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APRESENTAAPRESENTA

1. CONTROLE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS1. CONTROLE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

2. FISCALIZAÇÃO PELO TRIBUNAL DE CONTAS2. FISCALIZAÇÃO PELO TRIBUNAL DE CONTAS

TEMAS:TEMAS:

CONTROLE DOS ATOS CONTROLE DOS ATOS ADMINISTRATIVOSADMINISTRATIVOS

A atividade de controle é de vital importância para A atividade de controle é de vital importância para o funcionamento do aparato de uma empresa, de o funcionamento do aparato de uma empresa, de uma organização. Com o Estado não poderia ser uma organização. Com o Estado não poderia ser diferente.diferente.

IMPORTÂNCIA DO CONTROLEIMPORTÂNCIA DO CONTROLE

As atividades do Estado pressupõem a existência As atividades do Estado pressupõem a existência de planejamento, organização, direção, de planejamento, organização, direção, coordenação e, sobretudo, CONTROLE.coordenação e, sobretudo, CONTROLE.

O controle decorre da SUPREMACIA O controle decorre da SUPREMACIA CONSTITUCIONAL e a da SEPARAÇÃO DE CONSTITUCIONAL e a da SEPARAÇÃO DE PODERES.PODERES.

A efetividade do controle está no sistema A efetividade do controle está no sistema check check and balances ou seja, and balances ou seja, FREIOS E CONTRAPESOS.FREIOS E CONTRAPESOS.

CONCEITOCONCEITO

A existência do binômio controle/responsabilidade A existência do binômio controle/responsabilidade dita a face democrática do Estado.dita a face democrática do Estado.

O controle é inerente ao Estado Democrático de O controle é inerente ao Estado Democrático de Direito.Direito.

CONTROLE E ESTADO DE DIREITOCONTROLE E ESTADO DE DIREITO

É finalístico, posto que decorre de uma relação entre É finalístico, posto que decorre de uma relação entre idéia e fim (o bem comum, a preservação do Erário). idéia e fim (o bem comum, a preservação do Erário).

É uma conseqüência lógica do ESTADO DE DIREITO. É uma conseqüência lógica do ESTADO DE DIREITO. Trata-se de elemento de CALIBRAÇÃO DO PODER Trata-se de elemento de CALIBRAÇÃO DO PODER interna e externamente. interna e externamente.

OBS: A atividade de controle envolve trabalho de OBS: A atividade de controle envolve trabalho de exegese, hermenêutica e aplicação das normas de exegese, hermenêutica e aplicação das normas de maneira sistêmica e coordenada ao caso concreto.maneira sistêmica e coordenada ao caso concreto.

CARACTERÍSTICA DO CONTROLECARACTERÍSTICA DO CONTROLE

Correção da ação política e administrativa, bem Correção da ação política e administrativa, bem como destina-se à aplicação de sanções ao como destina-se à aplicação de sanções ao agente ou à autoridade praticante da conduta agente ou à autoridade praticante da conduta irregular.irregular.

OBS: O CONTROLE DEVE SER EFICIENTE, OBS: O CONTROLE DEVE SER EFICIENTE, ou ou seja, o controle eficiente é o que produz a seja, o controle eficiente é o que produz a perfeita e imprescindível adequação interna do perfeita e imprescindível adequação interna do ordenamento jurídico. ordenamento jurídico.

FINALIDADE DO CONTROLEFINALIDADE DO CONTROLE

1- de integração; 1- de integração;

2- de conformidade; 2- de conformidade;

3- de conhecimento; 3- de conhecimento;

4- de eficácia; e, 4- de eficácia; e,

5- de eficiência.5- de eficiência.

CLASSIFICAÇÃO DA FUNÇÃO DE CLASSIFICAÇÃO DA FUNÇÃO DE CONTROLECONTROLE

Legalidade, moralidade, eficiência, probidade, a Legalidade, moralidade, eficiência, probidade, a razoabilidade (espelhos da opinião pública) e razoabilidade (espelhos da opinião pública) e outros. Toda conduta ou ato administrativo outros. Toda conduta ou ato administrativo capaz de produzir efeitos jurídicos, que tenham capaz de produzir efeitos jurídicos, que tenham sido emanados da Administração Pública nesta sido emanados da Administração Pública nesta qualidade será objeto de controle.qualidade será objeto de controle.

