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Plano de Atividades

2019

FICHA TÉCNICA

Título: Plano de Atividades 2019

Edição: Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares

Autoria: Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares

Para qualquer esclarecimento adicional, contacte:

Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares

Praça de Alvalade, n.º 12

1749-070 Lisboa

TEL +351 218 433 910 / 351 218 434 630 / 351 218 433900

FAX +351 218 433 908 / 351 21 865 785

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Edição digital disponível para download.

PLANO DE ATIVIDADES 2019 3

ÍNDICE

1. NOTA INTRODUTÓRIA .................................................................................. 11

2 . ENQUADRAMENTO ORGANIZACIONAL .............................................................. 12

2.1. Natureza ........................................................................................... 12

2.2. Missão ............................................................................................... 13

2.3. Atribuições ......................................................................................... 13

2.4. Visão ................................................................................................ 14

2.5. Valores .............................................................................................. 15

2.6. Organização Interna .............................................................................. 16

2.7. Caraterização do Ambiente Interno e Externo .............................................. 21

2.8. Principais partes interessadas – Stakeholders ............................................... 22

3. RECURSOS ............................................................................................... 27

3. 1. Recursos Humanos ............................................................................... 27

3.2. Recursos Financeiros ............................................................................. 28

4. DEFINIÇÃO ESTRATÉGICA ............................................................................. 29

4.1. Objetivos Estratégicos ........................................................................... 29

4.2. Objetivos Operacionais .......................................................................... 29

4.3. Articulação entre os objetivos estratégicos e os objetivos operacionais ............... 31

4.4. Matriz de relacionamento os Objetivos Operacionais e as Unidades Orgânicas ....... 32

5. ATIVIDADES .............................................................................................. 33

5.1. DGEstE (Serviços Centrais) ...................................................................... 33

5.2. Serviços Regionais (DSR)......................................................................... 42

6. MEDIDAS DE MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA .................................................... 48

7. PUBLICIDADE INSTITUCIONAL ......................................................................... 48

ÍNDICE DOS ANEXOS ....................................................................................... 49

CONTACTOS ................................................................................................ 50


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AAAF – Atividades de Animação e de Apoio à Família

AAE – Avaliação Ambiental Estratégica

ABAE – Associação Bandeira Azul

ACES – Conselhos de Comunidade dos Agrupamentos de Centros de Saúde

AD – Alinhamento Direto

ADSE – Instituto de Proteção e Assistência na Doença

AE – Agrupamento de Escolas

AEC – Atividades de Enriquecimento Curricular

AI – Alinhamento Indireto

ANPC – Autoridade Nacional de Proteção Civil

ANQEP – Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional

AO – Assistente Operacional

AOV – Aluguer Operacional de Veículos

APAMB – Agência Portuguesa do Ambiente

APAV – Associação de Apoio à Vítima

ASE – Ação Social Escolar

CAP – Comissões Administrativas Provisórias

CCP – Código dos Contratos Públicos

CDE – Clube Desporto Escolar

CE – Comissão Europeia

CED – Centro Europe Direct

CEF – Curso de Educação e Formação

CFD – Centro de Formação Desportiva

CIM – Comunidade Intermunicipal

CLAS – Conselhos Locais de Ação Social

CLDE – Coordenação Local do Desporto Escolar

CME – Conselho Municipal de Educação


CNAI – Centro Nacional de Apoio ao Imigrante

CP – Cursos Profissionais

CPA – Código do Procedimento Administrativo

CPCJ – Comissão de Proteção de Crianças e Jovens

CRI – Centro de Recursos para a Inclusão

DAPO – Divisão Administrativa, Patrimonial e Orçamental

DE – Desporto Escolar

DGAE – Direção-Geral da Administração Escolar

DGE – Direção Geral de Educação

DGEEC – Direção Geral da Estatística da Educação

DGEstE – Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares

DGO – Direção Geral do Orçamento

DGSP – Direção Geral dos Serviços Prisionais

DGTF – Direção Geral do Tesouro e Finanças

DSGP – Direção de Serviços de Gestão do Património

DSR – Direção de Serviços Regional

DSRA – Direção de Serviços da Região Alentejo

DSRAL – Direção de Serviços da Região Algarve

DSRC – Direção de Serviços da Região Centro

DSRLVT – Direção de Serviços da Região de Lisboa e Vale do Tejo

DSRN – Direção de Serviços da Região Norte

DSSE – Direção de Serviços de Segurança Escolar

DUC – Documento Único de Cobrança

EAE – Ensino Artístico Especializado

EE – Ensino Recorrente

EEPC – Estabelecimentos de Ensino Particulares e Cooperativos

EFA – Educação e Formação de Adultos

ELI – Equipas Locais de Intervenção


ENA – Escola Não Agrupada

ENCVDG – Estratégia Nacional de Combate à Violência Doméstica e de Género

EP – Ensino Profissional

EPA – Educação Pré-escolar

EPS – Educação Para a Saúde

FM – Formação Modular

GAD – Gabinete de Apoio à Direção

GAGE – Gabinete de Apoio à gestão Escolar

GASE – Gabinetes da Ação Social Escolar

GCAPE – Gabinete do Currículo, Avaliação e Projetos Escolares

GCT – Gabinete de Comunicação e Tecnologias

GeRFIP – Gestão de Recursos Financeiros Partilhada na Administração Pública

GISE – Gabinete de Inclusão e Sucesso Educativo

GJ – Gabinete Jurídico

GOP – Grandes Opções do Plano

GPQA – Gabinete de Planeamento, Qualidade e Avaliação

GPGREIER – Gabinete de Planeamento da Rede Escolar, Infraestruturas e Equipamentos Escolares e Recursos Educativos

IAVE – Instituto de Avaliação Educativa

IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional

IFAP – Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas

IGCP – Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público

IGEC – Inspeção Geral de Educação e Ciência

IGeFE – Instituto de Gestão Financeira da Educação

IGF – Inspeção Geral de Finanças

INA – Direção-Geral da Qualificação dos Funcionários da Administração Pública

IP – Informação Proposta

IPDJ – Instituto Português do Desporto e da Juventude


IPEE – Instituição Privadas de Educação Especial

IPI – Intervenção Precoce na Infância

IPSS – Instituição Particular de Segurança Social

ISS – Instituto da Segurança Social

IVA – Imposto sobre o Valor Acrescentado

JCE – Programa Juventude Cinema Escola

JNE – Júri Nacional de Exames

MAF – Mapa de Análise Financeira

MARE – Movimento Anual da Rede Escolar

ME – Ministério da Educação

NEE – Necessidades Educativas Especiais

NLI – Núcleo Local de Inserção

NST – Núcleos de Supervisão Técnica

NUTS – Nomenclatura Comum das Unidades Territoriais Estatísticas

OE – Objetivo Estratégico

OE – Orçamento de Estado

OO – Objetivo Operacional

PAFC – Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular

PCA – Percurso Curricular Alternativo

PDE – Programa do Desporto Escolar

PDM – Plano Diretor Municipal

PFOL – Português para Falantes de Outras Línguas

PGR – Programa de Generalização de Refeições

PIEF – Programa Integrado de Educação e Formação

PIIP – Plano Individual da Intervenção Precoce

PLNM – Português Língua Não Materna

PND – Pessoal Não Docente

PNL – Plano Nacional de Leitura


PNSE – Programa Nacional para o Sucesso Educativo

POISE – Programa Operacional Inclusão Social e Emprego

POCH – Programa Operacional Capital Humano

PP – Plano de Pormenor no Âmbito do Ordenamento do Território

PRBE – Programa Rede de Bibliotecas Escolares

PTE – Plano Tecnológico da Educação

PU – Plano de Urbanização no âmbito do Ordenamento do Território

QUAR – Quadro de Avaliação e Responsabilização

RAD – Registo Automatizado da Despesa

RAP – Reforma da Administração Pública

RBE – Rede de Bibliotecas Escolares

RECORRA – Registo Eletrónico de Controlo de Refeições em Refeitórios Adjudicados

REVVASE – Registo Eletrónico de Verbas e Valores da Ação Social Escolar

RH – Recursos Humanos

SABE – Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares

SAMA – Sistema de Apoio à Modernização Administrativa

SEAE – Secretaria de Estado Adjunta e da Educação

SEF – Serviço de Estrangeiros e Fronteiras

SGME – Secretaria Geral do Ministério da Educação

SIADAP – Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho da Administração Pública

SIESTE – Sistema de Informação dos Estabelecimentos Escolares

SIGEDU – Sistema de Informação Geográfica da Educação

SIGO – Sistema Integrado de Gestão da Oferta

SIGRHE – Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos da Educação

SIIE – Sistema de Informação dos Imóveis do Estado

SINAGET – Sistema Integrado

SIOE – Sistema de Informação da Organização do Estado

SNIPI – Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância


SSAP – Serviços Sociais da Administração Pública

TC – Tribunal de Contas

TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação

TIL – Técnicos de Intervenção Local

UACAOE – Unidade de Apoio ao Currículo, Avaliação de Ofertas Educativas

UAD – Unidade de Apoio ao Delegado

UAE – Unidade de Apoio Especializado

UAG – Unidade de Administração Geral

UAGE – Unidade de Apoio à Gestão Escolar

UAGRE – Unidade de Apoio à Gestão da Rede Escolar

UAPE – Unidade de Atividades e Projetos Escolares

UASE – Unidade de Ação Social Escolar

UCT – Unidade de Comunicação e Tecnologias

UEE – Unidade de Ensino Estruturado

UIEE – Unidade de Instalações e Equipamentos Escolares

UISE – Unidade de Inclusão e Sucesso Educativo

UJ – Unidade Jurídica

UO – Unidades Orgânicas


«A educação é a arma mais poderosa que você pode usar

para mudar o mundo.»

