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1 Jornal CASSI Família Publicação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil Ano V - nº 18 | janeiro/abril| 2012 Viver e envelhecer com saúde CASSI cria regras de atendimento para doenças que mais afetam idosos Pág. 6

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PB 1Jornal CASSI Família

Publicação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil Ano V - nº 18 | janeiro/abril| 2012

Viver eenvelhecercom saúdeCASSI cria regras de atendimento para doenças que mais afetam idososPág. 6

2 3Jornal CASSI Família

Anunciar a criação de regras espe-

cíficas para qualificar ainda mais o

atendimento aos idosos, evitando

o agravamento das doenças que

mais afetam esse público, é um

grande orgulho para a CASSI. A

população acima de 60 anos re-

presenta 18% dos participantes da

Caixa de Assistência. Padronizar a

forma de atendimento para facilitar a identificação dos sintomas e iniciar

mais rapidamente o tratamento de doenças como alzheimer, parkinson e

osteoporose, problemas que crescem entre a população CASSI dessa faixa

etária, proporcionará melhor qualidade de vida e saúde aos beneficiários,

como você pode acompanhar nas páginas 6 e 7. Além desses novos pro-

cedimentos, a Caixa de Assistência mantém o Programa Plena Idade, com

atividades coletivas e orientações pontuais aos participantes do Plano que

completam 60 anos.

Esta edição traz ainda a história de superação da participante Ana Cristina

Felipe da Silva. Aos 36 anos, ela descobriu que tinha esclerose múltipla,

doença que compromete algumas funções básicas do organismo, como

caminhar, enxergar e falar. Com muita força de vontade e o apoio da

CliniCASSI de João Pessoa (PB), Ana se recuperou, voltou a trabalhar e não

desanimou frente às dificuldades da doença. Hoje, ela tem muito mais de-

Mais saúde para os idosos

EDITORIAL

sejo de viver e aproveitar a vida. Você conhece este exemplo de perseve-

rança pela matéria das páginas 4 e 5.

O serviço da Ouvidoria, que você já conhecia pelo site da Caixa de Assis-

tência, agora está disponível também por telefone. O 0800 729 0081 é

mais uma alternativa para você se comunicar com a Instituição. A Ouvidoria

CASSI por telefone está sendo implantada de forma gradual em todos os

estados brasileiros. Para saber se o serviço já funciona onde você mora, leia

a matéria da página 11, que tem todas as informações.

Vale lembrar que a campanha de adesões ao CASSI Família continua a todo

o vapor. A parceria com o programa de fidelidade Dotz já permitiu distribuir

quase 40 milhões da moeda em apenas quatro meses. Se você conhece

pessoas que podem aderir ao Plano, que são os parentes até terceiro grau

de funcionários e aposentados do Banco do Brasil, avise sobre esta van-

tagem. Os novos participantes do CASSI Família podem ganhar até dois

mil dotz. Basta informar o número da matrícula funcional do associado que

indicou o Plano. Mais do que acumular pontos em dotz, os beneficiários

contarão com um dos planos de saúde do País que apresenta a melhor

relação custo-benefício entre aqueles com cobertura semelhante, sendo

um dos mais baratos do Brasil.

Boa leitura.

David Salviano (presidente)

Conselho DeliberativoRoosevelt Rui dos Santos (Presidente)Fernanda Duclos Carísio (Vice-presidente)Carlos Alberto Araújo Neto (Titular)Ana Lúcia Landin (Titular)Loreni Senger Correa (Titular)Marco Antonio Ascoli Mastroeni (Titular)Sandro Kholer Marcondes (Titular)Sergio Iunes Brito (Titular)Vagner Lacerda Ribeiro (Suplente)Claudio Alberto Barbirato Tavares (Suplente)Fernando Sabbi Melgarejo (Suplente)Gilberto Lourenço da Aparecida (Suplente)Íris Carvalho Silva (Suplente)José Roberto Mendes do Amaral (Suplente)Milton dos Santos Rezende (Suplente)Ubaldo Evangelista Neto (Suplente)

Conselho FiscalGilberto Antonio Vieira (Presidente)Eduardo Cesar Pasa (Titular)

