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SínteseOutubro 2002

SínteseOutubro 2002

Orçamento do Estado para 2003

Orçamento do Estado para 2003

MINISTÉRIO DAS FINANÇASMINISTÉRIO DAS FINANÇAS

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I. Enquadramento EconómicoI.1 Enquadramento Internacional em 2002I. Enquadramento EconómicoI.1 Enquadramento Internacional em 2002

Retoma da actividade económica não se concretizou com a prevista dimensão, pelos seguintes motivos:

– Perturbações nos mercados bolsistas, devido também a dúvidas

sobre a fiabilidade dos resultados de algumas empresas;

– Preços do petróleo afectados por fenómenos não económicos;

– Crise em alguns mercados emergentes;

– Incertezas quanto a futuros desenvolvimentos político-militares.

Retoma da actividade económica não se concretizou com a prevista dimensão, pelos seguintes motivos:

– Perturbações nos mercados bolsistas, devido também a dúvidas

sobre a fiabilidade dos resultados de algumas empresas;

– Preços do petróleo afectados por fenómenos não económicos;

– Crise em alguns mercados emergentes;

– Incertezas quanto a futuros desenvolvimentos político-militares.

Orçamento do Estado para 2003 - SínteseOrçamento do Estado para 2003 - Síntese

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I. Enquadramento EconómicoI.2 Economia Portuguesa em 2002I. Enquadramento EconómicoI.2 Economia Portuguesa em 2002

Prosseguiu a desaceleração da actividade económica, em resultado da:– Desaceleração internacional;– Perda da competitividade devido ao forte crescimento dos custos

unitários do trabalho verificado ao longo dos últimos anos.– Necessário ajustamento do sector privado (famílias e empresas) ao

seu elevado endividamento, apesar do baixo nível das taxas de juro;

– Necessário ajustamento do sector público ao elevado e insustentável nível de despesa dos últimos anos.

Abrandamento do ritmo de crescimento dos preços, apesar da subida do IVAProsseguiu a subida ligeira do desempregoAceleração da correcção do desequilíbrio externo

Prosseguiu a desaceleração da actividade económica, em resultado da:– Desaceleração internacional;– Perda da competitividade devido ao forte crescimento dos custos

unitários do trabalho verificado ao longo dos últimos anos.– Necessário ajustamento do sector privado (famílias e empresas) ao

seu elevado endividamento, apesar do baixo nível das taxas de juro;

– Necessário ajustamento do sector público ao elevado e insustentável nível de despesa dos últimos anos.

Abrandamento do ritmo de crescimento dos preços, apesar da subida do IVAProsseguiu a subida ligeira do desempregoAceleração da correcção do desequilíbrio externo

Orçamento do Estado para 2003 - SínteseOrçamento do Estado para 2003 - Síntese

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I. Enquadramento EconómicoI.3 Perspectivas Internacionais para 2003I. Enquadramento EconómicoI.3 Perspectivas Internacionais para 2003

EUA e UEM devem recuperar para crescimentos em torno da sua tendência, embora com elevadas incertezas:

– Confiança de consumidores e empresários parece apresentar ainda

pouca firmeza;

– Preços do petróleo com riscos, devido a situação no Médio

Oriente;

– Mercados emergentes com riscos acrescidos.

EUA e UEM devem recuperar para crescimentos em torno da sua tendência, embora com elevadas incertezas:

– Confiança de consumidores e empresários parece apresentar ainda

pouca firmeza;

– Preços do petróleo com riscos, devido a situação no Médio

Oriente;

– Mercados emergentes com riscos acrescidos.

