wantuelfer gonçalves e haroldo nogueira de paiva ... · produção de mudas de seringueira. ‐ 9...

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Wantuelfer Gonçalves e Haroldo Nogueira de Paiva -organizadores- 1987-1988

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    Wantuelfer Gonçalves e Haroldo Nogueira de Paiva

    -organizadores-

     

    1987-1988

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    APRESENTAÇÃO

    Apresentamos neste trabalho os resumos monográficos de graduação referentes aos anos de 1987 e 1988 dos alunos do curso de Engenharia Florestal do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa.

    Os textos são os originalmente escritos pelos alunos e revisados e aprovados por seus respectivos orientadores. Algumas monografias, no entanto, não apresentavam resumos e, assim, alguns poucos foram escritos pelos alunos matriculados no primeiro semestre de 2010, aos quais agradecemos.

    Deixando claro, pois, que o trabalho é de mero resgate, reafirmamos que a nossa responsabilidade foi a de apenas formatar os resumos para composição deste livro.

    Os organizadores Viçosa, agosto de 2011.

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

    DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL

    RESUMOS MONOGRÁFICOS DO CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL

    (1987 – 1988)

    Wantuelfer Gonçalves e Haroldo Nogueira de Paiva

    -organizadores-

    Viçosa, Minas Gerais Agosto de 2011

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    SUMÁRIO 

    Estudo da viabilidade da cacauicultura na Zona da Mata de Minas Gerais. ‐ 1 

    Micorrizas em Eucalyptus spp. ‐ 1 

    A cultura da Acácia‐Negra (Acacia mearnsii De Wild) e sua importância econômica. ‐ 2 

    A Cultura da Jojoba( Simmondsia chinensis). ‐ 2 

    Contribuição ao estudo de Casearia sylvestris: Sw, Flacourtiacea. ‐ 3 

    Participação pública no planejamento e administração do uso dos recursos naturais. ‐ 3 

    Identificação anatômica e principais usos de madeiras utilizadas pelas serrarias de Juiz de Fora, Minas Gerais. ‐ 3 

    A Cultura do Urucum. ‐ 4 

    Jequitibá‐rosa (Cariniana estrellensis (RADDI) O. KTZE). ‐ 4 

    Cultura do Pinus e Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze. ‐ 4 

    Cultura do palmito (Euterpe edulis Mart.). ‐ 5 

    Aspectos de um sistema silvopastoril para produtores rurais. ‐ 5 

    Sistemas Agroflorestais. ‐ 5 

    A Importância dos sistemas agro‐florestais para a conservação dos recursos naturais. ‐ 6 

    Quenquéns de importância agrícola e florestal no Brasil. ‐ 7 

    Análise dos sistemas de transporte de carvão vegetal no Estado de Minas Gerais. ‐ 7 

    Uma nova metodologia para instalação de pluviômetros em povoamentos florestais. ‐ 7 

    Avaliação de Impactos Ambientais. ‐ 8 

    Fatores considerados na exportação de nutrientes referentes ao gênero Eucalyptus. ‐ 8 

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    Técnicas de conservação do solo para implantação de florestas. ‐ 9 

    Resultados preliminares sobre a utilização do soro (leite) como promotor de enraizamento. ‐ 9 

    Produção de mudas de seringueira. ‐ 9 

    Exploração da Algaroba (Prosopis juliflora) no Nordeste brasileiro. ‐ 10 

    Obtenção de álcool a partir da madeira. ‐ 10 

    Produção de óleo essencial de Eucalyptus citriodora Hooker, no município de Torinha, Estado de São Paulo. ‐ 10 

    Preservação de madeiras. ‐ 11 

    Secagem de madeira. ‐ 12 

    Panorama florestal latino‐americano. ‐ 12 

    Aspectos da política de reflorestamento incentivado no Nordeste. ‐ 13 

    A educação como base para utilização racional dos recursos naturais renováveis do Espírito Santo. ‐ 13 

    Leucena, uma espécie promissora para os trópicos. ‐ 14 

    Cultivo de plantas ornamentais. ‐ 14 

    Determinação de castas em saúvas em condições de laboratório. ‐ 15 

    Influência das características da madeira de Eucalyptus spp. L’ Herit (Myrtaceae), na qualidade da celulose kraft. – 15 

    Análise do método de Ian McHarg de planejamento – críticas e comparações. ‐ 16 

    Uma síntese sobre a moderna resinagem de Pinus spp. praticada no Brasil. ‐ 16 

    Seca de ponteiros do eucalipto na região industrial do Vale do Rio Doce ‐ MG. ‐ 17 

    Produção de carvão – aspectos técnicos. ‐ 17 

    Aspectos gerais sobre a erva‐mate – Ilex paraguariensis ST. Hil. ‐ 18 

    Rendimento e qualidade do carvão de bambu. ‐ 18 

    O mogno. ‐ 19 

    Aspectos agrícolas e florestais da ocupação do cerrado na região do Brasil Central. ‐ 19 

  •  

     

    Comportamento do Eucalyptus spp na região de Viçosa, Minas Gerais. ‐ 20 

    Reforma de eucaliptais: aspectos técnicos e econômicos referente às tomadas de decisões. ‐ 20 

    Caracterização das sementes de diferentes procedências de Prosopis juliflora (SW) DC. ‐ 20 

    Extração e utilização de óleo‐resina de espécie do gênero Copaífera. ‐ 21 

    Criação de saúvas em laboratório. ‐ 21 

    Cravo da índia, uma grande opção para a balança comercial brasileira. ‐ 22 

    A cultura da amoreira. ‐ 22 

    A importância econômica da cultura do pequi (Caryocar brasiliense Camb.). ‐ 22 

    Informações básicas sobre as espécies conhecidas por barbatimão. ‐ 23 

    O cancro do eucalipto. ‐ 23 

    O uso da microtécnica na descrição anatômica da madeira de embaúba (Cecropia sp.) ‐ 24 

    Caracterização do sistema reprodutivo da pimenteira (Xilopia sericea Mart.). ‐ 24 

    Algumas aeronaves com potencial para o setor florestal. – 25 

    Cultivo da Castanha‐do‐Brasil (Bertholletia excelsa, H. B. K.). ‐ 26 

    Fatores a considerar na implantação de pomares cítricos. ‐ 26 

    Análise de alguns princípios de ergonomia aplicados no trabalho florestal. ‐ 27 

    Recuperação de áreas mineradas – a utilização da revegetação. ‐ 27 

    Cecropia Carbonaria MART, Cecropia Adenopus MART., Cecropia Cyrtoshya MIG, Cecropia Hololeuca MiIG – alguns aspectos silviculturais. ‐ 27 

    Determinação de área foliar em espécies e procedências de Eucalyptus spp. ‐ 28 

    Estabelecimento de pomar clonal e pomar de sementes por mudas de Eucalyptus cloëziana. ‐ 28 

    Manejo da floresta secundária, capoeiras, campos e cerrados pelos índios Kayapó. ‐ 29 

    Aspectos gerais sobre os recipientes de maior interesse na produção de mudas de Eucalyptus sp. ‐ 29 

  •  

     

    O babaçu e sua importância na produção de carvão. ‐ 29 

    Rendimento e caracterização do carvão vegetal de três espécies de bambu. ‐ 30 

    Aspectos gerais sobre a cultura do coqueiro. ‐ 30 

    Problemas de reflorestameto de pequenas propriedades no município de Ervália, Zona da Mata, Minas Gerais. ‐ 31 

    Avaliação de biomassa e absorção de nutrientes por Pinus Caribaea Morelet var hondurensis na região de Viçosa. ‐ 31 

    Nutrição mineral do eucalipto. ‐ 32 

    Avaliação qualitativa e quantitativa do carvão produzido na carbonização da madeira de Ingá Carvoeiro ( Sclerolobuim paniculatum). ‐ 32 

    A pequena produção de carvão vegetal de mata nativa: um estudo de caso. ‐ 32 

    O Microporta‐isca no controle das formigas cortadeiras. ‐ 33 

    Mal das folhas da seringueira e seu controle. ‐ 33 

    A ferrugem do eucalipto no Brasil. ‐ 33 

    Evolução do setor florestal e participação na economia brasileira, com ênfase em papel e celulose. ‐ 33 

    Efeito do espaçamento sobre a produção de cabos de ferramentas, em plantios de Alfeneiros do Japão (Ligustrum japonicum). ‐ 34 

    A cultura do palmito (Euterpe edulis Mart). ‐ 34 

    Alguns aspectos da interação floresta clima na região amazônica. ‐ 35 

    Florestamento por faixas altitudinais dos 2500 aos 4050 metros acima do nível do mar, Cochabamba – Bolívia. ‐ 35 

    Estudo de algumas variáveis envolvidas no branqueamento de pasta termomecânica de Pinus spp. ‐ 35 

    Sistemas de carbonização. ‐ 36 

    Carvão vegetal: uma alternativa de energia. ‐ 36 

    Estudos sobre características anatômicas, químicas e deslignificação do bagaço‐ de‐ cana, visando à produção de celulose e papel. ‐ 37 

    Análise e interpretação morfométrica da bacia hidrográfica de Amparo do Serra. ‐ 37 

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    Estudo da lagarta parda, Thyrinteina arnobia STOLL, 1782 (LEPIDOPTERA: GEOMETRIDAE), desfolhadora de eucaliptos. ‐ 38 

    Escória de siderurgia enriquecida com fosfato natural como fertilizante para mudas de Eucalyptus. ‐ 38 

    Efeito da bordadura em ensaios de competição de espécies de Eucalyptus spp. ‐ 38 

    Avaliação fisiológica de sementes de cedro submetidas ao envelhecimento precoce. – 39 

