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XVIII ENCONTRO DE REUMATOLOGIA AVANÇADA 03 A 05 DE MAIO DE 2012 MAKSOUD PLAZA HOTEL – SÃO PAULO – SP COMISSÕES DIRETORIA EXECUTIVA Gestão 2012/2013 Presidente: Paulo Louzada Junior Vice-Presidente: Silvio Figueira Antonio Diretor Científico: Eduardo Ferreira Borba Neto 1°.Secretário: Flávio Calil Petean 2°.Secretário: José Alexandre Mendonça 1°.Tesoureiro: Marcelo de Medeiros Pinheiro 2°.Tesoureiro: Renê Donizeti Ribeiro de Oliveira Presidente Eleito 2014/2015: Dawton Yukito Torigoe CONSELHO FISCAL E CONSULTIVO Wiliam Habib Chahade Rina Dalva Neubarth Giorgi Jamil Natour Manoel Barros Bértolo Ari Stiel Radu Halpern José Carlos Mansur Szajubok Luiz Carlos Latorre COMISSÃO CIENTÍFICA Andrea B. V. Lomonte Célio Roberto Gonçalves Cristiano Barbosa Campanholo Edgard Torres dos Reis Neto Marcos Renato de Assis Paulo Roberto Stocco Romanelli Renata Ferreira Rosa Renê Donizeti Ribeiro de Oliveira Simone Appenzeller Sônia Maria Alvarenga Anti Loduca Lima Virgínia Fernandes Moça Trevisani

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XVIII ENCONTRO DE REUMATOLOGIA AVANÇADA03 A 05 DE MAIO DE 2012

MAKSOUD PLAZA HOTEL – SÃO PAULO – SP

COMISSÕES

DIRETORIA EXECUTIVAGestão 2012/2013

Presidente: Paulo Louzada JuniorVice-Presidente: Silvio Figueira Antonio

Diretor Científico: Eduardo Ferreira Borba Neto1°.Secretário: Flávio Calil Petean2°.Secretário: José Alexandre Mendonça1°.Tesoureiro: Marcelo de Medeiros Pinheiro2°.Tesoureiro: Renê Donizeti Ribeiro de Oliveira

Presidente Eleito 2014/2015: Dawton Yukito Torigoe

CONSELHO FISCAL E CONSULTIVO Wiliam Habib ChahadeRina Dalva Neubarth GiorgiJamil NatourManoel Barros BértoloAri Stiel Radu HalpernJosé Carlos Mansur SzajubokLuiz Carlos Latorre

COMISSÃO CIENTÍFICA Andrea B. V. LomonteCélio Roberto GonçalvesCristiano Barbosa CampanholoEdgard Torres dos Reis NetoMarcos Renato de AssisPaulo Roberto Stocco RomanelliRenata Ferreira RosaRenê Donizeti Ribeiro de OliveiraSimone AppenzellerSônia Maria Alvarenga Anti Loduca LimaVirgínia Fernandes Moça Trevisani

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Apoio Janssen Cilag Abbott Roche Wyeth/ PfizerBristol-Myers SquibbSanofi-AventisAchéAstra ZenecaEMS Sigma PharmaMedicinePromed Livraria

Organização

Secretaria

Eventus Planejamento e Organizaçã[email protected]

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Caros colegas,

Gostaria de agradecer a todos os Serviços de Reumatologia do Estado de São Paulo que prestigiaram o Encontro Avançado de Reumatologia de 2012 com o envio de trabalhos clínicos e básicos. Estes trabalhos totalizaram 32 e representam o que de melhor foi realizado durante o ano de 2011. A premiação dos melhores trabalhos clínicos ou básicos ocorrerá na tarde de sábado, com a reapresentação dos trabalhos selecionados pela comissão científica da SPR. Aproveito o momento para agradecer o trabalho de todos os integrantes da comissão científica da SPR, brilhantemente coordenada pelo Prof. Dr Eduardo Ferreira Borba Neto, que selecionaram e classificaram todos os trabalhos submetidos. Este caderno de resumos possibilitará a todos os participantes do ERA 2012 acompanhar todos os trabalhos apresentados e servirá como ponto de apoio para novas idéias e futuros projetos de pesquisa. Espero que todos aproveitem ao máximo esta sessão científica do ERA 2012.

Fraternal abraço

Paulo Louzada Jr.Presidente SPR

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08h00-13h00 CURSO PRÉ-CONGRESSO: INFECÇÕES e TRATAMENTO:Atualização no diagnóstico e no tratamento do paciente reumático imunossuprimidoPresidente: Edgard Torres dos Reis Neto – UNIFESP

08h00 - 08h30 Imunização em pacientes imunossuprimidosMaria Isabel de Moraes Pinto - UNIFESP

08h30 - 09h00 Indicações de profilaxia com drogas antimicrobianas em pacientes - imunossuprimidosOtelo Rigato Júnior - UNIFESP

09h00 - 09h30 Quadro pulmonar agudo no paciente imunossuprimidoLuci Corrêa- UNIFESP

09h30 - 10h00 Perguntas

10h00 - 10h30 Intervalo

10h30 - 11h00 Infecções fúngicas em imunossuprimidosDaniel Wagner de Castro Lima Santos - Instituto de Infectologia Emílio Ribas e UNIFESP

11h00 - 11h30 Infecções virais no paciente imunossuprimidoCelso F. H. Granato- UNIFESP

11h30 - 12h00 Manejo da neutropenia fora do contexto da quimioterapiaPaola Cappellano - UNIFESP

12h00 - 12h30 Infecção Relacionada a Assistência a Saúde:Enfoque no paciente em hospital-dia e em EnfermariaEduardo Alexandrino Servolo de Medeiros - UNIFESP

12h30 - 13h00 Perguntas

13h00 – 14h00 Intervalo de almoço

14h00-14h10 Abertura Oficial do EventoPresidente da SPR: Paulo Louzada JuniorDiretor Científico da SPR: Eduardo Ferreira Borba Neto

14h10-15h45 Reumatologia PediátricaPresidente: Clovis Artur Almeida da Silva - FMUSPModeradora: Virginia Paes Leme Ferriani – USP

14h10-14h30 Segurança do Uso de Biológicos na Reumatologia PediátricaCláudia Saad Magalhães – UNESP

14h30-15h45 Apresentação de Trabalhos em Reumatologia Pediátrica

CO.01 - PROBABILIDADE DE REMISSÃO APÓS INFILTRAÇÃO ARTICULAR COM GLICOCORTICÓIDE NA ARTRITE IDIOPÁTICA JUVENIL. Sato JO1, Fernandes TAP2, Nascimento CB2, Capela RC2, Corrente JE3, Magalhães CS2 - 1Departameno de Pediatria - Faculdade de Medicina de Botucatu-Universidade Estadual Paulista - UNESP, 2Departamento de Pediatria - Faculdade de Medicina de Botucatu - Universidade Estadual Paulista - UNESP, 3Departamento de Bioestatística - Instituto de Biociências - Universidade Estadual Paulista - UNESP

CO.02 - EQUIVALÊNCIA MÉTRICA DO DISEASE ACTIVITY SCORE (DAS 28) E JUVENILE ARTHRITIS DISEASE ACTIVITY SCORE (JADAS) NA ARTRITE IDIOPÁTICA JUVENIL. Capela RC1, Sato JO1, Fernandes TAP1, Corrente JE2, Magalhães CS1 - 1Departamento de Pediatria - Faculdade de Medicina de Botucatu - Universidade Estadual Paulista (UNESP), 2Departamento de Bioestatística - Instituto de Biociências- Universidade Estadual Paulista (UNESP)

CO.03 - LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO E IMUNODEFICIÊNCIAS PRIMÁRIAS: UMA ASSOCIAÇÃO POSSÍVEL TAMBÉM EM ADULTOS? Perazzio SF1, Granados A1, Silva NP1, Salomão R2, Andrade LEC3 - 1UNIFESP - Reumatologia, 2UNIFESP - Infectologia, 3UNIFESP/Fleury Medicina e Saúde - Reumatologia

PROGRAMAÇÃO XVIII ENCONTRO DE REUMATOLOGIA AVANÇADA

03 de maio – Quinta-feira

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CO.04 - Avaliação da função gonadal em adolescentes e jovens do sexo masculino com espondilite anquilosante. Nukumizu LA1, Saad CG, Ostensen M2, Almeida BP3, Cocuzza M4, Gonçalves C5, Saito O6, Bonfá E5, Silva CAA1 - 1USP - ICr e Disciplina de Reumatologia, 2Pregnancy Research Unit - University of Bern, Switzerland, 3USP - ICr e Disciplina de Reumatologia da FMUSP, 4USP - Departamento de Urologia, 5USP - Disciplina de Reumatologia, 6USP - Departamento de Radiologia

CO.05 - Alterações morfofuncionais do pênis e da função gonadal em adolescentes e jovens com síndrome antifosfolípide. Rabelo-Junior CN1, Bonfá E1, Carvalho JF1, Cocuzza M2, Saito OC3, Silva CAA4 - 1USP - Disciplina de Reumatologia, 2USP - Departamento de Urologia, 3USP - Departamento de Radiologia, 4USP - ICr e Disciplina de Reumatologia

15h45-16h15 Intervalo

16h15 - 17h00 Novos Procedimentos em ReumatologiaPresidente: Jose Eduardo Martinez – PUC SPModerador: Marcos Renato de Assis – FAMEMA

16h15-16h45 PRP / TOCE / Toxina Botulínica como novos procedimentos em ReumatologiaRita Furtado – UNIFESP

16h45-18h00 Apresentação de Trabalhos Clínicos

CO.06 - TREINO AERÓBIO EM PACIENTES COM ESPONDILITE ANQUILOSANTE: UM ESTUDO CONTROLADO E RANDOMIZADO. Fabio Jennings1, Hilda Oliveira1, Marcelo Souza1, Vaneska Cruz1, Jamil Natour1 - 1UNIFESP - Disciplina de Reumatologia

CO.07 - EFEITO DOS BANHOS DE IMERSÃO EM ÁGUAS SULFUROSAS EM PACIENTES COM OSTEOARTRITE DE JOELHO: ENSAIO CLÍNICO CONTROLADO E RANDOMIZADO. Branco M1,2, Trevisani VM1,3 - 1UNIFESP, 2PUC MINAS Poços de Caldas - Fisioterapia, 3UNISA

CO.08 - TREINAMENTO SENSÓRIO-MOTOR VERSUS TREINAMENTO DE RESISTENCIA MUSCULAR EM PACIENTES COM OSTEOARTRITE DE JOELHOS: UM ECCR. GOMIERO AB1, Kayo AH1, Abraão M1, Peccin MS1, Trevisani VM1,2 - 1UNIFESP, 2UNISA

CO.09 - REVERSÃO DA SARCOPENIA EM PACIENTES COM ESPONDILITE ANQUILOSANTE TRATADOS COM ANTI-TNF: ANÁLISE LONGITUDINAL DE 24 MESES. $ Barros MA1, Saad CGS1, Takayama L1, Moraes JCB1, Ribeiro ACM1, Bonfa E1, Pereira RMR1 - 1Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Reumatologia

CO.10 - INCIDÊNCIA DE RETINOCOROIDITE POR TOXOPLASMA EM PACIENTES COM ESPONDILITE ANQUILOSANTE APÓS O USO DE BLOQUEADORES DO TNF-α. Rodrigues KFP1, Faria e Arantes TE1, Muccioli C1, Andrade Neto JL1, Pinheiro MM2 - 1Unifesp/ EPM - Oftalmologia, 2Unifesp/ EPM - Reumatologia

18h00-20h00 Happy hour

PROGRAMAÇÃO XVIII ENCONTRO DE REUMATOLOGIA AVANÇADA

03 de maio – Quinta-feira

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08h15-09h15 Sessão Interativa: Prós e Contras no uso de DMARDs na AR InicialPresidente: Adil M. Samara – UNICAMPModeradora: Andrea Barranjard Vannucci Lomonte - Hospital Heliópolis.

08:15-08:30 MetotrexateManoel Barros Bertolo – UNICAMP

08:30-08:45 LeflunomidaFlavio Calil Petean – FMRP USP

08:45-09:00 CorticosteróidesEdgar Torres dos Reis Neto – UNIFESP

09:00-09:10 CloroquinaRubens Bonfiglioli – PUC Campinas

09:10-09:30 Debate

09h15-10h30 Apresentação de Trabalhos sobre Artrite ReumatóidePresidente: Adil M. Samara – UNICAMPModerador: Rene Donizeti R Oliveira - FMRP USP

CO.11 - ASSOCIAÇÃO DA EXPRESSÃO DE CD39 EM CÉLULAS T REGULADORAS COM A EFICÁCIA TERAPÊUTICA DO METOTREXATO NA ARTRITE REUMATÓIDE. Peres RS1, Carregaro V1, Talbot J1, Oliveira RD2, Almeida SL2, França RFO1, Pinto LG1, Costa DL3, Silva JS3, Alves-Filho JC1, Cunha TM1, Louzada-Júnior P2, Cunha FQ1 - 1FMRP/USP - Farmacologia, 2FMRP/USP - Clinica Médica, 3FMRP/USP - Imunologia

CO.12 - AVALIAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE TUBERCULOSE E DA REALIZAÇÃO DE TRIAGEM E QUIMIOPROFILAXIA PARA TUBERCULOSE EM PACIENTES BRASILEIROS COM ARTRITE REUMATOIDE EM USO DE BLOQUEADORES DO TNF. Yonekura CL1, Oliveira RDR1, Hayata AL2, Ranzolin A2, Titton D2, Carvalho HM2, Ranza R2, Louzada-Júnior P1,2 - 1Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - Departamento de Clínica Médica, 2Registro Brasileiro de Monitorização de Terapias Biológicas em Doenças Reumáticas (BIOBADABRASIL)

CO.13 - O ULTRASSOM ARTICULAR: UMA FERRAMENTA IMPORTANTE DE AVALIAÇÃO NO DIAGNÓSTICO NA ARTRITE REUMATÓIDE INICIAL. Mendonça JA, Yazbek MA, Costallat BL2, Bértolo MB1 - 1Universidade Estadual de Campinas - Reumatologia - UNICAMP, 2Hospital Vera Cruz - Radiologia

CO.14 - EFETIVIDADE E TOLERÂNCIA DA INFILTRAÇÂO INTRA-ARTICULAR COM CORTICOSTERÓIDE DE ACORDO COM A DOSE. Pereira DF1, Furtado RNV1, Machado NP1, Natour J1 - 1Unifesp - Reumatologia

CO.15 - COMPARAÇÃO DA EFETIVIDADE DOS EXERCÍCIOS PRATICADOS DENTRO E FORA DA ÁGUA SOBRE A FORÇA MUSCULAR ISOCINÉTICA DE MEMBROS INFERIORES EM MULHERES COM ARTRITE REUMATÓIDE: UM ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO, CONTROLADO, COM 16 SEMANAS DE INTERVENÇÃO (THE HYDRA TRIAL). Siqueira US1, Orsini LG1, Mello MT2, Szejnfeld VL1, Pinheiro MM1 - 1Unifesp/ EPM - Reumatologia, 2Unifesp/ EPM - Psicobiologia

CO.16 - AVALIAÇÃO DA MARCHA EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATÓIDE ATRAVÉS DA BAROPODOMETRIA. Moreira E1, Jones A1, Oliveira HAV1, Jennings F1, Natour J1 - 1UNIFESP

10h30-11h00 Intervalo

11h00-12h00 Fórum de Biossimilar: Biosimilar, Biobetter or BioworstPresidente: Dawton Y Torigoe – Santa Casa de SPDebatedor: Daniel Feldman Pollak – UNIFESP e Paulo Louzada Jr – FMRP USP

11h00 – 11h30 Palestrante: Cristiano A. Freitas Zerbini – Hospital Heliópolis

11h30- 12h00 Debate

PROGRAMAÇÃO XVIII ENCONTRO DE REUMATOLOGIA AVANÇADA

04 de maio – Sexta-feira

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12h00-13h00 Simpósio RochePerguntando ao especialista – AR: O que fazer quando um biológico falha?”Moderador: Milton Jung - Rádio CBN

Debatedores: Wagner WeidebachMaria Angela Gurgel ViannaCristiano A. Freitas Zerbini - Hospital Heliópolis

13h00-14h00 Intervalo de almoço

14h00-14h30 Células T reguladoras (TREG) e Doenças Reumáticas AutoimunesPresidente: Cristiano Barbosa Campanholo – Santa Casa de São PauloModeradora: Fabíola Reis de Oliveira – FRMP USPPalestrante: Danilo Mesquita Jr - UNIFESP

14h30-15h30 Apresentação de Trabalhos BásicosPresidente: Cristiano Barbosa Campanholo – Santa Casa de São PauloModeradora: Fabíola Reis de Oliveira – FRMP USP

CO.17 - Engraftment of Peripheral Blood Mononuclear Cells From Systemic Lupus Erythematosus and Antiphospholipid Syndrome Patient Donors Into BALB-RAG-2–/–IL-2Rγ–/– Mice : A Promising Model for Studying Human Disease. DA1, PBR2, MV2, XQ2, GP2, JES2, GCK2 - 1Hospital das Clinicas da Universidade de Sao Paulo - Reumatologia, 2Hospital for Special Surgery - Division of Rheumatology

CO.18 - Increased Relative Expression of the Interferon-Responsive Gene MX1 is Present in Pregnant SLE Patients and May Distinguish SLE patients Prone to Have Preeclampsia. Andrade DCO1, GCK2, PBR2, KAK2, MK2, MKC2, JES2 - 1Faculdade de Medicina da USP - Reumatologia, 2Hospital for Special Surgery - Division of Rheumatology.

CO.19 - Aspects of innate immunity in Behçet´s Disease: a model of autoinflammatory disease? Perazzio SF1, Soeiro-Pereira PV2, Silva de Souza, AW1, Condino-Neto A2, Andrade LEC3 - 1UNIFESP - Reumatologia, 2USP - Laboratório de Imunologia Humana - ICB IV, 3UNIFESP/Fleury Medicina e Saúde - Reumatologia

CO.20 - ALPHA-MELANOCYTE STIMULATING HORMONE ANALOGUE: BENEFICIAL EFFECT IN MURINE LUPUS ACTIVITY. Botte, DA, Noronha,IL2, Malheiros,D, BORBA, E.F1, Mello, SBV1 - 1Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Department of Internal Medicine, Rheumatology Division, 2Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Department of Internal Medicine, Nephrology Division

CO.21 - OVEREXPRESSION OF ANKYRIN REPEAT DOMAIN CONTAINING PROTEIN 1 GENE (ANKRD1) IN DERMATOMYOSITIS MUSCLE BIOPSIES IS CORRELATED TO HYPOXIA AND PERIFASCICULAR ATROPHY. Shinjo SK1, Oba-Shinjo SM2, Uno M2, Marie SKN2 - 1FMUSP - Reumatologia, 2FMUSP - Neurologia

CO.22 - COLÁGENO V: NOVO MÉTODO PARA DIFERENCIAÇÃO CONDROCITÁRIA EM CULTURA DE CÉLULAS TRONCO MESENQUIMAIS DO TECIDO ADIPOSO DE COELHOS. $ Brindo da Cruz IC1, Velosa APP1, Carrasco S1, Goldenstein-Schainberg C1, Pompeu E2, Fuller R1, Teodoro WR1 - 1Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Reumatologia, 2Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Centro de Bioterismo.

