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1 Vol. 06 - Setembro de 2018 – www.apac.pe.gov.br BOLETIM DO CLIMA SÍNTESE CLIMÁTICA Nº 9

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Vol. 06 - Setembro de 2018 – www.apac.pe.gov.br

BOLETIM DO CLIMA SÍNTESE CLIMÁTICA

Nº 9

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GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

Paulo Henrique Saraiva Câmara – Governador

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO Marcos Baptista Andrade - Secretário

SECRETARIA EXECUTIVA DE RECURSOS HÍDRICOS

Guilherme Rocha - Secretário Executivo

AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA Maria Lorenzza Pinheiro Leite - Diretor-Presidente em exercício

DIRETORIA DE REGULAÇÃO E MONITORAMENTO

Clênio Torres Filho – Diretor em exercício

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BOLETIM DO CLIMA SÍNTESE CLIMÁTICA

B. Clima: sínt. climática Recife v.6 n.9 p. 30

Outubro de 2018

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Agência Pernambucana de Águas e Clima – APAC Avenida Cruz Cabugá, nº 1111, Santo Amaro, Recife/PE - CEP: 50040-000

Fone: (81) 3183-1060 / 1061 e Fax: (81) 3183-1058

www.apac.pe.gov.br

© 2018 Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução de dados ou informações contidas nesta publicação, desde que citada a fonte. Disponível também em: < http://www.apac.pe.gov.br/> EQUIPE TÉCNICA Coordenação Geral Patrice Rolando da Silva Oliveira Gerente de Meteorologia e Mudanças Climáticas AUTOR Zilurdes Fonseca Lopes Analista de Meteorologia CO-AUTORES Carlos Alexandre Wanderley da Silva Técnico em Hidrometeorologia Edvânia Pereira dos Santos Analista de Meteorologia Fabiano Prestrelo de Oliveira Analista de Meteorologia Hailton Dias da Silva Junior Analista de Meteorologia Josafá Henrique Gomes Técnico em Hidrometeorologia Maria Aparecida Fernandes Ferreira Analista de Meteorologia Romilson Ferreira da Silva Analista de Meteorologia Roberto Carlos Pereira Gomes Analista de Meteorologia Roni Valter de Souza Guedes Analista de Meteorologia Thiago Luiz do Vale Silva Analista de Meteorologia Vinícius Gomes Costa Júnior Analista de Meteorologia Normalização Bibliográfica Tarciana Santana Oliveira Analista de Biblioteconomia

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Sum

ário

Apresentação 06 1. Introdução 07 2. Precipitação Acumulada 08 3. Monitoramento da seca 10 4. Condições Oceânicas 17 5. Temperatura e umidade do ar 18 6. Apêndice 21

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A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante da administração pública estadual indireta, foi um fato de grande relevância para o fortalecimento da meteorologia em Pernambuco. A Lei Ordinária nº 14.028, de 26 de março de 2010, que criou a APAC, também incorporou legalmente à estrutura administrativa do Estado as competências e responsabilidades relacionadas ao monitoramento e à previsão do tempo e clima no Estado. O estabelecimento do marco legal e institucional tornou possível a formação de um quadro permanente de meteorologistas, contratados através de concurso público, para formar a Gerência de Meteorologia e Mudanças Climáticas da APAC; bem como a realização de um programa consistente de investimentos para a modernização, ampliação e automatização do processo de coleta de dados meteorológicos e climatológicos no Estado. Esses investimentos têm aumentado significativamente a frequência das observações e a quantidade de pontos e de variáveis monitoradas no território pernambucano. A partir desses dados, consistidos e analisados, são geradas informações para as diferentes áreas do governo, bem como são desenvolvidos estudos para identificar e melhor definir os sistemas e os fenômenos meteorológicos que atuam sobre Pernambuco. Contudo, a missão desta Agência estaria incompleta se os dados e as informações produzidos não fossem postos ao alcance de toda a sociedade de forma transparente e democrática. Assim, desde a sua criação, a APAC, através do seu site eletrônico, tem disponibilizado o acesso aos dados climatológicos observados no Estado, bem como aos informativos e boletins sobre o tempo e o clima em Pernambuco. A elaboração e publicação mensal da Síntese Climática são mais um esforço desta Agência no sentido de compartilhar com a sociedade e as entidades congêneres dados, informações e conhecimento. Neste boletim mensal, que a partir de 2013 passou a ser publicado e distribuído em impressos, busca-se apresentar, com um maior aprofundamento técnico, a análise dos parâmetros atmosféricos e dos eventos meteorológicos ocorridos no estado de Pernambuco a cada mês. Todos que operam esta Agência acreditam que o compartilhamento dos dados e das informações é um instrumento essencial à construção do conhecimento. É com esta crença que disponibilizamos esta publicação e que nos colocamos à disposição para receber as sugestões e críticas que tenham por objetivo a melhoria deste produto. Marcelo Cauas Asfora Ex-Diretor-Presidente

Apresentação

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O presente boletim é uma síntese climática do

mês de setembro de 2018 para o estado de Pernambuco, constando informações sobre o comportamento das variáveis meteorológicas mensuradas nas estações de monitoramento, tais como chuva, temperatura e umidade relativa do ar, bem como análises dos parâmetros oceânicos e atmosféricos globais.

As características climáticas do mês de setembro no estado de Pernambuco são pouca precipitação e aumento da temperatura e diminuição da umidade relativa do ar em decorrência do início do período seco da região litorânea e Agreste e continuação do período seco da região sertaneja. A precipitação climatológica nas mesorregiões do estado são de 99,3 mm na Região Metropolitana do Recife, 60 mm na Zona da Mata, 32 mm no Agreste e apenas 7 mm no Sertão. A região do

Agreste apresenta menor temperatura com média de 27,2 °C, litoral com 28,5 °C e a região mais quente, de acordo com a climatologia, é a do Sertão de São Francisco com temperatura média de 32 °C.

