vocabulÁrio internacional metrologia.pdf

95

Upload: paulo-custodio

Post on 24-Apr-2015

39 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf
Page 2: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

Vocabulário Internacional de Metrologia

3ª Edição

Novembro 2008

Rua António Gião, 2

2825-513 CAPARICA Portugal

Tel +351-212 948 100

Fax + 351-212 948 101

E-mail [email protected]

Internet www.ipq.pt

LOJA IPQ loja.ipq.pt

Email [email protected]

Concepção de capa

Isabel Silva

ISBN 972-763-00-6

© reprodução proibida

Page 3: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

Índice

Índice......................................................................................................................................1

Prefácio (à edição portuguesa)................................................................................................3

Prefácio (à edição internacional) .............................................................................................4

Introdução...............................................................................................................................5

Convenções ............................................................................................................................9

Âmbito .................................................................................................................................. 11

Capítulo 1: Grandezas e unidades ......................................................................................... 13

Capítulo 2: Medição .............................................................................................................. 25

Capítulo 3: Dispositivos de medição ...................................................................................... 41

Capítulo 4: Propriedades dos dispositivos de medição........................................................... 45

Capítulo 5: Padrões .............................................................................................................. 53

Anexo A (Informativo): Esquemas Conceptuais ..................................................................... 61

Bibliografia............................................................................................................................ 75

Lista de Acrónimos................................................................................................................ 78

Indice Alfabético dos Termos em Português .......................................................................... 79

Índice Alfabético dos Termos em Inglês ................................................................................ 81

Índice Alfabético dos Termos em Francês ............................................................................. 84

Dicionário Trilingue ............................................................................................................... 87

Page 4: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

2

Page 5: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

3

Prefácio (à edição portuguesa)

Em 1985, a Direcção-Geral da Qualidade publicou a 1ª Edição do VIM, depois de um trabalho de consenso a que em boa hora a Comissão Técnica Portuguesa de Normalização de Metrologia (CT 62) meteu mãos à obra, conseguindo num prazo notável elaborar e aprovar a tradução portuguesa do Vocabulário Internacional de Metrologia editado em 1984 por quatro organizações internacionais: BIPM, IEC, ISO e OIML. Na sua versão final, colaboraram inúmeras entidades do campo da ciência e da investigação, além de outras Comissões Técnicas de normalização.

Em 1996, o IPQ promoveu a elaboração de uma 2ª Edição, com base na revisão efectuada em 1994 à 2ª Edição internacional. Essa nova edição, uma vez extinta a CT 62, foi preparada no seio da Comissão Permanente para a Metrologia do Conselho Nacional da Qualidade, e permaneceu, durante quatro meses, em consulta pública tendo em vista obter contribuições para a sua melhoria. Foi então editada uma 2ª edição do VIM, com base no trabalho desenvolvido internacionalmente pelo Grupo de Trabalho, no qual participaram oito organizações consagradas e para a qual contribuíram peritos nacionais, individual e colectivamente, quer através do Laboratório Nacional de Metrologia quer através do Organismo Nacional de Normalização.

A 3ª Edição internacional agora editada foi produzida, ao longo de 10 anos de trabalho, pelo Grupo de Trabalho 2 do Comité Conjunto para os Guias de Metrologia (JCGM), presidido pelo Director do Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), e constituído pelo BIPM, Comité Electrotécnico Internacional (IEC), Federação Internacional de Química Clínica e Laboratórios Médicos (IFCC), Organização Internacional de Normalização (ISO), União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC), União Internacional de Física Pura e Aplicada (IUPAP), Organização Internacional de Metrologia Legal (OIML) e a organização para a Cooperação Internacional da Acreditação de Laboratórios (ILAC). Esta 3ª Edição do VIM constitui a 1ª edição do Guia ISO/IEC 99, em português.

Esta Edição nacional foi traduzida pelo IPQ e é uma versão trilingue onde se faz acompanhar a tradução para português das definições dos termos constantes da versão internacional, com as respectivas designações em inglês e francês, separadas por uma barra “/”, para além de um dicionário trilingue no final.

Este Vocabulário em português – traduzido a partir da edição internacional, tal como se referia na 1ª edição, enquanto documento normativo puro não é imperativo. Porém, mal seria que obtido o consenso possível entre as organizações mais representativas a nível científico, desde logo fosse ignorado. Com a sua publicação, recomenda-se vivamente a sua atenta utilização por todas as entidades, instituições, empresas e especialistas. O IPQ manter-se-á igualmente atento em relação à eventual necessidade da sua revisão.

Page 6: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

4

Prefácio (à edição internacional)

A ISO (Organização Internacional de Normalização) é uma federação mundial de organismos nacionais de normalização (membros da ISO). Em geral, a elaboração de Normas internacionais é confiada aos comités técnicos da ISO. Cada membro interessado num assunto tem o direito de integrar o comité técnico criado para o efeito. As organizações internacionais, governamentais e não-governamentais, em ligação com a ISO participam igualmente nos trabalhos. A ISO colabora estreitamente com a Comissão Electrotécnica Internacional (IEC), no que respeita à normalização electrotécnica.

As Normas internacionais são redigidas em conformidade com as regras das Directivas ISO/IEC, Parte 2.

Os projectos de Guias adoptados pelo Comité ou pelo grupo responsável são submetidos ao sufrágio dos membros. A sua publicação como Guias requer a aprovação por um mínimo de 75 % dos membros votantes.

Chama-se a atenção para o facto, que certos elementos do presente documento podem ser objecto de direito de propriedade intelectual ou de direitos análogos. A ISO não será responsabilizável pela identificação de tais direitos.

Esta primeira edição do Guia ISO/IEC 99 anula e substitui a 2ª edição do VIM e é equivalente a uma sua 3ª edição. Para mais informação, ver a Introdução (0.2).

No presente documento, notar que a conhecida publicação «GUM» foi agora adoptada sob a referência Guia ISO/IEC 98-3:2008. Quando um parágrafo específico é citado, refere-se ao Guia ISO/IEC 98-3:2008.

Page 7: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

5

Introdução

0.1 Geral

Em geral, um vocabulário é um “dicionário terminológico que contém designações e definições de um ou mais assuntos específicos” (ISO 1087-1:2000, §3.7.2). O presente Vocabulário diz respeito à metrologia, a “ciência da medição e suas aplicações”. Ele abrange também os princípios básicos aplicáveis às grandezas e unidades. O domínio das grandezas e unidades pode ser tratado de inúmeras formas. O capítulo 1 deste Vocabulário constitui uma destas formas e baseia-se nos princípios contidos nas várias partes da norma internacional ISO 31, Grandezas e unidades, presentemente em substituição pela ISO/IEC 80000, Grandezas e unidades, e ainda na brochura “SI, The International System of Units” (publicada pelo BIPM).

A 2ª edição do VIM foi publicada em 1993. A necessidade de abranger as medições em química e na biomedicina pela primeira vez, bem como a incorporação de conceitos suplementares como os relacionados com a rastreabilidade metrológica, a incerteza de medição e as propriedades qualitativas levou a esta 3ª edição.

Para melhor reflectir o conteúdo desta edição e sublinhar o papel essencial dos conceitos no desenvolvimento de um vocabulário, o título foi adaptado: “VOCABULÁRIO INTERNACIONAL DE METROLOGIA. Conceitos Básicos e Gerais e Termos Associados”.

Neste Vocabulário, considera-se que não há diferença fundamental nos princípios básicos das medições na física, na química, na biomedicina, na biologia ou na engenharia. Além disso, tentou-se ir ao encontro das necessidades conceptuais das medições nos domínios da bioquímica, ciências alimentares, ciência forense e biologia molecular.

Alguns conceitos que existiam na 2ª edição do VIM não aparecem nesta 3ª edição, porque deixaram de ser considerados fundamentais ou gerais. Por exemplo, o conceito “tempo de resposta” usado para descrever o comportamento temporal de um sistema de medição não é incluído. Conceitos relacionados com dispositivos de medição não cobertos por esta 3ª edição do VIM podem ser encontrados em outros vocabulários como o da norma IEC 60050, Vocabulário Internacional Electrotécnico. Para os conceitos relacionados com a gestão da qualidade, acordos de reconhecimento mútuo ou metrologia legal, o leitor é conduzido para a bibliografia especializada.

O desenvolvimento desta 3ª edição do VIM levantou questões fundamentais acerca das diferentes abordagens filosóficas usadas na caracterização das medições, que se sumarizam a seguir. Estas diferenças levaram, em alguns casos, a dificuldades no estabelecimento das definições compatíveis com essas abordagens. Nesta 3ª edição, tais abordagens são tratadas em pé de igualdade.

A evolução no tratamento da incerteza de medição, de uma abordagem de “erro” (por vezes chamada de “tradicional” ou de “valor verdadeiro”) para uma abordagem de “incerteza”, conduziu a reconsiderar alguns dos conceitos que figuravam na segunda edição do VIM. O objectivo das medições na abordagem de “erro” era o de determinar uma estimativa do valor verdadeiro a mais próxima possível desse valor verdadeiro único. O desvio em relação ao valor verdadeiro seria devido a erros sistemáticos e aleatórios. Estes dois tipos de erros, que se admitem distinguíveis, têm de ser tratados diferentemente. Não se pode estabelecer nenhuma regra que indique o modo de os combinar, para se obter o erro total, que caracterize o resultado de uma dada medição, sendo este em geral uma estimativa. Somente é possível estimar um limite superior do valor absoluto do erro total, por vezes abusivamente denominado de “incerteza”.

Na Recomendação do CIPM INC-1 (1980) sobre a expressão das incertezas, sugere-se que as componentes da incerteza de medição sejam agrupadas em duas categorias, Tipo A e Tipo B, de acordo com o método usado na sua avaliação, estatístico ou outros, combinando-as para obter uma variância em conformidade com as regras da teoria matemática da probabilidade, tratando também as componentes de Tipo B em termos das suas variâncias. O desvio-padrão

Page 8: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

6

resultante é uma expressão da incerteza da medição. Uma descrição da abordagem de “incerteza” é descrita pelo GUM – Guide to the Expression of Uncertainty in Measurement, GUM (1993, corrigido em 1995) que focalizou o tratamento matemático da incerteza num modelo da medição explicito, baseado na assumpção de que a mensuranda pode ser caracterizada por um valor essencialmente único. Para além disso, no GUM, bem como nos documentos da IEC, são dadas indicações sobre a abordagem de “incerteza” no caso de uma única indicação de um instrumento de medição calibrado, uma situação normal na metrologia industrial.

O objectivo da medição na abordagem “incerteza” não é o de determinar um valor tão próximo quanto possível do valor verdadeiro. Esta abordagem começa por reconhecer que a informação obtida numa medição só permite atribuir um intervalo de valores à mensuranda, baseada na assumpção de que não foram cometidos erros na medição. Informações adicionais pertinentes podem reduzir o conjunto de valores atribuíveis à mensuranda. Mesmo na medição mais sofisticada, não pode reduzir-se o intervalo de valores a um só valor, porque a quantidade de informação na definição da mensuranda é finita. A incerteza definicional impõe então um limite mínimo a qualquer incerteza de medição. O intervalo pode ser representado por um dos seus valores denominado “valor medido”.

No GUM, a incerteza definicional é considerada desprezável relativamente às outras componentes da incerteza de medição. O objectivo da medição é então o estabelecimento da probabilidade deste valor único estar no interior de um intervalo de valores medidos, baseando-se na informação obtida pelas medições.

Os documentos da IEC focalizam-se em medições com uma simples indicação que permitem estudar se as grandezas variam no tempo pela determinação da compatibilidade dos resultados da medição. A IEC trata também o caso das incertezas definicionais não desprezáveis. A validade dos resultados da medição depende grandemente das propriedades metrológicas do instrumento, determinadas na sua calibração. O intervalo dos valores atribuídos à mensuranda é o intervalo dos valores dos padrões que teriam dado a mesma indicação.

No GUM, o conceito de valor verdadeiro é mantido para descrever o objectivo da medição mas o adjectivo “verdadeiro” é considerado redundante. A IEC não utiliza o conceito para descrever este objectivo. No presente Vocabulário, o conceito e o termo são mantidos, tendo em conta a sua utilização frequente e a importância deste conceito.

0.2 História do VIM

Em 1997, foi constituído o Joint Committee for Guides in Metrology (JCGM), presidido pelo Director do BIPM, composto pelas sete Organizações Internacionais que tinham preparado as versões originais do Guia para a expressão da incerteza de medição (GUM) e do Vocabulário internacional dos termos básicos e gerais de metrologia (VIM). Este JCGM assumiu o trabalho do Technical Advisory Group 4 (TAG 4) da ISO que tinha desenvolvido inicialmente o VIM e o GUM. O JCGM foi inicialmente constituído por representantes do Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), a Comissão Electrotécnica Internacional (IEC), a Federação Internacional de Química Clínica (IFCC), a Organização Internacional de Normalização (ISO), a União Internacional da Química Pura e Aplicada (IUPAC), a União Internacional da Física Pura e Aplicada (IUPAP) e a Organização Internacional de Metrologia Legal (OIML). Em 2005, o ILAC (Cooperação Internacional da Acreditação de Laboratórios) juntou-se oficialmente ao JCGM.

O JCGM tem dois grupos de trabalho: o WG 1 para o GUM tem a missão de promover o uso do GUM e preparar Suplementos ao GUM para alargar a sua aplicação e o WG 2 para o VIM tem a missão de rever o VIM e promover a sua aplicação. O WG 2 é composto por até dois representantes de cada organização membro, podendo ser acompanhados de um número limitado de peritos. A 3ª edição do VIM foi preparada pelo WG 2.

Em 2004, foi submetido um primeiro documento de trabalho da 3ª edição do VIM, para comentários e propostas, às 8 organizações representadas no JCGM que, na maioria dos

Page 9: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

7

casos, consultaram os seus membros e associados, incluindo numerosos Laboratórios Nacionais de Metrologia. Os comentários foram estudados e discutidos, tomados em consideração quando adequados e respondidos pelo WG 2. Um documento final da 3ª edição foi submetido em 2006 às 8 organizações para revisão e aprovação.

Todos os subsequentes comentários foram considerados e tomados em conta adequadamente pelo WG 2.

A 3ª edição do VIM foi aprovada por unanimidade por todas as organizações-membro do JCGM.

Page 10: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

8

Page 11: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

9

Convenções

Regras terminológicas

As definições e termos dados nesta 3ª edição, bem como os seus formatos, respeitam tanto quanto possível as regras terminológicas estabelecidas nas normas ISO 704, ISO 1087-1 e ISO 10241. Em particular, aplica-se o princípio da substituição, segundo o qual é possível em qualquer definição substituir um termo referindo um conceito algures existente no VIM, pela definição correspondente, sem introduzir contradição ou circularidade.

Os conceitos estão agrupados em 5 capítulos por uma ordem lógica em cada capítulo.

Em algumas definições, o uso de conceitos não definidos, chamados “primitivos”, é imprescindível. Neste Vocabulário, esses conceitos incluem: sistema, componente, fenómeno, corpo, substância, propriedade, referência, exame, magnitude, material, dispositivo e sinal.

Para facilitar a compreensão das diferentes relações entre vários conceitos dados neste Vocabulário, foram introduzidos diagramas-conceptuais de carácter informativo no Anexo A.

Número de referência

Os conceitos existentes, em ambas as 2ª e 3ª edições, têm uma dupla referência: a da 3ª edição a negrito e a da 2ª edição em parêntesis sem negrito.

Sinónimos

São admitidos múltiplos termos para os mesmos conceitos. Quando existe mais de um, o primeiro é o preferido e é utilizado sempre que possível.

Impressão a negrito

Os termos utilizados numa definição são impressos a negrito. No texto de uma dada entrada, os termos que são definidos algures no VIM são também impressos a negrito na primeira aparição.

Citações

No texto, entre aspas simples ou duplas são usadas para referir citações de outros termos salvo quando estão em negrito, ou para isolar palavras ou grupos de palavras do seu contexto.

Sinal decimal

O sinal decimal em português é a vírgula na linha.

Termos portugueses “medida” e “medição”

A palavra portuguesa “medida” tem múltiplos significados. Assim, neste Vocabulário (como nas edições anteriores) é utilizada a palavra “medição” para significar o acto da medição e a palavra “medida”, em regra, está associada ao resultado da medição.

Símbolo de “igual por definição”

O símbolo “:=” significa “é igual por definição”, tal como está estabelecido nas séries de normas ISO/IEC 80000.

Page 12: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

10

Intervalo

O termo "intervalo" é utilizado junto com o símbolo [a; b] para referir o conjunto de números reais x tais que a ≤ x ≤ b, em que a e b > a são números reais. O termo "intervalo" é utilizado aqui para “intervalo fechado”. Os símbolos a e b são os “limites” do intervalo [a; b].

EXEMPLO

[-4; 2]

Os dois limites -4 e 2 do intervalo [-4; 2] podem ser referidos como -1 ± 3. A última expressão não identifica o intervalo [-4; 2].

Gama do intervalo Gama

A gama do intervalo [a; b] é a diferença b − a e identifica-se como r[a; b]1.

EXEMPLO

r [-4; 2] = 2 - (-4) = 6

Nota: Em inglês, este conceito é denominado “range” ou “span”.

1 Nota do tradutor: a letra “r ” provém do inglês “range” e foi adoptada no português, tal como no francês, muito embora o termo francês seja “étendue”,

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 x

r = 6

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 x

Limite a = -4 Limite b = 2

Page 13: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

11

Âmbito

Neste Vocabulário, são dados as definições e os termos associados, em português, inglês e francês, para um sistema de conceitos básicos e gerais, usados em Metrologia, juntamente com diagramas conceptuais que mostram as suas relações. É dada informação adicional na forma de Exemplos e Notas em diversas definições.

Este Vocabulário pretende ser uma referência para cientistas e engenheiros – incluindo físicos, químicos, médicos, bem como para professores e técnicos – envolvidos no planeamento e realização de medições, qualquer que seja o nível de incerteza e campo de aplicação. Pretende ser também uma referência para organizações governamentais e intergovernamentais, associações comerciais, organismos de acreditação, reguladores e associações profissionais.

São referidos conceitos para descrever a medição segundo diferentes abordagens. As organizações que integram o JCGM podem seleccionar os conceitos e definições de acordo com as respectivas terminologias. Todavia, este Vocabulário pretende promover a harmonização global da terminologia metrológica.

Page 14: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

12

Page 15: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

13

Capítulo 1: Grandezas e unidades

1.1 (1.1)

grandeza / quantity / grandeur

propriedade de um fenómeno, corpo, ou substância, que se pode exprimir quantitativamente sob a forma de um número e de uma referência

NOTA 1 O conceito genérico de uma grandeza pode ser subdividido em conceitos específicos a vários níveis, como indicado na tabela seguinte. A coluna da esquerda da tabela apresenta conceitos específicos do conceito de grandeza. Estes são conceitos genéricos para as grandezas individuais da coluna da direita.

raio, r raio do círculo A, rA ou r(A)

comprimento, l comprimento de onda, λ comprimento da radiação D do sódio, λD ou

λ(D; Na)

energia cinética, T energia cinética da partícula i num dado sistema, Ti energia, E

calor, Q calor de vaporização da amostra de água i, Qi

carga eléctrica, Q carga eléctrica do protão, e

resistência eléctrica, R resistência eléctrica da resistência i num dado circuito, Ri

concentração da quantidade de matéria da entidade B, cB

concentração da quantidade de matéria de etanol na amostra de vinho i, ci(C2H5OH)

número volúmico da entidade B, CB número volúmico de eritrocitos na amostra de sangue i, C(Erys; Bi)

dureza Rockwell C (150 kg), HRC(150 kg) dureza Rockwell C da amostra de aço i, HRCi (150 kg)

NOTA 2 Uma referência pode ser uma unidade de medida , um procedimento de medição , um material de referência ou uma combinação deles.

NOTA 3 Os símbolos das grandezas são definidos na norma internacional ISO/IEC 80000, Grandezas e unidades. Os símbolos das grandezas são escritos em itálico. Um dado símbolo pode indicar diferentes grandezas.

NOTA 4 O formato preferido pela IUPAC-IFCC para a designação de grandezas na biomedicina é “Sistema−Componente; grandeza em sentido geral”.

EXEMPLO: “Plasma (Sangue)−Ião de sódio; concentração de quantidade de matéria igual a 143 mmol/l numa dada pessoa em determinado momento”.

NOTA 5 Uma grandeza tal como definida aqui é um escalar. Contudo, um vector ou um tensor cujos componentes sejam grandezas também são considerados grandezas.

NOTA 6 Em caso de ambiguidade, o termo ”grandeza” pode ser qualificado, por exemplo, “grandeza física”, “grandeza química”, “grandeza biológica” ou grandeza de base e grandeza derivada .

1.2 (1.1, nota 2)

natureza de uma grandeza / kind of quantity / natur e de grandeur natureza / kind / nature

aspecto comum a grandezas mutuamente comparáveis

Page 16: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

14

NOTA 1 Em inglês, o termo “grandeza em sentido geral” e “grandeza” são frequentemente usados para kind of quantity . Em francês, o termo “nature” só é usado em expressões tais como “grandeurs de même nature” (em inglês, “quantities of the same kind”).

EXEMPLOS: As grandezas diâmetro, perímetro e comprimento de onda, são geralmente consideradas grandezas da mesma natureza, nomeadamente, da natureza da grandeza denominada comprimento.

As grandezas calor, energia cinética e energia potencial são geralmente consideradas grandezas da mesma natureza, nomeadamente, da natureza da grandeza denominada energia.

NOTA 2 O agrupamento de grandezas segundo a sua natureza é de certo modo arbitrário.

EXEMPLO: As grandezas momento de força e energia, por convenção, não são consideradas da mesma natureza, apesar de terem a mesma dimensão. Do mesmo modo, a capacidade térmica e a entropia, bem como o número de entidades, permeabilidade relativa e a fracção mássica.

NOTA 3 Grandezas da mesma natureza, num dado sistema de grandezas, têm a mesma dimensão da grandeza . Contudo, grandezas com a mesma dimensão não são necessariamente da mesma natureza.

1.3 (1.2)

sistema de grandezas / system of quantities / systè me de grandeurs

conjunto de grandezas associado a um conjunto de relações não contraditórias entre essas grandezas

NOTA As grandezas ordinais , tais como a dureza Rockwell C, não são usualmente consideradas parte de um sistema de grandezas porque apenas estão relacionadas com outras grandezas mediante relações empíricas.

1.4 (1.3)

grandeza de base / base quantity / grandeur de base

grandeza num subconjunto convencionalmente escolhido de um dado sistema de grandezas , no qual nenhuma grandeza do subconjunto possa ser expressa em função das outras

NOTA 1 O subconjunto mencionado na definição é denominado o conjunto das grandezas de base.

EXEMPLO: O conjunto de grandezas de base do Sistema Internacional de Grandezas (ISQ) é dado em 1.6.

NOTA 2 As grandezas de base são referidas como mutuamente independentes, dado que uma grandeza de base não pode ser expressa como o produto de potências das outras grandezas de base.

NOTA 3 A grandeza “número de entidades” pode ser considerada uma grandeza de base em qualquer sistema de grandezas.

