voz da evangelização número 05

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EVANGELIZAÇÃO VOZ DA Queridos irmãos e irmãs em Cristo Jesus! É com enorme satisfação que escrevo o editorial da 5ª edição do nosso jornal “Voz da Evangelização”. Graças a Deus e ao trabalho de tanta gente boa nosso veiculo de comunicação bimestral tem sido um sucesso. Agradeço a todos os nossos patrocinadores, colaboradores, amigos e pessoas que direta e indiretamente nos ajudam em nossos trabalhos comunitários. Os meses de junho e julho de 2012 foram muito ricos. Realizamos muitos trabalhos que trouxeram força e alegria para o povo das nossas comunidades. Quero destacar alguns: 1) O retiro paroquial realizado pelos nossos jovens e adolescentes que se preparam para a crisma no mosteiro de São Bento. Estive presente e pude observar a alegria e o gosto destes jovens neste momento importante de suas vidas. 2) Nossas festas juninas e julinas foram ótimas, boa participação, boa organização. Para 2013 me comprometi a organizar um forró de São João que certamente será melhor do que os de Caruaru ou de Campina Grande. Precisamos ir melhorando sempre mais, ainda não estamos totalmente satisfeitos. 3) A festa do Coração de Jesus, padroeiro da comunidade que esta localizada no Parque Imperador. No segundo semestre deste ano com a graça de Deus faremos o lançamento da pedra fundamental, talvez com a presença do nosso Arcebispo Dom Airton José dos Santos. 4) A comunidade matriz ganhou bancos novos. Que noticia bonita, que trabalho importante, que generosidade do Povo de Deus. As cadeiras que lá estavam desde a sua fundação foram transferidas para a comunidade Sagrado Coração de Jesus. Os bancos foram uma doação de uma pessoa, fruto do seu amor pela nossa comunidade. Não se trata de uma pessoa rica, mas sim, amorosa que quis presentear a nossa Igreja simplesmente por amor. Agradecemos de coração e pedimos bênçãos especiais para este pessoa e sua família. Quem ajuda a Igreja certamente Deus em sua bondade infinita olhará com um carinho de Pai. 5) No dia 22 de junho realizamos um lindo jantar de confraternização, com a presença de mais de 100 pessoas para comemorar o meu aniversario de ordenação presbiteral. No próximo ano farei bodas de perola (30 anos) então penso em organizar uma confraternização um pouco mais sofisticada. Julho/Agosto 2012 • Ano I - nº 05 Por Pe. José Antônio Trasferetti Editorial R O A H N D E A S E A V S A S N O G N E A L I I Z U A Q Ç Ó Ã R O A P 6) Nosso Facebook está colocando pessoas em situações de amizade, divulgando fotos, trabalhos sociais e tantos outros. 7) Nosso site já esta em funcionamento: o endereço é: Por favor, mandem noticias, fotos, nos ajudem a divulgar este e outros instrumentos de trabalho e de comunicação. 8) Os trabalhos sociais de ajuda e apoio ao mais necessitados continuam: vicentinos, doações de cestas básicas, apoio as famílias com membros envolvidos com o álcool e/ou drogas estão em pleno vapor. Claro, que existem muitas outras notícias e trabalhos que não cabem neste pequeno jornal. Solicito que as comunidades façam reuniões periódicas do Conselho Comunitário, registrem em atas suas atividades, façam fotos para que nossa história não se perca. As fotos da capa são de Dom Airton José na missa da Padroeira celebrada no dia 31 de maio de 2012, minha no sitio São Pedro em Monte Mor onde nasci, e outra no meu ambiente de trabalho. Agradeço de coração todos os nossos colaboradores e patrocinadores. Que Deus derrame muitas bênçãos de saúde e paz para todas as pessoas e famílias nos ajudem! www.evangelizacao.org.br. No mundo contemporâneo nossas esco- lhas, principalmente as profissionais, muitas ve- zes são orientadas para "as oportunidades do mercado", para atingir o sucesso. Somos impul- sionados a ser o melhor, termos status material. Nosso sucesso é avaliado pelos bens materiais que adquirimos como um "iphone"ou "ipad"ou carro importado ou ainda uma roupa de marca. Desde crianças somos estimulados a ser- mos competitivos, agressivos e individualistas para atingir as metas propostas pelo mercado. Transformamos a palavra mercado cujo signifi- cado é o conjunto de compradores e vendedores interagindo para obter lucro, em um "ser" que direciona nossas decisões sobre o que é bom ou ruim, sobre como devemos nos comportar, defi- nindo nosso papel na sociedade. Mas será que o "ser mercado" nos garante que seremos felizes e realizados? Acredito que não. O ser humano possui uma individualidade, uma identidade que só pode ser conhecida ou re- conhecida pela família e depois pela comunida- de social. Identidade é o conjunto de característi- cas físicas, intelectuais e emocionais próprias do sujeito moldadas pelo convívio social. O proces- so de moldagem, também denominado de educa- ção, revela, paulatinamente, ao sujeito suas habi- lidades e inabilidades, ou ainda, seus talentos e aptidões. Acredito que a educação no seio da fa- mília e da comunidade pautada pelos conceitos éticos e morais do Cristianismo seja a chave pa- ra realização. Mas qual a diferença entre sucesso e rea- lização? Sucesso é conceituado como ter pres- tígio, ser popular, já realização é a capacidade de atingirmos nossos objetivos e ideais. Mais do que sucesso, nós Cristãos nos realizamos quando conseguimos identificar quais são os nossos dons dados pela graça Divina e trans- forma-los em Carisma, ou seja, termos a capa- cidade de aplicarmos nossos dons a serviço da comunidade. Sucesso ou Realização? Colaboração: Marcos Henrique Coelho Duran

