UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBACAMPUS I CAMPINA GRANDE

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIAPROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA –

PIBIDESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROFESSOR RAÚL CÓRDULAPROFESSORA SUPERVISORA: GRAÇAS ALMEIDA

ALUNOS BOLSISTAS: JHONATAN SABINOJOSÉ BATISTA NETO

LENALDO SILVALIARA COSTA

ROBSON ALMEIDA

PEÇA SOBRE “A HISTÓRIA DO CANGAÇO”ELABORADA PELOS ALUNOS DO TERCEIRO ANO A, B e C

Direção:

Pedro Nunes e Matheus Gabriel.

Apoio:

Graças Almeida, Lenaldo Silva, Jonathan Sabino...

Elenco: Matheus gabriel (Lampião) Joyce Cláudia (Maria bonita)Pedro Nunes (Zé Rufino e Zé Batista)Jessica Nadja (Dona Joana)Rodrigo Nascimento (cangaceiro amigo de Lanpião – o Gavião)Juliana Ricarte (Mãe de Maria Bonita)Pablo (trabalhador)Richel Aires (cangaceiro) Ana Paula (cangaceira)

Ana Paula S. (cangaceira)Barbara (cangaceira)Manoel (cangaceiro)Nathan (cangaceiro)Amabdha (Macaco)Pedro igor (Macaco)José Alisson ( Macaco)Felipe ( Macaco)Victor Hugo ( Macaco).Matheus Pereira ( Macaco)Gislene (Narradora)Daniela Souza (filha de Lampião)

Aline (Mãe de Maria Bonita)

Cena 01Todos Parados quando entra a Narradora e fala ( Agora vamos conhecer um pouco como ocorreu o cagaço no nordeste. Entre meados do século XIX e início do século XX, o Nordeste do Brasil viveu momentos difíceis, aterrorizado por grupos de homens que espalhavam o terror por onde andavam. Eles eram os cangaceiros, bandidos que abraçaram a vida nômade e irregular de malfeitores por motivos diversos. Alguns deles foram impelidos pelo despotismo das mulheres poderosas.). Fecham as cortinas.

Cena 01.1

Narrador- Lampião e seus Paísestãoem uma humilde casa, quando chegam os macacos em uma emboscada, para matar o pai de Lampião e a mãe, e matam, Lampião sobrevive, mas fica cego de um olho. ( Narrador)

Pai de Lampião – Ôh mulher acho que os macacos vem por ai.

Mãe de Lampião – Oxente, e o que nós vamos fazer.

Pai de Lampião – Vamos simbora...

Assim – os Macacos invadem e matam os pais de Lampião.

Cena 02

Narrador – Lampiãopromete se vigar pela morte dos pais

Lampião – Eu prometo me vingar, serei um homem de atitudes violentas e rudes. Simbolizarei a brutalidade, o mal, uma doença que precisava ser cortada.

Cena 03

Narrador – Alguns anos depois....

Lampião conhece Maria bonita.

Maria Bonita, representa muito para Lampião, foi uma mulher de atitudes fortes e bem ousada, entrou no cangaço por livre e espontânea vontade,gostava da vida que levava.

Mãe de Maria bonita – Oi Capitão, tenho uma fia, pense da gosto de ver, formosura pura.

Lampião – É donzela ?

Mãe de Maria bonita –Não é casada, mas muito infeliz no casamento, oi briga de amis com o marido capitão. Ele é frocho, sabe que nem cria deu capitão.

Lampião – não é do meu gosto não, cabrita cruzada, da briga de bode.

Mãe de Maria bonita- Ôxente capitão, pois ela fala quiso no senhor.

Lampião – é mesmo é?

Mãe de Maria bonita– Acredite capitão, Maria é agrado puro.

Capitão o senhor vai gosta dela, a dentadura dela é perfeita.

Mãe de Maria bonita– minha fia entre. (então Lampião levata encantado com a beleza de Maria).

Mãe de Maria bonita–Essa é a filha da qual falei capitão. (Maria olha pra Lampião) Vá pega pega o vinho MariA.