Orçamento do Estado para 2003 - SínteseOrçamento do Estado para 2003 - Síntese

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I. Enquadramento EconómicoI.4 Perspectivas da Economia Portuguesa para 2003I. Enquadramento EconómicoI.4 Perspectivas da Economia Portuguesa para 2003

Crescimento moderado mas de melhor qualidade do produto e aceleração da actividade económica próxima do seu potencial a partir de 2004;

Maior dinamismo das exportações, em linha com aceleração da procura externa e ganhos de produtividade;

Crescimento moderado da procura interna, com melhoria das suas componentes privadas e evolução do consumo e investimento públicos compatível com consolidação orçamental;

Crescimento moderado mas de melhor qualidade do produto e aceleração da actividade económica próxima do seu potencial a partir de 2004;

Maior dinamismo das exportações, em linha com aceleração da procura externa e ganhos de produtividade;

Crescimento moderado da procura interna, com melhoria das suas componentes privadas e evolução do consumo e investimento públicos compatível com consolidação orçamental;

Orçamento do Estado para 2003 - SínteseOrçamento do Estado para 2003 - Síntese

(Continua ...)(Continua ...)

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I. Enquadramento EconómicoI.4 Perspectivas da Economia Portuguesa para 2003I. Enquadramento EconómicoI.4 Perspectivas da Economia Portuguesa para 2003

Continuação da trajectória de descida da taxa de inflação e da convergência para a média europeia;

Crescimento moderado do desemprego;

Prosseguimento da reposição dos principais equilíbrios macroeconómicos, com novo aumento da taxa de poupança, redução das necessidades de financiamento da economia face ao exterior e diminuição do défice global das Administrações Públicas.

Continuação da trajectória de descida da taxa de inflação e da convergência para a média europeia;

Crescimento moderado do desemprego;

Prosseguimento da reposição dos principais equilíbrios macroeconómicos, com novo aumento da taxa de poupança, redução das necessidades de financiamento da economia face ao exterior e diminuição do défice global das Administrações Públicas.

Orçamento do Estado para 2003 - SínteseOrçamento do Estado para 2003 - Síntese

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I. Enquadramento Económico Cenário MacroeconómicoI. Enquadramento Económico Cenário Macroeconómico

Orçamento do Estado para 2003 - SínteseOrçamento do Estado para 2003 - Síntese

2003Previsão

Taxas de crescimento em volume (%)Consumo Privado [0,25 ; 1,25]Consumo Público [-0,5 ; 0]Investimento (FBCF) [0 ; 4]Procura Interna [0,1 ; 1,7]Exportações [5 ; 7]Procura Global [1,2 ; 2,9]Importações [1 ; 4,5]PIB [1,25 ; 2,25]

Por memória:Taxas de variação em %

Deflator do PIB [2,7 ; 3,6]Deflator do Consumo Privado [2 ; 3]

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II. Estabilidade OrçamentalII. Estabilidade Orçamental

Orçamento do Estado para 2003 - SínteseOrçamento do Estado para 2003 - Síntese

Portugal vai prosseguir a trajectória de consolidação, com uma redução adicional de 0,4% do défice nominal para 2,4% do PIB, que significa uma redução de 0,8% do défice estrutural;

O esforço de consolidação que é necessário realizar é muito elevado;

Imperativo nacional de prosseguir a consolidação orçamental não se encontra dependente do possível alargamento do prazo (mais aparente que real);

Portugal vai prosseguir a trajectória de consolidação, com uma redução adicional de 0,4% do défice nominal para 2,4% do PIB, que significa uma redução de 0,8% do défice estrutural;

O esforço de consolidação que é necessário realizar é muito elevado;

Imperativo nacional de prosseguir a consolidação orçamental não se encontra dependente do possível alargamento do prazo (mais aparente que real);

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II. Estabilidade OrçamentalII. Estabilidade Orçamental

Orçamento do Estado para 2003 - SínteseOrçamento do Estado para 2003 - Síntese

O padrão crescimento dos últimos anos foi desadequado, tendo conduzido a uma estagnação do processo de convergência real aos níveis de 1997, para além de ter agravado desequilíbrios insustentáveis:– Inflação elevada, com acumulação de perda de competitividade;– Desequilíbrio externo, fruto da perda de competitividade e excesso

de procura agravada pela despesa pública.

