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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

Quando Bauer, o de pés ligeiros, se apoderou da cobiçada esfera, logo o suspeitoso Naranjo lhe partiu ao encalço, mas já Brandãozinho, seme-lhante à chama, lhe cortou a avançada. A tarde de olhos radiosos se fez mais clara para contemplar aquele combate, enquanto os agudos gritos e imprecações em redor animavam os contendores. A uma investida de Cárdenas, o de fera catadura, o couro inquieto quase se foi depositar no arco de Castilho, que com torva face o repeliu. Eis que Djalma, de aladas plantas, rompe entre os adver-sários atônitos, e conduz sua presa até o solerte Julinho, que a transfere ao valoroso Didi, e este por sua vez a comunica ao belicoso Pinga. (...)

Assim gostaria eu de ouvir a descrição do jogo entre brasileiros e mexicanos, e a de todos os jogos: à maneira de Homero. Mas o estilo atual é outro, e o sentimento dramático se orna de termos técnicos.Carlos Drummond de Andrade, Quando é dia de futebol. Rio:

Record, 2002.

1. (FGV-RJ ) Ao narrar o jogo entre brasileiros e mexi-canos “à maneira de Homero”, o autor adota o estilo a. épico. b. lírico. c. satírico. d. técnico. e. teatral.

OS ANJOSRenato Russo

Hoje não dá Hoje não dá Não sei mais o que dizer E nem o que pensar

Hoje não dá Hoje não dá A maldade humana agora não tem nome Hoje não dá

Pegue duas medidas de estupidez Junte trinta e quatro partes de mentira Coloque tudo numa forma Untada previamente Com promessas não cumpridas Adicione a seguir o ódio e a inveja Dez colheres cheias de burrice Mexa tudo e misture bem E não se esqueça antes de levar ao forno

[ temperar

Com essência de espírito de porco Duas xícaras de indiferença E um tablete e meio de preguiça

Hoje não dá Hoje não dá Está um dia tão bonito lá fora E eu quero brincar

Mas hoje não dá Hoje não dá Vou consertar a minha asa quebrada E descansar.

Gostaria de não saber destes crimes atrozes É todo dia agora e o que vamos fazer? Quero voar p’ra bem longe mas hoje não dá Não sei o que pensar e nem o que dizer Só nos sobrou do amor A falta que ficou. Disponível em: <http://letras.terra.com.br/legiao-urbana/

46964/ >. Acesso em: 7 jul. 2011.

2. (UFRN - adaptado) Com relação ao texto, é correto afirmar que a. sua composição híbrida resulta da mescla de

aspectos formais e estilísticos de gêneros tex-tuais diferentes.

b. sua composição híbrida impossibilita caracteri-zá-lo como um gênero textual específico.

c. sua composição formal e estilística, com verbos no imperativo, é própria do gênero “poema”.

d. sua composição formal e estilística, com uso reiterado de metáforas, caracteriza o gênero “receita culinária”.

e. sua composição formal e estilística o caracteriza como pertencente ao gênero “propaganda”.

Disponível em: www.portaldapropaganda.com.br. Acesso em: 1 mar. 2012.

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Darwin passou quatro meses no Brasil, em 1832, durante a sua 2célebre viagem a bordo do Beagle. Voltou impressionado com o que viu: “5Delícia é um termo 17insuficiente para 19exprimir as emoções sen-tidas por 28um naturalista a 8sós com a natureza em uma floresta brasileira”, escreveu. O Brasil, 11porém, aparece de forma menos 21idílica em 27seus escritos: “Espero nunca mais voltar a um 12país escravagista. O estado da enorme população escrava deve preo-cupar todos os que chegam ao Brasil. Os senhores de escravos querem ver o negro como outra espécie, mas temos todos a mesma origem.”

Em vez do gorjeio do 6sabiá, o que Darwin guar-dou nos ouvidos foi 30um som 3terrível que 29o acom-panhou por toda a vida: “13Até hoje, se eu ouço um grito, 39lembro-me, com 22dolorosa e clara memória, 43de quando passei numa casa em Pernambuco e ouvi urros 14terríveis. Logo entendi que era algum pobre escravo que estava sendo torturado,”

Segundo o 4biólogo Adrian Desmond, “a viagem do Beagie, para Darwin, foi 40menos 41importante pelos 15espécimes coletados do que pela 16experi-ência de 25testemunhar os horrores da 23escravidão no Brasil. 47De certa forma, ele escolheu focar na 20descendência comum do homem justamente para mostrar que 32todas as raças eram iguais e, 31desse modo, enfim, 44objetar 36àqueles que 18insistiam em dizer que os negros pertenciam a uma espécie dife-rente e inferior à dos brancos”. 1Desmond acaba de lançar um estudo que mostra a paixão abolicionista 35do cientista, 26revelada por 33seus 7diários e cartas 42pessoais. “A extensão de 34seu interesse no com-bate à ciência de cunho racista 9é surpreendente, e pudemos detectar um ímpeto moral por 10trás de seu trabalho sobre a evolução humana - uma crença na ‘irmandade racial’ que 38tinha 37origem em 45seu ódio 46ao 24escravismo e que o levou a pensar numa descendência comum.”