Francisco Henrique Pinheiro Ellery (Titular)Frederico Guilherme F. de Queiroz Filho (Titular)Paulo Roberto Evangelista de Lima (Titular)Rodrigo Nunes Gurgel (Titular)Benilton Couto da Cunha (Suplente)Marcos José Ortolani Louzada (Suplente)Cesar Augusto Jacinto Teixeira (Suplente)Luiz Roberto Alarcão (Suplente)José Caetano de Andrade Minchillo (Suplente)Viviane Cristina Assôfra (Suplente)

Diretoria ExecutivaDavid Salviano de Albuquerque Neto(Presidente)Denise Lopes Vianna(Diretora de Planos de Saúde e Relac. com Clientes)Maria das Graças C. Machado Costa(Diretora de Saúde e Rede de Atendimento)Geraldo A. B. Correia Júnior(Diretor de Administração e Finanças)

Edição e RedaçãoJornalista responsável: Luiz Paulo Azevedo Bittencourt (MTb-DF 4.860)

Jornalistas: Liziane Bitencourt Rodrigues (MTb-RS 8.058), Marcelo Delalibera (MTb-SP 43.896), Pollyana Gadêlha (MTb-DF 4.089) e Tatiane Cortiano (MTb-PR 6.834)

Edição de arteProjeto gráfico: Luís Carlos Pereira Aragão

Diagramação: Luís Carlos Pereira Aragão e Caroline Teixeira de Morais

Produção

Impressão: Fórmula Gráfica

Tiragem: 219.232 exemplares

Edição: janeiro/abril 2012

Imagens: Divisão de Marketing e Dreamstime

Valor unitário impresso: R$ 0,26

Expediente

AN

S -

nº 3

4665

-9

Publicação da CASSI (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil). “É permitida a reprodução dos textos, desde que citada a fonte”.

Responsável TécnicoEveline Fernandes Nascimento Vale

Cargo: Especialista de Gestão de Saúde IIICRM-DF 17.690

2 3Jornal CASSI Família

Mais saúde para os idosos

4 5

O primeiro sinal de que algo não estava bem com Ana apareceu numa

manhã de abril, em 2011. Ao acordar, ela sentiu um desconforto em

uma das pernas. “Eu a arrastava e não conseguia andar direito”, con-

ta. Mesmo assim, foi para o trabalho, em uma agência do Banco do

Brasil, em João Pessoa (PB).

No dia seguinte, por conta da piora do sintoma, Ana, que costumava ir de

ônibus para o trabalho, teve de pegar um táxi. Já não conseguia caminhar

por muito tempo nem subir as escadas do ônibus. Consultou com um

ortopedista e um neurologista, fez exames de radiografia e ressonância

magnética, mas os médicos não identificaram nenhum problema. Somen-

te uma terceira consulta a outro neurologista e a realização de novos

exames trariam o diagnóstico: Ana tinha esclerose múltipla.

A bancária se submeteu à administração de altas doses de medicamen-

tos por curtos períodos de tempo. “Eu ficava três horas em uma clínica

para receber corticóide na veia. O tratamento durou cinco dias”, diz.

A neurologista que estava acompanhando o caso indicou ainda a

aplicação de injeção de Betaferon, medicamento para tratamento da

esclerose múltipla. “A injeção, aplicada em dias alternados, deixava

minha perna ainda mais pesada e me causava febre. Eu tinha muitas

reações”, lembra.

Nessa época, Ana também apresentava dificuldade para movimentar

a mão direita e já quase não conseguia andar sem a ajuda de alguém.

Piora do quadro

SUPERAÇÃO

Quando o inesperado aconteceDiagnosticada com esclerose múltipla aos 36 anos, a associada Ana Cristina Felipe da Silva aprendeu a lidar com as limitações impostas pela doença

Como a injeção não estava fazendo o efeito esperado, Ana voltou a

tomar os medicamentos que provocaram a queda da sua imunida-

de. Com o organismo vulnerável, ela contraiu tuberculose pulmonar

e teve de ser internada em julho do ano passado. “Foi um momento

muito difícil. Nos quinze dias que fiquei no hospital, cheguei a pensar

se meu destino era viver em uma cadeira de rodas e se nunca mais eu

iria poder fazer o que gosto”, relata.

