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Missões Nacionais Notícias do Brasil Batista JBB Notícias do Brasil Batista Sertanejo é alcançado pelo Evangelho e muda a história de sua família Página 07 Juventude da Igreja Batista do Barro Preto - MG realiza Workshop de Evangelismo Página 12 Jovens de Olinda - PE promovem viagem missionária ao Agreste pernambucano Página 09 Projeto Radical Cobapa alcança números expressivos em trabalho feito em Salinas - PA Página 13 ISSN 1679-0189 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Ano CXVII Edição 30 Domingo, 29.07.2018 R$ 3,20 Ações desenvolvidas no país da Copa 2018 envolveram, principalmente, clínicas de futebol para alcançar crianças e seus responsáveis. Cerca de 350 crianças participaram das atividades e mais de 300 pessoas foram evangelizadas em atividades pro- movidas pelos voluntários. Página 11 Voluntários comemoram conquistas na Rússia e retornam ao Brasil

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Page 1: Voluntários comemoram conquistas na Rússia e …evangelismo pessoal nas ruas e bairros circunvizinhos à PIB de Caetés (09). Em Minas Gerais, a juven-tude também se movimentou

o jornal batista – domingo, 29/07/18

Missões Nacionais

Notícias do Brasil Batista

JBB

Notícias do Brasil Batista

Sertanejo é alcançado pelo Evangelho e

muda a história de sua família

Página 07

Juventude da Igreja Batista do Barro Preto -

MG realiza Workshop de Evangelismo

Página 12

Jovens de Olinda - PE promovem viagem

missionária ao Agreste pernambucano

Página 09

Projeto Radical Cobapa alcança números

expressivos em trabalho feito em Salinas - PA

Página 13

ISSN 1679-0189

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Ano CXVIIEdição 30Domingo, 29.07.2018R$ 3,20

Ações desenvolvidas no país da Copa 2018 envolveram, principalmente, clínicas de futebol para alcançar crianças e seus responsáveis. Cerca de 350 crianças participaram das atividades e mais de 300 pessoas foram evangelizadas em atividades pro-movidas pelos voluntários.

Página 11

Voluntários comemoram conquistas na Rússia e retornam ao Brasil

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o jornal batista – domingo, 29/07/182 refl exão

E D I T O R I A L

Fazer par te do que Deus está fazendo no mundo é um privilé-gio. Muitas Igrejas,

Congregações, Associações e Convenções Batistas têm entendido isso e estão bus-cando cada vez mais sair das quatro paredes da Igreja no objetivo de cumprir o Ide de Jesus de forma relevante.

Em diversas edições de OJB temos mostrado o tra-balho árduo e eficaz que muitos irmãos Batistas têm exercido em prol da evan-gelização do nosso país e também de outras Nações. Neste mês de julho, inú-meras atividades alusivas à missões estaduais foram rea-lizadas, desde a capacitação até a prática.

No OJB deste domingo, destacamos algumas dessas ações. Na página de Missões Nacionais (07), você vai co-nhecer a história do serta-nejo que foi alcançado pelo Evangelho e mudou o destino de sua família. Sebastião,

de 27 anos, estava a ponto de terminar o casamento, mas após muitas orações da sua mãe, membro da Igreja Batista do Sertão, aceitou Jesus, ganhou a esposa para Cristo, oficializaram a união debaixo da bênção de Deus e se batizaram. Em Pernam-buco, jovens da Igreja Batista Memorial de Olinda - PE promoveram uma viagem missionária ao Agreste per-nambucano, especificamente na cidade de Caetés - PE. Na ocasião, foram ofertados ser-viços de ação social, como atendimento de fisioterapia, aferição de pressão arterial, teste de glicemia, orientação jurídica, Kids Games, bazar, aplicação de Flúor para crian-ças, corte de cabelo, doação de 50 cestas básicas, além do evangelismo pessoal nas ruas e bairros circunvizinhos à PIB de Caetés (09).

Em Minas Gerais, a juven-tude também se movimentou em prol de missões. Jovens e adolescentes da Igreja Ba-

tista do Barro Preto - MG realizaram um Workshop de Evangelismo. Desta vez, a capacitação foi prática, a t ravés da s imulação de abordagens no campo mis-sionário. Integrantes dos Embaixadores e Mensageiras do Rei e da Organização Mulheres Cristãs em Missão (MCM) participaram das ofi-cinas, colocando em prática a teoria que aprendem nas Organizações (12). No Pará, o Radical COBAPA realizou um impacto de três dias em Salinas - PA. Ao todo, 128 casas foram recenseadas; 53 visi tas marcadas; 439 folhetos distribuídos; 131 crianças evangelizadas; 48 evangelismos na rua; 43 B.R, 40 Kids Games, 127 acon-selhamentos; e 28 decisões (conversão e reconciliação). (13).

E, para fechar, não menos ou mais importante, na pá-gina de Missões Mundiais (11) trazemos para você os testemunhos dos voluntários

que participaram de ações evangelíst icas na Rússia, ao longo da Copa 2018. Os participantes do programa Voluntários Sem Fronteiras retornaram ao Brasil com o sentimento de maior perten-cimento ao Reino, conscien-tes do que são capazes de fazer pela obra missionária.

I rmãos, Deus tem fei to muito através dos Batistas brasileiros. Não fique de fora, o Senhor conta com você para espalhar o Seu amor no Brasil e no mun-do. Descubra os seus dons, talentos, capacite-se, peça ao Senhor que o direcione, e faça. Envolva-se na obra missionária da maneira Deus lhe propôr, que pode ser com um “vá”, “ore” ou “con-tribua”. O papel do cristão é cumprir o Ide; veja como Deus quer você cumpra esse chamado. Deus o abençoe!

Com carinho,

Paloma Furtado, jornalista,editora de O Jornal Batista

O JORNAL BATISTAÓrgão ofi cial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTELuiz Roberto SilvadoDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profi ssional - MTB 36263 - RJ)

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REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.batistas.com

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Folha Dirigida

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o jornal batista – domingo, 29/07/18 3refl exão

Juvenal Netto, colaborador de OJB

Quando acendemos uma luz em um ambiente externo, dentro de poucos

segundos vemos uma multi-dão de pequenos insetos em volta dela como se estivessem hipnotizados. Todos querendo estar o mais próximo possí-vel; não arredam o pé dali em hipótese alguma. Parece que querem aproveitar cada segundo como se fossem seus últimos momentos de vida.

O profeta Oséias diz o se-guinte: “Conheçamos e pros-sigamos em conhecer ao Se-nhor, como a alva a sua vinda é certa; ele descerá como a chuva, como a chuva serôdia que rega a terra” (Os 6.3).

Silvio Alexandre de Paula, pastor, colaborador de OJB

Sara foi a esposa de Abraão e a mãe de Isa-que. Junto com Abraão, ela se tornou a matriar-

ca do povo judeu. Sara era muito bonita e despertava grandes paixões, mas era uma mulher marcada por sua es-terilidade, que a impedia de ter uma vida plena. Afinal, a mulher que não conseguia engravidar naquela época era contestada pela sociedade.

Ele usa o verbo no impe-rativo como forma de nos transmitir a ideia de que é determinante que todos os homens busquem conhecer ao seu Criador. Ele continua dizendo que não basta apenas conhecer superficialmente. Talvez, muitos até O conhe-çam, mas apenas de ouvirem falar como Jó, que, apesar de ser um homem temente a Deus e extremamente re-ligioso, só após ter passado por momentos tenebrosos é que chegará a conclusão de que o seu conhecimento sobre Ele era ínfimo. Quem teria a audácia de dizer que O conhece plenamente ou o suficiente? Diria que dentre os que mais o conheceram, não chegaram nem mesmo a um por cento da Sua essência

Por muitas vezes, Sara de-sobedeceu a Deus. E por não saber esperar no Senhor, ela agia a seu modo. Sara mentiu, irou-se e foi injusta com a sua serva Hagar e chegou até a des-confiar das promessas de Deus. Mas, de um modelo imperfeito, ela tornou-se em um referen-cial, após, de fato, ter um en-contro com Deus. Quando ela decide segui-Lo e entregar-se a Ele, verdadeiramente, obtém o Seu perdão e misericórdia e começa a escrever uma nova história, tornando-se também

(Êxodo 33.12-23). Por isso que a busca pelo Eterno deve ser algo constante, partindo de um coração insaciável; uma alma que almeja por Ele, assim como os pulmões do seu corpo pelo ar que respira (Salmos 42.1).

O profeta revela o porquê desta busca. Para nós, o que seria mais certo que o rom-per do dia? Ele diz que assim como temos esta certeza toda vez que nos deitamos para dormir durante a noite, as-sim será a sua volta à Terra. Oséias fala em um certo tom de urgência. Vocês precisam buscar a Deus urgentemente, antes da Sua volta, enquan-to há tempo. Como a vida na terra, onde todos têm um prazo de validade, assim é em relação à possibilidade do

herdeira de Suas promessas. Veja o que diz em Gênesis: “Disse Deus a Abraão: Quanto a Sarai, tua mulher, não chama-rás mais pelo nome de Sarai, mas Sara será o seu nome. E eu a abençoarei, e ela será mãe de nações; reis de povos sairão dela” (Gn 17.15-16).

O que podemos aprender com Sara?

Primeiro - Por mais imper-feitos que sejamos, quando há verdadeira conversão, pas-saremos a ser exemplos de co-

homem em se encontrar com Deus. A oportunidade que Ele nos concede disso acontecer diariamente tem uma data de validade que só Ele mesmo conhece (Isaías 55.6). E será terrível para aqueles que não o fizerem enquanto estiverem vivos, pois depois da morte virá o juízo sobre todos (He-breus 9.27).

Oséias diz que Ele virá como chuva serôdia, que, para os judeus, era a chuva que caía suavemente sobre a terra algumas semanas antes da primavera; ela era res-ponsável por regar o solo e facilitar a colheita. Talvez, este grande servo de Deus estivesse profetizando sobre o dia de Pentecostes, o dia marcante para toda a Igreja, onde o Espírito Santo fora der-

ragem e fé. Sara foi a primeira mulher citada na galeria da fé, em Hebreus 11: “ Pela fé, também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido” (Hb 11.11).