Adaptado de: HAAG, C. O elo perdido tropical. Pesquisa FAPESP, n. 159, p. 80 - 85, maio 2009.

4. (UFRS) Assinale a alternativa em que as três pa-lavras são acentuadas graficamente pela mesma razão. a. célebre (ref. 2) – terrível (ref. 3) – biólogo

(ref. 4)b. Delícia (ref. 5) – sabiá (ref. 6) – diários (ref. 7) c. sós (ref. 8) – é (ref. 9) – trás (ref. 10)d. porém (ref. 11) – país (ref. 12) – Até (ref. 13) e. terríveis (ref. 14) – espécimes (ref. 15) –

experiência (ref. 16)

Texto para a questão 5.

3. (ENEM) A publicidade, de uma forma geral, alia elementos verbais e imagéticos na constituição de seus textos. Nessa peça publicitária, cujo tema é a sustentabilidade, o autor procura convencer o leitor a a. assumir uma atitude reflexiva diante dos fenô-

menos naturais. b. evitar o consumo excessivo de produtos reutili-

záveis. c. aderir à onda sustentável, evitando o consumo

excessivo. d. abraçar a campanha, desenvolvendo projetos

sustentáveis. e. consumir produtos de modo responsável e eco-

lógico.

Texto para a questão 4.

CONVERSANDO COM OS MORTOS

Neste exato instante em que seus olhos passam por estas linhas, está ocorrendo um pequeno milagre da tecnologia. Não, não estou falando do computador nem da transmissão de dados pela internet, mas da boa e velha leitura, inventada pela primeira vez cerca de 5.500 anos atrás. Para nós, leitores experimenta-dos, ela parece a coisa mais natural do mundo, mas 1isso não passa de uma ilusão. Ler não apenas não é natural como ainda envolve cooptar uma complexa rede de processos neurológicos que surgiram para outras finalidades.

Acho que dá até para argumentar que a escrita é a mais fundamental criação da humanidade. Ela nos permitiu ampliar nossa memória para horizontes antes inimagináveis. Não fosse por ela, jamais teríamos atin-gido os níveis de acúmulo, transmissão e integração de conhecimento que logramos obter. Nosso modo de vida provavelmente não diferiria muito daquele experimentado por nossos ancestrais do Neolítico.

A conclusão é que, de alguma forma, consegui-mos adaptar nosso cérebro de primatas para lidar com a escrita. Para Stanislas Dehaene (matemático e neurocientista francês), operou 2aqui o fenômeno da reciclagem neuronal, pelo qual processos que surgiram para outras funções foram recrutados para a leitura. 3A coisa funcionou tão bem que nos tornamos capazes de ler com proficiência e rapidez, obtendo a façanha de absorver a linguagem através da visão, 4algo para o que nosso corpo e mente não foram desenhados.

Antes de continuar, é preciso qualificar um pouco melhor esse “funcionou tão bem”. É claro que funcio-nou, tanto que me comunico agora com você, leitor, através desse código especial. Mas, se você puxar pela memória, vai se lembrar de que teve de apren-der a ler, um processo que, na maioria esmagadora dos casos, exigiu instrução formal e vários anos de treinamento até atingir a presente eficiência.

Enquanto a aquisição da linguagem oral ocorre, esta sim, naturalmente e sem esforço (basta jogar uma criança pequena numa comunidade linguística qualquer que ela “ganha” o idioma), a escrita/leitura precisa ser ensinada e praticada.

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5. (UFPR) Para a adequada interpretação do texto, é necessário identificar a que informações apre-sentadas previamente correspondem algumas ex-pressões de sentido vago empregadas pelo autor. Considere as seguintes correspondências:1. “Isso” (ref. 1) refere-se à existência de leitores

experientes.2. “Aqui” (ref. 2) refere-se à adaptação do cérebro

para o uso da escrita.3. “A coisa” (ref. 3) refere-se ao fenômeno da re-

ciclagem neuronal.4. “Algo” (ref. 4) refere-se ao deslocamento de pro-

cessos de sua função original para possibilitar a leitura.

Assinale a alternativa correta. a. Somente a afirmativa 4 é verdadeira. b. Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. c. Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. d. Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras. e. As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

Texto para as questões 6 a 9.

