voz da paróquia - junho 2012

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58ª Edição, junho de 2012 58ª Edição, junho de 2012 58ª Edição, junho de 2012 Mioma Junho calmoso, an o famoso. Junho calmoso, an o famoso. Junho calmoso, an o famoso. Junho calmoso, an o famoso. Junho quente, Julho ardente. Junho quente, Julho ardente. Junho quente, Julho ardente. Junho quente, Julho ardente. Lavra pelo S. João e terás palha e pão. Lavra pelo S. João e terás palha e pão. Lavra pelo S. João e terás palha e pão. Lavra pelo S. João e terás palha e pão. Pelo S. João a sardinha pinga no pão. Pelo S. João a sardinha pinga no pão. Pelo S. João a sardinha pinga no pão. Pelo S. João a sardinha pinga no pão. Pelo S. João deve o milho cobrir o chão. Pelo S. João deve o milho cobrir o chão. Pelo S. João deve o milho cobrir o chão. Pelo S. João deve o milho cobrir o chão. Quem em Junho não descansa, enche a Quem em Junho não descansa, enche a Quem em Junho não descansa, enche a Quem em Junho não descansa, enche a bolsa e farta a pança. bolsa e farta a pança. bolsa e farta a pança. bolsa e farta a pança.

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Page 1: Voz da Paróquia - Junho 2012

58ª Edição, junho de 201258ª Edição, junho de 201258ª Edição, junho de 2012

Mioma

Junho calmoso, ano fa

moso.

Junho calmoso, ano fa

moso.

Junho calmoso, ano fa

moso.

Junho calmoso, ano fa

moso.

Junho quente, Julho

ardente.

Junho quente, Julho

ardente.

Junho quente, Julho

ardente.

Junho quente, Julho

ardente.

Lavra pelo S. João e

terás palha e pão.

Lavra pelo S. João e

terás palha e pão.

Lavra pelo S. João e

terás palha e pão.

Lavra pelo S. João e

terás palha e pão.

Pelo S. João a sard

inha pinga no pão.

Pelo S. João a sard

inha pinga no pão.

Pelo S. João a sard

inha pinga no pão.

Pelo S. João a sard

inha pinga no pão.

Pelo S. João deve o

milho cobrir o chão.

Pelo S. João deve o

milho cobrir o chão.

Pelo S. João deve o

milho cobrir o chão.

Pelo S. João deve o

milho cobrir o chão.

Quem em Junho não d

escansa, enche a

Quem em Junho não d

escansa, enche a

Quem em Junho não d

escansa, enche a

Quem em Junho não d

escansa, enche a

bolsa e farta a pança

.bolsa e far

ta a pança.

bolsa e farta a pança

.bolsa e far

ta a pança.

Page 2: Voz da Paróquia - Junho 2012

2

INDICE

Pág. 3 — Testemunho da peregrinação a Fátima; Pág. 4, 5 — domingo da Santíssima Trindade; Pág. 5, 6, 7 — Quinta feira SS Corpo e Sangue de Cristo; Pág. 7, 8, 9, 10 — domingo X do Tempo Comum; Pág. 10, 11 — domingo XI do Tempo Comum; Pág. 12, 13, 14 — Domingo do nascimento de S. João Baptista;

Pág. 14 — Peregrinação a Taizé;

Pág. 15 — A Voz do Conselho Económico; Taizé; Curiosidades Pág. 16 — Peregrinação Fátima Jovem 2012;

Pág. 17, 18 — Santos juninos;

Pág. 19 - Receitas para o dia dos Santos populares;

Agradecemos a todos quantos queiram participar com documentos e/ou testemunhos, que os façam chegar ao J.E.S (Grupo de Jovens Do Espírito Santo de Mioma), da seguinte forma e, prazos, para a edição do mês seguinte:

Em mão ou por correio, até dia 15;

Para, [email protected], até ao dia20.

Visite-nos em:

http://jesmioma.blogspot.com/

Page 3: Voz da Paróquia - Junho 2012

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Testemunho da Peregrinação a Fátima.

Quando falo de Fátima, para mim é falar muito mais que um lugar muito mais que um sitio de veneração e oração, para mim falar de Fátima é como falar da casa da Mãe. Se ir a casa da Mãe já é muito gratificante para mim e de alguma forma é como me sentir em casa, faze-lo desta forma, e refiro sem qualquer tipo de promessa, é muito rico em experiências e emoções.