Consolidação orçamental constitui significativa reforma estrutural, como forma de induzir:– Alteração do modelo de desenvolvimento económico, com

libertação de recursos para o sector privado;– Outras reformas estruturais em sectores caracterizados por uma

significativa presença do Estado.

O padrão crescimento dos últimos anos foi desadequado, tendo conduzido a uma estagnação do processo de convergência real aos níveis de 1997, para além de ter agravado desequilíbrios insustentáveis:– Inflação elevada, com acumulação de perda de competitividade;– Desequilíbrio externo, fruto da perda de competitividade e excesso

de procura agravada pela despesa pública.

Consolidação orçamental constitui significativa reforma estrutural, como forma de induzir:– Alteração do modelo de desenvolvimento económico, com

libertação de recursos para o sector privado;– Outras reformas estruturais em sectores caracterizados por uma

significativa presença do Estado.(...)(...)

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Orçamento do Estado para 2003 - SínteseOrçamento do Estado para 2003 - Síntese

Forte moderação salarial;

Redução em 10% das despesas de funcionamento dos Ministérios em geral, com excepção daqueles que exercem funções de soberania, cujo crescimento é nulo;

Reestruturação e redimensionamento das estruturas e recursos existentes por adequação às dotações orçamentais estabelecidas;

Dinamização da mobilidade interna e forte contenção na admissão de novos trabalhadores;

Forte moderação salarial;

Redução em 10% das despesas de funcionamento dos Ministérios em geral, com excepção daqueles que exercem funções de soberania, cujo crescimento é nulo;

Reestruturação e redimensionamento das estruturas e recursos existentes por adequação às dotações orçamentais estabelecidas;

Dinamização da mobilidade interna e forte contenção na admissão de novos trabalhadores;

III.OE 2003III.1 Despesa Pública - Principais medidasIII.OE 2003III.1 Despesa Pública - Principais medidas

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Orçamento do Estado para 2003 - SínteseOrçamento do Estado para 2003 - Síntese

Reformas estruturais nas áreas da Educação e da Saúde, permitindo estabilizar a despesa e potenciar a eficiência na prestação de serviços;

Manutenção do esforço de crescimento das despesas da Segurança Social;

Maior selectividade do investimento público (PIDDAC), com reafectação prioritária para projectos co-financiados pelos Fundos Estruturais nos sectores das Obras Públicas e da dinamização da economia (sector exportador);

Reformas estruturais nas áreas da Educação e da Saúde, permitindo estabilizar a despesa e potenciar a eficiência na prestação de serviços;

Manutenção do esforço de crescimento das despesas da Segurança Social;

Maior selectividade do investimento público (PIDDAC), com reafectação prioritária para projectos co-financiados pelos Fundos Estruturais nos sectores das Obras Públicas e da dinamização da economia (sector exportador);

III.OE 2003III.1 Despesa Pública - Principais medidasIII.OE 2003III.1 Despesa Pública - Principais medidas

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Orçamento do Estado para 2003 - SínteseOrçamento do Estado para 2003 - Síntese

Controlo do crescimento da despesa dos Institutos Públicos;

Acréscimo nulo do endividamento líquido das Regiões Autónomas e das Administrações Locais;

Adopção de medidas correctivas no âmbito da aposentação antecipada e nas regras de fixação de montantes de pensão (CGA).

Controlo do crescimento da despesa dos Institutos Públicos;

Acréscimo nulo do endividamento líquido das Regiões Autónomas e das Administrações Locais;

Adopção de medidas correctivas no âmbito da aposentação antecipada e nas regras de fixação de montantes de pensão (CGA).

