vunesp

161
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 01. (VUNESP - 2009 - CETESB - Analista Administrativo - Econômico-Financeiro) Estabelecerá as diretrizes, objetivos e metas da Administração Federal, Estadual ou Municipal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas continuados. Deve ser elaborado pelo Executivo durante o primeiro ano do mandato do seu chefe, encaminhado, discutido e aprovado pelo Poder Legislativo até o fim desse primeiro ano. Esta definição refere-se A) ao Plano Plurianual. B) à Lei de Diretrizes Orçamentárias. C) ao Orçamento Participativo. D) à Parceria Público-Privada. E) ao Tribunal de Contas. RESPOSTA: A PPA - § 1º do art. 165 da Constituição Federal "A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada." Lembrar do Massete para Plano Plurianual é o => DOM (Diretrizes, Objetivos e Metas). CONTABILIDADE 02. (VUNESP - 2011 - TJ-SP - Titular de Serviços de Notas e de Registros - Critério Remoção) Assinale a alternativa correta. A) Autarquia federal não está sujeita ao pagamento de taxa de coleta de lixo instituída pelo Município. B) À União é defeso cobrar IOF nas operações financeiras realizadas pelo Município. C) Valorização decorrente de obra pública municipal, de imóvel pertencente ao Estado de São Paulo, não pode ser fato gerador de contribuição de melhoria cobrada pelo município.

Upload: yara-grasielle

Post on 23-Nov-2015

181 views

Category:

Documents


17 download

TRANSCRIPT

ADMINISTRAO FINANCEIRA E ORAMENTRIA

01. (VUNESP - 2009 - CETESB - Analista Administrativo - Econmico-Financeiro) Estabelecer as diretrizes, objetivos e metas da Administrao Federal, Estadual ou Municipal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas continuados. Deve ser elaborado pelo Executivo durante o primeiro ano do mandato do seu chefe, encaminhado, discutido e aprovado pelo Poder Legislativo at o fim desse primeiro ano. Esta definio refere-se

A) ao Plano Plurianual.

B) Lei de Diretrizes Oramentrias.

C) ao Oramento Participativo.

D) Parceria Pblico-Privada.

E) ao Tribunal de Contas.

RESPOSTA: A

PPA - 1 do art. 165 da Constituio Federal "A lei que instituir o plano plurianual estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administrao pblica federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de durao continuada."

Lembrar do Massete para Plano Plurianual o => DOM (Diretrizes, Objetivos e Metas).

CONTABILIDADE

02. (VUNESP - 2011 - TJ-SP - Titular de Servios de Notas e de Registros - Critrio Remoo) Assinale a alternativa correta.

A) Autarquia federal no est sujeita ao pagamento de taxa de coleta de lixo instituda pelo Municpio.

B) Unio defeso cobrar IOF nas operaes financeiras realizadas pelo Municpio.

C) Valorizao decorrente de obra pblica municipal, de imvel pertencente ao Estado de So Paulo, no pode ser fato gerador de contribuio de melhoria cobrada pelo municpio.

D) A imunidade ou a iseno tributria do comprador se estende ao produtor, contribuinte do imposto sobre produtos industrializados.

RESPOSTA: B

STF determina que Unio devolva IOF cobrado do Estado de SP por aplicaes financeiras de recursos oramentrios

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, aplicou jurisprudncia da Suprema Corte para julgar procedente a Ao Cvel Originria (ACO) 502, proposta pelo Estado de So Paulo contra a Unio, e determinou ao Executivo federal a restituio de Imposto sobre Operaes de Crdito, Cmbio e Seguro ou sobre Operaes Relativas a Ttulos e Valores Mobilirios (IOF) indevidamente cobrado sobre rendimentos auferidos pelo governo estadual em aplicaes financeiras de recursos oramentrios.

IMUNIDADE RECPROCA IMPEDE UNIO DE COBRAR IMPOSTOS DE ESTADOS E MUNICPIOS

03. (VUNESP - 2009 - TJ-SP Juiz) A imunidade tributria recproca

A) sob o prisma teleolgico, assegura, confirma e preserva o regime constitucional federativo.

B) no se refere s limitaes do poder de tributar.

C) no diz respeito falta de capacidade contributiva das pessoas polticas de Direito Pblico interno.

D) no comporta exceo quando se trata de empresa pblica, ainda que esta se qualifique como delegatria de servios pblicos.

RESPOSTA: A

A resoluo desta questo passa pelo estudo do Direito Constitucional e segundo Alexandre Morais:

"A Constituio Federal estabelece que sem prejuzo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, vedado Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos municpios a instituio de impostos sobre patrimnio, renda ou servios, uns dos outros (CF, art. 150, VI, a), pois da prpria essncia do pacto federal a imunidade recproca dos entes que o compem, porque, sendo a federao uma associao de Estados, que se encontram no mesmo plano, no h que se falar em relao de sdito para soberano, de poder reciprocamente."

A imunidade tributria recproca refora a ideia central da Federao, baseada na diviso de poderes e partilha de competncias entre os diversos entes federativos, todos autnomos, e tem sido consagrada no direito constitucional brasileiro como um dos dogmas bsicos de nosso Estado Federal, intangvel em face da expressa previso do art. 60, 4., inciso I, da Constituio Federal.

04. (VUNESP - 2009 - TJ-SP Juiz) Na ADI 3.089, DJE de 1..08.08, o Supremo Tribunal Federal inclinou-se pela orientao de que os servios de registros pblicos, notariais e cartorrios

A) no gozam de imunidade por no serem considerados servios pblicos.

B) em razo da natureza pblica, beneficiam-se da imunidade.

C) embora pblicos, no so imunes ao ISSQN.

D) so remunerados, no caracterizando capacidade contributiva.

RESPOSTA: C

Informativo 494 STF - constitucional os municpios institurem ISS sobre os servios de registros pblicos, cartorrios e notariais, entendendo-se tratar-se, no caso, de atividade estatal delegada, tal como a explorao de servios pblicos essenciais, mas que, enquanto exercida em carter privado, com intuito lucrativo, seria servio sobre o qual incidiria o ISS.

05. (VUNESP - 2009 - TJ-MT Juiz) Determina a Constituio Federal que vedado Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios cobrar tributos antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado, ainda o princpio da anterioridade. Referida vedao aplicvel s leis que disponham acerca de

A) emprstimo compulsrio, quando institudo para atender a despesas extraordinrias decorrentes de calamidade pblica.

B) imposto sobre a transmisso causa mortis e doao, de quaisquer bens ou direitos.

C) imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza.

D) imposto sobre operaes de crdito, cmbio e seguro, ou relativas a ttulos ou valores mobilirios.

E) fixao da base de clculo do imposto sobre a propriedade de veculo automotor.

RESPOSTA: B

O que a questo quer saber qual alternativa que traz um caso que respeita ambas anterioridades, caso do ITCD.

Para recordar, excees anterioridade anual:

II, IE, IPI, IOF, Imposto extraordinrio de guerra, Emprstimo compulsrio de calamidade e de guerra e contribuies sociais.

Excees anterioridade nonagesimal:

II, IE, IR, IOF, Imposto extraordinrio de guerra, Emprstimo compulsrio de calamidade e de guerra, Base de clculo do IPTU e IPVA.

06. (VUNESP - 2009 - CETESB - Analista Administrativo - Econmico-Financeiro) Os crditos adicionais que se destinam a atender despesas no definidas no oramento, especificamente, em situaes de emergncia, nos casos de guerra, comoo interna ou calamidade pblica, so denominados

A) complementares.

B) ordinrios.

C) especiais.

D) suplementares.

E) extraordinrios.

RESPOSTA: E

A opo E est correto de acordo com a Lei 4.320/64:

Art. 40. So crditos adicionais, as autorizaes de despesa no computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Oramento.

(...)

III - extraordinrios, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoo interna ou calamidade pblica.

07. (VUNESP - 2009 - CETESB - Analista Administrativo - Econmico-Financeiro) Os crditos adicionais que se destinam ao reforo de dotaes para despesas j previstas ou fixadas no oramento e, que por algum motivo, se mostraram insuficientes para atender demanda pblica so denominados

A) complementares.

B) ordinrios.

C) especiais.

D) suplementares.

E) extraordinrios.

RESPOSTA: D

A opo D est correta de acordo com a Lei 4.320/64

Art. 40. So crditos adicionais, as autorizaes de despesa no computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Oramento.

I - Suplementares, destinados a reforo de dotao oramentria;

DIREITO ADMINISTRATIVO

08. (Escrevente Tcnico Judicirio TJ/SP VUNESP 2011). Considerando o disposto na Lei n. 8.429/92, analise as seguintes afirmativas.

I. Agir negligentemente na arrecadao de tributo ou renda, bem como no que diz respeito conservao do patrimnio pblico, constituem atos de improbidade administrativa que causam prejuzo ao errio.

II. Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a faz-lo constitui ato de improbidade administrativa que causa prejuzo ao errio.

III. Praticar ato, visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto na regra de competncia constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princpios da Administrao Pblica.

IV. Negar publicidade aos atos oficiais, bem como frustrar a licitude de concurso pblico, constituem atos de improbidade administrativa que atentam contra os princpios da Administrao Pblica.

Est correto apenas o contido nas afirmativas

A) I e II.

B) I, II e III.

C) I, II e IV.

D) I, III e IV.

E) II, III e IV.

RESPOSTA: D

Para a resoluo da presente questo, devemos estudar atentamente os artigos 10 e 11 da Lei 8.429/92.

Importante destacar a diferena entre as situaes elencadas nos dois dispositivos em comento, haja vista que o artigo 10 prev situaes que constituem ato de improbidade administrativa que causa leso ao errio qualquer ao ou omisso, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriao, malbaratamento ou dilapidao dos bens ou haveres....

Por sua vez o artigo 11 prev situaes que constituem ato de improbidade administrativa que atenta contra os princpios da administrao pblica, qualquer ao ou omisso que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade s instituies...

Assim, analisando as afirmativas do exerccio em estudo, devemos observar a situao e a sua consequncia, e temos que somente a afirmativa II est incorreta, tendo em vista que: Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a faz-lo constitui ato de improbidade administrativa, mas no pela sua consequncia de causar prejuzo ao errio ou leso ao patrimnio, como sugere a afirmativa, mas sim porque atenta contra os princpios da Administrao Pblica.

