xiii seminárionacional de gestão ii encontro nacional de...

35
10/11/2010 1 XIII Seminário Nacional de Gestão e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais II Encontro Nacional de Engenharia Hídrica Palestra-Debate Ecossistemas lacustres: desafios e potencialidades João P. VIEIRA Sobrinho Lab. Ictiologia - FURG Dra. Idel Milani RECURSOS HIDRICOS Oferta e Demanda Frente ao Desenvolvimento Sustentável Palestra-Debate Ecossistemas lacustres: desafios e potencialidades João P. VIEIRA Lab. Ictiologia - FURG

Upload: vankhuong

Post on 16-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

1

XIII Seminário Nacional de Gestão e Uso da Água

IV Reunião de Estudos Ambientais

II Encontro Nacional de Engenharia Hídrica

Palestra-DebateEcossistemas lacustres: desafios

e potencialidades

João P. VIEIRA Sobrinho

Lab. Ictiologia - FURG

Dra. Idel Milani

RECURSOS HIDRICOSOferta e Demanda Frente ao Desenvolvimento

Sustentável

Palestra-DebateEcossistemas lacustres: desafios e

potencialidades

João P. VIEIRA

Lab. Ictiologia - FURG

Page 2: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

2

Ecossistemas lacustres: desafios e potencialidades

PelotasESTUÁRIOS

ECÓTONOS

Ecologia de peixes

ECOLOGIA DE PEIXES

Foco: Ecossistemas Límnicos;

• Lagoa Mangueira

• Lagoa Mirim.

• Canal São Gonçalo

• Relação entre habitat aquático e a biota;

Ecossistemas lacustres: desafios e potencialidades

Ecossistemas lagunaresPeixes + ½ AmbienteEspécies Invasoras +

Hidrovia

Page 3: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

3

Ecossistemas Lacustes : desafios e potencialidades

ÁGUA

ÁGUA

ÁGUA

A água é a força motriz da natureza

Ecossistema (grego oikos = casa + sistema: sistema onde se vive)

Conjunto formado por todas as comunidades que vivem e interagem em determinada região e pelos fatores abióticos que atuam sobre essas comunidades

Formação

de água

BILHÕES DE ANOS

4,6 BA 3,8 BA

2,7 BA

Page 4: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

4

4,6 BA

MA

Na água e porque tem água

Últimos 15 minutos do segundo tempo

3,8 BA

Page 5: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

5

Gagarin, 1961

PLANETA ÁGUA

PLANETA TERRAA terra éAzul

3/4

97,5%Oceanos

Page 6: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

6

97,5% está nos oceanos

e

2,5 % é água-doce

Dos 2,5% de água-doce

68,7% Glaciais e Geleiras

30,1% Aqüíferos e Subterrânea

0,8% “Permafrost”

Wikipédia, a enciclopédia livre.A etimologia de PERMAFROST vem de PERMANENTE + “FROST” (inglês para congelado). É constituído por terra, gelo e rochas permanentemente congelados

Page 7: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

7

0,4% >>>0,001% água

0%

20%

40%

60%

80%

100%

67,4% Lagos

77,5% = (Lagos (67,4%) + Rio (1,6%) + Banhados (8,5%))

Page 8: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

8

0,006%

95.582 Km3

Lagoa dos Patos

LagoaMirim

- A planície costeira doextremo sul do pais édominada pelo sistemalagunar Patos-Mirim quedrena bacias de 200.000km 2

Page 9: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

9

LagoaMirim

Lagoa dos Patos

- Uma estreita (700m)comunicação com ooceano despeja a águadoce no mar, e leva água domar para as lagoas

- Processos hidrológicos ea hidrodinâmica controlamos hábitats aquáticos eterras úmidas ao redor dosistema lagunar

Cenário Ambiental

Fotos: Imagens captadas com intervalo superior a 30 dias mostram o efeito do grande volume de chuva que caiu sobre o Sul do país entre novembro e dezembro de 2009. Na cena mais recente é possível ver que a água formou uma faixa contínua de alagamento entre a Lagoa dos Patos e a Lagoa Mirim. Crédito: Nasa/Modis Rapid Response team.

