viver osasco - nº 29

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Viva a história de Osasco Passeio virtual mostra uma cidade bem diferente da atual EXEMPLAR GRÁTIS Comida de rua terá feira gastronômica A boa comida será servida também nos food trucks

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Viver Osasco - nº 29

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Viva a história de OsascoPasseio virtual mostra uma cidade bem diferente da atual

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Comida de rua terá feira gastronômicaA boa comida será servida também nos food trucks

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SUMÁRIO

COMIDA DE RUA Muito além de uma simples comida para saciar a fome Enquanto busca o título de Capital do Cachorro-Quente, comida de rua ganha Feira Gastronômica e Food Trucks

ARTE Unidas, pintura e tecnologia dão nova vida à arte Segundo artista de Osasco, essa é uma forma de tornar a arte mais criativa e mais rentável com menor tempo de trabalho

HISTÓRIA Uma Osasco ‘demolida’ que ainda resiste ao tempo Fotos antigas em acervo fotográfico virtual mostram história e curiosidades de uma cidade que o progresso deixou para trás

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Ano V – nº 29Fevereiro / Março | 2015Capa: Istockphoto

GENTE – As pessoas interessantes da cidade 06

ACONTECE – Tudo que acontece é notícia 08

GASTRONOMIA – Verão muda hábitos alimentares 32

PUXA ! VIDA ! – O meu verso eu não mudo 38

VIVER BEM – Escolha suas opções 40

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A vida é realmente uma dádiva. Tem problemas? Fique tranqüilo. Você não é o único no mundo. Como os mais velhos já dizem: os problemas que aparecem entre o nascer e o morrer são apenas obstáculos que devem ser superados. E a vida segue. É cair, levan-tar, sorrir e caminhar sempre.Entre o nascer e o morrer nós brinca-mos, aprendemos, crescemos, ficamos adultos e começamos a entender como funciona o mundo. Alguns mi-nutos em frente a um telejornal é tempo suficiente para ver que as autoridades brasileiras ainda precisam aprender conceitos básicos de cidada-nia e respeito. Não faltam notícias so-bre desvio de dinheiro que, na teoria, deveriam ser aplicados em serviços para os moradores, mas são desviados sabe Deus para onde.Se já não bastasse sentir na pele que as autoridades não dão retorno dos inúmeros impostos que a população paga, a seca no estado de São paulo deixa de ser lenda para se tornar

EDITORIAL

Impressão: GMA Editora Ltda.

Tiragem: 15.000 exemplares

Viver Edições e Produções Ltda.

telefone: 3608-0787 / 3695-3133

[email protected]

Jornalista Responsavel:

Shitomo Nakazato MT-14.471

Editor de Arte: Arnaldo Colón Silva

Comercial: [email protected]

Designer: Henrique Vargas

Viver Osasco é uma publicação da Viver Edições e Produções Ltda.

realidade. passamos pela maior crise hídrica dos últimos 80 anos. Termina-mos 2014 e começamos 2015 com ela. A regra agora é economizar este recurso natural – um costume que já deveríamos ter aprendido há muito tempo e isso vale para empresas, indústrias, agronegócios e população em geral. Além disso, a conta de luz que não para de sofrer reajustes.Mas, ainda assim, a vida é uma dádiva que não deve ser desperdiçada. Neste mundo, cada um faz sua história e deixa sua marca. Que possamos passar deixando rastros de luz e, apesar dos pesares, a vida tem seu lado gracioso e encantador. Dentre tantas outras palavras, amor, respeito, bondade, so-lidariedade e caridade nunca fizeram mal algum quando tiradas da teoria e colocadas em práticas.A vida é assim. Cair. Levantar. Sorrir. Caminhar sempre.

Equipe Viver [email protected]

Entre o nascer e o morrer é a vida que segue

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GENTE

Angelo MelliEngenheiro arquiteto, formado pela FAU-USp, foi vice-prefeito, Secretá-rio de planejamento, autor do plano diretor da cidade em 2004, osasquense nascido em 1950, orgulha-se de ter estudado em escolas públicas inclusive ganho bolsa de estudo de mes-trado na Escócia. Membro da seleção de basquete do Ceneart e da seleção da cidade, lembrando com humor o dia da inau-guração do ginásio de esportes, que não acon-teceu. Hoje é Superin-tendente Administrativo e Financeiro do CEpAM, do governo do estado, e ainda é coordenador da criação da 1ª turma do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIFIEO, sentindo-se na obrigação de devolver aos jovens tudo aquilo que a cidade lhe proporcionou.

