voz da paróquia - março 2011

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Mioma Mioma Mioma Mioma 43ª Edição, Março de 2011

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Page 1: Voz da Paróquia - Março 2011

MiomaMiomaMiomaMioma 43ª Edição, Março de 2011

Page 2: Voz da Paróquia - Março 2011

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INDICE

Pág. 3 — Mensagem de Bento XVI para a Quaresma/2011; Pág. 4 — Grupo de Jovens do Espírito Santo / Poema Pág. 5, 6,7 — IX Domingo do Tempo Comum; Pág. 7, 8,9 — I Domingo da Quaresma; Pág. 9, 10 , 11 — II Domingo da Quaresma; Pág. 12, 13, 14, 15 — III Domingo da Quaresma; Pág. 16 — S. Teotónio (Padroeiro da Diocese de Viseu) Pág. 17 — A Voz do Conselho Económico; Ofertas para o restauro do telhado da Igreja Matriz- Fevereiro/2011 Pág. 18 — Culinária Pág. 19 — Provérbios; Anedotas. Agradecemos a todos quantos queiram participar com documentos e/ou testemunhos, que os façam chegar ao J.E.S (Grupo de Jovens Do Espírito Santo de Mioma), da seguinte forma e, prazos, para a edição do mes seguinte:

Em mão ou por correio, até dia 15;

Para, [email protected], até ao dia20.

Visite-nos em:

http://jesmioma.blogspot.com/

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Mensagem de Bento XVI para a Quaresma 2011

«Sepultados com Ele no baptismo, foi também com Ele que ressuscitastes» (cf. Cl 2, 12) Amados irmãos e irmãs! A Quaresma, que nos conduz à celebração da Santa Páscoa, é para a Igreja um tempo litúr-gico muito precioso e importante, em vista do qual me sinto feliz por dirigir uma palavra específica para que seja vivido com o devido empenho. Enquanto olha para o encontro defini-tivo com o seu Esposo na Páscoa eterna, a Comunidade eclesial, assídua na oração e na cari-dade laboriosa, intensifica o seu caminho de purificação no espírito, para haurir com mais abundância do Mistério da redenção a vida nova em Cristo Senhor (cf. Prefácio I de Quares-ma). 1. Um vínculo particular liga o Baptismo com a Quaresma como momento favorável para experimentar a Graça que salva. Os Padres do Concílio Vaticano II convidaram todos os Pas-tores da Igreja a utilizar «mais abundantemente os elementos baptismais próprios da liturgia quaresmal» (Const. Sacrosanctum Concilium, 109). De facto, desde sempre a Igreja associa a Vigília Pascal à celebração do Baptismo: neste Sacramento realiza-se aquele grande misté-rio pelo qual o homem morre para o pecado, é tornado partícipe da vida nova em Cristo Res-suscitado e recebe o mesmo Espírito de Deus que ressuscitou Jesus dos mortos (cf. Rm 8, 11). Este dom gratuito deve ser reavivado sempre em cada um de nós e a Quaresma ofere-ce-nos um percurso análogo ao catecumenato, que para os cristãos da Igreja antiga, assim como também para os catecúmenos de hoje, é uma escola insubstituível de fé e de vida cris-tã: deveras eles vivem o Baptismo como um acto decisivo para toda a sua existência. 2. Para empreender seriamente o caminho rumo à Páscoa e nos prepararmos para celebrar a Ressurreição do Senhor – a festa mais jubilosa e solene de todo o Ano litúrgico – o que pode haver de mais adequado do que deixar-nos conduzir pela Palavra de Deus? Por isso a Igreja, nos textos evangélicos dos domingos de Quaresma, guia-nos para um encontro particular-mente intenso com o Senhor, fazendo-nos repercorrer as etapas do caminho da iniciação cristã: para os catecúmenos, na perspectiva de receber o Sacramento do renascimento, para quem é baptizado, em vista de novos e decisivos passos no seguimento de Cristo e na doa-ção total a Ele. O percurso quaresmal encontra o seu cumprimento no Tríduo Pascal, particularmente na Grande Vigília na Noite Santa: renovando as promessas baptismais, reafirmamos que Cristo é o Senhor da nossa vida, daquela vida que Deus nos comunicou quando renascemos «da água e do Espírito Santo», e reconfirmamos o nosso firme compromisso em corresponder à acção da Graça para sermos seus discípulos. 3. Em síntese, o itinerário quaresmal, no qual somos convidados a contemplar o Mistério da Cruz, é «fazer-se conformes com a morte de Cristo» (Fl 3, 10), para realizar uma conversão profunda da nossa vida: deixar-se transformar pela acção do Espírito Santo, como São Paulo no caminho de Damasco; orientar com decisão a nossa existência segundo a vontade de Deus; libertar-nos do nosso egoísmo, superando o instinto de domínio sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo. O período quaresmal é momento favorável para reconhecer a nossa debilidade, acolher, com uma sincera revisão de vida, a Graça renovadora do Sacra-mento da Penitência e caminhar com decisão para Cristo. Queridos irmãos e irmãs, mediante o encontro pessoal com o nosso Redentor e através do jejum, da esmola e da oração, o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Baptismo. Renovemos nesta Quaresma o acolhimento da Graça que Deus nos conce-deu naquele momento, para que ilumine e guie todas as nossas acções. Tudo o que o Sacra-mento significa e realiza, somos chamados a vivê-lo todos os dias num seguimento de Cristo cada vez mais generoso e autêntico. Neste nosso itinerário, confiemo-nos à Virgem Maria, que gerou o Verbo de Deus na fé e na carne, para nos imergir como ela na morte e ressurrei-ção do seu Filho Jesus e ter a vida eterna. BENEDICTUS PP XVI