    O planejamento operacional na exploração florestal. ‐ 40 

    Uso de porta‐iscas no controle de formigas cortadeiras. ‐ 40 

    Danificações em sementes de Braúna (Melanoxylon braunea Schott) (Leguminosae caesalpinioideae) causadas por duas espécies novas, Senius cupreatus (Kingsolver, 1987) e Senius spodiogaster (Kingsolver, 1987) (COLEOPTERA: BRUCHIDAE). ‐ 40 

    Avaliação dos dados contidos numa composição colorida de uma imagem LANDSAT‐TM para interpretação visual. ‐ 41 

    Efeito de viscosidade nas propriedades do papel formado a partir de polpas branqueadas com oxigênio. ‐ 41 

    Branqueamento de celulose Kraft de Eucalyptus spp com oxigênio. ‐ 41 

    Branqueamento de polpa celulósica através das sequências CEDED e CEH, e pelo processo oxigênio. ‐ 41 

    Propriedades físicas e químicas do carvão vegetal destinado à siderurgia e metalurgia. ‐ 42 

    Carbonização da madeira. ‐ 42 

    Formação de chapas de compensado pela fábrica Cajaíba em Ubá – MG. ‐ 42 

    Fabricação de chapas de cimento e partículas de madeira. ‐ 43 

    O revestimento de taludes em estradas de rodagem. ‐ 43 

    Recuperação de áreas degradadas. ‐ 43 

    Manejo ambiental em florestas homogêneas implantadas. ‐ 44 

    A educação ambiental para a produção de unidades de conservação: um estudo de caso no Parque Nacional do Caparaó – MG. ‐ 44 

    A situação florestal da Região de Viçosa, Zona da Mata de Minas Gerais. ‐ 44 

  •  

     

    Aspectos técnicos, econômicos e sociais dos programas de reflorestamento na Região da Zona da Mata mineira. ‐ 45 

    Bonsai: uma introdução à engenhosa tecnologia japonesa. ‐ 45 

    Importância das associações biológicas em plantas florestais. ‐ 45 

    Potencialidades do cultivo de Acacia mangium. ‐ 45 

    Método de calibração do aparelho de Bouyoucos para determinação de umidade do solo. ‐ 46 

    Lignotuber em Eucalyptus spp. ‐ 46 

    Jequitibá‐rosa (Cariniana estrellensis (RADDI) O. KTZE). ‐ 46 

    Germinação e dormência em sementes de espécies florestais nativas. ‐ 47 

    Aspectos gerais da cultura do Dendê. ‐ 47 

    Autores – 48 

    Orientadores – 50 

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    RESUMOS 1987‐1 

    ARRUDA, Ronaldo Dias de. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, agosto de 1987. Estudo da viabilidade da cacauicultura na Zona da Mata de Minas Gerais. Orientador: Prof. Laércio Couto.  Um dos grandes problemas da Zona da Mata Mineira é que esta apresenta baixo nível de renda no  Setor  Agrícola,  principalmente  nas  pequenas  empresas,  as  quais  exibem  uma  agricultura predominantemente  tradicional,  com métodos  empíricos,  rotineiros,  geralmente  produzindo alimentos  para  subsistência,  sendo  uma  pequena  produção  destinada  ao  mercado  interno. Sendo  assim,  se  faz necessário  a  realização de maiores estudos nesta  região, na  tentativa de resolver estes problemas ou pelo menos minimizá‐los, tendo em vista a grande  importância da Zona da Mata de Minas Gerais não só no contexto nacional, mas como para todo o país. Com isto,  este  trabalho  visa  basicamente  fornecer  informações  de  novas  alternativas  para  os produtores  rurais  desta  região  a  fim  de  que  estes  possam  se  integrar  em  novas  atividades alternativas de rendimento, propiciando assim um melhor aproveitamento das terras da região. Dentre  as  várias  alternativas,  o  cacau  surge  como  uma  delas,  que  integrado  aos  sistemas agroflorestais, poderá fornecer uma grande rentabilidade para os produtores da região gerando assim mais  divisas  para  o  País,  pois  este  produto  é  de  difícil  comercialização,  não  havendo especulação  na  compra  devido  à  existência  de  compradores  específicos  e,  além  disto,  sua cotação é em função do dólar, o que dá a este produto uma grande estabilidade no comércio.   CINTRA, Luciano de Pádua. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, agosto de 1987. Micorrizas em Eucalyptus spp. Orientador: Profa. Rita de Cássia Gonçalves Borges.  Devido ser a madeira um dos principais elementos para alimentação do parque siderúrgico, pois o carvão vegetal é um dos componentes essenciais para a produção do ferro‐gusa e aço como também um  dos  componentes  para obtenção de  fibras, para  indústria de papel  e  celulose  é crescente o  interesse dessas empresas em aumentar a produtividade das áreas  reflorestadas, principalmente em áreas onde foi introduzido Eucalyptus spp, devido ser esta essência florestal a  mais  utilizada  para  o  reflorestamento.  Uma  das  práticas  que  poderão  ser  realizadas  é inoculação  de  micorrizas  nessas  áreas,  devido  aos  excelentes  resultados  que  estão  sendo obtidos, em experimentos, além de poderem ser empregadas em áreas não agriculturáveis. Este trabalho monográfico, mesmo  sendo  realizado  através  de Revisão  Literária,  tem  por  objetivo 

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    mostrar  resultados  obtidos  através  da  inoculação  de  fungos micorrízicos  em  Eucalyptus  spp; caracterizando a  importância dessa associação, para o estabelecimento e desenvolvimento em áreas reflorestadas com esta essência florestal.   ALVES, Maria de Lourdes Gonçalves. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, agosto  de  1987.  A  cultura  da  Acácia‐Negra  (Acacia  mearnsii  De  Wild)  e  sua  importância econômica. Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi.  Acacia mearnsii De Wild,  vulgarmente  conhecida  como  Acácia‐Negra,  é  a  espécie  do  gênero Acácia mais plantada no Rio Grande do Sul. Originária da Austrália  foi  introduzida no Brasil no início  do  século,  visando  a  utilização  de  sua  casca  na  extração  de  tanino.  O  objetivo  deste trabalho não tem como finalidade  incentivar o cultivo da Acácia‐Negra em nossa região, sendo que  a  mesma  não  se  adapta  por  diversos  motivos,  mas  tem  a  finalidade  de  levar  ao conhecimento de um maior número de pessoas uma espécie que é amplamente cultivada no sul do país.   VALADARES, Janise. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. A Cultura da Jojoba( Simmondsia chinensis). Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi.  Em suma, o estabelecimento de plantações comerciais de jojoba não exige métodos agrícolas ou equipamentos especializados.  De significado especial pode ser a escolha de localizações para as primeiras  plantações  comerciais.  Embora  a  jojoba  não  seja  exigente  em  fertilidade  do  solo, qualidade da água  latitude, poderia ser um erro começar plantações em  locais onde os fatores ambientais possam alcançar níveis extremos.  Seria  mais  prudente  localizar  as  primeiras plantações onde os  fatores ambientais ofereçam melhores probabilidades de sucesso e então, progressivamente  explorar  a  capacidade  da  jojoba  produzir  sob  condições  ambientais favoráveis. Outro aspecto animador para a introdução da cultura em escala comercial é o fato de que, mesmo  não  estando  totalmente  domesticada,  já  demonstrou  ter  condições  de  produzir grandes safras. Com relação ao cultivo da jojoba nas semi‐áridas do Nordeste Brasileiro, sabe‐se que ela poderá se constituir em uma alternativa econômica muito  importante, tendo em vista tanto  suas  características  agronômicas  de  adaptação  favoravelmente  prognosticadas  para  a região  quanto  à  multiplicidade  de  aplicações  usuais  e  potenciais  de  seus  produtos.  E  para finalizar  deve‐se  lembrar  que muita  coisa  ainda  pode  ser  feita  em  termos  de melhoramento genético  o  que  irá  fatalmente  facilitar  os  tratos  culturais,  uniformizar  período  de  colheita, consolidar  a  propagação  assexuada  e  sobre  tudo  aumentar  a  produção  de  cera  por  árvore. Sendo  assim,  as perspectivas  atuais  são de que  as pequenas quantidades de  cera disponível, inicialmente  das  plantações  cultivadas  sejam  absorvidas  pelos  mercados  de  cosméticos, polidores  e  possivelmente  pela  indústria  farmacêutica.  Porém,  após  os  trabalhos  de melhoramento  genético  temos  certeza  de  que  a  jojoba  estará  apta  para  enfrentar  seu verdadeiro desafio que é o de penetrar no mercado de lubrificantes. Isto não deve ser tão difícil quanto parece, pois com o rápido esgotamento dos óleos fósseis perder‐se‐ão as fontes baratas de  abastecimento.  Os  lubrificantes  serão,  no  futuro  não  muito  distante,  tão  intensamente demandados  quanto  os  combustíveis.  Nenhuma  das  fontes  de  energia  ora  cogitados  (solar, 