Odaléia ViaroTrabalhando desde os 14 anos na “Santista” quando aqui chegou de Botu-catu, estudou e depois lecionou no Ceneart, na época em que ilustres personalidades da cidade por lá passaram. Casou-se, teve três filhos e hoje avó, é figura de destaque na

cidade. Apesar de aposentada é uma das proprie-tárias do Espaço Vila Jardim, onde trabalha com as duas filhas, participa do grupo da terceira idade onde reencontra velhos amigos e amigas, exerce a cidada-nia onde mora, e sempre se preocupa em cuidar do meio ambiente. Diz que depois que veio trabalhar no “Espaço” ela renasceu, pois ali vê o sonho das pessoas se realizarem, todos com a mesma aura, se reencon-trando, valorizando e emocionando.

Chico da CaemoVindo da Bahia, aos 14 anos, Francisco Ferreira de Oliveira, trabalhou como garçom e depois como cozinheiro se aposen-tando na Caemo e tendo ainda presidido a UApO, entidade de aposentados por 3 mandatos, sendo conhecido também

como Chico da UApO. Desde jovem sempre atuou em movimentos populares em defesa do socialismo e em 1979 foi preso político quando trabalhava na Ford em presidente Altino. No movimento conheceu diversas pessoas que hoje são figuras importantes na política. Sempre lutou por ideais, mas acha que hoje muita coisa mudou, principalmente os políticos. presidiu entidade do bairro onde mora e hoje com 83 anos, ainda luta pelos benefícios de sua comunidade.

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ACONTECE

Música & Orquestra do Instituto GPA abre inscriçõesNeste mês de fevereiro, adolescentes entre 10 a 18 anos poderão se inscrever no programa que tem como objetivo desenvolver o jovem por meio da educação musical, resgatando a cidadania e a sua identidade cultural. Através do

Método Jaffé, os alunos aprendem instrumentos como: violino, violoncelo e contra-baixo, sem ter conhecimento de música, nem ter o seu próprio instrumento. Além de teoria, prática e história da música, a técnica utiliza um repertório variado. Os jovens que se destacam durante o curso, participam de uma das orquestras do Instituto GpA, onde podem ficar até completarem 21 anos. Inscrições de segunda a sexta feira das 9 às 16 hs, na Rua primitiva Vianco, 400 – Extra, telefone: 3685-9938

Alameda Parque, novo espaço de lazer da cidadeNuma área com mais de 200 mil metros, depois da colocação de gradil, e construção da calçada e ciclovia no entorno do futuro Campus da Unifesp no bairro de Quitaúna, a cidade ganhou um novo espaço de lazer. Após inten-sas reinvindicações pela liderança

da comunidade, hoje todos os dias de manhã, como no final da tarde, centenas de moradores fazem a sua caminhada, acompanhados de seus familiares, outros exerci-tando nos equipamentos da academia ao ar livre, mudando totalmente a realidade da região. Nos finais de semana, pipeiros bem como os amantes do aeromodelismo também lá estão demonstrando suas habilidades. Antigos moradores do bairro que raramente se encontravam, hoje se confraternizam, resgatando a qualidade de vida.

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Dos carrinhos de cachorro-quente

aos food trucksConquistando cada vez mais seu espaço

com carrinhos, barracas e veículos adaptados, a comida de rua cai na graça do público

COMIDA DE RUA

Graciela Zabotto

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Eu como alguma coisa na rua”. Quem é que nunca falou ou ouviu

essa frase? podemos definir como comida de rua todo tipo de alimentação preparada, cozida ou finalizada e vendida na rua, seja a partir de pontos de venda móveis (carrinhos), temporários ou sazonais (feiras típicas) e temporários periódicos (barracas).Quando a fome aperta ou não sobra tempo para almoçar, nada melhor do

que parar em uma barraca ou carrinho e se servir de alguma coisa saborosa. Mas, o que antes era uma opção para saciar a fome, hoje a comida de rua se transforma em lazer.Em Osasco, é impossível falar de comi-da de rua sem citar o lanche que é seu ‘menino de ouro’. A cidade tem, em mé-dia, 600 carrinhos de cachorro-quente entre os legalizados e não legalizados. “No Calçadão de Osasco, aproxima-damente 80 carrinhos trabalham em sistema de rodízio”, disse Marcos Mello, publicitário idealizador de um projeto que pretende dar à cidade o título de Cidade do Cachorro-Quente. “Recentemente entregamos um projeto à presidente Dilma (Rousseff ) e sabemos que ele já foi encaminhado ao Ministério do Turismo. Com isso tere-mos a oficialização de Osasco”, contou.Segundo ele, Osasco é a segunda ci-dade do mundo que mais se consome

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cachorro-quente, ficando atrás apenas de Nova York. “Isso foi confirmado por um representante da Expo Milano 2015, onde vamos representar o Brasil junto com o festival do acarajé de Sal-vador e o concurso do pastel de feira de São paulo”.Não é somente nos carrinhos de cachorro-quente, no churrasco grego, na empadinha, no pão de queijo ou nas

barracas de pastéis em feiras livres que podemos encontrar algo para ‘forrar o estômago’ – como minha mãe costuma dizer. As cidades estão ganhando feiras gastronômicas que se tornam verdadei-ros eventos culinários e culturais.Como não poderia ser diferente, Osasco já ganhou a sua. No final de 2013, as duas primeiras edições da Feira Gastronômica de Osasco acontece-

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ram no estacionamento do Mercado Municipal. posteriormente, ela passou a ser realizada na praça Manoel Coutinho, no estacionamento da prefeitura de Osasco, e agora é chamada de Feira Gastronômica Master Chef’s. “Ela come-çou com cerca de 15 barracas e hoje trabalhamos em média de 23 a 25 barracas por edição”, disse Mello, que também é idealizador do evento.