15h30-16h00 Intervalo

16h00-17h00 Pulmão e Doenças ReumáticasPresidente: Luiz Carlos Latorre – Hospital HeliópolisModeradora: Rina Dalva Neubarth Giorgi - Hospital do Servidor Público Estadual - IAMSPE

16h00-16h30 Conferência – Pulmão e Doenças ReumáticasPalestrante: Luis Renato Alves –FMRP USP

16h30-17h00 Discussão de Casos com os participantes do ERA

PROGRAMAÇÃO XVIII ENCONTRO DE REUMATOLOGIA AVANÇADA

04 de maio – Sexta-feira

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17h00-18h00 Apresentação de Trabalhos Clínicos sobre ColagenosesPresidente: Luiz Carlos Latorre – Hospital HeliópolisModeradora: Rina Dalva Giorgi - Hospital do Servidor Público Estadual - IAMSPE

CO.23 - LUPUS ANTICOAGULANT: A MARKER FOR STROKE AND VENOUS THROMBOSIS IN PRIMARY SJÖGREN’S SYNDROME. PASOTO SG1, Chakkour HP1, Natalino RR1, Viana VST1, Bueno C1, Lianza AC2, Andrade JL2, Levy Neto M1, Fuller R1, Bonfa E1 - 1Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) - Rheumatology, 2Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) - Echocardiography.

CO.24 - EBV SEROLOGICAL REACTIVATION PROFILE IN PRIMARY SJÖGREN’S SYNDROME: A POSSIBLE TRIGGER OF THE ACTIVE ARTICULAR INVOLVEMENT? PASOTO SG1, Natalino RR1, Chakkour HP1, Viana VST1, Bueno C1, Leon EP1, Vendramini MBG1, Levy Neto M1, Bonfa E1 - 1Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) - Rheumatology.

CO.25 - Imunogenicidade e segurança a longo prazo da vacina contra influenza pandêmica A/H1N1 em Síndrome de Sjögren primária. Pasoto SG1, Ribeiro ACM1, Viana VST1, Barbosa JA1, Bueno C1, Levy-Neto M1, Bonfa E1 - 1USP - Reumatologia.

CO.26 - Participação da Neurotrofina “Brain Derived Nerotrophic Factor” no Lupus Eritematoso Sistêmico Neuropsiquiátrico. $ Faleiros LM1, Oliveira R1, Frota ERC2, Donadi EA1, Del-Ben CM3, Louzada P Jr1 - 1Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - Divisão de Imunologia Clínica , 2Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais - Departamento de Medicina Interna , 3Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - Divisão de Psiquiatria.

CO.27 - ANTI-SACCHAROMYCES CEREVISAE ANTIBODIES (ASCA) IN ACTIVE BEHÇET’S DISEASE: A MARKER OF INTESTINAL INVOLVEMENT? Prado LL1, Augusto KL1, Magalhães PF1, Vilma VT1, Saad CGS1, Goncalves CR1 - 1Hospital das Clínicas da FMUSP - Reumatologia.

PROGRAMAÇÃO XVIII ENCONTRO DE REUMATOLOGIA AVANÇADA

04 de maio – Sexta-feira

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09h00-10h00 Sessão Interativa SNC e ImagemPresidente: Eloisa Silva Dutra de Oliveira Bonfá – FMUSPModeradora: Lilian T. L. Costallat - UNICAMP

Desvendando as Imagens do SNC nas doenças reumáticasPalestrante: Lauro Wichert-Ana- USP

10h00-10h30 Discussão de Casos com os participantes do ERA

10h30-11h00 Intervalo

11h00-11h45 Apresentação de Trabalhos Clínicos / Básicos - miscelâneaPresidente: José Carlos Mansur Szajubok – Hospital do Servidor Público Estadual de São PauloModerador: Paulo Roberto Stocco Romanelli – Hospital Sirio Libanês

CO.28 - GENETIC POLYMORPHISMS AT ARYL HYDROCARBON RECEPTOR ARE LINKED TO RHEUMATOID ARTHRITIS DEVELOPMENT AND ACTIVITY - MOLECULAR MECHANISM OF SMOKING-INDUCED ARTHRITIS ENHANCEMENT. Talbot J1, Peres RS2, Pinto LG1, Oliveira RDR3, Almedia SCL3, Silva JR2, França RFO2, Saraiva, ALL1, Ferreira SH1, Cunha TM1, Liew FY4, Alves-Filho JC1, Ryffel B5, Cunha FQ1, Louzada-Junior P3 - 1USP - FMRP - Farmacologia, 2USP - FMRP - Imunologia, 3USP - HCFMRP - Clínica Médica/Reumatologia, 4University of Glasgow - Immunology, 5CNRS Orleans - Génétique Expérimentale et Moléculaire, Institut de Transgénose.

CO.29 - BAIXOS NÍVEIS DE ESCLEROSTINA: PREDITOR DE PROCESSO INFLAMATÓRIO PERSISTENTE EM PACIENTES COM ESPONDILITE ANQUILOSANTE SOB TERAPIA ANTI-TNF. $ Saad CGS1, Ribeiro ACM1, Moraes JCB1, Takayama L1, Gonçalves CR1, Rodrigues MB2, de Oliveira RM3, Silva, CA4, Bonfa E1, Pereira RMR1 - 1Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Reumatologia, 2Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Radiologia, 3RDO Diagnósticos Médicos, São Paulo, 4Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Unidade de Reumatologia Pediátrica.

CO.30 - CONDROGÊNESE A PARTIR DE CÉLULAS TRONCO DE LÍQUIDO AMNIÓTICO HUMANO ESTIMULADAS COM TGF-B3 EM SISTEMA DE CULTURA DE MICROMASS. Bombini MF1, Andrade KC2, Pereira AHM3, Zuliani CC, Coimbra IB - 1UNICAMP - Clínica Médica / FCM, 2UNICAMP - Medicina Fetal / FCM, 3UNICAMP - Fisiopatologia / FC.

CO.31 - OPG GENE POLYMORPHISMS 1181G>C AND 245T>G ASSOCIATED WITH VERTEBRAL FRACTURES IN A COMMUNITY-DWELLING ELDERLY: SAO PAULO AGEING HEALTHY STUDY (SPAH). Pereira RMR1, Caparbo FV1, Matamouros SE1, Cha C C1, Lopes JB1, Figueiredo CP1, Castro I2, Oliveira RM3, Martinhago CD3, Onucchi2 - 1FMUSP - Rheumatology, 2FMUSP - Nephrology, 3RDO Diagnosticos.

CO.32 - QUANTIFICAÇÃO DAS CÉLULAS PROGENITORAS ENDOTELIAIS E AVALIAÇÃO DE POSSÍVEL CORRELAÇÃO COM ATIVIDADE DE DOENÇA EM PACIENTES COM ARTERITE DE TAKAYASU. Luiz S. G. Machado (UNIFESP), Edgard T. dos Reis Neto (UNIFESP), patrícia Semedo (UNIFESP), Emilia I. Sato (UNIFESP).

12h00-13h00 Simpósio Janssen

12h00 – 12h05 Estratégias de tratamento na artrite reumatóideModerador: Morton Aaron Scheinberg - Hospital Albert Einstein e Hospital Abreu Sodré/AACD

12h05 – 12h30 Resultados de 8 anos do estudo BeStPalestrante : Tom Huizinga- Universidade de Leiden - Holanda

12h30 – 12h50 Treat to target: experiência do grupo brasileiroPalestrante: Licia Maria Henrique da Mota - UNB

12h50 – 13h00 DISCUSSÃO

PROGRAMAÇÃO XVIII ENCONTRO DE REUMATOLOGIA AVANÇADA

05 de maio – Sábado

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Pôsteres apresentadosPT.01 - POLICONDRITE RECIDIVANTE ASSOCIADA À VASCULITE CUTÂNEA: RELATO DE CASO.Felicio PMN, Starling LJ1, Macedo RBV, Silva MPGU - 1Santa Casa Belo Horizonte – Reumatologia

PT.02 - LIPOMA ARBORESCENTE SINOVIAL: RELATO DE CASO.Felicio PMN, Starling LJ1, Macedo RBV, Silva MPGU - 1Santa Casa Belo Horizonte MG - Serviço de Reumatologia

PT.03 - Experiência de um Serviço de Reumatologia com o uso de Rituximabe: Apresentação de 7 casos.Forteski DF, Netto FCM, Montino Y, Mazzi LA, Zerbini CAF, Lomonte ABV

PT.04 - VASCULITE LIVEDÓIDE: RELATO DE CASO.Reis, RML1, Fernandez, BSL1, Nacarato, R1, Artissian, VP1, Araujo, NF2, Chahade, WH3 - 1Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo - Reumatologia/Especializanda, 2Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo - Reumatologia/Preceptora assistente, 3Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo - Reumatologia/Médico chefe

13h30-15h00 Premiação dos melhores trabalhos do ERA 2012Presidente: Eduardo Ferreira Borba Neto - FM USPModeradora: Virgínia Fernandes Moça Trevisani - UNISA

13h30-13h45 Anúncio dos Ganhadores e Premiação

13h45-14h15 Reapresentação 1º/2º lugar – Área Básica

14h15-14h30 Discussão com participantes do ERA

14h30-15h00 Reapresentação 1º/2º lugar – Área Clínica

15h00-15h15 Discussão com participantes do ERA

15h15 – 15h30 Encerramento do ERA 2012

PROGRAMAÇÃO XVIII ENCONTRO DE REUMATOLOGIA AVANÇADA

05 de maio – Sábado

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CO.01 - PROBABILIDADE DE REMISSÃO APÓS INFILTRAÇÃO ARTICULAR COM GLICOCORTICÓIDE NA ARTRITE IDIOPÁTICA JUVENIL. Sato JO1, Fernandes TAP2, Nascimento CB2, Capela RC2, Corrente JE3, Magalhães CS2 - 1Departameno de Pediatria - Faculdade de Medicina de Botucatu-Universidade Estadual Paulista - UNESP, 2Departamento de Pediatria - Faculdade de Medicina de Botucatu - Universidade Estadual Paulista - UNESP, 3Departamento de Bioestatística- Instituto de Biociências- Universidade Estadual Paulista - UNESPIntrodução: A infiltração articular (IA) com hexacetonide de triamcinolona é recomendada para tratamento da artrite idiopática juvenil (AIJ), com melhora clínica esperada dentro de 4 meses (ACR-2011), contudo o tempo deste efeito é desconhecido.Objetivo: Estimar a probabilidade de remissão (Wallace et al. 2004) em uma série de casos de AIJ tratados por IA, como primeira abordagem.Métodos: Análise retrospectiva dos desfechos artrite inativa (I), remissão com medicação (RCM) e remissão (R), freqüência e tempo médio para cada um dos desfechos, por análise de sobrevida da primeira IA até a última consulta ou introdução de DMARD.Resultados: Foram revisados 77 casos de AIJ (254 articulações infiltradas), com acompanhamento médio de 4 anos, de 1997 a 2011. Destes, 83 % tiveram apresentação oligoarticular e 57% curso oligoarticular persistente. Joelhos e tornozelos foram as articulações infiltradas. O desfecho foi: R em 26%, RCM em 5%, introdução de DMARD e/ou biológico em 38% e perda de seguimento em 17%. Na análise da sobrevida, a mediana para I, RCM e R foi 8, 11 e 21 meses, respectivamente. Aos 12 meses 58% estavam em RCM e 29% em R e aos 24 meses, 79% em RCM e 59% em R, respectivamente. A freqüência de I, RCM e R foi menor após a segunda ou mais infiltrações subseqüentes.Conclusão: A probabilidade de remissão foi maior na AIJ de início oligoarticular e nos que receberam uma única infiltração. Os que tiveram indicação de infiltrações repetidas apresentaram proporcionalmente menor probabilidade de remissão.

CO.02 - EQUIVALÊNCIA MÉTRICA DO DISEASE ACTIVITY SCORE (DAS 28) E JUVENILE ARTHRITIS DISEASE ACTIVITY SCORE (JADAS) NA ARTRITE IDIOPÁTICA JUVENIL. Capela RC1, Sato JO1, Fernandes TAP1, Corrente JE2, Magalhães CS1 - 1Departamento de Pediatria - Faculdade de Medicina de Botucatu - Universidade Estadual Paulista (UNESP), 2Departamento de Bioestatística - Instituto de Biociências- Universidade Estadual Paulista (UNESP)Introdução: A atividade da artrite pode ser avaliada por diferentes instrumentos. Na Artrite Reumatóide (AR) o Disease Activity Score (DAS28) e na Artrite Idiopática Juvenil (AIJ) o Juvenile Arthritis Disease Activity Score (JADAS) são utilizados na prática.Objetivo: Explorar a equivalência de medidas contínuas de atividade, o DAS 28 e as 3 versões do JADAS, pontuando 71, 27 e 10 articulações, em portadores de AIJ.Método: Análise secundária de um ensaio clinico, testando o abatacepte em AIJ poliarticular, foi conduzida em 8 sujeitos durante 178 visitas, registrando-se a contagem articular, avaliação global pelo médico em escala analógica visual 0-10 (VAS-MD), avaliação global pelos pacientes/pais (VAS- P) e velocidade de hemossedimentação (VHS) normatizada para escala de 0-100. A comparação longitudinal foi por ANOVA ou modelo ajustado Gama. As observações pareadas entre o DAS-28 e JADAS 71, 27 e 10, respectivamente, foram analisadas por regressão linear após conversão logarítmica (ln).Resultados: As observações longitudinais indicaram diferença significante nos parâmetros DAS 28, JADAS 71, 27 e 10, VAS-MD, VAS-P entre as primeiras duas visitas do estudo original quando 5 atingiram a resposta ACR-Pedi 30 com melhora. A regressão linear para ajustamento do DAS 28 e JADAS resultou em fórmulas para conversão: DAS 28=1.263 x ln (JADAS 71) - 1.267 (r2=0.81); DAS 28= 1.288 x ln (JADAS 27) – 1.297 (r2=0.80) e DAS 28= 1.285 x ln (JADAS 10) – 1.281 (r2=0.76).Conclusão: O DAS 28 e JADAS 71, 27 e 10 são construtos distintos e não podem ser diretamente comparados, contudo observou-se a correlação e conversão métrica para aplicação durante a transição do adolescente.

CO.03 - LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO E IMUNODEFICIÊNCIAS PRIMÁRIAS: UMA ASSOCIAÇÃO POSSÍVEL TAMBÉM EM ADULTOS? Perazzio SF1, Granados A1, Silva NP1, Salomão R2, Andrade LEC3 - 1UNIFESP - Reumatologia, 2UNIFESP - Infectologia, 3UNIFESP/Fleury Medicina e Saúde - ReumatologiaIntrodução: O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é associado com deficiência de C1q, C4 e C2. Existe maior prevalência de lesões discoides (2,7%) e LES (0,5%) na Doença Granulomatosa Crônica (DGC). A Deficiência Seletiva de IgA foi associada com LES formas juvenil (5,2%) e adulta (2,6%). Cerca de 25% dos pacientes com Imunodeficiência Comum Variável (IDCV) desenvolvem manifestações autoimunes, incluindo LES. Apesar de haver relatos de Imunodeficiências Primárias (IDP) individuais em LES, não há estudos sistemáticos estimando a fração

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de lúpicos que apresentem qualquer IDP em adultos.Objetivos:1) Estimar a importância relativa da presença de um conjunto de IDP em adultos com LES.2) Comparar as características clínicas dos lúpicos com e sem IDP.Materiais e métodos: 300 pacientes LES e 301 doadores de sangue foram avaliados clinicamente e submetidos à dosagem dos isotipos de imunoglobulinas e subclasses de IgG, complemento total hemolítico (CH100), C2, C3, MBL, determinação do número de cópias de genes de C4A e B e quantificação da explosão respiratória de neutrófilos. Aqueles com alteração indicativa de IDP foram submetidos à confirmação em 60 dias. Os casos com redução de C2 foram submetidos à genotipagem por PCR para confirmação. Aqueles com redução isolada de CH100 foram submetidos à determinação de C1q sérico. Casos com alterações e doença ativa foram submetidos à confirmação após remissão ou excluídos do estudo se esta não fosse atingida. O diagnóstico de IDP foi definido de acordo com o “2009 International Union of Immunological Societies Expert Committee on Primary Immunodeficiencies”.Resultados: Foram encontrados 84 pacientes e 10 controles sadios com diagnóstico de IDP (p<0,001). O grupo LES apresentou maior frequência de IDP simultâneas (1,3% vs 0%, p=0,05). Nos pacientes, houve frequência maior de Deficiência de IgM (DIgM; n=24=8%) e Deficiência de Subclasses (DSubIgG), especialmente IgG2 (n=40=13,3%), IgG3 (n=24=8%) e IgG4 (n=11=3,6%). Apenas uma paciente foi identificada com status de carreadora do gene mutado para DGC (0,33%). Não foram encontrados casos de IDCV, DGC, Síndrome Hiper-IgM, Síndrome Hiper-IgE, deficiência de C1q, C2, C3 e C4. Os pacientes apresentaram menos cópias de C4 total, em especial C4A. Os subgrupos de lúpicos com e sem IDP não diferiram entre si quanto às manifestações clínicas, infecções, uso de imunossupressores, idade de início da doença, duração da doença, presença de comorbidades, SLEDAI e SLICC-DI. Os pacientes com DIgM apresentaram-se com maior frequência de úlceras orais, enquanto aqueles com DIgG3 ou DIgG4 com mais nefropatia lúpica.Discussão: Houve alta frequência de IDP em geral no LES (28%), sugerindo que um estado de imunodeficiência pode representar um fator de risco para a doença. A presença de DIgM ou DSubIgG associaram-se com manifestações específicas da doença. A alta frequência de DIgM e DSubIgG parece indicar um aspecto da fisiopatologia do LES, já que tais Ig são importantes para a formação de imunocomplexos e a depuração de patógenos e corpos apoptóticos. Baixos níveis desses componentes podem induzir ao hiperestímulo imunológico e favorecer o a autoimunidade em indivíduos geneticamente predispostos. Nossos resultados sugerem que, em uma fração dos pacientes, a fisiopatologia do LES está associada a um estado subjacente de imunodeficiência.Financiamento: FAPESP nº 2009/53449-0; Fleury Medicina e Saúde

CO.04 - AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO GONADAL EM ADOLESCENTES E JOVENS DO SEXO MASCULINO COM ESPONDILITE ANQUILOSANTE. Nukumizu LA1, Saad CG, Ostensen M2, Almeida BP3, Cocuzza M4, Gonçalves C5, Saito O6, Bonfá E5, Silva CAA1 - 1USP - ICr e Disciplina de Reumatologia, 2Pregnancy Research Unit - University of Bern, Switzerland, 3USP - ICr e Disciplina de Reumatologia da FMUSP, 4USP - Departamento de Urologia, 5USP - Disciplina de Reumatologia, 6USP - Departamento de RadiologiaObjetivo: Avaliar a função testicular em pacientes do sexo masculino com espondilite anquilosante (EA).Métodos: Vinte pacientes com EA e vinte e quatro adultos masculinos saudáveis foram avaliados quanto às características demográficas, exame urológico, ultra-sonografia testicular, análise seminal, anticorpo anti-espermatozóide e perfil hormonal. Os critérios de seleção foram período de pelo menos três meses sem o uso de sulfasalazina e metotrexato e nunca terem usado agentes biológicos ou imunossupressores. A avaliação da EA incluiram investigações clínica e laboratorial.Resultados: A mediana da idade atual foi similar no grupo controle e EA (p=0,175). A freqüência de varicocele foi significantemente maior nos pacientes com EA em comparação com os controles (40% vs. 8%, p=0,027). A mediana das formas normais de espermatozóides foi similar em pacientes com EA versus controles [17,25 (2-32,5) vs. 22,5% (1,5-45), p=0,215], assim como os outros parâmetros seminais (p>0,05). Em contraste, a mediana das formas normais de espermatozóides foi significantemente menor em pacientes com EA com versus aqueles sem varicocele [13,5 (2-27) vs. 22% (10-32,5), p=0,049]. Reforçando esse achado, não foi observada nenhuma diferença nesse parâmetro comparando pacientes com EA e controles sem varicocele (p=0,670). Além disso, outros fatores relevantes para a disfunção testicular (anticorpo anti-espermatozóide, hormônios, marcadores inflamatórios e escores da EA) foram comparáveis em pacientes com ou sem varicocele (p>0,05).Conclusão: Nós identificamos uma alta freqüência de varicocele em pacientes com EA associada a anormalidades espermáticas, contudo sem associação com tratamento, anticorpos anti-espermatozóides, alterações hormonais ou parâmetros da doença. A exclusão desses fatores sugere que a varicocele pode ser a responsável pela disfunção testicular em pacientes com EA. Investigação da varicocele deve ser realizada em pacientes com EA que apresentem problemas de fertilidade.