III.OE 2003III.1 Despesa Pública - Principais medidasIII.OE 2003III.1 Despesa Pública - Principais medidas

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Orçamento do Estado para 2003 - SínteseOrçamento do Estado para 2003 - Síntese

Manutenção das taxas do IVA e do IRC;

Actualização dos escalões do IRS em 2%;

Actualização das taxas dos impostos especiais sobre o consumo e automóvel em 2,5%;

Actualização em 2% dos limites dos benefícios fiscais;

Incremento dos valores a pagar no âmbito do regime simplificado de tributação e dos pagamentos especiais por conta, como forma de alargamento do número de empresas tributadas;

Manutenção das taxas do IVA e do IRC;

Actualização dos escalões do IRS em 2%;

Actualização das taxas dos impostos especiais sobre o consumo e automóvel em 2,5%;

Actualização em 2% dos limites dos benefícios fiscais;

Incremento dos valores a pagar no âmbito do regime simplificado de tributação e dos pagamentos especiais por conta, como forma de alargamento do número de empresas tributadas;

III.OE 2003III.2 Receita Pública - Principais medidasIII.OE 2003III.2 Receita Pública - Principais medidas

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Orçamento do Estado para 2003 - SínteseOrçamento do Estado para 2003 - Síntese

Novo regime de tributação dos agentes desportivos;

Novo regime de tributação das SGPS;

Desconsideração para restantes empresas das menos-valias de partes sociais como custo em operações realizadas entre entidades com relações especiais;

Incentivos fiscais à poupança de médio e longo prazos;

Incentivo fiscal para reanimação da emissão de obrigações privadas, tributando-as à taxa de 10% quando detidas por Fundos de Investimento Mobiliários (FIM);

Novo regime de tributação dos agentes desportivos;

Novo regime de tributação das SGPS;

Desconsideração para restantes empresas das menos-valias de partes sociais como custo em operações realizadas entre entidades com relações especiais;

Incentivos fiscais à poupança de médio e longo prazos;

Incentivo fiscal para reanimação da emissão de obrigações privadas, tributando-as à taxa de 10% quando detidas por Fundos de Investimento Mobiliários (FIM);

III.OE 2003III.2 Receita Pública - Principais medidasIII.OE 2003III.2 Receita Pública - Principais medidas

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Orçamento do Estado para 2003 - SínteseOrçamento do Estado para 2003 - Síntese

Atribuição de um regime fiscal incentivador para as empresas viradas para o sector dos bens transaccionáveis internacionalmente;

Fixação de um limite máximo de rendimentos de propriedade intelectual que ficam isentos de IRS;

Tributação a taxa autónoma das despesas com viaturas de valor superior a € 40 000 adquiridas por empresas com dois ou mais anos de prejuízos fiscais;

Medidas de apoio à família.

Atribuição de um regime fiscal incentivador para as empresas viradas para o sector dos bens transaccionáveis internacionalmente;

Fixação de um limite máximo de rendimentos de propriedade intelectual que ficam isentos de IRS;

Tributação a taxa autónoma das despesas com viaturas de valor superior a € 40 000 adquiridas por empresas com dois ou mais anos de prejuízos fiscais;

Medidas de apoio à família.

III.OE 2003III.2 Receita Pública - Principais medidasIII.OE 2003III.2 Receita Pública - Principais medidas

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Orçamento do Estado para 2003 - SínteseOrçamento do Estado para 2003 - Síntese

III.OE 2003III.3 Conta das Administrações Públicas Contabilidade Pública

III.OE 2003III.3 Conta das Administrações Públicas Contabilidade Pública

Administr. SegurançaEstado SFA Loc. e Reg. Social

1. RECEITAS CORRENTES 31.568,6 18.298,5 5.549,8 15.273,7 56.888,7

(das quais:transf. de outros subsectores) 512,7 8.151,7 1.574,4 3.563,1

2 DESPESAS CORRENTES 33.298,1 17.573,0 4.680,7 14.331,7 56.081,6

(das quais:transf. p/ outros subsectores) 12.622,7 579,3 22,6 577,2

3. SALDO CORRENTE -1.729,5 725,6 869,1 942,0 807,2 4.RECEITAS DE CAPITAL 769,2 3.154,7 3.069,0 902,1 4.572,1 (das quais:transf. de outros subsectores) 104,0 1.594,3 1.598,8 25,7 5. DESPESAS DE CAPITAL 3.578,4 3.320,2 3.938,2 1.182,7 8.696,6