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    atômica, álcool) geram lubrificantes como subprodutos.Como se pode notar a entrada da jojoba no mercado é só uma questão de tempo.   NARDELI, Áurea Maria Brandi. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de  1987. Contribuição  ao  estudo de Casearia  sylvestris:  Sw,  Flacourtiacea. Orientador:  Prof. Roberto da Silva Ramalho. Co‐orientador: Prof. Antônio Lelis Pinheiro.  O objetivo deste estudo foi prestar uma contribuição ao estudo de uma espécie medicinal nativa pertencente  à  família  das  Flacourtiaceas.  Considerando‐se  que  o  reconhecimento  e  a identificação correta da planta constituem‐se a base para futuros estudos na área Fitoquímica e Farmacológica,  foram  feitas  a  descrição  anatômica  a  nível microscópico,  com  o  objetivo  de fornecer algumas  informações a respeito da espécie. Fez‐se também um  levantamento de suas propriedades  terapêuticas, destacando‐se entre elas a  sua eficaz ação  cicatrizante da mucosa gástrica e bucal, sendo bastante útil no tratamento da herpes labial, genital e dorsal.      OLIVEIRA, Marcos Orlando. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987.  Participação  pública  no  planejamento  e  administração  do  uso  dos  recursos  naturais. Orientador: Prof. James Jackson Griffith.  Este  trabalho  objetivou  fazer  uma  revisão  bibliográfica  sobre  a  participação  pública  no planejamento e administração do uso dos recursos naturais, modelos, processos e metodologia, sendo também sugeridos formas de efetivação desta ação. Os processos participativos ampliam ou reduzem os  limites de envolvimento do público, conforme as características e a situação do ponto  em  questão. Diante  dos  diferentes  graus  de  envolvimento  do  público,  pode‐se  então, escolher  um  caminho  para  que  este  procedimento  faça  parte  do  dia‐a‐dia  do  manejo  dos recursos  naturais.  Um  primeiro  passo  é  a  conscientização  do  publico  através  de  educação ambiental  e  um  segundo  passo  será  a  institucionalização  destes  processos  e  sua  garantia  na legislação, de forma ampla e flexível, para que cada caso possa ser considerado separadamente em suas diferentes características. Conclui‐se que a participação publica nas tomadas de decisão também  tem  importância no planejamento e administração dos  recursos naturais, por  razões éticas e sócio‐econômicas.   BANDEIRA, Flávio Augusto Campos. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Identificação anatômica e principais usos de madeiras utilizadas pelas serrarias de Juiz de Fora, Minas Gerais. Orientador: Prof. Roberto da Silva Ramalho.  O objetivo deste trabalho foi  identificar anatomicamente espécies de madeiras utilizadas pelas serrarias de Juiz de Fora, Minas Gerais. Foram feitas visitas a diversas serrarias, nas quais foram obtidas amostras das espécies de madeiras por elas utilizadas, estas amostras foram catalogadas com seu nome vulgar e sua procedência. A identificação destas espécies foi feita comparando‐as com  descrições  e  fotografias  publicadas  em  bibliografia  específica.  A  descrição  anatômica macroscópica das espécies  foi baseada no Boletim 46 do  Instituto de Pesquisas Tecnológicas: 

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    Identificação das principais madeiras do comércio no Brasil, de Calvino Mainieri. As observações foram feitas nos cortes nos planos transversal e tangencial, feitas com uma navalha a partir de pedaço de lâmina de serra e observadas com lupas de 5X e 10X. Após a correta identificação foi feita a descrição anatômica das espécies.     GUILHERME, Luís do Carmo. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. A Cultura do Urucum. Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi.  O urucum Bixa orellana  L, é uma  cultura pantropical,  com vasto  campo de utilização, que vai desde a indústria alimentícia ate a indústria madeireira. Cultura de baixo custo de implantação e manutenção  possui  alto  potencial  produtivo,  seu  produto  tem  alcançado  ótimo  preço  no mercado,  porém  pouca  importância  tem  sido  dispensada  a  e  esta  essência  por  parte  de estudiosos  e  pesquisadores,  principalmente  no  Brasil.  A  produção  de  mudas  desta  cultura poderá ser feita de forma sexuada ou assexuada. Esta planta é pouco exigente quanto ao tipo de solo,  podendo  ser  cultivada  em  solos  de  fertilidade mediana,  contudo  sua maior  produção ocorre em solos  férteis e clima seco e úmido. Não se  tem até o dia de hoje um espaçamento considerado  ideal,  este  é  função  do  sitio.  Após  a  limpeza  do  terreno,  aradagem,  gradagem, estacamento e enchimento das covas, procede‐se o plantio, que deve ser feito de preferência no período das chuvas, devem ser feitas duas capinas anuais, sendo que quando necessário for faz‐se um coroamento. O controle de pragas deve ser feito apenas no viveiro, já que no campo não tem ocorrido ataques de importância.   PIMENTEL, Paulo Pedro Pires. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa,  julho de  1987.  Jequitibá‐rosa  (Cariniana  estrellensis  (RADDI)  O.  KTZE).  Orientador:  Prof.  Renato Mauro Brandi.  O  objetivo  deste  trabalho  foi  descrever  as  características  dendrológicas,  a  importância,  a distribuição geográfica e a fenologia, o solo, a silvicultura, a adubação, os inimigos naturais e as características  físicas  e  mecânicas  do  jequitibá‐rosa  (Cariniana  estrellensis).  O  trabalho  foi baseado  em  consultas  bibliográficas.  O  jequitibá‐rosa  é  uma  espécie  de  germinação relativamente rápida e requer certo grau de fertilidade do solo. Sua madeira pode ser utilizada para diversos fins como esquadrias, laminados, móveis, carpintaria, etc.   VALLE JÚNIOR, Reinaldo. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, agosto de 1987. Cultura do Pinus e Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze. Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi.  Neste trabalho foram compiladas informações de pesquisas relacionadas às coníferas em geral. Aqui são apresentados conceitos sobre a implantação e manutenção de povoamentos florestais do  gênero  Pinus  e  Araucaria  angustifolia  (Bert.)  O.  Ktze.  Evitamos  o  receituário,  pois  nosso objetivo  foi  trazer  esclarecimentos  iniciais  a  quem  se  interesse  pelo  assunto  aqui  abordado. Destacam‐se  como de maior  importância os  capítulos  sobre  solos, nutrição mineral e manejo 

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    florestal de coníferas. Solos e nutrição mineral pela  importância crescente da melhor utilização do solo brasileiro, e seu aspecto econômico. Manejo florestal, por sua  importância econômica, relacionada à produtividade do dossel.   MELO, Rosemary Teixeira. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa,  julho de 1987. Cultura do palmito (Euterpe edulis Mart.). Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi.  O  objetivo  deste  trabalho  foi  descrever  botanicamente  o  palmito  (Euterpe  edulis  Mart.), caracterizar o clima e o solo para melhor desenvolvimento da espécie, descrever sua forma de propagação  e  seu  local  de  plantio,  caracterizar  o  preparo  do  terreno,  o  espaçamento  para plantios  comerciais,  o  coveamento  e  o  plantio.  Também  são  descritos  os  tratos  culturais,  a colheita,  o  aproveitamento  após  o  corte,  a  composição  química  e  bioquímica  dos  frutos  e  o processamento  do  palmito.  O  trabalho  foi  baseado  em  consultas  bibliográficas  e  em experiências próprias. A cultura do palmito (Euterpe edulis Mart.) tem pouca exigência quanto ao solo, aceita consorciação, os tratos culturais são simples e fáceis de serem realizados.          REIS, Luiz Ricardo L. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa,  julho de 1987. Aspectos de um sistema silvopastoril para produtores rurais. Orientador: Prof. Laércio Couto.    É  objetivo  deste  trabalho  avaliar  a  viabilidade  de  implantação  de  um  sistema  silvipastoril, envolvendo a cultura de eucaliptos e criação de gado bovino de corte ou para produção leiteira. Procurou‐se  fazer  uma  abordagem  dos  fatores  ligados  ao  consórcio  das  atividades  florestais (Cultura de Eucalipto) e atividade pecuária, baseado em observações de diversos pesquisadores. Sabe‐se que o eucalipto é uma espécie de rápido crescimento e pouco exigente quanto ao solo, e quando bem manejado, é capaz de produzir madeira com retornos satisfatórios. Os sistemas silvipastoris  com  Eucalyptus  spp,  são  propostos  como  forma  de  amenizar  a  ocupação  de florestas naturais pela  criação de gado. A escolha das espécies a  serem  implantadas deve  ser criteriosa,  para  que  se  opte  por  espécies  comprovadamente  adaptáveis  aos  solos  e  clima  da região em questão. A ocupação de  terras aptas para a agricultura pela  criação de gado é um problema sério, não só pela abertura de áreas naturais  florestais para plantios de pastos, mas também pela troca de atividades em zonas tradicionalmente agrícolas. Apesar de que ainda não existem  bases  sólidas  para  recomendações,  de  acordo  aos  distintos  objetivos  de manejo  das florestas de produção, a viabilidade desses sistemas já está comprovada. A complexidade que se apresenta ao  se  relacionarem  fatores ecológicos,  sociais e econômicos,  representa obstáculos aos  pesquisadores.  A  diversidade  de  informações  que  é  possível  encontrar,  ao  revisar‐se  a literatura,  oferece  uma  visão  mais  clara  do  problema.  Sem  dúvida,  são  promissoras  as perspectivas  quanto  à  viabilidade  desses  sistemas,  em  regimes  de  manejo  de  regimes controlados, a cada situação particular. O desenvolvimento das pesquisas e o oferecimento de alternativa é uma questão de tempo.   SANTOS,  Fábio  Leônidas  Campos  dos.  Monografia  de  Graduação.  Universidade  Federal  de Viçosa, julho de 1987. Sistemas Agroflorestais. Orientador: Prof. Laércio Couto. 

