vmware server

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1 VMware Server, parte 1 Quase tudo pode ser simulado via software. É possível até mesmo simular um computador de arquitetura diferente, para que os softwares escrito s pare ele r odem da mesma forma que rodam dentro do seu sistema nativo. Um dos exemplos mais conhecidos são os emuladores de videogames antigos, que permitem rodar jogos de A tari, Nintendo 8 bits, Mega-Drive, Supe r-Nes, Playstation e outros. Assim como é possível emular um videogame para rodar os jogos escritos para ele, é possível simular um PC completo dentro de uma máquina virtual e até mesmo executar diversos sistemas operaciona is simultaneamente. O sistema principal neste caso passa a ser chamado de host (hospedeiro) e o sistema operacional que está rodando dentro da máquina virtual é chamado de "guest" (convidado). Ele acha que tem um PC completo para si, enquanto na verdade está rodando dentro de uma "matrix", na máquina virtual. Naturalmente, este trabalho de simular um PC completo e ainda por cima com um bom desempenho não é simples, veja o caso dos emuladores de videogame, que, de uma forma geral, precisam de um PC muito mais poderoso do que o sistema original. É preciso um Pentium 200 para emular um Super Nes (que usa um processador de 3.5 MHz e 128 KB de RAM) com qualidade. Existem atualmente três softwares que se destacam nesta categoria, o VMware, Qemu e o Xen, que trabalham de forma ligeiramente diferente, mas com grandes diferenças práticas. O VMware usa um conceito de virtualização. Ele tenta sempre que possível converter os comandos usados pelo sistema dentro da máquina virtual em comandos que o sistema host entenda e execute diretamente. Isso se aplica quando é necessário transmitir dados através da placa de rede, tocar sons na placa de som, ou executar instruções do processador. O VMware interpreta e converte instruções o mínimo possível, o que faz com que o sistema dentro da máquina virtual rode com um desempenho muito similar ao desempenho real da máquina. O Qemu, por sua vez, é um emulador. Ele tenta processar todas as instruções, o que acaba demorando mais tempo e fazendo com que a performance seja menor. Em geral, o VMware (nas versões recentes) consegue fazer com que o sistema guest rode com de 70 a 90% do desempenho que teria se estivesse rodando diretamente, enquanto que o Qemu obtém de 5 a 10%. O Qemu possui um módulo adicional, o Kqemu, que faz com que ele passe a funcionar de forma mais similar ao VMware, virtualizando as instruções básicas do process ador, ao invés de emular tudo. O Kqemu melhora consideravelmente o desempenho do Qemu, mas ainda assim o

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instalando o VMserver

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1

VMware Server, parte 1

Quase tudo pode ser simulado via software. É possível até mesmo simular um computador de

arquitetura diferente, para que os softwares escritos pare ele rodem da mesma forma querodam dentro do seu sistema nativo.

Um dos exemplos mais conhecidos são os emuladores de videogames antigos, que permitem

rodar jogos de Atari, Nintendo 8 bits, Mega-Drive, Super-Nes, Playstation e outros.

Assim como é possível emular um videogame para rodar os jogos escritos para ele, é possível

simular um PC completo dentro de uma máquina virtual e até mesmo executar diversos

sistemas operacionais simultaneamente.

O sistema principal neste caso passa a ser chamado de host (hospedeiro) e o sistema

operacional que está rodando dentro da máquina virtual é chamado de "guest" (convidado). Ele

acha que tem um PC completo para si, enquanto na verdade está rodando dentro de uma

"matrix", na máquina virtual.

Naturalmente, este trabalho de simular um PC completo e ainda por cima com um bom

desempenho não é simples, veja o caso dos emuladores de videogame, que, de uma forma

geral, precisam de um PC muito mais poderoso do que o sistema original. É preciso um

Pentium 200 para emular um Super Nes (que usa um processador de 3.5 MHz e 128 KB de

RAM) com qualidade.

Existem atualmente três softwares que se destacam nesta categoria, o VMware, Qemu e o Xen,

que trabalham de forma ligeiramente diferente, mas com grandes diferenças práticas.

O VMware usa um conceito de virtualização. Ele tenta sempre que possível converter os

comandos usados pelo sistema dentro da máquina virtual em comandos que o sistema host

entenda e execute diretamente. Isso se aplica quando é necessário transmitir dados através da

placa de rede, tocar sons na placa de som, ou executar instruções do processador. O VMware

interpreta e converte instruções o mínimo possível, o que faz com que o sistema dentro damáquina virtual rode com um desempenho muito similar ao desempenho real da máquina.

O Qemu, por sua vez, é um emulador. Ele tenta processar todas as instruções, o que acaba

demorando mais tempo e fazendo com que a performance seja menor. Em geral, o VMware

(nas versões recentes) consegue fazer com que o sistema guest rode com de 70 a 90% do

desempenho que teria se estivesse rodando diretamente, enquanto que o Qemu obtém de 5 a

10%. O Qemu possui um módulo adicional, o Kqemu, que faz com que ele passe a funcionar de

forma mais similar ao VMware, virtualizando as instruções básicas do processador, ao invés de

emular tudo. O Kqemu melhora consideravelmente o desempenho do Qemu, mas ainda assim o

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deixa bem atrás do VMware em questão de desempenho. Inicialmente, o Qemu era apenas um

projeto menor, mas recentemente ele passou a ganhar mais destaque, com o desenvolvimento

do KVM, um sistema de virtualização incluído diretamente no Kernel, disponível a partir do

2.6.20, que trabalha em conjunto com ele.

Temos ainda o Xen, que embora relativamente desconhecido entre os usuários de desktops, jáé bastante utilizado nos servidores. Ele utiliza uma idéia diferente, a paravirtualização, que

consiste em dividir de forma transparente os recursos do hardware, permitindo que o sistema

guest rode com uma redução de performance muito pequena (menos de 5%, na maioria dos

casos). O maior problema é que para rodar dentro do Xen é necessário que o sistema guest

seja modificado. Não é possível rodar qualquer sistema diretamente, como no caso do VMware

e do Qemu. Isto não é um grande problema no caso das distribuições Linux, mas é no caso do

Windows e outros sistemas de código fechado.

O Xen é muito mais complicado de configurar que o VMware, o que limita um pouco seupúblico-alvo, mesmo quando falamos em servidores. Mesmo assim, é possível que o Xen

evolua em termos de facilidade de uso e, graças ao bom desempenho, comece a disputar

diretamente com o VMware. A página do Xen é a http://www.xensource.com/.

Por enquanto, o vamos estudar sobre o uso do VMware Server, que é atualmente a solução que

melhor combina desempenho e facilidade de uso.

O VMware Player, VMware Workstation e o Qemu são os mais usados nos desktops, onde o uso

mais comum é usar uma máquina virtual para rodar o Windows dentro do Linux, ou vice-versa.A principal utilidade da máquina virtual é rodar programas gráficos, de forma que você fica com

a janela aberta continuamente.

Entretanto, num servidor dedicado as coisas são um pouco diferentes. Ao invés de você ficar o

tempo todo na frente da máquina, como faria num desktop, espera-se que o servidor funcione

continuamente, sem precisar de muita manutenção. Embora (com um pouco de malabarismo),

seja até possível instalar o VMware Player no servidor e deixá-lo ativo, rodando outro sistema

numa máquina virtual, ele não é a solução mais prática para a tarefa, sem falar que não é

possível usá-lo em servidores sem o ambiente gráfico instalado.

Entendendo o VMware Server

Em um PC desktop, o uso mais comum de um software de virtualização é rodar um segundo

sistema operacional, de forma a fazer testes ou rodar algum software específico. Muita gente

usa o VMware Player ou o Virtual Box para rodar uma cópia do Windows dentro do Linux ou

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vice-versa. A principal utilidade da máquina virtual é rodar programas gráficos, de forma que

você fica com a janela aberta continuamente:

Entretanto, em um servidor dedicado as coisas são um pouco diferentes. Ao invés de você ficar

o tempo todo na frente da máquina, como faria num desktop, espera-se que o servidor

funcione continuamente, sem precisar de muita manutenção. Embora (com um pouco demalabarismo), seja até possível instalar o VMware Player no servidor e deixá-lo ativo, rodando

outro sistema numa máquina virtual, ele não é a solução mais prática para a tarefa, sem falar

que não é possível usá-lo em servidores sem o ambiente gráfico instalado.

Chegamos então ao VMware Server, que vamos ver em detalhes ao longo deste tutorial. Ele é

uma versão adaptada e otimizada para uso em servidores dedicados, sem monitor nem

ambiente gráfico. A principal diferença é que o VMware Server roda remotamente, e é acessado

através de uma interface de administração via web (chamada de VMware Management

Interface, ou MUI), onde você pode ativar, desativar e monitorar o status das máquinasvirtuais remotamente. A idéia é que cada máquina virtual seja configurada como um novo

servidor dedicado, que você administra usando o SSH ou outro software de acesso remoto.

Usando o VMware Server, você pode transformar um único servidor dedicado em vários

servidores virtuais, cada um se comportando como se fosse uma máquina separada. Em geral,

ao locar um servidor dedicado você recebe uma faixa de IPs com máscara 255.255.255.248,

com 5 endereços IPs utilizáveis. Isso significa que você pode usar um endereço para o servidor

principal e ainda ficar com mais 4 endereços para as máquinas virtuais (sendo que uma delas

pode acumular a função de servidor DNS secundário).

Para emergências, onde você precise ver as mensagens de inicialização ou quando precisar

alterar as configurações da máquina virtual (quantidade de memória RAM reservada, CD-ROM

ou imagem ISO de boot, etc.) você pode usar o VMware Server Console, uma interface de

administração, através da qual você pode se conectar remotamente a qualquer uma das

máquinas virtuais disponíveis, obtendo a imagem que seria enviada para o monitor. Ele pode

também ser usado para criar novas VMs e instalar ou reinstalar o sistema:

Como um servidor dedicado pode custar menos de US$ 100 por mês, dependendo do

datacenter escolhido, existe até mesmo uma boa possibilidade de ganhar algum dinheiroalugando os servidores virtuais e, ainda assim (embora com menos recursos de hardware

disponíveis), continuar dispondo do sistema principal.

Até junho de 2006, a VMware oferecia o VMware GSX Server, que era um produto caro, assim

como o VMware Workstation. Ele vinha perdendo terreno devido à concorrência do Xen, do

Virtuozzo e do Virtual PC (da Microsoft), de forma que a VMware decidiu disponibilizá-lo

gratuitamente, como uma solução "entry-level" para a virtualização de servidores. Nasceu

assim o VMware Server. O resultado é que temos disponível uma solução de virtualização para

servidores muito prática, ao custo de um download.

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As limitações do VMware Server são o suporte a até 3.6 GB de memória RAM (na versão 2.0 o

limite foi ampliado para 8 GB, desde que você o utilize sobre um sistema operacional de 64

bits) e o suporte a um máximo de 64 máquinas virtuais ativas simultaneamente. Ou seja,

embora existam, as limitações não afetam a grande maioria dos usuários.