6.SALDO GLOBAL -4.538,7 560,1 -0,1 661,3 -3.317,3 (em percentagem do PIB) -3,3 0,4 0,0 0,5 -2,4

7. SALDO PRIMARIO -195,7 606,9 167,4 672,1 1.250,8 (em percentagem do PIB) -0,1 0,4 0,1 0,5 0,9

8. ACTIVOS FINANCEIROS LIQUIDOS DE REEMBOLSOS 662,1 309,3 661,3 1.632,7

9. SALDO GLOBAL INCLUINDO ACTIVOS FINANCEIROS -5.200,8 250,9 -0,1 0,0 -4.950,0 (em percentagem do PIB) -3,8 0,2 0,0 0,0 -3,6

APAdministração Central

(milhões de euros)

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Orçamento do Estado para 2003 - SínteseOrçamento do Estado para 2003 - Síntese

III.OE 2003III.4 Conta das Administrações Públicas Contabilidade Nacional

III.OE 2003III.4 Conta das Administrações Públicas Contabilidade Nacional

Serviços e Administração SegurançaEstado Fundos Local e Social Total

Autonomos Regional1. Impostos sobre a Produção e Importação 17.382,8 287,2 2.109,8 755,4 20.535,12. Impostos correntes sobre Rendimento e Património 11.887,0 22,7 743,0 0,0 12.652,73. Contribuições para Fundos da Segurança Social 955,4 177,8 71,1 15.318,6 16.522,9 Das quais: Contribuições Sociais Efectivas 105,0 34,4 0,0 15.300,3 15.439,84. Outras Receitas Correntes 1.908,6 12.582,0 2.639,9 4.656,0 7.915,05. Total das Receitas Correntes (1+2+3+4) 32.133,7 13.069,7 5.563,9 20.730,0 57.625,86. Consumo Intermédio 1.455,6 2.527,0 1.486,0 74,2 5.542,87. Despesas com pessoal 11.228,2 6.054,6 2.562,5 414,2 20.259,58. Prestações Sociais 972,4 2.156,4 101,6 16.952,8 20.183,29. Juros 4.367,7 40,0 167,5 11,1 4.403,310. Subsídios 907,9 1.273,5 116,5 589,8 2.887,611. Outras Despesas Corrente 14.652,0 578,0 260,8 1.951,4 3.753,712. Total Despesa Corrente (6+7+8+9+10+11) 33.583,8 12.629,5 4.694,8 19.993,5 57.030,113. Poupança Bruta (5-12) -1.450,1 440,2 869,1 736,5 595,614. Receitas de Capital 303,0 2.953,4 2.755,0 43,2 3.314,015. Total Receitas (5+14) 32.436,7 16.023,0 8.318,9 20.773,2 60.939,816. Formação Bruta Capital Fixo 230,7 1.548,3 3.206,0 98,6 5.083,617. Outras Despesas Capital 2.864,3 1.569,6 418,1 21,6 2.133,218. Total Despesa (12+16+17) 36.678,8 15.747,4 8.319,0 20.113,7 64.247,019. Capacidade (+)/Necessidade (-) Financiamento Líquido (15-18) -4.242,2 275,6 -0,1 659,4 -3.307,2em percentagem do PIB -3,1 0,2 0,0 0,5 -2,4

(milhões de euros)

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Orçamento do Estado para 2003 - SínteseOrçamento do Estado para 2003 - Síntese

III.OE 2003III.5 Conta do Subsector Estado

III.OE 2003III.5 Conta do Subsector Estado (milhões de euros)