1.5 (1.4)

grandeza derivada / derived quantity / grandeur dér ivée

grandeza , num sistema de grandezas, definida em função das grandezas de base desse sistema

EXEMPLO: Num sistema de grandezas que tenha as grandezas de base comprimento e massa, a massa volúmica é uma grandeza derivada, definida como o quociente da massa pelo volume (comprimento ao cubo).

Page 17: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

15

1.6

Sistema Internacional de grandezas / International System of Quantities / Système international de grandeurs ISQ

sistema de grandezas baseado nas sete grandezas de base comprimento, massa, tempo, corrente eléctrica, temperatura termodinâmica, quantidade de matéria e intensidade luminosa

NOTA 1 Este sistema de grandezas está publicado na norma internacional ISO/IEC 80000, Grandezas e unidades.

NOTA 2 O Sistema Internacional de Unidades (SI), ver item 1.16, está baseado no ISQ.

1.7 (1.5)

dimensão da grandeza / quantity dimension ou dimens ion of a quantity / dimension d'une grandeur dimensão / dimension / dimension

expressão da dependência de uma grandeza em relação às grandezas de base de um sistema de grandezas sob a forma do produto de potências de factores correspondendo às grandezas de base omitindo qualquer factor numérico

EXEMPLO 1: No SI, a dimensão da grandeza força é expressa como dim F = L M T–2.

EXEMPLO 2: No mesmo sistema de grandezas, dim ϱB = M L -3 é a dimensão da grandeza concentração mássica do componente B e M L–3 é também a dimensão da

massa volúmica ϱ.

EXEMPLO 3: O período T de um pêndulo de comprimento l, num local com a aceleração da gravidade g, é:

( ) ( )g

gClgCTg

lT

ππ 2ondeou2 ===

Assim,

TLdim -1/2=)g(C

NOTA 1 Uma potência de um factor é o factor elevado a um expoente. Cada factor é a dimensão da grandeza de base.

NOTA 2 A representação simbólica convencionada da dimensão de uma grandeza de base é uma única letra maiúscula romana direita. A representação simbólica convencionada da dimensão de uma grandeza derivada é o produto de potências das dimensões das grandezas de base de acordo com a definição da grandeza derivada. A dimensão da grandeza Q é notada por dim Q.

NOTA 3 Ao estabelecer a dimensão de uma grandeza não interessa o carácter de escalar, vector ou tensor.

NOTA 4 Num dado sistema de grandezas,

– grandezas da mesma natureza têm a mesma dimensão,

– grandezas de diferentes dimensões são sempre de natureza diferente e

– grandezas da mesma dimensão nem sempre são da mesma natureza.

NOTA 5 No ISQ, os símbolos que representam as dimensões das grandezas de base são:

Page 18: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

16

Grandeza de base Símbolo da dimensão

comprimento L

massa M

tempo T

corrente eléctrica I

temperatura termodinâmica Θ

quantidade de matéria N

intensidade luminosa J

Assim, a dimensão da grandeza Q é notada por dim Q = Lα Mβ Tγ Iδ Θ

ε Nζ Jη onde os expoentes, denominados expoentes dimensionais, são positivos, negativos, ou zero.

1.8 (1.6)

grandeza adimensional / quantity of dimension one / grandeur sans dimension grandeza de dimensão um / dimensionless quantity / grandeur de dimension un

grandeza para a qual todos os expoentes dos factores correspondentes às grandezas de base na sua dimensão são zero

NOTA 1 O termo “grandeza adimensional” é vulgarmente usado na linguagem portuguesa. Ele resulta do facto de que todos os expoentes são zero na representação simbólica da dimensão dessas grandezas. O termo “grandeza de dimensão um” reflecte a convenção segundo a qual a representação simbólica de tais grandezas é o símbolo 1 (ver ISO 31-0:1992, subcláusula 2.2.6).

NOTA 2 As unidades de medida e os valores das grandezas adimensionais são números, mas tais grandezas fornecem mais informação do que um número.

NOTA 3 Algumas grandezas adimensionais são definidas pelas relações entre duas grandezas da mesma natureza .

EXEMPLOS: ângulo plano, ângulo sólido, índice de refracção, permeabilidade relativa, fracção mássica, factor de atrito, número de Mach.

NOTA 4 Os números de entidades são grandezas adimensionais.

EXEMPLOS: Número de espiras numa bobine, número de moléculas numa dada amostra, degenerescência (número de níveis energéticos) de um sistema quântico.

1.9 (1.7)

unidade de medida / measurement unit ou unit of mea surement / unité de mesure unidade / unit / unité

grandeza escalar, definida e adoptada por convenção, com a qual qualquer outra grandeza da mesma natureza pode ser comparada para exprimir a relação das duas grandezas sob a forma de um número

NOTA 1 As unidades de medida têm nomes e símbolos designados por convenção.

NOTA 2 As unidades de medida da mesma dimensão são designadas pelo mesmo nome e símbolo, mesmo quando as grandezas não são da mesma natureza. Por exemplo, joule por kelvin e J/K são respectivamente o nome e símbolo da unidade de medida de capacidade térmica e da unidade de medida de entropia, que não são geralmente consideradas grandezas da mesma natureza. Contudo, existem alguns casos especiais de nomes de unidades de medida de uso restringido a certas grandezas de uma natureza especificada. Por exemplo, a unidade de medida ‘segundo à potência menos um’ (1/s) é chamada hertz (Hz) quando usada para frequências e becquerel (Bq) quando usada para a actividade de radionuclidos.

Page 19: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

17

NOTA 3 As unidades de medida de grandezas adimensionais são números. Em alguns casos são dados nomes especiais a estas unidades, por exemplo, radiano, esterradiano e decibel, ou são expressas por quocientes tais como milimole por mole igual a 10-3 e micrograma por quilograma igual a 10-9.

NOTA 4 Para uma dada grandeza, o termo “unidade” é muitas vezes associado ao nome da grandeza, tal como “unidade de massa”.

1.10 (1.13)

unidade de base / base unit / unité de base

unidade de medida que é adoptada por convenção para uma grandeza de base

NOTA 1 Num sistema de unidades coerente, há apenas uma unidade de base para cada grandeza de base.

EXEMPLO: No ISQ, o metro é a unidade de base de comprimento. No sistema CGS, o centímetro é unidade de base de comprimento.

NOTA 2 Uma unidade de base pode ser também usada para uma unidade derivada da mesma dimensão .

EXEMPLO: A pluviosidade, definida como volume por área, tem o metro como unidade de medida coerente no SI.

NOTA 3 Para o número de entidades, o número um, símbolo 1, pode ser considerado a unidade de base em qualquer sistema de unidades.

1.11 (1.14)

unidade derivada / derived unit / unité dérivée

unidade de medida para uma grandeza derivada

EXEMPLOS: O metro por segundo, símbolo m/s e o centímetro por segundo, símbolo cm/s, são unidades derivadas da velocidade no SI. O quilómetro por hora, símbolo km/h, é uma unidade de medida de velocidade fora do SI mas aceite para uso com o SI. O nó, igual a uma milha náutica por hora, é uma unidade de medida fora do SI.

1.12 (1.10)

unidade derivada coerente / coherent derived unit / unité dérivée cohérente

unidade derivada que, para um dado sistema de grandezas e para um dado conjunto de unidades de base , é o produto de potências das unidades de base sem outro factor de proporcionalidade que o número um

NOTA 1 Uma potência de uma unidade de base é a unidade de base elevada a um expoente.

NOTA 2 A coerência só pode ser determinada relativamente a um sistema de grandezas particular e a um dado conjunto de unidades de base.

EXEMPLOS: Se o metro, o segundo e a mole são unidades de base, o metro por segundo é a unidade derivada coerente de velocidade quando a velocidade é definida pela equação da grandeza dt/drv = , e a mole por metro cúbico é a unidade derivada coerente de concentração de quantidade de matéria quando a concentração de quantidade de matéria é definida pela equação da grandeza V/nc = . O quilómetro por hora e o nó, dados como exemplos de unidades derivadas em 1.11, são unidades derivadas não coerentes nesse sistema.

NOTA 3 Uma unidade derivada pode ser coerente num sistema de grandezas e não o ser noutro.

Page 20: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

18

EXEMPLO: O centímetro por segundo é a unidade derivada coerente de velocidade no sistema de unidades CGS mas não é uma unidade derivada coerente no SI.

NOTA 4 A unidade derivada coerente para qualquer grandeza adimensional num dado sistema de unidades é o número um, símbolo 1. O nome e o símbolo da unidade de medida um não são geralmente indicados.

1.13 (1.9)

sistema de unidades / system of units / système d'u nités

conjunto de unidades de base e unidades derivadas , dos seus múltiplos e submúltiplos , definidos de acordo com as regras de um dado sistema de grandezas

1.14 (1.11)

sistema coerente de unidades / coherent system of u nits / système cohérent d'unités

sistema de unidades, baseado num dado sistema de grandezas, no qual a unidade de medida para cada grandeza derivada é uma unidade derivada coerente

EXEMPLO: O conjunto das unidade SI coerentes e as relações entre essas unidades.

NOTA 1 Um sistema de unidades só é coerente relativamente a um sistema de grandezas e às unidades de base adoptadas.

NOTA 2 Para um sistema coerente de unidades, as equações de valores numéricos têm a mesma forma, incluindo factores numéricos, das correspondentes equações das grandezas .

1.15 (1.15)

unidade fora do sistema / off-system measurement un it ou off-system unit / unité hors système

unidade de medida que não pertence a um dado sistema de unidades

EXEMPLO 1: O electrãovolt (cerca de 1,602 18 × 10-19 J) é uma unidade da grandeza energia fora do sistema, relativamente ao SI.

EXEMPLO 2: O dia, a hora e o minuto são unidades de medida fora do sistema, relativamente ao SI.

1.16 (1.12)

Sistema Internacional de unidades / International S ystem of Units / Système international d'unités SI

Sistema de unidades baseado no Sistema Internacional de grandezas , incluindo os nomes e símbolos das unidades, as séries de prefixos e os respectivos nomes e símbolos, juntamente com as regras para o seu uso, adoptado pela Conferência Geral de Pesos e Medidas (CGPM)

NOTA 1 O SI baseia-se nas sete grandezas de base do ISQ e os nomes e os símbolos das unidades de base estão contidos na tabela seguinte:

Page 21: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

19

Grandeza de base Unidade de base

Nome Nome Símbolo

comprimento metro m

massa quilograma kg

tempo segundo s

corrente eléctrica ampere A

temperatura termodinâmica kelvin K

quantidade de matéria mole mol

intensidade luminosa candela cd

NOTA 2 As unidades de base e as unidades derivadas coerentes do SI constituem um conjunto coerente, chamado “conjunto das unidades do SI coerentes”.

NOTA 3 Para uma descrição completa do Sistema Internacional de unidades, ver a corrente edição da brochura SI publicada pelo Bureau International des Poids et Mesures (BIPM) e disponível no sítio do BIPM www.bipm.org.

NOTA 4 Na álgebra das grandezas , a grandeza ‘número de entidades’ é frequentemente considerada uma grandeza de base, com a unidade de base um, símbolo 1.

NOTA 5 Os prefixos SI para os múltiplos e submúltiplos das unidades são:

Prefixo Prefixo Factor

Nome Símbolo Factor

Nome Símbolo

101 deca da 10−1 deci d

102 hecto h 10−2 centi c

103 quilo k 10−3 mili m

106 mega M 10−6 micro µ

109 giga G 10−9 nano n

1012 tera T 10−12 pico p

1015 peta P 10−15 femto f

1018 exa E 10−18 atto a

1021 zetta Z 10−21 zepto z

1024 yotta Y 10−24 yocto y

1.17 (1.16)

múltiplo de uma unidade / multiple of a unit / mult iple d'une unité

unidade de medida obtida pela multiplicação de uma dada unidade de medida por um inteiro superior a um

EXEMPLO 1: O quilómetro é um múltiplo decimal do metro.

EXEMPLO 2: A hora é um múltiplo não-decimal do segundo.

NOTA 1 Os prefixos para os múltiplos decimais das unidades SI de base e derivadas são dados na NOTA 5 de 1.16.

Page 22: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

20

NOTA 2 Os prefixos SI representam estritamente potências de 10 e não devem ser usados para potências de 2. Por exemplo, 1 kilobit não deve ser usado para representar 1 024 bits (210 bits), mas sim 1 kibibit.

Prefixos para os múltiplos binários:

Prefixo Factor

Nome Símbolo

(210)8 yobi Yi

(210)7 zebi Zi

(210)6 exbi Ei

(210)5 pebi Pi

(210)4 tebi Ti

(210)3 gibi Gi

(210)2 mebi Mi

(210)1 kibi Ki

Fonte: IEC 80000-13

1.18 (1.17)

submúltiplo de uma unidade / submultiple of a unit / sous-multiple d'une unité

unidade de medida obtida pela divisão de uma dada unidade de medida por um inteiro superior a um

EXEMPLO 1: O milímetro é um submúltiplo decimal do metro.

EXEMPLO 2: Para o ângulo plano, o segundo é um submúltiplo não decimal do minuto.

NOTA Os prefixos SI para os submúltiplos decimais são dados na NOTA 5 de 1.16.

1.19 (1.18)

valor de uma grandeza / quantity value ou value of a quantity / valeur d'une grandeur valor / value / valeur

conjunto de um número e de uma referência constituindo a expressão quantitativa de uma grandeza

EXEMPLO 1: Comprimento de uma dada barra:

5,34 m ou 534 cm

EXEMPLO 2: Massa de um dado corpo:

0,152 kg ou 152 g

EXEMPLO 3: Curvatura de um dado arco:

112 m−1

EXEMPLO 4: Temperatura Celsius de uma dada amostra:

−5 °C

Page 23: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

21

EXEMPLO 5: Impedância eléctrica de um dado elemento de um circuito a uma dada frequência, em que j é a unidade imaginária:

(7 + 3j) Ω

EXEMPLO 6: Índice de refracção de uma dada amostra de vidro:

1,32

EXEMPLO 7: Dureza Rockwell C de uma dada amostra (150 kg de carga):

43,5 HRC(150 kg)

EXEMPLO 8: Fracção mássica de cádmio numa dada amostra de cobre:

3 µg/kg ou 3 × 10−9

EXEMPLO 9: Molalidade de Pb2+ numa dada amostra de água:

1,76 µmol/kg

EXEMPLO 10: Concentração de quantidade de matéria arbitrária de lutropina numa dada amostra de plasma (norma internacional 80/552 da OMS):

5,0 UI/L

NOTA 1 O valor de uma grandeza tanto pode ser, de acordo com o tipo de referência:

- o produto de um número por uma unidade de medida (ver os Exemplos 1, 2, 3, 4, 5, 8 e 9); a unidade um é geralmente omitida para as grandezas adimensionais (ver os Exemplos 6 e 8);

- um número e a referência a um procedimento de medição (ver o Exemplo 7);

- um número e um material de referência (ver o Exemplo 10).

NOTA 2 O número pode ser complexo (ver o Exemplo 5).

NOTA 3 O valor de uma grandeza pode ser apresentado em mais de uma forma (ver os Exemplos 1, 2 e 8).

NOTA 4 No caso de uma grandeza vectorial ou tensorial, cada componente tem um determinado valor.

EXEMPLO: Força vectorial actuando numa dada partícula, por exemplo, em

coordenadas cartesianas: (Fx; Fy; Fz) = (−31,5; 43,2; 17,0) N.

1.20 (1.21)

valor numérico de uma grandeza / numerical quantity value ou numerical value of a quantity / valeur numérique d'une grandeur valor numérico / numerical value / valeur numérique

número na expressão do valor de uma grandeza , que não o número usado como referência

NOTA 1 Para as grandezas adimensionais , a referência é uma unidade de medida que é um número e não é considerado parte do valor numérico de uma grandeza.

EXEMPLO: Numa fracção de quantidade de matéria igual a 3 mmol/mol, o valor numérico da grandeza é 3 e a unidade é mmol/mol. A unidade mmol/mol é numericamente igual a 0,001, mas este número 0,001 não é parte do valor numérico da grandeza, que permanece 3.

Page 24: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

22

NOTA 2 Para grandezas que têm uma unidade de medida (i.e. aquelas que não grandezas ordinais), o valor numérico Q de uma grandeza Q é frequentemente notado Q = Q/[Q], em que [Q] nota a unidade de medida.

EXEMPLO: Para um valor de uma grandeza de 5,7 kg, o valor numérico da grandeza é m = (5,7 kg)/kg = 5,7. O mesmo valor da grandeza pode ser expresso como 5 700 g no qual neste caso o valor numérico da grandeza é m = (5 700 g)/g = 5 700.

1.21

álgebra das grandezas / quantity calculus / algèbre des grandeurs

conjunto de regras e operações matemáticas aplicadas às grandezas que não as grandezas ordinais

NOTA Na álgebra das grandezas, as equações das grandezas são preferidas às equações dos valores numéricos porque as equações das grandezas são independentes da escolha das unidades de medida , enquanto as equações dos valores numéricos o não são (ver ISO 31-0:1992, subcláusula 2.2.2).

1.22

equação das grandezas / quantity equation / équatio n aux grandeurs

relação matemática entre grandezas num dado sistema de grandezas , independente das unidades de medida

EXEMPLO 1: Q1 = ζ Q2 Q3 em que Q1, Q2, e Q3 notam diferentes grandezas e onde ζ é um factor numérico.

EXEMPLO 2: T = (1/2) mv2, em que T é a energia cinética e v a velocidade de uma partícula especificada de massa m.

EXEMPLO 3: n = It/F em que n é a quantidade de matéria de um componente univalente, I a corrente eléctrica, t a duração da electrólise e F a constante de Faraday.

1.23

equação das unidades / unit equation / équation aux unités

relação matemática entre as unidades de base, as unidades derivadas coerentes e outras unidades de medida

EXEMPLO 1: Para as grandezas do Exemplo 1 do item 1.22, [Q1] = [Q2] [Q3] em que [Q1], [Q2], e [Q3] representam as unidades de medida de Q1, Q2 e Q3, respectivamente, desde que estas unidades de medida estejam num sistema coerente de unidades .

EXEMPLO 2: J := kg m2/s2, em que J, kg, m, e s são os símbolos para o joule, quilograma, metro e segundo, respectivamente. (O símbolo “:=” significa “é igual por definição”, tal como está estabelecido nas séries de normas ISO 80000 e IEC 80000).

EXEMPLO 3: 1 km/h = (1/3,6) m/s.

1.24

factor de conversão entre unidades / conversion fac tor between units / facteur de conversion entre unités

relação entre duas unidades de medida para grandezas da mesma natureza

EXEMPLO: km/m = 1 000 e consequentemente 1 km = 1 000 m.

Page 25: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

23

NOTA As unidades de medida podem pertencer a diferentes sistemas de unidades .

EXEMPLO 1: h/s = 3 600 e consequentemente 1 h = 3 600 s.

EXEMPLO 2: (km/h)/(m/s) = (1/3,6) e consequentemente 1 km/h = (1/3,6) m/s.

1.25

equação dos valores numéricos / numerical value equ ation ou numerical quantity value equation / équation aux valeurs numériques

relação de igualdade entre os valores numéricos , baseada numa dada equação das grandezas e das unidades de medida especificadas

EXEMPLO 1: Para as grandezas do Exemplo 1 do item 1.22, Q1 = ζ Q2 Q3 em que Q1, Q2, e Q3 representam os valores numéricos de Q1, Q2 e Q3, respectivamente, desde que estejam expressos em unidades de base ou unidades derivadas coerentes ou ambas.

EXEMPLO 2: Na equação da energia cinética de uma partícula, T = (1/2) mv2, se m = 2 kg e v = 3 m/s, então T = (1/2) × 2 × 32 é a equação dos valores numéricos que dá o valor numérico 9 para T em joules.

1.26

grandeza ordinal / ordinal quantity / grandeur ordi nale ou grandeur repérable

grandeza definida por um procedimento de medição adoptado por convenção, que pode ser classificada com outras grandezas da mesma natureza , segundo a ordem crescente ou decrescente das suas expressões quantitativas, mas para a qual não podem ser estabelecidas relações algébricas entre elas

EXEMPLO 1: Dureza Rockwell C.

EXEMPLO 2: Índice de octano para combustíveis.

EXEMPLO 3: Magnitude de um sismo na Escala de Richter.

EXEMPLO 4: Nível subjectivo de dor abdominal humana numa escala de zero a cinco.

NOTA 1 As grandezas ordinais só podem entrar em relações empíricas e não têm nem unidades de medida nem dimensões . As diferenças e as relações entre grandezas ordinais não têm significado físico.

NOTA 2 As grandezas ordinais são estabelecidas de acordo com escalas ordenadas (ver 1.28).

1.27

escala de valores / quantity-value scale / échelle de grandeurs escala de medição / measurement scale / échelle de mesure

conjunto ordenado de valores de grandezas de uma dada natureza , utilizado para classificar grandezas dessa natureza em ordem crescente ou decrescente nas suas expressões quantitativas

EXEMPLO 1: Escala de temperatura Celsius.

EXEMPLO 2: Escala de tempo.

EXEMPLO 3: Escala de dureza C de Rockwell.

Page 26: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

24

1.28 (1.22)

escala de referência / ordinal quantity-value scale / échelle ordinale escala ordinal / ordinal value scale / échelle de repérage

escala de valores de uma grandeza , estabelecida por acordo formal, permitindo apenas a ordenação quantitativa de grandezas

EXEMPLO 1: Escala de dureza C de Rockwell.

EXEMPLO 2: Escala do índice de octano para combustíveis.

NOTA Uma escala de referência pode ser estabelecida por medições de acordo com um procedimento de medição .

1.29

escala de referência convencional / conventional re ference scale / échelle de référence conventionnelle

escala de valores definida por um acordo formal

1.30

propriedade nominal / nominal property / propriété qualitative atributo /---/ attribut

propriedade de um fenómeno, corpo ou substância a que não pode ser atribuída expressão quantitativa

EXEMPLO 1: Sexo de um ser humano.

EXEMPLO 2: Cor de uma amostra de tinta.

EXEMPLO 3: Cor de um spot test em química.

EXEMPLO 4: Código dos países ISO de duas letras.

EXEMPLO 5: Sequência de aminoácidos num polipeptido.

NOTA 1 Uma propriedade nominal tem um valor que pode ser expresso por palavras, por código alfanumérico ou outro processo.

NOTA 2 Uma propriedade nominal não pode ser confundida com o valor nominal de uma grandeza .

Page 27: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

25

Capítulo 2: Medição

2.1 (2.1)

medição / measurement / mesurage ou mesure

processo experimental para obter um ou mais valores razoavelmente atribuíveis a uma grandeza

NOTA 1 A medição não se aplica a propriedades nominais.

NOTA 2 A medição implica a comparação de grandezas, incluindo a contagem de entidades.

NOTA 3 A medição pressupõe uma descrição da grandeza compatível com o uso pretendido de um resultado da medição , um procedimento de medição e um sistema de medição calibrado, a funcionar de acordo com o procedimento de medição especificado, incluindo as condições de medição.

2.2 (2.2)

metrologia / metrology / métrologie

ciência da medição e suas aplicações

NOTA A metrologia compreende todos os aspectos teóricos e práticos da medição, qualquer que seja a incerteza de medição e o domínio de aplicação.