Nelson Mandela


1. NOTA INTRODUTÓRIA

O Plano de Atividades constitui um dos documentos do Ciclo Anual de Gestão da

Administração Pública e a obrigatoriedade da sua elaboração é estabelecida no Decreto-Lei

n.º 183/96 de 27 de setembro.

Conforme estabelecido na Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, e pelas orientações

expressas nos Decretos-Lei n.º 183/96, de 27 de setembro e n.º 73/2014, de 13 de maio, o

Plano de Atividades, enquanto instrumento de gestão, enquadra-se no Sistema Integrado de

Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP).

No presente Plano de Atividades, numa primeira parte, é feita a apresentação da Direção-

Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE): a sua natureza, a sua Missão, a sua Visão e os

Valores que estão subjacentes à sua atuação; é apresentada uma breve síntese da análise

SWOT realizada; são enumerados os seus principais stakeholders, internos e externos; é

apresentada a sua estrutura organizacional, as suas atribuições, assim como as atribuições

das Unidades Orgânicas que a integram. Na primeira parte é ainda feita uma breve

caraterização dos seus Recursos Humanos assim como apresentada informação referente aos

Recursos Financeiros a afetar ao funcionamento e ao desenvolvimento das atividades.

Numa segunda parte são apresentados os objetivos e resultados que se propõe atingir no

espaço temporal definido, assim como as estratégias a implementar com vista à sua

prossecução. São apresentadas as atividades, os projetos e os programas que se propõe

desenvolver.

Conforme legalmente previsto, são ainda prestadas informações sobre i) as medidas e

melhorias que pretende implementar no que concerne ao processo de Modernização

Administrativa; ii) a Publicidade Institucional que prevê realizar.

Através de um desempenho proativo orientado para a concretização das suas atribuições

legais e incrementando: i) o alinhamento estratégico; ii) a definição de medidas que

operacionalizem as intenções estratégicas; iii) a adoção de práticas de gestão estratégica; iv)

a melhoria dos processos e subprocessos; v) a melhoria da organização, através do reforço da

cultura interna, do desenvolvimento de competências, do fomento da inovação, da

cooperação e do benchmarking; vi) o fomento do bom relacionamento dentro, e fora da

organização, a DGEstE estará no caminho da conquista da excelência do serviço público

prestado no cumprimento da sua Missão.


2 . ENQUADRAMENTO ORGANIZACIONAL

2.1. Natureza

A Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, abreviadamente designada por DGEstE, é um

serviço central de administração direta do Estado, dotado de autonomia administrativa e

estruturado em seis unidades orgânicas nucleares (Direções de Serviços) e uma unidade

orgânica flexível (Divisão):

Unidades Orgânicas Nucleares:

a) Direção de Serviços de Segurança Escolar (DSSE);

b) Cinco Unidades orgânicas desconcentradas, de âmbito regional, que exercem as suas

competências na respetiva circunscrição territorial que corresponde à estrutura territorial

definida nos termos do Regulamento (CE) n.º 1059/2003 do Parlamento Europeu e do

Conselho de 26 de maio de 2003, correspondente à Nomenclatura Comum das Unidades

Territoriais Estatísticas (NUTS), de nível II:

(i) Direção de Serviços da Região Norte, sedeada no Porto;

(ii) Direção de Serviços da Região Centro, sedeada em Coimbra;

(iii) Direção de Serviços da Região Lisboa e Vale do Tejo, sedeada em Lisboa;

(iv) Direção de Serviços da Região Alentejo, sedeada em Évora;

(v) Direção de Serviços da Região Algarve, sedeada em Faro.

Unidade Orgânica Flexível:

a) Divisão Administrativa, Patrimonial e Orçamental

Figura 1 – Mapa de Portugal com a Delimitação das 5 regiões Fonte:

http://4.bp.blogspot.com/_68sbZN7HdnE/SXhfpj9ncXI/AAAAAAAAAwE/Iy7QpuTmBGU/s320/mapa_reg.gif


2.2. Missão

A DGEstE tem por missão garantir a concretização regional das medidas de administração e o

exercício das competências periféricas relativas às atribuições do Ministério da Educação

(ME), sem prejuízo das competências dos restantes serviços centrais, assegurando a

orientação, a coordenação e o acompanhamento das escolas, promovendo o desenvolvimento

da respetiva autonomia, cabendo-lhe ainda a articulação com as autarquias locais,

organizações públicas e privadas nos domínios de intervenção no sistema educativo, visando o

aprofundamento das interações locais e o apoio ao desenvolvimento das boas práticas na

atuação dos agentes locais e regionais da educação, bem como assegurar o serviço jurídico-

contencioso decorrente da prossecução da sua missão.

A Missão tem um carácter orientador de todas as decisões e ações. Através da sua

formulação, explicita-se os princípios orientadores à volta dos quais a DGEstE se mantem

alinhada, o seu posicionamento no âmbito da área na qual desenvolve a sua atividade, o que

se propõe fazer, com quem e para quem, e qual a forma de atingir as metas e os objetivos

que pretende alcançar.

O enunciado da missão é, assim, uma declaração concisa do propósito e das responsabilidades

da DGEstE perante todas as partes envolvidas e interessadas.

2.3. Atribuições

As atribuições da DGEstE decorrem da sua Missão e encontram-se estabelecidas no Decreto-

Lei n.º 266-F/2012 de 31 de dezembro:

a) Assegurar a execução das políticas educativas definidas no âmbito do sistema

educativo de forma articulada pelas diversas circunscrições regionais;

b) Acompanhar, coordenar e apoiar a organização e funcionamento das escolas e a

gestão dos respetivos recursos humanos e materiais, promovendo o desenvolvimento

e consolidação da sua autonomia;

c) Prestar apoio e informação aos utentes do sistema educativo, em particular aos

alunos e encarregados de educação, às entidades e agentes locais;

d) Participar no planeamento da rede escolar;

e) Assegurar a concretização da política nacional no domínio das instalações e

equipamentos escolares;

f) Definir, gerir e acompanhar a requalificação, modernização e conservação da rede de

escolas;

g) Divulgar aos agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas as orientações e a

informação técnica dos serviços do ME;


h) Recolher as informações necessárias à conceção e execução das políticas de

educação e formação;

i) Acompanhar os procedimentos e as atividades desenvolvidas no âmbito do sistema

educativo respeitantes ao controlo da qualidade do ensino;

j) Cooperar com outros serviços, organismos e entidades, tendo em vista a realização

de ações conjuntas em matéria de educação e formação profissional;

k) Prestar apoio técnico aos municípios nas intervenções que estes realizem no parque escolar;

l) Promover, coordenar e acompanhar a prevenção e intervenção na área da segurança

escolar e assegurar a atividade de vigilância no espaço escolar, garantindo a

necessária articulação com o Programa Escola Segura, realizando a formação de

pessoal docente e não docente na área da segurança escolar;

m) Assegurar o apoio jurídico e contencioso nas diversas circunscrições regionais, no

âmbito das atribuições da DGEstE, em articulação com a Secretaria-Geral.

Na prossecução das suas atribuições a DGEstE estabelece relações de cooperação e parceria

com outras entidades, públicas ou privadas, sem que tais relações impliquem delegação ou

partilha de atribuições e competências.

2.4. Visão

Figura 2 – Visão da DGEstE

Conhecer Bem, Responder Melhor, Apoiar Sempre, é a aspiração e a ambição que carateriza a

DGEstE. O seu enunciado corresponde à imagem que ela tem a respeito de si mesma e que a

projeta para além do tempo e do espaço. É o presente e simultaneamente o futuro

pretendido. A imagem daquilo que deseja, que norteia a sua atuação. É a sua Visão.

CONHECER BEM RESPONDER MELHOR APOIAR SEMPRE


2.5. Valores

Na prossecução da sua missão e da sua visão a DGEstE orienta a sua ação por um conjunto de

valores que promovem as boas práticas e os bons comportamentos organizacionais.

Competência, Rigor, Proximidade, Transparência, Isenção e Empenho, são os valores que

definem o carácter da DGEstE, descrevem as suas crenças, representam os critérios de

referência que a guiam, influenciando a sua cultura. Interligados e em consonância com a

missão e a visão, estão subjacentes a toda a prática organizacional, desde as tomadas de

decisão mais importantes aos comportamentos do quotidiano. São os princípios que guiam os

pensamentos e as ações.

Figura 3 – Valores da DGEstE

A coesão e sentido de coletivo, o alinhamento de todos os colaboradores com a Missão e a

Visão de uma organização e com os seus valores, é uma das condições chave para uma boa

gestão organizacional e depende de uma boa comunicação interna que contribua não só para

a integração dos recursos humanos nas tarefas a serem executadas, mas também para o

desenvolvimento da motivação de todos, no compartilhar estratégias e agregar valor à

organização. A comunicação interna é uma poderosíssima ferramenta estratégica na

compatibilização de interesses à medida que compartilha valores. Promover o diálogo e a

troca de informações e de experiências e a participação de todos, independentemente do

grau hierárquico, garante a circulação da informação e de conhecimento, plurilateralmente,

ou seja, de forma vertical, da liderança para os colaboradores, e de forma horizontal, entre

todos os colaboradores de todas as áreas da organização.

