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Contabilidade de Custos p/ ICMS-RS Prof. Manuel Pinon AULA 00 ATENÇÂO! Essa obra é protegida por direitos autorais. O material é de uso restrito do seu adquirente, sendo expressamente proibida a sua distribuição ou o fornecimento a terceiros sem a prévia autorização do autor ou do Concurseiro Fiscal. A reprodução, distribuição, venda ou utilização em grupo por meio de rateio sujeita os infratores às sanções da Lei nº 9.610/1998. Os grupos de rateio são ilegais! Valorize o trabalho dos professores e somente adquira materiais diretamente no site Concurseiro Fiscal. O Concurseiro Fiscal dispõe de descontos exclusivos para compras em grupo. Adquira de forma legal.

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Contabilidade de Custos p/ ICMS-RS

Prof. Manuel Pinon

AULA 00

ATENÇÂO!

Essa obra é protegida por direitos autorais. O material é de uso restrito do seu adquirente, sendo

expressamente proibida a sua distribuição ou o fornecimento a terceiros sem a prévia autorização do autor

ou do Concurseiro Fiscal. A reprodução, distribuição, venda ou utilização em grupo por meio de rateio sujeita

os infratores às sanções da Lei nº 9.610/1998.

Os grupos de rateio são ilegais! Valorize o trabalho dos professores e somente adquira materiais

diretamente no site Concurseiro Fiscal.

O Concurseiro Fiscal dispõe de descontos exclusivos para compras em grupo. Adquira de forma legal.

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Contabilidade de Custos para Auditor Fiscal-RSTeoria e Questões

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AULA 00 – Aula Demonstrativa

Conceitos gerais e terminologia aplicável à contabilidade de custos.

SUMÁRIO PÁGINA Apresentação 02 Informações sobre o curso 03 1 –Conceitos gerais e terminologia aplicável à contabilidade de custos 05 1.1 - Conceitos gerais 05 1.2 - Terminologia aplicável à contabilidade de custos 11 Lista das questões resolvidas e comentadas na aula 25 Gabarito das questões 31 Olá, meus amigos! É com imensa satisfação que passo a fazer parte dessa equipe de excelentes professores, nesse projeto inovador que é o Concurseiro Fiscal, com ensino especializado, completamente focado em concursos da área fiscal. Sejam muito bem vindos ao curso de Contabilidade de Custos para concurso ao cargo de Auditor Fiscal do Estado do Rio Grande do Sul (ICMS/RS) !!! Nossa proposta terá o seguinte foco: a abordagem completa da matéria. Todos os tópicos do seu edital estão incluídos em nosso curso. No entanto, não vamos nos desviar dos elementos que devem nortear o aprendizado eficaz: apresentação dos temas em uma sequência didaticamente elaborada, com abordagem simples, clara e objetiva. Nessa linha, o nosso objetivo aqui é detalhar os itens do conteúdo programático, de tal forma que você conheça profundamente a matéria e chegue à prova com bastante segurança.

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Apresentação do Professor Antes de iniciar os comentários sobre o nosso curso, gostaria de fazer uma breve apresentação pessoal. Sou Administrador de Empresas com especilalização em Finanças pela Fundação Getúlio Vargas-FGV e Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil, aprovado no concurso nacional de 2009/2010. Atuei inicialmente na Área de Arrecadação e Administração Tributária, passando pelo setor de Planejamento e Controle da Atividade Fiscal até chegar à atividade de Fiscalização propriamente dita, especificamente na fiscalização do Imposto de Renda Pessoa Física. Porém, antes de tomar posse no meu atual cargo, eu já o havia exercido anteriormente entre 1999 e 2001. É que fui aprovado no concurso de para Auditor Fiscal da Receita Federal (na época AFTN) de 1998, e, após 2 anos de exercício na atividade de fiscalização de empresas da Região Norte do país, recebi e aceitei um convite para voltar a trabalhar na iniciativa privada em minha cidade: Salvador. Após alguns anos na área privada, vivendo momentos de alta satisfação alternados com momentos de insatisfação, resolvi voltar a estudar para concursos públicos em 2006. Essa fase foi muito difícil. Eu tinha uma jornada dura, mas tinha que ser discreto, já que trabalhava e estudava muito, mas sem “poder dar muita bandeira” dessa dupla jornada. Sei que muitos de vocês vivem situações parecidas, mas acreditem que essa situação é transitória. No meu caso, fui recompensado com a aprovação para o cargo de Analista de Finanças e Controle – AFC da Controladoria Geral da União – CGU no ano de 2008. Entretanto, mesmo já trabalhando em bom cargo e com um excelente ambiente de trabalho na CGU, eu não me acomodei. Continuei com meus estudos rumo ao sonho de voltar a ser Auditor Fiscal da Receita Federal, que, como já dito, pode ser realizado com a aprovação no concurso de 2009/2010. É isso meu amigo! Espero dividir com você a experiência adquirida ao longo da minha preparação, pois sei exatamente o que se passa “do outro lado”: as angústias, as expectativas, as dificuldades, mas também os sonhos. Não se esqueçam que são os sonhos que nos movem. Acredite e se esforce ao máximo. Esse é o segredo! Bom, feitas às apresentações iniciais, passemos à proposta do nosso curso.

