voz da paróquia - março 2012

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Mioma Mioma Mioma Mioma 55ª Edição, março de 2012 Afonsim Fontainhas Lages Meã

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Voz da Paróquia - Março 2012

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Page 1: Voz da Paróquia - Março 2012

MiomaMiomaMiomaMioma 55ª Edição, março de 2012

Afonsim Fontainhas

Lages Meã

Page 2: Voz da Paróquia - Março 2012

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INDICE

Pág. 3 — Mensagem de D. Manuel Felício, para a quaresma ; Pág. 4, 5, 6 — II domingo da quaresma; Pág. 7, 8, 9, 10 — III domingo da quaresma; Pág. 10, 11, 12, 13 — IV domingo da quaresma; Pág. 13, 14, 15, 16 — V domingo da quaresma; Pág. 17 — A Voz do Conselho Económico; Taizé Pág. 18— Curiosidades; Santos de Março; Movimento Convívios Fraternos;

Pág. 19 — Via Sacra; Agradecemos a todos quantos queiram participar com documentos e/ou testemunhos, que os façam chegar ao J.E.S (Grupo de Jovens Do Espírito Santo de Mioma), da seguinte forma e, prazos, para a edição do mês seguinte:

Em mão ou por correio, até dia 15;

Para, [email protected], até ao dia20.

Visite-nos em:

http://jesmioma.blogspot.com/

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Mensagem de D. Manuel Felício para a Quaresma de 2012 “Criar proximidade para construir comunidade”

“A Quaresma é tempo forte de revisão e renovação da vida pessoal e comunitária. São 40 dias de retiro proposto a toda a Igreja para concentrar a atenção no cerne da vida em Cristo, que é, de facto, o amor de Deus revelado e oferecido a toda a criatura. A Quares-ma constitui, assim, a grande oportunidade que nos é dada para relançarmos a nossa vida de Fé, procurando principalmente cuidar a partilha, o silêncio e o jejum, sempre na espe-rança de saborearmos as alegrias da Páscoa. Há urgências que a Quaresma nos lembra e uma delas é a de darmos a devida atenção uns aos outros, prestando a cada um os cuidados de que ele necessita e sobretudo criando condições para que cada um possa realizar as suas capacidades, no processo de constru-ção da sociedade em que todos têm o direito e o dever de participar. Por sua vez esta atenção que cada um deve ao seu próximo exige que se cultive sempre a proximidade, a qual não é só proximidade física, mas também moral e espiritual, incluindo a relação com Deus e o Sobrenatural. Ao falarmos de proximidade moral, queremos dizer que, sempre no respeito pela liberdade de consciência de cada um, ninguém pode desinte-ressar-se de ajudar o próximo a percorrer os caminhos do bem e a recusar os caminhos do mal. Promover a verdadeira distinção entre o bem e o mal e estimular as pessoas a faze-rem o bem é cumprir um imperativo evangélico, mas também assumir com determinação uma responsabilidade social. A proximidade e o interesse pelo outro pede ainda que todos esteja-mos abertos à prática da autêntica correcção fraterna. De facto, só podemos progredir em todos os aspectos da nossa vida, aceitando ajuda dos irmãos e oferecendo-lhes também a nossa ajuda. Por outro lado, no exercício da sua responsa- bilidade social, o cristão é obrigado, em nome de Cristo e do Evangelho, a denunciar a cultura sempre que ela se faz condescendente com o mal (cfr. Ef. 5,11). Temos, por isso, que assumir a coragem de recusar mentalidades e comportamentos, que, reduzindo a vida humana à sua dimensão material, aceitam qualquer opção moral em nome da liberdade individual. Opções desta natureza, para além de serem contra a moral, só podem conduzir á ruina da própria sociedade. A autêntica vida comunitária é feita por pessoas que se estimam mutuamente, mas tam-bém se ajudam e cooperam entre si, no que podemos chamar uma recíproca correcção e exortação, em espírito de humildade e de amor (cfr. Mensagem do Papa p/ Quaresma de 2012). Para promover esta reciprocidade, na solicitude de uns para com os outros, a sabedoria milenar da Igreja recomenda, especialmente na Quaresma, a pedagogia da esmola, da oração e do jejum. Ao longo desta Quaresma, queremos, assim, cultivar a autêntica proximidade para cons-truir comunidade, principalmente das seguintes formas: 1. Celebrando a nossa Fé, com especial cuidado e entusiasmo, principalmente na Eucaris-tia. Recomendamos também que se reze nas comunidades pelo menos uma hora da Litur-gia das Horas. E pedimos às Comunidades Religiosas e outras de especial consagração e também a grupos que já o costuma fazer que, pelo menos ao domingo, celebrem a Litur-gia das Horas com o Povo. 2. Escutando e partilhando, com mais diligência, a Palavra de Deus contida na Bíblia, não só nas assembleias litúrgicas, mas também nos grupos bíblicos que estamos a incentivar por toda a nossa Diocese; 3. Respondendo, com generosidade, ao apelo da renúncia quaresmal. Este ano vamos dirigir a nossa renúncia quaresmal para a constituição e fortalecimento do nosso Fundo Diocesano de Solidariedade, à semelhança do Fundo de Solidariedade que é promovido pela Conferência Episcopal. São muitos os casos de pessoas que nos estão a bater à porta, pedindo ajuda material, porque lhes faltam os meios elementares de subsistência. 4. Alguns têm vindo a ser atendidos pela Caritas Diocesana e pelas Conferências de S. Vicente de Paulo. Porém, já há falta de meios para atender às necessidades e a evolução dos acontecimentos faz-nos prever que as dificuldades vão aumentar”.

