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WEB COPYWRITING Caso Prático Utilização de notícia externa para criação de conteúdo online para uma marca

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WEB COPYWRITING

Caso Prático

Utilização de notícia externa para criação de conteúdo online para uma marca

FRANCISCO VIEIRA MENDES

IPAM – MKT DIGITAL 10ª EDIÇÃO

Page 2: Web copywriting caso pratico

Introdução

Para a realização do caso prático de criação de conteúdo em várias plataformas, no âmbito da disciplina de Web Copywriting, optou-se por utilizar uma crónica de fonte externa, no caso crónica de Fernando Alvim no jornal i on-line (http://www.ionline.pt/opiniao/morte-ao-sol) e utilizá-la nas diferentes vertentes da presença online de uma empresa.

Tratando-se o cronista em questão de um destacado membro e key-player no campo da noite do Porto, bem como da sua promoção, e considerando para efeitos da realização deste trabalho que o seu executante assume as funções de responsável por e-content de um bar da baixa do Porto, a partir de agora denominado “BARaixa”, – e, como tal, particularmente interessado na temática versada na crónica – iremos ao longo deste trabalho ver as diferentes aplicações que se consideram mais adequadas para a promoção dos diferentes canais online do BARaixa.

Assim, iremos ver neste trabalho a sugestão de conteúdo visual e escrito para aplicação em twitter, facebook, newsletter e blog do BARaixa, procurando demonstrar qual o melhor uso prático que motive engagement e awareness para a marca.

Contexto

Tratando-se a empresa de um Bar da zona da Baixa da cidade do Porto e, como tal, directamente implicado pelas alterações legislativas que são comentadas por Fernando Alvim na sua crónica no jornal i online, julgou-se adequado utilizar a mesma para promoção da semana de actividades do BARaixa e o seu posicionamento.

A empresa procura com a sua presença online atrair novos clientes para o bar e motivar a troca de opiniões dos seus habituais frequentadores:

Blog - Principal base da estratégia online da empresa, contém informação institucional, bem como conteúdo actualizado com relativa regularidade referente à actividade da empresa e meio-envolvente.

Twitter – Local utilizado para engagement directo com os clientes mais próximos da marca, são feitas actualizações com bastante regularidade, comentando a actividade em torno do bar, da cidade e do País em geral. É também local de lançamento de promoções exclusivas.

Facebook – Plataforma onde a empresa apresenta uma aposta firme e pujante. Pretende com a presença trazer envolvimento da comunidade, bem como construir awareness para todas as iniciativas e eventos da marca.

Newsletter – Utilizada para contacto semanal com os subscritores (utilizadores do blog que optaram por ser notificados através de Newsletter de todas as novidades semanais do BARaixa). É uma ferramenta que procura construir uma freguesia certa, utilizada para contacto com os core-users da marca, é também espaço para anúncio de promoções e eventos exclusivos.

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Blog:Cumprindo a regra de utilização do Blog do BARaixa, o post com referência à crónica de Fernando Alvim, será escrito tendo por base a tipografia do blog, já instituída. Como o Blog opta por uma estrutura simplista e de fácil leitura (e partilha) apenas será precedido o texto por uma imagem da “movida” do Porto. Quer-se uma linguagem simples, directa (tratamento por “tu” instituído entre empresa-cliente) e cativante.

Abaixo encontra-se o exemplo do conteúdo a colocar no blog:

(A imagem será colocada no início do post, devidamente centrada)

Caros amigos,

Aqui no BARaixa, depois de lermos a crónica do Fernando Alvim que, caso ainda não tenham lido, poderão encontrar aqui, não podíamos deixar de expressar o nosso total apoio e, junto com ele, gritar: Morte ao sol e Viva a noite do Porto!

Aquilo que a Câmara do Porto (CDP) pretende fazer, limitando os horários de funcionamento de cafés, bares e esplanadas da Baixa, não é mais que um atentado ao crescimento desta cidade e da sua “movida” que tanto contribuiu e contribui para a atracção de cada vez mais visitantes.

Como é natural, o BARaixa – e julgamos que ninguém: seja empresário ou frequentador da Baixa - não defende que a noite não deva ser regulada, nem defendemos que os habitantes da cidade não nos merecem respeito e civismo. Merecem-no, claro!, mas é importante não confundir acções de policiamento e restrições claras (proibição de venda de bebidas na rua, proibição de saída de estabelecimentos com copos de vidro, etc) devidamente supervisionadas, com aquilo que a CDP visa fazer. Não nos demitimos da nossa responsabilidade em fazer cumprir as regras, dentro do nosso estabelecimento e na entrada e saída do mesmo, mas não podemos permitir este estrangulamento horário e financeiro que a CDP nos pretende impor.

Obrigar toda a baixa a encerrar pelas 4 horas, parece um convite ao abandono do investimento na mesma e o desbaratar da “vida” que a Baixa ganhou nos últimos anos.

Por tudo isso queremos o vosso apoio e vos pedimos que passem palavra, não deixem que matem a noite do porto, como diz o Fernando, digam antes: Morte ao Sol!

Crónica Fernando Alvim no ionline

Facebook:Para o post no facebook referente à crónica do Fernando Alvim, é utilizada uma versão mais curta, mais emotiva do copy do blog, que é a versão original da campanha de apoio a Fernando Alvim. Mantém-se o trato por tu que é típico

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da comunicação do BARaixa, é também utilizada uma call-to-action para incentivar a partilha e adesão de mais membros à causa, através da oferta da viagem de táxi de volta a casa para os 10 primeiros a partilhar.