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Informações sobre o curso

1. Divisão das aulas Nosso curso será ministrado ao longo de 10 aulas, incluindo esta aula demonstrativa, de acordo com o cronograma abaixo:

AULA ASSUNTO DATA Aula 00

Conceitos gerais e terminologia aplicável à contabilidade de custos 15/04

Aula 01 Conceitos e classificação dos custos. 28/04

Aula 02

Apropriação dos custos à produção: conceito e critérios de atribuição dos custos. Departamentalização: conceito, tratamento contábil, forma de apropriação e impacto no custo do produto.

10/05

Aula 03 Taxa de aplicação dos custos indiretos de produção. Apuração da produção acabada, dos produtos em elaboração e dos produtos vendidos.

23/05

Aula 04

Utilização de equivalentes de produção. Tipos de produção (conceito, aplicabilidade, tratamento contábil e apropriação dos custos): produção por ordem, produção contínua, produção conjunta.

03/06

Aula 05 Tipos de custeio: conceitos, diferenciações, apropriação dos custos, impactos nos resultados. Formas de controle dos custos.

17/06

Aula 06 Custos estimados: conceito, tratamento contábil, análise das variações. Custos controláveis: conceito, tratamento contábil e aplicação.

28/06

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Aula 07 Custo padrão: conceito, tratamento contábil, aplicação e análises das variações. Margem de contribuição: conceito, cálculos e aplicação. 10/07

Aula 08 Análise do custo x volume x lucro. Variações do ponto de equilíbrio.

21/07

Aula 09 Grau de alavancagem operacional. Margem de segurança.

01/08

Todos os tópicos do edital estão cobertos em nossa programação de aulas. 2. Metodologia utilizada A nossa metodologia será aplicada inicialmente com o desenvolvimento da teoria, considerando que o aluno nunca estudou a matéria, intercalando essa teoria com questões comentadas à medida que os temas forem sendo apresentados, de modo a unir a teoria e a prática de prova, fazendo que você tenha uma visão completa do assunto. Isso ajuda muito na preparação, eis que o estudo somente da teoria pode se tornar cansativo, com muitos detalhes e termos técnicos que acabam por confundir o aluno. No intuito de facilitar o aprendizado, as questões serão selecionadas de modo que a teoria seja bem entendida e fixada após a sua resolução. No final de cada aula, essas mesmas questões serão listadas, para que você as resolva e proceda à correção pelo gabarito também apresentado ao final, podendo tirar suas dúvidas por meio dos comentários já apresentados. As questões utilizadas no nosso curso são de autoria de diversas bancas retiradas de provas de concursos anteriores.

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3. Suporte Por fim, futuro colega Fiscal, informo que o nosso estudo não se limita à apresentação das aulas ao longo do curso. É mais do que natural que você tenha dúvidas, mas elas não podem permanecer até o dia da prova, não é mesmo? Então, estarei sempre à disposição para responder aos seus questionamentos através do fórum de cada aula. Todos têm dúvidas. Errar é comum, quando se está tentando aprender. O que não pode acontecer é você guardar sua dúvida ao invés de expor a sua dificuldade. Livre-se das dúvidas! Elas não lhe pertencem! Conte comigo! Nada será mais gratificante para mim do que receber um e-mail trazendo a notícia da sua aprovação. 1 –Conceitos gerais e terminologia aplicável à Contabilidade de Custos

O nosso objetivo hoje nessa aula 00 é conhecer alguns conceitos fundamentais para a Contabilidade de Custos, entender os termos técnicos mais usados, evoluir no entendimento da matéria, enfim, criar uma base para o resto curso. Ao final dessa aula quero ver tanto eu quanto você com uma sensação boa, de que estamos no caminho certo. 1.1 – Conceitos Gerais A Contabilidade de Custos é uma dos vários ramos em que se divide a Contabilidade. Nosso próprio Edital cita além da Contabilidade de Custos, a Contabilidade Geral, a Contabilidade Avançada e Análise Empresarial e Financeira. Sendo um ramo da Contabilidade, vamos fazer com freqüência referência a assuntos estudados em contabilidade, especialmente na contabilidade geral ou básica.

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Então vamos agora na Contabilidade de Custos. De início alerto que existem vários conceitos da Contabilidade de Custos dados por autores diversos, variando entre si pelo “foco” do seu uso. Vamos aos principais: A Contabilidade de Custos tem como função principal produzir informações para diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxílio às funções de determinação de desempenho, e de planejamento e controle das operações e de tomada de decisões, bem como tornar possível a alocação mais criteriosamente possível dos custos de produção aos produtos. Como podemos observar, nesse primeiro conceito foi dado foco ao aspecto gerencial das informações geradas pela Contabilidade de Custos. Sem dúvida esse aspecto merece destaque, sendo o fornecimento de informações gerenciais para tomada de decisão numa Organização talvez seja a sua mais importante aplicação para a Organização em si. Alguns autores chegam a considerar a contabilidade de custos com parte da contabilidade gerencial de uma empresa. Na prática, as organizações em geral usam as informações geradas pela Contabilidade de Custos para a formação dos itens de custos e sua análise, visando, por exemplo, a redução ou eliminação de gastos excedentes. Quando uma empresa resolve descontinuar a produção de determinado produto ou simplesmente “fechar” determinado departamento, sem dúvida foi a contabilidade de custos a principal fornecedora de informação para as decisões tomadas. Outra maneira de defini-la é focando na Contabilidade de Custos como um processo de coleta, classificação e registro dos dados internos operacionais das diversas atividades da empresa, bem como, em alguns casos, também coleta e organização de dados externos à Organização. Sim, não só de dados internos da empresa vive a Contabilidade de Custos! Se ligue! Pode ser uma pegadinha de prova! Dentro da visão desse último conceito, é importante destacar que os dados coletados podem ser tanto monetários como físicos. Como exemplos de dados físicos operacionais posso citar: unidades produzidas e horas trabalhadas, dentre outros que veremos ao longo do curso. Já como exemplo de dados monetários posso citar o valor em Reais da hora trabalhada por operário.

