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.?;?«}?.*« .vwjwBTOwjtu.?*?^^>..??...,,,..,„,,„-,.-„-,,-,.-..-,,-,.-..-.-i. _Estamos informados de que está sendo tramado um assalto a este jornal, a ser realizado até o dia 7 do corrente. Levamos | I o fato ao conhecimento*do sr. governador do* Estado* de vez que merece todo crédito a fonte da informação que nos foi trazida, não | sendo a Polícia estranha ao plano arrii denunciado._1 tt i } _ ••* ?.? ?.? ?.? *.? ?.? ?.* M ?.? ?.• ?.* ?.? M » ??.« ?.« M ?.* ?.? ?.? *.* K* *.* ?.* *.« ?.• ?»? ?.• ?. MM*.* >_* M M •.* M •¦• !.* VMVVVM* tt"- ..mm»/i,imv'1»,*^*»,«1«.»MMMMMM'."M».'',«».'M*.»M'1',.'M'. •MM'__I.*MM. «**«.*«*.•.*4*???#??*?.#???.?????? .A*#+?_•?_?*_? MWMMWMVMMMMMMMMMVVMMW æ¦-"•»' **'• '"' DEGRINGOLADA ¦ ¦-¦¦ ':í5 i- •.' v' i ¦ æ- BELlSARIO f AI "RODAR" Convidado pelo governador o coronel engenheiro Salom^t» Abitau para dirigir o D.E.R. Ameaçàe que se concretiza : gente do sul para as repartições do Estado Esta é uma vista parcial tia feira do Vcr-o-Pêso, que, hoje em dia, está transformada em fonle de renda para tis cofres da Prefeitura, rendas que são canali zadas, diretamente, para as pomposas festas, à Peron, realizadas pelo Partido do sr. Ademar de Barros, cu jo programa é criar a mística antipática e inadmissi- vel do "fetichismo tribal do chefe". Esta, a triste e torturante realidade a que chegamos, onde o povo, a grande massa que produz e não alcança nenhum di reilo, vive apenas para engordar os tubarões da poli- ticalha profissional, simbolizada, em nossa terra, pe lo popularissimo Lopo Alvarcz de Castro Saibam Quanto Ao receber em Palácio os deputados c<___igados que forj ram se penitenciar pelo gesto que tiveram rejeitando o vétp' oposto pelo governador aó; projeto que concede o auxi- lio de 50 mil cruzeiros à Pre- feitura de Salinópolis para 4 recuperação do serviço dji. força e luz daquele municipio o general Zacarias de Assuri- ção declarou em alto e bom som que iria agora adminis1- ar o Estado sem compromis- MEDIDA INJUSTA E VIOLENTA Cerca de 200 alunos do curso no turno, suspensos pelo diretor do Ginásio Pagam os justos pelo pecador....-1, *=*--£=*" O sr. Diretor do Ginásio Es- tadual Pais de Caravlho por ato de ontem, suspendeu os alunos sos políticos com qualquer do curso noturno por 15 dias. O partido. Iria dar outra fisiono- motivo invocado é ter surgido mia ao seu governo, seguin- "m nome feio escrito na parede Ar. _._. ,,.-.--_;_-_. a~ _.U'_.___.._.1 do educandário. Não se sabe elevas normas aa caserna.. , „„. ,.„,_,.„ •*Iquem o autor dess eato repro- Ante a atitude irredutível ' E M homenagem à tlata magna de nossa pátria, o Q LIBE- RAL circulará no próximo dia 7 de setembro', quando estará nas ruas às primeiras horas da manhã, com amplo noticiário alu- sivo à efeméride da Independeu- cia do Brasil. NO VER-O-PESO em que se mantinha o chefe do, Poder Executivo alarma- ram-se os deputados coliga- dos e veio então o recuo e a retratação envoltos em des- culpas que mais pareciam um grito de misericórdia e de perdão de quem está aflito. E no dia seguinte a imprensa divulgava uma nota em que os deputados coligados ba- teram no pejto a "mea culpa'. Mas o governador Assun- ção parece estar disposto a concretizar0 a ameaça cer- ( Continua na 2.|,.páitína.)t.^ vavel, mas, por outro lado, não é justo que os estudantes cio curso noturno, cerca de duzen- 'tos rapazes e moças, sejam co- •letivamente responsabilizados. O que deve fazer a direção do estabelecimento é apurar a res- ponsabilidade de quem praticou a falta, individualmente, nunca lançar sobre duzentos inocentes O diretor do Colégio Estadual Pais de Carvalho, em vir tude do movimento grevista de ontem, levado a efeito pelos estudantes descontentes com as violências e injustiças que ali se verificam constantemente, prati- cou, hoje, mais um ato dc força, expulsando o aluno Iravaldir Ro- cha. o castigo a que deve estar sujei- to apenas um estudante. Lançamos o nosso protesto a esse ato violento do sr. Diretor, que vem prejudicar a juventude estudiosa de nossa terra. IH-9 Temos recebido, com teimosa freqüência, nossos leitores que nos perguntam quem ê o sr inúmeras cartas dc Benedito Frade, atual presidente do Partido Social Progressista, dc onde veio, como apare- ceu no cenário político paraense, guindado à mais alta posição da agremiação ademarista no Pará. Atendendo a essas solicitações, con- seguimos, com respeitável figura dc nosso meio, seu amigo de infân- cia, as notas biográficas que se seguem : "O sr. Benedito Frade é paraense c conta 6G 'anos dc idade, pois é mais velho que eu um ano. Sua existência foi dedicada, toda ela, ao paciente trabalho da multiplicação dos cruzeiros, como Jesus Cristo multiplicava os pães. Pelo lado materno descende de antiga família, com parentes que têm nome cm ruas da cidade, como Silva Castro e outras. Pelo ramo paterno sua árvore gencalógica mergulha mais de um século nos campos marajoaras. Em 1850 Benedito Pedro da Sil- veira Frade, seu avô, de quem' herdou o nome, criava os seus rebanhos à margem do lago Anuí. Fez seu curso secundário no Ginásio Paes de Carvalho, que a esse tempo ainda era o Liceu Paraense, como toda mocidade do século passado, .no fim do isegundo. .'cinajjo..-.. Destacava. $;_ ..entre., ns seus colegas pelo ar vivaz, pilhérico, argumentando sempre com unia pornografia na ponta da língua, o que dava mais graça ã sua palavra c às histórias que contava. Era querido dc todos. Terminado o ginásio, seu pai quis forma-lo em direito, para que o tio Liberato não fosse o único bacharel da familia. Tor que razão um frade não podia ser doutor cm leis ? A Faculdade do Pará, entretanto, não lhe convinha. Nada po- clcria o jovem, ansioso por novos mundos, aprender com as lições do impenetrável Farias Brito ou do sisudo mestre Acatauassú Nunes. Embarcou para São Paulo. Ganhou, logo, cm boas maneiras o que não conseguira cm Belém : a peso de muitos trampescos dos colegas, perdeu o máu hábito das pornografias, que daí chi diante só. passou a usar para os mais íntimos, entre os quais Edgar e Abel Chermont, seus companheiros dc turma c dc república na paulicéa. Formou-se. Voltou ao Pará, onde foi recebido como o mais ilustre rebento da familia, entre festas e felicitações misturadas com a ternura dos pais orgulhosos. Trajava fraque, bem alinhado, que mal podia abotoar. cm luta constante com a barriga que crescera desmcsuradamenle. Era preciso trabalhar. Advogado, tinha dc abrir um escritório. Mas antes dc se dedicar a. fundo às letras jurídicas, sonhou com uma viagem à Europa, para se ilustrar, para vêr o Moulin Itouge dc Paris, Mont- martre, com as suas maravilhosas e encantadoras coristas, o Grand c o Petit Palais, Versalhes, Fontaineblcau, a Cõlc D'Azur e suas praias fosforescentes de beleza, o nevoeiro de Londres, as montanhas suíças e os palácios dos Oogcs de Veneza. . . Foi um sonho dc sua mocidade que nunca fealizòu. Teve, pois. dc trabalhar. Abriu seu escritório à rua IM dc Maio, próximo ao largo de Palácio. Poucos móveis, quase nenhum livro. Mas não faltava ali a "Cambial" de Paulo de Lacerda. Era um sobrado semi-colonial, com sala, gabinete, alcova e a clássica puchada de três quartos. Um dia entrou-lhe uni cliente pela porta do Estão âluQ-Uidú o próprio 1 Essas são as "arapucas" que o prefeito Lopo conseguiu impingir aos feiristas do Ver-o-Pêso, a preços escorchantes. O Vcr-o-Pêso, agora, está bonito, mas. . . o povo é que paga o pato chão ¦ BI ANO V -*- PARÁ-BELÉM, QUARTA-FEIRA, 5 DE SETEMBRO DE 1951 N. 7G9 E é por isso que o povo sofre, com o aumento de preço éa farinha, das frutas e de tudo O prefeito Lopo continua massacrando o povo e o pequeno produtor Cobranças inconstitucionais A população belemense vem experimentando ultima mente uma fase de intranquilidades c de angustias, com o deficiente abastecimento dos mercados e o -•EM.-.-MARACAMà - •Míi^^^-:-^-^iái^'^^..>>:-^t .*_*+".*>»»»«.—-v. ¦ >•:!.- UI ílUb j j Parabéns, Con deixa! Ha poucos dias o lider pes- praça", de fabricação anti- fedista na Assembléia Legis- quissima, adquirido na admi- lativa , por solicitação do Pre- nistração passada, feito de Soure, apresentou um , Noticiam agora os jornais requerimento em que pedia cue 0 sr. governador enviou ;abi- nele c não o vendo na sala de trabalho, perguntou ao garoto da portaria: "O dr. Frade não está?". O menino, sorrindo mali- ciosamente, rcípondcu : "Está dentro, ocupado. Sente e espere". . O homem esperou um bocado. Que estaria o dr. Benedito Frade fazendo dentro, por tanto tempo ? Afinal chegou o homem - atendeu o constituinte. Este, ao retirar-se, pediu licença para ir dentro, pois sentia uns roncos na barriga. Mero pretexto para bis- I bilhotar a tranqüila c recatada vida dos outros. Entrando, o cliente procurava qualquer coisa dc misterioso e extraordinário, quando leve. a explicação de tudo. O primeiro quarto estava mobilado a rigor, com guarda-roupa e ampla cama dc casal... O sr. Benedito Frade, ao chegar de São Paulo, resolveu mudar o nome. Não gostava daquele "Benedito" que lhe viera do seu an- cestra 1. |E mandou fazer uma custosa placa de mármore, com letras amarelas: "DR. CASTRO FRADE, advogado": Dias depois, um modesto c sonolento capuchinho, levantando o seu rosto barbudo, ao passar pela rua 13 dc Maio, fincou os olhos atônitos naquela placa: CASTRO FRADE! Fez uma celeuma dos diabos, dizendo que o cacofaton era ameaçador para. a sua irman- dade... Os jornais exploraram o fato. Mas o sr. Benedito não retirou a placa. Aos que debicavam dele, respondia : "Mas não Castro Alves? Por que não pódc haver um Castro Frade?" Sentindo que no direito não estava a sua vocação, pois nunca passou das sumarissimas, acertou logo o caminho. Dedicou-se a um tiabalho social piedoso e útil : socorrer amigos em dificuldades, pres- tando prestimoso auxílio a élcs, mediante juros razoáveis, que iam dc 2 a 5% c que não eram demasiados antes da lei da usura. O negócio prosperou, o seu monte começou a aumentar. Era um homem írV'7.. aquele que se encontrava no começo da viSa com a sua própria vocação... Depois veio a politica. Fez-se laurisla, amigo do velho Cipriano Santos, cuja casa freqüentava assíduamente, à avenida Nazaré, pró- ximo à Dr. Morais, no velho sobrado que abrigou o colégio do saudoso professor Marcos Nunes. Um dia o chefe lhe comunicou que havia Sido nomeado delegado dc Igarapé-açu. Ficou muito comovido c per- gontpu quantos dias dc navio se gastavam para chegar lá, pois desc- java yisífi.. c ronhecor o seu novo rebanho. Isso lhe valeu um estrilo dc Cipriano. Pura Igarapé-açu vai-se dc trem. Eleito deputado estadual, foi dos mais inofensivos parlamentares durante anos c anos seguidos. Nunca falou, mas nunca votou conda o governo. E isso lhe valia a reeleição. QuandoCos colegas se acha- vam cm apuros, sorridente c nrcstalivo, lhes comprava os subsídios, pdianladaincnlc, mediante módico desconto. Era um homem, extre- uiamente útil. Com a revolução de IojO levou um Irambolhão, quando já. era tenador estadual, LRecolheu-se à vida privada outra vez, silenciosamente e Iranquí- lamente como entrara na vida pública. Sua ausência nunca foi no- lada, porque conseguira o milagre de nunca fazer notada a sua pre- st.nça. Foi para o Pinheiro, dormir a sono solto, c começou a re- colher os dinheiros espalhados, porque, os amigos a quem servira l/aviam eaido em desgraça poliliea.e não tinham mais crédito. *,. Continua ___> 2.* uági___>7 oo sr. governador mandasse reparar o motor de luz da vila ce Condeixa, naquele muni- cipio, que ali se encontrava La quase um ano, completa- mente abandonado. Esse re- querimento foi injustamente rejeitado devido à interferen- cia do sr. Abel Figueiredo, que alegou tratar-se de um ' ferro velho", "imprestável", cara o qual "não ha peças na c OM a empáfia dc quem lem atitudes independentes, o deputado Armando Mendes, simultaneamente com a rejeição do veto governamental, escreveu uma carta ao general Assunção, renunciando à função de. líder do governo na Assembléia Estadual. Depois, entretanto, veio a me- ditação, o medo, o arrependimen- to e a célebre carta desapareceu antes de chegar às mãos dc seu destinatário. Esse gesto dc inde- pendência do moço deputado não passou dc uma intenção precipi- tada. A dúvida assaltou-lhe o espi- rito não cia. dois técnicos àquela iocali- dade, os quais afirmam ser recuperável o motor, que não é ferro velho, nem impresta- vel e sim um excelente artigo Fairbanks Morse, adquirido ano passado à firma Ferrei- ra Gomes, Ferragistas S/A, de fabricação americana do norte, novo. Foram lidas na /. ssembléia cartas da firma Ferreira Gomes em que decla- ra ter sido vendido esse mo- tor completamente novo. Afir- ma ainda que existem nume- rosas peças em estoque, para venda, podendo, dessa forma, ser completamente recupera- do o motor. Com tudo isso lucrará Con- deixas e está de parabsns o sr. Prefeito de Soure, sr. Ro- dolfo Engelhard, que em boa hora chamou a atenção da .".ssembléia e do sr. gover- .r.ador para o imperdoável : quem sabe se o governauor , aceitaria mesmo a sua remir»- abandono em que se encon- I liava o motor de Condeixas. OS EFEITOS DA "SECA" NA REGIÃO DA COSTA ATLÂNTICA PARAENSE HA' NECESSIDADE DA CONSTRUÇÃO DE POÇOS ARTÈZIANOS NOVO TRAPICHE DE ACOSTAMENTO EM SAN- TAREM-NOVO OS FESTEJOS DO "DIA DA INDEPENDÊNCIA" EM MARACANà aumento alarmante de todos os gêneros. E isso porque, todo num- do sabe, o sr. governador insiste em manter à frente dil Prefeitura da Capital êsse verdadeiro ai- atos quando assumiu a Prefeitu- ia, foi extinguir a feira do Ge- nipapo e outras, a proibição da venda ambulante de vísceras e a perseguição sistemática àos goz de um povo que se chama que fazem comércio livre do Ver- Lopo de--; Castro... A~ sua gestão, o-peso.1. Transformou a.chamada na hora '<crucial que atravessa- ^ "praia" em uma fonte de renda, mos, tem se caracterizado por para a Prefeitura e para enri- absoluta falta de tino adminis-, quecimento de seus afilhados, es- frativo, por uma seqüência de er- jtes beneficiados com a íncumbén- Esteve, ontem, entre nós, o sr. Hélio Brasiliense de Abreu, fun- cionário da Prefeitura de Maracn- nã, e correspondente de O LIBE- RAL nesse município da costa atlântica paraense. Veio, o sr. Hé- lio de Abreu, trazer-nos o seu abraço amigo e um convite, ém nome do prefeito de Maracanã, sr. Em Maracanã, como conseqüência disso, está o governo municipal a enfrentar duras penas para mino- rar a situação dos seus municipss, porquanto não obteve auxílio do governo estadual. FALTA DE AGUA A cidade de Maracanã está lo- calizada à margem do rio do mes- tica. Fontes de agua pura, crista- lina. até medicinal, serviam para o abastecimento do precioso líqui- do à população da sede. Com a ¦'seca", enxugaram-se as fontes e regatos, e a agua do rio é salgE- da. A Prefeitura mandou cavar um grande poço e fez obras, mas o lençol de agua tambem enxugou. Novas escavações foram procedi- das. O povo e_tá grande em pro- furididadè e ameaça de ir muito (Continua na página Z) Gregório Urbano de Sá, a todos os ! mo nome, próximo à costa atlân que trabalham neste jornal, para assistirem, no próximo dia 15, à inauguração de uma das obras mais importantes concluídas no curto período da gestão atual, que é o trapiche de acostamento ds embarcações no porto de Santa- rém.-Novo. à margem do rio Ma- racanã. No decorrer da interessante pa- lestra que mantivemos com esse nosso ativo correspondente, tive- mos oportunidade de aquilatar a situação aflitiva como vêm se ds- batendo, atualmente, os habitun- tes da sede do município de Mi- racanã e de grandes áreas do seu vasto interior, atingidos que fó.- ram pela chamada "seca", isto é, a falta de chuvas. Como é do conhecimento de t>- dos, tivemos nós, desta região amazônica, e^te ano, ocasião de experimentar um pouco daquilo que para os habitantes de uma grande parte do nordeste brasi- leiro se constitui o grande flags- lo, que é a seca, a falta de chuvas. ros inomináveis, sendo as classes menos favorecidas o bode expia- tório da inconsequencia dos seus atos. A bolsa da população está à mercê da voracidade dos tuba- lões e à exceção dos afilhados da situação domiííáiite, em todos os lares paira o enigma de como satisfazer o estômago nos dias atuais. Dissabores de toda espé- cie, constrangimentos, humilha- equidade ções, tudo experimenta o povo, ' assim, va .hoje em dia, para continuar vi- vendo. Os menos favorecidos, os desempregados, estes, coitados, tom seus filhinhos, são os mais vizados pelo fantasma da fome. EM CONFLITO COM O POVO E O PEQUENO PRODUTOR O sr. Lopo, desastradamente, vem cometendo os erros mais crassos em matéria de adminis- tração, muito especialmente no tocante ao abastecimento, à re- /pressão a^_ "tubarões", etc. Enquanto em outras capitais os edis promovem a abertura de novas "feiras livres", tudo iaei- litando ao pequeno produtor, per- mitindo a livre concorrência, e sugerindo, até mesmo, a ida às "feiras" de todos os que ali pos- sam negociar os seus produtos, aqui o Lopo se põe cm conflito com o povo e com o peqüenü pro- dutor. Uni dos seus primei!os cia dc confeccionar tabuleiros e balcões de madeira mole, que foram impingidos aos preços de (iOO, 1.100, 2.500, 3.000 e'-1.000 cruzeiros, conforme o ramo de atividade do feirista. Muitos não c.guentsiram. j.á'i facada; outros, serii "'alternativa vêm pagando, à prestações, um preço escor- chantè, cobrado contra disposi- tivos constitucionais que dão às Feiras Livres. E tirando ele os mingua- dos tostões do nosso homem do campo, justamente quando mais necessário se torna o amparo ao pequeno lavrador da terra. Além do aluguel da "arapuca", o "fei- rista" tem de pagar o imposto de Vendas à Vista, inovação do governo atual, cujo controle é rigoroso. POR QUE AUMENTAM OS PREÇOS Não satisfeito com a verdadei- ra "redenção" que vem fazendo aos feiristas do Ver-o-peso, o sr. (Continua na 2." pagina) DEMITIU-SE 0 MINISTRO 00 TRABALHO Escreveu o sr. Danton Coelho, uma carta ao presidente da República O provável substituto Construção e aparelhamento do porio de Santarém Propõe o deputado Augusto TÃei ra um crédito de quinze milhões de cruzeiros A íntegra do impor tante projeto de lei Conforme tivemos, já, oportu- nidade de noticiar, o deputado Augusto Meira, valor dos mais destacados da bancada pessedista na Câmara Federal, apresentou, pouco, ali, importante projeto do lei, autorizando o Poder Exe- cutivo a abrir, no Ministério da Viaçao e Obras Públicas, o cré- dito especial de quinze milhões de cruzeiros, para construção e aparelhamento do porto de San- tarem, em nosso Estado. Debruçado sobra o Tapajós, Santarém fá. sem favor, o segun- do dos portos paraenses e o ter- cciro da Amazônia, de importan- cia capital, portanto, paia a eco- oosiia di plsnícife. Construi-lo, aparelhá-lo conve- nientemente é, pois. obra das mais patrióticas, que não virá, apenas, servir àquele progressista município mas beneficiar a toda uma vasta e próspera região, ser- vindo ao Estado e à Amazônia. Linhas abaixo damos a integra do projeto apresentado pelo de- putado Augusto Meira : "PROJETO N. 442 1951 Autoriza o Poder Exceuti- vo a abrir, pelo Ministério da viaçao c Obras Públicas, o Pará. (Do sr. Augusto Mejj-a). O Congresso Nacional decreta : Art. l.° É o Executivo auto- rizado a construir e aparelhar o porto de Santarém, sóbre o rio Tapajós, no Estado do Pará. po- dendo para isto abrir pelo Minis- tério da Viaçao e Obras Públicas, um crédito especial de quinze milhões de cruzeiros (CrS Hi.000.000,00) a serem reti- rados da verba constitucional â valorização c desenvolvimento da Amazônia. Art. 2." A obra deve ser con- _rédM-*>'i><i..c_a! de o -• Cr.S 15.000.000,00, para cons-! tratada c tua ecji.str_.ifao entregue irução e aparelhamento do mediante concorrência pública, a porte» dc Smtàtfm, _óbrc o ] quem melhores vantagens ofere- ••ío Tapaps, i_. ÜD ICC__U_-U£ EUt 56 ^.* RIO. 5 (Rádiópress) Publica um matutino que não havia dúvi- da, ontem, no Ministério do Tra- balho, sobre o pedido dc demis- são do sr. Danton Coelho, acén- tuando aquele órgão : "Duas vé- zes advertido publicamente pelo chefe do governo, depois de uma campanha po_a imprensa insi- nuando a substituição do tituHr do Trabalho, o sr. Danton zango1:- se, afinal, e mandou ao presiden- le uma carta muito queixosa, na qual se diz "amigo certo das hor?s incertas". ENTREVISTAS RIO, 5 (Rádiópress) Entre- vistaram-se, ontem, com o sr. Danton Coelho, no seu gabinele, os srs. Lourival Fonte» e Marcon- des Filho, tendo durado as con- versações cerca de 4 horas. Es- teve tambem cm conferência com o ministro do Trabalho o sr. Bro- chado Rocha. NAO TRANSIGIU RIO, 5 (Radiopres:) Segun- dc a versão corrente, a conferên- cia do sr. Danton Coelho com c_ srs. Lourival Fonte. 2 MttVnondes Filho, teria sido -arquitetada por c.sí.s no üentirto de diR-uacUr o ministro do Trabalho pedida -*'_¦—.,,.._,_. . _ ..... —~. y V i«i~ foi ma, o sr. Danton Coelho foi in- trar.-Figente. tendo efetivado o pe- dido de demisfão : C nome mais falado para subs tituir o sr. Danton Coelho é o sr. João Goulart, atual secretario do Interior do Rio Grande do Sul. Dapartamento de Es- tradas de Rodagem está fazendo recolher materiais numa residência particular, abrindo assim faci- lidade para o desvio desses materiais adquiridos com di- nheiro do povo para obras de utilidade pública. À rua .Caripuaas, esquina da travessa 3 de maio. reside o sr. Lauro Dias, irmão do diretor geral do D.E.R., e é a essa residência que estão sendo recolhidos esses mate- riais, entre os quais está um ;T_.otor do Departamento de Estradas de Rodagem. Leilão de animais da I. R. de Produção Animal A realização terá lugar em Soure, domingo próximo Convite a O LIBERAL, A Inspetoria Regional do Fo- mento da Produção Animal rea- lizará, 110 domingo próximo, um leilão de animais bovinos, equi- nos e suinos.'É'se leilão terá lu- gar no municipio de Soure, na fazenda da I. R. d^ Produção Animal, constituindo uma opor- (unidade aos criadores desta re- gião clc aquisição dc reproduto- res e de animais sadios e bem nu- tridor. criados sob o controle tec- nico daqurle órgão do Ministério da Agricultura. A Inspetoria Regional do B'o- liosa cooperação do sr. Rodollo Engelhard, prefeito do município de Soure, que muitos esforços tem dispendido em prol do desen- volvimento pecuário do munici- pio, e da Sociedade Rural dc Soure. CONVITE A O LIBERAL Hoje. pela manhã, estiveram cm nossa redação os srs. Orlando Almeida Pinto, secretari<. da I. R. de Fomento da Produção Animal c Miguel Árias Lopes que vieram convidar o O LIBERAL a se fa- ser »..' m ":' menlo Animal, para a realizaíão ^er repretentâr no leilão dés£e leilão da __-____-__. tavs a ya-. rssIi_.£_lo do_r_.__gc. JL.