Para maior compreenso da matria, segue os dois artigos mencionados que so de suma importncia para os estudos:

Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa leso ao errio qualquer ao ou omisso, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriao, malbaratamento ou dilapidao dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1 desta lei, e notadamente:

I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporao ao patrimnio particular, de pessoa fsica ou jurdica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1 desta lei;

II - permitir ou concorrer para que pessoa fsica ou jurdica privada utilize bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1 desta lei, sem a observncia das formalidades legais ou regulamentares aplicveis espcie;

III - doar pessoa fsica ou jurdica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins educativos ou assistncias, bens, rendas, verbas ou valores do patrimnio de qualquer das entidades mencionadas no art. 1 desta lei, sem observncia das formalidades legais e regulamentares aplicveis espcie;

IV - permitir ou facilitar a alienao, permuta ou locao de bem integrante do patrimnio de qualquer das entidades referidas no art. 1 desta lei, ou ainda a prestao de servio por parte delas, por preo inferior ao de mercado;

V - permitir ou facilitar a aquisio, permuta ou locao de bem ou servio por preo superior ao de mercado;

VI - realizar operao financeira sem observncia das normas legais e regulamentares ou aceitar garantia insuficiente ou inidnea;

VII - conceder benefcio administrativo ou fiscal sem a observncia das formalidades legais ou regulamentares aplicveis espcie;

VIII - frustrar a licitude de processo licitatrio ou dispens-lo indevidamente;

IX - ordenar ou permitir a realizao de despesas no autorizadas em lei ou regulamento;

X - agir negligentemente na arrecadao de tributo ou renda, bem como no que diz respeito conservao do patrimnio pblico; (Afirmativa da questo em comento).

XI - liberar verba pblica sem a estrita observncia das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicao irregular;

XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriquea ilicitamente;

XIII - permitir que se utilize, em obra ou servio particular, veculos, mquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou disposio de qualquer das entidades mencionadas no art. 1 desta lei, bem como o trabalho de servidor pblico, empregados ou terceiros contratados por essas entidades.

XIV celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objeto a prestao de servios pblicos por meio da gesto associada sem observar as formalidades previstas na lei;

XV celebrar contrato de rateio de consrcio pblico sem suficiente e prvia dotao oramentria, ou sem observar as formalidades previstas na lei.

Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princpios da administrao pblica qualquer ao ou omisso que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade s instituies, e notadamente:

I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competncia;

II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofcio;

III - revelar fato ou circunstncia de que tem cincia em razo das atribuies e que deva permanecer em segredo;

IV - negar publicidade aos atos oficiais; (Afirmativa da questo em comento).

V - frustrar a licitude de concurso pblico; (Afirmativa da questo em comento).

VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a faz-lo; (Afirmativa da questo em comento).

VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgao oficial, teor de medida poltica ou econmica capaz de afetar o preo de mercadoria, bem ou servio.

09. (Escrevente Tcnico Judicirio TJ/SP VUNESP 2011). Na hiptese de ato de improbidade administrativa que importe em prejuzo ao errio, o agente pblico est sujeito, dentre outras penalidades, suspenso dos direitos polticos de

A) um a dois anos.

B) dois a trs anos.

C) dois a quatro anos.

D) cinco a seis anos.

E) cinco a oito anos

RESPOSTA: E

Para a resoluo da presente questo temos que verificar o disposto no artigo 12, II da Lei 8.429/92, que assim dispe:

Art. 12. Independentemente das sanes penais, civis e administrativas previstas na legislao especfica, est o responsvel pelo ato de improbidade sujeito s seguintes cominaes, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

II - na hiptese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimnio, se concorrer esta circunstncia, perda da funo pblica, suspenso dos direitos polticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de at duas vezes o valor do dano e proibio de contratar com o Poder Pblico ou receber benefcios ou incentivos fiscais ou creditcios, direta ou indiretamente, ainda que por intermdio de pessoa jurdica da qual seja scio majoritrio, pelo prazo de cinco anos;

Dessa maneira, temos que, aquele que cometer ato de improbidade administrativa que importe em prejuzo ao errio pblico ter, alm das sanes penais, civis e administrativa a suspenso dos direitos polticos por perodo de 05 (cinco) a 08 (oito) anos.

10. (Escrevente Tcnico Judicirio TJ/SP VUNESP 2011). Em relao ao procedimento administrativo e ao processo judicial previstos na Lei n. 8.429/92, assinale a alternativa correta.

A) O cidado brasileiro e eleitor no podero representar autoridade policial competente para que seja instaurada investigao destinada a apurar a prtica de ato de improbidade.

B) A representao, que poder ser escrita ou oral, dever conter a qualificao do representante, as informaes sobre o fato e sua autoria, sendo desnecessria a apresentao de provas.

C) A ao principal, que ter o rito ordinrio, ser proposta pelo Ministrio Pblico ou pela pessoa jurdica interessada, dentro de trinta dias da efetivao da medida cautelar.

D) facultativa a transao, o acordo ou a conciliao nas aes de improbidade administrativa.

E) Recebida a petio inicial, o ru ser notificado para apresentar contestao, e, da deciso que receber a petio inicial, no caber recurso.

RESPOSTA: C

Em anlise a Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa), no tocante ao Procedimento Administrativo e Processo Judicial, verificamos o artigo 17, que taxativamente dispe:

A ao principal, que ter o rito ordinrio, ser proposta pelo Ministrio Pblico ou pela pessoa jurdica interessada, dentro de trinta dias da efetivao da medida cautelar.

Importante observar que algumas questes exigem do candidato do concurso pblico apenas o conhecimento da literal da lei, no exigindo sua interpretao, mas apenas o que vem expresso. Por tal razo, importante estudar as legislaes constantes do edital de maneira literal.

11. (VUNESP - 2011 - TJ-SP - Titular de Servios de Notas e de Registros - Critrio Remoo) O atraso injustificado na execuo do contrato administrativo sujeitar o contratado

A) suspenso temporria da participao em licitaes e impedimento de contratar com a Administrao pelo prazo de 05 anos.

B)ao pagamento de multa, independentemente de previso no ato convocatrio e no contrato administrativo.

C) perda total da garantia do respectivo contrato cumulativamente com a incidncia da multa.

D) resciso unilateral do contrato pela Administrao, sem prejuzo de outras sanes previstas na lei.

RESPOSTA: D

A execuo do objeto do Contrato Administrativo ser fiscalizada pelo Poder Pblico, sendo certo que, por fora do que dispe o artigo 77 da Lei 8.666/93, a inexecuo total ou parcial do contrato enseja a sua resciso.

Art. 77. A inexecuo total ou parcial do contrato enseja a sua resciso, com as consequncias contratuais e as previstas em lei ou regulamento.

Assim, nos termos do artigo 78, inciso I da Lei Federal 8.666/93, constitui causa para a resciso contratual o no cumprimento de clusulas contratuais, especificaes, projetos ou prazos, conforme se verifica o texto legal:

Art. 78. Constituem motivo para resciso do contrato:

I - o no cumprimento de clusulas contratuais, especificaes, projetos ou prazos;

Tal resciso de contrato por descumprimento injustificado dos prazos do contrato administrativo poder ocorrer de forma unilateral conforme autorizao legal prevista no artigo 79, inciso I da Lei 8.666/93, seno vejamos:

Art. 79. A resciso do contrato poder ser:

I - determinado por ato unilateral e escrito da Administrao, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

12. (VUNESP - 2010 - TJ-SP - Escrevente Tcnico Judicirio) A responsabilidade administrativa do funcionrio pblico

A) exime a sua responsabilidade civil.

B) exime a sua responsabilidade criminal.

C) exime o pagamento de indenizao por parte do funcionrio.

D) depende da responsabilidade criminal.

E) independente da civil e da criminal.

RESPOSTA: E

O servidor pblico responde na esfera civil, penal e administrativa pelos atos cometidos no exerccio irregular de suas atribuies, est a lio disposta no artigo 121 da Lei Federal 8.112/90, conforme segue o texto legal:

Art. 121. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exerccio irregular de suas atribuies.

Entretanto, tais responsabilidades e sanes podero ser aplicadas de forma cumulada, porm, mantendo sua independncia entre si, conforme dispe o artigo 125 do mesmo diploma legal que assim garante:

Art. 125. As sanes civis, penais e administrativas podero cumular-se, sendo independentes entre si.

13. (VUNESP - 2010 - CEAGESP - Analista Economia) Segundo a Lei n. 8.666/93, a modalidade de licitao entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou no, escolhidos e convidados em nmero mnimo de 3 (trs) pela unidade administrativa, a qual afixar, em local apropriado, cpia do instrumento convocatrio e o estender aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedncia de at 24 (vinte e quatro) horas da apresentao das propostas, chamada de

A) concorrncia.

B) tomada de preos.

C) convite.

D) concurso.

E) leilo.

RESPOSTA: C

Convite a modalidade de licitao realizada entre interessados do ramo de que trata o objeto da licitao, escolhidos e convidados em nmero mnimo de trs pela Administrao.

O convite a modalidade de licitao mais simples, sendo que a Administrao escolhe quem quer convidar, entre os possveis interessados, cadastrados ou no. A divulgao deve ser feita mediante afixao de cpia do convite em quadro de avisos do rgo ou entidade, localizado em lugar de ampla divulgao.

Na modalidade de convite, com vistas ao princpio da competitividade, possvel a participao de interessados que no tenham sido formalmente convidados, mas que sejam do ramo do objeto licitado, desde que cadastrados no rgo ou entidade licitadora. Esses interessados devem solicitar o convite com antecedncia de at 24 horas da apresentao das propostas.

Na modalidade de Convite, para que a contratao seja possvel, so necessrias pelo menos trs propostas vlidas, isto , que atendam a todas as exigncias do ato convocatrio. No suficiente a obteno de trs propostas, preciso para tanto que as trs sejam vlidas. Caso isso no ocorra, a Administrao deve repetir o convite e convidar mais um interessado, no mnimo, enquanto existirem cadastrados no convidados nas ltimas licitaes, ressalvadas as hipteses de limitao de mercado ou manifesto desinteresse dos convidados, circunstncias estas que devem ser justifica das no processo de licitao.

Sua disciplina legal est no artigo 22, 3 da Lei 8.666/93, que assim dispe:

Art. 22 - 3o Convite a modalidade de licitao entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou no, escolhidos e convidados em nmero mnimo de 3 (trs) pela unidade administrativa, a qual afixar, em local apropriado, cpia do instrumento convocatrio e o estender aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedncia de at 24 (vinte e quatro) horas da apresentao das propostas.

14. (VUNESP - 2012 - SPTrans - Advogado Pleno Administrativo) Assinale a alternativa correta sobre a servido administrativa.

A) Incide sobre bens privados, mveis ou imveis, mas no pode incidir sobre bens pblicos.