Já os valores observados de precipitação indicam que todas as mesorregiões pernambucanas ficaram com precipitação abaixo da climatologia com percentual superior a 50%. Diferentemente do mês anterior, neste mês, houve uma boa distribuição temporal das chuvas no litoral, no entanto, a chuva foi fraca e isolada.

Tanto os dias como as noites foram mais quentes do que normalmente é observado no estado de Pernambuco, sendo que, a região do Sertão de São Francisco foi a que apresentou municípios com maiores valores de temperatura do ar.

O Monitor de Secas do Nordeste de setembro apresentou expansão da seca moderada a grave na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata e de seca extrema nas mesorregiões do Sertão e Agreste. Com relação aos impactos, esses são de impacto de curto prazo (C) na Zona da Mata e de curto e longo prazo (CL) no Sertão

e Agreste. oceano Pacífico equatorial apresentou O

condições de normalidade em grande parte da sua bacia, exceção foi a região próxima à costa oeste da América do Sul que apresentou anomalias levemente negativas.

No Atlântico Sul, toda a faixa litorânea nordestina permaneceu com temperatura da superfície do mar em torno da normalidade. Os ventos em baixos níveis da atmosfera foram um pouco diferente da sua climatologia no mês de setembro, e em altos níveis a área de alta pressão ficou mais ao sul da sua posição climatológica. Todos esses fatores contribuíram para diminuir ainda mais a precipitação no litoral pernambucano.

1.Introdução

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2.1 ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO ACUMULADA EM SETEMBRO

A distribuição espacial da precipitação e os

desvios relativos à climatologia no mês de setembro de 2018, para todos os municípios de Pernambuco, estão apresentados nas Figuras 1 e 2, respectivamente. Na Região Metropolitana do Recife (RMR) e Zona da Mata foram as regiões onde ocorreram maiores valores de precipitação os quais estão associados a instabilidades devido aos sistemas de brisas marítimas e terrestres.

As chuvas no litoral foram bem distribuídas temporalmente, entretanto, ocorreram de forma isolada e com intensidade fraca. Na mesorregião do

Sertão praticamente não houve ocorrência de chuva em setembro, a região ficou com um déficit de 93% abaixo da sua climatologia. No Agreste a ocorrência de chuva foi um pouco melhor do que a região do Sertão, todavia, a região ainda ficou com um grande déficit de chuva, em torno de 67 %. Vale salientar que setembro já faz parte do período seco de todas as mesorregiões pernambucanas.

Dessa forma, os maiores valores de chuva ocorreram na região litorânea nos municípios de Abreu e Lima (60,7 mm), Jaboatão e Recife (54,5 mm), Rio Formoso (49,5mm) e Barreiros (46,8 mm). No Agreste, os maiores valores de chuva foram em Correntes (59,3 mm), Machados (47,5 mm) e Palmeirina (36,2 mm). Em Terezinha, na mesma região, foi registrado o maior acumulado de precipitação do estado de 88,6 mm. Na região do Sertão, dentre os poucos municípios que ocorreram precipitação, os maiores acumulados aconteceu em Arcoverde (19,4 mm), Tacaratu (13,3 mm) e Custódia (10,2 mm).

Em termos percentuais, a RMR ficou com 62 % com chuva abaixo da climatologia, isto é, dos 99,3 mm esperados para o mês de setembro foi registrados apenas 37,3 mm. Na zona da Mata foram registrados 24 mm ao longo do mês de setembro, representando 42,3 % dos 60 mm. Quanto a região do Sertão, apenas em 9 municípios foram registrados precipitação, o que denota um desvios de -93% da climatologia. Para mais informações de precipitação nos munícipios pernambucanos e percentual de chuva por mesorregião, no mês de setembro, ver apêndice e tabela 1.

2.Precipitação Acumulada

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Figura 1 – Distribuição espacial da precipitação acumulada (mm) em setembro no estado de Pernambuco.

Figura 2 – Desvio relativo (%) da precipitação acumulada em setembro no estado de Pernambuco.

2.2. ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO ACUMULADA DE JANEIRO A SETEMBRO DE 2018

A distribuição espacial da precipitação no estado de Pernambuco de janeiro a setembro de 2018 está representada na Figura 3. A distribuição espacial da precipitação deste mês representa bem a climatologia com os maiores acumulados de chuva na RMR, Zona da Mata, Sertão de Pernambuco e municípios da região do Agreste circunvizinhos a Zona da Mata. A exceção foram as microrregiões de Petrolina e do Sertão do Pajeú que ficaram com chuva levemente acima esperado.

A ocorrência de precipitação na RMR foi de 74% do esperado equivalente a 1378,4 mm e a climatologia da região são 1898 mm; portanto a região como um todo teve um déficit de 26%. A Zona da Mata ficou com chuva em torno da normalidade, dos 1218,7 mm que costuma ocorrer, choveu 1069,6 mm equivalente a 90% da média climatológica. As regiões do Agreste e Sertão também ficaram com chuva próxima da média, a primeira ficou 20% abaixo e a segunda 10% (Figura 4).

A Tabela 1 mostra o resumo da quantidade de chuva em cada região do estado de Pernambuco, para o mês de setembro e o acumulado de janeiro a setembro de 2018. No apêndice, tem-se o acumulado de chuva, a climatologia e o desvio para cada

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município do estado.

Figura 3 – Distribuição espacial da precipitação acumulada (mm) de janeiro a setembro no estado de Pernambuco

Figura 4 – Desvio relativo (%) da precipitação acumulada de janeiro a setembro no estado de Pernambuco.

Tabela 1 – Acumulados, climatologias e desvios de chuva nas mesorregiões pernambucana no mês de setembro e de janeiro a setembro de 2018.