Direitos ReservadosAo utilizar este artigo, cite a fonte usando este link: Fonte: Apolo11 -http://www.apolo11.com/clima.php?posic=dat_20091207-085749.inc

Page 10: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

10

El Niño

La Niña

Anonalia de PrecipitaçãoAssociada ao Evento de El Niño

Lagoa dos Patos

LagoaMirim

Os eventos ENOS regulam as anomalias de chuva e de vazão dos rios no sistema Patos-Mirim.

Oscilação Antártica influencia a freqüência e a intensidade de frentes frias que favorecem a ocorrências de ventos que forçam a intrusão da cunha salina no ELP

Page 11: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

11

Região Da Bacia Patos/Mirim Está Sujeita A Grande Variabilidade De Precipitação

El Niño

La Niña

Chuva na Bacia da Lagoa dos Patos

Page 12: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

12

Barra do estuário

3 Km

Camarão rosa (Farfantepeneaus pauliensis )

Impacto da Chuvas nas Capturas de Camarão

Capturas X 100 (ton./ano)Chuvas X 10 (mm/ano)

Castello & Möller (1978)

AN

OM

ALI

A

Capturas anuais

Chuvas (Julho-Dezembro)

Page 13: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

13

0

100

200

300

-100

-200

CHUVA

-30-20-10

010203040

NÍVEL DA ÁGUA

mm

m

A

NO

MAL

IAS

AG

O96

OU

T96

DE

Z96

FE

V97

AB

R97

JUN

97

AG

O97

OU

T97

DE

Z97

FE

V98

AB

R98

JUN

98

AG

O98

OU

T98

DE

Z98

FE

V99

AB

R99

JUN

99

AG

O99

OU

T99

DE

Z99

FE

V00

AB

R00

JUN

00

AG

O00

OU

T00

DE

Z00

FE

V01

AB

R01

JUN

1

AG

O01

OU

T01

DE

Z01

FE

V02

AB

R02

JUN

02

AG

O02

Bacia de drenagem (94 estações)Rio Grande (1 estação)

EN LN

Chuvas Regionais Afetama Hidrodinâmica Estuarina

Parceria comUFPR

0

100

200

-100

CHUVA

mm

SALINIDADE

5

15

25

35

AG

O96

OU

T96

DE

Z96

FE

V97

AB

R97

JUN

97

AG

O97

OU

T97

DE

Z97

FE

V98

AB

R98

JUN

98

AG

O98

OU

T98

DE

Z98

FE

V99

AB

R99

JUN

99

AG

O99

OU

T99

DE

Z99

FE

V00

AB

R00

JUN

00

AG

O00

OU

T00

DE

Z00

FE

V01

AB

R01

JUN

1

AG

O01

OU

T01

DE

Z01

FE

V02

AB

R02

JUN

02

AG

O02

-30-20-10

010203040 NÍVEL DA ÁGUA

m

EN LN

Page 14: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

14

Ave

rage

num

ber

of in

divi

dual

s (+

SE

)

A O D F A J A O D F A J A O D F A J A O D F A1996 1997 1998 1999 2000

0

100

200

300

Estuarino-Residentes

0

200

400 Estuarino-Dependentes

El Niño(chuvas torrenciais)

Garcia et al. 2003. Estuarine, Coastal and Shelf Sciences, 57: 489-500

Impacto da Precipitação nas Abundância de Peixes Estuarinos de Importância Econômica

peixe-rei

tainha

LIMNIFICAÇÃO

Page 15: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

15

40 anos é pouco para séries temporais

The Devil is wise because it's old

Fotos: Imagens captadas com intervalo superior a 30 dias mostram o efeito do grande volume de chuva que caiu sobre o Sul do país entre novembro e dezembro de 2009. Na cena mais recente é possível ver que a água formou uma faixa contínua de alagamento entre a Lagoa dos Patos e a Lagoa Mirim. Crédito: Nasa/Modis Rapid Response team.

Direitos ReservadosAo utilizar este artigo, cite a fonte usando este link: Fonte: Apolo11 -http://www.apolo11.com/clima.php?posic=dat_20091207-085749.inc

Page 16: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

16

Foto cedidaFoto cedidaALMALM

Dados ALMDados ALM

Page 17: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

17

“Limnificação”“Limnificação”

Page 18: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

18

A ausência da salinização nesse A ausência da salinização nesse reservatório tornou viável o cultivo reservatório tornou viável o cultivo do arroz e garantiu o abastecimento do arroz e garantiu o abastecimento hídrico urbano e industrial da hídrico urbano e industrial da cidade de Rio Grande, onde vivem cidade de Rio Grande, onde vivem cerca de 200 mil pessoas. cerca de 200 mil pessoas.

