webtv ao vivo live streaming
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Transmissão ao Vivo
No contexto atual, as tecnologias da informação oferecem caminhos
inovadores para a distribuição de conteúdo audiovisual. Por isso é
cada vez mais importante e decisivo para a divulgação de marcas e
difusão de conhecimento oferecer ao público recursos de
transmissão ao vivo.
Em eventos de qualquer porte - sejam conferências, seminários,
espetáculos, concertos - ou mesmo de longa duração - sejam
cursos, treinamentos ou campanhas - a transmissão com garantia de
acesso universal, qualidade e interatividade com a audiência é
fundamental para alcançar voos maiores.
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Acesso Universal
A Jardim.in entrega seu conteúdo em múltiplos formatos e em diferentes qualidades, garantindo
100% de interoperabilidade, seja em navegadores web ou dispositivos móveis. Nossa
responsabilidade é assegurar que qualquer espectador em potencial tenha a possibilidade de
acessar sua transmissão sem a necessidade de aplicativos de terceiros e configurações adicionais.
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Ambiente Personalizado
A Jardim.in desenvolve ambientes online personalizados para exposição do seu conteúdo,
incrementando sua transmissão ao vivo com ferramentas interativas (por exemplo: redes sociais,
enquetes, bate-papo) e com a exposição de marcas e informações que interessam à sua atividade. É
a melhor forma de expandir e fidelizar sua audiência.
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Produção Audiovisual Profissional
Oferecer para o público um conteúdo produzido com qualidade e com uma linguagem dinâmica é
outro diferencial para sua atividade. Desfrutar da vantagem de ter simultaneamente seu evento
registrado e editado colabora para facilitar a pós-produção.
A Jardim.in pode oferecer produções com edição ao vivo de várias fontes de vídeo e inserções de
marcas d'água, geração de caracteres animada, e imagens pré-produzidas. E sem esquecer da
qualidade do áudio, com equipe especializada para captação e mixagem sonora. Dessa maneira é
possível melhorar radicalmente a fruição do público e aumentar o alcance das informações que
você quer divulgar.
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Múltiplos IdiomasQuer transmitir um evento com tradução simultânea e deixar que seu espectador escolha? Nossa
tecnologia é capaz oferecer essa solução de forma eficaz. Mais do que isso, cuidamos muito bem
da qualidade do áudio, oferecendo uma fruição sem ruídos e equalizada para uma experiência
completa.
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Streaming AdaptativoComo ter certeza que seus espectadores estão conseguindo acessar o seu evento?
A qualidade do vídeo se adapta às condições de banda larga do seu público-alvo? Com o
Streaming Adaptativo da Jardim.in é possível enviar diversas qualidades de vídeo simultâneas.
Melhor ainda, nossa tecnologia escolhe automaticamente qual opção se encaixa nas condições que
seu espectador se encontra e opcionalmente, ele pode escolher uma diferente. É a melhor forma de
atingir a todos sem ter que abrir mão de uma boa resolução para sua transmissão.
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Para melhor atender a demanda do seu evento ou atividade podemos oferecer diversas
configurações no mesmo ambiente virtual:
• Eventos privativos com restrição de acesso
• Múltiplos canais de áudio e/ou vídeo para eventos com atividades simultâneas
• Monetização do seu conteúdo integrando seu ambiente com servidores de anúncios
• Integração com campanhas de Marketing Digital
Nosso papel é ajudá-lo a achar a melhor solução para sua demanda!
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Servidores Dedicados
Utilizamos servidores dedicados e flexíveis, oferecendo um acesso estável em qualquer parte do
planeta, e garantindo que caso seu evento ultrapasse as expectativas de espectadores simultâneos,
estejamos preparados para atender sua demanda.
A Jardim.in também oferece relatórios detalhados sobre o acesso ao seu conteúdo possibilitando o
seu planejamento para futuras ações.
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Código Aberto
Trabalhamos com aplicativos e padrões de código aberto, possibilitando mais interoperabilidade e
redução significativa de custos, além de incentivar a documentação e o fortalecimento de práticas
que mantenham a Web como um ambiente aberto.