Segundo - Não importa como éramos conhecidos an-tes, depois de deixar Cristo ser o centro de nossa vida, passaremos a ter uma nova identidade e uma nova vida (II Coríntios 5.17).

ramado sobre ela, tornando-a intrépida, revestida de poder e em condições de cumprir a sua missão. A semente capaz de tornar possível a colheita estava sendo derramada. As-sim como somente a água da chuva era capaz de tornar a terra fértil, só o Espírito San-to de Deus pode romper as barreiras do nosso coração, remover todas as impurezas e torná-lo novamente fértil e pronto para a grande colheita (João 16.8), o dia glorioso onde todos serão chamados a comparecerem ao grande Tribunal de Cristo; uns para a salvação e, infelizmente, outros para a condenação eterna (Apocalipse 3.6,13,22; 20.11-15; 22.10-17). Qual será a nossa escolha? Amanhã pode ser tarde demais.

Terceiro - Não importa quanto tempo dure, Deus nunca esquece de cumprir uma promessa que Ele fez aos Seus filhos. Se é Palavra de Deus, se está registrado nas Escrituras Sagradas, podemos crer que, na hora certa, acon-tecerá.

Sara creu em Deus e, aos 90 anos, teve um filho, realizando o seu sonho; Deus encheu o Seu coração de alegria. Mude suas atitudes também e creia genuinamente nas promessas de Deus.

Ávidos por Deus

Sara: uma mudança de atitude

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o jornal batista – domingo, 29/07/184 refl exão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Dias contados, corações sábios

“Ensina-nos a contar os nos-sos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios” (Sl 90.12).

Nossas experiên-cias diárias sem-pre nos ensinam alguma coisa, seja

ela boa ou ruim. As rotinas da existência, entretanto, têm o poder de nos convencer de que nada se muda, tudo se repete; até porque a vida repetitiva não exige atenção, planejamento e avaliação. A impressão que dá, quase sempre, é que a nossa vida é uma constante mesmice.

A oração de Moisés, no Sal-mo 90, refuta toda a tradição repetitiva da vida em que vi-vemos. “Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações

sábios” (Salmo 90.12). Nossa existência diária, diz o texto, tem a capacidade de nos ensinar a viver sabiamente.

Sim, nossa mesmice pode nos ensinar, desde que a entreguemos ao Senhor da criatividade. O Senhor, nosso Deus, não somente cria: Ele também inventa e sempre age visando o melhor e o nosso bem. Por isso, para al-guns comentaristas da Bíblia, a expressão “Ensina-nos a contar os nossos dias” signifi-ca: “Ensina-nos a aprender de Ti, em nossa vida diária”. Co-rações sábios não acontecem por acaso. Corações sábios são desenvolvidos quando adquirimos o hábito de nos submetermos à comunhão e ao senhorio de Deus. É então que dias contados produzem corações sábios.

Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

Quem estuda a Bí-blia sabe que o E v a n g e l h o d e João é o quarto do

Novo Testamento. Os três pri-meiros são: Mateus, Marcos e Lucas. João era discípulo de Jesus, conhecido como o dis-cípulo amado. Foi o mesmo que escreveu o Evangelho, as três Epístolas e o Apocalipse.

O Evangelho de João mos-tra que Jesus é o Messias, o Filho de Deus. Todos os que creem Nele têm a vida eterna. O Evangelho de Mateus foi escrito para os Judeus, o de Marcos para os Romanos, Lu-

cas para os Gregos e João para os gentios.

No Evangelho de João ve-mos Jesus dar provas da Sua identidade, falar da situação da humanidade e dar a expli-cação de como esta sociedade pode converter-se dos maus caminhos. Podemos ver os seguintes temas no Evangelho de João: Jesus, como único Filho de Deus; Vida Eterna; o Espírito Santo, a declaração do “Eu sou”.

Alberto Stassem, pastor de Famílias da Primeira Igreja Batista de Nova Iguaçu-RJ, diz: “Quatro aspectos se destacam nos ensinos de João: a pessoa de Cristo (Cristologia), a salva-ção do homem (soteriologia), os ensinos sobre a Igreja (ecle-

siologia) e o ensino sobre o fim dos tempos (escatologia).

Temos muito o que aprender através do apóstolo João. São verdades para o nosso dia a dia, são afirmações teológicas para a nossa reflexão e tomada de decisão.

Gosto de uma frase que li dentro do estudo do Evange-lho de João em um periódico da denominação Batista: “Por onde passou, Jesus transfor-mou muitas vidas e hoje Ele quer transformar a vida de to-dos aqueles que o buscam por meio da fé.” Estude o Evange-lho de João, vale a pena. Você que está no início da sua vida cristã ou é um cristão há muito tempo, prossiga no estudo do Evangelho de João.

Celson Vargas, pastor, colaborador de OJB

“Vós sois os filhos dos pro-fetas e da aliança que Deus estabeleceu com vossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão abençoa-das todas as nações da terra” (At 3.25).

Pedro, em sua men-sagem aos judeus, lembrou-os de que eram parte envolvida

para a revelação do Messias,

profetizada por Moisés. Da descendência deles nasceria Jesus, o abençoador de todas as famílias da terra. Dessas famílias surgem descendências de abençoadores, em suces-são, para formar uma rede per-pétua de abençoadores para as gerações futuras. Assim, o Senhor assiste a humanidade em todos os tempos, com a oportunidade de receberem a bênção da salvação de suas almas, pela fé em Cristo.

Para fazer parte dessa des-cendência, necessitamos, em

primeiro lugar, receber a ado-ção de filhos de Deus, que ocorre mediante a decisão de irmos a Jesus, pela fé, e cla-marmos a Ele que nos justifi-que dos nossos pecados peran-te o Pai, tornando-nos, assim, Seus filhos, descendência e herdeiros. “Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus” (Gl 3.26).

A partir de então estamos respaldados para participar dos planos do Senhor em re-conduzir todas as famílias da terra a Ele. Em sua condição

natural, ou seja, o homem sem a justificação dos seus pecados por Jesus, constitui uma descendência fora das Suas bênçãos e precisa, por-tanto, da descendência de abençoadores no mundo, para reconduzi-la a Deus, pela fé em Jesus.

Destaco ainda algumas ra-zões que devem nos motivar a nos empenharmos em fazer parte dessa descendência de abençoadores: nossa inclusão nesse plano do Criador desde a fundação do mundo; corres-

pondermos Suas expectativas para conosco e vivermos no presente século sob Sua plena e poderosa cobertura espiritual, na certeza de uma garantida herança nos céus, o lugar por Ele preparado para essa descen-dência. “Assim como nos esco-lheu Nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante Ele; e em amor nos predestinou para Ele, para adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo” (Efésios 1.4–5). Façamos parte dessa descendência.

O Evangelho de João

Descendência de abençoadores

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o jornal batista – domingo, 29/07/18 5refl exão

Ebenézer Soares Ferreira Diretor-geral do Seminário

Teológico Batista de Niterói – RJ

DIFICULDADES BÍBLICAS E OUTROS ASSUNTOS

Edson Landi, pastor, colaborador de OJB

“E riam-se dele; porém, ele, tendo-os feito sair, tomou con-sigo o pai e a mãe da menina, e os que com ele estavam, e entrou onde a menina estava deitada” (Mc 5.40).

Um caso extrema-mente sério e do-loroso, a morte de uma criança, que

acarretou em outro problema: a incredulidade de algumas

Em Êxodo 32.14, lemos: “Então, se arrependeu o Senhor do mal que dis-sera que havia de fazer

ao povo”. Em I Samuel 15.11, ele diz que se arrependeu de haver constituído Saul rei. Em Jeremias 18.7-8; 26.3,13,19 há referências também ao arrepen-dimento de Deus.

Mas Deus se arrepende?Os textos citados têm trazido

muitas dúvidas a estudiosos, já que a Bíblia ressalta também: “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem para que se arrependa” (Nm 23.19); “(...) Aquele que é a Força de Israel não mente nem

pessoas. Riram ao ouvir a voz do Filho de Deus que lhes trazia uma garantia que aquele problema seria solucionado.

O texto nos leva a entender que aquele riso significava zombaria. Em um sentido mais popular, podemos afirmar que eles estavam rindo da cara de Jesus. No entender destas pessoas, as palavras do Mestre eram absurdas. O resultado disso foi que todos foram ex-pulsos da sala.

A multidão que chorava diante de um problema passa a

se arrepende, porquanto não é homem para que se arrepen-da” (I Sm 15.29).

No hebraico, o verbo tradu-zido por “arrepender” é na-xam, que tem o sentido de sus-pirar, gemer, soluçar. É palavra onomatopaica usada cerca de 40 vezes e vem a significar “ter pena de, compadecer-se, entristecer-se”.

Os estudiosos dizem que dois são os sentidos em que Deus se arrepende:

1) - Deus se arrepende por causa do pecado do homem - Sim, Deus se arrepende de Sua bondade, se entristece e castiga o homem. Pode-se ver isso no caso do dilúvio

rir diante de uma afirmação de Jesus e, como consequência desta incredulidade, perderam a oportunidade de presen-ciar o Poder de Deus sendo manifestado. Eles tentaram desqualificar a Jesus, mas, na verdade, o Senhor os desqua-lificou como testemunhas da ressurreição da menina.

Os que duvidaram das pala-vras e do poder de Cristo não viram o milagre divino. Não viram a morte sendo sobrepu-jada pelo Autor da vida. Os únicos presentes ali naquele

(Gênesis 6.6) e no caso do rei Saul (I Samuel 15.11). A Bíblia nos mostra que Deus participa emocionalmente das decisões que os homens tomam.

Ao lermos que “Deus se arrependeu” devemos estar certos de que ele não mudou de opinião, mas demonstrou sua profunda tristeza pelas decisões erradas dos homens.

