xxiv domingo do tempo comum - paróquias de ribeira, … · 2016-09-16 · xxiv domingo do tempo...

4
O JOANINO Nº 908 11 a 17 de setembro de 2016 XXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM A liturgia deste domingo centra a nossa reflexão na lógica do amor de Deus. Sugere que Deus ama o homem, infinita e incondicionalmente; e que nem o pecado nos afasta desse amor… A primeira leitura apresenta-nos a atitude misericordiosa de Jahwéh face à infidelidade do Povo. Neste episódio situado no Sinai, no espaço geográfico da aliança Deus assume uma atitude que se vai repetir vezes sem conta ao longo da história da salvação: deixa que o amor se sobreponha à vontade de punir o pecador. Na segunda leitura, Paulo recorda algo que nunca deixou de o espantar: o amor de Deus mani- festado em Jesus Cristo. Esse amor derrama-se incondicionalmente sobre os pecadores, transfor- ma-os e torna-os pessoas novas. Paulo é um exemplo concreto dessa lógica de Deus; por isso, não deixará de testemunhar o amor de Deus e de Lhe agradecer. O Evangelho apresenta-nos o Deus que ama todos os homens e que, de forma especial, Se preo- cupa com os pecadores, com os excluídos, com os marginalizados. A parábola do “filho pródi- go”, em especial, apresenta Deus como um pai que espera ansiosamente o regresso do filho rebel- Iª Leitura: Am 8, 4 - 7; Salmo Responsorial: Salmo 112 (113); IIª Leitura: 1 Tim 2, 1 - 8; Evangelho: Lc 16, 1 - 13.

Upload: trandien

Post on 09-Nov-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: XXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM - Paróquias de Ribeira, … · 2016-09-16 · XXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM ... go”, em especial, apresenta Deus como um pai que espera ansiosamente o

O JOANINO Nº 908 – 11 a 17 de setembro de 2016

XXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM

A liturgia deste domingo centra a nossa reflexão na lógica do amor de Deus. Sugere que Deus

ama o homem, infinita e incondicionalmente; e que nem o pecado nos afasta desse amor…

A primeira leitura apresenta-nos a atitude misericordiosa de Jahwéh face à infidelidade do

Povo. Neste episódio – situado no Sinai, no espaço geográfico da aliança – Deus assume uma

atitude que se vai repetir vezes sem conta ao longo da história da salvação: deixa que o amor se

sobreponha à vontade de punir o pecador.

Na segunda leitura, Paulo recorda algo que nunca deixou de o espantar: o amor de Deus mani-

festado em Jesus Cristo. Esse amor derrama-se incondicionalmente sobre os pecadores, transfor-

ma-os e torna-os pessoas novas. Paulo é um exemplo concreto dessa lógica de Deus; por isso,

não deixará de testemunhar o amor de Deus e de Lhe agradecer.

O Evangelho apresenta-nos o Deus que ama todos os homens e que, de forma especial, Se preo-

cupa com os pecadores, com os excluídos, com os marginalizados. A parábola do “filho pródi-

go”, em especial, apresenta Deus como um pai que espera ansiosamente o regresso do filho rebel-

Iª Leitura: Am 8, 4 - 7;

Salmo Responsorial: Salmo 112 (113);

IIª Leitura: 1 Tim 2, 1 - 8;

Evangelho: Lc 16, 1 - 13.

Page 2: XXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM - Paróquias de Ribeira, … · 2016-09-16 · XXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM ... go”, em especial, apresenta Deus como um pai que espera ansiosamente o

LITURGIA DA PALAVRA

XXV Domingo do Tempo Comum

18 de setembro de 2016

Primeira Leitura:

Leitura da Profecia de Amós

Escutai bem, vós que espezinhais o

pobre e quereis eliminar os humildes da

terra. Vós dizeis: «Quando passará a lua

nova, para podermos vender o nosso

grão? Quando chegará o fim de sábado,

para podermos abrir os celeiros de trigo?

Faremos a medida mais pequena, aumen-

taremos o preço, arranjaremos balanças

falsas. Compraremos os necessitados por

dinheiro e os indigentes por um par de

sandálias. Venderemos até as cascas do

nosso trigo». Mas o Senhor jurou pela

glória de Jacob: «Nunca esquecerei

nenhuma das suas obras».

Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: Louvai o Senhor, que levanta os fracos.