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DOMINGO II da quaresma (4 de março de 2012)

LEITURA I Gen 22, 1-2.9a.10-13.15-18

O sacrifício do nosso Patriarca Abraão

Leitura do Livro do Génesis

Naqueles dias, Deus quis pôr à prova Abraão e cha-

mou-o: «Abraão!».

Ele respondeu: «Aqui estou».

Deus disse: «Toma o teu filho, o teu único filho, a quem tanto amas, Isaac, e vai à

terra de Moriá, onde o oferecerás em holocausto, num dos montes que Eu te indicar.

Quando chegaram ao local designado por Deus, Abraão levantou um altar e colocou a

lenha sobre ele.

Depois, estendendo a mão, puxou do cutelo para degolar o filho.

Mas o Anjo do Senhor gritou-lhe do alto do Céu: «Abraão, Abraão!».

«Aqui estou, Senhor», respondeu ele.

O Anjo prosseguiu:

«Não levantes a mão contra o menino, não lhe faças nenhum mal.

Agora sei que na verdade temes a Deus, uma vez que não Me recusaste o teu filho, o

teu filho único».

Abraão ergueu os olhos e viu atrás de si um carneiro, preso pelos chifres num silva-

do. Foi buscá-lo e ofereceu-o em holocausto, em vez do filho.

O Anjo do Senhor chamou Abraão do Céu pela segunda vez e disse-lhe:

«Por Mim próprio te juro – oráculo do Senhor – já que assim procedeste e não Me

recusaste o teu filho, o teu filho único, abençoar-te-ei e multiplicarei a tua descen-

dência como as estrelas do céu e como a areia das praias do mar, e a tua descendên-

cia conquistará as portas das cidades inimigas.

Porque obedeceste à minha voz, na tua descendência serão abençoadas todas as

nações da terra».

Palavra do Senhor.

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SALMO RESPONSORIAL Salmo 115 (116), 10 e 15. 16-17.18-19 (R. Salmo 114 (115), 9)

Refrão: Andarei na presença do Senhor sobre a terra dos vivos.