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Estamos informados de que está sendo tramado um assalto a este jornal, a ser realizado até o dia 7 do corrente. Levamos |I o fato ao conhecimento*do sr. governador do* Estado* de vez que merece todo crédito a fonte da informação que nos foi trazida, não |

sendo a Polícia estranha ao plano arrii denunciado. 1tt

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BELlSARIO f AI "RODAR"Convidado pelo governador o coronelengenheiro Salom^t» Abitau para dirigir oD.E.R. — Ameaçàe que se concretiza : gentedo sul para as repartições do Estado

Esta é uma vista parcial tia feira do Vcr-o-Pêso, que, hoje em dia, está transformada em fonle de rendapara tis cofres da Prefeitura, rendas que são canali zadas, diretamente, para as pomposas festas, à Peron,realizadas pelo Partido do sr. Ademar de Barros, cu jo programa é criar a mística antipática e inadmissi-vel do "fetichismo tribal do chefe". Esta, a triste e torturante realidade a que chegamos, onde o povo,a grande massa que produz e não alcança nenhum di reilo, vive apenas para engordar os tubarões da poli-ticalha profissional, simbolizada, em nossa terra, pe lo já popularissimo Lopo Alvarcz de Castro

Saibam Quanto

Ao receber em Palácio osdeputados c<___igados que forjram se penitenciar pelo gestoque tiveram rejeitando o vétp'oposto pelo governador aó;projeto que concede o auxi-lio de 50 mil cruzeiros à Pre-feitura de Salinópolis para 4recuperação do serviço dji.força e luz daquele municipioo general Zacarias de Assuri-ção declarou em alto e bomsom que iria agora adminis1-tí ar o Estado sem compromis-

MEDIDA INJUSTA E VIOLENTACerca de 200 alunos do curso no turno, suspensos pelo diretor doGinásio — Pagam os justos pelo pecador... .-1, *=*--£=*"

O sr. Diretor do Ginásio Es-tadual Pais de Caravlho por atode ontem, suspendeu os alunos

sos políticos com qualquer do curso noturno por 15 dias. Opartido. Iria dar outra fisiono- motivo invocado é ter surgidomia ao seu governo, seguin- "m nome feio escrito na paredeAr. _._. ,,.-.--_;_-_. a~ _.U'_.___.._. 1 do educandário. Não se sabeelevas normas aa caserna. . , „„ . ,.„,_,.„•* Iquem o autor dess eato repro-

Ante a atitude irredutível '

E M homenagem à tlata magnade nossa pátria, o Q LIBE-RAL circulará no próximo

dia 7 de setembro', quando estaránas ruas às primeiras horas damanhã, com amplo noticiário alu-sivo à efeméride da Independeu-cia do Brasil.

NO VER-O-PESO

em que se mantinha o chefedo, Poder Executivo alarma-ram-se os deputados coliga-dos e veio então o recuo e aretratação envoltos em des-culpas que mais pareciamum grito de misericórdia e deperdão de quem está aflito.E no dia seguinte a imprensadivulgava uma nota em queos deputados coligados ba-teram no pejto a "mea culpa'.

Mas o governador Assun-ção parece estar disposto aconcretizar0 a ameaça cer-

( Continua na 2.|,.páitína.)t.^

vavel, mas, por outro lado, nãoé justo que os estudantes ciocurso noturno, cerca de duzen-'tos rapazes e moças, sejam co-•letivamente responsabilizados.O que deve fazer a direção doestabelecimento é apurar a res-ponsabilidade de quem praticoua falta, individualmente, nuncalançar sobre duzentos inocentes

O diretor do Colégio EstadualPais de Carvalho, em virtude do movimento grevista

de ontem, levado a efeito pelosestudantes descontentes com asviolências e injustiças que ali severificam constantemente, prati-cou, hoje, mais um ato dc força,expulsando o aluno Iravaldir Ro-cha.

o castigo a que deve estar sujei-to apenas um estudante.

Lançamos o nosso protesto a

esse ato violento do sr. Diretor,que vem prejudicar a juventudeestudiosa de nossa terra.

IH-9

Temos recebido, com teimosa freqüência,nossos leitores que nos perguntam quem ê o sr

inúmeras cartas dcBenedito Frade, atual

presidente do Partido Social Progressista, dc onde veio, como apare-ceu no cenário político paraense, guindado à mais alta posição daagremiação ademarista no Pará. Atendendo a essas solicitações, con-seguimos, com respeitável figura dc nosso meio, seu amigo de infân-cia, as notas biográficas que se seguem :

"O sr. Benedito Frade é paraense c conta 6G 'anos dc idade, poisé mais velho que eu um ano. Sua existência foi dedicada, toda ela,ao paciente trabalho da multiplicação dos cruzeiros, como Jesus Cristomultiplicava os pães. Pelo lado materno descende de antiga família,com parentes que têm nome cm ruas da cidade, como Silva Castro eoutras. Pelo ramo paterno sua árvore gencalógica mergulha mais deum século nos campos marajoaras. Em 1850 Benedito Pedro da Sil-veira Frade, seu avô, de quem' herdou o nome, já criava os seusrebanhos à margem do lago Anuí.

Fez seu curso secundário no Ginásio Paes de Carvalho, que aesse tempo ainda era o Liceu Paraense, como toda mocidade doséculo passado, .no fim do isegundo. .'cinajjo..-.. Destacava. $;_ ..entre., nsseus colegas pelo ar vivaz, pilhérico, argumentando sempre com uniapornografia na ponta da língua, o que dava mais graça ã sua palavrac às histórias que contava. Era querido dc todos. Terminado oginásio, seu pai quis forma-lo em direito, para que o tio Liberatonão fosse o único bacharel da familia. Tor que razão um frade nãopodia ser doutor cm leis ?

A Faculdade do Pará, entretanto, não lhe convinha. Nada po-clcria o jovem, ansioso por novos mundos, aprender com as liçõesdo impenetrável Farias Brito ou do sisudo mestre Acatauassú Nunes.Embarcou para São Paulo. Ganhou, logo, cm boas maneiras o quenão conseguira cm Belém : a peso de muitos trampescos dos colegas,perdeu o máu hábito das pornografias, que daí chi diante só. passoua usar para os mais íntimos, entre os quais Edgar e Abel Chermont,seus companheiros dc turma c dc república na paulicéa. Formou-se.Voltou ao Pará, onde foi recebido como o mais ilustre rebento dafamilia, entre festas e felicitações misturadas com a ternura dos paisorgulhosos. Trajava fraque, bem alinhado, que mal podia abotoar.cm luta constante com a barriga que crescera desmcsuradamenle.Era preciso trabalhar. Advogado, tinha dc abrir um escritório. Masantes dc se dedicar a. fundo às letras jurídicas, sonhou com uma viagemà Europa, para se ilustrar, para vêr o Moulin Itouge dc Paris, Mont-martre, com as suas maravilhosas e encantadoras coristas, o Grandc o Petit Palais, Versalhes, Fontaineblcau, a Cõlc D'Azur e suas praiasfosforescentes de beleza, o nevoeiro de Londres, as montanhas suíçase os palácios dos Oogcs de Veneza. . . Foi um sonho dc sua mocidadeque nunca fealizòu.

Teve, pois. dc trabalhar. Abriu seu escritório à rua IM dc Maio,próximo ao largo de Palácio. Poucos móveis, quase nenhum livro.Mas não faltava ali a "Cambial" de Paulo de Lacerda. Era umsobrado semi-colonial, com sala, gabinete, alcova e a clássica puchadade três quartos. Um dia entrou-lhe uni cliente pela porta do

-

'¦'..