Isenção

Competência

Transparência

Rigor Proximidade

Empenho


2.6. Organização Interna

2.6.1. Estrutura Interna

Nos termos do Decreto-Lei n.º 266-F/2012 de 31 de dezembro, e conforme anteriormente

referido, a DGEstE é um serviço central da administração direta do Estado dotado de

autonomia administrativa dirigido por uma Diretora-Geral (Dirigente superior de 1.º grau)

coadjuvada por um Subdiretora-Geral (Dirigente Superior de 2.º grau).

A sua organização interna obedece ao modelo estrutural misto que combina:

• Um Modelo de Estrutura Hierarquizada, nas áreas de atividade relativas à

prossecução de atribuições nos domínios do planeamento organizacional e da gestão

da rede escolar, do apoio pedagógico, da prevenção do risco e controlo da violência

nas escolas, dos recursos humanos, materiais e financeiros e administração geral,

apoio jurídico e contencioso, dos sistemas de informação e de comunicação do ME;

• Um Modelo de Estrutura Matricial, nas áreas de atividade relativas ao

desenvolvimento de projetos transversais relacionados com o acompanhamento e o

apoio à implementação das diferentes ofertas educativas, o estudo e a monitorização

da autonomia das escolas, a modernização administrativa, a inovação e o

desenvolvimento de processos, o acompanhamento e a monitorização das políticas da

educação.

A estrutura hierarquizada compreende seis Unidades Orgânica Nucleares, designadas por

Direções de Serviços:

• Direção de Serviços de Segurança Escolar (DSSE) – Dirigida por uma Diretora de

Serviços (Dirigente intermédia de 1.º grau);

• Cinco Direções de Serviços Regionais (DSR) que funcionam desconcentradamente no

âmbito regional – Dirigidas por Delegados Regionais de Educação, respetivamente do

Alentejo, do Algarve, do Centro, de Lisboa e Vale do Tejo e do Norte, (Dirigentes

intermédios de 1.º grau).

Dispõe ainda de uma Unidade Orgânica Flexível, a Divisão Administrativa, Patrimonial e

Orçamental (DAPO), que funciona nos Serviços Centrais e é dirigida por uma Chefe de Divisão

(Dirigente intermédia de 2.º grau).

A estrutura matricial compreende, nos Serviços Centrais, nove Gabinetes, sendo um de apoio

à Direção e oito temáticos. Na dependência direta da Direção são liderados por

coordenadores.

• Gabinete de Apoio à Direção (GAD)

• Gabinete de Comunicação e Tecnologias (GCT)


• Gabinete do Planeamento, Qualidade e Avaliação (GPQA)

• Gabinete Jurídico (GJ)

• Gabinete do Currículo, Avaliação e Projetos Escolares (GCAPE)

• Gabinete da Inclusão e Sucesso Educativo (GISE)

• Gabinete de Planeamento e Gestão da Rede Escolar, das Infraestruturas Escolares,

dos Equipamentos e Recursos Educativos (GPGREIER)

• Gabinete de Apoio à Gestão Escolar (GAGE)

• Gabinete da Ação Social Escolar (GASE)

Nas Direções de Serviços Regionais a estrutura matricial compreende, em cada região, duas

Equipas Multidisciplinares (Tabela 1) lideradas por um Chefe de Equipa, à exceção da Direção

de Serviços da Região Alentejo e da Direção de Serviços da Região Algarve, nas quais dispõem

de apenas uma Chefe para ambas as Equipas.

• Equipa Multidisciplinar de Apoio à Gestão;

• Equipa Multidisciplinar de Apoio Pedagógico.

Cada uma das Equipas Multidisciplinares está organizada em Unidades Temáticas:

Equipa Multidisciplinar de Apoio à Gestão Equipas Multidisciplinar de Apoio Pedagógico

Unidade de Apoio à Gestão da Rede Escolar (UAGRE) Unidade de Apoio ao Currículo Avaliação e Ofertas Escolares (UACAOE)

Unidade de Instalações e Equipamentos Escolares (UIEE) Unidade de Inclusão e Sucesso Educativo (UISE)

Unidade de Apoio à Gestão Escolar (UAGE) Unidade de Atividades e Projetos Escolares (UAPE)

Unidade de Ação Social Escolar (UASE)

Tabela 1 – Organização das Equipas Multidisciplinares

Cada Direção de Serviços Regional integra ainda uma Unidade de Apoio ao Delegado (UAD),

uma Unidade Jurídica (UJ), uma Unidade de Administração Geral (UAG) e uma Unidade de

Comunicação e Tecnologias (UCT), que reportam diretamente ao respetivo Delegado

Regional.


Figura 4 – Organograma da DGEstE

2.6.2. Atribuições das Unidades Orgânicas

2.6.2.1. Atribuições das Unidades Orgânicas Nucleares

a) Direção de Serviços de Segurança Escolar

À Direção de Serviços de Segurança Escolar (DSSE), liderada por um dirigente intermédio de

1.º grau, compete:

Elaborar e proceder à implementação das medidas necessárias para prevenir e

combater situações de insegurança e violência escolar;

Avaliar a capacidade do ME para, atendendo aos recursos disponíveis, fazer face aos

problemas diagnosticados;

Estabelecer prioridades de intervenção e parcerias com outras entidades da

administração central ou descentralizadas, tendo em conta a avaliação e o

diagnóstico efetuado nos termos das alíneas anteriores;


Conceber, implementar e desenvolver procedimentos de monitorização e

acompanhamento em matéria de segurança escolar;

Proceder à monitorização dos sistemas de vigilância das escolas;

Promover e acompanhar programas de intervenção na área da segurança, garantindo

a necessária articulação com o Programa Escola Segura;

Conceber instrumentos, procedimentos e recursos que contribuam para a resolução

de problemas identificados pelas escolas;

Realizar visitas e reuniões de trabalho nas escolas, em articulação com a Direção-

Geral da Administração Escolar;

Organizar ações de formação específicas sobre segurança escolar, dirigidas ao pessoal

docente e não docente das escolas;

Promover e assegurar a realização periódica de exercícios e simulacros, não só para

testar os meios exteriores envolvidos como para fomentar uma maior

consciencialização da segurança escolar e uma habituação aos planos de segurança e

acompanhar o cumprimento do plano de emergência das escolas;

Manter uma permanente articulação e cooperação com as estruturas conexas em

matéria de segurança escolar nas escolas, designadamente com o Programa Escola

Segura;

Acompanhar experiências e modelos de intervenção em execução noutros países.

b) Direções de Serviços Regionais

Às Direções de Serviços Regionais (DSR), lideradas por Delegados Regionais, dirigentes

intermédios de 1.º grau, coadjuvados por Chefes de Equipa Multidisciplinares compete:

Acompanhar, coordenar e apoiar a organização e o funcionamento dos

estabelecimentos de educação situados na respetiva circunscrição regional;

Promover e monitorizar processos de avaliação da organização escolar;

Colaborar na recolha de informação relevante respeitante à educação especial para

efeitos de regulação e de monitorização das respostas educativas e de apoio

educativo, em articulação com a Direção-Geral da Educação (DGE);

Acompanhar a promoção de medidas e orientações para a inclusão e o sucesso

educativo dos alunos com necessidades educativas especiais na educação pré-escolar

e escolar na modalidade de educação especial nos ensinos público, particular,

cooperativo e solidário, designadamente atividades de complemento e

acompanhamento pedagógico, em articulação com a DGE;

Assegurar a implementação a nível regional dos diversos programas, projetos e

atividades do desporto escolar, em articulação com a DGE;


Participar no planeamento da rede escolar da circunscrição regional, promovendo,

sem prejuízo das competências dos restantes serviços do ME, ações de planeamento e

execução do ordenamento das redes da educação pré-escolar, dos ensinos básico e

secundário, incluindo as suas modalidades especiais, bem como as de educação e

formação de jovens e adultos;

Apoiar os estabelecimentos de educação e as autarquias locais na manutenção dos

contratos de execução celebrados nos termos do Decreto-Lei n.º 144/2008, de 28 de

julho;

Assegurar a divulgação local das orientações dos serviços do ME e da informação

técnica às escolas;

Prestar apoio técnico à manutenção do parque escolar;

Apoiar o funcionamento das juntas médicas regionais;

Analisar e elaborar pareceres dos Planos Diretores Municipais (PDM), do Plano de

Pormenor (PP), Avaliação Ambiental Estratégica (AAE), Carta Educativa, bem como as

candidaturas elaboradas pelas autarquias;

Acompanhar a requalificação, modernização e conservação da rede de escolas;

Identificar as intervenções nos edifícios escolares;

Vistoriar as instalações para a concessão de autorização de funcionamento dos

estabelecimentos escolares do ensino particular e cooperativo e dos equipamentos

das escolas públicas com oferta de ensino profissional, em articulação com a Direção-

Geral da Administração Escolar e com a DGE;

Promover o acompanhamento das escolas profissionais privadas e da execução dos

contratos de apoio financeiro celebrados;

Promover em articulação com os estabelecimentos escolares, os necessários

procedimentos em caso de acidente em serviço de docentes e não docentes;

Propor a certificação do tempo de serviço do pessoal docente nos termos da lei,

prestado fora do ME;

Assegurar o apoio jurídico e contencioso, em articulação com a Secretaria-Geral;

Cooperar com outros serviços, organismos e entidades, tendo em vista a realização

de ações conjuntas em matéria de educação.