A VMware ganha dinheiro vendendo o ESX Server, uma solução de virtualização para grandesempresas, que suporta o uso de servidores muito mais robustos e oferece mais opções de

gerenciamento e integração entre diversos servidores. Diferente do VMware Server, que é

instalado sobre um sistema operacional já existente, o ESX Server roda diretamente sobre o

hardware, substituindo o sistema operacional inteiramente.

Preparando o terreno

O VMware Server possui versões para Linux e Windows. No caso da versão Linux, é necessário

instalar dois módulos de Kernel (vmmon e vmnet), que permitem que o VMware tenha acesso

direto ao hardware. O pacote de instalação inclui módulos pré-compilados para diversas

distribuições, mas em muitos casos os módulos precisam ser compilados durante a instalação,

o que torna necessário ter instalados os headers do Kernel e um conjunto de compiladores.

Eles não são instalados por padrão na maioria das distribuições, o que demanda uma

preparação adicional.

O primeiro passo é baixar os arquivos de instalação do VMware Server, disponíveis no:

http://www.vmware.com/download/server/  

É necessário fazer um cadastro gratuito para receber o código de registro solicitado durante a

instalação. O procedimento é bastante amigável e é possível inclusive solicitar vários números

de registro (gratuitamente), caso pretenda instalar em vários servidores.

Estão disponíveis três componentes, o VMware Server propriamente dito, a interface de

gerenciamento via web (Management Interface) e o "VMware Server Linux client package", umarquivo compactado contendo o VMware Server Console. Os dois primeiros são instalados no

servidor, enquanto o último (o Server Console) é instalado no seu desktop, a partir de onde

você administrará o servidor:

Tanto as versões em .rpm quanto em .tar.gz contém os mesmos componentes, o que muda é

apenas o formato do pacote. Nos exemplos vou utilizar as versões .tar.gz, que podem ser

usadas em qualquer distribuição.

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Enquanto baixa os pacotes, aproveite para ir adiantando o serviço, verificando a instalação dos

headers, compiladores e das bibliotecas do X.

Comece verificando a versão do Kernel instalada, usando o comando "uname -a", como em:

# uname -a

Linux server 2.6.18-4 #1 Tue Aug 16 12:46:35 UTC 2005 i686 GNU/Linux

Em seguida, instale a versão correspondente dos headers do Kernel, usando o gerenciador de

pacotes. Procure pelo pacote "linux-headers", seguido pela versão do Kernel usada. No caso do

Debian ou do Ubuntu você pode fazer a instalação usando o apt-get, como em:

# apt-get install linux-headers-2.6.18-4

Além dos headers, é necessário instalar um conjunto básico de compiladores, incluindo o gcc,

make, libc6-dev e o binutils. No Debian e no Ubuntu você pode instalá-los através do pacote

"build-essential", um metapacote que instala toda a turma:

# apt-get install build-essential

No OpenSuSE, abra o Yast e, na seção Software Management, instale os pacotes "gcc" e o

pacote "kernel-source" da mesma versão do Kernel instalado.

No Fedora, você precisa instalar também o pacote "xinetd", que é necessário para que os

scripts de inicialização utilizados pelo VMware Server funcionem corretamente.

No Mandriva a lista de pacotes é um pouco maior, similar ao que precisamos instalar no

Debian. Abra o mcc e instale os pacotes autoconf, automake, gcc, gcc-cpp, xinetd, perl-devel e

kernel-source, lembrando de instalar a versão do pacote kernels-source correspondente àversão do kernel atualmente instalada.

Muitas distribuições incluem estes componentes por padrão, dispensando estes passos. No caso

do Ubuntu, você pode precisar criar manualmente o link "/usr/src/linux", apontando para a

pasta referente à versão instalada. Para isso, acesse a pasta "/usr/src" e rode o comando "sudo

ln -sf linux-headers-2.6.*-* linux", como em:

# sudo ln -sf linux-headers-2.6.20-15-server linux

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Se mesmo depois de criar o link o instalador do VMware continuar parando na pergunta sobre a

localização dos headers do Kernel, significa que você não instalou a versão correta do pacote

"linux-headers". Verifique e tente novamente. :)

Embora o VMware Server não precise da interface gráfica para funcionar, ele precisa que um

conjunto básico de bibliotecas esteja disponível. Quando você faz uma instalação em modoservidor do Ubuntu, ou uma instalação mínima do Debian, estas bibliotecas precisam ser

instaladas manualmente:

# apt-get install libx11-6 libxtst-dev libxt-dev libxrender-dev libxtst6

libxt6 libxrender1 libxi6 libdb3

Note que a instalação destas bibliotecas não implica na instalação do ambiente gráfico

propriamente dito. Somados, os pacotes totalizam pouco mais de 14 MB, enquanto umainstalação completa do ambiente gráfico, incluindo o KDE (ou o Gnome) e alguns aplicativos

somaria mais de 300 MB em pacotes.

Sem as bibliotecas do X, você receberá um erro similar a esse no final da instalação, quando o

instalador pedir o serial. Ele surge justamente quando o instalador tenta carregar as bibliotecas

utilizadas pelo programa a fim de concluir a instalação e se repete indefinidamente até que elas

sejam instaladas:

Type XXXXX-XXXXX-XXXXX-XXXXX or 'Enter' to cancel: xxxxx-xxxxx-xxxxx-xxxxx

/usr/lib/vmware/bin/vmware-vmx: error while loading shared libraries:

libX11.so.6: cannot open shared object file: No such file or directory

Uma dica é que você pode fazer a instalação dos pacotes usando um segundo terminal, sem

precisar abortar a instalação do VMware. Depois que os pacotes forem instalados, o instalador

aceita o serial e a instalação é concluída.

Como comentei no início, o pacote do VMware-Server inclui um grande conjunto de módulospré-compilados, de forma que em muitos casos você sequer precisará se preocupar com os

headers do Kernel ou com ferramentas de compilação. De qualquer forma, é interessante ter

esses componentes instalados, já que eles são necessários para instalar diversos softwares e

drivers. Mesmo em um servidor, mais cedo ou mais tarde você acaba precisando instalar

alguma coisa que precisa deles.

Instalando

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Para instalar o pacote principal do VMware Server, descompacte o arquivo .tar.gz e execute o

arquivo "vmware-install.pl" dentro da pasta criada, como em:

$ tar -zxvf VMware-server-1.0.5-80187.tar.gz$ cd vmware-server-distrib

# ./vmware-install.pl

O instalador é um script perl que roda em modo texto, o que permite a instalação em

servidores sem o ambiente gráfico instalado. Não existe muito mistério, desde que os headers

e os compiladores estejam em ordem, você vai acabar com uma instalação utilizável mesmo

que simplesmente pressione Enter em todas as opções. Algumas perguntas que precisam de

um pouco mais de atenção são:

Trying to find a suitable vmmon module for your running kernel.

None of the pre-built vmmon modules for VMware Server is suitable for your

running kernel. Do you want this program to try to build the vmmon module for

your system (you need to have a C compiler installed on your system)? [yes]

Using compiler "/usr/bin/gcc". Use environment variable CC to override.

What is the location of the directory of C header files that match your

running

kernel? [/lib/modules/2.6.8-2-386/build/include]

Aqui ele pergunta sobre o os módulos do Kernel, confirmando a localização dos headers. Este

arquivo "/lib/modules/2.6.8-2-386/build/include" é, na verdade, um link para a pasta

"/usr/src/kernel-headers-2.6.8-2-386", onde estão os headers do kernel. Em caso de erros

neste ponto, verifique a instalação dos headers e a presença do link. Outra dica é que você

precisa ter instalados os pacotes "gcc" e "g++" da mesma versão usada para compilar o

Kernel.

As próximas perguntas são sobre as interfaces de rede virtuais:

Do you want networking for your virtual machines? (yes/no/help) [yes]

Do you want to be able to use NAT networking in your virtual machines?

(yes/no) [no]

Do you want to be able to use host-only networking in your virtual machines?

[no]

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Naturalmente, você deve responder sempre "yes" na primeira pergunta, caso contrário as

máquinas virtuais ficarão desconectadas da rede, mas as duas seguintes precisam de uma

inspeção mais cuidadosa. Por padrão, o VMware oferece uma rede virtual em modo bridge

(bridged network), onde as máquinas virtuais simplesmente acessam a rede, como se fossemmáquinas separadas. Cada uma tem seu próprio IP, como se fossem vários servidores

distintos.

As opções para criar uma rede NAT e host-only permitem que as máquinas virtuais sejam

configuradas com endereços internos, e acessem a rede através do host. Esta configuração é

útil no VMware Player (onde você geralmente quer que o sistema dentro da máquina virtual

apenas acesse a internet, sem compartilhar nada), mas não é tão interessante no VMware

Server, onde a idéia é justamente criar servidores virtuais. Veja que no exemplo anterior

desativei ambas as opções.

Caso seu servidor tenha mais de uma placa de rede, o instalador pergunta:

Your computer has multiple ethernet network interfaces available: eth0, eth1.

Which one do you want to bridge to vmnet0? [eth0]

Ou seja, ao detectar que existe mais de uma placa de rede disponível, ele pergunta a qual

delas as máquinas virtuais devem ser ligadas. É importante indicar a placa correta, referente àrede onde as máquinas virtuais ficarão disponíveis, seja a placa da rede local, ou seja a placa

com o link de internet.

Embora a mesma placa física seja compartilhada por todas as máquinas virtuais, o VMware se

encarrega de encaminhar corretamente os pacotes recebidos. Ele simula inclusive a existência

de diversos endereços MAC, um para cada placa de rede virtual. Imagine que ele cria uma

espécie de "hub virtual", onde as máquinas virtuais são conectadas.

Em seguida, temos:

Please specify a port for remote console connections to use [902]

Esta é a porta que será usada para a conexão do cliente, o vmware-server-console. Você pode

alterar a porta por outra menos visada (e indicá-la manualmente ao conectar). O ponto

principal é que a porta precisa ficar aberta no firewall. Se você é paranóico e prefere não correr

o risco de manter a porta 902 aberta, pode ainda utilizar um túnel para se conectar a ela

através da porta utilizada pelo SSH. Veja a dica mais adiante.

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Em seguida, você deve definir a pasta onde as máquinas virtuais serão armazenadas. Aqui

escolhi a pasta "/var/vms" (a pasta "/var" é usada por padrão para armazenar os sites do

apache, bases de dados do MySQL, etc.), mas a escolha fica por sua conta. Naturalmente, as

máquinas virtuais podem ocupar bastante espaço, por isso é importante checar o espaço livre

dentro da partição destino.

In which directory do you want to keep your virtual machine files?

[/var/lib/vmware/Virtual Machines] /var/vms/ 

Depois de fornecer o código de registro, que você recebe via e-mail, a instalação está

completa:

The configuration of VMware Server 1.0.5 build-80187 for Linux for this

running

kernel completed successfully.

Depois de instalado, o VMware pode ser iniciado e parado através do serviço "vmware", como

em "/etc/init.d/vmware start" ou "/etc/init.d/vmware stop". Sempre que tiver problemas,

experimente, antes de mais nada, reiniciar o serviço.

