar a competitividade do etanol. O setor quer, ainda, defi nição clara do papel do biocombustível na matriz brasileira, valo-rização das externalidades positivas dos demais subprodutos, como a bioeletricidade, entre outras.

Que o trabalho incansável evidenciado na feira possa, então, servir de modelo para que o próximo Presidente da República aja para recuperar o que foi prejudicado por atitudes muito mais políti-cas do que de compromisso com o país.

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Marina Silva (PSB) foi a única candidata à Presidência a marcar presença na Fenasucro: promessa de mudanças em prol do setor sucroenergético

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Guia de Compras SA PG ÁreA ADMINISTrATIVA BANCoS - INSTITuIção FINANCeIrA .........................14 SICOOB .............................................. (16) 3456 7407 CoNSulTorIA - eSTrATéGIA orGANIzACIoNAl .......26 ARAUJORTC ....................................... (16) 3237 020863 DATAGRO ........................................... (11) 4133 3944 CoNSulTorIA - GeSTão AMBIeNTAl ........................26 ARAUJORTC ....................................... (16) 3237 0208 CurSoS e TreINAMeNToS ........................................26 ARAUJORTC ....................................... (16) 3237 020843 MOURA LACERDA ............................... (16) 21011076 eNTIDADeS e ASSoCIAçõeS ......................................14 SICOOB .............................................. (16) 3456 7407 eVeNToS ....................................................................73 GRUPO IDEA....................................... (16) 3514 0631 FeIrAS, SIMPóSIoS e eVeNToS ................................73 GRUPO IDEA....................................... (16) 3514 063113 MULTIPLUS ........................................ (16) 2132 8936 SISTeMAS - CoNTrA INCêNDIo .................................26 ARAUJORTC ....................................... (16) 3237 020817 ARGUS ............................................... (19) 3826 6670 TrANSPorTe - FreTAMeNTo ....................................49 GUEPARDO ........................................ (16) 3524 0939 TrANSPorTe e loGíSTICA - AçúCAr e eTANol .......49 GUEPARDO ........................................ (16) 3524 0939

PG ÁreA AGríColA AGrICulTurA De PreCISão e GeoProCeSSAMeNTo 9 TRACAN ............................................. (16) 3456 5400 CAlCÁrIo e CorreTIVoS De Solo ...........................29 VOTORANTIM ..................................... (16) 3019 8110 ColheDorAS De CANA ..............................................48 CIVEMASA .......................................... (16) 3382 82229 TRACAN ............................................. (16) 3456 5400 ColheDorAS De CANA - PeçAS e SerVIçoS ...........9 TRACAN ............................................. (16) 3456 5400 CoNSulTorIA AGríColA ..........................................47 CTC .................................................... (19) 3429 8199 DeFeNSIVoS A GríColAS ...........................................79 BAYER CROPSCIENCE ........................ (16) 2132 5405 ePI - equIPAMeNToS De ProTeção INDIVIDuAl .....26 ARAUJORTC ....................................... (16) 3237 0208 FerTIlIzANTeS ..........................................................79 BAYER CROPSCIENCE ........................ (16) 2132 5405 FuNGICIDAS ...............................................................80 BASF DO BRASIL ................................ (11) 3043 2273

CoNVerSoreS De eNerGIA ......................................7 SEW ................................................... (11) 2489 9200 DeSColorANTeS .......................................................4 PROSUGAR ........................................ (81) 3267 4759 eMPIlhADeIrAS ........................................................48 EMPIZA EMPILHADEIRAS ................... (19) 3571 3000 ePI - equIPAMeNToS De ProTeção INDIVIDuAl .....26 ARAUJORTC ....................................... (16) 3237 0208 INVerSoreS De FrequêNCIA ...................................7 SEW ................................................... (11) 2489 9200 MANuTeNção INDuSTrIAl - ACeSSórIoS ...............55 INTACTA ROLAMENTOS ..................... (11) 3085 8003 MANuTeNção PreDITIVA e PreVeNTIVA ..................55 INTACTA ROLAMENTOS ..................... (11) 3085 8003 MeDIDoreS, TrANSMISSoreS De VAzão e NíVel ...31 DWYLER ............................................. (11) 2682 6633 MoToreS eléTrICoS ................................................59 PTI ..................................................... (11) 5613 10007 SEW ................................................... (11) 2489 9200 MoTorreDuToreS ....................................................59 PTI ..................................................... (11) 5613 10007 SEW ................................................... (11) 2489 9200 MulTIPlICADoreS ....................................................59 PTI ..................................................... (11) 5613 1000 PerFIS ........................................................................57 JATINOX ............................................. (11) 2172 0405 ProDuToS e SISTeMAS CoNTrA INCêNCIo ..............26 ARAUJORTC ....................................... (16) 3237 020827 ARGUS ............................................... (19) 3826 6670 quíMICA - ProDuToS e DerIVADoS .........................18 ASHER ............................................... (16) 3969 8999 reDuToreS ................................................................59 PTI ..................................................... (11) 5613 10007 SEW ................................................... (11) 2489 9200 reDuToreS P lANeTÁrIoS ........................................59 PTI ..................................................... (11) 5613 10007 SEW ................................................... (11) 2489 9200 rePoTeNCIAMeNTo - SerVIçoS ...............................55 INTACTA ROLAMENTOS ..................... (11) 3085 8003 rolAMeNToS .............................................................55 INTACTA ROLAMENTOS ..................... (11) 3085 8003 SISTeMAS CoNTrA INCêNDIo ...................................26 ARAUJORTC ....................................... (16) 3237 020817 ARGUS ............................................... (19) 3826 6670 TuBulAçõeS ..............................................................57 JATINOX ............................................. (11) 2172 0405 VerGAlhõeS .............................................................57 JATINOX ............................................. (11) 2172 0405

79 BAYER CROPSCIENCE ........................ (16) 2132 54052 DU PONT ..................................................................... herBICIDAS ...............................................................80 BASF DO BRASIL ................................ (11) 3043 227379 BAYER CROPSCIENCE ........................ (16) 2132 54052 DU PONT ..................................................................... IMPleMeNToS AGríColAS .......................................48 CIVEMASA .......................................... (16) 3382 8222 IMPleMeNToS AGríColAS - PeçAS e SerVIçoS .....48 CIVEMASA .......................................... (16) 3382 8222 INSeTICIDAS ...............................................................80 BASF DO BRASIL ................................ (11) 3043 227379 BAYER CROPSCIENCE ........................ (16) 2132 54052 DU PONT ..................................................................... MATurADoreS e reGulADoreS De CreSCIMeNTo 80 BASF DO BRASIL ................................ (11) 3043 227379 BAYER CROPSCIENCE ........................ (16) 2132 5405 MuDAS .......................................................................47 CTC .................................................... (19) 3429 8199 PlANTADorAS De CANA ............................................48 CIVEMASA .......................................... (16) 3382 82229 TRACAN ............................................. (16) 3456 5400 PulVerIzADoreS ......................................................9 TRACAN ............................................. (16) 3456 5400 TrANSBorDoS ...........................................................48 CIVEMASA .......................................... (16) 3382 8222 TrAToreS ..................................................................9 TRACAN ............................................. (16) 3456 5400 TuBulAçõeS ..............................................................57 JATINOX ............................................. (11) 2172 0405 VArIeDADeS De CANA ...............................................47 CTC .................................................... (19) 3429 8199

PG ÁreA INDuSTrIAl BoMBAS CeNTríFuGAS .............................................45 EQUIPE ............................................... (19) 3426 4600 BoMBAS eSPeCIAIS ...................................................45 EQUIPE ............................................... (19) 3426 4600 CABoS De Aço ...........................................................26 ARAUJORTC ....................................... (16) 3237 0208 CAl VIrGeM - hIDrATADA .........................................29 VOTORANTIM ..................................... (16) 3019 8110 ChAPAS - Aço INox ...................................................57 JATINOX ............................................. (11) 2172 0405 ClArIFICANTeS ..........................................................4 PROSUGAR ........................................ (81) 3267 4759 CoNexõeS ..................................................................57 JATINOX ............................................. (11) 2172 0405

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7REVISTA CANAMIX | SETEMBRO | 2014

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Sumário10

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Portal CanaMix- Senado aprova aumento de etanol na gasolina- Terminal Copersucar de Etanol recebe primeiro carregamento de etanol- Jalles Machado recebe Prêmio Inova do Centro de Tecnologia Canavieira- Usina Pumaty, em Pernambuco, reabre em outubro por iniciativa de canavieiros- Tonon Bioenergia planta uma árvore para cada criança nascida em 2014

Marketing Canavieiro- Wallerstein fecha parceria com Fermentec para oferecer pacote aos clientes- CASE expõe na Expointer máquina de construção usada no agronegócio- Desafi o CANAMAX chega para estimular a produtividade da cana- DAF XF105 agrada consumidor pelo conforto, robustez e economia- Válvulas da Metal Work atendem requisitos da NR 12- MWM INTERNATIONAL expande parceria no grupo Kuhn-Montana- Sebigas desenvolveu tecnologia própria para operações com biogás- Riberman inova e reduz custos no setor sucroalcooleir- Total Wine: Casa de Vinhos e Eventos

equinos- Semana do Campolina

Sojicultura- Safra 2014/15 de soja deve superar90 milhões de toneladas

Marketing rural- FMC apresenta Bolsa Bifl ex Treebags e linha Fertis na Feibanan- Ourofi no lança site da campanha “Leite é bom com Tudo”

50

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espaço Datagro- Gigantes do setor reunidos

espaço TI- Tudo pronto e muitas novidades

Gestão de Negócios- Cenário para a carne bovina na segunda metade do ano

energias renováveis - A luz que vem do lixo

Capa- Os benefícios dos maturadores

opinião- O poder de tributar: o círculo vicioso que aterroriza o contribuinte- A agricultura brasileira está voando

eventos- Fenasucro: Expectativa superada- Impactos do setor no desenvolvimento econômico são assuntos da Datagro Ceise Br- Algumas empresas que marcaram presença na Fenasucro- Network CanaMix: parcerias de sucesso

Nordeste em Foco - Subvenção sem fonte de recurso mais uma vez

Gestão Industrial- XIII Seminário do GERHAI: Liderança em discussão

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Gigantes do setor reunidos

Com informações da assessoriade imprensa

A Conferência Internacional DATA-GRO sobre Açúcar e Etanol é um dos mais importantes eventos do

calendário mundial do açúcar e etanol. A conferência que reúne gigantes do setor, autoridades e renomados especialistas é oportunidade de networking em um dos maiores centros de negócios do Hemis-fério Sul – mais de 750 líderes empresa-riais provenientes de mais de 30 países construindo e consolidando negócios.

A Conferência Internacional DATA-GRO sobre Açúcar e Etanol é o evento técnico oficial do Sugar & Ethanol Din-ner São Paulo, um dos eventos sociais e de negócios de maior prestígio para o setor em todo o mundo, contando com a presença dos mais relevantes agentes da cadeia de valor – produtores de cana e beterraba, indústrias, refinarias, usinas, investidores, bancos e traders de todos os continentes.

Nesta 14ª edição, a conferên-

14ª edição da Conferência Internacional Datagro reunirá mais de 750 líderes empresariais de 30 países no Grand hyatt hotel, em São Paulo

A Conferência Internacional DATAGRO sobre Açúcar e Etanol é o evento técnico oficial do Sugar & Ethanol Dinner São Paulo

cia terá como tema central “Desafios e oportunidades: planejando para o futu-ro”. O evento é composto por palestras de elevado teor técnico, ministradas pe-los mais renomados especialistas bra-sileiros e internacionais do setor sucro-energético mundial. O principal objetivo

da Conferência é reunir autoridades da indústria para debater perspectivas de mercado, planejamento estratégico, co-mércio internacional, produção e outras questões atuais dos segmentos de açú-car e etanol.

A 14ª Conferência Internacional DATAGRO sobre Açúcar e Etanol aconte-ce nos dias 20 e 21 de outubro de 2014, com início a partir das 14h do dia 20 de outubro no Grand Hyatt Hotel, em São Paulo.

etanol 2GUm dos assuntos em discussão

será o etanol de segunda geração (2G), produzido a partir do processamento do bagaço e da palha de cana-de-açúcar, que poderá se tornar um dos combustí-veis mais competitivos do mercado nos próximos anos.

Nesta 14ª edição, a conferência terá como tema central “Desafios e oportunidades: planejando para o futuro”

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11REVISTA CANAMIX | AGOSTO | 2014 REVISTA CANAMIX | SETEMBRO | 201411

A implementação da nova tecno-logia trará, principalmente, aumento no número de empregos, bem como maior movimentação financeira na cadeia pro-dutiva do etanol, além de atender as de-mandas nacionais e internacionais. A in-formação é da pesquisadora da Embrapa Agroenergia, Dasciana Rodrigues. Ela destaca, também, que o Brasil poderá produzir aproximadamente 120 milhões de litros de etanol por ano.

A Granbio - a empresa de biotec-nologia industrial - acredita que a nova tecnologia vai dobrar a fabricação brasi-leira de etanol em 20 ou 30 anos. “Usan-do somente palha e bagaço, é possível aumentar em 50% a capacidade de pro-dução do combustível, sem a necessida-

O evento é composto por palestras de elevado teor técnico, ministradas pelos mais renomados especialistas brasileiros e internacionais

A 14ª Conferência Internacional DATAGRO sobre Açúcar e Etanol acontece nos dias 20 e 21 de outubro de 2014

de de ampliar as áreas plantadas do ca-navial”, diz a empresa.

Para a Granbio, a técnica minimiza-rá os impactos de crise no setor sucro-energetico. “Com os avanços da tecno-logia e acesso à biomassa, será possível maior geração do 2G”. E, na mesma li-nha, a pesquisadora Dasciana Rodrigues acrescenta que a matéria-prima utilizada na fabricação do combustível, além de ser renovável e abundante, está disponí-vel em muitas regiões do país.

Em entrevista ao Universo Agro, a empresa explica ainda que os custos de produção e comercialização serão me-nores. “Isso ocorre devido ao baixo pre-

ço da matéria-prima. À medida que a fá-brica atingir 100% de sua capacidade, alcançaremos um custo mais competiti-vo que o do etanol de primeira geração”, informa a Ganbrio.

Por outro lado, o coordenador do Laboratório Nacional de Ciência e Tecno-logia de bioetanol (CTBE), Antônio Boni-ni, ressalta que o 2G enfrenta algumas dificuldades. “Os principais desafios são: a logística, produção de enzimas e ope-ração do processo”, diz. Algumas maté-rias-primas, como sorgo e resíduos flo-restais, também, podem ser utilizadas na elaboração do etanol de segunda gera-ção. “O ideal é que o material esteja dis-

ponível em grandes quantidades e com preços baixos”, finaliza Bonini.

economia de r$ 429 milhões Estudo publicado em maio des-

te ano pelo Laboratório de Poluição At-mosférica Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) mostrou que, se a frota de veículos das principais capitais brasileiras utilizas-se o etanol ao invés da gasolina, a saú-de pública economizaria R$ 67 milhões de reais por ano no caso de internações relacionadas a problemas respiratórios.

Os números do estudo foram ela-borados a partir da avaliação das oito principais regiões Metropolitanas bra-sileiras: Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória. Para realizar a pes-quisa, o estudo elaborou três cenários e neles especificou a utilização de três ti-pos de combustíveis: gasolina não adi-tivada com etanol anidro, gasolina aditi-vada com 25% em sua mistura de etanol anidro e o etanol hidratado.

A pesquisa destacou a presen-ça do material MP 2,5, uma mistura de partículas em suspensão no ar capaz de chegar até os pontos mais profundos

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REVISTA CANAMIX | SETEMBRO | 201412

dos pulmões. Esse poluente é gerado principalmente na queima de combustí-veis por veículos. A Organização Mun-dial de Saúde (OMS) classifica o MP 2,5 como o poluente de maior efeito nocivo à saúde humana.

Os cenários avaliados pelos pes-quisadores mostram que, utilizando ape-nas carros com gasolina comum nas principais regiões metropolitanas do país, está previsto um aumento no MP 2,5, o que irá impactar nas internações hospitalares e também nas mortes. O custo para a saúde pública nesse caso seria mais de R$ 429 milhões por ano.

