volta à democracia

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VOLTA À DEMOCRACIA 1985 a 1994

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Page 1: Volta à democracia

VOLTA À DEMOCRACIA1985 a 1994

Page 2: Volta à democracia

TANCREDO NEVES/JOSÉ SARNEY

Depois da eleição indireta em que saiu vitorioso o candidato Tancredo Neves, a população brasileira teve uma nova ameaça à Democracia, pois o candidato eleito faleceu antes de assumir o cargo;

Assume o seu vice, José Sarney. A redemocratização ficou completa com a

promulgação da Constituição Federal de 1988 (fim da censura);

Em 1989, a população brasileira pode votar pela primeira vez de forma direta. Saiu vencedor o candidato Fernando Collor de Mello.

Page 3: Volta à democracia

COLLOR E O IMPEACHMENT

Com o discurso de modernização e fazendo uso da imagem que representava o novo, Collor ganhou os brasileiros e ficou conhecido como o “Caçador de Marajás”;

Plano Collor I: volta do Cruzeiro como moeda; congelamento de preços e salários; bloqueio de contas correntes e poupanças no prazo de 18 meses; demissão de funcionários e diminuição de órgãos públicos e Plano Collor II.

Denúncia de corrupção. Paulo César Farias, ex-tesoureiro da campanha e amigo do presidente, foi acusado de tráfico de influência, lavagem e desvio de dinheiro.

Page 4: Volta à democracia

Em entrevista à Veja, Pedro Collor, irmão do presidente, foi quem revelou os esquemas, que envolviam também Fernando Collor. A notícia caiu como uma bomba. A população, já insatisfeita com a crise econômica e social, revoltou-se contra o governo.

Page 5: Volta à democracia

Instalada CPI para investigar o caso PC Farias e Collor.

Num ato de desespero, Collor faz um pronunciamento em rede nacional pedindo que a população saísse ás ruas de verde e amarelo em apoio ao seu governo;

A população vai à ruas de preto, exigindo o impeachment do Presidente. O movimento ficou conhecido como os caras-pintadas;

Em setembro de 1992, a Câmara dos Deputados votou o Impeachment, sendo que foram 411 a favor e apenas 83 contra. Collor renuncia, mas mesmo assim o Senado vota e o condena por crime de responsabilidade tendo seus direitos políticos cassados por oito anos.

Collor é destituído do poder a assume Itamar Franco.

Page 6: Volta à democracia
Page 7: Volta à democracia

ITAMAR FRANCO (1992-1994)

Assume após renúncia de Collor; Abril de 1993 realizou um plebiscito para saber

da população qual o regime político (monarquia ou república) e qual a forma de governo (parlamentarismo ou presidencialismo) o Brasil deveria adotar. A maioria optou por permanecer a República presidencialista.

Contando com o ministro da fazenda Fernando Henrique Cardoso, lançou o Plano Real (após medida prévia da URV). Queda da inflação e aumento do poder aquisitivo;

Ambiente para a preparação da candidatura de FHC.

Page 8: Volta à democracia

METAL CONTRA AS NUVENS – LEGIÃO URBANA (1991) I Não sou escravo de ninguém

Ninguém, senhor do meu domínioSei o que devo defenderE, por valor eu tenhoE temo o que agora se desfaz.

Viajamos sete léguasPor entre abismos e florestasPor Deus nunca me vi tão sóÉ a própria fé o que destróiEstes são dias desleais.

Eu sou metal, raio, relâmpago e trovãoEu sou metal, eu sou o ouro em seu brasãoEu sou metal, me sabe o sopro do dragão.

Reconheço meu pesarQuando tudo é traição,O que venho encontrarÉ a virtude em outras mãos.

Minha terra é a terra que é minhaE sempre seráMinha terra tem a lua, tem estrelasE sempre terá.

II Quase acreditei na sua promessa

E o que vejo é fome e destruiçãoPerdi a minha sela e a minha espadaPerdi o meu castelo e minha princesa.

Quase acreditei, quase acreditei E, por honra, se existir verdade

Existem os tolos e existe o ladrãoE há quem se alimente do que é rouboMas vou guardar o meu tesouroCaso você esteja mentindo.

Olha o sopro do dragão...

III É a verdade o que assombra

O descaso que condena,A estupidez, o que destrói

Eu vejo tudo que se foiE o que não existe maisTenho os sentidos já dormentes,O corpo quer, a alma entende.

Esta é a terra-de-ninguémSei que devo resistirEu quero a espada em minhas mãos.

Eu sou metal, raio, relâmpago e trovãoEu sou metal, eu sou o ouro em seu brasãoEu sou metal, me sabe o sopro do dragão.

Não me entrego sem lutarTenho, ainda, coraçãoNão aprendi a me renderQue caia o inimigo então.

IV - Tudo passa, tudo passará... E nossa história não estará pelo avesso

Assim, sem final feliz.Teremos coisas bonitas pra contar.

E até lá, vamos viverTemos muito ainda por fazerNão olhe pra trásApenas começamos.O mundo começa agoraApenas começamos.

Composição : Dado Villa-Lobos/ Renato Russo/ Marcelo Bonfá