La moda se funde con la cultura y la propia his-toria explica este vínculo. Se parte de la necesidad de cubrir el cuerpo, aunque en seguida aparece el concepto estético: huir del desnudo con buen gusto y con el objetivo de agradar a los demás. En la era de los descubrimientos, los tejidos pasan a ser esenciales: la ruta de la seda y la del lino son dos ejemplos. Y las fábricas textiles se convirtieron en símbolos de la revolución industrial y de la libe-ración de la mujer. Pero la revolución definitiva en el mundo de la moda se vivió a principios del siglo pasado, cuando aparece la figura del diseñador, un profesional abstraído del mundo del corte y la confección y que procede de cualquier ámbito. Se empieza a distinguir la parte creativa de la industrial, ya no son los modistas y sastres quienes deciden qué elaboran, porque antes está la labor del diseña-dor que crea la moda. Pero no confundamos moda con diseño. Si bien la moda es efecto del diseño y provoca nuevos consumos, el diseño no se limita a generar nuevas ideas para ser consumidas; su función es menos efímera y más profunda, ya que nace de una actitud creadora.

En los años 80, incluso los primeros 90, las pa-sarelas escandalizaban, los desfiles rompían y las propuestas eran transgresoras. Ahora, parece que la creatividad es más conservadora. Los años 80 fueron muy atrevidos y creativos. Ahora, la sociedad es más conservadora, no quiere cambios, busca la tranquilidad. De todas formas, romper es la labor de los jóvenes diseñadores, han de ser ellos los que sorprendan.

Precisamente, esa juventud demanda, y no en-cuentra centros de formación, como los que existen en Italia, para ser un profesional de la moda. Usted planteó que se llevara a la universidad esta forma-ción específica. ¿Qué hay de aquello?

Se trata no tanto de otorgarle cariz universitario como de formar a los profesionales a nivel superior. Además, y esto se desconoce, la industria de la moda tiene una gran capacidad de crecimiento y de generar puestos de trabajo, sólo hay que ver el caso de Italia y Estados Unidos. Nuestro país no tiene un engranaje industrial básico serio, hablo de directivos, gestores, estilistas, sastres, comu-nicadores... Nuestra Asociación promueve cursos dirigidos a estos jóvenes que quieren hacer de la moda su profesión.

Modesto Lomba, diseñador y presidente de la Asociación de Creadores de Moda de España. (Entrevista)

As dificuldades não são poucas. Começam nos olhos (só conseguimos ler o que é captado pela fóvea) e se estendem por todo o tecido neuronal. Um proble-ma particularmente interessante é o da invariância. Como o cérebro faz para concluir que os caracteres mostrados na figura 1 são a mesma letra, apesar dos diferentes desenhos? Pior, mesmo quando fazemos uma sopa de fontes e misturamos tudo, continuamos decifrando a mensagem com pouca perda de veloci-dade. Comprove lendo a frase da figura 2.

Figura 1 – mesmo caracter representado em diferentes fontes

Figura 2 – Frase escrita com diferentes fontes e tamanhos de caracter

(Adaptado de SCHWARTSMAN, Hélio. Conversando com os mortos. Folha de S. Paulo. 14 jun. 2012.)

“LAS ABUELAS APRECIAN MEJOR QUE LAS JÓVENES EL BUEN PATRONAJE EN LA ROPA”

Modesto Lomba asegura que trabajó mucho para conseguir el prestigio que hoy sugiere su apellido unido al de su ex-socio: Luis Devota. Admite que cuando en 1986 decidieron formar una factoría ni siquiera soñaban con convertirse en protagonistas del restringido mundo de las grandes firmas de la moda. Devota era arquitecto y Lomba se inició en la sastrería de Ángel Muro en Vitoria, estudió Artes y Oficios y viajó a Barcelona para ampliar su formación.

Vestir es una necesidad, pero ¿hasta qué punto la moda se ha convertido en un mero consumismo y en un símbolo cultural?

6. (UERJ) Se puede considerar que Lomba ha sido entrevistado porque:a. sustituye a su socio.b. rechaza a los sastres.c. representa a profesionales.d. amenaza al competidor.e. no hace parte de ninguna organización.

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7. (UERJ) Se suele decir que el entrevistador debe evitar manifestar su opinión en las entrevistas.

El fragmento que expone una opinión del entrevis-tador es:a. Vestir es una necesidad,...b. Ahora, parece que la creatividad es más con-

servadora.c. ... esa juventud demanda, y no encuentra cen-

tros de formación,...d. ¿Qué hay de aquello?e. Modesto Lomba asegura que trabajó mucho

para conseguir el prestigio

8. (UERJ) Se identifica la trayectoria profesional del entrevistado en la siguiente secuencia:a. sastre — directivo — modista.b. gestor — arquitecto — diseñador.c. gestor — modista — arquitecto.d. sastre — diseñador — directivo.e. modista – gestor – profesor.

9. (UERJ) En la primera respuesta del entrevistado se hace una presentación histórica.

Se infiere que esa presentación funciona como una:a. aclaración del papel de la mujer.b. valoración de la profesión de diseñador.c. justificación de la revolución industrial.d. exposición del concepto de consumismo.e. organización de instituciones governamentales.