Com inspiração nas feiras gastronômi-cas realizadas em São paulo, Mello ex-plica que a idéia da Feira surgiu como uma alternativa para quem não gosta de hot dog. Realizada apenas um final de semana por mês, a Feira atrai cerca de 9 mil pessoas por edição. Em um verdadeiro festival de pratos e variedades culinárias, há pratos da co-zinha japonesa, árabe, turca, tailandesa,

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prefeitura e ela está para ser aprovada”, disse Mello, explicando, ainda, que a proposta inicial é fazer uma edição da feira gastronômica com os veículos. “A princípio, a ideia era fazer um festival Food Truck. porém, estudando as pos-sibilidades e dificuldades, iremos fazer uma Feira Master Chefs especial food trucks. Dependendo da aceitação ire-mos agregá-los à Feira, ou seja, muito em breve teremos o primeiro Food park de Osasco”, finalizou.Em novembro do ano passado, a região recebeu a primeira edição Alphaville Gourmet Truck Festival. O evento acon-teceu em Santana de parnaíba e reuniu os melhores food trucks do circuito paulista. Foram cerca de 30 veículos oferecendo mais de 20 tipos diferentes de refeições. Com cardápio variado, as opções variavam de hambúrgueres a pa-letas mexicanas. Tinha até comida para os pets que acompanhavam seus donos.Até o fechamento dessa edição, a Feira Master Chefs especial food trucks ainda não tinha data confirmada para acontecer.

polonesa, italiana, dentre outras. Já quando o cardápio abrange a comida brasileira, diversidade é o que não falta. Como um verdadeiro mapa nacional, só para ter uma ideia, o menu traz pratos da cozinha mineira, paulistana e baiana. Há, inclusive, pratos veganos para quem não come nenhum produto de origem animal.Este ano, a novidade é aderir às comi-das preparadas em veículos adaptados. Acha isso estranho? Famosos em países do exterior, os food trucks vêm ganhan-do cada vez mais adeptos no Brasil e Osasco entra nessa rota.De acordo com Mello, já existe um projeto registrado e apresentado para a prefeitura de Osasco. para quem está ansioso, a novidade deve ser aberta ao público ainda neste semestre. “O even-to com food trucks deve ser realizado até março”, contou.para que isso aconteça, a adminis-tração municipal deve aprovar uma norma que possa regulamentar o funcionamento dos food trucks na cidade. “Já existe uma lei em trâmite na

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O pão francês teve origem na França? E o macarrão? Foi inventado pelos italianos? Diferente do que ima-ginamos, alguns pratos surgiram em lugares bem inusitados, segundo levan-tamento apontado pela empresa hellofood, uma dos principais grupos de delivery on-line do mundo. Confira abaixo a verdadei-ra origem de alguns pratos do nosso cotidiano.‘French Fries (Batata-frita)’Americanos chamam as batatas fritas de “fries”, os ingleses, de “chips”. Todo mundo ama, mas, na ver-dade, quem as inventou foram os belgas. Um conto diz que eles geralmente fritavam pequenos peixes e, quando não os tinham, substituíam por pequenas batatas.

MacarrãoA refeição é sinônimo da Itália, mas um registro histórico diz diferente. Pes-quisadores argumentam que o macarrão espa-

guete foi experimentado primeiro pelos chineses, há 7.000 anos.Biscoitos da sorteEsses deliciosos biscoitos que aparecem ao final de uma refeição em um restaurante chinês não foram criados na China. Uma pesquisa sugere que um japonês foi o inventor dessas delícias proféticas.

CroissantNovamente, não é da França. Todo mundo pen-sa e pronuncia esse nome em francês. Embora existam muitas histórias conflitantes sobre

a existência desse alimen-to, a maioria acredita que foi feito por um austríaco.Espaguete e bolinhas de carne.Essa é a famosa refeição do filme “A Dama e o Va-gabundo”, no restaurante italiano. Dessa forma, muitos acre-ditam que esse é um prato que vem da Itália – na verdade ele é de imigran-tes da América do Norte.

Pão francêsMesmo sendo popular na França, pesquisadores apontam que um livro de receitas romano do século IV evidencia que o pão francês pode ser, na verdade, italiano.

