voz da paróquia - março 2013

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Mioma 67ª Edição, março de 2013 Mioma 67ª Edição, março de 2013 Mioma 67ª Edição, março de 2013 O Grupo de Jovens do Espírito Santo da Paróquia de Mioma, Convida toda a comunidade a participar na Via Sacra que irá realizar todos os domin- gos da Quaresma/2013, às 14H30. Assim distribuídas: dia 17 de fevereiro— Mioma à Tremoa dia 24 de Fevereiro— Tremoa às Lages dia 3 de março— Lages à Meã dia 10 de março—Meã à Afonsim dia 17 de Março—Afonsim às Fontainhas dia 24 de Março-Fontainhas a Mioma São José—19 de março Anunciação do Anjo e Encar- nação do Verbo –25 de março Páscoa—31 de março Mensagem de Despedida de Bento VI Obrigado queridos amigos. Estou feliz de estar convosco, rodeado pela beleza do Criador e de vossa simpatia que me faz muito bem. Obriga- do por vossa amizade, vosso carinho! Como vocês sabem, hoje é um dia diferente dos anteriores. Eu só serei o Sumo Pontífice da Igreja Católica até as oito da noite (16h de Brasília). Serei simplesmente um peregrino que está começando a última etapa de sua peregrinação nesta terra. Mas queria ainda, com meu cora- ção, com meu amor, com minha oração, com minha reflexão, com todas minhas forças inte- riores, trabalhar pelo bem comum da Igreja e da humanidade. E me sinto muito apoiado pela vossa simpatia. Sigamos adiante com o Senhor pelo bem da Igreja e do mundo. Obrigado. Eu vos abençoo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Obrigado. Boa noite. Castel Gandolfo, 28 de fevereiro de 2013

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Mioma 67ª Edição, março de 2013Mioma 67ª Edição, março de 2013Mioma 67ª Edição, março de 2013

O Grupo de Jovens do Espírito Santo da

Paróquia de Mioma,

Convida toda a comunidade a participar na

Via Sacra que irá realizar todos os domin-

gos da Quaresma/2013, às 14H30. Assim

distribuídas:

• dia 17 de fevereiro— Mioma à Tremoa

• dia 24 de Fevereiro— Tremoa às Lages

• dia 3 de março— Lages à Meã

• dia 10 de março—Meã à Afonsim

• dia 17 de Março—Afonsim às Fontainhas

• dia 24 de Março-Fontainhas a Mioma

São José—19 de março Anunciação do Anjo e Encar-nação do Verbo –25 de março

Páscoa—31 de março

Mensagem de Despedida de Bento VI Obrigado queridos amigos. Estou feliz de estar convosco, rodeado pela beleza do Criador e de vossa simpatia que me faz muito bem. Obriga-do por vossa amizade, vosso carinho! Como vocês sabem, hoje é um dia diferente dos anteriores. Eu só serei o Sumo Pontífice da Igreja Católica até as oito da noite (16h de Brasília). Serei simplesmente um peregrino que está começando a última etapa de sua peregrinação nesta terra. Mas queria ainda, com meu cora-ção, com meu amor, com minha oração, com minha reflexão, com todas minhas forças inte-riores, trabalhar pelo bem comum da Igreja e da humanidade. E me sinto muito apoiado pela vossa simpatia. Sigamos adiante com o Senhor pelo bem da Igreja e do mundo. Obrigado. Eu vos abençoo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Obrigado. Boa noite. Castel Gandolfo, 28 de fevereiro de 2013

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INDICE Pág. 3 — Catolicismo só sobrevirá se for «declaramente evangelizador e missionário» Pág. 4, 5, 6 — domingo III da quaresma Pág. 6, 7, 8 — domingo IV da quaresma; Pág. 8, 9, 10 — domingo V da quaresma; Pág. 11, 12, 13, 14 — domingo de Ramos Na Paixão do Senhor; Pág. 14, 15, 16 — Domingo de Páscoa; Pág. 17 — A Voz do Conselho Económico; Oração Taizé; Domingo de Páscoa; Pág. 18 — Primavera—Páscoa—Folar; Pág. 19 — Oração para o dia do pai; Para colorir; Agradecemos a todos quantos queiram participar com documentos e/ou testemunhos, que os façam chegar ao J.E.S (Grupo de Jovens Do Espírito Santo de Mioma), da seguinte forma e, prazos, para a edição do mês se-guinte:

Em mão ou por correio, até dia 15; Para, [email protected], até ao dia 20.