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     O presente trabalho de monografia expõe o tema Sistemas Agroflorestais sob o ponto de vista político,  demonstrando  o  que  tem  sido  feito  no mundo,  em  termos  de  exemplos  aplicáveis. Envolve uma classificação dos sistemas, uma caracterização e diagnóstico dos mesmos de forma que  a  idealização  e  acompanhamento  de  um  projeto  agroflorestal  tenha  bases  filosóficas  e científicas  concretas.  Por  fim  há  uma  pequena  amostra  da  gama  de  espécies  florestais  e agronômicas já utilizadas neste sistema. Os sistemas agroflorestais não são de modo algum uma prática  recente.  Em  outras  civilizações,  no  entanto,  as  florestas  eram  obstáculos  ao desenvolvimento  das  fronteiras  agrícolas.  Atualmente,  a  extinção  de  florestas  trouxe  como consequências visíveis as secas, inundações, erosão, desequilíbrio dos ciclos hidrológico, etc. Os sistemas agroflorestais, se comparados aos monocultivos ou sistemas monoespecíficos, trazem vantagens  inúmeras  sob  o  ponto  de  vista  sócio‐econômico  e  ecológico.  O  intercâmbio  de resultados  de  pesquisa  entre  estudiosos  correlatos  é  outro  fator  inadiável  para  o  progresso desse tema. É preciso conciliar os interesses de curto prazo de agricultores e pesquisadores com aqueles  de  longo  prazo  que  englobam  países  ou  regiões,  sendo  que  a  comunicação  e  a cooperação são termos indispensáveis para alcançar esse objetivo.   ZANUNCIO, Isabel. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. A Importância  dos  sistemas  agro‐florestais  para  a  conservação  dos  recursos  naturais.  Orientador: Prof. Laércio Couto.  A modernização  da  agricultura  tem  causado  grandes  impactos  negativos  ao meio  ambiente, como  aumento  do  aparecimento  de  pragas  e  doenças,  contaminação  das  águas  e  erosões acentuadas,  pela  intensificação  do  uso  de  agrotóxicos,  fertilizantes  e  de mecanização.    Com esses impactos, propõe‐se a busca de um novo padrão tecnológico ajustado à realidade da nossa agricultura  e  ao  nosso  agricultor,  a  partir  do  desenvolvimento  de  uma  base  científica  e  da própria observação, facilitando o entendimento e a aplicação destas tecnologias. Sistema agro‐florestal  é  definido  como  a  interação  entre  os  sistemas  agrossilvopastoris,  silviagrícolas  e silvopastoris,  visando  o  uso  múltiplo,  ou  seja,  um  melhor  aproveitamento  dos  recursos, mantendo com  isto, o equilíbrio ecológico, garantindo uma produção sustentada. A associação entre culturas florestais e agrícolas permite ao agricultor uma parcela de retorno a curto prazo, minimizando o custo de  implantação florestal, um maior aumento na produção de alimentos e geração  de  produtos  alternativos  obtidos  das  espécies  florestais  e  consequentemente  uma maior  produtividade  do  solo.  A  prática  agrossilvicultural  pode  ser  bastante  útil  e  valiosa  na recuperação de solos degradados pelo uso  inadequado ou mesmo pela própria necessidade de aumentar  a  produtividade,  mediante  o  manejo  apropriado  de  consórcios  entre  culturas florestais e agrícolas. Os sistemas silvopastoris vêm sendo utilizados, com bons resultados, em várias empresas florestais do Sul e Sudeste, embora não se tenha ainda uma análise de ordem econômica e  técnica. As associações de árvores com cultivos agrícolas são adequadas, visando aumentar a produção de biomassa, geração de recursos, maior proteção e melhoria da estrutura do solo e maior captação da energia solar. Pelo descrito no trabalho, conclui‐se que a maioria das  combinações  utilizadas  está  tendo  bastante  êxito,  com  resultados  satisfatórios,  embora mereça  um  maior  estudo,  dedicação,  conscientização  e  informação  sobre  a  aplicação  e  os resultados até agora obtidos. Deve‐se, portanto, buscar um novo padrão tecnológico ajustado à 

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    realidade  da  nossa  agricultura  e  ao  nosso  agricultor,  compatíveis  às  condições  econômicas, ecológicas,  sociais  e  culturais,  a  partir  do  desenvolvimento  de  uma  base  científica  e  de observações,  facilitando o entendimento e a aplicação destas  técnicas apropriadas ao homem do campo   ZANÚNCIO, Celsa Cola. Monografia de Graduação. Universidade  Federal de Viçosa,  agosto de 1987.  Quenquéns  de  importância  agrícola  e  florestal  no  Brasil.  Orientador:  Prof.  José  Cola Zanuncio.  A formiga quenquém (Acromyrmex spp) ocorre em todos os estados e territórios continentais do Brasil.  São formigas pequenas, atingindo no máximo 10,5 mm de comprimento, possuem de 8 a 10 espinhos dorsais no tórax. O  formigueiro de quenquém é constituído geralmente por uma só panela com profundidade variando de 15 a 30 cm. O gênero Acromyrmex usa como substrato material vegetal fresco, sendo verdadeiro arrasador de mudas e brotações de plantas em geral. Na primeira parte deste trabalho, usando a  literatura disponível, apresentaram‐se dados gerais sobre o gênero Acromyrmex.  Na  segunda  parte,  listam‐se  as  11  espécies  e  8  subespécies daninhas  às  plantas  perenes  e  às  cultivadas  no  Brasil,  com  a  distribuição  geográfica,  plantas cortadas e notas biômicas de cada espécie. Os métodos de controle químico mais comumente usados são discutidos, como também algumas alternativas de controle biológico.   VALVERDE, Sebastião Renato. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa,  julho de  1987. Análise dos  sistemas de  transporte de  carvão  vegetal no  Estado de Minas Gerais. Orientador: Prof. José Luiz Pereira Rezende.  Hoje, transporte é fator altamente  impeditivo do nosso desenvolvimento. É o gargalo da nossa economia,  RODRIGUES.  A  obtenção  de  matérias  primas  a  partir  de  florestas  tem  sido preconizada como uma das alternativas potenciais para atender a essas exigências, substituindo grande parte dos produtos até então conseguidas através da petroquímica mineral. CASTRO (3). A  implantação de empreendimentos  florestais deve  ser bem estruturada quanto à  localização em relação aos grandes centros consumidores de carvão vegetal, considerando o alto custo de transporte.   PASSOS,  José Raimundo de Souza. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho  de  1987.  Uma  nova metodologia  para  instalação  de  pluviômetros  em  povoamentos florestais. Orientador: Prof. Paulo Sant'Anna e Castro.  Foi sugerida uma nova forma de abertura de clareiras em áreas florestadas, com a finalidade de instalação de pluviômetros, para medição da precipitação  total. Utilizando‐se de  conceitos de geometria e trigonometria, foi possível determinar que a clareira tenha forma elíptica, e quais os parâmetros que a influenciam.  Ao se comparar o método proposto com o método convencional (área  quadrática),  observou‐se  uma  economia  de  área  e  consequentemente  economia  de árvores a favor do novo método proposto. 

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      ALMEIDA, Marta Simone. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa,  julho de 1987. Avaliação de Impactos Ambientais. Orientador: Prof. James Jackson Griffith.  No  Brasil  a  avaliação  de  impactos  ambientais  passou  a  fazer  parte  da  legislação  específica  a partir de uma emenda apresentada pela Sociedade Brasileira de Direito do Meio Ambiente, que resultou na Lei 6.803/80 do zoneamento  industrial. O objetivo deste trabalho é discorrer sobre os  aspectos  sobre  os métodos  envolvidos  na  atividade  de  avaliação  de  impactos  ambientais (AIA).  Impacto ambiental pode ser definido como uma alteração significativa sobre o ambiente natural,  social, econômico e  cultural de uma  região; a partir da  instalação e operação de um projeto  de  desenvolvimento.  A  AIA  é  uma  das  fases  do  planejamento  de  qualquer empreendimento, projetos ou programas, seus custos são  incorporados ao projeto, desde sua fase preliminar até a de monitoramento. Existem diversos métodos e  técnicas que podem ser seguidos  para  a  realização  da  AIA,  os  relatórios  resultantes  (RIMAs)  devem  satisfazer  os conteúdos estabelecidos pela resolução 1/86.  As quatro metodologias usadas para a realização de  avaliação  se  impactos  ambientais  são:  listas,  fluxogramas, matrizes  e método  “MCHARG”. Todos esses métodos são acompanhados de relatórios minuciosos, descrevendo a metodologia adotada, técnicas, dados coletados, medidas minimizadoras e descrição dos critérios utilizados. Assim, o desenvolvimento de  leis  regulamentando o uso dos  recursos naturais a  longo prazo, através da realização de AIA, é um reflexo de interesse e necessidade de comunidades, e passam a  refletir  sobre  a  comunidade,  ampliando  a  sua  participação  no  processo  de  reavaliação  do ambiente.   CARVALHO, César Santos. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa,  julho de 1987.  Fatores  considerados  na  exportação  de  nutrientes  referentes  ao  gênero  Eucalyptus. Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi.  Possuindo  as  florestas  de  rápido  crescimento  uma maior  produtividade mais  elevada  que  as florestas  naturais  observa‐se  que  a  disponibilidade  de  nutrientes  é  um  fator  importante  na produtividade florestal. O objetivo deste trabalho é reunir o máximo de informações necessárias em  relação  aos  fatores  relacionados  com  a exportação de nutrientes, buscando  com  isso um melhor  entendimento  do  assunto.  A  produtividade  de  uma  área  florestada  depende, principalmente, do capital e de nutrientes armazenados e acumulados no solo florestal. Segundo Poggiani,  citado  por  HAAG,  um  ecossistema  florestal  pode  ser  dividido  da  seguinte  forma: substâncias abióticas, produtores, consumidores e decompositores. Existem alguns fatores que devem ser considerados na exportação de nutrientes tais como: Influência dos componentes da biomassa  arbórea,  influência de diferentes  espécies, produção de biomassa,  concentração de nutrientes  e  influência  do  número  de  ciclos  de  corte.  Baseado  nas  informações  obtidas  a respeito  dos  fatores  que  influenciam  a  exportação  de  nutriente  em  povoamentos  florestais pode‐se concluir que altas concentrações dos elementos minerais, principalmente, nos resíduos florestais  fazem  ressaltar  a  importância  da  sua  não  exportação;  o  aumento  se  nutrientes  na biomassa  arbórea  varia  de  elemento  para  outro,  em  função  dos  níveis  de  fertilidade,  das características de cada espécie e da idade da floresta. 