O próximo passo é instalar o VMware Server Console, na sua estação de trabalho. A instalação

é bem similar à do servidor, com a diferença de não serem necessários os headers e oscompiladores. Basta descompactar o arquivo (ele usa uma dupla compactação, em .tar.gz e

depois em .zip), acessar a pasta que será criada e executar o script "vmware-install.pl", como

em:

$ unzip VMware-server-linux-client-1.0.5-80187.zip

$ tar -zxvf VMware-server-console-1.0.5-80187.tar.gz

$ cd vmware-server-console-distrib

# ./vmware-install.pl

Depois de instalado, chame-o usando o comando:

$ vmware-server-console

Ao abrir a conexão com o servidor, você pode logar usando qualquer conta de usuário. De

início, você pode se logar como root, para testar e fazer a configuração, mas depois é

interessante criar uma conta de usuário separada, que tenha acesso à pasta das VMs. O

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VMware utiliza SSL de 128 bits para garantir a segurança da conexão, mas sempre é bom

evitar utilizar o root para tarefas rotineiras.

VMware Server, parte 2

O vmware-server-console possui uma interface muito similar à do VMware Workstation, onde

você pode criar e editar as configurações das máquinas virtuais. Como disse, o VMware Server

é uma versão adaptada para uso em servidores, onde a interface é separada do restante do

software, permitindo que você faça tudo remotamente.

Ele utiliza um protocolo próprio para comprimir e transmitir a imagem da tela via rede,

exibindo-a no seu desktop. O maior problema é que o VMware utiliza um protocolo de

atualização de tela sem perda, que acaba sendo bastante ineficiente para uso via rede.

Ao acessar uma máquina virtual que está rodando num servidor remoto, o desempenho de

atualização da tela é bastante inferior ao que você teria acessando a máquina remota usando o

NX Server ou o VNC, por exemplo. Mesmo acessando via banda larga, usar aplicativos gráficos

acaba sendo desconfortável. Isso faz o sistema dentro da VM parecer lento enquanto está

sendo acessado (remotamente) através do Console, mas, na verdade, o desempenho não é

muito diferente do obtido nas outras versões do VMware. Em geral, você obtém de 70 a 90%

do processamento real do servidor dentro das máquinas virtuais.

Uma dica é que você pode utilizar o vmware-server-console para se conectar a uma cópia localdo VMware Server. Neste caso, a atualização de tela é tão rápida quanto ao usar o VMware

Workstation ou o VMware Player, de forma que muita gente prefere utilizar o VMware Server

mesmo ao rodar máquinas virtuais localmente. Para isso, basta usar a opção "Local host" na

tela inicial. Você pode aproveitar para ir treinando na sua máquina, antes de começar a criar

VMs para servidores importantes.

É possível (e bastante simples) fazer a instalação do sistema dentro da máquina virtual usando

sua máquina local e depois transferir o sistema já instalado para o servidor remoto. Desta

forma, você não perde tempo tentando realizar todo o processo de instalação do sistema

remotamente. Você pode inclusive criar várias cópias independentes da mesma máquina

virtual, aproveitando a instalação inicial.

Vamos começar do básico, vendo os detalhes sobre a criação e configuração das máquinas

virtuais. Uma vez conectado (seja a um servidor remoto, seja localmente), use a opção "Create

a new virtual machine" na tela inicial:

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A primeira opção determina as opções que serão mostradas daqui em diante. Na opção

"Typical" são mostradas apenas as opções mais simples, deixando o wizard definir os detalhes.

No nosso caso, estamos mesmo interessados em decifrar as opções mais avançadas, então

vamos de "Custom":

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O VMware inclui uma série de otimizações que melhoram o desempenho e a compatibilidade do

sistema dentro da máquina virtual. São melhorias relacionadas à operação interna do

programa, de forma que não temos muitos detalhes sobre elas, mas a diferença é realmente

mensurável. Para que elas entrem em ação, é importante indicar corretamente o sistema

operacional que você irá instalar dentro da VM. Dentro da opção "Linux", você encontra versões

do Red Hat, SuSE, Mandriva e Ubuntu, que são suportadas oficialmente pela equipe doVMware. Para as demais distribuições, use as opções "Other Linux 2.6.x kernel", ou "Other

Linux 2.6.x kernel 64-bit" (ao instalar as versões de 64 bits das distribuições). Existe também a

opção "Other Linux 2.4.x kernel", que pode ser usada ao instalar distribuições antigas, que

ainda utilizam Kernels da série 2.4:

Em seguida, chegamos à fase das apresentações, onde você define um nome para a máquina

virtual e (mais importante), define a pasta onde os arquivos referentes a ela ficarão

armazenados.

As máquinas virtuais nada mais são do que um conjunto de arquivos dentro de uma pasta. O

mais importante deles é o disco virtual, onde são armazenados todos os dados salvos no "HD"

da máquina virtual. Ao escolher a pasta, é importante verificar o espaço disponível, já que o

arquivo do disco virtual armazenará o sistema operacional e todos os arquivos colocados dentro

da VM:

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A próxima pergunta é relacionada ao suporte a SMP. Ao instalar o VMware Server em uma

máquina com um processador dual-core, quad-core (ou com dois processadores em SMP), você

tem a opção de ativar o suporte a SMP também para a máquina virtual, permitindo que o

sistema instalado enxergue os dois processadores e possa dividir a carga entre eles (opção

"Two")

Na prática, você pode usar a opção "Two" mesmo ao instalar em uma máquina com apenas um

processador, mas neste caso (obviamente) não existe qualquer ganho de performance:

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Existe ainda uma opção de segurança, que permite restringir o acesso às máquinas virtuais no

caso de um servidor compartilhado por vários usuários. Imagine o caso de um servidor

dedicado, onde você instalou 4 máquinas virtuais, que serão sublocadas a 4 clientes diferentes.

Para dar acesso às VMs criadas usando o vmware-server-console, permitindo que cada um

possa acessar apenas sua própria VM (sem ter acesso às demais), você criaria 4 usuários de

sistema separados (joao, maria, jose e manuel, por exemplo) e usaria cada um dos usuários

para criar uma das VMs, marcando sempre a opção "Make this machine private". Dessa forma,

cada usuário teria acesso a apenas uma das VMs:

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Os recursos do servidor são compartilhados entre as máquinas virtuais, com destaque para a

memória RAM. A opção seguinte permite limitar a quantidade de memória disponível para cada

máquina virtual.

Embora a conta pareça simples (afinal, se temos 1 GB de memória e estamos instalando 4

VMs, teríamos 256 MB para cada uma, certo? ;), encontrar o melhor valor é um pouco mais

complicado do que parece.

Em primeiro lugar, o valor definido aqui não é diretamente atribuído, nem fica fisicamente

reservado para a VM, pois o vmware é capaz de gerenciar a memória RAM e swap disponível,

de acordo com o volume de memória utilizado por cada VM e pelo próprio sistema host em um

dado momento. Apesar disso, o VMware reserva cerca de 160 MB de memória para o sistema

host e não permite que você inicialize mais VMs do que o comportado pela memória excedente.

Se você tem 1 GB de memória instalada no servidor, todas as VMs somadas poderiam utilizar

pouco mais de 840 MB. Se você tiver 4 VMs, configuradas para consumir 256 MB cada uma, oVMware exibiria uma mensagem de erro ao tentar inicializar a quarta. Você pode ter um

número quase ilimitado de máquinas virtuais no mesmo servidor, desde que não fiquem todas

ativas simultaneamente.

É possível fazer com que o VMware faça swap de parte da memória reservada às máquinas

virtuais, o que permite que você ative um número um pouco maior de máquinas virtuais

simultaneamente, às custas de uma redução no desempenho. Para isso, configure a opção Host

> Settings > Memory > Additional Memory (na tela principal) com o valor "Allow most virtual

machine memory to be swapped":

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Outra exceção ocorre quan

VMware permite que você

disponível, pois ele é capa

VMware permite reservar aapenas 1 GB:

Um bom cálculo é subtrair

dividir o excedente entre a

servidor tem 1 GB de mem

para cada uma.

Ao instalar o sistema dentr

virtual. Embora o desempe

do você usa uma única máquina virtual

eserve um volume de memória muito m

de utilizar também a memória swap. Ve

té 1764 MB, muito embora o servidor on

192 MB da memória total disponível (par

VMs que você pretender manter ativas

ória e você pretende manter 4 VMs ativa

o de cada VM, você pode criar uma parti

nho de acesso a essa partição swap virtu

16

e cada vez. Neste caso, o

aior do que a memória física

 ja que no meu caso, o

de ele está instalado tenha

a uso do sistema host) e

simultaneamente. Se o

s, poderia reservar 208 MB

ão swap dentro do disco

al seja mais baixo, ela

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17

poderá ser usada normalmente pelo sistema guest quando necessário, como complemento à

memória "física" reservada à VM.

Chegamos então à configuração da rede virtual, que é outro passo importante. Como vimos

anteriormente, o VMware oferece 3 tipos de rede virtual. No primeiro, o modo bridge, a

máquina virtual tem acesso completo à rede, pode receber um IP próprio e fica com todas asportas de entrada disponíveis, como se fosse um PC independente conectado à rede. Sempre

que falamos em servidores, falamos no uso do modo bridge.

As outras duas opções podem ser interessantes para uso em desktop, onde você simplesmente

instala uma VM e a usa em conjunto com o sistema principal, mas não são muito relevantes no

nosso caso. No modo NAT, a máquina virtual tem acesso à rede e pode acessar a Internet, mas

não possui portas de entrada, de forma que não é possível rodar servidores. No modo host-

only a VM é conectada a um cabo cross-over virtual e tem acesso apenas ao próprio servidor,

ficando desconectada do restante da rede.

Como disse, ao configurar servidores virtuais (e em diversas outras situações), o modo bridge

é o único que interessa, por isso escolhemos a opção "Use bridged networking":

Independentemente do tipo de HD que está instalado no host, o VMware utiliza internamente

rotinas de acesso do padrão SCSI para os discos virtuais. O padrão SCSI é o preferido pelos

desenvolvedores, pois as funções são bastante organizadas e o padrão é aberto e fácil de

entender. Isso explica porque, no Linux, o suporte a gravadores de CD e (a partir do Kernel

2.6.20) o próprio suporte a HDs IDE foi incorporado ao sub-sistema SCSI, que já existia

previamente.

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Graças a isso, o sistema operacional instalado dentro da VM reconhecerá o HD como sendo

SCSI, mesmo que ele seja IDE ou SATA. Durante a criação da máquina virtual, o VMware

permite que você escolha qual modelo de controladora SCSI será simulada dentro da máquina

virtual. Você pode escolher entre uma controladora BusLogic ou LSI Logic. O desempenho de

ambas as opções é rigorosamente o mesmo, muda apenas o driver que o sistema operacional

instalado dentro da máquina virtual irá utilizar:

É possível criar uma máquina virtual e aproveitar o disco virtual de uma anterior (opção "Use

an existing virtual disk"), assim como você pode montar outro micro e aproveitar o HD antigo.

Esta opção pode ser útil caso você queira aproveitar uma instalação antiga de um sistema

operacional instalado em outra VM. Neste caso, bastaria indicar a pasta com a VM antiga.

Entretanto, na maioria dos casos, você vai querer simplesmente criar um novo disco virtual,

zerado. Para isso, escolha a opção "Create a new virtual disk".

