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Ano XXVIII - Nº 128 - jul/ago 2015 ASSOCIADOS SÃO NOTÍCIA CBG - Carta Mensal 128 - jul/ago 2015 • 01 Teldson Douetts Sarmento inaugura sua “carreira” de avô com o nascimento de Bernardo Sarmento Almeida Douetts no dia 28 de junho, em João Pessoa-PB, filho de Enéas César Douetts e Carolina. O CBG saúda o brotar desse novo raminho na árvore genealógica do confrade, ensejando-lhe suaves caminhos na vida. Marcelo Bogaciovas comunica que o lançamento de seu livro Cristãos Novos em São Paulo (séculos XVI-XIX): a origem judaica dos paulistas se dará durante o Simpósio “Documentação do Tribunal do Santo Ofício: apoio para a pesquisa genealógica e atribuição de cidadania portuguesa aos descendentes de cristãos-novos” no dia 7 de novembro, no Mosteiro de São Bento, em São Paulo, capital. NOTÍCIAS DO CBG Novos associados – Com alegria, o CBG dá as boas vindas aos novos associados aprovados pela Diretoria para integrar o Quadro Associativo: associados Colaboradores Augusto Gonçalves de Lima e Jaime de Abreu Rocha – Rio de Janeiro, RJ e o associado Correspondente: João Gomes Paes de Barros – brasileiro residente em Lisboa, Portugal Estamos felizes por tê-los conosco! Biblioteca - Registramos nossos sinceros agradecimentos aos que enviaram volumes de sua autoria, ou de outrem, para ampliar o acervo CBG. São os seguintes os livros registrados no período. - Langendörfer – Os carreteiros de São Gabriel – de Stanley Savoretti de Souza, doação do autor. O livro foi objeto de divulgação por meio de Comunicado distribuído online a todo o Quadro Associativo com acesso à Internet. Ver mais na seção Lançamentos neste boletim. - Caçador de Lobos – A saga da Família Sousa Lobo de Goiás-Brasil pelos séculos – de Paulo de Tarso Lira Gouvêa, doação do autor. O livro também já foi objeto de divulgação por meio de Comunicado distribuído online a todo o Quadro Associativo com acesso à Internet. Ver mais na seção Lançamentos neste boletim. - Genealogia de Famílias Viamonenses – Volume 1 – Famílias Cardoso da Silva e Vieira de Aguiar – de Jaime de Abreu Rocha e Eliani Guimarães Vieira, doação dos autores. O livro também já foi objeto de divulgação por meio de Comunicado distribuído online a todo o Quadro Associativo com acesso à Internet. Ver mais na seção Lançamentos neste boletim. - José Pedro Vianna (1844 – 1894 -) Um cidadão na Guerra do Paraguay, nos Bombeiros da Corte e no futebol do país no Rio e Niterói - de Heitor Luiz Murat de Meirelles Quintella, doação do autor. “Um homem comum”, como diz o autor, membro da Guarda Nacional, do Corpo de Voluntários da Pátria, condecorado com a Ordem da Rosa e pioneiro no uso de balões em ações de reconhecimento de terreno no teatro de operações de guerra no país. “Seus hábitos de disciplina militar o levaram a aplicar, depois da guerra, no primeiro Corpo de Bombeiros do Brasil, na Corte, métodos de adestramento pioneiros, com base no futebol amador em campos usados por ingleses no Rio de Janeiro e Niterói.” - Doação de Eliana Quintella de Linhares: Índices dos Registros Paroquiais de Lisboa III - Casamentos 1811-1815, de Luís Amaral Índices dos Registros Paroquiais de Lisboa V - Casamentos 1821-1825 - idem - Campos - Ascensão e declínio de uma coletividade - de Egon e Frieda Wolff, doação de Angela Duhá. Uma dentre a extensa obra do casal de autores, toda ela baseada na história judaica no Brasil, o o livro apresenta a saga dos judeus da colônia radicada em Campos, hoje Campos dos Goytacazes- RJ, suas histórias, e sua migração para outros estados do Brasil. Com dados sobre diversos indivíduos dessa colônia.

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Ano XXVIII - Nº 128 - jul/ago 2015

ASSOCIADOS SÃO NOTÍCIA

CBG - Carta Mensal 128 - jul/ago 2015 • 01

• Teldson Douetts Sarmento inaugura sua “carreira” de avô com o nascimento de Bernardo Sarmento Almeida Douetts no dia 28 de junho, em João Pessoa-PB, filho de Enéas César Douetts e Carolina. O CBG saúda o brotar desse novo raminho na árvore genealógica do confrade, ensejando-lhe suaves caminhos na vida.