Se queres receber no teu correio eletrónico um exemplar da

“A Voz da Paróquia” envia uma mensagem para o endereço

[email protected] com o assunto “Quero receber a Voz”

Versão Digital: http://www.slideshare.net/jesmioma

http://issuu.com/jesmioma

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O bispo do Porto sustenta que o catolicismo europeu só sobreviverá se conseguir ser “declaradamente evangelizador e missionário” no ambiente globalizado e secula-rista que carateriza a sociedade atual. Numa mensagem deixada durante a última assembleia dos Párocos Dehonianos, no Seminário de Alfragide, em Lisboa, D. Manuel Clemente sublinha a urgência de anun-ciar a mensagem de Cristo “começando na gentilidade do próprio bairro, escola ou hospital, quando não na própria casa e família de cada um”. “O que noutros tempos pôde ser uma geografia, é agora e prevalentemente uma atitude, mesmo sem sair da mesma terra, mas ganhando com o que se acompa-nhar, direta ou indiretamente, nas outras todas, perto ou longe”, sustenta o prelado, citado pela página da Diocese do Porto na internet. Para o vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, o sucesso da Nova Evangelização depende muito também da capacidade que a Igreja Católica terá em “compreender a metamorfose social e cultural” que se está a verificar. De acordo com aquele responsável, “a crise deste ano ou fase da vida coletiva, a que a fé tem de (cor)responder com práticas consequentes, é de particular profundidade e exige uma compreensão não meramente circunstancial das coisas, para se poder ensaiar respostas capazes de criar futuro e não apenas suportar inevitáveis conse-quências”. E as soluções e implementar pela Igreja, acrescenta D. Manuel Clemente, devem “radicar-se, necessariamente, em experiências comunitárias autênticas, que edu-quem segundo o Deus Amor”, e que nunca se desviem da verdade da Palavra de Deus. “Das famílias às paróquias, dos institutos a todas as formas agregativas da vida cris-tã, a partilha do Evangelho e da vida é a fonte essencial da missão e da nova evan-gelização”, recorda o prelado. O bispo do Porto destaca ainda a importância dos cristãos não basearem a sua ação em outra coisa que não “o Deus que Cristo revelou, tão diverso das inveteradas con-geminações e inadvertências” humanas. É preciso uma “Igreja una, santa, católica e apostólica”, de “tradição viva e insistente envio”, que não “se negue a si mesma”. “Cristãos é a melhor definição do que é ser discípulo de Cristo, isto mesmo e não outra coisa, colada a qualquer religiosidade difusa e à escolha, old ou new age que seja”, conclui. A 14.ª Assembleia de Párocos Dehonianos teve início no último domingo, no Seminá-rio de Nossa Senhora de Fátima, em Alfragide, e contou com a presença de 42 religi-osos, provenientes em grande parte de paróquias, reitorias e capelanias de diversos pontos do país. O evento, subordinado ao tema “Vive, proclama e testemunha a fé em Cristo: ‘Eu sei em quem pus a minha fé’ (2 Tim 1, 12)”, teve como objetivo “tomar consciência dos desafios colocados à ação pastoral” dos cristãos, num tempo de “grandes mudanças” e no âmbito do Ano da Fé que a Igreja Católica está a promover até novembro. JCP

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DOMINGO III da quaresma (3 de março de 2013)

LEITURA I Ex 3, 1-8a.13-15

«O que Se chama ‘Eu sou’ enviou-me a vós»

Leitura do Livro do Êxodo Naqueles dias, Moisés apascentava o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Madiã. Ao levar o rebanho para além do deserto, chegou ao monte de Deus, o Horeb. Apareceu-lhe então o Anjo do Senhor numa chama ardente, do meio de uma sarça. Moisés olhou para a sarça, que estava a arder, e viu que a sarça não se consumia. Então disse Moisés: «Vou aproximar-me, para ver tão assombroso espetáculo: por que motivo não se consome a sarça?». O Senhor viu que ele se aproximava para ver. Então Deus chamou-o do meio da sarça: «Moisés, Moisés!». Ele respondeu: «Aqui estou!». Continuou o Senhor: «Não te aproximes. Tira as sandálias dos pés, porque o lugar que pisas é terra sagrada». E acrescentou: «Eu sou o Deus de teus pais, Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacob». Então Moisés cobriu o rosto, com receio de olhar para Deus. Disse-lhe o Senhor: «Eu vi a situação miserável do meu povo no Egipto; escutei o seu clamor provocado pelos opressores. Conheço, pois, as suas an-gústias. Desci para o libertar das mãos dos egípcios e o levar deste país para uma terra boa e espaçosa, onde corre leite e mel». Moisés disse a Deus: «Vou procurar os filhos de Israel e dizer-lhes: ‘O Deus de vos-sos pais enviou-me a vós’. Mas se me perguntarem qual é o seu nome, que hei-de responder-lhes?». Disse Deus a Moisés: «Eu sou ‘Aquele que sou’». E prosseguiu: «Assim falarás aos filhos de Israel: O que Se chama ‘Eu sou’ enviou-me a vós». Deus disse ainda a Moisés: «Assim falarás aos filhos de Israel: ‘O Senhor, Deus de vossos pais, Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacob, enviou-me a vós. Este é o meu nome para sempre, assim Me invocareis de geração em geração’». Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 102 (103), 1-4.6-8.11 (R. 8a)

Refrão: O Senhor é clemente e cheio de compaixão.

Bendiz, ó minha alma, o Senhor e todo o meu ser bendiga o seu nome santo. Bendiz, ó minha alma, o Senhor e não esqueças nenhum dos seus benefícios. Ele perdoa todos os teus pecados e cura as tuas enfermidades. Salva da morte a tua vida e coroa-te de graça e misericórdia.