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19

Ainda dentro da questão da controladora SCSI virtual, existe a opção de utilizar um modo de

compatibilidade, onde o VMware faz com que o disco virtual apareça para o sistema dentro da

VM como um HD IDE. Esta opção permite resolver problemas de compatibilidade, casos onde,

por um motivo ou outro, o sistema dentro da máquina virtual não possui suporte a HDs SCSI,

ou não consegue detectar corretamente a controladora SCSI virtual.

Se a instalação do sistema dentro da máquina virtual falhar, com um erro de "não é possível

acessar o disco", ou similar (sintoma de que o sistema operacional dentro da VM não conseguiu

acessar o disco virtual), escolha a opção "IDE", do contrário mantenha o "SCSI

(Recommended)":

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Assim como no caso da memória, você deve definir um limite para o espaço em disco utilizado

pela VM, através da opção "Disk size (GB)":

O valor definido é o tamanho do "HD" que será visto pelo sistema dentro da máquina virtual.

Reservando 8 GB, por exemplo, o sistema enxergará um HD de apenas 8 GB e, naturalmente,

não poderá ocupar mais espaço do que isso.

A opção "Allocate disk space now" faz com que o VMware realmente reserve os 8 GB para uso

da máquina virtual, criando um enorme arquivo vazio. Esta opção é a melhor do ponto de vista

do desempenho, pois evita a fragmentação e permite o uso de otimizações adicionais, mas, por

outro lado, aumenta bastante o espaço ocupado pelas máquinas virtuais, já que, 4 VMs com

HDs virtuais de 8 GB, ocuparão 32 GB de espaço no HD do servidor.

Desmarcando a opção, o espaço é alocado de forma dinâmica. O disco virtual começa como um

arquivo vazio, que ocupa poucos Kbytes. Dentro da máquina virtual, o sistema guest pensa queestá formatando e usando um HD de verdade, mas todas as mudanças são mascaradas e feitas

dentro do arquivo. Conforme você instala o sistema e outros programas, o arquivo vai

aumentando de tamanho, até o limite definido. Enquanto ele não é atingido, o arquivo do disco

virtual ocupa um espaço equivalente à quantidade de espaço realmente ocupado. Se você criou

um disco virtual de 20 GB, mas apenas 2 GB estão em uso, você verá um arquivo de apenas 2

GB dentro da pasta da máquina virtual.

Concluindo, a opção "Split disk into 2 GB files" permite burlar as limitações de tamanho de

arquivos em partições FAT e em diversos protocolos de transferência de arquivos (incluindo o

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próprio SFTP), que só suportam arquivos de até 2 GB. Mantendo a opção ativada, o disco

virtual é dividido em arquivos de até 2 GB, o que facilita as transferências.

Concluindo, você precisa apenas indicar o nome e a localização do arquivo com o disco virtual.

Por padrão ele é criado dentro da pasta com os outros arquivos da VM e com o mesmo nome

desta. É possível também usar nomes como "C" e "D", ou "sda" e "sdb" ou mesmo armazenaros arquivos em outras pastas. Para isso, bastaria indicar a localização na opção "Specify Disk

File":

Com isto a criação da máquina virtual está completa :). Como você pode ver, o processo é

simples. O principal objetivo dessa longa explicação foi explicar os detalhes e mostrar as

opções escondidas.

Configurando a VM

Estamos agora de volta à tela inicial do vmware-server-console. As máquinas virtuais são

abertas em abas, o que permite que você mantenha várias delas abertas ao mesmo tempo,

limitado apenas aos recursos disponíveis no servidor. Não é incomum ter notícias de servidores

rodando 100 máquinas virtuais ou mais, cada uma com um servidor completo. Muitas

empresas de hospedagem oferecem a opção de locar um VPS, que é justamente uma máquina

virtual. Eles são uma boa opção aos planos de hospedagem compartilhada (onde você recebe

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apenas um virtual host do Apache), pois a máquina virtual se comporta como um servidor real,

permitindo que você instale aplicativos e modifique a configuração como quiser.

Clicando no "Edit virtual machine settings" você tem acesso às configurações da VM e pode

alterar muitas das opções definidas durante a criação, além de muitas outras que estão

disponíveis apenas aqui. Você pode inclusive fazer "upgrades" na sua VM, adicionando um

segundo HD, mais memória, ou até mesmo uma segunda placa de rede. Tudo virtual. :)

O VMware permite que você utilize uma imagem ISO de um CD (ou DVD) como mídia de

instalação. Em um desktop, isso lhe salvaria de ter que queimar os CDs, mas, em um servidor

remoto, acaba sendo a única forma de instalar o sistema, já que você não teria como ir

pessoalmente colocar o CD no drive de qualquer maneira. Você poderia se conectar ao servidor

via SSH, aproveitar a conexão rápida para baixar o CD ou DVD de instalação da distribuição

que pretende instalar diretamente para ele (use o "wget -c", seguido do link de download) e,

em seguida, usar o VMware para instalar o sistema dentro da VM diretamente a partir do ISO

que acabou de baixar.

Para isso, acesse a opção "CD-ROM" dentro do menu de configurações da VM e marque a opção

"Use ISO image". Indique o arquivo ISO que será utilizado e estamos conversados. Depois de

concluir a instalação do sistema, você pode voltar nesta mesma tela e desmarcar a opção

"Connect at power on" para desabilitar o CD-ROM virtual:

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Continuando, você pode ajustar a quantidade de memória atribuída à máquina virtual na opção

"Memory". Isso permite que você teste várias configurações, até chegar na ideal:

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Assim como no caso do CD

incluindo a possibilidade de

incomum que você precise

pode remover o floppy virt

Você pode adicionar novosum PC, a VM pode ter dive

possível adicionar também

didáticos, pois você pode si

suporte à placa de som, U

caso de um servidor.

Uma dica para melhorar o

propriedades do disco virtu

nos HDs das VMs precisemmelhora a segurança contr

mas reduz bastante o dese

representa um risco aceitá

Dentro das opções do disc

arquivo, o que ajuda a mel

do host:

-ROM, a máquina virtual pode utilizar ta

usar uma imagem de disquete salva em

usar disquetes de boot para instalar o si

al, selecionando o dispositivo na lista e

discos virtuais através da opção "Add >sos HDs, que são reconhecidos pelo sist

uma segunda placa de rede (esta opção

mular uma rede inteira, com vários PCs)

B e outros periféricos, embora estas op

esempenho é desmarcar a opção "Disab

al. Ela fica ativada por padrão, fazendo

ser gravadas de forma síncrona no HD dperda de dados caso o servidor seja de

mpenho. Em um servidor que fica ligado

el.

virtual, você encontra também a funçã

h

 

orar o desempenho da VM e reduzir a u

24

bém disquetes de boot,

um arquivo. Hoje em dia é

tema, de forma que você

usando a opção "Remover".

Hard Disk". Assim como emma da forma usual. É

é muito boa para fins

e até mesmo adicionar

ões não sejam tão úteis no

le write caching" nas

om que as alterações feitas

o servidor. Esta opçãosligado incorretamente,

continuamente, desativá-la

para desfragmentar o

tilização de espaço no HD

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Depois de tudo configurado, falta apenas fazer as honras, clicando no "Power on virtual

machine". Você pode voltar ao menu de configuração a qualquer momento através da opção

"VM > Settings" no menu principal, mas a maior parte das opções ficam inativas enquanto a

VM está rodando. Para modificá-las, você precisa primeiro finalizar o sistema e desligar a VM,usando a opção "Power Off":

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Uma vez inicializada a máquina virtual, o sistema dá boot a partir do CD, DVD ou disquete

virtual contendo o sistema. Você é saudado com a tela de boot e prossegue a instalação do

sistema da forma usual, como se estivesse instalando o sistema em um PC real:

Você pode encontrar dicas para a instalação de diversas distribuições Linux e para as várias

versões do Windows e outros sistemas dentro de máquinas virtuais no:

http://pubs.vmware.com/guestnotes/wwhelp/wwhimpl/js/html/wwhelp.htm  

Uma dica é que, ao instalar um sistema distribuído na forma de vários CDs ou DVDs, é possível

trocar os arquivos ISO durante a instalação, simulando a troca dos CDs no drive.

Para isso, dê um boot normal utilizando a primeira mídia e, no ponto da instalação onde o

sistema pede para trocar a mídia, clique no "VM > Removable devices > CD-ROM 1 >

Disconect". Isso simula a remoção do CD-ROM. Clique agora no "VM > Removable devices >

CD-ROM 1 > Edit...", para indicar o arquivo ISO do segundo CD e, em seguida, em "VM >

Removable devices > CD-ROM 1 > Connect" para simular a reinserção do CD:

Se você está usando uma cópia local do VMware Server e está com os CDs de instalação em

mãos, pode também configurar a máquina virtual para utilizar o drive de CD físico e ir trocando

os CDs durante a instalação, da forma tradicional.

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Se, por outro lado, você não quer se dar ao trabalho de fazer nenhuma das duas coisas, pode

baixar a versão em DVD (quando estiver disponível), fazer uma instalação via rede (como no

caso do Debian, onde você pode utilizar a versão "netinst") ou ainda fazer uma instalação mais

enxuta, de forma que o instalador consiga instalar o sistema utilizando apenas os pacotes

disponíveis no primeiro CD.

Como disse anteriormente, a máquina virtual é na verdade um conjunto de arquivos, salvos

dentro da pasta indicada durante sua criação. Dando uma espiada dentro dela, você encontra

os arquivos do disco virtual, criado com a extensão ".vmdk" (como selecionei a opção de

quebrar em arquivos de 2.0 GB, tenho no meu caso um conjunto de vários arquivos), o arquivo

.vmsd, que é usado para gravar uma cópia do conteúdo da memória da máquina virtual quando

você utiliza a opção "Suspend" (de forma que ela possa ser restaurada no ponto onde estava

posteriormente) e também o arquivo .vmx, um arquivo de texto legível que armazena a

configuração da máquina virtual:

Dentro do arquivo, a quantidade de memória RAM reservada à máquina virtual vai na opção

"memsize =" e o arquivo ISO que será utilizado vai na opção "ide1:0.fileName =". Ao desativar

algum dos dispositivos virtuais, a opção referente a ele fica com a opção "FALSE", como no

caso do drive de disquetes, que fica desativado por causa da opção floppy0.present -"FALSE".

Com um pouco de prática, você pode até mesmo alterar as configurações da VM diretamente

dentro do arquivo, sem sequer precisar das opções gráficas, o que pode ser bastante prático

para fazer alterações rápidas em um servidor com muitas VMs:

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Há algum tempo, escrevi um script para o VMware Player no Kurumin 7, que permitia criar e

editar as opções das máquinas virtuais, aplicando as mudanças diretamente no arquivo. É o

tipo de coisa que não faria muito sentido no VMware Server, que oferece todas as opções de

configuração, mas foi bastante útil para quem usava o VMware Player, que é a versão castrada.

Mostrou também que as máquinas virtuais podem ser criadas e configuradas até mesmo viashell script.