2) - Deus se arrepende por causa do arrependimento do homem - Quando o ser huma-no se volve do pecado para Deus, Ele (Deus) se arrepende, isto é, se entristece de tê-lo castigado. Ele se arrepende de ter demonstrado Sua ira e passa a agir com misericórdia.

quarto foram Pedro, Tiago, João e os pais da menina. Ou seja, somente os que creram e os que clamaram.

Lembre-se: só vivencia a ação de Deus aquele que leva a sério as Palavras de Cristo. Os incrédulos e os zombado-res ficarão do lado de fora. Isso se aplica à vida em abundân-cia aqui e agora e também à eternidade.

E quanto a nós, diante das contrariedades pelas quais pas-samos, tomemos muito cuidado para que jamais duvidemos do

No texto de Gênesis 6.7, vê-se que Deus sentiu muito, isto é, lamentou o fato de o homem ter se degenerado: “Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, os homens e também os animais grandes, os animais pequenos e as aves do céu. Arrependo--me de havê-los feito”.

No caso de Nínive, cujos ha-bitantes se converteram com a pregação de Jonas, a Bíblia diz que “Deus viu o que eles fizeram e como abandonaram os seus maus caminhos. Então Deus se arrependeu e não os destruiu como tinha ameaça-do” (Jn 3.10).

O autor bíblico, o hagiógra-

Poder do Senhor. O sentido da oração é pedir e crer que Deus é totalmente poderoso e bondoso para atender o nosso clamor, como nos ensina a Palavra: “Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem Dele se apro-xima precisa crer que Ele existe e recompensa aqueles que O buscam” (Hb 11.6).

Nunca duvide e nunca ria diante de uma situação que fora levada a Deus. Creia, pois o próprio Senhor Jesus nos ensina que “Se creres, verás a Glória de Deus” (Jo 11.40).

fo, usa linguagem antropomór-fica e antropopática, a fim de que possamos entender a sua mensagem. Ele adapta sua linguagem à nossa natureza e experiência.

Deus não muda, Ele é imu-tável. A Sua misericórdia, en-tretanto, o faz entristecer-se, sim, pelo pecado do homem, mas perdoar toda a maldade humana e dela não se lembrar mais: “(...) Todos me conhe-cerão, desde o menor até o maior”, diz o Senhor. “Porque eu lhes perdoarei a maldade e não me lembrarei mais dos seus pecados” (Jr 31.34). Só o nosso Deus, que é todo amor e misericórdia, é capaz disso.

Nunca duvide

Deus se arrepende?

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o jornal batista – domingo, 29/07/186vida em família

Gilson e Elizabete Bifano

refl exão

Participar de uma ceri-mônia de casamento é comum, mas de um culto de gratidão pelas

Bodas de Ouro não é todo o dia que temos o privilégio.

Pois bem, no dia 07 de ju-lho, em Resende - RJ, na Igreja Batista Liberdade, o casal Elias e Ana Luiza Carvalho de Sá reuniram filhos, netos, paren-tes, amigos e irmãos em Cristo para agradecerem os 50 anos de casamento.

Pastor Elias e Ana Luiza são sogros de minha filha Susanne, que é casada com pastor Elthom Sá. Temos a alegria de exercer o papel de avós do lindo garoto Theo, já com seis anos. Pastor Elias, como é mais conhecido, e Ana Luiza, são verdadeiros exemplos cristãos do que

vem a ser um casamento saudável e feliz.

Com certeza, naquele dis-tante 07 de julho de 1968, o casal recitou aquela tradicio-nal promessa onde afirmaram que estariam juntos na “Ale-gria e na tristeza, na saúde e na doença”. Quem conhece o casal sabe que eles tiram dez nesses dois quesitos.

Deus lhes deu três filhos: Eliane, Lídia e Elthom. E, há alguns anos, acompanhamos a luta da família com a doença da primogênita, Eliane, que veio falecer depois do diag-nóstico de câncer no pâncreas. Quantas lágrimas, sofrimento e dor! Só Deus sabe em toda a sua dimensão.

Com certeza, até hoje, sen-tem saudade e se recordam, com lágrimas nos olhos, quan-

do falam na Eliane, mas sabe-mos também quanta sujeição à soberania de Deus sobre sua família e a convicção firme de que a filha hoje está nos céus.

E quanto à promessa “Na saúde e na doença”? Também tiram nota máxima.

Há muitos anos, pastor Elias foi diagnosticado com a doen-ça de Parkinson. Nunca ouvi, dos seus lábios, nos encontros familiares, uma reclamação sequer a respeito de sua enfer-midade e das limitações que a mesma lhe proporciona. Às ve-zes, os movimentos involuntá-rios podem deixá-lo cansado, mas não o impedem de viver uma vida social, próximo ao normal, que é tão importante para os parkinsonianos.

O mesmo digo de Ana Luiza. Sempre ao seu lado, ajudando-

-o pacientemente. Nessa fase da vida estão aproveitando sabiamente o tempo que Deus tem lhes dado, sendo bênção para a família, os netos e para a Igreja em que são membros. Estão sempre passeando, apro-veitando a vida. Pelo menos, uma vez por mês, passam alguns dias na cidade de São Lourenço, em Minas Gerais. Quem sabe que um dos segre-dos esteja naquelas águas da cidade mineira? Mas, posso assegurar-lhes que um dos segredos é sempre manter o amor, romantismo e a fé ina-balável em Deus.

Depois da linda festa e cul-to, dirigidos pelos filhos, o casal comunicou a eles que viajariam. Elthom, então, que-rendo saber o destino, foi sur-preendido com a seguinte

resposta: “Estamos em lua de mel e vamos para um lugar que ninguém pode saber”. E o “jovem casal”, sem ninguém perceber, ausentou-se do salão de festa e partiu para um desti-no ignorado pela família para a quinquagésima lua de mel.

Parabéns, pastor Elias e irmã Ana Luiza, pelo exemplo de amor, companheirismo, ro-mantismo e fidelidade a Deus durante esses 50 anos de vida conjugal. Que venham as Bo-das de Jequitibá!

Gilson BifanoDiretor do Ministério

OIKOS. Escritor e conferencista na área de

casamento e vida familiar.Siga-o no instagram:

@[email protected]

Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

O filósofo polonês Bauman escreveu vários livros a res-peito dos laços frá-

geis que os humanos de hoje possuem. Ele chama de laços líquidos. Se não me falha a me-mória, ele escreveu 14 livros sobre o tema.

A maior prova disso é dada pelas nossas Igrejas. Em um dos meus ministérios pastorais gas-tei algumas horas para ler as atas da Igreja. Ela estava com cerca de 200 membros e 90% tinha dizimado em quase todos os meses do ano. Possuíam laços fortes com a sua Igreja. Realiza-

va série de conferências, sempre denominadas evangelísticas, e colhia muitas decisões por Cris-to em uma série que começava na quinta feira.

Nos funerais era uma “en-chente”. Quando meu pai fa-leceu, em 1996, mesmo não sendo participante da Igreja, o templo ficou lotado. André Peticov, pastor da Igreja, o con-ferencista da semana, pastor Waldomiro Mota, e o pastor de sua Igreja estiveram presentes. Quando minha irmã faleceu, sendo diretora de escola muni-cipal, foi preciso fechar a rua. Cerca de 800 pessoas compare-ceram ao funeral. Os vínculos eram fortes.

Em um círculo de pastores, os

comentários a respeito confir-mam as afirmações de Bauman. Um deles afirmou que, mesmo em um dia de domingo, apenas 5% dos membros compare-ceram em um sepultamento. Perto de minha casa tem um cemitério. Era um funeral de pessoa católica, mas, vendo--me presente, um dos parentes deu-me a palavra. Meditamos sobre a oração modelo. Quan-do expliquei que perdoamos não para sermos perdoados, mas porque somos perdoados através da morte expiatória de Cristo, um senhor pediu--me o endereço da Igreja. Que oportunidade de evangelização os funerais nos oferecem. A mensagem mais forte são os la-

ços consistentes que deveriam existir entre o povo de Deus.

A maior oportunidade para o diaconato são tempos de so-frimentos de um irmão. Não é preciso haver escala. Diácono, pela própria palavra sabemos, que significa colher no rosto da pessoa servida a alegria de ter sido servida, e para os diáconos, o maior prêmio é colher esse sorriso. Diácono era o escravo da casa, não do campo. Era tão treinado que o seu senhor não precisava mencionar uma pa-lavra. Bastava um gesto e o es-cravo da casa obedecia e vinha colher no rosto do seu senhor a alegria de ter sido servido. Era uma demonstração de sabedo-ria exaltada entre os presentes.

Ainda nos falta mencionar que, quando um diácono ser-ve, os anjos colhem no rosto de Deus o sorriso de alegria por Ele mesmo ter sido servi-do. Foi esse laço forte entre os cristãos do primeiro século que levou os pagãos a admirarem--se dizendo: “Vejam como se amam!”. Que mensagem fortíssima! Talvez, Bauman tenha lido isso em algum livro. Paulo afirmou para uma de suas Igrejas: “Eu vos guardo em meu coração”. Eram laços não somente fortes, mas, in-quebrantáveis. Se nem mesmo a morte nos separará de Cristo, qual é a causa que nos separa de nossos irmãos? A falta de amor, certamente.

Laços frágeis

Os 50 anos de casamento dos Carvalho de Sá

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o jornal batista – domingo, 29/07/18 7missões nacionais

Sertanejo é alcançado pelo Evangelho e muda a história de sua família

Com 51 milhões de habitantes, a região Nordeste é a mais populosa do Brasil,

porém, é a que possui a me-nor porcentagem de evangéli-cos no país, com o número de 13%, de acordo com dados divulgados. Atenta a realida-de e com a intenção de mu-dar esse quadro, Missões Na-cionais investe na formação de líderes para multiplicação de discípulos no Sertão do Brasil e, para Glória de Deus, vive diariamente testemunhos marcantes.