• Marcelo Bogaciovas comunica que o lançamento de seu livro Cristãos Novos em São Paulo (séculos XVI-XIX): a origem judaica dos paulistas se dará durante o Simpósio “Documentação do Tribunal do Santo Ofício: apoio para a pesquisa genealógica e atribuição de cidadania portuguesa aos descendentes de cristãos-novos” no dia 7 de novembro, no Mosteiro de São Bento, em São Paulo, capital.

NOTÍCIAS DO CBG

• Novos associados – Com alegria, o CBG dá as boas vindas aos novos associados aprovados pela Diretoria para integrar o Quadro Associativo: associados Colaboradores Augusto Gonçalves de Lima e Jaime de Abreu Rocha – Rio de Janeiro, RJ e o associado Correspondente: João Gomes Paes de Barros – brasileiro residente em Lisboa, Portugal Estamos felizes por tê-los conosco!

• Biblioteca - Registramos nossos sinceros agradecimentos aos que enviaram volumes de sua autoria, ou de outrem, para ampliar o acervo CBG. São os seguintes os livros registrados no período.

- Langendörfer – Os carreteiros de São Gabriel – de Stanley Savoretti de Souza, doação do autor.O livro foi objeto de divulgação por meio de Comunicado distribuído online a todo o Quadro Associativo com acesso à Internet. Ver mais na seção Lançamentos neste boletim.

- Caçador de Lobos – A saga da Família Sousa Lobo de Goiás-Brasil pelos séculos – de Paulo de Tarso Lira Gouvêa, doação do autor.O livro também já foi objeto de divulgação por meio de Comunicado distribuído online a todo o Quadro Associativo com acesso à Internet. Ver mais na seção Lançamentos neste boletim.

- Genealogia de Famílias Viamonenses – Volume 1 – Famílias Cardoso da Silva e Vieira de Aguiar – de Jaime de Abreu Rocha e Eliani Guimarães Vieira, doação dos autores.O livro também já foi objeto de divulgação por meio de Comunicado distribuído online a todo o Quadro Associativo com acesso à Internet. Ver mais na seção Lançamentos neste boletim.

- José Pedro Vianna (1844 – 1894 -) Um cidadão na Guerra do Paraguay, nos Bombeiros da Corte e no futebol do país no Rio e Niterói - de Heitor Luiz Murat de Meirelles Quintella, doação do autor.“Um homem comum”, como diz o autor, membro da Guarda Nacional, do Corpo de Voluntários da Pátria, condecorado com a Ordem da Rosa e pioneiro no uso de balões em ações de reconhecimento de terreno no teatro de operações de guerra no país. “Seus hábitos de disciplina militar o levaram a aplicar, depois da guerra, no primeiro Corpo de Bombeiros do Brasil, na Corte, métodos de adestramento pioneiros, com base no futebol amador em campos usados por ingleses no Rio de Janeiro e Niterói.”

- Doação de Eliana Quintella de Linhares:Índices dos Registros Paroquiais de Lisboa III - Casamentos 1811-1815, de Luís AmaralÍndices dos Registros Paroquiais de Lisboa V - Casamentos 1821-1825 - idem

- Campos - Ascensão e declínio de uma coletividade - de Egon e Frieda Wolff, doação de Angela Duhá.Uma dentre a extensa obra do casal de autores, toda ela baseada na história judaica no Brasil, o o livro apresenta a saga dos judeus da colônia radicada em Campos, hoje Campos dos Goytacazes- RJ, suas histórias, e sua migração para outros estados do Brasil. Com dados sobre diversos indivíduos dessa colônia.

02 • CBG - Carta Mensal 128 - jul/ago 2015

LANÇAMENTOS

Os últimos meses foram ricos em lançamentos de obras sobre História de Família. Eis alguns destaques que trazemos para conhecimento dos confrades, alguns já tendo sido objeto de Comunicado CBG, distribuído internamente a seu Quadro Associativo por meio da Internet.

CAÇADOR DE LOBOSAo iniciar há 26 anos as pesquisas sobre um ramo de suas origens, o médico pediatra Paulo de Tarso Lira Gouvêa foi desvendando sua própria saga familiar e também muito da história de Goiás. O resultado desse trabalho de fôlego é o livro Caçador de Lobos (Editora Kelps, 545 páginas), que reconstitui a saga da família Sousa Lobo de Goiás - Brasil ao longo dos séculos, relacionando 8.891 nomes e ilustrado com 651 fotos. O lançamento se deu em 12 de junho, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia-GO. Regina Cascão pediu a uma das integrantes de seu ramo familiar Moura Mattos, lá residente, que representasse o CBG no evento, no que foi gentilmente atendida. Na foto abaixo o autor com o casal de professores Ana Christina e Fernando Luiz Kratz,

após ter sido autografado e ofertado o exemplar destinado ao Colégio. Registram-se aqui os agradecimentos ao autor e ao ilustre casal, que ainda providenciou, a seu cargo, a remessa do volume de Goiânia ao Rio de Janeiro.

