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EU RODO PUBLICAÇÃO DA VOLVO DO BRASIL VEÍCULOS LTDA. • 2008 • ANO XXI • Nº 115 OSCAR Conheça os ganhadores do Prêmio Volvo de Logística 2008 RESULTADO Frotistas aprovam tecnologia do B9R EQUIPAMENTOS Volvo apresenta nova linha de compactadores A tecnologia da segurança Volvo apresenta veículos conceito com inovações para prevenir acidentes

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Page 1: Volvo apresenta nos EUA

EU RODOPUBLICAÇÃO DA VOLVO DO BRASIL VEÍCULOS LTDA. • 2008 • ANO XXI • Nº 115

OSCAR Conheça os ganhadores do Prêmio Volvo de Logística 2008RESULTADO Frotistas aprovam tecnologia do B9R EQUIPAMENTOS Volvo apresenta nova linha de compactadores

A tecnologia da segurança Volvo apresenta veículos

conceito com inovaçõespara prevenir acidentes

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HOMOLOGADO

PROCONVE

IBAMA

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EDITORIALEDIÇÃO 115

Pesquisar. Desenvolver. Inovar. Falar em segurançana Volvo é reunir todos esses ingredientes. E não éexagero dizer que o conceito segurança está noDNA da marca. Desde o início de suas atividadesaté os dias de hoje, em nome dele, a Volvo criouprogramas e desenvolveu equipamentos que, acimade tudo, salvam vidas.

Infelizmente a tragédia nas estradas desafia a tec-nologia e a consciência social. Por dia, no Brasil, acon-tecem cerca de 720 acidentes nas rodovias, causando amorte de 35 pessoas. Por ano, segundo estatísticas deentidades e empresas ligadas ao setor de transporte,são 91 mil acidentes com veículos de carga.

Por isso, a Volvo não pára. Em nome da segu-rança, ano após ano, lança nos mercados onde atuainovações pela vida. Nesta edição da Eu Rodo vocêvai conhecer as que estarão nas futuras gerações deveículos da marca no Brasil. São equipamentos quenão permitem a partida quando o motorista estáalcoolizado, que mantêm a atenção constante do

Pela vidacondutor e ainda evitam as derrapagens em pistasescorregadias.

Verá que algumas dessas inovações já podemser encontradas como opcionais em alguns veícu-los Volvo. Este é o caso do ônibus B12R, conside-rado o chassi mais seguro lançado no Brasil.Conforto e segurança são também palavras-chavede um outro chassi da Volvo, o B9R. Lançado nosegundo semestre do ano passado, quem comprougostou. Conheça a impressão de três frotistas.

Destaque também para a ampliação dos negó-cios da Volvo Financial Services para o Chile, ope-ração controlada a partir da unidade brasileira.

Por fim, confira a entrada da Volvo num novosegmento: o de compactadores. Com eles a marcaamplia ainda mais o seu leque de opções emequipamentos de construção, confirmando a mis-são do Grupo Volvo de prover soluções completaspara o mercado de transporte comercial.

Boa leitura!

O editor.

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ÍNDICEEDIÇÃO 115

36 Compactadores Volvochegam ao mercado brasileiro

Novas máquinas aumentam a linha Volvo de equipamentos para construção deestradas e tornam mais abrangente o portfólio dos distribuidores da marca.

18 Uma aventurachamada Peru

Embarque no FH amarelo-ouro do peruanoJosé Astete Torres e conheça a rotina de ummotorista que trabalha subindo quase 5.000metros acima do nível do mar, todos os dias.

TAMBÉM NESTA EDIÇÃO: 10 O VEB É O MAIS ECONÔMICO E SEGURO 12 AS DIVERSAS APLICAÇÕES DO FH

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47 Soluções paratransporte

Produtos e serviços que aumentam a disponibilidade das frotas de ônibus e caminhões têm demanda cada vez maior das empresas transportadoras.

52 Volvo Penta equipa as embarcações Levefort

Maior fabricante de barcos de alumínio do Brasilequipa modelos com sistemas de propulsãoVolvo Penta. Assistência técnica, peçase garantia são diferenciais para a marca

26 B9R É APROVADO PELO MERCADO 42 A ECONOMIA DOS VOLVO VM 60 EXPRESSO VOLVO

EU RODORevista editada pela Volvo do Brasil Ltda. � Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, 2600, CIC, Caixa Postal 7981, CEP 81.260-900,Curitiba, Paraná • Telefone 41 3317-8111 (PABX) • Fax 41 3317-8403 • www.volvo.com.br � Gerente de Comunicação Corporativa:Solange Fusco � Editor: Marco Greiffo � Jornalista Responsável: Flávio Arantes (MTB 04715) � Coordenação Editorial: Toda Editora �

Revisão: Silmara Vitta � Diagramação e editoração eletrônica: SK Editora Ltda. e Tidningskompaniet � Tratamento de imagem: PauloArazão � Impressão: Gráfica e Editora Serzegraf � Tiragem: 20.000 exemplares � Filiada à Aberje.

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VOZES

JOUBERT BELUOMINI:

CONFIÁVEL E ACESSÍVEL

Nossa parceria é antiga. Somosclientes da Volvo desde osprimeiros anos da nossa em-presa. E isso se deve, principal-mente, pela confiabilidade damarca e disponibilidade de utiliza-

ção dos veículos, que raramente necessitam de paradaspara manutenção fora as programadas. Além disso, aempresa é muito acessível e pronta para encontrarsoluções para o nosso negócio. Na época em que pre-cisamos reconfigurar os chassis dos ônibus, recebemostoda a assistência técnica necessária, o que demonstraa preocupação da Volvo com seus clientes. Atualmente,14 ônibus da nossa frota de articulados são Volvo. Em2004, adquirimos os sete primeiros. No ano seguinte,compramos mais seis B12M. E em 2006, mais umônibus do mesmo modelo. Todos os veículos são utiliza-dos para transporte coletivo urbano na cidade de Cam-pinas (SP) e se destacam pelo desempenho e conforto.Temos confiança na empresa e isso foi e ainda é deci-sivo para quando optamos por aquisição de veículos.”

Joubert Beluomini, sócio da Itajaí Transportes Coletivos

Joubert Beluomini: confiança na marca

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Atuamos há dez anosem mineração. Pro-duzimos brita e temosuma usina de asfaltoem Eldorado do Sul,na região metropoli-tana de Porto Alegre

(RS). Há cerca de sete anos começamos umótimo relacionamento com a Volvo graças aosesforços do distribuidor local, a Linck, quenos visitava freqüentemente e mostrava asnovidades e benefícios da marca. Então, aorenovar nossa frota, optamos por comprarequipamentos Volvo. Agora, todas asmáquinas são Volvo. Temos duas escava-deiras: uma EC210B, que faz decapagem, euma EC240B, que faz carregamento de rochadetonada. Recentemente compramos outras

WALTER E FÁBIO FICHTNER

PARA RENOVAR, VOLVOduas pás carregadeiras, uma L110F e umaL70F, sendo essa compra facilitada porquevendemos no próprio distribuidor uma L120Dque tínhamos. Os novos equipamentos, junta-mente com uma outra pá carregadeira L60E,que já possuíamos, são utilizados no carrega-mento de caminhões e na separação de ma-terial. A mudança para a Volvo foi acertada.As máquinas têm qualidade e tecnologia, econtam com uma boa assistência técnica, oque permite manter a eficiência em nossa pro-dução, que é de 25 mil m3 por mês. Estamossatisfeitos, tanto que temos outros dois con-sórcios da Volvo em andamento para adquirirnovas máquinas no futuro.”

Walter Fichtner e Fábio Fichtner, proprietários da Eldorado Mineração Ltda.

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Suporte do distribuidor fez os sócios Walter e Fabio

optarem pela marca. Hoje todas as máquinas da

mineradora são Volvo

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JAIRO VASCONCELOS:

PROGRAMA DE MANUTENÇÃO: CAMINHÕES SEMPRE EM DIA

A Usifast é pioneirana utilização de pro-gramas demanutenção. Essapostura inovadorapermite nos adaptar-

mos rapidamente às mudanças e exigênciasdo mercado. Como operamos em vários es-tados, com rotas diversificadas, é impres-cindível um contrato que nos garanta asegurança e disponibilidade da frota.

Temos uma base de atendimento Volvo nonosso terminal, que executa revisões preventi-vas e corretivas, além de contarmos com todaa rede Volvo que nos atende preferencial-mente onde estivermos. Com isso, além dereduzirmos drasticamente os tempos de re-

visão, evitamos deslocamentos, riscos e cus-tos desnecessários.

Com uma frota atual de 130 caminhões,coberta pelo contrato, procuramos repassarpara nossos clientes a segurança, garantia edisponibilidade que o programa demanutenção nos proporciona. 70% dos nos-sos clientes são do segmento siderúrgico eo restante do segmento de auto-peças ecomponentes, entre outros. Atuamos numsetor dinâmico e em expansão, com clientescada vez mais exigentes. Temos que ofere-cer o melhor.

Jairo Vasconcelos, gerente de manutenção da Usifast Logística Industrial, Contagem (MG)

Para Jairo Vasconcelos, programa de manutençãoreduz tempos de revisão,riscos e custos

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Seguro eeconômico

TEXTO ISABELLE KLIGER

ILUSTRAÇÃO VOLVO TRUCKS

O SISTEMAO VEB – Volvo Engine Brake (freio motor Volvo)

– funciona por compressão e é integrado ao sistema

de válvulas do motor. Trata-se de um projeto exclusivo,

patenteado pela Volvo, que gera maior pressão do

cilindro nas válvulas de escape. Esse aumento de

pressão gera uma potência de frenagem suave mas

extremamente forte em qualquer rotação.

COMANDO DE VÁLVULASO comando de válvulas possui saliências adicionais

para frenagem do motor e um comando extra para

controle avançado do tempo da válvula. Esse design

especial facilita o enchimento e o esvaziamento dos

cilindros com gás. Isso permite o controle preciso da

pressão nos cilindros e da força de frenagem.

BRAÇOS DUPLOS DO BALANCIMOs braços duplos do balancim aumentam o fl uxo de

ar durante a frenagem, melhorando o resfriamento.

Apesar da maior potência de frenagem, o motor

não fi ca fi ca mais aquecido. Assim, não há risco de

superaquecimento do motor nem de “envidramento”

dos freios, mesmo em caso de uso intenso, uma vez

que os freios de serviço são poupados.

Você já conhece o VEB? É o freio motor exclusivo da Volvo que permite rodar a velocidades médias mais elevadas com economia de combustível.

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O QUARTO BRAÇO DO BALANCIMO quarto braço do balancim é

utilizado durante a fase de frenagem,

possibilitando o aumento da pressão

sobre as válvulas de escapamento.

Mais pressão signifi ca maior efeito de

frenagem.

CONTROLADOR DA PRESSÃO DOS

GASES DE ESCAPEQuando o motorista tira o pé do

acelerador, o controlador da pressão

aumenta o nível de pressão no coletor

de escape, ativando assim a frenagem

automática do motor.

OS CILINDROSA pressão gerada no coletor de

escape é forçada para dentro do

cilindro, possibilitando um nível ainda

maior de pressão que, por sua vez,

leva à desaceleração do virabrequim.

O VIRABREQUIMÀ medida que o virabrequim desacelera, o

veículo diminui a velocidade suavemente, com

o freio motor. Dessa forma, é possível conduzir

o veículo mantendo maior velocidade média

nas descidas e reduzir signifi cativamente o

desgaste das lonas e discos de freio.

O CAME DE EXAUSTÃO No fi nal do curso de compressão, o came

de exaustão faz com que as válvulas de

escapamento se abram, liberando a pressão de

escape. A compressão acontece em seqüência

alternada, em cada um dos seis cilindros, o

que proporciona uma sensação de frenagem

constante, gradual e suave.

Para obter mais informações, entre em contato com o representante local da Volvo.

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Transportar componentes com excesso de peso e detamanho é a especialidade da Cerro Azul, de Jaú (SP)

TEXTO LUIZ CARLOS BERALDO

FOTOS ITO CORNELSEN

Negócio de peso

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om o crescimento da economia, as vendasde máquinas e equipamentos para insta-lação de novas indústrias adquirem im-pulso. Construir fábricas requerequipamentos de grande porte, comocaldeiras, reatores, transformadores de e-nergia e outros objetos volumosos e im-

pressionantes que muitas vezes vemos sendo transportadosem caminhões pesados tracionando linhas de eixos espe-cialmente adaptadas para este fim.

A Cerro Azul Transporte, de Jaú (SP), foi criada apos-tando no segmento de carga indivisível, encontrando nessenicho uma oportunidade para crescer e se especializar.Transportar cargas indivisíveis é um trabalho complexoque requer uma logística apurada e caminhões extrema-mente confiáveis. Todos na empresa precisam ser especia-listas no que fazem, além de ter capacidade de tomardecisões para que tudo ocorra conforme planejado.

Por isso, a empresa conta com motoristas experientes,que são mais do que bons condutores. Estão na empresa hábastante tempo, acumulando o conhecimento necessário à atividade. O posicionamento da carga, a temperatura dospneus, o conhecimento das estradas e das obras de arte existentes no caminho, tudo é importante nesse tipo detransporte.

Quando uma composição com carga muito pesadaroda em asfalto quente, os pneus esquentam muito. O mo-torista precisa ficar atento, junto com a equipe de logística,e decidir se precisa parar e aguardar o resfriamento antesde prosseguir viagem. Escolher a rota certa é uma tarefaque começa na sede da transportadora, pois há obras dearte, como pontes e viadutos, que não suportam o peso ou,conforme o tamanho da carga, ela não cabe no vão de pas-sagem de alguns viadutos, por exemplo. Da mesma forma,a escolha da composição veicular apropriada para cada vi-agem é decisiva para o sucesso da empreitada.

Um dos desafios enfrentados pela transportadora foino transporte de um forno de cal de 100 toneladas, comcinco metros de diâmetro por 25 metros de comprimento,de Araraquara para Três Lagoas (MS). O trajeto tem cercade 600 quilômetros e, pelas dimensões e peso, a legislaçãodetermina que a carga só pode ser transportada entre 6 h e18 h, o que é usual nesse tipo de operação. A velocidadetambém é mínima – cerca de 20 km/h – o que faz com quea operação dure cerca de 15 dias.

Em tarefas como essa, a Cerro Azul emprega cami-nhões como o FH 520 6x4, que reúne atributos impres-cindíveis como robustez, potência, economia decombustível e conforto para o motorista. Economia decombustível é importante. Com esse tipo de composição

não há como voltar com carga. E tam-bém não dá para abrir mão do confortopara o motorista. Ele passa o dia sob solforte rodando a uma velocidade máximade 50 km/h. Neste caso, o ar-condi-cionado não é luxo.