2.6.2.2 Atribuições da Unidade Orgânica Flexível

À Divisão de Administração, Património e Orçamento (DAPO), liderada por um dirigente

intermédio de 2.º grau, compete:

Assegurar a gestão patrimonial, orçamental e financeira, sem prejuízo das

competências dos respetivos serviços centrais;

Assegurar a gestão administrativa e documental de todos os recursos afetos à DGEstE;


Promover, apoiar e adotar processos de modernização, simplificação e inovação, de

modo a garantir uma permanente avaliação do serviço prestado;

Proceder ao processamento de vencimentos, salários, abonos e outras prestações

complementares;

Informar sobre a legalidade e o cabimento orçamental de documentos de despesa e

assegurar o seu processamento, liquidação e pagamento;

Proceder ao acompanhamento e controlo da execução dos orçamentos de

funcionamento e de investimentos e elaborar propostas de alterações e esforços

orçamentais;

Proceder à elaboração da conta de gerência e seu envio para aprovação do Tribunal

de Contas;

Assegurar o recebimento e controlo das receitas da DGEstE;

Assegurar a gestão do fundo de maneio da DGEstE;

Garantir a gestão dos recursos patrimoniais afetos à DGEstE;

Proceder às aquisições de bens e serviços necessários ao normal funcionamento da DGEstE;

Proceder à receção, seleção, registo e encaminhamento dos documentos entrados na

DGEstE;

Assegurar a receção, registo e envio da documentação saída da DGEstE.

2.7. Caraterização do Ambiente Interno e Externo

O presente Plano de Atividades resulta de uma análise contextual que permitiu identificar a

multiplicidade de fatores que exercem forte influência ao nível da sua ação estratégica e

afetam, positiva ou negativamente, a concretização dos seus objetivos e da sua Missão.

Realizou-se uma análise SWOT 1 (Tabela 2), ferramenta de gestão que assentando numa

análise de fatores internos e externos da organização, se constitui como um pilar de

sustentação da gestão e do planeamento estratégico.

A nível interno diagnosticaram-se os pontos fortes (as forças, as potencialidades, as aptidões

mais fortes) e também os pontos fracos (as fraquezas e fragilidades), que interferem ou

prejudicam de algum modo o desempenho da DGEstE.

A nível externo, analisaram-se as questões que estão fora do controle da DGEstE, e que se

constituem como forças externas, oportunidades que influenciam positivamente a DGEstE e

como tal há que aproveitar, ou como ameaças, que influenciando-a negativamente, há que

evitar e amenizar os seus efeitos.

1 SWOT – A sigla refere-se a Strenghts – Pontos Fortes; Weaknesses – Pontos Fracos; Opportunities – Oportunidades; e Threats – Ameaças. O S e o W referem-se à análise dos pontos Fortes e Fracos da Organização em análise, enquanto o O e o T dizem respeito às Oportunidades que vai identificar nessa análise e às Ameaças que o diagnóstico lhe vai permitir detetar e assim, conjugando todas essas forças/influências, definir estratégias e objetivos futuros.


Pontos Fortes Pontos Fracos

Internos (Organização)

• Conhecimento profundo dos territórios locais e regiões

• Conhecimento dos parceiros locais e regionais

• Know-how adquirido através do histórico das ex Direções Regionais de Educação

• Garantia de respostas adequadas e céleres aos parceiros devido à proximidade dos serviços desconcentrados da Direção-Geral

• Agilidade na implementação de novos instrumentos de trabalho

• Forte empenho das equipas • Know-how de programação in house • Vontade de mudança • Quantidade e fiabilidade de dados sobre os

Estabelecimentos de Ensino

• Desconfiança sobre a Organização • Falta de alinhamento institucional • Inexistência de uma cultura de prestação de

contas • Indefinição de uma estratégia para a Direção-

Geral e dos seus objetivos operacionais • Deficiente comunicação para o interior e para

o exterior • Equipamentos e processos obsoletos • Fraca imagem institucional • Sobreposição de competências com outras

Direções-Gerais do Ministério da Educação • Realização de tarefas da competência de

outras Direções-Gerais do Ministério da Educação

• Deficiente estrutura dirigente intermédia

Oportunidades Ameaças

Externos (Ambiente)

• Demonstração para o Governo/Tutela da indispensabilidade e mais-valia da DGEstE

• Reconhecimento do papel fundamental da DGEstE por parte dos parceiros (em particular os estabelecimentos de ensino, as autarquias e as outras Direções-Gerais)

• Envolvimento dos trabalhadores na mudança

• Rigor e transparência nos procedimentos e na relação com todos os parceiros

• Candidaturas e obtenção de fundos comunitários para renovação de instrumentos de trabalho

• Dificuldade em se impor como uma necessidade e uma mais-valia para o Ministério da Educação

• Mudanças Políticas do Governo • Pressão das dinâmicas locais sobre as

decisões que precisam de ser tomadas • Falta de foco na instituição • Resistência à mudança • Atividades emergentes de carácter prioritário

que sistematicamente colocam em segundo plano toda a atividade previamente planeada

Tabela 2. Matriz de Análise SWOT

O cruzamento de dados provenientes da análise SWOT, tendo por base os pontos fortes e as

oportunidades, conhecendo os pontos fracos e as ameaças, aliados à Missão e à Visão da

DGEstE, perspetivam a ação delineada para 2019.

2.8. Principais partes interessadas – Stakeholders2

No âmbito da sua ação estratégica a DGEstE relaciona-se com inúmeras partes interessadas

(stakeholders), que contribuem para a prestação de serviços ou são destinatários diretos ou

indiretos desses mesmos serviços.

2 Em inglês stake significa interesse, participação, risco. Holder significa aquele que possui. Assim, stakeholder também significa parte interessada ou interveniente.


2.8.1. Stakeholders Internos

Os Stakeholders Internos da DGEstE são todos os seus trabalhadores, independentemente da

sua carreira, da sua categoria, do vínculo laboral e das funções que desempenham.

Os trabalhadores das Direções de Serviços Regionais da DGEstE, bem como dos seus Serviços

Centrais são pedras basilares do trabalho que a Direção-Geral desenvolve.

Efetivamente, mesmo na ausência de prémios e incentivos legais às boas prestações, a

grande maioria dos trabalhadores demonstra compromisso com o serviço público

desenvolvendo as suas tarefas com dedicação e empenho.

Na ausência de uma estrutura de dirigentes intermédios, destacam-se ainda os trabalhadores

que exercem a coordenação informal das várias áreas funcionais da DGEstE e que, sem

qualquer compensação económica ou outra, asseguram essa função com grande dedicação e,

muitas vezes, com prejuízo das suas vidas pessoais.

2.8.2. Stakeholders Externos

De entre a diversidade de stakeholders externos a DGEstE identifica como principais: o

Governo/Tutela, os Estabelecimentos Ensino, as Autarquias Locais; as Direções-Gerais do

Ministério da Educação, o Programa Operacional de Capital Humanos (POCH), o Tribunal de

Contas (TC) e as Associações (Tabela 3).

Governo/Tutela

Por delegação de competência do Ministro da Educação, a Missão da DGEstE divide-se entre a Secretaria de Estado Adjunta e da Educação no que concerne aos assuntos relacionados com a sua própria gestão e a gestão dos estabelecimentos de ensino, assegurando a orientação, a coordenação e o acompanhamento das escolas, a articulação com as Autarquias Locais e outras estruturas públicas e privadas, e ainda com a Secretaria de Estado da Educação no que concerne à implementação, desenvolvimento e execução das políticas educativas.

Estabelecimentos de Ensino

Os estabelecimentos de ensino públicos e privados, são os grandes parceiros da DGEstE e a sua principal razão de existência. O centro da Missão da DGEstE é apoiar os estabelecimentos de ensino em tudo o que diga respeito à vida das escolas: alunos, pessoal docente, pessoal não docente, famílias, autarquias e comunidade em geral, tanto no âmbito da gestão como no âmbito pedagógico.

Autarquias Locais

As Autarquias Locais detêm a competência gestionária do ensino pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico. Para além deste facto, também com a assinatura de Contratos Interadministrativos podem alargar a sua competência ao 2º e 3º ciclo do ensino básico, bem como ao ensino secundário. Para qualquer destes níveis de ensino as autarquias recebem financiamento do Ministério da Educação (para a componente de apoio à família, para o Programa de Generalização de Refeições, para o pagamento dos Assistentes Operacionais, etc.) cabendo à DGEstE a operacionalização, acompanhamento e controlo desse financiamento. As autarquias locais têm ainda um papel muito interventivo no âmbito do ensino profissional, já que influenciam a abertura de vários tipos de cursos de acordo com as necessidades de qualificações das populações das suas regiões. Por outro lado, ainda, a construção, conservação e requalificação dos estabelecimentos de ensino públicos são efetuados, muitas vezes, em parceria com a DGEstE que detém as competências do Ministério da Educação nestas áreas e que interage com os municípios na produção de pareceres técnicos, vistorias aos edifícios escolares e acompanhamento das obras.