OBJETO DO CONTROLEOBJETO DO CONTROLE

CF/88 arts. 5º, incisos XXXV (princípio da CF/88 arts. 5º, incisos XXXV (princípio da ubigüidade ou da inafastabilidade do poder ubigüidade ou da inafastabilidade do poder judiciário), II, XXXIII,XXXIV, XXXVI, LIV, LXVIII, judiciário), II, XXXIII,XXXIV, XXXVI, LIV, LXVIII, LXIX, LXX, LXXI, LXXII, LXXII, LXXVII, 70/75, 97, LXIX, LXX, LXXI, LXXII, LXXII, LXXVII, 70/75, 97, 102, 103 e EC nº 19 (introduziu o princípio da 102, 103 e EC nº 19 (introduziu o princípio da eficiência) e 20; Leis nº 4.898/65, 8429/92 (Lei eficiência) e 20; Leis nº 4.898/65, 8429/92 (Lei de Improbidade), 8.666/93, Lei Complementar de Improbidade), 8.666/93, Lei Complementar 101/01 (Lei de Responsabilidade Fiscal), Código 101/01 (Lei de Responsabilidade Fiscal), Código Penal, Leis Orgânicas municipais, Constituições Penal, Leis Orgânicas municipais, Constituições Estaduais, entre outras.Estaduais, entre outras.

REGIME JURÍDICOREGIME JURÍDICO

OBS:OBS: A CF/88 enfatiza a necessidade do A CF/88 enfatiza a necessidade do controle principiológico: publicidade, eficiência, controle principiológico: publicidade, eficiência, moralidade, probidade, economicidade (relação moralidade, probidade, economicidade (relação entre custo e benefício).entre custo e benefício).

REGIME JURÍDICO - continuaçãoREGIME JURÍDICO - continuação

1- Quanto à Localização do Órgão que Realiza: 1- Quanto à Localização do Órgão que Realiza:

1.a) Interno (realizado por órgãos da própria 1.a) Interno (realizado por órgãos da própria Administração - Súmula 473 do STF); e,Administração - Súmula 473 do STF); e,1.b) Externo (efetivado por órgãos alheios à 1.b) Externo (efetivado por órgãos alheios à Administração, por exemplo, Tribunal de Contas Administração, por exemplo, Tribunal de Contas e Câmara de Vereadores).e Câmara de Vereadores).

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO

2 - Quanto ao momento em que é exercido:2 - Quanto ao momento em que é exercido:

2.a) prévio: antes do ato ser editado;2.a) prévio: antes do ato ser editado;

2.b) concomitante: durante a vigência do ato; e,2.b) concomitante: durante a vigência do ato; e,

2.c) posterior: após o ato ser editado.2.c) posterior: após o ato ser editado.

CLASSIFICAÇÃO - ContinuaçãoCLASSIFICAÇÃO - Continuação

3 – Quanto ao objeto:3 – Quanto ao objeto:

3.a) de legalidade: visa anular o ato ilegal; 3.a) de legalidade: visa anular o ato ilegal;

3.b) de mérito: diz respeito à conveniência e 3.b) de mérito: diz respeito à conveniência e oportunidade do ato. O controle de mérito visa oportunidade do ato. O controle de mérito visa aferir se o administrador público alcançou o aferir se o administrador público alcançou o resultado pretendido da melhor forma e com resultado pretendido da melhor forma e com menos custos para a Administração.menos custos para a Administração.

CLASSIFICAÇÃO - ContinuaçãoCLASSIFICAÇÃO - Continuação

4 – Quanto à origem do órgão que realiza:4 – Quanto à origem do órgão que realiza:

4.a) ADMINISTRATIVO: interno/autocontrole 4.a) ADMINISTRATIVO: interno/autocontrole (realizado por órgãos da própria Administração - (realizado por órgãos da própria Administração - Súmula 473 do STF);Súmula 473 do STF);4.b) LEGISLATIVO: externo/político (realizado 4.b) LEGISLATIVO: externo/político (realizado pelo Poder Legislativo – art. 49, X, da CF/88); pelo Poder Legislativo – art. 49, X, da CF/88); 4.c) JURISDICIONAL: externo/heterocontrole 4.c) JURISDICIONAL: externo/heterocontrole (realizado pelo Poder Judiciário), podendo ser (realizado pelo Poder Judiciário), podendo ser preventivo ou corretivo.preventivo ou corretivo.

CLASSIFICAÇÃO - ContinuaçãoCLASSIFICAÇÃO - Continuação

Controle administrativo ou executivo é exercido Controle administrativo ou executivo é exercido por órgãos sobre suas respectivas administrações.por órgãos sobre suas respectivas administrações.