Ou: Louvai o Senhor, que exalta os

humildes.

Segunda Leitura: Leitura da Primeira Epístola do apósto-

lo S. Paulo a Timóteo

Caríssimo: Recomendo, antes de tudo,

que se façam preces, orações, súplicas e

ações de graças por todos os homens,

pelos reis e por todas as autoridades, para

que possamos levar uma vida tranquila e

pacífica, com toda a piedade e dignidade.

Isto é bom e agradável aos olhos de Deus,

nosso Salvador; Ele quer que todos os

homens se salvem e cheguem ao conheci-

mento da verdade. Há um só Deus e um

só mediador entre Deus e os homens, o

homem Jesus Cristo, que Se entregou à

morte pela redenção de todos. Tal é o

testemunho que foi dado a seu tempo e do

qual fui constituído arauto e apóstolo –

digo a verdade, não minto – mestre dos

gentios na fé e na verdade. Quero, portan-

to, que os homens rezem em toda a parte,

erguendo para o Céu as mãos santas, sem

ira nem contenda.

Palavra do Senhor.

Aleluia: 2 Cor 8, 9

Jesus Cristo, sendo rico, fez-Se pobre,

para nos enriquecer na sua pobreza.

Evangelho: Lc 16, 1 - 13.

SÃO JOÃO BAPTISTA

Porque é em cima do acontecimento

que se deve falar dele, deixem-me fazer

mais algum eco da festa ao nosso

padroeiro S. João Baptista.

Sei que todos gostamos dos agradeci-

mentos, e no dia alguns nunca são lem-

brados. Não é de propósito, é a preocupa-

ção de não prolongar a celebração.

Em primeiro lugar agradeço aos fami-

liares das pessoas mais limitadas por que

quiserem que os seus participassem nesta

festa da Santa Unção;

Em segundo às dezenas de pessoas que

pelos seus meios vieram receber a Santa

Unção. Participaram nesta festa 53 pes-

soas.

Em terceiro, os nossos escuteiros. Esta

iniciativa também é deles. O seu trabalho

nesta celebração, a participação na pro-

cissão de velas e na procissão da Festa e a

segurança que nos está sempre garantida

quando entramos na via pública.

Em quarto, todos quantos tiveram fun-

ções: canto, leitores, acólitos, pregador;

Em quinto, os que tiveram funções na

procissão de velas e na procissão da festa.

Que seja como honra e demonstração de

fé e devoção, as funções exercidas;

Em sexto, a envolvência da comunidade

paroquial, desde as ofertas para a realiza-

ção da festa até à participação na mesma,

Page 3: XXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM - Paróquias de Ribeira, … · 2016-09-16 · XXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM ... go”, em especial, apresenta Deus como um pai que espera ansiosamente o

Estou quase a acabar. Embora já tenha

agradecido, permitam-me destacar a par-

ticipação dos acólitos já no dia litúrgico

de S. João Baptista e a presença do grupo

coral no lausperene e na Eucaristia do dia

do martírio de S. João Baptista.

Ainda aproveito para lembrar que a

Festa do Padroeiro se celebra no dia 29

de agosto de cada ano. A Paróquia faz a

festa nesse dia ou no fim de semana a

seguir, nunca antes. Se para o próximo

ano a Comissão de Festas o assumir, tere-

mos a festa no fim de semana de 2 e 3 de

setembro. O Pároco

DESPERTÁR CONSCIÊNCIAS

A canonização de Madre Teresa de Cal-

cutá é o reconhecimento oficial, por parte

da Igreja, de uma certeza que desde cedo

se implantou no coração de milhões de

pessoas que viam nela uma santa. A reli-

giosa foi uma das figuras mais conheci-

das e respeitadas do século XX - foi ven-

cedora do Prémio Nobel da Paz, por

exemplo -, pelo que o processo que agora

chega ao fim será uma referência futura

para todos os que queiram olhar com

detalhe para o percurso de vida e de fé da

“santa dos pobres”, como poderia ser

chamada.

A decisão do Papa Francisco chega em

pleno Jubileu da Misericórdia e, de certa

forma, coroa este ano santo extraordiná-

rio, apresentando ao mundo um modelo

concreto dessa misericórdia que deve

marcar o agir dos cristãos para dar auten-

ticidade à sua fé. Mais gestos, menos

palavras. Mais ação, menos teoria. Mais

amor, menos considerações abstratas. O

caminho para a evangelização parece

muito mais claro e mais simples olhando

para o exemplo da futura santa.