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      MAIA, Maria das Mercedes Serra. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho  de  1987.  Técnicas  de  conservação  do  solo  para  implantação  de  florestas. Orientador: Prof. Liovando Marciano da Costa.  O  objetivo  desde  trabalho  foi  caracterizar  os  aspectos  importantes  do  solo  para  o desenvolvimento adequado das plantas. Para que o solo seja um bom reservatório de nutrientes e um bom suporte para as plantas, é preciso que seja profundo, permeável e fértil. Para que se consiga manter o solo com essas características é necessário que esse seja conservado, usando‐o de maneira  inteligente e racional, objetivando o máximo rendimento de maneira permanente. Um dos  fatores que pode  ser prejudicial  ao  solo quando não  acontece de  forma  gradual é  a erosão, que consiste no arrastamento de partículas constituintes do solo. Existem vários tipos de erosão, que se diferem através do desgaste do solo, são elas: erosão  linear, erosão em sulcos erosão  em  voçorocas.  Os  fatores  que  afetam  a  erosão  vão  desde  as  chuvas,  topografias, cobertura vegetal e textura e estrutura do solo. Para resolver esses problemas, há necessidade de se corrigir as causas, através do uso de técnicas conservacionistas do solo, bem com executar outras que auxiliam na regeneração do mesmo, tais técnicas podem ser citadas: preparo do solo, controle  do  uso  do  fogo,  cobertura  morta,  cultivo  em  nível,  consorciação  de  culturas  e talhoamento. Assim, podemos concluir que o principal objetivo da área de conservação do solo é  buscar medidas  que  elevem  e mantenham  a  capacidade  produtiva  do  solo;  essas medidas devem  refletir  na  fertilidade  potencial  do  solo  como  capacidade  de  fornecer  nutrientes, disponibilizando água, atividade biológica do solo e controle da erosão.   EMIDIO,  Kátia  . Monografia  de  Graduação. Universidade  Federal  de  Viçosa,  agosto  de  1987. Resultados preliminares  sobre a utilização do  soro  (leite)  como promotor de enraizamento. Orientador: Prof. Ovídio Moreira Saraiva.   Dado à necessidade de se utilizar substâncias promotoras de crescimento em espécies de difícil enraizamento  e  tendo‐se  em  vista  a  dificuldade  de  se  obter  tais  substâncias  e  devido principalmente aos seus altos custos; partiu‐se para a busca de substâncias que pudessem ser utilizadas em lugar destas e que tivessem a capacidade de promover o crescimento.  Testou‐se o soro  obtido  da  fabricação  do  queijo  como  substância  promotora  de  crescimento  e  algumas considerações serão feitas baseando‐se nos resultados preliminares obtidos.   COELHO, Candido Martins Simões. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987.  Produção de mudas de seringueira. Orientador: Prof. Ismael Eleotério Pires.    O objetivo deste  trabalho  é  resumir  as principais  informações para  a produção de mudas de seringueira  considerando  aspectos  referentes  à  obtenção  de  sementes,  formação  de sementeiras, viveiros, jardins clonais, processos de propagação, tipos de mudas, dentre outros. O  trabalho  foi  baseado  em  consultas  bibliografias  e  em  experiências  próprias.  Para  se  obter sucesso em qualquer empreendimento heveícola dependem‐se fundamentalmente da qualidade 

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    da muda, manejo  adequado  e  adubação  correta.  Com  respeito  à  qualidade  da muda,  esta depende  de  uma  série  de  fatores  que  se  iniciam  com  a  qualidade  das  sementes.  O armazenamento  das  sementes  em  sacos  de  plástico,  plantio  de  viveiros  no  início  do  período quente  e  chuvoso  pode  levar  a  ganhos  significativos  em  tempo  e  mão‐de‐obra  além  de baratearem o custo final da muda.    VELOSO, Paulo Marcos Rabelo. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987.   Exploração da Algaroba (Prosopis juliflora) no Nordeste brasileiro. Orientador: Prof. Ismael Eleotério Pires.    O objetivo deste  trabalho é divulgar  informações em  torno da  cultura da algaroba,  tendo em vista o valor que essa  leguminosa representa para o sertão nordestino. O trabalho foi baseado em consultas bibliográficas e em experiências próprias. Foi  feita uma abordagem sobre alguns aspectos gerias, importância, solo, clima e aspectos siviculturais. A cultura de algaroba adapta‐se nos  solos mais pobres  e nos  climas mais  severos do Nordeste,  além de  ter  fácil processo de cultivo  sendo,  portanto  uma  opção  para  o  semi‐árido  brasileiro,  podendo  gerar  grandes vantagens econômicas e sociais. O efeito do espaçamento influi visivelmente no crescimento da algaroba.   MELLO  JR., Hélcio Vaz de. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa,  julho de 1987. Obtenção de álcool a partir da madeira. Orientador: Prof. Osvaldo Ferreira Valente.  A indústria de hidrólise ácida de matérias celulósicas é um complexo onde se tem a produção de etanol,  furfural,  proteína  animal,  gás  carbônico  e  coque  de  lignina. Geralmente  os  dados  de consumo de vapor e energia elétrica são expressos em relação ao etanol produzido, por ser este o produto de maior  interesse para  as nossas  condições  atuais de  "crise energética". Todavia, devemos  lembrar que os subprodutos contribuem para o consumo de energia elétrica e vapor. Os  subprodutos  são  gerados  em  decorrência  natural do processo  industrial,  e  são de  grande valor potencial para o mercado brasileiro ou  internacional, como é o caso do coque de  lignina, proteína  animal  e  furfural  . O  CO2  é  viabilizado  no  caso  da  produção  de  etanol  a  partir  da madeira, pelo  fato da  indústria  trabalhar o ano  todo. Vale  lembrar que o CO2 possui  também ótimo mercado.    GALANTI, Sebastião. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa,  julho de 1987. Produção de óleo essencial de Eucalyptus citriodora Hooker, no município de Torinha, Estado de São Paulo. Orientador: Prof. Laércio Couto.  O presente trabalho tem por objetivo, descrever em  linhas gerais, um sistema de produção de óleo  essencial  de  Eucalyptus  citriodora  Hooker.  A maioria  das  informações  para  redigir  este trabalho  foi  obtida  junto  aos  proprietários  das  destilarias,  no município  de  Torrinha,  em  São Paulo. As folhas consumidas nas destilarias ou provém de plantios próprios ou são compradas de sitiantes ou  fazendeiros da região que, por  tradição e necessidade, plantam E. citriodora, com 

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    garantia do consumo das  folhas pelas destilarias, o que  lhes assegura anualmente uma  renda adicional. A maioria dos solos destinados para plantação de eucalipto são os de baixa fertilidade, uma  vez  que,  as  melhores  terras  da  região  são  destinadas  à  agricultura.  Os  sistemas  de exploração adotados pelos produtores variam desde o sistema de regime exclusivo de extração de  óleo  até  o  de  aproveitamento  secundário  das  folhas,  num  esquema  onde  predomina  o interesse  pela  lenha  ou  pela madeira.  Os  espancamentos  utilizados  nos  plantios  variam  de acordo  com  o  manejo  adotado  para  o  mesmo.  As  plantas  e  equipamentos  utilizados  para colheita são bastante simples e conseguem‐se bons rendimentos quando as equipes de trabalho são  bem  distribuídas.  A  destilaria  é  instalada  sob  um  galpão  que  tem  estrutura  de madeira, coberto com telha de amianto, ocupando uma área de 600 m2. A mesma consta de um conjunto equipamentos  ligados  direta  ou  indiretamente  entre  si:  caldeira,  duas  dornas,  condensador, separador de óleo, ponte  rolante elétrica, entre outros. O  rendimento médio do óleo gira em torno de 1 a 1,5 por cento sobre o material destinado, composto de folhas e galhos finos. O óleo essencial  de  E.  citriodora  e  um  produto  que  tem  grande  demanda  no mercado  devido  suas diversas  utilidades:  aromatizante  de  produtos manufaturados,  além  de  ser  empregado  pelas industrias, na fabricação de pastas, sabonetes, inseticidas e outros.   NASCIMENTO, Eduardo Candido do. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Preservação de madeiras. Orientador: Prof. Ricardo Marius Della Lucia.  O  presente  trabalho  procura  ir  de  encontro  à  necessidade  da  divulgação  da  preservação  de madeiras,  cuja  importância  acompanha  o  crescimento  da  utilização  desse  recurso  natural renovável.  Depois  de  referidos  os  fatores  que  influem  na  decomposição  da  madeira,  na penetração e absorção de produtos preservadores,  são apresentados os principais produtos e métodos de preservação. Atualmente, na indústria da construção, acentua‐se a competição que a madeira enfrenta com outros materiais. A sua posição de destaque, todavia, será mantida se permanecer a preços acessíveis, se existir em quantidade suficientes e a sua comercialização se adaptar  as  exigências  dos  consumidores modernos. Outro  fator  importante  é  o  aumento  da durabilidade natural da madeira, objetivo este conseguido pela  impregnação do  lenho com os produtos  preservadores  adequados.  No  entanto,  grande  parte  dos  que  utilizam  a  madeira desconhece o que e a preservação de madeiras e decidem substituí‐la por outro material. Para o emprego  da madeira  em  construções  e mobiliários,  é  necessário  dar‐lhes  uma  durabilidade suficiente, o que  é  assegurado pela  introdução  adequada de produtos químicos,  fungicidas  e inseticidas. O  tratamento,  entretanto,  deve  ser  não  só  eficaz, mas  também  economicamente aceitável  e  de  fácil  execução.  Só  em  meados  do  século  XIX  começou  a  dar‐se  verdadeira importância aos estudos de preservação, quando muitos países se dedicaram às pesquisas neste setor. Porém, ainda hoje é enorme a falta de interesse e o desconhecimento dos problemas da preservação. No nosso País, isto se torna mais relevante, considerando‐se as suas características florestais e as suas grandes reservas de madeira. A necessidade e a importância da preservação de madeiras não podem deixar de ser  reconhecidas, em virtude da  rápida deterioração a que este material esta  sujeito, quando utilizado em determinadas  condições ambientais. Tem que existir  uma  conscientização  geral  de  que  a  preservação  de madeiras  é  um  dos  ramos mais importantes e  interessantes da tecnologia florestal, cujos benefícios serão  incalculáveis para os que dela se utilizam e para a própria economia nacional. 