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Quinta Edição do nosso Jornal

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Page 1: Voz da Evangelização Número 05

EVANGELIZAÇÃOVOZ DA

Queridos irmãos e irmãs em Cristo Jesus! É com enorme satisfação que escrevo o editorial da 5ª edição do nosso jornal “Voz da Evangelização”. Graças a Deus e ao trabalho de tanta gente boa nosso veiculo de comunicação bimestral tem sido um sucesso. Agradeço a todos os nossos patrocinadores, colaboradores, amigos e pessoas que direta e indiretamente nos ajudam em nossos trabalhos comunitários. Os meses de junho e julho de 2012 foram muito ricos. Realizamos muitos trabalhos que trouxeram força e alegria para o povo das nossas comunidades. Quero destacar alguns: 1) O retiro paroquial realizado pelos nossos jovens e adolescentes que se preparam para a crisma no mosteiro de São Bento. Estive presente e pude observar a alegria e o gosto destes jovens neste momento importante de suas vidas. 2) Nossas festas juninas e julinas foram ótimas, boa participação, boa organização. Para 2013 me comprometi a organizar um forró de São João que certamente será melhor do que os de Caruaru ou de Campina Grande. Precisamos ir melhorando sempre mais, ainda não estamos totalmente satisfeitos. 3) A festa do Coração de Jesus, padroeiro da comunidade que esta

localizada no Parque Imperador. No segundo semestre deste ano com a graça de Deus faremos o lançamento da pedra fundamental, talvez com a presença do nosso Arcebispo Dom Airton José dos Santos. 4) A comunidade matriz ganhou bancos novos. Que noticia bonita, que trabalho importante, que generosidade do Povo de Deus. As cadeiras que lá estavam desde a sua fundação foram transferidas para a comunidade Sagrado Coração de Jesus. Os bancos foram uma doação de uma pessoa, fruto do seu amor pela nossa comunidade. Não se trata de uma pessoa rica, mas sim, amorosa que quis presentear a nossa Igreja simplesmente por amor. Agradecemos de coração e pedimos bênçãos especiais para este pessoa e sua família. Quem ajuda a Igreja certamente Deus em sua bondade infinita olhará com um carinho de Pai. 5) No dia 22 de junho realizamos um lindo jantar de confraternização, com a presença de mais de 100 pessoas para comemorar o meu aniversario de ordenação presbiteral. No próximo ano farei bodas de perola (30 anos) então penso em organizar uma confraternização um pouco mais sofisticada.