Maria bonita–Esse vinho fui eu mesma quem fiz capitão.

Lampião –tenho certeza de que vou gostar...Fecha as cortinas

Narrador – Então Lampião deixa uma carta para o Marido de Maria. (Ele entrega a carta e Maria lê).

Maria bonita– seuZé de Neném, estou levando sua mulher comigo mas não a força foi Maria quem quis.

Ass: Virgulino Ferreira da silva – Vulgo Lampião.

Pode mandar entregar.

Cena 04

Narrador – Lampião chega de uma de suas viagens e Maria bonita mostra o ciúmes que sente dele.

Lampião –quer da um presente a Maria.

Maria Bonita– Seria mio Virgulino, que vocêtivesse procurado o seu caminho, porque minha vida eu sei qual é, mas vc parece que não conhece a sua ?

Lampião – Mais oque é isso santinha ?

Maria Bonita– você tava na fazenda das bezerras é? Saiu daqui pra ficar 2 dias fora e fica 5. Andou comendo dos bolos que aquela joana Bezerra faz ? Mas já resolvi uma coisa quando passar na fazenda dela, eu vou arrancar aquelesbrincos com urea e tudo.

Cena 05

Narrador – os macacos interrogam o trabalhador de Dona Joana.

Dona Joana –Valei-me nossa senhora é o tenente Zé Rufino.

Zé Rufino – Boa tarde, dona Joana.

Dona Joana –boa tarde tenente.

O trabalhador oferece água...

Zé Rufino– Beba primeiro seu fi de uma égua

Dona Joana –oxente tenente ta com medo que eu lhe de veneno?

Zé Rufino– Não mais sei que quem bebe de sua mio água é Lampião.A senhora é mulher mais eu lhe respeito, mais eu não estou aqui pra perde tempo. Eu sei que aquele bandido esteve aqui e eu quero saber pra onde ele foi

Zé Rufino– (pega o trabalhador). Soldado pega o cabra e amarra.

Trabalhador – grita...

Zé Rufino– deixa que eu mesmo arranco a pele dele. Sabe como é que agente faz dona joana ?

Trabalhador – Não pela bença de sua mãe não, dona joanaaa...

Eles foram pra casa de Manoel Severo, ele é coitero de Lampião, toma conta da fia dele.

Fecham as cortinas.

Cena 06

Narrador – Estão todos na mesa comendo, na casa socoteiro de Lampião.

E os macacos falam, conseguimos meu tenente a casa esta cercada

Zé Rufino– Lampião filho de uma égua tu ta cercado, sai pra morre como homem virgulino. Eu não vou espera o dia

inteirotiroteio

Lampião– zé Rufino ta contando vitória antes do tempo.

Maria bonita – tu vai fazer oque ?

Lampião– já fiz Santinha zé Rufino ta caindo na armadilha.

Zé Rufino -sai pra morrer cego safado

Então os cangaceiros vem por trás e atirando.

Lampião– zéruifino fio de uma égua tu tas cercado. Aparece rufino desgraçado.

Os cangaceiros trazem as cabeças de e Virgulino ganha.

Cena 07Lampião vai até a fazenda de Dona Joana, tomar satisfação pela traição. E Maria bonita arranca a orelha de Dona jaana.

Lampião – Dona joana é seu trabalhador mais eu faço oque tem que ser feito.

Trabalhador – ôxente capitão perdoe, eles iam me esfolar.

Lampião – pois é pouco.

Dona joana – Capitão.

Lampião –gavião corte documentos do cabra.

Maria Bonita – Me adesculpe, Virgulino, mas eu acho que é errado, se é pra capa o home é mio matar.

Lampião – pois então sagra o bicho.

Maria Bonita – Mai eu também acho que não carece se tu quer sangra alguém vamos atrás de zé Rufino, eu te ajudo. Esse home é uma alma penada

Lampião – Então desapareça daqui seu fio de uma égua

Dona joana – Obrigado capitão

Lampião – Então vamosimbora meu bando

Maria Bonita– ôxente cabrita ta me afrontando? Oque vc quer olhando para o meu marido.