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Relatórios DetalhadosTão importante quanto realizar uma transmissão de qualidade é coletar as estatísticas de acesso para
conhecer o seu público e planejar futuras ações. Oferecemos aos nossos clientes relatórios
detalhados e precisos.
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Consultoria TécnicaOferecemos consultoria, treinamento e suporte para implementação de soluções permanentes de
transmissão ao vivo ou vídeo sob demanda.
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Resumindo, a Jardim.in pode oferecer uma transmissão ao vivo
com as seguintes vantagens:
• Garantia de interoperabilidade e acesso universal
• Ambientes personalizados para a divulgação do seu conteúdo
• Produção Audiovisual Profissional com linguagem dinâmica
• Streaming Adaptativo
• Múltiplas Configurações de canais de áudio e vídeo
• Servidores dedicados e flexíveis
• Relatórios detalhados sobre sua audiência
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Simpósio Internacional – Vida Secreta dos Objetos (em dois idiomas)
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CONCEITOS E TENDÊNCIAS PARA IMPLEMENTAÇÂO DE WEBTVs
Novos caminhos para a produção e distribuição de conteúdos audiovisuais é o tema deste documento, assunto recorrente no nosso
dia a dia enquanto produtores e consumidores de conteúdos na Era da internet.
Do lado mais técnico, este documento traça um panorama das atuais tecnologias e possibilidades para a publicação e distribuição de
conteúdos audiovisuais através da Rede Mundial de Computadores e para tal, o dividiremos em duas partes: A primeira é um recorte
mais voltado para a internet e para as novas tecnologias - tanto tecnologias de ponta como outras que possibilitam cortar custos e
facilitar a criação independente.
STREAMING
Um caminho que vimos aglutinar usuários e consumidores de conteúdo através da Rede mundial de computadores nos últimos anos é
o "streaming". Esta palavra inglesa hoje em dia é usada sem tradução e se refere a nada mais do que um download de dados
contínuo de um arquivo multimídia ou ainda, um fluxo de mídia. A melhor maneira de entendermos o "streaming" é pela associação ao
serviço gratuito mais usado para tal, o "You Tube". Cada vez que você assiste a um conteúdo de lá, esta acessando a um "streaming".
Existem diversas tecnologias e protocolos para a realização de tal serviço, como veremos ao longo do texto, importante ressaltar que
em todas as seções desta análise, quando falamos do acesso ao conteúdo audiovisual pela internet, estamos falando de "streaming". É
importante diferenciar também o “Live Streaming” do “Streaming On Demand” ou “Video on-Demand” (VoD). Enquanto o primeiro se
refere a um fluxo com relação síncrona, ou seja, em que o fluxo de dados está diretamente associado ao tempo em que o vídeo está
sendo filmado ou mesmo executado; o VoD oferece uma relação assíncrona, em que o tempo do vídeo se submete ao desejo do
usuário, podendo este iniciar, pausar e reiniciar a execução do vídeo de acordo com sua conveniência.
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HTML5
O Hyper Text Markup Language (HTML) é uma linguagem para estruturação e apresentação de conteúdos inventada no começo dos
ano 90 por Tim Berners Lee e continua a ser o elemento central da Internet, juntamente com vários protocolos de comunicação,
destacadamente, o HTTP (por isso que sempre iniciamos um endereço na Web com http:// ) . A partir de 2009, esta linguagem
chegou à sua quinta versão, trazendo algumas possibilidades há muito esperadas por quem acredita na capacidade transformadora
da internet.
Com a chegada do HTML5, a mudança que nos diz maior respeito é a possibilidade de integração de arquivos multimídias - streaming
de vídeo de áudio - de maneira mais fluida e principalmente, sem a necessidade de uso de tecnologias e formatos proprietários,
sempre dominantes neste nicho (a mais relevante sendo o Adobe "Flash"). Os formatos de vídeo "WebM" e de áudio "Vorbis", ambos
de código aberto podem ser usados nativamente numa página HTML5, sendo mais leves, facilitando os processo de disponibilização
e interoperabilidade. O importante disso tudo não é simplesmente a substituição do Flash pelo HTML5, o novo padrão traz muitas
possibilidades outrora nem imaginadas.