10. Son femeninas, así como la palabra destacada en “La moda se funde con la cultura” la serie:a. legumbre, calle, miel. b. legumbre, maquillaje, miel.c. miel, espacio, duración.d. exposición, sastre, función.e. aprendizaje, espacio, miel.

Texto para as questões 6 e 7.

b. Under the white minority government, the Bantu languages were used in commerce and conver-sation.

c. There are eleven official languages in South Africa, according to its 1994 constitution.

d. Nowadays, English is not used so much in South Africa.

e. Afrikaans is no longer spoken in South Africa.

7. (PUCPR) In the sentence, “English is becoming a lingua franca of the country, but strong attachments to ethnic, regional, and community linguistic traditions remain, (…)”, the conjunction but is related to an idea of:a. Addition.b. Opposition or contrastc. Comparisond. Result or consequence.e. Inference.

8. (UEL-PR – modificado) “He stopped only after the doctor said he was going to die.”a. smokedb. esmokec. smokesd. smokinge. to smoke

9. Check the incorrect option:a. Sarah cut herself with a broken piece of glass.b. You and me need to talk about the problem.c. The men are on their way home, but the woman

isn´t on hers.d. My brother himself did my nails. Look!e. He didn´t give us his full name.

10. Select the correct preposition to complete the following sentence: “We need a baby sitter to look

our kids tonight. Do you know any?”a. afterb. atc. ford. oute. back

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

11. Dados os conjuntos

A = {x ∈ R / 1 ≤ x < 7}

B = {x ∈ R / (x + 1)(x – 5) < 0}

C = {z ∈ R / z2 = 5z},

o conjunto A ∩ (C ∪ B) é:a. (–1,7)b. {3} ∪ (5,7)c. [1,5]d. (5,7)e. {0,3}

South Africa has eleven official languages, a measure that was included in the 1994 constitution to equalize the status of Bantu languages with Afrikaans, which under the white minority government had been the official language along with English. Afrikaans is still the most widely used language in everyday conversation, while English dominates in commerce, education, law, government, formal communication, and the media. English is becoming a lingua franca of the country, but strong attachments to ethnic, regional, and community linguistic traditions remain, supported by radio and television programming in all the nation’s languages. Linguistic sub-nationalism among ethnic groups such as the Afrikaners remains an important feature of political life.

Source: http://www.everyculture.com/Sa-Th/South-Africa.html

6. (PUCPR) Based on the text, it might be stated that:a. The 1994 South African constitution eliminated

the Bantu languages.

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12. (UEPB) É comum representar determinadas situa-ções através de gráficos de barras de setores ou de segmentos. Por exemplo: o gráfico de setor abaixo representa o número de vitórias (V), empates (E) e derrotas (D) de um time de futebol em 40 partidas disputadas.

x x

xx

x

V E

D

Com base no gráfico, qual foi o número de vitórias, empates e derrotas desse time nos 40 jogos?a. 16V, 16E e 8Db. 18V, 18E e 4Dc. 14V, 14E e 12Dd. 16V, 14E e 10De. 20V, 15E e 5D

13. (UEG-GO) Maria trabalha fazendo salgados no domicílio de seus clientes. Ela cobra R$ 15,00 por dia de trabalho mais R$ 2,50 por quilo de salgados produzidos. Em um determinado dia, em que arreca- dou R$ 47,50, Maria fez a. 10 quilos de salgados. b. 13 quilos de salgados. c. 11 quilos de salgados. d. 12 quilos de salgados. e. 14 quilos de salgados.

14. Dois ciclistas A e B partem do mesmo ponto ao mesmo tempo. A movimenta-se em uma reta no sentido norte, enquanto B segue 60º à direita de A, também em linha reta. Sabendo que após 1 minuto A percorreu 50 metros e B percorreu 80 metros. Qual a distância, em metros, entre A e B após 1 minuto? a. 100 d. 60b. 90 e. 50c. 70

15. O polígono a seguir é um pentágono regular. Qual o valor do ângulo CÊB?

A D

E

B C

a. 60° d. 72°b. 30° e. 54°c. 36°

CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

Texto para a questão 16.

O vazamento de petróleo no Golfo do México, em abril de 2010, foi considerado o pior da história dos EUA. O vazamento causou o aparecimento de uma extensa mancha de óleo na superfície do oceano, ameaçando a fauna e a flora da região. Estima-se que o vazamento foi da ordem de 800 milhões de litros de petróleo em cerca de 100 dias.