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Financiamentos: Este estudo foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP (2009/51897-5), pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq (301411/2009-3 para EB e 302724/2011-7 a CAAS) e pela Federico Fundação para EB e CAAS.

CO.05 - ALTERAÇÕES MORFOFUNCIONAIS DO PÊNIS E DA FUNÇÃO GONADAL EM ADOLESCENTES E JOVENS COM SÍNDROME ANTIFOSFOLÍPIDE. Rabelo-Junior CN1, Bonfá E1, Carvalho JF1, Cocuzza M2, Saito OC3, Silva CAA4 - 1USP - Disciplina de Reumatologia, 2USP - Departamento de Urologia, 3USP - Departamento de Radiologia, 4USP - ICr e Disciplina de ReumatologiaObjetivo: Avaliar as funções gonadal e sexual em pacientes com síndrome antifosfolípide (SAF) primária (SAFP) e secundária ao lúpus eritematoso sistêmico (SAF-LES).Métodos: 22 pacientes (12 SAFP e 10 SAF-LES) e 20 controles saudáveis pareados por idade e sexo foram avaliados em relação a: dados demográficos, exame urológico, função sexual, ultrassonografia testicular, perfil hormonal, análise do sêmen e anticorpos anti-espermatozóides.Resultados: A mediana da idade atual foi semelhante nos pacientes com SAFP e controles (p=0,27), assim como SAF-LES e controles (p=0,31). Disfunção erétil foi significantemente maior em SAFP versus controles (25% vs. 0%, p=0,044), assim como no SAF-LES (30% vs. 0%, p=0,029). A mediana da circunferência do pênis foi significantemente menor em SAFP com versus sem trombose arterial prévia [8,1 (6-10) vs. 10,2 (10-11) cm, p=0,007], bem como também observado em pacientes com SAF-LES [7,5 (7-8) vs. 9,18 (8-10,5) cm, p=0,039]. A mediana da circunferência do pênis foi também significantemente menor nos pacientes com SAFP com disfunção erétil versus sem essa alteração [7,5(6-9,5) vs. 9,5(7,5-11) cm, p=0,039], assim como no grupo de SAF-LES [8,17(8-8,5) vs. 9,14(7-10,5) cm, p=0,0397]. Os parâmetros da função testicular foram semelhantes nos pacientes com SAFP e controles (p>0,05). As medianas da concentração e da contagem total de espermatozóides foram significantemente menores nos SAF-LES que usaram ciclofosfamida endovenosa versus os que não usaram [6,87(0-23,5) vs. 63,9(7,5-145) x 106/mL, p=0,04; 16,12(0-55,5) vs. 226,25(8,5-471) x 106, p=0,035; respectivamente].Conclusões: Este estudo inédito evidenciou alterações morfofuncionais do pênis em pacientes com SAFP e SAF-LES, assim como identificou disfunção gonadal secundária ao uso de agentes alquilantes nos pacientes com SAF-LES.Financiamentos: A pesquisa foi financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP (2004/07832-2 e 2005/56482-7 para CAAS), pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq (301411/2009-3 para EB e 302724/2011-7 a CAAS) e pela Federico Fundação para EB e CAAS.

CO.06 - TREINO AERÓBIO EM PACIENTES COM ESPONDILITE ANQUILOSANTE: UM ESTUDO CONTROLADO E RANDOMIZADO. Fabio Jennings1, Hilda Oliveira1, Marcelo Souza1, Vaneska Cruz1, Jamil Natour1 - 1Universidade Federal de São Paulo- UNIFESP - Disciplina de ReumatologiaIntrodução: Espondilite anquilosante (EA) é uma doença inflamatória sistêmica que afeta principalmente o esqueleto axial e que compromete globalmente a capacidade física dos pacientes. Apesar dos avanços no tratamento medicamentoso, os exercícios físicos permanecem como elementos fundamentais no tratamento da EA. Contudo, faltam estudos que demonstrem os efeitos de programas de exercícios específicos e quais os programas mais efetivos para os pacientes com EA.Objetivo: avaliar os efeitos do exercício aeróbio na capacidade funcional, atividade de doença, mobilidade e capacidade aeróbia de pacientes com EA.Materal e Métodos: Foram incluídos 68 pacientes com diagnóstico de EA pelos critérios modificados de Nova Iorque e com medicação de base estável há pelo menos 3 meses. Os pacientes foram randomizados em 2 grupos. O grupo-intervenção (GI) realizava 50 minutos de caminhada na frequência cardíaca do limiar anaeróbio seguida de alongamentos para coluna cervical e lombar e para membros superiores e inferiores. O grupo-controle (GC) realizava somente os exercícios de alongamento. Ambos os grupos realizavam os exercícios 3 vezes por semana por um período de 12 semanas sob supervisão de fisioterapeutas. Eram realizadas avaliações imediatamente antes da randomização, após 6 e 12 semanas do início do programa. Os avaliadores não conheciam os grupos de alocação dos pacientes. Para avaliação da capacidade funcional foram utilizados o BASFI (The Bath Ankylosing Spondylitis Functional Index) e o HAQ-S (Health Assessment Questionnaire for spondyloarthritis) e para a mobilidade, o BASMI (The Bath Ankylosing Spondylitis Metrologyl Index). A atividade de doença foi avaliada pelo BASDAI (The Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity Index) e pela dosagem de PCR (Proteína C reativa). A capacidade aeróbia foi avaliada através do pico de VO2 e do limiar anaeróbio mensurados pelo teste ergoespirométrico em esteira, seguindo um protocolo incremental. Foi realizado ainda, o teste de caminhada de 6 minutos (TC6).Resultados: Sessenta e quatro pacientes (32 no GI e 32 no GC) completaram o estudo. Os quatro pacientes (2 do GI

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e 2 do GC) que sairam do programa alegaram dificuldades de permissão no trabalho. Na avaliação inicial, os grupos eram homogêneos quanto às variáveis clínicas e demográficas. Houve melhora significante na capacidade funcional (BASFI e HAQ-S) e na atividade de doença (BASDAI) em ambos os grupos (p< 0,05). Contudo, não houve diferença entre os grupos ao longo do tempo. Não houve diferença nos escores de BASMI e nos níveis de PCR em ambos os grupos. O GI mostrou aumento significante do pico de VO2 e do limiar anaeróbio ao longo do tempo, enquanto que o GC permaneceu inalterado. Porém, não houve diferença estatisticamente significante na capacidade aeróbia entre os grupos ao final de 12 semanas. Houve aumento significante na distância percorrida no TC6 no grupo-intervenção em comparação com o GC (p< 0,004). Não houve relatos de eventos adversos durante o programa.Conclusão: Em pacientes com EA, a realização de um treino aeróbio e de exercícios de alongamento determinou efeitos benéficos na capacidade funcional e atividade de doença. O treino aeróbio determinou um aumento da distância percorrida durante a caminhada e da capacidade aeróbia, sem eventos adversos associados.Apoio: FAPESP

CO.07 - EFEITO DOS BANHOS DE IMERSÃO EM ÁGUAS SULFUROSAS EM PACIENTES COM OSTEOARTRITE DE JOELHO: ENSAIO CLÍNICO CONTROLADO E RANDOMIZADO. Branco M1,2, Trevisani VM1,3 - 1UNIFESP, 2PUC MINAS Poços de Caldas - Fisioterapia, 3UNISAIntrodução: O emprego das águas medicinais como recurso terapêutico tem sido utilizado desde a época do Império Grego onde as propriedades curativas das águas exerciam um grande poder e predominância entre os povos antigos. Objetivo: O objetivo do presente ensaio clínico randomizado foi avaliar a efetividade de um programa de banhos de imersão em água sulfurosa, comparado com banhos em água termal potável na melhora da qualidade de vida e da dor de pacientes com osteoartrite de joelho.Metodologia: 130 pacientes com osteoartrite de joelho, com idade entre 50 a 90 anos foram alocados em três grupos: controle (não recebeu banhos), água termal potável e água termal sulfurosa (30 banhos de 20 minutos cada). Os indivíduos passaram por três avaliações de qualidade de vida, através de questionários específicos, sendo uma antes do inicio dos tratamentos (baseline), uma após (endpoint) e a última realizada dois meses após a segunda avaliação (follow-up). Os instrumentos avaliados foram Índice Funcional de Lequesne, Escala Visual Analógica de Dor (EVA), Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC) e Health Assessment Questionnaire (HAQ).Resultados: 120 indivíduos finalizaram o estudo. Após as intervenções foram verificadas mudanças estatisticamente significantes na qualidade de vida e dor por meio do Teste de Variância (ANOVA) com Medidas Repetidas. Os resultados mostraram melhora significante entre 60 e 80% (p<0,001) nos grupos tratados com ambas as águas na avaliação endpoint quando comparados ao grupo baseline, com um destaque importante para os banhos sulfurosos na avaliação follow-up (60 a 80%, p<0,001), indicando um efeito duradouro deste recurso.Conclusão: os banhos de imersão em águas termais sulfurosas mostram-se como uma importante ferramenta terapêutica no tratamento da osteoartrite de joelho.

CO.08 - TREINAMENTO SENSÓRIO-MOTOR VERSUS TREINAMENTO DE RESISTENCIA MUSCULAR EM PACIENTES COM OSTEOARTRITE DE JOELHOS: UM ECCR. GOMIERO AB1, Kayo AH1, Abraão M1, Peccin MS1, Trevisani VM1,2 - 1UNIFESP, 2UNISAIntrodução: Dor, edema, rigidez articular, instabilidade e fraqueza muscular, são alguns dos sintomas experimentados por pacientes com osteoartrite (OA) de joelhos, levando a um comprometimento funcional e redução na qualidade de vida (Bennell KL et al, 2011). Devido a grande quantidade de evidências demonstrando os efeitos benéficos dos exercícios em pacientes com OA, estes são frequentemente apontados como um dos principais componentes no processo de reabilitação (Biljlsma JWJ et al, 2011). Neste contexto, o objetivo deste estudo foi comparar a efetividade do treinamento sensório-motor (TSM) com um treinamento de exercícios resistidos (ER) na dor e função de um grupo de indivíduos portadores de OA de joelhos.Métodos: 64 pacientes com OA de joelhos foram randomizados em um dos dois grupos intervenção: TSM (n=32) e ER (n=32) para um programa de reabilitação de 16 semanas com freqüência de 2 vezes/semana. As avaliações foram feitas por avaliador cego e realizadas antes (T0) e após a intervenção (T16) e incluíram as variáveis escala analógica visual de dor (EAV), força isométrica do músculo quadríceps (através de célula de carga), ativação mioelétrica do quadríceps (EMG), teste Timed up Go (TUG), e os pacientes responderam ao questionário de auto-avaliação Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC). Os resultados obtidos foram analisados utilizando análise de variância (ANOVA) com medidas repetidas, indicando haver diferenças entre os grupos, ou entre os tempos, quando p-valor<0,05.

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Resultados: Não houve diferença entre os grupos quanto as características descritivas p>0,05 (distribuição do gênero, idade, altura e peso). Houve diferenças significativas entre os tempos avaliados independentemente do grupo para as variáveis EAV (P<0,001), força isométrica do quadríceps (p<0,001) e TUG (p<0,001). No questionário WOMAC houve diferenças significativas entre os tempos avaliados independentemente do grupo (p<0,0032) e diferença entre os momentos para o grupo ER (p=0,004). Para a variável EMG não houve diferença significativa entre os tempos ou entre os grupos (p>0,005).Conclusão: Através dos resultados obtidos, verificamos que tanto um treinamento de resistência muscular quanto um treinamento sensório-motor são capazes de melhorar a dor e função em indivíduos com OA de joelhos. Também observamos que ambos os tipos de treinamento podem melhorar a força do músculo quadríceps e a avaliação auto-percebida destes indivíduos. Mais estudos são necessários para verificar a efetividade do treinamento sensório-motor quando realizado em conjunto com um treinamento de resistência muscular.Referências Bibliográficas:•BennellKLetal.Areviewoftheclinicalevidenceforexerciseinosteoarthritisofthehipandknee.JSciMedSports

2011; 14:4-9.•BijlsmaJWJetal.Osteoarthritis:anupdatewithrelevanceforclinicalpractice.Lancet2011;377:2115-26.•FitzgeraldGKetal.Agilityandperturbationtrainingtechniquesinexercisetherapyforreducingpainandimproving

function in people with knee osteoarthritis: A randomized clinical trial. Phys Ther 2011; 91(4):452-69.

CO.09 - REVERSÃO DA SARCOPENIA EM PACIENTES COM ESPONDILITE ANQUILOSANTE TRATADOS COM ANTI-TNF: ANÁLISE LONGITUDINAL DE 24 MESES. Barros MA1, Saad CGS1, Takayama L1, Moraes JCB1, Ribeiro ACM1, Bonfa E1, Pereira RMR1 - 1Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - ReumatologiaIntrodução: A sarcopenia é uma síndrome caracterizada por perda progressiva da força muscular, associada ao prejuízo da capacidade física e funcional. Não existem dados a respeito dessa condição em pacientes com Espondilite Anquilosante (EA) e o possível efeito benéfico da terapia anti-TNF nessa complicação.Objetivos: Determinar a frequência de sarcopenia em pacientes com EA e avaliar longitudinalmente o efeito da terapia anti-TNF nesta síndrome.Métodos: Trinta pacientes com EA ativa foram avaliados no tempo basal (TB), 6 (6M), 12 (12M) e 24 meses (24M) após terapia anti-TNF. Os pacientes foram avaliados através de parâmetros clínicos (BASDAI, BASFI, BASMI, ASQol) e marcadores de inflamação (VHS e proteína C reativa). A atividade física dos pacientes permaneceu estável durante o período do estudo. Peso corporal e Índice de Massa Corpórea (IMC) também foram medidos. Massa gorda (MG), massa magra total (MM) e massa magra apendicular (MMA = soma de braços e pernas) foram analisados por absotometria radiológica de dupla energia (DXA). Sarcopenia foi definida quando o índice relativo de musculatura esquelética (IRME = MMA/altura2) fosse menor que 5,45 kg/m2 para mulheres e 7,26 kg/m2 para homens (Critérios de Baumgartner).Resultados: A sarcopenia foi encontrada em 16,6% dos pacientes com EA. Houve uma redução progressiva na frequência de sarcopenia, com reversão completa em todos os pacientes após 24 meses de tratamento (TB: 16,6% vs. 6M: 13,3% vs. 12M: 6,6% vs. 24M: 0%, p<0,001). Esse achado foi concomitante a um aumento de peso corporal dos pacientes (TB: 72,65 kg vs. 6M: 73,87 kg vs. 12M: 74,65 kg vs. 24M: 75,01 kg, p=0,007), IMC (TB: 25,66 kg/m2 vs. 6M: 26,07 kg/m2 vs. 12M: 26,34 kg/m2 vs. 24M: 26,90 kg/m2, p=0,038) e massa magra total (TB: 52,56 kg vs. 6M: 53,19 kg vs. 12M: 54,08 kg vs. 24M: 54,01 kg, p=<0,001), que ocorreu principalmente nos primeiros 12 meses de tratamento (TB vs. 12 meses, p<0,05). Não foi observada diferença na massa gorda (TB: 17,79 kg vs. 6M: 18,10 kg vs. 12M: 18,14 kg vs. 24M: 18,90 kg, p=0,07) e porcentagem de massa gorda (TB: 24,14% vs. 6M: 24,27% vs. 12M: 54,08% vs. 24M: 24,86%, p=0,146). BASDAI (LB: 5,11 vs. 6M: 2,79 vs. 12M: 2,79 vs. 24M: 2,57, p<0,001), BASFI (TB: 5,40 vs. 6M: 2,97 vs. 12M: 2,86 vs. 24M: 2,41, p<0,001), BASMI (TB: 4,07 vs. 6M: 3,23 vs. 12M: 3,07 vs. 24M: 3,00, p=0,001) e ASQoL (LB: 10,03 vs. 6M: 6,43 vs. 12M: 6,40 vs. 24M: 5,80, p<0,001) melhoraram durante o período de estudo, com considerável redução nos níveis de VHS (TB: 23,75 mm/h vs. 6M: 8,17 mm/h vs. 12M: 7,30 mm/h vs. 24M: 9,87 mm/h, p<0.001) e proteína C reativa (TB: 37,03 mg/L vs. 6M: 3,36 mg/L vs. 12M: 7,22 mg/L vs. 24M: 5,32 mg/L , p<0,001) após terapia anti-TNF.Conclusões: A recuperação da sarcopenia induzida após tratamento com anti-TNF, concomitante com a resolução da inflamação, ressalta o efeito benéfico desta terapia na massa muscular e capacidade funcional dos pacientes com EA.Referências: Baumgartner RN, Koehler KM, Gallagher D, Romero L, Heymsfield SB, Ross RR et al (1998) Epidemiology of sarcopenia among the elderly in New Mexico. Am J Epidemiol 147:755-63.

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CO.10 - INCIDÊNCIA DE RETINOCOROIDITE POR TOXOPLASMA EM PACIENTES COM ESPONDILITE ANQUILOSANTE APÓS O USO DE BLOQUEADORES DO TNF-α. Rodrigues KFP1, Faria e Arantes TE1, Muccioli C1, Andrade Neto JL1, Pinheiro MM2 - 1Unifesp/ EPM - Oftalmologia, 2Unifesp/ EPM - ReumatologiaIntrodução: Os agentes antagonistas do fator de necrose tumoral alfa (TNF) constituem uma nova classe terapêutica no tratamento de doenças reumáticas, possibilitando controle da atividade inflamatória e melhora da qualidade de vida. Por outro lado, várias infecções, incluindo tuberculose, histoplasmose, aspergilose, toxoplasmose e outras doenças oportunistas têm sido relatadas durante a terapia anti-TNF, mas, apenas, a tuberculose é rotineiramente pesquisada para o início do tratamento.No Brasil, evidência sorológica da infecção por Toxoplasma gondii é encontrada em até 70% da população adulta saudável e 6% apresentavam evidência de lesão ocular.Objetivo: Avaliar a incidência de retinocoroidite aguda e crônica causadas pelo Toxoplasma gondii em pacientes com espondilite anquilosante (EA) após 12 meses de uso dos bloqueadores do TNF-α. Pacientes e Métodos: Um total de 74 olhos de 37 pacientes com EA foram avaliados prospectivamente por experiente oftalmologista, incluindo fundoscopia sob midríase, por meio de oftalmoscópio binocular indireto contendo lentes 20D, ao longo de 12 meses. Além disso, foi realizada sorologia IgM e IgG para T. gondii. Pacientes com catarata uni- ou bilateral foram excluídos. Lesões ativas foram definidas como alterações focais esbranquiçadas da retina ou coróide, bem como pela presença de células inflamatórias no vítreo ou comprometimento papilar. Lesões hiperpigmentadas com bordas bem delimitadas foram definidas como crônicas.Resultados: A média de idade e tempo de doença foi de 42,6±11,5 anos e 13,4±7,6 anos, respectivamente. Aproximadamente 33% dos pacientes com EA tinham uveíte anterior prévia e 81% deles eram HLA-B27 positivo. Uveíte posterior ativa não foi observada na primeira avaliação em nenhum dos pacientes. Nenhum dos pacientes tinha IgM reagente para T. Gondii e cerca de 60% era reagente para anticorpos IgG. Dos 74 olhos examinados, 6,8% tinham lesões crônicas, dos quais somente um paciente (1,3%) tinha achado patognomônico de cicatriz ocular por toxoplasmose. Após 12 meses de seguimento, não foi observada nenhuma recorrência de uveíte por toxoplasmose ou surgimento de novas lesões na retina ou coróide.Conclusão: Pacientes com EA em uso de terapia anti-TNF-a não têm maior risco de reativação de lesões crônicas causadas pelo toxoplasma, bem como apresentam baixo risco de surgimento de novas lesões pelo menos durante o primeiro ano de tratamento.