Foto Cristiano Borges – Caderno “Magazine” do jornal O Popular, de Goiânia-GO.

LANGENDÖRFER – OS CARRETEIROS DE SÃO GABRIELPrimeira publicação do confrade Stanley Savoretti de Souza, de Belo Horizonte-MG, o livro já foi apresentado no número anterior deste boletim. Traz a saga dos Langenrdörfer, descendentes de Johann Langerdörfer, prussiano, que chegou ao Brasil antes de 1855, radicou-se em São Gabriel, Rio Grande do Sul.e com a brasileira Felisbina deixou vasta descendência. O livro foi lançado em 22.06, lá mesmo em São Gabriel, durante a III Jornada Pedagógica, na festividade alusiva ao Dia do Carreteiro. Para aquisição: [email protected]

CBG - Carta Mensal 128 - jul/ago 2015 • 03

GENEALOGIA DE FAMÍLIAS VIAMONENSES – Vol 1

Em Porto Alegre-RS, no APERS – Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul, a 29 de maio deu-se o lançamento de “Genealogia de Famílias Viamonenses”, de autoria de Eliani Guimarães Vieira e do confrade recém-chegado Jaime de Abreu Rocha. O livro de 360 páginas, que como indica o título será o primeiro de uma série, apresenta pesquisa genealógica dos Cardoso e dos Vieira Aguiar, com seus entrelaçamentos familiares. Segundo os autores, já está em andamento um segundo volume que abordará mais duas famílias de Viamão: Abreu e Fraga. Para aquisição: [email protected] .

OS CLEMENTE PINTO- Importantes Cafeicultores do Sertão do Leste Fluminense -

De autoria de Leila Vilela Alegrio, o livro foi lançado no dia 30 de junho, no Centro Cultural da Justiça Federal, Cinelândia, Centro do Rio de Janeiro. A obra apresenta a “história de uma das mais importantes famílias de cafeicultores oitocentistas da velha província fluminense, os Clemente Pinto, representados na figura principal de Antonio Clemente Pinto, primeiro barão de Nova Friburgo”. Lembrado quase sempre por ter construído o Palácio do Catete, hoje Museu da Repúbica ou pela iniciativa de construir a Estrada de Ferro de Cantagalo, foi ele talvez o mais célebre dos latifundiários em terras da Província do Rio de Janeiro. São abordadas as três primeiras gerações dos Clemente Pinto “que em terras cantagalenses fincaram suas raízes, interessante clã cujo fundador chegou ao Brasil muito jovem, fez riqueza e deu aos seus filhos e netos não apenas opulência, mas o status que tanto buscavam”. Aquisição: www.letracapital.com.br

04 • CBG - Carta Mensal 128 - jul/ago 2015

W.W.W.

Colaboração da pesquisadora Márcia Helena Miranda de Souza – Vila Velha, ES.

Registros paroquiais de terras do século XIX – disponibilizados pelo Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro. Mapas antigos do estado; registros de Terras de várias cidades, período de 1854-1857 (obs: não há da cidade do Rio de Janeiro), e outros temas. Com possibilidade de busca por nome do proprietário, lembrando-se que os nomes foram digitados exatamente como estão nos documento. Nesses registros podem-se achar nomes dos pais (quando as terras são herdadas), dos cônjuges, dos vizinhos, enfim, inúmeros exemplos de informações importantes para a genealogia.http://docvirt.no-ip.com/docreader.net/DocReader.aspx?bib=reg_terra

No sábado, dia 29 de agosto, no Clube Recreativo de Linha Nova, próximo a Picada Café-RS, ocorreu o I Encontro da Família Blauth, com intensa programação, da qual constou o lançamento do livro Os Blauth no Brasil – Genealogia, de autoria de Roberto Monte da Rocha e de Roberto Dillenburg Heberle. A história começa com a chegada a São Leopoldo-RS em 04.02.1827 do agricultor Johann Nicolau Blauth, alemão, e sua mulher Anna Maria Pfeiffer. O casal e seus cinco filhos deram início a uma grande família, que hoje chega a aproximadamente 4 mil descendentes. Ao longo do tempo, muitos se destacaram em diversos campos, como por exemplo o herói da FEB general Yeddo Jacob Blauth ; Jane Blauth, bailarina clássica e Breno Blauth (1931-1993), compositor contemporâneo. Aquisição: [email protected] ou [email protected] .

CURIOSIDADE

PADRE DECIDIDO E MUITO PRÁTICOEsta curiosidade foi encontrada em imagem enviada por Rosangela Godolphim Plá, do Rio Grande do Sul, com o assento do matrimônio de um Siqueira Cavalcanti pernambucano, da família da presidente CBG. Ao ser examinada a página, que é a 83v, do livro nº 7 de matrimônios da cidade de Rio Pardo-RS, viu-se o assento em destaque a seguir.