Por isso, o FH 520 6x4 é o caminhãoescolhido pela empresa para o transportede cargas com maior peso e dimensão. Obom desempenho dos veículos é a razãoprincipal da escolha da empresa pelaVolvo, já que a Cerro Azul têm 90% desua frota composta por caminhões damarca. �

Robustez do FH 520 6x4garante à Cerro Azul

tranqüilidade no transporte de grandes

composições

C

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Brasil é o maior produtor de aço brutoda América Latina, com capacidadeinstalada para 41 milhões de toneladasanuais. No cenário global sua, partici-pação vem ganhando destaque, com asrecentes aquisições de siderúrgicasmundiais por empresas brasileiras. A

produção de aço bruto atualmente é da ordem de 34milhões de toneladas e os produtos siderúrgicos somam31,6 milhões de toneladas, segundo o InstitutoBrasileiro de Siderurgia.

O parque produtor de aço do país conta com 25 usi-nas administradas por oito grupos empresariais, quegeram 118 mil empregos. O consumo nacional é daordem de 22 milhões de toneladas e o saldo comercialda indústria é de US$ 4,7 milhões, o equivalente a11,8% do saldo comercial do país. O Brasil é o décimoexportador mundial e quinto maior exportador líquidode aço (resultado das exportações menos importações),

com 10,6 milhões de toneladas. Além do aço exportado para mais de 100países, há as exportações indiretas, com aço contido em bens manufatura-dos, que somam 3,6 milhões de toneladas.

O estado de Minas Gerais é o maior produtor de minério de ferro dopaís, com sete empresas siderúrgicas que operam 11 usinas responsáveispor 38,6% da produção nacional. Em suas modernas indústrias são pro-duzidos desde placas, blocos e tarugos a barras, fio-máquina, vergalhões,arames e tubos sem costura, entre outros, atendendo todas as demandas domercado, dos produtos semi-acabados aos aços longos especiais.

O transporte de produtos siderúrgicos exige especialização e logísticaapurada, mobilizando frotas inteiras de empresas dedicadas a essa ativi-dade. A Ibor Transportes Rodoviários, de Juiz de Fora (MG), atua nessesetor desde 1986, contando com frota de 227 veículos, sendo mais de 200pesados. Seus caminhões percorrem toda a região Sudeste, cobrindo os es-tados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e, recente-mente, passou a operar também no Centro-Oeste, com viagens regularespara Cuiabá, no Mato Grosso. As distâncias percorridas variam de 500 a 4,5mil quilômetros e o volume transportado chega a 80 mil toneladas mensaisem produtos siderúrgicos de todo tipo: vergalhões e chapas, das siderúrgi-

Ibor, de Juiz de Fora, transporta produtossiderúrgicos com FH 480 bitrem de nove eixos

TEXTO LUIZ CARLOS BERALDO

FOTOS ITO CORNELSEN

Aço, o alimento

O

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cas para os clientes e também sucata para reciclagem,nas viagens de retorno às siderúrgicas.

Os produtos transportados e a topografia de MinasGerais demandam veículos robustos e potentes, comcustos de manutenção controlados e baixo consumo decombustível, segundo o diretor proprietário da em-presa, Luiz Antonio Bordim. Para melhor controlar odesempenho dos veículos e oferecer maior tranqüili-dade aos embarcadores, todos os veículos são perma-nentemente rastreados, com sistemas que informamnão apenas sua posição geográfica, mas tambémfornecem dados sobre a operação e o desempenho dosmotoristas.

A partir de 1999, a empresa passou a investir emcaminhões Volvo, contando hoje com 40% da frota deveículos da marca, modelos N e F. “Hoje a maior partedos Volvo é da linha F”, explica Bordim. Re-centemente, a Ibor adquiriu mais12 caminhões FH 480

6x4. Seis unidades já estão em operação e outras seis deverão ser entreguesnos próximos meses. Os novos caminhões estão operando no transporte deprodutos siderúrgicos com semi-reboques bitrem de nove eixos com duascarretas de 12,2 metros – configuração conhecida do mercado como “bi-trenzão” – que permite maior capacidade de carga por viagem.

“Além da economia de combustível, os caminhões Volvo me propor-cionam excelente relação custo-benefício”, afirma Luiz Antonio Bordim, aoser indagado sobre as razões que o levaram a optar por veículos da marca.“Os Volvo não dão praticamente nenhuma despesa de manutenção corre-tiva nos primeiros anos”, acrescenta. O diretor destaca também o confortoao dirigir como outro item importante, nesse tipo de trabalho. “Os motoris-tas elogiam muito os Volvo, nesse aspecto”. Segundo Bordim, toda a frotaVolvo da Ibor é monitorada pelo Trip Manager, que fornece dados sobre odesempenho da frota. “A qualquer momento, onde o veículo estiver”, afirmao empresário. �

da economia

Para suportar a carga e atopografia de Minas

Gerais, Ibor investiu no FH 480 6x4. Hoje, 40% da

frota da transportadoraleva a assinatura da Volvo

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Segurança e tranqüilidade

TEXTO ISABELLE KLIGER

FOTOS GETTY IMAGES

Serviço e manutenção preventivos são essenciais para a lucratividade das empresas de transporte. Manutenções regulares garantem melhor desempenho dos caminhões, reduzindo o risco de paradas imprevistas e otimizando o consumo de combustível. A Volvo oferece Programas de Manutenção em três níveis, atendendo necessidades específi cas.

FLEXIBILIDADEOs Programas de Manutenção Volvo oferecem diversas opções de serviço, contribuindo para reduzir os riscos operacionais. Cada programa reúne uma determinada gama de serviços a custos ideais para a frota, permitindo a escolha da opção mais adequada para cada tipo de operação. O Programa Azul inclui manutenção preventiva, enquanto o Programa Prata oferece proteção ao trem de força. O Programa Ouro é um pacote completo para todo o caminhão.

TEMPO DE OPERAÇÃOTodos os Programas de Manutenção Volvo incluem manutenção preventiva, para manter o caminhão em perfeitas condições. O Programa de Manutenção Volvo garante que o serviço seja feito no momento certo. O frotista pode economizar muito tempo e evitar aborrecimentos ao planejar previamente as necessidades de serviço e assim evitar paradas não planejadas

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ECONOMIAContratar um programa de manutenção é a melhor forma de controlar os custos. A manutenção preventiva programada garante o melhor desempenho do caminhão, reduz as paradas não planejadas e evita custos inesperados. Os gastos imprevistos decorrentes de grandes reparos ou da substituição de um caminhão inteiro podem comprometer a situação fi nanceira da empresa. A manutenção preventiva regular, feita por especialistas em mecânica Volvo, garante que os sistemas e as confi gurações mantenham as condições originais e certifi cadas. Um caminhão com boa manutenção também tem melhor valor de revenda.

MEIO AMBIENTEÀ medida que o desempenho de um caminhão se deteriora em função do desgaste dos componentes, o consumo de combustível aumenta. O serviço autorizado Volvo contribui para melhorar o consumo de combustível do caminhão, ao inspecionar e otimizar os sistemas de ar, refrigeração e combustível, além de verifi car a pressão dos pneus e o alinhamento das rodas. A manutenção preventiva garante que os recursos do caminhão sejam otimizados de forma a reduzir o consumo de combustível. Menor consumo signifi ca menos agressão à natureza, o que vem ao encontro à preocupação da Volvo com o meio ambiente.

TRANQÜILIDADEO caminhão só gera lucros se estiver trabalhando na operação de transporte. Com o Programa de Manutenção Volvo, o frotista pode se concentrar em seu negócios principal, sem se preocupar com manutenção, reparos ou administração dos serviços de ofi cina. Além de reduzir ao mínimo as despesas inesperadas, os programas de manutenção facilitam o planejamento da operação, por oferecerem custos fi xos que podem ser diluídos ao longo do tempo no orçamento da empresa.

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De tirar o fôlego!Quedas vertiginosas. Curvas fechadas. O tráfego intenso e o ar rarefeito faz com que o simples ato de respirar seja uma verdadeira batalha. Todos os dias José Astete Torres dirige seu caminhão a quase 5.000 metros acima do nível do mar para pegar uma carga de zinco das minas do interior montanhoso do Peru. Bem-vindo a bordo de uma jornada que testará os limites do homem e da máquina.TEXTO TOBIAS HAMMAR

FOTOGRAFIA PONTUS JOHANSSON

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Ao nascer do dia as nuvens do Oceano Pacífi co pairam sobre Lima, como sempre. Sobre a capital peruana, com seus milhões de habitantes, há uma espessa camada de nuvens que confere um matiz acinzentado uniforme a todas as coisas.

Bom, a quase todas.O adesivo de uma pequena águia colado ao lado de um

dos faróis de um Volvo FH amarelo-ouro reluz em todas as cores do arco-íris, como se ele se apropriasse de todos os raios de sol para si mesmo. Quando José Astete Torres faz a verifi cação rotineira de segurança do seu caminhão, é nessa pequena águia que olha antes de embarcar na cabine para começar mais um dia de trabalho.

“Esse é meu amuleto”, diz ele, sorrindo. Explica:“A águia é o maior símbolo da força e da precisão.

Ela consegue mergulhar de uma altura imensa, atacar com precisão milimétrica um animal em fuga e depois voltar a subir rapidamente, levando uma pesada presa no bico. Essas são as mesmas qualidades que espero do meu caminhão – e é por isso que a águia é tão importante para mim.”

Algumas horas depois consegui entender

exatamente o que ele quis dizer. Naquele momento, entretanto, a necessidade de um amuleto não parecia especialmente indispensável. Estacionamos em uma garagem próxima ao porto industrial de Lima. A plataforma de carga está vazia e o tanque de combustível, cheio. É uma manhã tranqüila, apesar de o nível de ruídos cada vez maior da metrópole por trás do portão frontal ser um indicativo de que isso logo, logo vai ser bem diferente.

José Astete Torres é motorista da Simsa, empresa que há quase 65 anos é uma das maiores produtoras de zinco e chumbo do Peru. A produção total da empresa, de 65.000 toneladas por ano, é enviada para indústrias do mundo todo.

A garagem é o ponto inicial de José. Dia sim, dia não, ele sai daqui para buscar sua carga de concentrado de zinco, um tipo de minério de zinco refinado, da mina da empresa em San Ignacio, a mais de 300 quilômetros de distância, no coração do país. Ou melhor: na parte “alta” do país. Pois, para chegar à mina, é necessário subir 5.000 metros acima do nível do mar. Ele precisa cruzar o topo da cadeia dos Andes, atravessar três zonas climáticas e passar pelo que pode ser chamado de tráfego caótico, antes de de fazer a volta e retornar com a carga.

E tudo isso no espaço de algumas horas.

TUDO COMEÇA LOGO QUE SAÍMOS DA GARAGEM. O caminhão de José arrasta-se pelas estradas congestionadas do distrito portuário. Mesmo nessa velocidade ele é forçado a pisar nos freios para desviar de buracos ou evitar outros usuários da estrada determinados a roubar seu pedaço de asfalto no cada vez mais agitado rush matinal.

“O trânsito é a parte mais difícil do meu trabalho, especialmente os ônibus”, diz José, enquanto aponta para um miniônibus branco que, em alta velocidade e com pessoas penduradas na porta, entra abruptamente na nossa faixa, pouco mais de um metro à frente do pára-choque dianteiro do enorme Volvo.

“Muitos desses condutores nem têm carteira de motorista; eles estão sempre com pressa e não se importam com luxos como ligar a seta ou fazer qualquer outro sinal. Nós em geral planejamos nosso caminho acompanhando as rotas de ônibus. É muito mais seguro segui-los do que encontrá-los pelo caminho quando estão em busca de passageiros!”

Depois de mais ou menos uma hora saímos dos limites da cidade de Lima. O ar vai fi cando mais claro à medida que a metrópole desaparece atrás de nós. O sol começa a brilhar no céu. A inclinação cada vez maior da estrada é prova inequívoca de onde estamos indo: subindo as lendárias ladeiras dos famosos Andes.

Posso ver a herança inca secular do Peru nas roupas coloridas da população rural, nos contornos irregulares dos lotes de terra e nos nomes

PLANEJAMOS NOSSO CAMINHO ACOMPANHANDO AS ROTAS DE ÔNIBUS. É MUITO MAIS SEGURO

SEGUI-LOS QUE ENCONTRÁ-LOS PELO CAMINHO QUANDO ESTÃO EM BUSCA DE PASSAGEIROS!JOSÉ ASTETE TORRES, CAMINHONEIRO DA SIMSA

A águia no Volvo FH de José Astete Torres é seu amuleto. Ela e a grade na frente dos faróis afastam os ladrões.

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de vilarejos difíceis de pronunciar. Aqui, no coração da América do Sul, os incas criaram uma civilização avançada muito antes de os espanhóis e portugueses desbravararem estas terras.

Quando estávamos na metade da subida da montanha, a cerca de 3.000 metros, de repente o ar passou a fi car perceptivelmente mais escasso. Cada movimento é um esforço, cada batimento cardíaco é uma lembrança das árduas condições da vida do lado de fora das janelas da cabine.

Um velho Volvo N7 à nossa frente ilustra como a vida pode ser difícil nestas redondezas. Sua luta para conseguir vencer a montanha, o motor zunindo e puxando um carregamento completo refl etem de uma forma estranha a crescente sensação de inquietude dentro de mim.

Quando José ultrapassa suavemente o caminhão com seu FH novinho em folha, ele dispara outro de seus largos sorrisos.

“Eu já vi de tudo! Comecei como caminhoneiro em 1975, exatamente com esse modelo. Desde então já

dirigi praticamente tudo que existe. Por muitos anos tive que lutar metro a metro para subir a montanha, às vezes fazendo pouquíssimo progresso estrada acima. Mas agora as coisas vão muito mais rápido, tanto ladeira acima quanto ladeira abaixo. E quanto ao conforto, não tem comparação”, diz, e começa a contar nos dedos:

“A suspensão, a direção assistida, o assento do motorista, a cama – dirigir um Volvo novinho neste ambiente é um grande prazer.”

Dito isso, no entanto, os confortos do Volvo moderno não são nada comparados com o principal detalhe que realmente mudou suas condições diárias de trabalho. O caminhão de José está equipado com o freio-motor VEB – o que reduziu o tempo de viagem em 25%, permitindo que ele dirija mais rápido e com mais segurança pelas estradas íngremes dos Andes.

As 12, 13 horas de viagem com “o coração na boca” hoje estão reduzidas a 10 horas seguras e confortáveis na boléia, fato que ele enfatiza com voz em tom grave.

“Eu economizo tempo, que posso gastar para descansar e relaxar mais e para fazer inspeções de segurança mais completas. Isso contribui para uma direção muito mais segura. Além disso, eu diminuo minha vulnerabilidade a ladrões e saqueadores da estrada. À noite, especialmente, o risco de roubo é um dos principais problemas, criando um constante frio na barriga, de

Jorge Best, diretor fi nanceiro da Simsa.

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Mineradora com

matriz em Lima, no

Peru. Especializada em

mineração de zinco e

chumbo.

Nos últimos 35 anos,

sua principal unidade de

produção está localizada

na mina San Vicente,

300 quilômetros ao leste

de Lima.

