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l - --rvr*^^; ¦¦¦,$¦;¦<¦.'•.¦";p JORNAL DO POVO , .^UBLICACÃÍ) ^w»? - « ».<33a9WH QUINTA-FEIBA 23WE MAIO DE 1889. N. 103 A' TARUE MEMORANDUM As assignáturas para este jornal serã,o acçeitas Trimestre 2$õOÓ Interior e prdViaei < : Trimestre 8*000 Numero avulso, <L0 rs Annuncios e públioicõos pelo que se convencionar. O nosso escriptorio ê árua Estreita do Ro- sario n. 1., V. andar. JÕMÃLDOPOYÕ Recife, 28 de Maio de 1889. Aos que procuram ler e desejam ser uteisá socie- clâclé o livro que estamos encetando com o titulo Os Heroes do Trabalho é um incentivo para que lutem pela nobilitação, para que t r a b a 1 li e m sem. que, quárid©~elevados, queiram esquecer o passado. Uma existência honesta, obscura embora, não deve fazer corar aquelle que atravessou-a e elevou-se pelo seu merecimento. Os artistas, os individuos de outras classes que lutam dolorosamente pela existeu- cia, inspirem-se na grande obra que publicamos, que e a mais pura propaganda que se pode fazer em prol do povo. Convença-se o povo que tudo ha de poder, que tudo de conseguir quando por si mesmo afastar-se do es- tado cm que se acha, c que _ ^ftjhao*'» afaC&aiwT m HgjggBSJM» FOLHETIM OAMIIHO ERRADO POR SEÒUÍMBNTO DA ACÇÃO DO DRAMA Os Lazaristas IX (Continuação) E' verdade que de dia para dia augmentayam os obstáculos que ti- nha a vencer. Satanai pareceia le- var a melhor; mettido no corpo de Aiice, estava seduzindo Alberto ; inspirado Bergeret/ sem respeito pelo habito, tirara-lhe a ella o único meio que tinha de observar o pec- cador e communicar com elle ; apro- veitando as hospitaleiras para seus instrumentos, cercara-a de uma vi- gilancia insnítante e de desconfian- ças calumniosas. Agora via ella, praticamente, não deve confiar que o seu bem-estar possa nascer das classes superiores. Eleve elle o seu nivel in- tcllectual e tanto - bastará para que uma nova orien- taeao possa dar ao seu des- tino. A coragem, a persisten- cia no estudo e no trabalho, si não são as^veredas por onde se pode chegar a ri- queza, são com tudo as que podem levar á independeu- cia e á dignidade. E não si é grande, e não si é elevado somente pelo dinheiro. A posteridade perde de vista o ouro e encara o me- recimente real. Os artistas, os que lutam honradamente para viver, que se inspirem na historia dos grandes homens de nas- O cimento obscuro e compre- hendam que devem instrui- rem-se, que este éo ponto de partida da sua indepeu- dencia. ggjgggggSggSggSE^gSSESSS NOVIDADES E AVISOS Hoje, ás 9 £ horas da manhã, passamos por baixo das arcadas do thea,tro Santa Izabel e vimos um triste espectaculò. Uma pobre mulher', quasi si- minúa gemia, lamentava a sua desgraça.'. A miséria entre nós vai to- mando proporções, e as casas que existem para os infelizes, para a sustentação das quaes nós pagamos impostos, não sa- bemos para que servem. Os mendigos, os doentes, os inválidos vemos todos os dias estendendo a mão a caridade publica, e não ha uma providen- cia, afim de fazer cessar essa vergonha. O que não sabemos é qual a applicação do dinheiro. E' triste !.... quanto o inimigo era poderoso e as- tuto : mas não estava do seu lado o Senhor, a consentir que uma luta violenta lhe experimentasse a cora- gem e a perseverança, para mais ge- nerosamente lhe galardoar a victoria? O que vira e ouvira na sala da igreja deS. Diniz fel-asoffrer muito, e deixou-lhe a impressão de que Al- berto era indigno da sua solicitude e da sua protecção divina. Mas não estaria o desgraçado pos- sesso do Espirito máu ? não estaria sendo victima da contenda empe- nhada contra ella por esse Espirito rebelde ? No que ia suecedendo havia o que quer que fosse que lhe não parecia simplesmente humano ; não se com- prehendia, sem intervenção diabo- lica, a versatilidade de Alberto, que por amor delia, evidentemente, espe- daçara na véspera os liames carnaes que o prendiam a Maria, e queria atar-se a Alice com os pedaços des- ses liames ! Os homens não podiam ser assim inconseqüentes, a não ser sob influ- xo de uma obsessão ; Satanaz mane- Algumas ruas|da cidade ama- nheceram hoje fcon vertidas em verdadeiros lag|s. Ou muito pó, |u muita lama. A nossa provfncia era para estar em melh^es condições, porém, como o dfnheiro vai para as ppbresinhas %o sul, nós que nos resignemos.! Falia se que víio ser aposenta dos alguns empílgados do The- souro Provincial! Amanhã havefâo as seguintes audiências '¦',/.'•; Do Tribunal dát Relação, ás 11 horas á rua do imperador ; Do Dr. Juiz defdireito dos fei- tos da fazenda, |is 11 horas, nas audiências ; Do Juiz de paz do Recife, ás 10 horas da mania, á rua da Ma- dre de Deus n. Do Juiz de pazfde Santo Anto- nio, ás 2 horas à$ tardo, nas au- dieucias ; Do Juiz de pazfde Afogados, districto, ás 5 ftoras da tarde, á rua de S. Migull n. 2ü. Hoje terá lugajfo beneficio da sociedade Mon$|-Pio Popular Pernambucano./íio Circo Chi- leno.