A minha caminhada foi feita de varias maneiras, fiz a minha própria caminhada, tanto interior como a de caminhar propriamente dita, ou seja, fiz a caminhada com os companheiros, e fiz também a caminhada de oração, pois não faria sequer sentido fazer uma caminhada destas sem a preencher das orações da manha que tivemos, os terços que rezamos, e dentro das nossas orações as intenções pelas quais rezamos e os nossos amigos e familiares pelos quais pedimos. Para mim esta caminha é especial pois de certa forma, tinha dois objetivos centrais, o primeiro era uma caminhada de oração e partilha de experiências com um grupo de amigos, e essa mesma oração para a Mãe que apesar de esperar por nos no santuário ela caminhava ali connosco também, e por segundo era o querer entregar como uma oferta o sacrifício que se faz para se levar uma caminhada destas ao cabo, como um querer “amortizar uma divida eterna de vida” para com quem me dá a vida todos os dias. Esta caminhada foi por mim aguardada com muita ansiedade, pois queria sentir a impor-tância e a sensação de uma peregrinação a uma casa que eu adoro, posso confessar-vos que sonhei algumas vezes com esses dias que estavam ali para chegar. O grupo foi fantástico, a entreajuda foi fundamental, a força mutua transmitida pelos elementos do grupo e a força que sentíamos externamente, que só podiam vir da Mãe e do nosso amigo JC, as coisas tornaram-se fáceis em diversas ocasiões que se adivinhavam difíceis. O canto sempre presente, a oração, e alias posso partilhar num determinado dia em que a chuva teimava em molhar a nossa caminha-da, ao rezarmos o terço, eu procurava na minha cabeça musicas Marianas para cantar surge-me a musica, “Tu és o Sol”, e posso adiantar-vos que a chuva parou mesmo, é verdade, e tivemos sol por um bom tempo mesmo, alias foi ate chegarmos mesmo ao destino pretendido. Ao longo dos dias as dores começaram a ser habito, e as fraquezas forças, e quando pen-samos que não dá mais, é como se nos pegassem nos braços e empurrassem para a frente, e afinal notamos que ainda deu bem mais, a parte pior desta caminhada posso revelar-vos que para mim foi quando vi amigos a não conseguir terminar a caminhada, e perceber que a força de vontade era tanta o empenho era mais que suficiente mas o corpo teimou em não dar tréguas, e essa sim é a pior coisa que aconteceu no grupo para mim. Os dias parecem enormes, mas as pausas as refeições, as piadas, as gargalhadas etc etc, tornam o caminho mais curto.

A chegada, a tão aguardada chegada, essa sim confesso que foi a melhor experiência da minha vida, foi a sensação mais reconfortante que tive na vida, não sei explicar a alegria que nos invade, a paz que nos absorve, é como quem nos adormece num estado de graça fantástico, eu não me apercebi do mundo a minha volta nem tive tempo pa pensar em mais nada, assim que pisei o inicio do recinto só queria percorre-lo e ir a correr junto da capelinha e dizer a Mãe, estou aqui, consegui vir a Ti a pé, consegui dar-Te esta oferta este sacrifício, e queria tanto rezar por mim pela minha família, pelos amigos e pelo meu Irmão, e assim fiz, confesso que se não fosse ter a roupa toda molhada não me sentir quase com o frio, e a fome de certa forma já apertar, e eu ficava ali uma eternidade.

Em suma a caminhada a Fátima tem tanto de sacrifícios como de confortos, que sincera-mente superam qualquer sacrifício, uma experiência linda que quererei repetir outro dia destes.

Hugo Batista Membro do Grupo Jovens do Espirito Santo de Mioma e Conviva Fraterno

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DOMINGO da Santíssima Trindade (3 de junho de 2012)

LEITURA I Deut 4, 32-34.39-40

«O Senhor é Deus, no alto dos céus e cá em baixo na terra, e não há outro»

Leitura do Livro do Deuteronómio

Moisés falou ao povo, dizendo:

«Interroga os tempos antigos que te precederam, desde o dia em que Deus criou o

homem sobre a terra. Dum extremo ao outro dos céus, sucedeu alguma vez coisa tão

prodigiosa? Ouviu-se porventura palavra semelhante?

Que povo escutou como tu a voz de Deus a falar do meio do fogo e continuou a viver? Qual foi o deus que formou para si uma nação no seio de outra nação, por meio de pro-

vas, sinais, prodígios e combates, com mão forte e braço estendido, juntamente com

tremendas maravilhas, como fez por vós o Senhor, vosso Deus, no Egipto, diante dos

vossos olhos?

Considera hoje e medita em teu coração que o Senhor é o único Deus, no alto dos céus

e cá em baixo na terra, e não há outro.

Cumprirás as suas leis e os seus mandamentos, que hoje te prescrevo, para seres feliz,

tu e os teus filhos depois de ti, e tenhas longa vida na terra que o Senhor teu Deus te

vai dar para sempre».

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 32 (33), 4-5.6.9.18.19.20.22 (R. 12b)

Refrão: Feliz o povo que o Senhor escolheu para sua herança.

A palavra do Senhor é reta, da fidelidade nascem as suas obras. Ele ama a justiça e a retidão: a terra está cheia da bondade do Senhor. A palavra do Senhor criou os céus, o sopro da sua boca os adornou. Ele disse e tudo foi feito, Ele mandou e tudo foi criado. Os olhos do Senhor estão voltados para os que O temem, para os que esperam na sua bondade, para libertar da morte as suas almas e os alimentar no tempo da fome. A nossa alma espera o Senhor: Ele é o nosso amparo e protetor. Venha sobre nós a vossa bondade, porque em Vós esperamos, Senhor.