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O Grupo de Jovens do Espírito Santo da

Paróquia de Mioma , convida toda a comunidade a

participar nas Orações de Taizé que irá realizar todos

os sábados da Quaresma/2011,

Assim distribuídas:

Mioma — dia 12 de Março—20 horas

Lages — dia 19 de Março—20 horas

Afonsim — dia 26 de Março—20 horas

Fontainhas — dia 2 de Abril—21 horas

Meã — d ia 9 de Abril—21 horas

Mioma — dia 16 de Abril—21 horas

Poema da Madre Teresa de Calcutá

A VIDA

A vida é uma oportunidade, aproveite-a...

A vida é beleza, admire-a...

A vida é felicidade, deguste-a...

A vida é um sonho, torne-o realidade...

A vida é um desafio, enfrente-o...

A vida é um dever, cumpra-o...

A vida é um jogo, jogue-o...

A vida é preciosa, cuide dela...

A vida é uma riqueza, conserve-a...

A vida é amor, goze-o...

A vida é um mistério, descubra-o...

A vida é promessa, cumpra-a...

A vida é tristeza, supere-a...

A vida é um hino, cante-o...

A vida é uma luta, aceite-a...

A vida é aventura, arrisque-a...

A vida é alegria, mereça-a...

A vida é vida, defenda-a...

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DOMINGO IX (TEMPO COMUM) (6 de Março de 2011)

LEITURA I Deut 11, 18.26-28.32

«Ponho diante de vós a bênção e a maldição»

Leitura do Livro do Deuteronómio

Moisés falou ao povo dizendo:

«As palavras que eu vos digo, gravai-as no vosso coração e na vossa alma,

atai-as à mão como um sinal e sejam como um frontal entre os vossos olhos.

Ponho hoje diante de vós a bênção e a maldição: a bênção, se obedecerdes aos

mandamentos do Senhor, vosso Deus, que hoje vos prescrevo; a maldição, se

não obedecerdes aos mandamentos do Senhor, vosso Deus, afastando-vos do

caminho que hoje vos indico, para seguirdes outros deuses que não conheces-

tes. Portanto, procurai pôr em prática todos os preceitos e normas que hoje

vos proponho».

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 30 (31), 2-3a.3bc-4.17.25 (R. 3b)

Refrão: Sede o meu refúgio, Senhor.

Em Vós, Senhor, me refugio, jamais serei confundido, pela vossa justiça, salvai-me. Inclinai para mim os vossos ouvidos, apressai-Vos em me libertar. Sede a rocha do meu refúgio e a fortaleza da minha salvação; porque Vós sois a minha força e o meu refúgio, por amor do vosso nome, guiai-me e conduzi-me. Fazei brilhar sobre mim a vossa face, salvai-me pela vossa bondade. Tende coragem e animai-vos, vós todos que esperais no Senhor.