Jornal CASSI Família4

4 5

SUPERAÇÃO

Já em casa, Ana teve de aprender a lidar com as limitações impostas

pela doença. A dificuldade de movimentação, as tonturas e a falta de

equilíbrio a impediam de sair. Para tomar banho e ir do quarto para a sala,

por exemplo, contava com a ajuda da madrasta, Valci da Silva. A nora e

uma sobrinha de Valci também a ajudaram nesse período de adaptação

e recuperação. Ana voltou a sair de casa em dezembro do ano passado,

mas apenas para uma ida rápida ao cinema e “porque já não aguentava

mais ficar em casa”, conta.

“Me senti salva”

Ao recordar o momento em que começou a receber a ajuda dos profissio-

nais da CliniCASSI João Pessoa (PB), Ana define: “me senti salva”. “Por conta

do medicamento que eu pegava de forma gratuita pelo SUS, acabei sendo

internada em um hospital público quando tive tuberculose. Assim que sou-

be onde eu estava internada, a CASSI me transferiu para um hospital da

rede credenciada. Meu atendimento melhorou muito.”

A assistente social da CliniCASSI, Diana Maria Fonseca Moreira Andra-

de, conta que o acompanhamento iniciou com visitas hospitalares e

continuou quando ela teve alta. O atendimento domiciliar incluía tam-

bém orientações à família.

“A ajuda que recebo das meninas é muito importante e tem sido essencial

para minha melhora. Sem elas, eu estaria com muito mais dificuldades, in-

clusive para iniciar a fisioterapia”, diz Ana.

Ela chama de meninas a enfermeira, a assistente social, a psicóloga e a mé-

dica da CliniCASSI que acompanham o tratamento e a visitam em casa. “Me

sinto muito agradecida. Sem o apoio delas eu não teria conseguido”, avalia.

A assistente social da CASSI complementa: “A vitória por sua recuperação

é de todos nós”.

Por meio do Plano, Ana também teve mais facilidade para adquirir a injeção

de uso contínuo, que ela própria aplica. “O medicamento é gratuito, assim

como no SUS, mas a burocracia é bem menor na CASSI”, diz.

Desejo de viver

Para melhorar, Ana precisou incluir em sua rotina medicamentos, sessões

de fisioterapia três vezes por semana e uso de injeção em dias alternados

para o resto da vida. No começo, foi difícil encarar a nova realidade. Agora,

recuperada, ela brinca: “Digo sempre que estou malhando a minha barriga,

que é meu botox”, conta, ao se referir ao abdômen, onde mais aplica a inje-

ção. “Esta parte do corpo é uma das únicas onde ainda resta um pouquinho

de gordura, já que emagreci muito desde o início do tratamento”.

Ana ainda sente um pouco de dificuldade para movimentar as pernas, anda

devagar e também sente tonturas, mas são bem mais leves e fáceis de

controlar, diz ela. Depois de um ano em casa, voltou a trabalhar em abril

deste ano, e o acompanhamento da CliniCASSI continua. “A CASSI manterá

contato permanente com a área de Gestão de Pessoas do Banco para que

o posto de trabalho de Ana esteja sempre ade-

quado às limitações decorrentes de sua patolo-

gia”, explica a assistente social Diana.

Para a bancária, a maior lição que a doença trou-

xe se traduz na forma como ela pretende viver

daqui para frente. “Tenho urgência em realizar

as coisas que gosto. A limitação existe, mas não

quero mais deixar nada para depois, quero fazer

agora e aproveitar a minha vida.”

Ana (centro), com a equipe da CliniCASSI João Pessoa que a acompanhou: da esquerda para a direita, a psicóloga Emilene Nóbrega, a médica de família Eveline Barros, a enfermeira Joana Matias e a assistente social Diana Andrade

A esclerose múltipla é uma doença

crônica do sistema nervoso central que

interfere na capacidade do cérebro e da

medula espinhal em controlar funções,

como caminhar, enxergar, falar e urinar.