Na avaliação feita com o uso de gasolina contendo 25% de etanol anidro, também foi constatado aumento nos ní-veis do poluente, mas os gastos referen-tes à saúde diminuíram para R$ 267,973 milhões. Já nos levantamentos feitos com etanol anidro e redução do volume de gasolina, os números mostraram re-dução na concentração ambiental do MP 2,5, além de uma economia de R$ 67 milhões de reais com gastos em saúde.

Os dados apresentam uma preo-

cupação em relação ao poluente, uma vez que o fator de risco que ele possui é tratado de forma pouco efetiva, em vir-

tude de poucas pesquisas relacionadas ao tema. Outro ponto que preocupa os pesquisadores é a legislação ambiental brasileira, que na visão deles, pouco fis-caliza os índices de MP 2,5, que são libe-rados no meio ambiente.

Durante um evento voltado para o setor sucroenergético realizado em Lon-dres no mês de julho, Elizabeth Farina, presidente da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), reforçou os núme-ros positivos com o uso do biocombus-tível para a saúde: “Se usássemos ape-nas combustível fóssil, a quantidade de internações por problemas respiratórios e cardiovasculares em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre au-mentaria em 9.247 e o de mortes, 1.384. Por outro lado, com o uso do etanol ha-veria uma redução de 505 internações e de 226 mortes por ano,” afirmou Elizabe-th, também com base no estudo feito pe-los pesquisadores da USP.

Um dos assuntos em discussão será o etanol de segunda geração (2G), produzido a partir do processamento do bagaço e da palha de cana-de-açúcar

O principal objetivo da Conferência é reunir autoridades da indústria para debater perspectivas de mercado, planejamento estratégico, comércio internacional, produção e outras questões atuais dos segmentos de açúcar e etanol

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Tudo pronto e muitas novidadesespaço TI

Congresso do GATuA, nos dias 25 a 27 de novembro, em ribeirão Preto, SP, colocará participantes em contato com gama variada de assuntos

Coordenação do GATUA

O GATUA– Grupo das Áreas de Tecnologia das Usinas de Açú-car, Etanol e Energia (www.ga-

tua.com.br) promoverá, nos próximos dias 25, 26 e 27 de novembro, a 10ª edi-ção de seu Congresso Anual.

Hoje com 322 usinas associadas de quatro países, o grupo busca, nes-te evento colocar os congressistas que lá estiverem em contato com uma gama variada de temas, conteúdos, lançamen-tos e soluções para potencializar o uso das ferramentas de TI pelas empresas,

Para isso, o congresso terá uma grade com 20 palestras, distribuídas du-rante os três dias do evento, além de vá-rias rodadas de negócios, em que pro-dutos e soluções serão detalhadas e exploradas de forma prática por todos. Também haverá uma feira de tecnologia com 32 estandes, onde os maiores fa-bricantes mundiais de hardware, softwa-re ou serviços apresentarão muitas novi-dades e lançamentos.

Também terá uma sala com 15 Meeting Tables, praticamente uma mini-feira, onde empresas que não possuem estande na Feira de Tecnologia poderão receber os congressistas para também apresentarem seus produtos e serviços.

Além de todos esses espaços para o intercâmbio entre demandas e ofertas, o congresso também possibilita uma ex-celente oportunidade para benchmark. Usinas de todo o Brasil poderão trocar informações, conhecimentos e experiên-cias em seus processos técnicos de TI.

Aliás, esse foi o agente motivador

para a criação do GATUA, ocorrida há 11 anos. Usinas são, por natureza, iso-ladas geograficamente, e esse isolamen-to traz um enorme risco para as áreas de TI, pela rapidez e intensidade das evolu-ções tecnológicas.

Apenas o fato de um profissional de uma usina, sem sair de sua mesa de trabalho, poder colocar no Fórum de Dis-cussões do GATUA um problema técni-co qualquer e receber ajuda de todos os cantos e de outros profissionais iguais a ele, sem nenhum interesse comercial, já justifica a existência do GATUA.

E é justamente o Congresso Anual o maior evento do grupo, no qual a par-ticipação presencial das usinas associa-das permite uma atualização “em massa” e evidenciando ao mercado fornecedor de TI a força da união do setor sucroener-gético. Que ninguém se engane: qualquer problema ocorrido em uma usina é ime-diatamente noticiado a todo o setor, sen-do o GATUA o instrumento para a inter-mediação junto ao fornecedor, buscando a sua solução e a melhoria contínua do mercado de TI.

Visitem o site do evento – www.congresso.gatua.com.br – e inscrevam--se. Com certeza você entrará em conta-to com o que há de mais atual em produ-tos e soluções de TI.

Espaço do evento é destinado a feiras, que mostram aos representantes de usinas o que há de mais moderno em TI

Vinte palestras foram divididas nos três dias de evento agora em 2014: atualização sobre os principais temas que preocupam as usinas

SerVIço:10º Congresso Anual GATUA 2014

Onde: TAIWAN Centro deConvenções – Ribeirão Preto, SP

Quando: Dias 25 a 27 de novembro de 2014Informações: www.congresso.gatua.com.br

ou pelo e-mail [email protected] – (16) 3329.4281 ou (16) 98145.0445

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Gestão de Negócios

Cenário para a carne bovina na segunda metade do ano

Os bons fundamentos do mercado glo-bal de carne bovina, somados ao ce-nário positivo para o setor no Brasil,

animam pecuaristas e frigoríficos brasileiros, que esperam bons retornos ainda em 2014. Essa visão sobre o desempenho da bovino-cultura de corte é um consenso entre os es-pecialistas do setor.

Para entender essa tendência e conhe-cer mais a fundo o que está acontecendo no mercado, é interessante analisar o desempe-nho esperado para 2014 dos maiores produto-res mundiais de carne bovina. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), cinco localidades representam 66% da produção de bovinos no mundo: Esta-dos Unidos (20%), China (15%), Brasil (15%), União Europeia (12%) e Índia (4%).

estados unidosOs Estados Unidos já anunciaram uma

possível diminuição da oferta doméstica de boi gordo. O país vem reduzindo a produção de bovinos nos últimos anos e, em 2014, deve re-gistrar a menor produção de carne bovina nas últimas duas décadas. Essa queda foi agrava-da pela forte seca que atingiu o país em 2012. Na época, os custos de produção se elevaram, em virtude do aumento dos preços dos grãos, e o rebanho norte-americano diminuiu – e ain-da não foi totalmente recuperado.

união europeiaTudo indica que a oferta também será

menor na União Europeia, mas o motivo deve ser a preferência dos pecuaristas pela produ-ção de leite. O aumento do preço do leite e o fim das quotas de produção (sistema implan-tado em 1984 para reduzir a oferta do produ-to na Europa) estimularam os produtores a in-vestir no rebanho leiteiro.

ChinaA demanda por carne bovina está

aquecida no país, e a produção doméstica não é suficiente para atender o seu merca-do consumidor. Isso abre grandes oportuni-dades para os países produtores abastece-rem o mercado chinês. Segundo o USDA, de 2012 a 2013 as importações chinesas de carne bovina aumentaram 316%. Em 2014, espera-se que as importações da China nes-se segmento continuem crescendo, mas em ritmo menor.

índiaA produção está crescendo de forma

contínua desde 2008, o que aumentou a par-ticipação do país no comércio internacional. Pela sua localização privilegiada, perto de im-portantes mercados consumidores, como Sul da Ásia e Oriente Médio, a Índia se tornou uma importante fornecedora de carne bovina para os países dessas regiões. Além disso, o país segue o princípio islâmico halal (que determi-na se um alimento é permitido ou não para consumo), observado em muitos países da Ásia e do Oriente Médio.

BrasilO país vem se beneficiando desse ce-

nário mundial de forte demanda e oferta inter-na restrita. Dos cinco maiores produtores de carne bovina, três (Estados Unidos, União Eu-ropeia e China) apresentam queda na produ-ção. Isso aumentou a demanda internacional pela carne brasileira.

As exportações no primeiro semes-tre do ano, segundo a Secretaria de Comér-cio Exterior (Secex), registraram o recorde de US$ 2,7 bilhões, 15% acima do mesmo perí-odo do ano anterior. Além do melhor preço, a desvalorização do real frente ao dólar foi cru-cial para esse resultado.

No mercado interno, a seca no início do ano levou à redução da oferta de animais. Além disso, com o intuito de ampliar o reba-nho, os pecuaristas retiveram vacas, o que li-mitou ainda mais a oferta. Com isso, o pre-ço da carne bovina, que iniciou o ano a R$ 115/@, chegou a quase R$ 128/@ na se-gunda quinzena de março, o maior patamar de toda a série histórica do Indicador Esalq/BM&FBovespa.

Apesar do temor de que a inflação possa conter o consumo de carne bovina, especialistas ainda mantêm uma visão po-sitiva, em virtude do alto consumo e das ex-portações elevadas do primeiro semestre, que têm contribuído para pressionar a ofer-ta. A expectativa é que ela continue aperta-da, o que pode resultar em bons preços até o fim do ano.

Luiz Albino Barbosa, Gerente do Centro PwC de Inteligência em Agronegócio, Mestre em Agroenergia pela Esalq-USP/Embrapa/FGV e Bacharel em Relações Internacionais pela FAAP

Lara Moraes , Analista Sênior do Centro PwC de Inteligência em Agronegócio e Bacharel e Mestre em economia pela UNESP/Araraquara

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energias renováveis

No mês de agosto, entrou em funcionamento a primeira usina de biogás do interior do estado de São Paulo, localizada em Guatapará, região de ribeirão Preto, SP

A luz que vem do lixo

Marcela Servano

Sustentabilidade. Talvez essa seja a palavra-chave do século XXI. Consiste na busca do desenvolvi-

mento econômico e material sem agre-dir o meio ambiente. Foi utilizando deste conceito que a Estre, maior empresa de serviços ambientais do Brasil, implantou no último mês de agosto a primeira usi-na de biogás do interior de São Paulo.

A usina, que gera energia a par-tir do lixo, fica em Guatapará, na região de Ribeirão Preto, e funciona no Centro de Gerenciamento de Resíduos (CGR), onde está localizado o aterro sanitário do município. Segundo o diretor de No-vos Negócios da Estre, Alexandre Alvim,

a escolha de Guatapará se deu em fun-ção do tamanho do aterro – “nem mui-to pequeno e nem muito grande”, sendo considerado ideal para que a companhia iniciasse os testes do projeto.

Para entrar no mercado de energia, a Estre se associou à companhia portugue-sa Enc Energy, que forneceu a tecnologia e o modelo de exploração do biogás. Os portugueses possuem outras usinas espa-lhadas pelo mundo e, junto com a empre-sa brasileira, criaram uma nova marca, a Estre Energia Renovável, que é responsá-vel por gerar e comercializar a energia elé-trica a partir do biogás, não só do CGR de Guatapará, como em todos os aterros em que a tecnologia for implantada. O objetivo da Estre é ter usinas de geração de energia

em funcionamento em dez de seus princi-pais aterros até 2017, com uma capacida-de total de 100 MW.

A expectativa é que a energia pro-duzida a partir da combustão de gases emitidos na decomposição de lixo orgâ-nico seja suficiente para abastecer 18 mil pessoas. Além disso, a Estre garante que o lixo gerado por 20 municípios da região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, tenha menor impacto ambiental. O local recebe, por dia, 2.400 tonela-das de lixo e produz 4,2 MW de energia. A empresa e investiu R$ 15 milhões na construção do empreendimento.

Segundo Alvim, a manutenção da usina é realizada de maneira preventiva por técnicos credenciados, executada

Para entrar no mercado de energia, a Estre se associou à companhia portuguesa Enc Energy, que forneceu a tecnologia e o modelo de exploração do biogás.

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seguindo o período de horas de funcio-namento dos equipamentos, com base em um plano de manutenção. Os princi-pais parâmetros operacionais de segu-rança da usina são monitorados 24h. A intervenção dos técnicos pode aconte-cer até mesmo remotamente, via inter-net, se necessário.

A companhia pretende expandir a estrutura de Guatapará para 10 MW e também construir mais nove usinas em seus outros aterros para produzir 100 MW. Os locais estão sendo estudados, mas devem contemplar Centros de Ge-renciamento de Resíduos nos estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Alagoas, afirma Alvim. A empresa pre-tende investir R$ 300 milhões previstos para todo o projeto – que contempla 10 aterros no total. E estima uma receita de R$ 200 milhões por ano quando todas as usinas estiverem em operação.

Preocupação Ambiental Segundo o diretor a empresa, a

Estre acredita em um modelo de gestão focado na valorização do resíduo, o que significa extrair ao máximo tudo o que pode ser aproveitado do lixo. A utiliza-ção do biogás dos aterros está dentro dessa estratégia de valorização traça-da pela companhia. Todos os 19 ater-ros da companhia já foram construídos com estrutura para captação do biogás para queima controlada com geração de créditos de carbono e também para produção de energia.

A usina, que gera energia a partir do lixo, fica em Guatapará, na região de Ribeirão Preto, e funciona no Centro de Gerenciamento de Resíduos (CGR)

A expectativa é que a energia produzida a partir da combustão de gases emitidos na decomposição de lixo orgânico seja suficiente para abastecer 18 mil pessoas

Segundo o diretor de Novos Negócios da Estre, Alexandre Alvim, a escolha de Guatapará se deu em função do tamanho do aterro

ção da taxa de distribuição da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o deferimento do Imposto sobre opera-ções relativas à circulação de merca-dorias e sobre prestações (ICMS), no caso do Estado de São Paulo.

Em outubro deste ano, o Governo Federal deve realizar o primeiro leilão de energia para empreendimento de bio-gás. A expectativa para área é que en-tre 2014 a 2018 sejam produzidos mais de 35 mil MW novos no país. Segundo dados do Banco Mundial, o Brasil pode economizar 1% da demanda elétrica se aproveitar compostos de lixo orgânico e

transformá-los em biogás. Algo que au-mentaria o PIB em R$ 35 milhões, além de tornar o país exemplo mundial no consumo de biogás.

O cuidado com as questões am-bientais é item prioritário para a Estre e fator que influência a decisão de in-vestimentos da companhia. “Nossa ati-vidade é, em sua essência, dar solu-ção a problemas ambientais. No caso da energia a partir de biogás, a com-panhia contribui de diversas formas para redução de impactos. O primeiro e mais evidente é que, com a captação e transformação do biogás em energia elétrica, os gases causadores do efei-to estufa deixam de ser dispersos na at-mosfera. Outro ponto importante é que no cenário de escassez hídrica enfren-tado pelo País, as usinas de biogás são fonte alternativa às térmicas convencio-nais, que utilizam combustíveis fósseis e poluentes”.

O estudante de Química da Uni-versidade de São Paulo (USP) Die-go Marques visitou a usina de Guata-pará para conhecer, pois seu trabalho de conclusão de curso é sobre a pro-dução de resíduos derivados do biogás. Ele aprovou a iniciativa de investir neste tipo de energia. Para ele, o mundo tem que buscar alternativas sustentáveis para diminuir os impactos ambientais causados pela busca de energia. “Hoje é inadmissível não buscarmos novas soluções para um consumo de ener-gia elétrica menos agressivo ao meio ambiente”.

Governo investe no BiogásAlém da questão ambiental, a em-

presa apontou outros fatores que a le-varam investir na geração de energia a partir do lixo. Uma das razões foi o con-junto de fatores que tornaram o merca-do mais atrativo neste momento. Entre os aspectos relevantes, estão a queda nos valores das tecnologias necessárias para a conversão do gás em energia, o preço mais competitivo da energia elé-trica e alguns incentivos para produção de energia limpa, como 100% de isen-

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Capa

os benefícios dos maturadores

Produto acelera armazenamento de sacarose nos colmos da cana-de-açúcar e contribui para

melhorar a qualidade da matéria-prima

Marcela Servano

A utilização de maturadores em la-vouras de cana-de-açúcar no Bra-sil vem ganhando força nos últi-

mos anos. Mas você sabe o que são eles? E como podem benefi ciar sua colheita? Por que seu uso está se popularizando no país? Esta edição da CanaMix irá explicar melhor sobre esses produtos que estão modifi cando o plantio da cultura.

Os maturadores trazem inúmeros benefícios para a safra. O produto ace-

lera a translocação (transporte através da água) e o armazenamento de saca-rose nos colmos (caule) da cana. Sen-do usado na cultura da cana-de-açúcar com a fi nalidade de auxiliar o produtor no gerenciamento da colheita. Pode ser empregados na antecipação do início da safra ou mesmo no fi nal, para a manu-tenção da qualidade da matéria-prima.