Acumulado mensal médio

(mm)

Média Climatológica

(mm)

Desvio (%)

Acumulado médio (mm)

Média Climatológica

(mm)

Desvio (%)

RMR 37,3 99,3 -62 1378,4 1898,0 -26

Zona da Mata 24,3 60,0 -58 1069,7 1218,7 -10

Agreste 12,3 32,4 -67,3 552,2 706,1 -20

Sertão 0,9 7,0 -92,6 468,3 528,4 -10

Regiões

Setembro 2018

Janeiro a Setembro

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3.1 QUANTIS

A APAC faz o monitoramento da seca através da técnica dos quantis, os quais são elaborados por regiões pluviométricas homogêneas representadas na Figura 5. As regiões pluviométricas homogêneas são regiões com características similares de quantidade e de período de chuvas. O método dos quantis associa a precipitação mensal (coluna preta) a cinco intervalos regulares a partir de uma função de distribuição acumulada, a precipitação observada é enquadrada em um intervalo de cinco classes, as quais representam a seguinte classificação climática: Muito Seco (MS), Seco (S), Normal (N), Chuvoso (C) e Muito Chuvoso (MC).

Figura 3 - Microrregiões de pluviometrias homogêneas do estado de Pernambuco,

SERTÃO A estação chuvosa do Sertão inicia em janeiro e finaliza em abril, porém no Pajeú

e Moxotó ainda chove nos meses de maio e junho. A distribuição temporal dos acumulados médios de precipitação nas microrregiões do Sertão pode ser vista nas Figuras 4, 5, 6 e 7, representada pela coluna preta.

Na Mesorregião do Alto Sertão, o mês de janeiro foi classificado na categoria muito seco, em fevereiro muito chuvosa, em março muito seco, em abril chuvosa e de maio a setembro muito seco. No Sertão do São Francisco, janeiro foi classificado como seco, em fevereiro na categoria chuvoso, em março seco, em abril normal, e de maio a setembro na categoria muito seca.

3.Monitoramento da Seca

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No Sertão do Pajeú, a classificação foi a seguinte: janeiro as chuvas foram classificadas como normal e de fevereiro a abril a região ficou entre a categoria normal à chuvosa. No Sertão do Moxotó, o primeiro mês da estação chuvosa (janeiro) foi classificado dentro da categoria muito seco. De fevereiro a abril houve aumento na quantidade de precipitação e a mesorregião ficou com chuva variando entre a categoria normal à chuvosa; e partir de maio a região registra chuva na categoria muito seca. De uma maneira geral, as chuvas que ocorreram nos meses de fevereiro e abril foram bem distribuídas e de maior intensidade. Os meses de maio a setembro estão fora do período chuvoso, com médias baixas e mesmo assim, estão classificados entre seco a muito seco.

Figura 4 - Quantis mensais para o Alto Sertão

Figura 5 - Quantis mensais para o Sertão do São Francisco

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Figura 6 - Quantis mensais para o Sertão do Pajeú

Figura 7 - Quantis mensais para o Sertão do Moxotó

AGRESTE

A quadra chuvosa do Agreste compreende os meses de abril a julho, enquanto que os meses de setembro a janeiro são considerados o período seco. Nos primeiros meses do ano, as chuvas ficaram entre a categoria normal e chuvosa, porém com grande variabilidade espacial e temporal da precipitação, sendo abril o mês com chuvas mais intensas.

No Agreste Setentrional, os meses de janeiro e fevereiro foram classificados na categoria chuvosa, o mês de março na categorial normal, o mês de abril na categorial muito chuvoso, maio na categoria normal e de junho a setembro ficaram na categorial muito seco.

No Agreste Central, os meses de janeiro e fevereiro foram classificados na categoria chuvosa, no mês de abril ocorreram os maiores valores de precipitação sendo classificado como muito chuvoso e maio na categoria chuvosa. A partir de junho houve redução das chuvas, ficando o mês de junho na categoria seco e de julho a setembro na categoria muito seco.

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No Agreste Meridional, a precipitação se comportou semelhante ao Agreste Central, com os meses de janeiro, fevereiro e abril sendo classificados na categoria chuvosa, os meses de março e maio classificados na categoria normal e os meses de junho a setembro de seco a muito seco.

Figura 8: Quantis mensais para o Agreste Setentrional

Figura 9: Quantis mensais para o Agreste Central

Figura 10: Quantis mensais para o Agreste Meridional

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ZONA DA MATA e RMR

As maiores precipitações na RMR e Zona da Mata ocorreram nos quatro primeiros meses do ano, sendo assim, janeiro, fevereiro, março e abril foram classificados nas categorias de chuvosa a muito chuvosa. A partir de maio, houve ocorrência de pouca precipitação e a chuva ficou na categoria muito seca.

Figura 11: Quantis mensais para Zona da Mata e Litoral 3.2 MONITOR DE SECAS DO NORDESTE

O Monitor de Secas é um processo de acompanhamento regular e periódico da

situação da seca no Nordeste, objetivando integrar o conhecimento técnico e científico já existente em diferentes instituições estaduais e federais para alcançar um entendimento comum sobre as condições de seca, como: sua severidade, a evolução espacial e no tempo, e seus impactos sobre os diferentes setores envolvidos.

Os resultados consolidados com as diversas instituições envolvidas são divulgados mensalmente por meio do Mapa do Monitor de Secas, contendo informações sobre a situação de secas, com indicadores que refletem o curto prazo (últimos 3, 4 e 6 meses) e o longo prazo (últimos 12, 18 e 24 meses), indicando a evolução da seca na região, As categorias de seca (tabela 2) descrevem os efeitos (impactos) da seca nas lavouras, na disponibilidade de água, nas pastagens, etc.

As cores do mapa indicam as categorias de seca, que variam de seca fraca (S0) a seca excepcional (S4). As letras indicam a intensidade do impacto da seca (Figura 14), O impacto pode ser de Curto(C) ou de Longo Prazo (L) ou de Curto e Longo prazo ao mesmo tempo (CL). As linhas do mapa delimitam em que regiões os impactos da seca são de Longo prazo (L), Curto prazo (C) ou Curto e Longo prazo (CL).

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Tabela 2: Estágios de seca, ou categorias, as quais definem a intensidade de seca no mapa do Monitor.