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O Senhor faz justiça e defende o direito de todos os oprimidos. Revelou a Moisés os seus caminhos e aos filhos de Israel os seus prodígios. O Senhor é clemente e compassivo, paciente e cheio de bondade. Como a distância da terra aos céus, assim é grande a sua misericórdia para os que O temem. LEITURA II 1 Cor 10, 1-6.10-12 A vida do povo com Moisés no deserto foi escrita para nos servir de exemplo

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios Irmãos: Não quero que ignoreis que os nossos pais estiveram todos debaixo da nu-vem, passaram todos através do mar e, na nuvem e no mar, receberam todos o ba-tismo de Moisés. Todos comeram o mesmo alimento espiritual e todos beberam a mesma bebida espiritual. Bebiam de um rochedo espiritual que os acompanhava: esse rochedo era Cristo. Mas a maioria deles não agradou a Deus, pois caíram mortos no deserto. Esses factos acon- teceram para nos servir de exemplo, a fim de não cobiçarmos o mal, como eles cobiçaram. Não murmureis, como alguns deles murmura- ram, tendo perecido às mãos do Anjo extermina- dor. Tudo isto lhes sucedia para servir de exemplo e foi escrito para nos advertir, a nós que chegámos ao fim dos tempos. Portanto, quem julga estar de pé tome cuidado para não cair. Palavra do Senhor. ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Mt 4, 17 Arrependei-vos, diz o Senhor; está próximo o reino dos Céus. EVANGELHO Lc 13, 1-9

«Se não vos arrependerdes, morrereis do mesmo modo» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas Naquele tempo, vieram contar a Jesus que Pilatos mandara derramar o sangue de certos galileus, juntamente com o das vítimas que imolavam. Jesus respondeu-lhes: «Julgais que, por terem sofrido tal castigo, esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus?

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Eu digo-vos que não. E se não vos arrependerdes, morrereis todos do mesmo modo. E aqueles dezoito homens, que a torre de Siloé, ao cair, atingiu e matou? Julgais que eram mais culpados do que todos os outros habitantes de Jerusalém? Eu digo-vos que não. E se não vos arrependerdes, morrereis todos de modo semelhante. Jesus disse então a seguinte parábola: «Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi procurar os frutos que nela houvesse, mas não os encontrou. Disse então ao vinhateiro: ‘Há três anos que venho procurar frutos nesta figueira e não os encontro. Deves cortá-la. Porque há-de estar ela a ocupar inutilmente a ter-ra?’. Mas o vinhateiro respondeu-lhe: ‘Senhor, deixa-a ficar ainda este ano, que eu, entretanto, vou cavar-lhe em volta e deitar-lhe adubo. Talvez venha a dar frutos. Se não der, mandá-la-ás cortar no próximo ano». Palavra da salvação.

DOMINGO IV da quaresma (10 de março de 2013)

LEITURA I Jos 5, 9a.10-12 Tendo entrado na terra prometida, o povo de Deus celebra a Páscoa

Leitura do Livro de Josué Naqueles dias, disse o Senhor a Josué: «Hoje tirei de vós o opróbrio do Egipto». Os filhos de Israel acamparam em Gálgala e celebraram a Páscoa, no dia catorze do mês, à tarde, na planície de Jericó. No dia seguinte à Páscoa, comeram dos frutos da terra: pães ázimos e espigas assa-das nesse mesmo dia. Quando começaram a comer dos frutos da terra, no dia seguinte à Páscoa, cessou o maná. Os filhos de Israel não voltaram a ter o maná, mas, naquele ano, já se alimen-taram dos frutos da terra de Canaã. Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 33 (34), 2-3.4-5.6-7 (R. 9a) Refrão: Saboreai e vede como o Senhor é bom.

A toda a hora bendirei o Senhor, o seu louvor estará sempre na minha boca. A minha alma gloria-se no Senhor: escutem e alegrem-se os humildes. Enaltecei comigo ao Senhor e exaltemos juntos o seu nome. Procurei o Senhor e Ele atendeu-me, libertou-me de toda a ansiedade.

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Voltai-vos para Ele e ficareis radiantes, o vosso rosto não se cobrirá de vergonha. Este pobre clamou e o Senhor o ouviu, salvou-o de todas as angústias. LEITURA II 2 Cor 5, 17-21

«Por Cristo, Deus reconciliou-nos consigo»

Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios Irmãos: Se alguém está em Cristo, é uma nova criatura. As coisas antigas passaram; tudo foi renovado. Tudo isto vem de Deus, que por Cris-to nos reconciliou consigo e nos confiou o ministério da reconciliação. Na verdade, é Deus que em Cristo reconcilia o mundo consigo, não levando em conta as faltas dos homens e confiando-nos a palavra da reconciliação. Nós somos, portanto, embaixadores de Cristo; é Deus quem vos exorta por nosso intermédio. Nós vos pedimos em nome de Cristo: reconciliai-vos com Deus. A Cristo, que não conhecera o pecado, Deus identificou-O com o pecado por causa de nós, para que em Cristo nos tornemos justiça de Deus. Palavra do Senhor.

ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Lc 15, 18 Vou partir, vou ter com meu pai e dizer-lhe: Pai,

pequei contra o Céu e contra ti.

EVANGELHO Lc 15, 1-3.11-32 «Este teu irmão estava morto e voltou à vida»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas Naquele tempo, os publicanos e os pecadores aproximavam-se todos de Jesus, para O ouvirem. Mas os fariseus e os escribas murmuravam entre si, dizendo: «Este ho-mem acolhe os pecadores e come com eles». Jesus disse-lhes então a seguinte parábola: «Um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me toca’. O pai repartiu os bens pelos filhos. Alguns dias depois, o filho mais novo, juntando todos os seus haveres, partiu para um país distante e por lá esbanjou quanto possu-ía, numa vida dissoluta. Tendo gastado tudo, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar privações. Entrou então ao serviço de um dos habitantes daquela terra, que o man-dou para os seus campos guardar porcos. Bem desejava ele matar a fome com as alfarrobas que os porcos comiam, mas nin-guém lhas dava. Então, caindo em si, disse: ‘Quantos trabalhadores de meu pai têm pão em abundância, e eu aqui a morrer de fome!

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Vou-me embora, vou ter com meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e con-tra ti. Já não mereço ser chamado teu filho, mas trata-me como um dos teus tra-balhadores’. Pôs-se a caminho e foi ter com o pai. Ainda ele estava longe, quando o pai o viu: encheu-se de compaixão e correu a lançar-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos. Disse-lhe o filho: ‘Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’. Mas o pai disse aos servos: ‘Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha. Ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei o vitelo gordo e matai-o. Comamos e festejemos, porque este meu filho estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’. E começou a festa. Ora o filho mais velho estava no campo. Quando regressou, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo. O servo respondeu-lhe: ‘O teu irmão voltou e teu pai mandou matar o vitelo gordo, porque ele chegou são e sal-vo’. Ele ficou ressentido e não queria entrar. Então o pai veio cá fora instar com ele. Mas ele respondeu ao pai: ‘Há tantos anos que eu te sirvo, sem nunca trans-gredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para fazer uma festa com os meus amigos. E agora, quando chegou esse teu filho, que consumiu os teus bens com mulheres de má vida, mataste-lhe o vitelo gordo’. Disse-lhe o pai: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’». Palavra da salvação.

DOMINGO V da quaresma (17 de março de 2013)

LEITURA I Is 43, 16-21

«Vou realizar uma coisa nova: matarei a sede ao meu povo»

Leitura do Livro de Isaías O Senhor abriu outrora caminhos através do mar, veredas por entre as torrentes das águas. Pôs em campanha carros e cavalos, um exército de valentes guerreiros; e todos caíram para não mais se levantarem, extinguiram-se como um pavio que se apa-ga. Eis o que diz o Senhor: «Não vos lembreis mais dos acontecimentos passados, não presteis atenção às coisas antigas. Olhai: vou realizar uma coisa nova, que já co-meça a aparecer; não a vedes? Vou abrir um caminho no deserto, fazer brotar rios na terra árida. Os animais selvagens __ chacais e avestruzes __ proclamarão a minha glória, porque farei brotar água no deserto, rios na terra árida, para matar a sede ao meu povo escolhido, o povo que formei para Mim e que proclamará os meus louvores». Palavra do Senhor.

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LEITURA II Filip 3, 8-14 «Por Cristo, considerei todas as coisas como prejuízo,

configurando-me à sua morte»

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses Irmãos: Considero todas as coisas como prejuízo, comparando-as com o bem supremo, que é conhecer Jesus Cristo, meu Senhor. Por Ele renunciei a todas as coisas e considerei tudo como lixo, para ganhar a Cristo e n’Ele me encontrar, não com a minha justiça que vem da Lei, mas com a que se rece-be pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus e se funda na fé. Assim poderei conhe-cer Cristo, o poder da sua ressurreição e a participação nos seus sofrimentos, configu-rando-me à sua morte, para ver se posso chegar à ressurreição dos mortos. Não que eu tenha já chegado à meta, ou já tenha atingido a perfeição. Mas continuo a correr, para ver se a alcanço, uma vez que também fui alcançado por Cristo Jesus. Não penso, ir-mãos, que já o tenha conseguido. Só penso numa coisa: esquecendo o que fica para trás, lançar-me para a frente, continuar a correr para a meta, em vista do prémio a que Deus, lá do alto, me chama em Cristo Jesus. Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 125 (126), 1-6 (R. 3) Refrão: Grandes maravilhas fez por nós o Senhor. Ou: O Senhor fez maravilhas em favor do seu povo. Quando o Senhor fez regressar os cativos de Sião, parecia-nos viver um sonho. Da nossa boca brotavam expressões de alegria e de nossos lábios cânticos de júbilo. Diziam então os pagãos: «O Senhor fez por eles grandes coisas». Sim, grandes coisas fez por nós o Senhor, estamos exultantes de alegria. Fazei regressar, Senhor, os nossos cativos, como as torrentes do deserto. Os que semeiam em lágrimas recolhem com alegria. À ida, vão a chorar, levando as sementes; à volta, vêm a cantar, trazendo os molhos de espigas.