No entanto, a construção da Eclusa alterou, de No entanto, a construção da Eclusa alterou, de forma drástica, a estrutura e a função da Lagoa forma drástica, a estrutura e a função da Lagoa Mirim e Canal São Gonçalo, criando uma Mirim e Canal São Gonçalo, criando uma barreira ao processo de salinização e, barreira ao processo de salinização e, conseqüente, para o recrutamento e a migração conseqüente, para o recrutamento e a migração das espécies marinhadas espécies marinha--estuarinas de importância estuarinas de importância econômica para a pesca. econômica para a pesca.

Conflito

� Controle hídrico sobre o nível e salinidade da Lagoa Mirim (Eclusa) gera alteração histórica da composição ictiofauna (BURNS et al., 2006)

Page 19: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

19

30 spp

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

31 32 33 34 35 36 37 38Age (years)

Num

ber

of c

ases

Idade de Idade de M. furnieriM. furnieri capturada na Lagoa capturada na Lagoa Mirim em Dezembro de 2006. N = 17.Mirim em Dezembro de 2006. N = 17.

Mais velhas Mais velhas que a Eclusaque a Eclusa

Page 20: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

20

� A Eclusa alterou a PRODUÇÃO PESQUEIRA da Lagoa Mirim?

1975

1994

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

ANOS

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

TO

NE

LAD

AS

MACHADO PIEDRAS IBAMA

Variações Inter-Anuais

Aumento no registro das capturas

Variação anual da composição da captura

1975

1994

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

ANOS

0

20

40

60

80

100

% E

M P

ES

O

TRAIRA JUNDIA PINTADO PEIXE-REI VIOLA

Page 21: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

21

Currently, the global fishing fleet is estimated to be 250% larger than needed to catch what the ocean can sustainably produce.

Page 22: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

22

CorrelaçãoCorrelação

NívelNível x Captura/mêsx Captura/mês

ProblemasProblemas

1.1. Origem Origem dos dados;dos dados;

2.2. Qualidade Qualidade dos dados;dos dados;

3.3.Valor do Valor do Produto;Produto;

4.4. Tipo de Tipo de pescaria;pescaria;

5.5. Ecologia.Ecologia.

�PRODUÇÃO PESQUEIRA

� ��

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

ANOS

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

TO

NE

LAD

AS

MIRIM MIRIM E MANGUEIRA�

(Fonte: CEPERG-IBAMA/Estima, 2004)

Também não se tem controle do Também não se tem controle do esforço de pescaesforço de pesca

pescadorpescador

IndústriaIndústriaIBAMAIBAMA

Page 23: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

23

CorrelaçãoCorrelação

NívelNível x Captura/mêsx Captura/mês

ProblemasProblemas

1.1. Origem Origem dos dados;dos dados;

2.2. Qualidade Qualidade dos dados;dos dados;

3.3.Valor do Valor do Produto;Produto;

4.4. Tipo de Tipo de pescaria;pescaria;

5.5. Ecologia.Ecologia.

Page 24: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

24

Page 25: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

25

Ecossistemas Aquáticos: desafios e potencialidades

L

T

E

R

Page 26: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

26

GRANDES OBRAS E GRANDES MUDANÇAS

ECLUSA + MOLHES DA BARRA + NEVEGAÇÃO

Page 27: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

27

Aristichthys nobilis

Hypophthalmichthys molitrix

Ctenopharyngodon idellus

Cyprinus carpio carpio

Garcia et al. (2004)

Espécies de “água-doce”que escapam de sistemasde cultivo nas margens erizipscicultura.Ex. Carpas

Viveiros

Page 28: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

28

A OCORRÊNCIA DO A OCORRÊNCIA DO MEXILHÃOMEXILHÃO--DOURADO DOURADO Limnoperna fortunei Limnoperna fortunei (Dunker, 1857)(Dunker, 1857) NO NO

SISTEMA SÃO SISTEMA SÃO GONÇALOGONÇALO--MIRIM, RS, MIRIM, RS, BRASIL: UMA ESPÉCIE BRASIL: UMA ESPÉCIE

INVASORA.INVASORA.