Continuando, o arquivo "nvram" dentro da pasta serve para armazenar as configurações do

Setup. Sim, a máquina virtual possui até mesmo um BIOS virtual, com direito a Setup e tudo

mais. Para acessá-lo, pressione a tecla "F2" na tela inicial, logo depois de iniciar a VM.

Nele você pode escolher entre dar boot pelo CD-ROM ou pelo HD e até mesmo acertar a hora

do setup. A máquina virtual tem até mesmo um relógio de CMOS próprio, vinculado ao horário

do relógio da placa-mãe:

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Um bug conhecido, que afeta diversas distribuições, é a tecla "/" do teclado não funcionar

dentro das VMs. Ele pode ser resolvido rapidamente adicionado a linha "xkeymap.keycode.211= 0x073" no final do arquivo "/usr/lib/vmware/config" e, em seguida, reiniciando o serviço

"vmware". Você pode fazer isso rapidamente usando os dois comandos abaixo:

# echo 'xkeymap.keycode.211 = 0x073' >> /usr/lib/vmware/config

# /etc/init.d/vmware restart

VMware Server, parte 3

Já que a máquina virtual é na verdade apenas uma pasta com arquivos, você pode

perfeitamente tirar cópias e transportá-las para outras máquinas. Se você precisa de 10

máquinas virtuais com servidores Debian, por exemplo, você não precisa fazer a instalação 10

vezes; pode instalar uma vez, tirar 10 cópias e depois apenas modificar as configurações de

rede e acertar as peculiaridades de cada servidor.

Para tirar cópias locais de uma máquina virtual, basta copiar a pasta de instalação. Você

poderia, por exemplo, usar o comando:

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$ cp -a Debian-Etch/ Debian-Etch2

... gerando uma pasta de nome diferente para cada cópia.

Para abrir as VMs copiadas no vmware-server-console, clique em "File > Open" e indique o

arquivo .vmx dentro de cada pasta copiada:

Ao inicializar as máquinas virtuais copiadas pela primeira vez, o VMware exibe um aviso sobre

o número de identificação. Cada VM possui um número de identificação e, por motivos óbvios,

não é recomendável utilizar várias VMs com a mesma identificação. Para evitar isso, use a

opção "Always Create", que faz com que o VMware passe a atribuir novos números de

identificação conforme as cópias forem sendo inicializadas:

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Naturalmente, é possível também copiar as máquinas virtuais para outras máquinas. Neste

caso, a melhor opção é compactar a pasta. Como os arquivos da VM são salvos no disco virtualsem compactação, você pode reduzir o tamanho da pasta em duas vezes ou mais ao compactá-

la.

Compactar a pasta antes de transferí-la também evita problemas relacionados à mudanças nas

permissões dos arquivos. Para comprimir a pasta no Linux, use o comando "tar -zcvf", seguido

pelo arquivo .tar.gz que será gerado e a pasta que será compactada, como em:

$ tar -zcvf Debian-Etch.tar.gz Debian-Etch/

Depois de transferir o arquivo para a outra máquina, descompacte-o usando o "tar -zxvf",

como em:

$ tar -zxvf Debian-Etch.tar.gz

Ao invés de fazer toda a instalação do sistema na VM remotamente, tendo que lidar com a

lentidão de atualização da tela, você pode criar a VM e fazer a instalação e configuração na sua

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máquina e transferir a VM para o servidor quando estiver tudo pronto. Fazendo uma instalação

enxuta do Debian ou uma instalação do Ubuntu em modo servidor e compactando a pasta

antes de transferir, o upload ficará com pouco mais de 200 MB.

Como disse a pouco, você pode utilizar o SSH, NX, VNC e outras opções de acesso remoto para

administrar as máquinas virtuais remotamente, deixando o vmware-server-console apenaspara emergências. A vantagem dele é permitir que você acompanhe todo o processo de boot

do sistema, identificando e corrigindo problemas em casos onde o sistema passa a travar no

boot ou não sobe a rede, por exemplo.

Configuração da rede

Ao instalar o VMware Server em um servidor da sua rede interna, a configuração dos endereços

de rede para as máquinas virtuais precisa apenas seguir o padrão normal da sua rede, como se

você estivesse adicionando novos micros ou servidores. A principal dúvida reside em como

configurar os endereços das máquinas virtuais ao utilizar um servidor dedicado, hospedado

externamente.

Na grande maioria dos casos, ao locar um servidor dedicado você recebe uma faixa de 8

endereços, onde 5 deles são utilizáveis, já que o primeiro e o último endereços ficam

reservados aos pacotes de broadcast e ao endereço da rede e um deles fica sendo o endereçodo gateway. Na maioria dos casos, as empresas de hospedagem utilizam faixas de endereços

de classe A ou B, divididas em uma grande quantidade de redes menores, utilizando máscaras

de tamanho variável, baseadas no sistema CIDR. A máscara mais comum é a

"255.255.255.248" (/29), que permite criar as redes de 8 endereços que comentei.

Seu servidor pode, por exemplo, utilizar o endereço 72.232.194.138, sendo que:

72.232.194.136: Endereço da rede

72.232.194.137: Gateway72.232.194.138 a 72.232.194.141: Endereços utilizáveis

72.232.194.142: Endereço de broadcast

Nesta situação, você ainda teria vagos os endereços de 72.232.194.138 a 72.232.194.141. Os

endereços ociosos podem ser usados para colocar no ar servidores virtuais, que podem

desempenhar funções secundárias, serem usados como honeypots, ou até mesmo serem

sublocados. Basta usar a imaginação. :)

Você poderia colocar no ar 4 máquinas virtuais diferentes, cada uma utilizando um dos

endereços disponíveis. Você notará que cada uma realmente responderá e se comportará como

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um servidor completo. Como disse anteriormente, é como se fosse criado um "hub" virtual",

onde todas as máquinas virtuais são ligadas.

Cada VM seria então configurada para utilizar um dos endereços vagos dentro da faixa. Se você

não tem um segundo servidor dedicado para assumir a função de servidor DNS secundário,

pode delegar essa função a uma das VMs, evitando assim precisar sacrificar um dos endereçosIP para o alias da placa de rede no servidor principal. Aqui temos um exemplo de configuração

de rede para uma VM dentro de uma faixa de 8 endereços:

Aproveite para adicionar as máquinas virtuais à configuração do DNS. Aqui temos um exemplo

de configuração onde três VMs foram incluídas como subdomínios de um domínio já

configurado:

@ IN SOA servidor.gdhn.com.br. hostmaster.gdhn.com.br. (

2008061645 3H 15M 1W 1D )

NS servidor.gdhn.com.br.NS vm1.gdhn.com.br.

IN MX 10 servidor.gdhn.com.br.

gdhn.com.br. A 64.234.23.12

www A 64.234.23.12

vm1 A 64.234.23.13

vm2 A 64.234.23.14

vm3 A 64.234.23.15

vm4 A 64.234.23.16

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Naturalmente, você pode também registrar novos domínios para as máquinas virtuais,

adicionando as zonas na configuração do DNS do servidor principal (nada impediria que as

próprias máquinas virtuais abrigassem servidores DNS próprios, mas isso só complicaria a

configuração).

Em casos onde você precisa criar mais do que 4 máquinas virtuais (e a configuração dehardware do servidor permita), você pode pagar por endereços IP adicionais, opção que está

disponível por um pequeno extra em grande parte dos planos de hospedagem. Veja, por

exemplo, esta tela de seleção do The Planet:

Por apenas 8 dólares (mensais) adicionais é possível fazer um "upgrade" para uma faixa de 13

endereços (máscara 255.255.255.240) e por 56 dólares é possível colocar as mãos em uma

faixa de 61 endereços utilizáveis (máscara 255.255.255.192).

Aumentando a mensalidade em mais 45 dólares, seria possível atualizar o servidor para 2 GB

de RAM e adicionar um HD secundário de 500 GB, o que permitiria rodar tranquilamente 8 ou

mesmo 16 VMs simultaneamente.

Interface de gerenciamento via web

Concluindo, falta apenas instalar o VMware Management Interface (no servidor), de forma

que você possa monitorar o status das máquinas virtuais já configuradas usando o navegador.

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Assim como nos passos anteriores, você deve baixar o arquivo "VMware-mui", descompactá-lo,

acessar a pasta "vmware-mui-distrib/" que será criada e rodar o comando "vmware-

install.pl", para abrir o script de instalação, como em:

# tar -zxvf VMware-mui-1.0.5-80187.tar.gz

# cd vmware-mui-distrib/# ./vmware-install.pl

Ao contrário do script de instalação do VMware Server, o script não pergunta sobre

compiladores ou sobre os headers do Kernel, apenas confirma os diretórios de instalação.

Embora seja uma interface de administração via web, o VMware-mui não precisa que o Apache

(ou outro servidor web) esteja instalado, pois ele inclui um mini-servidor próprio, que inclui

todas as funções necessárias. Ele também não conflita com o Apache caso instalado no mesmo

servidor, já que utiliza uma porta diferente.

Para se conectar à interface de gerenciamento, acesse (no seu desktop) o endereço

"https://seuservidor.com.br:8333" e logue-se usando o mesmo login e senha do vmware-

server-console. Esta interface de gerenciamento é muito prática, pois você pode se conectar ao

servidor para reiniciar uma máquina virtual até mesmo usando o celular, quando estiver preso

no trânsito. Note que é necessário manter a porta "8333" aberta no firewall do servidor:

Aqui temos duas máquinas virtuais ativas, uma com o SuSE e outra com o Ubuntu. A grande

diferença de uso de memória entre os dois (29 MB para o Ubuntu e 159 MB para o SuSE) é

porque o SuSE está rodando com a interface gráfica e um conjunto de outros serviços ativos,

enquanto o Ubuntu foi instalado em modo servidor e está rodando apenas o SSH e o Apache.

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Em geral, um servidor bem configurado e com apenas os serviços necessários ativos, consome

bem menos memória RAM que um desktop (com exceção dos casos de servidores de alta

demanda, naturalmente), por isso é mais fácil manter várias VMs ativas. O consumo de RAM do

servidor cresce conforme aumenta o número de usuários e, consequentemente, de requisições

simultâneas.

Naturalmente, nada lhe impede de configurar também máquinas virtuais rodando outros

sistemas operacionais. Também estão disponíveis versões do VMware Server e do vmware-

server-console para Windows, tornando a escolha da plataforma algo bem democrático.

Voltando ao VMware-mui, muita gente torce o nariz para a idéia de manter abertas as portas

902 (utilizada pelo vmware-server-console) e 8333. Se você for paranóico, é possível manter

as portas fechadas e acessar a interface de gerenciamento e o console usando um túnel do

SSH. Neste caso, você precisa manter aberta apenas a porta 22.

Para criar os túneis, use o comando "ssh -f -N -L porta:IPservidor:porta -l user IPservidor". É

preciso executar o comando duas vezes, uma para a porta 902 e outra para a porta 8333. Se

você deseja se conectar no servidor "gdhn.com.br" usando o login "gdh", por exemplo, os

comandos seriam:

# ssh -f -N -L902:gdhn.com.br:902 -l gdh gdhn.com.br

# ssh -f -N -L8333:gdhn.com.br:8333 -l gdh gdhn.com.br

Uma observação é que o primeiro comando (que redireciona a porta 902) precisa ser

executado na sua máquina (no cliente) como root, pois as permissões do SSH não permitem

criar túneis para portas abaixo da 1024 utilizando um login de usuário.