Fonte: Adaptado do National Drought Mitigation Center, Lincoln, Nebraska, U.S. Síntese do Traçado do Monitor das Secas do Mês de Setembro de 2018

Ao comparar o mapa validado no mês de agosto de 2018, na Figura 12(a), com o mapa validado do mês de setembro de 2018, na Figura 12(b), para o estado de Pernambuco, verificaram-se algumas mudanças no traçado geral tais como aumento das condições de seca moderada (S1) e grave(S2) na parte leste, bem como aumento da área com seca extrema(S3) em praticamente toda a região central. Análises dos demais estados e também de maiores informações sobre o Monitor de Secas do Nordeste podem ser acessadas no link http://monitordesecas.ana.gov.br/.

Figura 12: Monitor da secas do Nordeste de agosto (a) e setembro (b) de 2018.

(b)

(b) (a)

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As anomalias de Temperatura da Superfície do Mar (aTSM) no oceano Pacífico Equatorial apresentam condições de neutralidade em grande parte do oceano e TSM negativa próximo a costa oeste da América do Sul. Na última semana, os registros de aTSM na áreas do Pacífico foram: 0,4 °C na região do Niño 1+2; 0,7 °C no Niño 3; 0,6°C no Niño 3.4 e de 0,9 °C na região do Niño 4. A previsão para o trimestre novembro-dezembro/2018 e janeiro/2019 é da ocorrência de El Niño.

Houve aquecimento na parte do oceano Atlântico Sul Tropical em comparação ao mês de agosto, exceção foi a costa oeste da África que apresentou resfriamento. A TSM próxima ao litoral

nordestino permaneceu com valores em torno da normalidade.

Figura 13 - Anomalia de temperatura da superfície do mar (°C) referente ao mês de setembro de 2018. Fonte: CPTEC/INPE, 2018.

O campo médio das linhas de corrente no nível de 850 hPa (Figura 14) representa o comportamento do vento nos baixos níveis da atmosfera, aproximadamente 1,5 Km de altitude. O vento neste nível ficou com direção mais de sudeste e a velocidade ficou levemente mais intensa do que observado do mês de setembro.

4.Condições Oceânicas e Atmosféricas

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Figura 14 – Linhas de corrente em 850 hPa referentes ao mês de setembro de 2018. Fonte: CPTEC/INPE-2018.

A circulação do vento em altos níveis (aproximadamente 12 km de altitude) está representada na Figura 15, por meio das linhas de corrente em 200 hPa. Houve predominância da climatologia com ventos de oeste, entretanto, a área de subsidência ficou mais ao sul da sua posição climatológica no mês de setembro. Essa configuração inibe ainda mais a formação de nuvens que podem causar precipitação em Pernambuco.

Figura 15 – Linhas de correntes em 200 hPa referente ao mês de setembro de 2018. Fonte: CPTEC/INPE-2018.

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A região com os maiores valores de temperatura máxima em setembro (Figura 16) foi

na região do Sertão, onde a média das máximas foi 33 °C. Os maiores valores diários de

temperaturas foram registrados nos municípios de: Floresta e Salgueiro (37,4 °C),

Ibimirim (36,7°C) e Ouricuri (36,8 °C).

Figura 16 – Média mensal das temperaturas máximas (°C) setembro de 2018 em Pernambuco.

Os menores valores da temperatura média mínima (Figura 17) foram observados no Agreste principalmente nas áreas de maior altitude. As menores temperaturas diárias registradas em setembro ocorreram nos municípios de Brejão (13,2°C), Garanhuns (15,2°C) e Cupira (15,7°C). Temperaturas baixas, no estado de Pernambuco, são influenciadas principalmente pela orografia e pela ausência de nuvens que proporciona uma maior perda de radiação e consequentemente um maior resfriamento da superfície.

Figura 17 – Média mensal das temperaturas mínimas (°C) setembro de 2018 em PE.

A umidade relativa do ar representa a quantidade de vapor d´água presente na atmosfera com relação ao máximo de vapor que atmosfera pode reter. Quando a umidade do ar está baixa, as chuvas são escassas e quando se tem aumento da umidade, aumenta também as chances de chuva. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) valores de umidade abaixo de 20% oferecem risco à saúde. A umidade relativa do ar é inversamente proporcional à temperatura e, por isso, os

4.Temperatura e Umidade do Ar

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menores valores de umidade ocorrem no período da tarde, horários em que as temperaturas são mais altas.

Com relação à umidade relativa mínima média, os menores valores foram

registrados justamente na região do Sertão. Os menores valores foram registrados em

Ouricuri (13 %), Salgueiro e Ibimirim (14%). A umidade do ar, no período da tarde,

ficou em torno de 29% no Sertão, em torno de 49% no Agreste e em torno de 57% na

Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife. Os valores extremos das

temperaturas máximas e mínimas do ar registradas em setembro de 2018 estão

disponibilizados na Tabela 3, assim como as umidades mínimas observadas.

Figura 18 – Média mensal da umidade relativa mínima (%) em setembro de 2018 no estado de Pernambuco

Tabela 3 – Valores extremos de temperatura ocorridos no mês de setembro em alguns municípios pernambucanos.