Ou: Caminharei na terra dos vivos, na presença do Senhor. Confiei no Senhor, mesmo quando disse: «Sou um homem de todo infeliz». É preciosa aos olhos do Senhor a morte dos seus fiéis. Senhor, sou vosso servo, filho da vossa serva: quebrastes as minhas cadeias. Oferecer-Vos-ei um sacrifício de louvor, invocando, Senhor, o vosso nome. Cumprirei as minhas promessas ao Senhor na presença de todo o povo, nos átrios da casa do Senhor, dentro dos teus muros, Jerusalém. LEITURA II Rom 8, 31b-34

«Deus não poupou o seu próprio Filho»

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos

Irmãos:

Se Deus está por nós, quem estará contra nós?

Deus, que não poupou o seu próprio Filho, mas O entregou à morte por todos nós,

como não havia de nos dar, com Ele, todas as coisas?

Quem acusará os eleitos de Deus, se Deus os justifica?

E quem os condenará, se Cristo morreu e, mais ainda, ressuscitou, está à direita

de Deus e intercede por nós?

Palavra do Senhor.

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ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO

Refrão: No meio da nuvem luminosa, ouviu-se a voz do Pai: «Este é o meu

Filho muito amado: escutai-O».

EVANGELHO Mc 9, 2-10

«Este é o meu Filho muito amado»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e subiu só com eles para

um lugar retirado num alto monte e transfigurou-Se diante deles.

As suas vestes tornaram-se resplandecentes, de tal brancura que nenhum lavadeiro

sobre a terra as poderia assim branquear.

Apareceram-lhes Moisés e Elias, conversando com Jesus.

Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: «Mestre, como é bom estarmos aqui!

Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés, outra para Elias». Não sabia

o que dizia, pois estavam atemorizados.

Veio então uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e da nuvem fez-se ouvir

uma voz: «Este é o meu Filho muito amado: escutai-O».

De repente, olhando em redor, não viram mais ninguém, a não ser Jesus, sozinho

com eles.

Ao descerem do monte, Jesus

ordenou-lhes que não contassem

a ninguém o que tinham visto,

enquanto o Filho do homem não

ressuscitasse dos mortos.

Eles guardaram a recomenda-

ção, mas perguntavam entre si o

que seria ressuscitar dos mortos.

Palavra da salvação.

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DOMINGO III da quaresma (11 de março de 2012)

LEITURA I Forma longa Ex 20, 1-17

«A Lei foi dada por Moisés» (Jo 1,17)

Leitura do Livro do Êxodo

Naqueles dias, Deus pronunciou todas estas palavras:

«Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egipto, dessa casa de escravi-

dão.

Não terás outros deuses perante Mim.

Não farás para ti qualquer imagem esculpida, nem figura do que existe lá no alto

dos céus ou cá em baixo na terra ou nas águas debaixo da terra.

Não adorarás outros deuses nem lhes prestarás culto.

Eu, o Senhor, teu Deus, sou um Deus cioso:

castigo a ofensa dos pais nos filhos, até à terceira e quarta geração daqueles que

Me ofendem;

mas uso de misericórdia até à milésima geração para com aqueles que Me amam e

guardam os meus mandamentos.

Não invocarás em vão o nome do Senhor, teu Deus, porque o Senhor não deixa sem

castigo aquele que invoca o seu nome em vão.

Lembrar-te-ás do dia de sábado, para o santificares.

Durante seis dias trabalharás e levarás a cabo todas as tuas tarefas.

Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus.

Não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu

servo, nem a tua serva, nem os teus animais domésticos, nem o estrangeiro que

vive na tua cidade.

Porque em seis dias o Senhor fez o céu, a terra, o mar e tudo o que eles contêm;

mas no sétimo dia descansou.

Por isso, o Senhor abençoou e consagrou o dia de sábado.

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Honra pai e mãe, a fim de prolongares os teus dias na terra que o Senhor, teu

Deus, te vai dar.

Não matarás.

Não cometerás adultério.

Não furtarás.

Não levantarás falso testemunho con-

tra o teu próximo.