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Outro conceito para Contabilidade de Custos, desta vez bem simples, mas não menos correto, é aquele que a define como a área da contabilidade que trata dos gastos incorridos na produção de bens e serviços. Pessoal, pelo que já foi dito até aqui, é importante já ter em mente que, como veremos mais ainda ao longo do curso, a contabilidade de custos tem um campo de aplicação vasto, que não se limita a área de contabilidade de uma Organização. Esse campo de aplicação varia também de acordo com o ramo de atividade (vamos falar sobre isso adiante) e com uso que se quer dar as informações que podem ser geradas. Se sua prova pedir os objetivos da Contabilidade de Custos, cito que dentre os principais objetivos da Contabilidade de Custos podemos ter os seguintes:

• Avaliação dos estoques, para atendimento das legislações comercial e fiscal; • Apuração dos custos dos produtos/serviços/mercadorias vendidos; • Fornecer informações importantes para á tomada de decisões gerenciais, como, por exemplo, a fixação do preço de venda de determinado produto/serviço/mercadoria; • Atender requisitos legais como, por exemplo, permitir que uma empresa possa optar pela apuração do Imposto de Renda pela sistemática do Lucro Real. • Fornecer informações para a realização de orçamentos e projeções financeiras futuras de uma empresa. Vamos ver como isso cai em prova?

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Questão 01 - CESPE - Cont (MJ)/MJ/2013 A contabilidade de custos tem duas funções relevantes: o auxílio ao controle e a ajuda às tomadas de decisões. (...) No que tange à decisão, seu papel (...) consiste na alimentação de informações sobre valores relevantes que dizem respeito às consequências de curto e longo prazo.

Martins Eliseu. Contabilidade de Custos. 9. ed. São Paulo : Atlas, 2008.

Tendo o trecho acima como referência inicial, julgue o item a seguir. A contabilidade de custos alimenta com informações tanto as fases de planejamento quanto as fases de execução e controle do ciclo PDCA. ( ) Certo ( ) Errado Comentários Pessoal, mesmo sem saber ainda o que é PDCA dá para responder à questão. Não se assuste com siglas e termos que não conhece em prova. Somente a título de curiosidade PDCA é um método de Planejamento e Controle elaborado pelo Dr. Deming. A resposta está correta, pois é função precípua da contabilidade de custos fornecer informações tanto para os sistema de Planejamento quanto para o de Controle de uma Organização. Gabarito:C.

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Questão 02 - ESAF - AFC (CGU)/CGU/2002 - adaptada Entre as afirmativas seguintes apenas uma está incorreta, assinale-a. a) A contabilidade gerencial tem por objetivo adaptar os procedimentos de apuração do resultado das empresas comerciais para as empresas industriais. b) A contabilidade de custos presta duas funções dentro da contabilidade gerencial, fornecendo os dados de custos para auxílio ao controle e para a tomada de decisões. c) O objetivo básico da contabilidade gerencial é o de fornecer à administração instrumentos que a auxiliem em suas funções gerenciais. Comentários Bem pessoal, como ainda estamos bem no início do curso tive que excluir as alternativas d) e e) que tratam de assuntos que ainda iremos estudar. Vamos então nos deter as 3 alternativas restantes. A alternativa b) destaca o aspecto gerencial da contabilidade de custos, colocando-a como parte da contabilidade gerencial. Assim sendo, ela está correta. A alternativa c) apresenta um conceito de contabilidade gerencial também correto. Já a alternativa a) define de modo equivocado o conceito de contabilidade gerencial. Veremos adiante as especificidades da contabilidade de custos em função do ramo de atividade. Portanto essa alternativa está incorreta sendo o gabarito. Pegando o gancho dessa última alternativa, dependendo do ramo da atividade da empresa, a contabilidade de custos tem um campo de aplicação diferenciado. Vamos pontuar por ramo de atividade qual o campo de atuação da Contabilidade de Custos? Comecemos pela Indústria, ramo que podemos dizer ser o “berço” da moderna Contabilidade de Custos?