SushiA maioria dos ocidentais pensam em sushi sempre que perguntados sobre comida japonesa. No entanto, a verdade é que sushi não é tão popular no Japão. A refeição ge-ralmente é feita para um evento importante.

Algumas origens inusitadas

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ARTE

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Unidas, pintura e tecnologia dão nova

vida à arte

Além do pincel, da tinta e da tela, artista nascida em Osasco usa recursos

da computação para criar sua arte.

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Gladys Ometto me recebeu em sua casa e como não poderia ser di-

ferente, a decoração era composta por quadros, telas em branco e tripés. Na garagem, para completar as sequência de vasos com plantas – em diversos tons de verde – um quadro em tons de amarelo, vermelho e sépia mostrava a imagem de uma mãe com seu filho ainda bebê.“Quando meu filho foi estudar em Coimbra, em portugal, fiz uma série de quadros que mostravam mãe com bebê. Nessa minha fase eu relatava muito o relacionamento mãe e filho. O artista se preocupa em colocar na tela o que ele está sentindo”, disse Gladys.Essa foi apenas uma das fases que a artista já passou. Segundo ela, teve um período em que gostava de pintar índios, sem-terra e também a velhice. “Eu era surrealista e acabava colocando vários elementos. Antes eu trabalhava muito com temática. Sempre figurativa”. Ela ainda brinca fa-lando que, nos dias de hoje, o seu tema é o momento.Ao ser questionada sobre sua principal influência, Gladys disse que, no início, se inspirou em obras de Salvador Dali e Leonardo Da Vinci, e que no momento a técnica utilizada tem de tudo um pouco. “Já usei somente encáustica – caracterizada pelo uso da cera como aglutinante dos pigmentos e pela mistura densa e cremosa; aquarela e papel, aerografia e óleo. Hoje em dia eu misturo tudo”.Atualmente, ela une a tecnologia com a arte tradicional. Neste caso, além da companhia dos pincéis, telas e tripé, Gladys também conta com as ferra-mentas disponibilizadas pela informáti-D

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ca muito conhecida pelos profissionais de artes gráficas e designers: o Corel-Draw e photoshop.Segundo ela, o trabalho com esses componentes exige um pouco mais de habilidade com os recursos que a tecnologia pode oferecer. O que vai para a tela do computador é uma foto do trabalho inicial realizado com as ferramentas mais tradicionais do ramo da pintura: tinta, pincel e tela. “Eu mesma preparo um líquido e misturo com um pigmento, depois pego a tela e derramo esse produto em cima dela, deixando uma mancha. O processo digital vem em seguida, quando eu tiro uma foto dessa tela manchada e

transfiro para o computador. É a partir daí que começa a segunda parte do processo criativo”. para Gladys, esse processo é composto por um ‘casamento’ perfeito. “Nessa téc-nica se trabalha muito com computa-dor e tela. É por esse motivo que estou usando com mais frequência. Essa soma oferece muito mais recursos, por exemplo, depois que eu fiz as criações necessárias no computador, imprimo e faço algumas colagens, depois, na tela, eu interfiro com o pincel”, disse. Essa seria uma forma de tornar a arte, além de mais criativa, mais rentável com um tempo menor de trabalho. “Hoje em dia precisamos pensar na

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agilidade do processo que você pinta justamente para a tela não se tornar um produto muito caro. Antigamente, na história, os pintores levavam cerca de oito anos para terminar uma obra. Nos dias de hoje, se você for computar horas/trabalho, fica inviável você ven-der uma obra dessa. Imagine se você tivesse que pintar e mesclar tudo isso”, explicou a artista.Outro ponto positivo dessa técnica é a possibilidade de tornar a obra totalmen-te singular. Isso porque, conforme Gla-dys, o artista nunca vai conseguir fazer um fundo igual duas vezes, justamente porque ele é formado por uma mancha de tinta, e essa mancha não tem cópia.

Durante a entrevista, Gladys mostrou um de seus trabalhos criados, inclu-sive, com a presença do papel jornal. De acordo com ela, a maior parte do trabalho foi produzida no computador e impressa em papel de restauro. “Nes-se material eu fiz uma colagem para montar. Vou colocando os detalhes e vejo se interfiro ou não com uma figura humana”. para que a conservação da obra tenha vida longa, Gladys procura trabalhar primordialmente com mate-riais naturais. De acordo com ela, quan-to mais química o artista inserir em sua obra, menos tempo ela vai durar.Hoje, Gladys vive de sua pintura – sua fiel companheira desde sua infância.