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      GONÇALVES, Rivail Andrade. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa,  julho de 1987. Secagem de madeira. Orientador: Prof. Ricardo Marius Della Lucia.  Quando se  fala em secagem de madeira devemos, em primeiro  lugar, definir os  tipos de água encontrados na madeira. Estes tipos são em número de três: água livre, água de adesão e água de constituição. Secar madeira é retirar água até que a quantidade remanescente atinja níveis suportáveis para determinado tipo de utilização. Para se retirar água da madeira pode‐se utilizar os seguintes métodos: secagem ao ar  livre, secagem a baixa  temperatura, secagem em estufa solar, secagem por estufa convencional ou por métodos especiais. A condução eficiente de uma secagem é aquela que não  se descuida da verificação dos  três parâmetros  imprescindíveis da secagem:  temperatura,  umidade  relativa  e  velocidade  de  circulação  de  ar.  A  secagem  de madeira  tem  como  vantagens:  redução  dos  custos  de  transporte,  redução  de  retrações, melhoria da resistência mecânica, aumento da sua capacidade combustível e ainda a diminuição de sua capacidade de deterioração, etc., mas se a secagem for mal conduzida podem aparecer os  seguintes  defeitos:  descoloração,  empenos,  endurecimento  superficial,  rachamentos, encruamentos e colapsos.   CASTEDO, Rodolfo Landivar. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, agosto de 1987. Panorama florestal latino‐americano. Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi.  O presente  trabalho descreve a atual  realidade  florestal  latino‐americana. Apesar dos avanços alcançados em alguns aspectos do desenvolvimento florestal da America Latina, principalmente em educação,  indústrias, plantações, manejo de parques e vida  silvestre, a  situação pela qual atravessa  a  maioria  dos  bosques  da  região  é  crítica;  basta  citar  que  a  taxa  anual  de desmatamento do bosque denso se estima aproximadamente 4,3 milhões de hectares, para os últimos anos.  Isto  foi conseqüência, por um  lado, da exploração  irracional dos bosques, e por outro lado, da habitação incontrolada de terras para a agricultura e gado. As perdas florestais se encontram  concentradas em bosques  tropicais de países de  terceiro mundo. A habilitação de terrenos para  fins agropecuários  (sem os devidos estudos de  capacidade de uso dos  solos), a pressão da população rural, a procura de terras e combustível, a carência de um conhecimento do manejo técnico‐econômico de recursos florestais mais abundantes e a falta de uma decisão política aos mais altos níveis unido a crescente demanda  interna de madeira  serrada, chapas, papel  e  celulose,  permite  afirmar  sem  grandes  riscos  de  erro,  que  se  continuará  com  a destruição dos bosques da America Latina. Isto, apesar do que se avançou quanto a convencer a opinião pública da maioria dos países, dos efeitos danosos que  isto  traz  consigo, não  só pela falta de madeira no futuro, como também pelas  interações que tem os bosques com os outros recursos naturais e as alterações que podem causar no meio ambiente a destruição de grandes extensões florestais.   

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    PINHEIRO, José de Ribamar. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987.  Aspectos  da  política  de  reflorestamento  incentivado  no  Nordeste.  Orientador:  Prof. Antônio Alberto Alessandro de Barros.  O presente trabalho é uma revisão bibliográfica sobre o Aspecto da Política de Reflorestamento Incentivado  para  o Nordeste.  Procurou‐se  enfocar  alguns  aspectos mais  importantes  sobre  o histórico da Política de Reflorestamento Incentivado no Nordeste e como vem sendo distribuído os incentivos fiscais pelos Programas FISET, o reflorestamento, e também a contribuição do IBDF para aumentar esse  incentivo e promover o desenvolvimento da região Nordeste. A política do desenvolvimento florestal do Nordeste semi‐árido tem demonstrado eficiência, uma vez que os projetos são implantados dentro dos prazos determinados, buscando uma melhor produtividade dos plantios e, assim procedendo, contribui decisivamente para o desenvolvimento econômico e social  do  Nordeste  brasileiro.  É  de  grande  importância  o  programa  de  incentivos  fiscais  ao reflorestamento para a economia de escala do Nordeste, pois ele proporciona benefícios sociais, diretos e indiretos para a geração de novos empregos, já que a região possui formas de riqueza natural.  A  exploração  florestal  ainda  não  faz  parte  do  programa  dos  agricultores  e  nem  dos ocupantes daquela região. Sendo assim, a região tem crescido gradativamente, principalmente pela eficiente aplicação dos incentivos, concedido pelo IBDF e FISET.   ALKIMIM, Antonio Ricardo. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987.  A  educação  como  base  para  utilização  racional  dos  recursos  naturais  renováveis  do Espírito Santo. Orientador: Prof. Abílio Rodrigues Neves.  O objetivo deste trabalho consiste em descrever os problemas ambientais do Estado do Espírito Santo, suas causas, suas conseqüências e iniciativas tomadas na área da Educação. O Estado do Espírito Santo vem passando por um processo de devastação  florestal desde o pós‐guerra, no início dos anos 50, e que atinge níveis preocupantes atualmente. A utilização  inadequada dos recursos  naturais  tem  sido  causa  de  inúmeros  problemas  ambientais,  sociais  e  econômicos, revelando um quadro preocupante, tanto no meio rural como no meio urbano. A conseqüência drástica  do  crescente  processo  de  desmatamento  é  a  redução  da  cobertura  florestal, aproximadamente  de  1,7%  da  área  do  Estado,  o  que  leva  os  recursos  florestais  a  um  nível preocupante  e  traz  conjuntamente  prejuízos  de  ordem  social  e  econômica,  no  campo  e  nas cidades. Como ponto de partida para a  resolução destes problemas,  torna‐se de  fundamental importância  e  conscientização  da  população  e  da  educação  ambiental  a  nível  básico, principalmente  para  aqueles  que  trabalham  a  terra,  tentando  estabelecer mecanismos  para dirigir a atividade  florestal ao pequeno e médio produtor  rural. Nesse  sentido, a educação  se apresenta de  importância  fundamental, capaz de promover o melhor manejo dos  recursos da propriedade,  visando  preservar  o  ambiente  e  aumentar  a  produtividade.  Existem  vários programas  no  Estado  com  esse  objetivo,  destacando‐se  o  Centro  Integrado  Rural  de  Boa Esperança, podemos citar também os ensinos de primeiro e segundo grau (inclusive o supletivo), meios  de  comunicação  em  massa  e  associações  comunitárias.  Torna‐se  necessário,  então, desenvolver  um  intenso  programa  de  informação  e  educação,  tentando  adaptar  modelos adequados  às  condições  de  cada  região.  Coloca‐se,  a  educação  como  base  para  a 

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    conscientização da população, buscando um aproveitamento  racional dos  recursos naturais e, consequentemente, a recuperação do meio ambiente, a longo prazo.   RAMOS, Maria  Inês. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa,  julho de 1987. Leucena, uma espécie promissora para os  trópicos. Orientador: Prof.  Luiz Clairmont de  Lima Gomes.  A espécie estudada,  Leucena  leucocephala  (Lam) de Wit, é uma espécie exótica, perene e de grande  versatibilidade.  Esta  espécie  tem  sido  apresentada  por  diversos  autores  como  uma essência  florestal de  rápido  crescimento, versátil e de boa adaptabilidade nos  trópicos e  sub‐trópicos.  As  diversas  alternativas  quanto  ao  seu  uso,  como  proteção  e  conservação  do  solo, fertilização, dieta animal e produção de celulose e energia evidenciam as suas potencialidades. O objetivo do presente trabalho  foi descrever a espécie e suas aplicações, além de determinar o poder calorífico de sua madeira. Foi  feito uma revisão bibliográfica para descrever a espécie e para determinação do poder calorífico da madeira foram realizadas quatro repetições para cada teor de umidade em base  seca, a 0% e 30%  respectivamente,  sendo utilizado de 1,00 a 1,50 gramas de madeira para cada teste. Sendo assim, obteve‐se os seguintes valores para a umidade de 0% : 4636,26 kcal/kg e 4312,26 kcal/kg e para a umidade de 30% : 3507,05 kcal/kg e 2311,58 para o poder calorífico superior e inferior, respectivamente. Conclui‐se que a Leucena pode ser empregada  também,  como  fonte  de  energia  primária  e  que  maiores  estudos  devem  ser desenvolvidos  em  relação  aos  comportamentos  ecológicos,  tratos  silviculturais  e  análise econômico‐financeira  orientados  para  plantações  extensivas,  objetivando  o melhor  emprego técnico e econômico.   MOREIRA  FILHO,  Renato  Pataro. Monografia  de  Graduação.  Universidade  Federal  de  Viçosa, julho de 1987. Cultivo de plantas ornamentais. Orientador: Prof. Ovídio Moreira Saraiva.  A procura cada vez maior pelo verde, principalmente em grandes cidades, tem aberto um amplo campo para o desenvolvimento da atividade da jardinocultura e do paisagismo. Nesse sentido, o conhecimento das espécies que se adaptam melhor a cada tipo de ambiente se faz necessário para que haja harmonia visual e também ao que se refere a tratos culturais. O presente trabalho tem  como  objetivo  apresentar,  a  quem  começa  agora  a  se  interessar  pelo  assunto,  algumas poucas  espécies  de  plantas  ornamentais.  Como  resultado,  encontramos  a  descrição  para  as seguintes  espécies:  Acalifa,  Areca‐bambu,  Bambuzinho‐de‐jardim,  Camarão,  Campainha‐vermelha, Cheflera, Cóleos, Cordiline, Cróton, Evônimo, Ficus‐benjamina, Maria‐sem‐vergonha, Monstera, Palmeira rabo‐de‐peixe, Petúnia, Fênix, Plumbago, Primavera, Quaresmeira‐de‐jardim e Russélia.  Sendo  assim,  conclui‐se  que  será  importante  para  o  profissional,  que  trabalha  no ramo, conhecer o maior número de espécies possível, tanto as características como seu nome científico e popular, tendo em vista que para se adquirir uma espécie no mercado é necessário que se conheça os três itens citados, pois nem sempre o comerciante conhece o nome científico da  espécie,  e  como  o  nome  vulgar  é muito  variado, muitas  vezes  temos  que  lançar mão  da descrição a mais completa possível da espécie.  