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LEITURA II Rom 8, 14-17

«Recebestes o Espírito de adoção filial, pelo qual exclamamos: ‘Abá, Pai’»

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos

Irmãos:

Todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.

Vós não recebestes um espírito de escravidão para recair no temor, mas o Espírito de

adoção filial, pelo qual exclamamos: «Abá, Pai».

O próprio Espírito dá testemunho, em união com o nosso espírito, de que somos filhos

de Deus. Se somos filhos, também somos herdeiros, herdeiros de Deus e herdeiros

com Cristo; se sofrermos com Ele, também com Ele seremos glorificados.

Palavra do Senhor.

ALELUIA cf. Ap 1, 8

Refrão: Aleluia. Repete-se

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo, ao Deus que é, que era e que há-

de vir. Refrão

EVANGELHO Mt 28, 16-20

«Batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, os Onze discípulos partiram para a Galileia, em direção ao monte que

Jesus lhes indicara. Quando O viram, adoraram-n’O; mas alguns ainda duvidaram.

Jesus aproximou-Se e disse-lhes: «Todo o poder Me foi dado no Céu e na terra.

Ide e ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito

Santo, ensinando-as a cumprir tudo o que vos mandei.

Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos». Palavra da salvação.

QUINTA FEIRA SS Corpo e Sangue de Cristo (7 de junho de 2012)

LEITURA I Ex 24, 3-8

«Este é o sangue da aliança que Deus firmou convosco»

Leitura do Livro do Êxodo

Naqueles dias, Moisés veio comunicar ao povo todas as palavras do Senhor e todas as

suas leis.

O povo inteiro respondeu numa só voz: «Faremos tudo o que o Senhor ordenou».

Moisés escreveu todas as palavras do Senhor.

No dia seguinte, levantou-se muito cedo, construiu um altar no sopé do monte e

ergueu doze pedras pelas doze tribos de Israel.

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Depois mandou que alguns jovens israelitas oferecessem holocaustos e imolassem

novilhos, como sacrifícios pacíficos ao Senhor.

Moisés recolheu metade do sangue, deitou-o em vasilhas e derramou a outra metade

sobre o altar. Depois, tomou o Livro da Aliança e leu-o em voz alta ao povo, que res-

pondeu: «Faremos quanto o Senhor disse e em tudo obedeceremos».

Então, Moisés tomou o sangue e aspergiu com ele o povo, dizendo:

«Este é o sangue da aliança que o Senhor firmou convosco, mediante todas estas

palavras».

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 115 (116), 12-13.15.16bc.17-18 (R. 13)

Refrão: Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor.

Ou: Elevarei o cálice da salvação, invocando o nome do Senhor.

Como agradecerei ao Senhor tudo quanto Ele me deu? Elevarei o cálice da salvação, invocando o nome do Senhor.

É preciosa aos olhos do Senhor a morte dos seus fiéis. Senhor, sou vosso servo, filho da vossa serva: quebrastes as minhas cadeias.

Oferecer-Vos-ei um sacrifício de louvor, invocando, Senhor, o vosso nome. Cumprirei as minhas promessas ao Senhor, na presença de todo o povo.

LEITURA II Hebr 9, 11-15

«O sangue de Cristo purificará a nossa consciência»

Leitura da Epístola aos Hebreus

Irmãos:

Cristo veio como sumo sacerdote dos bens futuros.

Atravessou o tabernáculo maior e mais perfeito, que não foi feito por mãos humanas,

nem pertence a este mundo, e entrou de uma vez para sempre no Santuário.

Não derramou sangue de cabritos e novilhos, mas o seu próprio Sangue, e alcançou-

nos uma redenção eterna.

Na verdade, se o sangue de cabritos e de toiros e a cinza de vitela, aspergidos sobre

os que estão impuros, os santificam em ordem à pureza legal, quanto mais o sangue

de Cristo, que pelo Espírito eterno Se ofereceu a Deus como vítima sem mancha,

purificará a nossa consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!

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Por isso, Ele é mediador de uma nova aliança, para que, intervindo a sua morte para

remissão das transgressões cometidas durante a primeira aliança, os que são chama-

dos recebam a herança eterna prometida.

Palavra do Senhor.

ALELUIA Jo 6, 51

Refrão: Aleluia. Repete-se

Eu sou o pão vivo descido do Céu, diz o Senhor. Quem comer deste pão vive-

rá eternamente. Refrão

EVANGELHO Mc 14, 12-16.22-26

«Isto é o meu Corpo. Este é o meu Sangue»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

No primeiro dia dos Ázimos, em que se imolava o cordeiro pascal, os discípulos per-

guntaram a Jesus:

«Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?».

Jesus enviou dois discípulos e disse-lhes: «Ide à cidade. Virá ao vosso encontro um

homem com uma bilha de água. Segui-o e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: «O Mestre pergunta: Onde está a sala, em que hei-de comer a Páscoa com os meus

discípulos?». Ele vos mostrará uma grande sala no andar superior, alcatifada e pron-

ta. Preparai-nos lá o que é preciso». Os discípulos partiram e foram à cidade. Encon-

traram tudo como Jesus lhes tinha dito e prepararam a Páscoa.

Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, recitou a bênção e partiu-o, deu-o aos discí-

pulos e disse: «Tomai: isto é o meu corpo». Depois tomou um cálice, deu graças e

entregou-lho. E todos beberam dele. Disse Jesus: «Este é o meu sangue, o sangue

da nova aliança, derramado pela multidão dos homens. Em verdade vos digo: Não

voltarei a beber do fruto da videira, até ao dia em que beberei do vinho novo no rei-

no de Deus». Cantaram os salmos e saíram para o monte das Oliveiras.

Palavra da salvação.

DOMINGO X do Tempo Comum (10 de junho de 2012)

LEITURA I Gen 3, 9-15

«Estabelecerei inimizade entre a tua descendência e a descendência dela»

Leitura do Livro do Génesis

Depois de Adão ter comido da árvore, o Senhor Deus chamou-o e disse-lhe: «Onde estás?».

Ele respondeu: «Ouvi o rumor dos vossos passos no jardim e, como estava nu, tive

medo e escondi-me».

Disse Deus:

«Quem te deu a conhecer que estavas nu?

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Terias tu comido dessa árvore, da qual te proibira comer?».

Adão respondeu:

«A mulher que me destes por companheira deu-me do fruto da árvore e eu comi».

O Senhor Deus perguntou à mulher: «Que fizeste?».

E a mulher respondeu: «A serpente enganou-me e eu comi».

Disse então o Senhor Deus à serpente: «Por teres feito semelhante coisa, maldita

sejas entre todos os animais domésticos e todos os animais selvagens.

Hás-de rastejar e comer do pó da terra todos os dias da tua vida. Estabelecerei inimi-

zade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a descendência dela. Esta há-de atingir-te na cabeça, e tu a atingirás no calcanhar».

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 129 (130), 1-2.3-4ab.4c-6.7-8 (R. 7)

Refrão: No Senhor está a misericórdia e abundante redenção.

Ou: No Senhor está a misericórdia, no Senhor está a plenitude da redenção.

Do profundo abismo chamo por Vós, Senhor, Senhor, escutai a minha voz. Estejam os vossos ouvidos atentos à voz da minha súplica. Se tiverdes em conta os nossos pecados, Senhor, quem poderá salvar-se? Mas em Vós está o perdão, para Vos servirmos com reverência. Eu confio no Senhor, a minha alma confia na sua palavra. A minha alma espera pelo Senhor, mais do que as sentinelas pela aurora. Porque no Senhor está a misericórdia e com Ele abundante redenção. Ele há-de libertar Israel de todas as suas faltas.

LEITURA II 2 Cor 4, 13 – 5, 1

«Acreditamos; por isso falamos»

Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios

Irmãos:

Diz a Escritura: «Acreditei; por isso falei». Com este mesmo espírito de fé, também nós acreditamos, e por isso falamos, sabendo

que Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos há-de ressuscitar com Jesus e

nos levará convosco para junto d’Ele.

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Tudo isto é por vossa causa, para que uma graça mais abundante multiplique as

ações de graças de um maior número de cristãos, para glória de Deus.

Por isso, não desanimamos. Ainda que em nós o homem exterior se vá arruinando,

o homem interior vai-se renovando de dia para dia.

Porque a ligeira aflição dum momento prepara-nos, para além de toda e qualquer

medida, um peso eterno de glória.

Não olhamos para as coisas visíveis, olhamos para as invisíveis: as coisas visíveis

são passageiras, ao passo que as invisíveis são eternas.

Bem sabemos que, se esta tenda, que é a nossa morada terrestre, for desfeita, recebemos nos Céus uma habitação eterna, que é obra de Deus e não é feita pela

mão dos homens.

Palavra do Senhor.

ALELUIA Jo 12, 31b-32

Refrão: Aleluia. Repete-se

Chegou a hora em que vai ser expulso o príncipe deste mundo, diz o

Senhor; e quando Eu for levantado da terra, atrairei todos a Mim. Refrão

EVANGELHO Mc 3, 20-35

«Satanás está perdido»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, Jesus chegou a casa com os seus discípulos. E de novo acorreu tan-

ta gente, que eles nem sequer podiam comer. Ao saberem disto, os parentes de

Jesus puseram-se a caminho para O deter, pois diziam: «Está fora de Si».

Os escribas que tinham descido de Jerusalém diziam: «Está possesso de Belzebu», e

ainda: «É pelo chefe dos demónios que Ele expulsa os demónios».

Mas Jesus chamou-os e começou a falar-lhes em parábolas:

«Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino estiver dividido contra si mes-

mo, tal reino não pode aguentar-se. E se uma casa estiver dividida contra si mes-

ma, essa casa não pode durar. Portanto, se Satanás se levanta contra si mesmo e

se divide, não pode subsistir: está perdido.

Ninguém pode entrar em casa de um homem forte e roubar-lhe os bens, sem pri-

meiro o amarrar: só então poderá saquear a casa.

Em verdade vos digo: Tudo será perdoado aos filhos dos homens: os pecados e blasfémias que tiverem proferido; mas quem blasfemar contra o Espírito Santo nun-

ca terá perdão: será réu de pecado para sempre».