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“Quando tinha 10 anos eu pedi dinhei-ro para a minha mãe, comprei tela e fiz uma releitura de uma obra de Cândido portinari, eu vi a ilustração e aquilo me encantou”, disse. Depois da releitura do pintor expressio-nista, durante mais 10 anos Gladys teve a arte como sua companheira insepará-vel, mas sempre como lazer. A osas-quense precisou de um ‘empurrãozinho’ da mãe para entender que aquele dom poderia ser levado mais a sério.“Quando tinha 20 anos minha mãe che-gou pra mim e perguntou: o que você está fazendo com todo o dom e habi-lidade que você tem? Como meu filho tinha acabado de nascer e eu escolhi

cuidar dele ao invés de deixá-lo com empregada, eu comecei a dar aula de pintura”, contou, lembrando ainda que sua vida como artista profissional começou a decolar depois de um ‘em-purrãozinho’ do ex-marido.“Teve um dia que o meu ex-marido chegou em casa e disse que ia fazer minha inscrição em uma exposição no Anhembi. Eu disse que aquilo não fazia sentido, mas mesmo assim ele fez minha inscrição”. Gladys recorda que a Exposição tinha mais de 500 stands com inúmeras obras. “Todos os expositores tinham currículum gigante, cheio de viagens e premiações, e eu não tinha nada”. Naquela exposição

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de 1986, a arte falou mais alto que a experiência, e Gladys Ometto, com o quadro profundeza do Olhar, ganhou medalha de ouro.Após o Anhembi, ela foi convidada para sua primeira exposição internacional, na Holanda. Desde então, entre linhas, pincéis e tintas, Gladys foi pintando seu caminho e sua história começou a tomar forma.Este ano, Gladys já recebeu convite para expor em Dubai, Grécia, Noruega e França. “O próximo passo é unir cada vez mais a arte com a computação, e continuar divulgando meu trabalho”, finalizou.

De Osasco para o mundoA artista de Osasco já participou de diversas exposições em toda parte do mundo.No estado de São paulo, suas obras já foram expostas em Osasco, Barueri, Santana de parnaíba, Campos do Jordão e também na Capital. No Brasil, os quadros estiveram em exposições em estados como Mato Grosso e pernambuco.Já quando o assunto é sucesso inter-nacional, Gladys já expôs na Alema-nha, Itália, Estados Unidos, França, peru e portugal. Além disso, Gladys possui trabalho com colecionadores nos Estados Unidos, Japão, Suíça, por-tugal, Índia, China, Alemanha, Itália, Espanha entre outros.A artista é catalogada no Guide de L’art Internacional - Le Semadiras - França, em várias edições do Artes plásticas do Brasil de Júlio Louzada, no Anuário de Artes palhetas 2000, e inscrita no New Circle International Artists Register, na Flórida.

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Um passado ‘demolido’ que ainda resiste ao tempo

Fotos antigas em acervo fotográfico virtual mostra a história e curiosidades de uma Osasco que o progresso deixou para trás

HISTÓRIA

Graciela ZabottoFotos Acervo Hagop Garagem

Estação de Osasco, 1895, conhecido também como Largo da Estação, Largo de Osasco, atual Pça. Antonio Menck.

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A fotografia esteve presente em três gerações da família koulkd-

jian. Em 1941, Hagop koulkdjian inau-gurou o foto SIS, o primeiro estúdio fotográfico de Osasco. Seguindo os passos do pai, na década de 60, krikor koulkdjian, continua no ramo foto-gráfico com o Foto Cuco, conhecido pelo slogan CucoColor. Depois dessas duas gerações, Hagop koulkdjian Neto também tem a fotografia em sua rotina, mas como um hobby. Com fotos da família e imagens que recebe de colaboradores, ele mantém o site Hagop Garagem.Segundo ele, o acervo entrou em sua vida de uma forma natural. “Eu queria montar a árvore genealógica da minha família, mas queria um cenário para montar essa árvore, então usei Osasco.

Fiz algumas imagens com legendas em powerpoint para amigos e eles come-çaram a repassar para outros amigos e começou a repercutir. A partir daí comecei a receber e-mails elogiando meu trabalho e (as pessoas) começa-ram a compartilhar comigo algumas imagens. Foi quando comecei a trocar figurinha com esse pessoal e criei o site Hagop Garagem para ficar como fonte de pesquisa”, contou.Recheado de fotos antigas, o passeio virtual é uma verdadeira viagem no tempo onde fotos em preto e branco mostram momentos de uma cidade bem diferente da atual. Hoje, Osasco é o 14º pIB do Brasil, e tem o Calçadão da Rua Antônio Agú como o 2º maior comércio de rua do país, ficando atrás apenas da rua 25 de Março, na capital.

Fábrica de Tecidos Enrico Dell’Acqua, 1906, depois Cotonifício Beltramo e hoje Osasco Plaza Shopping.

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Igreja da Matriz, 1933.

Residência família Ferre, 1946, Rua Antonio Agú, 217, esquina coma Rua República do Líbano, atual Centro de Ofertas.