Ali são produzidas

62.000 toneladas de zinco

e 3.000 toneladas de

chumbo por ano. A maior

parte é exportada para

mercados estrangeiros.

Possui frota de

31 caminhões;

20 cavalos-mecânicos

para transporte rodoviário

e 11 caminhões

basculantes para

operação dentro das

minas. Doze cavalos-

mecânicos são Volvo FH.

Todos os caminhões da

mina são Volvo FMs.

Todos os caminhões

Volvo possuem programa

de manutenção.

FATOS: SIMSA

tensão. Agora eu consigo chegar aos locais de descanso bem antes do sol se por.”

A parceria da Simsa com a Volvo Peru começou na metade da década de 1990. Após um teste bem-sucedido dos caminhões Volvo FM nas minas da empresa, a escolha recaiu novamente sobre a Volvo na hora de comprar novos cavalos-mecânicos. Hoje a empresa conta com uma frota de 31 caminhões, 23 deles da marca Volvo. Além disso, sete novos caminhões serão entregues em breve, para atender a alta demanda da mineradora.

“É a economia do primeiro mundo que impulsiona nossa indústria. Mas não foi sempre assim”, aponta Jorge Best, diretor fi nanceiro da Simsa, e continua:

“Quando mudamos para a Volvo, os preços e a demanda por nossos produtos estavam baixíssimos. Naquele momento, o tempo de vida médio dos caminhões para mineração era de apenas três anos. Com a Volvo, esse tempo aumentou para cinco anos – e nos ajudou a sobreviver à recessão econômica.”

E a Simsa não está sozinha nesse aspecto. No Peru, talvez mais que em qualquer outro lugar, a Volvo é

conhecida como sinônimo de caminhões fortes e duráveis. A participação de mercado da marca, de mais de 30%, fala por si só. Mas a verdade é que a palavra “Volvo” é muitas vezes usada na linguagem diária como sinônimo de “caminhão”, assim como “gilete”, “velcro” e “nescafé” foram transforma-dos em termos genéricos de seus respectivos segmentos de produto nos mercados de todo o mundo.

É um eco do passado. Durante muitas décadas, a Volvo foi a única fabricante de caminhões com fábrica própria no Peru. Os caminhões montados aqui eram mais duráveis e melhor confi gurados do que os veículos dos concorrentes, o que os peruanos não esqueceram mais. Hoje toda a produção mudou para o Brasil, mas a reputação de marca moderna permanece.

JOSÉ ASTETE TORRES coloca em suas palavras: “Você sabe: Volvo é Volvo!”Chegamos ao topo. Um vento gelado e penetrante confi rma que deixamos para trás o clima costeiro úmido de Lima. Uma grande placa de trânsito nos apresenta os fatos: 4.818 metros acima do nível do mar – em apenas quatro horas de estrada!

Daqui José continuará para o leste, até a selva do outro lado da cadeia de montanhas, onde a mina de zinco da Simsa está localizada. O que o espera é um calor de 30º graus, estradas escorregadias de lama e mosquitos...

Ele ri de mim ao me deixar no acostamento, onde permaneço parado, pálido e ávido por respirar.

“Soroche – o mal da altitude!”, diz. “Contra isso só há um remédio: chá de coca e muito repouso!”

Quando ele pisa no acelerador, eu dou uma olhada para a águia na frente do caminhão.

Por um instante eu pude jurar que ela estava piscando para mim.

A rodovia Pan-Americana é cheia de curvas fechadas até chegar ao topo, difi cultando a vida dos caminhoneiros que transportam mercadorias para as diferentes regiões do Peru.

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INSPIRAÇÃO SUECAA Volvo investe fortemente no design de todos os detalhes de seus veículos. Essa preocupação com a forma faz parte da cultura da Suécia, um país apaixonado por design, que já presenteou o mundo com itens como os famosos cristais Orrefors, os móveis Ikea e algumas das mais modernas marcas de jeans da atualidade.

A tradição em design da Suécia sempre esteve associada ao conceito de funcionalidade. A idéia foi elegantemente resumida no título de um famoso livro sobre o assunto, publicado há quase 90 anos: “Coisas Bonitas para Uso Diário”. A idéia básica ainda vale nos dias atuais: todos os aspectos do design devem ter um objetivo. Nada deve ser excessivo ou decorado demais, e o foco deve estar na simplicidade funcional e na experiência do usuário fi nal.

A equipe de designers da Volvo Trucks, em Gotemburgo, segue o conceito básico de outros

projetistas suecos que desenham cristais e móveis, edifícios e roupas: funcionar é o que importa. Essa abordagem serve tanto para as linhas clean e a bela simplicidade da série FH da Volvo quanto para os eternos e infl uentes móveis “funcionais” do designer Bruno Mathsson, já falecido.

Boa parte da infl uência por trás de todo o design sueco vem da natureza – difícil evitá-la quando ela está tão presente. Essa infl uência pode ser notada em diferentes níveis; os designers da Volvo escolheram as cores interiores e exteriores inspirados nas fl orestas de pinus suecos, mas talvez o toque mais importante seja a luz nórdica, a forma natural e as propriedades e a beleza dos materiais naturais.

Veículos pesados têm mais coisas em comum com sofás e tigelas de cristal do que se possa imaginar...

UM DESIGN VOLTADO PARA A FUNCIONALIDADE

A famosa poltrona “Pernilla 2”, de Bruno Mathsson, combina funcionalidade e beleza em um típico design escandinavo.

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ançado no segundo semestre do ano passado, o B9R começa aoperar em diversas regiões brasileiras. Na prática, confirma asvantagens de seus principais atributos, como câmbio automa-tizado, freio eletrônico e eletrônica avançada. A mais nova tec-nologia em transporte rodoviário de passageiros, a BusElectronic Architecture (BEA), agrada os empresários que jáadquiriram o modelo. Além do conforto proporcionado pela

suspensão eletrônica, chama atenção de motoristas e passageiros o câmbio I-

Shift, que faz trocas automáticas mais suaves e precisas.Os recursos eletrônicos facilitam a manutenção e as mé-dias de consumo revelam seu desempenho superior.

CENTRO-OESTE. A Nacional Expresso, de Uberlândia(MG), é uma das maiores empresas brasileiras de trans-porte rodoviário de passageiros, com frota de aproxi-madamente 500 ônibus nas seis empresas do grupo. A

Primeiros B9R entram em operação e confirmamas qualidades de segurança, conforto e economia

TEXTO LUIZ CARLOS BERALDO

FOTOS ITO CORNELSEN

Boa estréia

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empresa atua em nove estadosbrasileiros e também no Paraguai. Seusônibus chegam a percorrer 50 milhõesde quilômetros ao ano.

A empresa adquiriu cinco unidadesdo B9R, sendo que a primeira está emoperação desde setembro de 2007,tendo rodado mais de 180 milquilômetros até o fechamento editorialdesta reportagem. Os resultados obti-dos com este veículo motivaram a com-pra de outros quatro. Três deles começaram a operar em dezembro e outroestá rodando desde fevereiro deste ano.

Os novos veículos atendem uma das mais movimentadas linhas da Na-cional Expresso, fazendo a ligação entre as cidades de São Paulo (SP), Uber-lândia (MG) e Goiânia (GO). São distâncias de 950 quilômetros e total de 1,9mil quilômetros nos trajetos de ida e volta trafegado por cada um dos ônibusque todos os dias partem de uma das cidades, em horários alternados.

“Não tenho nenhum veículo nessa faixa de potência que apresente o

mesmo desempenho. O consumo beira a excelência”,afirma Márcio Alexandre, gerente de manutenção da Na-cional Expresso. “A tecnologia desse veículo é o que pro-picia esse desempenho superior, ao eliminar qualquerpossibilidade de falha de operação”, acrescenta.

Segundo ele, o câmbio automatizado I-Shift, que dis-pensa as trocas de marchas manuais pelo motorista, re-sulta em diversos benefícios. “A primeira percepção é dospassageiros, que não sentem qualquer solavanco nas mu-danças de marchas. Outro benefício é para o motorista,que não se cansa tanto durante a viagem, o que resulta emmelhor produtividade e mais segurança para passageirose demais usuários da estrada. E para a empresa há ainda aeconomia de combustível, a redução do consumo depastilhas de freio e discos de embreagem.”

Alexandre destaca também as vantagens do TripManager, programa que permite baixar informaçõescomo consumo, desempenho do motorista, velocidademédia e consumo por trajeto, do computador de bordonos computadores da empresa a qualquer momento.“Além disso, ficou muito mais confortável gerenciar amanutenção, já que posso programar as trocas de pasti-lhas e discos, por exemplo, a partir da informação docomputador de bordo, que monitora os sensores instala-dos nesses componentes e avisa antecipadamente quandochega o momento da troca”, afirma.

PARANÁ. A empresa Expresso Maringá, de Maringá(PR), nasceu e cresceu junto com o ciclo de desenvolvi-mento da segunda metade do século passado que deuorigem às principais cidades do norte do estado – quandouma viagem de 90 quilômetros entre Campo Mourão eMaringá só podia ser feita em cinco horas, devido às pés-simas condições das estradas. Hoje é uma das mais tradi-cionais empresas que fazem a ligação entre as cidadesdaquela região com praticamente todo o Paraná, além deoferecer fretamento para todo o país.

Entre suas linhas mais importantes está a que ligaMaringá a Foz do Iguaçu, no oeste do estado, com cerca de 430 quilômetros e dois carros partindo diaria-mente de cada uma das cidades. Desde dezembro de2007, os usuários desta linha são atendidos pelos doisnovos ônibus B9R 4x2, com carroceria Marcopolo para42 passageiros.

Cãmbio I-Shift proporciona maisconforto ao motorista, que se cansamenos durante longas viagens

Eletrônica embarcada no chassi B9R traz resultados para osfrotistas, com conforto e segurança aos passageiros

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Presidente Prudente, localizada a 587 quilômetros da ca-pital São Paulo, mantém linhas que superam 20 milquilômetros desde o Rio de Janeiro até a Bolívia, commais de quatrocentos ônibus que percorrem cinco mi-lhões de quilômetros transportando 400 mil passageirospor mês. Fundada em 1948, comemora este ano seu 60º aniversário.

Paulo Humberto Naves Gonçalves, diretor da em-presa, participou do lançamento do B9R, em Curitiba, egostou do novo ônibus. A decisão de compra das cincoprimeiras unidades veio este ano, e o primeiro veículo,com carroceria Busscar para 42 passageiros, começou aoperar recentemente, na linha Presidente Prudente-Bauru.

A nova tecnologia, com o Electronic Brake System(EBS), o câmbio automatizado I-Shift e a suspensãoeletrônica, entre outros recursos, foram os fatores que omotivaram a comprar os novos B9R. “O novo carro estáoperando há pouco tempo, mas já foi possível perceberque apresenta boas médias de consumo e que essas mé-dias podem melhorar”, afirma o diretor.

Há 42 anos na empresa, o gerente de manutenção Ex-pedito Pessoa é um entusiasta de novas tecnologias.“Sempre quis que nossos passageiros tivessem o mesmoconforto que temos no automóvel. Eu tenho carro au-tomático desde 1951. Sou apaixonado por câmbio au-tomático e esse do B9R é fantástico. Além de facilitar avida do motorista, traz o conforto do automóvel para oônibus”, afirma.

Operando a linha Presidente Prudente a Bauru, osB9R fazem 700 quilômetros diários (ida e volta), o quesignifica que em um ano terão rodado mais de 250 milquilômetros, observa Expedito. Mesmo reconhecendoque o tempo de operação é pouco para uma avaliaçãomais precisa, ele acredita que a média de consumo podemelhorar nos próximos meses, mas confirma que noprimeiro mês de operação o B9R “já apresenta economiade combustível de 5% nessa linha”. �

“Ainda é cedo para avaliar, mas já pudemos perceber que é um veículoeconômico, comparado com os carros que antes operavam nesta linha”, afirmaJosé Carlos de Oliveira, encarregado de operação da empresa, que conta com20 Volvo na frota de 132 ônibus.

Romildo de Souza Lima, encarregado de manutenção da Expresso Ma-ringá, já conhece as características dos ônibus da marca: “Durabilidade e re-sistência são os pontos fortes dos Volvo”, afirma. E, agora, o B9R “com todaessa eletrônica embarcada, é um carro maravilhoso, pois oferece tudo o que agente precisa em termos de informação para a manutenção”.

Ele tem acompanhado de perto a avaliação dos novos B9R e, mesmo con-cordando com seu colega que precisa de mais tempo para uma avaliação com-pleta, diz que “este carro promete ser bem melhor em consumo. Já atingiuníveis bons e com o treinamento e adaptação dos motoristas já tivemos me-lhoras consideráveis. Acreditamos que o consumo pode melhorar ainda mais,com o tempo”.

“O câmbio I-Shift, o freio motor VEB, o ABS, a suspensão eletrônica, tudocontribui para um resultado melhor tanto para a empresa como para os pas-sageiros. E para a gente, que cuida da manutenção, tem uma imensidão de in-formações, como a informação do momento em que as pastilhas de freioatingem 80% de desgaste”, destaca Romildo.

EM PRESIDENTE PRUDENTE. A Empresa de Transportes Andorinha, de

Nas estradas do Paraná,B9R da Expresso Maringá garante

conforto e segurançaaos passageiros e

motoristas da empresa

SEMPRE QUIS QUE NOSSOS PASSAGEIROSTIVESSEM O MESMO CON-FORTO QUE TEMOS NO

AUTOMÓVEL. SOU APAIXONADO PORCÂMBIO AUTOMÁTICO E ESSE DOB9R É FANTÁSTICO”PAULO HUMBERTO NAVES GONÇALVES, DIRETOR DA TRANSPORTES ANDORINHA

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Volvo sempre esteve à frente quando se tratade segurança, um conceito considerado fun-damental e primordial em todos os veículosproduzidos pela marca, ao lado da qualidadee do respeito ao meio ambiente. Para come-morar os 80 anos no mundo e 30 anos noBrasil, completados no ano passado, a em-presa tornou-se novamente referência com aapresentação de um caminhão-conceito como que há de mais avançado em segurançapara veículos comerciais. “Somos pioneiros

em segurança e agora preparamos um caminhão para mostrar o que jádesenvolvemos nesta área”, declara Tommy Svensson, presidente daVolvo do Brasil.

Volvo apresenta caminhão-conceito repleto de novas tecnologias em segurança

TEXTO VANDA RAMOS

FOTOS SÍLVIO AURICHIO - ITO CORNELSEN

Segurança comonunca se viu

A

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O caminhão foi apresentadopela primeira vez na edição 2007da Fenatran (Salão Internacionaldo Transporte). Em abril desteano, em São Carlos (SP), foi a vezde jornalistas da mídia especia-lizada de todo o país conheceremo veículo. “Alguns dos equipamen-tos de segurança apresentados nocaminhão estarão disponíveis nomercado brasileiro em um futuropróximo”, declara Sérgio Gomes,gerente de planejamento es-tratégico da Volvo do Brasil.