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     SANTOS, Sérgio Luíz Martins. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa,  julho de 1987. Determinação de  castas em  saúvas em  condições de  laboratório. Orientador: Prof. Norivaldo dos Anjos Silva.  As complexidades de  interações que existem em uma comunidade de  formigas ainda não  são completamente  conhecidas pelo homem. Tal  grupo, por  ser ecologicamente dominante, quer como  ávidos  predadores,  vetores  de  patógenos,  “protetores”  de  homópteros,  cortadores  de folha ou mesmo como “perturbadores” domésticos merecem destacada atenção. Há muito se sabe da potencialidade deste grupo dentro de um contexto de controle biológico natural. Mas somente  nas  últimas  décadas  o  homem  começou  a  realizar  estudos mais  profundos  sobre  o comportamento das formigas, suas relações  inter e  intra‐específicas; na tentativa de utilização destas para redução do nível de infestação de pragas e doenças. Dentre as numerosas formigas conhecidas, as que causam os maiores danos às plantações, são as do gênero Atta (saúvas). Este trabalho  tem por objetivo determinar  castas em um  sauveiro em condições de  laboratório. O ensaio foi conduzido em um sauveiro, localizado no laboratório de Entomologia da Universidade Federal de Viçosa. Foram coletadas 40 formigas de cada tipo diferente de casta de forma estéril (jardineiras, cortadeiras e soldados). Para determinação das castas foi usado como parâmetro o comprimento da capa cefálica. Como  resultado,  tivemos que o comprimento variou de 0,60 a 1,56 mm para as  jardineiras, de 1,20 a 3,30 mm para as cortadeiras e 3,70 a 5,10 mm para os soldados. Conclui‐se que é possível a  identificação das  três  castas,  sendo que no  intervalo de 1,20 a 1,70 mm há uma faixa de intersecção entre jardineiras e cortadeiras, o que nos leva a crer que possa existir uma ou mais de uma casta no sauveiro ainda não citada em literatura.   SABARÁ, Millôr  Godoy. Monografia  de  Graduação.  Universidade  Federal  de  Viçosa,  julho  de 1987.  Influência  das  características  da madeira  de  Eucalyptus  spp.  L’ Herit  (Myrtaceae),  na qualidade da celulose kraft. Orientador: Prof. José Lívio Gomide.  O setor de celulose e papel ocupa  lugar de destaque no cenário econômico brasileiro. Em vista do aumento previsto da população, a demanda de madeira para celulose e papel deverá ser da ordem de 43,9 milhões de m3 em 1990 e 89,1 milhões de m3 no ano de 2000. Essa demanda crescente  fez  aumentar  muito  a  importância  do  gênero  Eucalyptus.  Com  81%  do  total,  o processo Kraft é o mais  importante para a obtenção da polpa  celulósica no Brasil. O objetivo deste trabalho foi discutir sucintamente algumas características da madeira de Eucalyptus spp., visando  a produção de  celulose  Kraft.  Para  tanto,  consistiu‐se  numa  revisão bibliográfica dos aspectos  anatômicos,  físicos,  químicos  e  de  outros  parâmetros  ligados  à madeira  do  gênero Eucalyptus  que  interferem  no  seu  uso  para  a  produção  de  celulose  Kraft.  Como  resultado, tivemos que para  a produção de  celulose Kraft os  fatores que mais  influem  são  a densidade básica e o teor de extrativos. Conclui‐se que a madeira de eucalipto é excelente matéria‐prima para produção de celulose branqueada de alta qualidade, sendo os maiores cuidados a serem considerados, deve ser em relação à densidade e aos extrativos da madeira.    

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    RESUMOS 1987‐2  

    FERREIRA  NETO,  Paulo  Sergio.  Monografia  de  Graduação.  Universidade  Federal  de  Viçosa, dezembro  de  1897.  Análise  do  método  de  Ian  McHarg  de  planejamento  –  críticas  e comparações. Orientador: Prof. James Jackson Griffith.  O método de  Ian McHarg de planejamento  consiste em  levantar  todos os  recursos naturais e identificar  fatores  sociais  através  de mapas  confeccionados  com  o  auxilio  de  fotos  aéreas  e mapas  planialtimétricos.    A maior  dificuldade  de  usar  este método  é  que  a  partir  de  certo número  de mapas  sobrepostos,  não  é mais  possível  discernir  qual  valor  denominar  a  região analisada. O objetivo deste  trabalho é  fazer uma discussão e abordagem das críticas  feitas ao método  além  de  fazer  uma  comparação  com  os  outros  métodos.  As  críticas  discutidas  ao método de Ian Mc Harg foram: a falta de visão holística; a falta de diretrizes para a configuração da  estrutura  e  função  do  ecossistema;  a  qualidade  e  valor  dos  ecossistemas;  as  metas  de atuação; a abordagem do sistema; o desenvolvimento de estratégias institucionais; e a validade das operações matemáticas. O método de McHarg foi comparado com os métodos de G. Angus Hills e Philip H.  Lewis. Para  se utilizar o método de  Ian McHarg  é necessário no processo de planejamento,  conhecer melhor  as  características  e  processos  do  ambiente  como  um  todo, também  como  solução  as  críticas  do método McHarg  propõe‐se  uma  integração  com  outros métodos.     FREITAS, José Antônio de. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de  1987.  Uma  síntese  sobre  a  moderna  resinagem  de  Pinus  spp.  praticada  no  Brasil. Orientador: Prof. Ricardo Marius Della Lucia.  Este  trabalho  tem  como  objetivo  reunir  informações  capazes  de  enfocar  pelo  menos  uma pequena  parte  da  resinagem.  Para  isso  serão  relatadas  informações  obtidas  em  várias publicações  recentes  e  algumas  já  tradicionais.    As  informações  coletadas  referem‐se especificamente ao uso de diferentes pastas estimuladoras, resinagem comparativa entre várias espécies e variedades do gênero Pinus, e emprego de novas embalagens na captação da resina. Os  experimentos  para  comparação  entre  espécies  resiníferas,  e  uso  de  diferentes  pastas estimuladoras foram feitos pelo Instituto Florestal de São Paulo (CRPN‐SAA). Para se analisar as pastas estimuladoras  foram  feitos dois experimentos. O primeiro experimento  foi realizado na floresta estadual de Manduri em Manduri (SP), com espécies de Pinus caribaea bahamensis, os tratamentos  foram  aplicados em parcelas de  cinco  árvores distribuídas  sob delineamento em blocos casualizados com 4  repetições, as pastas analisadas  foram Ethrel AXF 1149, Ethrel – 2, Pasta ácida e ácido sulfúrico. Como resultado obteve‐se que o composto ethephon aumentou a 