Julho/Agosto 2012 • Ano I - nº 05

Por Pe. José Antônio Trasferetti

Editorial

RO AHN DE AS EA VS AS NO GN E

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6) Nosso Facebook está colocando pessoas em situações de amizade, divulgando fotos, trabalhos sociais e tantos outros. 7) Nosso site já esta em funcionamento: o endereço é:

Por favor, mandem noticias, fotos, nos ajudem a divulgar este e outros instrumentos de trabalho e de comunicação. 8) Os trabalhos sociais de ajuda e apoio ao mais necessitados continuam: vicentinos, doações de cestas básicas, apoio as famílias com membros envolvidos com o álcool e/ou drogas estão em pleno vapor. Claro, que existem muitas outras notícias e trabalhos que não cabem neste pequeno jornal. Solicito que as comunidades façam reuniões periódicas do Conselho Comunitário, registrem em atas suas atividades, façam fotos para que nossa história não se perca. As fotos da capa são de Dom Airton José na missa da Padroeira celebrada no dia 31 de maio de 2012, minha no sitio São Pedro em Monte Mor onde nasci, e outra no meu ambiente de trabalho. Agradeço de coração todos os nossos colaboradores e patrocinadores. Que Deus derrame muitas bênçãos de saúde e paz para todas as pessoas e famílias nos ajudem!

www.evangelizacao.org.br.

No mundo contemporâneo nossas esco-lhas, principalmente as profissionais, muitas ve-zes são orientadas para "as oportunidades do mercado", para atingir o sucesso. Somos impul-sionados a ser o melhor, termos status material. Nosso sucesso é avaliado pelos bens materiais que adquirimos como um "iphone"ou "ipad"ou carro importado ou ainda uma roupa de marca.

Desde crianças somos estimulados a ser-mos competitivos, agressivos e individualistas para atingir as metas propostas pelo mercado. Transformamos a palavra mercado cujo signifi-cado é o conjunto de compradores e vendedores interagindo para obter lucro, em um "ser" que

direciona nossas decisões sobre o que é bom ou ruim, sobre como devemos nos comportar, defi-nindo nosso papel na sociedade. Mas será que o "ser mercado" nos garante que seremos felizes e realizados? Acredito que não.

O ser humano possui uma individualidade, uma identidade que só pode ser conhecida ou re-conhecida pela família e depois pela comunida-de social. Identidade é o conjunto de característi-cas físicas, intelectuais e emocionais próprias do sujeito moldadas pelo convívio social. O proces-so de moldagem, também denominado de educa-ção, revela, paulatinamente, ao sujeito suas habi-lidades e inabilidades, ou ainda, seus talentos e

aptidões. Acredito que a educação no seio da fa-mília e da comunidade pautada pelos conceitos éticos e morais do Cristianismo seja a chave pa-ra realização.

Mas qual a diferença entre sucesso e rea-lização? Sucesso é conceituado como ter pres-tígio, ser popular, já realização é a capacidade de atingirmos nossos objetivos e ideais. Mais do que sucesso, nós Cristãos nos realizamos quando conseguimos identificar quais são os nossos dons dados pela graça Divina e trans-forma-los em Carisma, ou seja, termos a capa-cidade de aplicarmos nossos dons a serviço da comunidade.

Sucesso ou Realização?Colaboração: Marcos Henrique Coelho Duran

Page 2: Voz da Evangelização Número 05

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Grande parte das pessoas num determinado momento de suas vidas são acometidas por uma insatisfação que se reflete no dia a dia.

O mundo de hoje está cada vez mais difícil, pois está mais competitivo, exigente e excludente.

As cobranças tornaram-se mais intensas e fre-quentes as punições pelo não alcance de resulta-dos. Resultados estes que muitas vezes não sabe-mos como alcançá-los.

Muitas vezes pode ser necessário observar a direção e a intensidade das forças que não contro-lamos, para que melhor possamos lidar com elas. As mudanças externas advindas das novas tecno-logias, assim como as alterações nas relações hu-manas refletem em cada um de nós. Por isso deve-mos estar dispostos a mudar para não sermos mu-dados e para isso surge então a necessidade de construirmos um projeto – um “projeto de vida”.

Segundo Boutinet ao mesmo tempo que o pro-jeto é o mesmo que integra em seu interior a sub-jetividade e a objetividade, é também o momento que funde num mesmo todo, o futuro previsto e o passado recordado. Sendo assim, definir o futuro não é somente definir o que fazer, mas fundamen-

Colaboração: Dra. Sônia Faracco, Psicóloga

talmente, definir quem ser e, ao mesmo tempo, de-finir quem não ser. (Bohoslavsky ).

Em determinado momento de vida a pessoa pensa não ter mais o direito de escolher o que fazer por achar que não tem mais idade e também por achar que por isso, estará excluída de experimentar mudanças e com isso entram em uma crise.

A identidade é a autopercepção, ao longo do tempo, em termos de papéis ocupacionais – ex-pectativas do papel de um indivíduo.