Decorre, em primeiro lugar, do princípio da Decorre, em primeiro lugar, do princípio da autotutela, e, em segundo, da hierarquia autotutela, e, em segundo, da hierarquia administrativa.administrativa.

Súmula 473 do STF: “Súmula 473 do STF: “A Administração pode anular A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicialapreciação judicial”.”.

CONTROLE ADMINISTRATIVOCONTROLE ADMINISTRATIVO

O controle administrativo pode ser: de ofício ou O controle administrativo pode ser: de ofício ou por provocação da parte interessada.por provocação da parte interessada.

CONTROLE ADMINISTRATIVO - TIPOSCONTROLE ADMINISTRATIVO - TIPOS

Tipos de controle de ofícioTipos de controle de ofício::a) fiscalização hierárquica; a) fiscalização hierárquica; b) supervisão superior; b) supervisão superior; c) controle financeiro; c) controle financeiro; d) pareceres vinculantes; d) pareceres vinculantes; e) ouvidoria; e, e) ouvidoria; e, f) recursos administrativos hierárquicos ou de f) recursos administrativos hierárquicos ou de ofício ofício

CONTROLE ADMINISTRATIVO DE OFÍCIOCONTROLE ADMINISTRATIVO DE OFÍCIO

Tipos de controle por provocaçãoTipos de controle por provocação::a) direito de petição;a) direito de petição;b) pedido de reconsideração;b) pedido de reconsideração;c) reclamação administrativa; e,c) reclamação administrativa; e,d) recurso administrativo.d) recurso administrativo.

d.1) não vedação à d.1) não vedação à reformatio in pejus – reformatio in pejus – pode julgar o recurso para piorar a situação do pode julgar o recurso para piorar a situação do recorrente.recorrente.

CONTROLE ADMINISTRATIVO POR CONTROLE ADMINISTRATIVO POR PROVOCAÇÃOPROVOCAÇÃO

Coisa julgada Coisa julgada – não existe na esfera – não existe na esfera administrativa. A decisão administrativa não faz administrativa. A decisão administrativa não faz coisa julgada material, porque não é definitiva coisa julgada material, porque não é definitiva como a judicial. Porém, há doutrinadores como a judicial. Porém, há doutrinadores administrativistas que defendem a incidência da administrativistas que defendem a incidência da decadência administrativa, ou seja, o ato/decisão decadência administrativa, ou seja, o ato/decisão administrativa não pode ser revisto/a após 05 administrativa não pode ser revisto/a após 05 anos.anos.

CONTROLE ADMINISTRATIVO E COISA CONTROLE ADMINISTRATIVO E COISA JULGADAJULGADA

O controle legislativo constitui uma das funções O controle legislativo constitui uma das funções típicas do Poder Legislativo, ao lado da função de típicas do Poder Legislativo, ao lado da função de legislar.legislar.

CONTROLE LEGISLATIVOCONTROLE LEGISLATIVO

A CF/88, no art. 49, X, dispõe que o Congresso A CF/88, no art. 49, X, dispõe que o Congresso Nacional tem a competência genérica para fiscalizar Nacional tem a competência genérica para fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da Administração indireta.Administração indireta.

A expressão máxima desse tipo de controle no A expressão máxima desse tipo de controle no Brasil é a possibilidade de perda de mandato pelo Brasil é a possibilidade de perda de mandato pelo Presidente da República, Vice, Ministros de Estado, Presidente da República, Vice, Ministros de Estado, Ministros do STF, Procurador-Geral da República, Ministros do STF, Procurador-Geral da República, Advogado-Geral da União, por prática de crime de Advogado-Geral da União, por prática de crime de responsabilidade (arts. 51, I, 52, I, 85 e 86, da responsabilidade (arts. 51, I, 52, I, 85 e 86, da CF/88).CF/88).