“O grupo Volvo vem há décadas trabalhando para desenvolverveículos mais seguros”, afirma Christiano Blume, engenheiro de planeja-mento de produto da Volvo do Brasil, um dos especialistas na área de se-gurança. Crash tests, airbags, cintos de segurança de três pontos e cabinecom célula de sobrevivência são soluções já consagradas pela Volvo nosegmento de veículos comerciais.

A empresa é pioneira em vários equipamentos hoje comuns emveículos que circulam pelas estradas brasileiras. O primeiro destaquenessa área surgiu em 1960, quando a companhia iniciou o teste de segu-rança em cabines de caminhões. Procedimento que agora é padrão.Poucos anos depois, 1969, foi criada a Equipe de Investigações de Aci-dentes da Volvo Trucks, que permanece até hoje contribuindo para amelhoria dos veículos e para o desenvolvimento de novos produtos,todos voltados para segurança.

Uma das contribuições é o sistema interativo decâmeras e radar, que acaba com os pontos cegos eajuda em trânsito congestionado. Chamadas de Apoiopara Ponto Cego e Apoio para Mudança de Faixa, asfunções contribuem decisivamente para auxiliar ocondutor. O sistema usa câmeras para mostrar ao mo-torista, por meio de uma tela LCD situada no painel,o que está acontecendo em áreas que, de outra forma,ficariam ocultas.

Já na década de 80, quando completava 10 anos deBrasil, a Volvo estendeu o conceito segurança deveículos para a sociedade lançando o PVST (Pro-grama Volvo de Segurança do Trânsito). Esse foi oprimeiro programa em segurança de uma montadorade veículos comerciais instalada no Brasil. Hoje, comquase 21 anos de atuação, o PVST é a mais longacampanha de educação de trânsito já realizada emtoda a história da indústria automobilística brasileira.“O objetivo é conscientizar e mobilizar a sociedade aassumir uma postura pró-ativa diante de uma reali-dade que pode ser mudada”, diz Carlos Morassutti, di-retor de assuntos corporativos da Volvo do Brasil.

O CAMINHÃO-CONCEITO. São várias as novidadesem segurança que foram apresentadas no caminhão-conceito. Uma delas é o bafômetro dentro da cabine.A Volvo é a primeira fabricante do Brasil a oferecer oequipamento, criado para impedir a condução de um

Na pista de testes, ESP aciona freios individuais e evita capotagem do caminhão; nas fotos ao lado, detalhes de outros equipamentos, como o Controle Ativo de Proximidade, Sistema de Controlede Saída de Pista e Bafômetro, que deixarão os veículos da Volvo ainda mais seguros no futuro

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motorista alcoolizado. Para dar a partida, o condutoré obrigado a usar o bafômetro. O veículo só liga se onível alcoólico do motorista estiver dentro do permi-tido pela legislação.

O “pacote de segurança” contém ainda um Con-trole Ativo de Proximidade, que funciona como umco-piloto dentro da cabine. O dispositivo auxilia omotorista, mantendo o caminhão a uma distância se-gura e constante do veículo à frente por meio de umradar de última geração. “O equipamento emite sinaissonoros e luminosos para alertar o motorista dosriscos. Quanto houver necessidade, o freio motor e osfreios de serviços são acionados”, diz ÁlvaroMenoncin, gerente de engenharia de vendas da Volvodo Brasil.

O caminhão também está equipado com o sistemaESP (Eletronic Stability Program), o mais avançadosistema de segurança ativa criado pela Volvo para re-duzir a possibilidade de derrapagem em pistas escor-regadias e capotagem em curvas fechadas.

Outra importante tecnologia que evita acidentes éo chamado Sistema de Controle de Saída de Pista.Sensores detectam as faixas da estrada e emitem umalerta sonoro caso o veículo mude de faixa sem darsinal, previndo sonolência e distrações do motorista.

O ESP E O B12R. Hoje, o ESP (Eletronic StabilityProgram), já é uma realidade na linha de produção daVolvo. Desde agosto do ano passado, o equipamentoé comercializado como item opcional de segurançapara o ônibus B12R, uma característica que faz dochassi o mais seguro lançado no mercado brasileiro.“O dispositivo reduz o risco de capotagem e derra-pagem em curvas e situações emergenciais”, afirmaPer Gabell, presidente da Volvo Bus Latin America. O acelerômetro e o sensor de volante são os dois prin-cipais acionadores de segurança do programa. “Tudoé feito a partir de informações obtidas por meio desensores de direção no volante, de aceleração lateraldo veículo e da velocidade nas rodas”, observa Gus-tavo Novicki, engenheiro de vendas da Volvo Bus.

O ESP detecta situações de perigo e atua rapida-mente de forma a prevenir um eventual acidente. Umexemplo é quando o veículo entra numa curva comuma velocidade maior que a necessária. É nesta hora,que dispositivos avançados entram em ação e fazem acorreção do torque e aplicação individual dos freiosnas rodas. Levantamento realizado pela União Eu-ropéia indica que o ESP pode reduzir em até 35% orisco desse tipo de acidente.

O chassi Volvo B12R tem o mais moderno sis-tema de frenagem existente no mercado, o EBS-5. “OEBS é um sistema caracterizado pela aplicação conju-gada de diversas tecnologias de controle dos freios”,diz Luiz Caparelli, gerente de vendas da Volvo BusLatin America. O EBS-5 (Electronic Brake System)incorpora uma série de equipamentos: o ABS, quecontrola a frenagem, evitando o travamento dasrodas; o ASR, um controle que iguala a força detração nas rodas; auxílio frenagem de emergência;freios a disco de alta eficiência; regulagem eletrônicada pressão de frenagem; sensores de desgaste depastilhas e auxílio para arranque em subidas. �

Desde agosto de 2007, oESP é comercializado emtoda a América do Sul comoitem opcional para o B12R.O equipamento fez dochassi o mais seguro domercado brasileiro

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DHL/EXEL foi a grande vencedorado Prêmio Volvo de Logística desteano. A empresa foi escolhida a me-lhor em seis categorias: Alimentos eBebidas, Automotivo, ComércioVarejista, Eletroeletrônico, Farma-cêutico, Higiene, Limpeza e Cos-

méticos e Química e Petroquímica, além de conquistar oprimeiro lugar geral.

A outra vencedora do prêmio foi a Júlio Simões, que

Prêmio Volvo de Logística chega à sétima edição e premia os melhores do Brasil

TEXTO FÁBIO PINHEIRO

FOTOS DIVULGAÇÃO

Oscar da logística

A

Operadores logísticos posampara a foto dos vencedores.

Prêmio Volvo de Logística desteano contou com a participação

de 350 profissionais, que responderam ao questionário eelegeram os melhores do setor

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levou nas categorias Papel e Celulose e Siderurgia e Metalurgia. Acerimônia de entrega aconteceu em abril, em São Paulo.

Com origem no vocabulário militar, em uma referência às ope-rações para abastecer as tropas com suprimentos, a logística tornou-se essencial na circulação de riquezas em qualquer país. No Brasil,com uma malha rodoviária estimada em 1,6 milhão de km deestradas, o processo de armazenar e transportar mercadorias compontualidade e precisão é um desafio imenso, da altura da imensidãodo território nacional.

É justamente para reconhecer o empenho dos operadores logísti-cos nacionais que foi criado o Premio Volvo de Logística. Em sua sé-tima edição, o prêmio é um verdadeiro Oscar do setor e a cada ano adivulgação de seus ganhadores é ansiosamente aguardada.

A idéia de premiar os principais operadores de serviços logísticosdo Brasil partiu da Volvo, em 2001, e logo conquistou a adesão da re-vista Tecnologística, a principal publicação do setor. A parceria foiincrementada com a participação do Centro de Estudos Logísticosda Coppead (instituto de pós-graduação e pesquisa em Adminis-tração) da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

“É uma oportunidade para reconhecer as principais empresasdeste mercado que cresce a cada ano e oferece soluções inovadoras”,conta Pedro Paciornik, coordenador do prêmio. A edição de 2008aconteceu no dia 22 de abril, no Campus Santo Amaro do CentroUniversitário Senac.

A CADA ANO SÃO ESCOLHIDAS AS DEZ EMPRESAS quemais se destacaram no ano anterior. Participam operadores logísticosque atuam em armazenagem, controle de estoque, logística reversa,embalagem, montagem de kits e conjuntos, distribuição, transferên-cia, coordenação de transporte, milk-run e porta a porta.

O Coppead envia um questionário às 500 maiores empresas doranking da Maiores & Melhores da revista Exame, solicitando quesejam apontados os dois melhores prestadores de serviços logísticos.As respostas são abertas, sem uma lista prévia de indicados. Em cimados questionários respondidos, são feitos contatos telefônicos com osresponsáveis pelo setor de logística das empresas, para que eles esco-lham duas entre as 10 mais votadas. Em 2007, 350 profissionaisvotaram, um crescimento expressivo sobre os 113 de 2001, primeiroano do prêmio.

O resultado final é segmentado em vários setores, como Alimen-tos e Bebidas, Automóveis, Química e Petroquímica,Eletroeletrônico, Papel e Celulose, Higiene, Limpeza, Cosméticos eFarmacêutico e Comércio Varejista.

O resultados são divulgados apenas na noite do evento, em umagrande confraternização que traça ainda um panorama atualizado docrescimento do setor.

Além do envolvimento direto da Volvo do Brasil, revista Tec-nologística e Coppead, o evento contou, em 2007, com o patrocíniode MVM Internacional Motores, Michelin e Senac - SP e apoio de en-tidades representativas como Aslog (Associação Brasileira de Logís-tica), ABML (Associação Brasileira de Movimentação e Logística) eNTC (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística).

Ano passado, as empresas vencedoras foram ID Logistics doBrasil, Ryder, Penske, Luft/Bomi, Rapidão Cometa, Julio Simões, Ex-presso Mercúrio, Vale do Rio Doce, ALL, Ceva e DHL. “O prêmio émuito valorizado pelas empresas, que acrescentam um diferencial àsua marca para se promover no mercado”, lembra Paciornik.

O perfil dos ganhadores de 2007 revela um pouco sobre as me-lhores empresas do setor em atividade. Elas têm, em média, 3.146funcionários, com receita média anual de R$ 675 milhões. Dasvencedoras, 91% têm escritório próprio no exterior, 82% contamcom frota própria e 12%, armazéns próprios. Das empresas contem-pladas, 100% utilizam rastreamento por rádio e por satélite em suas operações. �

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GANHADORES DOPRÊMIO VOLVO DELOGÍSTICA 2008

GERAL

1º lugar DHL/EXEL2º lugar CEVA3º lugar JÚLIO SIMÕES4º lugar RAPIDAO COMETA5º lugar ALL6º lugar VALE7º lugar KUEHNE NAGEL8º lugar MCLANE9º lugar MERCÚRIO

10º lugar PANALPINA

ALIMENTOS E

BEBIDAS

1º lugar DHL/EXEL2º lugar CEVA

AUTOMOTIVO

1º lugar DHL/EXEL2º lugar CEVA

COMÉRCIO

VAREJISTA

1º lugar DHL/EXEL2º lugar MCLANE

ELETROELETRÔNICO

1º lugar DHL/EXEL2º lugar ATLAS

FARMACÊUTICO,

HIGIENE, LIMPEZA E

COSMÉTICOS

1º lugar DHL/EXEL2º lugar LUFT LOGISTICS

PAPEL E

CELULOSE

1º lugar JÚLIO SIMÕES2º lugar ÁGUIA BRANCA

QUÍMICA E

PETROQUÍMICA

1º lugar DHL/EXEL2º lugar VALE

SIDERURGIA E

METALURGIA

1º lugar JÚLIO SIMÕES2º lugar DHL/EXEL

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ão precisa ser nenhum especialista para perceberos sinais de uma economia em ritmo acelerado.Os mais visíveis estão justamente no caminho decasa para o trabalho, por exemplo. Ou, pensandomais longe, no trajeto entre duas cidades.

A construção e reparação de ruas, avenidas eestradas é sempre um grande termômetro decrescimento. Melhor ainda: o investimento eminfra-estrutura de transportes e em especial namalha viária é sinal de crença no futuro e demuitas oportunidades.

De olho nos negócios que estão sendo gerados com a modernização dainfra-estrutura do Brasil, a Volvo CE (Volvo Construction Equipment) de-cidiu apostar de forma mais ousada nesse segmento, com uma jogada emduas etapas.

Em abril de 2007, a Volvo CE adquiriu as operações da divisão ameri-cana de equipamentos da linha de máquinas para estradas da IngersollRand, em todos os países onde atuava. Com sede em Shippensburg, naPensilvânia, e unidades nos Estados Unidos, Índia e China, a empresa dedois mil funcionários registrou vendas de US$ 864 milhões em 2006. Pelacompra dos ativos, a Volvo pagou cerca de US$ 1,3 bilhão, o que já torna atransação uma das grandes apostas da empresa nos últimos anos.

A segunda etapa começou em janeiro de 2008, quando todos os mode-los da linha da Ingersoll passaram a seguir o padrão Volvo. A nova linha foiapresentada ao mercado em abril. “Estamos trazendo a linha de Road Ma-chinery para atender a um segmento importante do mercado brasileiro deequipamentos de construção, no qual não tínhamos total participação atéagora”, afirma o presidente da Volvo CE LA, Yoshio Kawakami. Os com-pactadores de solo e de asfalto são produzidos nas plantas da Volvo CE nosEstados Unidos e na Alemanha.

Volvo apresenta no Brasil sua nova linha decompactadores. Segmento é novo para a marca

TEXTO FÁBIO PINHEIRO

FOTOS SÍLVIO AURICHIO E DIVULGAÇÃO VOLVO CE

Novidadeno caminho

NCompactadores:

novo segmento de negócios para a Volvo

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“No Brasil, a Ingersoll Rand teve sempre uma participação muito pe-quena e esteve ausente do mercado nos últimos anos. A aquisição dessalinha de equipamentos representa uma maior presença da marca Volvonas aplicações de máquinas de construção e um aumento no portfólio deprodutos ofertados aos seus distribuidores e ao mercado”, explica LeilaFernandes, coordenadora de Marketing da Volvo CE. A clientela concen-tra-se, sobretudo, em empresas de rental (locação de equipamentos),construtoras privadas e governos federal, estaduais e municipais. A co-mercialização dos equipamentos será feita por meio da rede de dis-tribuição da Volvo CE no Brasil e na América Latina.

As aplicações envolvem construção de estradas, com fornecimento deserviços de compactação de solo e construção de pavimentos asfálticos,além de vias urbanas, barragens e pátios industriais.

A nova linha de produtos, chamada de Road Machinery, é compostapor motoniveladoras – que já eram comercializadas pela Volvo CE –compactadores, vibro-acabadoras e fresadoras. Serão inicialmente co-mercializados no Brasil 16 modelos de compactadores, oito de solo e oitode asfalto.

Os compactadores de solo e asfalto aumentam a densidade do mate-rial através da remoção do ar existente entre as partículas do materialque está sendo compactado. “Esse processo aumenta a capacidade de su-

portar carga da superfície compactada”, explica Wal-ter Victorino, engenheiro da Volvo.