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Quem passa pelo Centro, com passos largos e rápidos, não imagina a quanti-dade de história que virou entulho para que o setor de comércio e serviços pu-desse tomar conta da cidade. Exemplo disso é o próprio Foto SIS. Localizado na altura do número 90 da rua Antônio Agú, com o passar dos anos o estúdio se foi e deu espaço para outros comér-cios. Hoje, quem ocupa o lugar é a Casa Ângela Calçados.Uma outra imagem, essa com data de 1946, mostra um casarão antigo cons-truído, em 1899, no número 217 da rua Antônio Agú. Hoje, no número 217, está o prédio do Centro de Ofertas, com mais de 50 box para vendas de produtos.

O mesmo destino teve a casa onde morou Enrico Dell”Acqua, proprietário da fábrica de tecidos em algodão que recebia o mesmo nome. Na esquina da rua Antonio Agú com a rua República do Líbano está mais uma unidade do Centro de Ofertas.Já a fábrica de tecidos de Enrico Dell”Acqua, em 1906, contava com 130 operários na produção de chales, cobertores e tapetes. Mais tarde passa a ser o Cotonificio Beltramo. A fábrica teve toda sua estrutura de-molida em 1992, quando o começou a ser construído no local o Osasco plaza Shopping.Com características que atraíam inú-

Famoso “papa-fila” que ia do bairro de Osasco até o Anhangabaú, ao fundo fábrica da Q’Boa, atual prefeitura junto à praça Gal. Dalle Coutinho, viaduto Reynaldo de Oliveira e edifício sede do Bradesco.

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meras fábricas, a cidade foi escolhida para receber o segundo frigorífico do Brasil. Em 1915, houve a implantação da Continental products Company, no bairro de presidente Altino e que, em 1934, passou a chamar-se Frigorí-fico Wilson.A empresa atraiu para Osasco muitos imigrantes armênios, russos, polonê-ses e outros pela fácil adaptação para trabalhar em baixas temperaturas. É claro que o frigorífico hoje já não existe mais. Em seu terreno foram construídas várias torres residenciais.Osasco também foi escolhida para receber a primeira fábrica de papelão da América Latina e, assim como o

Frigorífico Wilson, seu destino não foi diferente. Localizada na atual rua Narciso Sturlini e batizada inicial-mente de Sturlini & Matarazzo, a fábrica passou a ser conhecida como “Cartieira” que, posteriormente, se transformou em Adamas S/A papéis e papelões. Demolida em 2013, a fábrica se transformou em entulho e deu lugar a um empreendimento com torres residenciais.Além das construções que foram para o chão, alguns objetos desaparece-ram com o passar dos anos. Dentre eles, um relógio que foi instalado na confluência das ruas Salem Bechara com a Avenida dos Autonomistas e a

Cinema Osasco, 1922, cinema mudo ao som do piano, primeiro cinema da cidade e pioneiro na região.

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E quem diria que Osasco seria o palco de um caso entre a bailarina Isadora Duncan, pioneira da dança moderna, e o poeta Oswald de Andrade? Em 1916, eles se encontravam na casa de Carlos Ekman, um arquiteto sueco de re-nome e amigo de Oswald. Construída na Estrada de

Bussocaba, próxima à anti-ga sede do Bosque Jaguari-be, atualmente conhecida como chácara Flora, de propriedade do Bradesco, a casa existe até hoje.“Estive no local para fazer um registro fotográfico e conhecer um pouco dessa área. A casa foi construída com tijolos da olaria dos

Irmãos Rovai como está identificado nos tijolos que levam a inscrição I - R. Ela está em situação avançada de deterioração com vários escoramentos feitos com madeira para suportar os beirais”, disse Hagop. “Quase tudo está em sua forma original da época, como as portas, janelas, maçanetas das portas, piso. Até móveis como prateleiras com livros e uma cristaleira recheada de papéis, jornais, revistas e talvez documentos, mas não tive acesso a eles”, completou ressaltando, ainda, que na parte exterior da casa tem uma grande área com árvores e um poço com a bomba d’água”.

O ‘palco’ do caso entre Oswald de Andrade e Isadora Duncan

Cobrasma, também produziu os trens do metro da linha vermelha.