CONTROLE LEGISLATIVO - CONTROLE LEGISLATIVO - COMPETÊNCIA GENÉRICA COMPETÊNCIA GENÉRICA

a) a) instaurar CPIs;instaurar CPIs;b) b) proceder a convocação de Ministro de Estado ou proceder a convocação de Ministro de Estado ou

titular de órgão diretamente subordinado à titular de órgão diretamente subordinado à Presidência da República, para prestarem Presidência da República, para prestarem pessoalmente informações sobre assuntos pessoalmente informações sobre assuntos previamente determinados;previamente determinados;

c) c) sustar atos normativos do Poder Executivo que sustar atos normativos do Poder Executivo que exorbitem o poder regulamentar ou extrapolem o exorbitem o poder regulamentar ou extrapolem o âmbito da delegação legislativa; e,âmbito da delegação legislativa; e,

d) d) exercer a fiscalização financeira, contábil, operacional exercer a fiscalização financeira, contábil, operacional e orçamentária sobre os atos e contratos dos demais e orçamentária sobre os atos e contratos dos demais poderes, com apoio técnico consultivo do Tribunal de poderes, com apoio técnico consultivo do Tribunal de Contas (controle legislativo indireto).Contas (controle legislativo indireto).

CONTROLE LEGISLATIVO - CONTROLE LEGISLATIVO - COMPETÊNCIAS ESPECÍFICASCOMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

O legislativo faz ainda o controle das leis, através O legislativo faz ainda o controle das leis, através do controle prévio de constitucionalidade das do controle prévio de constitucionalidade das normas, realizado pelas Comissões de Constituição normas, realizado pelas Comissões de Constituição e Justiça.e Justiça.

DIMENSÃO POLÍTICADIMENSÃO POLÍTICA

Exercido privativamente pelo Judiciário.Exercido privativamente pelo Judiciário. Decorre de ações constitucionais.Decorre de ações constitucionais. Essa possibilidade de controle decorre de duas Essa possibilidade de controle decorre de duas

premissas do nosso ordenamento: a premissas do nosso ordenamento: a inafastabilidade da jurisdição e a legalidade - inafastabilidade da jurisdição e a legalidade - fundamentos do Estado Democrático de Direito.fundamentos do Estado Democrático de Direito.

É exercido por meio de ações anulatórias, de É exercido por meio de ações anulatórias, de repetição de indébito e de ações constitucionais repetição de indébito e de ações constitucionais (MS, MI, HC, HD, AP, ACP, ADIN, ADC, ADPF, etc).(MS, MI, HC, HD, AP, ACP, ADIN, ADC, ADPF, etc).

CONTROLE JUDICIÁRIOCONTROLE JUDICIÁRIO

O controle dos atos discricionários pode ser feito O controle dos atos discricionários pode ser feito pelo Judiciário? SIM. De acordo com o art. 5º, pelo Judiciário? SIM. De acordo com o art. 5º, XXXV, CF/88 e a súmula 473 do STF em qualquer XXXV, CF/88 e a súmula 473 do STF em qualquer caso o ato poderá ser submetido à apreciação do caso o ato poderá ser submetido à apreciação do Poder Judiciário.Poder Judiciário.

DISCRICIONARIEDADE ADMINISTRATIVA DISCRICIONARIEDADE ADMINISTRATIVA E O CONTROLE JUDICIALE O CONTROLE JUDICIAL

As conseqüências deste tipo de controle As conseqüências deste tipo de controle podem ser:podem ser:

a) suspensão de efeitos de atos ou contratos;a) suspensão de efeitos de atos ou contratos;

b) anulação;b) anulação;

c) imposição de obrigação de fazer ou de não c) imposição de obrigação de fazer ou de não fazer; e,fazer; e,

d) imposição de obrigação de pagar, indenizar d) imposição de obrigação de pagar, indenizar ou ressarcir. ou ressarcir.

CONSEQUÊNCIAS DO CONTROLE CONSEQUÊNCIAS DO CONTROLE JUDICIÁRIOJUDICIÁRIO

FISCALIZAÇÃO PELO TRIBUNAL DE FISCALIZAÇÃO PELO TRIBUNAL DE CONTASCONTAS

Os Tribunais de Contas surgiram no Brasil com esta Os Tribunais de Contas surgiram no Brasil com esta denominação ao acender das luzes da República e denominação ao acender das luzes da República e permanecem até os dias atuais, desafiando permanecem até os dias atuais, desafiando estudiosos de Direito Constitucional e estudiosos de Direito Constitucional e Administrativo.Administrativo.Porém, a história de controle no Brasil remonta o Porém, a história de controle no Brasil remonta o período colonial...período colonial...