Todo conflito em relação à escolha de uma ma-neira de ser (de uma ocupação) expressa uma não integração de identidades diversas. Todas as dúvi-das a respeito de “quem ser” obedecem a identifi-cações que ainda não se integraram.Quando estas identificações se integram e perdem o caráter de-fensivo ou protetor original, o indivíduo alcança sua identidade.

As identificações ocorrem durante toda a vi-da. A de uma criança, de um adolescente ou de um adulto têm um caráter defensivo, surgem da luta, do conflito entre opções e da necessidade de supe-rá-los, mediante colocação de si mesmo no lugar de outro ou da colocação do outro no lugar de si

mesmo. Por isso, escolher algo novo, decidir-se por alguma coisa, implica sempre em deixar de la-do, dolorosamente, todo o resto.

“Capacidade de elaborar projetos pode ser identificada como a característica mais verdadei-ramente humana; somente o homem é capaz não só de projetar como também – e primordialmente – de viver sua própria vida como um projeto”. (Machado)

· Em Orientação Vocacional, o projeto é um dos elementos mais importantes a ser considera-do, pois o projeto não é uma simples representa-ção do futuro, do amanhã, do possível, de uma idéia, é o futuro a fazer, um amanhã a concretizar, um possível a transformar em real, uma idéia a transformar em ato.

Na vida, fazemos escolhas diferentes em dife-rentes momentos. E na medida que avançamos cronologicamente, essas escolhas têm significa-dos distintos. No período em que estamos envol-vidos com a escolha nossas “decisões” são geral-mente tentativas de criar oportunidades. Portanto escolha tem um significado de preferência. Uma decisão tem um caráter de comprometimento – al-go está resolvido, deliberado, solucionado, defi-nitivo. Nossas escolhas não necessariamente são definitivas. Mas podem até ser. Porém as possibi-lidades de mudanças sempre existem.

Sobre a Pastoral do DízimoEmbora a consequência natural da

implantação do dízimo seja um crescimento na arrecadação paroquial o objetivo da organi-zação da Pastoral do Dízimo nunca deveria ter essa conotação de resolver o problema de cai-xa da paróquia, mas conscientizar o paroquia-no da sua responsabilidade com a comunidade da qual faz parte. O bom desempenho pastoral na Igreja depende do harmônico funciona-mento das diversas pastorais e a Pastoral do Dízimo tem o seu papel importantíssimo na Pastoral de Conjunto.

Para que aconteça uma Pastoral de Con-junto dinâmica e atuante é necessário que todos contribuam. A participação não é mera-mente financeira, mas implica também na doa-ção pessoal à comunidade de tempo e talentos. A Equipe da Pastoral do Dízimo tem prepon-derantemente o papel de conscientizar cada participante da comunidade de sua responsa-bilidade em contribuir em todos os sentidos para com essa mesma comunidade e toda a Igreja.

O papel principal é o de ser conscientiza-dora. Mas há tarefas a serem executadas, tais como; Tarefas de cadastro de dizimistas, arre-cadação do dízimo ao final das missas, reda-ção e remessa de correspondências diversas aos dizimistas, confecções de cartazes, visi-tas, participações eventuais nas celebrações comemorativas do Dízimo e muitas outras cir-cunstâncias que podem surgir, sem esquecer-se de um fator muito importante que é a presta-

Adelino Alves Rodrigues/ Sônia Helena Vizel RodriguesPastoral do Dízimo - Comunidade Sagrado Coração de Jesus

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ção

ção de contas regulares e periódicas à comuni-dade das arrecadações e gastos ocorridos.

De fato, a liturgia prevê um momento em que somos convidados a oferecer os nossos dons diante do altar do Senhor e nesse momento nin-guém deve comparecer de mãos vazias (cf. Dt 16,10. 15-17). Oferecemos o que trazemos em nosso íntimo e também fazemos a nossa oferen-da material. Não participar desse momento espe-cial da liturgia é não participar da Missa plena-mente. Mas quando fazemos a nossa oferta na Missa não estamos isentos de contribuirmos com o nosso Dízimo e nem mesmo de darmos esmolas e praticar outras obras de caridade.

Dízimo: Como já vimos no conceito, dízi-mo é a contribuição voluntária, regular e propor-cional aos ganhos de cada um com a qual o cris-

Todos os domingos participo da missa e faço a minha oferta no momento próprio do ofertório

A inclinação do cristão para o dízimotão participa das responsabilidades de manter as atividades de sua comunidade de Fé. Refle-te no gesto concreto de partilha, o vínculo que o fiel tem com a sua comunidade. Contribuir com o Dízimo regularmente é um privilégio que temos como bons católicos; contribuir com a sustentação da nossa família de irmãos na fé. Isso não elimina os demais atos de cari-dade que como cristão somos convidados a rea-lizar: a esmola, os gestos de caridade, as ofer-tas, etc.