- A digna corporação bem me- roce as sympathias publicas. O Congresso Dramático está ensaiando para o espectaculò deste mez o drama-—O Gaia da montanha. par Lmanhão correio expede mala a: S. Bento,Alagofnha,Pedra, Buique, Gámelleira de Buiqne, Tacaratú, Jatobá de Tacarabú, Bonito, Bebedouro, Altiuho, Pes- queira, Cimbres, Alagôa de Bai- xo, Palmeira, Correntes, Bom- Conselho e Águas Bellas. Corre que em Aguas-Bellas não. houve eleição no'dia 21. Continua em Fortaleza, a ser mais votada a chapa senatorial do Barão do Ibiapaba. java os arames daquelle titere, não podia haver duvida ! Denotava o até a pessoa, outro ti- tere, que se incumbira de o transviar. Alice ! aquella Alice ! no çplle- gio era uma condemnada, sempre a zombar das disposições religiosas das condiscipulas e a desinquietalas para o mal. Fazia caretas ás perder de riso quando estavam a rezar ; chamava gàivotas as mestras ; no dormitório ia metter-se na cama das outras para lhes contar historias de ho- mens, e até fora expulsa por pedir explicações indecentes acerca do mysterio da Virgindade de Nossa Senhora. Um vivo demônio ! bem o diziam as irmãs de caridade. Agora se estava vendo ! E havia de se lhe abandonar Alberto, para o induzir a perjurar ? Isso é que nun- ca ! Demais, ella, Luiza, também o amava, e se consentia em sacrificar o seu amor, n.To era de certo para Alice se aproveitar do sacrifício. Sa- crificava-o de bom grado á purifica- ção de duas almas ; não ao vicio, ao Amanhã haverão os seguiu- tes leilões : Pelo agente Gusmão : ás 11 ho- ras, á rua do Marquez do Herval n. íi0„da armação e utensílios da ta vertia ahi existente ; Pelo agente Brito : ás 10 i horas, á rua do Visconde de In- haúma n. 45, de piano novo, mo- veis, e etc. ; —Pelo agente Pinto: ás 11 ho- irás, á rua do Bispo Cardoso Ay- res n. 12, de moveis e muitos ou- tros objectos ; —• Pelo agente Silveira : ás 10 horas, á rua do Imperador n. 45, de prédios. OS HEROES DO TRABALH0: Manoel da Maia (Conclusão) Os planos e desenhos do nosso iIlustre engenheiro mére- ceram a honra de ser inseridos na Historia da Academia das Seienciíis de Paris. Além. da grandiosidade e ele- ganeia do aquedueto, são ainda para notar a extrema solidez da construcyiio, que resistiu ao temeroso terremoto de Lisboa, e a rapidez da edificação, que se completou dentro de vinte annos. Em 1748 os habitantes da capital achavam-se providos d'agua em abundância que não tardou a jorrar por todos os c h a fn r i z e s immediatamente construidos. O nome de Manoel da Maia ficará eternaniense ligado a esse grande melhoramento hygie- nico.e! econômico da formosa cidade de Lisboa. Annos depois, ca uma moii- struosa calam idi". ; publica que vinha pôr mais uma vez em re- levo o talento do nosso grande engenheiro. Foi em 2755, data memorável nos annacs dos des- astres pátrios, que o espantoso terremoto reduziu uma grande área da capital a um montão de ruínas, o n d e capricho de uma descarada. Nunca, nunca ! Se não devesse restítuir Al- bertò á amante e ao filho, então, sim... talvez o quizesse para si, não iie certo para gozar o amor, mas para se incumbir, como esposa ehris- tã, de o regenerar para a socicade e salvar para a bernaventurança. Luiza estava revolvendo, pela sen- tesima vez, no cérebro, e^tas consi- derações, quando Théreza a foi eri— cher de estupefação annunciando- lhe a presença de Maria. Momentos depois viram se as duas mulheres, e ao verem-se estacaram ambas, admirada cada qual da mu- dança, do estrago, (pie em certo tem- po se operara na physionomia da outra. Foi a noviça quem primeiro rom- peu o enleio ; de entre os hum- braes da porta, grave e fria, mas não severa, perguntou lentamente : —O que deseja de mim, irmã ? Maria abaixou os olhos, através- sou a easa e ajoelhou aos pés delia, murmurando humildemente : —O seu perdão ! —O meu perdão ? De que ? Por gigantesco tombaram palácios, cgrcjas,oón- ventos, edifícios públicos e ha- bitações, esmagando nos escom- bros milhares de pessoas. 0 immortal ministro, mar- quez de Pombal, depois de ac- cudir com mão enérgica e prompta aos mais urgentes ma- lesj tratou immediatamente da reediíicação da cidade, subor- dinando-a a um plano metho- dico de construcção, para im- pedir que a simples iniciativa particular agglomerasse sem. oi- ciem as suas habitações ao longo de tortas e emaranhadas can- costas. Manoel da Maia foi o encar- regado de dirigir esse monu- mental trabalho, e em breve trecho, graças á sua dedicação e á cooperação de engenheiros distinetissimos, como eram Cár- los Mardel e Eugênio dos San- tos, estava tirada a planta geral da cidade derribada, e tracejado o plano da nova cidade pomba- liha. ".Com uma incrível rapidez, diz Pinheiro Chagas, surgiu das suas ruínas a brilhante Lisboa que hoje habitamos. As ruas da baixa alinhadas e escrúpu- losamente perpendiculares ás duas praças do Conimercio e do Rocio, os magníficos cdiíi- cios públicos dos arsenaes do exercito e marinha, das se.cre- tarias, etc, muitos formosos palácios de particulares, se tra- çaram como por magia, e des- lumbraram o viajante, que vira a Lisboa tortuosa e irregular de D. Júãò V, o montão informe de ruínas de 1755, e que, an- nos depois contemplava uma capital regrada, esplendente, o construída segundo as regras da arehitectura então usada em todas as cidades da Europa." O gênio do oninipoleiite mi- nistro presidiu, ó certo, a esta soberba methannopho.se ; mas que seria da sua rasgada inicia- :'.-. i MMI &U .>w'A.*m ¦« a wjtv l —~j—²Lr m .'. ¦ V ... \ que ? interrogou Luiza espantada, levantando a supplicante. —A ultima vez que nos vimos, es- tava eu louca. Attribuia-lhca minha di sgraça e... insultei-a. Não sei bem o que disse, mas devo ter sido cruel, porque as víboras que sentia a dentarem-me o coração haviam de me sa'tar pela bocea ! Descri da sua devoção, até da sua honra, porque me tinham feito suspeitar—fui o pa- dre 1'ergeret no cotifiüionario—de que Alberto amava-a. Mas era falso, o sei, soube hontem tudo! Não imagina como sou desgraçada ! Mas a desgraça não me faz ma, isso não! Odiei-a muito, muito ; mas logo que reconheci a injustiça do meu ódio—nem eu percebo como isto foi —puz-me a adorai-a como a um anjo ! E fez me algum bem este novo sentimento: pareceu-me que com elle ficava menos e menos abando- nada. Quer acreditar na rainha sin- ceridade ? Contintíit, i/_