HISTÓRIA DO TRIBUNAL DE CONTASHISTÓRIA DO TRIBUNAL DE CONTAS

Tribunal administrativo, e não jurisdicional. Tribunal administrativo, e não jurisdicional. Julga as contas de administradores públicos e Julga as contas de administradores públicos e

demais responsáveis por dinheiros, bens e valores demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos federais, bem como as contas de qualquer públicos federais, bem como as contas de qualquer pessoa que der causa a perda, extravio ou outra pessoa que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário. irregularidade de que resulte prejuízo ao erário.

Art. 71 da CF/88.Art. 71 da CF/88.

FUNCIONAMENTO E COMPOSIÇÃO DO FUNCIONAMENTO E COMPOSIÇÃO DO TRIBUNAL DE CONTASTRIBUNAL DE CONTAS

Tribunal de Contas é órgão colegiado. Tribunal de Contas é órgão colegiado. Composição: 9 ministros (6 - indicados pelo Composição: 9 ministros (6 - indicados pelo

Congresso Nacional; 1 - pelo presidente da Congresso Nacional; 1 - pelo presidente da República; e, 2 - escolhidos entre auditores e República; e, 2 - escolhidos entre auditores e membros do Ministério Público que funcionem junto membros do Ministério Público que funcionem junto ao Tribunal).ao Tribunal).Tribunal de Contas dos Estados: 7 conselheiros Tribunal de Contas dos Estados: 7 conselheiros

Deliberações são tomadas, em regra, pelo Plenário – Deliberações são tomadas, em regra, pelo Plenário – instância máxima – ou, nas hipóteses cabíveis, por instância máxima – ou, nas hipóteses cabíveis, por uma das duas Câmaras. uma das duas Câmaras.

FUNCIONAMENTO E COMPOSIÇÃO DO FUNCIONAMENTO E COMPOSIÇÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS - ContinuaçãoTRIBUNAL DE CONTAS - Continuação

As funções básicas do Tribunal de Contas da As funções básicas do Tribunal de Contas da União podem ser agrupadas da seguinte forma: União podem ser agrupadas da seguinte forma: a) fiscalizadora; b) consultiva; c) informativa; d) a) fiscalizadora; b) consultiva; c) informativa; d) judicante; e) sancionadora; f) corretiva; g) judicante; e) sancionadora; f) corretiva; g) normativa; e h) de ouvidoria. normativa; e h) de ouvidoria. Algumas de suas atuações assumem ainda o Algumas de suas atuações assumem ainda o caráter educativo – ciclo de debates, encontros, caráter educativo – ciclo de debates, encontros, palestras, diálogo público. Eis aí a função palestras, diálogo público. Eis aí a função pedagógica do TCE.pedagógica do TCE.

FUNCIONAMENTO E COMPOSIÇÃO DO FUNCIONAMENTO E COMPOSIÇÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS - ContinuaçãoTRIBUNAL DE CONTAS - Continuação

Art. 70 da CF/88.Art. 70 da CF/88. A Constituição Federal de 1988 conferiu ao TCU o A Constituição Federal de 1988 conferiu ao TCU o

papel de auxiliar o Congresso Nacional no papel de auxiliar o Congresso Nacional no exercício do controle externo. exercício do controle externo.

Competências constitucionais privativas do Competências constitucionais privativas do

Tribunal – arts. 71 a 74 e 161, da CF/88.Tribunal – arts. 71 a 74 e 161, da CF/88.

COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DE COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DE CONTASCONTAS

Apesar de auxiliar o Poder Legislativo, o Tribunal Apesar de auxiliar o Poder Legislativo, o Tribunal de Contas não está subordinado a este, não o de Contas não está subordinado a este, não o integra, detém autonomia.integra, detém autonomia.

Princípio da prestação de contas da administração Princípio da prestação de contas da administração pública direta e indireta (art. 34, VII, d, da CF/88) - pública direta e indireta (art. 34, VII, d, da CF/88) - só tem eficácia de princípio do Estado Democrático só tem eficácia de princípio do Estado Democrático enquanto as demais instituições de apuração enquanto as demais instituições de apuração dessas contas gozarem de autonomia e prestígio dessas contas gozarem de autonomia e prestígio para o cumprimento dessa elevada missão, pois do para o cumprimento dessa elevada missão, pois do contrário tudo não passará de mero exercício de contrário tudo não passará de mero exercício de formalidades vazias de resultados práticos. formalidades vazias de resultados práticos.

INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIAINDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA

Objeto: Controle externo da administração Objeto: Controle externo da administração pública e da gestão dos recursos públicos pública e da gestão dos recursos públicos estaduais – uso legal e racional do dinheiro estaduais – uso legal e racional do dinheiro público.público.