2001 2002 2003Execução Estimativa Orçamento 2001 2002 2003

Receitas correntes 28.222,0 29.812,7 31.568,6 23,0 23,0 23,3 das quais: impostos 26.193,9 28.037,6 29.461,9 21,3 21,7 21,7 das quais: transf.adm.púb. 172,1 253,3 512,7 0,1 0,2 0,4Despesas correntes 29.450,5 32.088,5 33.298,1 24,0 24,8 24,5 das quais: juros e outros encargos 3.765,6 3.892,0 4.343,0 3,1 3,0 3,2 das quais: transf.adm.púb. 11.127,4 12.528,9 12.622,7 9,1 9,7 9,3Saldo corrente -1.228,5 -2.275,9 -1.729,5 -1,0 -1,8 -1,3Receitas de capital (1) 353,1 1.306,1 769,2 0,3 1,0 0,6 das quais: transf.adm.púb. 37,9 47,2 104,0 0,0 0,0 0,1Despesas de capital (2) 3.550,2 3.627,3 3.578,4 2,9 2,8 2,6 das quais: transf.adm.púb. 2.670,0 2.631,7 2.496,9 2,2 2,0 1,8Saldo de capital -3.197,1 -2.321,2 -2.809,2 -2,6 -1,8 -2,1Receita total (1) 28.575,1 31.118,7 32.337,8 23,3 24,0 23,8Despesa total (2) 33.000,7 35.715,8 36.876,5 26,9 27,6 27,2

Saldo global -4.425,6 -4.597,1 -4.538,7 -3,6 -3,6 -3,3Saldo excluindo transferências entre outros subsectores 9.161,7 10.263,0 9.964,3 7,5 7,9 7,3

Saldo primário -660,0 -705,1 -195,6 -0,5 -0,5 -0,1

em % do PIB

(1) Não inclui activos e passivos financeiros.

Não inclui, na previsão de 2003, 300 M.€. relativos à parte da dotação provisional não distribuída.

Foram aplicados aos valores de 2003 cativos de 20% à Lei de Programação Militar, 5% aos "Abonos Variáveis e Eventuais" e à"Aquisição de bens e serviços" e 15% aos Investimentos do Plano (financiamento nacional).

(2) Não inclui activos e passivos financeiros e a transferência para o FRDP.

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Orçamento do Estado para 2003 - SínteseOrçamento do Estado para 2003 - Síntese

III.OE 2003III.6 Contribuição de cada Subsector para o Saldo Global

III.OE 2003III.6 Contribuição de cada Subsector para o Saldo Global

Administr. Segurança

Estado SFA Loc. e Reg. Social2002 7,9 -7,0 -2,5 -1,3 -2,82003 7,3 -6,1 -2,3 -1,4 -2,4

(em % do PIB)

Administração CentralAP

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Orçamento do Estado para 2003 - SínteseOrçamento do Estado para 2003 - Síntese

III.OE 2003III.7 Evolução da Consolidação Orçamental III.OE 2003III.7 Evolução da Consolidação Orçamental

Saldos globais e primários(Em percentagem do PIB)

  2001 2002 2003

Saldo global -4,1 -2,8 -2,4

Juros da dívida pública 3,1 3,0 3,2

Saldo primário -1,1 0,2 0,8

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Orçamento do Estado para 2003 - SínteseOrçamento do Estado para 2003 - Síntese

III.OE 2003III.8 Despesa – Classificação Funcional III.OE 2003III.8 Despesa – Classificação Funcional

(milhões de euros)Estrutura despesa do Estado

FUNÇÕES/SUBFUNÇÕES 2001 2002 2003 (em percentagem)Execução Estimativa Orçamento 2001 2002 2003