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rua primitiva Vianco. Uma fotografia de 1962, ano da emancipação da cidade, mostra o dia da inauguração do relógio DIMEp de quatro faces sincronizado. Segundo Hagop Neto, quando Saad Bechara completou 50 anos como cidadão osasquense, ele homenageou a cidade doando o reló-gio fabricado pessoalmente por seu amigo Dimas de Mello pimenta, pro-prietário da DIMEp. A cidade contava ainda com mais dois relógios, um doado por Antônio Menck e instalado na torre da Catedral Santo Antônio, em 1957; e outro fazia parte da praça 31 de Março, no km 18.De acordo com Hagop Neto, não há informações sobre o destino dos relógios. “Em 2012, fiz uma visita ao então secretário de Cultura, Lucia-no Jurcovich, para pedir explica-ções sobre o paradeiro do relógio de quatro faces da Rua Salem Be-chara, mas o secretário não conse-guiu pistas e nem informações so-bre sua localização. Estes relógios foram simplesmente removidos por alguma administração municipal e, provavelmente, jogados em algum depósito da prefeitura e sumiram. O relógio da Igreja também não se sabe para onde foi, mas tudo indica que tenha ido para algum ferro velho. Isso é triste, mas é a realida-de”, finalizou.Uma edição inteira dedicada a esse assunto não seria o suficiente para mostrar cada imóvel antigo que deu espaço para uma nova obra e, com ela, uma nova Osasco. Se não fosse pela fotografia, as imagens de uma Osasco antiga morreriam na memória dos moradores.

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GASTRONOMIA

INGREDIENTES200 g de tomate seco, escorrido4 colheres (sopa) de azeite1 cebola cortada em pétalas1 colher (sopa) de alcaparras½ xícara (chá) de ervas picadas (manjeri-cão, salsa e orégano fresco)Queijo parmesão ralado, a gosto pARA A MASSA½ embalagem de Farfalle Grano D’oro (250 g)½ colher (sopa) de sal pREpAROSobre uma tábua coloque o tomate seco e com uma faca, deixe-o bem pica-dinho. Junte as alcaparras e pique mais um pouco. Misture as ervas e reserve.

Farfalle com tomate seco, alcaparras e salsa

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Em uma frigideira média aqueça o azeite e refogue a cebola. Acrescente o tomate seco junto com as alcaparras e as ervas e deixe aquecer por 3 minutos. Desligue o fogo, tampe e reserve. prepare a massa: em uma panela grande ferva 3 litros de água com o sal. Cozinhe a massa durante o tempo indicado na embalagem ou até que esteja “al dente”, ou seja, macia, porém resistente à mordida. Escorra imediatamente e acrescente ao refogado. Misture bem para que toda a massa fique bem envol-vida. Sirva em seguida acompanhado do parmesão. Rendimento: 4 porçõesTempo de preparo: 30 minutos

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GASTRONOMIA

NGREDIENTES:1 embalagem de biscoito Água e Sal picados em pedaços pequenos3 colheres (sopa) de linhaça500g de iscas de salmão2 colheres (sopa) de azeite3 dentes de alho, picadossuco de 1 limãoervas picadas a gosto (alecrim, tomilho, salsinha, endro, entre outras.)2 claras de ovo1 colher (sopa) de margarinaSal a gosto MOLHO DE QUEIJO:200g de queijo cremoso50g de queijo provolone ralado2 colheres (sopa) de azeite2 colheres (sopa) de maioneseSal a gosto

Iscas de Salmão com molho de queijo

MODO DE pREpARO:Numa tigela pequena, junte as iscas de sal-mão, azeite, dentes de alho, suco de limão, as ervas, misture bem, acerte o sal e reserve.Bata as claras e reserve.Misture o biscoito com a linhaça e reserve.passe as iscas de salmão pela clara de ovo e empane com a mistura de biscoito Água e Sal com linhaça.Unte uma assadeira média com margarina, acomode as iscas de salmão empanadas, cubra com papel-alumínio e leve ao forno pré-aquecido (180º) por 20 minutos.Após 10 minutos, retire o papel alumínio e vire as iscas, cubra e deixe mais 10 minutos.prepare o molho de queijo. Numa tigela pequena, junte o queijo cremoso, queijo provolone, azeite, maionese e misture até envolver bem. Acerte o sal e sirva as iscas de salmão com o molho de queijo.

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GASTRONOMIA

INGREDIENTES:- 2 laranjas- 1 xícara de arroz selvagem- 1/3 de xícara de creme de leite enlatado- 2 colheres (sopa) de suco de limão- 2 colheres (sopa) de cebola bem picada- 2 latas de atum sólido escorrido e cortado em lascas- 1 pepino japonês cortado em cubos- 1 pimenta dedo-de-moça picada- 4 colheres (sopa) de azeite- Sal a gosto pREpARO:Descasque as laranjas e remova a pelí-cula branca. Corte em gomos e retire as sementes. Reserve.

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Numa panela média, junte o arroz selvagem e seis xícaras de água e leve ao fogo médio por 50 minutos ou até ficar macio. Retire do fogo e deixe esfriar.Numa tigela média, junte o arroz com o creme de leite e o suco de limão e misture bem. Adicione a cebola, o atum em lascas, o pepino, a laranja e a pimenta e tempere com sal.Misture, transfira para uma travessa ou saladeira e regue com azeite. Sirva em seguida. Rendimento: 4 porçõesCalorias: 435 por porção

Salada de Arroz Selvagem

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VIDA!!!PUXA!!!

Cinco SentidosI

O meu verso está mudo,e a rima a cada dia é mais difícil.