B) A servido administrativa derivada de acordo do poder pblico com o proprietrio do bem imvel dispensa o registro da restrio no Registro de Imveis.

C) A indenizao decorrente da instituio da servido administrativa, corresponde, em regra, ao valor venal do bem imvel.

D) Com a efetiva imposio da restrio administrativa pela servido que comea a contar o prazo prescricional de dois anos em favor do proprietrio do bem para postular a indenizao cabvel.

E) So exemplos de servido administrativa a instalao de redes eltricas e a implantao de oleodutos e gasodutos em reas privadas para a execuo de servios pblicos.

RESPOSTA: E

Servido administrativa o direito real pblico que autoriza a Administrao Pblica a usar a propriedade particular para permitir a execuo de obras e servios pblicos, tais como a instalao de redes eltricas e implantao de gasodutos em reas privadas.

Hely Lopes Meirelles define servido administrativa como sendo um nus real de uso, imposto pela Administrao propriedade particular, para assegurar a realizao e conservao de obras e servios pblicos ou de utilidade pblica, mediante indenizao dos prejuzos efetivamente suportados pelo proprietrio.

A servido administrativa no retira do proprietrio sua posse ou domnio do bem sobre o qual recai a servido, mas to somente trata-se de um nus que recai sobre a propriedade privada em beneficio de uma utilizao pblica. Assim, como no h transferncia de propriedade do bem, a indenizao somente ser devida pela Administrao Pblica no caso de ocorrncia de efetivo prejuzo material decorrente da servido.

15. (VUNESP - 2012 - SPTrans - Advogado Pleno Administrativo) Analise as seguintes definies sobre bens pblicos:

I. edifcios ou terrenos destinados a servios ou estabelecimento da administrao federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

II. as terras sem destinao pblica especfica, os prdios pblicos desativados, os bens mveis inservveis e a dvida ativa.

Essas definies correspondem, respectivamente, aos bens

A) dominicais e de uso comum do povo.

B) de uso especial e dominicais.

C) dominiais e especiais.

D) patrimoniais e prescritos.

E) de uso comum do povo e dominiais.

RESPOSTA: B

Para melhor compreenso sobre o tema, de suma importncia saber o conceito de bens de uso especial e bens dominicais:

Os bens de uso especial so aqueles que se destinam execuo das finalidades da Administrao Pblica, so bens com uma destinao especial, porque se destinam a instrumentalizar o servio pblico.

So, por essa razo, indisponveis (ex: mquinas, veculos, aparelhos, utenslios, entre outros do mesmo gnero).

Os bens de uso dominicais so os bens prprios do Estado como objeto de direito real, podendo ser utilizados para qualquer fim pblico, de acordo com critrios de oportunidade e convenincia da Administrao Pblica, no aplicados nem ao uso comum, e tampouco ao uso especial, isto porque so bens sem destinao especfica.

So todos os bens sobre os quais a Administrao Pblica exerce os poderes inerentes de proprietrio. Diferem-se dos outros pela possibilidade de serem utilizados para qualquer fim, de forma livre e disponvel pela Administrao Pblica, dentro de uma finalidade pblica, havendo ainda a possibilidade de serem alienados, com prvia autorizao legislativa.

16. (VUNESP - 2012 - SPTrans - Advogado Pleno Administrativo) Sobre a alienao de bens pblicos, correto afirmar que

A) a venda de bens imveis exige a licitao, mas poder ser dispensada em alguns casos, tais como na dao em pagamento e venda a outro rgo ou entidade da administrao pblica, de qualquer esfera de governo.

B) a doao de bens mveis pblicos depende de avaliao prvia e autorizao legislativa.

C) vedada a doao com encargo de bens pblicos.

D) a legitimao de posse dispensa a licitao e a autorizao legislativa.

E) a permuta de bens pblicos imveis permitida entre as entidades federativas, mas vedada entre o poder pblico e o particular.

RESPOSTA: A

O ato de dispensa de licitao ato administrativo vinculado, ou seja, somente poder ocorrer a dispensa de licitao quando a lei assim o permitir, sua ocorrncia vinculada a autorizao legal.

Dessa maneira, no caso de alienao de bens imveis pertencentes Administrao pblica, quando se tratar de dao em pagamento, a licitao ser dispensada, nos termos do artigo 17, inciso I, alnea a e alnea e da Lei 8.666/93, seno vejamos o que dispe o referido dispositivo legal:

Art. 17. A alienao de bens da Administrao Pblica, subordinada existncia de interesse pblico devidamente justificado, ser precedida de avaliao e obedecer s seguintes normas:

I - quando imveis, depender de autorizao legislativa para rgos da administrao direta e entidades autrquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, depender de avaliao prvia e de licitao na modalidade de concorrncia, dispensada esta nos seguintes casos:

a) dao em pagamento;

.....

e) venda a outro rgo ou entidade da administrao pblica, de qualquer esfera de governo;

17. (VUNESP - 2011 - TJ-SP - Titular de Servios de Notas e de Registros - Critrio Remoo) A anulao dos atos administrativos pela prpria administrao pblica representa a forma normal de invalidao de atividade ilegtima do poder pblico. Em que se funda essa faculdade?

A) Em razo de convenincia e oportunidade.

B) No poder de autotutela do Estado.

C) No poder arbitrrio da administrao.

D) No poder de fiscalizao hierrquica.

RESPOSTA: B

Decorre do poder de autotutela da Administrao Pblica a faculdade de corrigir de oficio seus prprios atos, revogando os irregulares e inoportunos e anulando os manifestamente ilegais, respeitado o direito adquirido e indenizando os prejudicados, cuja atuao tem a caracterstica de autocontrole de seus atos, verificando o mrito do ato administrativo e ainda sua legalidade.

Neste sentido, j ficou sedimentado na jurisprudncia do Supremo Tribunal Federal tal pode conferido ao Estado, conforme se verifica na Smula n 473, que assim dispe:

A administrao pode anular seus prprios atos, quando eivados de vcios que os tornam ilegais, porque deles no se originam direitos; ou revog-los, por motivo de convenincia ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciao judicial.

DIREITO CIVIL

18. (VUNESP - 2011 - TJ-SP - Titular de Servios de Notas e de Registros) Habilitao de casamento ser feita perante o Oficial do Registro Civil, com a audincia do Ministrio Pblico, conforme a regra prevista no artigo 1.526 do Cdigo Civil. A autoridade que detm a atribuio para dirimir questionamentos do Oficial, ou decidir impugnao do Ministrio Pblico, segundo orientao traada no mbito do Estado de So Paulo, o

A) Juiz Corregedor Permanente.

B) Juiz da Vara da Famlia e das Sucesses.

C) Juiz de Casamento.

D) Juiz de Paz.

RESPOSTA: A

Art. 1.526. A habilitao ser feita pessoalmente perante o oficial do Registro Civil, com a audincia do Ministrio Pblico. (Redao dada pela Lei n 12.133, de 2009)

Pargrafo nico. Caso haja impugnao do oficial, do Ministrio Pblico ou de terceiro, a habilitao ser submetida ao juiz.

19. (VUNESP - 2011 - TJ-SP - Titular de Servios de Notas e de Registros) Assinale a alternativa incorreta a respeito do casamento.

A) As causas suspensivas do casamento podem ser relevadas judicialmente, provando inexistncia de prejuzo.

B) O casamento do relativamente incapaz depende da anuncia de ambos os pais e de autorizao judicial.

C) O companheiro vivo no pode se casar com a filha de sua companheira, pois o parentesco por afinidade tambm se estabelece na unio estvel.

D) Os pais, tutores e curadores podem, at o momento da celebrao do casamento, revogar a autorizao concedida ao incapaz para se casar.

RESPOSTA: B

De acordo com o artigo 1.517 do atual Cdigo, o homem e a mulher com 16 (dezesseis) anos podem se casar, exigindo-se autorizao de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto no atingida a maioridade civil. Esta, por sua vez, adquirida aos 18 (dezoito) anos completos, quando a pessoa fica habilitada prtica de todos os atos da vida civil (artigo 5).Efetivamente, os maiores de 16 (dezesseis) anos e menores de 18 (dezoito) anos so considerados relativamente incapazes (artigo 4, inciso I). Portanto, podem contrair matrimnio, desde que a autorizao de ambos os pais ou representantes legais. A contrario sensu, a partir dos 18 (dezoito) anos, ou seja, quando se atinge a maioridade civil, no se verifica mais a exigncia de autorizao.

20. (VUNESP - 2011 - TJ-SP - Titular de Servios de Notas e de Registros) Sobre adoo, conforme disciplina da Lei n. 8.069/90, incorreto afirmar que

A) a adoo poder ser deferida ao adotante que, aps inequvoca manifestao de vontade, vier a falecer no curso do procedimento e antes de prolatada a sentena.

B) a adoo medida irrevogvel.

C) o adotante deve ser, pelo menos, 16 (dezesseis) anos mais velho do que o adotando.

D) a adoo por procurao exige escritura pblica.

RESPOSTA: D

Estatuto da Criana e do Adolescente:

Art. 39. A adoo de criana e de adolescente reger-se- segundo o disposto nesta Lei.

1o A adoo medida excepcional e irrevogvel, qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manuteno da criana ou adolescente na famlia natural ou extensa, na forma do pargrafo nico do art. 25 desta Lei.

2o vedada a adoo por procurao.

21. (VUNESP - 2011 - TJ-SP - Titular de Servios de Notas e de Registros)

Leia as afirmaes e assinale a alternativa incorreta.

A) At a partilha, o direito dos herdeiros, quanto propriedade e posse da herana, ser indivisvel.

B) O herdeiro no pode ceder sua cota hereditria a pessoa estranha sucesso se outro herdeiro quiser exercer seu direito de preferncia.

C) A cesso de direitos hereditrios ineficaz se tiver por objeto bem da herana considerado singularmente.

D) A cesso de direitos hereditrios pode ser realizada mediante instrumento particular.

RESPOSTA: D

a) Art. 1.791, CC. A herana defere-se como um todo unitrio, ainda que vrios sejam os herdeiros.

Pargrafo nico. At a partilha, o direito dos co-herdeiros, quanto propriedade e posse da herana, ser indivisvel, e regular-se- pelas normas relativas ao condomnio.

b) Art. 1.794, CC. O co-herdeiro no poder ceder a sua quota hereditria a pessoa estranha sucesso, se outro co-herdeiro a quiser, tanto por tanto.

c) Art. 1.793, CC, 2o ineficaz a cesso, pelo co-herdeiro, de seu direito hereditrio sobre qualquer bem da herana considerado singularmente.

d) Art. 1.793. O direito sucesso aberta, bem como o quinho de que disponha o co-herdeiro, pode ser objeto de cesso por escritura pblica.

