vivei o presente abdruschin (escrito em 1931) vivei o presente abdruschin (escrito em 1931)
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Vivei o PresenteAbdruschin
(Escrito em 1931)
Vivei o PresenteAbdruschin
(Escrito em 1931)
Ao observarmos o ser humano
encontramos várias divisões.
Uma parte vive exclusivamente no passado,
isto é, só começam a compreender as coisas
quando estas já são passadas.
O resultado é que eles não podem alegrar-se
verdadeiramente a respeito de um acontecimento
nem sentir intuitivamente a gravidade de qualquer coisa.
Ao observarmos o ser humano
encontramos várias divisões.
Uma parte vive exclusivamente no passado,
isto é, só começam a compreender as coisas
quando estas já são passadas.
O resultado é que eles não podem alegrar-se
verdadeiramente a respeito de um acontecimento
nem sentir intuitivamente a gravidade de qualquer coisa.
Somente depois é que começam a falar dela,
a se entusiasmarem ou a se lastimarem.
Desse modo se descuidam sempre
dos acontecimentos do presente,
ocupados com as conversas sobre os fatos decorridos,
quer seja para lastimá-los
ou para se aprazerem a seu respeito.
Somente quando as coisas pertencem ao passado
é que começam a dar-lhes valor.
Somente depois é que começam a falar dela,
a se entusiasmarem ou a se lastimarem.
Desse modo se descuidam sempre
dos acontecimentos do presente,
ocupados com as conversas sobre os fatos decorridos,
quer seja para lastimá-los
ou para se aprazerem a seu respeito.
Somente quando as coisas pertencem ao passado
é que começam a dar-lhes valor.
Uma outra parte, ao contrário, vive no futuro.
Só desejam e só tem esperança no futuro,
esquecendo-se que o presente lhes pode dar muito,
e esquecendo-se também de se mover,
de modo que possam transformar em realidade
muitos de seus sonhos de futuro.
Ambas as partes, às quais pertence
a maior porção da humanidade,
não têm vivido realmente sobre a Terra.
Estão perdidos em sua existência terrena.
Uma outra parte, ao contrário, vive no futuro.
Só desejam e só tem esperança no futuro,
esquecendo-se que o presente lhes pode dar muito,
e esquecendo-se também de se mover,
de modo que possam transformar em realidade
muitos de seus sonhos de futuro.
Ambas as partes, às quais pertence
a maior porção da humanidade,
não têm vivido realmente sobre a Terra.
Estão perdidos em sua existência terrena.
Haverá também indivíduos que compreenderão
por modo inteiramente falso o grito: “Vivei o presente!”
julgando talvez que com isso tenho em mente
aconselhar o aproveitamento e gozo de cada momento,
inculcando uma existência frívola.
Há muitas pessoas que passam pela vida
cambaleando dessa maneira insensata.
É certo que com esse apelo
exige-se o aproveitamento incondicional de cada minuto,
interiormente, não no sentido superficial, somente externo.
Haverá também indivíduos que compreenderão
por modo inteiramente falso o grito: “Vivei o presente!”
julgando talvez que com isso tenho em mente
aconselhar o aproveitamento e gozo de cada momento,
inculcando uma existência frívola.
Há muitas pessoas que passam pela vida
cambaleando dessa maneira insensata.
É certo que com esse apelo
exige-se o aproveitamento incondicional de cada minuto,
interiormente, não no sentido superficial, somente externo.
Cada hora do presente deve ser
verdadeiramente vivida pelo homem!
Tanto a alegria como o sofrimento.
O homem deve encontrar-se aberto em todos os seus sentidos
e o pensamento a todos os sentimentos do presente,
e, por esse motivo, encontrar-se desperto.
Somente assim terá lucro com a vida terrena
que lhe foi destinada.
Cada hora do presente deve ser
verdadeiramente vivida pelo homem!
Tanto a alegria como o sofrimento.
O homem deve encontrar-se aberto em todos os seus sentidos
e o pensamento a todos os sentimentos do presente,
e, por esse motivo, encontrar-se desperto.
Somente assim terá lucro com a vida terrena
que lhe foi destinada.
Não poderá encontrar a verdadeira vida
nem com os pensamentos do passado
nem com os sonhos a respeito do futuro,
porque ambos não podem ser bastante fortes
para imprimir seu cunho próprio no espírito,
a ponto de constituir isso um lucro
que possa levar para o Além.
Se não viver mesmo, não poderá ficar amadurecido.
O amadurecimento depende de viver.
Não poderá encontrar a verdadeira vida
nem com os pensamentos do passado
nem com os sonhos a respeito do futuro,
porque ambos não podem ser bastante fortes
para imprimir seu cunho próprio no espírito,
a ponto de constituir isso um lucro
que possa levar para o Além.
Se não viver mesmo, não poderá ficar amadurecido.
O amadurecimento depende de viver.
Se na vida terrena não se faz viver sempre
o presente em si próprio, voltará vazio,
tendo que percorrer novamente o caminho
que não soube aproveitar,
porque não se encontrava desperto,
não soube apropriar-se dele por meio da verdadeira vida.
A vida terrena é como um degrau no ser integral do homem,
e por tal modo grande que o indivíduo não pode saltá-lo.
Se não firmar bem o pé nesse degrau,
não poderá passar para o seguinte,
porque necessita daquele como fundamento próprio.