CO.11 - ASSOCIAÇÃO DA EXPRESSÃO DE CD39 EM CÉLULAS T REGULADORAS COM A EFICÁCIA TERAPÊUTICA DO METOTREXATO NA ARTRITE REUMATÓIDE. Peres RS1, Carregaro V1, Talbot J1, Oliveira RD2, Almeida SL2, França RFO1, Pinto LG1, Costa DL3, Silva JS3, Alves-Filho JC1, Cunha TM1, Louzada-Júnior P2, Cunha FQ1 - 1FMRP/USP - Farmacologia, 2FMRP/USP - Clinica Médica, 3FMRP/USP - ImunologiaIntrodução: Artrite reumatóide (AR) é uma doença autoimune caracterizada por uma inflamação crônica das articulações. A estratégia terapêutica mais utilizada na AR consiste no uso de doses baixas de Metotrexato (MTX), um antagonista do folato, que promove a manutenção de altos níveis de adenosina (ADO) extracelular. No entanto, uma parte considerável dos pacientes é refratária ao tratamento com MTX e o mecanismo pelo qual este fenômeno ocorre ainda não é estabelecido. Estudos demonstram que células Tregs expressam em suas superfícies as ectonucleotidases CD39/ENTPD1 e CD73/ecto-5 ‘nucleotidase, enzimas que geram ADO através da degradação de ATP. Estes achados, associados ao fato que a ADO possui potente atividade imunomoduladora, sugere que a atividade antiinflamatória do MTX está relacionada com os efeitos das Tregs.Objetivos: Investigar se os mecanismos de refratariedade ao MTX em pacientes com AR podem estar relacionados com uma deficiência na atividade bioquímica e função supressora de células Tregs, focando principalmente na expressão das ectonucleotidases CD39 e CD73. Pacientes e Métodos: No presente estudo, amostras do sangue periférico de pacientes com AR (n= 89) e doadores saudáveis (n =16) foram coletadas. Por citometria de fluxo, as populações leucocitárias de PBMC foram fenotipadas para a avaliação da expressão das ectonucleotidases CD39 e CD73 nos diferentes tipos celulares. A atividade das ectonucleotidases em células TCD4+ na geração de ADO extracelular foi avaliada por cromatografia líquida de alta performance (HPLC) e ensaios colorimétricos de Verde Malaquita.Resultados: Citocinas inflamatórias IL-1β e TNF-α presentes no plasma e a frequência de células TCD4+ produtoras de IL-17 e IFN-γ estavam significativamente aumentadas em pacientes não responsivos ao MTX (UR-MTX; DAS28- 5,87±0,52; média de idade- 54,7 anos) quando comparadas com pacientes responsivos (R-MTX; DAS28- 2,23±0,57; média de idade- 52,6 anos) e indivíduos saudáveis (IS). Na caracterização fenotípica dos leucócitos de mononucleares do sangue periférico (PBMC), não houve diferença na porcentagem de linfócitos TCD4+, TCD8+, células B e células dendríticas entre os grupos analisados. No entanto, observamos um aumento significativo na porcentagem e

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número absoluto de células Tregs (CD4+CD25+ FoxP3+) em pacientes R-MTX. De maneira interessante, enquanto que a porcentagem de células Tregs expressando CD73 não estava alterada, observou-se um aumento da frequência desta população celular expressando CD39 em pacientes R-MTX. Adicionalmente, a ADO extracelular presente no sobrenadante de células Tregs de pacientes UR-MTX estava reduzida quando comparada aos outros grupos, visto que esse grupo de pacientes também apresenta uma expressão reduzida de CD39 na superfície das Tregs.Conclusão: Em conjunto estes resultados demonstram que a refratariedade de pacientes ao MTX é associada com o número e funções de células Tregs, especialmente na geração de ADO extracelular. Estes achados podem proporcionar uma melhora significante na escolha dos fármacos rotineiramente utilizados para o tratamento da doença, como o MTX, visto que a avaliação da expressão CD39 na superfície de células Tregs circulantes pode representar um futuro biomarcador de responsividade ao MTX para o tratamento da AR. Além disso, seria plausível sugerir que administração de agonistas de receptores de adenosina ou de drogas com habilidade de induzir células Tregs e/ou expressão de CD39 podem gerar novas perspectivas em intervenções terapêuticas na atenuação do processo inflamatório persistente na AR.Apoio: FAPESP/CNPq

CO.12 - AVALIAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE TUBERCULOSE E DA REALIZAÇÃO DE TRIAGEM E QUIMIOPROFILAXIA PARA TUBERCULOSE EM PACIENTES BRASILEIROS COM ARTRITE REUMATOIDE EM USO DE BLOQUEADORES DO TNF. Yonekura CL1, Oliveira RDR1, Hayata AL2, Ranzolin A2, Titton D2, Carvalho HM2, Ranza R2, Louzada-Júnior P1,2 - 1Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - Departamento de Clínica Médica, 2Registro Brasileiro de Monitorização de Terapias Biológicas em Doenças Reumáticas (BIOBADABRASIL)Introdução: A terapia com bloqueadores do TNF (anti-TNF) proporcionou uma opção eficaz no tratamento da artrite reumatoide (AR) aos pacientes não responsivos ao tratamento convencional com drogas antirreumáticas modificadoras do curso da doença (DMDCs). Contudo, a ocorrência de tuberculose (TB) é um evento adverso grave, que leva à descontinuidade do tratamento.Objetivos: Avaliar a ocorrência de TB nos pacientes com AR e em uso de anti-TNF; avaliar se a triagem para a identificação de TB latente nos pacientes está sendo realizada e quais testes têm sido empregados; e avaliar se a quimioprofilaxia está sendo realizada e a sua eficácia na proteção de ocorrência de tuberculose.Materiais e métodos: Foram avaliados os dados de pacientes com AR em uso de anti-TNF incluídos no Registro Brasileiro de Monitorização de Terapia Biológicas em Doenças Reumáticas-BiobadaBrasil, no período de janeiro de 2009 a junho de 2011, sendo excluídos os pacientes que receberam medicação biológica de outra classe e aqueles onde a ocorrência de TB foi anterior a janeiro de 2009. O grupo controle foi constituído de indivíduos com AR em uso de uma ou mais DMDCs. A análise estatística foi realizada com teste t de Student e teste de Fisher bicaudal, com significância se p<0,05.Resultados: Obtivemos um total de 1555 tratamentos com anti-TNF, assim dividido: infliximabe (445), etanercepte (227) e adalimumabe (378). Esses 3 grupos foram comparados entre si e com o grupo controle (n=505). Não houve diferença entre os grupos para dados demográficos e clínico-laboratoriais. Houve 1 caso de TB no grupo controle, com tempo de exposição de 18 meses ao metotrexato, e 5 casos nos grupos anti-TNF com tempo de exposição de 22,6 ± 16,2 meses. A incidência de TB no grupo controle foi de 49,9/100.000 pacientes-ano e nos indivíduos em uso de anti-TNF foi de 237,3/100.000 pacientes-ano, todos em uso de adalimumabe (660,1/100.000 pacientes-ano). Esses 5 pacientes haviam sido submetidos à triagem habitual para TB, com PPD e radiografia de tórax, com resultado negativo. O PPD foi realizado em 95,7% e a radiografia de tórax em 96,6% dos pacientes em uso de anti-TNF, sem diferença estatística entre os grupos. A positividade do PPD, a presença de alterações na radiografia de tórax e a realização de quimioprofilaxia também não mostrou diferença estatística entre os grupos.Conclusões: A ocorrência de TB nos pacientes com AR em uso de anti-TNF é significativa no Brasil, reforçando a importância da realização de triagem e quimioprofilaxia. É necessária triagem mais eficaz e melhor definição sobre quais pacientes devem receber a quimioprofilaxia. O adalimumabe foi responsável por todos os casos de TB, mas precisamos considerar que dois dos cinco pacientes já tinham feito uso de infliximabe antes, suspenso por falha terapêutica.Bibliografia:Gardam MA. Lancet Infect Dis 2003; 3:148Gómez-Reino JJ. Arthritis Rheum 2003; 48:2122-7Titton D. Revista Brasileira de Reumatologia 2011; 51:152-60Financiamento: Esse estudo foi financiado pelo CNPq e pela FAPESP

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CO.13 - O ULTRASSOM ARTICULAR: UMA FERRAMENTA IMPORTANTE DE AVALIAÇÃO NO DIAGNÓSTICO NA ARTRITE REUMATÓIDE INICIAL. Mendonça JA, Yazbek MA, Costallat BL2, Bértolo MB1 - 1Universidade Estadual de Campinas - Reumatologia - UNICAMP, 2Hospital Vera Cruz - RadiologiaIntrodução: O ultrassom (US) é uma importante ferramenta na detecção de alterações articulares na artrite reumatoide (AR), considerado um método de imagem rápido e seguro, principalmente na fase inicial da doença para ser instituido um tratamento precoce 1,2 e 3

Objetivo: mostrar os principais achados ultra-sonográficos em uma amostra dos pacientes com AR. Um segundo objetivo foi o de demonstrar que o uso de 7 articulações para sinovite, pode ser prático e rápido.Materiais e Métodos: 32 pacientes com RA, cumprindo critérios do ACR de 1987 foram examinadas por US-GE Logiq XP, com transdutor linear de alta freqüência para escala de cinza (SG) e power Doppler (PD) com uma escala semi-quantitativa (0 a 3) nas articulações das mãos e pés, depois foi calculado um escore de 7 articulações (US7 SIN) para a detecção de sinovites da mão dominante e do pé nos recessos dorsais: central do punho, 2ª e 3ª metacarpofalângicas (MCFs) e 2ª e 3ª interfalângicas proximais (IFPs), 2ª e a 5ª metatarsofalângicas (MTFs). O nível de significância adotado para os testes estatísticos foi 5%., entre os achados clínicos, laboratoriais e de imagem.Resultados: 832 articulações examinadas, 173 (20,79%) sinovites, 22 (4,91%) tenossinovites e 3 (1,56%) erosões; mais casos de sinovite por SG no recesso dorsal 102 (73,38%) do que no recesso palmar 37 (26,61 %) foram detectadas nas pequenas articulações das mãos. Correlações estatisticamente significativas na presença de sinovite por SG do punho com PCR (r = 0,42; p = 0,0163) e SG de pequenas articulações dos pés com HAQ, RF e PCR (r = 0,37 a 0,42; p = 0,0161 a 0,0337). O PD de punho apresentou correlação significativa com a PCR (r = 0,40; p = 0,00337). Houve uma correlação negativa significativa da 2ª MCP direita no recesso palmar com o período e a dose de metotrexato (r = -0,36 a -0,37; p = 0,0368 a p = 0,0445). Em relação ao US7 SIN, houve correlação significativa entre a SGUS7 SIN com DAS28 (CRP) (r = 0,38; p = 0,0332) e PDUS 7 SIN para PCR (r = 0,39; p = 0,0280). houve uma discordância em relação a todas articulações, caracterizada por uma variação do coeficiente kappa de -0,2000 IC95% (-0.4972; 0.0972) a 0,3333 IC95% (-0.0469; 0.7136), quando compara os achados ultrassonográficos com os radiográficos.Conclusão: O dano estrutural ósseo não foi muito evidente nesta amostra, talvez pelo estágio inicial da doença. O recesso dorsal articular pode ser um importante local para detectar sinovite e o US7 SIN é um método prático de imagem no segmento para avaliar a inflamação na AR inicial.Referências:1. Gutierrez M, Filippucci E, Ruta S, Salaffi F, Blasetti P, Geso L D, Grassi W. Inter-observer reliability of high-

resolution ultrasonography in the assessment of bone erosions in patients with rheumatoid arthritis: experience of anintensive dedicated training programme. Rheumatology. 2011;50:373-80.

2. Backhaus M, Ohrndorf S, Kellner H, Strunk J, Backhaus T.M, Hartung W, et al. Evaluation of a Novel 7-Joint Ultrasound Score in Daily Rheumatologic Practice: A Pilot Project.Arthritis Rheum. 2009; 61:1194-201.

3. Wakefield RJ, D’Agostino MA, Iagnocco A, Filippucci E, Backaus M, Scheel AK et al. OMERACT Ultrasound group priorities. J Rheumatol. 2007;34:848–51

CO.14 - EFETIVIDADE E TOLERÂNCIA DA INFILTRAÇÂO INTRA-ARTICULAR COM CORTICOSTERÓIDE DE ACORDO COM A DOSE. Pereira DF1, Furtado RNV1, Machado NP1, Natour J1 - 1Unifesp - ReumatologiaIntrodução e objetivos: A dose ideal de corticoide (CE) utilizada em infiltrações intra-articulares (IIA) não é bem estabelecida na literatura. O objetivo deste estudo é comparar a efetividade e tolerância em médio prazo entre as doses pequena e grande de hexacetonide de triancinolona (HT) na IIA realizada em articulação de médio porte de pacientes com artrite reumatoide (AR).Material e Métodos: Foi realizado um estudo controlado, randomizado, prospectivo, duplo-cego em pacientes com AR, que avaliou 52 articulações de punhos (representativo de articulação de médio porte) em pacientes portadores de AR. Os critérios de inclusão foram: pacientes com diagnóstico de AR estabelecida, idade entre 18 a 65 anos, drogas modificadora do curso da doença estáveis nos últimos 3 meses, sinovite em punhos com escala visual analógica de dor (EVA) de 4 a 8cm. Pacientes com superposição com outra colagenose, sinovite poliarticular, diabetes melitus ou hipertensão descontrolada foram excluídos. Os pacientes foram randomizados (tábua de randomização) em 2 grupos de 26 pacientes cada: o grupo 1 (dose alta) recebeu 40mg (2ml) de HT intra-articular e o grupo 2 (dose baixa) recebeu 20mg (1ml). Foi infiltrada somente uma articulação por paciente (IIA às cegas). As avaliações foram realizadas por um avaliador “cego” nos tempos: T0, T1, T4, T8 e T12 semanas, através dos seguintes instrumentos: EVA (0-10cm) para dor e edema; Goniometria; Stanford health assessment questionnaire (HAQ) modificado; clinical disease activity index (CDAI); porcentagem de melhora; Likert Scale de melhora (de 5 pontos); dose de CE, analgésico e antiinflamatório utilizada por dor na articulação estudada. Os efeitos colaterais locais e eventos relacionados foram relatados em um questionário médico. Todos os pacientes assinaram o termo de consentimento livre e

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esclarecido. O nível de significância estatística adotado será de 5%.Resultados: Foram infiltrados no total 52 pacientes (43 mulheres, 31 brancos). A idade média foi 49,15 (± 12,89) anos no grupo dose alta e 52,34 (± 11,49) no grupo dose baixa (p=0,431). Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos para EVA de dor, EVA de edema, CDAI e goniometria. Mas todas as variáveis melhoraram no decorrer do tempo em ambos os grupos e particularmente no T0 houve melhora estatisticamente significante em relação aos outros tempos para EVA de dor e edema e CDAI (todos com p<0.001). A goniometria do punho foi estatisticamente diferente em alguns tempos e somente no grupo dose alta a melhora foi mantida no T12 (p<0.03). Poucos efeitos colaterias e eventos relacionados foram relatados em ambos os grupos (p<0.05).Discussão/ Conclusão: Dose alta de corticóide parece ser melhor para manter a melhora da goniometria de punho. Infiltração intra-articular tem boa reposta no tratamento de dor e edema em pacientes com AR e também melhora o CDAI independente da dose.Referências: American College of Rheumatology Subcommittee on Rheumatoid Arthritis Guidelines: Guidelines for the management of rheumatoid arthritis. Arthitis Rheum;46:328-46, 2002; Thiele K et al. Current use of glucocorticoids in patients with rheumatoid arthritis in Germany. Arthritis Rheum ;53:740-747, 2005; Habib GS et al. Local effects of intra-articular corticosteroids. Clin Rheumatol;29:347–356, 2010.

CO.15 - COMPARAÇÃO DA EFETIVIDADE DOS EXERCÍCIOS PRATICADOS DENTRO E FORA DA ÁGUA SOBRE A FORÇA MUSCULAR ISOCINÉTICA DE MEMBROS INFERIORES EM MULHERES COM ARTRITE REUMATÓIDE: UM ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO, CONTROLADO, COM 16 SEMANAS DE INTERVENÇÃO (THE HYDRA TRIAL). Siqueira US1, Orsini LG1, Mello MT2, Szejnfeld VL1, Pinheiro MM1 - 1Unifesp/ EPM - Reumatologia, 2Unifesp/ EPM - PsicobiologiaIntrodução: Ainda existem muitas controvérsias sobre a prescrição de atividade física em pacientes com artrite reumatóide (AR), sobretudo pelas limitações e maior risco de lesão em articulações cronicamente inflamadas. Além disso, pouco é sabido se os exercícios realizados dentro do ambiente aquático e sem o uso concomitante de equipamentos de sobrecarga são suficientes para promover ganho de força muscular (FM).Objetivos: Comparar o pico de torque dos músculos flexores e extensores de joelhos entre exercícios realizados dentro e fora d’água, após intervenção de 16 semanas, em mulheres com AR, bem como verificar mudanças da atividade de doença, capacidade funcional e composição corporal entre as intervenções.Pacientes e Métodos: Um total de 133 mulheres com AR (ACR, 1987), de 40 a 65 anos de idade, foram incluídas nesse ensaio clínico controlado, randômico, cego e prospectivo com duração de 16 semanas. Pacientes com atividade intensa da doença (DAS28>5,2) e com classe funcional III e IV não foram incluídas. Programa de reabilitação ou atividade física nos três meses antes da randomização não foi permitido. Indivíduos com problemas circulatórios, úlceras em membros inferiores ou outras lesões de pele não tratadas foram excluídas. Aptidão cardiorrespiratória foi avaliada após teste ergoespirométrico e exame cardiológico. Três grupos foram randomizados [GA – água (N=33) e GS – solo (N=33) para execução de exercícios dentro e fora d’água, respectivamente, e GC – controles (N=34), sem qualquer atividade física] e avaliados em três momentos: antes da randomização (T0), após oito (T8) e 16 (T16) semanas de intervenção. A FM foi medida com o dinamômetro isocinético (Biodex® Multi-Joint System3). A atividade da doença e a capacidade funcional foram mensuradas pelo mesmo reumatologista, com o auxílio do DAS28 e do HAQ, respectivamente. Densitometria óssea (DXA) de corpo total foi usada para avaliação da composição corporal tricompartimental. A intervenção foi realizada três vezes por semana, durante 16 semanas consecutivas, totalizando 48 sessões, por um profissional de educação física. Os dados foram analisados por meio da intenção de tratar (ITT). Foi utilizado o nível de significância p<0,05.Resultados: Das 133 pacientes recrutadas, 100 foram randomizadas e 82 completaram o estudo. Na primeira avaliação, os três grupos estavam homogeneizados para idade, composição corporal, capacidade funcional, FM e medicações concomitantes. Após 16 semanas de intervenção, não houve mudança significativa da FM dos extensores e flexores de ambos os joelhos nem da composição corporal entre os três grupos. Houve melhora significativa da atividade da doença e da capacidade funcional no GA após 8 e 16 semanas. Não houve mudança das doses das medicações concomitantes, incluindo metotrexato, leflunomida e corticosteróides, ao longo do ensaio clínico. O GA apresentou menor consumo de anti-inflamatórios não hormonais após 8 semanas. Verificou-se que o GA apresentou significantemente melhor adesão à intervenção e menor relato de eventos adversos do que o GS ou GC em 16 semanas. Dezoito pacientes (18%) foram descontinuados do estudo e o principal motivo foi a baixa adesão ao programa de exercícios, especialmente no GS.Conclusão: O programa de exercícios físicos praticados dentro d’água proporcionou melhora significativa da atividade da doença e a capacidade funcional em mulheres com AR de longa evolução. No entanto, não promoveu incremento significativo da força muscular ou modificações da composição corporal. Assim, somente a resistência

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da água, sem sobrecarga adicional, não foi suficiente para aumentar significativamente a força muscular de flexores e extensores de joelhos.