Uma outra linguagem de programação muita usada e que está em destaque hoje em dia - principalmente pela chegada do HTML5 - é
o Javascript. Não entraremos em detalhes técnicos sobre ela mas destacamos o mais importante: ela permite que o navegador
(Mozilla Firefox, Google Chome, etc) execute diretamente programas complexos. A evolução desta linguagem é um dos motivos da
existência de outro termo em voga neste mundo que é a "nuvem", ou seja, aplicativos e sistemas outrora muitos complexos e
pesados, agora podem ser executados diretamente na internet através do navegador.
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Tecnologias de Adaptação de fluxo da Dados (Bitrate Adaptivo ou Dinâmico)
Um grande barreira que o consumo de conteúdos audiovisuais pela internet ainda enfrenta é a diversidade das velocidades de
conexões de internautas. Como sabemos, a banda larga não é tão larga assim nos rincões do Brasil e nas localizações periféricas ao
redor do mundo. Uma solução que desenvolvedores e produtores vem trabalhado para minimizar esta variável é chamada de
"Adaptação de Fluxo de Dados", ou seja, o vídeo digital (que é consumido através de um fluxo de dados) se adapta a velocidade de
conexão de cada cliente
Um exemplo prático disso: Imagine que você está assistindo a um vídeo online com seu Smartphone dentro de um carro em
movimento. De acordo com sua localização, seu sinal de 3G fica mais forte ou mais fraco. A idéia seria que seu vídeo nunca parasse,
ou seja, quando sua velocidade de conexão diminuísse, você passaria a tocar um arquivo de menor qualidade, porém, sem
interrupções na transmissão.
Este método é o que existe de mais avançado para a melhoria no acesso a conteúdos de vídeo pela Internet. Um serviço já citado
anteriormente que já faz uso desta tecnologia é o Netflix. Com a chegada deste serviço no Brasil, isso era algo imprescindível pois
como sabemos, temos conexões de banda larga com velocidades desde 250kbps até 100MBs (uma, 400 vezes mais rápida que
outra). Alguns dos grandes "players" da indústria já estabeleceram padrões para a implementação desta tecnologia, são eles:
• Adobe: Dynamic Streaming
• Microsoft: Smooth Streaming
• Apple: HTTP Live Streaming
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Por outro lado, muito recentemente, temos o avanço do DASH, uma especificação aberta que a MPEG (Moving Picture Experts
Group) vem trabalhando para o estabelecer como padrão ISO internacional. A instituição o vem fazendo de acordo com seus
próprios interesses, porém, será viável o uso de "formatos" de código aberto como o "WebM" ou "Theora" na sua implementação.
Concluindo, a briga por um padrão está em atual movimentação e pode definir mudanças em todo o mercado.
Tecnologias de distribuição de conteúdo
Um dos termos básicos quando se fala em streaming e vídeo online é CDN (Content Delivery Network). Mas o que afinal são as
CDNs ou redes de distribuição de conteúdo?
Uma rede de distribuição de conteúdo é um sistema de computadores contendo cópias de dados colocados em diferentes nós
(servidores) de uma rede. Estes nós normalmente estão em diferentes localizações geográficas, pois teoricamente quanto mais próximo
o conteúdo mais rápido será a entrega, embora a distância da rede não seja o único fator na performance. Desta forma, com o
conteúdo distribuído e duplicado nos nós, o sistema da CDN direcionará o usuário ao nó mais próximo, baseado em sua geo-
localização. Este método proporciona a redução dos gastos de largura de banda desnecessários e a otimização da velocidade de
acesso aos conteúdos.