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LEITURA II Rom 3, 21-25a.28

«O homem é justificado pela fé, sem as obras da Lei»

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos

Irmãos:

Independentemente da Lei de Moisés, manifestou-se agora a justiça de Deus, de

que dão testemunho a Lei e os Profetas; porque a justiça de Deus vem pela fé em

Jesus Cristo, para todos e sobre todos os crentes.

De facto não há distinção alguma, porque todos pecaram e estão privados da gló-

ria de Deus; e todos são justificados de maneira gratuita pela sua graça, em vir-

tude da redenção realizada em Cristo Jesus, que Deus apresentou como vítima de

propiciação, mediante a fé, pelo seu sangue, para manifestar a sua justiça.

Na verdade, estamos convencidos de que o homem é justificado pela fé, sem as

obras da Lei.

Palavra do Senhor.

ALELUIA Jo 15, 5

Refrão: Aleluia. Repete-se

Eu sou a videira e vós sois os ramos, diz o Senhor:

quem permanece em Mim dá muito fruto. Refrão

EVANGELHO Mt 7, 21-27

A casa edificada sobre a rocha e a casa edificada sobre a areia

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo,

disse Jesus aos seus discípulos: «Nem todo aquele que Me diz ‘Senhor, Senhor’

entrará no reino dos Céus, mas só aquele que faz a vontade de meu Pai que está

nos Céus. Muitos Me dirão no dia do Juízo: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome

que profetizámos e em teu nome que expulsámos demónios e em teu nome que

fizemos tantos milagres?’

Então lhes direi bem alto:

‘Nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade’.

Todo aquele que ouve as minhas palavras e as põe em prática é como o homem

prudente que edificou a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as torren-

tes e sopraram os ventos contra aquela casa;

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mas ela não caiu, porque estava fundada sobre a rocha.

Mas todo aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é como

o homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia.

Caiu a chuva, vieram as torrentes e sopraram os ventos contra aquela casa;

ela desmoronou-se e foi grande a sua ruína».

Palavra da salvação.

DOMINGO I da Quaresma (13 de Março de 2011)

LEITURA I Gen 2, 7-9; 3, 1-7

A criação e o pecado dos nossos primeiros pais

Leitura do Livro do Génesis

O Senhor Deus formou o homem do pó da terra, insuflou em suas narinas um

sopro de vida, e o homem tornou-se um ser vivo.

Depois, o Senhor Deus plantou um jardim no Éden, a oriente, e nele colocou o

homem que tinha formado. Fez nascer na terra toda a espécie de árvores, de

frutos agradáveis à vista e bons para comer, entre as quais a árvore da vida,

no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal. Ora, a serpente era

o mais astucioso de todos os animais dos campos que o Senhor Deus tinha fei-

to. Ela disse à mulher:

«É verdade que Deus vos disse: ‘Não podeis comer o fruto de nenhuma árvore

do jardim’?».

A mulher respondeu:

«Podemos comer o fruto das árvores do jardim; mas, quanto ao fruto da árvo-

re que está no meio do jardim, Deus avisou-nos:

‘Não podeis comer dele nem tocar-lhe, senão morrereis’».

A serpente replicou à mulher:

«De maneira nenhuma! Não morrereis. Mas Deus sabe que, no dia em que o

comerdes, abrir-se-ão os vossos olhos e sereis como deuses, ficando a conhe-

cer o bem e o mal».

A mulher viu então que o fruto da árvore era bom para comer e agradável à

vista, e precioso para esclarecer a inteligência. Colheu fruto da árvore e

comeu; depois deu-o ao marido, que comeu juntamente com ela. Abriram-se

então os seus olhos e compreenderam que estavam despidos. Por isso, entrela-

çaram folhas de figueira e cingiram os rins com elas. Palavra do Senhor.

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SALMO RESPONSORIAL Salmo 50 (51), 3-4.5-6a.12-13.14.17 (R. cf. 3a) Refrão: Pecámos, Senhor: tende compaixão de nós.

Ou: Tende compaixão de nós, Senhor, porque somos pecadores.