Referia-Se aos que diziam: «Está possesso dum espírito impuro».

Entretanto, chegaram sua Mãe e seus irmãos, que, ficando fora, O mandaram cha-

mar. A multidão estava sentada em volta d’Ele, quando Lhe disseram:

«Tua Mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura».

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Mas Jesus respondeu-lhes:

«Quem é minha Mãe e meus irmãos?». E, olhando para aqueles que estavam à sua

volta, disse: «Eis minha Mãe e meus irmãos. Quem fizer a vontade de Deus esse é

meu irmão, minha irmã e minha Mãe».

Palavra da salvação.

DOMINGO XI do Tempo Comum (17 de junho de 2012)

LEITURA I Ez 17, 22-24

«Elevo a árvore modesta»

Leitura da profecia de Ezequiel

Eis o que diz o Senhor Deus: «Do cimo do cedro frondoso, dos seus ramos mais

altos, Eu próprio arrancarei um ramo novo e vou plantá-lo num monte muito alto.

Na excelsa montanha de Israel o plantarei, e ele lançará ramos e dará frutos e tor-

nar-se-á um cedro majestoso. Nele farão ninho todas as aves, toda a espécie de pás-

saros habitará à sombra dos seus ramos.

E todas as árvores do campo hão-de saber que Eu sou o Senhor; humilho a árvore

elevada e elevo a árvore modesta, faço secar a árvore verde e reverdeço a árvore

seca. Eu, o Senhor, digo e faço».

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 91 (92), 2-3.13-14.15-16 (R. cf. 2a)

Refrão: É bom louvar-Vos, Senhor.

É bom louvar o Senhor e cantar salmos ao vosso nome, ó Altíssimo, proclamar pela manhã a vossa bondade e durante a noite a vossa fidelidade. O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro do Líbano; plantado na casa do Senhor, florescerá nos átrios do nosso Deus.

Mesmo na velhice dará o seu fruto, cheio de seiva e de vigor, para proclamar que o Senhor é justo: n’Ele, que é o meu refúgio, não há iniquidade.

Page 11: Voz da Paróquia - Junho 2012

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LEITURA II 2 Cor 5, 6-l0

«Empenhamo-nos em agradar ao Senhor, quer continuemos a habitar neste

corpo, quer tenhamos de sair dele»

Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios

Irmãos:

Nós estamos sempre cheios de confiança, sabendo que, enquanto habitarmos neste

corpo, vivemos como exilados, longe do Senhor, pois caminhamos à luz da fé e não

da visão clara. E com esta confiança, preferíamos exilar-nos do corpo, para irmos habitar junto do Senhor.

Por isso nos empenhamos em ser-Lhe agradáveis, quer continuemos a habitar no

corpo, quer tenhamos de sair dele.

Todos nós devemos comparecer perante o tribunal de Cristo, para que receba cada

qual o que tiver merecido, enquanto esteve no corpo, quer o bem, quer o mal.

Palavra do Senhor.

ALELUIA

Refrão: Aleluia. Repete-se

A semente é a palavra de Deus e o semeador é Cristo:

quem O encontrar permanecerá para sempre. Refrão

EVANGELHO Mc 4, 26-34

«A menor de todas as sementes torna-se a maior de todas as plantas da horta»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «O reino de Deus é como um homem que

lançou a semente à terra. Dorme e levanta-se, noite e dia, enquanto a semente ger-

mina e cresce, sem ele saber como. A terra produz por si, primeiro a planta, depois a

espiga, por fim o trigo maduro na espiga. E quando o trigo o permite, logo se mete a

foice, porque já chegou o tempo da colheita».

Jesus dizia ainda:

«A que havemos de comparar o reino de Deus? Em que parábola o havemos de apre-

sentar? É como um grão de mostarda, que, ao ser semeado na terra, é a menor de

todas as sementes que há sobre a terra; mas, depois de semeado, começa a crescer

e torna-se a maior de todas as plantas da horta, estendendo de tal forma os seus

ramos que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra». Jesus pregava-lhes a palavra de Deus com muitas parábolas como estas, conforme

eram capazes de entender.

E não lhes falava senão em parábolas; mas, em particular, tudo explicava aos seus

discípulos.

Palavra da salvação.

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DOMINGO do Nascimento de S. João Batptista (24 de junho de 2012)

LEITURA I Is 49, 1-6

«Farei de ti a luz das nações»

Leitura do Livro de Isaías

Terras de Além-Mar, escutai-me; povos de longe, prestai atenção.

O Senhor chamou-me desde o ventre materno, disse o meu nome desde o seio de

minha mãe.

Fez da minha boca uma espada afiada, abrigou-me à sombra da sua mão.

Tornou-me semelhante a uma seta aguda, guardou-me na sua aljava. E disse-me: «Tu és o meu servo, Israel, por quem manifestarei a minha glória».

E eu dizia: «Cansei-me inutilmente, em vão e por nada gastei as minhas forças».