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Na indústria, a Contabilidade de Custos irá determinar o custo dos produtos vendidos, o estoque de produtos em elaboração (ou produtos em fabricação), o estoque de produtos acabados e o estoque de insumos (matérias-primas, embalagem, almoxarifado, etc.). A maior parte das questões de concursos públicos versa sobre o ramo industrial, mas em nosso concurso podem cair questões sobre os demais ramos de negócios. Então vamos a eles! Uma pergunta a vocês: a Contabilidade de Custos pode ser usada no ramo de comércio? E aí galera? Sim!!! É claro, pois suas premissas mais importantes são aplicáveis á formação do custo de mercadorias vendidas, o nosso velho conhecido CMV, que vocês já devem ter estudado no curso básico de contabilidade (operações com mercadorias). Então vamos ver entender como é essa aplicação? No comércio, apesar de uma aplicação mais simples, “direta”, sem as complexidades advindas das operações industriais ou de serviços, a Contabilidade de Custos irá determinar além do velho CMV, o estoque de mercadorias e o estoque de bens não destinados á revenda (como materiais de consumo, etc.) etc. Assim, até mesmo uma simples loja de revenda de doces e balas necessita de um sistema de contabilidade de custos, seja para, por exemplo, tomar decisões como a fixação do preço de revenda das balas. E as empresas do setor de prestação de serviços? Precisam de Contabilidade de Custos? Sim pessoal! Nas prestadoras de serviços, além permitir que se conheçam os custos dos serviços vendidos, os estoque de serviços em andamento e o custo de materiais adquiridos e ainda não incorporados a serviços em andamento, a contabilidade de custos serve por exemplo, dentre outras coisas, para que a empresa possa saber quais serviços são rentáveis e quais dão prejuízo para a empresa. O próprio site www.concurseirofiscal.com.br provavelmente faz a sua contabilidade de custos para ver, por exemplo, quais cursos ou professores geraram lucro ou prejuízo.

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“Já falamos de Industria, Comércio e Serviços, então acabou, não é professor?” Você deve estar pensando... Mais ainda existem alguns ramos de atividade que tem suas especificidades. Sem dúvida os 3 que já vimos são os mais importantes, mas para ficar com a consciência tranquila vou mencionar mais um: as empresas extrativistas de produção primária (minerais, florestais, pesqueiras, agro-pastoris, etc.). Nas empresas extrativistas de produção primária a idéia é a mesma, mas a terminologia muda um pouquinho. Falamos então que a contabilidade de custos é usada para apurar custo dos produtos extraídos/explorados, determinar o estoque dos produtos extraídos ou de produção primária e o estoque de materiais ainda não utilizados na extração ou produção primária.

1.2 Terminologia aplicável à contabilidade de custos Galera, vamos agora entender o significado dos TERMOS mais importantes para a Contabilidade de Custos. O ponto inicial e básico na terminologia da Contabilidade de Custos é o entendimento dos conceitos de gasto, custo e despesa. Em seguida é também fundamental entender o conceito de Investimento. Então vamos lá! GASTOS - são os valores monetários dos desembolsos e compromissos assumidos pela empresa no desempenho das suas operações de produção de bens e serviços, e também os de apoio a essas operações. Assim, o gasto pode ser entendido como um “sacrifício financeiro” com que a empresa arca para a obtenção de um produto ou a prestação de um serviço, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro). Outra forma de definir gasto é como sendo a contrapartida necessária para a obtenção de um bem ou serviço. Assim, por exemplo, na

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compra à vista de matéria-prima, o gasto corresponde à redução do ativo em virtude do pagamento. Pessoal, grifem: um gasto pode ter como contrapartida um custo, uma despesa ou um investimento. Não se preocupe. Logo em seguida você vai entender isso. Por enquanto preste atenção em outra afirmação importante que vou fazer agora: gasto é o gênero, do qual são espécies o custo, a despesa e o investimento. Isso mesmo! Logo você vai entender. Vamos lá então conceituar Custo e Despesa! Custo – é o gasto relativo ao consumo de um bem ou serviço no processo de produção de outros bens ou serviços. Corresponde a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens e serviços. São exemplos de custos: a matéria-prima, os salários dos operários, a depreciação das máquinas, etc. Em sentido estrito, o custo só existe durante o processo de produção do bem ou serviço. Assim, enquanto o produto está em fase de fabricação, os valores agregados na sua produção são tratados como custos. Como veremos adiante, os gastos posteriores à produção, necessários à administração e à comercialização do produto, não são custos, e sim despesas. ATENÇÃO ! Como veremos adiante, a mera aquisição da matéria-prima não é custo ainda, mas no primeiro momento um investimento (contabilmente é estoque de matéria-prima). Somente quando essa matéria-prima for aplicada na produção se transformará em custo. Adiante conceituaremos investimento, mas de antemão alerto que até mesmo a compra de uma máquina para ser usada na produção, que se enquadra perfeitamente como um investimento (contabilmente um ativo imobilizado), será também custo num momento seguinte via depreciação.