2.3 (2.6)

mensuranda / measurand / mesurande

grandeza que se pretende medir

NOTA 1 A especificação de uma mensuranda exige conhecimento da natureza da grandeza , a descrição do estado do fenómeno, corpo ou substância de que a grandeza é uma propriedade, incluindo qualquer componente relevante e as entidades químicas envolvidas.

NOTA 2 Na 2ª edição do VIM e na IEC 60050-300:2001, a mensuranda é definida como a “grandeza submetida à medição”.

NOTA 3 A medição , incluindo o sistema de medição e as condições nas quais a medição é efectuada, pode alterar o fenómeno, corpo, ou substância de tal forma que a grandeza sob medição pode diferir da mensuranda . Neste caso, é necessária uma correcção adequada.

EXEMPLO 1: A diferença de potencial entre terminais de uma bateria pode diminuir se na medição for usado um voltímetro que tenha uma condutância interna elevada. A diferença de potencial em circuito aberto pode ser calculada sabendo as resistências internas da bateria e do voltímetro.

EXEMPLO 2: O comprimento de uma barra em equilíbrio com a temperatura ambiente de 23 °C pode ser diferente do comprimento da barra à temperatura de referência de 20 °C, que é a mensuranda. Neste caso, é necessária uma correcção adequada.

NOTA 4 Na química, “analito”, ou o nome de uma substância ou composto, são termos por vezes usados para ‘mensuranda’. Esta utilização é errónea porque estes nomes não se referem a grandezas.

2.4 (2.3)

princípio de medição / measurement principle ou pri nciple of measurement / principe de mesure

fenómeno que serve de fundamento a uma medição

Page 28: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

26

EXEMPLO 1: Efeito termoeléctrico aplicado à medição de temperatura.

EXEMPLO 2: Absorção de energia aplicada à medição de concentração em quantidade de matéria.

EXEMPLO 3: Diminuição da concentração de glucose no sangue de um coelho em jejum, aplicada na medição da concentração de insulina numa preparação.

NOTA O fenómeno pode ser de natureza física, química ou biológica.

2.5 (2.4)

método de medição / measurement method ou method of measurement / méthode de mesure

descrição genérica da sequência lógica de operações seguidas numa medição

NOTA Os métodos de medição podem ser classificados de várias maneiras, como:

- Método de medição de substituição,

- Método de medição diferencial,

- Método de medição a zero;

ou

- Método de medição directo,

- Método de medição indirecto.

Ver IEC 60050-300:2001.

2.6 (2.5)

procedimento de medição / measurement procedure / p rocédure de mesure ou procédure opératoire

descrição detalhada de uma medição de acordo com um ou mais princípios de medição e um dado método de medição , baseado num modelo de medição e incluindo todos os cálculos para obter um resultado da medição

NOTA 1 Um procedimento de medição é usualmente documentado com detalhe suficiente para permitir a um operador executar a medição.

NOTA 2 Um procedimento de medição pode incluir uma incerteza-alvo.

NOTA 3 Um procedimento de medição é por vezes denominado em inglês standard operating procedure, abreviadamente SOP. O termo “mode opératoire de mesure” era utilizado na segunda edição francesa do VIM.

2.7

procedimento de medição de referência / reference m easurement procedure / procédure de mesure de référence

procedimento de medição considerado como fornecendo resultados de medição adequados ao fim pretendido na avaliação da fidelidade da medição dos valores medidos , obtidos por outros procedimentos de medição para grandezas da mesma natureza , na calibração , ou na caracterização de materiais de referência

Page 29: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

27

2.8

procedimento de medição primário / primary referenc e measurement procedure ou primary reference procedure / procédure de mesure p rimaire ou procédure opératoire primaire

procedimento de medição de referência usado para obter um resultado da medição sem relação com um padrão de medição para uma grandeza da mesma natureza

EXEMPLO: O volume de água escoado por uma pipeta de 50 ml a 20 °C é medido por pesagem da água escoada num recipiente, efectuando a diferença da massa do recipiente com a água e antes de a receber e corrigindo a diferença de massa para a temperatura da água, por intermédio da massa volúmica (densidade).

NOTA 1 O Comité Consultivo para a Quantidade de Matéria – Metrologia em Química (CCQM) usa para este conceito o termo “método de medição primário”.

NOTA 2 O CCQM (5ª Reunião, 1999) definiu dois conceitos subordinados, denominados “procedimento de medição primário directo” e “procedimento primário de medição de relação”.

2.9 (3.1)

resultado de medição / measurement result ou result of measurement / résultat de mesure ou résultat d'un mesurage

conjunto de valores que são atribuídos à mensuranda juntamente com qualquer outra informação relevante

NOTA 1 Um resultado de medição geralmente contém ‘informação relevante’ acerca do conjunto de valores da grandeza, alguns dos quais podem ser mais representativos do que outros. Isto pode ser expresso na forma de uma função de densidade de probabilidade (FDP).

NOTA 2 Um resultado de medição é geralmente expresso como um único valor medido e uma incerteza de medição . Se a incerteza de medição é considerada desprezável para um determinado objectivo, o resultado de medição pode ser expresso por um único valor medido. Em muitos domínios, este é o modo usual de expressar um resultado de medição.

NOTA 3 Na literatura tradicional e na edição anterior do VIM, o resultado de medição era definido como um valor atribuído à mensuranda e podia significar uma indicação ou um resultado bruto ou corrigido, conforme o contexto.

2.10

valor medido / measured quantity value / valeur mes urée valor medido de uma grandeza / measured value of a quantity ou measured value / ---

valor de uma grandeza que representa um resultado de medição

NOTA 1 Numa medição que envolva indicações repetidas, cada indicação pode ser usada para obter o correspondente valor medido. Este conjunto de valores medidos individuais pode ser usado de seguida para calcular um valor medido resultante, como uma média ou uma mediana, cuja incerteza de medição associada é geralmente menor.

NOTA 2 Quando a gama de valores verdadeiros que se consideram representativos da mensuranda é pequena comparada com a incerteza de medição, um valor medido pode ser considerado como sendo uma estimativa de um valor verdadeiro essencialmente único e é frequentemente uma média ou mediana de valores medidos individuais obtidos em medições repetidas.

NOTA 3 No caso em que a gama de valores medidos que se consideram representativos da mensuranda não é pequena, comparada com a incerteza de medição, um valor medido é frequentemente uma estimativa da média ou mediana do conjunto de valores verdadeiros da grandeza.

Page 30: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

28

NOTA 4 No Guia ISO/IEC 98-3:2008, os termos “resultado de medição”’ e “estimativa do valor verdadeiro da mensuranda” ou apenas “estimativa da mensuranda” são usados para ‘valor medido’.

2.11 (1.19)

valor verdadeiro / true quantity value / valeur vra ie valor verdadeiro de uma grandeza / true value of a quantity ou true value / valeur vraie d'une grandeur

valor de uma grandeza consistente com a definição da grandeza

NOTA 1 Na abordagem de “erro”, da descrição de uma medição , o valor verdadeiro é considerado único e, na prática, desconhecido. A abordagem de “incerteza” reconhece que na sequência incompleta da quantidade de informação obtida de uma grandeza, não há um valor verdadeiro único mas antes um conjunto de valores verdadeiros consistentes com a definição. De qualquer modo, este conjunto de valores é em princípio e na prática impossível de conhecer. Outras abordagens dispensam completamente o conceito de valor verdadeiro e avaliam a validade dos resultados de medição através do conceito de compatibilidade metrológica .

NOTA 2 No caso especial das constantes fundamentais, considera-se que a grandeza tem um único valor verdadeiro.

NOTA 3 Quando a incerteza definicional associada a uma mensuranda é considerada desprezável em relação a outras componentes da incerteza de medição , pode considerar-se que a mensuranda tem um valor verdadeiro “essencialmente único”. Esta é a abordagem do Guia ISO/IEC 98-3:2008, em que a palavra “verdadeiro” é considerada redundante.

2.12

valor convencional / conventional quantity value / valeur conventionnelle valor convencional de uma grandeza / conventional value of a quantity ou conventional value / valeur conventionnelle d'une grandeur

valor de uma grandeza atribuído por convenção a uma grandeza para um dado fim

EXEMPLO 1: Valor convencional da gravidade (ou “aceleração devida à gravidade”).

gn = 9,806 65 m·s−2

EXEMPLO 2: Valor convencional da constante de Josephson.

KJ-90 = 483 597,9 GHz·V−1

EXEMPLO 3: Valor convencional de uma dada massa-padrão.

m = 100,003 47 g

NOTA 1 O termo “valor convencionalmente verdadeiro” é usado por vezes para este conceito, mas o seu uso é desencorajado.

NOTA 2 Por vezes, um valor convencional é uma estimativa de um valor verdadeiro .

NOTA 3 Um valor convencional é geralmente considerado associado a uma pequena incerteza de medição que pode ser nula.

Page 31: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

29

2.13 (3.5)

exactidão / measurement accuracy / exactitude de me sure exactidão de medição / accuracy of measurement ou accuracy / exactitude

aproximação entre um valor medido e um valor verdadeiro de uma mensuranda

NOTA 1 O conceito ‘exactidão de medição’ não designa uma grandeza e não lhe é atribuído um valor numérico. Uma medição é dita mais exacta quando tem um menor erro de medição .

NOTA 2 O termo “exactidão de medição” não deve ser usado para justeza de medição e o termo fidelidade de medição não deve ser usado para exactidão de medição, embora esteja relacionado com ambos estes conceitos.

NOTA 3 A exactidão de medição é por vezes entendida como a aproximação entre os valores medidos que são atribuídos à mensuranda.

2.14

justeza de medição / measurement trueness / justess e de mesure justeza / trueness of measurement ou trueness / justesse

aproximação entre a média de um número infinito de valores medidos repetidos e um valor de referência

NOTA 1 A justeza de medição não é uma grandeza e portanto não pode ser expressa numericamente, mas na ISO 5725 são dadas características da justeza.

NOTA 2 A justeza de medição está inversamente relacionada com o erro sistemático de medição mas não está relacionada com o erro aleatório de medição.

NOTA 3 A “exactidão de medição” não pode confundir-se com a “justeza de medição” nem inversamente.

NOTA 4 Em português, seguiu-se a aproximação latina à língua francesa, tanto neste novo termo como no seguinte.

2.15

fidelidade de medição / measurement precision / fid élité de mesure fidelidade / precision / fidélité

aproximação entre indicações ou valores medidos obtidos por medições repetidas no mesmo objecto ou objectos semelhantes em condições especificadas

NOTA 1 A fidelidade de medição é usualmente expressa na forma numérica por características tais como, o desvio-padrão, a variância, ou o coeficiente de variação, nas condições especificadas.

NOTA 2 As ‘condições especificadas’ podem ser, por exemplo, condições de repetibilidade, condições de fidelidade intermédia ou condições de reprodutibilidade (ver ISO 5725-3:1994).

NOTA 3 A fidelidade de medição é usada para definir a repetibilidade de medição, a fidelidade intermédia de medição e a reprodutibilidade de medição.

NOTA 4 Por vezes, o termo “fidelidade” é erradamente usado para designar a exactidão de medição .

NOTA 5 O termo ‘precisão’ que desapareceu do VIM logo na 1ª edição internacional, em 1984, reaparece agora apenas na versão inglesa. Em português tal como em francês, optou-se pela sua não reintrodução, pela confusão generalizada desse termo com todos os vários

Page 32: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

30

conceitos usados para caracterizar a qualidade dos resultados da medição (exactidão, justeza e fidelidade).

2.16 (3.10)

erro de medição / measurement error / erreur de mes ure erro / error of measurement ou error / erreur

diferença entre o valor medido de uma grandeza e um valor de referência

NOTA 1 O conceito de erro tanto pode ser usado:

a) quando há um valor de referência único, o que ocorre se uma calibração é efectuada por meio de um padrão de medição com incerteza de medição desprezável, ou se é dado um valor convencional , caso em que o erro é conhecido, ou

b) se a mensuranda é supostamente representada por um único valor verdadeiro ou um conjunto de valores verdadeiros de amplitude desprezável, caso em que o erro é desconhecido.

NOTA 2 O erro de medição não deve confundir-se com um erro de produção ou um erro humano.

2.17 (3.14)

erro sistemático / systematic measurement error ou systematic error of measurement ou systematic error / erreur systématique

componente do erro de medição que em medições repetidas permanece constante ou varia de uma forma previsível

NOTA 1 O valor de referência para um erro sistemático é um valor verdadeiro , ou um valor medido de um padrão de incerteza de medição desprezável, ou um valor convencional .

NOTA 2 O erro sistemático e as suas causas podem ser conhecidos ou desconhecidos. Deve aplicar-se uma correcção para compensar um erro sistemático conhecido.

NOTA 3 O erro sistemático é igual ao erro de medição menos o erro aleatório .

2.18

erro de justeza / measurement bias ou bias / erreur de justesse

estimativa de um erro sistemático

2.19 (3.13)

erro aleatório / random measurement error ou random error of measurement ou random error / erreur aléatoire

componente do erro de medição que em medições repetidas varia de forma imprevisível

NOTA 1 O valor de referência para um erro aleatório é a média que resultaria de um número infinito de medições repetidas da mesma mensuranda .

NOTA 2 Os erros aleatórios de um conjunto de medicões repetidas formam uma distribuição que pode ser sumarizada pela esperança matemática, geralmente assumida como nula, e pela sua variância.

NOTA 3 O erro aleatório é igual ao erro de medição menos o erro sistemático .

Page 33: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

31

2.20 (3.6, notas 1 e 2)

condição de repetibilidade / repeatability conditio n of measurement ou repeatability condition / condition de répétabilité

condição de medição num conjunto de condições, que inclui o mesmo procedimento de medição , os mesmos operadores, o mesmo sistema de medição , as mesmas condições operativas e a mesma localização, e medições repetidas no mesmo objecto ou objectos similares, num curto intervalo de tempo

NOTA 1 Uma condição de medição só é uma condição de repetibilidade para um conjunto determinado de condições de repetibilidade.

NOTA 2 Na química, usa-se por vezes o termo “condição de fidelidade intrasérie” para designar este conceito.

2.21 (3.6)

repetibilidade de medição / measurement repeatabili ty / répétabilité de mesure repetibilidade / repeatability / répétabilité

fidelidade de medição para um conjunto de condições de repetibilidade

2.22

condição de fidelidade intermédia / intermediate pr ecision condition of measurement ou intermediate precision condition / condition de fid élité intermédiaire

condição de medição , num conjunto de condições que inclui o mesmo procedimento de medição , o mesmo local e medições repetidas no mesmo objecto ou objectos similares, durante um intervalo de tempo alargado, mas que pode incluir outras condições que se fazem variar

NOTA 1 As condições que se fazem variar podem abranger novas calibrações , os padrões , os operadores e os sistemas de medição .

NOTA 2 A especificação das condições deve referir, na medida do possível, as que se fazem variar e as que ficam inalteradas.

NOTA 3 Na química, o termo “condição de fidelidade intermédia inter-séries” é por vezes usado para designar este conceito.

2.23

fidelidade intermédia de medição / intermediate mea surement precision / fidélité intermédiaire de mesure fidelidade intermédia / intermediate precision / fidélité intermédiaire

fidelidade de medição para um conjunto de condições de fidelidade intermédia

NOTA Na ISO 5725-3:1994, são dados termos estatísticos relevantes.

2.24 (3.7, nota 2)

condição de reprodutibilidade / reproducibility con dition of measurement ou reproducibility condition / condition de reproducti bilité

condição de medição num conjunto de condições, que inclui os diferentes locais, operadores e sistemas de medição e medições repetidas no mesmo objecto ou objectos similares

NOTA 1 Os diferentes sistemas de medição podem usar diferentes procedimentos de medição .

Page 34: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

32

NOTA 2 A especificação das condições deve referir, na medida do possível, as que se fazem variar e as que ficam inalteradas.

2.25 (3.7)

reprodutibilidade de medição / measurement reproduc ibility / reproductibilité de mesure reprodutibilidade / reproducibility / reproductibilité

fidelidade de medição para um conjunto de condições de reprodutibilidade

NOTA Nas ISO 5725-1:1994 e ISO 5725-2:1994, são dados os termos estatísticos relevantes.

2.26 (3.9)

incerteza de medição / measurement uncertainty / in certitude de mesure incerteza / uncertainty of measurement ou uncertainty / incertitude

parâmetro não-negativo que caracteriza a dispersão dos valores da grandeza que são atribuídos à mensuranda a partir das informações usadas

NOTA 1 A incerteza de medição inclui componentes provenientes de efeitos sistemáticos, tais como componentes associadas a correcções e valores atribuídos a padrões , bem como a incerteza definicional . Por vezes, os efeitos sistemáticos conhecidos não são corrigidos mas incorporados como componentes da incerteza.

NOTA 2 O parâmetro pode ser, por exemplo, um desvio-padrão, denominado incerteza-padrão (ou um múltiplo dele), ou a metade da largura de um intervalo, para um nível de confiança determinado.

NOTA 3 A incerteza de medição compreende em geral muitas componentes. Algumas destas podem ser estimadas por uma avaliação de tipo A da incerteza de medição a partir da distribuição estatística dos valores da grandeza em séries de medições e podem ser caracterizadas por desvios-padrão. Outras, que podem ser estimadas por uma avaliação de tipo B da incerteza de medição , podem também ser caracterizadas por desvios-padrão, avaliados através de funções de densidade de probabilidade baseadas na experiência ou outras informações.

NOTA 4 Em geral, para um dado conjunto de informações, subentende-se que a incerteza de medição está associada a um determinado valor atribuído à mensuranda. Uma modificação deste valor implica uma modificação de incerteza associada.

2.27

incerteza definicional / definitional uncertainty / incertitude définitionnelle

componente da incerteza de medição resultante da informação intrinsecamente finita da definição da mensuranda

NOTA 1 A incerteza definicional é a incerteza de medição mínima possível numa qualquer medição concreta de uma dada mensuranda.

NOTA 2 Qualquer alteração na informação descritiva implica outra incerteza definicional.

NOTA 3 No Guia ISO/IEC 98-3:2008, D.3.4 e na IEC 60359, o conceito ‘incerteza definicional’ é denominado “incerteza intrínseca”.

Page 35: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

33

2.28

avaliação de tipo A da incerteza de medição / Type A evaluation of measurement uncertainty / évaluation de type A de l'incertitude avaliação de tipo A / Type A evaluation / évaluation de type A

avaliação de uma componente da incerteza de medição através de análise estatística dos valores medidos obtidos em condições de medição especificadas

NOTA 1 Para vários tipos de condições de medição, ver condição de repetibilidade , condição de fidelidade intermédia e condição de reprodutibilidade .

NOTA 2 Para informações sobre análise estatística, ver por exemplo o Guia ISO/IEC 98-3:2008.

NOTA 3 Ver também o Guia ISO/IEC 98-3:2008, 2.3.2, a ISO 5725, a ISO 13528, a ISO/TS 21748 e a ISO 21749.

2.29

avaliação de tipo B da incerteza de medição / Type B evaluation of measurement uncertainty / évaluation de type B de l'incertitude avaliação de tipo B / Type B evaluation / évaluation de type B

avaliação de uma componente da incerteza de medição por outro processo que não a avaliação de tipo A

EXEMPLOS: Avaliação baseada em informação:

- associada a valores da grandeza , referidos em publicações credíveis;

- associada ao valor de um material de referência certificado ;

- obtida num certificado de calibração ;

- relacionada com a deriva;

- obtida a partir da classe de exactidão de um instrumento de medição verificado;

- obtida a partir de limites deduzidos da experiência pessoal.

NOTA Ver também o Guia ISO/IEC 98-3:2008, 2.3.3.

2.30

incerteza-padrão de medição / standard measurement uncertainty / incertitude-type incerteza-padrão / standard uncertainty of measurement ou standard uncertainty / ---

incerteza de medição expressa sob a forma de um desvio-padrão

2.31

incerteza-padrão combinada / combined standard meas urement uncertainty / incertitude-type composée incerteza-padrão combinada de medição / combined standard uncertainty / ---

incerteza-padrão que é obtida a partir das incertezas-padrão individuais associadas às grandezas de entrada num modelo de medição

NOTA No caso de existirem correlações entre as grandezas de entrada num modelo de medição, devem ser tidas em conta as covariâncias no cálculo da incerteza-padrão combinada. Ver também o Guia ISO/IEC 98-3:2008, 2.3.4.

Page 36: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

34

2.32

incerteza-padrão relativa / relative standard measu rement uncertainty / incertitude-type relative

incerteza-padrão dividida pelo valor absoluto do valor medido da grandeza

2.33

balanço de incerteza / uncertainty budget / bilan d 'incertitude

formulação de uma incerteza de medição e das componentes dessa incerteza, bem como dos seus cálculos e da sua combinação

NOTA Um balanço de incerteza deve incluir o modelo da medição , as estimativas e as incertezas de medição associadas às grandezas no modelo da medição, as covariâncias, o tipo de funções de densidade de probabilidade usadas, os graus de liberdade, o tipo de avaliação de incerteza de medição e o factor de expansão .

2.34

incerteza-alvo / target measurement uncertainty / i ncertitude cible incerteza-alvo de medição / target uncertainty / incertitude anticipée

incerteza de medição especificada como um limite superior e escolhida com base no uso pretendido para os resultados de medição

2.35

incerteza expandida de medição / expanded measureme nt uncertainty / incertitude élargie incerteza expandida / expanded uncertainty

produto da incerteza-padrão combinada por um factor superior a um

NOTA 1 O factor depende do tipo de distribuição de probabilidade da grandeza de saída no modelo de medição e da probabilidade de expansão escolhida.

NOTA 2 O termo “factor” nesta definição refere-se a factor de expansão .

NOTA 3 A incerteza expandida é denominada “incerteza global” no parágrafo 5 da Recomendação INC-1 (1980) (ver ISO/IEC 98-3:2008) e simplesmente “ incerteza” nos documentos da IEC.

2.36

intervalo de expansão / coverage interval / interva lle élargi

intervalo contendo o conjunto dos valores verdadeiros de uma mensuranda com uma dada probabilidade, baseada na informação disponível

NOTA 1 Um intervalo de expansão não é necessariamente centrado no valor medido . Ver o Guia ISO/IEC 98-3:2008 - Suplemento 1.

NOTA 2 Um intervalo de expansão não deve ser designado “intervalo de confiança” para evitar a confusão com o conceito estatístico (ver o Guia ISO/IEC 98-3:2008, 6.2.2).

NOTA 3 Um intervalo de expansão pode ser deduzido da incerteza expandida (ver o Guia ISO/IEC 98-3:2008, 2.3.5).

Page 37: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

35

2.37

probabilidade de expansão / coverage probability / probabilité de couverture nível de confiança / --- / ---

probabilidade do conjunto de valores verdadeiros da mensuranda estar contido no intervalo de expansão especificado

NOTA 1 Esta definição pertence à abordagem de “incerteza” tal como apresentada no ISO/IEC 98-3:2008.

NOTA 2 O nível de confiança não deve confundir-se com o conceito estatístico com a mesma designação, muito embora seja utilizado na versão inglesa do ISO/IEC 98-3:2008.