Mas o meu direito está no Senhor e a minha recompensa está no meu Deus. E agora o

Senhor falou-me, Ele que me formou desde o seio materno, para fazer de mim o seu

servo, a fim de Lhe restaurar as tribos de Jacob e reconduzir os sobreviventes de

Israel. Eu tenho merecimento aos olhos do Senhor e Deus é a minha força.

Ele disse-me então:

«Não basta que sejas meu servo, para restaurares as tribos de Jacob e reconduzires

os sobreviventes de Israel. Farei de ti a luz das nações, para que a minha salvação

chegue até aos confins da terra».

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 138 (139), 1-3.13-14ab.14c-15 (R. 14a)

Refrão: Eu Vos dou graças, Senhor, porque maravilhosamente me criastes.

Senhor, Vós conheceis o íntimo do meu ser:

sabeis quando me sento e quando me levanto.

De longe penetrais o meu pensamento:

Vós me vedes quando caminho e quando descanso,

Vós observais todos os meus passos.

Vós formastes as entranhas do meu corpo

e me criastes no seio de minha mãe.

Eu Vos dou graças

por me terdes feito tão maravilhosamente:

admiráveis são as vossas obras.

Page 13: Voz da Paróquia - Junho 2012

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Vós conhecíeis já a minha alma

e nada do meu ser Vos era oculto,

quando secretamente era formado,

modelado nas profundidades da terra.

LEITURA II Atos 13, 22-26

«João tinha proclamado, antes da vinda de Cristo...»

Leitura dos Atos dos Apóstolos

Naqueles dias, Paulo falou deste modo: «Deus concedeu aos filhos de Israel David

como rei, de quem deu este testemunho:

‘Encontrei David, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará sempre a

minha vontade’. Da sua descendência, como prometera, Deus fez nascer Jesus, o Salvador de Israel.

João tinha proclamado, antes da sua vinda, um batismo de penitência a todo o povo

de Israel. Prestes a terminar a sua carreira, João dizia: ‘Eu não sou quem julgais;

mas depois de mim, vai chegar Alguém, a quem eu não sou digno de desatar as san-

dálias dos seus pés’.

Irmãos, descendentes de Abraão e todos vós que temeis a Deus: a nós é que foi diri-

gida esta palavra de salvação».

Palavra do Senhor.

ALELUIA cf. Lc 1, 76

Refrão: Aleluia. Repete-se

Tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, irás à frente do Senhor a

preparar os seus caminhos. Refrão

EVANGELHO Lc 1, 57-66.80

«O seu nome é João»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, chegou a altura de Isabel ser mãe e deu à luz um filho.

Os seus vizinhos e parentes souberam que o Senhor lhe tinha feito tão grande benefí-

cio e congratularam-se com ela.

Oito dias depois, vieram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome do pai,

Zacarias.

Mas a mãe interveio e disse: «Não, Ele vai chamar-se João».

Disseram-lhe: «Não há ninguém da tua família que tenha esse nome».

Perguntaram então ao pai, por meio de sinais, como queria que o menino se chamas-

se.

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O pai pediu uma tábua e escreveu:

«O seu nome é João».

Todos ficaram admirados.

Imediatamente se lhe abriu a boca e se lhe soltou a língua e começou a falar, bendi-

zendo a Deus.

Todos os vizinhos se encheram de temor e por toda a região montanhosa da Judeia

se divulgaram estes factos.

Quantos os ouviam contar guardavam-nos em seu coração e diziam:

«Quem virá a ser este menino?». Na verdade, a mão do Senhor estava com ele.

O menino ia crescendo e o seu espírito fortalecia-se.

E foi habitar no deserto até ao dia em que se manifestou a Israel.

Palavra da salvação.

Informações:

• Idades: a partir dos 17 anos

• Preço: 200,00 € (inclui: transporte de ida e volta + inscrição e refeições em Taizé)

• Processo de Pagamento: 100,00€ até ao dia 30 de junho + 100,00€ até ao dia

30 de julho

• Data limite da inscrição: 30 de junho de 2012

• Desistências não dão direito a qualquer devolução. Sugere-se troca de participan-

te.

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A Voz do Conselho Económico

Publicamos nesta edição o relatório de contas, referente ao mês de abril de 2012

Contributos a entregar na Diocese: • Missas Plurintencionais : 110,00 € • Lugares Santos de Jerusalém 67,56 € • Renúncia quaresmal—1.º domingo 63,46 € Total: 241,02 € RESUMO FINAL Receita Total 901,00 € A entregar na diocese 241,02 € Saldo p/fundo paroquial 659,98 € Despesas da paróquia 642,75 € Saldo Final 17,23 €

Todas as quartas 3as-feiras de cada mês, às 21h, na igreja dos Terceiros, junto ao

parque da Cidade de Viseu. (26 de junho de 2012)

Curiosidades

junho: É o sexto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome é derivado da deusa

romana Juno, mulher do deus Júpiter.