.

Estão âluQ-Uidú o próprio1

Essas são as "arapucas" que o prefeito Lopo conseguiu impingir aosfeiristas do Ver-o-Pêso, a preços escorchantes. O Vcr-o-Pêso, agora,

está bonito, mas. . . o povo é que paga o pato

chão ¦ BI

ANO V-*-

PARÁ-BELÉM, QUARTA-FEIRA, 5 DE SETEMBRO DE 1951 — N. 7G9

E é por isso que o povo sofre, com o aumentode preço éa farinha, das frutas e de tudo

O prefeito Lopo continua massacrando o povo e o pequeno produtor —Cobranças inconstitucionais

A população belemense vemexperimentando ultima menteuma fase de intranquilidades cde angustias, com o deficienteabastecimento dos mercados e o

-•EM.-.-MARACAMÃ - •Míi^^^-:-^-^iái^'^^..>>:-^t .*_*+".*>»»»«.—-v. ¦ >•:!.-

UI ílUb j j

Parabéns, Con deixa!Ha poucos dias o lider pes- praça", de fabricação anti-

fedista na Assembléia Legis- quissima, adquirido na admi-lativa , por solicitação do Pre- nistração passada,feito de Soure, apresentou um , Noticiam agora os jornaisrequerimento em que pedia cue 0 sr. governador enviou

;abi-nele c não o vendo na sala de trabalho, perguntou ao garoto daportaria: — "O dr. Frade não está?". O menino, sorrindo mali-ciosamente, rcípondcu : — "Está lá dentro, ocupado. Sente e espere".

. O homem esperou um bocado. Que estaria o dr. Benedito Fradefazendo lá dentro, por tanto tempo ? Afinal chegou o homem -atendeu o constituinte. Este, ao retirar-se, pediu licença para ir !ádentro, pois sentia uns roncos na barriga. Mero pretexto para bis- Ibilhotar a tranqüila c recatada vida dos outros. Entrando, o clienteprocurava qualquer coisa dc misterioso e extraordinário, quando leve.a explicação de tudo. O primeiro quarto estava mobilado a rigor,com guarda-roupa e ampla cama dc casal...

O sr. Benedito Frade, ao chegar de São Paulo, resolveu mudaro nome. Não gostava daquele "Benedito" que lhe viera do seu an-cestra 1. |E mandou fazer uma custosa placa de mármore, com letrasamarelas: — "DR. CASTRO FRADE, advogado":

Dias depois, um modesto c sonolento capuchinho, levantando oseu rosto barbudo, ao passar pela rua 13 dc Maio, fincou os olhosatônitos naquela placa: CASTRO FRADE! Fez uma celeuma dosdiabos, dizendo que o cacofaton era ameaçador para. a sua irman-dade...

Os jornais exploraram o fato. Mas o sr. Benedito não retirou aplaca. Aos que debicavam dele, respondia : — "Mas não há CastroAlves? Por que não pódc haver um Castro Frade?"

Sentindo que no direito não estava a sua vocação, pois nuncapassou das sumarissimas, acertou logo o caminho. Dedicou-se a umtiabalho social piedoso e útil : socorrer amigos em dificuldades, pres-tando prestimoso auxílio a élcs, mediante juros razoáveis, que iamdc 2 a 5% c que não eram demasiados antes da lei da usura. Onegócio prosperou, o seu monte começou a aumentar. Era um homemírV'7.. aquele que se encontrava no começo da viSa com a sua própriavocação...

Depois veio a politica. Fez-se laurisla, amigo do velho CiprianoSantos, cuja casa freqüentava assíduamente, à avenida Nazaré, pró-ximo à Dr. Morais, no velho sobrado que abrigou o colégio do saudosoprofessor Marcos Nunes. Um dia o chefe lhe comunicou que haviaSido nomeado delegado dc Igarapé-açu. Ficou muito comovido c per-gontpu quantos dias dc navio se gastavam para chegar lá, pois desc-java yisífi.. c ronhecor o seu novo rebanho. Isso lhe valeu um estrilodc Cipriano. Pura Igarapé-açu vai-se dc trem.

Eleito deputado estadual, foi dos mais inofensivos parlamentaresdurante anos c anos seguidos. Nunca falou, mas nunca votou condao governo. E isso lhe valia a reeleição. QuandoCos colegas se acha-vam cm apuros, sorridente c nrcstalivo, lhes comprava os subsídios,pdianladaincnlc, mediante módico desconto. Era um homem, extre-uiamente útil.

Com a revolução de IojO levou um Irambolhão, quando já. eratenador estadual,Recolheu-se à vida privada outra vez, silenciosamente e Iranquí-

lamente como entrara na vida pública. Sua ausência nunca foi no-lada, porque conseguira o milagre de nunca fazer notada a sua pre-st.nça. Foi para o Pinheiro, dormir a sono solto, c começou a re-colher os dinheiros espalhados, porque, os amigos a quem serviral/aviam eaido em desgraça poliliea.e não tinham mais crédito.

*, . Continua ___> 2.* uági___>7

oo sr. governador mandassereparar o motor de luz da vilace Condeixa, naquele muni-cipio, que ali se encontravaLa quase um ano, completa-mente abandonado. Esse re-querimento foi injustamenterejeitado devido à interferen-cia do sr. Abel Figueiredo,que alegou tratar-se de um' ferro velho", "imprestável",

cara o qual "não ha peças na

c OM a empáfia dc quem lematitudes independentes, odeputado Armando Mendes,

simultaneamente com a rejeiçãodo veto governamental, escreveuuma carta ao general Assunção,renunciando à função de. líder dogoverno na Assembléia Estadual.

Depois, entretanto, veio a me-ditação, o medo, o arrependimen-to e a célebre carta desapareceuantes de chegar às mãos dc seudestinatário. Esse gesto dc inde-pendência do moço deputado nãopassou dc uma intenção precipi-tada.

A dúvida assaltou-lhe o espi-ritonãocia.

dois técnicos àquela iocali-dade, os quais afirmam serrecuperável o motor, que nãoé ferro velho, nem impresta-vel e sim um excelente artigoFairbanks Morse, adquiridoano passado à firma Ferrei-ra Gomes, Ferragistas S/A,de fabricação americana donorte, novo. Foram lidas na/. ssembléia cartas da firmaFerreira Gomes em que decla-ra ter sido vendido esse mo-tor completamente novo. Afir-ma ainda que existem nume-rosas peças em estoque, paravenda, podendo, dessa forma,ser completamente recupera-do o motor.

Com tudo isso lucrará Con-deixas e está de parabsns osr. Prefeito de Soure, sr. Ro-dolfo Engelhard, que em boahora chamou a atenção da.".ssembléia e do sr. gover-

.r.ador para o imperdoável: quem sabe se o governauor ,aceitaria mesmo a sua remir»- abandono em que se encon-

I liava o motor de Condeixas.

OS EFEITOS DA "SECA" NA REGIÃO DA COSTAATLÂNTICA PARAENSE — HA' NECESSIDADEDA CONSTRUÇÃO DE POÇOS ARTÈZIANOS —NOVO TRAPICHE DE ACOSTAMENTO EM SAN-TAREM-NOVO — OS FESTEJOS DO "DIA DA

INDEPENDÊNCIA" EM MARACANÃ

aumento alarmante de todos osgêneros. E isso porque, todo num-do sabe, o sr. governador insisteem manter à frente dil Prefeiturada Capital êsse verdadeiro ai-

atos quando assumiu a Prefeitu-ia, foi extinguir a feira do Ge-nipapo e outras, a proibição davenda ambulante de vísceras ea perseguição sistemática àos

goz de um povo que se chama que fazem comércio livre do Ver-Lopo de--; Castro... A~ sua gestão, • o-peso.1. Transformou a.chamadana hora '<crucial

que atravessa- ^ "praia" em uma fonte de renda,

mos, tem se caracterizado por para a Prefeitura e para enri-absoluta falta de tino adminis-, quecimento de seus afilhados, es-frativo, por uma seqüência de er- jtes beneficiados com a íncumbén-

Esteve, ontem, entre nós, o sr.Hélio Brasiliense de Abreu, fun-cionário da Prefeitura de Maracn-nã, e correspondente de O LIBE-RAL nesse município da costaatlântica paraense. Veio, o sr. Hé-lio de Abreu, trazer-nos o seuabraço amigo e um convite, émnome do prefeito de Maracanã, sr.

Em Maracanã, como conseqüênciadisso, está o governo municipal aenfrentar duras penas para mino-rar a situação dos seus municipss,porquanto não obteve auxílio dogoverno estadual.

FALTA DE AGUAA cidade de Maracanã está lo-

calizada à margem do rio do mes-

tica. Fontes de agua pura, crista-lina. até medicinal, serviam parao abastecimento do precioso líqui-do à população da sede. Com a¦'seca", enxugaram-se as fontes eregatos, e a agua do rio é salgE-da. A Prefeitura mandou cavarum grande poço e fez obras, maso lençol de agua tambem enxugou.Novas escavações foram procedi-das. O povo e_tá grande em pro-furididadè e ameaça de ir muito

(Continua na página Z)

Gregório Urbano de Sá, a todos os ! mo nome, próximo à costa atlânque trabalham neste jornal, paraassistirem, no próximo dia 15, àinauguração de uma das obrasmais importantes concluídas nocurto período da gestão atual, queé o trapiche de acostamento dsembarcações no porto de Santa-rém.-Novo. à margem do rio Ma-racanã.

No decorrer da interessante pa-lestra que mantivemos com essenosso ativo correspondente, tive-mos oportunidade de aquilatar asituação aflitiva como vêm se ds-batendo, atualmente, os habitun-tes da sede do município de Mi-racanã e de grandes áreas do seuvasto interior, atingidos que fó.-ram pela chamada "seca", isto é,a falta de chuvas.

Como é do conhecimento de t>-dos, tivemos nós, desta regiãoamazônica, e^te ano, ocasião deexperimentar um pouco daquiloque para os habitantes de umagrande parte do nordeste brasi-leiro se constitui o grande flags-lo, que é a seca, a falta de chuvas.

ros inomináveis, sendo as classesmenos favorecidas o bode expia-tório da inconsequencia dos seusatos.

A bolsa da população está àmercê da voracidade dos tuba-lões e à exceção dos afilhadosda situação domiííáiite, em todosos lares paira o enigma de comosatisfazer o estômago nos diasatuais. Dissabores de toda espé-cie, constrangimentos, humilha- equidadeções, tudo experimenta o povo, ' assim, va

.hoje em dia, para continuar vi-vendo. Os menos favorecidos, osdesempregados, estes, coitados,tom seus filhinhos, são os maisvizados pelo fantasma da fome.EM CONFLITO COM O POVOE O PEQUENO PRODUTOR

O sr. Lopo, desastradamente,vem cometendo os erros maiscrassos em matéria de adminis-tração, muito especialmente notocante ao abastecimento, à re-/pressão a^_ "tubarões", etc.Enquanto em outras capitais osedis promovem a abertura denovas "feiras livres", tudo iaei-litando ao pequeno produtor, per-mitindo a livre concorrência, esugerindo, até mesmo, a ida às"feiras" de todos os que ali pos-sam negociar os seus produtos,aqui o Lopo se põe cm conflitocom o povo e com o peqüenü pro-dutor. Uni dos seus primei!os

cia dc confeccionar tabuleiros ebalcões de madeira mole, queforam impingidos aos preços de(iOO, 1.100, 2.500, 3.000 e'-1.000cruzeiros, conforme o ramo deatividade do feirista. Muitos nãoc.guentsiram. j.á'i facada; outros,serii "'alternativa vêm pagando,à prestações, um preço escor-chantè, cobrado contra disposi-tivos constitucionais que dão

às Feiras • Livres. Etirando ele os mingua-

dos tostões do nosso homem docampo, justamente quando maisnecessário se torna o amparo aopequeno lavrador da terra. Alémdo aluguel da "arapuca", o "fei-rista" tem de pagar o impostode Vendas à Vista, inovação dogoverno atual, cujo controle érigoroso.

POR QUE AUMENTAMOS PREÇOS

Não satisfeito com a verdadei-ra "redenção" que vem fazendoaos feiristas do Ver-o-peso, o sr.

(Continua na 2." pagina)

DEMITIU-SE 0 MINISTRO 00 TRABALHOEscreveu o sr. Danton Coelho, uma carta aopresidente da República — O provávelsubstituto

Construção e aparelhamento do porio de SantarémPropõe o deputado Augusto TÃei ra um crédito de quinze milhões decruzeiros — A íntegra do impor tante projeto de lei

Conforme tivemos, já, oportu-nidade de noticiar, o deputadoAugusto Meira, valor dos maisdestacados da bancada pessedistana Câmara Federal, apresentou,há pouco, ali, importante projetodo lei, autorizando o Poder Exe-cutivo a abrir, no Ministério daViaçao e Obras Públicas, o cré-dito especial de quinze milhõesde cruzeiros, para construção eaparelhamento do porto de San-tarem, em nosso Estado.

Debruçado sobra o Tapajós,Santarém fá. sem favor, o segun-do dos portos paraenses e o ter-cciro da Amazônia, de importan-cia capital, portanto, paia a eco-oosiia di plsnícife.

Construi-lo, aparelhá-lo conve-nientemente é, pois. obra dasmais patrióticas, que não virá,apenas, servir àquele progressistamunicípio mas beneficiar a todauma vasta e próspera região, ser-vindo ao Estado e à Amazônia.

Linhas abaixo damos a integrado projeto apresentado pelo de-putado Augusto Meira :

"PROJETO N. 442 — 1951Autoriza o Poder Exceuti-

vo a abrir, pelo Ministério daviaçao c Obras Públicas, o

Pará. (Do sr. Augusto Mejj-a).O Congresso Nacional decreta :Art. l.° — É o Executivo auto-

rizado a construir e aparelhar oporto de Santarém, sóbre o rioTapajós, no Estado do Pará. po-dendo para isto abrir pelo Minis-tério da Viaçao e Obras Públicas,um crédito especial de quinzemilhões de cruzeiros(CrS Hi.000.000,00) a serem reti-rados da verba constitucional âvalorização c desenvolvimento daAmazônia.

Art. 2." — A obra deve ser con-_rédM-*>'i><i..c_a! de o -•Cr.S 15.000.000,00, para cons-! tratada c tua ecji.str_.ifao entregueirução e aparelhamento do mediante concorrência pública, aporte» dc Smtàtfm, _óbrc o ] quem melhores vantagens ofere-••ío Tapaps, i_. ÜD ICC__U_-U£ EUt 56 ^.*

RIO. 5 (Rádiópress) — Publicaum matutino que não havia dúvi-da, ontem, no Ministério do Tra-balho, sobre o pedido dc demis-são do sr. Danton Coelho, acén-tuando aquele órgão : "Duas vé-zes advertido publicamente pelochefe do governo, depois de umacampanha po_a imprensa insi-nuando a substituição do tituHrdo Trabalho, o sr. Danton zango1:-se, afinal, e mandou ao presiden-le uma carta muito queixosa, naqual se diz "amigo certo das hor?sincertas".

ENTREVISTASRIO, 5 (Rádiópress) — Entre-

vistaram-se, ontem, com o sr.Danton Coelho, no seu gabinele,os srs. Lourival Fonte» e Marcon-des Filho, tendo durado as con-versações cerca de 4 horas. Es-teve tambem cm conferência como ministro do Trabalho o sr. Bro-chado Rocha.

NAO TRANSIGIURIO, 5 (Radiopres:) — Segun-

dc a versão corrente, a conferên-cia do sr. Danton Coelho com c_srs. Lourival Fonte. 2 MttVnondesFilho, teria sido -arquitetada porc.sí.s no üentirto de diR-uacUr oministro do Trabalho dò pedida-*'_¦ —.,,.._,_ . . _ ... .. —~ . y V i«i~

foi ma, o sr. Danton Coelho foi in-trar.-Figente. tendo efetivado o pe-dido de demisfão :

C nome mais falado para substituir o sr. Danton Coelho é o sr.João Goulart, atual secretario doInterior do Rio Grande do Sul.

Dapartamento de Es-tradas de Rodagemestá fazendo recolher

materiais numa residênciaparticular, abrindo assim faci-lidade para o desvio dessesmateriais adquiridos com di-nheiro do povo para obrasde utilidade pública.

À rua .Caripuaas, esquinada travessa 3 de maio. resideo sr. Lauro Dias, irmão dodiretor geral do D.E.R., e éa essa residência que estãosendo recolhidos esses mate-riais, entre os quais está um;T_.otor do Departamento deEstradas de Rodagem.