Funções Gerais de Soberania 5.070,0 5.110,9 5.366,7 15,4 14,3 14,41. Serviços gerais da Administração Pública 1.517,2 1.473,6 1.361,3 4,6 4,1 3,62. Defesa Nacional 1.753,3 1.628,7 1.657,1 5,3 4,6 4,43. Segurança e ordem públicas 1.799,5 2.008,6 2.348,3 5,5 5,6 6,3

Funções Sociais 18.392,7 20.413,5 21.023,5 55,7 57,2 56,31. Educação 6.578,0 7.047,6 6.995,4 19,9 19,7 18,72. Saúde 5.772,1 5.907,6 6.249,5 17,5 16,5 16,73. Segurança e acção sociais 4.798,4 5.947,2 6.312,5 14,5 16,7 16,94. Habitação e serviços colectivos 868,2 1.022,2 1.002,3 2,6 2,9 2,75. Serviços culturais, recreativos e religiosos 376,1 488,9 463,8 1,1 1,4 1,2

Funções Económicas 2.102,6 2.036,5 2.306,6 6,4 5,7 6,21. Agricultura e pecuária, silvic., caça e pesca 676,5 773,3 648,9 2,1 2,2 1,72. Indústria e energia 346,5 81,7 122,3 1,0 0,2 0,33. Transportes e comunicações 875,0 810,3 1.118,6 2,7 2,3 3,04. Comércio e turismo 100,9 123,4 114,2 0,3 0,3 0,35. Outras funções económicas 103,7 247,9 302,7 0,3 0,7 0,8

Outras Funções 7.435,4 8.154,9 8.633,9 22,5 22,8 23,11. Operações da dívida pública 3.765,6 3.892,0 4.342,2 11,4 10,9 11,62. Transferências entre administrações 3.669,8 4.021,6 4.091,8 11,1 11,3 11,03. Diversas não especificadas 0,0 241,3 200,0 0,0 0,7 0,5Despesa sem activos 33.000,7 35.715,8 37.330,8 100,0 100,0 100,0Activos financeiros 81,1 1.034,5 676,2Despesa com activos 33.081,8 36.750,2 38.007,1Nota: Não inclui passivos financeiros nem a transferência para o FRDP.Não inclui, na previsão de 2003, 300 M.€. relativos à parte da dotação provisional não distribuída.

O saldo da dotação provisional em 2002, sem reforços art. 14.º da Lei 16-A/2002 (241,3 M.€.) encontra-se afectoreflectido em "Diversas não especificadas".

A estimativa para 2002 da subfunção "Defesa Nacional" exclui 15,2 M.€. de cativos da Lei de Programação Militar aoabrigo da Lei do Orçamento do Estado para 2002.

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Orçamento do Estado para 2003 - SínteseOrçamento do Estado para 2003 - Síntese

III.OE 2003III.9 Despesa – Classificação Económica III.OE 2003III.9 Despesa – Classificação Económica