Jornal CASSI Família 5

6 7Jornal CASSI Família

Alzheimer, osteoporose e parkinson são assuntos que deixam você as-

sustado? A preocupação gerada por essas doenças não é sem motivo.

Elas estão entre as que mais crescem entre os participantes da CASSI

com mais de 60 anos, seguindo uma tendência mundial. Por isso, a

Caixa de Assistência acaba de criar protocolos – uma série de procedi-

mentos que deve nortear a identificação da doença para participantes

de todo o País. Os protocolos incluem osteoporose, parkinson, incon-

tinência urinária e demências, como alzheimer. E há ainda outro que

reúne os procedimentos adequados para cuidar de idosos com saúde

fragilizada suscetíveis a quedas e adoecimento.

Os protocolos foram feitos com base em evidências científicas e acom-

panham os tratamentos mais modernos e comprovadamente eficientes

para esses casos. Adotadas pelos profissionais de saúde da CASSI, as

ações auxiliarão no diagnóstico dos problemas. Iniciar mais rapidamen-

te o tratamento evita ou retarda o agravamento da doença, permite

que os pacientes aprendam a conviver com ela e a controlá-la, para

assim ter melhor qualidade de vida. Os protocolos para essas doenças

já foram implantados nas CliniCASSI e reforçam as ações voltadas aos

idosos. O total de participantes acima de 60 anos chega a 126.498,

o que representa 18% dos beneficiários. Um dos desafios é manter a

Como viver bem após os 60Novas regras facilitam diagnóstico e tormam mais eficiente o tratamentode doenças como alzheimer e osteoporose, que crescem entre idosos

atenção à saúde nessa faixa etária para garantir a autonomia e a qua-

lidade de vida. Para isso, a CASSI criou o Plena Idade, programa da Es-

tratégia Saúde da Família (ESF) que busca o controle de causas, riscos

e danos por meio de iniciativas de promoção, proteção, recuperação

e reabilitação da saúde. São 40,7 mil participantes envolvidos efetiva-

mente nas atividades coletivas e demais ações do programa. O núme-

ro de beneficiados poderia ser maior já que, ao completar 60 anos,

todos os participantes da ESF são automaticamente cadastrados no

Plena Idade. No entanto, muitos não sabem disso ou não procuram as

CliniCASSI para participar de atividades coletivas de promoção à

saúde. Os interessados devem pedir adesão ao programa em uma

Unidade da Caixa de Assistência (veja lista em www.cassi.com.br, link

Localize a CASSI).

A atenção que a CASSI vem intensificando para a população acima de 60

anos está alinhada à recomendação da Organização Mundial da Saúde

(OMS), que já aponta crescimento da população idosa. Até 2025, o Brasil

será o sexto país do mundo com o maior número de pessoas idosas,

segundo a OMS. Em 2011, havia 14 milhões de brasileiros com 65 anos

ou mais, numa população de 190,7 milhões, de acordo com o Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

CAPA

6 7Jornal CASSI Família

A participante aposentada Ionete Costa Valadão, 67, usa os serviços

do Plena Idade na CliniCASSI de Aracaju (SE) e dá dica para aqueles

que querem se manter saudáveis após os 60 anos. “O importante

para a saúde do idoso é fazer parte de grupos, praticar atividades,

dançar e viajar. Isso tudo aumenta a autoestima e melhora a saúde. O

problema nessa idade é a solidão, pois muitos acreditam que os mais

velhos são chatos e acabam se afastando”, explica. Ionete e o marido,

José Lacerda Valadão, 70, são exemplos de hábitos saudáveis. Há

oito anos eles são acompanhados pela Estratégia Saúde da Família

(ESF) na CliniCASSI. O casal não fuma, não bebe e tem uma alimenta-

ção balanceada. Ionete destaca, por exemplo, que na sua casa fritura

e produtos enlatados não entram.

No final de 2011, o casal foi homenageado pela equipe de saúde do

Serviço Próprio, pois, além de manter uma alimentação equilibrada e

seguir as recomendações médicas, incentivou os demais participantes

do Gerenciamento de Condições Crônicas a fazer exercícios. “Aprovei-

tamos as atividades da CASSI para bater um papo, trocar experiências e

conhecer novas pessoas. Brincamos que as pessoas da CASSI são nos-

sos guardiões da saúde”, diz Valadão. Patricia Rangel Viana, psicóloga

da CliniCASSI Aracaju, conta que o casal foi um exemplo de mudança de

atitude, e a lembrança entregue no final de 2011 pelo Serviço Próprio foi

uma forma de incentivá-los. “As pessoas precisam de reforço positivo.