Como o de Sebastião, ser-tanejo de 27 anos, que vivia um relacionamento contur-bado e estava a um passo de se separar de vez da mulher com quem vivia. Sua mãe, Maria do Rosário, membro da Igreja Batista do Sertão e uma mulher de oração, de-pois de muito interceder pelo filho foi usada por Deus em sua conversão. A partir do momento que se entregou a Jesus, a vida de Sebastião e, consequentemente, de toda a sua família mudou.

Através dele, sua compa-nheira Márcia também acei-tou a Jesus como seu único e suficiente Salvador. Eles oficializaram a união e fize-ram os votos de casamento

sob a bênção de Deus, e logo no dia seguinte, os dois des-ceram às águas confirmando a fé em Jesus Cristo. Glória a Deus!

Eles que são líderes em for-mação local em Carnaíba do Sertão em Juazeiro - BA, hoje vivem um relacionamento saudável e de acordo com a vontade de Deus. E após a multiplicação assumirão como líderes em sua comuni-dade, que é fruto do trabalho de propagação de discípulos coordenada pelo casal missio-nário pastor Ralison Endrigo e Gledciele Medeiros.

“O sertanejo é resistente ao Evangelho e este, sem dú-vidas, é um dos principais desafios aqui. Eles possuem uma fé repassada como uma herança cultural de seus an-tepassados, por isso é tão importante que líderes locais, que entendem sua realidade, venham reforçar este trabalho evangelístico”, explica o coor-denador do Projeto.

Histórias como a de Se-bastião e sua família acon-tecem graças a contribuição e oração dos parceiros que seguram as pontas para que os nossos missionários levem o Evangelho a quem necessi-ta. Você também pode fazer parte disso. Seja mais um

parceiro da obra missioná-ria no Brasil: https://www.atos6.com/missoesnacionais/

projetos. Ou, se quiser, ser parceiro de nosso missioná-rio no Sertão da Bahia, aces-

se: https://www.atos6.com/missoesnacionais/projetos/ralison-endrigo.

Sertanejo é alcançado pelo Evangelho e muda a história de sua família

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o jornal batista – domingo, 29/07/188

Palavra do coordenador

jbb

Ufa! Já estamos mais perto do final do ano. Para ir dire-to ao ponto, que-

ro conversar com você, de maneira bem simples, sobre o andamento do seu planeja-mento até aqui. Na verdade, é uma continuação do último texto em que trabalhamos o fato de Deus ser o Dono da obra. Tenho recebido muitos amigos e líderes de juventu-des indagando sobre a não concretização dos planos que almejaram para o ano, por isso, começamos com este título: “Às vezes, precisamos mudar a rota”.

A Bíblia é recheada de textos que falam sobre planejamento. Existem líderes cristãos que não planejam, e esbanjam uma “pseudoespiritualidade”, ao dizer que vivem e agem

“Paixão pela Ju-ventude” é a C o n f e r ê n c i a de Líderes da

JBB, que tem como objetivo equipar, inspirar e encora-jar líderes de todo o Brasil a viverem ministérios de juventudes relevantes, en-gajados na missão de Deus, que atuem em todas as esfe-ras da sociedade a partir da Igreja local.

São três dias de uma pro-gramação intensa com cul-tos, oficinas, palestras, rodas de conversa, e atividades ar-tísticas e culturais. A progra-mação é pensada de forma dinâmica, criativa e inspirati-

simplesmente pela fé. Esses não entenderam o quão im-portante é ter um objetivo final, um lugar para se chegar, e ter possibilidades de cami-nhos para alcançar este lugar. Planejar não é pecado, ao con-trário, Cristo evoca a figura do planejamento (Lucas 14.28).

Um grande exemplo sobre planejamento é Neemias. Para ele, planejar foi seu grande ato de fé. Considere ler o texto bíblico com essa perspectiva: Neemias reflete sobre a situa-ção desolada de Israel, e ora a Deus pedindo que tenha opor-tunidade de contribuir com essa situação. Dias depois, o rei repara o semblante abatido de Neemias e pergunta o que está acontecendo. Ele fala sobre a situação de Israel e então o rei pergunta, “O que você deseja que eu faça?’.

va, para que os participantes possam vivenciar uma expe-riência de total imersão no universo da liderança e da nova geração.

Para a edição deste ano foi escolhido como tema a palavra “Somos” , que resu-me a motivação e o objetivo da programação. O projeto acontecerá em duas edições: em Brasília - DF, nos dias 15 a 17 de novembro, e em Curitiba - PR, de 23 a 25 do mesmo mês.

Mais informações: [email protected]

Inscrições através das mí-dias digitais da JBB

Essa pergunta é a chave para entendermos tudo. Neemias estava com medo de falar o seu desejo para o rei, mas, por fé contou, sua história, e quan-do o rei lhe pergunta o que ele deseja, Neemias já tem todas as respostas possíveis. Nee-mias diz o tempo que ficará fora e, muito ousado, pede ao rei cartas que o permitam passar, convocar pessoas e enviar material por lugares que passaria na viagem. Ponto para Neemias! Mas como ele tinha essas respostas? Planejamento, um ato de fé, em seu caso! (se você não conhece a história, leia os primeiros capítulos de Neemias, na Bíblia).

Mas tão importante quanto planejar é avaliar o planeja-mento. Como foi dito no iní-cio, essa conversa é uma conti-nuação da anterior. Em muitas

ocasiões, sofremos porque planejamos sem consultar ao Pai o que, de fato, Ele quer que aconteça. Temos boas ideias, mas é a vontade Dele que é boa, perfeita e agradável. E não há problemas em mudar a rota. Vou falar um pouco de mim: Eu sou péssimo em memorizar caminhos. Não sei chegar em lugar nenhum, por isso, dependo de apps de localização. Ainda assim é in-crível que, mesmo com a rota estampada no celular, eu con-sigo errar algumas entradas ou saídas (não ria, isso é sério!). Quando eu erro o caminho, o que o aplicativo faz? Reconsi-dera a rota e muda o trajeto.

Quero finalizar te dando um conselho: se as coisas não estiverem da forma como pla-nejou pare um tempo para refletir sobre o seu planeja-

mento. Lembre-se sempre que a obra é Dele e não sua, então, não se desespere. Ore e peça ao Pai sabedoria para perceber em que momento as coisas desandaram. Entenda qual é a vontade Dele para sua vida e ministério e, se for necessário, mude a rota. Reconsiderar caminhos e estratégias é uma atitude mais complexa do que parece, pois, em muitos casos, não queremos dar o braço a torcer. Só os fortes conseguem, não é à toa que arrependimento significa isso, reconsiderar caminhos.

Que Deus te abençoe! Que Cristo seja sempre a nossa razão.

Amnom de Souza S. Lopes,coordenador da

Juventude Batista Brasileira

Paixão pela Juventude

Carta aos Líderes de JovensÀs vezes, precisamos mudar a rota

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o jornal batista – domingo, 29/07/18 9jbb

O Pés no Arado é o Projeto sócio miss ionár io da Juventude Batista

Brasileira (JBB), que acon-tece anualmente. A Edição de 2019 acontecerá entre os dias 04 a 14 de janeiro, no estado de Rondônia, com o tema: “A fé que move o mundo”.

Nosso maior objetivo é pro-porcionar possibilidades para o envolvimento do jovem no Reino, através do serviço e de uma vida comprometida com o Evangelho. Queremos que a juventude descubra a alegria e o prazer de servir a Cristo através de ações concretas de amor ao próxi-

Paulo César N. de Abreu, membro da Juventude da Igreja Batista Memorial de Olinda - PE

Atendendo ao Ide do Senhor Jesus Cris-to, conforme orien-ta Marcos 16.15,

nos dias 14 e 15 de julho de 2018, a Juventude da Igreja Batista Memorial de Olinda - PE (IBMOL), liderada pelo pastor presidente, Eminada-be Gaião Dias, pelo pastor de Missões, Josias Chagas, e pelo presidente da Unijovem, Dyotagnan Maia, esteve em sua quarta viagem missionária e, desta vez, sendo conduzida ao município de Caetés - PE, localizado no Agreste do es-tado.

Recebidos pela Primeira Igreja Batista de Caetés (PIBC), liderada pelo pastor Marcos Uchoa, o trabalho foi rea-lizado de forma dinâmica, gerando uma bela integração entre o povo de Deus e a co-munidade. O evento contou com a participação de cerca de 70 irmãos voluntários, entre a IBMOL e a PIBC.

Na ocasião, foram oferta-dos serviços de ação social, tais como: atendimento de fisioterapia, aferição de pres-são arterial, teste de glicemia, orientação jurídica, Kids Ga-

mo. Teoria e prática; ação e oração; estudo da Palavra e experiências pessoais; refle-xão e envolvimento.

O Pés, como é conhecido entre os participantes, pro-porciona dez dias de expe-riências que unem amor ao próximo e o compartilhar do Amor de Deus por meio do cuidado e atenção às neces-sidades da população local. É uma oportunidade de quebra de paradigmas e transforma-ção pessoal através do conhe-cimento de uma nova cultura e convivência com o outro.

Entendemos que é um pri-vilégio poder participar com Deus da obra de redenção da Sua criação, enviando jovens

mes, bazar, aplicação de Flúor para crianças, corte de cabelo, doação de 50 cestas básicas, além do evangelismo pessoal nas ruas e bairros circunvizi-nhos à Igreja local.

Foram dias da manifestação da Graça e do Amor de Deus para com todos os que esta-

e adultos para promoverem ações nas áreas de esportes, arte, saúde, beleza, cultura e, principalmente, o com-partilhar do Amor de Jesus nas diversas possibilidades,

vam envolvidos naquela obra. Uma aliança firmada entre as Igrejas que, com toda certe-za, teve início no coração de Deus. Houve conversões para honra e glória do nome do nosso Deus, além das diversas sementes que foram plantadas que, sem dúvidas, no tempo

a quem está ao redor. Participe! É a sua chance de

vivenciar o Ide do Mestre e exercer seus dons e talentos na prática.