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JORNAL DO POVO, .^UBLICACÃÍ)

^w»? - « ».<33a9WH

QUINTA-FEIBA 23WE MAIO DE 1889. N. 103

A' TARUE

MEMORANDUMAs assignáturas para este

jornal serã,o acçeitasTrimestre 2$õOÓ

Interior e prdViaei < :Trimestre 8*000

Numero avulso, <L0 rs

Annuncios e públioicõospelo que se convencionar.

O nosso escriptorio êárua Estreita do Ro-sario n. 1., V. andar.

JÕMÃLDOPOYÕRecife, 28 de Maio de 1889.

Aos que procuram ler edesejam ser uteisá socie-clâclé o livro que estamosencetando com o titulo OsHeroes do Trabalho é umincentivo para que lutempela nobilitação, para quet r a b a 1 li e m — sem. que,quárid©~elevados, queiramesquecer o passado.

Uma existência honesta,obscura embora, não devefazer corar aquelle queatravessou-a e elevou-sepelo seu merecimento.

Os artistas, os individuosde outras classes que lutamdolorosamente pela existeu-cia, inspirem-se na grandeobra que publicamos, que ea mais pura propagandaque se pode fazer em proldo povo.

Convença-se o povo quetudo ha de poder, que tudohá de conseguir quando porsi mesmo afastar-se do es-tado cm que se acha, c que

_ ^ftjhao*'» afaC&aiwT m HgjggBSJM»

FOLHETIM

OAMIIHO ERRADOPOR

SEÒUÍMBNTO DA ACÇÃO DO DRAMAOs Lazaristas

IX(Continuação)

E' verdade que de dia para diaaugmentayam os obstáculos que ti-nha a vencer. Satanai pareceia le-var a melhor; mettido no corpode Aiice, estava seduzindo Alberto ;inspirado Bergeret/ sem respeitopelo habito, tirara-lhe a ella o únicomeio que tinha de observar o pec-cador e communicar com elle ; apro-veitando as hospitaleiras para seusinstrumentos, cercara-a de uma vi-gilancia insnítante e de desconfian-ças calumniosas.

Agora via ella, praticamente,

não deve confiar que o seubem-estar possa nascer dasclasses superiores.

Eleve elle o seu nivel in-tcllectual e tanto - bastarápara que uma nova orien-taeao possa dar ao seu des-tino.

A coragem, a persisten-cia no estudo e no trabalho,si não são as^veredas poronde se pode chegar a ri-queza, são com tudo as quepodem levar á independeu-cia e á dignidade.

E não si é grande, e nãosi é elevado somente pelodinheiro.

A posteridade perde devista o ouro e encara o me-recimente real.

Os artistas, os que lutamhonradamente para viver,que se inspirem na historiados grandes homens de nas-

Ocimento obscuro e compre-hendam que devem instrui-rem-se, que este éo pontode partida da sua indepeu-dencia.

ggjgggggSggSggSE^gSSESSS

NOVIDADES E AVISOSHoje, ás 9 £ horas da manhã,

passamos por baixo das arcadasdo thea,tro Santa Izabel e vimosum triste espectaculò.

Uma pobre mulher', quasi si-minúa gemia, lamentava a suadesgraça. '.

A miséria entre nós vai to-mando proporções, e as casasque existem para os infelizes,para a sustentação das quaesnós pagamos impostos, não sa-bemos para que servem.

Os mendigos, os doentes, osinválidos vemos todos os diasestendendo a mão a caridadepublica, e não ha uma providen-cia, afim de fazer cessar essavergonha.

O que não sabemos é qual aapplicação do dinheiro.

E' triste !....

quanto o inimigo era poderoso e as-tuto : mas não estava do seu lado oSenhor, a consentir que uma lutaviolenta lhe experimentasse a cora-gem e a perseverança, para mais ge-nerosamente lhe galardoar a victoria?

O que vira e ouvira na sala daigreja deS. Diniz fel-asoffrer muito,e deixou-lhe a impressão de que Al-berto era indigno da sua solicitudee da sua protecção divina.

Mas não estaria o desgraçado pos-sesso do Espirito máu ? não estariasendo victima da contenda empe-nhada contra ella por esse Espiritorebelde ?

No que ia suecedendo havia o quequer que fosse que lhe não pareciasimplesmente humano ; não se com-prehendia, sem intervenção diabo-lica, a versatilidade de Alberto, quepor amor delia, evidentemente, espe-daçara na véspera os liames carnaesque o prendiam a Maria, e já queriaatar-se a Alice com os pedaços des-ses liames !

Os homens não podiam ser assiminconseqüentes, a não ser sob influ-xo de uma obsessão ; Satanaz mane-

Algumas ruas|da cidade ama-nheceram hoje fcon vertidas emverdadeiros lag|s.

Ou muito pó, |u muita lama.A nossa provfncia era para

estar em melh^es condições,porém, como o dfnheiro vai paraas ppbresinhas %o sul, nós quenos resignemos.!