22. (VUNESP - 2012 - SPTrans - Advogado Pleno) Leonardo saiu de seu trabalho e entrou em transporte coletivo com destino sua casa. Em determinado ponto do trajeto, o veculo em que se encontrava foi atingido por um caminho que avanou o sinal vermelho do semforo, causando danos a Leonardo. O veculo em que estava Leonardo, bem como seu condutor, estavam plenamente regulares. Considerando o caso proposto, assinale a assertiva correta no que tange responsabilidade civil.

A) A companhia que transporta Leonardo no civilmente responsvel pelo acidente, na medida em que h responsabilidade exclusiva de terceiro

B) A companhia que transporta Leonardo ser subsidiariamente responsvel, caso o condutor do caminho, por qualquer razo, no o indenize.

C) A companhia que transporta Leonardo no ser responsvel pelo acidente, desde que preste socorro ao passageiro.

D) A companhia que transporta Leonardo civilmente responsvel pela indenizao ao passageiro, apesar da culpa de terceiro.

E) A companhia que transporta Leonardo civilmente responsvel por cinquenta por cento da indenizao, nos termos da lei.

RESPOSTA: D

No sentido da responsabilizao do transportador, argumenta-se que o transporte um contrato de resultado, devendo aquele entregar o passageiro no local de destino, inclume. A Smula 187 do STF estabelece: "A Responsabilidade contratual do transportador, pelo acidente com o passageiro, no elidida por culpa de terceiro, contra o qual tem ao regressiva." Assim, a "culpa de terceiro", prevista nessa Smula, se refere culpa lato sensu, incluindo tambm os casos de dolo.

23. (VUNESP - 2012 - SPTrans - Advogado Pleno Cvel) correto afirmar, acerca da extino do mandato:

A) o falecimento do mandante causa de cessao do mandato com clusula em causa prpria.

B) ineficaz a revogao do mandato quando a clusula de irrevogabilidade for condio de um negcio bilateral.

C) a revogao do mandato prejudica o negcio realizado entre o mandatrio e o terceiro, ainda que esteja este de boa-f.

D) o falecimento do mandatrio transfere os poderes aos seus herdeiros, irrestritamente, ainda que no haja urgncia nas medidas.

E) a interdio de uma das partes no causa de cessao do mandato.

RESPOSTA: B

a) Art. 685. Conferido o mandato com a clusula "em causa prpria", a sua revogao no ter eficcia, nem se extinguir pela morte de qualquer das partes, ficando o mandatrio dispensado de prestar contas, e podendo transferir para si os bens mveis ou imveis objeto do mandato, obedecidas as formalidades legais.

b) Art. 684. Quando a clusula de irrevogabilidade for condio de um negcio bilateral, ou tiver sido estipulada no exclusivo interesse do mandatrio, a revogao do mandato ser ineficaz.

c) Art. 686. A revogao do mandato, notificada somente ao mandatrio, no se pode opor aos terceiros que, ignorando-a, de boa-f com ele trataram; mas ficam salvas ao constituinte as aes que no caso lhe possam caber contra o procurador.

d) Art. 690. Se falecer o mandatrio, pendente o negcio a ele cometido, os herdeiros, tendo cincia do mandato, avisaro o mandante, e providenciaro a bem dele, como as circunstncias exigirem. Art. 691. Os herdeiros, no caso do artigo antecedente, devem limitar-se s medidas conservatrias, ou continuar os negcios pendentes que se no possam demorar sem perigo, regulando-se os seus servios dentro desse limite, pelas mesmas normas a que os do mandatrio esto sujeitos.

e) Art. 682. Cessa o mandato:

I - pela revogao ou pela renncia;

II - pela morte ou interdio de uma das partes;

III - pela mudana de estado que inabilite o mandante a conferir os poderes, ou o mandatrio para os exercer;

IV - pelo trmino do prazo ou pela concluso do negcio.

DIREITO CONSTITUCIONAL

24. (ANALISTA ADMINISTRATIVO - FUNDAO CASA - 2010 - VUNESP) Analise as seguintes normas da Constituio Federal brasileira:

I. livre o exerccio de qualquer trabalho, ofcio ou profisso, atendidas as qualificaes profissionais que a lei estabelecer (art. 5, inciso XIII).

II. So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio social: proteo do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos especficos, nos termos da lei (art.7, inciso XX).

III. O Poder Executivo exercido pelo Presidente da Repblica, auxiliado pelos Ministros de Estado (art. 76).

No que se refere sua eficcia, conforme a classificao doutrinria das normas constitucionais, os dispositivos da Magna Carta brasileira acima reproduzidos podem ser denominados, respectivamente, de normas de eficcia:

A)plena, contida e limitada.

B)contida, contida e plena.

C)contida, limitada e plena.

D)limitada, plena e contida.

E)limitada, contida e plena.

RESPOSTA: C

O item I norma de eficcia contida. O exerccio de qualquer trabalho, ofcio ou profisso livre, mas pode ser restringido por lei.

O item II norma de eficcia limitada. A proteo do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos especficos, regulamentado nos termos da lei. Tal expresso leva a concluir que esta questo depende de lei infraconstitucional regulamentadora.

O item III, por fim, traz norma constitucional de eficcia plena. A disciplina da chefia do Poder Executivo federal pelo Presidente da Republica (com auxlio dos Ministros de Estado) no depende de lei abaixo da Constituio regulamentando-a, e vlida desde o advento da Lei Fundamental da Repblica, aos cinco de outubro de 1988.

Neste diapaso, correta a alternativa C.

25. (TITULAR DE SERVIOS DE NOTAS E DE REGISTROS - TJ/SP - 2011 - VUNESP) Os partidos polticos, aps adquirirem personalidade jurdica, na forma da lei civil, registraro seus estatutos:

A)no Registro Pblico competente.

B)na Junta Eleitoral da Circunscrio Nacional.

C)no Tribunal Superior Eleitoral.

D)no Registro Civil das Pessoas Jurdicas.

RESPOSTA: C

Os partidos polticos, aps adquirirem personalidade jurdica, na forma da lei civil, registraro seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral (art. 17, 2, da Constituio).

26. (JUIZ - TJ/RJ - 2011 - VUNESP) Considerando o sistema de controle de constitucionalidade das leis e atos normativos no direito brasileiro, correto afirmar que:

A)para a propositura da ao direta de inconstitucionalidade, incide sobre as agremiaes partidrias a restrio jurisprudencial derivada do vnculo de pertinncia temtica.

B)em se tratando de ao direta de inconstitucionalidade, o STF firmou o entendimento de que ao dessa natureza no suscetvel de desistncia.

C)a medida cautelar, em ao direta de inconstitucionalidade, reveste-se, ordinariamente, de eficciaex tunc, operando, portanto, desde a edio da lei ou do ato normativo atacado.

D)quando tramitam paralelamente duas aes diretas de inconstitucionalidade, uma no Tribunal de Justia local e outra no STF, contra a mesma lei estadual em face de princpios constitucionais estaduais que so reproduo de princpios da CF, a ao direta proposta perante o Tribunal estadual deve ser extinta.

RESPOSTA: B

A alternativa B est correta. Em se tratando de controle concentrado de constitucionalidade, h, em verdade, processo constitucional objetivo (e no processo constitucional subjetivo, como ocorre no controle difuso). Por meio deste processo constitucional objetivo, ser dirimida uma questo constitucional, isto , no se compe, por meio de controle de constitucionalidade, quaisquer interesses pessoais das partes envolvidas, como usualmente ocorre num processo subjetivo. Por isso no se admite desistncia, arguio de suspeio, interveno de terceiros, nem ao rescisria, em sede de controle concentrado.

A alternativa A est errada. A Constituio Federal e a lei no fazem esta distino, mas o STF costuma diferenar dois tipos de legitimados ativos, a saber, os universais e os especiais (ou temticos). Os legitimados especiais tm de demonstrar pertinncia temtica para que a questo seja admitida, isto , o nexo de causalidade entre o interesse que o legitimado ativo representa e o objeto questionado. J aos legitimados universais, dispensa-se esta demonstrao.

Isto posto, consoante o Supremo Tribunal Federal, e seguindo a ordem prevista no art. 103, da Constituio Federal, so legitimados universais o Presidente da Repblica (inciso I), o Procurador-Geral da Repblica (inciso VI), a Mesa da Cmara dos Deputados (inciso III), a Mesa do Senado Federal (inciso II), partido poltico com representao no Congresso Nacional (inciso VIII), e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (inciso VII). J os legitimados especiais so o Governador do Estado ou do Distrito Federal (inciso V), a Mesa da Assembleia Legislativa ou a Mesa da Cmara Legislativa do Distrito Federal (inciso IV), confederao sindical bem como entidade de classe de mbito nacional (inciso IX).

Veja-se, pois, que partido poltico legitimado universal, e no temtico.

A alternativa C est equivocada. Conforme o art. 11, 1, da Lei n 9.868/99, a medida cautelar em ao direta de inconstitucionalidade ter, em regra, efeito ex nunc, salvo se o tribunal entender que deva conceder-lhe eficcia retroativa.

A alternativa D, por fim, est errada. Quando tramitam paralelamente duas aes diretas de inconstitucionalidade, uma no Tribunal de Justia local e outra no STF, contra a mesma lei estadual em face de princpios constitucionais estaduais que so reproduo de princpios da CF, a ao direta proposta perante o Tribunal estadual deve ser suspensa. Este o entendimento vigente e pacfico no STF.

27. (TITULAR DE SERVIOS DE NOTAS E DE REGISTROS - TJ/SP - 2011 - VUNESP) Sobre nacionalidade, incorreto dizer:

A)fora dos casos previstos na Constituio Federal, a lei no poder estabelecer diferenas entre brasileiros natos e naturalizados.

B)so brasileiros natos os nascidos no Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes no estejam a servio de seu pas.

C)so brasileiros naturalizados os que adquiram a nacionalidade brasileira na forma da lei.

D)so brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de me brasileira, desde que registrados em Cartrio de Registro Civil das Pessoas Naturais no Brasil, at atingirem a maioridade.

RESPOSTA: D

A alternativa A est correta, tendo em vista que o art. 19 da Constituio veda, em seu inciso III, que a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios criem distines entre brasileiros ou preferncias entre si. Tambm, o pargrafo segundo, do art. 12, CF, veda que a lei estabelea distino entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos na Constituio.