Leilão de animais da I.R. de Produção Animal

A realização terá lugar em Soure, domingopróximo — Convite a O LIBERAL ,

A Inspetoria Regional do Fo-mento da Produção Animal rea-lizará, 110 domingo próximo, umleilão de animais bovinos, equi-nos e suinos.'É'se leilão terá lu-gar no municipio de Soure, nafazenda da I. R. d^ ProduçãoAnimal, constituindo uma opor-(unidade aos criadores desta re-gião clc aquisição dc reproduto-res e de animais sadios e bem nu-tridor. criados sob o controle tec-nico daqurle órgão do Ministérioda Agricultura.

A Inspetoria Regional do B'o-

liosa cooperação do sr. RodolloEngelhard, prefeito do municípiode Soure, que muitos esforçostem dispendido em prol do desen-volvimento pecuário do munici-pio, e da Sociedade Rural dcSoure.

CONVITE A O LIBERALHoje. pela manhã, estiveram

cm nossa redação os srs. OrlandoAlmeida Pinto, secretari<. da I. R.de Fomento da Produção Animalc Miguel Árias Lopes que vieramconvidar o O LIBERAL a se fa-

ser

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menlo Animal, para a realizaíão ^er repretentâr no leilãodés£e leilão da __-____-__. tavs a ya-. rssIi_.£_lo do_r_.__gc.

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BÍNTKDIXO CARVALHO

GerenteISMAEL A&AÜJO

KedaçSo, aduili^' -.V.-ía e «fiel-¦M: Praça D. M&cetlo Costa, li. S

Velelouei: Redação, SOUGerencia, ÜOOS

Badere«* telegrifico : LIBERAL

ASSINATURASAnual, b« capital ..Outros Estados ....Interior do Estado ..Semestre, na .capitalOutrost*^sjflos. anterior do Esfadí^?.

Cri 269,8»Cr? 240,00Cr? 220,00Cr? 120,00Cr? 140,00Cr? 130,00

A dlrcçlí» nto ae re^poqsabllliapor artigos e publicações devida-

mente assinadosOi originais não publicado! nfto

serio devolvidosSoda matéria editorial deve aerenviada diretamente à chefia daredação, à rua Santo Antonio, 97,

lo. andar

SUCURSAL NO KIO DBJANEIRO

DiretorWALDEMAH GUIMARÃES

Endereço: Rua Álvaro Alvim, n.íl — Apt. 2109 c 2110 — EndereçoTelegrifico :— JOHNALIBERÀL

Plantão cfe

o plantão noturno de hoie.quarta-feira, será dado pelo 6."

grupo, constituidn das-seguintesfarmácias:

COMERCIAL — Rua Conse-lheiro João Alfredo, 98, telefone1525;

SÃO LUIZ — Rua 28 de Setem-bro, 434. telefone 4009.

CRUZ — Avenida 15 de Agosto.Edifício Bern, telefone 4598.

SANTA TEREZINHA — Ave-nida 16 de Novembro, telefone1480.

DUARTE — Rua de Santo An-tonio. não tem telefone.

QUEIROZ — Avenida Ceará.52. não terri telefone.

UNIVERSAL — Avenida JoséBonifácio, não tem telefone.

NACIONAL — Avenida 15 deNovembro, n. 1, telefone 1338.

I VIGIA, 3 (Do correspondente)— O conhecido "Bitolinha", pre-sidente do Conselho Escolar nestacidade, com a sua mania de me-ter o bedelho em tudo, arvorando-se a "ei grande senhor", ao chegardomingo último e nâo podendofazer de pronto uma "farrinha",

de molde da sua última exibiçãoem Arapiranga, entendeu de cm-pastelar o programa dos festejosdo Dia da Pátria, organizado emuma' reunião, em qúé tomaramparte as principais autoridades.

Para conseguir os seus fins, en-volvendo a jàoliijca indecente quevem fazendo, o "aborto" tentouimpedir que as professoras doGrupo Escolar (que aliás têmquem as dirija com a necessáriacompetência sem precisar da suaorientação vesga), deixassem de

| realizar as palestras cívicas paraque estão designadas, de 1 a 6 doandante, apenas conseguindo deuma serventuária que por êle foi

I para aqui trazida como instru-j mento de'vingança, a qual não; tendo .vontade própria por moti-j vos alheios à sua vontade, como¦ alegou pelo serviço de alto-falan-I tes "A Voz de Nazaré", deixou dei cumprir esse ,. .'patriótico devericomo educadora, embora'deixandolem dúvida se para tão feio gesto] contribuiu somente a "imposição"' do "embiára do agente Chicâo"ou o falo de não sentir-se em con-

i dições de desenvolver o tema que! lhe foi reservado...

Enquanto isso. o célebre "anão-zinho" estimulou as professorasdo bairro Arapiranga a promove-rem uma passeata no dia 5. ex-alusivamente nesse bairro, comoum acinte às suas colegas da ci-dade.

Que belo exemplo de civismo ebrasilidade quer o sr. milton mi-randa, o conhecidíssimo vendedorde brôa em Santo Antonio, queo magistério digno de melhor sor-te transmita à mocidade local,misturando como está fazendo, amalfadada política com as natu-rais vibrações patrióticas noIriaior dia do Brasil ! !. . .

Enquanto no dia 15 de agosto,cinqüentenário da fundação donosso Grupo Escolar, essa megeranão teve ensejo de se fazer notar,congregando numa festa de ver-dadeira e belíssima vibração ci-viça os elementos locais de todosos matizes políticos, onde a au-sència de tão convencido e dis-

pensável "figurão" não fêz a me-nor falta, eis que, quando maisos vigienses se deviam confundirnuma só alma para o engrandeci-mento e sagração do nosso amorè pátria de que nos orgulhamos,surge um "espirito de porco", quemais parece um autêntico comu-nista, a procurar desfazer umaobra louvável de congraçamentoe, sobretudo, de sadio e indiscutí-vel soerguimento patriótj^o, ten-tando incutir no povo o desinte-rêsse pelos grandes feitos da nos-sa história ena juventude ex.tin-guir no nascedouro o fogo arden-le do amor ao nosso varonil Pa-vilhão.

Não é com "faróis" dos que temfeito em Vigia que o "ex-futuro

deputado" conseguirá a simpatiaque tanto .almeja desfrutar nosmeios moralizados da Vigia.

Mude de rumo e não anarquisemais a política que se jacta deser de "redenção" (venha anós.. .).

Confesse, seu milton : você nãonasceu para ser presidente deConselho Escolar. Especialmentede uma terra como a Vigia, ciosado seu passado e orgulhosa dosseus ilustres fiíhos.

Você nasceu, isto - sim. paravender brôa, para pegar no quei-xo de algumas professoras quenão se compenetram do lugar queocupam, e, sobretudo, para levarbanho de copos com cachaça(lembra-se?) pela cara, comoaconteceu na última festa promo-vida pelo seu partido no bairroArapiranga.

Um conselho "seu" milton :aqui pra nós (com permissão doprofessor Proença), peça a suademissão. Seria o maior bem quevocê proporcionaria à Vigia, tãohumilhada e. deslustrada com asua presença à frente do ConselhoEscolar.

;•: t_* t_!

..-.-.-;.,*.4.......-/-...r...-,.....'...-,..-...-,..-...-. ir.-.-,o.r..r-.. n.-,.',..-,..• .•.-.'.-. ^-r-..-.-'.-. ,'.*.-.».-.».-... .-.j .-.i.-,.;¦.» - t,-,».M --.-.ii.*.-

JSjsneditq Simplício dos Santos.Aex-cabo da Polícia, é um indiví-duo que se vem celebrizando navila de Colarei, deste município,pelas suas constantes trampolina-gens.

Porta-voz da "redenção" naque-Ia vila, outra coisa não tem feito ]a não ser perseguir por intermé- jdio do comissário de Polícia que Ilhe obedece cegamente, os leais ]e destemidos correligionários deMagalhães Barata. 9\

O Benéco, que já foi baratista Ie já trabalhou na sede do P.S.D.. !na capital, onde passou o depu-tado Libero Luxardo para tráscom u'a máquina fotogi-áfica, ago-^ra, seguro, às rédeas da coligação,está pleiteando um "galho"

parase agarrar- no regime da "reden-

ção", oportunidade única paramostrar as suas "belíssimas qua-lidades".

Ainda há pouco, notícias che-gadas da vila de Colares, infor-mam-nos estar o Benéco em ami-ros. em.virtude de ter "guardado"CrS 200.00 da Colônia de Pesca-dores, como também ter "benefi-ciado" mais CrS 300,00 da Colôniade Pescadores da povoaçao Ariri.

Não satisfeito, o Benéco Sim-plício (que simplicidade), "em-

prestou" u'a máquina de costura,de uma pobre mulher, que atéagora espera desolada a restitui-ção da mesma.

Se é verdade que o sr. gover-nador • do Estado vai nomeá-loprofessor naquela vila, como omesmo anda propalando, então osalunos terão muito que aprendercom este vigarista. Que digam ossrs. José Mires e o português IFrancisco Ferreira, "personas gra- 'tas" da coligação enj Colares.

Cuidado ! Sr. governador, oBenedito Simplício dos Santos, [ainda passa v. excia. pra trás. .. i

»—*s

k .Continua vendendo filmes Ansco, Gevaeví,Lumiere c Ilford aos seguintes preços :

Ml e 616 ./,..-.. CrS BM120 ^' 620 .... " B0

?? um

\A €ÍDADE Si ÚIVÉRtÈÍPROGRAMAS PARA HOJí!

g Grande estoque de material fotográfico, in-j|° clusive máquinas de filmar é projeiores:•: mudos e sonoros

Á JOÂlHERlÀ

i 0TICÂ e o DRAGÃO:i. ,.,

¦¦¦¦„

S nao teme concorrência em preços e qualidade... KÜA-JGÃO ALFREDO, 88 — FONE : 2367

(Dia.- 5, 7. 10. 12 c 1.4).

Serão demitidos do B. do Brasiltodos os bancários grevistas

O pronunciamento, a respeito da greve, do sr.Ricardo Jaífei

RIO, 5 (RP) — A propósitoda recente greve dos bancáriosde São Paulo, o presidente doBanco do Brasil, sr. Ricardo Jáf-t'et, distribuiu a sèguirtte nota:—"O presidente do Banco do Brasildepois de ouvir os seus órgãos ju-i klicos e considerando que a atualgreve parcial dos bancários é

ilegal, resolveu, eom relação aosfuncionários desse estabeleci-mento de crédito que a ela aderi-ram — embora era numero redu-/.ido — demitir os que ainda nãoalcançaram estabilidade e ins-tauràr processo, para o mesmoefeito, contra aqueles que foramadmitidos anteriormente a no-vembro de 1943''.

OLÍMPIA — Às 19 o ns 21 hrs.,"Amada por trôs"-, oom Geqrfjefinft o .To.-m Bcnnott.

IRACEMA — Às 20 horas, "Cu-pido tio barulho"; com James l.y-tk.n; e "Ana l.tirnsta", com Willi-um Dishop c Paullcte Gotldard.

C:UAIÍAN;Y -- Às 20 liovas, "A

(norto não ú o fim", com 11 tiinpbroyfjogart; o "IntrèríiíloV./coni iRohertPnige. '

POPULAR - Às 20 horas, "Oideal de uma vida", com iGJennFord; o "Homem morcefío", 1 serio.

POEIRA — Às 20 horas, "O ça-

to e o canário", com Bòb IIopo; e"Lovanta-^e meu amor", com RayMi.llaiul.

ÍRIS ~ Às 20 horas. ".Tosca",

•com Rossano Brazlnl; o "Super-homom", S. serie.

| São João — Às 20 horas, "Sar,-S'ue e morte"; "Dick Tracy", S."serie; e "Meu verdadeiro amor".com Melvyn Douglós.

j MÓriÉRNO Â's'20 horas, "Corn' promis-to di' honyn", com .ieffrcy

I.yn; o "Feiticeiro enfeiticado",eom o . Booa f.argn",

I INDEPENDEK^CTA Às 20 hrs.,1 "leiticeii-o enfeitiçado" o "Com-

promisso dc honra".IINIVKRSAL - Às 20 horas,

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ESCRITÓRIO — Travessa Pntlre Eutíquio.FONES : — 2313 e iíUG —• BKJLEM ¦

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rior, através de terras tão aspe-ras e estáveis que, no dizer de umescritor, os cães urrariam de asver. Quando se apoderaram deKiautchau na China, construíramdesde logo um porto com pode-rosas muralhas e uma universi-dade. Aqui, entre nós, em plena

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BELEM PARA'(A's 4as. feiras)

Reuniu-se o Diretório Munfdpdo P.S.D. em Ananindeu

Em a noite de ! de Setembr iXsultivo ficou assim coiy.tituido:ultimo, reuiyu-se o Diretório Mu- Presidente, João Canuto da Silva;nicipal dq P. S. IX em Ananin U'.li. I Secretário, Orlando Ferreira dossob ã presidência do nosso prcsa-lo Santos; membros, Antônio Brancocorreligionário Raimundo Vera Pereira, Pedro Hciyique da SilvaCru?.. Cl rego rio. Freitas, Raimundo Diniz

llenttre os vários assuntos tra- . Pedro Diniü c André Avelino Pie-tados com referencia à nova orieiv dade.taçâo do atual Diretório, destacou- I Quanto à instalação da sede ense a reorganização do Conse,ho outro prédio, ficou para outra sesConsultivo e instalação da sede

' miò à ser marcada data paru esse

om outiC prédio. 0 Conselho cor-[ato solene.

Mundo SóciaContinuação da -i." pag.

Araújo, e tá completando hoje oseu terceiro aniversário, o vivazFernando Augusto, que constitu¦;para os corações de seus genitoresem motivo constante de felicida-de c emoções.

Fernando Augusto, que é sobri-nho do no:so amigo deputado Is-mael Araújo, está recebendo des-de cedo as manifestações de jubi-lo que a data.justifica plenamente.

VISITANTESFIRMINO GUIMARÃES DE

SOUSA — Esteve em visita ànossa redação o nosso prezadoamigo e correligionário FirminoGuimarães de Sousa, prestigio ochefe político no lugar Santa Ritamunicipio de Jurutí.

O visitante, que é figura larga-mente estimada naquele munici-pio, veio até nos paira reafirmarmais uma vez o seu integral apoioao PSD e ao senador MagalhãesBarata, de quem é amigo e ad-mirador.

CANETA PERDIDAO sr. José Maria Vilhena de

Sousa, residente à rua Generalissimò Deodoro, n. 153, pede a qusniachou parte dc uma caneta fonte"Parker Júnior", gravada com cseu nome, perdida hoje. pela ma-nhã. num dos ônibus cta linha Ciixcular, a fineza de devolve-la acendereço acima, que será gênero-samente gratificada.

O 7 DE SETEMBRONO PJO DE JANEIRO

RIO, 5 (Ràdiopress) — A Se-cr.etária Geral do Ministério daGuerra baixou instruções relati-vas à realização da parada de 7de setembro, quando desfilarão astropas sob o comando do generalZenóbio da Costa, recem-restabe-lecido de uma operação a que se.ubmeteu. O presidente da Repii-blica. o mundo oficial o as repre-sentações estrangeiras assistirãoao desfile de tribunas que serãoarmadas em frente ao Ministérioda Guerra, ria Praça Duque de Cu-

(Continua na 2." uneO

cer, devendo os trabalhos ter co-mêço logo após a promulgação dapresente lei.

Art. 3.° — Revogam-se as dis-posições em contrário.