Para o agrônomo da Bayer CropS-cience, Augusto de Camargo Monteiro, os maturadores trazem resultados posi-tivos em praticamente todas as aplica-

ções, desde que a cana apresente ca-racterísticas favoráveis (pureza e ATR). Sua utilização deve ser feita por meio de pulverização aérea, serviço feito, por exemplo, pela Garcia Aviação Agrícola, empresa realizada em Ribeirão Preto, respeitando o prazo que o produto ne-cessita para agir na planta. Podem ser utilizados no fi nal de safra, para fazer a manutenção do açúcar já acumulado na cana, que normalmente se perderia com o crescimento da planta por ocasião do início das chuvas. E, também, há regiões

Aplicação dos maturadores deve ser feita por meio de pulverização aérea, serviço feito, por exemplo, pela Garcia Aviação Agrícola

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em que a cana vegeta o ano inteiro, ha-vendo necessidade da maturação artifi-cial para melhorar a qualidade.

Os benefícios são intensos para as lavouras, mas, para aplicar os ma-turadores, as fases de desenvolvimen-to da cana precisam ser respeitados. É o que alerta o pesquisador do Grupo Fi-totécnico de Cana-de-Açúcar Renan Vi-torino. “Como todas as culturas, a cana tem sua fase de desenvolvimento, perío-do que o cultivo passa pelo processo de vegetação e crescimento. Esse tempo consiste nos primeiros 180 dias. Nessa fase, há um grande consumo de energia (açucares) para o desenvolvimento das folhas e colmos. Com isso, impossibilita grandes acúmulos de açucares nos col-mos. Após essa etapa, a planta diminui seu desenvolvimento, o que possibilita um maior acúmulo de açúcares no cau-le, fase essa chamada de maturação e propícia para se aplicar o produto”.

A aplicação após esse período au-xilia no combate ao florescimento, que é indesejado na produção de cana para indústria, pois gasta energia que seria transformada em açúcares, deixando a cana pobre, com um aspecto parecido com um isopor. É a chamada isoporiza-ção da cana.

Uma das funções do maturador é exatamente interferir no florescimento. Através de processos bioquímicos, ini-be a produção de folhas novas e, conse-quentemente, diminui a concentração de fitocromo, um fotorreceptor contido nas células, principalmente das folhas no-vas. É ele o responsável pela leitura do número de horas de dia e de noite. As-sim, consegue-se interferir em um dos três fatores responsáveis pelo estimulo ao florescimento, impedindo que a cana gaste açúcares na produção de flores.

Engana-se quem pensa que os maturadores aumentam a produção de cana-de-açúcar. Eles apenas favorecem a qualidade do material a ser entregue

Augusto Camargo Monteiro, da Bayer CropScience: maturadores trazem resultados positivos em praticamente todas as aplicações

a usina. Segundo Camargo Monteiro os dados mostram ganhos de 10 kg a 15 kg de açúcar por tonelada de cana. Po-rém, vale lembrar que o maturador pode influenciar em diferentes níveis na pro-dutividade da cana.

Os maturadores estressantes são aqueles que agem no ritmo de cresci-mento da cana, fazendo com que a cul-tura acumule sacarose nos colmos ao invés de utilizá-la como fonte de ener-gia para seu crescimento. Os mais uti-lizados são à base dos seguintes com-

postos: Glyplhosate, Etil Trinexapac e Sulfometurom Metil. Já os maturadores não-estressantes, como o Ethrel® da Bayer, proporcionam acúmulo da saca-rose pela liberação de etileno.

O produtor rural do norte de Mi-nas Gerais Sebastião Pereira começou a usar maturadores na sua lavoura há um ano e meio. Depois que viu uma pales-tra realizada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em que se falava dos benefícios do produ-to. “Quando assisti à palestra, achei in-teressante a forma que o produto agia e os resultados que ele propiciava”. Perei-ra diz que a qualidade da safra melhorou e acabou o problema da isoporização, que ocorria com frequência.

Maturador ethrel, da BayerA Bayer CropScience fabrica o

Ethrel®, que apresenta a menor interfe-rência na taxa de crescimento da cultu-ra, sendo um dos mais seletivos para a cana-de-açúcar e contribuindo para que a cultura continue ganhando peso en-quanto acelera seu acúmulo de sacaro-se no colmo. Isso representa maior pro-dutividade de açúcar por hectare. Além de atuar como maturador, o Ethrel® também tem a função de inibir o flores-cimento da cana, que é indesejável para o processo produtivo, e também propor-ciona a redução da isoporização, evitan-do a perda de peso causada por esse processo.

O Ethrel® (Etephon) é precursor do hormônio vegetal etileno, e seu mais novo benefício contribuirá com os rendi-mentos do produtor de cana, melhoran-do a brotação das soqueiras do ano se-guinte à aplicação, trazendo maior vigor, rapidez no brotamento e, consequente-mente, maior produtividade.

Grupo de estudos O Grupo Fitotécnico de Cana-de-

-Açúcar tem sede em Sertãozinho e per-

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tence ao Instituto de Agronômico de Campinas (IAC). Congrega fitotecnistas de usinas e cooperativas, pesquisado-res e outros profissionais de empresas de insumos, matérias-primas, máquinas

e equipamentos, projetos e outros fa-tores de produção ligados à cultura de cana-de-açúcar.

Segundo Vitorino, as pesquisa re-alizada na área de maturadores é im-

portante para um conhecimento básico e uma melhor utilização dos produtos. Quem se interessar, é só acessar o site http://www.grupofitotecnicodecana.com.br/.

Os benefícios são intensos para as lavouras, mas, para aplicar os maturadores, as fases de desenvolvimento da cana precisam ser respeitados

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opinião

o poder de tributar: o círculo vicioso que aterroriza o contribuinte

*José Osvaldo Bozzo

1999. Foi o ano em que publiquei um artigo parecido com este. Remoen-do meus arquivos, dei-me de encon-

tro com esta “pérola”. O mais interessante de tudo isso é que nada mudou. Não se trata de uma republicação e sim de uma lembran-ça. Talvez sirva-nos, como me serviu, para relembrar o passado. O título, eu fiz ques-tão de manter intocável. Parece-me bastan-te casuístico. Naquela década, já havia mui-tas disputas judiciais, como nos dias atuais, entre os contribuintes e os governos Estadu-al e Federal, principalmente por questões de natureza tributária.

Nos últimos anos, tornaram-se roti-neiras as modificações na Legislação Tri-butária, surpreendendo os contribuintes não apenas pelo constante afrontamento aos princípios constitucionais como pela inten-ção precípua do legislador de aumentar a re-ceita, porém, jamais o de aperfeiçoar o sis-tema tributário. Cercados por um verdadeiro cipoal de leis, decretos, atos declaratórios e normativos, pareceres, etc., os contribuin-tes não têm como acompanhar essas al-terações – que acabam não logrando êxito nos tribunais superiores – e se veem às vol-tas com o desconhecimento do nosso or-denamento jurídico, bem como dos cons-tantes ataques à integridade da Constituição Federal.

MEDIDAS EM 1999 - No início da-quele ano, foram reeditadas inúmeras me-didas de ajuste fiscal, especificamente com relação à apuração das bases de cálculo do PIS e da Cofins, tendo em vista enfatizar a tal da aplicabilidade legal e fiscal de uma ques-tão muito conhecida na época. O tal do con-ceito de “faturamento”. Foram elas: a Lei nº

9.718, de 27 de novembro de 1998, a Emen-da Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, a Medida Provisória nº 1.788, de 29 de dezembro de 1998 – posteriormente convertida na Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999 – e, finalmente, a Medida Provisória nº 1.807, de 28 de janeiro de 1999.

Aquela lei, de nº 9.718/98, veio am-pliar as bases de cálculo em absoluta desar-monia com definição constitucional, já que determinou a incidência das contribuições do PIS e da Cofins não sobre o faturamento – cujo conceito já era estabelecido pela le-gislação do imposto de renda –, mas sobre a totalidade das receitas auferidas pela pes-soa jurídica. Como se não bastasse, poste-riormente, a Emenda Constitucional nº 20, que alterou o artigo 195 da Constituição Fe-deral, autorizou, a partir de 1º de fevereiro de 1999, a instituição de contribuições com base na receita ou faturamento, outorgan-do legitimidade à exigência da Cofins devi-da sobre a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica. Naquela ocasião, o en-tendimento manifestado pelos juristas foi no sentido de que, tendo em vista a autoriza-ção para compensar a parcela majorada de 1% com a contribuição social sobre o lucro, tal procedimento acarretaria a desfiguração da referida contribuição, uma vez que exigi--la sugeriria a inconstitucionalidade, seja por desconformidade com o princípio das con-tribuições contido no artigo 195 da Consti-tuição Federal – que veda a incidência sobre o “não-lucro” –, seja, ainda, por contrariar os princípios da isonomia.

Com o objetivo de maximizar ainda mais a arrecadação, foi majorada, também, a base de cálculo do PIS, que passou a inci-dir sobre a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica. No entender dos espe-

cialistas, aquele dispositivo era passível de discussão judicial, uma vez que o mesmo afrontava diretamente a Lei Complementar nº 7/70, bem como não tinha força de alte-ração do artigo 239 da Constituição Federal.

E ASSIM SE VAI A CARTA MAGNA - Certo é que na ocasião o legislador limitou o acesso dos contribuintes à Justiça, pois majorando a alíquota e a base de cálculo da Cofins, mediante o artigo 41 da Lei nº 8.981/95, instituiu-se uma penalidade para as empresas que não se submetessem às imposições tributárias, ainda que ilegítimas e inconstitucionais. Houve um cerceamento e desestímulo às pessoas jurídicas de ques-tionar os tributos tidos como inconstitucio-nais, ou seja, uma afronta à Carta Magna, documento esse que consagra os direitos e garantias dos brasileiros residentes no terri-tório nacional – que sequer podem ser alte-rados por emendas constitucionais. E tem mais. Não bastasse o contribuinte ter de consumir recursos para garantir a suspen-são da exigibilidade do crédito tributário ile-gítimo e inconstitucional, ele tinha, e tem até hoje, que pagar imposto de renda sobre o valor questionado judicialmente; caso con-trário, poderá ser autuado por redução in-

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29REVISTA CANAMIX | SETEMBRO | 2014

*José Osvaldo Bozzo é consultor, tributarista e sócio da MJC

Consultores. Formado em Direito, foi também Sócio da BDO e da KPMG e

professor de Planejamento Tributário na USP - MBA de Ribeirão Preto.

devida do lucro real. Tributo nenhum pode se constituir sanção pelo exercício de um di-reito assegurado pela Contribuição Federal.

Outra questão que passou a ser co-mum em nosso Direito é a aplicabilidade, em determinadas circunstâncias, de Lei Or-dinária sem o devido respaldo jurídico, ou seja, sem que ela esteja amparada por Lei Complementar. A Constituição Federal esta-belece que as normas ordinárias que institu-írem as contribuições, bem como a defini-ção de tributos, suas espécies e respectivas bases de cálculo, devem ser embasadas em Lei Complementar. A ela cabe estabelecer normas gerais em matéria tributária, regu-lando as limitações constitucionais para sal-vaguardar direitos subjetivos dos contribuin-tes; cabe, também, prevenir a ocorrência de conflitos de competência entre pessoas jurí-dicas de direito público, credenciadas para legislar sobre a matéria tributária ou mesmo autorizar a instituição de tributos não expres-samente previstos na Carta Magna.

leI CoMPleMeNTAr - Quando a Contribuição exige Lei Complementar para embasar e lastrear determinadas normas in-fraconstitucionais, dentre elas as que regu-lam a definição da base de cálculo, a ino-bservância desse preceito constitucional torna a lei editada inválida, uma vez que con-

tém vício suprível apenas com a edição de Lei Complementar que venha a embasá-la e recepcioná-la expressamente.

O artigo 146 da Constituição Federal estabeleceu a função da Lei Complementar. No inciso III, alínea “a”, prevê-se explicita-mente a competência dessa modalidade de lei para estabelecer normas gerais em ma-téria tributária, especialmente sobre a defi-nição de tributos expressamente nela des-criminados, suas espécies, fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes. Portanto, somente mediante Lei Complementar pode-rá a União definir base de cálculo, além das previstas nos incisos I a III do artigo 145 da Constituição Federal.

Voltando à questão da majoração de eventual base de cálculo, a Lei Ordinária deve estar amparada por Lei Complementar, com a exclusividade e indelegável compe-tência para legislar sobre aspectos relacio-nados à definição de tributos, fatos gerado-res, bases de cálculo e contribuintes, sob pena de os dispositivos constitucionais que impõem a reserva de Lei Complementar ser afrontados.

Curiosamente, na ocasião, nenhum ponto da Emenda Constitucional nº 20/98 dispunha sobre referidas alterações à con-tribuição para PIS e sua base de cálcu-

lo. Tampouco foi alterado o artigo 239 da Constituição Federal, no qual se encontra consubstanciada seu fundamento de valida-de. Por derradeiro, a afronta à Lei Comple-mentar nº 7/70.

Tudo isso sugere que esteja faltan-do aos órgãos competentes o compromis-so com uma legislação cuja aplicabilidade seja transparente, deixando de lado o cír-culo vicioso que tem influenciado nosso or-denamento jurídico. Utilizado apenas como fonte de arrecadação, desvirtua-se a fun-ção essencial do tributo: servir à sociedade como recurso para suprir as necessidades públicas.

Talvez a única salvaguarda que resta aos contribuintes seja o Refis, promulgado pela tão esperada Lei nº 12.865/13. Afinal, não foi à toa que o governo propôs um par-celamento de bilhões de reais a determina-dos setores da Economia, haja vista estes estarem discutindo há anos a questão do fa-turamento. Pensando bem, quão calamitosa foi a tal Lei nº 9.718, de 1998!

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REVISTA CANAMIX | SETEMBRO | 201430

A agricultura brasileira está voando*Ulisses Rocha Antuniassi

Há uma estatística impressionante sobre a aviação agrícola no Bra-sil: cerca de 50% das aeronaves

vendidas na última safra foram adquiri-das para uso privado, ou seja, produto-res rurais estão investindo pesado na aplicação aérea como ferramenta para o tratamento de suas lavouras.

Num mercado que sempre foi di-recionado para a prestação de serviços, as empresas que comercializam aviões agrícolas estão comemorando o avanço de sua participação sobre os chamados operadores privados (aqueles que pos-suem aeronaves para uso próprio e não prestam serviços). Só no ano passado mais de 100 aeronaves agrícolas novas foram acrescidas à frota nacional, que já ultrapassa a casa das 2000 unidades. Ou seja, em 2013 cerca de 50 aerona-ves agrícolas foram compradas para uso privado. Não que o mercado de ser-viços no setor esteja reduzindo, ao con-trário, mas há uma crescente percepção dos empresários rurais de que a aplica-ção aérea é ferramenta indispensável.

O curioso é que este proces-so ocorre no momento em que a avia-ção agrícola vem sofrendo pressões por conta de incidentes envolvendo casos de deriva. A deriva ocorre quando par-te do produto aplicado se desloca para áreas vizinhas, com potencial de cau-sar danos a outras lavouras e conta-minação do ambiente. Apesar de extre-mamente segura se realizada de acordo com as recomendações, a aplicação aé-rea esteve de fato ligada recentemente a incidentes que repercutiram de manei-ra muito negativa na mídia, acirrando a disputa do setor com entidades ambien-talistas que buscam impor restrições ao

mercado.Em meio a este processo, o se-

tor aeroagrícola brasileiro vem buscan-do reagir. Com o apoio da Andef (Asso-ciação Nacional de Defesa Vegetal) e o do Sindag (Sindicato Nacional das Em-presas de Aviação Agrícola), um progra-ma denominado Certificação Aeroagrí-cola Sustentável (CAS) foi criado para certificar que os operadores atuam de acordo com critérios rigorosos quan-to à sustentabilidade e responsabilida-de ambiental.

Coordenado por universidades pú-

blicas e gerido pela Fundação de Estu-dos e Pesquisas Agrícolas e Florestais (FEPAF), o CAS já certificou 30 empre-sas apenas neste ano (de um total de 227 empresas) e espera que, até 2017, pelo menos 75% dos operadores este-jam certificados. Este movimento é uma resposta importante do setor às críticas, e sua qualificação será, certamente, be-néfica para toda a sociedade.