Desta maneira, lei infraconstitucional no pode estabelecer distines entre brasileiros natos e naturalizados, apenas Constituio competindo fazer isso, como o faz, p. ex., quando estabelece cargos privativos de brasileiro nato (art. 12, 3, CF), ou quando determina que a empresa jornalstica e de radiodifuso sonora e de sons e imagens privativa de brasileiros natos ou naturalizados h mais de dez anos (art. 222, caput, CF).

A alternativa B est certa, pois, ainda que filhos de pais estrangeiros, sero brasileiros natos os aqui nascidos, desde que algum dos pais no esteja a servio de seu pas (art. 12, I, a, CF).

A alternativa C est correta, por tratar da chamada nacionalidade secundria.

A alternativa D, por fim, est totalmente equivocada. Sero brasileiros natos, em verdade, os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de me brasileira, desde que sejam registrados em repartio brasileira competente ou venham a residir na Repblica Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira (art. 21, I, c, CF).

28. (EXAME DE ORDEM 1 - OAB/SP - 2007 - VUNESP) A Constituio Federal assegura ao estrangeiro:

A)o acesso a cargos pblicos, na forma da lei.

B)o alistamento eleitoral.

C)a no extradio por prtica de crime contra a vida.

D)o ingresso na carreira diplomtica.

RESPOSTA: A

Consoante o art. 37, I, da Constituio Federal, os cargos, empregos e funes pblicas so acessveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei. Por esse motivo, convm assinalar a alternativa A.

29. (EXAME DE ORDEM 1 - OAB/SP - 2007 - VUNESP) A prestao da assistncia jurdica integral e gratuita aos que comprovarem insuficincia de recursos, prevista na Constituio da Repblica como direito fundamental, incumbncia precpua:

A)do Ministrio Pblico.

B)da Defensoria Pblica.

C)da Advocacia-Geral da Unio.

D)das Procuradorias dos Estados e Municpios.

RESPOSTA: B

O art. 5, LXXIV, da Constituio da Repblica, dispe que o Estado prestar assistncia jurdica integral e gratuita aos que comprovarem insuficincia de recursos. Em complementao a tal dispositivo, o art. 134, da Lei Fundamental, prev que a Defensoria Pblica instituio essencial funo jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientao jurdica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5, LXXIV, que se acabou de mencionar.

Por esta razo, convm assinalar a alternativa B.

30. (JUIZ - TJ/RJ - 2011 - VUNESP) Dentre as condies de elegibilidade previstas na Constituio Federal, encontra-se o requisito da idade para concorrer aos cargos pblicos eletivos. Nesse sentido, a idade mnima para a elegibilidade aos cargos de Presidente da Repblica, Governador e Deputado Estadual , respectivamente, de:

A)trinta anos; vinte e um anos e dezoito anos.

B)trinta anos; trinta anos e vinte e um anos.

C)trinta e cinco anos; trinta anos e vinte e um anos.

D)trinta e cinco anos; trinta e cinco anos e vinte e um anos.

RESPOSTA: C

A idade mnima para a elegibilidade ao cargo de Presidente da Repblica de trinta e cinco anos (art. 14, 3, VI, a, CF); para o cargo de Governador Estadual de trinta anos (art. 14, 3, VI, b, CF); e, para o cargo de Deputado Estadual de vinte e um anos (art. 14, 3, VI, c CF). Assim, correta a alternativa C.

31. (ANALISTA ADMINISTRATIVO - FUNDAO CASA - 2010 - VUNESP) Assinale a alternativa correta:

A)fundado nos princpios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsvel, o planejamento familiar livre deciso da mulher, competindo ao Estado a regulamentao desse direito, incentivando toda e qualquer forma de planejamento impositivo por parte de instituies oficiais ou privadas.

B)o Estado incentivar programas de assistncia integral sade da criana e do adolescente, vedada a participao de entidades no governamentais, salvo se estas receberem algum tipo de auxlio do poder pblico que possa atestar a idoneidade da instituio.

C)a lei dispor sobre normas de construo das casas e dos edifcios de uso pblico e privado e de fabricao de veculos de transporte coletivo e individual, a fim de garantir acesso adequado aos idosos e s pessoas portadoras de deficincia fsica e mental.

D)para efeito da proteo do Estado, reconhecida a unio estvel entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua converso em casamento.

E)os pais devem ser incentivados pelo poder pblico a assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores tm o dever de ajudar e amparar os pais e avs na velhice, carncia ou enfermidade.

RESPOSTA: D

A alternativa A est errada. Conforme o art. 226, 7, da Constituio Federal, fundado nos princpios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsvel, o planejamento familiar livre deciso do casal (e no da mulher, como trata a assertiva), competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e cientficos para o exerccio desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituies oficiais ou privadas (e no incentivando qualquer forma de planejamento coercitivo por instituies oficiais ou privadas, como trata a assertiva).

A alternativa B est incorreta. Conforme o art. 227, 1, CF, o Estado promover programas de assistncia integral sade da criana e do adolescente, admitida a participao (e no vedada, como trata a assertiva) de entidades no-governamentais.

A alternativa C incorreta. Consoante o art. 227, 2, CF, a lei dispor sobre normas de construo dos logradouros e dos edifcios de uso pblico e de fabricao de veculos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso adequado s pessoas portadoras de deficincia (nada se fala dos idosos, veja-se).

A alternativa E no esta certa. Com efeito, o art. 229, CF preceitua que os pais tm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores tm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carncia ou enfermidade (nada se fala acerca dos avs).

Correta, pois, a alternativa D, com base no art. 226, 3, CF, que reconhece a unio estvel entre homem e mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua converso em casamento.

H se fazer uma observao, contudo, para efeito de acrscimo de conhecimento: tanto o Supremo Tribunal Federal como o Superior Tribunal de Justia tm admitido a unio estvel homoafetiva, isto , entre pessoas do mesmo sexo. Logo, a regra constitucional prevista no pargrafo terceiro, do art. 226, da Constituio Federal, que exige a convivncia entre homem e mulher, tende a ficar ultrapassada pela jurisprudncia dos tribunais superiores. Agora, j se tem admitido unio estvel entre homem e homem, e mulher e mulher, tambm.

Logo, se o enunciado da questo disser conforme a Constituio, de fato a unio estvel deve ser entre homem e mulher. Agora, se disser conforme o entendimento jurisprudencial atual, da h se atentar para a possibilidade de unio entre pessoas do mesmo sexo.

32. (ANALISTA ADMINISTRATIVO - FUNDAO CASA - 2010 - VUNESP) O salrio-mnimo dever ser fixado em lei, sendo:

A)regionalizado, por pisos de categorias, havendo diferena de salrios, para exerccio de funes e de critrio de admisso por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

B)proteo contra despedida arbitrria ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, servindo, outrossim, de indenizao compensatria.

C)ademais, a remunerao do servio extraordinrio, no mnimo, sessenta por cento superior do normal para jornadas de seis horas de trabalho.

D)que nele se incluir o repouso semanal remunerado, preferencialmente aos sbados.

E)nacionalmente unificado, capaz de atender s necessidades vitais bsicas do trabalhador e s de sua famlia, com reajustes peridicos que lhe preservem o poder aquisitivo.

RESPOSTA: E

Dentre os direitos sociais dos trabalhadores urbanos e rurais, inclui-se o salrio-mnimo, previsto no quarto inciso, do art. 7, da Constituio Federal, o qual deve ser fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais bsicas e s de sua famlia como moradia, alimentao, educao, sade, lazer, vesturio, higiene, transporte e previdncia social, com reajustes peridicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculao para qualquer fim.

Isto posto, a alternativa que reflete o que diz o Texto Constitucional a letra E.

33. (PROMOTOR DE JUSTIA - MPE/SP - 2008 - VUNESP) Com relao ao disposto na Constituio Federal, considere as seguintes afirmaes:

I.Os Ministrios Pblicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territrios formaro lista trplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que ser nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, no sendo permitida a sua reconduo.

II. garantida aos membros do Ministrio Pblico a inamovibilidade, salvo por motivo de interesse pblico, mediante deciso do rgo colegiado competente do Ministrio Pblico, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa.

III. vedado ao membro do Ministrio Pblico exercer atividade poltico-partidria.

IV.A distribuio de processos no Ministrio Pblico ser imediata, salvo por motivo relevante, devendo o Procurador-Geral de Justia, nos casos dos Estados, encaminhar a devida motivao ao presidente do Tribunal Estadual.

Esto corretas somente as assertivas

A)IeIV.B)IIeIII.C)IIIeIV.D)I, IIeIII.E)II, IIIeIV.RESPOSTA: B

O item I est errado. Os Ministrios Pblicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territrios formaro lista trplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que ser nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma reconduo (art. 128, 3, da Constituio Federal).

O item II est correto. Aos membros do Ministrio Pblico garantida a inamovibilidade, salvo por motivo de interesse pblico, mediante deciso do rgo colegiado competente do Ministrio Pblico, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa (art. 128, 5, I, b, CF).

O item III est certo. vedado ao membro do Ministrio Pblico exercer atividade poltico-partidria (art. 128, 5, II, e, CF).

O item IV est errado. A distribuio de processos no Ministrio Pblico ser imediata. Eis o teor do quinto pargrafo, do art. 129, CF, que no traz qualquer exceo a esta regra.

Isto posto, corretos os itens II e III, h se assinalar como acertada a alternativa B.

DIREITO DO TRABALHO

34. (FUNDAO CASA- ANALISTA ADMINISTRATIVO-VUNESP-2012) Quanto ao local de trabalho do empregado, correto afirmar que:

A) ao empregador vedado transferir o empregado, sem a sua anuncia, para localidade diversa da que resultar do contrato, ainda que a transferncia no acarrete necessariamente a mudana do seu domiclio.

B) o empregado no pode ser transferido sem sua anuncia, mesmo quando exercer cargo de confiana.

C) licita a transferncia quando ocorrer extino do estabelecimento em que trabalhar o empregado.

D) em caso de necessidade de servio, o empregador poder transferir o empregado, obrigando-se a um pagamento suplementar de, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) do salrio que o empregado percebia naquela localidade.

E) as despesas resultantes da transferncia correro por conta do empregado.

RESPOSTA: C

Alternativa A incorreta.

Art. 469, CLT - Ao empregador vedado transferir o empregado, sem a sua anuncia, para localidade diversa da que resultar do contrato, no se considerando transferncia a que no acarretar necessariamente a mudana do seu domiclio.Alternativa B incorreta.

Art. 469, 1, CLT - No esto compreendidos na proibio deste artigo: os empregados que exeram cargo de confiana e aqueles cujos contratos tenham como condio, implcita ou explcita, a transferncia, quando esta decorra de real necessidade de servio.