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Dessa forma fiquem ligados, pois as provas tentam confundir você, com alternativas do tipo “a compra de matéria-prima sempre deve ser considerada custos”. Vamos então conceituar a Despesa. Despesa - é o gasto relativo ao consumo de bem ou serviço que tem relação com o processo de obtenção de receitas da entidade, mas que não é usado na produção do bem ou serviço vendido pela empresa. É a redução patrimonial intencional com o objetivo de obter receitas. “Como é isso Professor?” Redução patrimonial? Calma! Perceba que quando incorre em uma despesa, o empresário sabe que está reduzindo seu patrimônio, mas espera que gere receitas superiores a soma dos custos e das despesas incorrido para que possa ter o lucro. Percebeu agora? Um bom exemplo do que é despesa é o setor administrativo de uma empresa. O salário da secretária da gerente administrativa de uma indústria de sabão, por exemplo, não é agregado ao produto final, diferentemente da compra da embalagem, que é usado no processo de fabricação do sabão. Assim, o gasto com todo o setor administrativo dessa empresa é despesa. Mas sem setor administrativo como pode a empresa faturar e obter as receitas? Do ponto de vista contábil, o gasto considerado despesa é contabilizado diretamente no resultado do exercício. Galera, entendidos os conceitos de custo e despesa, falta ainda conceituar o terceiro tipo de gasto. Vamos lá então: Investimento- é o gasto que tem como contrapartida um ativo. Ressalto que esse ativo pode ser de ativo circulante ou de ativo não circulante. Normalmente é o gasto “ativado” em função de sua vida útil ou benefícios atribuíveis a futuros períodos. Nesse caso, o gasto tem como contrapartida um ativo que não será imediatamente consumido no processo de produção de um bem ou serviço. Como tem uma vida útil que lhe permitirá servir a empresa por um período mais longo, deve ser registrado no ativo da empresa.

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Como exemplo posso citar a compra de uma máquina nova para a fabricação de sandálias por uma empresa. Essa máquina tem uma vida útil estimada em 10 anos, logo é um investimento, pois trará benefícios futuros a empresa por esse período (espera-se). ATENÇÃO! Como dito, também a compra de ativos que integram o ativo circulante de uma empresa é considerada investimento! Assim, por exemplo, a compra de matéria-prima para estoque é num primeiro momento investimento. Essa mesma matéria-prima será custo quando for usada no processo produtivo. Vamos ver como isso já foi cobrado em prova? Essa próxima questão foi da prova do último concurso para Auditor Fiscal do Rio Grande do Sul de 2009! Questão 03 – FUNDATEC/ AFTE (SEFAZ RS)/2009 Uma empresa fabricante de calçados em determinado mês consumiu R$ 75.000,00 de couro para fabricar 15.000 pares de sapatos. Esse valor será considerado: a) Despesa. b) Investimento. c) Gasto. d) Custo. e) Desembolso.

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Comentários Se a questão vier com números ou com palavras que você não conhece, não se assuste! Fique atento ao que a questão pede. A questão em tela simplesmente pergunta se o gasto com couro para uma fabricante de calçados é custo, despesa ou investimento. O Couro é matéria-prima para a fabricação de sapatos. Lembram que Custo é o gasto relativo ao consumo de um bem ou serviço no processo de produção de outros bens ou serviços, e que a matéria-prima se encaixa perfeitamente neste conceito. Logo, a resposta da questão é custo! As alternativas c) e e) não estão totalmente erradas, mas nesse tipo de questão você deve escolher a melhor resposta, e a melhor é a d). Questão 04 - VUNESP - AFR SP/SEFAZ SP/Auditoria Fiscal/2002

Identifique a alternativa que expressa o conceito de Gasto, segundo a terminologia normalmente utilizada na Contabilidade de Custos. a) Bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. b) Sacrifício financeiro para obtenção de um produto ou serviço. c) Saída de recursos com a finalidade de aumentar o ativo. d) Bem ou serviço consumido, direta ou indiretamente, para a obtenção de receita. e) Pagamento resultante da aquisição de um bem ou serviço. Comentários Vamos relembrar o conceito de Gasto? Gasto é o “sacrifício financeiro” com que a empresa arca para a obtenção de um produto ou a prestação de um serviço, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).

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Pessoal, a letra b) praticamente apresentou um resumo do conceito acima sendo, portanto, o gabarito. Em relação às demais alternativas, a alternativa a) define custo, a alternativa c) pode ser a definição de investimento, a alternativa d) define despesa e a alternativa e) se enquadra como definição de sembolso. Questão 05 - FCC –CVM -Plan e Exec Financeira/2003 O consumo de ativos ligados direta ou indiretamente à obtenção da receita é denominado: a) investimento. b) perda. c) desembolso. d) despesa. e) custo de absorção.

Comentários

E agora? Qual o termo usado para aqueles gastos incorridos com o objetivo de gerar receitas? Vamos relembrar o conceito de despesa: é o gasto relativo ao consumo de bem ou serviço tem relação com o processo de obtenção de receitas da entidade, mas que não é usado na produção do bem ou serviço vendido pela empresa. Note que a relação, conforme mencionou o enunciado da questão, pode ser direta ou indireta. O gabarito, portanto, é a letra d).

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Questão 06 - FEPESE-AFRE SC/Trib e Fiscalização/2010 Dos gastos abaixo relacionados, para fins de Contabilidade de Custos, devem ser classificados como custos de produção os itens: a) material direto, perdas, ICMS, aluguel. b) matéria-prima consumida, mão-de-obra direta, honorários da diretoria. c) seguro do prédio da fábrica, mão-de-obra indireta, material direto. d) honorários da diretoria, fretes e seguros da fábrica, mão-de-obra indireta. e) depreciação dos equipamentos de produção, matéria-prima consumida, telefone, salário da administração.