Nosso maior desafio é fazer com que os participantes mudem seu com-

portamento”, argumenta.

CAPA

Novas regras facilitam diagnóstico e tormam mais eficiente o tratamentode doenças como alzheimer e osteoporose, que crescem entre idosos

Ionete e José Valadão mantêm alimentação balanceada e incentivam outros participantes dos programas de saúde a seguirem seu exemplo

O Programa

Ao completar 60 anos, os participantes da Estratégia Saúde da Famí-

lia (ESF) são cadastrados no Plena Idade. O Programa é desenvolvido

pelas CliniCASSI para criar ou reforçar o vínculo entre os beneficiá-

rios e os profissionais da ESF habilitados a atender esse público. As

ações são realizadas pela equipe multidisciplinar, formada por mé-

dico de família e que pode ter ainda enfermeiro, assistente social,

nutricionista e psicólogo. O Plena Idade prevê ações de promoção,

prevenção e assistência à saúde focadas nos problemas que mais

afetam essa população. Há mais informações sobre o programa em

www.cassi.com.br. No campo CASSI de A a Z, selecione Estratégia

Saúde da Família, clique em Programas e selecione Plena Idade. Você

também pode esclarecer nas CliniCASSI como funcionam esse e ou-

tros programas da ESF.

Casal há oito anos na ESF serve de exemplo para amigosO médico de família Adriano Couto Souza (CRM-SE 2.527), que acompa-

nha Ionete e José, comenta que notou mudanças nos hábitos de vida

dos dois após as consultas e a participação constante nas atividades

coletivas promovidas pelo Serviço Próprio. O médico revela que o ca-

sal conseguiu, por exemplo, manter o peso estável com a prática de

atividade física regular. A aposentada gosta de fazer caminhada e José

pratica ciclismo. “Além das recomendações quanto a uma alimentação

saudável, indico aos pacientes mais idosos, conforme cada caso, ativi-

dade física que inclua aumento do tônus muscular (não exclusivamente

aeróbica) para melhora do equilíbrio e da estabilidade e também esti-

mulo a participação em redes sociais de apoio, práticas de atividades

de cultura e lazer”, diz o médico.

No acompanhamento dos participantes do Plena Idade, o médico diz

que também orienta seus pacientes sobre a importância de visitas pe-

riódicas ao dentista, prevenção de acidentes e de quedas. Outra re-

comendação importante é manter uma dieta com percentual baixo de

gorduras e colesterol, com o consumo de cereais, frutas e legumes,

além da ingestão adequada de cálcio, especialmente para as mulheres.

“A qualidade de uma avaliação de rotina não se resume ao número de

exames complementares solicitados, mas sim na indicação de alguns

poucos testes validados e na possibilidade de, durante a consulta, ofe-

recer um espaço para que possam ser discutidos assuntos como o uso

do álcool, vacinação, prevenção de DST e de quedas, por exemplo”,

explica o médico.

Recorde em doação de órgãos Dados do Ministério da Saúde apontam para novo recorde de doações de

órgãos no Brasil e crescimento de transplantes. O número de doadores

efetivos cresceu 14% em apenas um ano. Em 2010, foram registrados 1.896

doadores contra 1.658 no ano anterior. Com esse desempenho, o Brasil

atingiu a marca histórica de 9,9 doadores por milhão de pessoas (pmp).

Esse aumento está relacionado ao fortalecimento do Sistema Nacional de

Transplantes (SNT) e ao aporte cada vez maior de recursos no setor. Santa

Catarina (17 pmp) e São Paulo (21 pmp) mantêm índices de doações próxi-

mos aos de países altamente desenvolvidos, que possuem médias acima

de 20 doadores pmp.

Doenças cardiovasculares: maior risco à populaçãoAs doenças cardiovasculares (que afetam o coração e os vasos

sanguíneos) são a principal causa de óbito no Brasil e no mundo.