2.38

factor de expansão / coverage factor / facteur d'él argissement

número superior a um pelo qual a incerteza-padrão combinada é multiplicada para se obter a incerteza expandida

NOTA O factor de expansão é usualmente simbolizado por k (ver também o Guia ISO/IEC 98-3:2008, 2.3.6).

2.39 (6.11)

calibração / calibration / étalonnage

operação que, em condições especificadas, num primeiro passo, estabelece a relação entre os valores da grandeza com incertezas de medição provenientes de padrões e as indicações correspondentes com incertezas de medição associadas e, num segundo passo, usa esta informação para estabelecer uma relação para obter o resultado de medição de uma indicação

NOTA 1 Uma calibração pode ser expressa sob a forma de um enunciado, uma função de calibração, um diagrama de calibração , uma curva de calibração , ou uma tabela de calibração. Em alguns casos, pode consistir numa correcção aditiva ou multiplicativa da indicação com uma incerteza de medição associada.

NOTA 2 A calibração não deve ser confundida com o ajuste de um sistema de medição , muitas vezes denominado erradamente “auto-calibração”, nem com a verificação da calibração.

NOTA 3 Frequentemente, o primeiro passo da definição é tomado como sendo a calibração.

2.40

hierarquia de calibração / calibration hierarchy / hiérarchie d'étalonnage

sequência de calibrações de uma referência determinada até ao sistema de medição final, em que o resultado de cada calibração depende da calibração prévia

NOTA 1 A incerteza de medição aumenta necessariamente ao longo da sequência de calibrações.

NOTA 2 Os elementos de uma hierarquia de calibração são padrões ou sistemas de medição, operados de acordo com procedimentos de medição .

NOTA 3 Para esta definição, a ‘referência’ pode ser a definição de uma unidade de medida através da sua realização prática, um procedimento de medição ou um padrão.

NOTA 4 Uma comparação entre dois padrões pode ser vista como uma calibração se a comparação for usada para verificar e, se necessário, corrigir o valor da grandeza e a incerteza atribuídas a um dos padrões.

Page 38: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

36

2.41 (6.10)

rastreabilidade metrológica / metrological traceabi lity / traçabilité métrologique

propriedade de um resultado de medição através da qual o resultado pode ser relacionado a uma referência por intermédio de uma cadeia ininterrupta e documentada de calibrações , cada uma contribuindo para a incerteza de medição

NOTA 1 Para esta definição, uma “referência” pode ser a definição de uma unidade de medida através da sua realização prática, ou um procedimento de medição , incluindo a unidade de medida para uma grandeza não-ordinal , ou um padrão .

NOTA 2 A rastreabilidade metrológica exige o estabelecimento de uma hierarquia de calibração .

NOTA 3 A especificação da referência deve referir a data em que a referência foi usada no estabelecimento da hierarquia de calibração, bem como qualquer outra informação metrológica relevante acerca da referência, como, por exemplo, quando foi realizada a primeira calibração da hierarquia de calibração.

NOTA 4 Para medições com mais do que uma grandeza de entrada no modelo de medição , cada um dos valores das grandezas de entrada deve ser rastreado e a hierarquia de calibração pode formar uma estrutura ramificada ou uma rede. O esforço envolvido no estabelecimento da rastreabilidade para cada um dos valores das grandezas de entrada deve ser proporcional à importância relativa da sua contribuição para o resultado da medição.

NOTA 5 A rastreabilidade metrológica de um resultado da medição não assegura por si só que a incerteza de medição seja adequada para um determinado fim, nem a ausência de erros humanos.

NOTA 6 Uma comparação entre dois padrões pode ser vista como uma calibração se a comparação for usada para verificar e, se necessário, corrigir o valor da grandeza e a incerteza atribuídos a um dos padrões.

NOTA 7 O ILAC considera que os elementos necessários para confirmar a rastreabilidade metrológica são uma ininterrupta cadeia de rastreabilidade metrológica a um padrão internacional ou a um padrão nacional , a incerteza de medição documentada, um procedimento de medição documentado, a competência técnica acreditada, a rastreabilidade ao SI e os intervalos de calibração (ver ILAC P-10, 2002).

NOTA 8 O termo abreviado “rastreabilidade” é por vezes usado para designar a rastreabilidade metrológica, assim como de outros conceitos como a “rastreabilidade da amostra’ ou de um documento ou de um instrumento ou de um material, significando a história (“rastro”) de uma entidade. Sempre que exista a possibilidade de confusão deve usar-se o termo completo “rastreabilidade metrológica”.

2.42

cadeia de rastreabilidade metrológica / metrologica l traceability chain / chaîne de traçabilité métrologique cadeia de rastreabilidade / traceability chain / chaîne de traçabilité

sequência de padrões e calibrações que é usada para relacionar um resultado de medição a uma referência

NOTA 1 Uma cadeia de rastreabilidade metrológica é definida através de uma hierarquia de calibração .

NOTA 2 A cadeia de rastreabilidade metrológica é usada para estabelecer a rastreabilidade metrológica de um resultado de medição.

NOTA 3 Uma comparação entre dois padrões pode ser vista como uma calibração se a comparação for usada para verificar e, se necessário, corrigir o valor da grandeza e a incerteza de medição atribuídas a um dos padrões.

Page 39: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

37

2.43

rastreabilidade metrológica a uma unidade de medida / metrological traceability to a measurement unit / traçabilité métrologique à une u nité de mesure rastreabilidade metrológica a uma unidade / metrological traceability to a unit / traçabilité métrologique à une unité

rastreabilidade metrológica em que a referência é a definição da unidade de medida através da sua realização prática

NOTA A expressão “rastreabilidade ao SI” significa rastreabilidade metrológica a uma unidade de medida do Sistema Internacional de unidades .

2.44

verificação / verification / vérification

obtenção de evidência objectiva de que uma dada entidade satisfaz requisitos especificados

EXEMPLO 1: Confirmação de que um dado material de referência , tal como indicado, é homogéneo para o valor da grandeza e para o procedimento de medição respectivos, para porções de 10 mg de massa.

EXEMPLO 2: Confirmação de que as propriedades metrológicas requeridas ou legalmente exigíveis são satisfeitas por um sistema de medição .

EXEMPLO 3: Confirmação de que uma incerteza-alvo pode ser atingida.

NOTA 1 Quando aplicável, deve ser tomada em consideração a incerteza de medição .

NOTA 2 A entidade pode ser, por exemplo, um processo, um procedimento de medição, um material, um composto ou um sistema de medição.

NOTA 3 Os requisitos a verificar podem ser, por exemplo, as especificações do fabricante.

NOTA 4 A verificação na metrologia legal, tal como definido no VIML [10], e na avaliação da conformidade, em geral, consiste no exame e na marcação ou emissão de um certificado de verificação de um sistema de medição.

NOTA 5 A verificação não deve confundir-se com calibração . Nem toda a verificação é uma validação.

NOTA 6 Na química, a verificação da identidade da entidade envolvida, ou da actividade, requer uma descrição da estrutura ou das propriedades dessa entidade ou actividade.

2.45

validação / validation / validation

verificação de que os requisitos especificados são adequados para determinado uso

EXEMPLO: Um procedimento de medição , habitualmente utilizado para a medição da concentração mássica de azoto na água, pode também ser validado para medição no sérum humano.

2.46

comparabilidade metrológica de resultados de mediçã o / metrological comparability of measurement results / comparabilité métrologique comparabilidade metrológica / metrological comparability

comparabilidade de resultados de medição , para grandezas de uma dada natureza , que são rastreáveis a uma mesma referência

Page 40: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

38

EXEMPLO: Os resultados da medição, por exemplo, de distâncias entre a Terra e a Lua, e entre Paris e Londres, são metrologicamente comparáveis quando ambos estão rastreados à mesma unidade de medida , por exemplo, o metro.

NOTA 1 Ver Nota 1 ao 2.41 rastreabilidade metrológica.

NOTA 2 A comparabilidade metrológica de resultados de medição não necessita que os valores medidos e as incertezas de medição associadas, comparados entre si, sejam da mesma ordem de grandeza.

2.47

compatibilidade de medição / metrological compatibi lity of measurement results / compatibilité de mesure compatibilidade metrológica (de resultados da medição) / metrological compatibility / compatibilité métrologique

propriedade de um conjunto de resultados de medição para uma mensuranda especificada, em que o valor absoluto da diferença em qualquer par de valores medidos é menor que um qualquer múltiplo escolhido da incerteza-padrão dessa diferença

NOTA 1 A compatibilidade metrológica de resultados de medição substitui o conceito tradicional de 'estar dentro do erro', já que representa o critério para decidir se dois resultados de medição se referem ou não à mesma mensuranda. Se, num conjunto de medições de uma mensuranda supostamente constante, um resultado de medição não é compatível com os demais, ou a medição não foi correcta (por exemplo, se a sua incerteza de medição foi subavaliada) ou a grandeza medida se alterou entre medições.

NOTA 2 A correlação entre medições influencia a compatibilidade de medição. Se as medições são inteiramente não-correlacionadas, a incerteza-padrão da sua diferença é igual à raiz quadrada da soma quadrática das incertezas-padrão, sendo menor para covariância positiva e maior para covariância negativa.

2.48

modelo de medição / measurement model ou model of m easurement ou model / modèle de mesure ou modèle

relação matemática entre todas as grandezas envolvidas na medição

NOTA 1 Uma forma geral do modelo de medição é a equação 0) , , ,( 1 =nXXYh K , em que Y, a grandeza de saída no modelo de medição , é a mensuranda que tem de ser deduzida da

informação das grandezas de entrada no modelo de medição nXX , ,1 K .

NOTA 2 Em casos mais complexos com duas ou mais grandezas de saída, o modelo de medição consiste em mais do que uma equação.

2.49

função de medição / measurement function / fonction de mesure

função das grandezas , cujo valor, quando calculado utilizando valores conhecidos das grandezas de entrada no modelo de medição , é um valor medido da grandeza de saída no modelo de medição

NOTA 1 Se um modelo de medição 0) , , ,( 1 =nXXYh K pode explicitamente ser expresso sob a

forma ) , ,( 1 nXXfY K= , em que Y é a grandeza de saída no modelo de medição, a função f é a função de medição. Mais genericamente, f pode simbolizar um algoritmo, que fornece

um valor de saída único ) , ,( 1 nxxfy K= para valores de entrada nxx , ,1 K .

Page 41: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

39

NOTA 2 A função de medição é também usada para calcular a incerteza de medição associada ao valor medido da grandeza Y.

2.50

grandeza de entrada num modelo de medição / input q uantity in a measurement model / grandeur d'entrée dans un modèle de mesure grandeza de entrada / input quantity / grandeur d'entrée

grandeza que deve ser medida, ou grandeza cujo valor pode ser obtido para calcular um valor medido de uma mensuranda

EXEMPLO: Quando o comprimento de uma barra de aço a uma temperatura especificada é a mensuranda, a temperatura, o comprimento e o coeficiente de expansão linear da barra são as grandezas de entrada no modelo de medição.

NOTA 1 Uma grandeza de entrada num modelo de medição é frequentemente a grandeza de saída de um sistema de medição .

NOTA 2 As indicações , correcções e grandezas de influência podem ser grandezas de entrada num modelo de medição.

2.51

grandeza de saída num modelo de medição / output qu antity in a measurement model / grandeur de sortie dans un modèle de mesure grandeza de saída / output quantity / grandeur de sortie

grandeza , cujo valor medido é calculado usando os valores das grandezas de entrada no modelo de medição

2.52 (2.7)

grandeza de influência / influence quantity / grand eur d'influence

grandeza que, numa medição directa, não afecta a grandeza a medir mas afecta a relação entre a indicação e o resultado da medição

EXEMPLO 1: Frequência na medição directa da amplitude constante de uma corrente alterna com um amperímetro.

EXEMPLO 2: Concentração de quantidade de matéria de bilirrubina numa medição directa da concentração de quantidade de matéria de hemoglobina no plasma sanguíneo.

EXEMPLO 3: Temperatura de um micrómetro usado na medição do comprimento de uma barra, mas não a temperatura da própria barra que pode entrar na definição da mensuranda .

EXEMPLO 4: Pressão ambiente na fonte de iões de um espectrómetro de massa na medição de uma fracção molar.

NOTA 1 Uma medição indirecta envolve a combinação de medições directas, cada uma das quais pode ser afectada por grandezas de influência.

NOTA 2 No ISO/IEC 98-3:2008, o conceito ‘grandeza de influência’ é definido tal como na 2ª edição do VIM, abrangendo não só as grandezas que afectam o sistema de medição , como na definição acima, mas também as grandezas que afectam a grandeza a medir. No ISO/IEC 98-3:2008 este conceito também não é limitado a medições directas.

Page 42: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

40

2.53 (3.15) (3.16)

correcção / correction / correction

compensação num valor medido de um efeito sistemático conhecido

NOTA 1 Ver no Guia ISO/IEC 98-3:2008, 3.2.3 a explicação do conceito de ‘efeito sistemático’.

NOTA 2 A compensação pode assumir diferentes formas, tais como, a soma de um valor ou a multiplicação por um factor, ou obtida numa tabela.

Page 43: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

41

Capítulo 3: Dispositivos de medição

3.1 (4.1)

instrumento de medição / measuring instrument / ins trument de mesure ou appareil de mesure

dispositivo usado para realizar medições , isolado ou em conjunto com dispositivos complementares

NOTA 1 Um instrumento de medição que pode ser usado isolado é um sistema de medição .

NOTA 2 Um instrumento de medição pode ser um instrumento de medição indicador ou uma medida materializada .

3.2 (4.5)

sistema de medição / measuring system / système de mesure

conjunto de um ou mais instrumentos de medição e frequentemente outros dispositivos, incluindo se necessário reagentes ou alimentações, associados e adaptados para fornecer informação destinada a obter valores medidos dentro de intervalos especificados para grandezas de naturezas determinadas

NOTA Um sistema de medição pode consistir num único instrumento de medição.

3.3 (4.6)

instrumento de medição indicador / indicating measu ring instrument / appareil de mesure indicateur ou appareil indicateur

instrumento de medição que fornece um sinal de saída contendo informação acerca do valor da grandeza medida

EXEMPLOS: Voltímetro, micrómetro, termómetro, balança electrónica.

NOTA 1 Um instrumento de medição indicador pode fornecer a indicação sob a forma de registo.

NOTA 2 O sinal de saída pode ser visual ou acústico. Pode também ser transmitido a um ou mais dispositivos.

3.4 (4.6)

instrumento de medição afixador / displaying measur ing instrument / appareil de mesure afficheur ou appareil afficheur

instrumento de medição indicador em que o sinal de saída é apresentado na forma visual

3.5 (4.17)

escala de um instrumento afixador / scale of a disp laying measuring instrument / échelle d’un appareil de mesure afficheur escala / --- / échelle

parte de um instrumento de medição afixador , que consiste num conjunto ordenado de marcas associadas eventualmente a números ou valores de grandezas

Page 44: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

42

3.6 (4.2)

medida materializada / material measure / mesure ma térialisée

instrumento de medição que reproduz ou fornece, de uma forma permanente durante o seu uso, grandezas de uma ou mais naturezas , cada uma com um valor atribuído

EXEMPLOS: Massa marcada, medida de capacidade (fornecendo um ou vários valores, com ou sem escala ), resistência-padrão eléctrica, régua graduada, bloco-padrão, gerador de sinais-padrão, material de referência certificado .

NOTA 1 A indicação de uma medida materializada é o valor atribuído.

NOTA 2 Uma medida materializada pode ser um padrão .

3.7 (4.3)

transdutor de medição / measuring transducer / tran sducteur de mesure

dispositivo, usado na medição , que faz corresponder a uma grandeza de entrada uma grandeza de saída segundo uma lei determinada

EXEMPLOS: Termopar, transformador de corrente eléctrica, extensómetro, eléctrodo de pH, tubo de Bourdon, bimetal.

3.8 (4.14)

sensor / sensor / capteur

elemento de um sistema de medição que é directamente submetido ao fenómeno, corpo ou substância que fornece a grandeza a medir

EXEMPLOS: Bobina de um termómetro de resistência de platina, rotor de um caudalímetro de turbina, tubo de Bourdon de um manómetro, bóia de um instrumento medidor de nível, fotocélula de um espectrómetro, cristal líquido termosensível cuja cor varia com a temperatura.

NOTA Em alguns domínios, o termo “detector” é usado para este conceito.

3.9 (4.15)

detector / detector / détecteur

dispositivo ou substância que indica a presença de um fenómeno, corpo ou substância quando um valor limiar da grandeza associada é excedido

EXEMPLOS: Detector de fuga a halogéneo, papel de tournesol.

NOTA 1 Em alguns domínios, o termo “detector” é usado para o conceito de sensor .

NOTA 2 Na química, o termo “indicador” é frequentemente usado para este conceito.

3.10 (4.4)

cadeia de medição / measuring chain / chaîne de mes ure

série de elementos de um sistema de medição que constitui o caminho de sinal desde o sensor até ao elemento de saída

EXEMPLO 1: Cadeia de medição electroacústica que compreende um microfone, um atenuador, um filtro, um amplificador e um voltímetro.

Page 45: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

43

EXEMPLO 2: Cadeia de medição mecânica que compreende um tudo de Bourdon, um sistema de alavancas, engrenagens e um mostrador mecânico.

3.11 (4.30)

ajuste de um sistema de medição / adjustment of a m easuring system / ajustage d'un système de mesure ajuste / adjustment / ajustage

conjunto de operações realizadas num sistema de medição para que ele forneça as indicações correspondentes aos valores dados da grandeza a medir

NOTA 1 O ajuste de zero de um sistema de medição , ajuste de desvio, ajuste de gama (também chamado ajuste de ganho) são tipos diversos de ajuste.

NOTA 2 O ajuste de um sistema de medição não deve confundir-se com a sua calibração , a qual é prévia ao ajuste.

NOTA 3 Depois do ajuste de um sistema de medição, este deve ser geralmente recalibrado.

3.12

ajuste de zero / zero adjustment of a measuring sys tem ou zero adjustment / réglage de zéro

ajuste de um sistema de medição para que o sistema forneça a indicação zero, para um valor zero da grandeza a medir

Page 46: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

44

Page 47: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

45

Capítulo 4: Propriedades dos dispositivos de mediçã o

4.1 (3.2)

indicação / indication / indication

valor de uma grandeza fornecido por um instrumento de medição ou um sistema de medição

NOTA 1 A indicação pode ser apresentada na forma visual ou acústica ou pode ser transferida para outro dispositivo. A indicação é dada frequentemente pela posição de um ponteiro num mostrador em saída analógica, afixado ou impresso numericamente em saídas digitais, por um configuração codificada em saídas codificadas, ou pelo valor atribuído a uma medida materializada .

NOTA 2 A indicação e o valor da grandeza medida correspondente não são necessariamente valores de grandezas da mesma natureza .

4.2

indicação do branco / blank indication / indication du blanc indicação de fundo / background indication / indication d'environnement

indicação obtida a partir de um fenómeno, de um corpo ou de uma substância, semelhante ao fenómeno, corpo ou substância em estudo, mas cuja grandeza em causa supostamente não está presente nem contribui para a indicação

4.3 (4.19)

intervalo de indicação / indication interval / inte rvalle des indications

conjunto de valores compreendidos entre os valores extremos das indicações

NOTA 1 Um intervalo de indicação é usualmente expresso em termos do menor e do maior valor, por exemplo “99 V a 201 V”.

NOTA 2 Em alguns domínios, o termo inglês usado é “range of indications” e o termo francês é “étendue des indications”.

4.4 (5.1)

intervalo nominal de indicação / nominal indication interval / intervalle nominal des indications intervalo nominal / nominal interval / intervalle nominal ou calibre

conjunto de valores, compreendidos entre as indicações extremas arredondadas ou aproximadas, que se obtém para uma dada posição dos comandos de um instrumento de medição ou sistema de medição e que serve para designar essa posição

NOTA 1 Um intervalo nominal de indicação é usualmente expresso pelos valores menor e maior, por exemplo, “100 V a 200 V".

NOTA 2 Em alguns domínios, o termo inglês é “nominal range”.

4.5 (5.2)

gama de medição / range of a nominal indication int erval / étendue de mesure gama nominal ou gama / --- / étendue nominale

valor absoluto da diferença entre valores extremos do intervalo nominal de indicação

EXEMPLO: Para um intervalo nominal de −10 V a +10 V, a gama de medição é 20 V.

Page 48: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

46

NOTA Em inglês, a gama de medição é por vezes denominado “span of a nominal interval”. Em francês, o termo “intervalle de mesure” é por vezes usado inapropriadamente.

4.6 (5.3)

valor nominal / nominal quantity value ou nominal v alue / valeur nominale

valor arredondado ou aproximado de uma grandeza que caracteriza um instrumento de medição ou um sistema de medição que serve de guia para a sua utilização

EXEMPLO 1: O valor 100 Ω marcado numa resistência-padrão.

EXEMPLO 2: O valor 1 000 ml marcado num balão volumétrico com um traço.

EXEMPLO 3: O valor 0,1 mol/l da concentração de quantidade de matéria de uma solução de ácido clorídrico, HCl.

EXEMPLO 4: O valor – 20 °C como o valor máximo duma temperatura Celsius de armazenagem.

NOTA A propriedade nominal não pode ser confundida com valor nominal (ver Nota 2 de 1.30).

4.7 (5.4)

intervalo de medição / measuring interval ou workin g interval / intervalle de mesure

conjunto de valores de grandezas da mesma natureza que podem ser medidas por um dado instrumento de medição ou sistema de medição com uma dada incerteza instrumental , em condições especificadas

NOTA 1 Em alguns domínios, os termos ingleses “measuring range” e “measurement range” confundem-se. Em francês, por vezes os termos “intervalle de mesure” e “étendue de mesure” são confundidos incorrectamente.

NOTA 2 O limite inferior de um intervalo de medição não deve confundir-se com o limiar de detecção .

4.8

condição de regime permanente / steady-state operat ing condition / condition de régime établi ou condition de régime permanent

condição de funcionamento de um instrumento de medição ou sistema de medição na qual a calibração permanece válida para uma mensuranda que varia com o tempo

4.9 (5.5)

condição estipulada de funcionamento / rated operat ing condition / condition assignée de fonctionnement

condição de funcionamento que deve ser satisfeita durante a medição para que um instrumento de medição ou sistema de medição funcione em conformidade com o projectado

NOTA As condições estipuladas de funcionamento geralmente especificam os intervalos dos valores das grandezas a medir e das grandezas de influência .

Page 49: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

47

4.10 (5.6)

condição limite de funcionamento / limiting operati ng condition / condition limite de fonctionnement

condição de funcionamento extrema que um instrumento de medição ou sistema de medição suporta sem avaria e sem degradação das propriedades metrológicas logo que volta a ser utilizado nas suas condições estipuladas de funcionamento

NOTA 1 As condições limite de funcionamento podem ser diferentes para a armazenagem, transporte e funcionamento.

NOTA 2 As condições limite de funcionamento podem incluir valores limite para a grandeza a medir e para as grandezas de influência .