Surpreendeu muita gente que este cami-

nho de santidade, como é reconhecido

pela Igreja Católica, não tenha ficado

isento de sofrimento espiritual. Também

nesta experiência de “noite escura”, tão

comum a tantas grandes figuras da histó-

ria do Cristianismo, Madre Teresa soube

associar-se aos outros pobres, aos que

duvidam, aos que não acreditam.

A todos eles, a todos nós, Madre Teresa

apresenta respostas fundamentais para as

perguntas mais persistentes da humanida-

de: onde está Deus quando o mundo

sofre? Onde está Deus quando Eu sofro?

Está ali, a sofrer com todos, a sofrer ao

meu lado. Ali onde as palavras não che-

gam e só amor fala.

Quase 20 anos depois da sua morte,

Teresa de Calcutá já não é um „ícone

pop‟ da cultura contemporânea - feliz-

mente. Deu-nos tempo para respirar fun-

do e olhar para ela no que de mais impor-

tante tinha: a santidade. Que a sua cano-

nização ajude, de novo, a despertar cons-

ciências. Octávio Carmo

BENTO XVI

O Papa emérito Bento XVI afirma no

novo livro-entrevista „Últimas conversas‟

que a sua renúncia ao pontificado, em

2013, foi uma decisão amadurecida, que

não vê como um “fracasso”.

“O governo prático não é o meu forte,

essa é com certeza uma fragilidade. Mas

não me vejo como um fracassado”, subli-

nha, numa passagem da obra divulgada

hoje pelo jornal italiano „Corriere della

Sera‟.

O Papa emérito percorre vários temas

do seu pontificado, em colaboração com

o jornalista alemão Peter Seewald, com

quem já tinha trabalhado em 2010 para o

livro-entrevista „Luz do mundo‟.

“Houve momentos difíceis: basta pen-

Page 4: XXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM - Paróquias de Ribeira, … · 2016-09-16 · XXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM ... go”, em especial, apresenta Deus como um pai que espera ansiosamente o

FICHA TÉCNICA Propriedade: Paróquia de S. João da Ribeira • Diretor: Pe. Manuel de Almeida e Sousa

• Publicação: Semanal • Tiragem: 350 Ex. tel. 258 944 132 E-mail: [email protected] • Site: www.paroquias-ribeira-fornelos-serdedelo.com

Dia Hora Intenções

Ter. 13

19:30

- João Rebelo de Matos e Maria da Conceição Esteves Fernandes - m. c. Família (pg); - José António Cerqueira, Sogros e cunhada Rosalina - m. c. Esposa; - Maria Delfina Abreu Freitas (aniv. Fal.) - m. c. filha Lúcia (12).

Qua. 14

19:30

- Arminda de Jesus Magalhães da Silva (10/20) (pg); - Laura Velho de Lima e João Fernandes de Lima (40/50) - m. c. Irmã (pg); - José Martins Júnior, Esposa, filho António e Familiares - m. c. filha Con-ceição.

Qui. 15

19:30 Abadia

- Rosa Gomes (aniv. Fal.), António Gomes e Familiares - m. c. Esposa (pg); - José Ferreira, Rosa Ferreira, Pais e Sogros (pg); - Maria da Conceição Ferreira (aniv) (pg).

Sáb. 17

19:15

20:15

Igreja Paroquial: - Cândida de Matos Dias (29/30) - m. c. Família (pg); - Sílvia Madalena Sousa Paulos (41º dias) e avó Rosa - m. c. Família; - Santa Luzia e S. Bento - m. c. Maria Filomena. Igreja da Cruz de Pedra: - Maria d’Assunção d’Almeida - m. c. Rosa Gomes da Cruz; - Carlos Martins dos Santos e filho Amândio - m. c. Rosa Gomes da Cruz.

Dom 18

07:00

10:45

- Gracinda Araújo Amorim e João Correia da Silva (18/30) - m. c. Ana de Araújo Amorim (pg). - António Gomes (11/30) - m. c. Esposa (pg); - Vº Aniv. - João Alves da Silva - m. c. Esposa e Família.

- Sábado, 21:00 horas: Reunião de Catequistas.

Boa semana!

Avisos