Dados de 2011 da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam

que 33% das mortes no País são causadas por problemas no

sistema cardiovascular. Segundo especialistas, se nada for feito,

em 10 ou 20 anos, o Brasil poderá ser um dos campeões mun-

diais em mortes desse tipo. A prevenção deve começar a partir

da adolescência, porém, pessoas com histórico familiar devem

começar mais cedo.

Vacina antidengue Testes em humanos da vacina antidengue têm previsão de se-

rem iniciados até junho em São Paulo, informa a Secretaria de

Estado da Saúde. A vacina tetravalente foi desenvolvida para

agir contra os quatro tipos de vírus da doença com a adminis-

tração de uma dose única. Segundo o Instituto Butantan, que

faz a pesquisa com o Centro de Pesquisas Clínicas do Hospital

das Clínicas da Faculdade de Medicina, a vacina pode estar dis-

ponível para a população em três anos. Hoje, o único meio de

se prevenir contra o Aedes Aegypti, que transmite a dengue, é

evitar a proliferação do mosquito com o combate aos criadouros

e aos focos de transmissão.

Dados sobre hipertensão A hipertensão atinge mais da metade das pessoas com 55 anos ou mais

no Brasil, indica o Vigitel 2011, pesquisa realizada com 54 mil adultos

em todas as capitais do País. Entre os entrevistados, 22,7% são hiper-

tensos, taxa menor do que a verificada pela mesma pesquisa em 2010

(23,3%). Entre os jovens de 18 a 24 anos, 5,4% têm pressão alta. Já

entre as pessoas com 55 a 64 anos, essa taxa chega a 50,5% e, entre

pessoas com 65 anos ou mais, a 59,7%. A hipertensão se mostra mais

presente entre as mulheres em todas as faixas etárias avaliadas (a partir

de 18 anos). Enquanto 52,4% dos homens com 65 anos ou mais são

hipertensos, o percentual chega a 64,3% entre as mulheres da mesma

idade. A pressão alta eleva o risco de infarto, problemas renais e der-

rame, que é a maior causa de morte no País. Os dados indicam que a

hipertensão do brasileiro avança com a idade. A Sociedade Brasileira

de Cardiologia (SBC) coordena uma campanha de conscientização em

todo o País para reduzir o consumo de sal, açúcar, frituras, temperos

prontos, derivados de leite integral, carnes gordurosas e industrializa-

dos, que contribuem para agravar a hipertensão.

NOTAS DE SAÚDE

8 Jornal CASSI Família

9Jornal CASSI Família

O Senado Federal aprovou o projeto que impede que hospitais particu-

lares exijam garantias para atendimento emergencial. Conhecida como

Lei Duvanier, a proposta foi encaminhada pelo Poder Executivo depois

que o secretário executivo do Ministério do Planejamento, Duvanier

Costa, morreu de infarto após ter atendimento negado em hospitais

particulares de Brasília por não ter cheque para deixar como caução.

As penas vão de seis meses a um ano de prisão e podem ser aplicadas

inclusive para os casos em que o atendimento é atrasado por burocra-

cia, como o preenchimento de formulários. A proposta também obriga

os hospitais a afixarem cartaz informando que é crime condicionar o

atendimento emergencial ao cheque-caução, nota promissória ou pre-

enchimento de formulários. A matéria seguirá para sanção presidencial.

Aprovado projeto de lei que torna crime cobrança de cheque-caução

Genérico no mercado A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai tornar mais

rápida a entrada de medicamentos genéricos no mercado. Foi apro-

vado relatório sobre a resolução que obriga fabricantes de medi-

camentos de referência a venderem seus produtos para empresas

interessadas em fazer a versão genérica da droga. Para isso, fabri-

cantes de genéricos precisam do remédio de referência para fazer o

teste de bioequivalência, indispensável para a concessão do regis-

tro. O teste é feito com um grupo de pacientes e tem como objetivo

mostrar que o remédio genérico tem a mesma eficácia e a mesma

segurança que o remédio do qual ele é cópia.