16. (Unicamp) Os corais, espalhados por grande ex-tensão de regiões tropicais dos oceanos e mares do globo terrestre, formam os recifes ou bancos de corais e vivem em simbiose com alguns tipos de algas. No caso do acidente no Golfo do México, o risco para os corais se deve a. às substâncias presentes nesse vazamento,

que matariam vários peixes que serviriam de alimento para os corais.

b. ao branqueamento dos corais, causado pela quantidade de ácido clorídrico liberado junta-mente com o óleo.

c. à redução na entrada de luz no oceano, que diminuiria a taxa de fotossíntese de algas, redu-zindo a liberação de oxigênio e nutrientes que seriam usados pelos pólipos de corais.

d. à absorção de substância tóxica pelos pólipos dos cnidários, formados por colônias de proto-zoários que se alimentam de matéria orgânica proveniente das algas.

e. O petróleo por ser de origem orgânica é absor-vido pelas algas e não interfere em na cadeia aquática.

17. (Enem) Alguns fatores podem alterar a rapidez das reações químicas. A seguir, destacam-se três exem-plos no contexto da preparação e da conservação de alimentos:1. A maioria dos produtos alimentícios se conserva

por muito mais tempo quando submetidos à re-frigeração. Esse procedimento diminui a rapidez das reações que contribuem para a degradação de certos alimentos.

2. Um procedimento muito comum utilizado em práticas de culinária é o corte dos alimentos para acelerar o seu cozimento, caso não se tenha uma panela de pressão.

3. Na preparação de iogurtes, adicionam-se ao leite bactérias produtoras de enzimas que aceleram as reações envolvendo açúcares e proteínas lácteas.

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Com base no texto, quais são os fatores que influen-ciam a rapidez das transformações químicas relacio-nadas aos exemplos 1, 2 e 3, respectivamente? a. Temperatura, superfície de contato e concen-

tração. b. Concentração, superfície de contato e catalisa-

dores. c. Temperatura, superfície de contato e catalisa-

dores. d. Superfície de contato, temperatura e concentra-

ção. e. Temperatura, concentração e catalisadores.

18. (CFTSC) Toda a biodiversidade conhecida e catalo-gada pela ciência tem uma classificação na biologia. Sobre o sistema de classificação dos seres vivos, assinale V para VERDADEIRO ou F para FALSO.( ) Na classificação dos seres vivos em categorias

taxonômicas, classe é um grupo de famílias.( ) A espécie foi adotada como unidade básica de

classificação, sendo considerados da mesma espécie indivíduos que apresentam semelhan-ças entre si, capazes de cruzar uns com os outros, gerando descendentes férteis.

( ) Os seres vivos são classificados em cinco gran-des reinos: o dos vírus, o monera, o protista, o animal e o vegetal.

( ) O Reino Protista é representado por organismos unicelulares e procariontes.

( ) O Reino Animalia compreende os organismos pluricelulares, eucariontes e heterótrofos por ingestão. Esse reino abrange todos os animais, desde os poríferos até os mamíferos.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo: a. V, V, V, F, V b. V, V, F, V, F c. F, V, V, F, F d. F, V, F, F, V e. F, V, V, F, V

19. (UFMG) Observe a figura a seguir:

Os nódulos formados nas raízes das leguminosas resultam da colonização por bactérias fixadoras de nitrogênio. Devido à presença desses nódulos nas raízes, as sementes de leguminosas – como a soja, por exemplo – são boas armazenadoras de

a. amido.b. carboidratos.c. lipídios.d. proteínas.e. sais minerais

20. (Pasusp) Considere o esquema que representa parte do ciclo do carbono nos ecossistemas:

a. 1 é realizado por animais, tanto na presença, quanto na ausência de luz.

b. 2 é realizado por animais e vegetais, apenas na presença de luz.

c. 1 é realizado por animais e vegetais, apenas na presença de luz.

d. 2 é realizado por animais e vegetais, tanto na presença quanto na ausência de luz.

e. 1 é realizado por animais, apenas na presença de luz.

21. Assinale a opção que indica o número de prótons, o número de elétrons e o número de massa apre-sentados por um átomo neutro, de Z = 24 e com 28 nêutrons em seu núcleo.

PRÓTONS ELÉTRONS Nº DE MASSA

a. 24 24 48

b. 24 24 52

c. 24 28 52

d. 28 24 56

e. 28 28 56

22. Com relação ao composto:

1 2 3 4H2C = CH – CH2 – CH3

A alternativa que mostra a hibridação de cada átomo de carbono na ordem do carbono 1 ao 4 é: a) sp3, sp3, sp, spb) sp, sp2, sp3, sp3

c) sp, sp, sp3, sp3

d) sp2, sp3, sp3, sp3

e) sp2, sp2, sp3, sp3

23. O fenômeno da supercondução de eletricidade, descoberto em 1991, voltou a ser objeto da atenção do mundo científico com a constatação de Bednorz e Muller de que materias cerâmicos podem exibir esse tipo de comportamento, valendo um prêmio

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Nobel a esses dois físicos em 1987. Um dos ele-mentos químicos mais importantes na formulação da cerâmica supercondutora é o ítrio:

1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d1

O número de camadas e o número de elétrons mais energéticos para o ítrio serão, respectivamente:a. 4 e 1b. 5 e 1c. 4 e 2d. 5 e 3e. 4 e 3

24. (Mackenzie-SP) Associando a fórmula das substân-cias dadas na coluna A com a sua utilização descrita na coluna B, a sequência numérica correta, de cima para baixo, é

A B

(I) NaHCO3 ( ) É uma das substâncias constituintes das pastas de dentes. Evita a formação de cáries.