Data do Projeto: 04 a 14 de

certo darão frutos e esses serão colhidos.

“Tivemos a oportunidade de vivenciarmos missões na sua integralidade (orando, ofer-tando e indo). Nossos jovens puderam experimentar a rea-lidade missionária no campo, suas glórias e seus desafios,

janeiro de 2019.Para outras informações:

[email protected]

Inscrições através das mí-dias digitais da JBB

desenvolvendo seus dons e ta-lentos, plenamente, ao Senhor da Seara. Vivemos Evangelho da Graça, da integralidade, do amor e perdão. Foram mo-mentos de construção de um genuíno caráter missionário. Deus seja louvado”, relata o pastor Eminadabe G. Dias.

Pés no Arado 2019

Juventude da IB Memorial de Olinda - PE promove viagem missionária ao Agreste pernambucano

Juventude (IBMOL e PIBC) em trabalho missionário em Caetés - PE

Juventude (IBMOL e PIBC) realizou evangelismo pessoal em ruas e bairros circuvizinhos à Igreja Local

Kids Games (Jogos com crianças) com foco na evangelização

Culto evangelístico em frente a PIBC, com a ministração do pastor Eminadabe G. Dias (IBMOL)

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o jornal batista – domingo, 29/07/1810 notícias do brasil batista

Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

A Ordem dos Pasto-res Batistas do Bra-sil - Seção São Paulo (OPBB-SP) realizou

sua Assembleia nos dias 11 e 14 de julho de 2018. A reunião da OPBB-SP aconteceu durante a 110ª Assembleia da Conven-ção Batista do Estado de São Paulo (CBESP). Foram dois dias de muita edificação, quando os pastores puderam louvar ao Senhor com cânticos espirituais e ouvir mensagens através dos pastores Guilherme de Amorim Ávila Gimenes, Geraldo Farias e Marcos Mendes Granconato. O tema escolhido foi “Equi-librando o Ser e o Fazer”, e divisa em Colossenses 3.17.

O presidente, pastor João Martins, junto aos pares da

Rogério Araújo (Rofa), jornalista, ministro de comunicação e secretário da Igreja Batista Neves, em São Gonçalo - RJ

A Igreja Batista de Ne-ves, em São Gonçalo - RJ, celebrou um culto de gratidão a Deus e

despedida do ministério titular do pastor Valtair Afonso Miran-da, no dia 08 de julho de 2018.

Nascido na cidade de Café Ralo, em Minas Gerais, o pastor Valtair é um homem de Deus, que tem diversos dons, além do ministério pastoral: professor, escritor e debatedor de rádio e conferencista.

Praticamente todo o período de ministério pastoral, o pastor Valtair Miranda tem um “conta-to ministerial” com a IB Neves, em São Gonçalo - RJ. Chegou ainda seminarista à IB Neves, em 1995, sendo pastor auxiliar e, depois, após uma eleição his-tórica, foi escolhido para o seu ministério titular. No dia 25 de outubro de 2008 tomou posse como pastor da IB Neves.

Gratidão e despedidaA IB Neves se despediu do

mesa, conduziu com mui-ta tranquilidade os dois dias de programação. Na tarde

ministério titular do pastor Val-tair em um culto de gratidão, no dia 08 de julho. A sua saída se deve pela aceitação da vontade de Deus para cumprir a missão de ser diretor acadêmico do Se-minário do Sul / FABAT, agora de forma integral.

O culto contou com a parti-cipação dos pastores Fernan-do Brandão, diretor Geral do STBST / FABAT; Samuel Moutta, diretor do Centro de Desenvol-vimento Ministerial e Missiolo-gia; e Jeremias Nunes, diretor de Comunicação e Marketing da Instituição, quando fizeram, perante à Igreja, um momento de comissionamento e posse, com a esposa Elizete e filhos

de quarta-feira aconteceu a eleição para a nova diretoria 2018-2019 da OPBB-SP, que

Rafael e Caroline, à disposição do Reino de Deus.

A Igreja o homenageou com uma placa, presentes, fotos e momentos marcantes que pas-sou junto com ele e família nos últimos nove anos, oito meses e 11 dias ou 10 anos (no arre-dondamento), agradecendo as lutas e vitórias, na presença do Senhor.

No final do culto, com muita emoção de todos, leu a carta de renúncia do ministério e presi-dência, em assembleia extraor-dinária especial, passando, sim-bolicamente, o cajado ao pastor Leandro Ferreira (empossado presidente e pastor interino) e aos pastores auxiliares, Júlio

ficou assim definida: pastor Genivaldo Andrade de Sou-za (presidente); pastor Mar-

César Costa dos Santos e Flávio Martins da Silva.

Galeria, presente e futuroAgora, a IB Neves conta, em

sua galeria histórica, com seis pastores, sendo cinco titulares e um interino: pastor Manoel Avelino de Souza (de 1930-34); pastor Evódio Pinto de Queiroz (de 1934-37; pastor Waldemar Zarro (interino (de 1937-39; pastor Alberto Araújo (de 1939-1996 - pastor titular por cerca de 58 anos e emérito - in memo-riam); pastor Luiz Roberto dos Santos (de julho de 1996 a julho de 2007); de julho de 2007 a outubro de 2008, a Igreja foi di-rigida pela diretoria estatutária;

cos Antonio Peres (1º vice--presidente); pastor Sebastião Custódio de Oliveira Neto (2º vice-presidente); pastor Cleverson Pereira do Valle (3º vice-presidente); pastor Regis Claro (1º secretário); pastor Anderson de Lima Barros (2º secretário) e pastor Israel Mo-reira de Azevedo (3º secretá-rio). O nosso diretor execu-tivo, pastor Juracy de Souza, apresentou o relatório dos trabalhos da OPBB - SP, tirou dúvidas e fez esclarecimentos aos pastores que solicitaram. Os eleitos foram empossados na manhã de sábado, dia 14; a oração consagratória pela nova diretoria foi feita pelo 1º secretário da OPBB, pastor Marcelo Gomes Longo.

A Deus toda a honra e toda a glória, e que Deus abençoe a nova diretoria da OPBB-SP.

e pastor Valtair Afonso Miranda (de 25 de outubro de 2008 até 08 de julho de 2018).

A “Igreja missionária de Ne-ves” conta com 12 membros no ministério Diaconal - reorga-nizado por incentivo do pastor Valtair - e com 10 ministérios, sempre firmada na “coluna e firmeza da verdade”: Cristo.

E, agora, entrando na fase de sucessão pastoral e escolha de um novo obreiro, é possível dizer que “não habemos pastor titular”, mas Deus está presente, com a certeza de Jeremias 3.15: “E vos darei pastores segundo o meu coração, que vos apas-centem com ciência e com inteligência”.

Pastor Valtair Miranda se despede da IB Neves - RJ e assume cargo integral na FABAT/STBSB

Ordem dos Pastores Batistas do Brasil - Seção São Paulo elege nova diretoria

Nova diretoria da OPBB - SP para o biênio 2018-2019

Passagem simbólica do cajado da IB Neves - RJOração pelo pastor Valtair e família

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o jornal batista – domingo, 29/07/18 11missões mundiais

Marcia Pinheiro - Redação de Missões Mundiais

Após 15 dias na Rús-sia, nossos voluntá-rios Patrícia Fontene-le Matos (23) e Tha-

fyla Maria Rodrigues Carvalho (23), da Primeira Igreja Batista em Cocal, no Piauí; Ricardo Dantas Pinudo (49) e Thiago Rocha dos Santos, da Primeira Igreja Batista do Recreio, no Rio de Janeiro - RJ, retornaram ao Brasil com bons testemu-nhos para compartilhar com a gente.

As ações desenvolvidas no país da Copa 2018 envolve-ram principalmente clínicas de futebol para alcançar crianças e seus responsáveis. Os parti-cipantes do programa Voluntá-rios Sem Fronteiras retornaram com o sentimento de maior pertencimento ao Reino, cons-cientes do que são capazes de fazer pela obra missionária.

Estes voluntários disseram “Sim” a Cristo porque, como todo vocacionado, compre-enderam que qualquer ser hu-mano vem a este mundo com uma missão: servir a Deus, conforme o dom, ou dons, que recebeu ( I Pedro 4.10,11). Todos deixaremos marcas neste mundo. Na família, es-cola, nos amigos, na Igreja, no trabalho, enfim, por todas as partes. A pergunta é: que tipo de marcas deixaremos na história do outro?

A marca de Cristo foi impres-sa na vida de 350 crianças que participaram das atividades promovidas pelos voluntários, além de 50 pais com os quais tiveram contato, e mais 300 pessoas que foram evange-lizadas. Pessoas que agora carregam consigo a semente do Evangelho que, se ainda não deu, dará frutos em algum momento. Temos a certeza de que a Palavra de Deus não volta vazia (Isaías 55.11). Duas conversões a Cristo já foram comemoradas.

Uma das pessoas alcançadas foi um menino de 13 anos, que aceitou a Jesus como seu Salvador. A mãe dele estava observando a equipe de vo-luntários há dois dias, e no terceiro foi falar com eles. Ela disse que ficou impressionada

com o comportamento da equipe, com a maneira de trabalhar com as crianças e reconheceu que são pessoas de confiança. E a cada dia ela procurava servir; chegou a levar os voluntários para jantar em um restaurante e os ajudou em trâmites burocráticos co-muns a qualquer estrangeiro na Rússia.

“Percebemos que ela, o es-poso húngaro e o seu outro filho, Adam, estão perto do Reino de Deus. Não é por aca-so que o Senhor aproxima as pessoas”, comentou o pastor Ricardo Pinudo.

A mãe, uma jovem que ha-via sofrido um acidente ao praticar esqui, disse: “Estou imensamente grata por vocês virem para cá. Primeiramente, porque meus dois filhos estão aqui adorando os treinos. E, segundo, porque nós aqui na Rússia estamos em um mo-mento decisivo. A gente fala que conhece a Deus, mas, na realidade, estamos tão dis-tantes Dele. Foi necessário vocês virem do Brasil para nos lembrar que precisamos ter co-munhão pessoal com Deus.”.