Falia se que víio ser aposentados alguns empílgados do The-souro Provincial!

Amanhã havefâo as seguintesaudiências '¦',/.'•;

Do Tribunal dát Relação, ás 11horas á rua do imperador ;

Do Dr. Juiz defdireito dos fei-tos da fazenda, |is 11 horas, nasaudiências ;

Do Juiz de paz do Recife, ás10 horas da mania, á rua da Ma-dre de Deus n. 7§

Do Juiz de pazfde Santo Anto-nio, ás 2 horas à$ tardo, nas au-dieucias ;

Do Juiz de pazfde Afogados,1° districto, ás 5 ftoras da tarde,á rua de S. Migull n. 2ü.

Hoje terá lugajfo beneficio dasociedade Mon$|-Pio PopularPernambucano./íio Circo Chi-leno. -

A digna corporação bem me-roce as sympathias publicas.

O Congresso Dramático estáensaiando para o espectaculòdeste mez o drama-—O Gaia damontanha.

parLmanhão correio expede malaa: S. Bento,Alagofnha,Pedra,

Buique, Gámelleira de Buiqne,Tacaratú, Jatobá de Tacarabú,Bonito, Bebedouro, Altiuho, Pes-queira, Cimbres, Alagôa de Bai-xo, Palmeira, Correntes, Bom-Conselho e Águas Bellas.

Corre que em Aguas-Bellasnão. houve eleição no'dia 21.

Continua em Fortaleza, a sermais votada a chapa senatorialdo Barão do Ibiapaba.

java os arames daquelle titere, nãopodia haver duvida !

Denotava o até a pessoa, outro ti-tere, que se incumbira de o transviar.Alice ! aquella Alice ! Já no çplle-gio era uma condemnada, sempre azombar das disposições religiosasdas condiscipulas e a desinquietalaspara o mal.

Fazia caretas ás perder de risoquando estavam a rezar ; chamavagàivotas as mestras ; no dormitórioia metter-se na cama das outraspara lhes contar historias de ho-mens, e até fora expulsa por pedirexplicações indecentes acerca domysterio da Virgindade de NossaSenhora.

Um vivo demônio ! bem o diziamas irmãs de caridade.

Agora se estava vendo ! E haviade se lhe abandonar Alberto, para oinduzir a perjurar ? Isso é que nun-ca !

Demais, ella, Luiza, também oamava, e se consentia em sacrificaro seu amor, n.To era de certo paraAlice se aproveitar do sacrifício. Sa-crificava-o de bom grado á purifica-ção de duas almas ; não ao vicio, ao

Amanhã haverão os seguiu-tes leilões :

Pelo agente Gusmão : ás 11 ho-ras, á rua do Marquez do Hervaln. íi0„da armação e utensílios data vertia ahi existente ;— Pelo agente Brito : ás 10 ihoras, á rua do Visconde de In-haúma n. 45, de piano novo, mo-veis, e etc. ;—Pelo agente Pinto: ás 11 ho-irás, á rua do Bispo Cardoso Ay-res n. 12, de moveis e muitos ou-tros objectos ;—• Pelo agente Silveira : ás 10horas, á rua do Imperador n. 45,de prédios.

OS HEROES DO TRABALH0:

Manoel da Maia(Conclusão)

Os planos e desenhos donosso iIlustre engenheiro mére-ceram a honra de ser inseridosna Historia da Academia dasSeienciíis de Paris.

Além. da grandiosidade e ele-ganeia do aquedueto, são aindapara notar a extrema solidez daconstrucyiio, que resistiu aotemeroso terremoto de Lisboa,e a rapidez da edificação, quese completou dentro de vinteannos. Em 1748 os habitantesda capital achavam-se providosd'agua em abundância que nãotardou a jorrar por todos osc h a fn r i z e s immediatamenteconstruidos.

O nome de Manoel da Maiaficará eternaniense ligado a essegrande melhoramento hygie-nico.e! econômico da formosacidade de Lisboa.

Annos depois, ca uma moii-struosa calam idi". ; publica quevinha pôr mais uma vez em re-levo o talento do nosso grandeengenheiro. Foi em 2755, datamemorável nos annacs dos des-astres pátrios, que o espantosoterremoto reduziu uma grandeárea da capital a um montão

de ruínas, o n d e

capricho de uma descarada. Nunca,nunca ! Se não devesse restítuir Al-bertò á amante e ao filho, então,sim... talvez o quizesse para si, nãoiie certo para gozar o amor, maspara se incumbir, como esposa ehris-tã, de o regenerar para a socicade esalvar para a bernaventurança.

Luiza estava revolvendo, pela sen-tesima vez, no cérebro, e^tas consi-derações, quando Théreza a foi eri—cher de estupefação annunciando-lhe a presença de Maria.

Momentos depois viram se as duasmulheres, e ao verem-se estacaramambas, admirada cada qual da mu-dança, do estrago, (pie em certo tem-po se operara na physionomia daoutra.

Foi a noviça quem primeiro rom-peu o enleio ; de pé entre os hum-braes da porta, grave e fria, mas nãosevera, perguntou lentamente :—O que deseja de mim, irmã ?

Maria abaixou os olhos, através-sou a easa e ajoelhou aos pés delia,murmurando humildemente :—O seu perdão !

—O meu perdão ? De que ? Por

gigantesco

tombaram palácios, cgrcjas,oón-ventos, edifícios públicos e ha-bitações, esmagando nos escom-bros milhares de pessoas.

0 immortal ministro, mar-quez de Pombal, depois de ac-cudir com mão enérgica eprompta aos mais urgentes ma-lesj tratou immediatamente dareediíicação da cidade, subor-dinando-a a um plano metho-dico de construcção, para im-pedir que a simples iniciativaparticular agglomerasse sem. oi-ciem as suas habitações ao longode tortas e emaranhadas can-costas.