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ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Joel 2, 12-13 Convertei-vos a Mim de todo o coração, diz o Senhor;

porque sou benigno e misericordioso. EVANGELHO Jo 8, 1-11

«Quem de entre vós estiver sem pecado atire a primeira pedra» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João Naquele tempo, Jesus foi para o monte das Oliveiras. Mas de manhã cedo, apareceu outra vez no templo, e todo o povo se aproximou d’Ele. Então sentou-Se e começou a ensinar. Os escribas e os fariseus apresentaram a Jesus uma mulher surpreendida em adul-tério, colocaram-na no meio dos presentes e disseram a Jesus: «Mestre, esta mu-lher foi surpreendida em flagrante adultério. Na Lei, Moisés mandou-nos apedrejar tais mulheres. Tu que dizes?».Falavam assim para Lhe armarem uma cilada e terem pretexto para O acusar. Mas Jesus inclinou-Se e começou a escrever com o dedo no chão. Como persistiam em interrogá-l’O, ergueu-Se e disse-lhes: «Quem de entre vós estiver sem pecado atire a primeira pedra». Inclinou-Se novamente e continuou a escrever no chão. Eles, porém, quando ouviram tais palavras, foram saindo um após outro, a começar pelos mais velhos, e ficou só Jesus e a mulher, que estava no meio. Jesus ergueu-Se e disse-lhe: «Mulher, onde estão eles? Ninguém te conde-nou?». Ela respondeu: «Ninguém, Senhor». Disse então Jesus: «Nem Eu te conde-no. Vai e não tornes a pecar». Palavra da salvação.

DOMINGO de Ramos Na Paixão do Senhor (24 de março de 2013)

Procissão de Ramos EVANGELHO Lc 19, 28-40

«Bendito o que vem em nome do Senhor» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas Naquele tempo, Jesus seguia à frente dos seus discípulos, subindo para Jerusalém. Quando Se aproximou de Betfagé e de Betânia, perto do monte das Oliveiras, envi-ou dois discípulos e disse-lhes: «Ide à povoação que está em frente e, ao entrardes nela, encontrareis um jumentinho preso, que ainda ninguém montou. Soltai-o e trazei-o. Se alguém perguntar porque o soltais, respondereis: ‘O Senhor precisa dele’». Os enviados partiram e encontraram tudo como Jesus lhes tinha dito. Quando estavam a soltar o jumentinho, os donos perguntaram: «Porque soltais o jumentinho?». Eles responderam: «O Senhor precisa dele». Então levaram-no a Je-sus e, lançando as capas sobre o jumentinho, fizeram montar Jesus. Enquanto Jesus caminhava, o povo estendia as suas capas no caminho. Estando já próximo da des-cida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos começou a louvar ale-gremente a Deus em alta voz por todos os milagres que tinham visto, dizendo:

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«Bendito o Rei que vem em nome do Senhor. Paz no Céu e glória nas alturas!». Al-guns fariseus disseram a Jesus, do meio da multidão: «Mestre, repreende os teus discípulos». Mas Jesus respondeu: «Eu vos digo: se eles se calarem, clamarão as pedras». Palavra da salvação. LEITURA I Is 50, 4-7

«Não desviei o meu rosto dos que Me ultrajavam, mas sei que não ficarei desiludido»

Leitura do Livro de Isaías O Senhor deu-me a graça de falar como um discípulo, para que eu saiba dizer uma palavra de alento aos que andam abatidos. Todas as manhãs Ele desperta os meus ouvidos, para eu escutar, como escutam os discípulos. O Senhor Deus abriu-me os ouvidos e eu não resisti nem recuei um passo. Apresentei as costas àqueles que me batiam e a face aos que me arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos que me insultavam e cuspiam. Mas o Senhor Deus veio em meu auxílio, e por isso não fiquei envergonhado; tornei o meu rosto duro como pedra, e sei que não ficarei de-siludido. Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 21 (22), 8-9.17-18a.19-20.23-24 (R. 2a) Refrão: Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes? Todos os que me vêem escarnecem de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça: «Confiou no Senhor, Ele que o livre, Ele que o salve, se é seu amigo». Matilhas de cães me rodearam, cercou-me um bando de malfeitores.

Trespassaram as minhas mãos e os meus pés, posso contar todos os meus ossos. Repartiram entre si as minhas vestes e deitaram sortes sobre a minha túnica. Mas Vós, Senhor, não Vos afasteis de mim, sois a minha força, apressai-Vos a socorrer-me. Hei-de falar do vosso nome aos meus irmãos, hei-de louvar-Vos no meio da assembleia. Vós que temeis o Senhor, louvai-O, glorificai-O, vós todos os filhos de Jacob, reverenciai-O, vós todos os filhos de Israel.

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LEITURA II Filip 2, 6-11 «Humilhou-Se a Si próprio; por isso Deus O exaltou»

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses Cristo Jesus, que era de condição divina, não Se valeu da sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a Si próprio. Assumindo a condição de servo, tornou-Se semelhante aos homens. Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus todos se ajoelhem no céu, na terra e nos abismos, e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. Palavra do Senhor. ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Filip 2, 8-9

Cristo obedeceu até à morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes.