Direções-Gerais do Ministério da Educação

A DGEstE operacionaliza e monitoriza nas escolas de cada circunscrição regional os programas, projetos, atividades e orientações da competência de outras Direções-Gerais do Ministério da Educação interagindo diretamente com: a Direção-Geral de Educação (DGE), a Direção-Geral da Administração Educativa (DGAE), a Direção-Geral de Estatística da Educação e Ciência (DGEEC), o Instituto de Gestão Financeira da Educação, I.P. (IGeFE), a Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional, I.P. (ANQEP), o Instituto de Avaliação Educativa, I.P. (IAVE). Estas estruturas solicitam à DGEstE a difusão de orientações e de documentos estratégicos, bem como o acompanhamento e a monitorização dos seus programas, projetos e atividades.

Programa Operacional do Capital Humanos (POCH)

O POCH é a estrutura que assegura o financiamento comunitário das várias ofertas formativas e dos programas desenhados para a diminuição do abandono e combate ao insucesso escolar. A DGEstE elabora, em parceria com o POCH, avisos de abertura para as várias candidaturas, insere formulários nas plataformas, certifica-se da qualidade dos dados da responsabilidade dos estabelecimentos de ensino e monitoriza os dossiês pedagógicos. Em resultado deste trabalho o POCH financia os programas e cursos, enviando os valores elegíveis para os respetivos beneficiários.

Tribunal de Contas

Para além da competência de fiscalização sucessiva, o Tribunal de Contas é chamado a emitir visto prévio ao financiamento por parte do Ministério da Educação através da DGEstE, de vários programas, desde a Ação Social Escolar (ASE), às Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC), ao Ensino Artístico Especializado (EAE) e ao Ensino Profissional (EP), para além das empreitadas de construção e reabilitação de edifícios escolares, sendo fundamental o seu papel para o desenvolvimento da Missão da DGEstE.

Associações

A DGEstE interage com inúmeras Associações: Associações de Pais e Encarregados de Educação, de Estudantes, de Diretores de Agrupamentos de Escolas, de Escolas privadas de Ensino Profissional, do Ensino Artístico, de professores, de técnicos de ação educativa, para além de outras de ordens profissionais como a dos Psicólogos, Terapeutas, et. al. São parceiros importantes e adjuvantes na implementação das medidas de política educativa.

Tabela 3 - Relações estabelecidas com os Stakeholders

2.8.3. Mapeamento das Expetativas no Relacionamento entre a DGEstE e os seus Principais

Stakeholders

A gestão da relação que se estabelece com os stakeholders implica proximidade e diálogo

permanente com os mesmos, identificando e administrando, adequadamente, os diferentes

interesses e as diferentes expetativas em presença.

Na tabela 4 a DGEstE identifica, relativamente a cada um dos seus principais grupos de

stakeholders, as expetativas que tem sobre os mesmos, assim como a representação que tem

sobre quais são as expetativas dos referidos grupos, relativamente a si.


Stakeholders O que o stakeholder pretende da DGEstE

O que a DGEstE pretende do stakeholder

Internos

Trabalhadores Liderança

Definição clara de objetivos

Envolvimento nos projetos

Empenho

Compromisso com o Serviço

Competência

Externos

Governo/Tutela Execução eficiente das políticas educativas

Orientações claras e atempadas

Direções-Gerais do Ministério da Educação

Implementação e execução local dos programas, projetos e atividades Clareza na definição dos objetivos

Participação na definição das tarefas

Calendarização realista

Estabelecimentos de Ensino Respostas céleres e apoio na implementação de programas, projetos e atividades

Informação clara, rigorosa e atempada.

Cumprimento das orientações dadas

Autarquias Locais Apoio na implementação local das políticas, dos programas e dos projetos

Comunicação permanente

Participação na definição de tarefas

Programa Operacional Capital Humano (POCH)

Turmas e cursos homologados, inseridos nas plataformas informáticas em tempo útil, cumprindo o calendário estabelecido

Concessão de financiamento comunitário para as ofertas formativas

Afetação de verbas aos Estabelecimentos de Ensino nos prazos previstos

Tribunal de Contas Entrega dos processos completos dentro dos prazos

Concessão de vistos

Trabalhadores Liderança

Definição clara de objetivos

Envolvimento nos projetos

Empenho

Compromisso com o Serviço

Competência

Associações Prestação de informação; colaboração na execução de projetos e atividades

Colaboração na implementação das medidas de política educativa

Tabela 4 - Expetativas dos stakeholders


2.8.4. Níveis de Interesse e de Poder dos Principais Stakeholders

Procurando avaliar o impacto que cada grupo de stakeholders tem no desenvolvimento da

atividade da DGEstE, e como tal ter uma clara noção das prioridades, foram selecionados

como atributos objeto de análise, o poder e o interesse de cada um. Da referida análise

resultou a matriz a seguir apresentada (Tabela 5).

Nível de interesse

Baixo Elevado

Nív

el d

e po

der

Elev

ado

Tribunal de Contas POCH

Governo/Tutela Estabelecimentos de Ensino Autarquias Locais

Baix

o

Associações Trabalhadores Direções-Gerais do Ministério da Educação

Tabela 5 – Matriz de análise dos stakeholders

No quadrante superior direito, encontram-se registados os stakeholders com um elevado nível

de poder e também um elevado nível de interesse. Tendo um elevado nível de poder e

também um elevado nível de preocupação com os resultados que a DGEstE alcança, a relação

deve ser permanente e gerida com grande proximidade e assegurar a sua satisfação face aos

resultados alcançados pela DGEstE.

No quadrante inferior direito encontram-se os grupos de stakeholders que têm um elevado

nível de interesse, mas com menos poder que os acima referidos. Assim, face ao seu elevado

nível de interesse, importa manter estes stakeholders informados e satisfeitos.

Já no quadrante superior esquerdo encontramos os stakeholders que embora não tenham um

elevado nível de interesse têm um elevado poder. Considerando que o poder de que são

detentores, pode, a qualquer momento, fazê-los desejar estar mais envolvidos e

consequentemente fazendo-os passar para o grupo dos que têm elevado nível de interesse,

passando assim para quadrante superior direito da matriz, torna-se pertinente gerir uma

relação de proximidade com os mesmos.

Por fim, no quadrante inferior esquerdo encontram-se os stakeholders que têm um baixo

nível de interesse e de poder. Pese embora não tenham grande poder e na generalidade

também não tenham elevado interesse, trata-se de um grupo com o qual não se pode/deve

negligenciar a comunicação e a relação.


3. RECURSOS

A prossecução dos objetivos depende não só da capacidade intrínseca que a Organização tem

para os atingir, mas também dos recursos necessários para o desenvolvimento das atividades

que conduzem à concretização desses objetivos.

A capacidade de realização das atividades, com qualidade e rigor, dentro dos prazos

previstos, está intimamente relacionada com a adequada alocação de recursos para o efeito.

Os recursos (Humanos, Financeiros, Físicos, Tecnológicos, Materiais) são fundamentais para

um planeamento adequado e vitais para a realização das atividades e consequentemente

para a concretização dos objetivos.

3. 1. Recursos Humanos

Para o desenvolvimento da sua atividade a DGEstE conta em 2019 com 830 postos de trabalho,

de acordo com o mapa de pessoal proposto para aprovação, sendo a distribuição dos mesmos

(por grupo profissional/carreira) o que consta na tabela seguinte.

Cargo/Categoria n.º %

Dirigente Superior 2 0.24

Dirigente Intermédio 15 1.81

Técnico Superior/Docente 367 44.33

Assistente Técnico 119 14.46

Assistente Operacional 54 6.50

Informático 19 2.29

Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 2 0.24

Outro Pessoal de Segurança3 250 30.12

Totais: 828 100%

Tabela 6 – Trabalhadores por cargo/carreira

3 Exercem funções de Vigilantes nas instalações das Escolas/Agrupamentos de Escolas


3.2. Recursos Financeiros

Com total respeito pelos princípios da atividade financeira e atendendo à atual conjuntura

económica, a DGEstE apresenta para 2019, um orçamento que tem subjacentes os princípios

de economia, eficiência e eficácia na utilização dos recursos.

Orçamento

Funcionamento

Despesas com Pessoal 96 833,00€

Aquisição de Bens e Serviços 47 429 486,00€

Outras Despesas Correntes 286 584 420,00€

Subtotal 334 110 739,00€

Investimento 8 769 701,00€

Subtotal 8 769 701,00€

Total 342 880 440,00€

Tabela 7 – Orçamento previsto para o ano 2019

(valores referentes ao Orçamento executado em 2017)


4. DEFINIÇÃO ESTRATÉGICA

Tendo subjacente a missão da DGEstE e as suas atribuições, e procurando um alinhamento

com as políticas públicas a DGEstE definiu, para 2018, um conjunto de objetivos que a seguir

se descriminam e que integram o QUAR - Quadro de Avaliação e Responsabilização,

apresentado em anexo ao presente Plano de Atividades.