(II) CaSO4 ( ) É adicionada ao sal de cozinha para evitar a formação do bócio.

(III) ZnO ( ) Pode ser usada como fermento da manufatura de bolos.

(IV) NaF ( ) É um óxido usado como protetor solar pelos surfistas.

(V) NaI ( ) É um sal usado para engessar membros fraturados.

a. IV, V, I, III e II.b. V, IV, III, II e I.c. IV, V, II, I e III.d. I, II, III, IV e V.e. III, I, II, V e IV.

25. (UFMS) Em uma panela de 500 g, 81% de sua mas-sa corresponde ao alumínio metálico. Sabendo-se que a massa atômica desse elemento químico é de 27u, qual o número de mols de átomos de alumínio presentes na panela?a. 10b. 15c. 18,5d. 20e. 22,2

26. Duas pessoas jogam “Cabo de guerra”, em que cada uma puxa a extremidade de uma mesma corda. O jogo está empatado, pois cada jogador aplica, na extremidade da corda, em sentidos opostos, forças de 50 kgf. Se 1 kgf = 10 N, então a tensão que a corda está suportando equivale, em newtons, aa. 0b. 50c. 100d. 500e. 1000

27. Uma partícula desloca-se sobre uma reta na direção x. No instante t1 = 1,0 s, a partícula encontra-se na posição A e no instante t2 = 6,0 s encontra-se na posição B, como indicadas na figura a seguir. A velocidade média da partícula, em m/s, no intervalo de tempo entre os instantes t1 e t2 vale

–50–40–30–20–10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 x(m)

A B

a. 5.b. 6.c. 11.d. 20.e. 22.

28. Um secador de cabelo de 1000 W de potência é utilizado em média 45min por dia. Sabendo-se que o preço de cada kWh é de R$ 0,40 , determine o custo total gerado pela utilização do secador em um mês de 30 dias. a. R$ 12,00b. R$ 14,20c. R$ 9,00d. R$ 15,60e. R$ 8,40

29. Uma onda senoidal que se propaga por uma corda (como mostra a figura) é produzida por uma fonte que gera ondas com uma frequência de 5 Hz. O comprimento de onda e a velocidade de propagação dessa onda sãoa. l = 10m e v = 1m/s.b. l = 10cm e v = 20m/s. c. l = 5m e v = 30m/s.d. l = 5m e v = 25m/s.e. l = 5cm e v = 3m/s.

30. (Uerj) Um homem de massa igual a 80 kg está em repouso e em equilíbrio sobre uma prancha rígida de 2,0 m de comprimento, cuja massa é muito menor que a do homem. A prancha está posicionada horizontalmente sobre dois apoios, A e B, em suas extremidades, e o homem está a 0,2 m da extremidade apoiada em A. A intensidade da força, em newtons, que a prancha exerce sobre o apoio A equivale a: a. 200 b. 360 c. 400 d. 720e. 540

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CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

31. (UEG-GO) Observe a figura a seguir, que representa alguns dos fusos horários.

Considerando que no meridiano de Greenwich se-jam 14:00h, do dia 31 de maio de 2015, é correto afirmar que, nos pontos A, B e C, sejam, respecti-vamente, a. 15:00h, 14:00h e 10:00h.b. 13:00h, 15:00h e 19:00h.c. 12:00h, 10:00h e 15:00h.d. 03:00h, 12:00h e 11:00h. e. 15:00h, 10:00h e 12:00h

32. (CFTSC) O planeta Terra está em movimento no espaço. Dois destes movimentos chamam-se trans-lação e rotação. Assinale a alternativa CORRETA sobre estes movimentos. a. O movimento de translação é realizado pela

Terra a cada 24 horas.b. O movimento de rotação é responsável pelos

dias e noites no planeta, além dos diferentes horários da Terra.

c. O movimento de rotação é responsável pelas estações climáticas anuais.

d. No movimento de translação, a órbita traçada pela Terra ao redor do Sol é perfeitamente cir-cular.

e. Por causa da translação, os raios solares não atingem uma parte do planeta, causando os efeitos de dia e noite.

33. (EsPCex) “(...) uma população jovem e numerosa, em virtude de elevadas taxas de natalidade, não é causa, mas consequência do subdesenvolvimento. (...) Foi constatado que quanto maior a escolaridade da mulher, menor é o número de filhos e a taxa de mortalidade infantil.”

http://www.brasilescola.com. Consulta em 05/04/2010.

O trecho acima reflete aspectos defendidos pela teoria a. Reformista. b. Malthusiana. c. Neomalthusiana. d. Ecomalthusiana. e. da Explosão Demográfica.