Com os túneis criados, ao invés de se conectar ao endereço IP ou domínio do servidor, você

passa a se conectar ao endereço "127.0.0.1", ou seja, você se conecta ao localhost. O SSH se

encarrega de redirecionar todos os dados através do túnel, enviando-os para as portas corretas

no servidor remoto, mesmo que elas estejam fechadas no firewall (pois os dados trafegam na

verdade através da porta 22, do SSH).

Os túneis são bem transparentes. A única dificuldade é que você precisa executar novamente

os comandos cada vez que reiniciar o cliente ou caso ele seja desconectado da rede.

VMware Tools

Embora não seja obrigatório, é interessante instalar o VMware-Tools após terminar de instalar

o sistema dentro da máquina virtual. Ele é um conjunto de drivers que faz o sistema guest

rodar com um melhor desempenho e de forma mais transparente, sobretudo com relação à

interface de rede virtual e ao vídeo.

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Dentro da máquina virtual, o sistema guest não enxerga o hardware real do servidor, mas sim

um conjunto de dispositivos virtuais criados elo VMware. É por isso que você pode usar a

mesma VM em vários servidores diferentes, sem precisar ficar instalando drivers nem

modificando o sistema guest.

Para instalar o VMware Tools dentro da máquina virtual, use (com o sistema carregado) aopção "VM > Install VMware Tools" disponível no menu principal:

A opção simula a inserção de um segundo drive de CD-ROM, contendo a mídia de instalação do

VMware-Tools dentro da máquina virtual. Ao instalar em uma VM rodando Linux, o primeiro

passo é montar o drive de CD-ROM, usando o comando "mount /media/cdrom0" ou "mount

 /mnt/cdrom".

Acessando a pasta correspondente, você encontra dois arquivos do VMware-Tools, um

compactado em .tar.gz (a versão genérica) e outro em .rpm (a versão destinada ao Fedora e

outras distribuições derivadas do Red Hat).

Copie a versão que vai instalar para a pasta "/tmp". Para instalar o arquivo .tar.gz,

descompacte o arquivo, acesse a pasta que será criada e execute o comando "./vmware-

install.pl" (como root). Para o pacote em RPM, basta instalá-lo utilizando o comando "rpm -

Uvh"

A instalação do VMware-Tools implica na instalação de diversos módulos de kernel que

precisam ser compilados sob medida para o kernel em uso. O pacote inclui pacotes pré-

compilados para muitas distribuições, mas, ao instalar uma distribuição menos comum, ou

instalar uma versão recente, você vai precisar ter instalados os compiladores e os headers do

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kernel (no sistema guest, dentro da máquina virtual), para que o instalador possa compilar os

módulos, assim como ao instalar o pacote principal do VMware Server.

Ao usar a opção em uma VM com o Windows, a instalação é mais simples, pois a inserção do

CD-ROM virtual dispara o programa de instalação automaticamente (usando o autorun) e o

instalador segue o tradicional modelo "Next > Next > Finish":

Graças a todos os recursos que vimos, o VMware Server acaba sendo uma opção quase que

ideal, já que é gratuito, flexível e fácil de instalar. Além de usá-lo em seus servidores para

otimizar o uso dos recursos disponíveis, essencialmente transformando um único servidor em

vários, você pode até mesmo usá-lo no seu desktop, no lugar do VMware workstation ou

VMware Player.

Atualmente estamos assistindo a uma popularização muito grande do Xen, mas ele ainda perde

no quesito da facilidade de uso. Outro concorrente que tem crescido é o KVM, que também citei

anteriormente. Ou seja, mantenha um olho no VMware Server, e outro nas demais soluções.

Como o mercado é muito volátil, não podemos dizer qual deles estará por cima daqui a 5 anos.

:)

Usando o VMware Server 2.0 beta 

Em versões anteriores, o VMware era um produto caro. Com a concorrência de

outros produtos, a VMware passou a disponibilizar gratuitamente o VMware

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Player, seguido do VMware Server. O VMware Server é tão completo e flexível 

que atende não apenas a quem quer usá-lo em um servidor, mas também aos

usuários normais, que querem rodar diversos sistemas operacionais no mesmo

micro. Se você já é usuário do VMware Workstion, ou do VMware Player, pode

muito bem migrar para ele. A dica de hoje é sobre o VMware Server 2.0, que já

está na versão Beta 2. Embora ainda esteja em desenvolvimento, ele já é

bastante estável e oferece diversos recursos interessantes. 

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Usando o VMware Server, emdesktops

Introdução  

Apesar do "server" no nome, o VMware Server é outra boa opção de virtualização para uso em

desktops, assim como o VirtualBox. Embora ele consuma mais recursos da máquina, ele é, em

muitos aspectos, mais fácil de configurar que o VirtualBox e oferece um recurso bem

interessante, que é a possibilidade de acessar as máquinas virtuais em outros PCs da rede,

usando o navegador.

Embora não seja um aplicativo open-source, nem de livre distribuição, ele é inteiramente

gratuito, você precisa apenas fazer um registro simples para obter o serial e a licença de

utilização. Diferente do que temos no caso do VMware Player, ele é uma solução completa, que

inclui as opções para criar e modificar as máquinas virtuais, sem restrições. Ele é fornecido

gratuitamente como uma forma de divulgação para as soluções corporativas da VMware, com

as quais a empresa ganha dinheiro.

Comece acessando o http://www.vmware.com/products/server/ e clicando no "Download". E

necessário preencher o cadastro e criar uma conta, fornecendo um e-mail válido. Você de

acessar o link de ativação enviado por e-mail, você chega à página de download, no topo da

qual são mostrados dois seriais (um para a versão Linux e outro para a versão Windows), que

você precisa fornecer durante a instalação.

Na página você tem a opção de baixar um pacote .rpm ou um pacote .tar.gz. Na verdade, o

conteúdo dos dois é rigorosamente o mesmo, a única diferença é que o .tar.gz é mais fácil deinstalar em várias distribuições, já que basta descompactar o arquivo e executar o instalador.

Independente do processador usado, a versão de 64 bits deve ser usada apenas ao utilizar uma

distribuição compilada para processadores de 64 bits.

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Instalando  

Para funcionar, o VMware precisa gerar um conjunto de módulos de kernel, para acesso de

baixo nível aos recursos do sistema. O pacote inclui módulos pré-compilados para diversas

distribuições comuns (Fedora, Mandriva, etc.), mas a lista deixa de fora muitas distribuições,

incluindo o Ubuntu e outras distribuições derivadas do Debian. No caso delas, é necessário ter

instalados os headers do kernel e os compiladores básicos. Para o Ubuntu, você precisa apenas

do pacote "build-essential":

# apt-get install build-essential

Para iniciar a instalação propriamente dita, você precisa apenas descompactar o arquivo,

acessar a pasta criada e executar o "/vmware-install.pl" como root (ou usando o sudo):

$ tar -zxvf VMware-server-2.0.0-122956.i386.tar.gz

$ cd vmware-server-distrib

$ su

# ./vmware-install.pl

O VMware usa um instalador em texto extremamente simples, o que permite que ele seja

instalado em servidores sem interface gráfica, como é muito comum em ambientes de

produção. Ele começa fazendo várias perguntas sobre os diretórios de instalação (aceite todas,

deixando que ele use os diretórios padrão). Depois de copiados os arquivos, ele executa o

"/usr/bin/vmware-config.pl", que é o responsável por gerar os módulos e executar os demais

passos da instalação:

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Before running VMware Server for the first time, you need to configure it by

invoking the following command: "/usr/bin/vmware-config.pl". Do you want this

program to invoke the command for you now? [yes]

Ele começa confirmando a localização do gcc e dos headers do kernel. assim como nos passos

anteriores, as opções são preenchidas automaticamente e você só precisa pressionar Enter:

None of the pre-built vmmon modules for VMware Server is suitable for your

running kernel. Do you want this program to try to build the vmmon module for

your system (you need to have a C compiler installed on your system)? [yes]

What is the location of the directory of C header files that match your

running

kernel? [/lib/modules/2.6.27-7-generic/build/include]

Em caso de erros durante a geração dos módulos, verifique se os compiladores e os headers do

kernel estão mesmo instalados. Abra o gerenciador de pacotes e procure pelos pacotes "gcc",

"cpp", "g++" e pelo pacote "linux-headers" correspondente à versão em uso.

As perguntas seguintes são relacionadas à configuração da rede. O VMware cria um "hub

virtual", ao qual as máquinas virtuais são conectadas. Com isso, os sistemas dentro das VMs

podem acessar a rede normalmente, exatamente da mesma forma que fariam se estivesse

ligados diretamente ao switch ou ponto de acesso, usando seus próprios endereços IP e tudomais.

O VMware se encarrega de encaminhar corretamente os pacotes recebidos, simulando inclusive

a existência de diversos endereços MAC, um para cada placa de rede virtual:

Do you want networking for your virtual machines? (yes/no/help) [yes]

Please specify a name for this network. [Bridged]

Caso seu PC tenha várias placas de rede, ele pergunta a qual delas a rede virtual será

conectada. Se você usa a placa wireless, por exemplo, você usaria a "wlan0" e se usa a placa

cabeada, usaria a "eth0". A "pan0" que aparece no exemplo se refere ao transmissor Bluetooth,

que não interessa no nosso caso:

Your computer has multiple ethernet network interfaces available: eth0, pan0,

wlan0. Which one do you want to bridge to vmnet0? [eth0] wlan0

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Responda "no" quando ele perguntar se você deseja configurar outra rede, caso contrário o

processo será repetido. Ela se destinada a servidores com várias placas de rede.

As opção para criar uma rede NAT permite que as máquinas virtuais sejam configuradas com

endereços internos, e acessem a rede através do host, usando uma conexão compartilhada. Ela

é inteiramente opcional, você pode desativá-la e configurar as máquinas virtuais paraacessarem a rede diretamente.

Em seguida, ele confirma as portas de conexão, que são usadas para acessar a interface de

administração. Elas são mostradas para permitir que o administrador as altere em situações

onde elas estão sendo usadas por outros serviços, mas ao instalar em um PC de uso pessoal, o

mais simples é manter os valores default.

Please specify a port for remote connections to use [902]

Please specify a port for standard http connections to use [8222]

Please specify a port for secure http (https) connections to use [8333]

Quando ele perguntar sobre o usuário administrativo, responda "yes" e especifique o login que

utiliza para usar a máquina. Isso permite que você se logue no VMware usando seu próprio

login, sem precisar usar o root:

The current administrative user for VMware Server is ''. Would you like to

specify a different administrator? [no] yes

Please specify the user whom you wish to be the VMware Server administrator :

gdh

Em seguida, você deve definir a pasta onde as máquinas virtuais serão armazenadas. Como as

pastas das máquinas virtuais ocupam muito espaço, é importante usar uma pasta dentro da

sua partição de arquivos. Em um PC de uso pessoal, o mais simples é usar uma pasta dentro

do seu diretório home, como em "/home/gdh/vms".