Alternativa C est correta, pois de acordo com o artigo 469 2, da CLT (Consolidao das Leis do Trabalho) que dispe: licita a transferncia quando ocorrer extino do estabelecimento em que trabalhar o empregado.

Alternativa D incorreta.

Art. 469 3, CLT - Em caso de necessidade de servio o empregador poder transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, no obstante as restries do artigo anterior, mas, nesse caso, ficar obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salrios que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situao.

Alternativa E incorreta.

Art. 470, CLT - As despesas resultantes da transferncia correro por conta do empregador.

35. (FUNDAO CASA- ANALISTA ADMINISTRATIVO- 2010-VUNESP) No se inclui, entre as situaes que permitem a movimentao da conta vinculada do trabalhador no FGTS, a

A) liquidao do saldo devedor de financiamento imobilirio, observadas as condies estabelecidas pelo Conselho Curador, dentre elas a de que o financiamento seja concedido no mbito do SFH e haja interstcio mnimo de dois anos para cada movimentao.

B) permanncia do trabalhador por dois anos ininterruptos, a partir de 01/06/1990, fora do regime do FGTS, podendo o saque ser efetuado a partir do ms de aniversrio do titular da conta.

C) extino normal do contrato a termo, inclusive o dos trabalhadores temporrios regidos pela Lei n. 6.019, de 03 de janeiro de 1974. (D) aplicao em quotas de Fundos

D) aplicao em quotas de Fundos Mtuos de Privatizao, regidos pela Lei n. 6.385, de 07 de dezembro de 1976, nos limites legais.

E) necessidade pessoal, cujas urgncia e gravidade decorram de desastre natural, conforme disposto em regulamento, observadas as condies estabelecidas na lei.

RESPOSTA: B

Lei 8.036/90. Dispe sobre o fundo de garantia do tempo de servio (FGTS) e d outras providncias.

Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poder ser movimentada nas seguintes situaes:

VIII quando o trabalhador permanecer trs anos ininterruptos, a partir de 1 de junho de 1990, fora do regime do FGTS, podendo o saque, neste caso, ser efetuado a partir do ms de aniversrio do titular da conta;

36. (ADVOGADO PLENO- SPTRANS- 2010-VUNESP) As comisses de conciliao prvia destinam-se soluo dos conflitos

A) individuais e coletivos do trabalho.

B) coletivos do trabalho.

C) individuais do trabalho.

D) de natureza sindical.

E) relacionados s comisses internas de preveno de acidentes.

RESPOSTA: C

De acordo com o art. 625-A da CLT, "as empresas e os sindicatos podem instituir Comisses de Conciliao Prvia, de composio paritria, com representantes dos empregados e dos empregadores, com a atribuio de tentar conciliar os conflitos individuais do trabalho.

37. (ADVOGADO PLENO- SPTRANS- 2010-VUNESP) Assinale a alternativa correta.

A) A relao de trabalho uma espcie de relao de emprego. B) Toda relao de trabalho corresponde a uma relao de emprego.

C) O contrato individual de trabalho corresponde relao de emprego.

D) O contrato de emprego pblico tem natureza institucional.

E) Admite-se o contrato individual de trabalho verbal ou escrito, e no o tcito.

RESPOSTA: D

Art. 442 CLT- Contrato individual de trabalho o acordo tcito ou expresso, correspondente relao de emprego.Alternativa A INCORRETA. A relao de trabalho uma espcie de relao de emprego. Errada. Relao de trabalho gnero do qual a relao de emprego uma espcie.

Alternativa B INCORRETA. Toda relao de trabalho corresponde a uma relao de emprego. Errada. Toda relao de emprego corresponde a uma relao de trabalho, mas nem toda relao de trabalho corresponde a uma relao de emprego.Alternativa C INCORRETA. O contrato de emprego pblico tem natureza institucional. Errado. Cargo pblico x Emprego pblico.

Os servidores titulares de cargos pblicos submetem-se a um regime institucional de natureza no-contratual. Empregos pblicos so ncleos de encargos de trabalho permanentes a serem preenchidos por agentes contratados para desempenh-los, sob relao trabalhista. (celetista)

Alternativa E INCORRETA. Admite-se o contrato individual de trabalho verbal ou escrito, e no o tcito. Errada. Art. 443 da CLT - O contrato individual de trabalho poder ser acordado tcita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado.38. (ADVOGADO PLENO- SPTRANS- 2010-VUNESP) Considera-se empregado

A) a pessoa fsica que presta servios de natureza diria ao tomador de servios, mediante subordinao jurdica, independentemente de remunerao.

B) a pessoa fsica ou jurdica que presta servios de natureza no eventual a empregador, mediante subordinao jurdica e recebimento de salrio.

C) a pessoa fsica que presta servios de natureza contnua a uma pessoa jurdica, sempre mediante dependncia econmica e recebimento de salrio.

D) a pessoa fsica que presta servios de natureza no eventual a empregador, mediante subordinao jurdica e recebimento de salrio.

E) a pessoa fsica que presta servios de natureza contnua ao tomador dos servios, sob dependncia tcnica, independentemente do recebimento de salrio.

RESPOSTA: D

Segue conceito de empregado e empregador:

Art. 3 - Considera-se empregado toda pessoa fsica que prestar servios de natureza no eventual a empregador, sob a dependncia deste e mediante salrio. Art. 2 - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econmica, admite, assalaria e dirige a prestao pessoal de servio.

Parte inferior do formulrio39. (ADVOGADO PLENO- SPTRANS- 2010-VUNESP) So sujeitos do contrato de trabalho:

A) apenas empregado e empregador.

B) empregado, empregador e empresa tomadora dos servios terceirizados.

C) trabalhador temporrio, empresa de trabalho temporrio e empresa-cliente.

D) trabalhador avulso, rgo de gesto de mo de obra (OGMO) e empresa tomadora dos servios.

E) trabalhador temporrio e empresa tomadora dos servios.

RESPOSTA: A

Sujeitos do contrato de trabalho:

1. Empregado

O art. 3 da CLT conceitua empregado como "...toda pessoa fsica que prestar servios de natureza no eventual a empregador, sob a dependncia deste e mediante salrio".

Analisando o conceito de empregado descrito no diploma consolidado (art. 3) podemos identificar a presena de quatro requisitos caracterizadores da relao de emprego, que so:

a) Trabalho prestado por pessoa fsica;

b) no eventualidade;

c) subordinao jurdica (dependncia);

d) onerosidade (pagamento de salrio);

e) Pessoalidade

2. Empregador

O conceito de empregador est previsto no art. 2 da CLT:

"Consideram-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que assumindo os riscos da atividade econmica, admite, assalaria e dirige a prestao pessoal de servios".

O empregador no divide os riscos da atividade econmica com o empregado. A responsabilidade exclusiva da empresa pelos prejuzos ou fracassos do empreendimento chamado de princpio da alteridade.De acordo com o 1 do art. 2 da CLT:

Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relao de emprego, os profissionais liberais, as instituies de beneficncia, as associaes recreativas ou outras instituies sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.

40. (ADVOGADO PLENO- SPTRANS- 2010-VUNESP) O empregado, quando despedido sem justa causa, tem direito

A) ao aviso prvio de trinta dias, acrescido de trs dias para cada ano de servio prestado ao empregador, at o mximo de sessenta dias, perfazendo o total de noventa dias.

B) ao aviso prvio proporcional ao tempo de servio, nos termos da Constituio da Repblica e Consolidao das Leis do Trabalho, sem qualquer limitao.

C) ao levantamento dos depsitos do FGTS, com o acrscimo de 40%, salvo se j houver obtido novo emprego.

D) ao seguro-desemprego, nos termos da lei, independentemente do fato de possuir outro emprego.

E) ao pagamento das horas extras decorrentes da ausncia de compensao da jornada extraordinria lanada no banco de horas, calculadas sobre o valor da remunerao na data da prestao do trabalho.

RESPOSTA: A

Lei 12.506/2011 Art. 1o O aviso prvio, de que trata o Captulo VI do Ttulo IV da Consolidao das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, ser concedido na proporo de 30 (trinta) dias aos empregados que contem at 1 (um) ano de servio na mesma empresa. Pargrafo nico. Ao aviso prvio previsto neste artigo sero acrescidos 3 (trs) dias por ano de servio prestado na mesma empresa, at o mximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de at 90 (noventa) dias.

41. (ADVOGADO-CEAGESP-2010-VUNESP) Nos termos da CLT, para os empregados que trabalham no interior de cmaras frias ser assegurado

A) um intervalo de dez minutos a cada noventa minutos trabalhados.

B) um perodo de vinte minutos de repouso depois de uma hora e quarenta minutos de trabalho contnuo, computando- se esse intervalo como de trabalho efetivo.

C) um perodo de vinte minutos de repouso depois de uma hora e quarenta minutos de trabalho contnuo, no se computando esse intervalo como de trabalho efetivo.

D) um intervalo de quinze minutos a cada uma hora e quarenta minutos de trabalho contnuo.

E) apenas o intervalo intrajornada previsto para os demais empregados que no trabalham no interior de cmara

RESPOSTA: B

Art. 253 da CLT: "Para os empregados que trabalham no interior das cmaras frigorficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contnuo, ser assegurado um perodo de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho efetivo."

42. (ANALISTA ADMINISTRATIVO- FUNDAO CASA- 2010-VUNESP) Ser suspenso o contrato de trabalho do empregado que se ausentar

A) at 2 (dois) dias consecutivos ou no, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei respectiva.

B) no perodo de tempo em que tiver de cumprir as exigncias do Servio Militar referidas na letra c do art. 65 da Lei n. 4.375, de 17/08/1964 (Lei do Servio Militar).

C) nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior.

D) at 30 (trinta) dias consecutivos, em caso de suspenso disciplinar. (E) pelo tempo que

E) pelo tempo que se fizer necessrio, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunio oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro.

RESPOSTA: D

Art. 474 - A suspenso do empregado por mais de 30 (trinta) dias consecutivos importa na resciso injusta do contrato de trabalho.

As demais alternativas dispem sobre a interrupo do contrato de trabalho, a saber:

Art. 473 - O empregado poder deixar de comparecer ao servio sem prejuzo do salrio:

I - at 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cnjuge, ascendente, descendente, irmo ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdncia social, viva sob sua dependncia econmica;

II - at 3 (trs) dias consecutivos, em virtude de casamento;

III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana;

IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doao voluntria de sangue devidamente comprovada;

V - at 2 (dois) dias consecutivos ou no, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei respectiva. VI - no perodo de tempo em que tiver de cumprir as exigncias do Servio Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei n 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Servio Militar). VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior.

VIII - pelo tempo que se fizer necessrio, quando tiver que comparecer a juzo.