34. (UFSM)

Nas figuras, o cartunista compara o tráfico negreiro com o transporte ilegal de imigrantes. A compa-ração do cartunista e os conhecimentos sobre as migrações no mundo revelam que os imigrantesI. em situação irregular ficam sujeitos a incerte-

zas e discriminações e acabam por integrar marginalmente a força de trabalho, o que se transforma, em alguns casos,em escravidão.

II. tem plena cidadania, gozam dos direitos civis, como serviço de saúde, de educação e de transporte.

III. assumem trabalho pesado com baixa remu-neração e vivem em bairros afastados ou nos subúrbios das cidades.

IV. são vítimas de atitudes racistas e/ou de intole-rância conhecidas como xenofobia.

Está(ão) correta(s) a. apenas I e II.b. apenas III.c. apenas II e IV.d. apenas I, III e IV.e. I, II, III e IV.

35. (UFUB) Assinale a alternativa correta: O surgimento da Sociologia foi propiciado pela necessidade de:a. manter a interpretação mágica da realidade

como patrimônio de um restrito círculo sacer-dotal.

b. manter uma estrutura de pensamento mítica para a explicação do mundo.

c. condicionar o indivíduo, através dos rituais, a agir e pensar conforme os ensinamentos transmitidos pelos deuses.

d. considerar os fenômenos sociais como proprie-dade exclusiva de forças transcendentais.

e. observar, medir e comprovar as regras que tornassem possível, através da razão, prever os fenômenos sociais.

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Ao caracterizar o funcionamento da democracia ateniense, no século V a.C., o texto afirma que a. os líderes políticos detinham o poder decisório,

embora ouvissem às vezes as opiniões da As-sembleia.

b. a eleição de líderes e representantes políticos dos cidadãos na Assembleia demonstrava o caráter indireto da democracia.

c. a Assembleia era o espaço dos debates e das decisões, o que revelava a participação direta dos cidadãos na condução política da cidade.

d. os membros da Assembleia escolhiam os líderes políticos, submetendo-se a partir de então ao seu poder e às suas decisões.

e. os cidadãos evitavam apresentar suas discor-dâncias na Assembleia, pois poderiam assim provocar impasses políticos.

37. (FGV) No ano de 509 a.C., o legislador Clístenes assumiu a função de arconte máximo na pólis de Atenas, instaurando um novo regime político. Acer-ca das reformas jurídico-políticas de Clístenes, é CORRETO afirmar: a. Clístenes, integrante da classe social dos ar-

tesãos, consolidou o regime oligárquico, tendo comandado a pólis ateniense em seu período de máximo esplendor, o Governo dos Trinta Tiranos.

b. Clístenes era eupátrida, mas procurou conciliar e acomodar interesses dos pequenos proprie-tários, comerciantes e artesãos na instauração do regime democrático em Atenas.

c. A democracia instituída pelas reformas de Clístenes era regida pelo princípio do sufrágio universal, excluindo dos direitos políticos apenas os escravos.

d. Ao instaurar um regime político híbrido entre democracia, monarquia e oligarquia, Clístenes decretou o encerramento definitivo das ativida-des do Helieu, o Tribunal de Justiça.

e. Durante a gestão de Clístenes, todo o poder político efetivo deixa de ser exercido pelos cida-dãos e retorna à comunidade gentílica, cabendo ao pater familias a disciplina dos mercados e a nomeação dos magistrados.

38. (UFTM) Em 1570, a Província de Santa Cruz con-tava com 60 engenhos. Destes, 41 situavam-se nas capitanias de Pernambuco e da Bahia. Quinze anos depois, o número de engenhos nestas duas regiões mais do que triplicou, atingindo a marca dos 131. No final do século, em 1590, a colônia contava com 150 engenhos espalhados pelas capitanias de Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Vicente. As duas primeiras capitanias, entre-tanto, continuavam a concentrar o maior número de unidades produtivas, que correspondia a 80% do total (...). Em 1584, cerca de 40 navios eram utilizados para transportar o açúcar de Recife para Lisboa. No início do século XVII, em 1614, mais de 130 navios eram utilizados no transporte do açúcar de Pernambuco para a metrópole.

(Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil, uma interpretação, 2008.)

Infere-se do texto que a. a produção açucareira distribuiu-se de forma

equilibrada por toda a colônia. b. os lucros propiciados pelo açúcar inibiram o

desenvolvimento da pecuária em larga escala. c. a prosperidade das regiões dependia da capa-

cidade administrativa dos donatários. d. a cana forneceu a base material para o estabe-

lecimento dos portugueses nos trópicos. e. o crescimento da produção foi lento e constante

ao longo dos séculos XVI e XVII.