Compadecei-Vos de mim, ó Deus, pela vossa bondade, pela vossa grande misericórdia, apagai os meus pecados. Lavai-me de toda a iniquidade e purificai-me de todas as faltas. Porque eu reconheço os meus pecados e tenho sempre diante de mim as minhas culpas. Pequei contra Vós, só contra Vós, e fiz o mal diante dos vossos olhos. Criai em mim, ó Deus, um coração puro e fazei nascer dentro de mim um espírito firme. Não queirais repelir-me da vossa presença e não retireis de mim o vosso espírito de santidade. Dai-me de novo a alegria da vossa salvação e sustentai-me com espírito generoso. Abri, Senhor, os meus lábios, e a minha boca cantará o vosso louvor.

LEITURA II Forma breve Rom 5, 12.17-19

«Onde abundou o pecado, superabundou a graça»

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos

Irmãos:

Assim como por um só homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte,

assim também a morte atingiu todos os homens, porque todos pecaram. Se a

morte reinou pelo pecado de um só homem, com muito mais razão, aqueles que

recebem com abundância a graça e o dom da justiça reinarão na vida por meio de

um só, Jesus Cristo. Porque, assim como, pelo pecado de um só, veio para todos

os homens a condenação, assim também, pela obra de justiça de um só, virá

para todos a justificação, que dá a vida.

De facto, como pela desobediência de um só homem, todos se tornaram pecado-

res, assim também, pela obediência de um só, todos se tornarão justos.

Palavra do Senhor.

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ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Mt 4, 4b

Refrão:

Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca

de Deus. Refrão

EVANGELHO Mt 4, 1-11

Jesus jejua durante quarenta dias e é tentado

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto, a fim de ser ten-

tado pelo Diabo. Jejuou quarenta dias e quarenta noites e, por fim, teve fome.

O tentador aproximou-se e disse-lhe:

«Se és Filho de Deus, diz a estas pedras que se transformem em pães».

Jesus respondeu-lhe:

«Está escrito: ‘Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da

boca de Deus’». Então o Diabo conduziu-O à cidade santa, levou-O ao pináculo

do templo e disse-Lhe: «Se és Filho de Deus, lança-Te daqui abaixo, pois está

escrito: ‘Deus mandará aos seus Anjos que te recebam nas suas mãos, para

que não tropeces em alguma pedra’». Respondeu-lhe Jesus: «Também está

escrito: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus’». De novo o Diabo O levou consigo a

um monte muito alto, mostrou-Lhe todos os reinos do mundo e a sua glória e

disse-Lhe: «Tudo isto Te darei, se, prostrado, me adorares».

Respondeu-lhe Jesus:

«Vai-te, Satanás, porque está escrito: ‘Adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele

prestarás culto’». Então o Diabo deixou-O, e aproximaram-se os Anjos e servi-

ram-n'O.

Palavra da salvação.

DOMINGO II da Quaresma (20 de Março de 2011)

LEITURA I Gen 12, 1-4a

Vocação de Abraão, pai do povo de Deus

Leitura do Livro do Génesis

Naqueles dias, o Senhor disse a Abrão:

«Deixa a tua terra, a tua família e a casa de teu pai e vai para a terra que Eu

te indicar.

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Farei de ti uma grande nação e te abençoarei; engrandecerei o teu nome e

serás uma bênção. Abençoarei a quem te abençoar, amaldiçoarei a quem te

amaldiçoar; por ti serão abençoadas todas as nações da terra».

Abrão partiu, como o Senhor lhe tinha ordenado.

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 32 (33), 4-5.18-19.20.22 (R. 22) Refrão: Esperamos, Senhor, na vossa misericórdia.

Ou: Desça sobre nós a vossa misericórdia, porque em Vós esperamos,

Senhor.

A palavra do Senhor é recta, da fidelidade nascem as suas obras. Ele ama a justiça e a rectidão: a terra está cheia da bondade do Senhor. Os olhos do Senhor estão voltados para os que O temem, para os que esperam na sua bondade, para libertar da morte as suas almas e os alimentar no tempo da fome. A nossa alma espera o Senhor: Ele é o nosso amparo e protector. Venha sobre nós a vossa bondade, porque em Vós esperamos, Senhor.