NOTAS DE SAÚDE

Metade de todos os cânceres poderia ser evitada se as pessoas adotas-

sem estilos de vida mais saudáveis, afirmaram cientistas em um recente

estudo americano, cujo artigo foi publicado na revista Science Transla-

tional Medicine, em março. O tabagismo é responsável por um terço de

todos os casos de câncer nos Estados Unidos e até três quartos dos ca-

sos de câncer de pulmão no país poderiam ser evitados se as pessoas

não fumassem. Estudos científicos já demonstraram que muitos outros

tipos de câncer também seriam evitados, seja com vacinas – como as

disponíveis contra o HPV (papilomavírus humano) e a hepatite, que po-

dem provocar câncer de colo do útero e de fígado – ou com proteção

contra a exposição ao sol, que pode causar câncer de pele. Praticar

exercícios, comer bem e não fumar são hábitos essenciais para evitar

quase a metade dos casos de câncer no mundo.

Vida saudável reduz risco de câncer

Remédios com novas embalagensAs cores e as informações nos rótulos de embalagens de medicamentos

distribuídos pelo Ministério da Saúde vão mudar, entre eles, antirretro-

virais e remédios para tratamento de hepatite, hanseníase, tuberculose

e alguns usados nos hospitais. O objetivo é facilitar a identificação do

medicamento e a leitura pelo paciente. O novo modelo começa a valer

somente daqui a cinco meses.

9

10 11Jornal CASSI Família

As 20 melhores frases ganharão prêmio.

Para participar é simples, basta respondera pergunta “Por que a CASSI é importante

para você?” e enviar, até o dia 30/06/2012, para [email protected]

ou por correio, à CASSI Sede SGAS 613, Conjunto E, Bloco A, L2, Asa

Sul, Brasília (DF) CEP 70.200-903 (Divisão de Marketing e Comunicação).

Leia o regulamento no site www.cassi.com.br,

banner “Promoção CASSI”.

10 11

Ouvidoria por telefone

A Ouvidoria CASSI por telefone já funciona em 18 estados. A primeira

fase de implantação, iniciada em abril, contemplou os Estados do Acre,

Amapá, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Roraima e Rio

Grande do Sul. Em continuidade ao processo de implantação do aten-

dimento telefônico, a segunda fase iniciou em maio, para o Amazonas,

Espírito Santo, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio de Janei-

ro, Rondônia, Sergipe e Tocantins.

A Ouvidoria surgiu da necessidade de ampliar o acesso à CASSI para

as solicitações cujas respostas dos canais de primeira instância – Cen-

tral de Atendimento, contato eletrônico e Unidades – não atenderam as

expectativas dos participantes e prestadores. O 0800 exclusivo da Ouvido-

ria possibilitará mais uma forma de acesso ao serviço, especialmente para

as pessoas que moram em localidades onde há dificuldades de conexão de

internet ou para quem simplesmente prefere o contato por telefone, des-

taca o gerente executivo, Augusto de Abreu Andrade. “O 0800 729 0081

facilitará o acesso à Ouvidoria, o que deve aumentar a procura do serviço

pelos públicos de relacionamento. Com isso, nosso maior desafio é manter

a mesma qualidade oferecida na internet”, considera Augusto. A terceira

e última etapa, com início previsto para julho, deve contemplar os últimos

nove Estados (Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato

Grosso do Sul, Piauí, Santa Catarina e São Paulo).

Eficácia no atendimento

Atualmente, a Ouvidoria possui 82% de índice de resolução de de-

mandas. Dos 18% restantes, uma parte é constituída de solicitações

não procedentes e a outra parte ainda não está prevista nos norma-

tivos da CASSI. A implantação da Ouvidoria CASSI começou em 15 de

dezembro de 2010 pela internet. Aproximadamente um ano e meio

depois, o serviço responde com 92% de tempestividade em até 5 dias

úteis a todas as solicitações recebidas. “O trabalho da Ouvidoria tam-

bém é o de sinalizar à Instituição quais problemas estão ocorrendo

para que não se repitam indefinidamente”, explica Augusto.

O 0800 729 0081 é mais uma alternativa de interação da CASSI com seu público de relacionamento

Jornal CASSI Família

SERVIÇO