*Professor Titular do Departamento de Engenharia Rural FCA/

UNESP - Botucatu/SP

opinião

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expectativa superadaFenasucro 2014 não garante futuro certo do setor sucroenergético, que

deve ser definido apenas em 2015, mas garante bons resultados

eventos

Wolfgang Pistori

Com números quase idênticos aos de 2013, a 22ª edição da Fenasu-cro - Feira Internacional de Tecno-

logia Sucroenergética -, realizada de 26 a 29 de agosto, no Centro de Eventos Zani-ni, em Sertãozinho, SP, foi um retrato do cenário atual do setor sucroenergético. A crise, disfarçada em otimismo, está es-tancada, mas crescimento parece pala-vra distante dos responsáveis pelas em-presas que passaram pela cidade. A fase é evidenciada pela ausência de algumas empresas-chaves no setor.

Enquanto a reportagem tentou em vão falar com algumas empresas sobre a Fenasucro, a CEISE Br – Centro Nacio-nal das Indústrias do Setor Sucroenergé-tico e Biocombustíveis –, e a Reed Exbhi-tions Alcantara Machado, responsáveis pela realização do evento, comemoraram a manutenção de um mercado que ainda é incógnita.

Segundo a organização, 33.240 pessoas passaram pela Fenasucro, nú-mero parecido com o de 2013, assim como a estimativa em negócios projeta-dos durante a feira, que pode chegar a R$ 2,2 bilhões nos próximos 12 meses, exa-tamente a mesma projeção do ano ante-rior. Outra conta parecida é a de núme-

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Autoridades do setor abrem a feira, cujos negócios podem chegar a R$ 2,2 bilhões nos próximos 12 meses, a mesma projeção do ano anterior

Com números quase idênticos aos de 2013, a 22ª edição da Fenasucro foi um retrato do cenário atual do setor sucroenergético

ro de expositores (550), porém, vindos de mais países: 50 contra 30 em 2013.

Apesar do pessimismo, o setor su-croenergético apenas acompanha o ritmo da economia do Brasil. Exemplo desse cenário, mais geral, é o corte da Orga-nização para Cooperação e Desenvolvi-mento Econômico (OCDE) das estima-tivas de crescimento para as principais economias desenvolvidas, reduzindo também a perspectiva para o crescimen-to do Brasil no biênio 2014/2015.

Para o Brasil, a OCDE - organiza-ção internacional que tem a missão de promover políticas que melhorem o bem--estar econômico e social de pessoas em todo o mundo - reduziu a expectativa de crescimento para 2014 para 0,3% - em maio, era 1,8%. Para 2015, a expectati-va é de expansão de 1,4%, contra 2,2% anteriormente.

Por outro lado, o setor conta, nos últimos anos, com a obrigação por par-te das usinas de uma colheita totalmen-

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Autoridades do setor abrem a feira, cujos negócios podem chegar a R$ 2,2 bilhões nos próximos 12 meses, a mesma projeção do ano anterior

te mecanizada, o que gerou investimen-to e produção maciça de máquinas para o auxilio do plantio, da colheita e de todo o processo de produção do etanol. Um clima socioambiental que condena a queima de cana ao lado da pressão de

diferentes setores da sociedade vem dei-xando claro que não há alternativa senão a mecanização do trabalho.

Distante da pauta política por al-guns anos, o setor sucroenergético é um dos temas mais debatidos nas campa-

O presidente do CEISE Br, Antonio Eduardo Tonielo Filho, disse que a volta das caravanas levou para a feita profissionais com poder de compra

Segundo a organização, 33.240 pessoas passaram pela Fenasucro, número parecido com o de 2013

nhas políticas. Aproveitando essa abertu-ra na pauta, a candidata a presidente pelo PSB, Marina Silva, foi destaque em sua passagem pelo evento (leia mais abaixo).

Apesar disso, empresas como a Case IH analisam o mercado de países menos desenvolvidos que o Brasil para aumentarem sua produção. A medida é alternativa para a estagnação em merca-dos que já têm boa participação da em-presa. A Massey Ferguson, outra empre-sa líder no seu setor, não participou da Fenasucro e, por ora, prefere não opinar sobre questões que tratem da realidade da cana-de-açúcar.

Apenas em 2015, as estratégias e os planos das principais empresas do se-tor devem ser de fato desvendados. Nes-te segundo semestre, assim como na Fe-nasucro, o comportamento mais comum foi a cautela.

Até por conta de todo este pano-rama, a participação de estrangeiros foi mais importante do que nunca na Fena-

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sucro. Foram 50 países participando ati-vamente da feira. Entre visitantes e ex-positores, Arábia Saudita, Dinamarca, Costa Rica, Inglaterra, Estados Unidos, China, Alemanha, França e África do Sul foram destaque e ajudaram a movimen-tar as mais diversas áreas de produ-ção da agroindústria da cana – do plan-tio até o destino final dos produtos e subprodutos.

A Rodada de Negócios Internacio-nais, promovida pela Apla/Apex, con-tou com a participação de 50 empresas brasileiras, 20 convidados estrangeiros e outras 31 participações internacio-nais espontâneas, de países como Ar-gentina, África, Belize, Bolívia, Colôm-bia, Costa Rica, Cuba, Estados Unidos, Filipinas, Guatemala, Honduras, México, Peru, República Dominicana e Venezue-la. Ao todo, foram 562 encontros de ne-gócios. A empresa Zanini, por exemplo, participou de 14 rodadas de negócios via Apla, além de estender parcerias com compradores angolanos e fechar negócios com uma destilaria e uma fá-brica de açúcar do Paraguai.

“Confirmamos que a necessida-de dos clientes estrangeiros convidados era alta. As parcerias e futuras colabora-ções estão sendo concretizadas. As in-formações obtidas no local onde acon-teceram as rodadas de negócios foram

Antonio de Padua Rodrigues, diretor técnico da Unica, falou de suas projeções para o setor sucroenergético nos próximos anos

de vital importância, para entender às necessidades do setor em outros paí-ses”, diz Alexandre Margato, represen-tante da Jaguar Bombas Especiais.

Outra empresa que teve moti-vo para comemorar foi a prata da casa TGM, de Sertãozinho. A fornecedora de turbinas concluiu contrato importante de venda para a empresa Goiânia Cerradi-nho Bioenergia, de Chapadão do Céu. “A qualidade das visitas foi interessante, pois trouxe oportunidades reais de ne-gócios. A TGM conseguiu trazer com in-tensidade, pessoas pleiteando projetos diferentes do cotidiano, ou seja, oportu-nidades que irão fazer a diferença, em longo prazo, até mesmo em outros seg-mentos”, analisa Marcelo Severi, geren-te do departamento comercial da Unida-de de Negócios de Turbinas TGM.

Segundo a organização, as mi-cro e pequenas empresas que partici-param do evento, através de parceria com o Sebrae, também saíram satisfei-tas. “Na edição da feira deste ano, tive-mos ainda mais certeza de que apoiar os pequenos negócios é o caminho para manter a cadeia produtiva fortale-cida como um todo, ajudando presta-dores de serviços e fornecedores a se manterem competitivos”, comenta Ro-drigo Matos do Carmo, gerente regional do Sebrae-SP.

Formato“A volta das caravanas de diver-

sas cidades produtoras de cana e/ou li-gadas ao setor trouxe profissionais com poder de compra, além dos programas Vip e Club Premium que receberam com-pradores em potencial, personalidades e líderes do setor. Essas iniciativas foram responsáveis pelo público maior, mais qualificado e focado na realização de ne-gócios”, explica Antonio Eduardo Tonielo Filho, presidente do CEISE Br.

O formato atrativo da Fenasucro deixa uma questão importante no ar: a manutenção de números positivos nos negócios é um fato isolado ou uma nova bomba de oxigênio para o setor nos pró-ximos meses? Segundo Tonielo, as ade-quações na infraestrutura e as novidades deste ano foram o grande propulsor eco-nômico do mês de agosto no setor.

Ainda de acordo com a organiza-ção, o Espaço de Conferências Fenasu-cro recebeu duas mil pessoas, que confe-riram as mais de 40 palestras e debates, como a 3ª Conferência Datagro CEISE Br, o Seminário Agroindustrial STAB Fenasu-cro, o XIV Encontro de Produtores Cana-oeste/Orplana, entre outros eventos.

“Manter o volume de negócios, atrair compradores internacionais e ele-var o número de público cada vez mais qualificado são fatores que mostram que os nossos objetivos de promover integra-ção, network, geração de negócios e co-nhecimento no setor foram cumpridos. Esses números, somados ao feedback positivo que recebemos das empresas, representam a união da cadeia produti-va da cana-de-açúcar para a retomada do setor”, afirma Gabriel Godoy, diretor da Fenasucro.

Para o presidente da Organização de Plantadores de Cana da Região Cen-tro-Sul do Brasil (Orplana), Manoel Orto-lan, o diferencial da Fenasucro neste ano esteve na pluralidade de produtos e ideias apresentadas. “A Feira apresentou uma

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A candidata do PSB à presidência, Marina Silva, esteve na Fenasucro,no penúltimo dia da feira, e defendeu o setor sucroenergético

Por se tratar de período eleitoral, Marina não poupou críticas aos principais adversários, principalmente à atual presidente, Dilma Rousseff

vitrine de produtos e serviços à disposi-ção dos produtores rurais. Nela, encon-tramos o que há de mais moderno e os principais lançamentos do mercado. São as novas tecnologias que podemos utili-zar nas lavouras, ajudando na redução de custos e aumento de produtividade. Esse é o principal impacto da feira para as la-vouras de cana-de-açúcar, os benefícios que ela apresenta e que podemos utilizar para melhorar o nosso rendimento”.

Setor em pautaA candidata do PSB à presidên-

cia, Marina Silva, esteve na Fenasucro, no penúltimo dia da feira, e defendeu o setor sucroenergético como fator decisi-vo para o bom andamento da economia brasileira como um todo. Por se tratar de período eleitoral, é claro que não falta-ram críticas aos principais adversários, principalmente à atual presidente, Dilma Rousseff (PT).

Segundo Marina, atualmente, as políticas praticadas são “equivocadas”. “É necessário criar um marco regulatório para o setor”, defendeu. O discurso vai ao mesmo ponto do setor usineiro que criticou recentemente a manutenção do preço artificial da gasolina pelo Governo para conter a inflação. A medida impede melhor remuneração ao etanol.

Cerca de 300 pessoas acompa-nharam o discurso de Marina Silva na Fe-nasucro. Ela elogiou o setor. “Vocês fi-zeram o dever de casa, se ajustaram, acreditaram na propaganda do governo, assumiram compromissos para fornecer uma fonte de energia que deveria ser esti-mulada, apoiada. Mas os erros que foram praticados devem ser corrigidos”.

A Embrapa também foi tema da conversa. Marina disse que somente uma Embrapa “forte e vigorosa” pode ga-rantir a defesa do ambiente e as ativida-des agrícolas de forma sustentável. “Há uma visão equivocada de que quando se fala em agricultura e pecuária signifi-

ca ser contra o meio ambiente. É possível juntar as coisas numa mesma equação.”

Se é discurso ou realidade, não é possível saber, mas, para Marina, o futu-

ro do Brasil no setor agrícola é muito pro-missor. “Temos que trabalhar para ele-var a produção e a produtividade, pois há demanda”.

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Com informações assessoria de imprensa Datagro

O setor sucroenergético brasileiro desempenha papel no mercado de combustível, bioenergia e alimento mundial. Conforme o presidente da Datagro, Plinio Nastari, o seg-

mento trata-se também de desenvolvimento econômico. Mas com a crise que assola o setor, a indústria canavieira enfrenta desafios na sua produção.

Fatores relacionados às condições climáticas e econômi-cas desfavoreceram a produção. “O país deverá produzir 36,3 milhões de açúcar e 25,9 bilhões de litros de etanol nesta tem-porada”, relatou Nastari durante a abertura oficial da 22ª Fena-sucro. A produção total deve cair 5,8%, conforme aponta rela-tórios da Datagro. “O cenário atual de safra tende a prejudicar pelo menos as duas próximas produções anuais”, completou o presidente.

Entretanto, para Marcos Fava Neves – também presente no evento -, a previsão é que o Brasil se mantenha como líder mun-dial na exportação de açúcar e a produção de etanol ainda seja di-recionada para abastecer os mercados internos dos produtores. Mas é necessário que novas medidas de incentivo sejam adota-das. “É preciso readequar as ações para que o mercado reaja”, disse ele, que é professor da FEA/USP, em Ribeirão Preto.

Entre essas medidas apontadas por ele para incentivar o setor, estão as condições tributárias. Atualmente, o setor gera mais R$ 8 bilhões de impostos por ano. ”O governo precisa vol-tar a ter políticas de competitivas para reduzir a tributação. Preci-samos gerar renda para distribuí-la”, apontou Fava Neves.

Outro ponto de incentivo à estabilidade da produção cana-vieira, por meio do etanol, é o projeto de lei que prevê o aumento de 26% para 27,5% da mistura do álcool na gasolina. Para o de-putado Newton Lima, mentor do projeto, essa medida pode con-tribuir para os avanços no setor. Newton ainda defendeu maior incentivo para a produção da bioeletrecidade por meio de leilões específicos, revisão das condições tributárias, financeiras e de novas linhas de transmissão.

Em contraponto às críticas de mercado, durante a confe-rência, o economista Diego Nyko, do Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social (BNDES) apresentou o cenário envolvendo a inovação industrial. De acordo com ele, a transfor-mação estrutural do sistema produtivo que envolve o etanol de segunda geração, as mudas transgênicas e a química renová-

vel podem ser uma alternativa crescente para o país em crise.A 3ª Conferencia DATAGRO Ceise Br fez parte do even-

to de abertura da Fenasucro. O evento contou com a presença de autoridades políticas, especialistas e representantes do se-tor sucroenergético.

Impactos do setor no desenvolvimento econômico são assunto da Datagro CeISe Br

Nastari: “O cenário atual de safra tende a prejudicar pelo menos as duas próximas produções anuais”

O evento contou com a presença de autoridades políticas, especialistas e representantes do setor sucroenergético

O presidente do CEISE Br, Antonio Eduardo Tonielo Filho, fala durante o evento, que fez parte da abertura da Fenasucro

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Produtos em exposiçãoAlgumas empresas que marcaram presença na Fenasucro:

PTI

Siemens

Ge

PTI

Redutores WBX estiveram entre os equipamentos expostos pela PTI durante a realização da Fenasucro, no Centro Empresarial Zanini, em Sertãozinho, SP

Siemens apresentou, em seu estande, soluções para garantir maior efi ciência energética e reduzir o custo operacional das usinas

Estande da GE na Fenasucro apresentou o que há em tecnologia de ponta oferecido pela empresa, como soluções para tratamento de água e sistemas para automação

A Power Transmission Industries do Brasil (PTI), empresa líder no mercado brasileiro de acionamentos mecânicos, apresentou equipamentos que atendem, entre outros segmentos, a agroindústria da cana. Além das soluções que integram o sistema de monitoramento VIBMAXI, a empresa expôs os redutores WBX, prote-tores Flexguard, acoplamentos MAX Dy-namic e WPFlex.

“Apesar da crise do mercado, a par-ticipação na Fenasucro gerou para a PTI boas prospecções de negócios. Registra-mos um grande número de visitantes em nosso estande de diferentes estados além de São Paulo, principalmente Minas Gerais e Paraná, e temos boas perspectivas fu-turas, principalmente relacionadas à nos-sa linha de protetores e elementos rotati-vos Flexguard”, afi rmou Giovana Salmazo, gerente de marketing da PTI.

A linha Flexguard foi desenvolvi-da visando segurança total e economia. “O protetor possui corpo robusto que envolve todo o acoplamento e permite maior segurança entre a ligação da má-quina motora e movida, reduzindo dras-ticamente os riscos de acidente de traba-lho causados pela exposição a elementos rotativos”, explica o gerente geral de ven-das da PTI, Sérgio Manfrim, ressaltando que a linha atende às mais rigorosas nor-

mas de segurança, como OSHA, ASME, ANSI e NR-12. Além disso, também per-mite versões especiais para o atendimen-to a outros requisitos de norma, median-te consulta.