Águas Belas 34,2 17,3 27

Arcoverde

34,9

16,4

22

Brejão 29,9 13,2 54

Cupira 31,2 15,7 42

Floresta 37,4 19,5 17

Garanhuns 29,2 15,2 42

Goiana 31,4 18,2 41

Ibimirim 36,7 15,9 14

Ipojuca 30,6 20,0 56

Ouricuri 36,8 19,8 13

Palmares 32,6 16,8 37

Petrolina 36,9 19,8 17

Recife 30,3 19,0 45

Salgueiro 37,4 18,6 14

Surubim 33,2 17,0 27

Localidade Temperatura

Máxima Absoluta °C

Temperatura Mínima Absoluta

°C

Umidade Mínima Absoluta

%

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21

PRECIPITAÇÃO ACUMULADA EM SETEMBRO DE 2018

Abreu e Lima 60,7 113,9 -47

Araçoiaba (Granja Cristo Redentor) 25,2 65,6 -62

Cabo (Barragem de Gurjaú) 38,2 101,6 -62

Cabo (Barragem de Suape) 22,2 101,6 -78

Cabo (Pirapama) 33,4 101,6 -67

Camaragibe 48,0 103,3 -54

Goiana (Itapirema - IPA) 31,2 69,0 -55

Goiana - PCD 34,8 69,0 -50

Igarassu 40,8 89,6 -54

Igarassu (Bar,Catucá) 33,8 89,6 -62

Igarassu (Usina São José) 34,4 89,6 -62

Ipojuca 41,3 106,9 -61

Ipojuca (Suape) - PCD 34,4 106,9 -68

Itamaracá 35,9 94,7 -62

Itapissuma 31,5 88,1 -64

Jaboatão (Cidade da Copa) - PCD 54,4 111,3 -51

Jaboatão dos Guararapes (Bar,Duas Unas) 34,7 111,3 -69

Moreno 16,5 86,5 -81

Olinda 36,6 118,0 -69

Olinda (Academia Santa Gertrudes) 48,1 118,0 -59

Paulista 47,6 108,4 -56

Recife (Alto da Brasileira) 38,8 122,4 -68

Recife (Codecipe / Santo Amaro) 36,0 122,4 -71

Recife (Várzea) 54,5 122,4 -55

São Lourenço da Mata (Tapacurá) 18,3 69,7 -74

Água Preta 30,4 50,7 -40

Amaraji 52,0 71,3 -27

Barreiros 46,8 98,6 -53

Barreiros - PCD 56,7 98,6 -42

Belém de Maria 41,9 39,6 6

Buenos Aires 6,0 43,6 -86

Camutanga 10,4 45,9 -77

Carpina (Est, Exp, de Cana-de-Açúcar) 20,8 48,1 -57

Carpina - PCD 19,6 48,1 -59

Catende 31,3 57,9 -46

Chã de Alegria 23,1 54,7 -58

Chã Grande 15,0 42,1 -64

Condado 18,0 57,9 -69

Cortês 23,2 99,9 -77

Escada 29,3 84,4 -65

Ferreiros 5,4 47,0 -89

Gameleira 33,6 74,2 -55

Glória do Goitá 15,6 43,8 -64

Itambé (IPA) 4,5 52,6 -91

Itaquitinga 28,1 58,3 -52

Jaqueira 21,1 34,0 -38

APÊNDICE

Municípios

Acumulado(mm) Média(mm) Desvio (%)

REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE E ZONA DA MATA

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22

Joaquim Nabuco 23,4 71,6 -67

Lagoa de Itaenga (Barragem de Carpina) 1,6 38,5 -96

Lagoa do Carro 18,2 42,4 -57

Macaparana 12,1 43,7 -72

Maraial 25,8 27,9 -8

Nazaré da Mata 12,1 44,6 -73

Palmares 32,9 75,6 -56

Paudalho 18,9 76,5 -75

Paudalho (Barragem de Goitá) 17,8 76,5 -77

Pombos 24,1 26,3 -8

Primavera 35,6 70,0 -49

Quipapá 19,5 35,1 -44

Ribeirão 25,9 81,3 -68

Ribeirão (Fazenda Capri) 22,0 81,3 -73

Rio Formoso (Usina Cucaú) 49,5 102,9 -52

São Benedito do Sul 41,4 31,1 33

São José da Coroa Grande 35,0 99,5 -65

Sirinhaém 44,3 121,1 -63

Tamandaré 41,2 72,4 -43

Timbaúba 7,9 40,2 -80

Tracunhaém 16,7 45,7 -63

Vicência 16,0 43,3 -63

Vitória de Santo Antão (IPA) 5,0 43,3 -88

Vitória de Santo Antão - PCD 7,8 43,3 -82

Xexéu (Engenho Bom Mirar) 31,0 76,1 -59

Agrestina 10,5 29,7 -65

Águas Belas 12,8 20,5 -38

Águas Belas - PCD 11,6 20,5 -43

Alagoinha 4,9 34,0 -86

Altinho 6,3 23,9 -74

Angelim 18,0 47,1 -62

Barra de Guabiraba 31,6 58,1 -46

Belo Jardim 4,4 18,0 -76

Belo Jardim (Açude Bituri) 6,3 18,0 -65

Bezerros 3,5 16,7 -79

Bom Conselho (IPA) 6,5 33,6 -81

Bom Jardim 12,3 62,6 -80

Bonito 28,9 46,8 -38

Bonito (Fazenda Vila Bela) 14,4 46,8 -69

Brejão (IPA) 32,5 101,7 -68

Brejo da Madre de Deus 9,5 24,0 -60

Brejo da Madre de Deus (Fazenda Nova) 0,0 24,0 -100

Buíque 3,9 26,2 -85

Cachoeirinha 2,2 13,2 -83

Caetés 19,2 34,2 -44

Calçados 14,0 30,6 -54

Camocim de São Felix 20,9 31,0 -33

Canhotinho 26,3 43,3 -39

Capoeiras 29,8 30,0 -1

Caruaru (IPA) 11,7 24,4 -52

Casinhas 3,4 40,8 -92

Correntes 59,3 66,0 -10

Cumaru 0,5 22,5 -98

Cupira 13,8 30,8 -55

Cupira - PCD 15,0 30,8 -51

Feira Nova 2,2 28,6 -92

Frei Miguelinho (Algodão do Manso) 3,6 22,3 -84

AGRESTE

Municípios Acumulado(mm) Média(mm) Desvio (%)