O grupo, que foi acompa-nhado quase o tempo todo pelos missionários Anatoly Shmilikovskyy e Josué Lima, conquistou a confiança e sim-patia de todos com os quais

tiveram contato. Uma das pes-soas alcançadas chegou a levá--los para assistir ao jogo Arábia Saudita x Egito. No estádio, os voluntários não perderam a oportunidade de orar pelas duas nações de maioria islâ-mica, testemunhando o Deus vivo.

Pastor Anatoly, missionário na região, conta que alguns voluntários ficaram surpre-sos com a restrição local ao evangelismo. Ele explica que na Rússia vigora uma lei que determina que só é possível falar de sua própria fé nas de-pendências da Igreja.

“Dentro deste contexto de restrição, ficamos felizes em ver como Deus nos usou para desenvolver a estratégia do futebol que deu muito certo”, comenta Anatoly.

Poder assistir ao jogo “mais muçulmano” da Copa fez toda a diferença para eles e para quem foi alcançado. Como estavam vestidos de camisa amarela, os torcedores islâmicos logo perce-beram que se tratavam de brasi-leiros e pediam para tirar fotos. Os voluntários e missionários aproveitavam a oportunidade e oravam com eles, os abençoan-do em nome de Jesus.

Anatoly lembra ainda que o tema futebol foi muito bem trabalhado pela equipe como ferramenta de evangelização,

que permitiu a criação de la-ços fortes de amizade e garan-tiu portas abertas para futuras ações missionárias na Rússia. Eles foram tão bem recebidos que chegaram a ser destaque em um canal de TV local, que mostrou o trabalho da clínica de futebol com as crianças e adolescentes russos.

Durante o período da cara-vana, o grupo visitou a Igreja Batista de Volgogrado e a Igre-ja Pentecostal de Kaliningrado.

“Os irmãos presentes aos dois cultos foram muito im-pactados pelas mensagens do pastor Ricardo Pinudo, pelo testemunho do Thiaguinho e pelos louvores cantados pela Patrícia e a Thafyla”, conta Anatoly.

Para o voluntário Thiago, ex--jogador de futebol profissio-nal, o período em que esteve na Rússia foi um momento de renovo espiritual.

“Sempre fui um missionário como atleta de futebol, porém, desde 2011 não jogo mais pro-fissionalmente. Nesta viagem vi como ainda posso ser útil no campo missionário com as no-vas habilidades que recebi de Jesus, sendo graduado como professor de Educação Física”, disse Thiago.

Segundo ele, conta o que mais o impactou foram as vi-das que receberam Jesus como

Salvador e os relacionamentos que fez com as crianças e ado-lescentes através das clínicas de futebol.

“Meu coração voltou a pul-sar por missões e me coloco diante do Senhor Jesus para novos desafios. Um recado que deixo para nossos irmãos em Cristo é que existem pesso-as sedentas, com fome e sede, não de comida ou bebida, e sim de carinho, amor, de abraçar e ser abraçado, ouvir e ser ouvido e com o coração aberto para receber a Palavra de Deus”, declara Thiago.

A coordenadora do progra-ma Voluntários Sem Frontei-ras, Luciana Nascimento, ficou satisfeita com os resultados desta caravana e já faz planos para outra em 2019.

“Voltaremos à Rússia para dar continuidade ao Projeto que iniciamos com as Igrejas em Volgogrado e Kaliningra-do. Levaremos voluntários da área do esporte, principalmen-te do futebol. Esses vocaciona-dos já podem nos procurar e se preparar para nossa próxima viagem à Rússia”, diz Luciana.

Se você deseja participar de uma de nossas caravanas ou quer conhecer e servir em al-gum outro campo de Missões Mundiais de forma voluntária, escreva para [email protected].

Voluntários comemoram conquistas na Rússia

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Pastor José Laurindo e família junto ao pastor Adilson Santos, presidente da OPBB

PIB em Niterói - RJ foi fundada em maio de 1892

o jornal batista – domingo, 29/07/1812 notícias do brasil batista

Ministério de Comunicação da Igreja Batista do Barro Preto - MG

Foi realizado no dia 30 de junho mais um Workshop de Evan-gelismo, promovido

Maria de Oliveira Nery, colaboradora de OJB

“Louvai ao Senhor, louvai a Deus, no seu santuário, lou-vai - o no firmamento do seu poder. Louvai pelos atos po-derosos, louvai - o conforme a excelência de sua grandeza” (Sl 150.1-2).

A Deus, toda honra e toda glória pelos 126 anos de aniversário da Primeira Igreja Ba-

tista de Niterói, uma Igreja evangelizadora, que prestigia a denominação Batista Brasileira. Nos dias 01 e 02 de maio de 2018 foram realizadas cele-brações de gratidão a Deus e várias festividades. Foi convi-dado especial para transmitir a mensagem de Deus o prezado pastor Adilson Ferreira Santos, presidente da Ordem dos Pas-tores Batistas do Brasil.

A PIB de Niterói tem o privi-légio de ser dirigida pelo pre-zado pastor José Laurindo Fi-lho, que se dedica a esta Igreja por 12 anos. Pastor Laurindo, como é conhecido, ocupa também um lugar de desta-que como vice-presidente da Convenção Batista Brasileira (CBB).

pelo ministério de Juventu-de da Igreja Batista do Barro Preto - MG (IBBP), com a colaboração de parte do time de Projetos Missioná-rios da JUBAC. Desta vez, a capacitação foi prática, a t ravés da s imulação de

Participam do seu ministério na PIB de Niterói, a sua esposa, a missionária Loyd Laurindo, e suas filhas Rebeca, Haniele e Michele, e também os pas-tores Cleverson Pereira Rodri-gues (ministério Evangelismo e Missões), Nelson Dantas de Lima (ministério do Conforto), Marcelo Escandarane (Congre-gação de Trindade), Alonso Rodrigues da Silva (Congre-gação de Guapimirim), Érico Batista de Oliveira (Congrega-ção de Coroa Grande), Mére Márcia Prado Belo (ministério de Música e Artes Cênicas), Cidélia Mendonça de Sá Fer-reira de Souza (ministério In-fanto Juvenil), Isaias Valter da Costa (ministério de Oração), diácono José Otávio (ministério

abordagens no campo mis-sionário.

Integrantes dos Embaixa-dores e Mensageiras do Rei e da Organização Mulheres Cristãs em Missão (MCM), parceiros na nossa viagem, assim como irmãos interes-

Diaconal), diaconisa Elza Maria da Silva (ministério de Pessoas com Deficiência), diácono Everaldo e irmã Ester (ministé-rio da Família) e Joilson Silva (ministério de Comunicação).

A PIB de Niterói foi orga-nizada em 01 de maio de 1892, pelo missionário norte--americano William B. Bagby, um dos missionários que tão bondosamente veio dos EUA para o Brasil com a missão de evangelizar e organizar Igrejas. A ele, os nossos agra-decimentos, por esse gesto de amor ao povo brasileiro.

Passado alguns anos, a PIB de Niterói passou a ser dirigida por pastores brasileiros: pastor Manoel Avelino de Souza, pastor Nilson do Amaral Fa-

sados em conhecer mais sobre os desafios da obra missionária nos campos e no nosso cotidiano, tam-bém marcaram presença no encontro.

Após a a t iv idade, uma equipe especial, composta

nini, pastor Ebenézer Soares Ferreira e, atualmente, pastor José Laurindo Filho, titular da Igreja. Pastor Laurindo con-serva a Igreja como evangeli-zadora com muitas atividades e programas especiais para crianças, jovens, adultos e idosos, e muita dedicação de professores aos surdos e mu-dos, cegos e deficientes físicos que participam dos cultos.

O boletim da Igreja, com seis páginas, que é distribuí-do aos domingos nos cultos, demonstra toda a dedicação do trabalho de atividades da Igreja, pelo pastor Laurindo e pastores auxiliares, diáconos, professores e membros da Igre-ja, todos unidos trabalhando para que a Igreja seja vitoriosa.

por voluntários do minis-tér io da Juventude e das Organizações missionárias, preparam um momento de comunhão para os nossos combatentes.

Há vários anos a PIB de Nite-rói vem prestigiando a cidade de Niterói com um trabalho de evangelização. A Trans Niterói percorre as ruas da cidade, dis-tribui folhetos com a Palavra de Deus, medicamentos, do-nativos, dá assistência social, médica e oferece outros servi-ços e benefícios à população. Foi realizada a distribuição de mais de 2.500 Bíblias em repartições públicas, escolas, quartéis e outros lugares.

O programa também oferece música, com o conjunto jovem, tocando os mais lindos hinos de louvor a Deus, em praças e vários lugares e, assim, alegram os moradores. Agradecemos a Deus pelos 126 anos de glórias da PIB de Niterói.

Vitoriosa Primeira Igreja Batista de Niterói - RJ completa 126 anos de glórias

Juventude da Igreja Batista do Barro Preto - MG realiza Workshop de Evangelismo

Workshop teve ênfase nas abordagens no campo missionário e reuniu Embaixadores, Mensageiras e integrantes da Organização Mulheres Cristãs em Missão

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o jornal batista – domingo, 29/07/18 13notícias do brasil batista

Gláucia Oliveira, jornalista, membro da Igreja Batista Central de Taguatinga - DF

A noite do dia 02 de junho de 2018 foi de celebração, festa e ale-gria para os irmãos da

Igreja Batista Central de Tagua-tinga, em Brasília - DF. Após 1 ano e 4 meses sem um pastor titular, a Igreja recebeu seu novo líder, o pastor Matheus Guima-rães Guerra Gama, e sua família.

O culto foi conduzido pelo presidente Ageu Assis Pereira, pelo pastor interino, Sinvaldo Farias de Araújo, e pelo Ministro de Música Anderson Costa. A programação também contou com a participação dos diversos coros da Igreja.

A mensagem ficou sob a res-ponsabilidade do pastor Fernan-do Brandão, diretor executivo da Junta de Missões Nacionais, e teve como tema: “Liderando com a Visão de Deus”.