A Siemens apresentou soluções completas que garantem maior efi ciência energética e redução de custos operacio-nais para toda a cadeia de produção das usinas. A companhia destacou os dife-renciais da turbina a vapor SST-600, con-siderada a maior turbina do segmento de açúcar e etanol do Brasil. A empresa co-memorou, em junho deste ano, a assina-tura do contrato para fornecimento da pri-meira turbina com acionamento direto para o gerador de 73,4 MW, que dispensa o uso do redutor, para a Delta Sucroenergia. Fa-bricada no complexo industrial da Siemens em Jundiaí, SP, a turbina a vapor reforça o compromisso da empresa em investir na produção local para atender aos clientes de forma rápida e efi ciente. Vista como uma das principais contribuições da Siemens para o setor sucroenergético, por sua tec-nologia de ponta no ciclo global da termo-dinâmica, a turbina se consagra como uma importante aliada das usinas na cogeração de energia a partir do bagaço da cana. Esta vantagem permite otimizar o serviço, por meio da implementação do ciclo regenera-tivo, ao proporcionar maior quantidade de

energia gerada com a mesma quantidade de combustível e, consequentemente, uma receita adicional para o cliente. A tecnolo-gia representa ainda uma inovação na for-ma de instalação outdoor (ao tempo), re-duzindo signifi cativamente os gastos com obras civis.

A GE apresentou as soluções GE Mo-bile Water, fornecidas há mais de 40 anos como solução para o tratamento de água, para manter a produção das plantas dos clientes. Com a maior frota móvel de seu tipo, as centenas de unidades móveis da GE Mobile Water cobrar todos os tipos de apli-cações. Utilizando sistemas móveis de água, como os sistemas MobileFlow, ultra-fi ltração ZeeWeed, MobileRO, Mobile EDR e de des-salinização da água do mar, a empresa pode oferecer equipamentos e sistemas padroni-zados que podem ser adaptados à sua so-lução específi ca.

Outra tecnologia oferecida foram os softwares e sistemas para automação indus-trial da Aquarius, única distribuidora e centro de treinamento autorizado no Brasil de sof-twares da GE Intelligent Platforms, com so-luções de líderes de mercado para os mais diversos processos produtivos, oferecen-do serviços de suporte, consultoria, e traba-lhando com uma rede de integradores cer-tifi cados em todo o território nacional. Os softwares são confi guráveis, com arquitetura fl exível e adaptáveis a aplicações de pequeno a grande porte, atendendo a características como segurança, alta disponibilidade, aces-so remoto, interfaces web e mobilidade.

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Network CanaMix: parcerias de sucesso

Uma noite de celebração. Assim pode ser definida a 7ª edição do Network CanaMix 2014, realizada

na Fazenda São Geraldo em Sertãozinho no dia 28 de agosto. O evento, paralelo à Fenasucro, contou com a participação de centenas de personalidades ligadas do setor do agronegócio e teve apresen-tações musicais, show do humorista Ro-berto Edson (Chico Lorota) e o delicioso e tradicional porco no rolete.

A confraternização, promovida pelo Grupo AgroBrasil, responsável pela pu-blicação da revista CanaMix, é uma das mais aguardadas durante o período da Fenasucro. O diretor da empresa, Plínio César Azevedo, ressalta a importância de um evento como esse na região. “É uma alegria realizar esses eventos para nossos parceiros, que, na realidade, são nossos amigos”.

Para Plínio, com o evento, a Agro-Brasil proporciona um ambiente agra-dável e festivo para seus patrocinado-res, que, durante todo o ano, colaboram e acreditam na seriedade da empresa. Segundo o diretor, é gratificante realizar essa celebração, pois é uma forma de agradecer às pessoas que acreditam no trabalho do grupo.

Foram 14 empresas que colabo-ram para a realização do evento. Todas enviaram seus representantes para feste-jar e, por que não, fazer contatos. Como lembrou Luís Cláudio Azevedo, da segu-radora Kapseg: “O evento é muito im-portante, porque, além de reunir muitas pessoas do setor sucroenergético e de outros setores, acaba sendo uma opor-tunidade descontraída para fazer inúme-ros contatos e negócios”.

O representante da Empiza, Caio Zapacosta, participou pela primeira vez e agradeceu o convite. Ele afirmou que a

parceria com a CanaMix está sendo muito rica e produtiva para ambas as partes. Já o representante da Sicoob, Rodrigo Ma-theus Moraes, é um veterano no Network. “Estamos aqui por que o trabalho do gru-po AgroBrasil é sério e, por isso, a Sicoob não só apoia o Network, como também é uma anunciante da revista. Hoje, a Sicoob está aqui para festejar esta grande união e desejamos que ela dure por muitos anos”.

Quem também manifestou o desejo de continuar a parceria foi Rosilene Pivete, da Guepardo Transportes. “Estou gostan-do muito do evento. É algo inovador e te-nho certeza do sucesso, porque é feito por pessoas competentes. Com certeza, esta-remos presentes nos próximos”.

Os participantes, como David Quei-roz, da Riberman, aproveitaram para elo-giar o empreendedorismo de Plínio Cé-sar. “Temos que parabenizar o Plínio, uma pessoa talentosa e extremamente com-petente”. Já o Secretário de Turismo de Ribeirão Preto, Tanielson Campos, dis-se que Plínio lidera o setor do agronegó-cio em Ribeirão Preto. “Ele realizada diver-sos eventos na cidade, trazendo pessoas de todo o Brasil para debater a respeito do

agronegócio no país. Algo que ajuda a de-senvolver ainda mais o setor na região”.

O show de Chico Lorota era uma das atrações mais aguardadas da noite e não decepcionou. Ele levou o público às gargalhadas. Roberto Edson, intérprete do personagem, afirmou que estava ansio-so, não só por ser um dos destaques do evento, mas também para comer o porco no rolete. Afirmou, no entanto, que o que mais gosta no evento não as novas ami-zades que faz.

Plínio aproveitou e fez o convite para a celebração de 2015. Se ficou com von-tade de fazer parte dessa grande união, conheça o trabalho do Grupo AgroBrasil. Acesse: http://www.canamix.com.br/in-dex.html.

Conheça as empresas que partici-param do Network CanaMix:

AsherA Asher Produtos Químicos foi fun-

dada em maio de 1993, em Ribeirão Pre-to, SP. É especializada em produtos químicos para área de cosméticos e do-missaneantes, tratamento de água e in-dústrias em geral.

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A Asher foi desenvolvendo sua li-nha de acordo com as necessidades dos clientes e se tornou a maior no segmen-to de produtos químicos microfraciona-dos. Distribui as marcas Carbocloro, Vale, Tebras, Akzo Nobel, American Chemicals, Euroamerican, Fosbrasil, Cargill, HtH, Ne-oclor, Clor Up, além das importadas En-zur, Romena, Turquia, Chinesa, Indiana, entre outras.

Asher Produtos QuímicosContatos: (16) 3969-3241 e 3969-3246www.asher.com.brRibeirão Preto, SP

equipe Indústria Mecânica ltdaA Equipe Indústria Mecânica Ltda,

foi fundada em 1967. A empresa dedicou--se, inicialmente, a prestação de serviços e manutenção de equipamentos, reposi-ção de peças em máquinas e acessórios hidráulicos de pequeno porte, destinados principalmente ao parque açucareiro do Estado de São Paulo.

Com ampla gama de produtos, de-senvolve e fabrica bombas centrífugas horizontais com rotores fechado ou aber-to, de alta pressão, deslocamento posi-tivo, bipartidas, axiais ou verticais, entre outras.

Localizada em Piracicaba, a Equi-pe se orgulha de ser uma empresa genui-namente brasileira e que atende todos os padrões internacionais de qualidade, fo-cando principalmente o pós-venda e a ga-rantia de qualidade total nos produtos e serviços.

Equipe Indústria MecânicaContatos: (19) 3426-4600 e 3426-4172 http://www.equipe-bombas.com.br/

Piracicaba, SP

empizaCom uma história de mais de 30

anos, o Grupo Zapacosta fundou a Em-

Bonfim Paulista Equipe da Porto Seguro

Chico Lorota e Plínio César, diretor da Revista CanaMix

Equipe da Riberman

Elisangela da Total WineEquipe da SICOOB

Empiza e Usina Santa Isabel

Equipe do Programa Evidência

Equipe da HCIFernando da CanaMix e Adilson da Faz. São Geraldo

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piza em meados de 1999 com um único objetivo: atender com excelência ao mer-cado potencial de aluguel de empilhadei-ras a empresas de diversos ramos, que precisem movimentar bens.

Nestes anos de trabalho, a Empiza destacou-se pelo atendimento diferencia-do, rápido e objetivo aos clientes, o que faz dela hoje uma das mais respeitadas empresas de locação do Estado de São Paulo.

EmpizaContato: (19) 3571-3000www.empiza.com.brLeme, SP

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GuepardoContatos: (16) 3942-7660 e 3524-0939 http://transportadoraguepardo.com.br/Sertãozinho, SP

hCI - hidráulica e Conexões IndustriaisA HCI atua há 21 anos no Brasil e

oferece soluções completas no segmento de tubulação industrial baseadas em ino-vação, criatividade e constante foco no cliente. Além do alto desempenho em to-das as áreas que atua, fornece ao merca-do nacional e internacional a alta confiabi-lidade que só uma grande empresa pode oferecer.

Investe em condições de traba-

Fernando Feitosa da Wallerstein Plínio César: entrevista para o programa Evidência

Porco no Rolete do Badô

Queiroz da Riberman: entrevista para o programa Evidência

Roberto Maia e Marcelo Maia da ProSugar

Jantar

Luís Cláudio da KAPSEG Seguros

Marino dos Anjos da Porto Seguro

Paulo, Nilson e Luciana, equipe CanaMixRose da Transportadora Guepardo: entrevista para o programa Evidência

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lho, desenvolvimento e evolução estrutu-ral, qualidade de ponta nos equipamentos, cuidados com segurança e tudo que pos-sa auxiliar seus profissionais ao máximo para que tenham condições ideais para re-alizarem seu trabalho.

Além disso, a HCI tem uma preo-cupação especial com o impacto no meio ambiente, promovendo ações entre seus profissionais, além de orientá-los a cultuar esta prática não apenas dentro da empre-sa, mas principalmente em seus lares e na sociedade em geral.

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KapsegContato: (16) 3633-9595http://www.kapsegseguros.com.br/Ribeirão Preto, SP

ProSugar Os produtos da ProSugar são sinô-

nimos de inovação tecnológica em fer-mentação etanólica e produção de açú-car. A empresa tem sua base estruturada na pesquisa, desenvolvimento e inovação contínua.

Desde sua criação, constantes in-

vestimentos foram feitos em seu grupo técnico de PD&I, responsável por transfor-mar as demandas e problemáticas indus-triais em soluções tecnológicas de ponta, beneficiando o setor sucroenergético.

ProSugar Contato: (16) 3946-6620http://www.prosugar.com.br/Ribeirão Preto, SP

riberman A Riberman Plásticos Industriais

Ltda iniciou suas atividades comerciais em agosto de 1990, tendo como princi-pal objetivo a especialização na comercia-lização de produtos semiacabados e pe-ças técnicas em plásticos de engenharia.

A missão da Riberman é desenvol-ver oportunidades de negócio, presentes e futuros, oferecendo aos clientes produ-tos e serviços de alta qualidade, confiabili-dade, com preços competitivos e de valor agregado. Conquistar uma ampla distribui-ção desenvolvendo parceiros comerciais.

Riberman Contato: (16) 4009-5399http://www.riberman.com.br/Ribeirão Preto, SP

SicoobO Sistema de Cooperativas de Cré-

dito do Brasil (Sicoob) é o maior sistema financeiro cooperativo do país, com mais de 2,8 milhões de associados e 2,2 mil pontos de atendimento, distribuídos em 25 Estados e no Distrito Federal.

É composto por cooperativas e em-presas de apoio, que em conjunto ofere-cem aos cooperados serviços de conta corrente, crédito, investimento, cartões, previdência, consórcio, seguros, cobran-ça bancária, entre outras soluções finan-ceiras, ou seja, tem todos os produtos e serviços bancários, mas não é banco. É uma instituição financeira cooperati-va, onde os clientes são os donos e, por

Sérgio e Claudinei da Transportadora Guepardo

Show do Chico Lorota 1

Show do Chico Lorota 2

Tanielson Campos Sec. de Turismo de Ribeirão Preto e Gustavo Pres. do Rotary Boulevard

Usina Bela Vista

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isso, os resultados são divididos entre os associados.

Sicoob Site: http://www.cocred.com.br/Contato: (16) 3621-4660 Cidade: Ribeirão Preto, SP

Porto SeguroA Corporação Porto Seguro teve

origem com a fundação da Porto Seguro Cia de Seguros Gerais, em 1945. Na épo-ca de sua constituição, operava em segu-ros e resseguros de ramos elementares. Em 1972, Abrahão Garfinkel, ex-diretor do grupo Boa Vista de Seguros, adquiriu o controle da empresa, que, naquela épo-ca, ocupava a 44ª posição no ranking do mercado

A Porto Seguro atua em todos os ramos de Seguros, Patrimoniais e de Pes-soas, que são complementados por ou-tros negócios sinérgicos com a atividade principal: Automóvel, Saúde Empresarial, Patrimonial, Vida e Transportes, Previ-dência, Consórcio de Imóveis e Automó-veis, Administração de Investimentos, Fi-nanciamento, Capitalização e Cartão de Crédito, Proteção e Monitoramento, Ser-viços a Condomínios e Residências e Telecomunicações.

Porto SeguroContatos: (11) 3366-3184 / 0800 727 1184https://institucional.portoseguro.com.br/São Paulo, SP

Itaú SegurosA história do Itaú Seguros se inicia

em 1921, com o nome de “Companhia Ítalo-Brasileira de Seguros Gerais”, funda-da por um grupo de italianos com o ob-jetivo de operar junto ao setor industrial. Já em 1935, o controle acionário passou para as mãos de um grupo de empresá-rios brasileiros e seu nome mudou para “Companhia Seguradora Brasileira”. Mu-

dou uma vez mais em 1972, para “Itaú Seguradora S.A.”, e, em 1985, recebeu uma nova e definitiva razão social: “Itaú Seguros S/A”.

Os principais produtos do Itaú para você são: o Seguro Residencial Itaú; o Se-guro Itaú Acidentes Pessoas, para você e toda a sua família estarem seguros; e o Seguro Viagens, que ajuda a proteger você e todos os seus familiares em suas viagens, proporcionando tranquilidade e bem-estar a todos.

Itaú SegurosContato: (11) 2255-0202www.itauseguros.com.brSão Paulo, SP

Jatinox A Jatinox tem 50 anos de merca-

do atuando no segmento de distribuição e conta com o mais diversificado esto-que de tubos, chapas e barras em aço inox, com diversos tipos e bitolas de aço à disposição de seus clientes para entrega imediata. Conta com especialistas na es-pecificação de aços inox para o segmen-to sucroenergético, em que apoia seus clientes visando maior vida útil dos aços inox com vantajosa relação custo/benefí-cio. Consulte a Jatinox e conheça o que ela pode fazer para reduzir custo e manu-tenção em sua usina.

Jatinox Site: http://www.jati.com.br/site/Contato: (11) 2172-0405/ 2060-0405Cidade: São Paulo, SP

WallersteinHá mais de 30 anos, a Wallerstein

Industrial e Comercial Ltda produz, co-mercializa e revende aditivos e insumos para a indústria cervejeira, principalmente no Brasil. A Wallerstein pertence ao Gru-po Landmann, que há 170 anos é um dos mais tradicionais fornecedores de maté-rias-primas para a indústria cervejeira. En-

tre os produtos do Grupo Landmann, está o lúpulo, responsável pelo amargor e aro-ma da cerveja, e o malte, que é produzi-do pela sua coligada Malteria do Vale SA, com um volume anual de 105.000 tonela-das em sua unidade fabril de Taubaté, SP.