2001 2002 2003

Execução Estimativa Orçamento 2002 /2001 2003 / 2002Despesa Corrente 29.450,5 32.088,5 33.298,1 9,0 3,8 Despesas com Pessoal 10.757,6 11.565,8 11.979,7 7,5 3,6 Aquisição Bens e Serviços 1.120,7 1.105,3 1.053,0 -1,4 -4,7 Juros e outros encargos 3.765,6 3.892,0 4.343,0 3,4 11,6 Transferências Correntes 12.955,5 14.456,2 14.654,5 11,6 1,4 Administrações Central 7.278,0 7.733,6 7.602,7 6,3 -1,7 das quais: Serviço Nacional Saúde 4.938,1 5.162,6 5.500,0 4,5 6,5 Administrações Regional 0,0 0,0 0,3 - 830,9 Administrações Local 1.335,1 1.478,0 1.548,9 10,7 4,8 Segurança Social 2.514,2 3.318,1 3.470,8 32,0 4,6 Outros sectores 1.828,2 1.926,4 2.031,7 5,4 5,5 Subsídios 616,0 691,5 863,0 12,2 24,8 Outras Despesas Correntes 235,1 377,8 404,9 60,7 7,2Despesa Corrente Primária 25.685,0 28.196,5 28.955,1 9,8 2,7Despesa de Capital 3.550,2 3.627,3 3.578,4 2,2 -1,3 Aquisição Bens de Capital 624,1 689,0 718,9 10,4 4,3 Transferências de Capital 2.902,8 2.908,6 2.736,2 0,2 -5,9 Administrações Central 1.450,4 1.273,3 1.171,9 -12,2 -8,0 Administrações Regional 360,9 384,2 391,9 6,5 2,0 Administrações Local 832,1 923,2 911,4 10,9 -1,3 Segurança Social 26,6 51,0 21,7 91,8 -57,4 Outros sectores 232,8 276,9 239,3 18,9 -13,6 Outras Despesas Capital 23,3 29,7 123,2 27,4 315,3Despesa sem Activos 33.000,7 35.715,8 36.876,5 8,2 3,2Activos Financeiros 81,1 1.034,5 676,2 1.175,9 -34,6Despesa com Activos 33.081,8 36.750,2 37.552,7 11,1 2,2Nota: Não inclui passivos financeiros nem a transferência para o FRDP.

Variação relativa

Não inclui, na previsão de 2003, 300 M.€. relativos à parte da dotação provisional não distribuída.

Foram aplicados aos valores de 2003 cativos de 20% à Lei de Programação Militar, 5% aos "Abonos Variáveis eEventuais" e à "Aquisição de bens e serviços" e 15% aos Investimentos do Plano (financiamento nacional).

(milhões de euros)

DESIGNAÇÃO

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Orçamento do Estado para 2003 - SínteseOrçamento do Estado para 2003 - Síntese

III.OE 2003III.10 Despesa – Classificação Orgânica III.OE 2003III.10 Despesa – Classificação Orgânica

(milhões de euros)

2003

Orçamento

Encargos Gerais do Estado 703,2

Ministério das Finanças 10.890,7

Ministério da Defesa Nacional 1.689,5

Ministério dos Negócios Estrangeiros 346,2

Ministério da Administração Interna 1.439,5

Ministério da Justiça 912,8

Ministério da Economia 446,3

Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas 528,4

Ministério da Educação 5.718,8

Ministério da Ciência e Ensino Superior 1.431,5

Ministério da Cultura 180,0

Ministério da Saúde 5.669,8

Ministério da Segurança Social e do Trabalho 3.596,6

Ministério das Obras Públicas, Transportes e Habitação 1.066,2

Ministério das Cidades, Ordenamento Território e Ambiente 2.711,3

Despesa sem Activos 37.330,8

Activos Financeiros 676,2

Despesa com Activos 38.007,1

Nota: Não inclui passivos f inanceiros nem a transferência para o FRDP.Não inclui 300 milhões de euros relativos à parte da dotação provisional não distribuída.

MINISTÉRIOS

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Orçamento do Estado para 2003 - SínteseOrçamento do Estado para 2003 - Síntese

III.OE 2003III.11 Receita – Principais Rubricas III.OE 2003III.11 Receita – Principais Rubricas

2002 2003 Variação

Estimativa Orçamento %

IRS 7413,9 7731,2 4,3%

IRC 4203,7 4118,4 -2,0%

Outros 99,5 101,0 1,5%

Impostos Directos 11717,1 11950,6 2,0%

ISP 2700,0 2916,0 8,0%

IVA 9813,5 10652,8 8,6%

IA 1211,0 1229,2 1,5%

IT 1117,3 1175,3 5,2%

Selo e Estampilhas 1192,3 1210,2 1,5%

Outros 286,4 327,8 14,5%

Impostos Indirectos 16320,5 17511,3 7,3%

Total geral 28037,6 29461,9 5,1%

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Orçamento do Estado para 2003 - SínteseOrçamento do Estado para 2003 - Síntese

FimFim