As vibro-acabadoras espalham o material a uma

Nova linha de equipamentos tem modelos para pavimentação de grandes estradas

Compactador de solo: várias opções na linha

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PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E VANTAGENS DA LINHAROAD MACHINERY:

Compactadores de Solo:

� Maior força de impacto dinâmica � Freqüência variável � Controle de tração eletrônico UltraGrade � Facilidade de manutenção � Visibilidade (1 m x 1 m) e conforto do operador

Compactadores de Asfalto:

� Oito regulagens de amplitude (modelos DD70HF,DD90HF, SD77DA)

� Rotação do eixo excêntrico se ajusta automatica-mente ao sentido de direção do equipamento(modelos DD70HF, DD90HF, SD77DA)

� Sistema de pulverização de água � Facilidade de manutenção � Visibilidade e conforto do operador

Gama de modelos é ampla e inclui máquinas de tamanhos diversos, para variadas aplicações

espessura e largura de camada predeterminadas, efe-tuando simultaneamente uma pré-compactação. Já asfresadoras, como o nome já diz, fresam e retiram umacamada asfáltica predeterminada para recuperação deestradas.

Como a maior parte dos distribuidores Volvo CEno Brasil já conhece os equipamentos que compõem alinha a familiarização foi fácil. Ainda assim, treina-mentos são feitos para aprofundar o conhecimentotécnico sobre as máquinas e aprimorar o atendimentoaos clientes. Toda a assistência será dada pela rede dedistribuidores, que já atende as outras linhas comer-cia-lizadas pela Volvo CE.

“Nossa expectativa é de alcançarmos 10% de par-ticipação no mercado nacional neste primeiro ano decomercialização. Em quatro anos, nossa meta é atin-gir 20% a 25% do mercado”, conta Leila Fernandes. Acomercialização da linha deve ser favorecida aindacom os investimentos do PAC (Programa de Acele-ração do Crescimento) em infra-estrutura, principal-mente da malha viária. �

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om os sinais visíveis de esgotamentonas reservas de petróleo ou devido àinstabilidade política dos países pro-dutores, nada mais natural para asempresas preocupadas com o futuroque apostar em soluções alternativasem seus produtos. Esse é o caminhoque está sendo trilhado pela Volvo

CE, que recentemente apresentou a carregadeira L220Fnuma versão particular: com motor híbrido – diesel eeletricidade – na feira de equipamentos de cons-trução mais importante dos EstadosUnidos, a Conexpo edição 2008.

“Como o respeito ao meio ambi-ente é um de nossos valores fun-damentais e, além disso,queremos continuar a nossatradição de excelência emprodutos e inovação tec-nológica, nada faz mais sen-tido que ter iniciado odesenvolvimento de sis-temas que utilizem fontesalternativas de energia háalguns anos. O produto

desse investimento é esta primeira geração de carregadeira de rodashíbrida”, declara Boris Sanchez, gerente de produto da linha de car-regadeiras de rodas da Volvo CE Latin America.

“As máquinas movidas a motores híbridos contribuem para a reduçãoda dependência de combustíveis fósseis, promovem economia significativanos custos dos usuários e aumentam o desempenho do equipamento”, com-plementa. As entregas da L220F híbrida estão programadas para começarem 2010. A máquina tem um peso operacional de 30 toneladas e potêncialíquida de 352 hp.

O equipamento poderá ser usado nas aplicações típicas de uma car-regadeira de rodas convencional, seja carga de caminhões ou

carregamento e transporte de material. A L220F, pelo portede máquina, é atualmente usada principalmente no seg-

mento de extração e construção pesada em pedreiras –no pé de rocha – e minerações, tanto a céu aberto

quanto subterrâneas.Oferecendo maior potência, me-

lhor desempenho e em tornode 10% de redução no con-sumo de combustível, aL220F híbrida oferecerá aosusuários um retorno sobreo investimento muitomaior durante o ciclo de

vida da máquina.

Volvo apresenta nos EUA carregadeiraque usa diesel e eletricidade

TEXTO FÁBIO PINHEIRO

FOTOS DIVULGAÇÃO

Híbrida e inteligente

C

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A TECNOLOGIA HÍBRIDA paralela foi desenvolvidadentro do Grupo Volvo e utiliza a comprovada confia-bilidade da plataforma do motor D12. “Escolhemos acarregadeira de rodas para ser nossa primeira máquinahíbrida porque ela tende a ter deslocamentos curtos eestá constantemente submetida a paradas e partidas,condições para as quais os sistemas híbridos são apro-priados”, diz Pontus Enhager, gerente do projeto da car-regadeira híbrida.

Embora grande parte da tecnologia permaneça con-fidencial, não é segredo que no coração do sistemahíbrido há um Gerador de Ignição Integrado (ISG, doinglês Integrated Starter Generator). Instalado entre omotor e a transmissão, o ISG é acoplado a umaavançada bateria que tem uma capacidade de potênciamuitas vezes maior do que uma convencional dechumbo.

Até 40% do tempo de uma carregadeira de rodas égasto com o motor em marcha lenta. “O ISG permitedesligar o motor a diesel enquanto o equipamento per-manecer parado – e na seqüência religá-lo quase ins-tantaneamente, levando-o rapidamente até seu pontoideal de rotação de trabalho, utilizando o grande picode energia fornecido pela bateria de elevada potência”,explica Enhager.

O ISG também supera a dificuldade tradicional do motor a diesel deoferecer baixo torque a baixas rotações ao proporcionar um grande impulsode torque “elétrico” de forma automática. O motor elétrico do ISG ofereceum torque de até 700 Nm desde o repouso e proporciona um impulsoinstantâneo de energia mecânica e de grande magnitude. Isso será de muitautilidade nas retomadas e na desagregação do material.

A combinação desses dois atributos do ISG significa que o motor adiesel permanecerá desligado por longos períodos em vez de ficar em mar-cha lenta. Significa também que o operador não precisará girar o motor de-mais para obter torque suficiente para trabalhar, já que o torque de picoserá proporcionado a baixas rotações. Em seguida, a bateria será recar-regada automaticamente sem reduzir a produtividade, com o ISG funcio-nando como um dínamo/alternador.

Há outras inovações para economia de energia na L220F Híbrida, comoum sistema de climatização acionado eletricamente (em vez do aciona-mento direto pelo motor). Ao se associar aos eficientes motores Volvo V-ACT e os sistemas hidráulicos da L220F, o sistema híbrido melhorabastante a eficiência e a economia.

“Agora é uma boa hora para começarmos a pensar em alternativas quesejam viáveis ambiental e economicamente”, afirma Yoshio Kawakami, pre-sidente da Volvo CE Latin America. “Por mais de um século, os com-bustíveis fósseis impulsionaram o desenvolvimento da humanidade.Enquanto os benefícios têm sido – e ainda são – enormes, isso não aconte-ceu sem um preço. E esse preço está aumentando, tanto na esfera ambientalcomo na econômica”. �

Volvo CE apresenta nomercado americano a

carregadeira com motorhíbrido, movida a diesel

e eletricidade

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Pennacchi & Cia Ltda., de Arapon-gas, norte do Paraná, é uma dasmaiores distribuidoras da regiãopara produtos das linhas food ser-vice, bomboniére, cosméticos e per-fumaria. Possui fábrica de docescom área de 12 mil m2 e atua tam-

bém na distribuição para o comércio varejista, man-tendo um centro de distribuição de 24 mil m2.

Assim, além das balas, caramelos e pirulitos de pro-dução própria, a empresa distribui cerca de sete militens, sendo 3,5 mil em bomboniére e food service, e

No anda e pára do trânsito urbano, os caminhões da Pennacchi chegam a fazer 120 entregas por dia

TEXTO LUIZ CARLOS BERALDO

FOTOS ITO CORNELSEN

Império da distribuição

A

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outros 3,5 mil em cosméticos e perfumaria. A chamadalinha food service é composta por produtos destinadosa restaurantes, panificadoras e confeitarias, como en-latados de milho, ervilha, margarina, além de fermen-tos, óleos e outros insumos.

Com 600 funcionários, a empresa conta com umacarteira de 24 mil clientes dos estados do Paraná, SãoPaulo, Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso doSul.

Com a maior parte de sua clientela (80%) localizadanos estados do Paraná e São Paulo, a Pennacchi utilizafrota própria de mais de 200 veículos – entre cami-nhões, utilitários e veículos de serviço – para entregarseus produtos. O trabalho é feito por 140 caminhõessemipesados e médios. Entre eles, 18 caminhões VolvoVM 260 recém-adquiridos e o primeiro modelo VMcomprado na época do lançamento do semipesadoVolvo.

“Considero o transporte que fazemos um dos maisseveros para os caminhões, porque é um regime de tra-balho que exige muito do veículo, tanto em termos dedesempenho do trem-de-força como do conjunto desuspensão e rodagem”, afirma o gerente Luis HenriquePennacchi. Apesar de rodar apenas por estradas asfal-tadas, as entregas são fracionadas, com muitas paradasem áreas urbanas. Cada caminhão pode fazer até 120entregas urbanas em uma única jornada de trabalho.

Pennacchi cita um exemplo: “Tenho casos como as entregas em Cu-ritiba (PR), a 400 quilômetros daqui, em que o caminhão faz o trecho dedeslocamento rodoviário e, a partir da chegada, faz deslocamentos curtos,em áreas urbanas, em que vamos entregando a carga que está acomodadana parte traseira do veículo. Com isso, o esforço sobre o eixo dianteiro émaior na medida em que a parte da metade para trás fica mais leve. O ca-minhão precisa ser resistente e ter boa manutenção preventiva para supor-tar essas condições”, avalia.

O primeiro VM adquirido pela empresa “atendeu muito bem nossas ne-cessidades, o que motivou a compra dos demais”. Mas antes de definir a úl-tima aquisição, a Pennacchi fez um estudo detalhado das opções domercado, testando um veículo de cada marca. “Os veículos desta faixa nãopossuem diferenças gritantes, sendo até similares, mas encontramos vanta-gens em alguns aspectos do veículo Volvo e também nos serviços ofereci-dos pela marca”, afirma o gerente.

Em seus testes, o Volvo VM foi o que apresentou o melhor índice dedisponibilidade (98%), enquanto que os concorrentes ficaram entre 82% e92%. “Os VM também demonstraram ser os que possuem a melhor relaçãode consumo por volume transportado”, diz Luis Henrique Pennacchi, acres-centando: “Além disso, os motoristas têm uma preferência clara pelo VM,por ser o mais confortável para o trabalho. E isso também se reflete em pro-dutividade e segurança”.

DA TABACARIA AO IMPÉRIO DE DOCES. Após vender tudo o quetinha para mudar da cidade de Ouro Fino, em Minas Gerais, para Arapon-gas, no norte do Paraná, em 1955, em busca do “Eldorado” brasileiro daépoca, Hermínio Antônio Pennacchi fundou a Tabacaria Ouro Fino, umpequeno negócio que mais tarde passaria a ser a Pennacchi & Cia Ltda. Nosanos 70, já havia acumulado experiência também no comércio de doces, einiciou a produção de doces e pipocas que encontraram grande receptivi-dade no mercado da região.

A pequena empresa familiar cresceu com o norte paranaense,evoluindo da tabacaria que era conhecida pelos amigos como “o boteco dosPennacchi”, para o “Império de Doces”, que hoje é um dos principais dis-tribuidores de produtos divididos em linhas de cosméticos e bomboniére,perfumaria e food service. A eficaz logística de transporte é um dos pontosfortes da empresa, formando um verdadeiro “império de distribuição” comentrega diária de sete mil itens em produtos de diversas marcas para cincoestados brasileiros. �

CONSIDERO O TRANS-PORTE QUE FAZEMOSUM DOS MAIS SEVEROSPARA OS CAMINHÕES,

PORQUE É UM REGIME DE TRA-BALHO QUE EXIGE MUITO DOVEÍCULO, TANTO EM TERMOS DEDESEMPENHO DO TREM-DE-FORÇA COMO DO CONJUNTO DESUSPENSÃO E RODAGEM”HENRIQUE PENNACCHI, GERENTE DA PENNACCHI

Testes da Pennacchicomprovam que o

Volvo VM possui melhor índice dedisponibilidade e

melhor relação de consumo por volume

transportado

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tender as demandas de transporte para setores comoindústrias de autopeças exige sistemas de logística apu-rados, que garantam coletas e entregas em prazos muitoprecisos e com horários predeterminados. A Transdotti,de Colombo (PR), dedica-se ao transporte de matéria-prima industrial, produtos da linha branca e pré-moldados, com sistemas de logística avançados, como o

milk run, kanban, roteirização, just in time e supply chain.Por isso, a transportadora se preocupa com tecnologia de ponta e usa

sistemas de gerenciamento de frota igualmente sofisticados. Toda a frota deaproximadamente 100 equipamentos é rastreada por um sistema híbrido –combinando satélite e GSM, entre outros – que monitora os veículos 24horas por dia a partir de uma central com sistema de gerenciamento derisco próprio. Tudo para garantir coletas e entregas no horário estabelecidoe oferecer aos embarcadores facilidades como monitoramento via internet eEDI; rastreamento; sistema de câmeras digitais de segurança, sistema de co-municação via rádio e WMS (Sistema de Gerenciamento de Armazém).

Para melhor atender às necessidades operacionais de acomodação dacarga, a empresa dispõe de áreas de armazenagem e cross-docking (umaoperação de rápida movimentação de produtos acabados para expedição).Os principais armazéns da empresa são: Curitiba (4 mil m2), São Paulo, (1mil m2), Joinville (500 m2) e São Carlos (500 m2). E a empresa está in-vestindo em outros 20 mil m2 de armazéns, que estão em construção.

As atividades são divididas entre as empresas Transdotti – transporta-

dora – e Dotti Logística. Com essa estrutura, ofereceum pacote completo de serviços incluindo recebimento(descarga e conferência), movimentação e ar-mazenagem, expedição (separação e carregamento),embalagem (etiquetagem e paletização) e montagem dekits. Com 170 funcionários e 80 motoristas, a empresainveste em capacitação, não apenas como forma deobter os melhores padrões de qualidade, mas tambémpara conscientizá-los para cidadania e respeito ao meioambiente, pois, além da ISO 9001, a empresa tambémpossui certificação ISO 14001.

Nessa área, vale destacar o diferencial da trans-portadora, que mantém uma área verde de 50 mil m2

com inúmeras espécies nativas e o controle do nível depoluição atmosférica dos veículos – tanto da frotaprópria como de terceiros – com verificação periódicado nível de emissões. A empresa também faz um tra-balho de prevenção da contaminação do solo, evi-tando vazamentos de óleo que possam causarprejuízos ambientais.