Não cobiçarás a casa do teu próximo;

não desejarás a mulher do teu próxi-

mo, nem o seu servo nem a sua ser-

va, o seu boi ou o seu jumento, nem

coisa alguma que lhe pertença».

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSOR IAL Salmo 18 (19), 8.9.10.11 (R. Jo 6, 68 c)

Refrão: Senhor, Vós tendes palavras de vida eterna. A lei do Senhor é perfeita, ela reconforta a alma; as ordens do Senhor são firmes, dão sabedoria aos simples. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; os mandamentos do Senhor são claros e iluminam os olhos.

O temor do Senhor é puro e permanece para sempre; os juízos do Senhor são verdadeiros, todos eles são retos. São mais preciosos que o ouro, o ouro mais fino; são mais doces que o mel, o puro mel dos favos.

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LEITURA II 1 Cor 1, 22-25 «Nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os homens, mas sabe-

doria de Deus para os que são chamados»

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios

Irmãos:

Os judeus pedem milagres e os gregos procuram a sabedoria.

Quanto a nós, pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura

para os gentios; mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos,

Cristo é poder e sabedoria de Deus.

Pois o que é loucura de Deus é mais sábio do que os homens, e o que é fraqueza

de Deus é mais forte do que os homens.

Palavra do Senhor.

ACLAMAÇÃOANTES DO EVANGELHO Jo 3, 16

Refrão: Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu Filho Unigénito; Quem acredita n’Ele tem a vida eterna.

EVANGELHO Jo 2, 13-25

«Destruí este templo e em três dias o levantarei»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém.

Encontrou no templo os vendedores de bois, de ovelhas e de pombas e os cam-

bistas sentados às bancas.

Fez então um chicote de cordas e expulsou-os a todos do templo, com as ovelhas

e os bois; deitou por terra o dinheiro dos cambistas e derrubou-lhes as mesas; e

disse aos que vendiam pombas:

«Tirai tudo isto daqui; não façais da casa de meu Pai casa de comércio».

Os discípulos recordaram-se do que estava escrito:

«Devora-me o zelo pela tua casa».

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Então os judeus tomaram a palavra e perguntaram-Lhe:

«Que sinal nos dás de que podes proceder deste modo?».

Jesus respondeu-lhes: «Destruí este templo e em três dias o levantarei».

Disseram os judeus: «Foram precisos quarenta e seis anos para se construir este

templo, e Tu vais levantá-lo em três dias?».

Jesus, porém, falava do templo do seu corpo.

Por isso, quando Ele ressuscitou dos mortos, os

discípulos lembraram-se do que tinha dito e

acreditaram na Escritura e na palavra de Jesus.

Enquanto Jesus permaneceu em Jerusalém pela

festa da Páscoa, muitos, ao verem os milagres

que fazia, acreditaram no seu nome.

Mas Jesus não se fiava deles, porque os conhecia a todos e não precisava de que

Lhe dessem informações sobre ninguém: Ele bem sabia o que há no homem.

Palavra da salvação.

DOMINGO IV da quaresma (18 de março de 2012)

LEITURA I 2 Cr 36, 14-16.19-23

“A indignação e a misericórdia do Senhor

manifestam-se no exílio e na libertação do povo”

Leitura do Segundo Livro das Crónicas

Naqueles dias, todos os príncipes dos sacerdotes e o povo multiplicaram as suas

infidelidades, imitando os costumes abomináveis das nações pagãs, e profanaram o

templo que o Senhor tinha consagrado para Si em Jerusalém.

O Senhor, Deus de seus pais, desde o princípio e sem cessar, enviou-lhes mensa-

geiros, pois queria poupar o povo e a sua própria morada. Mas eles escarneciam dos

mensageiros de Deus, desprezavam as suas palavras e riam-se dos profetas, a tal

ponto que deixou de haver remédio, perante a indignação do Senhor contra o seu

povo.

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Os caldeus incendiaram o templo de Deus, demoliram as muralhas de Jerusalém,

lançaram fogo aos seus palácios e destruíram todos os objetos preciosos.