EVANGELHO Forma breve Lc 23, 1-49

Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo

N Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas Naquele tempo, levantaram-se os anciãos do povo, os príncipes dos sacerdotes e os escribas, levaram Jesus a Pilatos e começaram a acusá-l’O, dizendo: R «Encontrámos este homem a sublevar o nosso povo, a impedir que se pagasse o tributo a César e dizendo ser o Messias-Rei». N Pilatos perguntou a Jesus: R «Tu és o Rei dos Judeus?». N Jesus respondeu: J «Tu o dizes». N Pilatos disse aos príncipes dos sacerdotes e à multidão: R «Não encontro nada de culpável neste homem». N Mas eles insistiam: R «Amotina o povo, ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia, onde começou, até aqui». N Ao ouvir isto, Pilatos perguntou se o homem era galileu; e, ao saber que era da ju-risdição de Herodes, enviou-O a Herodes, que também estava nesses dias em Jerusa-lém. Ao ver Jesus, Herodes ficou muito satisfeito. Havia bastante tempo que O queria ver, pelo que ouvia dizer d’Ele, e esperava que fizesse algum milagre na sua presença. Fez-Lhe muitas perguntas; mas Ele nada respondeu. Os príncipes dos sacerdotes e os escribas que lá estavam acusavam-n’O com insistência. Herodes, com os seus oficiais, tratou-O com desprezo e, por troça, mandou-O cobrir com um manto magnífico e re-meteu-O a Pilatos. Herodes e Pilatos, que eram inimigos, ficaram amigos nesse dia. Pilatos convocou os príncipes dos sacerdotes, os chefes e o povo, e disse-lhes: R «Trouxestes este homem à minha presença como agitador do povo. Interroguei-O diante de vós e não encontrei n’Ele nenhum dos crimes de que O acusais. Herodes também não, uma vez que no-l’O mandou de novo. Como vedes, não praticou nada que mereça a morte. Vou, portanto, soltá-l’O, depois de O mandar castigar».

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N Pilatos tinha obrigação de lhes soltar um preso por ocasião da festa. E todos se puseram a gritar: R «Mata Esse e solta-nos Barrabás». N Barrabás tinha sido metido na cadeia por causa de uma insurreição desencadea-da na cidade e por assassínio. De novo Pilatos lhes dirigiu a palavra, querendo libertar Jesus. Mas eles gritavam: R «Crucifica-O! Crucifica-O!». N Pilatos falou-lhes pela terceira vez: R «Mas que mal fez este homem? Não encontrei n’Ele nenhum motivo de morte. Por isso vou soltá-l’O, depois de O mandar castigar». N Mas eles continuavam a gritar, pedindo que fosse crucificado, e os seus clamo-res aumentavam de violência. Então Pilatos decidiu fazer o que eles pediam: soltou aquele que tinha sido metido na cadeia por insurreição e assassínio, como eles reclamavam, e entregou-lhes Jesus para o que eles queriam. Quando O conduziam, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para a levar atrás de Jesus. Seguia-O grande multidão de povo e mulheres que batiam no peito e se lamenta-vam, chorando por Ele. Mas Jesus voltou-Se para elas e disse-lhes: J «Filhas de Jerusalém, não choreis por Mim; chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos. Pois dias virão em que se dirá: ‘Felizes as estéreis, os ventres que não geraram e os peitos que não amamentaram’. Começarão a dizer aos montes: ‘Caí sobre nós’; e às colinas: ‘Cobri-nos’. Porque se tratam assim a madeira verde, que acontecerá à seca?». N Levavam ainda dois malfeitores para serem executados com Jesus. Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, crucificaram-n’O a Ele e aos malfei-tores, um à direita e outro à esquerda. Jesus dizia: J «Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem». N Depois deitaram sortes, para repartirem entre si as vestes de Jesus. O povo permanecia ali a observar. Por sua vez, os chefes zombavam e diziam: R «Salvou os outros: salve-Se a Si mesmo, se é o Messias de Deus, o Eleito». N Também os soldados troçavam d’Ele; aproximando-se para Lhe oferecerem vi-nagre, diziam: R «Se és o Rei dos Judeus, salva-Te a Ti mesmo». N Por cima d’Ele havia um letreiro: «Este é o Rei dos Judeus». Entretanto, um dos malfeitores que tinham sido crucificados insultava-O, dizendo: R «Não és Tu o Messias? Salva-Te a Ti mesmo e a nós também».