Manoel da Maia foi o encar-regado de dirigir esse monu-mental trabalho, e em brevetrecho, graças á sua dedicaçãoe á cooperação de engenheirosdistinetissimos, como eram Cár-los Mardel e Eugênio dos San-tos, estava tirada a planta geralda cidade derribada, e tracejadoo plano da nova cidade pomba-liha.

".Com uma incrível rapidez,diz Pinheiro Chagas, surgiu dassuas ruínas a brilhante Lisboaque hoje habitamos. As ruasda baixa alinhadas e escrúpu-losamente perpendiculares ásduas praças do Conimercio edo Rocio, os magníficos cdiíi-cios públicos dos arsenaes doexercito e marinha, das se.cre-tarias, etc, muitos formosospalácios de particulares, se tra-çaram como por magia, e des-lumbraram o viajante, que viraa Lisboa tortuosa e irregular deD. Júãò V, o montão informede ruínas de 1755, e que, an-nos depois contemplava umacapital regrada, esplendente, oconstruída segundo as regrasda arehitectura então usada emtodas as cidades da Europa."

O gênio do oninipoleiite mi-nistro presidiu, ó certo, a estasoberba methannopho.se ; masque seria da sua rasgada inicia-:'.-. i MMI &U .>w'A.*m ¦« a wjtv l —~j— r

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que ? interrogou Luiza espantada,levantando a supplicante.

—A ultima vez que nos vimos, es-tava eu louca. Attribuia-lhca minhadi sgraça e... insultei-a. Não seibem o que disse, mas devo ter sidocruel, porque as víboras que sentiaa dentarem-me o coração haviam deme sa'tar pela bocea ! Descri da suadevoção, até da sua honra, porqueme tinham feito suspeitar—fui o pa-dre 1'ergeret no cotifiüionario—deque Alberto amava-a. Mas era falso,já o sei, soube hontem tudo! Nãoimagina como sou desgraçada ! Masa desgraça não me faz ma, isso não!Odiei-a muito, muito ; mas logoque reconheci a injustiça do meuódio—nem eu percebo como isto foi—puz-me a adorai-a como a umanjo !

E fez me algum bem este novosentimento: pareceu-me que com elleficava menos só e menos abando-nada. Quer acreditar na rainha sin-ceridade ?

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ttva sem o gemo artístico eicientifico de homens superiorres como Manoel da Maia !

Fique mais uma vez assigna-iaclo este nome como uma pu--rissiina gloria, de um períodoáureo e inegualavel da enge-n liaria portugueza:

E ferve a dança, corre o sam-Im, fecha-se o tempo ! —

Bonitas scenas ! Exemplosedificantes ! —

Se algum estrangeiro assistiorhontem'a sessão da AssembléaProvincial devia ter-se onvergo-nhado ! ....

Os ânimos exaltaram-se, aprudência dcsappareceu e tevelugar o escândalo !

Feias cousas, senherra politica!

JORNAL DO POVOr*\^.r\s\r\r\r\.r*r* '^ r\s^. S* r**ss r\^\rs /••%# v*-vv%

apertav-a-me a alma, e eu peii-sava muito mais na musa do queno poema, em Lucillia do quéna canção.;

Catulle Mendes.

UMA POR DIA

s

Q.-Sr.;jQjüèquet recoramenda oseguinte processo para apagaro fogo nas chiminés :

Sobre uma vazilha qualquer,prato fundo, tijela,*alguidar,etc, deitem-se cerca de 100grammas de sulfureto de car-bono e queime-se essa substan-cia na própria lareoira a *qiíe

serve a chaminé, fechando bemtodas as aberturas.

O sulfnreto de carbono eva-porá-se e continua em com bus':tão pelo tubo ou cotiductor dáchaminé, absorvendo todo ooxygenio do ar e produzindoácido sulfurico e ácido carbo-nico, gazes impróprios á com-bustão.

0 enxofre queimado para essefim produz os mesmos resulta-dos, porém de modo muito maislento.

Na AssembléaA assembléa provincial aca-

bou de descer ao nivcl da genta-lha das ruas.

Os deputados insultam-se re-ciprocamente, na linguagemchã, ridícula vergonhosa, quasia esbofeteiarem-se!

Que triste exemplo !A provincia contempla en-

vergonhada a, missão dos seusrepresentantes, e a gentalha vê

que elles também são igueies. . .

porque descem. . . descem até

que se nivellam com ella. . .Quando não suecede assim...

colidam.E assim vai-se escoando o

nosso dinheiro.Quem qüizer ver ao que está,

reduzida a nossa assembléacompareça ás suas sessões.

O Diário de hoje publicou osseguintes telegrammas :

A câmara e o senado deixaramde funecionar hoje ;

No senado foi apresentadohontem o projecto de resposta afalia do throno.

— Na câmara o deputado lio-drigues Peixoto apresentou umreguerimento em que pedia quefosse de preferencia discutido oprojecto sobre liberdade de cul-tos ;

Depois de discutido esse requerimento foi regeitado por 57 vo-tos contra -iü ;

O D r. Joaquim N ab u co, to rnah-do parte na 2ft discussão do pro-jecto de fixação das forças deterra, pronunciou um importan-te discurso em defeza do conse-lheiro João Alfredo, presidentedo conselho ;

tíeguio-se-lhe na tribuna ocon-selheiro Lourenço de Albuquer-que, que continua a esta horaem seu discurso.

Pela politicaNão temos mais Assembléa,

temos mercado onde se \ym\olegumes, carne verde, farinha,miudezas, etc.

E onde se ouve diatnbes,phra-ses chocaleiras, batc-boeca e in-docências :

E onde se joga a capoeira —Sim, senhores, vamos as mil

maravilhas.Por causa disto, ou daquillo,

sem mais nem menos lá vai :O senhor é.. .arroz-doceArroz-dôce é o senhor !

Não repita seu pepino.Não venha para cá seu ja-

caré lanzudo.