CO.16 - AVALIAÇÃO DA MARCHA EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATÓIDE ATRAVÉS DA BAROPODOMETRIA. Moreira E1, Jones A1, Oliveira HAV1, Jennings F1, Natour J1 - 1Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP

Introdução: A artrite reumatóide (AR) é uma doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica e simétrica que pode resultar redução da função e incapacidade. Alterações na marcha são um problema comum em pacientes com AR. O comprometimento da marcha e da mobilidade estão associadas a dor e deformidade do pé. Atualmente, não existe estudos que avaliam a marcha de indivíduos com artrite reumatóide utilizando baropodômetro FootWalk Pro.Objetivo: Avaliar variáveis da marcha em pacientes com artrite reumatóide com dores nos pés através da baropodometria.Métodos: Foram incluídos oitenta pacientes do gênero feminino com diagnóstico estabelecido de AR, com idade entre 18 e 65 anos (52,72 ± 8,19 anos); dor nos pés variando de 4 a 8 cm em uma escala numérica de dor. Pacientes com outras doenças musculoesqueléticas em MMII sintomáticas; doenças do SNC e SNP; DM; não deambulação foram excluídos. Foi realizado avaliação de dor (EVA), função em AR (HAQ), função do pé (FFI), e o teste de caminhada de seis minutos. A análise da marcha foi realizada utilizando um sistema de baropodometria AM Cube Programa FootWalk Pro. Os pacientes foram estratificados em relação à função através do escore total do Health Assessment Questionnaire (HAQ) em três grupos: Grupo 1: escore HAQ= 0-1,0; Grupo 2: escore HAQ= 1,1-2,0 e Grupo 3: escore HAQ= 2,1-3 para avaliar a correlação da função com parâmetros clínicos e da marcha.Resultados: Os pacientes apresentavam tempo de doença 12,38(7,82) anos, e com tempo de diagnóstico em média 11,09(7,69) anos, e IMC 26,24(4,82). Destes pacientes, 86,25% pertenciam a classe funcional I e 13,75% classe funcional II, 65% faziam uso de drogas anti-reumáticas modificadoras da doença (DMARD) e 35% faziam uso de biológicos. Os dados analisados foram apresentados em média e desvio padrão como pode ser observado na tabela 1.

Tabela 1 – Parâmetros clínicos e da baropodometria e correlações com HAQ CorrelaçõesParâmetros HAQ (0a 1) HAQ (1,1 a 2) HAQ (2,1 a 3)HAQ 1.29 (0.52) -- -- -- EVA_pé_direito 6.94 (1.16) 0,39 * -0,09 0,11EVA_pé_esquerdo 6.61 (1.48) 0,32 -0,05 0,22FFI 55.21 (16.44) 0,46 * -0,04 0.12TC6’ 352.31 (75.07) -0,25 -0,35 * 0.12 *Baropodometria Velocidade média_pé_D 0.25 (0.06) 0,11 -0,01 -0,32Velocidade média_pé_E 0.24 (0.04) 0,02 -0,13 -0,36Tempo_passo 4.58 (1.86) 0,21 -0,43 * 0,31Cadencia 1.19(0.23) -0,14 0,16 -0,16Pressão média estática 1.39(0.30) -0,18 -0,22 -0,22Superficie de força corporal 4.40 (5.32) -0,09 0,28 0,4 *Superficie de força corporal _pé_D 2.53 (3.62) -0,21 0,25 0,37 *Superficie de força corporal _pé_E 1.86 (1.91) 0,28 -0,01 0,09Oscilação corporal_plano frontal 0.81 (0.79) -0,48 ** 0,19 0,45 *Oscilação corporal_plano sagital 3.08 (1.57) 0,06 0,13 -0,14* Correlation is significant (p < 0.05) level; ** Correlation is significant (p < 0.01)

Conclusão: Pacientes com função moderada e ruim pelo HAQ apresentam correlação moderada com teste funcional de caminhada do que com questionários de dor e função do pé que se correlacionam com pacientes com melhor função. Além disto, pacientes com pior função apresentam mais correlações com os parâmetros da baropodometria.Este trabalho foi realizado com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP.

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CO.17 - ENGRAFTMENT OF PERIPHERAL BLOOD MONONUCLEAR CELLS FROM SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOSUS AND ANTIPHOSPHOLIPID SYNDROME PATIENT DONORS INTO BALB-RAG-2–/–IL-2RΓ–/– MICE : A PROMISING MODEL FOR STUDYING HUMAN DISEASE. DA1, PBR2, MV2, XQ2, GP2, JES2, GCK2 - 1Hospital das Clinicas da Universidade de Sao Paulo - Reumatologia, 2Hospital for Special Surgery - Division of RheumatologyObjective: To construct a humanized mouse model of systemic lupus erythematosus (SLE) that resembles the human disease in order to define the pathophysiology and targets for treatments.Methods: We infused peripheral blood mononuclear cells (PBMCs) from SLE patients into BALB RAG-2–/–IL-2Rγ–/– double-knockout (DKO) mice, which lack T cells, B cells, and natural killer cells. PBMCs from 5 SLE patients and 4 normal donors were infused intravenously/intraperitoneally at a density of 3–5 X106 cells per animal into non-irradiated 4–5-week-old mice. We evaluated the engraftment of human CD45 +cells and monitored the plasma levels of human IgG, anti–double-stranded DNA (anti-dsDNA) antibody, and anticardiolipin antibody (aCL), as well as proteinuria and kidney histology.Results: There was 100% successful engraftment in 40 DKO mice infused with human PBMCs. In the PBMC fraction from SLE PBMC–infused DKO (SLEDKO)mice and normal donor PBMC–infused DKO(ND-DKO) mice, an average of 41% and 53% humanCD45 +cells, respectively, were observed at 4 weeks postengraftment, with 70–90% CD3+cells. There were fewer CD3+CD4+ cells (mean ± SEM 5.5 ± 2.1%) and more CD3+CD8+cells (79.4 ±3.6%) in the SLE-DKO mice as in the SLE patients from which the PBMCs were derived. CD19+ B cells and CD11c+ monocytic cells were found in the spleen, lung, liver, and bone marrow. There was no significant difference in plasma levels of human IgG and anti-dsDNA antibodies between SLEDKO and ND-DKO mice. Levels of aCL were significantly higher in all SLE-DKO mice infused with PBMCs from an SLE patient who had high titers of aCL. SLE-DKO mice had proteinuria, human IgG deposits in the kidneys, and a shorter life span. In SLE-DKO mice engrafted with PBMCs from the aCL-positive patient,we found microthrombi and infiltration of CD3+,CD8+, and CD19+cells in the glomeruli, recapitulating the human antiphospholipid syndrome in these mice.Conclusion: We established a novel humanized SLE-DKO mouse exhibiting many of the immunologic and clinical features of human SLE.Supported in part by the National Council of Technological and Scientific Development of Brazil (grant 200591/2008 to Dr.Andrade), the NIH (grant R01-AR-038889 to Dr. Salmon), and the Mary Kirkland Center for Lupus Research.

CO.18 - INCREASED RELATIVE EXPRESSION OF THE INTERFERON-RESPONSIVE GENE MX1 IS PRESENT IN PREGNANT SLE PATIENTS AND MAY DISTINGUISH SLE PATIENTS PRONE TO HAVE PREECLAMPSIA. Andrade DCO1, GCK2, PBR2, KAK2, MK2, MKC2, JES2 - 1Faculdade de Medicina da USP - Reumatologia, 2Hospital for Special Surgery - Division of RheumatologyPurpose: Type I IFN (IFN-I) contributes to the pathogenesis of SLE. Elevated levels of IFN-I stimulated genes have been associated with increased disease activity. That IFN-α has anti-angiogenic effects raises the possibility that it may be deleterious for developing placenta in pregnant SLE patients. We hypothesized that MX1 (myxoma resistance protein 1), an IFN -I responsive gene, could be used as a single gene to determine the presence of IFN signature and predict outcomes in pregnant lupus patients.Methods: We performed a nested case-control study of SLE patients in the PROMISSE Study- Predictors of Pregnancy Outcome: Biomarkers In Antiphospholipid Antibody Syndrome and Systemic Lupus Erythematosus. Patients met ACR criteria for SLE. Exclusions were: prednisone >20mg, proteinuria >1gm/24 hr and creatinine >1.2 mg/dl. Each month, beginning at <12 wks gestation, SLEPDAI was measured and blood was collected. Poor pregnancy outcome was defined as: fetal death >12 wks; placental insufficiency or preeclampsia (PE), severe IUGR or severe hypertension and happened most often by 28-31 weeks of gestation (WG). Each of 28 patients with SLE and poor pregnancy outcomes were matched 1:1:1 by age and ethnicity to an SLE patient with an uncomplicated pregnancy and a healthy pregnant control. Serum samples from 3 matched pregnancies were assayed simultaneously for IFN-α activity using a reporter cell assay. Real-time quantitative polymerase chain reaction was used to determine the RE of MX1 from samples obtained each month. To assess IFN-α activity in non-autoimmune patients destined for PE, we examined RE of MX1 through pregnancy in 11 healthy patients who developed PE and compared values to patients with SLE and PE as a pregnancy outcome. All analyses for Relative Expression (RE) of MX1 were done before the outcome at 8-27 WG.Results: In early pregnancy, RE of MX1 was higher in SLE patients with outcome than controls (p=0.0058). Patients were stratified according to outcomes. SLE patients with PE showed higher levels of RE MX1 than controls, (p=0.0066) and than SLE patients with other outcomes than PE (p=0.0456). There was also a trend when SLE patients with PE were compared to patients with no poor outcome (p=0.0648). No correlation between SLEPDAIs and RE MX1 were oberseved before the outcome. RE of MX1 was not different in patients who were positive for

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anti-Ro. Hydroxychloroquine use was also not associated with decreased expression of RE MX1 (p=0.529). SLE patients with PE showed higher RE MX1 compared to non-autoimmune patients with PE (p=0.0002).Conclusions: RE of MX1 may be used as a single gene to detect the IFN signature in pregnant SLE patients. Pregnancy does not abrogate induction of IFN-α genes. Our data show that PE, in and of itself, is not associated with increased IFN-α, and that high levels of RE of MX1 may help to predict among SLE patients who will develop PE as poor outcome.Supported in part by the National Council of Technological and Scientific Development of Brazil (grant 200591/2008 to Dr.Andrade), the NIH (grant R01-AR-038889 to Dr. Salmon), and the Mary Kirkland Center for Lupus Research.

CO.19 - ASPECTS OF INNATE IMMUNITY IN BEHÇET´S DISEASE: A MODEL OF AUTOINFLAMMATORY DISEASE? Perazzio SF1, Soeiro-Pereira PV2, Silva de Souza, AW1, Condino-Neto A2, Andrade LEC3 - 1UNIFESP - Reumatologia, 2USP - Laboratório de Imunologia Humana - ICB IV, 3UNIFESP/Fleury Medicina e Saúde - ReumatologiaIntroduction: Behçet’s disease (BD) is a systemic vasculitis of unknown etiopathogenesis. Increased neutrophil activation has been previously shown in BD patients and it is unclear whether neutrophil activation occurs constitutively or if it is secondary to a yet unknown stimulus. Nor is it determined if PMN hyper-activated status is induced by some serum or tissue soluble factor. The hypersensitivity to antigens of Streptococcus sanguinis suggests that infectious agents may play a role in BD pathogenesis. Recently, because of physiopathogenic similarities with autoinflammatory syndromes, it has been postulated that BD may be also part of this category. However, as there are few studies of immunology in this condition, we decided to study the changes of PMN and monocytes in BD.Purpose: to assess various aspects of cellular activation in neutrophils and PBMC of patients with active and inactive BD.Materials and methods: four study groups (n = 30 persons/group) were analyzed: active BD (aBD), inactive BD (iBD); septic patients (SP); healthy controls (HC). BD activity will be established as BR-BDCAFs score >= 2. Flow cytometry analysis will evaluate phagocytosis of zymosan particles, Stretococcus pneumoniae and Candida albicans and the oxidative metabolism before and after stimulation with phorbol myristate acetate. The shedding of CD62L will be determined after stimulation of TLR-2, -3, -4, -5, -7. The microbicidal activity against Streptococcus and Candida will be determined by means of MTT reduction and absorbance read by ELISA. The supernatants PBMC cultures with TLR or pathogens stimuli will be used for determination of TNFa, IFNg, IL-12p70, IL-23, IL-6 and IL-10 by ELISA. The supernatants PMN cultures with PMA, LPS or pathogens stimuli will be used for determination of IL-1β and IL-8. Statistical analysis will be made with the Student’s t test for continuous variables and with Chi-square test for qualitative variables.Partial Results: Up to date, we included 17 aBD, 26 iBD, 10 SP and 10 HC. There was no difference in medication use between aBD and iBD. Phagocytosis, microbial killing activity and oxidative burst assays in PMN and monocytes showed no difference. The activated monocyte index of shedding assay showed higher activation by TLR3 in iBD (31±28%, p=0.022) and aBD (27±20%, p=0.029) than in SP (3.4±25%). In contrast, there activation by TLR7 was lower in iBD (27±23%, p=0.022) and aBD (32±27%, p=0.029) than in SP (74±39%). BD monocytes did not differ from HC monocytes regarding activation via TLR stimuli. Neutrophils from aBD produced less IL-1β after stimulus with S. pneumoniae (68±61 pg/mL) than HC (273±174 pg/mL, p=0.05) and showed a trend for lower values comparing to iBD (175±93 pg/mL, p=0.076). There was no difference in the production rate of other cytokines.Conclusions and Perspectives: These preliminary results showed that phagocytes in BD are not constitutively activated. This negative evidence suggests that the marked involvement of neutrophils in BD pathophysiology may be caused by some kind of disease stimuli produced by other cells. Previous studies already demonstrated that BD serum is able to induce functional alterations in normal neutrophils. Thence, further studies should address proteomic analyses of the serum and targeted tissue samples in an attempt to identify possible metabolic pathways involved in neutrophil activation in BD.

CO.20 - ALPHA-MELANOCYTE STIMULATING HORMONE ANALOGUE: BENEFICIAL EFFECT IN MURINE LUPUS ACTIVITY. Botte, DA, Noronha,IL2, Malheiros,D, BORBA, E.F1, Mello, SBV1 - 1Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Department of Internal Medicine, Rheumatology Division, 2Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Department of Internal Medicine, Nephrology DivisionIntroduction: α-MSH is a 13-amino-acid peptide hormone originated from ACTH, produced by multiple cells including pituitary, skin, endothelial and immune cells (Getting, 2002). Although originally discovered in the pituitary gland and named for its effects on skin-darkening effect in amphibians, more recent studies revealed that α-MSH participates in the control of food intake and body weight and possess a potent anti-inflammatory and

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immunomodulatory properties, since α-MSH acts downregulating pro-inflammatory molecules (IFN-g, TNFα, IL1β, IL-6 and nitric oxide levels) and also blocks leukocyte migration to the site of vascular inflammation (Catania et al., 2010). α-MSH has been demonstrated to reduce delayed-type hypersensitivity responses in the skin, and to inhibit the development of several experimental autoimmune models, such as rheumatoid arthritis, inflammatory bowel disease, uveitis, encephalomyelitis, oophoritis, and contact hypersensitivity (Brzoska et al., 2008).OBJECTIVE: In this study we used the super analogue NDP-MSH to evaluate the participation of α-MSH in an experimental systemic lupus erythematosus since there is no data of its effect in this disease.Methods: Lupus-like model was induced in Balb/cAn mices by an intraperitoneal injection of a single dose of 500 μl of pristane oil. After SLE induction, animals were daily treated with the MSH analog (Nle4, DPhe7-α-MSH, 1.25 mg/Kg/day ip.) or saline 0.9%. After 6 month of SLE induction, animals were sacrificed and the following parameters were evaluated: serum IgG isotypes and antinuclear antibodies (ANA), arthritis and glomerular lesion.Results: SLE animals presented increase in IgG1, 2a, 2b and 3 subtypes and ANA positivity. Arthritis and glomerular lesion score were increased when compared with normal animals (table). The treatment of SLE animal with α-MSH promoted a reduction of seric IgG subtypes, as well as of ANA positivity. The arthritis score was 70% reduced. SLE animals treated with α-MSH showed a reduction of 20% of glomerular cellularity and 50% reduction of glomerular lesion scores (table), interstitial lesions was not demonstrated.