“Você não foi chamado para liderar, mas para ser liderado pelo Espirito Santo. A liderança da Igreja está no controle de Deus, pois, o supremo Pastor é o Senhor Jesus. O pastor é um líder da visão de Deus”, enfati-

Julia Falkenstens, missionária coordenadora do Projeto Radical Cobapa

Nos dias 25 a 27 de maio, o Radical COBAPA realizou um impacto de três

dias em Salinas - PA. Agrade-cemos por todas as orações e apoio que recebemos; todo este trabalho é fruto dos in-vestimentos que cada Igreja do nosso grande Pará faz para que aconteça o “Mais de Cris-to” em nosso Estado. Deus nos chamou e também nos vocacionou para uma missão, a qual ele mesmo tem aberto portas para tal realização.

Ao todo, foram 128 casas recenseadas; 53 visitas mar-cadas; 439 folhetos distribu-ídos; 131 crianças evangeli-zadas; 48 evangelismos na

zou Fernando Brandão. A cerimônia contou com a

presença de lideranças Batistas do Planalto Central, que deram as boas-vindas ao novo pas-tor. O secretário executivo da Convenção Batista do Planalto Central (CBPC), pastor Robério Soares, e o presidente da Or-dem dos Pastores, pastor Héber Machado, destacaram a alegria em ter mais um grande homem de Deus na contribuição do crescimento do Reino no Dis-trito Federal e Entorno.

Lideranças Baianas também marcaram presença na solenida-de. A Convenção Batista Baiana (CBBA) foi representada pelo secretário geral, pastor Erivaldo Barros de Oliveira, e pelo 3º vice-presidente, o pastor Odirlei Carneiro, que prestaram uma

rua; 43 B.R, 40 Kids Games, 127 aconselhamentos; e 28 decisões (conversão e recon-ciliação).

O missionário Daniel, co-ordenador de teatro, falou a respeito da experiência de participar do Radical Cobapa. “Todo Radical é um momento de aprendizado, aprendizado da soberania de Deus que nos faz confiar e ser dependente

homenagem em gratidão aos anos em que o pastor Matheus contribuiu com o crescimento da CBBA.

Marcaram presença também alguns membros da Igreja Batista da Pituba, em Salvador, Igreja na qual o pastor Matheus permane-ceu na direção por 8 anos.

O ato de posse foi conduzido pelo pastor Josué Melo Salgado, que compartilhou com a Igreja momentos em que acompanhou o ministério do pastor Matheus, na época em que serviram juntos na Igreja Memorial Batista de Brasília, e aproveitou o momen-to para parabenizar a IBCT pela escolha do grande líder.

Os embaixadores do Rei da IBCT, junto à liderança, presta-ram uma homenagem ao novo pastor, que em sua juventude

dele em todas as coisas, nos lembrando que é Ele quem está agindo por meio de nós, e que Ele está operando transfor-mação na vida de cada pessoa. O Radical nos mostra também quanto as pessoas estão ca-rentes, carentes de atenção, segurança, paz, alegria e amor. Na verdade, estão carentes de Cristo, dAquele que é dono de tudo e de todas as coisas.

fez parte da Embaixada Pastor Jessé Moreira.

Ao final do culto, o novo pas-tor titular da Igreja Batista Cen-tral de Taguatinga, visivelmente emocionado, falou aos presen-tes. Segundo o pastor Matheus Guerra, as palavras daquele momento eram de gratidão por tudo o que Deus têm feito. Des-tacou e agradeceu aos irmãos da Igreja Batista da Pituba, que acolheram ele e sua família com tanto amor e cuidado. Relem-brou sua trajetória ministerial e enfatizou que nunca em seu coração imaginou voltar à sua Igreja de origem como pastor titular.

Conheça um pouco mais o Pastor Matheus Guerra Pastor Matheus Guimarães

Quando temos a oportunida-de de anunciar o Evangelho, de orar por uma pessoa, de testemunhar da transforma-ção que aconteceu nas nossas vidas, lembramos que Ele é a esperança. Isso foi o Radical Salinas, mas as palavras não conseguem resumir a felicida-de de pregar o evangelho e de ver pessoas se rendendo aos pés do Salvador.

Guerra Gama é natural de Brasí-lia - DF, casado há 15 anos com a Ministra de Música Glaucilene Morais de Assis Guerra. O casal possui quatro filhos: Manuela, Matheus Filho, Marcos e Maria Gabriela.

Ele é Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Ba-tista do Norte do Brasil e pela Universidade Católica de Per-nambuco; Mestre em Ciências da Religião pela Pontifícia Uni-versidade Católica de Goiás.

Em abril de 2010 foi empossa-do pastor titular da Igreja Batista da Pituba, em Salvador - BA, ministério que exerceu até o último dia 07 de maio. Exerceu também o cargo de Primeiro vice-presidente da Convenção Batista Baiana até o final de junho de 2018.

Continuamos firmes no nosso chamado, lembrando do que Isaías disse quando a ele foi feito o chamado “eis-me aqui, envia-me a mim”; mesmo em meio a uma geração corrompi-da pelo pecado e pelo seu pró-prio eu, sabemos que é Deus quem opera em nós.”

“O mesmo sol que derrete o gelo, endurece o barro” (Puritanos)

Igreja Batista Central de Taguatinga - DF celebra a posse do pastor Matheus Guerra

Projeto Radical Cobapa alcança números expressivos em trabalho feito em Salinas - PA

Fotos: Fernando Luiz de Almeida

Ageu Assis, presidente da Igreja Batista Central de Taguatinga - DF Pastor Matheus Guerra expressou sua gratidão a Deus por tanto amor e cuidado

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o jornal batista – domingo, 29/07/1814 ponto de vista

Davi Nogueira, pastor, colaborador de OJB

O barro gruda na sola do nosso cal-çado. O pneu do carro passa por

cima dele. Se tiver muito bar-ro no trajeto de um veículo, o automóvel acaba atolando. Muito barro pode fazer ca-madas grossas de lama. Uma enchente assim, pode causar muita destruição nas ruas, nos imóveis comerciais, nas casas. A barragem da Samarco quan-do rompeu, por exemplo, foi exatamente assim. Uma massa consistente de lama devastou a cidade de Mariana, e muitas outras também foram afetadas. Essa massa desaguou em Re-gência, que fica em Linhares, no Espírito Santo, levando a um grande dano ambiental.

Às vezes, olhamos para a nossa vida e achamos que ela é igual a esse lado negativo do barro. Achamos que não te-mos valor, que somos nocivos, destrutivos para os outros. Nos sentimos pisados, humilhados, machucados, sujos. Achamos que somos um peso na vida dos outros.

Conheço uma pessoa aca-mada que, muitas vezes, dis-se sentir-se como um peso na vida de sua família. Nos sentimos sem preciosidade, utilidade, improdutivos, sem perspectivas, planos, sonhos e objetivos. Muitos sentem desejo de morrer, acham que a vida não faz mais sentido. Sou amigo de um médico psi-quiatra que disse ter atendido muitas pessoas desejosas de morrer; seu trabalho foi re-verter esse quadro emocional

pelo tratamento.Lembro-me que caminhava

em Setiba, um bairro da cida-de de Guarapari, um local de praia. Muita gente animada, reunida, festejando, se diver-tindo. No meu caminho, vi uma senhora chorando bas-tante. Aproximei-me dela e perguntei o que houve e se poderia ajudá-la. Ela me res-pondeu: “Eu tenho vontade de morrer!”. Dei atenção aquela senhora, conversamos e orei por sua vida.

Pensamos que somos como o lado negativo do barro, que a nossa vida não presta. Vi-vemos tristes, cansados, sem esperança. E para piorar, vive-mos em um país que não nos dá perspectiva de melhora. Ao contrário, desacreditamos. Conversei com um rapaz em uma livraria que me disse do seu plano de ir morar em ou-tro país. Tenho um conhecido que é advogado, pedagogo, que também me disse estar tirando o seu visto para imi-grar para o Canadá. Cansou, fatigou do Brasil.

Achamos que a nossa família é como o lado negativo do barro, que é uma encrenca, um enfado. Uma vez, con-versei com uma jovem que casou aos 18 anos. Ela me disse: “Pastor, casei-me muito cedo para sair da casa dos meus pais. A minha família é insuportável!”.

Achamos que o nosso em-prego é como o lado negativo do barro. Só tem gente ruim no ambiente de trabalho. Detesta-mos o que fazemos, reclama-mos do salário. Achamos que o nosso chefe é um demônio na nossa vida. Quando per-

demos o emprego e vemos uma enorme dificuldade para conseguir um novo trabalho, descobrimos que éramos feli-zes e não sabíamos. Conheci um tripulante de um navio que trabalhava 15 dias embarcado e tinha 15 dias de descanso, folga, em terra, na sua casa. Vivia reclamando do emprego, ganhava um salário razoável. Com a grande crise do Brasil, perdeu a vaga. Está há dois anos sem trabalho, cheio de dí-vidas. Ele disse que se arrepen-de do tempo que trabalhava e não valorizava seu emprego.

Achamo-nos, em alguns mo-mentos, impuros, como algo podre. Na hora da Santa Ceia, não comemos o pão e não bebemos o cálice. Sentimos dificuldade para orar, para falar com Deus, pois fazemos uma introspeção e vemos que estamos sujos, imundos, como um trapo de imundície. Isaías, certa vez, usou esta expressão, “trapo de imundície” para referir-se a nossa vida conta-minada pelo pecado. Porém, o Sangue de Jesus tem o poder de nos purificar, dar-nos novas vestes.

Falamos bastante sobre o lado negativo do barro, mas ele tem o lado positivo. Você pode fazer uma lajota, um tijolo de barro e usá-lo na construção de uma casa, um prédio, uma Igreja. Pisos que são instalados são feitos da cerâmica, oriunda do barro.