PELA BOISNCIAO Congresso Internacional

dos Electrioistas, reunido emPariz, no anuo de 1881, assigna-lou data importante tia historiada electricidade.

A consagração das unidadespraticas, então decretadas e tãopromptamenteadmittida nos la-boratorios quanto nas oííicinas,teve influencia considerável nodesenvolvimento da sciencia oda industria.

Por iniciativa do governofrancez, que para este effeitoconstituio uma commissao de30 membros, está convocada pa-ra 24 de Agosto, em Pariz, novareunião do congresso, paia oqual será solicitada a addhesãode todos os sábios e industria-listas que se interessam pelosprogressos da sciencia da elec-tricidade das suas applicações.

Espera-se que o novo congres-so, entre outros resultados,con-tribuirá para lixar a termologiaque ainda diversifica tão pro-fundamente na esphera dos es-tudos e das applicações da elec-tricidade.

Assim será continuada a bóllaobra iniciada era 1881 pela de-terminação das unidades elec-tricas.

Uma esníülinha para um po-bre cego, pae de onze orphãos!

EleiçãoPor telegrammas recebidos

pelo Jorneil da Recife, sabe-se.que o resultado deitmitivo daeleição do 1.1° districto, é o se-guinte :Dr. Joào Augusto (L) 301Conselheiro Portella(C).... 27b

Está pois eleito o Sr. Dr. JoãoíVugusto, candidato liberal.

CRY.rALLlN0SA musa

Eu estava procurando o ulti-miio verso dc uma canção, .e eraLucilia quem m'á inspirava!Com a alma desfálléciclo e abòc-ca éritréãbertá, eu pensava mui-to mais na musa do que no poc-ma, em Lucilia do que na can-

MeuLulú iQue pasmaceiraEm que vives immergido !A qiif; tempo não me escreves,Bem não te hei comprehendido 1

Pois ouve, meu caro amigo,Porque ti estimo te escrevo.Porém se não.me respondesOutra mais mandar não devo.

Diabo ! pois a amisadeNão ha-de ser recompensada !Meu L.ulú,já me parecesUma cabeça -estouvada !

A politica, bem vejo,Já te deu volta ao miolo.. .Pois ouve, meu caro, creioQue ella é veneno n'um bolo,

Tu não vês o João AlfredoComo está atrapalhado ?Como quasi sol no oceasoBreve a ser apedrejado ?

Não sabes que abyssiniosTemos nós em toda a parte ? ;Cada qual que no enganoTenha a mais profunda a arte ?

Veia a historia de meninosCom quantas versões não corre*O certo é que me pareceQue no saco-nenhum morre.

Ninguém sabe o que isto occitltaNem o que se está passando,E nós, os Zés, quaes criançasVamos tudo acreditando.

Viu compadre o seu Portei IaHontem no sessenta e nove,..Si do tal não sahe em breveE' bom que o Augusto o sove..

Aqui fico meu Lulu,Seu ingrato, seu mansinho.. .Si a esta não respondePerderá seu amiguinho.

Si abor.receii-se commigoPoque sou um pouco gulhaPaciência... sim, sê franco

. Com o amigoDr. Piil/ta.

Lógica paterna : - pVe, meu filho, que varieda-

de de feitios e de eorestêui essesinsectos ! Òh, como a providen-cia é intelligente!

. — Mas para que servem osinsectos, papai ?

Para alimentar os sapos.--- E os sapos para que é que

servem ?Para comer os insectos.

rito mesmo. Um dia, porém, lem-brou-se de fazer uma commoda ecomprou macieiras, ferramentas. Maso que !...-. Nem por onde deveracomeçar o homem sabia !

MEnigma

Ao Padre Toledo c A. Aranha.

A3

i I 3o I i-W-wr».. í-.*í-*k' * ftMEWWbuiaw

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" *»«..¦_¦,:: noc«AJun.vi_ am. &#&& &

•SiÜín!

cao.ri

Passa-tempoUm bohemio, depois deter

jantado esplendidamente em umrestaurante mandou chamar odono do estabelecimento.

—Acontcceu-lhe alguma vez,perguntou-lhe elle, encontrar

Clic! clac! é o passo delia quese. approxima. Frou ! frou! é osussurro do vestido que estououvindo. Eil-a que entra todaperfumada.' — O que estavas fá-zendo, meu amor? — Eu estavaprocurnndo o ultimo verso deuma canção.

Eu senti na testa a humidafrescura de seus lábios escar-lates, tão frescos que eu diria'flocos de neve, se esta fosse ver-raelha. Eu pude então, de re-pente, concluir o meu poema ; acanção ficou prompta, porqueera Lucilia que m'a inspirava!Tu me amas V balbuciei eu mor-dendolhe a unha rosada do mi-nioso pollegar.

Eu não te amo mais, disseella, bruscamente, sem rodeios.A esta palavra eu fiquei semvoz, com a alma desfUllecida e abocea entre-aberta.

Clic! clac! Frou! frou! Láfoi-se embora a minha Lucilia.Eu quiz esquecel-a procureicompor versos; ai! não o pudemais: urna grande melancolia

um pobre diabo que não tivessemeio dc lhe pagar a despeza.feita?

Nunca, respondeu o outro.Mais, se tal acontecesse, o

que faria ?Ora ! punha-o no meio da

rua com um pontapé, e recom-mendava-lhe que não voltasse.

.0 bohemio ouvindo isto, le-vantou-se, poz o chapéo, voltouas costas ao dono do restaurantee levantando as abas cia sobre-casaca, disse-lhe gravemente :

Queira pagar-se do que eulhe devo.

Perguntaram a um indivíduoa razão porque gostava do isola-mento.

E' porque, respondeu elle,estou muito mais acostumadocom os meus defeitos, do quecom os dos outros.