Importância: contribuir para a conformidade legal Importância: contribuir para a conformidade legal e desempenho da gestão dos recursos públicos e e desempenho da gestão dos recursos públicos e efetivo resultado das ações governamentais, efetivo resultado das ações governamentais, atendendo às expectativas da sociedade.atendendo às expectativas da sociedade.

OBJETO E IMPORTÂNCIAOBJETO E IMPORTÂNCIA

À exceção feita ao exame prévio dos editais de À exceção feita ao exame prévio dos editais de licitação, todas as demais tarefas exercidas pelos licitação, todas as demais tarefas exercidas pelos Tribunais de Contas, são praticadas depois de Tribunais de Contas, são praticadas depois de praticado o ato, realizada a despesa, ou seja, a praticado o ato, realizada a despesa, ou seja, a posterioriposteriori..

MOMENTO DO CONTROLE PELO MOMENTO DO CONTROLE PELO TRIBUNAL DE CONTASTRIBUNAL DE CONTAS

A decisão do Tribunal da qual resulte imputação A decisão do Tribunal da qual resulte imputação de débito ou cominação de multa torna a dívida de débito ou cominação de multa torna a dívida líquida e certa e tem líquida e certa e tem eficácia de título executivoeficácia de título executivo (art. 71, § 3º). (art. 71, § 3º).

O responsável é notificado para, no prazo de O responsável é notificado para, no prazo de quinze dias, recolher o valor devido aos cofres quinze dias, recolher o valor devido aos cofres públicos. Se não recolhe no prazo, é formalizado públicos. Se não recolhe no prazo, é formalizado processo de cobrança executiva, o qual é processo de cobrança executiva, o qual é encaminhado ao Ministério Público junto ao encaminhado ao Ministério Público junto ao Tribunal para, por meio da Advocacia-Geral da Tribunal para, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU) ou das entidades jurisdicionadas ao União (AGU) ou das entidades jurisdicionadas ao TCU, promover a cobrança judicial da dívida ou o TCU, promover a cobrança judicial da dívida ou o arresto de bens.arresto de bens.

EXECUTORIEDADE DAS DECISÕES DO EXECUTORIEDADE DAS DECISÕES DO TRIBUNAL DE CONTAS QUE CONDENE TRIBUNAL DE CONTAS QUE CONDENE EM PAGAMENTO D DÉBITO OU MULTAEM PAGAMENTO D DÉBITO OU MULTA

Todas as decisões do Tribunal de Contas podem ser Todas as decisões do Tribunal de Contas podem ser revistas pelo Judiciário.revistas pelo Judiciário.

A discussão reside em saber se mesmo depois de A discussão reside em saber se mesmo depois de passados 05 anos. Ainda não há decisão do STF quanto a passados 05 anos. Ainda não há decisão do STF quanto a isso.isso.

REVISÃO PELO PODER JUDICIÁRIO DAS REVISÃO PELO PODER JUDICIÁRIO DAS DECISÕES DO TRIBUNAL DE CONTASDECISÕES DO TRIBUNAL DE CONTAS

Ser uma instituição de excelência no controle Ser uma instituição de excelência no controle externo e contribuir para o aperfeiçoamento da externo e contribuir para o aperfeiçoamento da administração pública e da efetividade das administração pública e da efetividade das políticas governamentais e dos controles políticas governamentais e dos controles internos.internos.

MISSÃO DO TRIBUNAL DE CONTASMISSÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS

A consciência do valor que tem a articulação e a A consciência do valor que tem a articulação e a parceria entre as instituições responsáveis pelo parceria entre as instituições responsáveis pelo controle externo e controle interno dos controle externo e controle interno dos programas, projetos, ações e gastos da programas, projetos, ações e gastos da administração pública é uma contribuição efetiva administração pública é uma contribuição efetiva à governabilidade e à consolidação da sociedade à governabilidade e à consolidação da sociedade democrática.democrática.

RELAÇÃO COM O CONTROLE INTERNORELAÇÃO COM O CONTROLE INTERNO

Fiscalização e cultura;Fiscalização e cultura;

Importância da fiscalização e principalmente do Importância da fiscalização e principalmente do controle interno;controle interno;

Controle e o Estado Democrático de Direito.Controle e o Estado Democrático de Direito.

DESMISTIFICANDO O MEDO DE SER DESMISTIFICANDO O MEDO DE SER AUDITADOAUDITADO