Ofertas: São os donativos entregues durante o ofertório das missas. Está vinculado à Liturgia. No ofertório apresentamos os dons do pão e do vinho que serão consagrados e tor-nados Corpo e Sangue do Senhor. Ao lado des-ses dons que apresentamos ao altar do sacrifí-cio Eucarístico somos convidados a doar a nos-sa vida com tudo o que ela contém: dores, ale-grias, o que somos o que temos. Doamos tam-bém algo de nós, um bem material, a oferta em dinheiro, fruto do nosso suor e que destinamos a sustentar o culto a Deus e às preocupações materiais da Igreja com seus próprios gastos e com a ajuda aos irmãos em dificuldade. Por mais piedosa que seja a nossa participação da liturgia eucarística ela não será plena se não participarmos fazendo a nossa oferta. Mesmo quando não temos nenhum valor para ofertar, ainda assim devíamos nos aproximar do altar e fazer a oferta da nossa vida a Deus.

Dizimo não é OFERTA! Oferta é tudo

aquilo que damos além do dízimo.

Identidade e Projeto de Vida

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atividades junto a população do bairro.A “casa das irmãs” era um local sempre

tranquilo e agradável, em que era possível entrar a qualquer hora, para receber orientações e informações sempre pertinentes ao crescimento da comunidade e das melhorias da infraestrutura do bairro.

Uma das atividades práticas que mais deram resultados foi uma fábrica de sabão, que existiu du-rante muito tempo e que foi o sustento de diversas famílias em tempos de dificuldades crescentes, principalmente pela chegada de muitas pessoas,

vindas de outros estados, em busca de melhores dias em nossa cidade.

A presença da congregação no bairro encerrou-se em 1999, já com a construção da igreja concluída, mediante um trabalho em conjunto com a comunidade, realizado com muito empenho e dedicação, sendo colocado o nome de nossa senhora da evangelização, como uma justa homenagem ao intenso trabalho das irmãs, que não mediram esforços em difundir o evangelho e transformar para sempre a vida dos moradores do bairro.

Nossa História - Nossa Senhora da Evangelização

O que vem a ser um Rito? Nós usamos na Li-turgia?

Rito, poderíamos dizer que é uma ação sem-pre nova, mas que se repete.

Então, como pode algo que se repete ser sem-pre novo?

Como fica a situação das pessoas que vivem atrás de novidades e se depararam com algo que se repete e sempre se faz de um modo novo e são avessos a repetição?

Observemos que repetições não se fazem pre-sentes só nas celebrações litúrgicas da Igreja, mas no nosso cotidiano. Por exemplo, um beijo na face de quem se ama é sempre repetitivo. O gesto de co-lar os lábios no rosto da outra pessoa comunica as coisas escondidas e sempre novas que revigoram qualquer relação, mas é sempre um gesto novo. Por traz desses pequenos gestos afetivos escon-dem nosso carinho, nosso amor, nossa ternura, nossa intimidade e a doação de nós mesmos. Tudo isso não seria reconhecido se não fosse um gesto habitual, repetido. Um gesto totalmente novo co-mo, por suposição, encontrar o outro e arrancar um fio de cabelo, não seria reconhecimento, mas causa muita estranheza... Assim, funcionam os ri-tos: são gestos habituais, conhecidos e repetidos para gerarem reconhecimento e comunicarem o segredo escondido e invisível aos olhos, mas reve-lando aos sentidos da ação ritual e conduzindo à mente e ao coração de quem dela toma parte.

O que dá novidade ao Rito é a riqueza da Pala-vra. Ela tem poder. Vamos analisar o Rito da Co-munhão.

O Rito da Comunhão cumpre o mandamento do Senhor manifestado na ceia: “Tomai e Comei”. Aqui, a Palavra de Deus, o mandamento de Jesus,

alicerça a ação da Igreja que, obede-ce e cumpre o mandado. O Rito será sempre o mesmo: cantamos, saímos do lugar onde estamos, caminha-mos em direção ao altar, recebemos a sagrada comunhão. Porém a Pala-vra Proclamada em cada celebração confere algo novo ao Rito. O anún-cio do Evangelho se cumpre na co-munhão dos dons que são consagra-dos e que são muito bem expressos nas orações que são feitas depois da comunhão, que são retiradas do Evangelho do dia principalmente nos domingos que se seguem a pás-coa, como o domingo que nós chamamos: Domin-go de Tomé que diz. A antífona diz: “Estende a tua mão e toca o lugar dos cravos, e não sejas incrédulo, mas fiel, aleluia”.