O vigário percebe que errou ao registrar o casamento, declara o engano e vai em frente, decidido!Lê-se na penúltima linha: “digo que me enganei e vou escrever tudo de novo:”

E assim o fez.

CBG - Carta Mensal 128 - jul/ago 2015 • 05

UM MARINHEIRO GAÚCHO

Pe. João Dias Rezende Filho*

“O Rio Grande do Sul que se ufana de dar a melhor cavalaria do mundo, no enthusiastico dizer de Garibaldi, tem também o orgulho de possuir na opulenta galeria dos seus filhos, ilustres marinheiros que honrariam a armada de quaisquer nações do globo.”Achylles Porto-Alegre assim inicia artigo publicado na obra Homens do Passado, em 1922. Dentre estes varões d' antanho, discorremos sobre um que, penso, e me perdoem os gaúchos se estiver incorrendo em juízo temerário, está esquecido por seus ilustres e bravos patrícios. Trata-se do Almirante porto-alegrense João Gonçalves Duarte, nascido em 19 de abril de 1834, portanto há 181 anos, filho de um português com uma porto-alegrense.

António Gonçalves Pereira Duarte, pai do futuro almirante, estabeleceu-se como comerciante em Porto Alegre e granjeou o respeito e a consideração de todos, desposando dona Senhorinha Teixeira de Oliveira, descendente de antigas famílias rio-grandenses. Pela linhagem materna, Dona Senhorinha descende também do imigrante açoriano Matheus de Oliveira, tronco de várias famílias rio-grandenses. António Duarte exerceu o cargo de Vice-cônsul de Hamburgo em Porto Alegre no conturbado período da Revolução Farroupilha e, emitindo nota pública para que os hamburgueses permanecessem neutros durante a chamada sedição, acabou sendo conduzido preso ao Rio de Janeiro por ordem do presidente legalista José de Araújo Ribeiro, mas tão logo o Imperador tomou conhecimento da questão ordenou o relaxamento da prisão, considerando-a abusiva. Confiado, por seu pai, aos cuidados de ilustrados mestres, o pequeno João já aos 10 anos sabia ler e escrever em Português, Francês e Inglês, além de possuir uma boa base de Latim e conhecimentos fundamentais de aritmética e ciências. Manoel Luís Correia e os Padres Tomé Luís de Sousa e João de Santa Bárbara estavam entre seus mais destacados mestres. Sobre o Santa Bárbara, que cedo se envolveu em política e foi representante do Brasil às Cortes de Lisboa em 1820 e deputado provincial na 2ª Legislatura da Assembleia do Rio Grande do Sul em 1846, logo após o fim da Farroupilha, sabe-se que era progressista, e infelizmente, o que tinha de conhecimentos acerca das ciências faltava-lhe em ortodoxia. Ele

defendeu, para espanto do Rio Grande e de todo país, a extinção do celibato clerical. Aos 15 anos, o jovem João foi enviado para a Corte para ingressar na Escola de Marinha, onde se houve sempre com invulgar inteligência e perfeita disciplina, segundo o relato de Achylles Porto-Alegre. Sentou praça de aspirante a guarda marinha em 15.03.1854 e a partir de então sua ascensão até às mais altas patentes foi a seguinte: guarda-marinha em 16.11.1854, segundo-tenente em 22.09.1857, primeiro-tenente em 02.12.1860, capitão-tenente em 2101.1867, capitão-de-fragata em 07.12.1878, capitão-de-mar-e-guerra em 08.01.1890, contra-almirante em 07.04.1892 e vice-almirante em 11.09.1893. Ao longo de sua carreira, exerceu o comando dos vasos de guerra que passamos a relacionar: Vapor Maracanã, Canhoneira Mearim, Transporte Leopoldina, Canhoneira Iguatemi, Canhoneira Henrique Martins, Encouraçado Bahia, Rebocador Lima Duarte, Encouraçado Pavari, Cruzador Almirante Tamandaré e o Encouraçado Riachuelo. Dentre os inúmeros cargos e funções que desempenhou, destacamos os de comandante da Força Naval do Rio Grande do Sul; Capitão dos Portos da então Província de Santa Catarina em data que, infelizmente, não conseguimos ainda apurar; Capitão dos portos interino de sua Província natal, curiosamente por apenas um dia (07.02.1883). Em 11.12.1891, foi nomeado Inspetor do Arsenal de Marinha de Pernambuco. Em setembro de 1893, foi nomeado comandante da Divisão Naval do Norte até 08.07.1895, quando foi nomeado Inspetor do Arsenal da Marinha. Capitão dos portos do estado do Rio de Janeiro de 1897 a 1898. Participou das seguintes comissões: Vapor Amazonas, Brigue-Escuna Tonelero, Corveta Imperial Marinheiro, Canhoneira Campista, Corveta Bahiana, Divisão Naval do Rio da Prata, Estação Naval de Pernambuco, Canhoneira Belmonte, Corveta Beberibe, Vapor Thetis, Escuna São Leopoldo, Vapor Recife, Brigue Itaparica, Brigue-Escuna Fidelidade, Corveta Dona Isabel, Vapor Pedro Segundo, Brigue-Barca Itamaracá, Vapor Ipiranga, Canhoneira Parnaíba, Vapor Fluminense, Vapor Apa, Canhoneira Belmonte, Vapor Ipiranga, Canhoneira Parnaíba, Vapor Beberibe, Encouraçado Mariz e Barros, Arsenal da Marinha do Rio de Janeiro (Vice-inspetoria), Canhoneira Cabedelo, Canhoneira Guarani.Um dos momentos mais espinhosos de sua carreira na Armada foi quando chamado a assumir a pasta da Marinha no momento em que boa parte do oficialato e dos marinheiros estavam rebelados contra o governo do Marechal