Comentários

Pessoal, essa é o tipo da questão que você deve procurar erras nas alternativas. A questão pede somente custos. Então vamos apontar os erros das alternativas: a) O item “perdas”, como estudaremos adiante, não é necessariamente custo, podendo ter tratamento de despesa. Já aluguel pode tanto ser custo como despesa, dependendo da finalidade do espaço alugado. Se, por exemplo, for o aluguel de uma sala para a administração é despesa. b) O item “honorários da Diretoria” é despesa. c) Não tem nenhum item errado. É o gabarito. d) O item “honorários da Diretoria” é despesa. e) O item salário da administração, como sabemos, é despesa. O item telefone a princípio também é despesa. Gabarito: c).

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Questão 07 -FEPESE -AFRE SC/Trib e Fiscalização/2010 Dos gastos abaixo relacionados, para fins de Contabilidade de Custos, devem ser classificados como despesas os itens: a) honorários da diretoria e fretes nas vendas. b) honorários da diretoria, fretes e seguros da fábrica. c) insumos de produção, telefone, salário da administração. d) materiais diversos para manutenção da fábrica, perdas, salário da administração. e) matéria-prima, mão-de-obra, honorários da diretoria. Comentários Mesmo tipo da questão anterior. Você deve procurar erras nas alternativas. Agora a questão pede somente Despesas. Então vamos apontar os erros das alternativas: a) É a alternativa correta. Ambos são despesas. b) seguros da fábrica são custos. c) insumos de produção são custos. d) materiais diversos para manutenção da fábrica são custos, e perdas podem ser custos ou despesas. e) matéria-prima é custo. Já mão-de-obra pode ser custo ou despesa. Gabarito: a)

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Questão 08 - CESPE -AUFC/TCU/Auditoria Gov/2013 Com relação aos sistemas de custos, julgue o item a seguir. Os custos são gastos essenciais à produção, visto que os fatores produtivos são utilizados com o objetivo de adquirir novos produtos ou serviços. ( ) Certo ( ) Errado

Comentários A parte final da afirmativa não ficou muito clara, mas a assertiva está correta ao definir custos como sendo gastos essenciais a produção, considerando que os fatores produtivos são usados para produzir novos produtos ou serviços. Gabarito: Certo

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Questão 09: VUNESP - AFR SP/SEFAZ SP/Auditoria Fiscal/2002 Julgue as afirmações a seguir. I. Na sua aquisição, a matéria-prima é um gasto que imediatamente se transforma em investimento; no momento de sua utilização, transforma-se em custo integrante do bem fabricado; quando o produto é vendido, transforma-se me despesa. II. Muitos gastos são automaticamente transformados em despesas; outros passam, primeiro, pela fase de custos; outros, ainda, passam pelas fases de investimento, custo, investimento, novamente e, por fim, despesa. III. Cada componente que foi custo no processo de produção torna-se, na baixa, despesa; no Resultado, existem receitas e despesas - às vezes ganhos e perdas, mas não custos. Pode-se afirmar que: a) Apenas as afirmações I e II são verdadeiras. b) Apenas a afirmação I é verdadeira. c) Apenas a afirmação II é verdadeira. d) Apenas a afirmação III é verdadeira. e) Todas as afirmações são verdadeiras. Comentários Pessoal, essa questão exigiu o conhecimento daquela visão da matéria em função do momento de cada operação. Lembram daquele exemplo da compra de matéria-prima, que num primeiro momento é considerada investimento (estoque) e somente quando for aplicada na produção passa a ser considerada custo? Pois é, essa questão trata disso. Leiam atentamente as 3 alternativas. Todas estão corretas e ilustram perfeitamente esse aspecto da matéria. Sugiro que marque essa questão como uma das mais importantes do curso. Portanto, o gabarito é a letra e).

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Questão 10: ESAF - AFRE MG/SEF MG/2005 A empresa Atualíssima é totalmente automatizada, usando tecnologia de computação de última geração em seu processo produtivo, necessitando por essa razão manter um Departamento de Manutenção de Microcomputação, que apresenta sistematicamente uma ociosidade de utilização de aproximadamente 25% por mês, mas justificada como imprescindível, pela Diretoria de Produção segundo os relatórios apresentados em reunião de diretoria. Nessa mesma reunião o Diretor Administrativo informa que a manutenção e conserto dos microcomputadores de seu departamento vêm sendo realizados, até então, por uma empresa terceirizada, o que implica em um desembolso médio anual de $800.000,00. Tendo em vista a política de contenção de gastos aprovada, solicita que esse serviço seja realizado pelo Departamento de Produção utilizando a ociosidade de tempo relatada, tendo em vista que é plenamente viável a medição de todos os gastos que vierem a ser efetuados. Além disso, poder-se-ia aproveitar pelo menos parte da ociosidade do Departamento de Manutenção de Microcomputação. Nesse caso os gastos efetuados com a manutenção solicitada pela diretoria administrativa deveriam ser tratados como: a) Custo de Produção b) Despesa de Manutenção c) Receita Eventual d) Recuperação de Custo e) Custo Primário Comentários Essa questão, de enunciado longo e enrolado, tentou te confundir. O que importa aqui é onde será feita a manutenção dos computadores. Onde serão aplicados os recursos? Na área administrativa! Logo é despesa! O gabarito portanto é a letra b).