4.11 (5.7)

condição de funcionamento de referência / reference operating condition / condition de fonctionnement de référence condição de referência / reference condition / condition de référence

condição de funcionamento estabelecida para avaliar o desempenho de um instrumento de medição ou sistema de medição ou para comparar resultados de medição

NOTA 1 As condições de funcionamento de referência especificam intervalos de valores da mensuranda e das grandezas de influência .

NOTA 2 Na IEC 60050-300, item 311-06-02, o termo “condição de referência” refere-se a uma condição de funcionamento na qual a incerteza instrumental especificada é a menor possível.

4.12 (5.10)

sensibilidade / sensitivity of a measuring system o u sensitivity / sensibilité

quociente da variação de uma indicação de um sistema de medição pela correspondente variação do valor da grandeza medida

NOTA 1 A sensibilidade pode depender do valor da grandeza a medir.

NOTA 2 A variação do valor da grandeza a medir deve ser maior do que a resolução .

4.13

selectividade / selectivity of a measuring system o u selectivity / sélectivité

propriedade de um sistema de medição usado segundo um procedimento de medição especificado, para fornecer resultados de medição para uma ou mais mensurandas independentes umas das outras ou de qualquer outras grandezas no fenómeno, corpo ou substância em exame

EXEMPLO 1: Capacidade de um sistema de medição, incluindo um espectrómetro de massa, para medir a relação das correntes iónicas produzidas por compostos especificados sem dependência de outras fontes especificadas de corrente eléctrica.

EXEMPLO 2: Capacidade de um sistema de medição para medir a potência de um componente de um sinal de uma dada frequência sem perturbação de outros componentes do sinal ou de sinais de outras frequências.

Page 50: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

48

EXEMPLO 3: Capacidade de um receptor para separar um sinal desejado de outros indesejados que têm muitas vezes frequências ligeiramente diferentes da do sinal desejado.

EXEMPLO 4: Capacidade de um sistema de medição de radiações ionizantes para responder a uma dada radiação a medir na presença de outras radiações concomitantes.

EXEMPLO 5: Capacidade de um sistema de medição para medir a concentração de quantidade de matéria de creatinina no plasma sanguíneo por um procedimento de Jaffé, sem influência das concentrações de glucose, ureia, acetona, ou proteína.

EXEMPLO 6: Capacidade de um espectrómetro de massa para medir a abundância de quantidade de matéria do isótopo 28Si e do isótopo 30Si no silício proveniente de um depósito geológico sem interferência entre eles ou do isótopo 29Si.

NOTA 1 Em física, há uma só mensuranda; as outras grandezas são da mesma natureza da mensuranda e são aplicadas à entrada do sistema de medição.

NOTA 2 Em química, as grandezas medidas implicam frequentemente diferentes constituintes na medição em curso e estas grandezas não são necessariamente da mesma natureza.

NOTA 3 Em química, a selectividade de um sistema de medição é geralmente obtida para grandezas associadas a constituintes seleccionados, para concentrações em intervalos determinados.

NOTA 4 O conceito de selectividade em física (ver Nota 1) é um conceito próximo de especificidade, tal como este é utilizado em química.

4.14

resolução / resolution / résolution

a menor variação numa grandeza a medir que provoca uma variação perceptível na correspondente indicação

NOTA A resolução pode depender, por exemplo, do ruído (interno ou externo) ou do atrito. Pode também depender do valor da grandeza a medir.

4.15 (5.12)

resolução de um dispositivo afixador / resolution o f a displaying device / résolution d’un dispositif afficheur

a menor diferença entre indicações afixadas que podem ser distinguidas significativamente

4.16 (5.11)

limiar de mobilidade / discrimination threshold / s euil de discrimination ou seuil de mobilité ou mobilité

a maior variação no valor de uma grandeza a medir que não causa variação detectável na correspondente indicação

NOTA O limiar de mobilidade pode depender, por exemplo, do ruído (interno ou externo) ou do atrito. Pode também depender do valor da grandeza a medir ou da forma como a variação é aplicada.

4.17 (5.13)

zona morta / dead band / zone morte

máximo intervalo no interior do qual se pode fazer variar nos dois sentidos o valor da grandeza a medir sem provocar alteração detectável na correspondente indicação

Page 51: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

49

NOTA A zona morta pode depender da velocidade de variação.

4.18

limiar de detecção / detection limit ou limit of de tection / limite de détection

valor medido , obtido segundo um determinado procedimento de medição , para o qual a probabilidade de se declarar falsa a ausência de um constituinte num material é β, para uma probabilidade α de se declarar falsa a sua presença

NOTA 1 A IUPAC recomenda valores por defeito iguais a 0,05 para α e β.

NOTA 2 O termo “sensibilidade” é desencorajado para este conceito.

NOTA 3 Em inglês, usa-se por vezes a abreviatura LOD.

4.19 (5.14)

estabilidade / stability of a measuring instrument ou stability / stabilité ou constance

propriedade de um instrumento de medição ou sistema de medição cujas propriedades metrológicas permanecem constantes no tempo

NOTA A estabilidade pode ser expressa quantitativamente de diversas formas.

EXEMPLO 1: Pela duração do intervalo de tempo no qual uma propriedade metrológica se altera de um valor determinado.

EXEMPLO 2: Pela alteração de uma propriedade num determinado intervalo de tempo.

4.20 (5.25)

desvio instrumental / instrumental bias / biais ins trumental ou erreur de justesse d’un instrument

diferença entre a média das indicações repetidas e um valor de referência

4.21 (5.16)

deriva instrumental / instrumental drift / dérive i nstrumentale

alteração contínua ou incremental da indicação de um instrumento de medição no tempo, devida à variação das suas propriedades metrológicas

NOTA A deriva instrumental não é devida nem à variação da grandeza medida nem à variação de uma grandeza de influência identificada.

4.22

variação devida a uma grandeza de influência / vari ation due to an influence quantity / variation due à une grandeur d’influence

diferença entre as indicações que correspondem a um mesmo valor medido , ou entre os valores fornecidos por uma medida materializada , quando uma grandeza de influência assume sucessivamente dois valores diferentes

4.23 (5.17)

tempo de resposta (a um escalão) / step response ti me / temps de réponse à un échelon

duração entre o instante em que o valor de entrada de um instrumento de medição ou sistema de medição é submetido a uma alteração brusca de um valor constante especificado

Page 52: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

50

a um outro e o instante em que a indicação correspondente se mantém entre dois limites especificados em torno do valor final em regime estacionário

4.24

incerteza de medição instrumental / instrumental me asurement uncertainty / incertitude instrumentale incerteza instrumental / --- / ---

componente da incerteza de medição proveniente do instrumento de medição ou sistema de medição em uso

NOTA 1 A incerteza de medição instrumental é obtida através da calibração do instrumento de medição ou sistema de medição, excepto para um padrão primário em que são usados outros meios.

NOTA 2 A incerteza de medição instrumental é usada numa avaliação de Tipo B da incerteza .

NOTA 3 As informações relativas à incerteza instrumental podem ser dadas nas especificações do instrumento.

4.25 (5.19)

classe de exactidão / accuracy class / classe d'exa ctitude

classe dos instrumentos de medição ou sistemas de medição que satisfazem certas exigências metrológicas destinadas a manter os erros de medição ou as incertezas instrumentais dentro de limites especificados nas condições estipuladas de funcionamento

NOTA 1 Uma classe de exactidão é usualmente indicada por um número ou um símbolo adoptado por convenção.

NOTA 2 As classes de exactidão também se aplicam a medidas materializadas .

4.26 (5.21)

erro máximo admissível / maximum permissible measur ement error ou maximum permissible error ou limit of error / erreur maxima le tolérée ou limite d’erreur

valor extremo do erro de medição , em relação a um valor de referência conhecido, que é admissível em especificações ou regulamentos para uma dada medição , instrumento de medição ou sistema de medição

NOTA 1 Usualmente o termo “erros máximos admissíveis” abrange os dois valores extremos.

NOTA 2 O termo “tolerância” não deve ser usado para designar “erro máximo admissível”.

4.27 (5.22)

erro no ponto de controlo / datum measurement error ou datum error / erreur au point de contrôle

erro de medição de um instrumento de medição ou sistema de medição num valor medido especificado

4.28 (5.23)

erro no zero / zero error / erreur à zéro

erro no ponto de controlo quando o valor medido especificado é zero

NOTA O ‘erro no zero’ não deve confundir-se com a ausência de erro de medição .

Page 53: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

51

4.29

incerteza de medição no zero / null measurement unc ertainty / incertitude de mesure à zéro

incerteza de medição quando o valor medido especificado é zero

NOTA 1 A incerteza de medição no zero está associada a uma indicação zero ou próxima de zero e abrange o intervalo em que se desconhece se o valor da mensuranda é pequeno demais para ser detectado ou se a indicação do instrumento de medição é resultante do ruído.

NOTA 2 O conceito de ‘incerteza de medição no zero’ também se aplica quando se obtém uma diferença na medição de uma amostra e do branco.

4.30

diagrama de calibração / calibration diagram / diag ramme d’étalonnage

representação gráfica da relação entre a indicação e o correspondente resultado de medição

NOTA 1 Um diagrama de calibração é a banda do plano compreendida entre os eixos da indicação e do resultado de medição que representa a relação entre a indicação e um conjunto de valores medidos . Corresponde a uma relação multívoca em que a largura da banda para uma dada indicação fornece a incerteza instrumental .

NOTA 2 Outras formas de expressão desta relação incluem a curva de calibração e a incerteza de medição associada, uma tabela de calibração ou um conjunto de funções.

NOTA 3 O conceito é relativo a uma calibração em que a incerteza instrumental é grande comparada com as incertezas de medição associadas aos valores dos padrões .

4.31

curva de calibração / calibration curve / courbe d’ étalonnage

expressão da relação entre uma indicação e o correspondente valor medido

NOTA Uma curva de calibração exprime uma relação biunívoca que não fornece um resultado de medição uma vez que não contém informação sobre a incerteza de medição .

Page 54: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

52

Page 55: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

53

Capítulo 5: Padrões

5.1 (6.1)

padrão / measurement standard / étalon padrão de medição / etalon / ---

realização da definição de uma dada grandeza , com um valor determinado e associado a uma incerteza de medição , tomado como referência

EXEMPLO 1: Massa-padrão de 1 kg com uma incerteza-padrão de medição associada

de 3 μg.

EXEMPLO 2: Resistência-padrão de 100 Ω com uma incerteza-padrão de medição

associada de 1 μΏ.

EXEMPLO 3: Padrão de frequência de césio com uma incerteza-padrão relativa de medição associada de 2 × 10-15.

EXEMPLO 4: Solução de referência com um valor de pH de 7,072 e com uma incerteza-padrão de medição associada de 0,006.

EXEMPLO 5: Conjunto de soluções de referência de cortisona no serum humano com um valor certificado e uma incerteza-padrão de medição para cada solução.

EXEMPLO 6: Material de referência fornecendo valores da grandeza com incertezas-padrão de medição para a concentração mássica para cada uma de dez proteínas diferentes.

NOTA 1 A “realização de uma definição de uma dada grandeza” pode ser fornecida por um sistema de medição , uma medida materializada ou um material de referência.

NOTA 2 Um padrão é frequentemente usado como uma referência no estabelecimento de valores medidos da grandeza e de incertezas de medição associadas para outras grandezas da mesma natureza , estabelecendo assim a rastreabilidade metrológica através de calibração de outros padrões, instrumentos de medição ou sistemas de medição.

NOTA 3 O termo “realização” é usado aqui no sentido geral. Podem considerar-se três processos de “realização”. O primeiro, stricto sensu, consiste na realização física da definição da unidade de medida . O segundo, a “reprodução”, consiste, não na realização da unidade a partir da sua definição, mas no estabelecimento de um padrão reprodutível baseado num fenómeno físico, como é o caso de um laser de frequência estabilizada para reproduzir o metro, ou o efeito de Josephson para o volt ou o efeito quântico de Hall para o ohm. O terceiro processo, “adopção”, consiste na adopção de uma medida materializada como padrão, como é o caso do padrão de 1 kg.

NOTA 4 A incerteza-padrão associada a um padrão é sempre uma componente da incerteza-padrão combinada (ver Guia SO/IEC 98-3:2008, 2.3.4) num resultado de medição obtido usando o padrão. Frequentemente, esta componente é pequena comparada com outras componentes da incerteza-padrão combinada.

NOTA 5 O valor da grandeza e a incerteza de medição devem ser determinados quando o padrão é utilizado.

NOTA 6 Várias grandezas da mesma natureza ou de naturezas diferentes podem ser realizadas por meio de um único dispositivo, também denominado “padrão”.

NOTA 7 Em inglês, a palavra “embodiment” é por vezes usada no lugar de “realization”.

NOTA 8 Na ciência e tecnologia, a palavra inglesa “standard” é usada com pelo menos dois significados diferentes: como documento normativo escrito, tal como norma, especificação, recomendação técnica ou documento similar (em francês “norme” e em português “norma”)

Page 56: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

54

e como padrão de medição (em francês “étalon”). Neste Vocabulário, tratamos apenas do segundo significado.

NOTA 9 O termo “padrão” é por vezes usado para designar outras ferramentas metrológicas, por exemplo, ‘programa informático padrão’ (ver ISO 5436-2).

5.2 (6.2)

padrão internacional / international measurement st andard / étalon international

padrão reconhecido pelos signatários de um acordo internacional e destinado a utilização universal

EXEMPLO 1: O protótipo internacional do quilograma.

EXEMPLO 2: Gonadotrofina coriónica, 4º padrão internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS), 1999, 75/589, 650 unidades internacionais por ampôla.

EXEMPLO 3: Água oceânica média normalizada de Viena VSMOW2 (Vienna Standard Mean Ocean Water) distribuída pela Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) para medições diferenciais das relações molares de diferentes isótopos estáveis.

5.3 (6.3)

padrão nacional / national measurement standard ou national standard / étalon national

padrão reconhecido por uma entidade nacional para servir de referência num Estado ou economia, na atribuição de valores a outros padrões de grandezas da mesma natureza

5.4 (6.4)

padrão primário / primary measurement standard ou p rimary standard / étalon primaire

padrão estabelecido através de um procedimento de medição primário ou criado como artefacto escolhido por convenção

EXEMPLO 1: Padrão primário de concentração de quantidade de matéria preparado por diluição de uma quantidade de matéria conhecida de uma substância química num volume de solução conhecido.

EXEMPLO 2: Padrão primário de pressão baseado em medições separadas de força e de área.

EXEMPLO 3: Padrão primário para a medição da relação molar de isótopos, preparada pela mistura de quantidades de matéria conhecidas de isótopos especificados.

EXEMPLO 4: Padrão primário de temperatura termodinâmica, constituído por uma célula do ponto triplo da água.

EXEMPLO 5: O protótipo internacional do quilograma como um artefacto escolhido por convenção.

5.5 (6.5)

padrão secundário / secondary measurement standard ou secondary standard / étalon secondaire

padrão estabelecido por intermédio de uma calibração com um padrão primário para uma grandeza da mesma natureza

NOTA 1 A relação pode ser obtida directamente entre o padrão primário e o padrão secundário ou envolver um sistema de medição intermediário, calibrado pelo padrão primário que atribua um resultado de medição ao padrão secundário.

Page 57: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

55

NOTA 2 Um padrão cujo valor seja atribuído por um procedimento de medição primário é um padrão secundário.

5.6 (6.6)

padrão de referência / reference measurement standa rd ou reference standard / étalon de référence

padrão concebido para a calibração de outros padrões de grandezas da mesma natureza numa dada organização ou num dado local

5.7 (6.7)

padrão de trabalho / working measurement standard o u working standard / étalon de travail

padrão que é usado correntemente para calibrar ou verificar instrumentos de medição ou sistemas de medição

NOTA 1 Um padrão de trabalho é usualmente calibrado com um padrão de referência .

NOTA 2 Um padrão de trabalho destinado à verificação é também designado por “padrão de verificação / check standard / étalon de verification” ou “padrão de controlo / control standard / étalon de controle”.

5.8 (6.9)

padrão itinerante / travelling measurement standard ou travelling standard / étalon voyageur

padrão , por vezes de construção especial, previsto para ser transportado entre diferentes locais

EXEMPLO: Padrão de frequência de césio 133, portátil e alimentado por baterias.

5.9 (6.8)

dispositivo de transferência / transfer device / di spositif de transfert

dispositivo usado como intermediário na comparação de padrões

NOTA Por vezes, os padrões são usados como dispositivos de transferência.

5.10

padrão intrínseco / intrinsic measurement standard ou intrinsic standard / étalon intrinsèque

padrão baseado numa propriedade inerente e reprodutível de um fenómeno ou substância

EXEMPLO 1: Célula do ponto triplo da água como padrão intrínseco de temperatura termodinâmica.

EXEMPLO 2: Padrão intrínseco de diferença de potencial eléctrico baseado no efeito de Josephson.

EXEMPLO 3: Padrão intrínseco de resistência eléctrica baseado no efeito quântico de Hall.

EXEMPLO 4: Amostra de cobre como padrão intrínseco de condutividade eléctrica.

NOTA 1 O valor de um padrão intrínseco é atribuído por consenso e não requer o estabelecimento de uma relação com outro padrão do mesmo tipo. A sua incerteza de medição é

Page 58: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

56

determinada tomando em conta duas componentes: a primeira associada ao seu valor de consenso e a segunda associada à sua construção, implementação e manutenção.

NOTA 2 Um padrão intrínseco usualmente consiste num sistema preparado de acordo com os requisitos de um procedimento consensual e submetido a verificação periódica. O procedimento de consenso pode incluir disposições para aplicar as correcções necessárias à implementação.

NOTA 3 Os padrões intrínsecos baseados em fenómenos quânticos têm geralmente uma estabilidade excepcional.

NOTA 4 O adjectivo “intrínseco” não significa que o padrão pode ser implementado e usado sem cuidados especiais ou que esteja protegido contra efeitos internos ou externos.

5.11 (6.12)

manutenção de um padrão / conservation of a measure ment standard / conservation d'un étalon conservação de um padrão / maintenance of a measurement standard / maintenance d'un étalon

conjunto de operações necessárias à preservação das propriedades metrológicas de um padrão dentro de determinados limites

NOTA A manutenção inclui a verificação periódica de propriedades metrológicas pré-definidas ou a calibração , armazenagem em condições adequadas e cuidados especiais na sua utilização.

5.12

--- / calibrator / ---

padrão usado na calibração

NOTA Em inglês, o termo “calibrator” só é usado em determinados domínios.

5.13 (6.13)

material de referência / reference material / mat ériau de référence MR / RM / MR

material, suficientemente homogéneo e estável em determinadas propriedades, que foi preparado para uma utilização prevista numa medição ou para o exame de propriedades nominais

NOTA 1 O exame de uma propriedade nominal compreende a atribuição de um valor e da incerteza associada. Esta incerteza não é uma incerteza de medição .

NOTA 2 Materiais de referência com ou sem valores atribuídos podem servir para controlar a fidelidade , enquanto que apenas os materiais de referência com valores atribuídos servem para a calibração ou para o controlo da justeza de medição .

NOTA 3 Os materiais de referência compreendem materiais caracterizados por grandezas ou materiais caracterizados por propriedades nominais .

EXEMPLO 1: Materiais de referência caracterizados por grandezas:

a) água de pureza determinada, cuja viscosidade dinâmica é utilizada para a calibração de viscosímetros;

Page 59: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

57

b) serum humano sem valor atribuído para a concentração de quantidade de matéria de colesterol intrínseco, utilizado apenas para o controlo da fidelidade de medição;

c) tecido de peixe com uma fracção mássica determinada de dioxina, utilizado como padrão numa calibração.

EXEMPLO 2: Materiais de referência caracterizados por propriedades nominais:

a) paleta de cores indicando uma ou mais cores especificadas;

b) sequência de ADN contendo ácidos nucleicos especificados;

c) urina contendo 19-androstenediona.

NOTA 4 Um material de referência pode ser, por vezes, incorporado num dispositivo especialmente fabricado.

EXEMPLO 1: Substância cujo ponto triplo é conhecido numa célula de ponto triplo.

EXEMPLO 2: Vidro de conhecida densidade óptica num suporte de filtro de transmissão.

EXEMPLO 3: Esferas de granulometria uniforme montadas numa lâmina de microscópio.

NOTA 5 Alguns materiais de referência têm valores atribuídos metrologicamente rastreáveis a uma unidade de medida fora de um sistema de unidades . Estes materiais abrangem vacinas cujas Unidades Internacionais (UI) foram atribuídas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

NOTA 6 Numa dada medição , um certo material de referência só pode ser usado ou para calibração ou para garantia da qualidade.

NOTA 7 As especificações de um material de referência devem incluir a sua rastreabilidade indicando a origem e o seu tratamento (Accred. Qual. Assur.:2006) [45].

NOTA 8 A definição do ISO/REMCO [45] é análoga, mas utiliza o termo “processo de medição” para significar “exame” (ISO 15189:2007, 3.4) que abrange simultaneamente a medição da grandeza e o exame de uma propriedade nominal.

5.14 (6.14)

material de referência certificado / certified refe rence material / matériau de référence certifié MRC / CRM / MRC

material de referência acompanhado de documentação emitida por uma entidade qualificada fornecendo valores de uma ou mais propriedades especificadas e as incertezas e rastreabilidades associadas, usando procedimentos válidos

EXEMPLO: Serum humano com valor atribuído para a concentração de colesterol e a incerteza associada, num certificado que o acompanha e usado como padrão numa calibração ou como material de controlo da justeza de medição.

NOTA 1 A “documentação” deve ter a forma de um ‘certificado’ (ver o ISO Guide 31:2000).

NOTA 2 Nos Guias ISO 34 e 35, por exemplo, são exemplificados procedimentos válidos para a produção e certificação de materiais de referência certificados.

NOTA 3 Nesta definição, o termo “incerteza” pode designar quer uma incerteza de medição quer uma incerteza associada ao valor de uma propriedade nominal , tal como a identidade ou a sequência. O termo “rastreabilidade’ pode designar quer a rastreabilidade metrológica do valor de uma grandeza quer a rastreabilidade do valor de uma propriedade nominal.

Page 60: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

58

NOTA 4 Os valores de grandezas especificados nos materiais de referência certificados exigem a rastreabilidade metrológica com uma incerteza de medição associada (ver Accred. Qual. Assur.:2006) [45].

NOTA 5 A definição do ISO/REMCO é análoga (Accred. Qual. Assur.:2006) [45], mas utiliza “metrológico” tanto para uma grandeza como para uma propriedade nominal.

5.15

comutabilidade de um material de referência / commu tability of a reference material / commutabilité d'un matériau de référence

propriedade de um material de referência que exprime a aproximação, por um lado, da relação entre os resultados de medição obtidos para uma grandeza determinada desse material, usando dois procedimentos de medição e, por outro lado, da relação entre os resultados da medição para outros materiais especificados

NOTA 1 O material de referência em questão é usualmente um padrão e os outros materiais especificados são amostras de rotina.

NOTA 2 Os procedimentos de medição referidos na definição são o que precede e o que se segue ao material de referência em questão utilizado como padrão numa hierarquia de calibração (ver ISO 17511).

NOTA 3 A estabilidade de um material de referência comutável é verificada regularmente.