Ainda podem prover 100% de disponibilidade dos conteúdos, vistos que os conteúdos estão duplicados e espalhados fisicamente
pelo globo. Perante qualquer incidente local em um dos nós, que torne o conteúdo indisponível, o sistema redirecionará o usuário
para o mais próximo nó disponível.
As CDNs são usadas para entregar de forma rápida e com excelente custo-benefício uma variedade de conteúdos para diferentes
pontos finais, estes pontos finais podem ser navegadores web, dispositivos móveis, set-top boxes ou até mesmo consoles de
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videogames. O crescimento das CDNs aconteceu antes do vídeo, e é utilizado para fins variados, desde uma música vendida através
de serviços como a Itunes Store, numa atualização de software ou até mesmo em sites populares como o google ou gmail.
As grandes CDNs comerciais se dividem em 3 categorias básicas: as que distribuem conteúdo geral, as que entregam video sob
demanda (VoD) ou pré-gravado/pré-encodado e as que entregam vídeo ao vivo.
Estes CDNs de conteúdo geral executam o que chamamos de aceleração web (web acceleration). Isso geralmente é melhor realizado
por um CDN que tem um alto número de servidores em diversos locais, de preferência perto dos pontos de conexão entre os
grandes provedores de serviços de Internet (ISPs). O CDN faz cache de conteúdo, armazenando uma cópia do conteúdo que será
frequentemente solicitado por um elevado número de usuários.
Benefícios:
• maior controle com os recursos de distribuição e de carga de rede;
• reduzir custos com largura de banda;
• Aumentar a perfomance do usuário final (reduzindo o tempo de carregamento da página e elevando a experiência para o
usuário);
• Elevar para 100% (ou perto disso) a disponibilidade global do conteúdo.
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DISPOSITIVOS MÓVEIS
O uso massivo de dispositivos móveis com acesso à internet no Brasil já é uma realidade. Em ascensão também é o acesso através
destes à conteúdos audiovisuais. Interessante notar que plataformas/estruturas que serão viabilizadas para os consumidores de WEBTV
através de computadores e através das SmartTVs (bem detalhadas na nossa próxima seção) serão usufruídas pelos dispositivos móveis
também, melhorando a experiência de fruição atual, sempre condicionada às condições da conexão (maior parte do tempo, através
de 3G, que no Brasil ainda tem suas limitações). Um exemplo disso é o que vimos acima na seção sobre "Adaptação de fluxo de
Dados". Uma tecnologia que está sendo pensado para toda a cadeia do "Streaming" e que beneficia muito o consumo através de
dispositivos móveis.
O uso de dispositivos móveis também abre uma janela para estratégias de divulgação, aproximação e envolvimento da audiência
através das mídias sociais. Abre-se ao usuário a possibilidade de participar, interferir, comentar, sugerir, em suma, de se relacionar
com o conteúdo de outras formas antes não pensadas.
SMARTVs
Outra iniciativa que está emergindo e parece ser a próxima aposta da indústria é a transformação da televisão em dispositivo central
de acesso aos fluxos de informações dos usuários assim como lugar de fruição audiovisual. Como este é ainda um campo aberto,
existem vários modelos e formatos sendo desenvolvidos, mas em geral pode-se afirmar que a televisão como conhecemos tende a se
tornar um dispositivo computacional conectado a nuvem, sendo mais uma plataforma para que usuários acessem informações
relacionadas a sua atividade na Internet, integrando computador pessoal, smartphones e a própria televisão. Apesar de ainda
indefinido já se pode delinear algumas ideias das transformações que essas mudanças trarão, principalmente no que se refere à
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distribuição de conteúdo audiovisual.
Basicamente, com as SmartTvs, amplia-se o escopo de tipos de distribuição que podem ser acessados na televisão: além das usuais
transmissão aberta (digital ou não) e/ou Tv a Cabo, soma-se o acesso a conteúdo que esteja na rede: sejam arquivos pessoais na
rede local , sejam de Websites que ofereçam serviços de vídeo em Live Streaming ou On demand, sejam através de aplicativos que
se conectem diretamente a serviços de streaming (como Netflix e Netmovies no Brasil), ou a serviços de recomendação de vídeos
baseando-se no histórico e em recomendações nas redes sociais.