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23

Garanhuns 35,0 47,6 -26

Gravatá 0,4 31,4 -99

Iati 0,0 26,0 -100

Ibirajuba 11,5 20,7 -44

Itaiba 2,0 16,3 -88

Jatauba 2,0 10,2 -80

João Alfredo 12,5 49,7 -75

Jucati 12,5 23,6 -47

Jupi 17,1 26,7 -36

Jurema 24,2 29,5 -18

Lagoa do Ouro 23,0 77,9 -70

Lagoa dos Gatos 13,1 33,0 -60

Lajedo 10,2 23,5 -57

Limoeiro 9,8 39,9 -75

Machados 47,5 51,8 -8

Orobó 3,0 54,4 -94

Palmeirina 36,2 62,2 -42

Panelas 14,3 29,2 -51

Paranatama 25,3 52,3 -52

Passira 7,0 26,3 -73

Pedra (São Pedro do Cordeiro) 0,0 18,9 -100

Pesqueira 0,0 18,3 -100

Poção 0,0 13,7 -100

Riacho das Almas 1,0 14,6 -93

Sairé 15,6 35,6 -56

Salgadinho 0,0 30,0 -100

Saloá 6,0 50,3 -88

Sanharó 0,0 15,0 -100

Santa Cruz do Capibaribe 0,0 6,9 -100

Santa Maria do Cambuca 0,0 26,3 -100

São Bento do Una (IPA) 8,7 19,2 -55

São Bento do Una - PCD 5,2 19,2 -73

São Caetano 0,0 21,2 -100

São João 18,1 47,7 -62

São Joaquim do Monte 21,1 38,9 -46

São Vicente Férrer 27,7 45,7 -39

Surubim 1,5 30,2 -95

Tacaimbó 4,7 18,3 -74

Taquaritinga do Norte 5,5 14,8 -63

Terezinha 88,6 68,8 29

Toritama 1,1 16,5 -93

Tupanatinga 9,5 19,1 -50

Venturosa 0,0 22,1 -100

Vertente do Lério 0,0 29,7 -100

Vertentes (IPA) 0,0 25,1 -100

Vertentes - PCD 2,5 29,7 -92

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24

Afogados da Ingazeira 2,0 3,7 -46

Afrânio 0,0 3,1 -100

Araripina 0,0 3,6 -100

Araripina - PCD 0,0 3,6 -100

Arcoverde (INMET) 19,4 20,5 -5

Belém de São Francisco (CHESF) 0,0 3,2 -100

Belém de São Francisco (Ibó - CHESF) 0,0 3,2 -100

Belém de São Francisco (IPA) 0,0 3,2 -100

Betânia 0,0 6,0 -100

Bodocó 0,0 6,8 -100

Brejinho 0,0 4,0 -100

Cabrobó 0,0 3,5 -100

Calumbi 0,0 15,8 -100

Carnaíba 0,0 5,6 -100

Carnaubeira da Penha 0,0 6,7 -100

Cedro 0,0 5,6 -100

Custódia 10,2 6,4 59

Dormentes 0,0 3,6 -100

Exu (IPA) 0,0 4,8 -100

Flores 0,0 6,2 -100

Floresta (CHESF) 0,0 12,1 -100

Floresta (IPA) 0,0 12,1 -100

Floresta - PCD 0,0 12,1 -100

Granito 0,0 4,0 -100

Iguaraci 0,0 7,6 -100

Inajá (CHESF) 1,7 8,8 -81

Ingazeira 0,0 4,9 -100

Ipubi 0,0 8,6 -100

Itacuruba 0,0 10,3 -100

Itapetim 0,0 3,9 -100

Jatobá 0,0 23,4 -100

Lagoa Grande (IPA) 0,0 3,9 -100

Manari 5,0 13,1 -62

Mirandiba 0,0 6,2 -100

Moreilândia 0,0 4,0 -100

Orocó 0,0 2,7 -100

Ouricuri 0,0 3,8 -100

Ouricuri - PCD 0,0 3,8 -100

Parnamirim 0,0 4,5 -100

Petrolândia 0,0 19,7 -100

Petrolina 0,0 2,9 -100

Petrolina (INMET) 0,0 2,9 -100

Petrolina - PCD 0,0 2,9 -100

Quixaba 5,5 7,9 -30

Salgueiro 0,0 5,5 -100

Salgueiro - PCD 0,0 5,5 -100

Santa Cruz da Baixa Verde 3,0 25,6 -88

Santa Cruz da Venerada 0,0 3,1 -100

Santa Filomena 0,0 5,1 -100

Santa Maria da Boa Vista 0,0 2,2 -100

Santa Maria da Boa Vista (CHESF) 0,0 2,2 -100

Santa Maria da Boa Vista - PCD 0,0 2,2 -100

Santa Terezinha 0,0 5,1 -100

São José do Belmonte 0,0 7,0 -100

SERTÃO

Municípios Acumulado (mm) Média (mm) Desvio (%)