5.16

dado de referência / reference data / donnée de réf érence

dado relacionado com uma propriedade de um fenómeno, de um corpo ou substância ou de um sistema de constituintes, cuja composição ou estrutura é conhecida, obtido a partir de uma fonte identificada, avaliado de forma crítica e de exactidão verificada

EXEMPLO: Dados de referência relativos à solubilidade de compostos químicos, publicados pela IUPAC.

NOTA 1 Na definição, o termo “exactidão”, tanto pode designar a exactidão de medição como a exactidão de uma propriedade nominal.

NOTA 2 Em inglês “data” é uma forma plural e é correntemente utilizada no lugar do singular “datum”.

5.17

dado de referência normalizado / standard reference data / donnée de référence normalisée

dado de referência emitido por uma determinada entidade qualificada

EXEMPLO 1: Valores das constantes físicas fundamentais, avaliadas e regularmente publicadas pelo ICSU do CODATA.

EXEMPLO 2: Valores dos “pesos atómicos”, ou mais correctamente, das massas atómicas relativas, dos elementos, tal como avaliados em cada dois anos pelo IUPAC-CIAAW na Assembleia Geral do IUPAC e publicados no Pure Appl. Chem. ou no J. Phys. Chem. Ref. Data.

Page 61: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

59

5.18

valor de referência / reference quantity value ou r eference value / valeur de référence

valor de uma grandeza cuja incerteza associada é considerada suficientemente pequena para que o valor possa servir de base na comparação com outras grandezas da mesma natureza

NOTA 1 O valor de referência pode ser o valor verdadeiro de uma mensuranda , sendo neste caso desconhecido, ou o valor convencional , sendo neste caso conhecido.

NOTA 2 Um valor de referência associado à sua incerteza de medição refere-se normalmente a:

a) um material, por exemplo, um material de referência certificado ;

b) um dispositivo, por exemplo, um laser estabilizado;

c) um procedimento de medição de referência ;

d) uma comparação de padrões .

Page 62: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

60

Page 63: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

61

Anexo A (Informativo): Esquemas Conceptuais

Os 12 esquemas conceptuais deste Anexo informativo destinam-se a fornecer:

— uma representação visual das relações entre os conceitos definidos e designados nos números precedentes;

— uma possibilidade de verificar se as definições apresentam relações adequadas;

— um quadro para identificar a necessidade de outros conceitos;

— uma verificação de que os termos estão suficientemente sistematizados.

Convirá recordar que um dado conceito pode ser descrito por numerosas características e que só as essenciais e distintivas são incluídas na definição.

A dimensão da página limita o número de conceitos que é possível apresentar de uma forma legível, mas todos os esquemas estão relacionados em princípio, como se indica em cada esquema por referências a outros esquemas entre parênteses.

As relações utilizadas são de três tipos conforme a ISO 704 e a ISO 1087-1. Para dois destes tipos, as relações são hierárquicas e associam conceitos superiores e subordinados. As relações de terceiro tipo são não-hierárquicas.

A relação hierárquica designada como relação genérica (ou relação de género-espécie) associa um conceito genérico e um conceito específico; este último herda todos as características do conceito genérico. Os esquemas representam as relações sob a forma de uma árvore

onde um ramo curto terminado por 3 pontos indica que existe um ou mais conceitos específicos que não são representados e um ramo inicial mais grosso indica uma dimensão terminológica separada. Por exemplo,

onde o terceiro conceito pode ser “unidade de medida fora do sistema”.

A relação de partição (ou relação parte-todo) é também uma relação hierárquica. Ela associa um conceito integrante e dois ou mais conceitos de partição que em conjunto constituem o conceito integrante. Os esquemas representam estas relações sob a forma de leque e uma linha contínua não interrompida indica que um ou mais conceitos de partição não foram considerados.

1.9 unidade de medida

1.10 unidade de base

1.11 unidade derivada

ou ouou ou

Page 64: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

62

Um par de dois dentes aproximados indica que existem diversos conceitos de partição de um determinado tipo. Um destes dentes está a tracejado para indicar que o seu número é indeterminado. Por exemplo:

Um termo entre parênteses designa um conceito que não é definido no Vocabulário mas que é considerado de compreensão generalizada.

A relação associativa (ou relação pragmática) é uma relação não hierárquica que associa dois conceitos com certas relações temáticas. Há numerosos subtipos de relações associativas mas todas são indicadas por uma dupla seta. Por exemplo:

Para evitar esquemas demasiado complexos, não são representadas todas as relações associativas. Os esquemas põem em evidência que os termos derivados não têm sempre uma estrutura sistemática, frequentemente porque a metrologia é uma disciplina antiga, cujo vocabulário evoluiu mais por acrescento do que por criação de um conjunto completo e coerente.

1.4 grandeza de base

1.5 grandeza derivada

1.22 equação das grandezas

1.3 sistema de grandezas

(unidade de medida do sistema)

1.9 unidade de medida

1.15 unidade fora do sistema

1.1 grandeza 1.21 álgebra das grandezas

2.1 medição 2.9 resultado da medição

2.6 procedimento de medição

2.48 modelo de medição

Page 65: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM

– GU

IA IS

O/IE

C 99:2007 – V

ER

O P

OR

TU

GU

ES

A

63

Fig

ura

1 —

Esq

ue

ma

con

cep

tua

l pa

ra p

arte

da

Clá

usu

la

1, a

cerca

de

“gra

nd

eza

1.1 grandeza

(natureza da propriedade)

1.2 natureza deuma grandeza

(propriedade)

(grandeza expressa numa unidade de medida)1.21 álgebra das

grandezas

1.8 grandezaadimensional

1.7 dimensãoda grandeza

1.3 sistemade grandezas

1.22 equação dasgrandezas

1.4 grandezade base

1.6 Sistema Internacionalde grandezas

1.5 grandezaderivada

1.9 unidadede medida(ver Fig. 2)

2.6 procedimentode medição

1.26 grandezaordinal

1.28 escalaordinal

1.27 escala devalores

1.19 valor de uma grandeza

2.11 valor verdadeiro

2.10 valor medido

2.12 valor convencional

1.25 equaçãodos valoresnuméricos

1.20 valor numéricode umagrandeza

(referência)

1.29 escala dereferênciaconvencional

5.1 padrão

1.30 propriedadenominal

1.23 equaçãodas unidades

1.22 equaçãodasgrandezas

1.2 natureza de uma grandeza

1.1 grandeza

(natureza da propriedade)

1.2 natureza deuma grandeza

(propriedade)

(grandeza expressa numa unidade de medida)1.21 álgebra das

grandezas

1.8 grandezaadimensional

1.7 dimensãoda grandeza

1.3 sistemade grandezas

1.22 equação dasgrandezas

1.4 grandezade base

1.6 Sistema Internacionalde grandezas

1.5 grandezaderivada

1.9 unidadede medida(ver Fig. 2)

2.6 procedimentode medição

1.26 grandezaordinal

1.28 escalaordinal

1.27 escala devalores

1.19 valor de uma grandeza

2.11 valor verdadeiro

2.10 valor medido

2.12 valor convencional

1.25 equaçãodos valoresnuméricos

1.20 valor numéricode umagrandeza

(referência)

1.29 escala dereferênciaconvencional

5.1 padrão

1.30 propriedadenominal

1.23 equaçãodas unidades

1.22 equaçãodasgrandezas

1.2 natureza de uma grandeza

Page 66: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM

– GU

IA IS

O/IE

C 99:2007 – V

ER

O P

OR

TU

GU

ES

A

64

Fig

ura

2 —

Esq

ue

ma

con

cep

tua

l pa

ra p

arte

da

Clá

usu

la

1, a

cerca

de

“un

ida

de

de

me

did

a”

1.1 grandeza(ver Fig. 1)

1.3 sistema de grandezas

1.6 Sistema Internacional de grandezas

1.13 sistema de unidades

1.14 sistema de unidades coerente

(sistema deunidades CGS)

(grandeza expressa numa unidade de medida)

1.26 grandezaordinal

1.15 unidade fora do sistema

1.4 unidadede base

1.5 unidadederivada

1.22 equaçãoda grandeza

1.9 unidadede medida

(unidadede medidado sistema)

1.12 unidadederivada coerente

(unidadederivadanão-coerente)

1.16 SistemaInternacional de unidades

1.23 equação das unidades

1.24 factor de conversãoentre unidades

1.17 múltiplo deuma unidade

1.18 submúltiplo de uma unidade

1.10 unidadede base

1.11 unidade derivada

(regra para o uso de unidades de medida)

1.1 grandeza(ver Fig. 1)

1.3 sistema de grandezas

1.6 Sistema Internacional de grandezas

1.13 sistema de unidades

1.14 sistema de unidades coerente

(sistema deunidades CGS)

(grandeza expressa numa unidade de medida)

1.26 grandezaordinal

1.15 unidade fora do sistema

1.4 unidadede base

1.5 unidadederivada

1.22 equaçãoda grandeza

1.9 unidadede medida

(unidadede medidado sistema)

1.12 unidadederivada coerente

(unidadederivadanão-coerente)

1.16 SistemaInternacional de unidades

1.23 equação das unidades

1.24 factor de conversãoentre unidades

1.17 múltiplo deuma unidade

1.18 submúltiplo de uma unidade

1.10 unidadede base

1.11 unidade derivada

(regra para o uso de unidades de medida)

Page 67: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM

– GU

IA IS

O/IE

C 99:2007 – V

ER

O P

OR

TU

GU

ES

A

65

Fig

ura

3 —

Esq

ue

ma

con

cep

tua

l pa

ra p

arte

da

Clá

usu

la

2, a

cerca

de

“me

diçã

o”

2.4 princípiode medição

2.5 métodode medição

2.6 procedimentode medição

2.7 procedimentode mediçãode referência

2.8 procedimentode mediçãoprimário 2.48 modelo

de medição

2.46 comparabilidademetrológica de resultados de medição

2.47 compatibilidademetrológica de resultados de medição

2.9 resultadode medição

2.1 medição

2.2 metrologia1.1 grandeza

(ver Fig. 1)

1.19 valor de uma grandeza (ver Fig.4)

(outra informação)

2.10 valor medido (ver Fig. 8)

2.26 incerteza da medição

2.3 mensuranda

1.1 grandeza(ver Fig.1)

(referência)

(grandezamedida)

2.4 princípiode medição

2.5 métodode medição

2.6 procedimentode medição

2.7 procedimentode mediçãode referência

2.8 procedimentode mediçãoprimário 2.48 modelo

de medição

2.46 comparabilidademetrológica de resultados de medição

2.47 compatibilidademetrológica de resultados de medição

2.9 resultadode medição

2.1 medição

2.2 metrologia1.1 grandeza

(ver Fig. 1)

1.19 valor de uma grandeza (ver Fig.4)

(outra informação)

2.10 valor medido (ver Fig. 8)

2.26 incerteza da medição

2.3 mensuranda

1.1 grandeza(ver Fig.1)

(referência)

(grandezamedida)

Page 68: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM

– GU

IA IS

O/IE

C 99:2007 – V

ER

O P

OR

TU

GU

ES

A

66

Fig

ura

4 —

Esq

ue

ma

con

cep

tua

l pa

ra p

arte

da

Clá

usu

la

2, a

cerca

de

“valo

r da

gra

nd

eza

2.3 mensuranda

2.26 incertezade medição(ver Fig. 6)

2.18 erro dejusteza

2.17 errosistemático

2.19 erroaleatório

2.16 erro de medição (ver Fig. 10)

(outrainformação)

5.18 valor dereferência

2.12 valor convencional

2.14 justeza de medição

1.1 grandeza(ver Fig. 1)

1.19 valor de uma grandeza

4.1 indicação

3.1 instrumentode medição

3.2 sistemade medição

2.1 medição (ver Fig. 3)

2.15 fidelidade de medição (ver Fig. 5)

2.10 valor medido

2.11 valorverdadeiro

2.13 exactidãode medição

2.3 mensuranda

(definição de umagrandeza)

2.26 incertezade medição

2.9 resultadode medição(ver Fig.3)

2.3 mensuranda

2.26 incertezade medição(ver Fig. 6)

2.18 erro dejusteza

2.17 errosistemático

2.19 erroaleatório

2.16 erro de medição (ver Fig. 10)

(outrainformação)

5.18 valor dereferência

2.12 valor convencional

2.14 justeza de medição

1.1 grandeza(ver Fig. 1)

1.19 valor de uma grandeza

4.1 indicação

3.1 instrumentode medição

3.2 sistemade medição

2.1 medição (ver Fig. 3)

2.15 fidelidade de medição (ver Fig. 5)

2.10 valor medido

2.11 valorverdadeiro

2.13 exactidãode medição

2.3 mensuranda

(definição de umagrandeza)

2.26 incertezade medição

2.9 resultadode medição(ver Fig.3)

Page 69: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM

– GU

IA IS

O/IE

C 99:2007 – V

ER

O P

OR

TU

GU

ES

A

67

Fig

ura

5 —

Esq

ue

ma

con

cep

tua

l pa

ra p

arte

da

Clá

usu

la

2, a

cerca

de

“fide

lida

de

de

me

diçã

o”

(condição de medição relativa à fidelidade)

2.6 procedimentode medição

(operador)

3.1 instrumentode medição

ou 3.2 sistemade medição

2.39 calibração

(condição de operação,ver Fig. 11)

(local)

(medição repetida)

(duração)

2.1 medição(ver Fig. 3)

2.26 incerteza de medição(ver Fig. 6)

2.3 mensuranda

1.1 grandeza(ver Fig. 1)

1.19 valor de uma grandeza

2.20 condição derepetibilidade

2.22 condiçãode fidelidadeintermédia

2.24 condição dereprodutibilidade

2.21 repetibilidade de medição

2.23 fidelidadeintermédia de medição

2.25 reprodutibilidade de medição

4.1 indicação

2.15 fidelidade de medição

2.10 valor medido3.1 instrumento

de mediçãoou 3.2 sistema

de medição

5.12 padrão

(condição de medição relativa à fidelidade)

2.6 procedimentode medição

(operador)

3.1 instrumentode medição

ou 3.2 sistemade medição

3.1 instrumentode medição

ou 3.2 sistemade medição

2.39 calibração

(condição de operação,ver Fig. 11)

(local)

(medição repetida)

(duração)

2.1 medição(ver Fig. 3)

2.26 incerteza de medição(ver Fig. 6)

2.3 mensuranda

1.1 grandeza(ver Fig. 1)

1.19 valor de uma grandeza

2.20 condição derepetibilidade

2.22 condiçãode fidelidadeintermédia

2.24 condição dereprodutibilidade

2.21 repetibilidade de medição

2.23 fidelidadeintermédia de medição

2.25 reprodutibilidade de medição

4.1 indicação

2.15 fidelidade de medição

2.10 valor medido3.1 instrumento

de mediçãoou 3.2 sistema

de medição

5.12 padrão

Page 70: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM

– GU

IA IS

O/IE

C 99:2007 – V

ER

O P

OR

TU

GU

ES

A

68

Fig

ura

6 —

Esq

ue

ma

con

cep

tua

l pa

ra p

arte

da

Clá

usu

la

2 a

cerca

de

“ince

rteza

de

me

diçã

o”

2.32 incerteza-padrãorelativa

2.34 incerteza-alvo

2.35 incerteza expandida

2.38 factor deexpansão

2.38 intervalo deexpansão

2.37 probabilidade de expansão

2.11 valorverdadeiro

2.30 incerteza-padrão

2.31 incerteza-padrãocombinada

2.48 modelo de medição

2.49 função de medição

2.27 incertezadefinicional

2.26 incertezade medição

2.33 balançode incerteza

2.3 mensuranda

5.18 valor dereferência

2.12 valor convencional

1.19 valor de uma grandeza

2.9 resultadode medição

2.10 valor medido(ver Fig. 8)

2.28 avaliação de tipo A da incerteza de medição

2.29 avaliação de tipo B da incerteza de medição

(avaliação de umcomponente da

incerteza de medição)

2.32 incerteza-padrãorelativa

2.34 incerteza-alvo

2.35 incerteza expandida

2.38 factor deexpansão

2.38 intervalo deexpansão

2.37 probabilidade de expansão

2.11 valorverdadeiro

2.30 incerteza-padrão

2.31 incerteza-padrãocombinada

2.48 modelo de medição

2.49 função de medição

2.27 incertezadefinicional

2.26 incertezade medição

2.33 balançode incerteza

2.3 mensuranda

5.18 valor dereferência

2.12 valor convencional

1.19 valor de uma grandeza

2.9 resultadode medição

2.10 valor medido(ver Fig. 8)

2.28 avaliação de tipo A da incerteza de medição

2.29 avaliação de tipo B da incerteza de medição

(avaliação de umcomponente da

incerteza de medição)

Page 71: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM

– GU

IA IS

O/IE

C 99:2007 – V

ER

O P

OR

TU

GU

ES

A

69

Fig

ura

7 —

Esq

ue

ma

con

cep

tua

l pa

ra p

arte

da

Clá

usu

la

2 a

cerca

de

“calib

raçã

o”

2.43 rastreabilidade metrológica a uma unidadede medida

1.9 unidadede medida

2.46 comparabilidade metrológica de resultados de medição

(referência)

1.9 unidadede medida

5.1 padrão

2.6 procedimento de medição

2.41 rastreabilidademetrológica

2.9 resultado demedição(ver Fig. 3)

2.42 cadeia de rastreabilidade metrológica

2.40 hierarquiade calibração

2.39 calibração

5.1 padrãoou 5.12 padrão

(ver Fig. 12)

1.19 valorde umagrandeza

2.26 incertezade medição

2.44 verificação

2.45 validação

4.30 diagrama de calibração

4.31 curva decalibração

4.1 indicação(ver Fig. 10)

3.1 instrumento de mediçãoou

3.2 sistema de medição(ver Fig. 9)

(requisito)

(requisito parauso previsto)2.9 resultado

de medição(ver Fig. 3)

2.10 valor medido (ver Fig. 8)

2.47 compatibilidade metrológica de resultado de medição

2.43 rastreabilidade metrológica a uma unidadede medida

1.9 unidadede medida

2.46 comparabilidade metrológica de resultados de medição

(referência)

1.9 unidadede medida

5.1 padrão

2.6 procedimento de medição

2.41 rastreabilidademetrológica

2.9 resultado demedição(ver Fig. 3)

2.42 cadeia de rastreabilidade metrológica

2.40 hierarquiade calibração

2.39 calibração

5.1 padrãoou 5.12 padrão

(ver Fig. 12)

1.19 valorde umagrandeza

2.26 incertezade medição

2.44 verificação

2.45 validação

4.30 diagrama de calibração

4.31 curva decalibração

4.1 indicação(ver Fig. 10)

3.1 instrumento de mediçãoou

3.2 sistema de medição(ver Fig. 9)

(requisito)

(requisito parauso previsto)2.9 resultado

de medição(ver Fig. 3)

2.10 valor medido (ver Fig. 8)

2.47 compatibilidade metrológica de resultado de medição

Page 72: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM

– GU

IA IS

O/IE

C 99:2007 – V

ER

O P

OR

TU

GU

ES

A

70

Fig

ura

8 —

Esq

ue

ma

con

cep

tua

l pa

ra p

arte

da

Clá

usu

la

2 a

cerca

de

“valo

r me

did

o”

1.1 grandeza(ver Fig. 1)

2.50 grandeza de entrada num modelo de medição

2.51 grandezade saída num modelo de medição

2.53 correcção

2.52 grandezade influência

4.1 indicação

4.2 indicaçãodo branco

ou 3.2 sistema de medição(ver Fig. 9)

2.9 resultadode medição

2.48 modelode medição

2.49 funçãode medição

2.10 valor medido

2.3 mensuranda

2.26 incertezade medição(ver Fig. 6)

3.1 instrumentode medição

1.1 grandeza(ver Fig. 1)

2.50 grandeza de entrada num modelo de medição

2.51 grandezade saída num modelo de medição

2.53 correcção

2.52 grandezade influência

4.1 indicação

4.2 indicaçãodo branco

ou 3.2 sistema de medição(ver Fig. 9)

2.9 resultadode medição

2.48 modelode medição

2.49 funçãode medição

2.10 valor medido

2.3 mensuranda

2.26 incertezade medição(ver Fig. 6)

3.1 instrumentode medição

Page 73: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM

– GU

IA IS

O/IE

C 99:2007 – V

ER

O P

OR

TU

GU

ES

A

71

Fig

ura

9 —

Esq

ue

ma

con

cep

tua

l pa

ra p

arte

da

Clá

usu

la

3, a

cerca

de

“sistem

a d

e m

ed

ição

3.7 transdutorde medição

3.9 detector

5.9 dispositivode transferência

2.1 medição

3.1 instrumentode medição

3.3 instrumento de medição indicador

3.6 medidamaterializada

3.4 instrumento de medição afixador

3.5 escala de um instrumento afixador

3.12 ajustede zero

3.11 ajuste de um sistema de medição

4.1 indicação(ver Fig. 8 e Fig. 10)

3.2 sistemade medição

2.10 valor medido(ver Fig. 8) (elemento de um

sistema de medição)

3.8 sensor

3.10 cadeia demedição

(elemento de saídade um sistema demedição)

(sinal)

(dispositivode medição)3.7 transdutor

de medição

3.9 detector

5.9 dispositivode transferência

2.1 medição

3.1 instrumentode medição

3.3 instrumento de medição indicador

3.6 medidamaterializada

3.4 instrumento de medição afixador

3.5 escala de um instrumento afixador

3.12 ajustede zero

3.11 ajuste de um sistema de medição

4.1 indicação(ver Fig. 8 e Fig. 10)

3.2 sistemade medição

2.10 valor medido(ver Fig. 8) (elemento de um

sistema de medição)

3.8 sensor

3.10 cadeia demedição

(elemento de saídade um sistema demedição)

(sinal)

(dispositivode medição)

Page 74: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM

– GU

IA IS

O/IE

C 99:2007 – V

ER

O P

OR

TU

GU

ES

A

72

Fig

ura

10

— E

squ

em

a co

nce

ptu

al p

ara

pa

rte d

a C

láu

sula

4, a

cerca

de

“pro

prie

da

de

s m

etro

lóg

icas d

e u

m in

strum

en

to o

u siste

ma

de

me

diçã

o” 4.24 incerteza

de medição instrumental

4.25 classe de exactidão

4.2 indicaçãodo branco

1.19 valor de uma grandeza

4.4 intervalonominal

3.1 instrumentode medição

4.7 intervalode medição

4.12 sensibilidade

(condiçãode funcionamento ver Fig. 11)

4.13 selectividade

4.14 resolução

4.15 resolução de um dispositivo afixador

4.16 limiarda mobilidade

4.17 zonamorta

4.27 erro noponto decontrolo

4.18 limitede detecção

4.22 variação devida a uma grandeza de influência

4.23 tempo de resposta (a um escalão)

2.26 incertezade medição (ver Fig. 6)

4.29 incerteza de medição no zero

3.2 sistema de medição (ver Fig. 9)

4.1 indicação

4.3 intervalode indicação

4.6 valor nominal

4.5 gama de medição

2.16 erro de medição (ver Fig. 4)

4.26 erro máximo admissível

4.21 deriva instrumental

4.28 erro nozero

4.20 desvio instrumental

4.19 estabilidade

(propriedade metrológica de um instrumento de medição ou de um sistema de medição)