Orei dos caldeus deportou para Babilónia todos os que tinham escapado ao fio da

espada; e foram escravos deles e de seus filhos, até que se estabeleceu o reino

dos persas.

Assim se cumpriu o que o Senhor anunciara pela boca de Jeremias:

«Enquanto o país não descontou os seus sábados, esteve num sábado contínuo,

durante todo o tempo da sua desolação, até que se completaram setenta anos».

No primeiro ano do reinado de Ciro, rei da Pérsia, para se cumprir a palavra do

Senhor, pronunciada pela boca de Jeremias, o Senhor inspirou Ciro, rei da Pérsia,

que mandou publicar, em todo o seu reino, de viva voz e por escrito, a seguinte

proclamação: «Assim fala Ciro, rei da Pérsia:

O Senhor, Deus do Céu, deu-me todos os reinos da terra, e Ele próprio me confiou

o encargo de Lhe construir um templo em Jerusalém, na terra de Judá.

Quem de entre vós fizer parte do seu povo ponha-se a caminho, e que Deus esteja

com ele».

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSOR IAL Salmo 136 (137), 1-2.3.4-5.6 (R. 6a)

Refrão: Se eu me não lembrar de ti, Jerusalém, fique presa a minha língua.

Sobre os rios de Babilónia nos sentámos a chorar, com saudades de Sião. Nos salgueiros das suas margens, dependurámos nossas harpas. Aqueles que nos levaram cativos queriam ouvir os nossos cânticos, e os nossos opressores uma canção de alegria: «Cantai-nos um cântico de Sião».

Como poderíamos nós cantar um cântico do Senhor em terra estrangeira? Se eu me esquecer de ti, Jerusalém, esquecida fique a minha mão direita.

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Apegue-se-me a língua ao paladar, se não me lembrar de ti, se não fizer de Jerusalém a maior das minhas alegrias. LEITURA II Ef 2, 4-10

“Mortos por causa dos nossos pecados, salvos pela graça”

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios

Irmãos:

Deus, que é rico em misericórdia, pela grande caridade com

que nos amou, a nós, que estávamos mortos por causa dos

nossos pecados, restituiu-nos à vida com Cristo – é pela

graça que fostes salvos – e com Ele nos ressuscitou e com

Ele nos fez sentar nos Céus.

Assim quis mostrar aos séculos futuros a abundante riqueza

da sua graça e da sua bondade para connosco, em Jesus Cristo.

De facto, é pela graça que fostes salvos, por meio da fé.

A salvação não vem de vós: é dom de Deus.

Não se deve às obras: ninguém se pode gloriar.

Na verdade, nós somos obra de Deus, criados em Jesus Cristo, em vista das boas

obras que Deus de antemão preparou, como caminho que devemos seguir.

Palavra do Senhor.

ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Jo 3, 16

Refrão:

Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu Filho Unigénito: quem acredita n’Ele tem a vida eterna. Refrão

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EVANGELHO Jo 3, 14-21

«Deus enviou o seu Filho, para que o mundo seja salvo por Ele»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: «Assim como Moisés elevou a serpente

no deserto, também o Filho do homem será elevado, para que todo aquele que

acredita tenha n’Ele a vida eterna.

Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o

homem que acredita n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna.

Porque Deus não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que

o mundo seja salvo por Ele.

Quem acredita n’Ele não é condenado, mas quem não acredita já está condenado,

porque não acreditou no nome do Filho Unigénito de Deus.

E a causa da condenação é esta:

a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque

eram más as suas obras.

Todo aquele que pratica más ações odeia a

luz e não se aproxima dela, para que as

suas obras não sejam denunciadas.

Mas quem pratica a verdade aproxima-se da

luz, para que as suas obras sejam manifes-

tas, pois são feitas em Deus.

Palavra da salvação.

DOMINGO V da quaresma (25 de março de 2012)

LEITURA I Jer 31, 31-34

«Estabelecerei uma aliança nova e não mais recordarei os seus pecados»

Leitura do Livro de Jeremias

Dias virão, diz o Senhor, em que estabelecerei com a casa de Israel e com a casa

de Judá uma aliança nova.