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N Mas o outro, tomando a palavra, repreendeu-o: R «Não temes a Deus, tu que sofres o mesmo suplício? Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo das nossas más ações. Mas Ele nada praticou de condenável». N E acrescentou: R «Jesus, lembra-Te de mim, quando vieres com a tua realeza». N Jesus respondeu-lhe: J «Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no Paraíso». N Era já quase meio-dia, quando as trevas cobriram toda a terra, até às três horas da tarde, porque o sol se tinha eclipsado. O véu do templo rasgou-se ao meio. E Jesus exclamou com voz forte: J «Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito». N Dito isto, expirou. Vendo o que sucedera, o centurião deu glória a Deus, dizendo: R «Realmente este homem era justo». N E toda a multidão que tinha assistido àquele espetáculo, ao ver o que se passava, regressava batendo no peito. Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que O acompanhavam desde a Galileia, mantinham-se à distância, observando estas coisas. N Palavra da salvação.

DOMINGO de Páscoa (31 de março de 2013)

LEITURA I Atos 10, 34a.37-43 «Comemos e bebemos com Ele, depois de ter ressuscitado dos mortos»

Leitura dos Atos dos Apóstolos Naqueles dias, Pedro tomou a palavra e disse: «Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judeia, a começar pela Galileia, depois do batismo que João pregou: Deus ungiu com a força do Espírito Santo a Jesus de Nazaré, que passou fazendo o bem e curando a to-dos os que eram oprimidos pelo Demónio, porque Deus estava com Ele. Nós somos testemunhas de tudo o que Ele fez no país dos Judeus e em Jerusalém; e eles mataram-n’O, suspendendo-O na cruz. Deus ressuscitou-O ao terceiro dia e permitiu-Lhe manifestar-Se, não a todo o povo, mas às testemunhas de antemão designadas por Deus, a nós que comemos e bebe-mos com Ele, depois de ter ressuscitado dos mortos. Jesus mandou-nos pregar ao povo e testemunhar que Ele foi constituído por Deus juiz dos vivos e dos mortos. É d’Ele que todos os profetas dão o seguinte testemunho: quem acredita n’Ele recebe pelo seu nome a remissão dos pecados». Palavra do Senhor.

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SALMO RESPONSORIAL Salmo 117 (118), 1-2.16ab-17.22-23 (R. 24)

Refrão: Este é o dia que o Senhor fez: exultemos e cantemos de alegria.

Ou: Aleluia. Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque é eterna a sua misericórdia. Diga a casa de Israel: é eterna a sua misericórdia. A mão do Senhor fez prodígios, a mão do Senhor foi magnífica. Não morrerei, mas hei-de viver, para anunciar as obras do Senhor. A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se pedra angular. Tudo isto veio do Senhor: é admirável aos nossos olhos. LEITURA II Col 3, 1-4

«Aspirai às coisas do alto, onde está Cristo» Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Colossenses Irmãos: Se ressuscitastes com Cristo, aspirai às coisas do alto, onde está Cristo, sen-tado à direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas do alto e não às da terra. Porque vós morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a vossa vida, Se manifestar, também vós vos haveis de manifestar com Ele na glória. Palavra do Senhor. SEQUÊNCIA À Vítima pascal ofereçam os cristãos sacrifícios de louvor. O Cordeiro resgatou as ovelhas: Cristo, o Inocente, reconciliou com o Pai os pecadores. A morte e a vida travaram um admirável combate: Depois de morto, vive e reina o Autor da vida.

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Diz-nos, Maria: Que viste no caminho? Vi o sepulcro de Cristo vivo e a glória do Ressuscitado. Vi as testemunhas dos Anjos, vi o sudário e a mortalha. Ressuscitou Cristo, minha esperança: precederá os seus discípulos na Galileia. Sabemos e acreditamos: Cristo ressuscitou dos mortos: Ó Rei vitorioso, tende piedade de nós. ALELUIA 1 Cor 5, 7b-8a Refrão: Aleluia. Repete-se Cristo, nosso cordeiro pascal, foi imolado: celebremos a festa do Senhor. Ref. EVANGELHO Jo 20, 1-9

«Ele tinha de ressuscitar dos mortos» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao se-pulcro e viu a pedra retirada do sepulcro. Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o discípulo predileto de Jesus e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram». Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao se-pulcro. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo ante- cipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou. En-tretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte. Entrou também o ou-tro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos. Palavra da salvação.

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A Voz do Conselho Económico Publicamos nesta edição o relatório de contas, referente ao mês de janeiro de 2013

Contributos a entregar na diocese Missas plurintencionais 192,50 € RESUMO FINAL Receita Total 724,16 € A entregar na diocese 192,50 € Saldo para o fundo paroquial 531,66 € Despesas da paróquia 680,20 € Saldo Final menos 148,54 € Todas as quartas 6as-feiras de cada mês, às 21h, na igreja dos Terceiros, junto ao

parque da Cidade de Viseu. (Próxima Oração—22 de março de 2013)

Receita Despesas

Dia/Evento Evento Montante

Ofertórios dominicais na igreja matriz 219,16 € Venc. Pároco 600,00 €

Batizado (1) 20,00 € Evang. Voz Paróquia 36,00 €

Missas plurintencionais 385,00 € Envelopes p/ côngrua 26,98 €

Côngrua paroquial (4) 100,00 € Correios e distribuição 17,22 €

TOTAL 724,16 € 680,20 €

Para meditar: Domingo de Páscoa Jesus Cristo, ainda que a Tua ressurreição acendesse em nós uma chama mortiça, ela permite-nos realizar uma verdadeira comunhão contigo. Graças ao Teu Evan-gelho, compreendemos que vieste à terra não apenas para uma parte da humani-dade, mas para todos os homens, mesmo para aqueles que não estão conscientes da Tua presença neles.