WallersteinSite:http://www.betabio.com.br/page009.htmlTelefone: (11) 3848-2900Cidade: São Paulo, SP

Usina Guarani

Usina Pontal

Vivian do Chopp Klaro

Usina Santa Isabel

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Nordeste em Foco

Subvenção sem fonte de recurso mais uma vez

*Alexandre Andrade Lima

Apesar de ter sido sancionada pela presidente Dilma Rousse-ff em julho, a Lei 12.999, que

libera R$ 170 milhões em subvenção econômica para 23 mil canavieiros do Nordeste, vítimas da maior seca dos últimos 50 anos na região, tem a libe-ração do subsídio travada pelo Gover-no Federal. Isso acontece porque, além da sanção, o recurso só chega nas mãos dos agricultores se o Poder Exe-cutivo publicar o Decreto Presidencial, regulamentando a legislação, e quan-do promulgar no Diário Oficial a fon-te de recurso deste benefício. Meses passaram desde a publicação da lei e, até agora, nada do restante dos pro-cessos necessários para liberação real da subvenção.

Três ministérios são responsáveis pelos referidos processos burocráticos: Agricultura, Pecuária e Abastecimen-to (MAPA), Fazenda e Planejamento. O MAPA cumpriu todas as medidas para garantir a liberação do subsídio, mas sozinho não pode fazer nada, pois de-pende das demais pastas. A Fazenda tem feito o possível e, geralmente tem recebido os dirigentes da União Nordes-tina dos Produtores de Cana (Unida), explicando sobre os trâmites burocráti-cos a respeito. Já o Ministério do Plane-jamento, que é o principal responsável e com poderes pela questão adminis-trativa da fonte de recurso, vem contri-buindo para atrasar o processo, crian-do barreiras, ampliando a morosidade na aplicação da Lei 12.999.

Canaviais secos em Pernambuco durante estiagem de 2013: agora em 2014, liberação de recursos está mais uma vez atrasada

O Ministério do Planejamento já recebeu do MAPA os encaminhamen-tos legais para agilizar as questões da fonte de recurso da subvenção. Desde o mês de agosto, a Agricultura enviou do-cumento necessário para cumprir a de-manda, sem ser atendida até hoje. Ao ser inquirido pelo presidente do Sena-do, Renan Calheiros (PMDB-AL) – alia-do histórico do segmento sucroenergé-tico nordestino, o Planejamento alegou ser necessária uma solicitação também do Ministério da Fazenda, idêntica à que o MAPA fez. A pasta citada negou a res-pectiva necessidade. O cenário mostra que há, no mínimo, um tipo de “empur-ra-empurra” para ganhar tempo, antes da pasta atender a referida Lei.

É preciso cessar todo e qualquer tipo de questões burocráticas ou políti-

cas que atrasam o cumprimento da Lei 12.999. Enquanto isso não é resolvi-do, os 23 mil produtores nordestinos de cana, juntamente com seus familiares e também os seus trabalhadores e famí-lia, aguardam a boa vontade do Minis-tério do Planejamento e penam sem os R$ 12 por cada tonelada de cana forne-cida na safra 2012-2013, conforme de-termina a legislação. A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição ao Palá-cio do Planalto, deve interceder no caso, para não ser conivente com esta injusti-ça com o agricultor da Região Nordeste.

Em relação à publicação do De-creto Presidencial – documento também necessário para a liberação da subven-ção aos agricultores –, o processo foi bem encaminhado pelos ministérios da Agricultura e da Fazenda. Tudo já foi re-

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Dilma e Alexandre Andrade Lima na sede da AFCP, em 2013, quando Dilma anunciou a subvenção da safra 2011-2012

solvido. O documento está na Casa Civil, aguardando apenas a publicação no Di-ário Oficial da União. Entretanto, se não houver fonte de recurso para iniciar o pagamento do benefício, de nada adian-ta divulgar o decreto. Os 23 mil produ-tores nordestinos de cana clamam por respostas.

Infelizmente, mais um ano, o Go-verno Federal opta por mecanismos que atrasam a efetiva liberação da subven-ção, onerando a vida do canavieiro nor-destino. No ano passado, o benefício, referente à safra 2011/2012 foi anun-ciado no mês de maio, pela própria pre-sidente Dilma Rousseff, na Associação dos Fornecedores de Cana de Pernam-buco (AFCP), em Recife, mas só come-çou a ser pago no final de 2013, fican-do uma parte pendente para este ano. O

problema foi a publicação da fonte de re-curso também.

Fé em Deus e muitas idas à Bra-sília estão na agenda dos dirigentes da Unida na esperança de buscar garan-tir o cumprimento da lei 12.999, a fim de aliviar os problemas dos canavieiros nordestinos – vítima da seca e da buro-cracia e de informações distorcidas do Governo Federal. Esta será a cartilha de iniciativas praticada pelos representan-tes da entidade de classe regional nas próximas semanas e talvez meses, sa-be-se lá infelizmente.

Depois da publicação do Decreto Presidencial e do anúncio da fonte de re-curso de R$ 170 milhões para os produ-tores do NE, outra exigência burocrática será obrigatória. Ficará a cargo da Com-panhia Nacional de Abastecimento (Co-

nab) fazer o regulamento de pagamento do benefício. O órgão federal é respon-sável pelo pagamento efetivo do subsí-dio. Sem o regulamento, nada pode ser liberado. Os canavieiros do estado do Rio de Janeiro, que são beneficiados da Lei 12.999, esperam também pela con-clusão burocrática desses processos. Eles receberão R$ 17 milhões.

Portanto, os produtores nordesti-nos e cariocas de cana passam por uma via-crúcis enquanto o imbróglio conti-nua. É preciso efetivamente uma atitu-de firme da presidente Dilma para acabar com o martírio do produtor canavieiro este ano novamente.

*Alexandre Andrade Lima é pre-sidente da União Nordestina dos Pro-

dutores de Cana (Unida) e da AFCP.

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Gestão Industrial

liderança em discussãoCasos envolvendo trabalhadores do corte, em que ambiente de trabalho não oferece condições, foi um dos temas do xIII Seminário do GerhAI

Seminário foi na FAAP, em Ribeirão Preto, e contou com apoio do Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis (CEISE Br)

Com informações da assessoriade imprensa

“Gestão de pessoas e lideranças sus-tentáveis” foi o tema do XIII Seminá-rio do GERHAI (Grupo de Estudos em

Recursos Humanos na Agroindústria), re-alizado no dia 19 de setembro no auditório da FAAP, em Ribeirão Preto, e que contou também com o apoio do Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis (CEISE Br).

O painel de abertura foi conduzi-do pelo desembargador do Tribunal Re-gional do Trabalho (TRT) da 15ª Região, Manoel Carlos Toledo Filho, com a pales-tra “Gestão de pessoas para a mitigação dos impactos da legislação trabalhista na indústria canavieira”.

Filho apresentou casos julgados en-volvendo trabalhadores do corte de cana, como o de dano moral, em que o ambien-te de trabalho não oferece sanitários ade-quados. Segundo ele, como medida de prevenção, “para evitar este tipo de confli-

case de sucesso “Formação de lideranças como estratégia da gestão de talentos hu-manos”. De acordo com ela, o processo de desenvolvimento de lideranças envolve a te-mática “como o funcionário se sente sobre o trabalho, começa e termina a partir do líder”. “Líder ruim pode matar, literalmente”.

Participando do painel interativo “Como recursos humanos e as lideran-ças podem contribuir para a melhoria do clima organizacional e engajamento das pessoas”, o coach, psicólogo organiza-cional e consultor em desenvolvimento humano na Gonçales & Associados, Mar-celo Herrera, destacou que o líder “antes de tudo, precisa se autodesenvolver”.

Para o psicólogo e diretor da Brid-ge, Celso Braga, bons resultados de uma liderança depende de “um líder mais ins-pirador, que preste mais atenção nos ou-tros, no que está acontecendo em volta”.

Fechando o encontro, o consultor especialista em gestão de negócios fami-liares e governança corporativa, Eduardo Najjar, apresentou a conferência “O papel da gestão de recursos humanos e das li-deranças para a melhoria dos resultados organizacionais através das pessoas”.

to, o empregador deve ter uma observân-cia rigorosa quanto às instalações sanitá-rias e locais para refeição e repouso”.

Entre os debatedores do painel, o gerente jurídico do Grupo São Martinho, Elias Georges, comentou sobre “um ju-diciário que ainda aplica um julgamento muito duro, ligado ao passado”. Já o ad-vogado João Reis, representando o CEI-SE Br, falou em “uma avalanche de abu-so do direito de pedir, de postular”.

Em seguida, Andreia Nalesso, respon-sável pelas estratégias de desenvolvimento das lideranças do grupo Algar, apresentou o

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Da redação

Senado aprova aumentode etanol na gasolina

O Senado aprovou, no último dia 2 de setembro, a Medida Pro-visória que aumenta os percentuais de biodiesel e etanol

misturados, respectivamente, ao óleo diesel e à gasolina vendi-dos nos postos de combustível do país. O Projeto de Lei de Con-versão 14/2014, decorrente da Medida Provisória 647/2014, foi elogiado por senadores do governo e da oposição, já que deve aliviar as dificuldades sofridas no setor sucroalcooleiro. Foi apro-vado com emenda do deputado federal Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB), permitindo ao governo aumentar a mistura obri-gatória de etanol na gasolina, dos atuais 25% para 27,5%.

O texto aumenta para 6% o percentual obrigatório de mistu-ra do biodiesel ao óleo diesel. A partir de 1º de novembro, o per-centual passará para 7%. Até a edição da MP 647, o percentual

obrigatório era de 5%. Esse índice poderá ser reduzido pelo Con-selho Nacional de Política Energética (CNPE), caso haja motivo justificado. O texto aprovado pela Câmara prevê a redução até o limite de 6%.

O texto original tratava apenas do biodiesel. Durante a tra-mitação no Congresso, foi aprovada emenda do deputado Men-des Thame que prevê o aumento do limite máximo de adição de álcool anidro à gasolina para 27,5%, desde que constatada sua viabilidade técnica. Atualmente, a Lei 8.723/1993 permite ao go-verno elevar o percentual de mistura do etanol anidro até o limite de 25%, ou reduzi-lo até 18%. O texto aprovado mantém o piso de 18%.

Confira outros destaques do mês no Portal Direto da Usina.

Terminal Copersucar de etanol recebe primeiro carregamento de etanol

Jalles Machado recebe Prêmio Inova do Centro de Tecnologia Canavieira

A Copersucar, líder glo-bal na comercializa-

ção de açúcar e etanol, iniciou as operações do Terminal Copersucar de Etanol (TCE), em Paulí-nia, SP, após obter au-torização operacional da ANP (Agência Nacional de Petróleo). No dia 9 de setembro, o TCE recebeu

No dia 9 de setembro, o TCE recebeu seu primeiro carregamento do biocombustível, de 332 mil litros de etanol hidratado

Representantes da Jalles Machado receberam prêmio do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) pelo perfil inovador da usina

seu primeiro carregamento do biocombustível, de 332 mil litros de etanol hidratado. No dia seguinte, mais 268 mil litros foram descarregados, totalizando 600 mil litros de armazenagem, par-te dos 15 milhões de litros que compõem o primeiro lote de eta-nol, que será completado nos próximos dias.

Com investimentos de R$ 150 milhões e capacidade de armazenagem de 180 milhões de litros, o terminal per-mitirá operar, de maneira intermodal, os sistemas rodovi-ário e dutoviário. Isso será possível devido à sua interliga-ção aos dutos da Logum, empresa da qual a Copersucar é uma das sócias, e ao sistema da Replan, da Petrobras. O duto que fará essa integração, de 1,9 km, é a próxima eta-pa do projeto.

Representantes do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) es-tiveram na Jalles Machado para entregar à empresa o Prê-

mio Inova. A premiação é um reconhecimento ao perfil inovador da usina, que investe em novas tecnologias, melhoramento gené-tico e sustentabilidade, com foco no aumento constante de pro-dutividade da cana, em suas unidades: Jalles Machado e Unida-de Otávio Lage.

A premiação é feita com base num índice que mede o quanto o grupo é arrojado no uso de tecnologias de melhoramen-to genético e introdução de novas variedades de cana. São pre-miadas cada uma das seis regiões produtoras do Estado de São Paulo e os principais Estados do Centro-Sul. A Jalles Machado conquista o prêmio pela segunda vez consecutiva, sendo a unida-

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usina Pumaty, em Pernambuco, reabre em outubro por iniciativa de canavieiros

Tonon Bioenergia planta uma árvore para cada criança nascida em 2014

A reabertura da usina visa evitar o prejuízo do excedente de 700 mil toneladas de cana dos produtores independentes da Mata Sul

Em Brotas, alunos de creche mantida pela Tonon Bioenergia realizaram o plantio de árvores com nome de crianças

A Tonon Bioenergia promoveu, no dia 19 de setembro, em suas áreas de preservação permanentes (APPs), o plantio

de mais de 200 árvores: uma para cada nascimento registrado em 2014 nas cidades de Brotas e Bocaina, que abrigam duas de suas unidades.

O evento em comemoração ao Dia da Árvore - celebrado dia 21 - contou com a participação de cerca de 80 alunos de es-colas municipais, que realizaram o plantio e afi xaram nas mudas uma etiqueta contendo o nome das crianças nascidas.

“É a primeira vez que planto uma árvore. Achei muito legal poder participar. Agora, vou pedir para meus pais fazerem o mes-mo em casa”, promete Pedro Henrique Rodrigues, de sete anos.

Raissa Alves de Melo, de nove, gostou tanto da ação que se encarregou de cultivar três mudas ao lado de uma de suas amigas. “Já é a segunda vez que venho. Espero ajudar novamen-te no próximo ano”.

Representantes da Polícia Ambiental acompanharam a ação e entregaram aos estudantes cartilhas sobre o tema. “Se conseguirmos ‘plantar’ na cabeça dessas crianças que é neces-sário proteger o meio ambiente, vai ser ótimo, mas, para isso acontecer, cada um tem que fazer a sua parte”, explica o sargen-to Luiz dos Santos, que lembra: “Quem respeita uma árvore, res-peita também as pessoas”.

de de Goiás que está mais avançada no uso de tecnologia e ma-terial genético da cana-de-açúcar.

O diretor-presidente da Jalles Machado, Otávio Lage de Si-queira Filho, afi rma que, com a disponibilização de tecnologias, o CTC tem procurado aumentar a produtividade, baixar custos e fa-zer com que o setor seja mais competitivo. “Ficamos felizes, por-que é o reconhecimento do trabalho de toda a equipe agrícola e fruto de uma parceria com o CTC, no desenvolvimento de pesqui-sas. A Jalles se destacou em Goiás nessa parceria que tem dado exemplo e gerado bons resultados, como as variedades de cana da linha 9000, adaptadas às condições de Cerrado”.

Desde o dia 8 de se-tembro, 40 profi ssio-

nais trabalham no interior da usina Pumaty, fechada desde 2012, com o objeti-vo de retomar o funciona-mento. Tubos geradores de energia elétrica foram instaladas no local. A volta da atividade está prevista para o dia 10 de outubro.

Sugestões através do e-mail [email protected]

Para saber mais, acesse: www.canamix.com.br | twitter: @canamix

A iniciativa é dos próprios canavieiros, por meio da Associação dos Fornecedores de Cana (AFCP) e do Sindicato dos Cultivado-res de Cana (Sindicape), com a participação dos antigos donos da unidade industrial. A ação visa evitar o prejuízo do excedente de 700 mil toneladas de cana dos produtores independentes da Mata Sul, que não terão usinas para moer com o fechamento de outras unidades na localidade este ano.

Os recursos para a ação estão sendo viabilizados pela Co-operativa dos Produtores - AgroCan - e contam com o apoio insti-tucional da AFCP e do Sindicape “Com a reativação da usina, es-tima-se uma capacidade produtiva de 550 mil toneladas para esta safra”, diz Alexandre Andrade Lima, presidente da AFCP. A admi-nistração da unidade será feita de forma compartilhada com os autores da reabertura. A ação garante o pagamento da cana dos fornecedores depois de processada na usina.

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Marketing Canavieiro

Wallerstein fecha parceria com Fermentec para oferecer pacote aos clientes

Com mais de 70 anos no mercado cervejeiro e desde 2007 no mercado sucroalcooleiro, a Wallerstein continua ino-vando e oferecendo aos seus clientes muito mais do que

produtos. Atenta à dificuldade de avaliação do custo/benefício sobre o uso de antibióticos, devido a possíveis erros de análises e até mesmo falta de medição de alguns parâmetros importan-tes, a Wallerstein fechou com a Fermentec um pacote de análi-ses para oferecer aos seus clientes, que serve de ferramenta aos gestores da fermentação.