4.1. Objetivos Estratégicos

Foram definidos os objetivos estratégicos (OE) que constam na tabela seguinte:

Objetivos Estratégicos

OE 1. Reforçar a imagem institucional da DGEstE

OE 2. Assegurar a execução das políticas educativas de forma articulada pelas diversas

circunscrições regionais

OE 3. Promover o apoio ao funcionamento das escolas

OE 4. Reforçar a qualidade da rede de escolas e a segurança dos recintos escolares

OE 5. Valorizar os recursos humanos e reforçar a sustentabilidade da DGEstE

4.2. Objetivos Operacionais

Para a prossecução dos objetivos estratégicos foram identificados objetivos operacionais

(OOP) e respetivos indicadores (ind), que constam da tabela seguinte:

OOP1 Garantir o apoio técnico à requalificação, modernização e conservação da rede de

escolas

Ind1 Taxa de realização de vistorias (n.º vistorias/n.º pedidos de vistoria)

OOP2 Garantir a atualização dos conteúdos no Website do Programa Escola Segura

Ind2 Prazo médio (em horas) de carregamento após data de receção do conteúdo

OOP3 Operacionalizar atempadamente os atos referentes às alterações obrigatórias de

posicionamento remuneratório, progressões e mudanças de nível ou escalão

Ind3

Data da comunicação da informação relevante para efeito das alterações

obrigatórias de posicionamento remuneratório, progressões e mudanças de nível

ou escalão dos trabalhadores


OOP4 Promover a redução do número de atendimentos presenciais

Ind4 n.º de semanas para a disponibilização do guia de respostas às questões mais

frequentes (FAQ's) na página oficial DGEstE

OOP5 Diminuir as despesas de funcionamento

Ind5 Percentagem de reuniões com recurso ao áudio/vídeo conferência do Office 365

OOP6 Promover a frequência de ações de formação no âmbito das

atribuições/competências do colaborador

Ind6 n.º de inscrições em ações de formação propostas pelos Serviços

OOP7 Aumentar a satisfação dos utentes com o serviço prestado

Ind7 percentagem de utentes que avalia o serviço prestado com 4 ou 5 numa escala de

1 (muito fraco) a 5 (muito bom)

OOP8 Adotar medidas de apoio ao trabalhador que facilitem a conciliação da vida

profissional, familiar e pessoal

Ind8

nível médio de satisfação dos trabalhadores com a melhoria e/ou ampliação do

espaço para refeições numa escala de 1(nada satisfeito) a 5 (completamente

satisfeito)


4.3. Articulação entre os objetivos estratégicos e os objetivos operacionais

No QUAR existe uma articulação entre os objetivos que a seguir se apresenta:

OBJETIVOS OPERACIONAIS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

OE1 OE2 OE3 OE4 OE5

OOP1. Garantir o apoio técnico à requalificação, modernização e conservação da rede de escolas X X X

OOP2. Garantir a atualização dos conteúdos no Website do Programa Escola Segura X X X

OOP3. Operacionalizar atempadamente os atos referentes às alterações obrigatórias de posicionamento remuneratório, progressões e mudanças de nível ou escalão

X

OOP4. Promover a redução do número de atendimentos presenciais X X X

OOP5. Diminuir as despesas de funcionamento X

OOP6. Promover a frequência de ações de formação no âmbito das atribuições/competências do colaborador X X X X

OOP7. Aumentar a satisfação dos utentes com o serviço prestado X

OOP8. Adotar medidas de apoio ao trabalhador que facilitem a conciliação da vida profissional, familiar e pessoal X


4.4. Matriz de relacionamento os Objetivos Operacionais e as Unidades Orgânicas

A concretização dos objetivos resulta das intervenções definidas em cada Unidade Orgânica do seguinte modo:

Objetivos operacionais QUAR

Contributos das U.O / Indicadores QUAR

DGEstE DSRLVT DSRC DSRN DSRA DSRAL DSSE

OOP1. Garantir o apoio técnico à requalificação, modernização e conservação da rede de escolas

x x x x x

OOP2. Garantir a atualização dos conteúdos no Website do Programa Escola Segura

x

OOP3. Operacionalizar atempadamente os atos referentes às alterações obrigatórias de posicionamento remuneratório, progressões e mudanças de nível ou escalão

x x x x x x x

OOP4. Promover a redução do número de atendimentos presenciais x x x x x x x

OOP5. Diminuir as despesas de funcionamento x x x x x x x

OOP6. Promover a frequência de ações de formação no âmbito das atribuições/competências do colaborador

x x x x x x x

OOP7. Aumentar a satisfação dos utentes com o serviço prestado x x x x x x x

OOP8. Adotar medidas de apoio ao trabalhador que facilitem a conciliação da vida profissional, familiar e pessoal

x x x x x x x


5. ATIVIDADES

5.1. DGEstE (Serviços Centrais)

Objetivos Indicadores Metas Atividades UO

Assegurar a implementação, nas diferentes

circunscrições regionais, dos programas,

projetos e políticas educativas do ME

Número de instrumentos/documentos elaborados que

favoreçam a articulação entre as

diferentes circunscrições

regionais, devidamente

aprovados pela direção superior.

10

Elaborar orientações e instrumentos de apoio às DSR, no âmbito das suas diversas áreas de atuação (eg. rede oferta educativa e formativa, currículo e avaliação, inclusão e sucesso educativo, ASE, gestão e administração escolar, pessoal docente e não docente, rede escolar, AEC, Desporto Escolar)

GAD

GCT

GJ

GPQA

GCAPE

GISE

GPGREIER

GAGE

GASE

Melhorar a monitorização da ação das DSR,

no âmbito das suas diversas áreas de

atuação (eg. rede de oferta educativa e

formativa, currículo e avaliação, inclusão e

sucesso educativo, ASE, gestão e

administração escolar, pessoal docente e

não docente, rede escolar, AEC, Desporto

Escolar, Portugal 20/20)

n.º de Instrumentos de recolha de

informação/n.º de reuniões

(50%/50%)

3/3

Promover a atualização diária das bases de dados utilizadas pelos serviços

GAD

GCT

GJ

GPQA

GCAPE

GISE

GPGREIER

GAGE

GASE Nº de relatórios de acompanhamento/

ano 1

Elaborar relatórios periódicos de acompanhamento por área de atuação



Garantir a uniformização da atuação das

Direções de Serviço Regionais

n.º de reuniões de coordenação realizadas/ano 8

Coordenar a ação das DSR, no âmbito das suas diversas áreas de atuação (eg. rede oferta educativa e formativa, currículo e avaliação, inclusão e sucesso educativo, ASE, gestão e administração escolar, pessoal docente e não docente, rede escolar, AEC, Desporto Escolar)

GAD

GCT

GJ

GPQA

GCAPE

GISE

GPGREIER

GAGE

GASE

Garantir a eficiente e eficaz cobertura da

Ação Social Escolar (ASE)

Prazo de apresentação dos

mapas

O prazo definido

Recolher e analisar os dados físicos e financeiros, através das plataformas do REVVASE, desenvolvendo procedimentos necessários para elaboração dos mapas conducentes à transferência de verbas de AED, NEE, Seguro Escolar, leite escolar, bolsas de mérito e refeitório

GASE

Grau de atualização semanal

100% Monitorizar os apoios no âmbito das rubricas do ASE integradas no programa "Aproximar" - municipalização da educação

Grau de atualização semanal 100%

Monitorizar o carregamento de dados na aplicação REVVASE relativamente ao Programa de Generalização das refeições escolares aos alunos do 1º CEB

Prazo de resposta O prazo definido

Analisar as propostas remetidas pelas DSR com vista à otimização da aplicação REVVASE

Garantir a eficiente afetação de pessoal não

docente aos estabelecimentos de ensino da

rede pública e de docentes às CPCJ

n. de necessidades vs n.º de propostas

100% Coordenar a instrução dos processos de mobilidade de docentes para as CPCJ

GAGE Grau de atualização semanal 100%

Monitorizar e atualizar a plataforma para efeitos de cálculo do rácio do pessoal não docente



Garantir a eficiente afetação de recursos

humanos no âmbito das atividades da

educação especial Prazo de resposta O prazo definido

Elaborar propostas/pareceres para afetação de recursos humanos (docentes, técnicos especializados e assistentes operacionais)

Verificar a conformidade das informações-propostas vindas das DSR

GISE

Promover programas de intervenção e de

acompanhamento na área da segurança

N.º de iniciativas estabelecidas na área da segurança escolar,

no âmbito das parcerias com o MAI

2

Promover iniciativas no domínio da segurança escolar em coordenação com o MAI

DSSE

Garantir a atualização dos conteúdos no

Website do Programa Escola Segura

(OOP 02 QUAR)

Prazo médio (em horas) de

carregamento do conteúdo

36h

Proceder ao carregamento e atualização de conteúdos no website do Programa Escola Segura

Melhorar a articulação entre os programas

de intervenção na área da segurança escolar

e o Programa Escola Segura

n.º de instrumentos/n.º de

reuniões de acompanhamento

(60%/40%)

4 instr.;

5 reun.