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PRIMAVERA—PÁSCOA—FOLAR Terminado o período quaresmal, estamos na época de glorificar a mesa. E parece que a natureza nos brinda com a chegada do sol e a subida das temperaturas. A própria esta-ção “primavera” contém no seu nome um sentido poético que se transmite, também, para a mesa. O principal evento festivo é a Páscoa. Renasce a natureza e o espírito festivo. É a alegria dos campos que voltam a verdejar e as flores que despontam. A simbologia da Páscoa reflete-se na comida. O renascer, uma vida nova é representado pelos ovos que

significam a ressurreição, o nascer de novo. Esta tradição de comer ovos durante a Páscoa vem desde a Idade Média. Em Portugal, onde o pão é um produto transversal na sua alimentação, assume a época servindo uns pães com ovos, que são os folares. E estes folares são um dos elementos mais em destaque na ritualização dos alimentos, e que revelam a identidade de uma região ou de um povo. Mas o folar é mais do que um produto alimentar. A importância do período quaresmal leva a que se chama “folar” também ao presente que os padrinhos oferecem aos afilhados nestas festas. Genericamente o folar é uma massa de pão enriquecida com ovos e depois recheada com carnes. Esta tradição é oriunda de Trás-os-Montes e Alto Douro e ainda das Beiras Interiores. Hoje em dia é fácil encontrar por todo o país. Depois, quanto mais viajamos para o Sul, ainda encontramos os folares doces, sem carnes, e muitas vezes com ovos inteiros que cozem em simultâneo com a massa e que são visíveis na camada superi-or. Encontramos folares com tamanho pequeno para as crianças ou sob formas diverti-das ou animalescas como por exemplo os “lagartos” em Castelo de Vide. Surpreenden-tes são as várias formas de amêndoas cobertas com açúcar, que também são presen-tes da Páscoa. As mais genuínas são as de Torre de Moncorvo ainda produzidas arte-sanalmente. E novamente em forma de ovos, elogiando a renovação da vida. Estamos na época de celebrar a carne. O cabrito é a carne das festas portuguesas. Se no Norte é verdadeiramente o cabrito, mais para o Sul é o borrego que enche as me-sas festivas. Mas o cabrito ou o borrego não é só da Páscoa. É também dos casamen-tos de interior, e de todas as outras festas. Se pensarmos na antiguidade romana, possivelmente o cabrito não participava em banquetes pelo facto de ser um alimento de sacrifício de dedicação aos deuses. No entanto, encontramos várias receitas no pri-meiro livro de receitas de Apício, oito no total, e sempre em paralelo para cabrito ou borrego. A maior delícia destas iguarias é, sem dúvida, o “cabritinho de leite”, de pou-cos meses e que nos dá uma carne leve de textura muito macia. Habitualmente, o ca-brito e o borrego comem-se, nesta época, assados no forno. Se no Norte ainda encon-tramos “cabrito recheado”, no Sul, designadamente no Alentejo, é confecionado o “borrego ensopado”. Trata-se de um guisado que, depois de cozinhado, é servido so-bre pão. No capítulo dos peixes, os de melhor sabor neste período são a corvina, a garoupa, o imperador, o linguado e o robalo. Simples e grelhados nas brasas, ou a garoupa no forno, são sempre um prato de eleição. Em Portugal não há festa, nem mesa farta, sem uma grande variedade de doces. O omnipresente pão-de-ló, nas suas mais variadas qualidades, faz companhia ao arroz doce. Época para descobrir toda a grande variedade de doçaria regional que vai vari-ando de localidade para localidade.

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20 Com a colaboração do JES

Por favor guarde a nossa voz, pode ser-lhe útil no futuro.

2013

Lua cheia Lua nova Quarto crescente Quarto Minguante

Março AGRICULTURA. JARDINAGEM. ANIMAIS. Terra: Preparar a terra para o milho e a batata de regadio, e nas regiões com me-nos geada semear trigo, aveia, centeio e cevada. No Quarto Minguante podar ainda as árvores frutíferas e continuar os seus trata-mentos. As laranjeiras devem ser pulverizadas com cal em pó ou em leite. Resinar os pinheiros. Concluir as trasfegas do vinho e na vinha combater o oídio. Na Horta preparar as estacas para feijões e ervilhas. Semear abóbora, alface, beterraba, couves, nabiça, ervilha, espinafre, feijão, me-lancia, melão, pepino, salsa, tomate, etc. Colher cebolas brancas e cebolinhos, rabanetes e azedas. No Jardim semear amores-perfeitos, cravos, crisântemos, dálias, bocas¬-de-lobo e chagas, além das indicadas nos meses anteriores. Colher as flores de tulipas serôdias, campainhas brancas, narcisos e goivos. Animais: vacinar os porcos contra doenças rubras e os bovinos, caprinos e ovinos contra o carbúnculo.