06 • CBG - Carta Mensal 128 - jul/ago 2015

Floriano Peixoto. Oficiais insatisfeitos com a política de Floriano rebelaram-se, sitiando a Capital Federal. Vários ministros se sucederam no cargo para tentar sufocar a revolta, mas as tentativas eram infrutíferas. Por faltar-nos o estilo e correção de um verdadeiro escritor, transcrevemos aqui a passagem de Achylles Porto-Alegre onde está relatada a passagem de Gonçalves Duarte no Ministério da Marinha:

“Estava na pasta da guerra o almirante Gonçalves Duarte, que num momento de tanta gravidade para a Republica, lançou os olhos para o velho official de marinha reformado, seu amigo, Jeronymo Gonçalves, de quem conhecia o extraordinario valor tantas vezes comprovado em combate, appellou para o seu patriotismo. Começou então o bravo almirante Jeronymo Gonçalves, de acordo com o seu collega da pasta da guerra, a preparar navios para dar combate à armada revoltada. Isto feito, em menos tempo do que era de esperar-se, Floriano Peixoto nomeou aquelle comandante em chefe da Esquadra Nacional Brasileira.Jeronymo Gonçalves assumindo imediatamente o seu posto, não malbaratou o tempo, e agiu com rapidez incrível. Com a sua esquadrilha de torpedeiros saiu em perseguição aos navios revoltosos e em pouco tempo lhes deu combate. A acção foi prompta e decisiva: um torpedo da “Gustavo Sampaio” feriu de morte o possante encouraçado “Aquidaban”, e o resto da esquadra revolucionaria, abandonando o combate, aproou rumo do sul. Estavam assim mallogradas as esperanças que os legionários federalistas depositavam na acção da esquadra revoltada, tendo para isso concorrido os nobres esforços do almirante Gonçalves Duarte.”

Ainda como Ministro de Estado dos negócios da Marinha, Gonçalves Duarte criou nos Estados de Alagoas e Sergipe as Escolas de Aprendizes Marinheiros. Desapegado do poder, cumprida sua missão de debelar a revolta, entregou a pasta de ministro ao Presidente Floriano. Foi ministro pelo curto período de 01 de setembro de 1894 a 15 de novembro do mesmo ano.A correção, disciplina e probidade com que sempre se desembaraçou das diversas tarefas e ofícios que lhe foram incumbidos renderam ao marinheiro as seguintes condecorações: Cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro, Oficial da Ordem da Rosa, Cavaleiro da Ordem de São Bento de Aviz, Medalha da Campanha Geral do Paraguai, Medalha Militar de Ouro e a Medalha do Mérito Militar. As três primeiras comendas, ele as recebeu ainda ao tempo do Império e todas elas por sua destacada participação na Guerra do Paraguai. Em 22.04.1902, o venerando marinheiro é transferido para o quadro de oficiais da reserva.Gonçalves Duarte era casado com a Sra. Luiza Duarte, também gaúcha, com quem teve quatro filhos: o capitão-de-mar-e-guerra Arthur Duarte, falecido solteiro; o Almirante João Duarte que quando Capitão dos Portos no Maranhão desposou a jovem maranhense Eglantine Silva Pecegueiro; D. Isaura Duarte Pires, casada com o médico dr. Jayme de Almeida Pires; e D. Alice Duarte da Fonseca Costa, casada com o Sr. Américo da Fonseca Costa.Após uma vida dedicada à família e à Pátria, faleceu, no Rio de Janeiro, em 22 de dezembro de 1913, o velho almirante. No ano retrasado, portanto completaram-se 100 anos de sua morte. Transcrevemos, para o devido resgate histórico, parte de seu extenso necrológio publicado no Jornal O Paiz, da então capital federal:

“Embora já não pertencesse á atividade da Armada, o Almirante João Gonçalves Duarte, ante-hontem falecido, deixa na sua classe profunda saudade, taes foram os serviços prestados na paz e na guerra, em longos decênios de uma vida impoluta, onde os rasgos de bravura, os sentimentos de pundonor militar, os exemplos de disciplina e os traços largos de administrador encontravam-se dia a dia. Era o Almirante Gonçalves, ao mesmo tempo, um representante da Marinha de outr'ora e um precursor da actual. Na primeira, elle esteve ao lado dos heroes de todas as campanhas do sul; viu o fuzilar das bombardas; esteve no entrechoque das abordagens; nos entreveros em que o corpo a corpo constituía a decisão dos combates; A Campanha do Paraguay, elle a fez toda e já não era o jovem tenente intemerato, porque tinha as responsabilidades do comando. Por isso, o seu peito constelava-se de medalhas de honra.”

Que este artigo possa despertar em todos nós o desejo de conhecer melhor os fatos e pessoas que fizeram a história do Rio Grande e do Brasil, inspirando-nos a construir a nossa própria história, pois como ensinou o mestre francês Bossuet: a História é o grande espelho da vida humana que instrui com a experiência e corrige com o exemplo._________________________________________________* O autor é maranhense, sacerdote católico na Arquidiocese de São Luís, bacharel em Direito, genealogista e pesquisador, associado do Colégio Brasileiro de Genealogia e da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia.Bibliografia consultada- Biografias dos Ministros da Marinha na República. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação da Marinha, 2004.- FLORES, Hilda Agnes Hübner. Alemães na Guerra dos Farrapos. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1995.- PORTO ALEGRE, Achylles. Homens do Passado – Historia. Porto Alegre: Livraria do Globo – Barcellos, Bertaso & Cia., 1922.

Jornais e periódicos - A FEDERAÇÃO. Edição de quarta-feira, 14.02.1894. - O PAIZ. Edição de quarta-feira, 24.12.1913.

Entrevista - Com o Sr. Martinus Hoyer Gomes em 10.03.2012.

CBG - Carta Mensal 128 - jul/ago 2015 • 07

GENEALOGIA NA MPB

Canção “Quem sou eu”, de autoria da cantora mineira Regina Souza e de Vander Lee, faixa do CD "Outonos", produzido por Rodrigo Campello e lançado pela gravadora Biscoito Fino em 2009.

Pode ser ouvida aqui: https://www.youtube.com/watch?v=p7cIcrQCtK0

A Zilah era filha de MariaQue era filha de Rodrigo e MariquinhaO meu pai era o Henrique que era filho de MartinhoQue casou com a Candinha que bem cedo já se foi

Atanásio e Porfíria existiramOs outros nomes ninguém lembra muito bemNão se sabe quem foi pai do pai do pai do meu avôNem tampouco a mãe da mãe da minha avó

O Ordener, de Antônio e RafaelA Edith filha de seu ValentimTantos nomes e sobrenomesCada um de cada canto, ave Maria!

Mas quem sou eu? Mas quem eu sou?Tudo que a vida deu, e o que ela um dia vai me dar?Só nesse meu mundo vou girando sem sentir ele girarSolto no espaço, sol e lua a me guiar

E você, meu benzinho, meu amadoDe onde vem o seu perfume, a sua cor?Será do pai da mãe da mãe do pai de mãe da sua avóQual a mistura fez seu cheiro, meu amor?

Quem são seus pais, seus avós e bisavós?Pergunto aos meus de onde vieram os seusQuantas lembranças acordei, em quanta estrela já piseiPor esses versos vendo a vida a perguntar

ARTIGO

Por meio do Conselho de Estado, D. Pedro I cercou-se de gente de confiança e se uniu a importantes redes de relações familiares nas diversas províncias do Império.

Autor: Eder Ribeiro*

Contribuição do pesquisador Luiz Fernando Alves de Medeiros

Limitação intelectual, práticas autoritárias e irrefreáveis aventuras amorosas ainda são as principais características coladas à imagem do primeiro imperador brasileiro. Mas basta conhecer um pouco mais sobre a atuação de D. Pedro I à frente do governo (1822-1831) para constatar como este é um retrato impreciso.

O Primeiro Reinado foi o momento no qual foram lançadas as bases políticas e administrativas do novo Estado independente. Apesar de todas as dificuldades encontradas nas diferentes províncias do Império, a unidade territorial foi satisfatoriamente conseguida, descontada a perda da província Cisplatina (atual Uruguai) em 1828. É bem verdade que essa integridade foi conseguida pela imposição das armas de mercenários estrangeiros e por tropas enviadas por D. Pedro I. Mas foi também resultado de estratégias políticas muito bem definidas, o que nos leva a repensar o papel do próprio imperador nos primeiros anos do Brasil independente.