JUSTIFICAÇÃO _ .Até não há muito tempo, esteve | Amazônia, em nossa casa, a re- I

o Brasil privado das vantagens gião mais rica de lodo este imen-decorrentes do aparelhamento j so Brasil, de paisagens as maismoderno de seus portos. Foi o go- j portentosas, o que encontramos évêrno de Rodrigues Alves, que' o abandono, a indiferença, a lás-lançou as vistas para esse ponto lima e o esquecimento. Isto é deimportantíssimo na vida da na- J tal ordem, que, ainda agora,ção. Assim, levou a efeito a cons- j quando todo mundo avança e atrução dos portos do Rio de Ja- ] própria África se enche de cida-neiro, Santos, Rio Grande do Sul, | des, indústrias e lavouras, falarSão Salvador, Recife e Belém do na construção de um porto sobrePará. A seguir, a não ser os re- j o Tapajós, na cidade de Santa-centes melhoramentos que o go-1 rém, quase eqüivale para muitosvêrno Dutra levou a efeito, am- j a pretensão de ousar construí-lospliando o porto do Rio de Janei- i na lua ou na estrela Sírius. Via-ro quase nada mais se fêz. Tudo ; jando pela América do Sul, Ja-que diz. respeito aos restantes por- , mes Bryce se referindo ao Brasiltos do país do norte, ficou em ' observou. "A prosperidade mate-completo esquecimento. É o que j rial de um país depende menos,acontece entre outros, com os por-J contudo, dos seus recursos natu-tos de Macau e Areia Branca. São , rais do que da espécie de traba-Luiz do Maranhão e o porto de, lho aplicado an seu desenvolvi-Santarém. Esta cidade, a mais im- j mento e da inteligência dos qweportante de toda á Amazônia, de-1 dirigem o trabalho". Continuandopois de Belém e Manaus, fica a ' em suas observações, diz aindameia distância entre essas duas '. "O

que não fariam os homens docapitais do Pará e Amazonas. É , Mississipi ao longo do Amazonassituada na foz do Tapajós, com e do Paraná, diria o vigilante dosperspectivas para o próprio Rio Estados'Unidos. Navios subiriamAmazonas e é o centro comercial | os rios, caminhos de ferro pene-agrícola, pastoril e industrial de | trariam no recesso da floresta euma região de máxima importan- ôste realmente vasto domínio, se-

Semana I Pátria m AnanindeuaO vizinho município de Ana-

nindêua, como nos anos anterio-res, está preparando grande pro-grama para comemorar a Semanada Pátria.

Nas três escolas municipais, oprefeito Raimundo Vera Cruz de-terminou a execução de amploprograma em que tomará partea juventude escolar, destacando-se faria distribuição de bom-bonse brinquedos às crianças. Paraessa festa muito estão se esfor-çando as professoras JocelinaFerreira, Margarida Angelina eZulmira Cardoso, regentes das re-feridas escolas.

Também a Liga Esportiva Mu-nicipal de Ananindeua organizoumagnífico programa de atletismo,contando para isso com o apoioirrestrito do prefeito Vera Cruz.que ofertou rico troféu para serdisputado no Torneio Início queterá lugar dia 7 à tarde.

cia. Em volta de Santarém, mar-ginando o Amazonas, ficam as ci-dades de Juruti, Oriximiná, óbi-dos, Alenquer, Prainha. MonteAlegre, Porto de Moz. em deslum-brador semi-círculo e, subindo oRio Tapajós, ficam as importan-tes vilas de Alter do Chão. Boim,Aveiro, Brasília, a cidade de Itai-tuba e as grandes plantações deseringais de Bellerra e Fordlân-dia, os vastos campos de criação

ria inegavelmente alargado à eus-ta de fracos vizinhos até chegarao pé dos Andes". É realmenteespantoso que os governos brasi-leiros, através da exaustão desuas populações, pela razia dosimposto se pelo desbarato da for-tuna coletiva, a qualquer pretex-lo futil deixem ao abandono estasregiões maravilhosas só entregueao esforço particular da poucagente esparsa e abandonada ao

Na vila de Benfica, uma comis-são composta dos srs. RaimundoNonato da Silva. João Aguiar,André Ramos.' Braga, tendo a au-xiliá-los as grandes indústriasJosé Sidriin, Abílio Tavares, An-tonio Pereira Podrosa e Pereira& Araújo, também organizaramum grande programa para o qualreceberam o apoio do prefeitoRaimundo da Vera Cruz. No pro-grama do Benfica, destaca-se ogrande desfile dos operários dasindústrias locais, e, à noite, agrande sessão cívica na sede doBenfica E. Clube, fazendo-se ou-vir vários oradores. Após haverágrande baile ao som de afinadoconjunto musical. Hoje à noite oprefeito Vera Cruz fará seguiremissários para os povoados doGenipaúba, Santa Bárbara e Co-

lônia Chicano, na Baía do Sol, afim de distribuir barideirinhas ebrinquedos às crianças, filhos denossos heróicos cablocos, fazendoeom islo despertar o entusiasmoe amor pela nossa sagrada pátria.Esse entusiasmo é o primeiropasso para a criação de novas'es-colas municipais em Ananindeua.principal programa do governoVera Cruz.

CARTAS DO RIODc ALBERTO MESQUITA

Lcblon é um lindo bairro. Po-pula üo densa e sadia. Há magiade encantos no aspecto da paisa-gem. Sedutora é sua praia more-na, que constitui extensa faixa,quase em curva, como se fossemajestoso colar de pérolas. Nãopossui arranha-céus, nem sun-ttiosos hotéis, entretanto, suasconstruções obedecem estilo bemoriginais e elegantes, com trêse quatro andares, além de em-ponente núcleo de habitações re-sideiíciais. Servido de todos osmeios de comunicação, — bondes,ônibus, automóveis, 1 o t a ç ã,o,trás consigo a facilidade do aces-so urbano para o centro da cidadee )iara todos os demais bairros.Conserva a fama da salubridadeclimaterica como parte integran-

j te cia zona sul do Distrito Fede-ai.

CHEGOU AO RIO

O SR. OTÁVIO

MANGABEIRA

T;IO. 5 (Ràdiopress) — A bordodo vapor "Brasil", chegou, hoje. aesta capital o sr. Otávio Man:ja-beira, ex-governador dó Estado daBahia, que se demorará algunsdias nesta capital, devendo. Cs-pois cie sua estada aqui, seguirnara a Bahia, onde fixará resi-dêripia.

ATAQUES EMPERSPECTIVA AO SR.ADEMAR DE BARROS

RIO. ã (Radioprcrs) — O sr.Bvóchardo Rocha teria recebidoinstruções para iniciar, da tribu:ia da Câmara, uma ofensiva con-Ira o sr. Ademar de Barros. O dis-curso inicial dessa ofensiva assi-nalaria clima propício para o apa-voi imento de um novo partidoque congregaria todos o? correli-gionários do sr. Getulio Vargas.

IIVapor "ParintinsDE "

FERREIRA DOLIVEIRA & SOBRINHOSairá no próximo dia 8, para sua viagem mensal ao

Baixo Amazonas até Manaus, escalando nos seguintesportos : Cocai, São Sebastião da Bôa Vista, Santa Cruzdo Cajuba, Paquetazinho, Antônio Lemos. Almeirim,Prainha, Santarém, Alenquer, Óbidos, Ori&iminá, TerraSanta, Faro, Ilha das Cotias, Jurutí, Parintins, Itacoatia-ra, Santa Maria do Itaman, Varre Vento, Rancho Grandee Manaus, para onde recebe carga c passageiros de pri-meira classe.

Expediente e informações nos escritórios, à rua Con-selheiro João Alfredo, ns. 15|19 — Fone: 4631,

de gado do Lago Grande. Todos mais duro destino. Agora que seesses, lugares estão em próximo vem tratando de fazer valer ascontacto com a cidade de Santa- forcas vivas da Amazônia, nadarém. Toda a região tapajônica é mais justo do que pleitear a cons-rica em florestas, em madeiras trução de um porto como esse deoreciosas, possui notáveis serin-' Santarém, base de penetraçãogais, cacauais e grandes planta- ] para o Estado de Mato Grosso,ções de juta, de mandioca, taba- j empreendimento esse que é de-co, cereais diversos e avultada vido ao país, desde a dolorosacriação de gado. O clima é exce- ; Retirada da Laguna, quando sol-lente e bastante fresco para as dados nossos perdidos por distan-regiões do Alto Tapajós, tanto no ' cias brutais, fizeram entreverEstado do Pará como no Estado I desde logo a necessidade de umde Mato Grosso. A cidade de San- l serviço de aproximação naturaltarem é centro de movimento do para o norte edo país e as viascomércio, não só com as cidades fluviais do grande vale. Confia-vizinhas, mas com as cidades de : mos que o Congresso NacionalManaus e Belém e as outras ca- i saberá sentir a significação e va-pitais do país, principalmente , lia desse empreendimento, baseRecife, Rio de Janeiro, Santos e| de poderosa repercussão no futu-Porto Alegre. O rio Tapajós que ro e dará oportunidade ao chefea banha, é um dos mais maravi- , da nação de engrandecer o seulhosos e poderosos cursos dágua | nome, engrandecendo o Brasil,da Amazônia. As águas são Mm- ', Espanta que após mais de trezen-pidas, saudáveis, dilatadas e pro- | tos anos da dominação de tão ex-fundas e a região que fica entre traordinárias regiões esse portoBoim e Santarém se prestaria esteja no mesmo estado em queformosamente para uma abrigada j ali encontraram as canoas rudesbase naval, cm magnífica situa- dos primitivos selvagens,ção. Não se compreende que, até i Sala das sessões. — Augustohoje, falte ao porto de Santarém '< Meira. — Lameira Bittencourt.—o aparelhamento indispensável, : Armando Corrêa. — Osvaldo Ori-razão do ser de todo progresso ço.futuro e das maiores vantagens no presente. Não é possível quepor desídia ou qualquer outro , í^____—^.^ _sentimento menos louvável, este-' V-»títHC^5.OU aia»jamos a permitir o estacionamen-;to dc uma cidade tão importante (Continuação da Ia. pag.)pela sua situação geográfica e po- $litica, conseqüentemente de re-1 cando-se no governo de ele-giões prodigiosamente ricas pela mentos ctpoliücos.natureza, continuando as suas po- ,,-..,_, Assim e que, segundo es-pulaçoes desajudadas entregues! *_,*»%.. o<-._,u»_v*u cn

ao só esforço próprio em um hc-, tamos seguramente informa-roismo de labor que comoveria a.dos, o governador já convi-qualquer pessoa que entrasse em , dou 0 coronel do Exército, en-contacto direto e conhecimento i . _-, i - », i -.exato de semelhante situação. qenheu'° Salomão Afcntan,Quando os alemães, após a faça-1 para diretor geral do Çepar-

i nha de Luderitz, se apossaram do1 tamento de Estradas de Ro-sudoeste africano a primeira col-1 dagem, em substituição asa que fizeram foi a construção, _ .. . _. rde um cais e de uma ferrovia que |

Be"sario Dias, que vai seros levasse aos planaltos do inte- demitido. •

Um povo...(Continuação da Xa papjina)

além. A solução seria a conslru-ção dc poços artezianos ou de,pelo menos, um poço arteziano nasede. No interior a angustia nãoé menor, sendo a agita transpo"-táda dc quilômetros de distanciapara o consumo doméstico.

UM POVO LABORIOSOE CONFORMADO

A despeito da crise, queira Deu.-'passageira, por que atravessam osmaracanaenses, à falia dágua, ei-ses colonos que produzem o queconsumimos nós, da capital, im-pròxisaram as suas plantações eprosseguem em sua tarefa, laborioramenlc.

Um dos seus grandes anseios éa construção de um mercado mu-nicipal onde possam organizar a

i feira semanal, c a construção serᦠiniciada ainda este mê -. já tendoj sido regularmente votada a ver-

ba para esse fim e adquiridagrande parte dos materiais.

OS FESTEJOS DAINDEPENDÊNCIA

A Prefeitura, por determinaçãodo prefeito Gregorio Urbano deSá, organizou um grande progra-ma para exaltação ao "Dia da In-dependência", assim constituído:A's 4.30 horas, havift-á alvorada,pelo Serviço de Alto-Falante obanda dc música "União e Pro-grcs:o"; às 8 horasj será hastea-da a Bandeira Nacional à fachs$-da do edifício da Prefeitura, aosom do Hino Brasileiro: ès 12 ho-ras, fogos em profusão: às 16 ho-ras, partida de futebol, amistosa-mente, entre as equipes do Pai.sandu c Jurunas, agremiações e>;-porliv.as locais: às 18 horas, arriameulo do Pavilhão Nacional; àsÜ0 horas, sessão cívica no salãonobre da Prefeitura, com a pre-sença de autoridades, estudantes eo povo cm geral; às 22 horas, "sau-terie" dançante, oferecida à socie-dade maracanãense, na sedcí>oebido Botgfogo E. C, gentilmente ce-dida por sua diretoria.

No ver-o-peso...(Continuarão da 1." pagina)

Lopo criou agora um "deposito"

para os gêneros que aportam pelaconhecida doca, não permitindoaos ocupantes cias "arapucas"

; que ali foram arrumadas, o de-pósito de suas mercadorias naprópria "arapuca". Assim, asfrutas excedentes dos tabuleirosde vencia ou dos balcões são car-

I regadas parti o tal "deposito",1 que outra coisa não é senão umcercado junto à parede posterior

ido Edifício da Kecebedoria dei Rendas^I ESTÃO ALUGANDO O PKO-PRIÒ CHÃO DE UM LOGRA-

DOURO PUBLICOI A finalidade do "deposito" éarrecadar para a Prefeitura, atitulo de "armazenagem", lima

; quantia absurda por volume "de-

positado". È' cobrar de nm pobreCaboclo o aluguel do própriochão de um lotrradouro público.FORAM IMPEDIDOS DE FE-

i GHAR AS "ARAPUCAS"

Como está dito em epígrafe, aIvoracidade de arrecadação do sr.'Lopo chegou ao ponto de impe-dir que os feiristas fechassem as

"arapucas", forçando, assim, aí ida das mercadorias para o "de-

pósito" onde se paga o alti-iuelcio chão!. . .

COMO E' COBRADAA ''ARMAZENAGEM"

Calculada diariamente ,ibto•, cada 21 horas, a "armazena-

vem" é cobrada na seguinte ba-'se: Um paneiro de farinha, CrS.! 1.50; Um caixote dc querozeneI com laranjas, CrS 1,50; Um ca-| cho de banana,. CrS 0,50; l me-[ lancia, CrS 0,50; etc. A vigilan-cia é feita por uni bombeiro mu-

: nicipal, o que significa dizer queI não é onerosa para o municipio,[se isto se quizer alegar. . .

xxxI Quem ó o responsável pelo! aumento do preço dá farinha eda carne,, chu* laranjas e deludo?... •

1 O povo bem que o sabe.

OS T Sr. i. ÉFOHES1 DE O LIBERAI

II Avisarros aos nossos |I leitores que os números |I nal são os sequinfes I] dos telefones deste ior- |

I Redação ii«.'i

Atraente pela exuberância danatureza, Leblon desperta aa atenção da "cidade maravilho-sa". Desfruta da melhor dispo-sição da vida. Conta com ib.asta-

j do comercio, feiras, lojas, casasde moda, farmácias, correio à ctelégrafos, mercado, bares, eon-feitarias.

Ruas e avenidas totalmentecalçadas. Iluminação súi-preen-dente. Praças amplas e arborjsa-das, belos jardins, verdadeirasatrações turísticas. Possuidor domais lindo Parque de reenviarão,— o conhecidíssimo "Jardim deAlah" cortado por um larg'obraço d'agua, ligando o oceanoi: notável "Lagoa de Freitas", éo encanto maravilhoso da petisa-da, que para aí acorre, principal-mente aos domingos, buscandoos seus prediletos divertimentos.

0 visitante extasia ao ver esseadmirável espetáculo da infan-cia e a beleza excepcional doformoso recanto, onde sobejama demonstração pujante e vito-riosa daquele florido desfile in-fan til, nos seus variados brin-quedos de predileção e a lindes-iartística do Parque,

i Leblon é um sorriso e o orgtt-lho de seu bairro.

Posto de Gasolina "S. Jorge"DE ¦

DOMINGOS LACORTEDR. FREITAS E ENTRONCAMENTO

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Distribuição de Querosene em tambores, latas elitros — Entrega a domicílio

Gasolina é Querosene ao preço de qualquerCompanhia

(Dias 4, 5, 6 e 8)»«»???*»??>

*»#•????»>»

SAIBAM QUANTOS...(Continuação da Ia. pas.J

Mas, cm 19IÍ4, voltou à política, atraído pelo velho colega dc SãoPaulo, sr. Abel Chermont. Foi feilo deputado estadual, um dos 21que deviam eleger governador do Pará o major Barata, candidato doPartido Liberal, tim dia o sr. Abel Chermont o concliavou pararomper com o major e se ref#giar no Quartel General. A sondagemÍoi muito brusca e o sr. Frade tomou um susto. Começou a dizertolices, a se lazer de louco. Um dia o sr. Abel Chermont o encontrouno Pinheiro, com a vassoura na mão e um avental amarrado navasta barriga, a varrer o Jardim. Acreditou mesmo que o scru indilosoamijro estava em condições de se recolher ao .luliano Moreira. Fratudo esperteza. O que ele queria era ir para o Rio, a pretexto de setratar, mas para fugir, o mais depressa possivel, da tragédia oue seaproximava. E embarcou dc navio, dias antes do agitado 5 de abril ile11135. Nem ficou eom o Abel nem com o major. Ficou consigomesmo. Do Kio renunciou ao mandato e voltou outra vez às deliciasdá vida privada.