Esse grande novo acervo em que se transforma a televisão traz novos desafios para as interfaces e sistemas de filtros desse conteúdo
de acordo com os desejos dos usuários. A disputa sobre qual será o modelo preponderante se dá similarmente ao contexto dos
smartphones no qual o modelo de aplicativos exclusivo para os sistemas operacionais entra em embate com o modelo do navegador
web como interface universal de acesso a conteúdos e aplicativos específicos. E nesse caso, a linguagem HTML5, como visto acima,
é uma ferramenta essencial para que o navegador ganhe esta batalha política e tecnológica.
Os principais fabricantes de televisão - Sony, Samsumg, LG e Panasonic - vem apostando mais no modelo exclusivo de aplicativos,
fazendo com que primeiramente neste momento, estes se voltem mais a ser interfaces de serviços de vídeos on Demand, como
Netflix, Mubi, NetMovies, Youtube, Vimeo, assim como de Canais de vídeos específicos, onde produtores de publicam seus
conteúdos. A maioria desses fabricantes ainda flerta com diversas possibilidades e percebe-se que os modelos inseridos no mercado
são ao mesmo tempo testes para usabilidade. (A indústria lançou televisores 3D no mercado mesmo sem haver ainda uma produção
televisiva que justifique tal investimento). Ao incentivar ambientes fechados onde os aplicativos dependem de acordos entre o
fabricante e os provedores de conteúdos, inibe-se a criação de aplicativos por terceiros, induzindo-se um contexto de concentração
de provedores, cenário preponderante no Brasil, atualmente.
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Isto expressa uma preocupação da indústria do entretenimento em não transformar a televisão em um computador, com suas
características de dispositivo universal - mas mante-la como uma televisão para proporcionar ao usuário uma experiência simples e
fácil. Por isso o modelo de aplicativos exclusivos vêm prevalecendo no mercado e o navegador, apesar de estar presente em alguns
dispositivos, não vêm ganhando atenção em termos de desenvolvimento.
Porém, uma alternativa ao aparelho de televisão vêm ganhando espaço: são os "set-top boxes". Aparelhos que conectados a TV
funcionam como o dispositivo de conexão a Internet e com sistema próprio podem oferecer novos aplicativos e novas
funcionalidades, inclusive de interface de controle para os usuários. Essa é um tendência que tende a se fortalecer já que players com
mais experiência em desenvolvimento de sistemas operacionais podem oferecer melhores soluções. Google e Ubuntu já vêm
oferecendo possibilidades - que além de proporcionar melhor suporte para os navegadores (Ubuntu e Android - o sistema da
Google) configuram plataformas abertas de desenvolvimento de aplicativos.
Para as Web TVs, esse desenvolvimento representa novas possibilidades para a distribuição de conteúdo. Sites de Videos On Demand
já vêm oferecendo interfaces amigáveis para o "sofá" (Youtube e Vimeo). Em outros tipos de configuração é possível unir estas
interfaces a sistemas de redes sociais possibilitando aos usuários verem listas de reprodução feita por amigos. Fato que se comprova
na explosão de aplicativos para smartphones que unem a fruição da TV ao compartilhamento em redes sociais.
Pensar, portanto, em interfaces para WebTVs que se apliquem tanto a experiência do computador como das SmartTVs, é fundamental
para que determinado conteúdo esteja apto a alcançar um público maior e que a experiência do mesmo seja mais plena. No Brasil, as
SmartTVs já estão disponíveis no mercado e pode-se imaginar que até a Copa de 2014 haja uma grande explosão do seu consumo.
Para produtores de conteúdo alternativos e independentes, abre-se uma janela para aumento de audiência e para formas alternativas
de financiamento, sendo importante que para isso se invista no desenvolvimento de interfaces para navegadores utilizando as novas
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possibilidades que os padrões abertos de desenvolvimento web estão oferecendo.