08 • CBG - Carta Mensal 128 - jul/ago 2015

Uma das principais iniciativas de D. Pedro foi a escolha de sua base de sustentação política, que tinha nos “excelentíssimos” conselheiros de Estado o seu mais importante ponto de apoio. O Conselho de Estado foi criado por decreto em 13 de novembro de 1823, um dia depois de dissolvida a Assembleia Constituinte. Os ocupantes do órgão – todos “homens probos, e amantes da dignidade imperial”, segundo o decreto – ficaram incumbidos de elaborar a Constituição de 1824, a primeira a vigorar no Brasil. Os cargos eram vitalícios e o número de conselheiros, escolhidos pelo imperador, não poderia exceder dez.

Uma das principais iniciativas de D. Pedro foi a escolha de sua base de sustentação política, que tinha nos “excelentíssimos” conselheiros de Estado o seu mais importante ponto de apoio. O Conselho de Estado foi criado por decreto em 13 de novembro de 1823, um dia depois de dissolvida a Assembleia Constituinte. Os ocupantes do órgão – todos “homens probos, e amantes da dignidade imperial”, segundo o decreto – ficaram incumbidos de elaborar a Constituição de 1824, a primeira a vigorar no Brasil. Os cargos eram vitalícios e o número de conselheiros, escolhidos pelo imperador, não poderia exceder dez.

Cabia-lhes tanto auxiliar o imperador no uso das atribuições do Poder Moderador como nos momentos da escolha dos senadores vitalícios por meio das listas tríplices, conforme determinava a Constituição. Nessa seleção, o imperador e os conselheiros tinham preferência por homens próximos a suas redes de relacionamento, ou por aqueles que facilitassem novas alianças com grupos emergentes, ou ainda pelos que simplesmente mantivessem afastados potenciais inimigos, cujos interesses pudessem diferir dos seus. Não à toa, todos os indivíduos que tomaram assento no Conselho foram também senadores. Os mineiros Felisberto Caldeira Brant Pontes Oliveira e Horta (1772-1841), marquês de Barbacena, João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), marquês de Queluz, e o baiano Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), marquês de Inhambupe de Cima, foram todos eleitos por mais de uma província, sendo escolhidos para representar divisões administrativas diferentes daquelas em que nasceram. Homens de confiança do imperador, eles favoreciam o diálogo do governo central com as províncias, não por acaso algumas das mais remotas do Império.

Os nomes que integravam o Conselho de Estado são reveladores das intenções de D. Pedro. Todos pertenciam a importantes famílias, com redes de amizade e familiares muito tradicionais, anteriores ao período da Independência, e espalhadas por diferentes regiões. A família de Manoel Jacinto Nogueira da Gama (1765-1847), o marquês de Baependi, por exemplo, era muito influente em Minas Gerais e logo estenderia suas relações para o Rio de Janeiro. O próprio Baependi era casado com a filha de um grande negociante estabelecido nessa província, Braz Carneiro Leão, cuja história também se cruzava com a de outro conselheiro de Estado, Luis José de Carvalho e Mello (1774-1826), visconde da Cachoeira, igualmente casado com uma de suas filhas.

O imperador com colaboradores, na litografia publicada por Debret na Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil. A escolha dos conselheiros era parte de uma precisa estratégia política. (Imagem: Fundação Biblioteca Nacional)

CBG - Carta Mensal 128 - jul/ago 2015 • 09

O já citado marquês de Barbacena faria um caminho parecido, só que em direção à Bahia. Ali viria a se casar com a filha de Antonio Cardoso dos Santos, um rico proprietário da região, tornando-se também ele um grande senhor de engenho no Recôncavo baiano. Dessa mesma Bahia era originário o marquês de Inhambupe, que desposou a filha do desembargador, conselheiro e intendente geral da extração dos diamantes do Tijuco (hoje Diamantina, MG), João da Rocha Dantas e Mendonça, membro da destacada família pernambucana Rocha Dantas.

A influência de Inhambupe certamente contribuiu para que um de seus filhos, Joaquim Antonio Pereira da Cunha, conquistasse grande poder na administração e na política na região cafeeira do Vale do Paraíba fluminense, inclusive ao longo do Segundo Reinado. Por sua propriedade, conhecida como “Fazenda do Governo”, passaram muitas personalidades brasileiras e estrangeiras, entre elas o imperador D. Pedro II, recebido para almoçar quando realizava uma excursão pela região em 1848.

Famílias de conselheiros também se enlaçavam entre si. Como no casamento de uma das filhas do marquês de Barbacena com um dos filhos do conselheiro José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), o marquês de Santo Amaro, um dos poucos “brasileiros natos” que receberam título de nobreza durante a estada de D. João no Brasil (1808-1821), homem de grande prestígio na província da Bahia.