4.24 incertezade medição instrumental

4.25 classe de exactidão

4.2 indicaçãodo branco

1.19 valor de uma grandeza

4.4 intervalonominal

3.1 instrumentode medição

4.7 intervalode medição

4.12 sensibilidade

(condiçãode funcionamento ver Fig. 11)

4.13 selectividade

4.14 resolução

4.15 resolução de um dispositivo afixador

4.16 limiarda mobilidade

4.17 zonamorta

4.27 erro noponto decontrolo

4.18 limitede detecção

4.22 variação devida a uma grandeza de influência

4.23 tempo de resposta (a um escalão)

2.26 incertezade medição (ver Fig. 6)

4.29 incerteza de medição no zero

3.2 sistema de medição (ver Fig. 9)

4.1 indicação

4.3 intervalode indicação

4.6 valor nominal

4.5 gama de medição

2.16 erro de medição (ver Fig. 4)

4.26 erro máximo admissível

4.21 deriva instrumental

4.28 erro nozero

4.20 desvio instrumental

4.19 estabilidade

(propriedade metrológica de um instrumento de medição ou de um sistema de medição)

Page 75: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

73

Figura 11 — Esquema conceptual para parte da Cláusu la 4, acerca de “condições de funcionamento”

3.2 sistema demedição

3.1 instrumentode medição

(dispositivo)

(propriedade metrológica de um instrumento de medição ou sistema de medição, (ver Fig. 10)

(condição de funcionamento)

4.8 condiçãode regimepermanente

4.9 condição estipulada de funcionamento

2.39 calibração(ver Fig. 7)

4.10 condição limite de funcionamento

4.11 condição de funcionamento de referência

3.2 sistema demedição

3.1 instrumentode medição

(dispositivo)

(propriedade metrológica de um instrumento de medição ou sistema de medição, (ver Fig. 10)

(condição de funcionamento)

4.8 condiçãode regimepermanente

4.9 condição estipulada de funcionamento

2.39 calibração(ver Fig. 7)

4.10 condição limite de funcionamento

4.11 condição de funcionamento de referência

Page 76: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM

– GU

IA IS

O/IE

C 99:2007 – V

ER

O P

OR

TU

GU

ES

A

74

Fig

ura

12

— E

squ

em

a co

nce

ptu

al p

ara

pa

rte d

a C

láu

sula

5 a

cerca

de

“pa

drã

o”

5.2 padrãointernacional

5.3 padrãonacional

5.4 padrãoprimário

5.5 padrãosecundário

5.6 padrãode referência

5.7 padrãode trabalho

5.8 padrãoitinerante

5.9 dispositivo detransferência

5.10 padrãointrínseco

2.8 procedimento de mediçãoprimário(Ver Fig. 3)

5.18 valor dereferência

1.19 valor deuma grandeza(ver Fig. 4)

1.1 grandeza(ver Fig. 1)

5.1 padrão

2.41 rastreabilidade metrológica

5.12 padrão

5.16 dado dereferência

2.26 incerteza demedição

5.17 dado dereferêncianormalizado

5.13 material dereferência

3.1 instrumentode medição

3.2 sistemade medição

3.6 medidamaterializada

2.39 calibração(ver Fig. 7)

(materialde controloda justeza)

(materialde controlo)

(material de controloda fidelidade)

(certificado do materialde referência)

5.14 material de referência certificado

5.15 comutabilidadede um material de referência

5.11 manutençãode um padrão

5.2 padrãointernacional

5.3 padrãonacional

5.4 padrãoprimário

5.5 padrãosecundário

5.6 padrãode referência

5.7 padrãode trabalho

5.8 padrãoitinerante

5.9 dispositivo detransferência

5.10 padrãointrínseco

2.8 procedimento de mediçãoprimário(Ver Fig. 3)

5.18 valor dereferência

1.19 valor deuma grandeza(ver Fig. 4)

1.1 grandeza(ver Fig. 1)

5.1 padrão

2.41 rastreabilidade metrológica

5.12 padrão

5.16 dado dereferência

2.26 incerteza demedição

5.17 dado dereferêncianormalizado

5.13 material dereferência

3.1 instrumentode medição

3.2 sistemade medição

3.6 medidamaterializada

2.39 calibração(ver Fig. 7)

(materialde controloda justeza)

(materialde controlo)

(material de controloda fidelidade)

(certificado do materialde referência)

5.14 material de referência certificado

5.15 comutabilidadede um material de referência

5.11 manutençãode um padrão

Page 77: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

75

Bibliografia

[1] ISO 31-0:1992 2, Quantities and units — Part 0: General principles

[2] ISO 31-5 3, Quantities and units — Part 5: Electricity and magnetism

[3] ISO 31-6 4, Quantities and units — Part 6: Light and related electromagnetic radiations

[4] ISO 31-8 5, Quantities and units — Part 8: Physical chemistry and molecular physics

[5] ISO 31-9 6, Quantities and units — Part 9: Atomic and nuclear physics

[6] ISO 31-10 7, Quantities and units — Part 10: Nuclear reactions and ionizing radiations

[7] ISO 31-11 8, Quantities and units — Part 11: Mathematical signs and symbols for use in the physical sciences and technology

[8] ISO 31-12 9, Quantities and units — Part 12: Characteristic numbers

[9] ISO 31-13 10, Quantities and units — Part 13: Solid state physics

[10] ISO 704:2000, Terminology work — Principles and methods

[11] ISO 1000:1992/Amd.1:1998, SI units and recommendations for the use of their multiples and of certain other units

[12] ISO 1087-1:2000, Terminology work — Vocabulary — Part 1: Theory and application

[13] ISO 3534-1, Statistics — Vocabulary and symbols — Part 1: General statistical terms and terms used in probability

[14] ISO 5436-2, Geometrical Product Specifications (GPS) — Surface texture: Profile method; Measurement standards — Part 2: Software measurement standards

[15] ISO 5725-1:1994/Cor.1:1998, Accuracy (trueness and precision) of measurement methods and results — Part 1: General principles and definitions

[16] ISO 5725-2:1994/Cor.1:2002, Accuracy (trueness and precision) of measurement methods and results — Part 2: Basic method for the determination of repeatability and reproducibility of a standard measurement method

[17] ISO 5725-3:1994/Cor.1:2001, Accuracy (trueness and precision) of measurement methods and results — Part 3: Intermediate measures of the precision of a standard measurement method

2 Em revisão com a referência ISO 80000-1, Quantities and units — Part 1: General.

3 Em revisão com a referência IEC 80000-6, Quantities and units — Part 6: Electromagnetism.

4 Em revisão com a referência ISO 80000-7, Quantities and units — Part 7: Light.

5 Em revisão com a referência ISO 80000-9, Quantities and units — Part 9: Physical chemistry and molecular physics.

6 Em revisão com a referência ISO 80000-10, Quantities and units — Part 10: Atomic and nuclear physics

7 Em revisão com a referência ISO 80000-10, Quantities and units — Part 10: Atomic and nuclear physics

8 Em revisão com a referência ISO 80000-2, Quantities and units — Part 2: Mathematical signs and symbols to be used in the natural sciences and technology

9 Em revisão com a referência ISO 80000-11, Quantities and units — Part 11: Characteristic numbers

10 Em revisão com a referência ISO 80000-12, Quantities and units — Part 12: Solid state physics

Page 78: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

76

[18] ISO 5725-4:1994, Accuracy (trueness and precision) of measurement methods and results — Part 4: Basic methods for the determination of the trueness of a standard measurement method

[19] ISO 5725-5:1998/Cor.1:2005, Accuracy (trueness and precision) of measurement methods and results — Part 5: Alternative methods for the determination of the precision of a standard measurement method

[20] ISO 5725-6:1994/Cor.1:2001, Accuracy (trueness and precision) of measurement methods and results — Part 6: Use in practice of accuracy values

[21] ISO 9000:2005, Quality management systems — Fundamentals and vocabulary

[22] ISO 10012, Measurement management systems — Requirements for measurement processes and measuring equipment

[23] ISO 10241:1992, International terminology standards — Preparation and layout

[24] ISO 13528, Statistical methods for use in proficiency testing by interlaboratory comparisons

[25] ISO 15189:2007, Medical laboratories — Particular requirements for quality and competence

[26] ISO 17511, In vitro diagnostic medical devices — Measurement of quantities in biological samples — Metrological traceability of values assigned to calibrators and control materials

[27] ISO/TS 21748, Guidance for the use of repeatability, reproducibility and trueness estimates in measurement uncertainty estimation

[28] ISO/TS 21749, Measurement uncertainty for metrological applications — Repeated measurements and nested experiments

[29] ISO 80000-3, Quantities and units — Part 3: Space and time

[30] ISO 80000-4, Quantities and units — Part 4: Mechanics

[31] ISO 80000-5, Quantities and units — Part 5: Thermodynamics

[32] ISO 80000-8, Quantities and units — Part 8: Acoustics

[33] ISO Guide 31:2000, Reference materials — Contents of certificates and labels

[34] ISO Guide 34:2000, General requirements for the competence of reference material producers

[35] ISO Guide 35:2006, Reference materials — General and statistical principles for certification

[36] ISO/IEC Guide 98-3:2008, Uncertainty of measurement — Part 3: Guide to the expression of uncertainty in measurement (GUM:1995)

[37] ISO/IEC Guide 98-3:2008/Suppl.1, Uncertainty of measurement — Part 3: Guide to the expression of uncertainty in measurement (GUM:1995) — Supplement 1: Propagation of distribution using the Monte Carlo method

[38] IEC 60027-2:2005, Letter symbols to be used in electrical technology — Part 2: Telecommunications and electronics

Page 79: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

77

[39] IEC 60050-300:2001, International Electrotechnical Vocabulary — Electrical and electronic measurements and measuring instruments — Part 311: General terms relating to measurements — Part 312: General terms relating to electrical measurements — Part 313: Types of electrical measuring instruments — Part 314: Specific terms according to the type of instrument

[40] IEC 60359:2001, Ed. 3.0 (bilingual), Electrical and electronic measurement equipment — Expression of performance

[41] IEC 80000-13, Quantities and units — Part 13: Information science and technology

[42] BIPM: The International System of Units (SI), 8th edition, 2006

[43] BIPM, Consultative Committee for Amount of Substance (CCQM) — 5th Meeting (February 1999)

[44] CODATA Recommended Values of the Fundamental Physical Constants: 2002, Reviews of Modern Physics, 77, 2005, 107 pp. http://physics.nist.gov/constants

[45] EMONS, H., FAJGELJ, A., VAN DER VEEN, A.M.H. and WATTERS, R. New definitions on reference materials. Accred. Qual. Assur., 10, 2006, pp. 576-578

[46] Guide to the expression of uncertainty in measurement (1993, amended 1995) (published by ISO in the name of BIPM, IEC, IFCC, IUPAC, IUPAP and OIML)

[47] IFCC-IUPAC: Approved Recommendation (1978). Quantities and Units in Clinical Chemistry, Clin. Chim. Acta, 1979:96:157F:83F

[48] ILAC P-10 (2002), ILAC Policy on Traceability of Measurement Results

[49] Isotopic Composition of the Elements, 2001, J. Phys. Chem. Ref. Data., 34, 2005, pp. 57-67

[50] IUPAP–25: Booklet on Symbols, Units, Nomenclature and Fundamental Constants. Document IUPAP–25, E.R. Cohen and P. Giacomo, Physica 146A, 1987, pp. 1-68 11

[51] IUPAC: Quantities, Units and Symbols in Physical Chemistry (1993, 2007)

[52] IUPAC, Pure Appl. Chem., 75, 2003, pp. 1107-1122

[53] OIML V1:2000, International Vocabulary of Terms in Legal Metrology (VIML)

[54] WHO 75/589, Chorionic gonadotrophin, human, 1999

[55] WHO 80/552, Luteinizing hormone, human, pituitary, 1988

11 Será revisto e publicado na Web.

Page 80: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

78

Lista de Acrónimos

BIPM Bureau Internacional dos Pesos e Medidas

CCQM Comité Consultivo para a Quantidade de Matéria — Metrologia em Química

CGPM Conferência Geral dos Pesos e Medidas

CODATA Committee on Data for Science and Technology

GUM Guia para a Expressão da Incerteza de Medição

IAEA Agência Internacional de Energia Atómica

ICSU Conselho Internacional para a Ciência

IEC Comissão Electrotécnica Internacional

IFCC Federação Internacional de Química Clínica e Biologia Médica

ILAC Cooperação Internacional em Acreditação de Laboratórios

ISO Organização Internacional de Normalização

ISO/REMCO Organização Internacional de Normalização / Comité para os Materiais de Referência

IUPAC União Internacional de Química Pura e Aplicada

IUPAC/CIAAW União Internacional de Química Pura e Aplicada / Comissão para os Conteúdos Isotópicos e Massas Atómicas

IUPAP União Internacional de Física Pura e Aplicada

JCGM Comité Comum para os Guias em Metrologia

JCGM/WG 1 Grupo de Trabalho 1 – GUM do Comité Conjunto para os Guias em Metrologia

JCGM/WG 2 Grupo de Trabalho 2 – VIM do Comité Conjunto para os Guias em Metrologia

OIML Organização Internacional de Metrologia Legal

VIM, 2ª edição Vocabulário Internacional dos Conceitos Básicos e Gerais de Metrologia (1993)

VIM, 3ª edição Vocabulário Internacional de Metrologia - Conceitos Básicos e Gerais e Termos Associados (2007)

WHO Organização Mundial da Saúde

Page 81: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

79

Indice Alfabético dos Termos em Português

A ajuste 3.11 ajuste de um sistema de medição 3.11 ajuste de zero 3.12 álgebra das grandezas 1.21 atributo 1.30 avaliação de Tipo A 2.28 avaliação de Tipo A da incerteza de medição 2.28 avaliação de Tipo B 2.29 avaliação de Tipo B da incerteza de medição 2.29 B balanço de incerteza 2.33 C cadeia de medição 3.10 cadeia de rastreabilidade 2.42 cadeia de rastreabilidade metrológica 2.42 calibração 2.39 classe de exactidão 4.25 comparabilidade metrológica 2.46 comparabilidade metrológica de resultados de medição 2.46 compatibilidade metrológica 2.47 compatibilidade metrológica de resultados da medição 2.47 comutabilidade de um material de referência 5.15 condição de fidelidade intermédia 2.22 condição de referência 4.11 condição de regime permanente 4.8 condição de repetibilidade 2.20 condição de reprodutibilidade 2.24 condição estipulada de funcionamento 4.9 condição limite de funcionamento 4.10 correcção 2.53 conservação de um padrão 5.11 curva de calibração 4.31 D dado de referência 5.16 dado de referência normalizado 5.17 deriva instrumental 4.21 desvio instrumental 4.20 detector 3.9 diagrama de calibração 4.30 dimensão da grandeza dimensão 1.7 dispositivo de transferência 5.9 E equação das grandezas 1.22 equação das unidades 1.23 equação dos valores numéricos 1.25 erro 2.16 erro aleatório 2.19 erro de justeza 2.18 erro de medição 2.16 erro máximo admissível 4.26 erro no ponto de controlo 4.27

erro no zero 4.28 erro sistemático 2.17 escala 3.5 escala de medição 1.27 escala de referência 1.28 escala de referência convencional 1.29 escala de um instrumento afixador 3.5 escala de valores 1.27 escala ordinal 1.28 estabilidade 4.19 exactidão 2.13 exactidão de medição 2.13 F factor de conversão entre unidades 1.24 factor de expansão 2.38 fidelidade 2.15 fidelidade de medição 2.15 fidelidade intermédia 2.23 fidelidade intermédia de medição 2.23 função de medição 2.49 G gama 4.5 gama de medição 4.5 gama nominal 4.5 grandeza 1.1 grandeza adimensional 1.8 grandeza de base 1.4 grandeza de dimensão um 1.8 grandeza de entrada 2.50 grandeza de entrada num modelo de medição 2.50 grandeza de influência 2.52 grandeza de saída 2.51 grandeza de saída num modelo de medição 2.51 grandeza derivada 1.5 grandeza ordinal 1.26 H hierarquia de calibração 2.40 I Incerteza 2.26 incerteza de medição 2.26 incerteza de medição instrumental 4.24 incerteza de medição no zero 4.29 incerteza definicional 2.27 incerteza expandida 2.35 incerteza expandida de medição 2.35 incerteza instrumental 4.24 incerteza-alvo 2.34 incerteza-alvo de medição 2.34 incerteza-padrão 2.30 incerteza-padrão de medição 2.30 incerteza-padrão combinada 2.31 incerteza-padrão combinada de medição 2.31 incerteza-padrão relativa 2.32 indicação 4.1 indicação de fundo 4.2

Page 82: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

80

indicação do branco 4.2 instrumento de medição 3.1 instrumento de medição afixador 3.4 instrumento de medição indicador 3.3 intervalo de expansão 2.36 intervalo de indicação 4.3 intervalo de medição 4.7 intervalo nominal 4.4 intervalo nominal de indicação 4.4 J justeza 2.14 justeza de medição 2.14 L limiar de mobilidade 4.16 limiar de detecção 4.18 M manutenção de um padrão 5.11 material de referência 5.13 material de referência certificado 5.14 medição 2.1 medida materializada 3.6 mensuranda 2.3 método de medição 2.5 metrologia 2.2 modelo de medição 2.48 MR 5.13 MRC 5.14 múltiplo de uma unidade 1.17 N natureza de uma grandeza natureza 1.2 nível de confiança 2.37 P padrão 5.1 padrão de medição 5.1 padrão de referência 5.6 padrão de trabalho 5.7 padrão internacional 5.2 padrão intrínseco 5.10 padrão itinerante 5.8 padrão nacional 5.3 padrão primário 5.4 padrão secundário 5.5 probabilidade de expansão 2.37 princípio de medição 2.4 procedimento de medição 2.6 procedimento de medição de referência 2.7 procedimento de medição primário 2.8 propriedade nominal 1.30 R rastreabilidade metrológica 2.41

rastreabilidade metrológica a uma unidade de medida 2.43 rastreabilidade metrológica a uma unidade 2.43 repetibilidade 2.21 repetibilidade de medição 2.21 reprodutibilidade 2.25 reprodutibilidade de medição 2.25 resolução 4.14 resolução de um dispositivo afixador 4.15 resultado da medição 2.9 S selectividade 4.13 sensibilidade 4.12 sensor 3.8 sistema coerente de unidades 1.14 sistema de grandezas 1.3 sistema de medição 3.2 sistema de unidades 1.13 Sistema Internacional de grandezas 1.6 Sistema Internacional de unidades 1.16 submúltiplo de uma unidade 1.18 T tempo de resposta (a um escalão) 4.23 transdutor de medição 3.7 U unidade 1.9 unidade de base 1.10 unidade de medida 1.9 unidade derivada 1.11 unidade derivada coerente 1.12 unidade fora do sistema 1.15 V validação 2.45 valor 1.19 valor convencional 2.12 valor convencional de uma grandeza 2.12 valor medido da grandeza 2.10 valor de referência 5.18 valor medido 2.10 valor nominal 4.6 valor numérico 1.20 valor numérico de uma grandeza 1.20 valor verdadeiro 2.11 valor verdadeiro da grandeza 2.11 variação devida a uma grandeza de influência 4.22 verificação 2.44 Z

zona morta 4.17

Page 83: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

81

Índice Alfabético dos Termos em Inglês

A accuracy 2.13 accuracy class 4.25 accuracy of measurement 2.13 adjustment 3.11 adjustment of a measuring system 3.11 B background indication 4.2 base quantity 1.4 base unit 1.10 bias 2.18 blank indication 4.2 C calibration 2.39 calibration curve 4.31 calibration diagram 4.30 calibration hierarchy 2.40 calibrator 5.12 certified reference material 5.14 coherent derived unit 1.12 coherent system of units 1.14 combined standard measurement uncertainty 2.31 combined standard uncertainty 2.31 commutability of a reference material 5.15 conservation of a measurement standard 5.11 conventional quantity value 2.12 conventional reference scale 1.29 conventional value 2.12 conventional value of a quantity 2.12 conversion factor between units 1.24 correction 2.53 coverage factor 2.38 coverage interval 2.36 coverage probability 2.37 CRM 5.14 D datum error 4.27 datum measurement error 4.27 dead band 4.17 definitional uncertainty 2.27 derived quantity 1.5 derived unit 1.11 detection limit 4.18 detector 3.9 dimension 1.7 dimension of a quantity 1.7 dimensionless quantity 1.8 discrimination threshold 4.16 displaying measuring instrument 3.4 E error 2.16 error of measurement 2.16 etalon 5.1 expanded measurement uncertainty 2.35 expanded uncertainty 2.35

I indicating measuring instrument 3.3 indication 4.1 indication interval 4.3 influence quantity 2.52 input quantity 2.50 input quantity in a measurement model 2.50 instrumental bias 4.20 instrumental drift 4.21 instrumental measurement uncertainty 4.24 intermediate measurement precision 2.23 intermediate precision 2.23 intermediate precision condition 2.22 intermediate precision condition of measurement 2.22 international measurement standard 5.2 International System of Quantities 1.6 International System of Units 1.16 intrinsic measurement standard 5.10 intrinsic standard 5.10 ISQ 1.6 K kind 1.2 kind of quantity 1.2 L limit of detection 4.18 limit of error 4.26 limiting operating condition 4.10 M maintenance of a measurement standard 5.11 material measure 3.6 maximum permissible error 4.26 maximum permissible measurement error 4.26 measurand 2.3 measured quantity value 2.10 measured value 2.10 measured value of a quantity 2.10 measurement 2.1 measurement accuracy 2.13 measurement bias 2.18 measurement error 2.16 measurement function 2.49 measurement method 2.5 measurement model 2.48 measurement precision 2.15 measurement principle 2.4 measurement procedure 2.6 measurement repeatability 2.21 measurement reproducibility 2.25 measurement result 2.9 measurement scale 1.27 measurement standard 5.1 measurement trueness 2.14 measurement uncertainty 2.26 measurement unit 1.9 measuring chain 3.10 measuring instrument 3.1 measuring interval 4.7