LEITURA II 2 Tim 1, 8b-10

Deus nos chama e ilumina

Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo a Timóteo

Caríssimo:

Sofre comigo pelo Evangelho, apoiado na força de Deus.

Ele salvou-nos e chamou-nos à santidade, não em virtude das nossas obras,

mas do seu próprio desígnio e da sua graça. Esta graça, que nos foi dada em

Cristo Jesus, desde toda a eternidade, manifestou-se agora pelo aparecimento

de Cristo Jesus, nosso Salvador, que destruiu a morte e fez brilhar a vida e a

imortalidade, por meio do Evangelho.

Palavra do Senhor.

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ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO

Refrão:

No meio da nuvem luminosa, ouviu-se a voz do Pai:

«Este é o meu Filho muito amado: escutai-O». Refrão

EVANGELHO Mt 17, 1-9

«O seu rosto ficou resplandecente como o sol»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo,

Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e levou-os, em particular,

a um alto monte e transfigurou-Se diante deles: o seu rosto ficou resplande-

cente como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. E aparece-

ram Moisés e Elias a falar com Ele.

Pedro disse a Jesus:

«Senhor, como é bom estarmos aqui! Se quiseres, farei aqui três tendas: uma

para Ti, outra para Moisés e outra para Elias». Ainda ele falava, quando uma

nuvem luminosa os cobriu com a sua sombra, e da nuvem uma voz dizia:

«Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência.

Escutai-O».

Ao ouvirem estas palavras, os discípulos caíram de rosto por terra e assusta-

ram-se muito.

Então Jesus aproximou-Se e, tocando-os, disse:

«Levantai-vos e não temais».

Erguendo os olhos, eles não viram mais ninguém, senão Jesus. Ao descerem

do monte, Jesus deu-lhes esta ordem:

«Não conteis a ninguém esta visão, até o Filho do homem ressuscitar dos mor-

tos».

Palavra da salvação.

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DOMINGO III da Quaresma

(27 de Março de 2011)

LEITURA I Ex 17, 3-7

«Dá-nos água para beber»

Leitura do Livro do Êxodo

Naqueles dias,

o povo israelita, atormentado pela sede, começou a altercar com Moisés, dizen-

do: «Porque nos tiraste do Egipto? Para nos deixares morrer à sede,

a nós, aos nossos filhos e aos nossos rebanhos?».

Então Moisés clamou ao Senhor, dizendo:

«Que hei-de fazer a este povo? Pouco falta para me apedrejarem».

O Senhor respondeu a Moisés:

«Passa para a frente do povo e leva contigo alguns anciãos de Israel. Toma na

mão a vara com que fustigaste o Rio e põe-te a caminho. Eu estarei diante de

ti, sobre o rochedo, no monte Horeb. Baterás no rochedo e dele sairá água;

então o povo poderá beber».

Moisés assim fez à vista dos anciãos de Israel. E chamou àquele lugar Massa e

Meriba, por causa da altercação dos filhos de Israel e por terem tentado o

Senhor, ao dizerem:

«O Senhor está ou não no meio de nós?».

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 94 (95), 1-2.6-7.8-9 (R. cf. 8)

Refrão: Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos cora-

ções.

Vinde, exultemos de alegria no Senhor, aclamemos a Deus, nosso salvador. Vamos à sua presença e dêmos graças, ao som de cânticos aclamemos o Senhor. Vinde, prostremo-nos em terra, adoremos o Senhor que nos criou. Pois Ele é o nosso Deus, e nós o seu povo, as ovelhas do seu rebanho.

Page 13: Voz da Paróquia - Março 2011

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Quem dera ouvísseis hoje a sua voz: «Não endureçais os vossos corações, como em Meriba, como no dia de Massa no deserto, onde vossos pais Me tentaram e provocaram, apesar de terem visto as minhas obras. LEITURA II Rom 5, 1-2.5-8

«O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado»

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos

Irmãos:

Tendo sido justificados pela fé, estamos em paz com Deus, por Nosso Senhor

Jesus Cristo, pelo qual temos acesso, na fé, a esta graça em que permanece-

mos e nos gloriamos, apoiados na esperança da glória de Deus.

Ora, a esperança não engana, porque o amor de Deus foi derramado em nos-

sos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.