O meu verso eu não mudo,...calou-o a explosão de um míssil.

IIO meu verso está quase cego,e o poeta está sem emprego.

Poesia é mais do que uma necessidade,deixou de ser um ego.

IIIO meu verso está meio sem gosto,e o pão que na mesa não é posto.

É tanta fome no mundo,que bateu no meu verso o desgosto.

IVO meu verso está surdo,

agoniza o mundo em desgraça. Um absurdo!!!E para ouvir o clamor dos inocentes,

já os meus olhos são suficientes. V

O meu poema é um fato,mas privaram dele o olfato.

E nesse início de milênio,é o rato que caça o gato!!!

tiko lee – poeta Cristão Contemporâ[email protected]: tiko lee

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VIBER BEM

O sonho da primeira casaInvestir na contratação de um arquiteto no projeto da primeira casa, evita que aquele imóvel comprado apenas para “quebrar um galho” fique permanentemente. É fundamental que o projeto reflita o estilo e perfil de seus moradores, para uma real identificação com os espaços. Uma opção é contratar um arquiteto para projetá-la por completo e a execução acontecer aos poucos conforme o orçamento, inclusive prevendo adaptações futuras de ambientes para futuras necessidades, explica a arquiteta Aline Bernacki. www.bernackiarquitetura.com.br

Frutas e a dieta das coresIniciar o ano renovando seu estilo de vida, inclusive na alimentação, de acordo com estudos do Curso de Nutrição da Universidade Cruzeiro do Sul, a ingestão variada de frutas permite ter acesso a diversos benefícios nutricionais. A cor dos alimentos é como uma bússola para direcionar os ingredientes com boas doses de proteínas, carboidratos, fibras, vitaminas e minerais. A lista de cinco cores com

variedade de frutas que propiciam benefícios: frutas brancas, vermelhas, laranja e amarelas, verdes e frutas roxas. www.cruzeirodosul.edu.br

Verão cheio de coresNa estação mais quente do ano, tons vibrantes de amarelo, laranja, roxo e azul ganham as ruas, e as mais suaves e pastéis também tem seu lugar como rosa, lilás, cinza e verde claro. As joias de Lica Vicenzi conhecidas pela qualidade e pelo design diferenciado, permite a participação dos clientes na concepção das joias, escolhendo combinação de pedras e formatos. www.licavicenzi.com.br

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ROTEIRO

TAÇA CHEIADe terça a domingo, num amplo espaço (interno e externo) pode se desfrutar de um happy hour, festas reservadas ou simples encontro com amigos, ao som de rock, sertanejos ou assistir no telão a jogos e shows. pratos quentes, por-ções, espetinhos, sobreme-sas e bebidas são servidos ao som de boa música. Aos sábados a partir das 12:00 horas a casa oferece sua tradicional feijoada. Terça a domingo Rua Açucena, 728 telefone: 3685-2121 www.tacacheia.com

SANTA OCAEm três ambientes acon-chegantes, com cobertura retrátil, mesas dispostas ao ar livre proporcionam um agradável espaço para encontro de amigos, comemorar aniversários ou simplesmente reunir a família e saborear as opções ali servidas. Com um cardápio diferenciado, são servidos pratos de sucesso dos melhores bares de São paulo, além de grelhados, porções, saladas e deliciosos drinks. Av. Crisântemo, 101 Jardim das Flores telefone: 4575-9005

KAMPAI SUSHIRecém-inaugurada, a casa oferece serviço à la carte e rodízio, preparados pela equipe de cozinheiros e sushimen, diferente das franqueadas, oferecendo pratos frescos, saborosos e preparados com produtos de qualidade. O rodízio oferece sushis variados, sashimis, sunomono, guioza, salmão grelhado, shimeji, missoshiro, hot holl, yakissoba e tamakis. pratos à la carte, yakissoba, yaki-meshi, lula à dore e outros. Almôço e jantar Rua Açucena, 759 Jardim das Flores telefone: 4384-1914

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NOTíCIA RUIM CHEGA VOANDO.

Osasco está em alerta total contra o Aedes Aegypti, que já transmitia a Dengue e agora também é o transmissor da Febre Chikungunya. Mantenha esse perigo longe de quem você ama. O mosquito está mais perigoso, mas juntos podemos vencer essa batalha. Participe, Osasco conta com você nesta guerra contra o mosquito.

MOSQUITO DA DENGUE.

DESARME ESTA BOMBA.

Mantenha a caixa d’água sempre fechada.

Não deixe a água dachuva acumular.

Encha os pratinhosdos vasos com areia.

Coloque o lixo emsacos plásticose mantenha a lixeirabem fechada.

Não jogue lixo emterrenos baldios.

Guarde garrafasde cabeça para baixo.

FAÇA SUA PARTE. NÃO DEIXE ÁGUA PARADA. PREVINA-SE.

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