ALÉM DE RÁDIO PARA COMUNICAÇÃO entreveículos e filiais, a empresa possui o SIL – Sistema In-tegrado de Logística –, que inclui: WMS (Sistema de

Garantir o suprimento de matéria-primapara indústrias é uma das tarefas daTransdotti, que não abre mão de tecnologia de ponta, gestão avançada e funcionários especializados

Controletotal

TEXTO LUIZ CARLOS BERALDO

FOTOS ITO CORNELSEN

A

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sendo os primeiros equipados comcâmbio automatizado I-Shift e sus-pensão a ar. “Alguns empresáriosaté me questionam sobre isso, masem contrapartida eu tenho fun-cionários motivados e com me-lhores níveis de produtividade,além de mais segurança no trans-porte”, revela Affonso Dotti Neto,

diretor da empresa.Para ele, investir em tecnologia de ponta “é funda-

mental”, e é um dos fatores que o tem levado a optarpelos caminhões Volvo nas últimas aquisições. Entre ossemipesados predominam os modelos VM, que tam-bém oferecem melhores níveis de conforto aos mo-toristas. “Preferimos comprar sempre caminhões comar-condicionado, freios a disco, enfim, só os top delinha”, enfatiza. Outros fatores que o levam a escolheros Volvo, segundo o diretor, são “os custos de con-sumo, manutenção, os preços competitivos e ascondições de negociação. Fomos os primeiros a com-prar os caminhões VM, quando foram lançados em2003, e tivemos facilidade na troca, recentemente,pelos novos 240 e 260”. �

Transdotti investe em tecnologia,

treinamento demotoristas e

veículos deponta, como os

Volvo VM

Gerenciamento de Armazém), OMS (Sistema deGerenciamento de Pedidos), TMS (Sistema de Con-trole de Frota), Roteirização Prefixada de Clientes,Montagem de Carga, Rádio Freqüência, Endereça-mento (localização do estoque), Inventário Mensal eRotativo.

Operando em trajetos que variam de 400 a 1000quilômetros, muitos de seus caminhões viajam princi-palmente à noite, para chegarem aos destinos – como éo caso do ABC paulista e Grande São Paulo – nasprimeiras horas da manhã, quando as indústriascomeçam a operar e necessitam dos componentes paraalimentar a produção.

Com cerca de 35% da frota composta por cami-nhões Volvo, a empresa possui os modelos FH e VM,

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alar em satisfação do cliente no séculoXXI é ir além. É ultrapassar a fabricaçãodos melhores veículos do mercado, abusca pela melhor tecnologia embar-cada e o desenvolvimento dos modelosmais econômicos e seguros. Hoje, a sa-tisfação está na antecipação dos desejos

e das necessidades do comprador. E é por isso que e-xiste uma Volvo que a maioria não vê, mas que trabalhapara oferecer produtos e programas a seus clientes queimpactam diretamente na atividade que exercem.

Essa Volvo tem nome. São as chamadas “Soluçõespara Transporte”. A maior parte delas só passa a serconhecida pelo transportador após a aquisição de umproduto da marca Volvo. Como, por exemplo, os pro-gramas de manutenção, as peças genuínas, os lubrifi-cantes, os acessórios, os seguros e o VOAR. Mas hásoluções que são apresentadas já no ato da compra,como os seminovos Viking, os financiamentos, leasing,seguros e demais produtos financeiros.

A última novidade é o Serviço Planejado Volvo, umcronograma no qual o frotista pode facilmente planejara manutenção preventiva do seu veículo. Em breve serálançada a Gestão de Oficinas, uma opção para quemtem oficina própria e quer delegar essa responsabilidadea um especialista como a Volvo. Em paralelo, soluçõesque já existem há mais tempo, como o Volvo Atendi-mento Rápido e Treinamento para Motoristas, estãosempre em aprimoramento.

PROGRAMA GLOBAL. As Soluções para Transportefazem parte de uma estratégia global definida pela ABVolvo, a holding do Grupo Volvo. “Em todos os merca-dos onde atua, a Volvo tem a missão de desenvolverconstantemente novos produtos e serviços para queseus clientes obtenham o melhor rendimento possívelcom os veículos”, observa Luis Pimenta, gerente de pós-venda da Volvo do Brasil. “O processo de criação e de-senvolvimento de soluções para transporte é constante.Vamos sempre tirar proveito da tecnologia de nossosveículos para oferecer as melhores soluções”, completaFelipe Battistella, coordenador de gestão de clientes emarketing da Volvo do Brasil.

Produtos e serviços que aumentam adisponibilidade dos veículos ou facilitam suaaquisição são cada vez mais demandadospelos transportadores

TEXTO LUIZ CARLOS BERALDO

FOTOS JOEL ROCHA / SÍLVIO AURICHIO / ITO CORNELSEN

Além da venda

PROGRAMAS DE MANUTENÇÃO

COM OS PROGRAMAS DE MANUTENÇÃOVOLVO TEMOS A GARANTIA DE ATENDIMENTOEM TODO O BRASIL E A VANTAGEM DOS

CUSTOS FIXOS, O QUE É MUITO IMPORTANTE ATÉ PARA OPLANEJAMENTO ECONÔMICO DA EMPRESA. NOSSOSVEÍCULOS RODAM DE MANAUS (AM) A PORTO ALEGRE(RS), ALÉM DO NORDESTE E CENTRO-OESTE. E, COM OSPROGRAMAS DE MANUTENÇÃO, NÃO PRECISAMOS MAN-TER OFICINAS PARA ELES EM NOSSAS 19 FILIAIS.”

DIOMAR THRUN, SUPERVISOR DE MANUTENÇÃO DA DSR TRANSPORTESRODOVIÁRIOS, DO GRUPO DSR, DE CASCAVEL (PR)

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LUBRIFICANTES GENUÍNOS VOLVO

“Utilizando a linha de lubrificantesVDS da Volvo temos a vantagemde fazer trocas de óleo em perío-dos mais prolongados, a cada 30mil quilômetros ou até 40 milquilômetros, no caso dos ônibusB9R. Contamos também com oVolvo Oil Check, em que são efe-tuadas análises nos óleos utiliza-dos para verificar se osparâmetros de quilometragemestão adequados para cada tipode veículo. Além disso, temos orespaldo da fábrica em caso denecessidade de uso da garantia,por exemplo, para o motor.”

RAPHAEL DIEGO COLLARES - ENGE-NHEIRO MECÂNICO DA PRINCESA DOS CAMPOS – PONTA GROSSA (PR), QUECONTA COM 180 VEÍCULOS VOLVO NAFROTA DE 286 ÔNIBUS

SEMINOVOS COM GARANTIA DA FÁBRICA

“Optamos pelos Seminovos Viking porque com eles temos veículos revisados pelos padrões da fábrica, com garantia de seis meses e adquiridos a preços bem acessíveis.”

MAYRON PEREIRA - DIRETOR DA MARECHAL TRANSPORTES ESPECIAIS, DE JARAGUÁ DO SUL (SC). A EMPRESA CONTA COM SEIS SEMINOVOS VIKING – ANOS 2002 A 2005 – NA FROTA DE OITO CAMINHÕES VOLVO QUE UTILIZA PARA TRANSPORTE DE CARGAS INDIVISÍVEIS, ATENDENDO CLIENTES DO BRASIL E PAÍSES DO MERCOSUL.

PEÇAS GENUÍNAS MAIS ACESSÍVEIS

“As Unidades à Base de Troca da Volvo per-mitem comprar peças com a mesma quali-dade e garantia das peças novas, porém acustos mais vantajosos. Com isso, temosuma redução significativa nos custos demanutenção, mantendo a frota sempre compeças originais.”

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PARA TODAS AS NECESSIDADESConfira as principais Soluções para Transporte oferecidas pela Volvo:

PEÇAS GENUÍNASSomente as peças genuínas Volvo são projetadas e devidamente testadaspara os veículos e equipamentos da marca. Por isso, possuem maior durabili-dade e garantia de 12 meses. Elas garantem melhor rendimento e maiordisponibilidade aos veículos Volvo.

SERVIÇO GENUÍNOPor sua tecnologia embarcada, os veículos Volvo precisam de técnicos espe-cializados e treinados pela fábrica. Os serviços genuínos asseguram diagnós-ticos precisos e peças genuínas instaladas corretamente.

SERVIÇO PLANEJADO VOLVOÉ o cronograma de manutenção preventiva dos veículos Volvo. Através doServiço Planejado Volvo o transportador consegue programar suas paradas eassegurar que a manutenção preventiva do veículo seja feita conforme deter-minado pela fábrica.

PROGRAMAS DE MANUTENÇÃOOs programas de manutenção são como um plano de saúde para os veículosda marca. São oferecidos nas seguintes versões: Azul (manutenção preventivacompleta), Prata (manutenção preventiva + reparos do trem de força), e Ouro(manutenção completa: preventiva e corretiva).

SEMINOVOS VIKINGOs melhores seminovos do mercado, com garantia de procedência e quali-dade: são veículos reformados pela rede de concessionários a partir depadrões definidos pela fábrica. Contemplam duas trocas de óleo de motor efiltros.

SEGUROS VOLVOSão planos e coberturas criados sob medida com custos diferenciados e des-contos progressivos. Soluções únicas para cada tipo de aplicação e frota.

CONSÓRCIO VOLVOPlanos de até 100 parcelas sem juros com uma série de benefícios exclusivos,para aquisição de caminhões, ônibus e equipamentos de construção.

LEASINGLeasing financeiro e operacional, com diversas opções de entradas e prazo,permite ajustes, conforme as necessidades de cada negócio.

FINANCIAMENTOSDiversos planos flexíveis e inteligentes – como o prefixado, o Finame e oSazonal – facilitam a aquisição de veículos novos ou Seminovos Viking.

LUBRIFICANTESSomente os lubrificantes Volvo VDS e VDS-3 foram testados nos compo-nentes Volvo, dando a proteção necessária e aumentando a disponibilidadedos veículos da marca.

VOARÉ o Volvo Atendimento Rápido, atendimento feito por técnicos especializadosda fábrica e da rede de concessionários. Proporciona a segurança da assis-tência emergencial 24 horas por dia durante o ano todo. Unidades móveis darede de concessionários permitem atendimento rápido em qualquer ponto dopaís.

PEÇAS REMANUFATURADAS VOLVOSão as peças em que o frotista entrega a carcaça da peça usada como formade pagamento, obtendo peças remanufaturadas a preços competitivos. As peças remanufaturadas possuem a mesma durabilidade e garantia depeças novas.

CLÁUDIO COSTA TEIXEIRA –DIRETOR OPERACIONAL DACOSTA TEIXEIRA TRANSPORTES,DE PONTA GROSSA (PR). AMARCA VOLVO ESTÁ PRESENTEEM 95% DA FROTA DE 175 PESA-DOS E 30% DOS 45 SEMIPESA-DOS – UTILIZADOS PARATRANSPORTAR CERCA DE 80 MILTONELADAS MENSAIS, PRINCI-PALMENTE PARA AS REGIÕESSUL E SUDESTE DO PAÍS

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om foco na expansão dos negócios naAmérica Latina, a Volvo Financial Ser-vices (VFS) opera, desde abril desteano, em Santiago, capital do Chile. Estaé a terceira sede da VFS na AméricaLatina, sendo que as outras duas estãono Brasil e no México. Segundo Adri-

ano Merigli, líder do projeto de implantação da empresano Chile, o novo escritório presta suporte às vendas doGrupo Volvo naquele país. “Atendemos a Volvo Cami-nhões, Volvo Ônibus, Volvo Construction Equipment,Mack Trucks e Renault Trucks”, afirma. O atendimento atodas as marcas do Grupo Volvo é uma das principais es-tratégias da empresa no Chile.

A nova empresa inicia as operações com a meta de

conquistar uma fatia significativa em financiamentos sobre as vendas doGrupo. “Nossa intenção é financiar 30% do volume vendido no Chile”, destaca.Inicialmente serão comercializados três produtos no mercado chileno: o CDC,linha de financiamento prefixado, com parcelas fixas mensais, em que o veículofica no nome do transportador; o Leasing Financeiro, também um financia-mento prefixado com parcelas mensais fixas, mas o veículo fica em nome daVolvo Financial Services; e o Financiamento Sazonal, que se adequa ao fluxo decaixa do transportador, oferecendo uma opção para ele pagar mais quando temmais entradas de recursos e menos quando ocorre o contrário. No Brasil, alémdesses produtos, a VFS também trabalha com a venda de consórcios e seguros.“No caso do Chile, vamos fazer parcerias com empresas locais para a venda deseguros neste primeiro momento”, explica Merigli.

Outro objetivo estratégico da VFS é o aumento do seu negócio, o queacarreta em mais apoio aos negócios do Grupo Volvo nesses mercados. Se-gundo Carl Hornestam, presidente da VFS para a América Latina, há 3 formas

Novo escritório da Volvo Financial Services no Chile marca a expansão da empresa na América Latina

TEXTO VANDA RAMOS

FOTOS ITO CORNELSEN

Expandindofronteiras

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de atingir esse crescimento: organicamente, crescendo nos mercados onde jáatua; através de aquisições e da abertura de novos mercados.

Para escolher o novo país, a VFS realizou um estudo de viabilidadeeconômica, que teve início em novembro de 2006. A empresa analisou o vo-lume de negócios e perfil de mercado e, após um ano, a Volvo Financial Ser-vices optou pelo Chile, onde a Volvo conta com dois importadoresindependentes (Mack/Renault e Volvo CE) e uma empresa do Grupo Volvopara caminhões, ônibus e motores marítimos (Volvo Penta).

A VFS chilena terá uma equipe de 13 pessoas, quatro estarão centradasnos distribuidores espalhados pelo país. Todos os profissionais serão treinadosna VFS Brasil.

SOLUÇÕES DIFERENCIADAS. A Volvo Financial Services é uma empresado Grupo Volvo existente em aproximadamente 60 países. A empresa atuaintegrada às unidades de produção e concessionárias das marcas do Grupo

em todo o mundo. O objetivo é oferecer aos transporta-dores alternativas financeiras exclusivas e diferenciadaspara a aquisição e proteção de caminhões, ônibus,equipamentos de construção e motores. No Brasil, aVFS surgiu em 1993 e foi o primeiro banco voltado ex-clusivamente a veículos pesados a operar no país.

Desde que foi implantada no Brasil, ano a ano aempresa lança novos produtos, sempre com foco nosinteresses do consumidor final. Hoje, a VFS oferecesoluções em quatro áreas de atuação: financiamento,Leasing, consórcio e seguro. Dentre seus produtos,estão: Leasing financeiro, Leasing Operacional, produ-tos BNDES/Finame, CDC, Consórcio, Seguro pessoa-chave, Seguro de máquinas, Seguro de caminhões eSeguros inteligentes. �

VOLVO CAMINHÕES, VOLVO ÔNIBUS, VOLVO CONSTRUCTION

EQUIPMENT, MACK TRUCKS E RENAULT TRUCKS. O ATENDIMENTO A TODAS AS MARCAS DO GRUPO VOLVO É UMA DAS PRINCIPAIS ESTRATÉGIASDA EMPRESA NO CHILE”

ADRIANO MERIGLI, LÍDER DO PROJETO DE IMPLANTAÇÃODA VOLVO FINANCIAL SERVICES NO CHILE

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m qualquer parte do país onde hajamar, rios ou lagos é fácil encontrarpelo menos uma embarcação com amarca Levefort. Não é por acaso queessa é a marca que vem à mentequando se pensa em barcos dealumínio, seja para pesca ou para tra-balho.