Page 14: Voz da Paróquia - Março 2012

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Não será como a aliança que firmei com os seus pais,

no dia em que os tomei pela mão para os tirar da ter-

ra do Egipto, aliança que eles violaram, embora Eu

tivesse domínio sobre eles, diz o Senhor.

Esta é a aliança que estabelecerei com a casa de

Israel, naqueles dias, diz o Senhor:

Hei-de imprimir a minha lei no íntimo da sua alma e gravá-la-ei no seu coração.

Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.

Já não terão de se instruir uns aos outros, nem de dizer cada um a seu irmão:

«Aprendei a conhecer o Senhor».

Todos eles Me conhecerão, desde o maior ao mais pequeno, diz o Senhor.

Porque vou perdoar os seus pecados e não mais recordarei as suas faltas.

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSOR IAL Salmo 50 (51), 3-4.12-13.14-15 (R. 12a)

Refrão: Dai-me, Senhor, um coração puro.

Compadecei-Vos de mim, ó Deus, pela vossa bondade, pela vossa grande misericórdia, apagai os meus pecados. Lavai-me de toda a iniquidade e purificai-me de todas as faltas. Criai em mim, ó Deus, um coração puro e fazei nascer dentro de mim um espírito fir-me. Não queirais repelir-me da vossa presença e não retireis de mim o vosso espírito de santi-dade. Dai-me de novo a alegria da vossa salvação e sustentai-me com espírito generoso. Ensinarei aos pecadores os vossos caminhos, e os transviados hão-de voltar para Vós.

Page 15: Voz da Paróquia - Março 2012

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LEITURA II Hebr 5, 7-9

«Aprendeu a obediência e tornou-Se causa de salvação eterna»

Leitura da Epístola aos Hebreus

Nos dias da sua vida mortal, Cristo dirigiu preces e súplicas, com grandes clamores e

lágrimas, Àquele que O podia livrar da morte, e foi atendido por causa da sua pieda-

de.

Apesar de ser Filho, aprendeu a obediência no sofrimento e, tendo atingido a sua ple-

nitude, tornou-Se para todos os que Lhe obedecem causa de salvação eterna.

Palavra do Senhor.

ACLAMAÇÃOANTES DOEVANGELHO Jo 12, 26

Refrão: Se alguém Me quiser servir, que Me siga, diz o Senhor, e onde Eu

estiver, ali estará também o meu servo.

EVANGELHO Jo 12, 20-33

«Se o grão de trigo, lançado à terra, morrer, dará muito fruto»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, alguns gregos que tinham vindo a Jerusalém para adorar nos dias da

festa, foram ter com Filipe, de Betsaida da Galileia, e fizeram-lhe este pedido:

«Senhor, nós queríamos ver Jesus».

Filipe foi dizê-lo a André; e então André e Filipe foram dizê-lo a Jesus.

Jesus respondeu-lhes: «Chegou a hora em que o Filho do homem vai ser glorificado.

Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer,

fica só; mas se morrer, dará muito fruto. Quem ama a sua vida, perdê-la-á, e quem

despreza a sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna. Se alguém Me

quiser servir, que Me siga, e onde Eu estiver, ali estará também o meu servo. E se

alguém Me servir, meu Pai o honrará. Agora a minha alma está perturbada.

Page 16: Voz da Paróquia - Março 2012

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E que hei-de dizer? Pai, salva-Me desta hora?

Mas por causa disto é que Eu cheguei a esta hora.

Pai, glorifica o teu nome». Veio então do Céu uma voz

que dizia: «Já O glorifiquei e tornarei a glorificá-l’O».

A multidão que estava presente e ouvira dizia ter sido um

trovão.

Outros afirmavam: «Foi um Anjo que Lhe falou».