Quando ainda éramos fracos, Cristo morreu pelos ímpios no tempo determina-

do.

Dificilmente alguém morre por um justo; por um homem bom, talvez alguém

tivesse a coragem de morrer.

Mas Deus prova assim o seu amor para connosco:

Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores.

Palavra do Senhor.

ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO

Refrão:

Senhor, Vós sois o Salvador do mundo:

dai-nos a água viva, para não termos sede. Refrão

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EVANGELHO Forma breve Jo 4, 5-15.19b-26.39a.40-42

«A fonte da água que jorra para a vida eterna»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo,

chegou Jesus a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, junto da propriedade

que Jacob tinha dado a seu filho José, onde estava o poço de Jacob.

Jesus, cansado da caminhada, sentou-Se à beira do poço. Era por volta do meio-

dia. Veio uma mulher da Samaria para tirar água.

Disse-lhe Jesus:

«Dá-Me de beber».

Os discípulos tinham ido à cidade comprar alimentos.

Respondeu-Lhe a samaritana:

«Como é que Tu, sendo judeu, me pedes de beber, sendo eu samaritana?».

De facto, os judeus não se dão com os samaritanos.

Disse-lhe Jesus:

«Se conhecesses o dom de Deus e quem é Aquele que te diz: ‘Dá-Me de beber’,

tu é que Lhe pedirias e Ele te daria água viva».

Respondeu-Lhe a mulher:

«Senhor, Tu nem sequer tens um balde e o poço é fundo: donde Te vem a água

viva? Serás Tu maior do que o nosso pai Jacob, que nos deu este poço, do qual

ele mesmo bebeu, com os seus filhos e os seus rebanhos?».

Disse-lhe Jesus:

«Todo aquele que bebe desta água voltará a ter sede. Mas aquele que beber da

água que Eu lhe der nunca mais terá sede: a água que Eu lhe der tornar-se-á

nele uma nascente que jorra para a vida eterna».

«Senhor, – suplicou a mulher – dá-me dessa água, para que eu não sinta mais

sede e não tenha de vir aqui buscá-la. Vejo que és profeta.

Os nossos pais adoraram neste monte e vós dizeis que é em Jerusalém que se

deve adorar».

Disse-lhe Jesus:

«Mulher, acredita em Mim: Vai chegar a hora em que nem neste monte nem em

Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis;

nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos Judeus.

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Mas vai chegar a hora – e já chegou – em que os verdadeiros adoradores

hão-de adorar o Pai em espírito e verdade, pois são esses os adoradores que o

Pai deseja.

Deus é espírito, e os seus adoradores devem adorá-l’O em espírito e verdade».

Disse-Lhe a mulher:

«Eu sei que há-de vir o Messias, isto é, Aquele que chamam Cristo.

Quando vier há-de anunciar-nos todas as coisas».

Respondeu-lhe Jesus:

«Sou Eu, que estou a falar contigo».

Muitos samaritanos daquela cidade acreditaram em Jesus, por causa da palavra

da mulher.

Quando os samaritanos vieram ao encontro de Jesus, pediram-Lhe que ficasse

com eles.

E ficou lá dois dias.

Ao ouvi-l’O, muitos acreditaram e diziam à mulher:

«Já não é por causa das tuas palavras que acreditamos.

Nós próprios ouvimos e sabemos que Ele é realmente o Salvador do mundo».

Palavra da salvação.

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S. Teotónio (Padroeiro da Diocese de Viseu)