IX - pelo tempo que se fizer necessrio, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunio oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro.

PROCESSO DO TRABALHO

43. (ADVOGADO-CEAGESP-VUNESP-2010) Podem ser arguidas como preliminares no processo do trabalho, entre outras, as seguintes matrias: inpcia da inicial (1); nulidade de citao (2); carncia de ao (3); conexo (4); continncia (5), decadncia (6) e prescrio (7). Quando acolhidas pelo juiz,

A) apenas as hipteses 1, 2, 3, 4, 5 e 6 permitem a repropositura da ao.

B) apenas as hipteses 5 e 7 fazem coisa julgada.

C) por serem preliminares, todas implicam na extino do processo sem julgamento do mrito.

D) apenas a hiptese 7 implica na extino do processo com julgamento do mrito.

E) as hipteses 6 e 7 no permitem a repropositura da ao.

RESPOSTA: E

A decadncia e a prescrio no permitem a repropositura da ao, pois implicam em extino do processo com julgamento do mrito.

Art. 269. Haver resoluo de mrito: IV - quando o juiz pronunciar a decadncia ou a prescrio;

44. (ADVOGADO-CEAGESP-VUNEPS-2010) Assinale a alternativa correta.

A) O inqurito para apurao de falta grave ser instaurado mediante reclamao do empregador Justia do Trabalho, verbal ou escrita, dentro de 30 (trinta) dias contados da data da suspenso do empregado.

B) Nos termos da CLT, aps a apresentao da defesa pela reclamada, o juiz dever propor a conciliao entre as partes.

C) O acordo judicial celebrado perante a Vara do Trabalho pode ser desconstitudo atravs de recurso ordinrio, desde que celebrado com dolo ou fraude das partes.

D) Em caso de descumprimento da sentena normativa, poder o interessado, ou seu sindicato, mover ao de cumprimento contra o empregador.

E) A ao consignatria cabvel na Justia do Trabalho, exceto nos casos de dispensa do trabalhador com justa causa.

RESPOSTA: D

Smula: 286 TST- SINDICATO. SUBSTITUIO PROCESSUAL. CONVENO E ACORDOS COLETIVOS. A legitimidade do sindicato para propor ao de cumprimento estende-se tambm observncia de acordo ou de conveno coletiva.

Art. 872 CLT-Celebrado o acordo, ou transitada em julgado a deciso, seguir-se- o seu cumprimento, sob as penas estabelecidas nesse Titulo.

Pargrafo nico. Quando os empregadores deixarem de satisfazer o pagamento de salrios, na conformidade da deciso proferida, podero os empregados ou seus sindicatos, independentes de outorga de poderes de seus associados, juntando certido de tal deciso, apresentar reclamao a Junta ou Juzo competente, observado o processo previsto no Captulo II deste Ttulo, sendo vedado, porm, questionar sobre a matria de fatos e de direito j apreciada na deciso.

45. (ADVOGADO-CEAGESP-VUNEPS-2010) O juiz apreciar livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstncias constantes dos autos, ainda que no alegados pelas partes, mas dever indicar, na sentena, os motivos que lhe formaram o convencimento. No processo do trabalho,

A) essa regra no se aplica, em razo do princpio da celeridade.

B) a regra no se aplica porque a CLT dispensa a indicao dos motivos do juiz.

C) o juiz no livre quanto s provas, j que as partes devem lev-las em audincia.

D) os motivos so um imperativo em todas as decises judiciais.

E) a motivao facultativa nas decises judiciais.

RESPOSTA: D

Art. 93 CF -X as decises administrativas dos tribunais sero motivadas e em sesso pblica, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros;

Art. 131 CPC. O juiz apreciar livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstncias constantes dos autos, ainda que no alegados pelas partes; mas dever indicar, na sentena, os motivos que Ihe formaram o convencimento.

46. (ADVOGADO-CEAGESP-VUNEPS-2010) As aes de indenizao por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador so de competncia da

A) Justia do Trabalho, exceto aquelas que ainda no possuam sentena de mrito em primeiro grau quando da promulgao da emenda constitucional n. 45/2004.

B) Justia do Trabalho, inclusive aquelas que ainda no possuam sentena de mrito em primeiro grau quando da promulgao da emenda constitucional n. 45/2004.

C) Justia Estadual do Estado em que ocorreu o acidente.

D) Justia Estadual da localidade em que estiver sediada a empresa.

E) Justia Federal quando propostas aps o trmino da relao de emprego.

RESPOSTA: B

Essa questo pode ser respondida com base na Smula 367, do STJ bem como com a Smula Vinculante 22 do STF.

A Smula 367, do STJ, anterior smula vinculante do Supremo e trata de maneira mais abrangente da questo da competncia trazida pela EC 45/04.

367. EMENDA CONSTITUCIONAL N. 45/2004 - COMPETNCIA - PROCESSOS J SENTENCIADOS - NO ALCANCE.A competncia estabelecida pela EC n. 45/2004 no alcana os processos j sentenciados.J a Smula Vinculante 22 do STF trata especificamente das aes de indenizao por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho.

22. A Justia do Trabalho competente para processar e julgar as aes de indenizao por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda no possuam sentena de mrito em primeiro grau quando da promulgao da Emenda Constitucional n. 45/2004.47. (ADVOGADO-CEAGESP-VUNEPS-2010) Das decises sobre excees na Justia do Trabalho

A) no caber recurso de imediato, salvo quanto s de incompetncia, se terminativas do feito.

B) em qualquer hiptese no caber recurso de imediato, devendo a parte aleg-la novamente no recurso que couber da deciso final.

C) cabe o agravo de instrumento, por tratar-se de deciso interlocutria.

D) cabe o agravo de instrumento, por tratar-se de deciso interlocutria, salvo se terminativa do feito.

E) no cabe recurso em qualquer hiptese.

RESPOSTA: A

Art. 799 - Nas causas da jurisdio da Justia do Trabalho, somente podem ser opostas, com suspenso do feito, as excees de suspeio ou incompetncia.

1 - As demais excees sero alegadas como matria de defesa.

2 - Das decises sobre excees de suspeio e incompetncia, salvo, quanto a estas, se terminativas do feito, no caber recurso, podendo, no entanto, as partes aleg-las novamente no recurso que couber da deciso final.

Art. 800 - Apresentada a exceo de incompetncia, abrir-se- vista dos autos ao exceto, por 24 (vinte e quatro) horas improrrogveis, devendo a deciso ser proferida na primeira audincia ou sesso que se seguir.

48. (ADVOGADO-CEAGESP-VUNEPS-2010) No so passveis de execuo na Justia do Trabalho:

A) as decises passadas em julgado ou das quais no tenha havido recurso com efeito suspensivo.

B) os acordos, quando no cumpridos.

C) os termos de ajuste de conduta firmados perante o Ministrio Pblico do Trabalho.

D) os termos de conciliao firmados perante as Comisses de Conciliao Prvia.

E) os termos de compromisso firmados perante as Superintendncias Regionais do Trabalho, antigas Delegacias Regionais (DRT).

RESPOSTA: E

Art. 876 da CLT- As decises passadas em julgado ou das quais no tenha havido recurso com efeito suspensivo; os acordos, quando no cumpridos; os termos de ajuste de conduta firmados perante o Ministrio Pblico do Trabalho e os termos de conciliao firmados perante as Comisses de Conciliao Prvia sero executada pela forma estabelecida neste Captulo.

Ao analisar o artigo 876 da CLT vamos observar que a referida questo traz sua literalidade estando INCORRETA, apenas o que foi descrito na alternativa E.

49. (ANALISTA ADMINISTRATIVO-FUNDAO CASA- 2010-VUNESP) Quanto s aes admissveis na Justia do Trabalho,

A) para a instaurao do inqurito para apurao de falta grave contra empregado garantido com estabilidade, o empregador apresentar reclamao por escrito Vara do Trabalho ou Juzo de Direito, dentro de 10 (dez) dias, contados da data da suspenso do empregado.

B) a ao de consignao em pagamento no aplicvel nas relaes entre empregado e empregador, pois no est prevista na CLT.

C) a ao de cumprimento cabvel quando os empregadores deixarem de satisfazer o pagamento de salrios, na conformidade da deciso judicial proferida, e ser proposta pelos empregados ou seus sindicatos, independentemente de outorga de poderes de seus associados.

D) cabvel ao rescisria, por violao do art. 896, a, da CLT, contra deciso que no conhece de recurso de revista, com base em divergncia jurisprudencial.

E) os rgos pblicos legitimados para a propositura da ao civil pblica podem tomar, dos interessados, compromisso de ajustamento de sua conduta s exigncias legais, mediante cominaes, atribuindo ao termo de compromisso ou termo de ajuste de conduta a eficcia de ttulo executivo judicial.

RESPOSTA: C

A INCORRETA.

CLT art. 853 Para a instaurao do inqurito para apurao de falta grave contra empregado garantido com estabilidade, o empregador apresentar reclamao por escrito Junta ou Juzo de Direito, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da suspenso do empregado.

B INCORRETA.CPC art. 890 Nos casos previstos em lei, poder o devedor ou terceiro requerer, com efeito de pagamento, a consignao da quantia ou da coisa devida.

CLT art. 769 Nos casos omissos, o direito processual comum ser fonte subsidiria do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatvel com as normas deste Ttulo.

C CORRETA.

CLT art. 872 pargrafo nico. Quando os empregadores deixarem de satisfazer o pagamento de salrios, na conformidade da deciso proferida, podero os empregados ou seus sindicatos, independentes de outorga de poderes de seus associados, juntando certido de tal deciso, apresentar reclamao Junta ou Juzo competente, observado o processo previsto no Captulo II deste Ttulo, sendo vedado, porm, questionar sobre a matria de fatos e de direito j apreciada na deciso.

D INCORRETA.

Ao rescisria somente cabvel para impugnar decises transitadas em julgado, para a qual j no cabe qualquer recurso. Contra deciso que denega recurso (no caso o de revista) cabvel agravo de instrumento, o qual no processo do trabalho tem como nico fim "destrancar" recursos.E INCORRETA.

De acordo com o artigo 876 da CLT, so ttulos executivos extrajudiciais:

As decises passadas em julgado ou das quais no tenha havido recurso com efeito suspensivo; os acordos, quando no cumpridos; os termos de ajuste de conduta firmados perante o Ministrio Pblico do Trabalho e os termos de conciliao firmados perante as Comisses de Conciliao Prvia.

