xi enarse (2013) ressignificar a escola salesiana: animaÇÃo, gestÃo e acompanhamento do diretor...

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XI ENARSE XI ENARSE (2013) (2013) RESSIGNIFICAR RESSIGNIFICAR A ESCOLA SALESIANA: A ESCOLA SALESIANA: ANIMAÇÃO, GESTÃO E ANIMAÇÃO, GESTÃO E ACOMPANHAMENTO DO ACOMPANHAMENTO DO DIRETOR DIRETOR Pe. Miguel Angel Garcia Morcuende salesiano responsável pelo Setor Escola/Centros de Formação Profissional Dicastério para a Pastoral Juvenil-Salesianos de Dom Bosco

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Page 1: XI ENARSE (2013) RESSIGNIFICAR A ESCOLA SALESIANA: ANIMAÇÃO, GESTÃO E ACOMPANHAMENTO DO DIRETOR Pe. Miguel Angel Garcia Morcuende salesiano responsável

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RESSIGNIFICAR RESSIGNIFICAR A ESCOLA A ESCOLA

SALESIANA: SALESIANA: ANIMAÇÃO, GESTÃO E ANIMAÇÃO, GESTÃO E ACOMPANHAMENTO ACOMPANHAMENTO

DO DIRETORDO DIRETORPe. Miguel Angel Garcia Morcuende

salesiano responsável pelo

Setor Escola/Centros de Formação Profissional

Dicastério para a Pastoral Juvenil-Salesianos de Dom Bosco

Page 2: XI ENARSE (2013) RESSIGNIFICAR A ESCOLA SALESIANA: ANIMAÇÃO, GESTÃO E ACOMPANHAMENTO DO DIRETOR Pe. Miguel Angel Garcia Morcuende salesiano responsável

A direção escolar que A direção escolar que temos. A direção temos. A direção escolar de que escolar de que necessitamosnecessitamos

A mesma A mesma direção direção

para uma para uma nova Escola nova Escola Salesiana?Salesiana?

Estado da Estado da questãoquestão

Desafio do futuro: Desafio do futuro: LIDERANÇA LIDERANÇA

EDUCATIVA DO EDUCATIVA DO DIRETORDIRETOR1 2 3

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1Estado da Questão

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1Uma Nova Configuração da Função Diretiva

Fator estratégico para o futuro da oferta educativa Católica.

Um recurso a mais de qualidade para nossas escolas. Os Salesianos e As Salesianas.

Desejamos renovar o ardor apostólico em nossas obras educativas

Retornar às origens, reapropriar-se delas. Ressignificando os sentidos vitais das

opções educativo-pastorais atuais.

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1A Inspetoria

É responsável em fazer visível na vida e ação da Escola Salesiana em seu próprio Ideário Institucional e no Carisma. Como entidade titular tem formalmente

a responsabilidade última de manter (não só delegar) a identidade da Escola de acordo com o Carisma próprio.

A gestão e a função direção da Escola é delegada ao Diretor e sua equipe de direção.

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2A DIREÇÃO ESCOLAR QUE TEMOS.

A DIREÇÃO ESCOLAR DE QUE NECESSITAMOS

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2Como são percebidos os diretores? Com qual/quais se identifica? Algumas metáforas de Blumberg (1989):

Apaga-fogo Polícia Enfermeiro

Psiquiatra Super-profesor Coreógrafo

Massagista Fundista (atleta de corridas)

Cobrador de recibos

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27 desafios reais:

Modelos de gestão, formas de trabalho... muito atrativas

que abrem horizontes apaixonantes, mas, que implicam

inevitavelmente (mas, impossíveis) em mudanças

substanciais nas estruturas e organização das escolas.

Grande dispêndio de energia pessoal e do grupo: é um

trabalho em grande medida verbal e burocrático; muitas

tarefas ficam inacabadas porque outras requerem a sua

atenção.

Entretanto, falta-nos elaborar um perfil verdadeiramente

profissional (formação prévia para o exercício profissional).