Junto á grande Jgreja doCarmo, um cego estendendo amão;

Sinlia' RosaTinha fama Sinhá rosa

De maldosa,Da maldosa e de -inclemente!Sc de:amoralgueiu,(remente,

Lhe fallava,Lhe íállava, a rir, a má,Com desdém cantarolava :Tiro li, Io li, Io lá!,,;!.

0 rapaz que sinhá Rosa,A teimosa,

A teimosa, declarasse •Forte amor, certo contasse.

Por esmola,Por esmola que a SinháSó lhe dava cantarola :Ti ro li, Io li, Io lá ! .

Tão temida Sinhá Rosa,A maldosa,

A maldosa era por todos,Que no anzol dos engodos

. . :Não fisgava,Não fisgava peixe já, jSó porque cantarolava ;Tiro li, Io li, Io lá!

Mas um dia Sinhá Rosa,Amorosa,

Amorosa e ternamente,Ao rapaz que em fogo ardente,

Uns carinhos,Uns carinhos fez, olá ! . . .

Não mais disse...e tal pontinhos.Tiro li, Io li, Io lá 1; Y

CAKTE1SCharadas

A' Mlle. Rosina Scolari

2 ._t-A ave na casa é a voz dasaves.

2_ , —Não corra a affiicçíio das ir-mandades. mAo cluli dos ganços pardos Afo-

gadensesi_ 2—Junte a preposição a rainha

que não se acha.!__4—Una este adjectivo e retire o

cadáver do rio, que está deSemba-ráçado.

,—3 -Com este adj<ctivo o cie-mente torna-se cruel.

2—Elle grupo—Ella faixa.2—Elle bloqueio—Ella vallado.2—Elle assumpto—Ella extremi-

dade.

LogogriphoA Mlle. Rosaltna Taiti

No homem—1.9,3,2No inverno—8,4,5,9Do Padre—8,7,6,4

Quantas faria no jogo ?Diga lá, deixe de ira.Cem, duzentas... Como diz ?Que forte e grande rçentira !

tf*

Enigma proyerbialAo revdm. padre Toledo

Roberto era um bom ferreiro, pe

Mealiiii Lima"& C."M

DEC1FKAÇÃO; '

„ '¦• }' ',' 11 .*-. x \i'*L\ 'i$$-YÃ\l:v*Y.-

( ;'

Do n. 102 :Charadas : Soldado, gira-sol, Ro-

salina, republica.''Alvo, íi, caro, a, dito, a, Luto, a,

mago, a, peto, a.Logoguphò: Catascopio.Enigma proverbial: Quem ao feio

ama bonito lhe parece. . .....; ;Decifradores:

. De tudo :As Exms. DD. Amélia Edgar, Ro-

sina, Scolari, Elisa Fiorita, RosalinaPatii e Aduzinda Cadaval e os Srs.Caçadores cgypcios, Alfredo Liais,Barão de. Beribá, John Fournié,' J. B,Linglois, e D. Pedrito

De parte dos Carieis :As Exms. Sras. DD. Christine,

Stella, Elvira, Cleofa. Clotilde eosSrs. Georges dos;SaiUos, EldmundoKehl, Misael Paranhos, Alipio War-tery, ElisCu Washington e Roberts-fors.

tÂMFo LÍVRE

O roubo de creançasPara esclarecer a verdade

dos factos proponho-me a pro-vaf com documentos è teste-niunlios insuspeitos que houve,ha e continua a haver —omonstruoso crime de — roubode creanças. .

. Sem reservas darei o nomedos mandantes c cúmplices.

Não encobrirei a nenhum atémesmo os mais bem collocados.

Aguarde o publico, o meujusticeiro inquérito que serápublicado pondo tudo de calvaao sol.. .

23--0-89. iq :'.;. \yY

Femslin Sobrinho.

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JORNAL DO POVO 3

CABEÇA DE NEGROELIXIR SEDATIVO ANTI-RHEÜWÁTICO

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Geral de Hygiene.

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ie Ane liiio José dos Sutos AHoApprovado pela Inspectoria Geral de

Hygiene Publica do Rio de Ja-neiro em 20 de Julho de 1887.Este depurativo é de grande effi-

cacia nas moléstias syphiliticas e im-pureza do sangue ; assim como emtodas as moléstias das senhoras.

Encontra-se á venda na drogariados Srs. Francisco Manoel da Silve& C, rua do Marquez de Olinda n.23e pharmacia Oriental á rua Estreitado Rosário n. 3.

O autor deste preparado pode serprocurado na rua do Barão da Victo-ria 11. 37, onde será encontrado paradar toda e qualquer explicação quefôr precisa.

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Acaba de reabrir-so esta importante pharmacia, sita á rua do Marquez de Olinda n. 27, depois do ter passado por uma transformação completa. Está em condições de satisfazer todo e qualquer pedido nâo só concer-nente á manipulação do receituario, como a venda de preparados nacionaes c estrangeiros, dos quaes a casa seacha rigorosamente sortida.

Esta casa sendo por demais conhecida pela sua seriedade, os seus proprietários esperara do distineto corpomedico e da população em geral a continuação da protecção que sempre lhes dispensaram, para o que empe-uham a reconhecida lealdade com que costumam tratar os negócios de sua profissão.

HERMES DE SOUZA PEREIRA & C. successores.IRECIFE IsT- 27-Eua d.o 3^arq."o.ez de Qlixid.a—IfcT. 27 KECIFE

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TRAD

FARINHAE MARR

1IW#1DF TüTrO

Esta, farinha é superior a todas as mais conhecidas, por conter em si todos os saes considerados necessários aos organis-mos sãos e mesmo ás pessoas fracas, rachiticas e convalescentes

Appliçada em papas, mingaos, molhos, etc, ás pessoas de temperamento limphatioo,rachitico e convalescente, obterão com certeza melhoras

m %j m o * m m xt _& SI H§ I> * O* !

Preparado superior a todos os mais conhecidos uo mundo pela facii digestão e completorestabelecimento de forças, fazendo-se constante uso delle.