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Vamos agora a outros conceitos importantes para a contabilidade de custos. Lembro que nosso objetivo hoje não é esgotar os conceitos, mas avançar, formar uma base para o curso. Em aulas seguintes teremos a oportunidade de rever parte desses conceitos, consolidando nosso conhecimento. Desembolso – é o pagamento resultante da aquisição de um bem ou da realização do serviço. Esse desembolso pode ser à vista, no ato da compra, ou ocorrer a prazo. Perda - ATENÇAO aqui! O conceito de PERDA também tem especificidades! A perda pode ser normal ou anormal. Se for uma perda normal é contabilizada como custo, mas se for uma perda anormal é contabilizada como despesa. Perda Normal (tratada como custo) – também chamada de perda produtiva, decorre do processo normal de produção e é tratada como custo. Representa o gasto intencional e conhecido, envolvido na fabricação, que, de fato, não se agrega ao produto, embora seja contabilizado como parte do seu custo. Um bom exemplo é o caso das sobras no corte de tecido para a fabricação de roupas. Todo o valor do tecido envolvido, inclusive o valor equivalente às sobras, é registrado como custo da matéria-prima. Perda Anormal (contabilizada como se despesa fosse, mas não é despesa) – também chamada de perda improdutiva, é o sacrifício patrimonial involuntário e fora da normalidade. Representa a redução patrimonial por fatores alheios à vontade do empresário. Não uma despesa em si, pois como vimos a despesa é um sacrifício patrimonial intencional. Como exemplos posso citar as matérias-primas roubadas ou incendiadas. Da mesma forma que as despesas, as perdas anormais são contabilizadas diretamente no resultado, sem transitar pelo estoque. Desperdício - É o consumo intencional, que por alguma razão não foi direcionado à produção de um bem ou à prestação de um serviço.

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Encargos: sinônimo de ônus, em geral, determinados pela legislação. É o caso dos encargos sociais trabalhistas e previdenciários. Outro tipo é o encargo financeiro como os incidentes sobre o desconto de títulos; também encargos de depreciação ou exaustão aqui se enquadram. Aqui vale fazer uma distinção. Os encargos necessários à produção são tratados como custos. Assim o gasto com os encargos trabalhistas do funcionário da produção é tratado como custo. Já o encargo financeiro, por exemplo, do desconto de uma duplicata é despesa (financeira). Agora vamos conhecer mais algumas definições de custos: Custo de Produção do Período ou Custo Fabril: é a soma dos custos incorridos, em determinado período, dentro da fábrica. É composto pela matéria-prima, mão-de-obra direta e pelos custos indiretos de fabricação. Custo da Produção Acabada: é a soma dos custos incorridos na produção acabada do período. Pode conter Custos de Produção também de períodos anteriores existentes em unidades que só foram acabadas nesse período. Custo dos Produtos Vendidos: é a soma dos custos incorridos na fabricação dos bens que só agora estão sendo vendidos. Pode conter custos de produção de diversos períodos, caso os itens vendidos tenham sido produzidos em diversas épocas diferentes. Custos de Transformação ou de Conversão: é a soma de todos os Custos de Produção, exceto os relativos a matérias-primas e outros eventuais adquiridos e empregados sem nenhuma modificação pela empresa (componentes adquiridos prontos, embalagens, etc.). Esses Custos de Transformação representam o valor do esforço da própria empresa no processo de elaboração de um determinado item (mão-de-obra direta e indireta, energia, etc.).

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Custos Primários: é a soma de matéria-prima e mão-de-obra direta. Não é o mesmo que Custos Diretos, já que nos Primários só estão incluídos aqueles dois itens. Portanto, a embalagem é um Custo Direto, mas não Primário. Na próxima aula vamos estudar mais conceitos e as classificações dos custos como a distinção, por exemplo, entre custos fixos e variáveis, custos diretos e indiretos, etc. Tudo isso vai estar na aula 01. Caro aluno, Com isso chegamos ao final da nossa aula demonstrativa. Em seguida está a lista das questões resolvidas e comentadas ao longo da aula e o gabarito. Além de apresentar os conceitos iniciais da matéria, esta aula serve, também, para dar uma idéia de como será o nosso curso. Até a próxima aula. Para mim será um prazer tê-lo conosco ao longo do curso. Um grande abraço e bons estudos!

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Lista das questões resolvidas e comentadas na aula

Questão 01 - CESPE - Cont (MJ)/MJ/2013 A contabilidade de custos tem duas funções relevantes: o auxílio ao controle e a ajuda às tomadas de decisões. (...) No que tange à decisão, seu papel (...) consiste na alimentação de informações sobre valores relevantes que dizem respeito às consequências de curto e longo prazo.

Martins Eliseu. Contabilidade de Custos. 9. ed. São Paulo : Atlas, 2008.

Tendo o trecho acima como referência inicial, julgue o item a seguir. A contabilidade de custos alimenta com informações tanto as fases de planejamento quanto as fases de execução e controle do ciclo PDCA. ( ) Certo ( ) Errado

Questão 02 - ESAF - AFC (CGU)/CGU/2002 - adaptada Entre as afirmativas seguintes apenas uma está incorreta, assinale-a. a) A contabilidade gerencial tem por objetivo adaptar os procedimentos de apuração do resultado das empresas comerciais para as empresas industriais. b) A contabilidade de custos presta duas funções dentro da contabilidade gerencial, fornecendo os dados de custos para auxílio ao controle e para a tomada de decisões. c) O objetivo básico da contabilidade gerencial é o de fornecer à administração instrumentos que a auxiliem em suas funções gerenciais.

