você já perdoou alguém? de verdade, de coração? já jogou no fundo do mar as lembranças de...
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Você já perdoou alguém? De verdade, de coração? Já jogou no fundo do mar
as lembranças de tudo o que lhe fizeram sofrer, de coisas que
encheram seu coração de amargura?
Há pessoas que continuam sofrendo a dor da amargura porque, mesmo
afirmando terem perdoado os que lhe ofenderam, ainda conservam, mesmo que encobertas, as feridas resultantes de uma calúnia, de uma traição, etc.
É como se você sofresse um arranhão em seu corpo e pusesse um band-aid sobre o ferimento e, a cada vez que alguém lhe perguntasse o que lhe havia ocorrido, você levantasse o
band-aid para mostrar o ferimento.
Isso dói e retarda a cicatrização da ferida; descobre o ferimento, trazendo à tona a lembrançada desagradável e dolorosa
ocorrência de um tombo, um corte, etc.
E você sofre. Só o fato de levantar o curativo já lhe faz sofrer. E isso pode repetir-se várias vezes, sempre que
alguém lhe indagar o porquê daquele band-aid.
Quando você perdoar alguém, não fique retirando do fundo de seu
coração lembranças do passado, pois elas só lhe trarão dor e reabrirão
feridas que estavam cicatrizadas. Isso dói...e não constrói.
Recordar é viver. Portanto, só traga à memória as lembranças que podem
lhe dar esperança de paz, amor, felicidade, vida saudável.
Perdoar é um ato divino. Deus faz assim conosco quando pecamos. Sua
Palavra diz:
“O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na
misericórdia. Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as
nossas iniquidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do
mar” (Miquéias 7:18-19).
Portanto, pare de sofrer. Não reabra feridas. Não fique levantando band-
aids, deixando expostos antigos ferimentos. Lance-os no mar do
esquecimento.
E no solo de seu coração, onde uma ferida foi cicatrizada, retire as raízes de amargura e plante uma semente de amor, para embelezar sua vida e perfumar este mundo com o doce
aroma do amor de Cristo.
“Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas
de fato e de verdade” (1 João 3:18)
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