Pretendeu voltar ã arena política em 1947, como deputado esla-duaí, pela Coligação, más ai já não contava com o seu velho amigoAssis Rios, que se mudara de Igarapé-açu. Ninguém o conheciamais. Havia envelhecido. A barriga murchara. O seu rosto semprerisonho e feliz ganhou rugas e mais rugas. O seu nariz cresceu,ninguém jamais pôde explicar corno, e hoje quem o vê tem a im-pressão de que o apêndice nasal lhe nasce da testa, rome ura so-nolento tuiuiú. Não foi eleito. Ficou no fim da lista e por maisque moresse gente c saíssem deputados, nunca foi convocado.

Agora, saiu outra vez do silêncio em que arrastou a sua vidacalma e feliz. Foi guindado ã presidência do P.S.P.. Gosta de ira Palácio todos os dias e contar anedotas. Não tem novo repertóriomas como os ouvintes sáo quase todos moços, as velhas históriastêm sabor dc novidade. !•;' um homem calmo ; intenso às violências ;abusa dos abraços ; ainda gosta de dizer graças e dá a vida paraarranjar um casamento para um amigo c uma amiga que estejampassando da idade de ir ao altar. Ainda serve, uma vez por outra.a um amigo necessitado, mas como a lei da usura c dura, mandasempre emitir as promissórias em branco, sem nome do emprestador,para evitar as complicações que sempre se poupou ha vida. Na horaila cobrança quem aparece ê o Juvenal. Tem inteligência suficientepara criar os seus bois. embora estes se.;am os menores e os maismagros do Marajó. Está procurando, pelo cruzamento contínuo dasmesmas espécies, bater o record da miniatura bovina, até conseguiruma raça liliputiana, própria, inconfundível. Quando chegam essesespecimens no Matadouro, o magarefe diz logo : — "Este boi é dafazenda do dr. Frade".

Na intimidade é conhecido como liilii. Nunca simpatizou como nome que lhe deram na opulenta pia em que recebeu as águasInsirais do batismo, cheias de correntes c moedas dc ouro, como sefazia antigamente.

.Uni dia pcrgimfaram-lhe : — "Por que Bilú ?" F, êle respondeu :— "B., dc Benedito; ilú, sinipllficativo de ilustre. Bilú quer dizer:um Benedito ilustre".

Aqui terminou a narrativa do nosso velho amigo que nos prestouo favor dc revolver as reminiscências de sua memória para contaraos nossos .leitores a história interessante do dr.- Benedito Frade.Fica atendido, dessa arte. o pedido que nos fizeram inúmeros leito-res. Se gostaram, podem pedir mais. Temos um arquivo vivo querrtarà en\ condições de trazer para estas colunas a biografia dos maisilustres homens do Pará.

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Oui-iirtCi-fèircJi. sersrhb!?_bt.* J-**í> > ¦»' **¦>¦*¦'¦*-»'!¦¦¦

roidè 1951'C-i±Sr^

FALANDOAs. violências que vem hrntt-

çando o delegado de Polícia deTucuruí, eon(ra elementos que nãopertencem ã política sitiiat-lonis-ta l(i atingiram o Inacreditável.

%J. Mesa fí ͧ C# ,| á*

e an -sçlitifl sra ' \ir.óeç do õPíJbíiíiàlque vivemos.

Contra o famigerado delegado,que nenhuma "boiií" dá as deelsoes de nossa mais alta oórtò de

! '

! ' ¦ \ ' ¦ í . 4 • ' ¦'* • ¦! -' í i • ' • • ;^JjtatV^J^^jla^a^itá^jJifcjl^»^^^ ,-V* . i . ,í. -» , ... .. i wl. -*. . 1 ; -»¦«. •¦"¦-/- - '1. .-- . - - -l- f4\>^,^,^/^/^fe/^.'4*^l.^/^ Í-U **- afaV-V» atU «i,

1LRIA!Í_Í5&8«i'astòjlk____jí_tíl«

Pagjià 3

MUNDOCOMPLETA. AMANHA. DIA G, O SEU 13o.' ANÍVEJISARIO DF,

FUNDAÇÃO NESTA. CIDADETodos os dias os jornais Imlepen- justiça, o Egrégio Tribunal nenhu-tlenles, sem exceção, noticiam no- ma providencia eficiente tomouvas arbitrariedades dn trtículente até asma. apelar dc que a lei lhepolicial, que para Tucuruí foi de- faculta os meios que poriam ler-libr-iadumente mandado afim tleimplantar o terror no seio de umr.população pacata e ordeira, quenab é bem vista pelos governan-les porque, composta na sua gran-de maioria de pessedistas idealistase convictos.

Não nos causa admiração queaté agora o governo não tenhaafastaifo da função esse irrespo-i-savcl dallroniano, pois i>cm sabe-mos que este apenas cumpre or-deus dos seus superiores hicrar-qnicos, que para intimidarem osleais baratistas organizaram o p(a-no diabólico que cm todo o inte-rior vêm sendo executado peloscsbilTÒs do sr. Daltro e que seresume cm prender e espancar osaut^não apoiam o desmoralizadogoverno "redentor".

O que nos surpreende é a indi-Irrença com que o Egrégio Tribu-nal de .lus.tiça assiste às violên-cias que esse dallroniano irres-póiisúv.el vem praticando conlrapessoas munidas de "habeas-cor-pus" preventivos, concedidos pelocitado Tribunal. |

Eiiri favor de cada inocente e in-defesa vitima do truculento poli- jciai o nosso Tribunal já concedeuum ou mais "habeas-eorpus" pre-venlivps, que, entretanto, tem sidosistematicamente d e srespeiladospelo pupilo do sr. Daltro, para oqual os mesmos nenhum valor le-gal têm.

Diariamente, pessoas da famíliade portadores de "habeas-eorpus"têm levado ao conhecimento doTribunal de Justiça que os mesmosse acham recolhidos ao xadrez dadelegacia, eom "salvo-conduto etudo", num flagrante desrespeitoà Constituição Federal, às deei-

'8 O

! :

mo à conduta irregular e çrlmi-nosa do irresponsável -daltronla ¦no.

Dezenas de "habeas-eorpus"concedidos pelo Tribunal de Jus-Uça, têm sido desrespeitados, li-mitando-sc o desembargador pre-sidente. Ioda vez que esses lamen-laveis fatos são pelos interessadoscomunicados ao Tribunal, a enviarcópia cias comunicações ao governo do Estado, para as providen-cias que o caso requer.

A providencia que o sr. gover-nador pode tomar, — que é e.xonerar o famigerado policial;, —não a tomou e nem tomará, poi-o dallroniano que se acha em Tu-euruí está apenas pontlo em exe-cução o plano criminoso organi.z.ido pelo estado-maior coligado,do qilal faz parle o "atencioso"sr. Zacarias de Assunção.

Ao Tribunal de Justiça, isso sim. Icabe mandar processar esse atra- 'biliário policial, por abuso de po • •der e desacato às decisões judicia- Irias, o que importará no seu a-f.is-lamento do cargo que tão vergo- 'nhosameiitc está exercendo.

Só assim o Egrégio Tribunal deJustiça verá respeitadas as sinsdecisões e o povo de Tucuruí, ou- ,Ira vez sob a proteção das leis dopaís, poderá viver tranqüilo e fo- jliz, como viveu alé o advento des- |ta "redenção" de fancaria.

Em caso contrário, isto é, desdeque o Tribunal de Justiça continuea aguardar as providencias que ao'governador tem solioilado. mortesc violências continuarão a se suce-der nesse próspero município, ondelei é polaca e justiça a muniçãoque o delegado de Polícia carregano seu revolver.

Para comemorar essa festiva data, que é também de todos aqiie=les que vêim nos honrando com a sua preferência, RIANIL, separou cestá vendendo a preços irrisórios pilhas e pilhas de tecidos como honi~íieneão aos seus distintos fregueses. Abaixo, damos alguns preços deuma pequena amostra do que acima afirmamos : — Qrgnndí estampado,de 1!, por Cr$ 8,00 •, Crepon estam pado, Tobralco estampado, Yoileestampado e Tfieoline listrada, <pav a pijama, de 12 por CrS 8,00 ; Cre-pon tipo "Maria Preguiça", de CrS 24,00 por Q$ J8,00.

Visite hoje, amanhã e semp re RIANIL, sua casa, à rua JoãoAlfredo, n. 49.

AÍíiVÍTRí.VRIO"

ANTÔNIO vUIiENA DF. SOUSA — Aniversário hoje o nussocorreligionário e amigo, sr; Antonio Vilhena de Sousa, aluai prefeitomunicipal èm"Marabá, r-leiio sob a legenda do Partido Social De-moóráticá.

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NOTÍCIAS DE ABAETETUBA

IWclíiiric(

mm de um catsocBcja, ouirora feliz e progressis ta, volta a ser tapava—Tudo lá mudou,menos o caráter dos baratistas —; O general Barata está vivo. . . todocomeço tem seu fim...

ABAETKTIIBA,'4 (Dp corres-pondénte) — Eis-nio aqui ciovoll.n, meu .enril redator, pura(Jar-íhè mais algumas notieiusi-r.has cá da torra que está viveu-tio desgraçadamente sob o '.'pio-verno" desse paranóico e exibi-çjphiájta que ó "João Buridihha".

VV isto meu caro redator. Abao-((•tuba jamais pensou que iriacair ern tamanha cilada, retro-gradar aos dias primitivos dasua fundação, pois que esse mo-loso que deveria ter continuadona sua farmácia a bancar o "dou-tor", nada Fez o nem fará, devez que aqui quem menos mandaé ele.

FALA O LEITOR

Pai a o dr. Reis Ferreira lêSr. deputado fazer aquele elogio an governo,

pela realizadora administração queComo humilde trabalhador cia SP vem operando no nosso Mata-

rim, eleitor simples e despreter- douro. Talvez mereçam o gover-CÍOEO, senti-me justamente ind:g- no ° ° diretor daquele próprio es-.nado, com a atitude antipática do laçUial as referencias elogiosas ei-v. s„ abandonando as fileiras do t''r,ilS P°r "•'• K- mas no Pará, todosPSD pnra encòstar-se a outro par- ¦ abemos, até os mais néscios doslido. Já não constituo surpresa mortais, n objetivo daquela pu-alguma nos dias atuais, os gesto; çháâa. Se o governo e o sr. diri -desleais como esse, entretanto é j tor do no.-so Matadouro caírem no'sempre revoltante, ver-sc um ho-f engodo que nós humildes eleito-mem público, depositário da con- j res caímos no pleito de 50., então,fiança dc uma coletividade, atirar . senhor, dentro de mais alguns' diasao monturo, brio, respeito, digtv- | v. s. terá com mais facilidade quedado e tudo quanto possa identi- nós o.s quilinhos dé carne que p!.\-ficar um homem de bem, só para | teou.ver-se cercado dos favores oficiais, jAs atitudes posteriores á traição, < Bem. dr., adeus. Nas minhas pa-são sempre o que há de mais rc- i lavras v. s. vai certàmerita encon-pelente o ignóbil. V. s. então, ul- | trar ofensas à gramática, mas aotrapaesoú .as raias do absurdo, a.i

' senhor não. — URUK-GUIA.

lo ca:30. Já émundo sabe eaqui na cidade

Mas isso não vaiI coisa quo todoproclama, tanto,'como no interior. O que desejo

li cintar nesta epr.esgpndonciá dehoje. ó o quo vai oeorrèrido na

! pequena e altiva vila de Beija,uma das mais velhas do Pàrá,encravada cm plena margem dabaía (lo Marajó, neste municipio. ;

LGomo o sr. sabe, Boja é uni re- >;j

duto baratista inexpugnável. Ern | :•:Iodas as eleições, desde o tempo ! :'ttio Partido Liberai, o p;onorál i y

! Barata tem vencido ali folgada- I ?••mente. Pprisso mesmo Bé.ia, que $>era a menina dos olhos do finado ! JjPauxis, sofre horrivelmente a' i.i

| òdiosidade desses salvadores dei:-:Tancaria. Aliás, não é somente ' :^Bcja, é o municipio todo, mas HBéja, meu amigo, é que é a ver-(ladeira "Amélia" dessa historiatristemente melancólica que es-

j (amos vivendo em Abaetetuba.Ontem, efceontroi-me na rua í

com uni caboclo vindo de lá, da-1nueles "baitas" para quem o ge- jtteral Barata continua a ser o :verdadeiro idolo do Pará. Quizsaber de algo do que se vai pas- '

sanrjo em Béja, nestes seis me-í-os de "redenção".

Ele não se fez de rogado o,profunda o visivelmente revol-tado, desfiou o seu rosário deamarguras:

— Ah! meu amigo. Béja núoé mais aquela do tempo do nossosaudoso Pauxis. Tudo mudou lámonos o caráter dos baratistascaie continuam firmes como ro-cha.

Os homens da "redenção" es-tão fazendo "miséria". E- vingan-ça da derrota que lá sofreram.Quem passa na baía não vê maisa vila. O mato engrossou, nãohouve mais "putirum". O jardin-zinho que era tão bem tratadopelo "seu" Batista e "seu" Ame-rico, desde o tempo do Pauxisque o mandou delinear, teve osseus bancos arrancados por mãosperversas o impatriotas dos tais"coligados". Béja, meu amigo,está quase deserta. A maior par-te do povo que lá morava está

procurando o centro para nãocriar casos, naria se ver livre dasperseguições dos bandidos iiue sedizem autoridades. Kles são osm-indões da terra. Os tais Pimon-leis, nem queira saber. Tufámo peito e vivem gordos de lan-to... comer galinha alheia e in-trigar".

I'" a escola, como vai ?E' uma vergonha "seu"

(quase oue ia descobrindo o nomedo correspondente;) se tem S'¦ '.hinos é muito. A professora, ah,meu Deus! O yiue tem de ves-gueta tem o marido de mauhòsòe ruim. E' um molecoto mâlqnis-to, tipo perfeito e acabado doverdadeiro... "marido da pro-Çessorá".

E arrematou o caboclo bejaen-se, já meio tristonho e respiran-do fundo:

¦— Pobre Béja. Quem to viu equem te vê. Deixa que virá quemte olhe com um todo o seu cai'i-nho. O general Barata estávivo... todo começo tem fim...

x ;-;4vf. ¦ ¦'&¦ y^yí,' ."-••';!4: y-

| nina desenvoltura àümlhiátfãtlvaque tem póí base o nmoi à íarr.inatal, de par eom a fraternal eeoiiflaiite «olhlariedade aos seuimiVnlçtpes,

.Ao ilustre aniversariante o OLIBERAI,, assòòláiido-sè ao rego-

sijo de quantos lhe admiram assuas peregrinas Virtudes, apresen-Ia sinceros ^imiuriiiieiiios e votospela sua saúde e^**Vidade pessoal.

PAULO EI.EPTEIUO, SENTORViu transcorrer na data de on-

lem o seu nalalíeio o nosso ilustre,amigo, correligionário e colabora-dor Paulo Eleutério, Sênior, figu-ra das ma.;s destacadas no cenáriopúblico e cultural de nossa lerra,onde ocupa uma posição dc realceconquistada através brilhante atua-c::o cm que, uni. c" -yz*>exercido, soube"" "se conduzir comoum elemento de sólida estruturamoral c intelectual. irt'SÜ

CASA

o Francisc§ do JarHTclÜctDE

Francisco Monteiro Nogueira & Cia.Fábrica da especial e acreditada cachaça marca JARARACA— Engenho c Serraria — Os maiores compradores e exportadores

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(4as. e 6as.)*.*?.*?.**,**,•?.* *a* *•• *»* *•• ••* *.* *.? *•* *.* *a* *<* *.* *.* *a* ?.? *.* *.• *.? *.* ?.* *.* *.* *.* ?.*

O aniversariante que é um elemento dc grande destaque socialnelas suas virtudes pessoais e políticas, eslá recebendo, de seus amigosf correligionários a niais expressiva manifestação de apreço.Pnrla.dcr dc elevado tino adminislralivo. o sr. Anlonio Vilhenade Sousa vem imprimindo, no seu municipio, um governo produtivo,procurando expandir a lavoura e a pecuária, lendo, para isso, criadouma Colônia Agrícola, que vem recebendo os mais vivos aplausos doUiviaíer daquele município. No seu governo, oue obedece a umaorientação política que mais se aproxima do sentimento popular, oaniversariante de hoje, pelas suas qualidades e virtudes morais, vemse empenhando em construções de obras dc grande alcance, tendo,

para isso. junto ao governo da Nação, apresentado relatórios funda-mçnlsis mostrando as necessidades da terra que dirige.Já governou o município nor duas vezes, deixando inapagãveisrastros de uma administração profiqua e equilibrada.Aysirn, a data de hoje é de profunda significação para o povomãrabiichse, onde o aniversariante conta eom o-apoio da imensa maio-ria dos réus niunicipçs. E pelo feliz evento, s. s. está sendo bastantecumprimentado pelos seus correligionários, amigos e admiradores.