Depois de fornecer o serial e confirmar os diretórios de instalação do vix (que correspondem à

interface de administração) a instalação estará concluída. O VMware pode ser iniciado e parado

através do serviço "vmware", como em "/etc/init.d/vmware start" ou "/etc/init.d/vmware stop".

Sempre que tiver problemas, experimente, antes de mais nada, reiniciar o serviço.

Entendendo a nova interface  

Diferente do antigo VMware Server 1.x, que utilizava uma interface separada, o VMware Server2.0 é administrado através do próprio navegador, usando uma interface web. você pode

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inclusive acessá-lo a partir de outros PCs da rede, desde que as portas usadas por ele (a 902,

8222 e 8333) não estejam bloqueadas no firewall.

Para conectar, basta acessar o "https://ip-da-maquina:8333" usando o Firefox. Ao acessar

localmente, você pode se conectar através do 127.0.0.1, que é o endereço da interface de

loopback. Da primeira vez que tentar se conectar, ele exibe um aviso relacionado ao certificadoSSL (que não é gerado durante a instalação e por isso não é reconhecido por nenhuma

entidade certificadora). Para continuar, clique no "Ou você pode adicionar uma exceção…" e

edicione a exceção para o certificado.

Você pode então se logar usando o login que especificou durante a instalação, ou usando

diretamente a conta de root. Se você estiver usando o Ubuntu, vai precisar destravar a conta

de root usando o "sudo passwd" antes de poder usá-la.

Apesar de ser relativamente pesada, a interface de administração via web facilitou o uso, já

que você não precisa mais instalar um cliente separado. Você pode também usar máquinas

virtuais criadas em outras versões do VMware, basta copiar a pasta para dentro do diretório

definido durante a instalação e usar a opção "Add Virtual Machine to Inventory" do menu de

comandos:

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Criando as máquinas virtuais  

Para criar uma nova VM, o processo é muito similar ao de versões anteriores do VMware.

Clique no "Create Virtual Machine" e comece indicando um nome para ela. O "Datastore" que

aparece no campo inferior da janela nada mais é do que a pasta definida na instalação (o

"/home/gdh/vms" do exemplo), que indica onde a nova VM será armazenada. Você pode

adicionar novas pastas usando o "Add Datastore" da janela principal, e escolher entre elas na

hora de criar as VMs, mas, naturalmente, nada disso é necessário em um desktop:

Vamos então a um resumo das opções:

Guest Operating System: O VMware utiliza um conjunto de otimizações para melhorar o

desempenho e o nível de compatibilidade com diversos sistemas operacionais. Como cada

sistema possui características específicas, é necessário indicar corretamente o sistema usado.

No menu, existem opções para as diferentes versões do Windows, para diversas distribuições

Linux e até mesmo para outros sistemas operacionais, como o Solaris e o BSD. Ao usar uma

distribuição Linux que não faça parte da lista, use o Other 2.6x Linux":

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Memory and Processors: Apesar do VMware ser capaz de executar várias máquinas virtuais

simultâneamente, você continua limitado aos recursos de hardware da máquina, sobretudo à

quantidade de memória RAM disponível, que precisa ser dividida entre o sistema principal e o

convidado dentro da máquina virtual. O ideal é reservar apenas a quantidade de memória de

que você acha que realmente vai precisar dentro da VM. Se você precisar apenas de uma

instalação básica do Windows XP para rodar aplicativos leves, não há necessidade de reservar

mais do que 256 ou 384 MB de memória, por exemplo. Se mais tarde você perceber que a VM

está usando swap (sintoma de falta de memória), você pode ajustar o valor nas configurações.

Ao usar um PC com um processador dual-core, ou quad-core, você pode especificar o número

de processadores que a máquina virtual poderá usar. Limitá-la a apenas um processador é uma

boa forma de evitar que ela comprometa o desempenho do sistema principal.

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Hard Disk: Em vez de usar uma partição real no HD, a máquina virtual usa um disco virtual,

que nada mais é do que um conjunto de arquivos salvos dentro da pasta. A capacidade,

definida ao criar o disco virtual é apenas um limite; inicialmente, o disco virtual é um arquivo

vazio, que ocupa poucos kbytes. Dentro da máquina virtual, o sistema guest pensa que está

formatando e usando um HD de verdade, mas todas as mudanças são mascaradas e feitas

dentro do arquivo. Conforme você instala o sistema e outros programas, o arquivo vaiaumentando de tamanho, até o limite definido. Enquanto ele não é atingido, o arquivo do disco

virtual ocupa um espaço equivalente à quantidade de espaço realmente ocupado. Se você criou

um disco virtual de 20 GB, mas apenas 2 GB estão em uso, você verá um arquivo de apenas 2

GB dentro da pasta da máquina virtual.

A principal dica é ativar a opção "Optimize for performance" nas propriedades do disco virtual.

Ela ativa o uso de cache de disco para a VM, que melhora consideravelmente o desempenho.

Como pode imaginar, a opção concorrente, a "Optimize for safety", faz justamente o contrário,

limitando o uso de cache com o objetivo de reduzir a possibilidade de perda de dados em casode desligamentos incorretos. Ela é recomendável para uso em servidores, mas não para

situações onde você quer simplesmente usar uma VM para fuçar ou rodar aplicativos.

Network Adapter: A configuração da rede é outro passo importante, já que sem ela a VM nãoacessaria a web nem outros PCs da rede local. O VMware oferece 3 tipos de rede virtual. No

primeiro, o modo bridge, a máquina virtual tem acesso completo à rede, pode receber um IP

próprio e fica com todas as portas de entrada disponíveis, como se fosse um PC independente

conectado à rede. Este é justamente o modo mais usado.

No modo NAT (que precisa ter sido ativado durante a instalação para ser usado), a máquina

virtual tem acesso à rede através de uma conexão compartilhada. O VMware usa seus poderes

simulatórios para criar uma segunda interface de rede virtual e fazer o sistema principal

compartilhar a conexão com ela, como se tivesse duas placas de rede. No modo host-only a VM

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é conectada a um cabo cross-over virtual e tem acesso apenas ao próprio host, ficando

desconectada do resto da rede.

CD/DVD Drive: Assim como no caso de um novo PC, a primeira tarefa a realizar depois de

criar a máquina virtual é fazer a instalação do sistema. Para isso, você vai precisar de um CD

ou DVD de boot. Você pode tanto usar um CD-ROM físico (Use a Physical drive), dentro do

drive, quanto usar diretamente um arquivo ISO (útil para testar outras distribuições Linux sem

precisar queimar o CD), o que é definido nessa opção. A principal dica é que no caso do

VMware Server é necessário copiar o arquivo ISO que será usado para dentro da pasta dasmáquinas virtuais (a "/home/gdh/vms" do exemplo). Diferente do VMware Workstation, que

permite usar arquivos salvos em qualquer pasta, o VMware Server não acessa nada colocado

fora da pasta.

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Floppy Drive: Muitos sistemas operacionais antigos podem ser inicializados apenas através de

disquetes. Embora eles não sejam mais muito usados, essa opção permite que o VMware

Server continue compatível com eles, permitindo tanto usar um drive de disquetes físico quanto

uma imagem. Se você não for usar nem uma coisa nem outra, é necessário usar o "Don't add a

floppy drive", caso contrário o assistente lhe obriga a indicar um drive.

USB Controller: O VMware Server permite também que a máquina virtual acesse dispositivos

USB plugados no micro, o que é bastante útil, permitindo inclusive que você use impressoras,

scanners ou outros dispositivos que eventualmente não sejam suportados no Linux dentro da

máquina virtual. A limitação é que o sistema permite acesso apenas a dispositivos USB (e não

a placas PCI ou outros periféricos internos), o que impede que você use um softmodem que

não é suportado no Linux dentro da VM, por exemplo.

Uso e dicas  

Com a VM criada, falta apenas ativá-la, clicando na seta verde no topo da interface. Isso faz

com que ele seja inicializada e fique rodando silenciosamente em background. Para ver a

imagem da tela, acesse a aba "Console". Da primeira vez que tentar acessá-lo ele exibirá uma

mensagem solicitando a instalação do plugin de visualização (que possui versões para o Firefox

e o IE). Diferente dos antigos plug-ins em Active-X, que foram tão usados na época do IE 6, o

plugin do VMware está disponível também na forma de uma extensão para o Firefox, que

funciona perfeitamente no linux:

O plug-in é na verdade uma versão completa do Server Console, modificada de forma a facilitar

a instalação. É por isso que o plug-in para o Firefox tem nada menos do que 15 MB. Clicando

sobre a janela dentro da interface de gerenciamento, o console é aberto em uma nova janela:

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Apesar de rodar dentro de uma janela do navegador, ele continua utilizando a mesma interface

de acesso a vídeo do VMware Server Console (o cliente de visualização usado nas versões

antigas do VMware Server), o que faz com que o desempenho do vídeo seja similar ao que

você obteria ao usar o VMware Player. A máquina virtual não possui aceleração 3D, por isso é

inútil para jogos, mas aplicativos de produtividade e programas 2D em geral funcionam

perfeitamente bem. Você pode também maximizar a janela para ver a VM em tela cheia, assim

como no VMware Player.

Você pode criar várias máquinas virtuais e ativá-las ou desativá-las usando os botões de iniciare parar no menu do topo. Está disponível também uma função de pausa, que faz com que todo

o conteúdo da memória RAM da VM seja salvo em um arquivo, permitindo que ela volte ao

mesmo ponto em que estava ao ser reativada.

É importante enfatizar que as máquinas virtuais são inteiramente independentes da janela de

visualização. Ao fechar a janela, a VM continua rodando em background. Para realmente

desativá-la, é necessário voltar à interface de administração e clicar no botão de parar:

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Em muitas distribuições, você notará um problema estranho com o teclado dentro da máquina

virtual, com diversas teclas, incluindo as setas direcionais não sendo reconhecidas.

Ele surge devido a uma diferença entre o mapeamento de teclas usado pelo sistema e o usado

pelo VMware. Para solucioná-lo, é necessário especificar as teclas manualmente, criando o

arquivo ".vmware/config", dentro do seu diretório home e adicionando as linhas a seguir:

xkeymap.keycode.108 = 0x138 # Alt_R

xkeymap.keycode.111 = 0x148 # Up

xkeymap.keycode.116 = 0x150 # Down

xkeymap.keycode.113 = 0x14b # Left

xkeymap.keycode.114 = 0x14d # Right

xkeymap.keycode.105 = 0x11d # Control_R

xkeymap.keycode.118 = 0x152 # Insert

xkeymap.keycode.119 = 0x153 # Delete

xkeymap.keycode.110 = 0x147 # Home

xkeymap.keycode.115 = 0x14f # End

xkeymap.keycode.135 = 0x15d # Menu

Para que a alteração entre em vigor, feche a janela de visualização e abra-a novamente.

Outra solução, mais simples, mas que não funciona em todos os casos é adicionar a opção

"xkeymap.nokeycodeMap = TRUE" (em vez de todas as anteriores), que desativa o uso do

mapeamento de teclas por parte do VMware.