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25

São José do Egito (Faz, Muquén) 0,0 3,0 -100

São José do Egito (IPA) 0,0 3,0 -100

São José do Egito - PCD 0,0 3,0 -100

Serra Talhada 0,0 6,0 -100

Serra Talhada (Açude Cachoeira) 0,0 6,0 -100

Serra Talhada (IPA) 0,0 6,0 -100

Serra Talhada - PCD 0,0 6,0 -100

Sertânia - PCD 0,0 5,2 -100

Solidão 0,0 5,5 -100

Tabira 0,0 4,7 -100

Tacaratu (Sítio Gameleira) 13,3 25,0 -47

Terra Nova 0,0 3,8 -100

Trindade 0,0 6,3 -100

Triunfo 7,0 29,8 -77

Tuparetama 0,0 3,8 -100

Tuparetama (Fazenda Riacho) 0,0 3,8 -100

Verdejante 0,0 6,1 -100

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26

PRECIPITAÇÃO ACUMULADA DE JANEIRO A SETEMBRO DE 2018

Abreu e Lima 1441,3 2165,1 -33

Araçoiaba (Granja Cristo Redentor) 1147,8 1359,8 -16

Cabo (Barragem de Gurjaú) 1660,4 1780,0 -7

Cabo (Barragem de Suape) 1707,3 1780,0 -4

Cabo (Pirapama) 1782,5 1780,0 0

Camaragibe 1524,1 1970,2 -23

Goiana (Itapirema - IPA) 1245,4 1484,1 -16

Goiana - PCD 1284,1 1484,1 -13

Igarassu 1431,9 1848,4 -23

Igarassu (Bar,Catucá) 1176,7 1848,4 -36

Igarassu (Usina São José) 1247,9 1848,4 -32

Ipojuca 1688,7 1858,9 -9

Ipojuca (Suape) - PCD 1581,2 1858,9 -15

Itamaracá 1246,8 1925,2 -35

Itapissuma 1226,0 1820,5 -33

Jaboatão (Cidade da Copa) - PCD 1668,3 2035,9 -18

Jaboatão dos Guararapes (Bar,Duas Unas) 1421,7 2035,9 -30

Moreno 1198,0 1677,3 -29

Olinda 1279,0 2230,0 -43

Olinda (Academia Santa Gertrudes) 1249,3 2230,0 -44

Paulista 1326,7 2099,0 -37

Recife (Alto da Brasileira) 1322,6 2278,3 -42

Recife (Codecipe / Santo Amaro) 1330,2 2278,3 -42

Recife (Várzea) 1431,3 2278,3 -37

São Lourenço da Mata (Tapacurá) 840,2 1496,0 -44

Água Preta 1243,1 1121,8 11

Aliança 863,8 1067,3 -19

Amaraji 2163,5 1258,5 72

Barreiros 1683,0 1888,7 -11

Barreiros - PCD 1468,0 1888,7 -22

Belém de Maria 1091,3 802,5 36

Buenos Aires 633,6 1007,7 -37

Camutanga 848,5 1047,7 -19

Carpina (Est, Exp, de Cana-de-Açúcar) 761,2 1036,9 -27

Carpina - PCD 685,9 1036,9 -34

Catende 1170,8 1035,1 13

Chã de Alegria 802,0 1241,9 -35

Chã Grande 975,7 889,5 10

Condado 1322,2 1288,2 3

Cortês 1306,9 1665,4 -22

Escada 984,3 1502,3 -34

Ferreiros 943,1 1069,1 -12

Gameleira 1383,3 1592,7 -13

Glória do Goitá 625,1 1012,6 -38

Itambé (IPA) 1201,2 1169,4 3

Itaquitinga 994,0 1296,0 -23

Jaqueira 1215,8 797,6 52

Joaquim Nabuco 960,7 1509,2 -36

Lagoa de Itaenga (Barragem de Carpina) 531,5 875,7 -39

Lagoa do Carro 622,0 951,9 -35

Macaparana 984,2 980,7 0

Maraial 1091,4 742,2 47

Nazaré da Mata 1079,1 1078,8 0

Palmares 1174,5 1313,1 -11

Paudalho 845,8 1503,9 -44

Paudalho (Barragem de Goitá) 664,9 1503,9 -56

Municípios Acumulado(mm)

)

Média(mm) Desvio (%)

REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE E ZONA DA MATA

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27

Pombos 446,7 721,2 -38

Primavera 1570,5 1266,0 24

Quipapá 894,3 756,5 18

Ribeirão 1204,9 1414,7 -15

Ribeirão (Fazenda Capri) 1274,5 1414,7 -10

Rio Formoso (Usina Cucaú) 1617,9 1991,4 -19

São Benedito do Sul 1018,9 704,2 45

São José da Coroa Grande 1436,6 1889,0 -24

Sirinhaém 1726,4 2098,2 -18

Tamandaré 1530,9 1512,9 1

Timbaúba 852,8 943,3 -10

Tracunhaém 932,8 1013,8 -8

Vicência 900,4 1008,8 -11

Vitória de Santo Antão (IPA) 545,4 903,2 -40

Vitória de Santo Antão - PCD 586,2 903,2 -35

Xexéu (Engenho Bom Mirar) 1415,5 1562,1 -9

Ribeirão (Fazenda Capri) 1274,5 1414,7 -10

Agrestina 628,2 647,2 -3

Águas Belas 369,4 564,3 -35

Águas Belas - PCD 428,6 564,3 -24

Alagoinha 410,7 629,6 -35

Altinho 583,9 577,7 1

Angelim 651,5 814,6 -20

Barra de Guabiraba 1137,0 1027,1 11

Belo Jardim 455,0 616,3 -26

Belo Jardim (Açude Bituri) 502,5 616,3 -18

Bezerros 482,0 499,1 -3

Bom Conselho (IPA) 338,4 555,6 -39

Bom Jardim 649,0 1228,3 -47

Bonito 1082,4 864,9 25

Bonito (Fazenda Vila Bela) 836,9 864,9 -3

Brejão (IPA) 812,9 1332,0 -39

Brejão - PCD 65,0 1332,0 -95

Brejo da Madre de Deus 542,5 634,0 -14

Brejo da Madre de Deus (Fazenda Nova) 316,1 634,0 -50

Buíque 540,0 788,0 -31

Cachoeirinha 562,3 442,9 27

Caetés 529,9 691,2 -23

Calçados 484,0 636,4 -24

Camocim de São Felix 753,5 676,7 11

Canhotinho 786,5 800,3 -2

Capoeiras 729,3 610,5 19

Caruaru 422,6 566,4 -25

Caruaru (IPA) 494,4 566,4 -13

Casinhas 640,2 856,8 -25

Correntes 1062,9 974,9 9

Cumaru 493,4 552,5 -11

Cupira 653,1 682,3 -4

Cupira - PCD 611,4 682,3 -10

Feira Nova 504,6 693,0 -27

Frei Miguelinho (Algodão do Manso) 491,2 573,6 -14

Garanhuns 725,4 800,5 -9

Gravatá 371,2 722,3 -49

Iati 351,7 585,2 -40

Ibirajuba 633,5 534,2 19

AGRESTE

Municípios Acumulado(mm)