Twitter:

Para o tweet foi pensada a aplicação da mensagem de forma bem mais curta, como exige o limite dos 140 caracteres. Referindo apenas o apoio à causa da Morte ao Sol, através de criação da hashtag, bem como com a menção do @ do Fernando Alvim no twitter de forma a procurar o seu engagement e de quem o segue ou pesquisa. É ainda colocado o link para a crónica original do jornal i online.

Newsletter:Para a newsletter, é aplicado o template tradicional da comunicação do BARaixa, mencionando de forma um pouco mais alongada que no facebook por exemplo, dado o facto da comunicação ser dirigida aos core-followers da marca o que garante um tempo de atenção mais demorado. É utilizada a mesma imagem que no post do blog referente à temática e é utilizada hiperligação directa a partir da imagem para o post do Blog.

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Transcrição da crónica de Fernando Alvim no jornal i Online:www.ionline.pt/opiniao/morte-ao-sol

“Entre as muitas coisas que a cidade do Porto tem que a diferenciam de todas as outras, parece-me justo dizer que a noite é uma delas. E digo-o porque já saí muitas vezes à noite no Porto em do que me lembro, não tenho a menor dúvida de que não deve existir no mundo uma outra igual. Esperem lá, podem até existir noites de cidades com muito maior projecção, com eventos e festas e pessoas em número muito superior, mas igual à noite do Porto? Não pensem nisso. As pessoas falam no fado, na gastronomia, nas ruínas de Évora, nas pirâmides do Egipto como os melhores exemplos daquilo que deve ser considerado património mundial. Pois bem, eu proponho a noite do Porto. E digo-o porquê: porque nunca como agora esta noite precisa de ser protegida, tal qual o lobo ibérico. E a verdade é que a querem matar e eu não posso estar a assistir a um homicídio sem fazer nada. Por isso, o que estou a fazer é a gritar e pedir socorro como se tivesse sem pé no mar alto. A noite do Porto precisa de ser salva porque é única e autêntica, e só não vê isso quem não sai à noite. Há uma guerra ancestral entre as pessoas que se levantam às 6 da manhã e as pessoas que se deitam a essa hora, e existe uma tendência para subestimar estas últimas. Como se estas pessoas fossem irresponsáveis, como se a noite não fosse absolutamente essencial para vivermos. É mentira, o divertimento muito inerente à noite é essencial para vivermos. E se repararem bem, são sempre os mais velhos que nos dizem para nos divertirmos em qualquer situação. Se dizemos que vamos viajar, lá nos dizem: diverte-te. Se vamos a um casamento: diverte-te. Se vamos a um funeral: diverte-te. E isto, porque eles sabem. Eles perceberam que a vida sem diversão não faz sentido. E uma cidade também não. Uma cidade sem diversão é uma cidade morta e quando surge uma lei – e surgiu – que obriga os bares do Porto a fecharem às 2 da manhã e as discotecas às 4, é isso que querem: matá-la.

Querem esganar a noite do Porto com a força toda, com as duas mãos, até que o pescoço fique roxo e ela se estenda pelo chão aos rebolões. Dizem-me que incomoda alguns moradores? Então que tal colocarem mais segurança nas ruas, mais insonorização nos estabelecimentos, mais medidas que civilizem e harmonizem a zona de que falamos? Dizem que os hábitos têm de mudar, que temos de ser como os ingleses, como os irlandeses, que vão do trabalho para a noite e às 2 da manhã já estão em casa. Com os bonitos resultados que se conhecem, de resto. Mas esperem lá, eu não estou na Irlanda nem em Inglaterra. Se há coisas de que eu me lembro todos os dias é que vivo em Portugal e sou português. E porquê? Porque o país me obriga a isso. E esta coisa de ser português, pode ter – e tem – algumas contrariedades, mas também tem muitas vantagens. E uma delas é justamente sermos como somos, com tudo o que isso possa ter de bom e mau. Mas somos. E há países que não são nada, nem carne nem peixe, nada. E a noite em Portugal é assim: sai-se do trabalho, vai-se a casa mudar de roupa, é o banho, são os dentes, é o perfume, e agora sim, aí vamos nós. E é assim que tem de ser. Ir para a noite directamente do trabalho é como ir para o ginásio correr na passadeira com o fato e a gravata. Isto é, não tem qualquer sentido. E, por isso mesmo, não tem de deixar de ser assim. É assim. E é óptimo. E querem matar a noite do Porto e eu não quero que isso aconteça. Por isto. Porque demorou muito tempo até que o Porto conseguisse ter um pulmão nocturno tão forte quanto é toda a zona das galerias e dos Clérigos. Foram precisos anos, ouçam, anos!, para que vários movimentos absolutamente independentes conseguissem reunir-se numa zona e transformá-la no maior pólo de diversão da cidade. A nova lei não olha a isso, não percebe a importância disso, está-se a marimbar para as pessoas que vivem da noite mas, em muito maior número, aos que se divertem com ela. A nova lei vai destruir todo esse trabalho e vulgarizar de novo a noite. É uma pena, e talvez por isso, em vez da noite, eu declaro morte ao Sol.”

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