Trata-se de um balanço de produção de ácido láctico, acé-tico e manitol na fermentação alcoólica, determinando quanto de açúcares foi desviado pelas bactérias e deixaram de produzir ál-cool. O manitol, por exemplo, não faz parte das análises de ro-tina e cada molécula significa uma molécula de frutose que dei-xou de produzir álcool. Para uma destilaria que produz 800.000 litros de álcool/dia, uma concentração de 0,5 % de manitol no vi-

nho significa uma perda de 25.000 litros de álcool/dia. Com o Betabio 45 (beta ácidos) desde 2007, a Wallers-

tein também oferece toda uma linha de extratos de lúpulo: o Al-phaBio (alfa ácidos), IsoBio (Iso alfa ácidos) e TetraBio (Tetra hidro iso alfa ácidos). Com essa gama de produtos naturais a base de lúpulo, vem atendendo às exigências das mais variadas fermentações.

Ainda sobre parcerias, acaba de fechar uma muito impor-tante para dar melhor atendimento ao mercado. Como já é par-ceira da Lallemand para o mercado cervejeiro, estende essa par-ceria também para o mercado sucroalcooleiro. Essa união de forças entre Wallerstein e Lallemand oferece maior rapidez nas soluções dos problemas de fermentação, com tecnologia a fa-vor da indústria.

Contato: www.betabio.com.br

Fernando Feitosa, gerente comercial da Wallerstein, que continua inovando nos produtos oferecidos aos clientes

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CASe expõe na expointer máquina de construçãousada no agronegócio

A CASE Construction Equipment, por meio da J. Malu-celli, sua concessionária no Rio Grande do Sul, San-ta Catarina e Paraná, participou pela sétima vez con-

secutiva da Expointer, feira agrícola que aconteceu entre os dias 30 de agosto e 7 de setembro, em Esteio, RS. A presen-ça da marca reforçou a importância do setor, responsável pelas vendas de até 70% das máquinas de construção CASE no Estado.

Uma retroescavadeira 580N foi exposta no estande da CASE IH, marca de máquinas agrícolas que, assim como a CASE Construction, pertence à CNH Industrial.

“Como os investimentos em infraestrutura e constru-ção desaceleraram nos últimos dois anos, a participação do agronegócio em nossas vendas só tem subido, ultrapassan-do 70% das vendas. As máquinas de construção são ampla-mente utilizadas em várias culturas, mas, no Rio Grande do Sul, há um diferencial importante por causa do uso das retro-escavadeiras na cultura de arroz irrigado há mais de 40 anos.

Hoje, 50% das nossas vendas de retroescavadeiras – direta ou indiretamente, através dos prestadores de serviço - vão para este segmento”, esclarece José Claudino Moreira, ge-rente da filial da concessionária CASE no estado.

As retroescavadeiras CASE foram as primeiras a che-gar ao Brasil, importadas por empresários do Rio Grande do Sul para trabalhar na cultura do arroz irrigado, em 1968. “As retroescavadeiras trabalham em duas fases da rizicultura. No período do cultivo, ela faz a limpeza dos canais para condu-ção da água até as áreas de cultivo, logo após a semeadura. A semente do arroz só germina e se desenvolve em baixo de uma lâmina de água de aproximadamente 15 a 20 cm. Antes da colheita, a retroescavadeira entra em cena novamente na lavoura para abrir os desaguadores e drenar as áreas, dan-do assim condições às colheitadeiras entrarem e efetivamen-te colher o arroz”, explica Moreira.

Contato: www.caseih.com / www.jmalucelli.com.br

Uma retroescavadeira 580N foi exposta no estande da CASE IH: presença da marca reforçou a importância do setor, responsável pelas vendas de até 70% das máquinas de construção CASE no Estado

Marketing Canavieiro

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CASe expõe na expointer máquina de construçãousada no agronegócio

Desafio CANAMAX chega para estimular a produtividade da cana

Visando estimular o setor sucroenergético a conquistar a má-xima produtividade dos canaviais, o CTC – Centro de Tec-nologia Canavieira – lança, em parceria com a BASF, o 1º

Desafio de Produtividade da Cana – CANAMAX – Soca da Safra 2014/2015.

O objetivo é estimular as usinas a inovarem no manejo da soca de cana-de-açúcar, buscando superar as baixas produtivida-des médias apresentadas pelo setor, que caiu de 90 toneladas/hec-tare no passado para 74,1 na última safra.

Nesse programa, a usina cadastra uma área com variedade CTC, aplicando as diversas ferramentas disponíveis para buscar a máxima produtividade, através da integração da genética superior da variedade + correto posicionamento em solo e clima adequados + tecnologia disponível para otimização do manejo.

“Convidamos os técnicos das usinas a participar, buscan-do alternativas para produzir melhor. O manejo introduzido na área inscrita no programa poderá ser ampliado para as demais áreas da usina, gerando uma onda positiva para melhor produtividade”, rela-

ta Virgilio Vicino, gerente de Marketing do CTC.

“Queremos que este desafio seja um convite ao uso do conhecimento e da prática de nossos profissio-nais ligados à área de pro-dução. Levaremos para o setor a mensagem de que é possível alcançar o tão de-sejado 3 dígitos em produti-vidade”, diz Carulina Olivei-

Virgílio Vicino: “Convidamos os técnicos das usinas a participar, buscando alternativas para produzir melhor”

ra, gerente de Marketing da BASF. As usinas interessadas devem conferir o regulamento com-

pleto e preencher o formulário de inscrição no site www.desafioca-namax.com.br até 31 de outubro de 2014.

Contatos: www.ctccanavieira.com.br / www.basf.com.br

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REVISTA CANAMIX | SETEMBRO | 201458

DAF xF105 agrada consumidor pelo conforto,robustez e economia

Marketing Canavieiro

Uma retroescavadeira 580N foi exposta no estande da CASE IH, marca de máquinas agrícolas que, assim como a CASE Construction, pertence à CNH Industrial.

“A visão proporcionada pelos retrovisores é excelente, pois não é necessário inclinar o corpo para enxergar, basta gi-rar a cabeça. O banco e o volante são muito confortáveis, evi-tando que o motorista se canse muito e trabalhe melhor. O freio motor é ótimo e o torque corresponde muito bem. O ca-minhão é suave, tanto no asfalto quanto na estrada, sem con-tar o sistema de informação do painel, que é muito objetivo. O XF105 é excelente. Tenho certeza que a marca vai estourar no País”, declara Pedro Osni Rezende da Silva, instrutor de moto-rista da Cargolift.

Com sede em Curitiba (PR), a Cargolift atua no segmen-to de transporte rodoviário há 20 anos, e adquiriu duas unida-des da versão 6x4 do XF105, durante a Fenatran 2013 (Salão In-ternacional do Transporte), em outubro. A operação foi realizada

pela Barigui Caminhões.

Modelo estratégicoRecentemente, a DAF entregou outras duas unidades da

versão 6x4 do extrapesado à TIM Transportes. Fundada em 2007, em Goiânia (GO), a empresa atua no segmento de bens de consumo, obras civis e grãos. A comercialização foi realiza-da pela concessionária Soma Caminhões.

Segundo o sócio-administrador da TIM Transportes, Wag-ner Jordão Junior, os veículos serão utilizados para operações de logística e transferências. “Atuamos em 68% do território na-cional, abrangendo as regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Cen-tro-Oeste. A nossa perspectiva de crescimento é de 18% até 2020, e os caminhões da DAF têm um papel fundamental nas metas da empresa.”

Contato: www.daf.eu

Modelo extrapesado XF105, destinado ao transporte pesado de longa distância, proporciona feedback positivo dos clientes

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Válvulas da Metal Work atendem requisitos da Nr 12

Marketing Canavieiro

A cada dia, mais empresas são autuadas por não cum-prirem com requisitos da Norma Regulamentadora 12 (NR 12), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE),

que trata da segurança no trabalho em máquinas e equipa-mentos, em vigor desde 2011. Segundo dados da CNI (Con-federação Nacional da Indústria), com o aumento das exi-gências impostas pela norma, o número de notificações às indústrias cresceu 250% em 2013, em comparação com 2010, e o número de empresas autuadas cresceu 400% no período.

As válvulas V3V possuem alta vazão, o que permite uma rápida despressurização da linha pneumática

Entre alguns dos requisitos previstos na norma estão a utilização de válvulas de despressurização e bloqueio da linha pneumática (válvula de seccionamento) com cadeado e de vál-vulas de abertura progressiva, que evitam golpes de aríete no

equipamento. Para atender a estes requisitos, a Metal Work, empresa líder na produção e comercialização de equipa-

mentos pneumáticos para automação indus-trial, dispõe, em seu catálogo de produ-

tos, das válvulas de seccionamento V3V e de Abertura Progressiva, da li-nha Syntesi.

A Metal Work dispõe das suas válvulas de seccionamento V3V, da li-nha Syntesi, tamanhos 1 e 2, disponí-veis em bitolas de ¼” a 1”, na versão Skillair até 2”, podendo ser aciona-da manual, elétrica ou pneumaticamen-te. Para bitolas maiores que 1”, o acio-namento disponível é pneumático e elétrico.

Segundo Hernane Cauduro, dire-tor da Metal Work, as válvulas V3V pos-suem alta vazão, o que permite uma rápi-

da despressurização da linha pneumática. “Esta ação deve ser tomada sempre que uma manutenção for necessária no equi-pamento ou enquanto este não estiver em

utilização, uma vez que eventuais vazamen-tos causarão perdas constantes de ar, ocasionan-

do custos para a empresa”, explica. De acordo com Cauduro, por medida de segurança, a vál-

vula com acionamento manual possui dispositivo para inserção de cadeado, requisito de segurança da NR 12, que impede a abertura da válvula e, consequentemente, da linha pneumática, o que poderia causar uma pressurização indesejada e risco ao funcionário.

Para acompanhar a válvula de seccionamento, a linha Syntesi também conta com válvulas de abertura progressiva, que evitam golpes de aríete no equipamento e na linha por au-mentarem a pressão gradativamente e não liberarem a pressão nominal de uma só vez.

Contato: www.metalwork.com.br

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Válvulas da Metal Work atendem requisitos da Nr 12

Marketing Canavieiro

MWM INTerNATIoNAl expande parceria no grupo Kuhn-Montana

Seguindo a estratégia de ampliação da participação no seg-mento fora de estrada, a MWM INTERNATIONAL, fabricante independente de motores diesel líder no Mercosul, continua

ampliando sua parceria no mercado de máquinas agrícolas. A com-panhia em breve fornecerá novos propulsores para mais aplicações na Kuhn Montana, especializada em pulverizadores portados, rebo-cados e autopropelidos e que faz parte do Grupo KUHN, líder mun-dial em implementos agrícolas.

Os acordos preveem o fornecimento de motores da família Série 10, que serão implementados na linha de distribuidores de fertilizantes e pulverizadores da Montadora. Estes serão produzi-dos na unidade industrial de Santo Amaro – São Paulo e enviados à montadora, que destinará os equipamentos ao mercado nacional.

Para o diretor de vendas e marketing da MWM INTERNATIO-NAL, Thomas Püschel, esta é mais uma importante conquista da companhia, que vai ao encontro da estratégia da empresa em ex-pandir sua participação no segmento Off Road. “Entregamos solu-ções completas e customizadas em motorização diesel. São gran-des oportunidades de negócios para a companhia, com as quais

se busca superar as expectativas do nosso cliente. A ampliação de nossa parceria com a Kuhn-Montana é motivo de grande cele-bração, visto a relevância do cliente, do negócio e em desenvolver mais um propulsor com características específi cas para o segmen-to agrícola. Certamente, garante a continuidade da estratégia em fortalecer e expandir nossa participação no segmento fora de estra-da com motores com alto conteúdo local, qualidade, tecnologia, ro-bustez e confi abilidade”, afi rma Püschel.

Contato: www.mwm.com.br

As válvulas V3V possuem alta vazão, o que permite uma rápida despressurização da linha pneumática

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Marketing Canavieiro

Sebigas desenvolveu tecnologia própria paraoperações com biogás

Sebigas é especializada em projeto, construção e opera-ção de usinas de biogás que produzem energia elétrica, biometano e calor a partir de resíduos orgânicos do setor

sucroalcooleiro (como vinhaça, torta de filtro, palha e bagaço), resíduos orgânicos agroindustriais, lixo orgânico, entre outros.

A empresa adquiriu um sólido conhecimento em diges-tão anaeróbica para unidades de biogás, além de ter desenvolvi-do sua própria tecnologia através de uma competente equipe de engenheiros. A companhia é fruto de 100 anos de experiência do Gruppo Industriale Maccaferri, tradicional e sólida empresa italiana que está presente no Brasil a mais de 40 anos.

No mundo, Sebigas é responsável pela construção de mais de 55 usinas alimentadas por diversos tipos de biomassas, expe-riência que a tornou capaz de entrar no mercado brasileiro com um produto sob medida e confiável. Para melhor atender aos nos-sos clientes, possuímos um escritório em Jundiaí, SP.

A empresa oferece ao mercado soluções práticas para atender às necessidades específicas de cada cliente, colocan-do-se em dois papéis:

ePC contractor: projeto e execução

A companhia é fruto de 100 anos de experiência do Gruppo Industriale Maccaferri, tradicional e sólida empresa italiana que está presente no Brasil a mais de 40 anos

No mundo, Sebigas é responsável pela construção de mais de 55 usinas alimentadas por diversos tipos de biomassas

Technology provider: fornecedor de tecnologia e enge-nharia para a construção da usina.

Para maiores informações, nos envie um e-mail:[email protected].

Contato: www.sebigas.it

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riberman inova e reduz custos no setor sucroalcooleiro

A Riberman, desde 1990, atua com profi ssionais da área agrícola de usinas sucroalcooleiras, buscando soluções para o setor. Saben-do das diversidades do setor, investiu no desenvolvimento de rolos

transportadores para colhedoras de cana, que proporcionam uma colhei-ta com uma cana mais limpa e, consequentemente, com menor impureza mineral, maior produtividade, melhor desempenho de trabalho e economia de óleo diesel e óleo hidráulico.

Com profi ssionais dedicados e uma consultoria especializada, foram realizados vários testes de campo que se tornaram fatores fundamentais para o sucesso do Kit de Mudas e Kit de Limpeza.

Hoje, podemos afi rmar que a instalação do Kit de Limpeza gera redu-ção considerável no consumo de facões picadores e pás primárias e ain-da podemos ressaltar a agilidade de processamento na colheita da cana.

Na área de plantio, desenvolvemos o Kit de Mudas, um produto com revestimento em poliuretano e formato em “V”, que proporciona uma cana mais limpa, mais gemas por toletes e mais quantidade de gemas viáveis.

O sucesso foi tanto que hoje estamos colhendo os resultados propostos.

Contato: www.riberman.com.br

Kit de Mudas proporciona uma cana mais limpa, mais gemas por toletes e mais quantidade de gemas viáveis.

Kit de Limpeza gera redução considerável no consumo de facões picadores e pás primárias, além de agilidade de processamento na colheita da cana

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Marketing Canavieiro

Total Wine: Casa de Vinhos e eventos

Ribeirão Preto, a “capital do chopp” e com seu clima quente na maior parte do ano, é uma das cidades

com destaque no consumo de vinho per capita no Brasil. Quem diria, não?

Ainda assim, apesar de algumas lojas especializadas em vinhos, Ribeirão não dispunha de uma casa que permitis-se a união de vinho, alta gastronomia e eventos.

Pois essa lacuna acaba de ser pre-enchida pela Total Wine, uma casa com vários rótulos cuidadosamente selecio-nados, provenientes do novo e velho mundo, aliados a um requintado espaço para eventos e uma cozinha gourmet à disposição do cliente.

O espaço de eventos da Total Wine foi criado visando à realização de janta-res harmonizados, eventos corporativos, festas de confraternização, aniversários, entre outras várias possibilidades. Tudo isso em um ambiente agradável e único em Ribeirão.

Na cozinha gourmet, o cliente pode cozinhar para seus convidados ou contratar um chef de sua preferência.

A Total Wine disponibiliza ainda dois chefs com experiência em alta gas-tronomia e confecciona menus harmoni-zados e adequados a sua necessidade.

Na Total Wine, você vai encontrar vários rótulos exclusivos, com excelen-te relação custo-benefício e profissionais capacitados e aptos a ajudar na escolha de seu vinho.