Dia 18 de Fevereiro, a celebração do Dia de S. Teotónio, Padroeiro da Cidade e da Diocese, na Sé de Viseu, foi presidida por D. Ilídio Leandro. Durante a Eucaristia festiva, que teve lugar às 18:30, dois alunos de teologia, do Seminário Maior de Viseu, foram admitidos às Ordens Sacras. O Coro da Sé, acompanhado a órgão, solenizou brilhantemente este acto litúrgico. Na homilia que proferiu, D. Ilídio lembrou a importância de S. Teotónio, na Diocese de Viseu, como Prior da Sé, nos primórdios da nacionalidade, e as suas qualidades humanas e cristãs. A sua dedicação aos pobres, organizando formas de apoio e de socorro, deverá continuar a inspirar os apoios sociais de hoje, tanto a nível nacional, como a nível diocesano, nomeada-mente o Fundo Social, lembrou D. Ilídio. A admissão do Cristóvão Cunha e do Ezequiel Gomes às Ordens Sacras, por sua decisão livre de servir a Deus, nas pessoas, foi apresentada aos presentes como uma prenda à Igreja Dio-cesana, no Dia do seu Padroeiro. D. Ilídio, realçando a figura de S. Teotónio e a sua indelével marca na história da Sé, da Dio-cese e da Cidade, sugeriu ao Cabido que promovesse uma condigna comemoração dos 850 anos da morte do seu Patrono, que se completarão em 18.02.2012. A associação do Municí-pio e do Hospital à efeméride poderá garantir-lhe maior dignidade e brilho. Por outro lado, as obras de beneficiação previstas para a Sé, no âmbito da Rota das Catedrais e a realização do Sínodo Diocesano poderão oferecer, segundo D. Ilídio, uma moldura enri-quecedora às iniciativas de exaltação da figura ímpar de S. Teotónio e da obra que realizou. As dioceses de Coimbra e Viana do Castelo não deixarão, certamente, de assinalar os 850 anos da morte do primeiro Santo português, que deixou marcas profundas nestas três dioce-ses, às quais mantém forte ligação.

Nasceu em 1082, em Ganfei Valença do Minho, foi confessor do fundador de Portugal D. Afonso Henriques, prior da Sé de Viseu e do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Homem recto, generoso, com uma fé inabalá-vel, devido à sua grande simplicidade negou aceitar o titulo de bispo, motivo porque a sua imagem tem o Báculo na mão direita e a mitra junto ao pé esquerdo. Devido às suas grandes virtudes foi elevado às honras dos altares sendo o primeiro Santo Português. São Teotónio foi o primeiro prior do mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, fundado no tempo de D. Afonso Henriques. Segundo as crónicas, foi amigo do rei e conhe-ceu muito de perto a rainha D. Teresa, mãe de D. Afonso. Levou uma vida irrepreensível de santidade e de entrega aos irmãos. Pouco depois da sua morte, um discípulo anónimo escreveu a sua vida em latim (Vita Sancti Theotonii). No século XV, um frade do mesmo mosteiro resolveu traduzi-la para português.

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A Voz do Conselho Económico Publicamos nesta edição o relatório de contas, referente ao mês de Janeiro de 2011

Nota: O Pároco ainda não recebeu o vencimento de Dezembro/2010 e Janeiro/2011, por isso aparece nas contas a cima mencionadas 0,00€ Contributos a entregar na Diocese: • Missas Plurintencionais : 172,50 € Total a entregar : 172,50 € SALDO REAL = 1.106,04 €

Ofertas para o restauro do telhado da Igreja Matriz– Mês de Fevereiro

Receita Despesas

Dia/Evento Evento Montante

Ofertórios Dominicais 321,53€ Vencimento do Pároco 0,00 €

Missas Plurintencionais 345,00 € Evang. Voz Paróquia 36,00 €

Leilão do Menivo 174,00 € Catecismos 55,00€

Funerais (3) 140,00 € Culto Jornal da Beira 86,20€

Lampanário S.C.J. 200,00 €

TOTAL 1.455,74€ 177,20 €

Saldo (receita - despesa) 1.278,54 €

Adoração do Menino Jesus 49,71 €

Catecismos 105,50 €

Irmandade Santíssimo Sacramento

120,00 €

Nome Localidade Quantia

Transporte do mês anterior 12.380,00€

Maria Belém da Silva Lages 20,00€

Maria da Silva Lopes Afonsim 10,00€

Lúcio Rodrigues Lages 5,00€

Padre Manuel Matos (oferta do Sub.Natal) Sátão 225,00€

Anónimo 50,00€

Total de Fevereiro 310,00€

Trasporte para o mês seguinte 12.690,00 €

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COZIDO À PORTUGUESA

Confecção: Numa panela grande coza em água todas as carnes. Aquelas que forem salgadas devem ficar de molho umas horas, só depois se podem pôr a cozer. Regue a água da cozedura com um fio de azeite e tempere a gosto. Por ordem de cozedura mais rápida, vão-se tirando os enchidos, depois as carnes de porco, e só no fim, depois de bem cozida, a carne de vaca. Nesta água de cozer as carnes, meta os legumes já mencionados no início. Quando cozidos, retire a panela do lume, deixando os legumes dentro. Para servir, corte as carnes, disponha numa travessa com os respectivos legumes. Acompanha feijão branco cozido, e arroz branco. BOLO DE CARNAVAL