Definir as prioridades de intervenção e de parcerias no âmbito da segurança escolar

Conceber, implementar e acompanhar as medidas de prevenção e combate à insegurança e violência escolar

Garantir o apoio de qualidade à Direção Prazo de registo 24h

Manter atualizados os registos de expediente entre as DS e a tutela

GAD

plano de deslocações semanal Gerir as deslocações em serviço



Assegurar as condições de funcionamento

das infraestruturas escolares

Prazos para parecer O prazo definido

Emitir pareceres sobre candidaturas elaboradas para a construção de centros escolares e requalificação de estabelecimentos de ensino

GPGREIER Garantir o apoio técnico à requalificação,

modernização e conservação da rede de

escolas

(OOP 01 QUAR)

Taxa de realização de vistorias (n.º

vistorias/n.º pedidos de vistorias)

80%

Realizar vistorias às infraestruturas escolares e equipamentos

Melhorar a eficiência operacional dos

serviços da DGEstE

Taxa de cumprimento dos prazos de

preenchimento de plataformas e ficheiros online que promovam a

articulação entre serviços e a

simplificação de procedimentos administrativos

80%

Proceder ao carregamento e atualização das plataformas e bases de dados de suporte existentes associadas às diferentes áreas de atuação da DGEstE

GASE

GAGE

GISE

GPQA

GPGREIER DAPO

DSSE

Percentagem de redução das despesas de

funcionamento do serviço

5%

Proceder à substituição gradual das lâmpadas dos Gabinetes por lâmpadas de baixo consumo

Definir e implementar informaticamente limites à impressão de cópias/por trabalhador (TODOS OS

GABINETES)

Diminuir as despesas de funcionamento

(OOP 05 QUAR)

Percentagem de reuniões com recurso à áudio/vídeo conferência

do Office 365

10%

Realizar reuniões através do recurso à áudio/vídeo conferência e às funcionalidades do Office 365 com vista a diminuir as despesas com as ajudas de custo e deslocações



Melhorar a comunicação interna e externa Prazo estabelecido 24horas Manter atualizadas as publicações de conteúdos na pagina Web

GCT Prazo estabelecido até final de 2019

implementar um sistema informático de triagem e atendimento online

n.º de aplicações 2 desenvolver aplicações de recolha de informação

Promover a redução do número de

atendimentos presenciais

(OOP 04 QUAR)

n.º de semanas para a disponibilização do guia

de respostas às questões mais


20

Proceder ao levantamento e categorização das questões mais frequentes e elaborar as respetivas respostas em linguagem clara e acessível ao público em geral.

(TODOS OS GABINETES)

Coord GPQA

Assegurar o apoio jurídico e contencioso Redução do n.º de processos pendentes vs o registado no ano

anterior

Redução 10%

Elaborar informações e propostas de decisão no âmbito de reclamações e recursos hierárquicos

GJ

Cumprimento dos prazos

Prazo (legal)

definido

Elaborar os pareceres solicitados pela Direção

Elaborar as peças processuais em que a DGEstE é autora/ré

Assegurar a eficiente gestão do pessoal

Cumprimento do prazo

Mensal Reportar assiduidade dos trabalhadores à Secretaria-Geral ME

GPQA


O prazo definido

Reportar a informação referente à caracterização dos Recursos Humanos nas plataformas da AP (SIOE, RAF, Balanço Social)



submissão dos pedidos na aplicação

SIGRHE

O prazo definido Assegurar o preenchimento dos postos de trabalho necessários GPQA

Operacionalizar atempadamente os atos

referentes às alterações obrigatórias de

posicionamento remuneratório, progressões

e mudanças de nível ou escalão

(OOP 03 QUAR)

Data da comunicação da informação

relevante para efeito das alterações obrigatórias de posicionamento remuneratório, progressões e

mudanças de nível ou escalão dos

trabalhadores

Dia 25 do mês

do termo

do processo SIADAP 3

Colaborar com os diversos intervenientes no processo de avaliação assegurando o cumprimento das normas e dos prazos estabelecidos na Lei n. º66-B/2007, de 28 de dezembro (na sua redação atual) em matéria de SIADAP 3

GPQA

Garantir o cumprimento dos prazos na

elaboração dos instrumentos de gestão Prazo de

apresentação

90 dias antes do limite legal

elaborar as fichas/modelos de recolha e respetivo guião de preenchimento do Plano de Atividades do ano seguinte

Prazo de apresentação

15 dias antes do limite legal

Elaborar os documentos de gestão para aprovação (QUAR, Plano de Atividades; Relatório de Atividades; Balanço Social; SIADAP)

Prazo O prazo definido

Fornecer a informação necessária à elaboração dos instrumentos de gestão




Promover a frequência de ações de

formação no âmbito das


(OOP 06 QUAR)

n.º de inscrições em ações de formação

propostas pelos Serviços

65

Recolher, selecionar e divulgar cursos e ações de formação de interesse para a atividade da organização, satisfazendo as necessidades identificadas pelos colaboradores

GPQA

Otimizar o funcionamento do serviço

N.º de propostas que contribuam para a

otimização do serviço 3

Elaboração de propostas de melhoria da qualidade do serviço (TODOS OS GABINETES)

Prazo de apresentação do

Plano

O prazo definido

Implementar o Plano de Melhorias no âmbito da Estrutura Comum de Avaliação - CAF Equipa CAF

Adotar medidas de apoio ao trabalhador que

facilitem a conciliação da vida profissional,

familiar e pessoal

(00P 08 QUAR)

nível médio de satisfação dos

trabalhadores medido numa escala de

1(nada satisfeito) a 5 (completamente

satisfeito)

3.5

Melhorar e/ou ampliar o espaço trabalhadores para refeições disponíveis nas instalações da DGEstE

GPQA

DAPO

Assegurar a gestão eficaz, eficiente e de

qualidade dos recursos patrimoniais,

orçamentais e financeiros

Prazo de apresentação da

proposta

O prazo definido

Elaborar a proposta anual dos orçamentos de funcionamento e de investimento e respetiva submissão à Direção Geral do Orçamento

DAPO


O prazo definido

Elaborar informações sobre a legalidade, o cabimento e o compromisso, assegurando o cumprimento dos fundos disponíveis em todos os documentos de despesa



Prazos médio de pagamento

Inferior ao limite legal

Proceder ao registo, processamento, liquidação e pagamento das despesas

DAPO

Prazo de apresentação das

propostas

O prazo definido

Elaborar, acompanhar e controlar a execução dos orçamentos de funcionamento e de investimentos e elaborar as propostas de alterações e reforços orçamentais


Proceder ao reporte trimestral da informação da Unidade de Tesouraria à DGO


Proceder ao reporte mensal da informação dos pagamentos em atraso à DGO

Prazo O prazo definido Proceder ao reporte do plano mensal de execução à DGO


Proceder ao reporte da execução trimestral das atividades desenvolvidas pela DGEstE à entidade coordenadora (IGeFE)


Proceder ao reporte anual da informação de subvenções e benefícios públicos concedidos a pessoas singulares ou coletivas dos setores privado, cooperativo e social e a entidades públicas fora do perímetro das administrações públicas no âmbito do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais à Inspeção Geral de Finanças


Elaborar o pedido e distribuição mensal dos Fundos disponíveis à DGO

Prazo O prazo definido Elaborar a conta de gerência e envio para aprovação do TC



Prazo de pagamento O prazo definido

Receber e controlar das receitas, a gestão do fundo de maneio e a gestão dos recursos patrimoniais da DGEstE

DAPO

Prazo de registo 24h

Proceder à receção, seleção, registo e encaminhamento dos documentos entrados na DGEstE e assegurar o registo e envio da documentação de saída

Prazo de apresentação dos

mapas de execução financeira

O prazo definido

Proceder à gestão orçamental e financeira da atividade das residências de estudantes a nível nacional

Aumentar a satisfação dos utentes com o

serviço prestado

(OOP 07 QUAR)

percentagem de utentes que avalia o serviço prestado com 4 ou 5 numa escala de

1 (muito fraco) a 5 (muito bom)

35% Elaborar o questionário de satisfação, recolher e tratar a informação obtida

GPQA

GCT

Melhorar a imagem da DGEstE Percentagem de redução do n.º de

reclamações atendíveis

5%

Classificar as reclamações ocorridas em 2019, por assunto e serviço competente.


n.º de dias de antecedência face à

data de início da atividade

5 dias

Divulgar na página oficial as atividades nacionais planeadas no âmbito do Desporto Escolar bem como das exposições apresentadas pelas escolas nas instalações da DGEstE

GCAPE


5.2. Serviços Regionais (DSR)


Assegurar a implementação, nas diferentes

circunscrições regionais, dos programas,

projetos e políticas educativas do ME

Taxa de participação das UO em programas

e projetos do ME, identificados como de

elevado interesse nacional ou local

60%

Identificar os programas e projetos do ME com elevado interesse nacional e/ou local

Divulgar os programas e projetos do ME com elevado interesse nacional e/ou local

Acompanhar a implementação do ME com elevado interesse nacional e/ou local

Todas as DSR 1

Apoiar a organização e o funcionamento

das escolas, promovendo o

desenvolvimento e a consolidação da sua

autonomia

N.º de UO onde são prestadas ações de acompanhamento e

controlo na implementação dos

programas, projetos e políticas educativas

do ME

40

ações de acompanhamento nas matérias de cada DSR

N.º de ações de acompanhamento às

UO integradas em municípios com os

quais o ME celebrou contratos de

transfer/delegação de competências na área da Educação, por UO

3

ações de acompanhamento nas matérias de cada DSR



Garantir o apoio técnico à requalificação,

modernização e conservação da rede de

escolas

(OOP 01 QUAR)

Taxa de realização de vistorias (n.º

vistorias/n.º pedidos de vistorias)

80%

Realizar vistorias às infraestruturas escolares e equipamentos

Elaborar estudos de arquitetura para adaptação dos espaços pedagógicos às exigências curriculares

Elaborar e executar os processos de concurso para as obras de conservação dos edifícios escolares e para aquisição de equipamentos destinados a reequipar as escolas Básicas do 2º e 3º CEB.