Dona joana – Homem eu respeito, agora mulher veste saia igual a mim.

Maria Bonita – Lampião espera um pouco, quando eu prometo uma coisa eu cumpro.

Dona joana – grita.....

Maria Bonita – O brinco é meu agora a urea vou da pra os cachorros.

Fecham as cortinas

Cena 08(Narrador) Reunião para informar que foi enviado outro, volante para matar Lampião.

Coronel – O senhor tem sido prestigiado Zé Rufino. Foi o único chefe de volante que não foi removido.

Zé Rufino – Ôxente, Mais a missão de m da minha matar Lampião é a razão da minha vida. E o presidente cofio a outro.

Coronel - E meu caro é coisas da política.

Quem é o homem ,porque ele e, não eu?

Então Zé Rufino sai desolado e entra Zé Batista.

Zé Batista – Eu não sei pq que me escolheram. Zé Rufino não é capaz de matar Lampião pelas costas. Eu sou.

Fecham as cortinas.

Cena 09

Narrador – Maria Bonita sente que não devem ir pra angico, mais Lampião não da ouvidos.

Lampião –Taquerendo me dizer é alguma coisa ?

Maria Bonita – Agente vai mesmo pra Angico ?

Lampião – Num já decidir.

Maria Bonita – Tem uma coisa Virgulino, que ta me dizendo pra não ir.

Lampião – Santinha eu quero descansar um pouco, não quero ter que pensar no dia seguinte, te que levantar cedo pra andar, te que ficar de orea em pé o tempo todo.

Maria Bonita –Mais naquele lugar.

Lampião– Lá é coita seguro, só quem conhece é coronel Pedrosa.

Maria Bonita– Você confia mesmo nele?

Lampião – O home tem medo de mim.

Maria Bonita – Mais eu to sentindo uma coisa Virgulino.

Lampião – esquece mulher.

Fecham as cortinas

Cena 10(Narrador) A traição de Dona Joana, tomada de raiva, pois Maria arrancou sua orelha.

Zé Batista – Então quer dizer que Zé Rufino desertou.

Soldado – Diz o povo que ele fugiu, com uma mulher, tava bebendo muito era covarde.

Zé Batista – Mais isso vai ficar diferente, avisaao povo que o tenente Zé Batista chegou. E que ele ta aqui pra acabar com a raça de Lampião.

Soldado – sim senhor meu tenente.

Zé Batista – grita... Vá logo home se avexe, chegou tua hora Zé Batista e a agora não temretorno.

Entra Dona Joana.

Dona Joana – como vaitenente.

Zé Batista – A senhora que é ?

Dona Joana – uma fazendeira. E o senhor é o home que vei matar Lampião, pois eu tenho uma coisa pra lhe contar, osenhor já ouviu falar em um lugar chamado Angco?

Fecham as cortinas

Cena 11

Narrador- Lampião chega a angico e eles festejam o descanso, e nem sabem oque os esperam.

Cangaceiro – Ôi coronel presente de seu Pedrosa.

Lampião – Aqui agente ta seguro, avisa ao pessoal pra descansar bastante, hoje a noite agente pode dormir até de cirola.

Os dois ri. E todos festejam o tão esperado descanso.

Fecham as cortinasEnquanto isso

Narrador- Então os volantes já sabendo do paradeiro de Lampião, armaram uma emboscada.

Zé Batista – Quero ver a cara de Lampião o susto que ele vai ter, quando aquela metralhadora começa a pipocar.

Os macacos se escondem no meio do auditório.

No acampamento Maria e Lampião conversam ates de morrem.

Maria Bonita – Ôxente, como o tempo ta passando rápido né Virgulino. Toda vez que agente para em um lugar como esse parece que é a primeira vez.

Lampião – Pra mim é como se fosse.

Maria Bonita – Maria e Lampião

Lampião – Santinha e Capitão.

Então os macacos começam a atira, e matam Lampião e Maria bonita.

Cena 12Zé Batista arranca a cabeça de Lampião.

As cortinas fecham

Cena 13A cabeça de Lampião é exposta em praça pública.