VMware Tools  

Ao usar uma VM com o Windows é importante instalar o VMware Tools, um conjunto de drivers

que faz o sistema guest rodar com um melhor desempenho e de forma mais transparente,

sobretudo com relação ao vídeo. Isso é necessário, pois, de dentro da máquina virtual, o

sistema guest não enxerga o hardware real da sua máquina, mas sim um conjunto dedispositivos virtuais criados por ele. É por isso que você pode usar a mesma VM em vários

micros diferentes, sem precisar ficar instalando drivers nem modificando o sistema guest. Ele é

especialmente importante se você estiver usando o Windows 98 ou 2000 como guest, pois

ambos não possuem drivers para a placa de vídeo virtual do VMware, fazendo com que o vídeo

fique a 640x480, sem qualquer tipo de aceleração.

Para instalar, use o "Install VMware Tools" na interface de administração. O VMware simula a

inserção de um CD-ROM dentro da máquina virtual, o que (no Windows) faz com que o

instalador seja aberto automaticamente dentro da VM:

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Para usar dispositivos USB dentro da máquina virtual, volte à tela inicial e clique no ícone ao

lado do de reiniciar. Isso abre um menu com os dispositivos plugados, basta marcar os que

quer compartilhar com a VM. Em muitos notebooks, a câmera e/ou o leitor de cartões são

internamente ligados ao barramento USB, o que permite que você os compartilhe com a VM,

 junto com outros periféricos.

É possível também compartilhar a placa de som com a máquina virtual, o que permite ouvir

música e usar programas como o Skype. Para isso, finalize a VM usando o botão de parar e,

dentro do menu e comandos, clique no "Add Hardware". No menu seguinte, clique no "Sound

Adapter" e confirme:

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Este mesmo menu pode ser usado para adicionar novos discos virtuais, simulando um PC com

vários HDs (uma boa forma de testar a instalação de vários sistemas em dual-boot por

exemplo). É possível também adicionar vários CD-ROMs virtuais, indicando várias imagens ISO.

O VMware oferece também um "Setup" para as máquinas virtuais. Ele permite ajustar a ordem

de boot, acertar o relógio e algumas outras opções e pode ser acessado pressionando a tecla

F2 logo no início do boot. Assim como em um PC real, a opção é mostrada muita rapidamente;

para vê-la é preciso reiniciar a VM com a interface de visualização aberta.

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Usando o VMware Server 2.0 beta  

Com o lançamento de processadores cada vez mais rápidos e o uso de volumes cada vez

maiores de memória RAM, passou a fazer cada vez mais sentido agrupar diversos servidores

em uma única máquina, utilizando algum sistema de virtualização.

A virtualização é obtida inserindo uma camada intermediária entre o sistema rodando dentro da

máquina virtual e o hardware da máquina, simulando uma máquina completa. O software de

virtualização fica então responsável por gerenciar todos os recursos do hardware, incluindo

interrupções e endereços de memória, de forma que os sistemas dentro das máquinas virtuaispossam trabalhar como se cada um tivesse uma máquina inteira reservada para si.

O sistema principal neste caso passa a ser chamado de host (hospedeiro) e os sistemas que

estão rodando dentro da máquina virtual são chamados de "guests" (convidados). Cada um

deles acha que tem um PC completo para si, enquanto na verdade está rodando dentro de uma

"matrix", na máquina virtual:

Um sistema de virtualização permite dividir um único PC em diversas máquinas virtuais

independentes, sendo que cada uma pode rodar um sistema operacional diferente. As

máquinas virtuais compartilham os recursos da máquina real, dentro dos limites de uso de

memória e de espaço em disco estabelecidos por você.

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Em versões anteriores, o VMware era um produto caro. A versão destinada a estações de

trabalho (o VMware Workstation) custava US$ 79 e o VMware GSX (a versão para servidores)

custava algumas centenas de dólares.

Com a concorrência de outros produtos, a VMware passou a disponibilizar gratuitamente o

VMware Player, uma versão reduzida do VMware Workstation. Em 2006 foi disponibilizado oVMware Server, uma versão surpreendentemente completa, que permite não apenas executar

as máquinas virtuais, mas também criá-las, configurá-las e fazer toda a administração, sem

limitações.

O VMware Server é tão completo e flexível que atende não apenas a quem quer usá-lo em um

servidor, mas também aos usuários normais, que querem rodar diversos sistemas operacionais

no mesmo micro. Se você já é usuário do VMware Workstion, ou do VMware Player, pode muito

bem migrar para ele.

Você pode encontrar as dicas gerais de como instalá-lo e criar as máquinas virtuais no meu

tutorial anterior: http://www.hardware.com.br/tutoriais/vmware-server/  

A dica de hoje é sobre o VMware Server 2.0, que já está na versão Beta 2. Embora ainda esteja

em desenvolvimento, ele já é bastante estável.

A principal novidade é uma nova interface de administração, batizada de VMware Infrastructure

(VI). Ela permite que todas as funções das máquinas virtuais, incluindo a configuração das

máquinas virtuais e o acesso ao console sejam acessadas através do próprio navegador,

combinando as funções do VMware Mui e do VMware Server Console, usados nas versõesanteriores:

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A interface pode ser tanto acessada via HTTP quanto via HTTPS, usando o próprio navegador.

Se você está usando o VMware Server em sua máquina local, acesse através do

"http://127.0.0.1", caso contrário use o HTTPS para ativar o uso da encriptação, como em

"https://gdhn.com.br". Assim como na versão 1.4, o login pode ser feito usando qualquer conta

no servidor que tenha acesso às máquinas virtuais. Para ter acesso irrestrito, use o root:

Para acessar o console usando o navegador é necessário instalar um plugin, que é oferecido da

primeira vez que você tenta acessá-lo. Diferente dos antigos plug-ins em Active-X, que foram

tão usados na época do IE 6, o plug-in do VMware está disponível também na forma de uma

extensão para o Firefox, que pode ser usada também em clientes Linux.

O plug-in é na verdade uma versão completa do Server Console, modificada de forma a facilitar

a instalação. Clicando sobre a janela dentro da interface de gerenciamento, o console é aberto

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em uma nova janela. Como ele continua utilizando a mesma interface de acesso a vídeo do

VMware Server Console, o desempenho é similar:

O acesso via navegador pode não fazer muito sentido se você usa o VMware Server localmente,

mas é uma grande melhoria para quem o instala em um servidor central e acessa as máquinas

virtuais remotamente. Em vez de precisar instalar o VMware Server Console em cada máquina

de onde for acessar o servidor, você precisa apenas instalar o plug-in.

Como de praxe, você pode utilizar diversas máquinas virtuais simultaneamente, limitado

apenas aos recursos da máquina e ao limite "físico" de 64 VMs simultâneas do VMware Server.

Se você está utilizando o VMware Server 1.4, pode remover a versão antiga usando o comado

"vmware-uninstall.pl", que se encarrega de parar o serviço e remover os componentes:

# vmware-uninstall.pl

Os arquivos do VMware Server 2.0 Beta estão disponíveis no:

http://www.vmware.com/beta/server/ . Quando a versão final estiver disponível, a página será

movida para o http://www.vmware.com/download/server/ . Na página estão disponíveis tanto a

versão para sistemas de 32 bits quanto a de 64 bits:

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Em vez de três pacotes separados, temos agora apenas dois componentes. O pacote "VMware-

server", que é o componente principal e o "VMware-vix", que contém a engine da interface de

administração.

Estão disponíveis também versões para o Windows quanto para Linux, atendendo a usuários de

ambos os sistemas. A versão Windows é instalada da forma tradicional, no estilo "next, next,

finish", mas a versão Linux exige alguns passos adicionais, já que é desenvolvida de forma a

ser instalável em qualquer distribuição e para permitir o uso em servidores sem interfacegráfica instalada, daí o instalador em modo texto e o processo de instalação relativamente

manual.

Baixe os dois arquivos para a mesma pasta e descompacte-os, como em:

# tar -zxvf VMware-server-e.x.p-84186.i386.tar.gz

# tar -zxvf VMware-vix-e.x.p-84186.i386.tar.gz

Acesse a pasta "vmware-server-distrib/" e rode o script "vmware-install.pl". Desde que você

tenha descompactado os dois arquivos no mesmo diretório, o script de encarregará de instalar

também o VMware-vix automaticamente.

# vmware-server-distrib/

# ./vmware-install.pl

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Uma das preocupações dos desenvolvedores foi ampliar o volume de módulos pré-compilados

incluídos no pacotes principal, que correspondem à maior parte dos 400 MB do download.

Mesmo assim, ainda é necessário ter os headers do Kernel e os compiladores para conseguir

instalá-lo nas distribuições não atendidas pelos módulos pré-compilados. Além do vmmon, o

instalador agora gera dois novos módulos, o vmci e o vsock.

Perto do final da instalação, o instalador pergunta sobre as portas que serão usadas para o

acesso web, via HTTP e HTTPS. Se você está instalando o VMware Server em sua máquina de

trabalho, pode simplesmente usar as portas padrão (80 e 443) para facilitar o acesso, mas se

você o está instalando em um servidor dedicado, que já possui um servidor web ativo, é

importante alterar as portas usadas, caso contrário o servidor web usado pelo VMware irá

conflitar com o servidor web já existente, com resultados variados:

Please specify a port for standard http connections to use [80]: 8080

Please specify a port for secure http (https) connections to use [443]: 40443

Como de praxe, ao especificar portas diferentes do padrão, você deve incluir a porta no

endereço de acesso ao servidor, como em "https://gdhn.com.br:404433"

Uma observação é que as versões beta do VMware Server 2.0 vem com as extensões de debug

ativadas. Elas permitem gerar relatórios detalhados sobre o status do software, que podem ser

incluídos em bug reports, mas reduzem substancialmente o desempenho das máquinas virtuais

(a perda chega a mais de 50% em diversas operações).

O debug pode ser desativado dentro das configurações de cada máquina virtual (você precisa

desativá-lo uma por uma), desmarcando a opção "Record runtime information", dentro da

seção "Summay > Commands > Configure VM > Advanced":

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Os betas possuem também um sistema de expiração, que bloqueia o uso das versões antigas

conforme atualizações vão sendo disponibilizadas, de forma a evitar que os usuários continuem

a utilizar versões beta antigas, cujos problemas já foram solucionados.

Concluindo, temos a questão da compatibilidade entre as máquinas virtuais criadas em outras

versões do VMware. Por ser a versão mais recente, o VMware Server é compatível commáquinas virtuais criadas em qualquer versão anterior. Entretanto, elas não se beneficiam das

melhorias introduzidas na nova versão, como o suporte a mais memória RAM e suporte a

dispositivos USB 2.0. Para tirar proveito das melhorias, você tem a opção de atualizar as

máquinas virtuais, usando a opção "Upgrade Virtual Machine", disponível na aba "Summary":

Note que ao fazer isso a máquina virtual deixa de ser compatível com as versões anteriores (o

upgrade é de mão única), mas nada impede que você mantenha uma cópia de backup da

máquina virtual original, antes de atualização.

Ao atualizar uma máquina virtual com o Windows, use também a opção "Upgrade VMware

Tools". Os novos drivers virtuais oferecem pequenos ganhos de desempenho em diversas

áreas, além de serem necessários para que o sistema guest tenha acesso aos novos recursos.