Groups n ANA positivity Arthritis score Glomerular cellularity Glomerular lesion scoreNormal 5 0/5 0 26.1 ± 0.9 0.6 ± 0.24SLE 5 5/5 5.2 ± 1.2 39.8 ± 1.1 1.8 ± 0.2SLE+MSH 10 3/10* 1.6 ± 0.5* 32.1 ± 0.6* 0.9 ± 0.23**P<0.05 vs. SLE values

Conclusion: Our results suggest, for the first time, that the use of the α-MSH analog ameliorates the disease activity in an experimental model of lupus and seems to be a promising drug for treating SLE.Brzoska, T., et al. Endocr Rev. 29: 581. 2008.Catania, A., et al. ScientificWorldJournal. 10: 1840. 2010.Getting, S. J. Trends Pharmacol Sci. 23: 447. 2002.# Supported by Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) and Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

CO.21 - OVEREXPRESSION OF ANKYRIN REPEAT DOMAIN CONTAINING PROTEIN 1 GENE (ANKRD1) IN DERMATOMYOSITIS MUSCLE BIOPSIES IS CORRELATED TO HYPOXIA AND PERIFASCICULAR ATROPHY. Shinjo SK1, Oba-Shinjo SM2, Uno M2, Marie SKN2 - 1FMUSP - Reumatologia, 2FMUSP - NeurologiaIntroduction: ANKRD1 codes for ankyrin repeat domain containing protein 1, which belongs to the muscle ankyrin repeat protein family involved in a mechano-signaling pathway that links myofibrillar stress response to muscle gene expression. In addition, ANKRD1 has an important role in transcriptional regulation, myofibrillar assembly, cardiogenesis, myogenesis and also possibly in angiogenesis. Microvasculopathy is considered as a cornerstone and early pathological change in dermatomyositis (DM), leading to hypoxia, capillary necrosis and muscle perifascicular atrophy. These alterations could upregulate genes involved in myogenesis and angiogenesis like ANKRD1.Objetives: To analyze ANKRD1 expression in muscle biopsies of DM patients and to correlate with other hypoxia parameters.Materials and Methods: RNA was extracted from frozen muscle biopsies samples of 30 untreated adult DM patients (Bohan and Peter’s criteria, 1975). As a control group, we analyzed 20 muscle biopsies with no histological change from untreated adult patients with non-inflammatory myopathy diseases. The gene coding for hypoxia-inducible factor 1, alpha subunit (HIF1A) was analyzed to estimate hypoxia degree. The ANKRD1 and HIF1A transcript expression levels were determined by quantitative real time PCR using Sybr Green method. Perifascicular atrophy was analyzed histologically by semi-quantitative method of HE stained biopsies.Results: Higher ANKRD1 and HIF1A expressions levels were observed in DM relative to control group (P<0.001 and p<0.001). In addition, the expressions levels of both genes were correlated (r=0.703, P=0.001) and also correlated positively to perifascicular atrophy (r=0.420, P=0.023 and r=0.404, p=0.030, respectively). However, ANKRD1 and HIF1A expression levels did not correlate to demographic, clinical and laboratory features (P>0.05).Conclusion: Our results demonstrated ANKRD1 overexpression in DM, correlating to HIF1A and perifascicular atrophy. ANKRD1 involvement in myogenesis and angiogenesis mechanism will be further investigated.

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CO.22 - COLÁGENO V: NOVO MÉTODO PARA DIFERENCIAÇÃO CONDROCITÁRIA EM CULTURA DE CÉLULAS TRONCO MESENQUIMAIS DO TECIDO ADIPOSO DE COELHOS. Brindo da Cruz IC1, Velosa APP1, Carrasco S1, Goldenstein-Schainberg C1, Pompeu E2, Fuller R1, Teodoro WR1 - 1Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Reumatologia, 2Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Centro de BioterismoIntrodução: Osteoartrite (OA) é a doença articular mais prevalente do homem, entretanto os tratamentos atualmente disponíveis são ainda pouco eficazes. A reparação tecidual pela promoção da diferenciação seletiva de células tronco mesenquimais (CTMs) em condrócitos pode se constituir numa nova e promissora estratégia de tratamento. Os métodos atualmente disponíveis para esse processo ainda apresentam limitações significativas tais como a desdiferenciação dos condrócitos que são fenotipicamente e funcionalmente menos competentes na produção de uma matriz normal. Sabe-se que o colágeno dos tipos V e XI (COLV e COLXI, respectivamente) atuam na regulação do diâmetro das fibras e nas interações matriz-célula. Entretanto sua potencial influência na modulação da diferenciação de CTMs em condrócitos nunca foi investigada anteriormente.Objetivo: A proposta deste estudo foi avaliar a influência do COLV e COLXI na condrogênese de CTMs provenientes do tecido adiposo de coelho.Materiais e Métodos: As CTMs foram obtidas de tecido adiposo de coelhos (n=2) da linhagem Nova Zelândia (Machos, com peso aproximado de 2300g e idade média de 2 meses) (CAPPesq 028/11) e isoladas usando liberase (Roche Diagnostics GmbH, Mannheim; Germany) 12,5 mg/mL. O COLV foi obtido de placenta humana (CAPPesq- 028/11) e o COLXI de traquéia bovina. Foram adicionados os COLV, COLXI e COLV/XI na titulação de 1: 50 na cultura de CTMs durante 72h. Após quatro semanas foram feitas lamínulas e lâminas (com pellet) e imunomarcação para colágenos I, II, III, CD34 e vimentina e histoquímica para Picrosírius, azul de toluidina e azul de Alcian em pH ácido para avaliação do fenótipo celular e a síntese de moléculas da matriz extracelular.Resultados: Em cultura estimulada com COLV os proteoglicanos e colágeno foram demonstrados pela birrefringência na coloração de Picrosírius analisada em microscópio sob luz polarizada, confirmando a expressão de colágeno. A positividade para colágeno II confirmou a diferenciação em fenótipo condrocitário, o que não ocorreu com o estímulo de COLXI e COLV/XI, visto que nestes houve a expressão de colágeno I e III.Conclusão: Os resultados demonstram que apesar da semelhança química e estrutural dos colágenos V e XI, sua ação modulatória sobre as CTMs in vitro é diferente. O COLV apresenta ação efetora na diferenciação das CTMs em fenótipo condrocitário, caracterizado pela expressão aumentada de colágeno II, enquanto o COL XI influencia a expressão de colágenos de reparação fibrótica. Estes resultados são inéditos e abrem perspectiva para um novo método para a promoção da diferenciação das CTMs visando o tratamento da OA.Apoio Financeiro: Fapesp-2010/17824-8, Federic Foundation Grants, HCFMUSP.

CO.23 - LUPUS ANTICOAGULANT: A MARKER FOR STROKE AND VENOUS THROMBOSIS IN PRIMARY SJÖGREN’S SYNDROME. PASOTO SG1, Chakkour HP1, Natalino RR1, Viana VST1, Bueno C1, Lianza AC2, Andrade JL2, Levy Neto M1, Fuller R1, Bonfa E1 - 1Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) - Rheumatology, 2Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) - EchocardiographyBackground: Antiphospholipid antibodies (aPL) and antiphospholipid syndrome (APS) have been described in primary Sjögren’s syndrome (pSS) with controversial findings regarding aPL prevalence and their association with thrombotic events.Methods: We evaluated 100 consecutive pSS patients (American-European criteria) and 89 age-, gender- and ethnicity-matched healthy controls for IgG/IgM anticardiolipin (aCL), IgG/IgM anti-beta2-glycoprotein-I (aβ2GPI) and lupus anticoagulant (LA) (positivity according to APS Sydney’s criteria). Clinical analysis followed a standardized interview, physical examination and review of medical records, assessing thrombotic and non-thrombotic APS manifestations and thrombosis risk factors. In addition, all patients underwent electrocardiography and echocardiography in order to exclude cardiac causes for thromboembolic events, such as heart failure, tachyarrhythmia and thrombi in cardiac cavities.Results: aPL were detected in 16% patients and 5.6% controls (p= 0.035). LA was the most common aPL in patients (9%), followed by aβ2GPI (5%) and aCL (4%). Thrombotic events occurred in five patients [(stroke in two, myocardial infarction in one and deep-vein thrombosis (DVT) in four], but in none of controls (p= 0.061). Of note, mean age at time of stroke was 35 years. Three patients with thrombotic events (including the two with stroke) had APS (Sydney’s criteria) and were positive exclusively for LA. In this regard, the diagnosis of APS was significantly associated with the presence of the LA (3/9 vs. 0/91, p= 0.001). Additionaly, cardiac evaluation of the three patients with APS revealed the presence of sinus rhythm, normal heart function and absence of enlarged heart chambers or thrombi in cardiac cavities. Comparison of patients with (n= 16) and without (n= 84) aPL revealed similar mean age

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(48.0 +- 11.0 vs. 47.6 +- 10.9 years, p= 0.886), female predominance (93.8 vs. 97.6%, p= 0.411), ethnicity (white: 53.3 vs. 69.1%, p= 0.387) and disease duration (7.5 +- 5.6 vs. 8.7 +- 5.0 years, p= 0.394). Frequencies of livedo reticularis (25 vs. 4.8%, p= 0.021), stroke (12.5 vs. 0%, p= 0.024), DVT (18.8 vs. 1.2%, p= 0.013) and increased activated partial thromboplastin time (APTT) (12.5 vs. 0%, p= 0.024) were significantly higher in APL+ patients. Conversely, frequencies of hypertension (p= 0.781), dyslipidemia (p= 0.512), diabetes mellitus (p= 1.000), obesity (p= 1.000), smoking (p= 1.000), sedentarism (p= 1.000), hormonal contraception (p= 0.253) and hormone replacement therapy (p= 0.296) were similar in patients with or without aPL.Conclusion: Our study identified LA as an important marker for APS in pSS, particularly for stroke in young patients, warranting a routine evaluation of these antibodies and a rigorous intervention in modifiable risk factors.Suuport: FAPESP # 2010/10013-4, 2010/10017-0 to RRN and 2010/13463-0 to HPC.

CO.24 - EBV SEROLOGICAL REACTIVATION PROFILE IN PRIMARY SJÖGREN’S SYNDROME: A POSSIBLE TRIGGER OF THE ACTIVE ARTICULAR INVOLVEMENT? PASOTO SG1, Natalino RR1, Chakkour HP1, Viana VST1, Bueno C1, Leon EP1, Vendramini MBG1, Levy Neto M1, Bonfa E1 - 1Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) - RheumatologyBackground: Antibody to Epstein-Barr virus (EBV) early antigen diffuse (anti-EA-D) is associated with viral replication. However, their possible associations with clinical/therapeutic features in primary Sjögren’s syndrome (pSS) were not established.Objectives: To evaluate the EBV serological profile in pSS patients, considering the current glucocorticoid and immunosuppressive treatments, organic affections and the disease activity score.Methods: We evaluated 100 pSS patients (American-European Criteria) and 89 age/gender/ethnicity-matched healthy controls. Disease activity was measured by EULAR Sjögren’s Syndrome Disease Activity Index (ESSDAI). Serum antibodies to EBV (anti-VCA IgG/IgM, anti-EBNA-1 IgG and anti-EA-D IgG) were determined by ELISA.Results: Patients and controls had comparable frequencies and mean levels of anti-VCA IgG (90 vs. 86.5%, p= 0.501; 2.6 +- 1.1 vs. 2.5 +- 1.1 AU/mL, p= 0.737) and anti-EBNA-1 IgG (92 vs. 94.4%, p= 0.576; 141.3 +- 69.8 vs. 135.6 +- 67.5 RU/mL, p= 0.464), with anti-VCA IgM uniformly negative. Noteworthy, higher frequency and increased mean levels of anti-EA-D occurred in patients than controls (36 vs. 4.5%, p< 0.0001; 38.6 +- 57.4 vs. 7.9 +- 26.3 RU/mL, p< 0.0001). Frequency of anti-EA-D positive (28.6 vs. 4.5%, p= 0.0001) and mean levels of this reactivity (30.2 +- 51.5 vs. 7.9 +- 26.3 RU/mL, p= 0.0002) were also higher in pSS patients without any glucocorticoid and/or immunosuppressive therapy (n= 49) than in healthy controls (n= 89), in spite of comparable age (p= 0.628), gender (p= 1.000) and ethnicity (p= 1.000). Further analysis of pSS patients with (n= 36) and without (n= 64) anti-EA-D revealed comparable age (47.8 +- 11.0 vs. 47.6 +-10.8 years, p= 0.925), gender (female: 100 vs. 95.3%, p= 0.551), ethnical distribution (white: 66.7 vs. 67.2%, p= 1.000), disease duration (8.9 +- 5.4 vs. 8.3 +- 5.0 years, p= 0.578), current prednisone dose (4.8 +- 6.9 vs. 5.1 +- 10.4 mg/day, p= 0.319), current uses of prednisone (52.8 vs. 37.5%, p= 0.148) and immunosuppressants (44.4 vs. 31.3%, p= 0.201). ESSDAI values were comparable (p= 0.102), but joint activity (ESSDAI criteria) was more frequent (25 vs. 9.4%, p= 0.045) in anti-EA-D positive patients. Anti-EA-D was not associated with anti-Ro-SSA (p= 1.000), anti-La-SSB (p= 0.652), rheumatoid factor (p= 1.000), anti-alpha-fodrin (p= 0.390) or antiphospholipid antibodies (p= 0.573), not suggesting cross-reactivity. Differently, anti-EBNA-1 was associated with anti-Ro-SSA (p= 0.023).Conclusions: The finding of elevated serum levels of anti-EA-D antibody even in the absence of glucocorticoid or immunosuppressive treatment suggests the involvement of EBV in the pathogenesis of pSS. In addition, the novel association of anti-EA-D with joint activity raises the possibility that a subclinical EBV reactivation may trigger or perpetuate the articular involvement in pSS.Support: FAPESP #2010/10013-4, 2010/10017-0 and 2010/13463-0

CO.25 - IMUNOGENICIDADE E SEGURANÇA A LONGO PRAZO DA VACINA CONTRA INFLUENZA PANDÊMICA A/H1N1 EM SÍNDROME DE SJÖGREN PRIMÁRIA. Pasoto SG1, Ribeiro ACM1, Viana VST1, Barbosa JA1, Bueno C1, Levy-Neto M1, Bonfa E1 - 1USP - ReumatologiaIntrodução: Apesar das recomendações da OMS sobre a vacinação contra influenza pandêmica A/H1N1, não há estudos sobre sua influência nas manifestações clínicas e no perfil de autoanticorpos na síndrome de Sjögren primária (pSS).Objetivos: Avaliar a segurança a curto e longo prazo e a influência da vacina contra influenza pandêmica A/H1N1 nas manifestações clínicas e no perfil da autoanticorpos na pSS.Métodos: 36 pacientes com pSS e 36 controles saudáveis, pareados para sexo e idade, foram avaliados antes e

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depois de 21 dias após a vacinação com a vacina sem adjuvante contra influenza pandêmica A/H1N1 em relação a: seroproteção, seroconversão, fator de crescimento da média geométrica dos títulos (FI-GMT) e efeitos colaterais. A incidência de parotidite, artrite, vasculite, pneumonite e de danos neurológicos foi avaliada 1 ano antes e 1 ano após a vacinação. O perfil de autoanticorpos (FAN, FR, anti-dsDNA, Ro/SS-A/La/SS-B, anti-alfafodrina, anti-CCP, anti-RNP/Sm e anticardiolipina) foi avaliado antes e 21 dias e 1 ano após a vacinação.Resultados: Pacientes e controles tiveram taxas similares de seroconversão (78 vs. 69%, p=0,42), seroproteção (83 vs. 72%, p=0,26) and FI-GMT (p=0,85). A seroconvesão não foi afetada pela duração da doença, uso de corticoide (dose media <10mg/d), metotrexato ou azatioprina (p>0,05). A positividade do FAN foi mais frequente em pacientes que seroconverteram (100 vs. 71%, p=0,042). Em relação aos efeitos colaterais de curto prazo (até 21 dias), apenas reações leves foram observadas e foram comparáveis entre pacientes e controles (p>0,05). Após 1 ano de seguimento, a taxa de novos surtos de doença foi semelhante à do ano anterior (11 vs.19%, p=0,51). Após 21 dias da vacinação, não houve diferença na frequência ou títulos de autoanticorpos (p>0,05). Em relação à positivação de autoanticorpos após 1 ano, 5 pacientes positivaram para anti-Ro/SS-A/La/SS-B, anti-alfafodrina, anti-CCP e/ou anticardiolipina IgM. Houve também aumento dos títulos totais de anti-Ro e anti-La (p<0,001) após 1 ano da vacinação.Conclusão: Esse é o primeiro estudo que demostra segurança e imunogenicidade da vacina contra influenza pandêmica A/H1N1 em pacientes com pSS. Mais estudos são necessários para avaliar o significado clínico das alterações no perfil de autoanticorpos a longo prazo.

CO.26 - PARTICIPAÇÃO DA NEUROTROFINA “BRAIN DERIVED NEROTROPHIC FACTOR” NO LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO NEUROPSIQUIÁTRICO. Faleiros LM1, Oliveira R1, Frota ERC2, Donadi EA1, Del-Ben CM3, Louzada P Jr1 - 1Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - Divisão de Imunologia Clínica , 2Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais - Departamento de Medicina Interna , 3Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - Divisão de PsiquiatriaIntrodução: O lupus eritematoso sistêmico (LES) é uma desordem crônica, inflamatória, multissistêmica, do tecido conectivo. O envolvimento do sistema nervoso no LES é muito freqüente, com prevalência variando entre 16,5 e 95%, dependendo dos critérios diagnósticos. O Brain-derived neurotrophic factor (BDNF) é importante no desenvolvimento, sobrevivência e função dos neurônios mas participa também do sistema imunológico atuando como um modulador de suas funções. Alterações no BDNF foram descritas em doenças neuropsiquiátricas, mas no LES existem poucos estudos.Objetivo: Avaliar se os níveis plasmáticos de BDNF se associam com a atividade da doença e com manifestações neuropsiquiátricas graves do LES.Materiais e Métodos: Foram avaliados 131 pacientes que preencheram os critérios do Colégio Americano de Reumatologia para LES. Estes pacientes foram divididos segundo a presença ou não de manifestações neuropsiquiátricas (NP) graves e segundo a atividade da doença, calculada através do SLEDAI (systemic lupus erythematosus disease activity index). Foi considerado LES em atividade SLEDAI >5 e inatividade < 5. Foram formados os grupos: LESNP ativo (n=40), LESNP inativo (n=26), LES não NP ativo (n=29), LES não NP inativo (n=36) e grupo controle, com indivíduos saudáveis (n=24). Em 33 pacientes do grupo LESNP ativo, o BDNF foi quantificado durante a atividade neuropsiquiátrica e após seu controle clínico. O sangue dos pacientes foi colhido pela manhã e o plasma separado e estocado a – 70°C . O BDNF foi dosado por ELISA de acordo com o protocolo do fabricante (R&D Systems, USA). A correlação dos valores de BDNF com o SLEDAI foi realizada através do coeficiente de Spearman. Para comparar os níveis de BDNF entre os grupos foi utilizado o teste não paramétrico de Dunn e para o estudo pareado foi utilizado o teste t pareado. Os resultados foram considerados significativos quando p < 0,05.Resultados: A Correlação SLEDAI versus BDNF em todos os pacientes foi: r=-0,54; somente em pacientes com LESNP r=-0,44 e somente pacientes com LES não NP r=-0,62, mostrando uma relação inversa entre SLEDAI e BDNF. Os níveis de BDNF nos grupos LESNP ativo (média + DP 2910 pg/ml ±1580) e LES não NP ativo (média + DP 2522 pg/ml ±1647) não tiveram diferença estatística em relação ao grupo controle (média + DP 1836 pg/ml ±1021) ( p>0,05), mas quando comparado com LESNP inativo (média + DP 4663 pg/ml ±1552) e LES não NP inativo (média + DP 4885 pg/ml ±1649) foram significativamente menores (p<0,001). A presença ou não de manifestações neuropsiquiátricas não influenciou os níveis de BDNF. O estudo prospectivo dos 33 pacientes com LESNP mostrou aumento do BDNF em paralelo com a melhora dos sintomas neuropsiquiátricos (média + DP = 2954 pg/ml ±1555 versus 4038 pg/ml ±1938, p=0,007).Conclusão: Existe uma correlação inversa entre níveis de BDNF e SLEDAI tornando o BDNF um possível biomarcador da atividade do LES. Por outro lado, concluimos que os níveis de BDNF não se associam com a presença de manifestações neuropsiquiátricas graves no LES.