A Levefort é líder brasileira e também o maior fabri-cante mundial quando se fala em quantidade de embar-cações de alumínio produzidas: ao longo de sua históriajá fabricou mais de 330 mil unidades. Com quase meio

século de experiência, oferece uma ampla gama de produtos, com quase 60modelos para navegação marítima ou fluvial que vão de barcos de 3,5 metrosaté 50 pés, para pesca, trabalho ou turismo, entre outras aplicações.

Os menores são construídos com alumínio rebitado, enquanto os maiores,principalmente os de 29 a 50 pés, são feitos de alumínio soldado. Em ambosos casos, a leveza e a durabilidade do material são atributos que conquistam apreferência dos clientes. Mas a linha de produtos da empresa é ampla, esten-dendo-se para motores, carretas e acessórios para atender às diversas necessi-dades dos navegadores.

Atualmente as embarcações de 29 a 32 pés são as mais vendidas, segundoo diretor presidente Carlos Paggiaro, que está à frente da companhia desde1983. Para embarcações maiores, como essas, a Levefort utiliza os motores

Com essas características, os barcos da Levefort conquistaram o país; hoje é a maior do mundo em unidades produzidas

TEXTO LUIZ CARLOS BERALDO

FOTOS DIVULGAÇÃO - ECOSORB/CARLOS GIANFAGNA

Leve e forte

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Volvo Penta. “É uma parceria de exclusividade espontânea, que existe desdesempre”, brinca o executivo, lembrando que começou a empregar os propul-sores da marca Volvo quando iniciou atividades na região de Manaus, com aIcoma, há 30 anos.

Paggiaro não tem receio de dizer que a Volvo Penta é a marca com maiorparticipação em sua produção, em termos de faturamento. “Temos clientes deNorte a Sul do país, e eles comentam entre si e recomendam nossos produtos,geralmente referindo-se à motorização Volvo Penta, que é uma espécie depadrão da Levefort para esses barcos”, conta o diretor.

“Acreditamos que a recíproca é verdadeira. Sabemos que também somosbons parceiros para a Volvo. E essa relação sólida dá mais confiabilidade paraambas as partes e para o mercado”, explica, acrescentando que “a Volvo tem a

grande vantagem de produzir os motores e também o sis-tema de propulsão, e responde por todo o conjunto comassistência técnica, peças e garantia, o que deixa o clientetranqüilo em qualquer parte do país”.

Um dos segmentos em que a Levefort tem boa parti-cipação é o de barcos de trabalho para as diversas ativi-dades de suporte costeiro e de plataformas petrolíferas.Fornece, por exemplo, barcos para as empresas que atuamno recolhimento de petróleo em casos de acidentes ambi-entais de derramamento do produto no mar. Recente-mente entregou oito barcos para a Ecosorb, empresavencedora de licitação para prestar esse tipo de serviço àPetrobras. São barcos de 26, 29 e 32 pés, de alumínio sol-dado, equipados com motores D3, de 190 hp (para barcosde 26 e 29 pés), e D4, de 225 hp (nos de 32 pés).

A embarcação é especialmente desenvolvida pela Le-vefort para recolher óleo no mar. Conta com esteiras es-peciais que “sugam” o óleo da superfície da água edepositam este óleo em um reservatório existente nopróprio barco para posterior transferência.

Nesse caso, também, os motores Volvo Penta “são osmais apropriados, porque dão conta de propelir a embar-cação e também acionar o funcionamento das esteirasque ficam na proa”, explica Carlos Paggiaro.

HISTÓRIA DE PESCADOR. A história da Levefortcomeçou há 47 anos, quando Jasper Bresler, que gostavade pescar no Rio Araguaia, não se conformou com o fatode precisar fazer uma reforma completa em seu barco demadeira toda vez que decidia ir pescar, porque a deterio-ração era muito grande por causa do material com queera construído.

Decidido a acabar com o problema, ele teve a bri-lhante idéia de construir um barco de alumínio, que alémde ser mais resistente também era mais maleável e seguro.A experiência deu tão certo que Bresler nem chegou atrazer o barco de volta: teve que vender a novidade depoisde tantos assédios de pescadores maravilhados com aqualidade da embarcação.

No ano seguinte, fez mais dois barcos e novamentevoltou sem nenhum. Percebeu, então, que seria uma boaidéia começar uma produção em série e investiu em suaprimeira fábrica, em Valinhos (SP). Começou fazendo oCampineiro, hoje um símbolo do pioneirismo que deuorigem à Levefort.

Em 1964, a fábrica transferiu-se para Campinas, já naqualidade de grande produtora de barcos. E em 1967inaugurou a atual fábrica em Paulínia, consolidando-secomo líder brasileira e maior fabricante mundial de bar-cos de alumínio, em unidades produzidas. �

Motores da Volvo Penta

equipam barcos de trabalho da Leveforte para

atividadescosteiras

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Em 2007 a Volvo apresentou na Europa sete caminhões-conceito, desenvolvidos em apenas seis meses. Cada um funciona com um tipo diferente de biocombustível.

Biocaminhões– o projeto

29 DE AGOSTO DE 2007, ESTOCOLMO, SUÉCIA. Cerca de 150 jornalistas, políticos e outros representantes do governo se reuniram para ouvir o CEO do Grupo Volvo, Leif Johansson. Ele começou sua apresentação com as seguintes palavras: “Somos parte do problema climático, mas também

somos parte da solução”. Em seguida ele apresentou sete caminhões-conceito que não emitem dióxido de carbono para a atmosfera. Isso marca a conclusão de um projeto sigiloso realizado e concluído em apenas seis meses.

“Quando meu gerente veio à minha mesa, em uma manhã de fevereiro, e me contou sobre a nova tarefa

que eu estava para receber, logo vi que se tratava de um grande desafi o. Normalmente um projeto desse tipo demoraria um ano e meio. Tínhamos seis meses”, recorda Peter Gollungberg, gerente geral de projetos de Engenharia Avançada.

Peter tinha vários anos de experiência com trabalho em projetos de prazo exíguo, tanto na Volvo quanto na General Motors. Ele era gerente de projeto do FUPS, o sistema de proteção frontal dos caminhões Volvo, que recebera prioridade máxima e prazo curto. Ele era conhecido pela capacidade de planejamento e por conseguir concluir o trabalho dentro do prazo.

Sua prioridade máxima era garantir os recursos necessários. Ele imediatamente chamou Caroline Vikstrand como coordenadora do projeto e Niklas Börjesson para gerenciar o aspecto técnico. Em seguida, viajou para Lyon, onde se reuniu com a Volvo Powertrain, que entregou quatro dos sete motores. A etapa seguinte

TEXTO ISABELLE KLIGER

FOTOGRAFIA SÖREN HÅKANLIND

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era fazer o pedido dos caminhões – sete Volvo padrão, com motores de nove litros.

“O tempo de entrega normal para um caminhão-padrão é um ano. Precisávamos dos nossos com rapidez e, felizmente, nosso projeto foi priorizado”, diz Peter Gollungberg.

O MEIO AMBIENTE SEMPRE FOI UMA das maiores preocupações da Volvo, e agora é mais ainda. Este projeto foi solicitado pela alta direção da organização e os recursos necessários foram disponibilizados rapidamente.

“Estávamos no lugar certo, fazendo a coisa certa, no momento certo, e nossos colegas estavam incrivelmente entusiasmados e dispostos a ajudar desde o início. A organização foi preparada para dar mais de si mesma neste projeto – e foi isso que tornou tudo possível”, enfatiza Peter Gollungberg.

Ao todo, mais de 100 pessoas estavam envolvidas em alguma etapa, e cerca de 30 delas, de diferentes partes da organização Volvo, participando diretamente das atividades diárias. A equipe tinha ao todo seis meses para transformar o projeto em produto acabado. Um cronograma detalhado foi elaborado. Apesar da margem de segurança de duas semanas, no fi nal, para solucionar questões inesperadas, não havia espaço para erros.

Para se ganhar tempo, as reuniões foram reduzidas

ao mínimo possível. Niklas visitava a ofi cina todos os dias e Caroline era responsável pelo acompanhamento diário para assegurar que tudo acontecesse no prazo. Se algum departamento não conseguisse dar conta do trabalho, Peter entrava em ação, encontrando os recursos extras necessários. Muitas pessoas perderam as férias de verão e, para os que tiraram apenas duas semanas, os telefonemas durante o período de folga eram inevitáveis.

O trabalho na parte externa dos sete caminhões teve de ser concluído na metade de junho e, na semana seguinte, os esforços se concentraram na montagem dos componentes internos. O trabalho de CAD foi realizado no prazo recorde de três semanas.

Mas um problema aconteceria no início de julho: um dos motivos pelos quais o projeto era viável desde o início era que sete tipos existentes de combustível haviam sido identifi cados com antecedência para os sete caminhões. Caroline era responsável por fazer o pedido desses combustíveis.

“Quando fui fazer o pedido de diesel sintético feito de biomassa, disseram-me que não o encontraria em nenhum lugar da face da Terra. Ninguém o estava produzindo. Graças a nosso especialista em combustíveis, acabamos entrando em contato com um laboratório na Finlândia chamado Neste Oil, que nos forneceu 200 litros. E, ainda por cima, de graça!”, exclama Caroline Vikstrand.

“Isso valia mais que ouro”, acrescenta Niklas Börjesson.Normalmente, leva bastante tempo para testar todos os detalhes de um

novo caminhão. Cada componente precisa funcionar como parte de um sistema integrado. Além disso, cada peça deve se encaixar com precisão na estrutura. Faltando 10 semanas para a apresentação dos caminhões à

Cerca de 150 jornalistas e autoridades participaram da apresentação dos sete caminhões Volvo movidos a combustíveis alternativos, feita pelo CEO do Grupo Volvo, Leif Johansson.

FOTO

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imprensa, os motores estavam sendo montados no chassi do caminhão. Quando chegou a vez de um dos caminhões movidos a biogás, Niklas Börjesson tinha certeza de que seus cálculos estavam corretos.

“Eu estava bem calmo”, recorda. “Segundo o computador, havia bastante espaço; mas quando fomos montar, o motor não cabia! Mas logo depois tudo estava certo, pois o motor só não encaixou porque não estava alinhado corretamente quando o abaixamos pela primeira vez.”

OS SETE BIOCOMBUSTÍVEIS DIFERENTES causariam ainda outra pequena crise. Duas semanas antes da entrega, Caroline descobriu que eram necessárias permissões para armazenar os combustíveis nas instalações da Volvo, em função de suas propriedades infl amáveis e explosivas. Uma re-união com representantes de sindicatos, com o corpo de bombeiros e diver-sos departamentos da Volvo acabou resolvendo esses problemas a tempo.

“No meu modo de pensar, o cronograma deve ser mantido a qualquer custo. Neste tipo de projeto, é comum ouvir frases como ‘não dá pra fazer’, ‘não dá tempo’ ou ‘é impossível’. Nós tínhamos que encontrar soluções criativas e rápidas para os problemas”, explica Peter Gollungberg.

No fi nal, o prazo estabelecido foi cumprido. E nem foi preciso usar a reserva de duas semanas. No dia em que os sete caminhões foram

apresentados para a imprensa mundial, o melhor de tudo foi a sensação de alívio, pela tarefa cumprida.

“Conseguimos!”, exclama Peter Gollungberg com um largo sorriso. “Nós saímos para comemorar e depois voltamos ao hotel para ver o noticiário. Queríamos saber como nosso trabalho havia sido recebido.”

“Era uma sensação de grande alívio, combinada com a satisfação de saber que o evento havia sido um grande sucesso. Foi incrível. Tudo aconteceu exatamente de acordo com o planejado”, adiciona Caroline Vikstrand.

“Tem sido gratifi cante ouvir as reações das pessoas. A resposta foi muito positiva, tanto dentro quanto fora da organização. Recentemente eu sentei ao lado de um homem em um avião e, quando mencionei o projeto, ele foi só elogios. A conclusão é unânime: o que desenvolvemos aqui é a tecnologia do futuro”, conclui Peter Gollungberg.

Os sete caminhões fazem

parte do maior compromisso

ambiental da história da

Volvo. Os combustíveis

escolhidos não geram

emissões de dióxido de

carbono

Biodiesel

Diesel sintético

DME (dimetil éter)

Metanol/etanol

Biogás

Biogás + biodiesel

Gás hidrogênio + biogás

Desde agosto de 2007

os sete caminhões foram

apresentados em seis

eventos diferentes, em

Estocolmo, Bruxelas,

Paris, Gante e Viena. As

apresentações continuam por

pelo menos mais um ano, e

já estão planejadas visitas a

Washington DC e Califórnia,

nos EUA. Muitos outros

eventos acontecerão ainda,

para mostrar as soluções

ambientais da Volvo para

o futuro a interessados de

todo o mundo, no setor de

transportes.

SETE TIPOS DE COMBUSTÍVEIS

PARA SETE CAMINHÕES DIFERENTES

Os integrantes da equipe de projeto Caroline Vikstrand, Peter Gollungberg e Niklas Börjesson trabalharam com dedicação e rapidez para viabilizar a montagem dos biocaminhões.

“NESTE TIPO DE PROJETO, É COMUM OUVIR

FRASES COMO ‘NÃO DÁ PRA FAZER’, ‘NÃO DÁ TEMPO’ OU ‘É IMPOSSÍVEL’. NÓS TÍNHAMOS QUE ENCONTRAR SOLUÇÕES CRIATIVAS E RÁPIDAS PARA OS PROBLEMAS”, EXPLICA PETER GOLLUNGBERG.PETER GOLLUNGBERG, GERENTE GERAL DOS PROJETOS

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Heróis da Vida RealNos mais de 80 anos da Volvo, é natural que alguns heróis façam parte dessa história. Eles e suas equipes dedicaram tempo não apenas para aperfeiçoar os caminhões Volvo, mas também para salvar vidas, como no cinema.

Não foi tanto a idéia de trabalhar no primeiro motor com turbopropulsor que atraiu Per Sune Berg à Volvo em 1954, mas sim o clima de coleguismo do laboratório de motores da empresa. Começar a trabalhar bem cedo, passar madrugadas sem pregar o olho e comemorações freqüentes caracterizaram os anos dourados dos jovens solteiros do laboratório.

Alguns meses depois de Berg entrar para a Volvo, a empresa produziu o pioneiro motor turbo TD96AS. O turbo já era usado há alguns anos pela indústria naval, mas nenhum fabricante de caminhões da Europa havia conseguido desenvolver um motor capaz de lidar com a potência extra gerada por ele.

Berg, apelidado por seus colegas de “Maçarico”, tornou-se chefe do laboratório de motores no ano seguinte e depois foi promovido a chefe do laboratório de Design e Desenvolvimento da Volvo. Ele se aposentou em 1990.