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2Tomar decisões organizativas ou de viabilidade do

futuro das Escolas sem perder a identidade

salesiana:

Urge corrigir modelos de Escolas incoerentes

com o Ideário Salesiano e o perigo dos

enfoques

empresariais (rentabilidade-negócio).

Uma "empresa" educativa salesiana antepõe

sempre o valor "serviço" ao valor

"rentabilidade".

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2 Por isso uma "empresa" educativa Salesiana

deve ser:

economicamente sustentável (com recursos econômicos,

adequadamente administrados, para satisfazer necessidades das

pessoas e dispor de meios adequados);

socialmente responsável (“Se as tuas necessidades são para

um ano, planta os grãos; se são para dez, planta árvores; se são

para cem anos, forma homens" - Provérbio Chinês);

humanamente satisfatória (o anúncio do Evangelho de Jesus

chegue a todos; docentes satisfeitos e com remuneração justa;

satisfeitos com as políticas e o estilo de direção, de forma a atingir

metas pessoais).

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2A direção da Escola implica em

maior complexidade: Leigos que representam a titularidade; marcos legais complexos; viabilidade econômica; normativa laboral, prevenção de riscos, responsabilidade civil, proteção de dados pessoais; escolas que se convertem em "competidores" de outras entidades etc.

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2Se faz necessário estabelecer

novos objetivos dentro do contexto em que estamos:

indefinição de políticas educativas; a gestão não é fácil diante da multiculturalidade; a rápida “acumulação e o desenvolvimento” do conhecimento científico; o império da cultura virtual etc.

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2Partir de estruturas pouco

verticais e trabalhar em equipe e por projetos:

Diretores que saibam voltar seus

olhares para o alto e seguir dentro do

ideário institucional, dinamizando e

motivando suas equipes.

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2Conclusão: O trabalho de um Diretor se

parece mais com o trabalho de um artesão, altamente complexo.

Em nossas raízes institucionais salesianas, o Diretor é o animador e facilitador da missão educativo-pastoral na Obra.

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3A MESMA FUNÇÃO DIREÇÃO

PARA UMA NOVA ESCOLA SALESIANA?

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3Faz-se importante articular (planejar) a partir dosanos “90”, o papel do Diretor:Diretor como Líder: liderança no âmbito educativo é a capacidade de guiar e motivar a outros em uma direção: atingir os objetivos da Escola, impulsionar inteligências e vontades.Diretor como artífice social: pessoa que cria comunidade, facilita a aproximação sociedade-escola, com uma atitude de abertura ante uma realidade que está em constante evolução: "Um cérebro (como um paraquedas) só funciona quando está aberto".

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3[3.1.] A função “Direção”:

gestão e liderançaLiderança: Gestão:

Oferece visão e missão de futuro

Planeja os processos

Compartilha autoridade Organiza, administra o trabalho

Motiva os colaboradores Administra e controla os recursos

Implica no pessoal Avalia as pessoas

Media os conflitos Obtém resultados

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3Ato de administrar (ou fazer a gestão) descreve a totalidade dos processos por meio dos quais se definem os propósitos, os valores, as metas e os objetivos da Escola, e nos coloca em marcha para ter êxito.

Liderança… descreve: a totalidade dos processos por meio dos quais se fixa o rumo e se motiva os educadores. Liderar é "fazer fazer", é “ter êxito” (obter resultados) por meio de outras pessoas.

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3Exercer a liderança no âmbito educativo é:

definir e comunicar uma visão de como quer que seja a Escola, é unir a comunidade educativa, entusiasma-la em torno de um projeto comum e implica em tomar decisões.

"O melhor líder é o que apenas se faz notar, não é aquele que a gente obedece, segue e aclama, nem todos o desprezam e nem o seguem. O bom líder fala pouco, e quando termina seu trabalho e alcança seus objetivos, seus colaboradores falarão: nós fizemos isto!" (Lao Tse)

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3Faz-se importante articular (planejar) a partir dosanos “90”, o papel do Diretor:

Diretor como Líder: liderança no âmbito educativo é a capacidade de guiar e motivar a outros em uma direção: atingir os objetivos da Escola, impulsionar inteligências e vontades.Diretor como artífice social: pessoa que cria comunidade, facilita a aproximação sociedade-escola, com uma atitude de abertura ante uma realidade que está em constante evolução: "Um cérebro (como um paraquedas) só funciona quando está aberto".