Existe um profissional que faz objetos de arte com o barro. Este profissional é cha-mado de Oleiro Faz panelas, vasos, pratos de barro, e tan-tos outros artigos. O barro é muito útil, importante. Assim

como o barro tem o seu lado bom, nós temos também o nosso lado positivo. Se esti-vermos nas mãos do Grande Oleiro Jesus, a nossa vida ganha forma, cor, dimensão, profundidade, intensidade, vibração, energia, força e, principalmente, amor.

O vaso de barro tem que ser trabalhado por dentro, assim como a nossa vida. No nosso interior deve haver o Espírito Santo de Deus, para gerarmos os frutos do Espírito que estão descritos em Gálatas 5.22. Nesse texto, o apóstolo Paulo dirigiu-se aos cristãos que mo-ravam na Galácia, na Grécia Antiga. Lá havia uma Igreja, e Paulo diz para aqueles irmãos que suas vidas precisavam gerar frutos. Se você tem o Espírito Santo dentro de você é necessário gerar frutos. Nós podemos agir de duas formas: com carnalidade ou espiri-tualidade. Por exemplo, em uma discussão, alguém grita com você. Sua reação pode ser carnal, pagando na mesma moeda, ofendendo o outro também. Ou você pode agir com espiritualidade, sendo manso, apaziguador. Paulo, em Gálatas 5.22, quis enfatizar a coerência de uma pessoa cheia do Espírito Santo, oposta a desorganização e instabili-dade de vida, de uma pessoa que age na carne, inflamada, concentrada de sentimentos e ideias negativas dentro de si.

O vaso de barro também é trabalhado por fora; o Oleiro o deixa com um lindo aspec-to, com uma ótima aparência. Sem vaidade, mas com digni-dade. A nossa vida deve ser bela por fora. Que sejamos

lembrados pelos outros como alguém cheio de amor no coração. Que os outros nos considerem como ministros de Cristo; vemos isso em I Coríntios 4.1. O finado pastor David Baêta foi meu profes-sor de Antigo Testamento no Seminário do Sul; era pastor da Primeira Igreja Batista em Moça Bonita - RJ. Uma vez, ele me deu seu cartão, em que estava a inscrição desse versículo. J. W. Scott, em seu comentário bíblico, explica o texto citado. Afirma que ser reconhecido como ministro de Cristo é ser conhecido como alguém que está disposto a servir. Muita gente somente almeja ser servida, apenas deseja conforto, comodidade. Mas Jesus Cristo, o Grande Oleiro, que trabalha a nossa vida por fora, deseja que se-jamos conhecidos como mi-nistros de Cristo, pessoas que fazem visitas, cantam, tocam, ajudam, pregam, trabalham, produzem, doam, ofertam, oram e servem alegremente.

Às vezes, o Oleiro precisa desmanchar o vaso de barro, seja porque não deu liga ou ficou torto. A nossa vida, nas mãos do Grande Oleiro Jesus, muitas vezes precisa de que-brantamento, transformação, renovação e avivamento. Já participei de alguns encontros de Vida Vitoriosa, vi muitas pessoas serem quebrantadas pelo Amor de Jesus, até pes-soas “duronas”; o Amor de Jesus consegue desconstruir e construir uma nova vida em nós. O Grande Oleiro, Jesus Cristo, quer fazer de você, um vaso de barro, virar um vaso de bênção.

Oleiro

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o jornal batista – domingo, 29/07/18 15ponto de vista

Genevaldo Bertune, pastor, colaborador de OJB

Tornar-se cristão é re-ceber um convite do Senhor para transfor-mar-se em um líder.

Jesus já começa o Seu mi-nistério recrutando líderes; e, depois, além de continuar permanentemente investindo na formação deles, continua recrutando outros: temos os 12, depois 70; no final do Seu ministério já são 500 em Sua despedida na Galileia; mas já era um número incontável, pois muitas pessoas que, após serem curadas por Ele, foram, também, enviadas a pregar e testemunhar.

Além de Sua gênese fun-damentada em um chama-

Eusvaldo Gonçalves dos Santos, colaborador de OJB

Creio que, para muitas Igrejas e muitos cren-tes, essa ideia de ter o pastor como líder

gera confusão e controvérsia. Algumas Igrejas abusam dessa ideia e terceirizam, entregan-do nas mãos do pastor e sua esposa a Igreja que é de Jesus Cristo.

Creio que entre esses dois extremos há um meio sadio, no qual o pastor responsável, confiável, comprometido com o seu chamado e ministério, consegue relacionar-se, com profundo senso, sendo capaz de expressar alegria, simpatia e encorajamento.

Consegue relacionar-se com a Igreja espiritualmente e emo-cionalmente, agindo, ao mes-mo tempo, com responsabi-lidade e firmeza na doutrina, sempre dentro das normas

do à liderança, na essência do discipulado cristão está, também, o mesmo chama-do. Oswald Sanders, em seu livro “Liderança Espiritual” diz que liderar é influenciar pessoas e o cristão é chama-do a ser “Sal da terra e luz do mundo” (Mateus 5.13-16). Ora, estas duas metáforas trazem em seu significado máximo esse elemento. No entanto, há inúmeros outros desafios do discipulado cris-tão que, obrigatoriamente, transformam o cristão em um líder. Temos a Grande Comissão: “E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide, fazei discípulos de todas as na-ções, batizando-os em nome

Bíblicas. Não foge quando as coisas ficam complicadas, busca na Palavra de Deus, na dependência do Espirito Santo, e na oração, a solução que venha a beneficiar a Igreja e seus membros, em particular.

Certamente, ele é o líder, mas não lidera sozinho, re-conhece seus liderados, va-lorizando-os, sem o desejo de dominá-los; essa parceria logo mostra a sua aparência saudável e estimulante. Ele não tem um troféu nas mãos; inicia ouvindo aqueles que não o via como indicado para liderar; ele é um ser humano, disposto a se relacionar com as pessoas para entender os objetivos da rejeição. Ele sabe que a Igreja é uma parceira. Como no casamento antigo, ele conhece bem o texto “O que Deus ajuntou não separe o homem” (Mc 10.9). Ele sabe que esse casamento, feito na oração, está firme na certeza

do Pai, do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guar-dar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém”. (Mt 28.18-10). Fazer discípulos através da pregação e do ensino, ou através do seu dom - pois não importa qual seja ele, através dele você está enquadrado na Grande Comissão -; são ativi-dades que, obrigatoriamente, colocam o cristão nesta cate-goria de líder.

Mas, também, temos o as-pecto do pregar, evangelizar, dar testemunho através do ser padrão, modelo, ser um referencial, ter o caráter de Cristo: “Sede vós pois perfei-tos, como é perfeito o vosso

do chamado ministerial e que foi Deus que o tem colocado para aquele campo.

Ele é ciente de que as infor-mações que chegam de um ou outro fazem parte do seu bloco de conhecimento para o seu bem-estar e para as decisões a serem tomadas, sem que haja conflitos de pensamentos. Ele pode até ter uma personali-dade controladora ou passiva, o que não pode é deixar que essas tendências o conduza. O pastor sempre pensará no que é melhor para a Igreja, seu pensamento será conduzir com decisão e objetivo.

Ele sempre terá uma con-versa franca e clara; esse é o processo de suas decisões no objetivo de melhorar. Depois de conversar, a situação, por mais difícil que seja, torna-se fácil de resolver, sem manipu-lação, buscando consenso. O o verdadeiro pastor toma essa iniciativa, cria uma atmosfera

Pai que está nos céus”; “Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus in-culpáveis, no meio de uma geração corrompida e perver-sa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo” (Mt 5.48; Fp 2.15).

Ainda podemos pensar no aspecto do treinamen-to contínuo; da reciclagem permanente; do investir em outras vidas, que são valores, características e marcas con-tundentes da liderança: “E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idô-neos para também ensinarem os outros” (II Tm 2.2). E, so-bretudo, há o aspecto de que fomos chamados, salvos, para nos transformarmos, dia-a-

na qual a parceria passa a ser desempenhada sem a tensão desnecessária.

Quando os membros expres-sam desejos de mudanças, o pastor avalia amorosamente, fazendo o que é melhor; não toma decisões somente por ele, mas sempre leva os fatos à dependência do Espírito Santo.

Ele nunca abandona o pro-cesso de tomar as decisões ex-pondo os argumentos, e leva em conta que quem administra é Jesus Cristo, na pessoa do Es-pirito Santo, como está escrito em Atos 15.22-39).

A Igreja pode depreender o que passa na mente do pastor, por meio do seu comporta-mento, a não ser que esse comportamento seja padrão da sua personalidade em outras parcerias. Quando o pastor começa expor seus desejos e sentimentos, ele permite que a Igreja participe de sua vida. Quando ele passa mui-

-dia, na semelhança de Cristo: “Querendo o aperfeiçoamen-to dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” (Ef 4.12-13). Há um líder maior do que Cristo? Há um modelo maior de lideran-ça do que o de Cristo?

Portanto, aí está o grande desafio da sua vida: ser o líder o qual Deus o criou. Primeiro, assim ele o quer; e, segundo, em Cristo, Ele resgatou em você todas as possibilidades e potencialidades para ser este líder segundo o Seu coração, influenciando pessoas para transformar o mundo.

to tempo sem expressar seus sentimentos, a Igreja tem a sensação do isolamento.

A comunicação está defi-ciente, já aparece discordância de pensamentos, há o sufoco de ideias, os primeiros confli-tos, as respostas expressam jul-gamentos, a parceria já apre-senta discordância das ações, vem questionamentos, ou uma perspectiva diferente; esses são os sinais de que há rotura e o divórcio é inevitável.

O pastor deve saber qual o seu tempo de estada, como pastor, líder; deve tomar a ini-ciativa e buscar uma solução e direção na pessoa do Espirito Santo em oração e meditação da Palavra de Deus, para que não haja descontentamento, e ele possa voltar para mostrar que Deus é o Seu apresentador e que naquela Igreja foi feita a vontade de Deus através da sua entrega no ministério que não é seu.

Ser cristão é ser um líder

O segredo do líder

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