PER SUNE BERG E O MOTOR TURBO

TEXTO DAVID WILES

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Inventor dos assentos ejetores de aeronaves, Nils Bohlin já sabia muito sobre corpos humanos em movimento ao entrar para a Volvo como engenheiro de segurança, em 1958. Logo ele inventaria o cinco de segurança de três pontos, que salvou milhões de vidas nestes últimos 50 anos.

O design simples e efi caz tornou-se padrão para todos os Volvos em 1963, e a empresa decidiu disponibilizar gratuitamente a idéia para outras montadoras.

Apaixonado por segurança, Bohlin tornou-se um dos mais célebres engenheiros automotivos de sua época, tendo recebido vários prêmios, inclusive a prestigiada Medalha de Ouro da Real Academia Sueca de Ciências de Engenharia. Ele faleceu aos 82 anos no dia que seria homenageado por suas conquistas no US National Inventors Hall of Fame.

NILS BOHLIN E O CINTO DE SEGURANÇA DE TRÊS PONTOS

Antes de Kjell Högström receber a tarefa de criar a pioneira Equipe de Investigação de Acidentes da Volvo, em 1969, era comum que caminhoneiros envolvidos até mesmo em pequenos acidentes machucassem seriamente o joelho direito na chave de ignição, mal posicionada no painel.

O reposicionamento dessa chave, a introdução de cintos de segurança como padrão e o uso do painel de instrumentos com absorção de impacto foram algumas das primeiras melhorias de segurança trazidas pela Volvo, como resultado do trabalho de Högström e sua equipe.

A Equipe de Investigação de Acidentes ainda conta com engenheiros de plantão, que vão ao local de acidentes de caminhão e procuram descobrir o que aconteceu para, se possível, evitar novos ferimentos ou acidentes. A equipe inspirou departamentos semelhantes em outros fabricantes.

Högström se aposentou no ano passado, depois de passar quase 40 anos na Volvo e ter investigado cerca de 1.000 acidentes de caminhão. Seu legado são caminhões mais seguros não só para os próprios caminhoneiros como também para outros usuários das estradas.

KJELL HÖGSTRÖM E A EQUIPE DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES

Caminhoneiros do mundo todo devem agradecer Leif Strand por tornar seu ambiente de trabalho mais confortável. Na posição de chefe de planejamento de produto da Volvo Trucks de 1977 a 1984, Strand foi responsável pela introdução da famosa cabine Globetrotter, que ganhou rapidamente a reputação de ser o caminhão mais sofi sticado do mundo.

Armados com pranchetas e questionários, os membros de sua equipe foram observar de perto os caminhoneiros durante o trabalho e identifi car suas necessidades. De volta a Gotemburgo, a equipe projetou o “hotel sobre rodas”, que se tornaria uma das maiores histórias de sucesso da Volvo.

Strand e seus colegas ajudaram a indústria dos transportes a perceber que cabines de primeira classe deixavam caminhoneiros não só mais felizes, saudáveis e confortáveis, mas também mais efi cientes.

LEIF STRAND E A CABINE GLOBETROTTER

Ernst Holmér era um homem à frente de seu tempo, mas era esse seu trabalho. Responsável por projetos avançados da Volvo, ele recebeu a tarefa de desenvolver motores não para hoje, nem para amanhã, mas sim para mais de uma década no futuro.

Holmér participou dos primeiros testes dos motores intercooler da Volvo no início da década de 60, conseguindo extrair mais 100 bhp da unidade-padrão. E foi somente cerca de 15 anos depois que a tecnologia foi disponibilizada para o mercado. Em um estágio posterior de sua carreira, Holmér passou a comandar trabalhos pioneiros em combustíveis alternativos e questões ambientais.

Holmér tornou-se quase uma lenda na Volvo, mas apesar disso con-tinuou sendo um homem muito modesto, que se apressava em destacar as contribuições de seus colegas antes das suas.

ERNST HOLMÉR E O INTERCOOLER

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EXPRESSO VOLVO

A garagem G1 da Viação Cometa, em São Paulo,conquistou a certificação do IQA (Instituto de Quali-dade Automotiva). O Grupo JCA, ao qual a ViaçãoCometa pertence, é o primeiro do país a receber aCertificação da Qualidade de Serviços AutomotivosIQA.

Segundo o Instituto, como a Viação Cometa éuma transportadora de passageiros, a equipe de au-ditores concentrou maior foco em conformidadesrelativas à segurança e manutenção dos 760 ônibus,que rodam por 75 linhas. Foram analisados itenscomo os processos de manutenção dos veículos, aqualidade dos produtos utilizados, o sistema e oconteúdo do treinamento da mão-de-obra, além decritérios de trabalho. A empresa estuda obter a certi-ficação de suas demais garagens, localizadas emMinas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro. A Cometaopera com ônibus Volvo nos trechos entre Curitiba,São Paulo e Belo Horizonte.

Frota certificadaGaragem da Viação Cometa conquista certificação inédita no Brasil

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Diretoria da Cometa celebra a conquista da certificação, ao lado de membros do IQA

GRUPO ALTABIANO/MCLARTY ADQUIRECONCESSIONÁRIAS GOTEMBURGO

O Grupo Caltabiano/McLarty, em associação com o empresário Ricardo Pam-plona, é o mais novo representante de caminhões e ônibus da marca Volvo. OGrupo assumiu, no final de março, a rede de concessionárias Gotemburgo, loca-lizada no Nordeste. São oito lojas nos estados de Sergipe, Rio Grande do Norte,Paraíba, Alagoas, Pernambuco e parte da Bahia. A Caltabiano/McLarty é um dosmaiores revendedores de automóveis do país. Sediada em São Paulo, temtradição e foco na área de distribuição de veículos e pós-venda. Segundo o presi-dente da Volvo do Brasil, Tommy Svensson, “é um orgulho para a Volvo ser par-ceira de um grupo econômico sólido e de grande experiência, como oCaltabiano/McLarty”.

PROPAGANDAS DESTACAMECONOMIA DO VOLVO VM

“Inacreditável mesmo é umVolvo VM abastecendo” e“Linha Volvo VM. Tanta econo-mia que você não vai nemacreditar”. Essas são as duaspeças publicitárias do VolvoVM que estão na tela da TV eem mídias impressas. A novacampanha utilizou elementosdo folclore brasileiro para divul-gar a economia do veículo, queé a maior em sua categoria. Asinserções do comercial aconte-cem nos intervalos do Futebol2008, no Jornal da Band e Jor-nal da Noite, da rede Ban-deirantes; no Siga BemCaminhoneiro, do SBT, e noprograma Pé na Estrada, daRede TV. A divulgação tam-bém está nos sites O Caminhoneiro e O Carreteiro.Em mídia impressa, a campanha será divulgada noJornal Entreposto.

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A partir de 2009, a cidade de Vancouver, no Canadá, terá mais 141ônibus Volvo híbridos (diesel/elétrico). O pedido foi feito pela TransLink,empresa pública de transportes, para a Nova Bus, subsidiáriacanadense da Volvo Buses. Segundo o CEO da Translink, Pat Jacob-sen, “trinta e dois ônibus serão acrescentados no sistema e outros 109substituirão veículos mais antigos da frota”. Ainda, para ele, a aquisiçãorepresenta uma alternativa “verde” e os novos ônibus híbridos serão ca-pazes de reduzir em até 97% as emissões de poluentes pelas ruas dacidade. O motor híbrido norte-americano é uma combinaçãodiesel/elétrico, que compreende uma caixa de câmbio planetária queune uma direção elétrica a um motor diesel menor do que o normal-mente utilizado nos ônibus. O veículo demonstra melhor desempenhoem baixas velocidades e trechos de tráfego intenso com muitasparadas, diminuindo significativamente o consumo de combustível eemissões de gases de efeito estufa.

VOLVO E O EX-PRESIDENTE BILL CLINTON

Os esforços da Volvo em desen-volver ônibus de alta capacidadepara transporte urbano em vias ex-clusivas como em Curitiba (PR) eBogotá (Colômbia) chamaram aatenção da Fundação Clinton, do ex-presidente dos Estados Unidos BillClinton. Há cerca de um ano, a Fun-dação lançou a Clinton Foundation´sClimate Iniciative (CCI) e recente-mente escolheu a montadora comosua parceira para ônibus híbridos esistemas de transporte coletivo efi-cientes. A CCI apresentará o poten-cial das soluções da Volvo na áreade transportes para as 40 grandescidades do mundo parceiras da ini-ciativa. Juntas, as cidades e a CCIbuscam soluções para a redução deemissões de dióxido de carbono naatmosfera.

Híbridos em Vancouver

Novos híbridosda Volvodeixarão ar de Vancouvermais puro

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EXPRESSO VOLVO

RODOLATINA COMNOVOS FH

Mais 33 caminhões Volvo FH farãoparte da frota da Rodolatina, um dosmaiores transportadores brasileirosde cimento a granel. Os veículostêm motorização de 440cv e confi-guração de eixos 6x2 e serão usa-dos no transporte de cimento dasfábricas da Votorantim para grandesusuários de Minas Gerais e RioGrande do Sul. Os novos veículosse somam a outros 43 FH adquiri-dos em 2007. A frota Volvo percorrecerca de 15 mil quilômetros por mêscom os veículos acoplados a imple-mentos bitrem, do tipo silos. Sedi-ada em Curitiba, no Paraná, aempresa adquiriu os FH da Conces-sionária Nórdica.

Foram divulgados no início do mês de junho os vencedores do 17º PrêmioVolvo de Segurança no Trânsito – PVST. Daniel César Costa, de Salvador(BA); Eliana Pellison, de Americana (SP); São José dos Campos(SP); OHL Brasil, de São Paulo (SP) e a Revista Época são,respectivamente os vencedores nacionais nas categoriasMotorista Profissional, Geral, Cidade, Empresa e Im-prensa. Na categoria Transportadora de cargas e/oupassageiros, foram dois os vencedores: CargoliftLogística e Transportes e Vix Logística. O Prêmio con-templou ainda outros 20 vencedores regionais e con-feriu três menções honrosas: o motorista Jair José dosSantos, da Gidion Transporte e Turismo, de Joinville(SC), a empresa Perkons, de Colombo (PR), e o Centrode Formação de Condutores Capra, de Guarujá (SP).Esta edição do Prêmio Volvo de Segurança no Trânsitocontou com 326 trabalhos inscritos, de 125 cidades (16 es-tados de todas as regiões brasileiras). Todos os trabalhos foramdesenvolvidos por pessoas e instituições que apresentaram programase sugestões para reduzir o número de acidentes e mortes no trânsitobrasileiro. Para conferir a relação completa dos vencedores, o endereço éwww.volvo.com.br. A próxima edição da Eu Rodo traz matéria completacom o resumo dos trabalhos vencedores nacionais.

Novos FH da Rodolatina abastecem com cimento os grandes mercados do Sudeste e do Sul

Por mais segurançaPVST anuncia trabalhos vencedores

JORNALISTAS ARGENTINOS NO PVSTO PVST também está presentena Argentina. Este ano, em suasegunda edição, o PrêmioVolvo de Segurança no Trân-sito conta com a inscrição de50 jornalistas. São cerca de200 reportagens e trabalhospublicados e veiculados nosmais importantes jornais,emissoras de televisão e rá-dios da Capital Federal e dasprovíncias de Buenos Aires,Córdoba, Chaco, Corrientes,Entre Ríos, Formosa, Men-doza, Misiones, Tucumán, SanJuan e Santa Fe.

Os três ganhadores na-cionais receberão um troféu euma viagem à Suécia. A premi-ação foi instituída naquele paísem 2005 pela Volvo Trucks &Buses Argentina e, este ano,conta com o apoio da VolvoConstruction Equipment.

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PASSOU DE 1 MILHÃOUm FH 380 1997 ultrapassou a marca de 1.800.000 quilômetros rodadossem abrir o motor. O veículo pertence à empresa Transmourão Transportede Cargas Ltda., de Rondônia. Com implemento bitrem, o FH roda de No-bres, no Mato Grosso, aos estados de Rondônia e Acre, com percurso men-sal entre 12 e 15 mil quilômetros. Frotista Volvo desde 1987, quando aempresa se chamava Flávio Marcondes de Campos, a Transmourão tem 25veículos da marca em sua frota.

Os ônibus Volvo 7800 chegaram à China. A Volvo Busesfez o lançamento na exposição Busworld, realizada re-centemente em Xangai.

Trata-se de um veículo com 18 metros de compri-mento e piso baixo, com motor de 9 litros montado la-teralmente na parte dianteira do ônibus. O chassi VolvoB9SALF, com uma carroceria diferente, é usado commuito sucesso no sistema BRT Transantiago, no Chile,onde já há mais de 1.500 ônibus Volvo deste tipo. BRT éa sigla para Bus Rapid Transit, o equivalente aos sis-temas organizados de transporte coletivo urbano exis-tentes no Brasil e em outras partes do mundo. Na China,

um número crescente de sistemas BTR está sendo cons-truído. O ônibus Volvo pode transportar 160 pas-sageiros, com quatro acessos amplos e piso baixo emtodo o ônibus para facilitar o embarque e desembarque.A maior parte é entregue na forma de kits preparados naplanta principal de chassis de ônibus da Volvo em Borås,Suécia. Componentes locais são acrescentados e ochassi é montado na planta da Sunwin, em Xangai, localonde a carroceria é produzida. A carroceria é basica-mente a mesma que a usada nos ônibus chineses daVolvo com 12 metros. Mas, a frente e a traseira são novase o interior foi adequado para atender ônibus articulados.

Do Chile para a ChinaApós sucesso na América do Sul, chassi articulado com piso baixo chega à Ásia

Na China, ônibusVolvo chega paraintegrar sistemaBRT, adotado em várias partesdo mundo

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Seu Osório, 87 anos.Graças à Volvo.

VOLVO 3P | VOLVO POWE RTRAI N | VOLVO PARTS | VOLVO TECH NOLOGY | VOLVO LOG ISTICS | VOLVO IT

VOLVO TRUCKS | VOLVO BUSES | VOLVO CONSTRUCTION EQUIPMENT | VOLVO PENTA | VOLVO AERO | VOLVO FINANCIAL SERVICES

O Grupo Volvo é um

dos líderes mundiais

na produção de

veículos comerciais.

Atua no segmento de

caminhões, ônibus,

equipamentos de

construção, serviços

financeiros, motores

marítimos e

industriais.

Há 30 anos, Osório do Nascimento se envolveu num

sério acidente. O seu caminhão caiu numa ribanceira.

E ele só ficou para contar a história por um motivo: usava

um cinto de segurança de três pontos, uma das muitas

inovações criadas pela Volvo e adotadas pelo mundo

inteiro. São histórias assim que a Volvo ajuda a escrever,

todos os dias, há mais de 80 anos de investimentos em

segurança. Afinal, a nossa história é ajudar você a contar

a sua. Volvo, líder em Segurança.