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3O Diretor é gestor e líder, duas facetasda função “direção” são diferenciadas: Por isso se faz imprescindível a

existência e a configuração da Equipe Diretiva, que atua (lidera) nos seus distintos níveis de responsabilidade.

Convém analisar se o investimento na burocracia não hipoteca demasiado esforço e energia que poderiam ser empregados em outros objetivos de liderança.

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3Em relação à administração

pública, dois critérios: evitar tanto o servilismo como a rebelião

(respeitar o obrigatório e clarear o legal)

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3[3.2.] A função “Direção” compartilhada- liderança distribuída

Criar uma fronteira na qual outros líderes, que tenham a mesma visão da escola, possam tomar decisões efetivas por eles mesmos. É uma tarefa distribuída no conjunto da CEP, uma liderança múltipla de seus educadores.

Ser "líder de líderes" é potencializar outros. Requer vontade em compartilhar a liderança.

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3 O mito do "franco-atirador" deixou de

ser fiel e legítimo. Uma escola não aprenderá mesmo que tudo siga dependendo de uma pessoa: o Diretor. Será uma ilha em um mar furioso.

Uma escola bem liderada é o motor de uma comunidade educativa-pastoral: os professores trabalham com sentido e com espírito salesiano, os pais participam e os alunos se preocupam com seu próprio crescimento e de seus companheiros.

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3"Dirigir é ter em conta que as pessoas são como são, com seus conhecimentos, formação, experiência, antecedentes..., e se transformam através de incrementação em seus conhecimentos, melhorando suas competências profissionais, corrigindo seus hábitos e modificando seus comportamentos negativos. Nesta tarefa de desenvolvimento está a chave de todo êxito da função direção"

(M. Appley, foi presidente de "American Management Association")

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3[3.3.] A autoridade: necessáriapara a função “Direção” Nas livrarias, quando se fala de diretores,

encontramos títulos como: "Comunicação persuasiva", "Mobilização e liderança", "Talento negociador", "A conduta do Diretor", etc., mas, atenção: se fala pouco da autoridade, que não tem nada a ver com o autoritarismo ou o nepotismo.

Para dirigir uma escola não é suficiente o "poder formal" (que provém do ato de empossar): se faz necessário o "poder fático" que emana de sua capacidade de liderança.

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3A autoridade moral (não é hierárquica)e se "conquista":ofertando a participação no processo de tomada de

decisão e a comunicação interna promovendo o desenvolvimento vocacional e profissional dos docentes melhorando os processos de solução de problemas tornando explícita a visão e a missão da equipe e da Escola Salesiana estabelecendo expectativas que supõem metas, resultados e maior rendimento estimulando para que utilizem perspectivas diferentes em seus trabalhos estimulando o trabalho colaborativo facilitando o desenvolvimento da mudança, da inovação motivando etc.

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3 Existem diretores "canhões":

padecem de rigidez. Apontam a um objetivo, mas se este se move, não aceitam atirar na água.

O Diretor "míssil“ aponta, e ainda que o objetivo mude de posição, é capaz de adaptar-se à nova trajetória, buscando o alvo até atingi-lo.

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3É importante que se estabeleça um

plano de liderança de pessoas, utilizando:

estratégias de comunicação com as pessoas;

Identificação das necessidades que as pessoas possuem;

criação ou potencialização de estruturas de participação e coordenação e de espaços de debate e de reflexão;

reconhecimento do trabalho que foi “bem feito” pelas pessoas etc.

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3[3.4.] Profissionalização A função “diretor” não é sinônimo da função

docente. A pessoa que ocupa um cargo de Direção deve ser docente, mas, não pode ser somente docente.

Até alguns anos, esta formação específica se adquiria somente com a prática; hoje devemos desconfiar do azar e da improvisação.

Várias perguntas: Quando formar? Em que? Como formar? A formação começa antes da posse e durante o ciclo em que se exerce a função.