Chamamos a àttenção cío ilhistrado público para a leitura dos attestados com que fomos honrados pelos mui distinetosclmicos desta capital, com relação á celebre farinha

E__XIO_E3I_jSIO_E?/E- tal o sen valor como alimento tônico e reparador, que juigamol-a superior a todas as farinhas conhecidas;

tomando-se, quasi, igual a afamada e séria composição americana dos Srs. Scott & Bowns a Emulsão

Vende-se em pacotes de diversos tamanhosAo alcance ti

¦

ÉS bolcasE_BT>ecial__nente fetTbnrioíaci^, ;p£*.:rst

Successores da YIUVÀ CONSTANTINOSMHBUM, BE 3NUUKSIUO M J.S-34

PERNAMBUCOMwwmmwMmmm

.-

Mathens Vaz de Oliveira, Doutor emMedicina pela Faculdada da Bahia,Inspector de Hygiéne Publica de"Pernambuco, etc, etc.Attesto que a farinha de trigo,

que me foi apresentada pelo Sr. Alfre-do Almeida & C. além de ser de bôaqualidade contém cm proporções re-gulares diversos saes, que se encon-tram normalmente no organismo e cujademinuição na quantidade, physiolo-gicàmehte observada naeconomia,con-stitue um estado pathologico.tornando-se por este motivo muito recommcn-davcl aos individuos de constituição-raça, anêmicos, aos convalescentes eás creanças de desenvolvimento poucoaccentuados ou rachiticas, que nellaterão um alimento reparador e aomesmo tempo um medicamento touitoe recoustituinte.

Recife, 20 de Abril de 1S88. ^Está reconhecida a firma.

Dr. Mathens Vaz de Oliveira.

João Pedro Maduro da Fonseca, Dou-tor em Medicina pela Universidadede Bruxellas, Cirurgião Mór Hono-rario do Corpo de Saúde do Exer-cito, condecorado com a Medalha daCampanha do Paraguay. sob o n. 4,Director do serviço sanitário do H03-pita D. Pedro ii.Attesto que a farinha de trigo deno-

minada Exceisior que foi pelos Srs. AU

PiO

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fredo Almeida k C. offcrecida á SantaCasa de Misericórdia e de todas as fa-rihhas que se usam para alimentaçãode creanças e adultos, em convalesceu-ças a mais nutritiva, de agradável paladar fácil digestão propriedades reco-nhecidas no uso das creanças e doen-tes do Hospital D. Pedio ri".

Hospital Pedro 11. 23 de Junho de1.88A

O Director do serviço sanitário,Dr. João Pedro Maduro da Fonseca.Está reconhecida a firma.

O Dr Manoel Clementino de BarrosCarneiro, formado em Sciencias Me-dicas cirúrgicas pela Imperial Fa-culdade do Rio de Janeiro, substitu-to do hospital de Santa Agueda emPernambuco etc, etc.

Attesto que tenho empregado emmeu uso, a farinha de trigo Exsol-Cior que me foi apresentada pelos Srs.Alfredo Almeida & C. e reconheço en-cerrar esta farinha, por suas proprie-dades organoleticas, princípios nu-trientes e de fácil assimilação pelo queconsidero esta preparação bastanteaproveitável aos individuos depaupe-rados nas moléstias de longo curso,inappetentes, bem assim as creanças

PiO.—(

C/)

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como coadjuvante poderoso para toni- jfitar o.eu organismo.

Recife, 4 de Julho de 88.Dr. JJarros Carneiro.

Confirmo, Recife, 4 de Julho de 88.Dr. Raymundo Bandeira.

Augusto Coelho Leite, Doutor emMedicina pela Faculdade do Rio deJaneiro, Medico do Real HospitalPortuguez de Beneficência e da As-sociação Portugueza de Beneficênciaem Pernambuco, antigo interno dei." classe, por concurso do hospitalda Santa Casa de Miseijicordia dacôrte, etc, etc.

Attesto que a farinha de trigo, quefoi apresentada pelos Srs--Alfredo Al-meida & C, intitulada ''Exceisior"constitue um alimento precioso emconseqüência dos saes que entrara emsua composição e devem ser aconse-lhadas a todas as pessoas enfraqueci-das e debilitadas a fazerem uso cons-tante delia. Do exame a que tenhosubmettido ella verifico que ha esmeroem sua fabricação.

Subscrevo o presente infide mediei.Recife, 27 de Junho de 88.

Dr. Augusto Coelho Leite.( Reconheço a firma).

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VENDE-SE TAMBEM NA PRAÇA DA

Álvaro Augusto Carneiro Leão, Doutorcm Medicina pela Faculdade da Ba-hia, Medico aggregado da SantaCasa de Misericórdia desta cidade.Attesto que a farinha de trigo, de-

nominada "Exceisior", que me foiapresentada pelos Srs. Alfredo Almeida& C, successores da Viuva Constan-tino & C, "e da qual já mandei fazeralgumas applicações, com excellentesresultados," é um alimento preferívelás creanças, as pessoas débeis e conva-lescentes em todos os casos emfim queé necessário uma alimentação repara-dora e de fácil digestão.

Recife, 6 de Junho de 88.Dr. Carneiro Leão.

Alfredo José Ferreira, Pharmaceuticopela Faculdade de Medicina da Ba-hia e responsável da grande Phar-macia Franceza á rua do Barão daVictoria.Attesto que examinei minuciosa-

mente a farinha de trigo, denominada"Exceisior" e encontrei'alguns sáes,osquaes em nada prejudicam ao orga-nismo, ao contrario, fortalece-o, e porisso a julgo de útil applicação ás crian-ças para coadjuvação de seu desenvol-viraento e ás pessoas que necessitaremde forças.

Recife, 20 de Abril de 1888.Alfredo José Ferreira.

( Reconhecida a firma.)INDEPENDÊNCIA N. 14 (AGENCIA KAMOS)

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