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    produção de resina. O segundo experimento foi realizado com a espécie de Pinus elliottii elliottii na Estação Experimental de Assis em Assis (SP). Foram pesquisados 5 tratamentos, sendo 1 com pasta ácida e os outros 4 com diferentes concentrações de ethepon. O delineamento também foi  em  blocos  com  4  repetições.    Como  resultado  obteve‐se  que  o  nível  de  ethephon  tem correlação com a produção de resina. A comparação entre as espécies produtoras de resina foi feito com 8 espécies de Pinus em delineamento em blocos casualizados com 4 repetições.  Como resultado  obteve‐se  que  o  Pinus  caribaea  bahamensis  e  o  Pinus  Caribaea  hondurensis  são promissores  na  produção  de  resina,  sendo  que  o  Pinus  caribaea  bahamensis  apresentou produção bem superior ao Pinus elliottii elliottii. Foi feito também um teste de  intervalo entre cortes das estrias realizado com Pinus elliottii elliottii em Agudos (SP), como resultado obteve‐se que os intervalos podem ser de 14 ou 21 dias. Para a análise de outras embalagens na coleta de resina foi estudado um experimento realizado no município de Sanges (PR), onde se obteve que é  viável  economicamente  utilizar  outros  produtos  como  sacos  plásticos,  arame  e  calhas galvanizadas ao invés de cadinhos de polietileno e vasilhas metálicas.   OLIVEIRA, José Maria de. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de  1897.  Seca  de  ponteiros  do  eucalipto  na  região  industrial  do  Vale  do  Rio  Doce  ‐ MG. Orientador: Profa. Rita de Cássia Gonçalves Borges.  A  seca  de  Ponteiros  do  Eucalyptus  spp.  é  um  dos maiores  problemas  que  há  tempos  vem afetando  os  plantios  de  eucalipto  na  Região  Industrial  do  Vale  do  Rio Doce.  As  árvores  que apresentam  esta  injúria  ficam  sujeitas  a  rebrotas  periódicas,  perda  de  dominância  apical  e quando  não  morrem  têm  seu  desenvolvimento  substancialmente  reduzido.  O  objetivo  do trabalho é estabelecer uma relação de causa e efeito do fenômeno seca de ponteiro, para  isto foi  realizado uma  revisão de  literatura dos  locais e épocas de ocorrência,  sintomas e ciclos, o método de avaliação visual da seca, as causas e o controle. A seca de ponteiro ocorre entre os meses de novembro a março em áreas de baixada onde o  lençol freático oscila e em encostas, porém nesta segunda com uma drasticidade menor. As espécies de eucalipto mais afetadas são algumas  procedências  de  Eucalyptus  citriodora,  Eucaluptus  pellita  e  Eucalyptus  urophilla.    A espécie mais tolerante observada foi o Eucalyptus torelliana. O início do surto ocorre entre 12 a 16 meses, onde se pode observar 8 padrões sintomatológicos para a seca. As causas da seca de ponteiros não foi descoberta tendo várias perguntas a serem respondidas. Por isso o controle da seca  de  ponteiros  deve  ser  feito  com  o  plantio  de  procedências  ou  clones  de  eucalipto tolerantes.  Até  o momento  apenas  o  Eucalyptus  torelliana  é  tolerante  a  seca  de  ponteiros. Devido ao  comportamento  interdisciplinar do  fenômeno  “Seca de Ponteiros” não  se  consegui estabelecer  uma  relação  de  causa‐efeito  nos  trabalhos  desenvolvidos  na  região,  como: Patologia, solos, fisiologia, ambiência, e os estudos preliminares sobre a química da precipitação.  Pelos resultados obtidos recomendam‐se novos trabalhos a serem conduzidos na região.          .  DIAS, Mário Gomes. Monografia de Graduação, Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1987. Produção de carvão – aspectos técnicos. Orientador: Prof. Osvaldo Ferreira Valente.  

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    O Brasil possui todos os requisitos para desenvolver um programa de aproveitamento de energia da Biomassa através da madeira. As condições gerais de clima e solo são fatores que possibilitam não só ao Brasil, mas à maioria dos países  tropicais, uma mudança no programa energético a partir da utilização da madeira como fonte geradora de energia. Como o carvão mineral será a fonte substituta do petróleo para os países que detêm as grandes reservas, seu preço tenderá a uma  elevação  constante  o  que,  mais  uma  vez,  justificará  os  necessários  investimentos  na produção em  larga escala do renovável carvão vegetal. O que grandes empresas siderúrgicas e órgãos  governamentais  do  setor  estão  concluindo  é  que  o  ideal  para  o  Brasil  não  será  a substituição  de  um  combustível  fóssil  importado  para  o  setor,  se  oriunda  de  nossa  própria produção,  representará  rendimentos econômicos e  sociais e  reforçará a nossa  independência. Foi  feito  uma  revisão  bibliográfica  analisando  o  rendimento  gravimétrico  da  produção  sobre diferentes valores de pressão, temperatura e velocidade de aquecimento.   VAZ,  Henrique  César  Scharlé.  Monografia  de  Graduação,  Universidade  Federal  de  Viçosa, dezembro de 1987. Aspectos gerais sobre a erva‐mate – Ilex paraguariensis ST. Hil. Orientador: Profa. Rita de Cássia Gonçalves Borges.  O objetivo do trabalho foi descrever os aspectos gerais da erva‐mate, com base em experiências próprias  e  em  consultas  bibliográficas.  Foi  feito  um  histórico  da  erva‐mate  no  Brasil,  a distribuição  dela  no  território  brasileiro,  levando‐se  em  conta  a  latitude,  longitude,  tipo  de vegetação,  clima  e  solo,  além  de  uma  descrição  botânica  da  espécie.  Também  foi  descrito  o cultivo  da  espécie,  evidenciando  como  obter  sementes,  como  produzir  mudas,  formas  de plantio,  tratos  culturais  e  as  formas  de  colheita.  O  consórcio  entre  espécies  agronômicas também foi citado, sendo exemplificado com um experimento com rotações de milho, feijão e erva‐mate.  A  cultura  da  erva‐mate  foi  considerada  viável,  principalmente  em  sistemas agrossilvipastoril, que  além do  rendimento obtido  com o mate, há  também outras  receitas  a serem exploradas.   ARRUDA, Marco Aurélio Cordeiro. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1987. Rendimento e qualidade do carvão de bambu. Orientador: Prof. Osvaldo Ferreira Valente.  O  objetivo  do  trabalho  foi  fazer  uma  caracterização  do  carvão  de  duas  espécies  de  bambu: Bambusa  vulgaris  var.  Vittata  e  Dendrocarpus  giganteus,  provenientes  de  plantações  da Universidade Federal de Viçosa. O  trabalho  foi  feito através de referências bibliográficas e por um experimento do autor. Foram verificados para as duas espécies: o rendimento gravimétrico, o teor de materiais voláteis, teor de cinzas, teor de carbono fixo, rendimento em carbono fixo, densidade aparente e verdadeira do  carvão e porosidade. Foi verificado que o uso de bambu para a produção de carvão se mostrou promissor e que são necessários mais estudos com outras espécies e com diferentes condições de carbonização.   

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    BELLO,  Gonzalo  Diego  Pena.  Monografia  de  Graduação.  Universidade  Federal  de  Viçosa, dezembro de 1987. O mogno. Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi.  O mogno é uma das madeiras mais cobiçadas do mundo devido as várias qualidades que reúne, e por isto mesmo, uma das madeiras mais caras atualmente. Esta árvore é originária da América Central e da América do Sul. Em território do Brasil, a descoberta do mogno, teve lugar em 1932. O mogno é uma árvore de grande porte, podendo chegar a 50 m de altura e 2 m de diâmetro. Floresce de setembro a novembro e a sua frutificação ocorre em agosto. Sua madeira apresenta cerne de cor castanho escuro, é moderadamente pesada, fácil de trabalhar, muito resistente ao fendilhamento, ao empenamento e ao apodrecimento, e é de alta durabilidade. As  sementes germinam com cerca de 15 dias, a 5 cm de profundidade. Aos 6 meses, as mudas já podem ser levadas  para  o  campo,  contudo  os  resultados  são melhores  com  9 meses,  quando  então  as mudas já se encontram mais desenvolvidas. As árvores poderão ser aproveitadas a partir dos 25 anos.  O  mogno  é  uma  espécie  própria  das  florestas  de  terra  firme,  sobretudo  argilosa. Economicamente,  o  cultivo  desta  espécie  em  plantações  tem  sido  seriamente  afetado  pelos ataques da  larva de Hypsiphylla  grandella, praga principal do mogno.  Logo,  tendo em  vista  a grande  importância econômica do mogno e da  crescente diminuição desta  árvore nas nossas matas devido  ao  corte  indiscriminado,  concluímos que é economicamente  justificável  investir em  pesquisas  no  sentido  de  encontrar  soluções  a  problemas  tão  graves  como  é  o  caso  de Hypsiphylla  grandella  que  até  o  presente  tem‐se  considerado  como  barreira  crítica  existente contra a produção econômica do mogno.   GARCIA, José de Arimatéia Cardoso. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1987. Aspectos agrícolas e florestais da ocupação do cerrado na região do Brasil Central. Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi.  Depois de fracassada a tentativa de se instalar na Amazônia uma agricultura moderna que viesse atender as necessidades do país de gerar produtos agrícolas exportáveis, teve início a ocupação do  cerrado. A  agricultura  que  ali  vem  se  desenvolvendo,  é  uma  atividade  que  exige  grandes somas  de  investimentos  para  aquisição  de  máquinas  e  implementos.  Pela  sua  natureza  de aspecto empresarial, trouxe grandes transformações tanto no campo social como no econômico. Quanto ao aspecto  florestal, pode‐se dizer que antes da  segunda metade da década de 60, o setor  florestal  da  região  não  tinha  nenhum  significado. No  entanto,  a  partir  de  1967  com  a criação dos  incentivos  fiscais para o  reflorestamento,  inicia‐se uma nova era para a atividade florestal  da  região.  Mesmo  com  os  reflorestamentos,  que  foram  implantados  visando principalmente  atender  à  demanda  de  madeira  para  fins  energéticos,  o  cerrado  continua contribuindo  com  a  maior  parte  da  madeira  destinada  à  produção  de  carvão  vegetal principalmente no Estado de Minas Gerais, onde, aliás, se encontra a maioria dos projetos de reflorestamento. Neste Estado, onde se consumiu 72,73% de todo carvão vegetal consumido no Brasil em 1986, o cerrado contribui com 60% do carvão consumido na siderurgia. Diante deste quadro,  pode‐se  imaginar  que  a  vegetação  do  cerrado  corre  o  risco  de  ser  totalmente descaracterizada ou mesmo de desaparecer se algumas medidas não forem tomadas.   

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    MOURA, Giovani Alves de. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1987. Comportamento do Eucalyptus  spp na  região de Viçosa, Minas Gerais. Orientador: Prof. Ismael Eleotério Pires.    Instalado  em  dezembro  de  1974,  tal  experimento,  contando  com  20  espécies  do  gênero Eucalyptus tem como objetivo avaliar o comportamento das mesmas por meio dos parâmetros área basal, índice de sobrevivência, forma do tronco e sanidade. Através desta avaliação aos 13 anos,  chegou‐se  à  conclusão  que  as  espécies mais  adaptadas,  possíveis  de  serem  usadas  em plantio comercial na região de Viçosa, por apresentarem maior produtividade e sobrevivência, bem como menores valores para a característica forma do tronco são: E. grandis, E. pi