Venha compartilhar conosco tudo que a Total Wine pode lhe oferecer. Os amantes da boa gastronomia e dos bons vinhos merecem esse presente.

Desfrute e aprecie, sem modera-ção, a Total Wine em Ribeirão.

Contato: https://www.facebook.com/totalwinebrasil

O espaço de eventos da Total Wine foi criado visando à realização de jantares harmonizados, eventos, entre outras possibilidades

A casa oferece vários rótulos de vinho cuidadosamente selecionados, provenientes do novo e do velho mundo

Semana do Campolina

Safra 2014/15 de soja deve supera 90 milhões de toneladas

Marketing rural

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Semana do Campolina

Safra 2014/15 de soja deve supera 90 milhões de toneladas

Marketing rural

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equinos

Semana do CampolinaAssociação planeja outra exposição inesquecível, com prêmios

inéditos, eventos sociais e muita qualidade reunida em pista

Com informações da assessoriade imprensa

A Associação Brasileira dos Cria-dores do Cavalo Campolina - Campolina Marchador - defi ne

os últimos detalhes da programação da 34ª Semana Nacional do Cavalo Cam-polina, que ocorre de 8 a 19 de outu-bro, no Parque Bolivar de Andrade (Par-que da Gameleira), em Belo Horizonte, Minas Gerais. Entretanto, a premiação já foi acertada e deve superar os núme-ros do ano passado, quando 750 ani-mais participaram do julgamento e cer-ca de 10 mil pessoas transitaram pelo parque. Dez carros e sete motos, num total de R$ 300 mil, serão distribuídos em prêmios.

Se os criadores elegeram a edição do ano passado como a melhor dos últi-mos tempos, a deste ano vai surpreender ainda mais. Três leilões imperdíveis colo-carão à venda cavalos de elite e também prontos para a monta. Nos fi nais de tar-de, minieventos animarão os visitantes, além da tradicional “Choppada Campoli-na”, sucesso de público. Para as crian-ças, brinquedos e atividades recreativas no “Espaço Kids”. Já as mulheres têm encontro marcado no tradicional “Almo-ço das Criadoras”.

Na pista de julgamento, o esquema será o mesmo no ano passado. Dez jura-dos se dividem em dois grupos, um para avaliar andamento e outro, morfologia. Maiores e menores pontuações serão desconsideradas, evitando subjetivida-des, muitas vezes comuns neste seg-mento. A novidade vem com a decisão

da Campolina Marchador em adotar o an-tidoping em suas exposições nacionais. Criou-se um regulamento com base nas recomendações da Federação Eques-tre Internacional (FEI), que compreende uma listagem das substâncias capazes de mascarar a performance dos cava-los. Haverá prova funcional e estão con-fi rmadas as tradicionais provas do Coro-nel, Amazonas e Mirim.

A programação terá ainda uma pro-va de marcha especial, apenas com mu-las Pêca (híbridas do Jumento Pêga em matrizes Campolina), que são lindas e

boas de marcha. Essa iniciativa amadu-rece a parceria fi rmada com a Associa-ção Brasileira dos Criadores de Jumento Pêga (ABCJPêga), para o registro desses muares.

Negócios Apenas três leilões ocorrerão nes-

te ano. O primeiro será o Leilão do Haras Chaparral, em 16 de outubro, às 20h. No dia seguinte, às 14h, será a vez do Lei-lão do Haras Chiribiribinha. Por fi m, o Lei-lão Raça Campolina Sun Shine, agendado para o dia 18 de outubro, às 14h.

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Três leilões imperdíveis colocarão à venda cavalos de elite e também prontos para a monta

Na pista de julgamento, o esquema será o mesmo no ano passado: dez jurados se dividem em dois grupos, um para avaliar andamento e outro, morfologia

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Sojicultura

Safra 2014/15 de soja deve supera90 milhões de toneladas

A safra brasileira de soja para a temporada 2014/15 deve superar 90 milhões de toneladas, segun-

do consultorias especializadas. A Céle-res prevê o recorde de 91,35 milhões de toneladas, estimativa 6% superior ao atual ciclo, volume atribuído ao aumen-to de área plantada e da produtividade. De acordo com o levantamento feito pela consultoria, a área para cultivo de soja no Brasil está 3,6 % maior e deverá atin-gir 31,2 milhões de hectares.

No relatório, a Céleres informa que os Estados Unidos, maior produtor e ex-portador de soja do planeta, deverão co-lher uma safra recorde nos próximos

meses, o que vem colocando pressão nos preços internacionais. “Apesar dos receios quanto a uma pressão do merca-do devido à safra norte-americana, a boa rentabilidade obtida com a soja nas últi-mas safras e o melhor resultado em re-lação a culturas ‘concorrentes’, como o milho, devem levar a uma expansão da área produzida”.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês), por sua vez, manteve em agosto a es-timativa divulgada em julho, de 91 mi-lhões de toneladas para a safra brasilei-ra de soja 2014/15. A previsão supera o recorde anunciado pelo USDA para o

atual ciclo, que é de 87,5 milhões de to-neladas. Para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a atual tempo-rada aponta para um volume de 85,65 milhões de toneladas, representando um incremento de 5,1% em relação à safra 2012/13, que foi de 81,49 mi ton.

O 11º levantamento da Conab para a safra brasileira de grãos, divulgado em agosto, mostra uma queda de 0,7% em relação aos números apresentados em julho, tendo, como causa principal, os ajustes realizados nos estados que compõem a região do Matopiba (Mara-nhão, Tocantins, Piaui e Bahia), Goiás, São Paulo e especialmente o Mato Gros-

Fiscalização de técnicos na lavoura de soja deve ser detalhada para identifi cação e controle de pragas e doenças

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so, que de alguma forma foram afeta-dos por problemas relacionados ao cli-ma durante o desenvolvimento e colheita da lavoura.

Mato Grosso - O maior produtor

de soja do País (cerca de 30% do total) deverá colher 27,3 milhões de toneladas na safra 2014/15, ante as 26,5 mi ton do atual ciclo. De acordo com o Insti-tuto Mato-grossense de Economia Agro-

pecuária (Imea), o Estado comercializou, até julho, 93,9% do volume total de soja 2013/14. A quantia apresenta um atraso de 0,5 % em comparação ao negocia-do no mesmo período de 2013, quando

Mato Grosso, maior produtor do Brasil, deve produzir 27,3 milhões de toneladas de soja na safra 2014/15, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea)

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Sojicultura

eram 94,4% da safra 2012/13. O preço médio praticado no MT em julho chegou a R$ 54,24 a saca.

A maior parte dos sojicultores do Estado, embora capitalizada por con-ta dos lucros obtidos nas últimas qua-tro safras, está na expectativa de que a China mantenha uma demanda firme para conseguir superar um cenário de custos elevados e preços achatados. A julgar pela previsão do Centro Nacional de Informações de Grãos e Oleagino-sas, que estima um aumento de 17% nas importações de soja pelo país asi-ático, os produtores brasileiros podem dormir em paz.

As importações de soja pela Chi-na, maior comprador mundial da com-modity, devem subir para um recorde de mais de 70 milhões de toneladas, pouco maior do que a estimativa do

A ferrugem asiática da soja apresenta-se inicialmente por pequenas pontuações de coloração mais escuras que o tecido foliar superior

Produção de soja no Brasil para a safra 2014/15 deve atingir 91,35 milhões de toneladas, de acordo com a consultoria Céleres

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USDA, que prevê um volume de 69 mi ton até o fim do ano safra, em se-tembro. Apesar do eminente equilíbrio de mercado, os produtores brasileiros têm outros desafios, especialmente no que diz respeito à sanidade da lavoura. A ferrugem asiática é um dos maiores problemas, pois há relatos que indi-cam a perda de eficiência das semen-tes transgênicas.

A ferrugem asiática (Phakopso-

ra pachyrhizi) é uma das doenças que mais têm preocupado os produtores de soja, pois o seu principal dano é a des-folha precoce, impedindo a completa formação dos grãos, com consequen-te redução da produtividade. O nível de dano que a doença pode ocasionar de-pende do momento em que ela incide na cultura, das condições climáticas fa-voráveis à sua multiplicação. Os danos podem chegar a cerca de 70%.

De acordo com especialistas, a

obtenção de cultivares resistentes à fer-rugem da soja é um processo difícil, de-vido à alta variabilidade do fungo. Pro-dutores também revelam que os fungos estão cada vez mais resistentes aos fun-gicidas e as lagartas estão resistentes aos inseticidas. Com isso, o combate às pragas e doenças exige maiores do-ses de defensivos, o que gera aumento de custos, além dos riscos ambientais caso a aplicação não siga as orienta-ções corretas.

Produtores brasileiros de soja estão na expectativa de um equilíbrio de mercado, principalmente em relação à China que deve aumentar a importação da commodity em aproximadamente 17% neste ano safra

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Sojicultura

BrS 7980 é chamada de “antibiótico do solo”

A cultivar de soja não transgênica BRS 7980, apresentada este ano pela Embrapa Cerrados, é uma va-

riedade que possui destacada sanida-de radicular e já está sendo considerada um “antibiótico do solo”, de acordo com o produtor de sementes Luiz Fiorese, pro-prietário da empresa Sementes Quati, parceira da Embrapa. O agricultor plantou inicialmente 170 hectares com a varieda-de, numa área de segundo ano de pasta-gens. A produtividade média foi de 54 sa-cos por hectare.

A intenção do sementeiro é aumen-tar nesta safra a produção dessa varieda-de. “Vamos ampliar a área porque sabe-mos que a demanda vai aumentar. Não existe nenhuma outra no mercado com as mesmas características”, destacou Fiorese. A propriedade dele está localiza-da no município de Água Fria de Goiás, GO. A BRS 7980 inclui resistências múlti-plas aos nematoides do cisto (raças 1, 3 e 5), aos nematoides causadores de ga-lhas Meloidogyne javanica e M. incogni-ta, além de tolerância ao nematoide Pra-tylenchus spp.

A cultivar também é resistente à

podridão radicular de fi tóftora, causada pelo fungo Phytophthora sojae. Trata-se de uma excelente opção para agricultores que cultivam milho e algodão em suces-são à soja no Mato Grosso e para aque-les que adotam a rotação entre soja, mi-lho e algodão no Oeste da Bahia, além de ser uma ótima opção para os cultivos nos estados de Goiás e Minas Gerais, sobre-tudo em solos com limitações decorren-tes de nematoides.

“Para testar a cultivar BRS 7980, arrendei uma área próxima à cidade de Alto Garças, no Mato Grosso, que esta-va abandonada há seis anos devido à in-festação de nematoides. As cultivares plantadas na área antes do seu abandono produziam no máximo seis sacos de soja por hectare”, contou o produtor Odelir Balbinotti, diretor-presidente da Semen-tes Shaparral, também parceira da Em-brapa. Segundo ele, a cultivar foi plantada num talhão de 250 hectares cuja análise de solo mostrou contaminação com ne-matoides de todos os tipos. “Os outros produtores da região me chamaram de louco e disseram que eu iria até ‘quebrar’ com aquela produção”, conta.

Porém, o resultado obtido por ele foi uma surpresa para todos. “A área se comportou como se não tivesse ne-nhum problema com nematoide, foi uma revolução”, avalia. Hoje a terra que esta-va abandonada se valorizou. “Vejo que a cultivar BRS 7980 é um material que se pode plantar em qualquer lugar, por ser resistente ao nematoide. Além disso, tem potencial de produtividade, inclusive foi a que mais produziu este ano das que plan-tei. E ainda é precoce”, comemora.

Produto - A cultivar de soja BRS 7980 apresenta potencial produtivo com estabilidade e precocidade - ideal para sistema soja/milho - safrinha. Perten-ce ao grupo de maturidade relativa 7.9. Apresenta tipo de crescimento determi-nado, fl or de cor branca, hilo preto, mo-derada resistência ao acamamento e ciclo médio de 104-120 dias. Possui re-sistência à mancha “olho de rã”, pústu-la bacteriana, cancro da haste, nematoi-de do cisto, nematoide M. incognita e M. javanica, e moderada resistência à podri-dão de fi tóftora e ao crestamento bacte-riano. A BRS 7980 é indicada para os es-tados de GO, DF, MT, MG e BA.

Planta de soja com escurecimento na porção inferior da haste, por Phytophthora sojae. A cultivar BRS 7980 é resistente a este fungo

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Marketing rural

FMC apresenta Bolsa Bifl ex Treebagse linha Fertis na Feibanana

Com o tema “Atualidades e Agronegócios para a Ba-nanicultura Sustentável”, a FMC Agricultural Solu-tions, multinacional agroquímica, participou da 4ª

edição da Feibanana - Feira da Bananicultura e Agronegó-cio do Vale do Ribeira, realizada de 21 a 23 de agosto, no Hangar 116, em Registro (SP). A companhia apresentou a aplicação e efi ciência da tecnologia exclusiva Bolsa Bi-fl ex Treebags e seu portfólio com soluções tecnológicas para a cultura. O encontro é promovido pela Associação dos Bananicultores do Vale do Ribeira (Abavar).

O gerente de Marketing HF da FMC, Flavio Iroka-wa, explica sobre o produto Bolsa Bifl ex Treebags. “Uma bolsa tratado com Bifentrina, onde o cacho da bananei-ra é embolsado para protegê-lo de pragas, doenças e de queimaduras solares. O visitante terá informações e verá na prática uma simulação sobre a efi cácia e utilização do produto e orientações com equipe de HF da empresa”.

O portfólio da companhia para bananicultura ga-nhou destaque com outros produtos por meio de solu-ções combinadas com o inseticida/nematicida Furadan para o manejo de Moleque da Bananeira e Nematoides, e

o adjuvante Silwet L 77, superespalhante à base de silico-ne. Os produtos são fortes aliados da tecnologia de apli-cação, melhoram a performance de um ingrediente ativo de uso agrícola, aumentam retenção, penetração e área de contato, atuam como solubilizante, aumentam o pe-ríodo de penetração por maior umectação, penetração por estômatos, maior movimentação ao longo de pare-des celulares, maior movimentação intercelular, auxilian-do a aplicação dos inseticidas, herbicidas e fungicidas nas lavouras.

Foi apresentada, também, a Linha Fertís FMC (pro-dutos especiais), com Crop + e K-Humate que permitem que a planta tenha melhores condições de expressar seu máximo potencial produtivo, promovendo a melhor ab-sorção e assimilação de nutrientes.

“Inovações tecnológicas são necessárias para con-tribuir com a produtividade nas lavouras, trazendo conve-niência no dia a dia do produtor. Queremos cada vez mais estar mais próximo do agricultor e participar desse evento também é fundamental para essa troca de experiências”, destaca Irokawa.

FMC levou para a Feibanana novidades em tecnologia para melhorar o manejo da cultura

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REVISTA CANAMIX | SETEMBRO | 201478 REVISTA CANAMIX | SETEMBRO | 201478

Marketing rural

Ourofi no lança site da campanha“leite é Bom com Tudo”

Está no ar o site da campanha “Leite é Bom com Tudo”, promovida pela Ourofi no Saúde Animal. Com tecnologia compatível com todas plataformas

digitais, o espaço online conta com informações sobre o projeto, além de quatro seções, apresentando dados do mercado, receitas, vídeos e curiosidades sobre a bebida.

“A ideia é oferecer um site que mostre como o lei-te está presente em diferentes momentos do nosso dia a dia. Tanto na mesa, como na quantidade de pessoas en-volvidas no processo de produção e fabricação da bebi-da. Queremos contar essa história e valorizar este tra-balho”, afi rma Fabio Russo, da área de Mídia Digital da Ourofi no.

Criada com o objetivo de reforçar ao mercado e ao

público em geral as muitas possibilidades do consumo da bebida, a campanha “Leite é Bom com Tudo” foi lançada durante a Megaleite deste ano e recebeu o apoio da Asso-ciação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL).

Segundo Jean Pericole, gerente de produtos para gado de leite da Ourofi no, a iniciativa é fruto de um tra-balho conjunto entre a empresa e seus parceiros. “O lei-te apresenta diversas possibilidades de consumo. É bom puro, com achocolatado, com pão ou bolo. É ingrediente para as receitas mais criativas. Nosso trabalho é mostrar isso para os consumidores”, afi rma.

Contato: www.leiteebomcomtudo.com.br.

Espaço lançado pela Ouro Fino na internet promove a divulgaçãode informações, receitas e curiosidades sobre a bebida

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