Disse Jesus: «Não foi por minha causa que esta voz se

fez ouvir; foi por vossa causa. Chegou a hora em que

este mundo vai ser julgado.

Chegou a hora em que vai ser expulso o príncipe deste mundo.

E quando Eu for elevado da terra, atrairei todos a Mim».

Falava deste modo, para indicar de que morte ia morrer.

Palavra da salvação.

O Grupo de Jovens do Espírito Santo da paróquia de Mioma,

convida toda a comunidade a participar na Via Sacra que irá realizar todos os

domingos da Quaresma/2012. Assim distribuídas:

De Mioma à Tremoa— dia 26 de fevereiro —14.30 horas

De Tremoa às Lages — dia 4 de março —14.30 horas

De Lages à Meã — dia 11 de março — 14.30 horas

De Meã a Afonsim — dia 18 de março — 14.30 horas

De Afonsim às Fontainhas — dia 25 de março — 14.30 horas

De Fontainhas a Mioma — dia 1 de abril — 14.30 horas

Page 17: Voz da Paróquia - Março 2012

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A Voz do Conselho Económico

Publicamos nesta edição o relatório de contas, referente ao mês de janeiro de 2012

Contributos a entregar na Diocese: • Missas Plurintencionais : 123,50 € Total a entregar : 123,50 € SALDO REAL = 331,98 €

Todas as quartas 3as-feiras de cada mês, às 21h, na igreja dos Terceiros, junto ao parque da Cidade de Viseu.

Receita Despesas

Dia/Evento Evento Montante

Ofertórios Dominicais 400,03 € Venc. Pároco 600,00 €

Missas plurintencionais 247,00 € Evang. Voz Paróquia 36,00 €

Leilão do menino 86,00 € 3 garrafas de gás; Manutenção da Igreja 77,10 €

TOTAL 1.168,58 € 713,10 €

Saldo (receita - despesa) 455,48 €

Um batizado 20,00€

Lampadário 170,55 €

Congrua 20,00€

catecismos 225,00 €

Page 18: Voz da Paróquia - Março 2012

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Curiosidades

Março: O mês de março é o terceiro mês do ano no calendário gregoriano e um dos sete meses gregorianos com 31 dias. O seu nome deriva do deus romano Marte.

Santos de março

Dia 19-São José

Convívio Fraterno 1149 Domingo, dia 4 de março, está reunido na casa paroquial de Mioma, o

4º pós convívio do CF 1149. O encerramento é às 16h.30m, na igreja

paroquial de Mioma, com a celebração da eucaristia, esta será animada

pelo movimento de convivas…….

No dia 31 de março de 2012, vai realizar-se o dia diocesano da juventude, em Cepões no Santuário de Santa Eufémia, vem participar, qualquer esclarecimento fala com um elemento do grupo de jovens do Espirito Santo.

Dia 25- Anunciação do Anjo e Encarnação do Verbo

Na humildade e no recolhimento de um lar de Nazaré se passou o mais trans-cendente acontecimento da História. Quando a Santíssima Virgem respondeu ao Arcanjo São Gabriel "Faça-se em mim segundo a tua palavra" (São Lucas, 1,38), o próprio Verbo de Deus, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, "se fez car-ne e habitou entre nós" (São João, 1,14). Tinha assim início o processo de Redenção do gênero humano, o qual culminaria no Calvário, com a Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Príncipe da Casa Real de Davi e ao mesmo tempo humilde carpinteiro, é difícil se poder avaliar a grandeza de sua missão. É considerado o Patrono da Boa Morte porque morreu assistido pela Santíssima Virgem, sua Esposa, e pelo próprio Homem-Deus, de quem era pai adotivo. Foi também declarado Patrono da Santa Igreja.

Page 19: Voz da Paróquia - Março 2012

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Page 20: Voz da Paróquia - Março 2012

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Com a colaboração do JES

Por favor guarde a nossa voz, pode ser-lhe útil no futuro.

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[email protected]

= Lua cheia = Lua nova = Quarto crescente = Quarto Minguante