Se na vida terrena não se faz viver sempre
o presente em si próprio, voltará vazio,
tendo que percorrer novamente o caminho
que não soube aproveitar,
porque não se encontrava desperto,
não soube apropriar-se dele por meio da verdadeira vida.
A vida terrena é como um degrau no ser integral do homem,
e por tal modo grande que o indivíduo não pode saltá-lo.
Se não firmar bem o pé nesse degrau,
não poderá passar para o seguinte,
porque necessita daquele como fundamento próprio.
Se os homens imaginam toda sua existência nesta Terra
como um esforço para voltar à Luz,
tem que adquirir consciência clara
de que só poderão passar para um determinado degrau
depois de haver preenchido verdadeiramente o anterior,
e firmado bem o pé nele.
Pode-se dizer tudo por modo mais forte ainda:
somente da realização total e incondicional
de um determinado degrau que tem de ser vivido
é que pode desenvolver-se o degrau subseqüente.
Se os homens imaginam toda sua existência nesta Terra
como um esforço para voltar à Luz,
tem que adquirir consciência clara
de que só poderão passar para um determinado degrau
depois de haver preenchido verdadeiramente o anterior,
e firmado bem o pé nele.
Pode-se dizer tudo por modo mais forte ainda:
somente da realização total e incondicional
de um determinado degrau que tem de ser vivido
é que pode desenvolver-se o degrau subseqüente.
Se o indivíduo não preenche cabalmente com o viver,
o único meio que tem disponível
para alcançar o amadurecimento,
o degrau em que se encontra,
não poderá ver o que vem a seguir,
porque precisará para isso
da realização do viver do degrau anterior.
Somente com o aparelhamento adquirido pelo próprio viver
é que fica com a força necessária para reconhecer
e galgar o degrau superior.
Se o indivíduo não preenche cabalmente com o viver,
o único meio que tem disponível
para alcançar o amadurecimento,
o degrau em que se encontra,
não poderá ver o que vem a seguir,
porque precisará para isso
da realização do viver do degrau anterior.
Somente com o aparelhamento adquirido pelo próprio viver
é que fica com a força necessária para reconhecer
e galgar o degrau superior.
E assim se dá, sucessivamente, de degrau em degrau.
Se quiser olhar somente para o ponto mais elevado,
sem atender aos degraus intermédios
que o levarão àquele,
jamais conseguirá alcançar a meta desejada.
Os degraus que se verá na contingência
de construir para poder elevar-se,
serão muito precários, e demasiado ligeiros,
desfazendo-se no momento
de serem ensaiados para a ascensão.
E assim se dá, sucessivamente, de degrau em degrau.
Se quiser olhar somente para o ponto mais elevado,
sem atender aos degraus intermédios
que o levarão àquele,
jamais conseguirá alcançar a meta desejada.
Os degraus que se verá na contingência
de construir para poder elevar-se,
serão muito precários, e demasiado ligeiros,
desfazendo-se no momento
de serem ensaiados para a ascensão.
Esse perigo é obviado pelo fato muito natural
de só poder desenvolver-se o degrau ulterior
pela realização completa do degrau presente.
Quem não quiser, portanto,
ficar com sua existência pela metade em um degrau qualquer
e ter que voltar continuamente aos já percorridos,
esforce-se sempre por pertencer completamente ao presente,
para aprendê-lo com acerto, vivê-lo inteiramente,
para que possa tirar disso proveitos espirituais.
Esse perigo é obviado pelo fato muito natural
de só poder desenvolver-se o degrau ulterior
pela realização completa do degrau presente.
Quem não quiser, portanto,
ficar com sua existência pela metade em um degrau qualquer
e ter que voltar continuamente aos já percorridos,
esforce-se sempre por pertencer completamente ao presente,
para aprendê-lo com acerto, vivê-lo inteiramente,
para que possa tirar disso proveitos espirituais.
Não lhe faltará com isso também o lucro terreno,
porque a primeira vantagem colhida
consiste em não esperar dos homens e do tempo
senão o que realmente podem dar!
Desse modo jamais poderá iludir-se,
assim como ficará sempre
em harmonia com seu ambiente.
Não lhe faltará com isso também o lucro terreno,
porque a primeira vantagem colhida
consiste em não esperar dos homens e do tempo
senão o que realmente podem dar!
Desse modo jamais poderá iludir-se,
assim como ficará sempre
em harmonia com seu ambiente.
Mas se trouxer consigo somente o passado
ou devaneios do futuro,
suas expectativas poderão ultrapassar
facilmente os limites de seu presente,
tendo que ficar desse modo em desarmonia com ele,
o que não somente lhe ocasionará sofrimentos
como também aos que o cercam mais de perto.
Mas se trouxer consigo somente o passado
ou devaneios do futuro,
suas expectativas poderão ultrapassar
facilmente os limites de seu presente,
tendo que ficar desse modo em desarmonia com ele,
o que não somente lhe ocasionará sofrimentos
como também aos que o cercam mais de perto.
É certo que o homem deve também pensar no passado
para tirar dele experiência,
assim como fazer sonhos a respeito do futuro,
afim de receber estímulo...
Mas só se deve viver conscientemente o presente!
É certo que o homem deve também pensar no passado
para tirar dele experiência,
assim como fazer sonhos a respeito do futuro,
afim de receber estímulo...
Mas só se deve viver conscientemente o presente!