SANTINO SIROTHEAU COR- 'larém, cargo para o qual foi eleitoRfcA — Esta aiiivcrsariando na . ob a legenda do Partido Soei'!data de hoje o nosso prezado ami- Democrático.

j Moço ainda, Santinò Sirothciu,; que lem a ornar-lhe a personal'-Idade' aprimorados atributos de

fina educação e acentuada Ihanézade traio, em pouco tempo dc ali-vidades frente àquela comuna, jáconseguiu se impor no conceito dopovo santareiio, pelos seus reco-nheoidos méritos de gestor labo-rioso, honesto e objetivo, cujaação lem se caracterizado porrealizações de obras de vulto, to-das em benefício do povo queatravés das urnas o fez depositi-rio de ,sua confiança, com a ou-

go e correligionário Santino Si-rolheau Corrêa, operoso e diná-

._•; I m-c<> piefeilo municipal; de San- torga do cargo que ele lem sabi-

mmMembro proeminente de nossa

Academia de Letras e atual dire-loi Co SENAC. repartição que lemsentido os influxos progressistasemanados de seu espirito realiza-dor emérito e consumado, o dr,Paulo Eleutério é bem um exem-pio vivo dc dignidade, trabalho epatriotismo, que aí eslá para cs-pclbo das gerações presente e fu-tura, constituindo-se uma das re-servas mora;s.da nossa terra.

Lamentável, no entanto, que adala não tivesse se revestido dealegria, no lar do ilustre varão,dado a crucianle ferida aberta eniseu coração dc pai. pelo frio as-íassinalo do idolatrado filho aoqual emprestou seu honrado nome.e que tombou vitima das balasde um sicario à serviço de umadoutrina nefasta e deslruidora.

CARLOS ALBERTO — Aniver-saria na data de hoje o jovem einteligente Carlos Alberto, dilét.ifilho do sr. Agostinho Ferreira ede sua esposa, d. Maria Helena N.Ferreira.

Carlos Alberto, quo cursa comreal aproveitamento a Ia. séria cioColégio Ertaclual Paes de Çaryü-lho. recepcionará seus amigos quopor certo irão' prestar-lhe as ma-nifetações de apreço a que a datajustifica.

PLÍNIO AUGUSTO — Por en-tre a justa alegria de seus papá'-,dr. Joaquim Fernandes de AraújoFilho e d. Mirinm Fontoura cie

(Continua na 2.a pagg.a * «• •«. •••• •»•»•••» •»••*•••. • » •.*. ••••«* •«*•»••*•»»*•••»•»•*••**•

DEPARTA TvTENTO NACIONAL DAInspetoria

PRODUÇÃO ANIMAL — DIVISÃO DE FOMENTO DA PRODUÇÃO ANIMALRegional de Fomento da Produção Animal era Belém

De ordem do sr. Inspetor Chefe da Inspetoria Regional de Fomento da Produção Animal em Belém, Estado do Pará, faeo mVblico para conhecimento dos srs. interessados que de acordoconcedida no processo n. 282051, do sr. Diretor Geral do Departamento Nacional da Produção Animal e de coníor midade com o clisnosto no § 2o. do decreto-lei 21.063. e demais disnosições legais emLEILÃO, no dia 9 de setembro, às neve (f)) horas, na sede da Fazenda de Criação, no município de Soure, 36 ani mais, sendo 19 bovinos, 10 bubalinos e 7 eqüinos.visor,

com a autorizaçãoserão vendidos èm

F I L I AÇÃO

N dc j Espécieordem

123456

9101112131415161718192021222324252627282930313233343536

Nomes

Bovina

Eqüina

Bubalina

Figurão de SoureFurão de SoureForró de SoureFeitor de SoureFomento de SoureFuturo de SoureFurioso de SoureGeffê de SoureGelado de SoureGendarme de SoureGuizeHeróiFaceiro de SoureFarrapo de SoureFormado de SoureFoguetão de SoureChuchuCobaiaFiíí de SoureFlit de SoureBélicaPombinhaliataclanDádivaDalilaDécadaEspectro de So,ureEmpenho de SoureEscudo de SoureFla-Flú de SoureFuinha de SoureFarolete de SoureFagueiro de SoureFabuloso de SoureFolguedo de SoureFilhote de Soure

N. SexoRea'.

79279985986186386788789890691183183784786288272959659979788435051.565862

138143144148149151152153154156

MMM

: MMMMM

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I MM

1 MMFFMMF

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Raça

Nei oreNeloreNcloreNeloreNeloreNeloreNeloreNeloreNeloreNeloreGüzeràGuzeráGuzèráGuzeráGuzeráV2 Gir

GirGirGirArb.

CrioulaCrioulaCrioulaCrioulaCrioulaCrioulaMestiçaMestiçaMestiçaMestiçaMestiçaMestiçaMestiçaMestiçaMestiçaMestiça

;i/i

Data tlenascimento

15.6.4925.6.492.9.498.9.49

15.9.492.10.49

30.11.4919.4.508.5.508.6.50

10.2.4822.2.4916.7.4910.9.49

15.11.494.1.491.9.411.9.43

20.6.491.5.49

26.7.49

31.5.4812.8.4823.9.4325.4.4925.4.4930.5.4912.7.4912.7.4916.7.491.10.49

Raea

Nelore

Nelore

NeloreNeloreNeloreNeloreNelore'GuzeráGuzerá

Gir

GirÁrabeCrioula

Preta

MÃE PAI

Nome N. Raça Nome

Pai beta

Secretaria da Inspetoria Regional de Fo mento da Produção Animal em Belém, 20 de agosto de 1951.

Hortelão

Hor tela o

DomadorHorteíãoHortelãoDomadorDomadorEstimuloEstimulo

Dengoso

DengosoOrcan

Canário

488

483

378488488378378

377

3774724

99

NeloreNeloreNeloreNeloreNeloreNeloreNeloreNeloreNeloreNeloreGuzeráGuzeráGuzeráGuzeráGuzeráCrioula

CrioulaCrioulaCrioula

RosilhaRosilhaPretaRosilhaRosilhaRosilhaPrâaRosilhaPretaRosilha

EstréiaFragataPombinhaGirafaFavoritaA^içosaGarruchaCelinaMexicanaVitoriaXispaXispaAlbinaCariocaBacanaMarte

CobaiaFolhinhaSianica

DuquozaBombeiraBoninaAuroraAluriáPitiúPretinhaLontraBeatrizBachá

N.ValorCrS •

733490778494782368493584748367806806812823807280

5992011

11859572633510142592

1.000,00500,00500,00500,00500,00500,00500,00500,00500,00500,00

1.000,00500,00500,00500,00500,00500,00500,00500,00500,00500,00200,00200,00200,00200,00200,00200,00300,00300,00300,00300,00300,00300,00300,00300,00300,00300,00

OBSERVAÇÕES

Portad. de certf. orig.

Sem interesse zootécnico

Portad. de certf. de orig.Sem interesse zootécnico

©

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Castrado

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Visto:

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HUGO RANGEL DE BORP.OREMA

Tnspelor Chefe da I. R. oo

ORLANDO ALMEIDA PINT.O

Escv. Dal, "20" — Chefe da T. A.

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Pagina 4 Quarta-feira, 5 de setembro de 19bl O LIBERAL

Tomou posse ontem do chrgo de diretor de1

}emo da FPD o desportista rubro EderSá Teixeira

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:•:

importante amanhã WB&k Áfâ- - " 1 { J.D

Jantar de despedidaa Keller, hoje, no Avenida

l£m a noite dc hoje, às 20 horas, por um grupo de desportistas paraenses, tendo à frenteo «residente Artur Vieira, Bianor Carneiro, Brito Pereira, Ilídio Gomes e os diretores nau-ticos da Tuna, Remo, Paisandu c Rccrealiva-Banciévca, vai ser prestada justa e simpática ho-menagem a Rudolf Keller, o renomado técnico de remo que a C.B.D. enviou a Belém em missãode estudos. Os desportistas acima, bem como os remadores e aficionados do esporte náutico re-gional, prestam essa homenagem em sinal de reconhecimento aos serviços prestados por Kellerdurante sua estadia em nossa capital, cujo tempo foi dedicado exclusivamente em ensinar osnossos remadores c patrões os segredos da arte de remar.

Essa homenagem constará tle um jantar de 30 talheres no Avenida Hotel, c será a gra-tidão dos paraenses a Keller, que viajará amanhã de volta ao Rio. O O LIBERAL foi gen-lilmente convidado pelos homenageantes para se fazer representar.

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Será decidido o recurso do PaissandúEntre os bastidores alvi-azues existe vontadede abandonar o 2o. turno para excursionar. . . Qyimãrães íoi o artilheiro no ensaio da ruiu

Como é sabido o Paissandúnão se conformando com asdecisões do TJD em sua reu-riião de segunda-feira» sentin-do-se visivelmente prejudica-do pelas mesmas, solicitouum pedido de revisão quantoàs penalidades impostas aHélio e Eloi, jogadores do ai-vi-azul, punidos com penasde suspensão de 20 e 60 diasrespectivamente.

Dessa maneira, deverá sereunir extraordinariamenteamanhã, às 17,30 horas,aquele órgão de Justiça, paraapreciar o recurso alvi-azul,DE CHEIO NO ALVO...

CELOTEXl'OR ZE' PROCÓPIO

Se lia um Departamento quedentro da FIM) tenha se conduzidodentro dc suas finalidades, esteé o dc Celotex.

À sua frente, a figura dinâmicadc Raimundo Eulálio Amorim mui-to tem produzido e mesmo enfren-tando os obstáculos infalíveis quesempre acompanham diretores ediretorias, essa direção tem pres-tado a esse interessante esporte,valiosissimos serviços.

Acontece que sempre e dm qual-quer centro de atividade humanaaparecem os descontentes, os in-conformados, ou porque não dizeros maus espíritos à procura de im-plantar a discórdia e dar vaza àsnuas mesquinhas ou impensadasàtividailés.

Vem este nosso comentário apropósito do ultimo encontro Ta-lisma k Pingafogo-, realizado do-luingo" ultimo na sédc daquele.

Ao que soubemos esse encontrorevestiu-se cheio de lamentáveisincidentes, incidentes esses queculminaram com a penalidade im-posta pela FP.D a três celotexistaspingafoguenses,, celotexistas essesque tinham vindo de um outrorenhido prélio contra o Grajàú,prélio esse onde a educação e aesportividade estiveram acima detodos os interesses pessoais ou clu-bisticos. '

Procuramos ouvir uma pessoainsuspeita, pois como amantedessa modalidade dc esporte, este-ve presente a esse encontro, ouíse.ia ha sede do Talismã:

Disse-nos o nosso informante fi-car surpreso ao saber que apenasaos atletas pingafoguenses fosseaplicVda aquela penalidade, quandode parte a parte houve o desrespei-to a anti-esportividade, etc. Adi-antou-nos mais essa pessoa, queCarlos Abreu pertence ao quadrosocial do Talismã e que de umafeita rasgou uma súmula de umencontro dc Campeonato dc Têniscie Mesa, quando preliava pelo Ju-lio César, foi a maior causa douincidentes verificados, nisso sen-do seguido por outros seus com-panheiros e alguns jogadores dis-putantes.

Ciente dessas ocorrências e umencontro casual com. Carlos Malhei-ros, pediu-nos ouvisse-mos um dosmembros da Junta Governativa deseu clube, a quem já tinha comu-nicado for escrito aquelas ocorreu-cias.

Insistimos c Malheiros julgou-se suspeito para falar. Apenas nosadiantou que lamentara a resolu-ção tomada pela Mentora em nãomandar instaurar rigoroso inqué-rito para apurar as responsabili-dades dc outras pessoas envolvidasnesses incidentes. Disse-nos que atéã hora da reunião do Conselho De-liberativo do Departamento de Ce-lotex, desconhecia os fados rela-tados pelo Delegado, pois este nadalhe teria dito no decorrer do jogo.—- Acrescentou que, dito delegadoficara festejando a vitoria entreos rapazes do Talismã, tendo almo-' iuí."o com eles, dc lá saindo as duashoras da tarde. Supõe que nessaocasião tenha s.s. tomado a reso-lução dc apenas acusar os seuspupilos, pois o arbitro dos encon-IroB nada teria declarado na suniu-Ia.

A serem verdadeiras as declara-ções de Malheiros maus ventos co-meçaram a soprar no Departamen-to dc Celotex e queira Deus nâová ele ter o mesmo destino do Tc-nis de Mesa. •

Para os fatos aqui relatados pe-dimos vista dc Raimundo EulálioAmorim, que talvez os desconheça.Com o espirito honesto e constru-tivo que o norteia, Amorim sabe-rá colocar os pontos nos ií.

Que fale o Talismã.Defenda-se o Delegado./.Atiíjgimoà o ^!vo?...

tanto que o presidente Riba-mar Soares espera o compa-recimento de todos os mem-bros, dada a importância dareunião.

HCENCIAR-SE-Á?Segundo a reportagem

apurou entre os bastidoresaivi-azuis, os dirigentes doPapão aguardam com visi-vel interesse a decisão deamanhã, do TJD, esperandoque Hélio, pelo menos sejaabsolvido e atenuada apenalidade de Elo,ipois existem depoimentoscontraditórios sendo o zaguei-ro acusado por uns de "haveragredido fisica e moral" e |por outros "haver tentado", \além de ser primário.

Caso sejam mantidas aspenalidades impostas segun-da-feira, os dirigentes bico-lores estariam no propósitode solicitar licença do 2.° tur-no, excursionando pelo nor-deste numa longa temporada.

Essa noticia, entretanto, ca-rece de cunho oficial, pois,como dissemos, ouvimo-laentre os bastidores alvi-azuisisto é, por trás das cortinas.. .

Paulista x Fast? hoje, em H/SanaysMANAUS, 5 (Especial para O

LIBERAL) — Contra o Fast oPaulista, de Belém, efetuará hoje,no Parque Amazonense a sua se-gunda exibição nesta capital.Tendo agradado na estréia, ape-sar de haver chegado quase sem

Jogos desportivos entre os escoteirosem comemoração a Semana da Pátria

A União Nacional dos Escotei-ros (Terra e Mar), que em nossacapital obedece à firme e crite-riosa orientação do confrade Dan-tas Tourinho, vai promover emhomenagem à Semana da Pátria,um vasto programa comemorati-vo a tão magna data, tanto quejá foram iniciados com extraordi-nário brilhantismo várias compe-tições desportivas, excursões e

acampamentos, devendo dia 7,além do desfile, efetuar-se o"Fogo de Conselho", palestras cí-vicas, pugnas de futebol e outrosdesportos, cujo resultado divulga-remos após.

Um valioso troféu caberá aovencedor dos jogos do dia 7, comoincentivo ao escotismo em nossaterra.

A PRÓXIMA RODADADO CERTAMECARIOCA

RIO, 5 (Radiopress) — Com aantecipação do sensacional prélioentre Bangu x Flamengo para atarde do dia 7 de setembro, apro-veitando o feriado nacional, a ro-dada próxima pelo certame cario-ca ficou assim programada : dia7, no Maracanã — Bangu x Fia-mengo. Dia 8, também no Mara-cana — Fluminense x Vasco daGama. Dia 9, em Figueira deMelo j— América x Canto do Rio.Botafogo x Bonsucesso, em Ge-neral Severiano e Madureira xSão Cristóvão, em ConselheiroGalvao.

Os prélios entre Bangu x Fia-mengo e Fluminense x Vasco daGama, são considerados os maisimportantes, uma vez que esta-rão em ação os três líderes in-victosdo certame : Vasco, Flumi-nense e Bangu.

tempo para ambientar-se e des-cansar, os paulistanos esperampoder desta vez levar a melhor,assinalando o seu primeiro triun-fo na capital baré.

Em vista do reinicio do certameparaense, parece que está afasta-da a possibilidade de um prolon-gamento da excursão até o Acreea temporada de Santarém.