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CO.27 - ANTI-SACCHAROMYCES CEREVISAE ANTIBODIES (ASCA) IN ACTIVE BEHÇET’S DISEASE: A MARKER OF INTESTINAL INVOLVEMENT? Prado LL1, Augusto KL1, Magalhães PF1, Vilma VT1, Saad CGS1, Goncalves CR1 - 1Hospital das Clínicas da FMUSP - ReumatologiaBackground: Behçet’s disease (BD) differentiation from inflammatory bowel diseases (IBD) based on clinical features is challenging, especially concerning gastrointestinal and articular involvement, relatively common in enteroartrhitis (EA). The presence of anti-Saccharomyces cerevisae antibodies (ASCA), a valid serological marker in Crohn’s disease, has been controversially described in BD series. On the other hand, anti-neutrophilic cytoplasmatic antibodies (ANCA) are found in systemic vasculitides and ulcerative colitis, but not in BD.Objectives: To evaluate ASCA and ANCA prevalence in BD and its possible clinical associations compared to EA.Methods: One-hundred and thirty patients were studied, 87 BD and 43 EA. All patients were interviewed by a rheumatologist, according to a standard protocol,for clinical features and disease activity indexes [Brazilian BD Current Activity Form (BR-BDCAF) for BD, Simple Clinical Colitis Activity Index (SCCAI) and Harvey-Bradshaw Index (HBI) for EA]. Autoantibodies were detected by ASCA IgG and IgA ELISA tests and ANCA indirect immunofluorescence assays. Results were expressed in means and standard deviations and all variables were compared using the student’s t-test and Fisher’s exact test. Statistical significance was determined at p<0.05.Results: The mean age (44.7 ±10.6 vs. 46.2 ±12.2 years, p=0.03) and female frequency (78% vs. 79%, p=1.00) of BD and EA patients were comparable. ASCA prevalence in BD compared to EA was similar (33% vs. 30%, p=0.84), regardless of analyzed subgroups (IgG or IgA). Of note, in further analysis ASCA prevalence in active BD (BR-BDCAF> 4) was increased in male patients (62% vs. 9%, p=0.03) and in those with gastrointestinal symptoms (61% vs. 27%, p=0.04), whereas no association was observed with EA disease activity indexes. Lower ANCA prevalence was found in BD compared to EA (6% vs. 32%, p<0.001).Conclusions: ASCA seems to be a valid serological marker to discriminate in active BD a subset of male patients and gastrointestinal involvement.References: 1. Filik L, Biyikoglu I. Differentiation of Behcet’s disease from inflammatory bowel diseases: anti- Saccharomyces cerevisiae antibody and anti-neutrophilic cytoplasmic antibody. World J Gastroenterol. 2008;14(47):7271.

CO.28 - GENETIC POLYMORPHISMS AT ARYL HYDROCARBON RECEPTOR ARE LINKED TO RHEUMATOID ARTHRITIS DEVELOPMENT AND ACTIVITY - MOLECULAR MECHANISM OF SMOKING-INDUCED ARTHRITIS ENHANCEMENT. Talbot J1, Peres RS2, Pinto LG1, Oliveira RDR3, Almedia SCL3, Silva JR2, França RFO2, Saraiva, ALL1, Ferreira SH1, Cunha TM1, Liew FY4, Alves-Filho JC1, Ryffel B5, Cunha FQ1, Louzada-Junior P3 - 1USP - FMRP - Farmacologia, 2USP - FMRP - Imunologia, 3USP - HCFMRP - Clínica Médica/Reumatologia, 4University of Glasgow - Immunology, 5CNRS Orleans - Génétique Expérimentale et Moléculaire, Institut de TransgénoseIntroduction: There are increasing evidences showing a possible convergence point between immune activation and environmental factors. For instance, it was described that the prototypical autoimmune mastermind cell, the CD4+ lymphocyte subtype T helper 17 (Th17) express a cytoplasmic receptor, the AhR, which is responsible by detection of xenobiotic and pollutants. Moreover, AhR activation seems to act as an important co-factor in Th17 activity and IL-17 production. AhR is a ligand-dependent transcription factor that is activated by a organic compounds as halogenated aromatic hydrocarbons (HAHs) and the non-halogenated polycyclic aromatic hydrocarbons (PAHs). These compounds are organic environmental pollutants and human exposure sources are smoke (eg. wood and tobacco) and herbi/insecticides. Even more, genetic polymorphisms in AhR can change response to aryl hydrocarbon compounds.AIM: The aim of this study was to evaluate the influence of AhR genetic polymorphisms (SNPs) in human RA susceptibility and activity as well as the interaction between smoking and genetic variants in disease outcome. Addly, using an experimental arthritis model, we accessed the mechanism by which AhR plays its role in arthritis development.Methods: This study was approved by HCFMRP/USP Human Ethics Committee (2981/2009) and FMRP/USP Animal Ethics Committee (038/2009). We evaluated the distribution of two AhR SNPs in healthy individuals (129) and in RA patients (138) by Real-Time PCR using TaqMan Probes. Experimental arthritis was accessed by mBSA-induced arthritis in C57BL/6 mice, AhR or IL-17RA genetic-deficient mice (AHRKO or IL-17RAKO). Mice were treated i.p. with vehicle (PBS), AhR agonist FICZ or daily with AhR antagonist CH223191, or exposed to cigarette smoking on a controlled smoking machine. To access experimental arthritis activity we accessed: a) Articular hypernociception; b) articular histopathology; c) Th17 frequencies.Results: We found an up-regulation of AhR mRNA expression in PBMC from RA patients. Genetic analysis showed association between AhR SNPs and RA (OR 2.08, CI 95% 1.1-3.8). We also identified that one of these SNPs was associated with higher Disease Activity Score (DAS). It has been described that these SNP confers a phenotype of

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higher AhR activity. Then, our hypothesis was that enhancement of AhR activation could be related to enhancement of RA. In experimental arthritis we identified that AhR activation enhances inflammation while AhR blockage or deficiency reduces arthritis. The enhancement of arthritis was followed by increased Th17, while AhR blockage was followed by Th17 reduction. AhR activation-induced arthritis enhancement was impaired in IL-17RAKO mice. Considering that smoking is a strong RA risk factor and there are potent AhR agonists in smoke, we accessed the effect of interaction between AhR SNPs and smoking on RA activity. We found that RA smokers carriers of the high activity allele have higher DAS than carriers of normal activity allele. In a murine model of experimental arthritis, we observed that inhibition of AhR signaling impaired smoking-induced arthritis enhancement.Conclusion: Our data suggest that AhR could be associated with human rheumatoid arthritis by enhancement of Th17/IL-17 signalling. Even more, our findings identified AhR as the mediator of smoke-induced arthritis enhancement and suggest that smoke could contribute to arthritis activity by up-regulation of Th17 due direct AhR activation.Financial Support: CNPq, FAPESP, CAPES and FAEPA.

CO.29 - BAIXOS NÍVEIS DE ESCLEROSTINA: PREDITOR DE PROCESSO INFLAMATÓRIO PERSISTENTE EM PACIENTES COM ESPONDILITE ANQUILOSANTE SOB TERAPIA ANTI-TNF. Saad CGS1, Ribeiro ACM1, Moraes JCB1, Takayama L1, Gonçalves CR1, Rodrigues MB2, de Oliveira RM3, Silva, CA4, Bonfa E1, Pereira RMR1 - 1Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Reumatologia, 2Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Radiologia, 3RDO Diagnósticos Médicos, São Paulo, 4Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Unidade de Reumatologia PediátricaIntrodução: Baixas concentrações séricas de esclerostina foram descritos em pacientes com Espondilite Anquilosante(EA) e associados com formação óssea. No entanto, não existem dados sobre a importância deste inibidor da via de sinalização Wnt em pacientes com EA durante o tratamento com anti-TNF.Objetivos: Avaliar os níveis séricos de esclerostina e sua associação com inflamação e densidade mineral óssea(DMO) de pacientes com EA em tratamento com anti-TNF.Métodos: 30 pacientes com EA em atividade foram avaliados no início, 6 (6M) e 12 meses (12M), após terapia anti-TNF. 30 indivíduos saudáveis pareados por idade e sexo constituíram o grupo controle. Pacientes foram avaliados por parâmetros clínicos (BASDAI, BASFI, BASMI, AsQol), marcadores inflamatórios (VHS, proteína C reativa e MMP-3), dano radiológico (mSASSS). A DMO e as análises laboratoriais de esclerostina (ELISA-SCLEROSTIN; Biomédica) e da ligação da esclerostina ao receptor LRP6 (recombinante LRP6-Fc quimera humana; Biomedica; R&D sistemas e anticorpos anti-humana esclerostina biotinilado) foram analisados em pacientes e controles.Resultados: Na avaliação inicial, pacientes com EA apresentavam menores concentrações séricas de esclerostina(60,5±32,7 vs. 96,7±52,9 pmol/l, p=0,002) e níveis comparáveis de concentração da ligação da esclerostina-LRP6, em relação aos controles (p=0,387). A DMO da coluna, colo do fêmur e fêmur total foram semelhantes em ambos os grupos(p>0,05). Os pacientes apresentaram melhora clínica significativa (inicial vs. 6M vs.12M, p<0,01). Concomitantemente, observou-se aumento da DMO da coluna e redução dos marcadores inflamatórios (inicial vs. 6M vs. 12M, p<0,001). A avaliação radiológica (mSASSS) dos pacientes com EA foi correlacionada com DMO da coluna (r=0,61, p<0,001) no início do estudo. Os níveis de esclerostina aumentaram progressivamente desde o início até 6M e 12M após o tratamento com anti-TNF (p<0,001) e este aumento foi sustentado entre 6M e 12M desta terapia(p=0,024). Entretanto, após 12 meses de terapia anti-TNF as concentrações séricas de esclerostina permaneceram significativamente mais baixos em relação aos controles (72,7±32,3 vs. 96,70±52,85 pmol/l, p=0,038). Além disso, aos 12 meses, os níveis séricos de esclerostina ficaram mais baixos nos 10 pacientes que ainda apresentavam proteína C reativa elevada (PCR≥5mg/l) comparados aos pacientes que apresentaram normalização dos níveis de PCR (p=0,004). Interessantemente, estes 10 pacientes com inflamação persistente já apresentavam concentrações séricas mais baixos de esclerostina quando comparados aos demais pacientes (p=,0023) antes do tratamento com anti-TNF.Conclusão: Concentrações permanentemente baixas de esclerostina estão associados a inflamação persistente em pacientes com EA tratados com terapia anti-TNF. Outros estudos são necessários para determinar se esta alteração pode explicar o aumento ósseo com formação de sindesmófitos em pacientes com Espondilite Anquilosante sob terapia anti-TNF.

CO.30 - CONDROGÊNESE A PARTIR DE CÉLULAS TRONCO DE LÍQUIDO AMNIÓTICO HUMANO ESTIMULADAS COM TGF-B3 EM SISTEMA DE CULTURA DE MICROMASS. Bombini MF1, Andrade KC2, Pereira AHM3, Zuliani CC, Coimbra IB - 1UNICAMP - Clínica Médica / FCM, 2UNICAMP - Medicina Fetal / FCM, 3UNICAMP - Fisiopatologia / FCMA utilização de células tronco mesenquimais (CTM) para a reconstrução da cartilagem articular é uma promissora

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alternativa terapêutica, devido à vulnerabilidade do tecido a lesões e processo degenerativo irreversível.O objetivo deste estudo foi investigar o potencial condrogênico de CTM do líquido amniótico humano (CTM-LA) em sistema de cultura de micromass (alta densidade celular) com TGF-β3 por 21 dias.Métodos: O líquido amniótico (LA) foi obtido de mulheres submetidas à amniocentese durante o segundo trimestre de gravidez. A indicação da amniocentese foi feita pela obstetrícia, conforme protocolo específico do serviço de medicina fetal. Foram selecionadas células tronco mesenquimais, caracterizadas por citometria de fluxo. Estas células foram expandidas para obter um número populacional para o desenvolvimento do micromass. O micromass foi realizado em placa de cultura de 96 poços com fundo em “v”, em cada poço foi pipetado 10μl contendo 5x105 CTM-LA e meio para diferenciação condrogênica contendo TGF-β3. Esta condição se manteve por 21 dias, e então, o potencial condrogênico foi avaliado pela presença da proteína do colágeno II avaliado por western blotting. Também foi avaliada a expressão dos genes Sox-9, colágeno II e agrecano pela técnica da PCR em tempo real (qRT-PCR). Comparamos CTM-LA em monocamada a CTM-LA submetidas ao sistema de cultura de micromass e como controle positivo utilizamos a cartilagem adulta humana.Resultados: Confirmamos o potencial condrogênico pela diferenciação das CTM-LA em condrócitos através da expressão dos genes Sox-9, colágeno tipo II e agrecano, bem como a proteína do colágeno II. A expressão de Sox-9 em micromass foi significativamente maior do que na cartilagem adulta.Conclusão: A condrogênese foi desenvolvida a partir da combinação de uma fonte de célula tronco recém descrita, proveniente do líquido amniótico humano, com o sistema de cultura de micromass. Esta fonte apresentou alto potencial condrogênico e dessa forma, fortes evidências para aplicações clínicas. Os resultados são promissores e sugerem a possibilidade de investimentos em bancos de líquido amniótico.Apoio CNPq.Palavras-chave: cartilagem, condrogênese, células-tronco, líquido amniótico humano, micromass.

CO.31 - OPG GENE POLYMORPHISMS 1181G>C AND 245T>G ASSOCIATED WITH VERTEBRAL FRACTURES IN A COMMUNITY-DWELLING ELDERLY: SAO PAULO AGEING HEALTHY STUDY (SPAH). Pereira RMR1, Caparbo FV1, Matamouros SE1, Cha C C1, Lopes JB1, Figueiredo CP1, Castro I2, Oliveira RM3, Martinhago CD3, Onucchi2 - 1FMUSP - Rheumatology, 2FMUSP - Nephrology, 3RDO DiagnosticosIntroduction: Osteoprotegerin (OPG), a secreted member of the tumor necrosis factor receptor family, is a potent inhibitor of osteoclast activation and differentation. With this key role in the control of resorptive activity, OPG is a candidate gene for genetic control of bone mass and fractures. Vertebral fractures have important clinical implication for future fracture risk, including hip fractures and are associated with an increase of mortality in the following decades. There are no studies analyzing OPG gene polymorphism in a Brazilian community-dwelling elderly.Objective: To evaluate the OPG gene polymorphism and OPG serum levels and its association with vertebral fractures in a Brazilian community-dwelling elderlyMaterial and methods: 815 elderly subjects (510 women and 305 men) living in São Paulo Brazil were genotyped for the presence of OPG gene polymorphism 1181G>C (rs2073618), 245T>G (rs3134069), 163C>T (rs3102735), 209G>A (rs3134070). OPG serum levels were measured by ELISA (Biomedica, Viena, Austria). Vertebral fractures (VF) were evaluated at thoracic and lumbar spine radiographs using Genant´s semiquantitative methods (Grade 0 - no fracture, Grade 1- reduction of 20-25% of anterior, mild and/or posterior height, Grade 2 - reduction of 26-40% in any height; Grade 3 - reduction of over 40% in any height).Results: Vertebral fractures were found in 32.9% of subjects (14.6% Grade 1, 14.5% Grade 2, 3.4% Grade 3).The prevalence of genotypes containing the 1181 C allele (CG and CC) was lower in the in the group of patients with vertebral fractures (Grade 2 or 3) compared to the group of subjects without vertebral fractures (Grade 0) (52.1 vs. 63.0%, p=0.017). Moreover, the frequency of the genotypes containing the 245 G allele (GC and GG) was higher in the patients with vertebral fractures (Grade 2 or 3) comparing to patients with vertebral fractures (Grade 1) (22.6 vs. 12.2%, p=0.026). No difference was found regarding 163 C>T and 209G>A OPG polymorphisms and the presence of vertebral fractures.Concerning osteoprotegerin serum levels, all OPG gene polymorphisms studied did not influences these levels (p>0.05).Conclusion: Our data demonstrate that 1181 C is a protector allele against development of VF and 245 G allele consists in a risk factor for the severity of VF development in a Brazilian community-dwelling elderly.

CO.32 - QUANTIFICAÇÃO DAS CÉLULAS PROGENITORAS ENDOTELIAIS E AVALIAÇÃO DE POSSÍVEL CORRELAÇÃO COM ATIVIDADE DE DOENÇA EM PACIENTES COM ARTERITE DE TAKAYASU. Luiz S. G. Machado

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(UNIFESP), Edgard T. dos Reis Neto (UNIFESP), patrícia Semedo (UNIFESP), Emilia I. Sato (UNIFESP).Introdução: Arterite de Takayasu (AT) é uma vasculite granulomatosa crônica que acomete grandes vasos e que cursa com aterosclerose precoce. A presença de lesões ateroscleróticas prematuras em outras doenças inflamatórias crônicas, como no lúpus eritematoso sistêmico, é explicada, em parte, pela redução dos níveis de células responsáveis pelo reparo do endotélio, denominadas células progenitoras endoteliais (EPCs).Justificativa: Elaboramos a hipótese de que na AT as EPCs também poderiam estar envolvidas na fisiopatogenia da aterosclerose. Considerando que não existem trabalhos avaliando as EPCs na AT realizamos este estudo.Objetivo: a) avaliar o número das EPCs em pacientes com AT; b) avaliar os níveis de VEGF em pacientes com AT; c) comparar os número das EPCs e níveis de VEGF entre pacientes com AT e controles saudáveis; d) verificar se há associação entre número das EPCs, níveis de VEGF e atividade clínica e laboratorial da doença.Pacientes e métodos: Participaram do estudo 30 pacientes com AT e 30 controles. Realizado a avaliação das EPCs por citometria de fluxo e cultura de células e quantificação de VEGF por ELISA.Resultados: Quando comparado os grupos controle e paciente não foram encontradas diferenças significativas em relação à quantificação das EPCs tanto por cultura celular (grupo controle: 29,0 ± 17,3 UFCs e grupo paciente: 36,7 ± 27,0 UFCs. P: 0,473) como por citometria de fluxo (grupo controle: 0,538 ± 0,367% e grupo paciente: 0,660 ± 0,494%. P: 0,403), também não houve diferença na dosagem de VEGF (grupo controle: 287,0 ± 175,5 pg/ml e grupo paciente: 369,8 ± 280,0 pg/ml. P: 0,460). Quando comparado pacientes sem atividade e com atividade da doença, não foram encontradas diferenças significativas em relação à quantificação das EPCs tanto por cultura celular (sem atividade: 37,8 ± 28,9 UFCs e com atividade: 34,2 ± 23,3 UFCs. P: 0,929) como por citometria de fluxo (sem atividade: 0,665 ± 0,530% e com atividade: 0,649 ± 0,427%. P: 0,929)., também não houve diferença na dosagem de VEGF (sem atividade: 349,6 ± 266,7 pg/ml e com atividade: 416,8 ± 320,8 pg/ml. P: 0,657).Conclusão: Não foi encontrada diferença significativa nas quantificações de EPCs em relação aos grupos controle e paciente tanto pela cultura celular, como pela citometria de fluxo. A causa para não diferença pode ser explicada através do balanço entre fatores, intrínsecos a arterite de Takayasu, que aumentam a concentração de EPCs com fatores que a inibem. Dos fatores inibitórios mais relevante pode ser citado o estado inflamatório crônico da doença. Em relação aos fatores estimulatórios, o mais importante a ser ressaltado é o estado isquêmico crônico observado na AT. Também não foi encontrada diferença significativa nos níveis de VEGF em relação aos grupos controle e paciente, novamente a explicação pode ser dada pelo balanço entre os dois diferentes estados crônicos citados acima.