Outras famílias serviam para fortalecer ainda mais os laços entre os membros do Conselho de Estado – como os Lima do Rio de Janeiro, que tiveram como representante mais destacado o duque de Caxias, Luís Alves de Lima e Silva (1803-1880). O enlace matrimonial de um dos filhos do conselheiro D. Francisco de Assis Mascarenhas (1779-1843), marquês de São João da Palma, com uma filha do também conselheiro Mariano José Pereira da Fonseca (1773-1848), marquês de Maricá, deu origem a uma grande teia de relações que alcançava a família de Caxias. Situação parecida protagonizou uma das netas de José Feliciano Fernandes Pinheiro (1774-1847), visconde de São Leopoldo, que foi casada com um tio do duque de Caxias, o marechal João Manuel de Lima e Silva. A mais significativa ligação, no entanto, concretizou-se com o casamento entre a filha primogênita do duque de Caxias com um dos filhos do conselheiro marquês de Baependi. Eles receberiam durante o Segundo Reinado os títulos de barão e baronesa de Santa Mônica.

Mas nem só de redes de parentes e amigos era feita a reputação dos conselheiros. Com um passado de ocupação de cargos na administração de D. João, alguns construíram ainda brilhantes carreiras no Exército e nos negócios. Havia quem tivesse forte carisma, além de uma convincente oratória na tribuna do Senado, como era sem sombra de dúvida o caso do já mencionado marquês de Barbacena. Outros tiveram atuação de destaque nas atividades acadêmicas e culturais, como o visconde de São Leopoldo, sócio-fundador e primeiro presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), e o marquês de Maricá, considerado um grande pensador e dedicado a uma atividade intelectual intensa. Coube a um conselheiro de Estado, o visconde da Cachoeira, a notável tarefa de elaborar os estatutos das Faculdades de Direito de São Paulo e de Olinda, as duas primeiras estabelecidas no Brasil.

Do interior do Conselho de Estado, aqueles homens tinham uma posição privilegiada para observar a política, articular interesses e influenciar nas tomadas de decisões. O simples fato de as reuniões contarem com a presença do imperador, e mesmo a ideia de que o soberano se submetia aos conselhos dos “homens probos, e amantes da dignidade imperial, e da liberdade dos povos” deixam clara a importância simbólica, política e social desse grupo. Foram eles os que mais vezes desempenharam as funções de ministros de Estado, obviamente por serem as opções mais seguras e convenientes nos momentos de dificuldades.

A aproximação de D. Pedro I com os componentes do seu Conselho de Estado em alguns casos beirava a amizade pessoal. Alguns poucos conselheiros, como o marquês de Barbacena, tinham o privilégio de receber cartas pessoais do imperador e vê-las terminar com as palavras “Seu amo e amigo”. Mas raros eram os que tinham o privilégio de gozar da confiança irrestrita de D. Pedro, como o marquês de São João da Palma, mordomo-mor, “primo, e amigo” do imperador, que lhe confiou o segredo sobre o nascimento de sua filha com a marquesa de Santos, sua amante.

O fim do Primeiro Reinado, com a abdicação de D. Pedro I em 7 de abril de 1831, não significou a derrota definitiva do grupo articulado a partir do seu Conselho de Estado. Embora outros indivíduos tenham passado a frequentar as mais altas esferas do poder, muitos daqueles que faziam parte das extensas redes de alianças tecidas pelos conselheiros de Estado de D. Pedro I ainda teriam espaço privilegiado na continuidade da história imperial brasileira.

_________________________________________ * Eder da Silva Ribeiro é professor do Instituto de Pesquisas Universitárias do Rio de Janeiro (Iuperj-Ucam) e autor da dissertação “O Conselho de Estado no tempo de D. Pedro I: um estudo da política e da sociedade no Primeiro Reinado” (UFF, 2010).

• "Rio de Janeiro setecentista"- reedição patrocinada pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro (Comissão Rio 450 anos). Não houve lançamento público. A venda nas livrarias.

• "Histórias de conflitos no Rio de Janeiro colonial – Da carta de Caminha ao contrabando de camisinha (1500-1807)" - lançamento na livraria Cultura, na rua Senador Dantas, Rio de Janeiro. A primeira tiragem esgotou e a editora fez nova impressão. A venda nas livrarias.

Dois outros livros que não foram comercializados, publicados e distribuídos como “brindes”, com lançamento exclusivo para convidados dos patrocinadores.

• "TESOURO: o Palácio da Fazenda, da Era Vargas aos 450 anos do Rio de Janeiro", escrito com Hélio Brasil. Em solenidade comemorativa pelos 70 anos do Palácio da Fazenda e os 450 anos da Cidade do Rio de Janeiro. Casa da Moeda, abril 2015.

• "Villa Aymoré", realização da empresa Landmark. Gráfica Santa Marta, 2015.

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