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3Cursos para Superiores de

Congregações: a liderança e a autoridade; as origens carismáticas da missão; as habilidades de comunicação

interpessoal, comunicação institucional e a mudança nas organizações;

direção e gestão (assuntos jurídicos, laborais, administrativo-financeiros);

solução de conflitos no âmbito escolar; a criação e a dinâmica das equipes.

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3O Diretor profissional não é uma "carreira profissional" específica e separada da docência, senão a aquisição de uma série de recursos funcionais para se enfrentar a complexidade de uma escola (conhecimentos técnicos, institucionais etc.)Faz-se necessário um bom diretor para se obter êxito em uma organização educativa “excelente”.

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3Com a profissionalização, a organização torna-se eficaz (atingir resultados) e eficiente (cumprir os objetivos com o menor custo possível).O trabalho eficaz como uma função matemática: TE= f (A, P, F, M):o trabalho eficaz é função da atitude (o que uma pessoa pode ), personalidade (o que é ), formação (o que sabe ) e a motivação (o que se quer ).

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3[3.5.] Dirigir uma Escola com sobrenome: Salesiana.

Ser líder - to lead: ir adiante; dar impulsos. As atividades são programadas, realizam-se e são avaliadas; a liderança se exerce a partir do ser: a identidade da nossa Escola gravita em torno de seus educadores e seu projeto educativo-pastoral.

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3Nossa Escola se modifica muito com os

educadores que contrata: processo de recrutamento e seleção, acompanhamento, formação. O importante é a antropologia que existe por detrás da educação, os modelos conceituais ou as cosmovisões da vida, história, e os eventos.

Liderar uma equipe de docentes é ajudá-los e estimulá-los a que participem, compartilhem e se integrem na missão salesiana, que é educativa e evangelizadora, "integral".

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3Os educadores já não veem sua

dedicação ao trabalho somente como um meio de vida, senão como uma forma de vida: buscam algo mais que satisfazer suas necessidades financeiras e de segurança; desejam o reconhecimento por um trabalho bem feito; a participação no processo de tomada de decisão; a oportunidade de autodesenvolvimento e a realização no exercício da função docente.

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3Sobre o PEP: ser diretor de uma escola

cristã é tomar consciência do tipo de projeto formativo. Muitas instituições religiosas (p.ex., Salesianos e Salesianas) não nasceram para ensinar, para catequisar, para se dedicar aos pobres... nascem para ser "sacramento", indicador do Reino. Como Dom Bosco, tanto outros, elegem os espaços mais humanamente deficitários, porque é aí onde o sinal é mais visível e mais eloquente.

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3Para um Diretor/equipe diretiva de uma

Escola cristã é essencial definir qual é a substância ou a identidade do referido projeto "alternativo". Precisa atuação e tomada de atitude, intenções e comprometimento: a relação entre professores e alunos (respeito-acolhida-relação); a pedagogia da presença; a abertura da fronteira; a preocupação em ser escola evangelizadora, educar para a vida e melhorar o mundo; as atividades extracurriculares; o trato com os alunos que tem dificuldades...

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3SíntesSíntese:e: [1] Estado da Questão: Uma nova configuração da Função de Diretor.

Desejamos renovar o ardor apostólico. A Inspetoria.

[2] A direção escolar de que necessitamos (desafios reais):

mudanças nas estruturas e organização; dispêndio de energia pessoal - grupo;

falta-nos um perfil profissional; tomar decisões sem perder a identidade;

novos objetivos dentro do contexto; estruturas menos verticais .

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3SíntesSíntese:e:[3] A função de Direção para uma Nova Escola

Salesiana: Diretor como Líder e como artífice social.

Gestão e liderança (duas facetas - função “Direção”. A configuração da Equipe de Direção.

Função “Direção” compartilhada - liderança distribuida.

A autoridade moral (necessária para a função “Direção”)

se "conquista“. Profissionalização, uma função matemática:

TE= f (A, P, F, M). Dirigir uma Escola com sobrenome salesiana :

educadores e seu projeto educativo-pastoral.

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obrigado