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Questão 03 – FUNDATEC/ AFTE (SEFAZ RS)/2009 Uma empresa fabricante de calçados em determinado mês consumiu R$ 75.000,00 de couro para fabricar 15.000 pares de sapatos. Esse valor será considerado: a) Despesa. b) Investimento. c) Gasto. d) Custo. e) Desembolso. Questão 04 - VUNESP - AFR SP/SEFAZ SP/Auditoria Fiscal/2002

Identifique a alternativa que expressa o conceito de Gasto, segundo a terminologia normalmente utilizada na Contabilidade de Custos. a) Bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. b) Sacrifício financeiro para obtenção de um produto ou serviço. c) Saída de recursos com a finalidade de aumentar o ativo. d) Bem ou serviço consumido, direta ou indiretamente, para a obtenção de receita. e) Pagamento resultante da aquisição de um bem ou serviço.

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Questão 05 - FCC –CVM -Plan e Exec Financeira/2003 O consumo de ativos ligados direta ou indiretamente à obtenção da receita é denominado: a) investimento. b) perda. c) desembolso. d) despesa. e) custo de absorção.

Questão 06 - FEPESE-AFRE SC/Trib e Fiscalização/2010

Dos gastos abaixo relacionados, para fins de Contabilidade de Custos, devem ser classificados como custos de produção os itens: a) material direto, perdas, ICMS, aluguel. b) matéria-prima consumida, mão-de-obra direta, honorários da diretoria. c) seguro do prédio da fábrica, mão-de-obra indireta, material direto. d) honorários da diretoria, fretes e seguros da fábrica, mão-de-obra indireta. e) depreciação dos equipamentos de produção, matéria-prima consumida, telefone, salário da administração.

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Questão 07 -FEPESE -AFRE SC/Trib e Fiscalização/2010 Dos gastos abaixo relacionados, para fins de Contabilidade de Custos, devem ser classificados como despesas os itens: a) honorários da diretoria e fretes nas vendas. b) honorários da diretoria, fretes e seguros da fábrica. c) insumos de produção, telefone, salário da administração. d) materiais diversos para manutenção da fábrica, perdas, salário da administração. e) matéria-prima, mão-de-obra, honorários da diretoria. Questão 08 - CESPE -AUFC/TCU/Auditoria Gov/2013 Com relação aos sistemas de custos, julgue o item a seguir. Os custos são gastos essenciais à produção, visto que os fatores produtivos são utilizados com o objetivo de adquirir novos produtos ou serviços. ( ) Certo ( ) Errado

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Questão 09: VUNESP - AFR SP/SEFAZ SP/Auditoria Fiscal/2002 Julgue as afirmações a seguir. I. Na sua aquisição, a matéria-prima é um gasto que imediatamente se transforma em investimento; no momento de sua utilização, transforma-se em custo integrante do bem fabricado; quando o produto é vendido, transforma-se me despesa. II. Muitos gastos são automaticamente transformados em despesas; outros passam, primeiro, pela fase de custos; outros, ainda, passam pelas fases de investimento, custo, investimento, novamente e, por fim, despesa. III. Cada componente que foi custo no processo de produção torna-se, na baixa, despesa; no Resultado, existem receitas e despesas - às vezes ganhos e perdas, mas não custos. Pode-se afirmar que: a) Apenas as afirmações I e II são verdadeiras. b) Apenas a afirmação I é verdadeira. c) Apenas a afirmação II é verdadeira. d) Apenas a afirmação III é verdadeira. e) Todas as afirmações são verdadeiras.

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Questão 10: ESAF - AFRE MG/SEF MG/2005 A empresa Atualíssima é totalmente automatizada, usando tecnologia de computação de última geração em seu processo produtivo, necessitando por essa razão manter um Departamento de Manutenção de Microcomputação, que apresenta sistematicamente uma ociosidade de utilização de aproximadamente 25% por mês, mas justificada como imprescindível, pela Diretoria de Produção segundo os relatórios apresentados em reunião de diretoria. Nessa mesma reunião o Diretor Administrativo informa que a manutenção e conserto dos microcomputadores de seu departamento vêm sendo realizados, até então, por uma empresa terceirizada, o que implica em um desembolso médio anual de $800.000,00. Tendo em vista a política de contenção de gastos aprovada, solicita que esse serviço seja realizado pelo Departamento de Produção utilizando a ociosidade de tempo relatada, tendo em vista que é plenamente viável a medição de todos os gastos que vierem a ser efetuados. Além disso, poder-se-ia aproveitar pelo menos parte da ociosidade do Departamento de Manutenção de Microcomputação. Nesse caso os gastos efetuados com a manutenção solicitada pela diretoria administrativa deveriam ser tratados como: a) Custo de Produção b) Despesa de Manutenção c) Receita Eventual d) Recuperação de Custo e) Custo Primário

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Gabarito

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 C A D B D C A C E B

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