)

Média(mm) Desvio (mm)

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28

Itaiba 277,8 556,3 -50

Jatauba 267,1 503,1 -47

João Alfredo 950,5 999,2 -5 Jucati 461,5 566,1 -18

Jupi 433,8 594,7 -27

Jurema 634,5 649,0 -2

Lagoa do Ouro 520,8 1066,7 -51

Lagoa dos Gatos 649,2 728,6 -11

Lajedo 459,7 563,7 -18

Limoeiro 601,7 876,9 -31

Machados 860,1 1082,9 -21

Orobó 738,5 954,5 -23

Palmeirina 912,6 932,8 -2

Panelas 537,1 666,2 -19

Paranatama 647,1 851,9 -24

Passira 568,3 593,3 -4

Pedra (São Pedro do Cordeiro) 282,0 613,5 -54

Pesqueira 365,0 620,5 -41

Poção 543,1 564,7 -4

Riacho das Almas 277,1 450,6 -39

Sairé 656,5 739,9 -11

Salgadinho 413,5 660,5 -37

Saloá 476,2 819,4 -42

Sanharó 394,5 583,7 -32

Santa Cruz do Capibaribe 535,4 395,3 35

Santa Maria do Cambuca 407,9 632,0 -35

São Bento do Una (IPA) 396,1 554,6 -29

São Bento do Una - PCD 362,8 554,6 -35

São Caetano 347,7 564,3 -38

São João 524,9 807,6 -35

São Joaquim do Monte 640,7 764,2 -16

São Vicente Férrer 1019,4 1003,9 2

Surubim 576,4 654,8 -12

Tacaimbó 363,3 575,0 -37

Taquaritinga do Norte 751,2 502,2 50

Terezinha 674,7 972,3 -31

Toritama 487,7 519,9 -6

Tupanatinga 691,5 658,0 5

Venturosa 445,0 662,0 -33

Vertente do Lério 395,4 682,5 -42

Vertentes (IPA) 394,0 622,1 -37

Vertentes - PCD 99,8 682,5 -85

Afogados da Ingazeira 809,4 568,8 42

Afrânio 386,3 346,5 11

Araripina 519,3 635,8 -18

Araripina - PCD 458,2 635,8 -28

Arcoverde (INMET) 544,8 642,1 -15

Arcoverde - PCD 410,2 642,1 -36

Belém de São Francisco (CHESF) 245,1 476,2 -49

Belém de São Francisco (Ibó - CHESF) 334,4 476,2 -30

Belém de São Francisco (IPA) 247,5 476,2 -48

Betânia 437,4 429,4 2

Bodocó 492,7 586,3 -16

Brejinho 707,2 574,3 23

Cabrobó 314,7 501,3 -37

Calumbi 485,3 809,5 -40

Carnaíba 981,5 595,5 65

SERTÃO

Municípios Acumulado(mm

)) Média(mm) Desvio (mm)

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29

Carnaubeira da Penha 352,6 480,9 -27

Cedro 619,5 577,5 7

Custódia 623,6 490,4 27

Dormentes 481,7 366,1 32

Exu (IPA) 665,2 582,9 14

Flores 513,5 594,4 -14

Floresta (CHESF) 438,6 517,1 -15

Floresta (IPA) 445,5 517,1 -14

Floresta - PCD 451,9 517,1 -13

Granito 573,0 519,3 10

Ibimirim (IPA) 470,7 506,9 -7

Iguaraci 602,7 546,4 10

Inajá (CHESF) 269,8 369,2 -27

Ingazeira 818,4 532,2 54

Ipubi 668,0 632,3 6

Itacuruba 257,5 492,2 -48

Itapetim 784,0 597,3 31

Jatobá 98,3 628,9 -84

Lagoa Grande (IPA) 421,2 392,3 7

Manari 347,0 469,6 -26

Mirandiba 474,0 503,4 -6

Moreilândia 593,8 503,9 18

Orocó 374,0 421,4 -11

Ouricuri 306,2 498,4 -39

Ouricuri - PCD 314,6 498,4 -37

Parnamirim 239,6 440,9 -46

Petrolândia 145,9 578,3 -75

Petrolina 298,3 315,2 -5

Petrolina (INMET) 254,6 315,2 -19

Petrolina - PCD 11,9 315,2 -96

Quixaba 591,1 673,5 -12

Salgueiro 444,0 471,2 -6

Salgueiro - PCD 516,2 471,2 10

Santa Cruz da Baixa Verde 591,0 1102,0 -46

Santa Cruz da Venerada 325,3 380,3 -14

Santa Filomena 439,0 414,1 6

Santa Maria da Boa Vista 413,7 377,3 10

Santa Maria da Boa Vista (CHESF) 411,5 377,3 9

Santa Maria da Boa Vista - PCD 394,9 377,3 5

Santa Terezinha 625,0 598,0 5

São José do Belmonte 595,5 578,2 3

São José do Egito (Faz, Muquén) 623,3 482,9 29

São José do Egito (IPA) 579,2 482,9 20

São José do Egito - PCD 581,4 482,9 20

Serra Talhada 510,0 556,5 -8

Serra Talhada (Açude Cachoeira) 492,5 556,5 -12

Serra Talhada (IPA) 485,9 556,5 -13

Serra Talhada - PCD 338,7 556,5 -39

Serrita 407,3 548,0 -26

Serrita (Santa Rosa) 358,0 548,0 -35

Sertânia 387,8 432,2 -10

Sertânia - PCD 440,6 432,2 2

Solidão 600,2 619,6 -3

Tabira 603,2 569,7 6

Tacaratu (Sítio Gameleira) 373,8 652,2 -43

Terra Nova 339,8 453,4 -25

Trindade 607,5 554,0 10

Triunfo 844,6 1209,8 -30

Tuparetama 462,0 493,8 -6

Tuparetama (Fazenda Riacho) 312,4 493,8 -37

Verdejante 609,0 537,1 13

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