Cumpre destacar que no so todos os legitimados ao civil pblica ou coletiva que podem tomar compromisso de ajustamento de conduta, pois apenas possuem legitimidade ativa para a celebrao do termo aqueles que somam sua condio de legitimados ativos a condio de rgos pblicos, quais sejam:

a.O Ministrio Pblico,

b. a Defensoria Pblica,

c. Unio, Estados, Municpios, Distrito Federal,

d. Entidades e rgos da Administrao Pblica Direta ou Indireta, embora sem personalidade jurdica, destinados a defesa de direitos de grupos,

e. empresas pblicas e sociedade de economia mista que tenham por escopo a prestao de servios pblicos.

50. (ANALISTA ADMINISTRATIVO-FUNDAO CASA- 2010-VUNESP) Nas reclamaes enquadradas no procedimento sumarssimo,

A) no caber prova tcnica, salvo quando legalmente imposta, cabendo ao juiz, nesse caso, retomar o procedimento sumrio.

B) quando o autor no indicar corretamente o endereo do reclamado, a citao se far por edital, incumbindo ao autor arcar com as respectivas despesas.

C) a apreciao da reclamao dever ocorrer no prazo mximo de vinte dias do seu ajuizamento, podendo constar de pauta especial, se necessrio, de acordo com o movimento judicirio da Vara do Trabalho.

D) a instruo e o julgamento ocorrero em audincia nica, sob a direo de juiz presidente ou substituto, que poder ser convocado para atuar simultaneamente com o titular.

E) todas as provas sero produzidas em audincia de instruo e julgamento, salvo se no requeridas previamente.

RESPOSTA: D

Alternativa A INCORRETA.

Art. 852-H, 4, CLT. Somente quando a prova do fato o exigir, ou for legalmente imposta, ser deferida prova tcnica, incumbindo aos juiz, desde logo, fixar o prazo, o objeto da percia e nomear perito.Ou seja, so duas as hipteses de deferimento da prova tcnica, e no uma como a questo apresenta.

Alternativa B INCORRETA.

Art. 852-B, CLT. Nas reclamaes enquadradas no procedimento sumarssimo:

II - No ser far citao por edital, incumbindo ao autor a correta indicao do nome e endereo do reclamado.

Alternativa C INCORRETA.

Art. 852-B, CLT. Nas reclamaes enquadradas no procedimento sumarssimo:III - a apreciao da reclamao dever ocorrer no prazo mximo de 15 dias do seu ajuizamento, podendo constar de pauta especial, se necessrio, de acordo com o movimento judicirio da Vara do Trabalho.

Alternativa D CORRETA.Art. 852-C, CLT. As demandas sujeitas a rito sumarssimo sero instrudas e julgadas em audincia nica, sob a direo do juiz presidente ou substituto, que poder ser convocado para atuar simultaneamente com o titular.

Alternativa E INCORRETA.

Art. 852-H, CLT. Todas as provas sero produzidas na audincia de instruo e julgamento, ainda que no requeridas previamente.

51. (ANALISTA ADMINISTRATIVO-FUNDAO CASA- 2010-VUNESP) Quanto s aes admissveis na Justia do Trabalho,

A) para a instaurao do inqurito para apurao de falta grave contra empregado garantido com estabilidade, o empregador apresentar reclamao por escrito Vara do Trabalho ou Juzo de Direito, dentro de 10 (dez) dias, contados da data da suspenso do empregado.

B) a ao de consignao em pagamento no aplicvel nas relaes entre empregado e empregador, pois no est prevista na CLT.

C) a ao de cumprimento cabvel quando os empregadores deixarem de satisfazer o pagamento de salrios, na conformidade da deciso judicial proferida, e ser proposta pelos empregados ou seus sindicatos, independentemente de outorga de poderes de seus associados.

D) cabvel ao rescisria, por violao do art. 896, a, da CLT, contra deciso que no conhece de recurso de revista, com base em divergncia jurisprudencial.

E) os rgos pblicos legitimados para a propositura da ao civil pblica podem tomar, dos interessados, compromisso de ajustamento de sua conduta s exigncias legais, mediante cominaes, atribuindo ao termo de compromisso ou termo de ajuste de conduta a eficcia de ttulo executivo judicial.

REPOSTA: C

Alternativa A INCORRETA.CLT art. 853. Para a instaurao do inqurito para apurao de falta grave contra empregado garantido com estabilidade, o empregador apresentar reclamao por escrito Junta ou Juzo de Direito, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da suspenso do empregado.

Alternativa B INCORRETA.CPC art. 890 Nos casos previstos em lei, poder o devedor ou terceiro requerer, com efeito de pagamento, a consignao da quantia ou da coisa devida.

CLT art. 769 Nos casos omissos, o direito processual comum ser fonte subsidiria do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatvel com as normas deste Ttulo.

Alternativa C CORRETA.

CLT art. 872 pargrafo nico. Quando os empregadores deixarem de satisfazer o pagamento de salrios, na conformidade da deciso proferida, podero os empregados ou seus sindicatos, independentes de outorga de poderes de seus associados, juntando certido de tal deciso, apresentar reclamao Junta ou Juzo competente, observado o processo previsto no Captulo II deste Ttulo, sendo vedado, porm, questionar sobre a matria de fatos e de direito j apreciada na deciso.

Alternativa D INCORRETA.Ao rescisria somente cabvel para impugnar decises transitadas em julgado, para a qual j no cabe qualquer recurso. Contra deciso que denega recurso (no caso o de revista) cabvel agravo de instrumento, o qual no processo do trabalho tem como nico fim "destrancar" recursos.

Alternativa E INCORRETA.De acordo com o artigo 876 da CLT, so ttulos executivos extrajudiciais:

As decises passadas em julgado ou das quais no tenha havido recurso com efeito suspensivo; os acordos, quando no cumpridos; os termos de ajuste de conduta firmados perante o Ministrio Pblico do Trabalho e os termos de conciliao firmados perante as Comisses de Conciliao Prvia.

Cumpre destacar que no so todos os legitimados ao civil pblica ou coletiva que podem tomar compromisso de ajustamento de conduta, pois apenas possuem legitimidade ativa para a celebrao do termo aqueles que somam sua condio de legitimados ativos a condio de rgos pblicos, quais sejam:

a. O Ministrio Pblico,b. a Defensoria Pblica,c. Unio, Estados, Municpios, Distrito Federal,d. Entidades e rgos da Administrao Pblica Direta ou Indireta, embora sem personalidade jurdica, destinados a defesa de direitos de grupos,e. empresas pblicas e sociedade de economia mista que tenham por escopo a prestao de servios pblicos.52. (ANALISTA ADMINISTRATIVO-FUNDAO CASA- 2010-VUNESP) Quanto s provas na Justia do Trabalho,

A) o depoimento das partes e testemunhas que no souberem falar a lngua nacional ser feito por meio de intrprete nomeado pelo juiz ou presidente, correndo por conta do juzo as respectivas despesas.

B) exceto no procedimento sumarssimo e no inqurito para apurao de falta grave, cada uma das partes pode indicar, no mnimo, 3 (trs) testemunhas.

C) a testemunha que for parente at o terceiro grau civil, amigo ntimo ou inimigo de qualquer das partes, prestar compromisso, mas seu depoimento valer apenas como simples informao.

D) se a testemunha for funcionrio civil ou militar e tiver de depor em hora de servio, ser requisitada ao chefe da repartio para comparecer audincia.

E) o documento em cpia oferecido marcada para prova poder ser declarado autntico pelo prprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal e, neste caso, no poder ser impugnado.

RESPOSTA: D

Alternativa A INCORRETA.CLT art. 819. O depoimento das partes e testemunhas que no souberem falar a lngua nacional ser feito por meio de intrprete nomeado pelo juiz ou presidente. 2 Em ambos os casos de que este artigo trata, as despesas correro por conta da parte a que interessar o depoimento.Alternativa B INCORRETA.CLT 821. Cada uma das partes no poder indicar mais de 3 (trs) testemunhas, salvo quando se tratar de inqurito, caso em que esse nmero poder ser elevado a 6 (seis).

Alternativa C INCORRETA.CLT art. 829. A testemunha que for parente at o terceiro grau civil, amigo ntimo ou inimigo de qualquer das partes, no prestar compromisso, e seu depoimento valer como simples informao.

Alternativa DCORRETA.CLT art. 823. Se a testemunha for funcionrio civil ou militar, e tiver de depor em hora de servio, ser requisitada ao chefe da repartio para comparecer audincia marcada.

Alternativa E INCORRETA.CLT art 830. O documento em cpia oferecido para prova poder ser declarado autntico pelo prprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal.Pargrafo nico. Impugnada a autenticidade da cpia, a parte que a produziu ser intimada para apresentar cpias devidamente autenticadas ou o original, cabendo ao serventurio competente proceder conferncia e certificar a conformidade entre esses documentos.

DIREITO ELEITORALParte inferior do formulrio53. VUNESP - 2012 - TJ-MG Juiz - Falecido um vereador, dois meses aps tomar posse no cargo, dois suplentes reivindicam o direito de assumir a cadeira Cmara Municipal. A questo ter de ser resolvida pela(o):

A) Justia Eleitoral, porque se trata de matria pertinente ao desdobramento do processo eleitoral.

B) Justia Comum Estadual, por ser matria alheia competncia da Justia Eleitoral.

C) Poder Legislativo, por se tratar de matria interna corporis.

D) Justia Federal, porque compete Unio legislar sobre Direito Eleitoral.

RESPOSTA: B

No compete Justia Eleitoral declarar vago cargo de vereador ou confirmar a posse de suplente, exaurindo-se a competncia da Justia Eleitoral com a diplomao dos eleitos. A competncia da Justia Eleitoral vincula-se ao processo eleitoral, encerrando com o trmino de tal processo.

54. VUNESP - 2012 - TJ-MG Juiz - Um erro de apurao fez com que candidato a vereador no eleito tomasse posse na vaga de outro candidato verdadeiramente eleito. O prejudicado, aps pedir judicialmente a recontagem de votos, foi diplomado e assumiu o mandato somente dois anos aps o incio da legislatura. Reclamou indenizao por perdas e danos, inclusive danos morais.

competente para julgar a ao a(o)

A) Justia Federal.

B) Justia Comum Estadual.

C) Justia Eleitoral de primeira instncia.

D) respectivo Tribunal Regional Eleitoral.

RESPOSTA: A

O erro foi causado pela justia eleitoral, logo, a fazenda pblica dever figurar no polo passvel. Por esta razo a competncia ser da Justia Federal.

55. VUNESP - 2012 - TJ-MG Juiz - O artigo 1., caput, da Resoluo n. 22.610/07, do Tribunal Superior Eleitoral, estabelece que o partido poltico interessado pode p