Os Ritos de caminhar em procissão até o (a) ministro (a) que distribui a Sagrada Comunhão, tomar o Corpo do Senhor e molha-lo no Sangue do Senhor, leva-lo até a boca são realização aquilo que foi anunciado no Evangelho quando Tomé, descrente, é chamado a tocar os sinais da paixão e da ressurreição.

Hoje, somos nós que fazemos o mesmo gesto todos os domingos, porém a Palavra cantada que reto-ma o Evangelho Proclamado torna o gesto totalmente novo. Na comu-nhão, acolhem-se os sinais da pai-xão como plena realização do mis-tério que celebramos.

Observemos que o gesto repe-tido esconde e revela a novidade anunciada no Evangelho. Caso con-trário, não obedeceríamos ao man-damento do Senhor e não experi-mentaríamos a novidade da Pala-vra. A chave de acesso ao nosso co-

ração é a ação repetida do rito. É dessa forma que Deus resolveu a se comunicar e assim que nós hu-manos nos comunicamos. Jesus não inventou nada de novo, ritos novos. Os gestos familiares e repeti-dos de tomar o pão e partir ganham sentido novo a partir de sua entrega. Se fossem gestos desconheci-dos não ganhariam sentido novo e seriam contesta-dos no primeiro momento: “o que ele está fazendo”. Assim, a salvação do Senhor está muito perto de nós e ao nosso alcancem, compreensão e adesão.

O que você pensa de tudo isso?

Colaboração: Pedro Dias - Matriz

Colaboração: Pe. Francisco Rodrigues

Rito

Da esquerda para direita, Pe. Trasferetti, Sra. Angelina,Sra. Maria e Sra. Agostinha na missa do Dia das Mães

A história do bairro parque brasília em campinas se confunde com a historia da comunidade católica, porque ambos se desenvolveram e progrediram paralelamente, trazendo para os poucos moradores da época, boas possibilidades de melhorias tanto no aspecto so-cial quanto religioso.

Aquela colina que se avistava do bairro jardim flamboiant, e que começava depois do córrego brandina, mesmo sendo bastante acidentada, era marcada pela presença de muitos pés de eucalipto, que traziam um aspecto rural muito interessante para o local.

O bairro foi presenteado com a chegada das irmãs da congregação das filhas de jesus, mantenedoras do colégio imaculada, a partir dos anos 60, sendo um momento de muita alegria, visto que existiam outros bairros que também pleiteavam tal presença.

Impossível citar todos os nomes das irmãs que por aqui passaram, sendo que cada uma, ao seu estilo, deixou uma semente aqui plantada, que produzirá frutos por muito tempo, em razão do arrojo e da força com que desenvolviam suas

www.patio31.com.br

Page 4: Voz da Evangelização Número 05

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Rua Heitor Villa Lobos, 211 – Jardim ConceiçãoMissa aos Sábados às 18h

Rua Alceu Amoroso Lima, 500 – Parque ImperadorMissa aos Domingos às 10h

Voz da Evangelização - Publicação Bimestral • Impressão e Diagramação: Gráfica Lince - Tiragem: 1000 exemplaresPároco responsável: Pe. José Antônio Trasferetti • Comercial: Antônio Carlos Pereira

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Festa Junina da Comunidade N. Sra. da Evangelização - Junho de 2012 Colaboração: Camila e Fábio Lúcio

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A Canção Nova é uma comunidade, criada por Deus, para a formação de homens novos para um mundo novo com base no Evangelho. O seu carisma – um dom do Espírito Santo que nasce da necessidade da própria Igreja -, é a força invisível que impulsiona o projeto pastoral de monsenhor Jonas Abib, o qual, como ele diz, não saiu de sua cabeça, mas da generosidade do Senhor.

A Comunidade tem sua sede em Cachoeira Paulista-SP, mas possui uma casa de missão bem pertinho de nós em Paulínia e uma loja aqui mesmo em Campinas com todos os produtos de evangelização que ela oferece. Venha nos fazer uma visita!

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