Untar uma forma com manteiga e farinha. Bater as gemas com o açúcar, depois de ficarem esbranquiçadas misturar a água. Aos poucos adicionar a farinha com o fermento misturado. Envolver bem. Juntar as claras em castelo e voltar a envolver delicadamente. Dividir a massa em três partes. A uma das partes juntar umas gotas de corante verde e na outra corante vermelho. A tercei-ra parte da massa ficou igual. Ir pondo dentro da forma as massas alternadamente. Levar a cozer no forno por 20 m a 180º. Levar um tachinho com água e um pouco açúcar ao lume, quando ferver colocar as pêras sem pele e partidas em fatias dentro e deixar cozer. Entretanto preparar um pudim "boca doce" de morango conforme as instruções e juntar-lhe uma colher de farinha maizena e deixar ferver. Dividir o bolo em dois e uma das partes barrar com o creme de morango. Colocar a pêra por cima e tapar com a outra parte do bolo. Depois barrar todo o bolo com o restante creme e decorar com as "bolinhas de carnaval".

Ingredientes:

• carne de vaca para cozer;

• meia galinha;

• 1 pé de porco, entrecosto, chispe;

• presunto, chouriço, farinheira, salpicão;

• toucinho salgado, bacon;

• orelheira fresca e fumada;

• couve portuguesa (penca) ou coração;

• cenouras, batatas, nabos; sal e azeite

• 3 ovos • 1 colher sopa fermento

• 200 gr açúcar • 5 colheres sopa água ferver

• 200 gr farinha • corante verde e vermelho

• 3 pêras • 1 pudim morango

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Provérbios

Carnaval na eira, Páscoa à lareira. Esta vida são dois dias e o Carnaval são três. Namoro de Carnaval, não chega ao Natal. No Carnaval nada parece mal.

Entrudo borralheiro, Páscoa soalheira. Entrudo borralheiro, Natal em casa, Páscoa na praça. Não há Entrudo sem Lua Nova, nem Páscoa sem Lua Cheia. Quem quiser o alho cabeçudo, sache-o pelo Entrudo. Todas sextas, às 20h um individuo chegava ao bar e pedia 3 cervejas ao mes-mo tempo. Bebia uma, a outra, a terceira, pagava a conta, levantava-se e ia embora. Uma bela sexta o garçom, já intrigado com aquilo, perguntou ao homem: 'Desculpe a minha curiosidade, mas porque o Sr. toma 3 cervejas todas sextas no mes-mo horário?' E o homem respondeu: 'Porque tenho 2 irmãos, e cada um de nós mora longe. Assim, todas sextas, às 20h, cada um de nós entra num bar e pede 3 cervejas. Bebemos uma por cada um de nós. É o nosso modo de manter contacto e pen-sarmos um nos outros...' Noutra sexta, o homem entra no bar e o garçom pergunta: '3 cervejas, como sempre?' E o homem diz: 'Não. Apenas 2.' O garçom gela. Um dos irmãos dele morreu, pensa. Meio sem jeito, traz 2 cervejas e pergunta para o homem: 'Desculpe-me amigo, mas... que sempre são 3 cervejas... Aconteceu alguma coisa com algum dos seus irmãos, algum...' E o bêbado: 'Não, estão todos bem... É que eu deixei de beber! '

JOGO DOS DESENHOS

O JES convida todos os leitores da Voz da Paróquia, a participar no jogo dos desenhos sobre a Páscoa. Para participar devem entregar o desenho feito no máximo em A4 e a lápis a um elemento do Grupo de Jovens ou enviar para [email protected], até 20/03/2011. Os melhores desenhos serão publi-cados na próxima edição.

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Com a colaboração do JES

Por favor guarde a nossa voz, pode ser-lhe útil no futuro.

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[email protected]

= Lua cheia = Lua nova = Quarto crescente = Quarto Minguante