39. (UFPE – adaptado) O trabalho escravo garantia a colonização, mesmo que atingisse a dignidade hu-mana e se chocasse com os princípios da religião católica romana, uma das instituições articuladoras da ocupação das terras americanas. No Brasil co-lonial, o trabalho escravo( ) foi usado nas plantações de cana de açúcar, mas

recebeu a condenação dos holandeses no perí-odo de suas invasões às terras pernambucanas.

( ) definiu a identidade cultural da sociedade da época, sendo aceito, pelos nativos, sem resis-tência, em todas as atividades econômicas da colônia.

( ) contou com a participação de comerciantes eu-ropeus nas conexões com a África, favorecendo os países poderosos, como a Inglaterra.

( ) estendeu-se pela região sudeste, mas não parti-cipou, com destaque, da exploração do ouro, de-vido à falta de preparo técnico dos trabalhadores.

( ) conseguiu fixar-se na monocultura, com pre-sença marcante na produção do açúcar, o que não o impediu de existir, embora com menos intensidade, nas vilas e cidades da colônia.

A sequência correta éa. V – V – F – F – Vb. F – V – V – F – Fc. F – F – F – V – V d. V – F – F – V – Ve. F – F – V – F – V

36. (Unesp) Leia.

Quando sua influência [de Péricles] estava no auge, ele poderia esperar a constante aprovação de suas políticas, expressa no voto popular na Assembleia, mas suas propostas eram submetidas à Assembleia semanalmente, visões alternativas eram apresentadas às dele, e a Assembleia sempre podia abandoná-lo, bem como suas políticas, e ocasionalmente assim procedeu. A decisão era dos membros da Assembleia, não dele, ou de qualquer outro líder; o reconhecimento da necessidade de liderança não era acompanhado por uma renúncia ao poder decisório. E ele sabia disso.

(Moses I. Finley. Democracia antiga e moderna, 1988.)

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40. (UEL)

Zeus ocupa o trono do universo. Agora o mundo está ordenado. Os deuses disputaram entre si, alguns triunfaram. Tudo o que havia de ruim no céu etéreo foi expulso, ou para a prisão do Tártaro ou para a Terra, entre os mortais. E os homens, o que acontece com eles? Quem são eles?” (VERNANT, Jean-Pierre. O universo, os deuses, os homens. Trad. de Rosa Freire d’Aguiar. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 56.)

O texto acima é parte de uma narrativa mítica. Considerando que o mito pode ser uma forma de conhecimento, assinale a alternativa correta.a. A verdade do mito obedece a critérios empíricos

e científicos de comprovação.b. O conhecimento mítico segue um rigoroso

procedimento lógico-analítico para estabelecer suas verdades.

c. As explicações míticas constroem-se de maneira argumentativa e autocrítica.

d. O mito busca explicações definitivas acerca do homem e do mundo, e sua verdade independe de provas.

e. A verdade do mito obedece a regras universais do pensamento racional, tais como a lei de não- -contradição.

PRODUÇÃO DE TEXTO Escreva uma dissertação (entre 10 e 15 linhas)

levando em consideração a temática presente na coletânea de textos a seguir. Atribua título a sua produção.

TEXTO I

Disponível em: <http://www.matutando.com/2010/07/28/ charge-lei-da-palmada/>

Acesso em: 20 out. 2010.

TEXTO II

PROJETO DE LEI

O CONGRESSO NACIONAL decreta:Art. 1° - A Lei no 8.069, de 13 de julho de1990,

passa a vigorar acrescida dos seguintes artigos:Art. 17-A. A criança e o adolescente têm o direito

de serem educados e cuidados pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar, tratar, educar ou vigiar, sem o uso de castigo corporal ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação, ou qualquer outro pretexto.

Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, considera-se:

I - castigo corporal: ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da força física que resulte em dor ou lesão à criança ou adolescente.

II - tratamento cruel ou degradante: conduta que humilhe, ameace gravemente ou ridicularize a criança ou o adolescente.

[...]Disponível em: http://www.camara.gov.br/sileg/integras/

790543.pdf Acesso em: 20 out. 2010.

TEXTO III

“[...] Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás. Os jua-zeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar, sentou-se no chão.

– Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai.

Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fa-biano ainda lhe deu algumas pancadas e esperou que ele se levantasse.

Como isto não acontecesse, espiou os quatro cantos, zangado, praguejando baixo.

[...]

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Pelo espírito atribulado do sertanejo passou a ideia de abandonar o filho naquele descampado. Pensou nos urubus, nas ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto, examinou os arredores. Sinha Vitória estirou o beiço indicando vagamente uma direção e afirmou com alguns sons guturais que estavam perto.

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Fabiano meteu a faca na bainha, guardou-a no cin-turão, acocorou-se, pegou no pulso do menino, que se encolhia, os joelhos encostados no estômago, frio como um defunto. Aí a cólera desapareceu e Fabiano teve pena. Impossível abandonar o anji-nho aos bichos do mato. [...]”

RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. 58. ed. Rio/São Paulo: Record, 1986. p. 9-10.

RASCUNHO

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