BRBR

UYUY

CENÁRIOS DE DISTRIBUIÇÃO DO CENÁRIOS DE DISTRIBUIÇÃO DO MEXILHÃO DOURADO Limnoperna MEXILHÃO DOURADO Limnoperna

fortunei (DUNKER 1857) NO fortunei (DUNKER 1857) NO COMPLEXO LAGUNAR PATOSCOMPLEXO LAGUNAR PATOS--MIRIM, MIRIM,

RS RS –– BRASILBRASIL

CAPITOLI, COLLING & BEMVENUTICAPITOLI, COLLING & BEMVENUTI

VetoresVetores

Água de lastroÁgua de lastro

LarvasLarvas

BarcosBarcos

Page 29: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

29

# 1# 1

# 2# 2

#3 & #4#3 & #4

• #1 Arroio Pelotas (Capítoli et. al.,2005);

• #2 Canal São Gonçalo (Burns et.al.,2005);

•#3 Lagoa Mirim (Langone 2005);

• #4 Reserva do Taim (Burns et.al.,2006)

# 5 CORSAN 2006# 5 CORSAN 2006

# 5# 5

Page 30: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

30

Como o Mexilhão-Dourado chegou na Lagoa Mirim?

2002

Page 31: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

31

O desenvolvimento O desenvolvimento da Hidrovia do da Hidrovia do Mercosul significará a Mercosul significará a retomada da retomada da navegação na Lagoa navegação na Lagoa Mirim e deixa a região Mirim e deixa a região a um passo de se a um passo de se tornar um grande pólo tornar um grande pólo econômico. econômico.

No entanto a No entanto a necessidade de necessidade de dragagem em vários dragagem em vários pontos da hidrovia pontos da hidrovia deve trazer efeitos deve trazer efeitos adversos a biota deste adversos a biota deste sistema. sistema.

Page 32: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

32

A dragagem é um processo que pode gerar estresse A dragagem é um processo que pode gerar estresse para as áreas de desova dos peixes, interferindo, para as áreas de desova dos peixes, interferindo, também, na turbidez, e em todos os processos também, na turbidez, e em todos os processos ecológicos da coluna da água.ecológicos da coluna da água.

É um dos principais vetores de transporte do É um dos principais vetores de transporte do Mexilhão Mexilhão

Com as mudanças climáticas globais a Geografia do Mundo está mudando: O Ártico esta degelando e o Lago Chade (África) perdeu 95% de sua área

Page 33: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

33

Com as mudanças climáticas globais a Geografia do Mundo está mudando: O Ártico esta degelando e o Lago Chade (África) perdeu 95% de sua área

Nível da Lagoa Mirim

Limnificação

Direitos ReservadosAo utilizar este artigo, cite a fonte usando este link: Fonte: Apolo11 -http://www.apolo11.com/clima.php?posic=dat_20091207-085749.inc

Drenagem de banhados

Retilinização dos canais

Zona de criação dos peixes

Page 34: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

34

Quase terminando!!!!

�O valor da natureza só será apreciado e incorporado no momento em que todo o ambiente for considerado como um único

sistema interativo

Anne Whiston Spirn (1995)

Desenvolvimento Sustentável

Cabo de guerra entre o Econômico e o Ecológico

Com os demais atores de braços cruzados – Assistindo

AGÊNCIA LAGOA MIRIM

COMITÊ GESTOR(Coordenadores dos módulos e 1

coordenador Institucional)

Módulo 2: Hidrodinâmica e transporte de sedimentos

Módulo 1: Parâmetros sócio-ambientais e uso da terra

Módulo 3: Fauna de entorno

Módulo 5: Biodiversidade aquáticaMódulo 6: Recursos pesqueiros

Módulo 8: Modelagem numérica e conceitual integrada

BANCO DE DADOS DIGITAL, ACESSÍVEL COM INFORMAÇÕES PREGRESSAS E OBTIDAS COM O PROJETO

Módulo 7: Qualidade da água/sedimentos

ESTUDO AMBIENTAL INTEGRADO DA BACIA DA

LAGOA MIRIM

Módulo 4: Vegetação de entorno

ALM

UFPEL

FURG

EMBRAPA

UCPEL

UFRGS

Page 35: XIII SeminárioNacional de Gestão II Encontro Nacional de ...wp.ufpel.edu.br/rhima/files/2010/07/João-Paes-Vieira-Sobrinho.pdf · e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais

10/11/2010

35

OBRIGADO

[email protected]