Receita Despesas

Dia/Evento Evento Montante

Ofertórios dominicais 309,98 € Venc. Pároco 600,00 €

Missas plurintencionais 220,00 € Evang. Voz Paróquia 36,00 €

Ofertório primeiro domingo 63,46 € Manutenção da Igreja 6,75 €

Um funeral 40,00 €

Côngrua paroquial 160,00€

TOTAL 901,00 € 642,75 €

Sexta feira Santa 67,56€

Um batizado 20,00€

Um funeral 20,00 €

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O Senhor é meu pastor Sei que nada temerei Ele guia o meu andar Sem medo avançarei. Partimos com bênção do Espirito Santo, Com novo sol ao amanhecer, Trilhamos muitos caminhos Para irmos à Virgem agradecer. A partida foi com muita fé Lá partimos com devoção, Chegar ao santuário Cumprindo nossa obrigação. O Senhor é minha força Conduz-me todos os dias, Os profetas assim falavam Dizendo este é o “Messias”. Nossa Senhora nos cubra Com seu manto maternal, Nos dê a sua bênção E nos livre de todo o mal. Em cada dia de caminhada Tínhamos um desafio em pensamento, Assim nos unimos uns aos outros Com muita paz e muito alento.

A quem nos acolheu, ao carro de apoio Que tiveram tanta dedicação A todos um grande bem haja Acreditem, do fundo do coração. Óh Virgem de Fátima , Que falas-te aos pastorinhos, Levaste-nos até vós Por tão longos caminhos. O caminho foi duro e longo Deu para rir, chorar e rezar, Com o pensamento na Virgem Cantávamos “Onde Deus te levar”. Ao chegarmos ao Santuário, Riamos com vontade de chorar, Unimo-nos todos em cordão Para nossa alegria expressar. Numa simbologia sem igual Aquele cajado ali ficou, No sofrimento de um pai Que todo o caminho o segurou. Quando cheguei ao Santuário, Senti uma emoção sem igual, Nenhuma palavra para descrever, Consegui…uma experiencia” Divinal”. 04/05/2012 IR

Peregrinação Fátima Jovem 2012Peregrinação Fátima Jovem 2012Peregrinação Fátima Jovem 2012Peregrinação Fátima Jovem 2012

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Quem são os santos juninos ?

Santo Antônio nasceu em Lisboa, por volta do

ano de 1195. Em 1210, pediu ingresso no Mosteiro

de São Vicente de Fora, dos Cônegos Regulares de

Santo Agostinho. Em 1220, transferiu-se para a

Ordem dos Frades Menores, com o nome de Antô-

nio (Santo Antão, em latim Antonius, padroeiro do

convento dos frades de Coimbra, onde ingressou),

influenciado pelo trabalho que São Francisco de Assis - eram contemporâneos - vinha desenvolven-

do nessa ordem. Em 1222, foi ordenado sacerdote,

se revelando um grande pregador contra as injusti-

ças e as desordens sociais, a exploração dos

pobres e a má vida de certos setores do clero. Sua

fama de pregador e milagroso era tanta que, dez

meses após sua morte, no dia 13 de junho, em

Pádua, de problemas decorrentes de asma e diabe-

tes, quando contava 36 anos de idade, foi canoni-

zado e recebeu o título de Doutor da Igreja. Sua sepultura, na Basílica de seu nome,

em Pádua, é um centro de peregrinações.

A imagem de Santo Antônio, é a do protetor dos pobres e necessitados, daquele que

socorre as vítimas de injustiças e está sempre ao lado dos mais humildes. A sua

devoção chegou juntamente com os Franciscanos e trazia duas formas de invocação:

para uns era Santo Antônio de Lisboa, em referência ao local onde nasceu; para

outros era Santo Antônio de Pádua, referindo-se ao lugar onde morreu e foi sepulta-do. No entanto, ficou mais conhecido como santo casamenteiro, porque diz a lenda -

que envolve partes de sua vida - que, quando ainda era um estudante no mosteiro

em Portugal, protegia as moças pobres que não tinham dinheiro para o dote. Saía à

rua pedindo esmolas, que eram dadas às famílias dessas moças e se convertiam no

dote, que lhes garantiria o casamento.

Segundo Gilberto Freire, a escassez de portugueses na colônia, sublinhou o valor do

casamento ou mesmo da procriação (com ou sem o casamento), o que tornou popu-

lares os santos padroeiros do amor, da fertilidade e das uniões. Assim, os grandes

santos nacionais tornaram-se, à época, aqueles aos quais a imaginação popular atri-

buía milagrosa intervenção capaz de aproximar os sexos, fecundar mulheres, prote-

ger a maternidade, como Santo Antônio, São João e São Pedro. A crença de que San-

to Antônio se "devidamente" invocado, perturbado com pedidos de todo tipo e até

mesmo "torturado", arranja casamento, mesmo para a mais sem graça das moças, é

muito difundida e é a qualidade mais prezada do santo durante as festas juninas. São

João também já teve estas funções.

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São João, segundo a Bíblia, era filho de Zacarias e Isabel, e foi

quem batizou Jesus Cristo, com as águas do rio Jordão. Daí vem o

nome Batista, o "batizador". A história bíblica descreve Isabel, sua

mãe, como prima de Maria, a mãe de Jesus. Segundo os Evange-

lhos, foi João Batista quem anunciou Jesus Cristo como o Messias.