UIEE

Garantir o apoio de qualidade à Direção

Prazo de registo 24h

Manter atualizados os registos de expediente entre as DS e a tutela;

UAD

Secretariado plano de deslocações

semanal Gerir as deslocações em serviço

Operacionalizar atempadamente os atos

referentes às alterações obrigatórias de

posicionamento remuneratório,

progressões e mudanças de nível ou

escalão

(OOP 03 QUAR)

Data da comunicação da informação

relevante para efeito das alterações obrigatórias de posicionamento remuneratório, progressões e

mudanças de nível ou escalão dos

trabalhadores

Dia 25 do mês

do termo

do processo SIADAP 3

Colaborar com os diversos intervenientes no processo de avaliação assegurando o cumprimento das normas e dos prazos estabelecidos na Lei n. º66-B/2007, de 28 de dezembro (na sua redação atual) em matéria de SIADAP 3

UAG

UAD



Melhorar a eficiência operacional dos

serviços da DGEstE

Taxa de cumprimento dos prazos de

preenchimento de plataformas e ficheiros online que promovam a

articulação entre serviços e a

simplificação de procedimentos administrativos

80%

Proceder ao carregamento e atualização das plataformas e bases de dados de suporte existentes associadas às diferentes áreas de atuação da DGEstE

Todas as DSR 1

Percentagem de redução das despesas de


5%

Proceder à substituição gradual das lâmpadas dos Gabinetes por lâmpadas de baixo consumo

Definir e implementar informaticamente limites à impressão de cópias por utilizador

Diminuir as despesas de funcionamento

(OOP 05 QUAR)

Percentagem de reuniões com recurso à áudio/vídeo conferência

do Office 365

10%

Realizar reuniões através do recurso à áudio/vídeo conferência e às funcionalidades do Office 365 com vista a diminuir as despesas com as ajudas de custo e deslocações Todas as DSR 1

Assegurar o apoio jurídico e contencioso Redução do n.º de processos pendentes vs o registado no ano

anterior

Redução 10%

Elaborar informações e propostas de decisão no âmbito de reclamações e recursos hierárquicos

UJ


Prazo (legal)

definido

Elaborar os pareceres solicitados pela Direção

Elaborar as peças processuais em que a DGEstE é autora/ré



Promover a frequência de ações de

formação no âmbito das


(OOP 06 QUAR)

n.º de inscrições em ações de formação

propostas pelos Serviços

65

Recolher, selecionar e divulgar cursos e ações de formação de interesse para a atividade da organização, satisfazendo as necessidades identificadas pelos colaboradores

UAG

Otimizar o funcionamento do serviço Plano de apresentação da

proposta

O prazo definido

Implementar o Plano de Melhorias no âmbito da Estrutura Comum de Avaliação – CAF Equipa CAF

Promover a redução do número de

atendimentos presenciais

(OOP 04 QUAR)

n.º de semanas para a disponibilização do guia

de respostas às questões mais


20

Proceder ao levantamento e categorização das questões mais frequentes e elaborar as respetivas respostas em linguagem clara e acessível ao público em geral.

Todas as DSR

(coord. GPQA)

Melhorar a imagem da DGEstE

% de redução do n.º de reclamações atendíveis efetuadas relativas ao


5%

Classificar as reclamações ocorridas em 2019, por assunto e serviço competente.

UAG

Aumentar a satisfação dos utentes com o

serviço prestado

(OOP 07 QUAR)

% de utentes que avalia o serviço

prestado com 4 ou 5 numa escala de 1 (mto fraco) a 5 (muito bom)

35%

Participar no inquérito de satisfação promovido pela DGEstE

Todas as DSR 1



Assegurar o planeamento da rede escolar

da respetiva circunscrição regional,

promovendo ações de planeamento e

execução do ordenamento das diferentes

redes da educação.

n.º de unidades a que se presta apoio 100%

Apoiar as UO na implementação das ofertas educativas e formativas

UAGRE

UISEI

UAPE Prazo de prestação da

informação Prazo

definido

Recolher e fornecer a informação necessária à elaboração das diversas redes que integram as ofertas educativa e formativa

Garantir a segurança e adequabilidade das

instalações dos edifícios afetos a ao ensino

particular e cooperativo

Prazo de realização da vistoria

Encurtar em 10% o prazo médio

de realização das

vistorias

Realizar vistorias às instalações e equipamentos (EPC e EP)

UIEE

Promover o acompanhamento da execução

dos contratos de apoio financeiro

celebrados

Prazo de pagamento

Prazo

definido

Concretizar o financiamento dos Contratos de Patrocínio e Associação simples e desenvolvimento com:

Rede Privada Educação Pré-Escolar Contratos de Desenvolvimento. Educação do 1º Ciclo do Ensino Básico Contratos Simples (1º Ciclo do Ensino Básico). Educação 2º e 3º CEB Contratos de Associação (2º, 3º CEB e Secundário). Contratos de Patrocínio - Ensino Artístico (1º, 2º, 3º CEB e Secundário).

UASE

Acompanhar, coordenar e apoiar a

organização e funcionamento dos

estabelecimentos de educação situados na

respetiva circunscrição regional


Prazo (legal)

definido

- Supervisionar e aprovar a organização do ano escolar (matrículas, transferências e distribuição de alunos; constituição de turmas e grupos);

- Gerir a mobilidade do pessoal não docente das Escolas. UAGE



Garantir a resposta adequada aos utentes

do sistema educativo

Prazos de resposta Antecip.

os

prazos

estabele

cidos em

3 dias

Emitir as certificações de tempo de serviço

Dar resposta a pedidos de esclarecimento apresentados por pessoal docente, não docente e alunos/encarregados de educação.

Proceder à colocação de alunos sem escola no inicio do ano letivo.

UAGE

UAGRE

UACAOE

Adotar medidas de apoio ao trabalhador

que facilitem a conciliação da vida

profissional, familiar e pessoal

(00P 8 QUAR)

nível médio de satisfação dos

trabalhadores medido numa escala de

1(nada satisfeito) a 5 (completamente

satisfeito)

3.5

Participar no inquérito de satisfação promovido pela DGEstE

Todas as DSR 1

Nota 1: cada DSR participa no cumprimento da meta em função da percentagem de unidades orgânicas (escolas) da sua circunscrição regional no total nacional.


6. MEDIDAS DE MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

O Decreto-Lei n.º 73/2014, de 13 de maio, estipula que o Plano de Atividades deve

contemplar, em capítulo próprio, as medidas de modernização administração que o serviço se

propõe a desenvolver, nomeadamente as relativas à desburocratização, qualidade e inovação.

A DGEstE vem, desde que foi criada, privilegiando a utilização de plataformas eletrónicas e os

investimentos que levam à interoperabilidade entre os sistemas de informação.

Neste sentido, importa identificar as medidas e melhorias mais significativas que se

pretendem introduzir no ano de 2019:

- Continuação do desenvolvimento e implementação da CAF;

- Sistema informático de triagem e atendimento online;

- Sistema informático para atendimento online dos diretores dos AE;

- Continuação da implementação do Office 365;

- Alargamento do Smartdocs às delegações do Norte, Centro, Alentejo e Algarve;

- Agilização da comunicação com os serviços desconcentrados através da videoconferência;

- Criação de plataforma eletrónica para monitorização dos contratos de patrocínio;

- Criação de plataforma eletrónica para atualização dos dados das entidades privadas de

ensino profissional;

- Implementação de plataforma online para autorização de deslocações em serviço.

7. PUBLICIDADE INSTITUCIONAL

Em cumprimento do estipulado no n.º 10 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 47/2010,

de 8 de junho, e nos termos da Lei n.º 95/2015, de 17 de agosto, a DGEstE pretende, em

2019, reforçar as ações no âmbito de publicidade institucional, nomeadamente:

- Atualização permanente do site com a divulgação das atividades da DGEstE;

- Vídeo de divulgação das atividades da DGEstE;

- Material de divulgação com logotipo institucional (notebooks, canetas, pins, etc).


ANEXOS

ÍNDICE DOS ANEXOS

Anexo A – QUAR 2019


CONTACTOS

DIREÇÃO-GERAL DOS ESTABELECIMENTOS ESCOLARES Praça de Alvalade, n.º 12

1749-070 Lisboa

TEL +351 218 433 910 TEL +351 218 434 630 FAX +351 218 433 908


DGEstE - DIREÇÃO DE SERVIÇOS DA REGIÃO NORTE Rua António Carneiro, n.º 98

4349-003 Porto

TEL + 351 225 191 900 FAX + 351 225 191 999


DGEstE - DIREÇÃO DE SERVIÇOS DA REGIÃO CENTRO Rua General Humberto Delgado, n.º 319

3030–327 Coimbra

TEL + 351 239 798 800 FAX + 351 239 798 886


DGEstE - DIREÇÃO DE SERVIÇOS DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO Praça de Alvalade, n.º 12

1749-070 Lisboa

TEL + 351 218 433 900 FAX + 351 218 465 785


DGEstE - DIREÇÃO DE SERVIÇOS DA REGIÃO ALENTEJO Rua Ferragial do Poço Novo, n.º 22

7005-208 Évora

TEL + 351 266 757 900 FAX + 351 266 757 901


DGEstE - DIREÇÃO DE SERVIÇOS DA REGIÃO ALGARVE EN125, Sítio das Figuras - Lote 1, 2.º andar

8005-145 Faro

TEL + 351 289 893 900 FAX + 351 289 893 929


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