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PT.01 - POLICONDRITE RECIDIVANTE ASSOCIADA À VASCULITE CUTÂNEA: RELATO DE CASO. Felicio PMN, Starling LJ1, Macedo RBV, Silva MPGU - 1Santa Casa Belo Horizonte - ReumatologiaIntrodução: A Policondrite Recidivante (PR) é uma doença rara de etiologia desconhecida que parece estar relacionada à autoimunidade. Caracteriza-se por inflamação recorrente com destruição das cartilagens nasais, auriculares, traqueais, laríngeas e articulares, além de manifestações sistêmicas (ocular, cardiovascular, renal, neurológica e mucocutânea).Objetivo: Descrever um caso de PR associada à vasculite cutânea de membros inferiores, uma manifestação atípica.Relato do caso: Mulher branca de 33 anos iniciou quadro de inflamação de pavilhões auriculares, poupando lóbulos, há dois anos, com posterior acometimento da cartilagem nasal e deformidade em sela. Laboratório demonstrava aumento de VHS e PCR, leucocitose e ANCA negativo.Iniciou tratamento com prednisona 1 mg/kg/dia e metotrexate 15 mg/semana, porém a paciente abandonou o tratamento.Evoluiu há 1 ano com perda auditiva bilateral condutiva e neurossensorial e há 6 meses com reativação da condrite auricular bilateral, com esclerite ocular esquerda e com vasculite cutânea na face ínferolateral do membro inferior esquerdo e no dorso do pé direito associada a infecção local. Iniciado antibiótico e 1 mg/kg/dia de prednisona. Posteriormente foi reiniciado metotrexate 15 mg/semana e pulsoterapia mensal com ciclofosfamida e reduzido corticóide para 0,5 mg/kg/dia. Houve melhora substancial das lesões cutâneas após seis meses de tratamento.Conclusão: A PR é mais freqüente no sexo feminino e na população branca entre 20 a 60 anos. Parece haver participação de mecanismos imunes na sua patogênese evidenciada pela forte associação com HLA-DR4 e presença de anticorpos contra colágeno tipo II em ⅔ dos casos.O diagnóstico é feito na presença de três dos critérios definidos por Mac Adam em 1976: condrite auricular bilateral, condrite nasal, poliartrite inflamatória soronegativa não-erosiva, inflamação ocular, condrite do trato respiratório, disfunção vestibular e/ou coclear e biópsia de cartilagem compatível com o quadro clínico.A PR é uma doença progressiva com remissões e recidivas. As principais causas de óbito são infecção, vasculite sistêmica e malignidade. O pior prognóstico envolve pacientes acima de 50 anos com nariz em sela, artrite, estreitamentos laringotraqueais, vasculite e hematúria.O envolvimento da pele é variável e ocorre em 17-39% dos casos, em especial associada à síndrome mielodisplásica. A biópsia mostra vasculite leucocitoclástica em 5 a 14% dos casos.A paciente não apresentava critérios de sobreposição.Os corticóides são os mais importantes no tratamento e para poupá-los pode-se usar dapsona, penicilamina, azatioprina, ciclofosfamida, ciclosporina e ou metotrexate.Portanto, a PR deve ser incluída no diagnóstico diferencial dos casos de vasculite cutânea, especialmente se associada a condrite, para se estabelecer uma conduta terapêutica adequada.Bibliografia:•MolinaJF,EspinozaLR.Relapsingpolychondritis.BailliereClinRheumatol.14:97;2000.•PietteJC,VinceneuxP.Relapsingpolycondritis.In:HarrisDEJetal,editors.Kelley’sTextbookofRheumatology.

Philadelphia:Elsevier Saunders; p.1541;2005.•HarisdangkulV.Relapsingpolycondritis.In:KlippelJHetal,editores.PrimerontheReumaticDisease.12nded.

Atlanta: Arthitis Foundation; p. 419;2001.

PT.02 - LIPOMA ARBORESCENTE SINOVIAL: RELATO DE CASO. Felicio PMN, Starling LJ1, Macedo RBV, Silva MPGU - 1Santa Casa Belo Horizonte MG - Serviço de ReumatologiaIntrodução: O Lipoma Arborescente Sinovial (LAS) é uma lesão intra-articular benigna rara, de etiologia desconhecida. Cursa com tumefação articular indolor ou pouco dolorosa e derrame articular recorrente. A ressonância magnética é o exame de maior especificidade para o diagnóstico desta patologia.Objetivo: Descrever um caso de LAS que deve ser incluído no diagnóstico diferencial de uma articulação cronicamente edemaciada.Relato de caso: Paciente do sexo feminino, 47 anos, iniciou há 3 anos quadro de edema intermitente e dor inflamatória leve em joelho direito. Não referia traumatismo local.Ao exame apresentava edema e discreto calor neste joelho com moderado derrame articular, sem acometimento de outras articulações.Exames evidenciavam provas inflamatórias normais, fator reumatóide negativo, análise do líquido sinovial normal e RX de joelhos sem alterações. Ressonância nuclear magnética mostrou moderado-significativo espessamento sinovial com isoissinal à gordura (compatível com LAS), moderado derrame articular, diminuto cisto poplíteo com extravasamento de pequena quantidade de seu conteúdo para planos intramusculares adjacentes e discretas alterações degenerativas.

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Frente ao diagnóstico de LAS em joelho direito a paciente foi encaminhada para o serviço de ortopedia, para sinovectomia convencional ou artroscópica.Conclusão: O LAS se caracteriza pela substituição difusa do tecido sub-sinovial por adipócitos maduros, dando origem a proliferação vilosa lipomatosa do tecido sinovial.É mais comum no sexo masculino, sobretudo na idade adulta (5ª e 6ª décadas).Geralmente apresenta-se como um processo monoarticular de início insidioso, evoluindo durante meses a anos com dor progressiva e derrame articular com exacerbações intermitentes. O joelho é articulação mais atingida, podendo também acometer quadril, tornozelo, ombro, cotovelo e punho. Tem sido sugerida sua associação com osteoartrite, artrite reumatóide, diabetes mellitus, artrite psoriásica.Os achados da RNM são altamente sugestivos desta patologia, dispensando a realização de biópsia pré-operatória.O tratamento é a sinovectomia, considerada curativa pela maioria dos autores.Portanto o LAS deve ser sempre considerado em quadros que cursam com derrame articular crônico e espessamento sinovial, sem envolvimento sistêmico e deve ser incluído no diagnóstico diferencial de outras patologias do tecido sinovial como sinovite vilonodular pigmentada, hemangioma e osteocondromatose sinovial.Bibliografia:•VilanovaJC,BarceloJ,VillalonM,etal.:MRImagingoflipomaarborescensandtheassociatedlesions.Skeletal

Radiol 32: 504; 2003.•DaviesAP,BlewittN:Lipomaarborescensoftheknee.TheKnee12:394;2005.•AdelaniMA,WuppermanRM,HoltGE.Benignsynovialdisorders.JAmAcadOrthopSurg16(5):268;2008.

PT.03 - EXPERIÊNCIA DE UM SERVIÇO DE REUMATOLOGIA COM O USO DE RITUXIMABE: APRESENTAÇÃO DE 7 CASOS. Forteski DF, Netto FCM, Montino Y, Mazzi LA, Zerbini CAF, Lomonte ABVIntrodução: Desde o início da década de 90, com os avanços da biologia molecular, uma série de novos tratamentos para artrite reumatóide e outras doenças inflamatórias auto-imunes foram desenvolvidos. A maior parte dos agentes biológicos atualmente em uso interferem na função de citocinas, inibem a coestimulação requerida para ativação de células T ou induzem a depleção de células B.O rituximabe é um anticorpo monoclonal anti CD20 que leva à depleção dos linfócitos B. Suas indicações iniciais foram para tratamento de linfomas B e para Artrite Reumatóide. Mais recentemente tem sido utilizado em doenças em que a atividade do linfócito B é comprovada.Objetivo: Relatar a experiência de um Serviço de Reumatologia no tratamento de pacientes com Artrite Reumatóide e Lúpus Eritematoso Sistêmico com rituximabe.Relato dos Casos: Cinco pacientes receberam duas infusões de 1000mg de rituximabe com 15 dias de intervalo entre as doses. Apenas um paciente recebeu o segundo ciclo de duas infusões, com intervalo mais prolongado (8 meses). Uma paciente recebeu apenas a primeira infusão devido a intercorrência infecciosa (hidradenite supurativa).

Paciente NAC CLM SRB FFBGênero Feminino Masculino Feminino FemininoIdade 35 anos 42 anos 45 anosDiagnóstico LES + AR LES LES LESTempo de doença 5 anos 9 anos 27 anos 17 anosIndicação do rituximabe

Artrite NefritePancitopenia

NefriteCutâneo

Plaquetopenia refratária

Data das infusões Julho/09 Novembro/10 Novembro 2010Junho 2010

Janeiro/11

Medicações utilizadas PrednisonaMetilprednisolonaMetotrexatoAzatioprinaLeflunomidaAbatacepte

PrednisonaMetilprednisolonaCloroquinaCiclofosfamida

PrednisonaCloroquinaCiclofosfamidaAzatioprina

PrednisonaCloroquinaAzatioprina

Auto-anticorpos FAN 1/320 homogêneoAnti- DNA +Fator Rematóide -

FAN 1/320 HomogêneoAnticoagulante lupicoAnticardiolipina IgG

FANAnti-Ro +Anti-Sm +

FAN 1/320 citoplasmático pontilhado

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Intercorrências da infusão

Nenhuma Nenhuma Nenhuma Nenhuma

Resultados/desfecho Melhora do quadro articular

Perda de seguimento Melhora com remissão clínica

Sem resposta clínico-laboratorial

Paciente MC SMC GSGênero Masculino Feminino FemininoIdade 57 anos 45 anos 28 anosDiagnóstico LES

SAAFArtrite Reumatóide Artrite Reumatóide

LESTempo de doença 14 anos 11 anos Artrite Reumatóide há 8

anosLES há 5 anos

Indicação do Rituximabe Pneumonite Atividade da doença Atividade articularData das infusões Fevereiro/11 Janeiro/12 Fevereiro/12Medicações utilizadas Prednisona

MetilprednisolonaCloroquinaCiclofosfamidaAzatioprina

PrednisonaMetotrexatoLeflunomidaInfliximabeEtanercepte

PrednisonaCloroquinaMetotrexatoAzatioprinaInfliximabeAdalimumabe

Auto-anticorpos FAN 1/160 pontilhado nucleolarAnticoagulante lupico +Anticardiolipina IgG +

Fator Reumatóide 67 FAN 1/640 pontilhado finoAnti-Ro +Anticardiolipina IgM +

Intercorrências da infusão Nenhuma Nenhum NenhumaResultado/Desfechos Sem eficácia clínica Realizada apenas uma

infusão devido linfadenite supurativa

Aguardando retorno

Conclusão: Os pacientes com Artrite Reumatóide apresentavam doença grave sendo refratários à terapia com DMARDs sintéticos e biológicos. Estes pacientes apresentaram melhora clínica inicial, porém necessitam de reavaliação ao médio prazo.Os pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico que não apresentaram resposta clínica, tinham manifestações graves da doença previamente ao uso do rituximabe. Um dos pacientes tratados não retornou para reavaliação. Uma paciente apresentou boa resposta, com remissão clínica e laboratorial.Não houve qualquer intercorrência na infusão do medicamento.

PT.04 - VASCULITE LIVEDÓIDE: RELATO DE CASO. Reis, RML1, Fernandez, BSL1, Nacarato, R1, Artissian, VP1, Araujo, NF2, Chahade, WH3 - 1Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo - Reumatologia/Especializanda, 2Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo - Reumatologia/Preceptora assistente, 3Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo - Reumatologia/Médico chefeIntrodução: A vasculite livedóide (VL) é uma afecção cutânea vascular trombótica rara1. Pode permanecer por alguns anos ou perpetuar-se com surtos e remissões2. Foi descrita inicialmente em 1929 por Milian, que a denominou atrofia branca de Milian3. Em 1967 Bard e Winkelman descreveram a doença como a afecção atualmente conhecida como vasculite livedóide4.Objetivo: Relatar caso de vasculite livedóide.Relato de Caso: Descrevemos relato de caso. RRO, 42 anos, masculino, hipertenso. Há seis meses com quadro de lesões purpúricas palpáveis, fixas, não descamativas, pruriginosas ou dolorosas em membros inferiores que evoluíram para lesões ulceradas necróticas. Tais lesões estavam associadas à livedo em membros inferiores, abdome e tronco. Sem alterações ao exame físico.Angiotomografia abdominal não mostrou alterações. FAN, Fator Reumatóide, anticorpo anticardiolipina, anticoagulante lúpico, ANCA, Scl-70, anticentrômero, anti-SSA, anti-SSB, C3, C4, crioglobulinas, sorologias para hepatites B e C, anti-HIV, VDRL, hemograma, plaquetas, TP e TTPa, eletroforese de proteínas normais.Biópsia de pele com vasos de pequeno e médio calibre na derme profunda com trombo luminal de material fibrinóide

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e infiltrado linfocítico ao redor.Paciente recebeu alta hospitalar e está em acompanhamento ambulatorial com redução gradual da dose de corticóide.Resultados: A prevalência mundial é de um caso para cada 100 mil habitantes-ano 8.A proporção entre os sexos é de 4 mulheres para cada homem acometido.9 Pico de incidência dos 30 aos 60 anos de idade.A teoria patogenetica mais aceita é a vasoclusiva11. Há aumento dos níveis de fibrinopeptídeo A12. Presença de plaquetas ativadas reativas, anticorpos anti P selectina e linfócitos ativados, reforçando a natureza trombótica da doença13. Existe participação de níveis elevados de homocisteína sérica14. Estudo tailandês evidenciou que indivíduos com genótipo CC e alelo MTHFR C677T são mais propensos ao desenvolvimento da doença15.Define-se VL como afecção trombótica de vasos dérmicos superficiais e profundos caracterizada por hialinização da parede vascular, proliferação endotelial, depósitos de fibrina e formação de trombos intramurais. Inicialmente, há predomínio de neutrófilos e, posteriormente, o infiltrado é caracteristicamente linfocítico16. O infiltrado inflamatório é escasso ou ausente, assim como a leucocitoclasia.Descrita como idiopática ou associada a entidades bastante distintas entre si, porém assemelhando-se por estarem associadas a um aumento no risco de trombose. Vem associada às síndromes de hipercoagulabilidade congênitas e adquiridas17. Destacam-se: síndrome do anticorpo antifosfolípide, mutação do fator V de Leiden, mutação do gene da protrombina, deficiência da antitrombina, deficiência da proteína C, anticoagulante lúpico, hiper-homocisteinemia e criofibrinogenemia18.Encontra-se lesões purpúricas dolorosas em membros inferiores, que formam úlceras crônicas e recorrentes. Podem evoluir com cicatrizes atróficas, telangiectasias e hiperpigmentação livedóide de hemossiderina perilesional.O tratamento deve ser direcionado para controle de eventos trombóticos. Uso de meias elásticas e cessação do tabagismo são medidas aceitáveis. Considera-se o uso de ácido acetilsalicílico, assim como de outros antiagregantes plaquetários21. O uso de pentoxifilina também é aceito.21-24

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Sato JO CO.01Abraão M CO.08Almedia SCL CO.28Almeida BP CO.04Almeida SL CO.11Alves-Filho JC CO.11, CO.28Andrade DCO CO.18Andrade JL CO.23Andrade KC CO.30Andrade LEC CO.03, CO.19Andrade Neto JL CO.10Araujo, NF PT.04Artissian, VP PT.04Augusto KL CO.27Barbosa JA CO.25Barros MA CO.09Bértolo MB CO.13Bombini MF CO.30Bonfa E CO.04, CO.05, CO.09, CO.23, CO.24, CO.25, CO.29BORBA, E.F CO.20Botte, DA CO.20Branco M CO.07Brindo da Cruz IC CO.22Bueno C CO.23, CO.24, CO.25Caparbo FV CO.31Capela RC CO.01, CO.02Carrasco S CO.22Carregaro V CO.11Carvalho HM CO.12Carvalho JF CO.05Castro I CO.31Cha C C CO.31Chahade, WH PT.04Chakkour HP CO.23, CO.24Cocuzza M CO.04, CO.05Coimbra IB CO.30Condino-Neto A CO.19Corrente JE CO.01, CO.02Costa DL CO.11Costallat BL CO.13Cunha FQ CO.11, CO.28Cunha TM CO.11, CO.28de Oliveira RM CO.29Del-Ben CM CO.26Donadi EA CO.26Fabio Jennings CO.06Faleiros LM CO.26Faria e Arantes TE CO.10Felicio PMN PT.01, PT.02Fernandes TAP CO.01, CO.02Fernandez, BSL PT.04Ferreira SH CO.28Figueiredo CP CO.31Forteski DF PT.03França RFO CO.11, CO.28Frota ERC CO.26Fuller R CO.22, CO.23

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Furtado RNV CO.14Goldenstein-Schainberg C CO.22GOMIERO AB CO.08Gonçalves C CO.04Gonçalves CR CO.27, CO.29Granados A CO.03Hayata AL CO.12Hilda Oliveira CO.06Jamil Natour CO.06Jennings F CO.16Jones A CO.16Kayo AH CO.08Leon EP CO.24Levy Neto M CO.23, CO.24, CO.25Lianza AC CO.23Liew FY CO.28Lomonte ABV PT.03Lopes JB CO.31Louzada-Júnior P CO.11, CO.12, CO.26, CO.28Macedo RBV PT.01, PT.02Machado NP CO.14Magalhães CS CO.01, CO.02Magalhães PF CO.27Malheiros,D CO.20Souza M CO.06Marie SKN CO.21Martinhago CD CO.31Matamouros SE CO.31Mazzi LA PT.03Mello MT CO.15Mello, SBV CO.20Mendonça JA CO.13Montino Y PT.03Moraes JCB CO.09, CO.29Moreira E CO.16Muccioli C CO.10Nacarato, R PT.04Nascimento CB CO.01Natalino RR CO.23, CO.24Natour J CO.14, CO.16Netto FCM PT.03Noronha,IL CO.20Nukumizu LA CO.04Oba-Shinjo SM CO.21Oliveira HAV CO.16Oliveira R CO.26Oliveira RD CO.11Oliveira RDR CO.12, CO.28Oliveira RM CO.31Onucchi CO.31Orsini LG CO.15Ostensen M CO.04Pasoto SG CO.23, CO.24, CO.25Peccin MS CO.08Perazzio SF CO.03, CO.19Pereira AHM CO.30Pereira DF CO.14

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Pereira RMR CO.09, CO.29, CO.31Peres RS CO.11, CO.28Pinheiro MM CO.10, CO.15Pinto LG CO.11, CO.28Pompeu E CO.22Prado LL CO.27Rabelo-Junior CN CO.05Ranza R CO.12Ranzolin A CO.12Reis, RML PT.04Ribeiro ACM CO.09, CO.25, CO.29Rodrigues KFP CO.10Rodrigues MB CO.29Ryffel B CO.28Saad CG CO.04Saad CGS CO.09, CO.27, CO.29Saito O CO.04Saito OC CO.05Salomão R CO.03Saraiva, ALL CO.28Sato JO CO.02Shinjo SK CO.21Silva CAA CO.04, CO.05Silva de Souza, AW CO.19Silva JR CO.28Silva JS CO.11Silva MPGU PT.01, PT.02Silva NP CO.03Silva, CA CO.29Siqueira US CO.15Soeiro-Pereira PV CO.19Starling LJ PT.01, PT.02Szejnfeld VL CO.15Takayama L CO.09, CO.29Talbot J CO.11, CO.28Teodoro WR CO.22Titton D CO.12Trevisani VM CO.07, CO.08Uno M CO.21Vaneska Cruz CO.06Velosa APP CO.22Vendramini MBG CO.24Viana VST CO.23, CO.24, CO.25Vilma VT CO.27Yazbek MA CO.13Yonekura CL CO.12Zerbini CAF PT.03Zuliani CC CO.30

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