Em suas pregações costumava criticar o rei Herodes Antipas por

ter se casado com a mulher - Herodíades - do próprio irmão.

Como o profeta era um líder religioso muito venerado pelo povo, o

rei temia executá-lo; resolvendo, então, prendê-lo, pois essa era uma forma de mantê-lo calado. Herodíades, no entanto, desejava

livrar-se definitivamente dele. Um dia, durante um banquete no palácio, a filha de

Herodíades - Salomé - dançou para o rei e o encantou, levando-o a prometer-lhe qual-

quer coisa que pedisse. Herodíades convenceu a filha a pedir a cabeça de João Batista.

Embora contrariado, Herodes cumpriu sua promessa e mandou decapitar o profeta,

entregando sua cabeça a Salomé, em uma bandeja.

João Batista foi o profeta que anunciou a chegada eminente de um novo reino, reno-

vando a promessa feita por Deus aos patriarcas do Antigo Testamento. Foi com ele

que a missão profética, desenvolvida através de oração e penitência no deserto, atin-

giu sua plenitude para chamar os homens à conversão. Por sua austeridade e fidelida-

de cristã, ele é considerado com o último dos profetas e o primeiro dos apóstolos, for-

mado na escola do rio Jordão. Ele cumpriu plenamente sua vocação profética e, atra-

vés de um gesto de carinho, o próprio Cristo demonstrou o seu agradecimento, dei-

xando-se batizar por João.

São Pedro, ainda segundo a Biblia, originalmente chama-se

Simão, era natural da Galiléia, das margens do mar de Tiberíades, filho de Jonas e pescador de profissão - sócio de uma pequena fro-

ta de barcos pesqueiros. Durante um período de baixa estação de

pesca encontrou Jesus, que viu nele um homem autoritário, impul-

sivo, entusiasmado, franco, bondoso e extremamente generoso.

Jesus, então, elegeu-o um de seus escolhidos e o rebatizou de

Cefas (pedra, em aramaico) - Pedro - em função de sua firme lide-

rança. A partir desse dia, Simão não seria mais pescador de peixes,

mas sim de novos homens, aquele a quem Jesus teria entregue o

seu rebanho e a missão de liderar a sua igreja. É considerado o primeiro papa da Igre-

ja Católica, guardião das chaves do céu e responsável pelas chuvas. Foi executado por

ordem do imperador Nero, entre os anos 64 e 67 da era cristã; tendo sido crucificado,

conta a lenda, que pediu para o ser de cabeça para baixo, a fim de não se assemelhar,

na morte, à Jesus.

O dia 29 de junho, dia dedicado a São Pedro - antigo dia da festa de Rômulo e Remo,

considerados pais de Roma - marca o encerramento das comemorações juninas.

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Sardinhas de caldeirada

Ingredientes: 700 g de sardinhas bem frescas 1 colher (café) de sal 2 cebolas 3 dentes de alho 500 g de tomates maduros 1 ramo de salsa 2 colheres (sopa) de azeite Pimenta q. b. Preparação: Arranje e limpe as sardinhas, tempere-as com sal e deixe-as repousar, durante cerca de 30 minutos. Descasque as cebolas e os alhos e corte tudo em rodelas finas. Retire a pele aos toma-tes e pique-os. Num tacho largo, disponha alternadamente rodelas de cebola, alho, as sardinhas intei-ras ou cortadas ao meio, raminhos de salsa e tomate. Por fim, regue com o azeite e polvilhe com pimenta moída. Tape o tacho e leve a lume brando, agitando-o de quando em quando, até as sardinhas ficarem cozinhadas. Sirva a caldeirada polvilhada com salsa picada e acompanhada de batatinhas cozidas. Interesse nutricional: As sardinhas são muito ricas em ómega-3, um ácido gordo essencial (não produzido pelo nosso corpo). O seu consumo baixa os níveis sanguíneos de colesterol total, prevenindo o aparecimento das doenças cardiovasculares.

BROAS DOS SANTOS casca de 1 limão 50g de manteiga 100g de azeite 600g de farinha 110g de mel 140g de açucar 2 ovos batidos

1 saqueta fermento padeiro 1 colher de sobremesa de erva doce 2 colheres de sobremesa de canela 1 colher de chá de sal fino 50g de água 150g de miolo de noz 50g de miolo de amêndoa

Rale a casca de limão Coloque a manteiga e o azeite no copo, imediatamente a seguir, coloque a farinha no copo e vá mexendo, junte o azeite quente. Junte os restantes ingredientes, exceto a água, e bata. Vá acrescentando a água. Deixe levedar cerca de 1 hora. Molde bolinhos e coloque-os num tabuleiro forrado a papel vegetal. Dê-lhes um corte em cruz, pincele com ovo e decore com um pedacinho de noz cada bolo. Leve ao forno a 180º, durante cerca de 15/20 minutos.

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Com a colaboração do JES

Por favor guarde a nossa voz, pode ser-lhe útil no futuro.

2012

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= Lua cheia = Lua nova = Quarto crescente = Quarto Minguante