Page 84: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

82

measuring system 3.2 measuring transducer 3.7 method of measurement 2.5 metrological comparability 2.46 metrological comparability of measurement results 2.46 metrological compatibility 2.47 metrological compatibility of measurement results 2.47 metrological traceability 2.41 metrological traceability chain 2.42 metrological traceability to a measurement unit 2.43 metrological traceability to a unit 2.43 metrology 2.2 model 2.48 model of measurement 2.48 multiple of a unit 1.17 N national measurement standard 5.3 national standard 5.3 nominal indication interval 4.4 nominal interval 4.4 nominal property 1.30 nominal quantity value 4.6 nominal value 4.6 null measurement uncertainty 4.29 numerical quantity value 1.20 numerical quantity value equation 1.25 numerical value 1.20 numerical value equation 1.25 numerical value of a quantity 1.20 O off system measurement unit 1.15 off system unit 1.15 ordinal quantity 1.26 ordinal quantity value scale 1.28 ordinal value scale 1.28 output quantity 2.51 output quantity in a measurement model 2.51 P precision 2.15 primary measurement standard 5.4 primary reference measurement procedure 2.8 primary reference procedure 2.8 primary standard 5.4 principle of measurement 2.4 Q quantity 1.1 quantity calculus 1.21 quantity dimension 1.7 quantity equation 1.22 quantity of dimension one 1.8 quantity value 1.19 quantity value scale 1.27 R random error 2.19 random error of measurement 2.19 random measurement error 2.19 range of a nominal indication interval 4.5 rated operating condition 4.9

reference condition 4.11 reference data 5.16 reference material 5.13 reference measurement procedure 2.7 reference measurement standard 5.6 reference operating condition 4.11 reference quantity value 5.18 reference standard 5.6 reference value 5.18 relative standard measurement uncertainty 2.32 repeatability 2.21 repeatability condition 2.20 repeatability condition of measurement 2.20 reproducibility 2.25 reproducibility condition 2.24 reproducibility condition of measurement 2.24 resolution 4.14 resolution of a displaying device 4.15 result of measurement 2.9 RM 5.13 S scale of a displaying measuring instrument 3.5 secondary measurement standard 5.5 secondary standard 5.5 selectivity 4.13 selectivity of a measuring system 4.13 sensitivity 4.12 sensitivity of a measuring system 4.12 sensor 3.8 SI 1.16 stability 4.19 stability of a measuring instrument 4.19 standard measurement uncertainty 2.30 standard reference data 5.17 standard uncertainty 2.30 standard uncertainty of measurement 2.30 steady-state operating condition 4.8 step response time 4.23 submultiple of a unit 1.18 system of quantities 1.3 system of units 1.13 systematic error 2.17 systematic error of measurement 2.17 systematic measurement error 2.17 T target measurement uncertainty 2.34 target uncertainty 2.34 traceability chain 2.42 transfer device 5.9 transfer measurement device 5.9 travelling measurement standard 5.8 travelling standard 5.8 true quantity value 2.11 true value 2.11 true value of a quantity 2.11 trueness 2.14 trueness of measurement 2.14 Type A evaluation 2.28 Type A evaluation of measurement uncertainty 2.28 Type B evaluation 2.29 Type B evaluation of measurement uncertainty 2.29

Page 85: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

83

U uncertainty 2.26 uncertainty budget 2.33 uncertainty of measurement 2.26 unit 1.9 unit equation 1.23 unit of measurement 1.9 V validation 2.45 value 1.19 value of a quantity 1.19 variation due to an influence quantity 4.22 verification 2.44 W working interval 4.7 working measurement standard 5.7 working standard 5.7 Z zero adjustment 3.12 zero adjustment of a measuring system 3.12 zero error 4.28

Page 86: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

84

Índice Alfabético dos Termos em Francês

A ajustage 3.11 ajustage d'un système de mesure 3.11 algèbre des grandeurs 1.21 appareil afficheur 3.4 appareil de mesure 3.1 appareil de mesure afficheur 3.4 appareil de mesure indicateur 3.3 appareil indicateur 3.3 attribut 1.30 B biais 2.18 biais de mesure 2.18 biais instrumental 4.20 bilan d'incertitude 2.33 C calibre 4.4 capteur 3.8 chaîne de mesure 3.10 chaîne de traçabilité 2.42 chaîne de traçabilité métrologique 2.42 classe d'exactitude 4.25 commutabilité d'un matériau de référence 5.15 comparabilité métrologique 2.46 compatibilité de mesure 2.47 compatibilité métrologique 2.47 condition assignée de fonctionnement 4.9 condition de fidélité intermédiaire 2.22 condition de fonctionnement de référence 4.11 condition de référence 4.11 condition de régime établi 4.8 condition de régime permanent 4.8 condition de répétabilité 2.20 condition de reproductibilité 2.24 condition limite 4.10 condition limite de fonctionnement 4.10 conservation d'un étalon 5.11 constance 4.19 correction 2.53 courbe d'étalonnage 4.31 D dérive instrumentale 4.21 détecteur 3.9 diagramme d'étalonnage 4.30 dimension 1.7 dimension d'une grandeur 1.7 dispositif de transfert 5.9 donnée de référence 5.16 donnée de référence normalisée 5.17 E échelle 3.5 échelle de mesure 1.27 échelle de référence conventionnelle 1.29 échelle de repérage 1.28 échelle de valeurs 1.27 échelle d'un appareil de mesure afficheur 3.5

échelle ordinale 1.28 équation aux grandeurs 1.22 équation aux unités 1.23 équation aux valeurs numériques 1.25 erreur 2.16 erreur à zéro 4.28 erreur aléatoire 2.19 erreur au point de contrôle 4.27 erreur de justesse 2.18 erreur de justesse d'un instrument 4.20 erreur de mesure 2.16 erreur maximale tolérée 4.26 erreur systématique 2.17 étalon 5.1 étalon de référence 5.6 étalon de travail 5.7 étalon international 5.2 étalon intrinsèque 5.10 étalon national 5.3 étalon primaire 5.4 étalon secondaire 5.5 étalon voyageur 5.8 étalonnage 2.39 étendue de mesure 4.5 étendue nominale 4.5 évaluation de type A 2.28 évaluation de type A de l'incertitude 2.28 évaluation de type B 2.29 évaluation de type B de l'incertitude 2.29 exactitude 2.13 exactitude de mesure 2.13 F facteur de conversion entre unités 1.24 facteur d'élargissement 2.38 fidélité 2.15 fidélité de mesure 2.15 fidélité intermédiaire 2.23 fidélité intermédiaire de mesure 2.23 fonction de mesure 2.49 G grandeur 1.1 grandeur de base 1.4 grandeur de dimension un 1.8 grandeur de sortie 2.51 grandeur de sortie dans un modèle de mesure 2.51 grandeur d'entrée 2.50 grandeur d'entrée dans un modèle de mesure 2.50 grandeur dérivée 1.5 grandeur d'influence 2.52 grandeur ordinale 1.26 grandeur repérable 1.26 grandeur sans dimension 1.8 H hiérarchie d'étalonnage 2.40 I incertitude 2.26 incertitude anticipée 2.34 incertitude cible 2.34

Page 87: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

85

incertitude de mesure 2.26 incertitude de mesure à zéro 4.29 incertitude définitionnelle 2.27 incertitude élargie 2.35 incertitude instrumentale 4.24 incertitude type 2.30 incertitude type composée 2.31 incertitude type relative 2.32 indication 4.1 indication d'environnement 4.2 indication du blanc 4.2 instrument de mesure 3.1 intervalle de mesure 4.7 intervalle des indications 4.3 intervalle élargi 2.36 intervalle nominal 4.4 intervalle nominal des indications 4.4 ISQ 1.6 J justesse 2.14 justesse de mesure 2.14 L limite de détection 4.18 limite d'erreur 4.26 M maintenance d'un étalon 5.11 matériau de référence 5.13 matériau de référence certifié 5.14 mesurage 2.1 mesurande 2.3 mesure 2.1 mesure matérialisée 3.6 méthode de mesure 2.5 métrologie 2.2 mobilité 4.16 modèle 2.48 modèle de mesure 2.48 MR 5.13 MRC 5.14 multiple d'une unité 1.17 N nature 1.2 nature de grandeur 1.2 P principe de mesure 2.4 probabilité de couverture 2.37 procédure de mesure 2.6 procédure de mesure de référence 2.7 procédure de mesure primaire 2.8 procédure opératoire 2.6 procédure opératoire de référence 2.7 procédure opératoire primaire 2.8 propriété qualitative 1.30

R réglage de zéro 3.12 répétabilité 2.21 répétabilité de mesure 2.21 reproductibilité 2.25 reproductibilité de mesure 2.25 résolution 4.14 résolution d'un dispositif afficheur 4.15 résultat de mesure 2.9 résultat d'un mesurage 2.9 S sélectivité 4.13 sensibilité 4.12 seuil de discrimination 4.16 seuil de mobilité 4.16 SI 1.16 sous-multiple d'une unité 1.18 stabilité 4.19 système cohérent d'unités 1.14 système de grandeurs 1.3 système de mesure 3.2 système d'unités 1.13 Système international de grandeurs 1.6 Système international d'unités 1.16 T temps de réponse à un échelon 4.23 traçabilité métrologique 2.41 traçabilité métrologique à une unité 2.43 traçabilité métrologique à une unité de mesure 2.43 transducteur de mesure 3.7 U unité 1.9 unité de base 1.10 unité de mesure 1.9 unité dérivée 1.11 unité dérivée cohérente 1.12 unité hors système 1.15 V valeur 1.19 valeur conventionnelle 2.12 valeur conventionnelle d'une grandeur 2.12 valeur de référence 5.18 valeur d'une grandeur 1.19 valeur mesurée 2.10 valeur nominale 4.6 valeur numérique 1.20 valeur numérique d'une grandeur 1.20 valeur vraie 2.11 valeur vraie d'une grandeur 2.11 validation 2.45 variation due à une grandeur d'influence 4.22 vérification 2.44 Z zone morte 4.17

Page 88: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

86

Page 89: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

87

Dicionário Trilingue

PORTUGUÊS INGLÊS FRANCÊS VIM 1994

VIM 2007

ajuste / ajuste de um sistema de medição

adjustment of a measuring system / adjustment

ajustage d'un système de mesure / ajustage

4.30 3.11

ajuste de zero zero adjustment of a measuring system / zero adjustment

réglage de zéro 3.12

álgebra das grandezas quantity calculus algèbre des grandeurs 1.21

avaliação de Tipo A da incerteza de medição / avaliação de Tipo A

Type A evaluation of measurement uncertainty / Type A evaluation

évaluation de type A de l'incertitude / évaluation de type A

2.28

avaliação de Tipo B da incerteza de medição / avaliação de Tipo B

Type B evaluation of measurement uncertainty / Type B evaluation

évaluation de type B de l'incertitude / évaluation de type B

2.29

balanço da incerteza uncertainty budget bilan d'incertitude 2.33

cadeia de medição measuring chain chaîne de mesure 4.4 3.10

cadeia de rastreabilidade metrológica / cadeia de rastreabilidade

metrological traceability chain / traceability chain

chaîne de traçabilité métrologique / chaîne de traçabilité

2.42

calibração calibration étalonnage 6.11 2.39

--- calibrator --- 5.12

classe de exactidão accuracy class classe d'exactitude 5.19 4.25

comparabilidade metrológica de resultados de medição / comparabilidade metrológica

metrological comparability of measurement results / metrological comparability

comparabilité métrologique

2.46

compatibilidade metrológica de resultados da medição / compatibilidade metrológica

metrological compatibility of measurement results / metrological compatibility

compatibilité de mesure / compatibilité métrologique

2.47

comutabilidade de um material de referência

commutability of a reference material

commutabilité d'un matériau de référence

5.15

condição de fidelidade intermédia

intermediate precision condition of measurement / intermediate precision condition

condition de fidélité intermédiaire

2.22

condição de funcionamento de referência / condição de referência

reference operating condition / reference condition

condition de fonctionnement de référence / condition de référence

5.7 4.11

condição de regime permanente

steady state operating condition

condition de régime établi / condition de régime permanent

4.8

condição de repetibilidade

repeatability condition of measurement / repeatability condition

condition de répétabilité 3.6, notas 1

e 2

2.20

Page 90: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

88

condição de reprodutibilidade

reproducibility condition of measurement / reproducibility condition

condition de reproductibilité

3.7, nota 2

2.24

condição estipulada de funcionamento

rated operating condition condition assignée de fonctionnement

5.5 4.9

condição limite limiting operating condition

condition limite 5.6 4.10

correcção correction correction (3.15) (3.16)

2.53

curva de calibração calibration curve courbe d’étalonnage 4.31

dado de referência reference data donnée de référence 5.16

dado de referência normalizado

standard reference data donnée de référence normalisée

5.17

deriva instrumental instrumental drift dérive instrumentale 5.16 4.21

desvio instrumental instrumental bias biais instrumental / erreur de justesse d’un instrument

5.25 4.20

detector detector détecteur 4.15 3.9

diagrama de calibração calibration diagram diagramme d’étalonnage 4.30

dimensão da grandeza / dimensão

quantity dimension / dimension of a quantity / dimension

dimension d'une grandeur / dimension

1.5 1.7

dispositivo de transferência

transfer device dispositif de transfert 6.8 5.9

equação das grandezas quantity equation équation aux grandeurs 1.22

equação das unidades unit equation équation aux unités 1.23

equação dos valores numéricos

numerical value equation / numerical quantity value equation

équation aux valeurs numériques

1.25

erro aleatório random measurement error ou random error of measurement ou random error

erreur aléatoire 3.13 2.19

erro de justeza measurement bias ou bias

erreur de justesse 2.18

erro de medição / erro measurement error / error of measurement / error

erreur de mesure / erreur 3.10 2.16

erro máximo admissível maximum permissible measurement error / maximum permissible error / limit of error

erreur maximale tolérée / limite d’erreur

5.21 4.26

erro no ponto de controlo datum measurement error / datum error

erreur au point de contrôle 5.22 4.27

erro no zero zero error erreur à zéro 5.23 4.28

erro sistemático systematic measurement error / systematic error of measurement / systematic error

erreur systématique 3.14 2.17

escala de referência / escala ordinal

ordinal quantity value scale / ordinal value scale / conventional reference scale

échelle ordinale / échelle de repérage

1.22 1.28

Page 91: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

89

escala de referência convencional

conventional reference scale

échelle de référence conventionnelle

1.29

escala de um instrumento afixador / escala

scale of a displaying measuring instrument

échelle d’un appareil de mesure afficheur / échelle

4.17 3.5

escala de valores / escala de medição

quantity value scale / measurement scale

échelle de grandeurs / échelle de mesure

1.27

estabilidade stability stabilité ou constance 5.14 4.19

exactidão de medição / exactidão

measurement accuracy / accuracy of measurement

exactitude de mesure / exactitude

3.5 2.13

factor de conversão entre unidades

conversion factor between units

facteur de conversion entre unités

1.24

factor de expansão coverage factor facteur d'élargissement 2.38

fidelidade de medição / fidelidade

measurement precision / precision

fidélité de mesure / fidélité 2.15

fidelidade intermédia de medição / fidelidade intermédia

intermediate measurement precision / intermediate precision

fidélité intermédiaire de mesure / fidélité intermédiaire

2.23

função de medição measurement function fonction de mesure 2.49

gama de medição / gama nominal / gama

range of a nominal indication interval

étendue de mesure / étendue nominale

5.2 4.5

grandeza quantity grandeur 1.1 1.1

grandeza adimensional / grandeza de dimensão um

quantity of dimension one / dimensionless quantity

grandeur sans dimension / grandeur de dimension un

1.6 1.8

grandeza de base base quantity grandeur de base 1.3 1.4

grandeza de entrada num modelo de medição / grandeza de entrada

input quantity in a measurement model / input quantity

grandeur d'entrée dans un modèle de mesure / grandeur d'entrée

2.50

grandeza de influência influence quantity grandeur d'influence 2.7 2.52

grandeza de saída num modelo de medição / grandeza de saída

output quantity in a measurement model / output quantity

grandeur de sortie dans un modèle de mesure / grandeur de sortie

2.51

grandeza derivada derived quantity grandeur dérivée 1.4 1.5

grandeza ordinal ordinal quantity grandeur ordinale / grandeur repérable

1.26

hierarquia de calibração calibration hierarchy hiérarchie d'étalonnage 2.40

incerteza de medição / incerteza

measurement uncertainty / uncertainty of measurement / uncertainty

incertitude de mesure / incertitude

3.9 2.26

incerteza de medição instrumental

instrumental measurement uncertainty

incertitude instrumentale 4.24

incerteza de medição no zero

null measurement uncertainty

incertitude de mesure à zéro

4.29

incerteza definicional definitional uncertainty incertitude définitionnelle 2.27

incerteza expandida de medição / incerteza expandida

expanded measurement uncertainty / expanded uncertainty

incertitude élargie 2.35

incerteza-alvo de medição / incerteza-alvo

target measurement uncertainty / target uncertainty

incertitude cible / incertitude anticipée

2.34

Page 92: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

90

incerteza-padrão de medição / incerteza-padrão

standard measurement uncertainty / standard uncertainty of measurement / standard uncertainty

incertitude-type 2.30

incerteza-padrão combinada / incerteza-padrão combinada de medição

combined standard measurement uncertainty / combined standard uncertainty

incertitude-type composée 2.31

incerteza-padrão relativa relative standard measurement uncertainty

incertitude-type relative 2.32

indicação indication indication 3.2 4.1

indicação do branco / indicação do ambiente

blank indication / background indication

indication du blanc / indication d'environnement

4.2

instrumento de medição measuring instrument instrument de mesure ou appareil de mesure

4.1 3.1

instrumento de medição afixador

displaying measuring instrument

appareil de mesure afficheur / appareil afficheur

4.6 3.4

instrumento de medição indicador

indicating measuring instrument

appareil de mesure indicateur / appareil indicateur

4.6 3.3

intervalo de expansão coverage interval intervalle élargi 2.36

intervalo de indicação indication interval intervalle des indications 4.19 4.3

intervalo de medição measuring interval / working interval

intervalle de mesure 5.4 4.7

intervalo nominal de indicação

nominal indication interval

intervalle nominal des indications / intervalle nominal / calibre

5.1 4.4

justeza de medição / justeza

measurement trueness / trueness of measurement / trueness

justesse de mesure / justesse

2.14

limiar de mobilidade discrimination threshold seuil de mobilité / mobilité 5.11 4.16

limiar de detecção detection limit / limit of detection

limite de détection 4.18

manutenção de um padrão / conservação de um padrão

conservation of a measurement standard / maintenance of a measurement standard

conservation d'un étalon / maintenance d'un étalon

6.12 5.11

material de referência ou MR

reference material ou RM matériau de référence ou MR

6.13 5.13

material de referência certificado ou MRC

certified reference material ou CRM

matériau de référence certifié ou MRC

6.14 5.14

medição measurement mesurage / mesure 2.1 2.1

medida materializada material measure mesure matérialisée 4.2 3.6

mensuranda measurand mesurande 2.6 2.3

método de medição measurement method / method of measurement

méthode de mesure 2.4 2.5

metrologia metrology métrologie 2.2 2.2

modelo de medição measurement model / model of measurement / model

modèle de mesure / modèle

2.48

Page 93: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

91

múltiplo de uma unidade multiple of a unit multiple d'une unité 1.16 1.17

natureza de uma grandeza / natureza

kind of quantity / kind nature de grandeur / nature

1.1, nota 2

1.2

padrão / padrão de medição

measurement standard / etalon

étalon 6.1 5.1

padrão de referência reference measurement standard / reference standard

étalon de référence 6.6 5.6

padrão de trabalho working measurement standard / working standard

étalon de travail 6.7 5.7

padrão internacional international measurement standard

étalon international 6.2 5.2

padrão intrínseco intrinsic measurement standard / intrinsic standard

étalon intrinsèque 5.10

padrão itinerante travelling measurement standard / travelling standard

étalon voyageur 6.9 5.8

padrão nacional national measurement standard / national standard

étalon national 6.3 5.3

padrão primário primary measurement standard / primary standard

étalon primaire 6.4 5.4

padrão secundário secondary measurement standard / secondary standard

étalon secondaire 6.5 5.5

princípio de medição measurement principle / principle of measurement

principe de mesure 2.3 2.4

probabilidade de expansão / nível de confiança

coverage probability probabilité de couverture 2.37

procedimento de medição

measurement procedure procédure opératoire / mode opératoire de mesure

2.5 2.6

procedimento de medição de referência

reference measurement procedure

procédure opératoire de référence / mode opératoire de mesure de référence

2.7

procedimento de medição primário

primary measurement procedure / primary procedure

procédure opératoire primaire / mode opératoire primaire

2.8

propriedade nominal / atributo

nominal property propriété qualitative / attribut

1.30

rastreabilidade metrológica

metrological traceability traçabilité métrologique 6.10 2.41

rastreabilidade metrológica a uma unidade de medida / rastreabilidade metrológica a uma unidade

metrological traceability to a measurement unit / metrological traceability to a unit

traçabilité métrologique à une unité de mesure / traçabilité métrologique à une unité

2.43

Page 94: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

92

repetibilidade de medição / repetibilidade

measurement repeatability / repeatability

répétabilité de mesure / répétabilité

3.6 2.21

reprodutibilidade de medição / reprodutibilidade

measurement reproducibility / reproducibility

reproductibilité de mesure / reproductibilité

3.7 2.25

resolução resolution résolution 4.14

resolução de um dispositivo afixador

resolution of a displaying device

résolution 5.12 4.15

resultado da medição measurement result / result of measurement

résultat de mesure / résultat d'un mesurage

3.1 2.9

selectividade selectivity of a measuring system / selectivity

sélectivité 4.13

sensibilidade sensitivity sensibilité 5.10 4.12

sensor sensor capteur 4.14 3.8

sistema coerente de unidades

coherent system of units système cohérent d'unités 1.11 1.14

sistema de grandezas system of quantities système de grandeurs 1.2 1.3

sistema de medição measuring system système de mesure 4.5 3.2

sistema de unidades system of units système d'unités 1.9 1.13

Sistema Internacional de Grandezas ISQ

International System of Quantities ISQ

Système international de grandeurs ISQ

1.6 1.6

Sistema Internacional de unidades SI

International System of Units SI

Système international d'unités SI

1.12 1.16

submúltiplo de uma unidade

submultiple of a unit sous-multiple d'une unité 1.17 1.18

tempo de resposta (a um escalão)

step response time temps de réponse à un échelon

5.17 4.23

transdutor de medição measuring transducer transducteur de mesure 4.3 3.7

unidade de base base unit unité de base 1.13 1.10

unidade de medida / unidade

measurement unit ou unit of measurement / unit

unité de mesure 1.7 1.9

unidade derivada derived unit unité dérivée 1.14 1.11

unidade derivada coerente

coherent derived unit unité dérivée cohérente 1.10 1.12

unidade fora do sistema off-system measurement unit / off-system unit

unité hors système 1.15 1.15

validação validation validation 2.45

valor convencional / valor convencional de uma grandeza

conventional quantity value / conventional value of a quantity / conventional value

valeur conventionnelle / valeur conventionnelle d'une grandeur

2.12

valor de referência reference quantity value / reference value

valeur de référence 5.18

valor de uma grandeza / valor

quantity value / value of a quantity / value

valeur d'une grandeur / valeur

1.18 1.19

valor medido / valor da grandeza medido

measured quantity value / measured value of a quantity / measured value

valeur mesurée 2.10

Page 95: VOCABULÁRIO INTERNACIONAL METROLOGIA.pdf

VIM – GUIA ISO/IEC 99:2007 – VERSÃO PORTUGUESA

93

valor nominal nominal quantity value / nominal value

valeur nominale 5.3 4.6

valor numérico de uma grandeza / valor numérico

numerical quantity value / numerical value of a quantity / numerical value

valeur numérique d'une grandeur / valeur numérique

1.21 1.20

valor verdadeiro / valor verdadeiro da grandeza

true quantity value / true value of a quantity ou true value

valeur vraie / valeur vraie d'une grandeur

1.19 2.11

variação devida a uma grandeza de influência

variation due to an influence quantity

variation due à une grandeur d’influence

4.22

verificação verification vérification 2.44

zona morta dead band zone morte 5.13 4.17