SIDOCA FOI DESLOCADO PARA A EXTREMADIREITA E NEZINHO CONTINUA APROVANDOCOMO SEXTO-ATACANTE — O "FANTASMA1'

TAMBÉM TREINOU NO LAURO SODRE'

i'f Reuniu-se ontem o Conse- ifH Iho Deliberativo de Remo da ?.;;'• FPD, tendo inicialmente to- ?•?£ mado posse do cargo de di- £|'j retor do Departamento de t-t£ Remo, o sr. Eder Sá Teixeira, ifH em virtude de Brito Pereira *••if não ter desejado voltar mais if;.; à direção do mesmo. •!;••; Na referida reunião que tí£ foi presidida pelo referido £K desportista, ficou deliberado t-jif que as regatas de campeona- ifli to serão mesmo dia 30, tendo ••••;? início às 8 horas e constando if?{ de seis provas, além de uma ?!•íí clássica, com 5 minutos de ;•!£ espaço para cada páreo. ifJÍ Aproveitando a oportuni- :•!if dade apresentou suas despe- ifH didas'aos dirigentes náuticos ;.?'if de nossa terra, o técnico Ru- ?••ii dolf Keller que deverá re- £•H gressar amanhã. j-5?V *•

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Paisandu c Auto realizaramontem seus aprontos iniciais paraa luta de domingo quando seráreiniciado o certame de futebol.

O grêmio tricolor realizou umótimo apronto lá no gramado doInstituto Lauro Sodré, treino êsseque foi dirigido pelo sargentoDarci Oliveira e que decorreubastante animado e interessante.

Entretanto somente no próximotreino que será possivelmenteamanhã à tarde é que poderá serconhecida a formação da equipedo Fantasma que enfrentará oPapão. !

EMPATE ENTRE DEFESA Ix ATAQUE NO PAISANDU '

O Paisandu também esteve comseus jogadores em ação, procu-rando suprir seus problemas. As-sim é que Bria voltou à zaga aolado dc Salvador, enquanto Sido-ca foi deslocado para a extremadireita, formando o ataque com aseguinte constituição : — Sidoca,Guimarães, Procopil, Pau Preto eCacetão.

Jaime Guimarães organizou adefesa contra o ataque, tendo asequipes empatado de 4x4, sendoa nota destacada a atuação deGuimarães, que foi o artilheiro,com quatro goals, bem assim ¦como Bria que esteve seguro. Nè- jzinho também ensaiou bem como |

médio.Os times formaram assim :DEFESA — Dico; Bria c Sal-

vador; Caim, Manuel Pedro e Nè-zinho; Aleixo, Ita, Mapíngua, 400 Bena. "

ATAQUE — Smith (Moacir);Murilo e Monte; Cipoal, Cristinoe Carteiro; Sidoca, Pau Preto(Guimarães), Procopil, Guima-rães (Pau Preto) e Cacetão.

Os goals da defesa foram fei-tos por Nèzinho (2), Mapíngua e40. ,

Amanhã voltarão a treinar osbicolorcs, sendo provável, em vis-ta das punições sofridas pelos jo-gadores alvi-azues, que a equipeseja a mesma, dependendo ape-nas dos resultados da reunião ex-traordinária de amanhã do TJD.

O PARAENSE ~~~HOMENAGEIA

O Paraense E. Clube, líder dobairro do Marco, vai render jus-ta homenagem à data magna bra-sileira, fazendo realizar amanhã,em sua sede social, uma "soiree"dançante, aos seus associados efamílias.

O famoso jazz "Pan American"abrilhantará com seu concursoessa noite de alegrias no alvi-ru-bro da Série B.

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ír 51 frNAS OLIMPÍADAS UNIVERSITÁRIAS

-caiieOntem, à noite, no Q. G.,Medicina e Engenhariavenceram eliminando Di-reito e Agronomia —

Outros jogosDando prosseguimento às Olim-

piadas Universitárias, enfrenta-ram-se ontem à noite na quadrado Q. G., em disputa do campeo-nato de basquete, as equipes dasFaculdades de Medicina e deAgronomia, tendo os futuros mé-dicos, abatido os da Agronomiapelo escore dee 31 x 18.

Em seguida jogaram as turmasde Direito e Engenharia, tendo osrapazes da Engenharia vencido osdo Direito por 14x11, após iremá prorrogação.

Com esses resultados foram asequipes dc Direito e de Agrono-mia eliminadas do referido cer-tame, tendo os vencedores seclassificado às finais.

MEDICINA, CAMPEÃ, COMCINCO PONTOS

EM WATER-POLOHoje pela manhã, na piscina da

FEIJ, a Medicina sagrou-se cam-peã universitária de water-polo,após vencer por 6 x 0 e 5 x 0, res-pectivamente, as equipes da En-genharia e de Direito, obtendocinco pontos nessas partidas.

Como vice-campeã está a Fa-culdade de Direito, com três pon-tos.

À noite, às 20 horas, na quadrado Q. G., prosseguirá o torneio devôlei que terá como disputantesMedicina x Odontologia e Direitox Engenharia, em duas sensacio-nais partidas.

Às 20 horas, no grupo de xa-drez em disputa desse esporte,entestar-se-ão Medicina x Enge-nharia, numa partida que se pre-nuncia sensacional dada aos valo-res que se darão combate.

AMANHÃA NOITADAPINGAFOGUENSE

Tendo a F.P.D. anteriormenteprogramado um jogo de celotexpara hoje à noite, na sede pinga-foguense, a Junta Governativadesse clube, comunicou-nos tertransferido a festa cívico-espor-tiva, programada também paraho.ie e que deverá ser realizadaamanhã às mesmas horas e nomesmo local.

Amanhã publicaremos na inte-giâ c prcgriàia a ier obedecido. .

EX-COMBATENTES X AMAPÁ' OU EX-COM-BATENTES X JABAQUARA, NA IMPOSSIBILI-

DADE DE UM REMO X TUNA

8 josos movimentados na festa esportiva do Norte, dia 7VITORIOSO O VENEZA OUTROS JOGOS

Tem lugar, dia 7, em homena-gem à Semana da Pátria, a festaesportiva do Norte Brasileiro,cujo programa, organizado a ca-pricho, é o seguinte :

PARTE DA MANHÃPrimeiro jogo — Juvenis —

Cruzeirinho x 22 de Junho — Das8,00 às 8,50 horas — Taça "Olim-

pio Andrade".Segundo jogo — Manacá x Li-

beral C. Clube — Das 9.00 às 9.50horas — Taça "Raimundo Monte".

Terceiro jogo — Santa Isabel xLiderança — Das 10,00 às 10,50horas — Taça "O LIBERAL".

Quarto jogo — Prova de Hon-ra — Império x Tuiuti — Das11,00 às 12,00 horas — Taça "Fo-lha do Norte".

PARTE DA TARDEPrimeiro jogo — Floresta x Na-

cional — Das 14,40 às 15,20 horas— Taça "R. Magno".

Segundo jogo — Providência xCruzeirinho — Das 15,30 às 16,10horas — Taça "Armando Barjo-nas".

Terceiro jogo — Cremação x9 dc Janeiro — Calçado — Das16,20 às 17,00 horas — Taça"Castelo BrancQ".

Quarto jogo — Prova de Hon-ra — Continental x São Jorge —Das 17,10 às 18,10 — Taça "NorteBrasileiro".

REGULAMENTOPrimeiro — As prestações de

contas serão feitas dez minutosantes de cada jogo.

Segundo — Em caso de empa-te na partida e nas entradas, ataça será disputada em pênaltis.O juiz ficará a cargo do clubepromotor do festival.

O CANTO DO RIO VENCEUO PENAROL

Disputando a "Prova de Honra"domingo ultimo à tarde no campodo Liberto, no festival esportivopromovido pelo 15 de Setembro E.Clube, o Canto do Ilio abateu cs-petucularmentc o Penarol, pelo cs-core de 2 tentos a zero, goals ausi-íUlxdoi por Pioüopio e Beca.

Ü canto do Rio atuou com essequadro: Alarico II; Quarta-feirac Gazoiina, (Crack); Ubirajará,Vitorino e Pecê; Procópio, Ara-pura, Peixinho, Rato (Cor,Cusão),c Boca.

MACK 1 x GUARA.NV 3

Domingo ultimo, na cidade deCuruçá, realisou-se unia partidaamistosa entre as equipes do MuckA. Clube desta cidade o do Guárç-ny daquela localidade, na qua)paiu-se vencedor o Mack pelo esco-re de 4x3, tendo assinalado os teu-tos do vencedor l.oris (2), Dico ojoci:

A equipe vencedora atuou coma seguinte constituição: Sebastião;Loris e Rui; Miltinho, Carlos eNeves; Fernando (Vadico), Dico,Joel, Joaquim e Flasck.

DR. MORAIS 5 x LII5ERT1 I

Sábado ultimo no campo do Li-berto, o dr. Morais abateu em par-lida amistosa o forte quadro doLiberti pelo largo escore de 5

I tentos a 1, tetylo o quadro vence-'dor a seguinte constituição: Di-quinho, (Paturí); Armando e Car-lito; Popóca, Dedé e Lorist Gua-biraba, Zé moleque, Catita, Miguel

i e Almeirindo.

V10NEZA I x CRUZ ÜE MALTA 0Jogaram domingo ultimo pela

t manhã, no campo do Agronômico,os quadros do Veneza x Crua deMalta, cm disputa ao Campeonato"Pé raspado da amisade.", saindovitorioso o primeiro. Desde o inicioda partida a pressão do Veneza eraacentuada obrigando o zagueirocruznmltino, Raimundo a comoverpeivilidadc máxima em$Quib.i, ,\qual foi defendida pelo goleiro0 placard não traduz o domíniodos venezianos, pois estes domina-iam completamente o seu adversa-'rio,, tendi'.1 o colei ro do Veneza[ raticado apena suma defesa du-rante o jogo. Quando c-Uvu paiatsraunjir o 1.° ts~r>o div^0fcòs it!s-

tas do Cruz de Malta abandonaramo gramado, demonstrando cansa-

' ço. No intervalo o capitão da equi-pe do Cruz dc Malta er^.regou ospontos, confirmando a vitoria doAtlético Veneza, por um goal a zeroltento conquistado por Quiba. Oquudro vencedor estava assim cons-ti tu ido: Duca; Peixeiro e Índio;Juruvita, Manelão e Vicente.; üta-cilio, Almir, Quiba, Manuel e Ana-liias.

NÁUTICO (i x PALM LI RAS lNão tendo o Palmeiras se con-

¦ formado com a derrota sofrida v.vI dia 10 pp„ oficiou ao Náutico parauma revanche no domhyço -ultimo,

'na nual foi mais uma ve;; derronidripela esmagadora contagem de (i a

! 1. Os goals foram conquistados por.intermédio de Alcir, 3, Martins,j Matinta e Elegario, com um tentocada.

O time vencedor estava com es-sa constituição: Antonieo; Arlin-

Ido e Fiscal; Luiz, Antônio e Rucli-vai; Martins, Saraçura, Alcir, 7.1c-

liráriò e Matinta.

II Olimpíada Regional da 8a. R.M.Resultados das eliminatórias verificadasontem

CORRIDA DE 400 METROS

Primeira preliminar

Primeiro lugar — Sd. OtávioAlfaia Teles, 26.° B. C. — 1'2".

Segundo lugar — Sd. João Al-ves Ribeiro, l.B/3.° Batalhão deFronteiras — 1'2".

Segunda preliminarPrimeiro lugao — Sd. José Pe-

reira Sales, l.n/3.° Batalhão deFronteiras — 1'1.

Segundo lugar — Sd. FranciscoAlves de Lima, 26.° B. C. — 1,4".

Pinai

Primeiro lugar — Sd. José Pc-reira Sales — 1'1",2.

Segundo lugar — Sd. OtávioAlfaia Teles, 26.° B. C. — 1'1",4.

Terceiro lugar — Sd. João Al-ves Ribeiro, l.B/3.° Batalhão deFronteiras —_1'1".

ARREMESSO DO PESO

Primeiro lugar — Sd.^taimun-do Jloreira Barbosa, l.B/3.° Ba-talhao de Fronteiras — 8m.36.

Segundo lugar — Sd. SimeãoRodrigues Gonçalves, C.P.O.R.-**#:

SALTO EM DISTANCIA

Primeiro lugar — Sd. EdsonPereira de Siqueira, 26." B. C. —5m,60.'

Segundo lugar — Sd. FranciscoAlves de Lima, 26.° B. C. —5m,20.

i CORRIDA DE 3.000 METROSj Primeiro lugar — Sd. OtacilioGualberto Tavares, C.P.O.R. —10m.4s.

Segundo lugar — Cb. AmadeuPinheiro Franco, l.a/3.° Batalhãode Fronteiras — 10m,37s.

CORRIDA DE 4x100Primeiro lugar — Equipe da

l.a/3.° Batalhão de Fronteiras. —Sds. Aristides Rodrigues Dias,Vítor Morais Teixeira, José Ro-drigues Ferreira e Manuel CostaNascimento — 51",2.

Segundo lugar — Equipe do 26."B. C. — Cb. Alcindo Freire, sds.Raimundo Campos Filho, HugoPinto Monteiro e Agnaldo Limada Silva — 51",4.

PENTA^LON P»\RA SAR-GENTOS

PROVA DE 1.500 METROS8.° sgt. Josaphat Pereira dt,

C Continua ua 2.» págíns)

A data de 7 do corrente, de-pois de amanhã, está reservadapara o Paulista realizar o seufestival esportivo.

Primeiramente cogitaram ospaulistanos, do amistoso Tuna xRemo, o qual, todavia não podeser efetuado dado o acordo que

AMANHÃ, NÕ~NORTE BRASILEIRO

O Esporte Clube Norte Brasi-leiro, agremiação que congregaem seu seio elementos que com-põem nossa sociedade, vai ama-nhã realizar mais uma "soiree"

dançante nos amplos salões desua sede social, desta vez numahomenagem ao dia comemorativoà Independência de nossa pátria.

Brindará aos associados do grê-mio líder da Cremação, o jazz"Batutas do Ritmo", de Sarito,que executará inúmeras partesde seu vasto repertório.

A essa reunião de gala no Nor-te Brasileiro, o O LIBERAL, gen-tilmente convidado, se fará re-presentar.

Azevedo — 26." B. C. — 4m,40s.,4— 543 pontos.

Total de pontos — 1.551.3." sgt. Raimundo Alberto F.

dc Araújo, Q. G. — 5m,5s. — 386pontos.

Total dc pontos — g72.3." sgt. José Albuquerque Ma-

ranhão, 26.° B. C. — 1.012 pontos.PENTATLON DE OFICIAISCapitão Antônio Augusto No-

gueira — 867 pontos, C.P.O.R. .1." ten. Guilherme Pereira de

Melo, C.P.O.R. — 809 pontos.Capitão Valdir Martins da Sil-

va, Q. G. — 759 pontos.1.° ten. Raul da Silva Moreira,

l.°/3.° Batalhão de Fronteiras —625 pontos.

Remo e Paissandú possuem dccederem seus quadros titularesapenas para os festivais dos doisclubes.

Em vista disso, Guajarinq' Ma-ciei que está à frente do Paulis-La com a ausência de EfraimBentes, está tomando as provi-dências necessárias para precn-clier a data com um encontro que.desperte interesse. Para isso estásendo cogitado um interestadualentre a Seleção Amapaense e oEx-Combatentes, em prélio de-«empate, ou o amistoso entre Ex-Combatentes e Jabaquara, cam-peão da serie B.

Tudo isso, porém, somente seResolverá esta tarde na FPD,quando terá lugar uma reuniãodos dirigentes paulistanos coma presidência da FPD.

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KELLER, que será homenageado,hoje, com um jantar, no Avenida

Hotel

Qual o «artilheiro no. 1 do ano?*•**•«*«*'«*'•»'*»***'*«**»*••>+***'*'

IS goals13 "

óo.

Jo.5o.(io.7o.8o.9o.

10o.

Juvenil (Tuna) c

lo. lugar — Hélio (Paisandu)2o. " — Procopil (Paisandu)

Cacetão (Paisandu)Ifaguari (Remo) Gejú (Remo) Marido (Remo) c Daniel (Tuna) Carlos Alberto (Ex-Combalcntcs)

•=-¦ China (Tuna) Jaime (Remo)Quiba. (Remo), Teixeirinha (Tuna), 60(Paulista) c Natividadc (Remo) Jambo (Remo). Abmael (Tuna), Carlitoc Silvio iraulista) c Santo Antônio(Ex-Combalcntes) 3

Essa a posição exata dos artilheiros do ano (jogos amis-toros, campeonato c interestaduais) nas dez primeiras cias-slfir.aeócs. concorrendo aos {«rèmios ofertados pelas firmas M.S. Oliveira, Sapataria Colegial c Gelados Kita, no concursopromovido pelo O LIBERAL.

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