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O Jesus da Nova Energia Canalização da entidade que conhecemos como Jesus recebida por Vitorino de Sousa SOBRE O MEDO

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O Jesus da Nova Energia

Canalização da entidade que conhecemos como Jesus recebida por Vitorino de Sousa

SOBRE O MEDO

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Agradecimentos

A palestra que antecedeu a meditação/canalização não foi gravada por mim. Achei que não seria preciso. Mas quando o editor deste livro me comunicou que, logo nessa mesma noite de sábado, começou a formar-se lentamente a ideia de vir a publicar a transcrição do que fora dito, quer na palestra da primeira parte, quer a canalização da segunda, senti que fizera asneira em não gravar. Por isso, na segunda-feira seguinte, apressei-me a enviar uma Pomba Verde1 perguntando se algum dos presentes no auditório tinha gravado a palestra. Respondeu imediatamente o Manuel Rocha que teve a gentileza de vir até Cascais, no dia seguinte, entregar-me a gravação da palestra. Agradeço ao Espírito por tê-lo convidado a comparecer na "Reunião..." acompanhado do seu gravador, e agradeço a esse Humano por ter disponibilizado a gravação. Sem ela, este livrinho teria ficado um tanto desfalcado!

1 - A Pomba verde é um boletim electrónico. Esta bichinha não traz água no bico!... leva informações sobre o autoconhecimento através da recuperação da consciência espiritual e, também, sobre as «Reuniões da Família... com Kryon», seminários, traduções, retiros, etc. Para a receber no seu PC basta enviar, para [email protected], a frase "Nunca vi uma Pomba Verde e gostava de saber como é!"

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Centro Social de Apoio de Oeiras Sábado, 20 de Março de 2004

(Lançamento do livro "Manual da Leveza")

Palestra sobre o medo

Convém, é certo, que nos habituemos a usar as novas ferramentas da chamada Nova Energia, a par com a co-criação. Porém, mesmo que manifestemos a intenção de nos calibrarmos nessa direcção, isso, só por si é importante, mas não chega. Por isso se diz que, "de boas intenções está o inferno cheio"! Todos nós, seres humanos, temos uma ideia acerca da forma como as coisas devem ser. E, se repararmos, muitos ainda se preocupam em dizer isso aos outros e em vê-los a agir em conformidade com essa forma de como as coisas devem ser. Deixamos, todavia, para segundo plano a verificação se, nós próprios, estamos a respeitar o que apregoamos. Isto é uma coisa que aflige bastante todos nós. Aqueles que vão ao site www.velatropa.com quase todos os dias, decerto já se aperceberam que está lá um texto sobre o terrorismo2. Alguém já leu esse artigo?... Amanhã vou fazer voar uma Pomba Verde com essa notícia, mas ficam já a saber que escrevemos sobre os recentes acontecimentos de Madrid.3 Andei a evitar de escrever esse texto - senti que ele estava a querer nascer, que andava a gorgolejar na minha mente. Mas, porque senti que ele viria com muita força, andei, durante alguns dias, a ver se aquilo passava, se era apenas alguma sensação passageira, pois, por vezes, estes impulsos internos precisam de confirmação. A verdade, porém, é que as ideias não desapareceram. Era como se algumas coisas tivessem que sair. E saíram! Então, nesse texto, pretendo chamar a atenção para aquilo acerca do que acabámos de falar, há pouco: aumentarmos um pouco mais os nossos níveis de vigilância para não cairmos em contradição; habituarmo-nos a - e utilizando uma frase de Kryon - a olhar para o que acontece com os olhos do Espírito, e não com os olhos da terceira dimensão. Se usarmos os olhos desta sociedade, estaremos a utilizar toda a linguagem, todo o vocabulário, todos os métodos sádicos associados à forma como estes eventos são vistos pelas pessoas de uma forma geral e pelos órgãos de informação em particular. Portanto, temos de nos desabituar de sintonizar automaticamente o nível vibratório que a terceira dimensão pretende que nós sintonizemos. Para isso é necessário haver vigilância. E, mais do que vigilância, é preciso pormos em prática aquilo que lemos nos livros. Esse é o problema! Quem nos ouvir, não nos leva presos, como se costuma dizer. O problema é quando ligamos a TV e ficamos a saber que 200 irmãos nossos resolveram desencarnar através de umas quantas bombas. Ora, se, nesse momento, não estivermos atentos, imediatamente cresce em nós uma onda irreprimível de indignação que nos vai turvar a mente e que nos vai impedir de observarmos o acontecimento com os olhos do Espírito. Mas este não é momento para comentar o que está escrito nesse artigo. Aqueles que sentirem que têm de o ler, leiam e tirem as vossas próprias conclusões. A minha ideia, e porque vem a propósito do lançamento do livro4, era conversarmos um pouco sobre o medo. Não irei alongar-me muito; farei uma palestra de cerca de uma hora e pouco, porque, durante o intervalo, até pareceria mal se não houvesse uma sessão de autógrafos ... (Risos)... Portanto, para não aumentar a confusão ali à porta, vou ficar aqui sentadinho. E as pessoas presentes que compraram o livro e quiserem ter - bem à moda da velha energia! - uma assinatura do autor ... (Risos)... estarei aqui... Já tenho aqui a canetinha preparada para a função. Hoje de manhã até estive a fazer alguns exercícios com o pulso

2 - Veja este artigo na parte final deste livro. 3 - Os atentados nas estações de comboio, ocorridos no dia 11 de Março de 2004. 4 - Manual da Leveza, de Vitorino de Sousa, publicado pela Ed. Angelorun-Novalis

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direito ... (Risos)... Estou a brincar!... Quem quiser, no final da primeira parte, assinarei, com todo o prazer, os vossos exemplares do livro. Depois, na segunda parte, como já sabem... Bom, eu não sei... mas... segundo me parece, hoje, na segunda parte, iremos ter uma surpresa. (Dirigindo-se a António Rosa, editor do livro) António: o "Patrão" ... (Risos)... Bom, vamos ver. O "Patrão"... António, posso revelar? (António Rosa consente). O António Rosa, que está ali sentado, é o editor, o gerente, o coordenador da editora Angelorun-Novalis. Durante muitos anos, foi editor chefe da Editora Europa-América. Um dia, porém, fartou-se daquilo e, como não sabia fazer mais nada do que lidar com livros, resolveu continuar a lidar com livros, mas de outra maneira. E recebeu uma canalização, uma informação, teve uma intuição, como quiserem, daquele senhor que nós conhecemos bem e que, agora, até há aí um filme sobre ele5. Esse é outro artigo que temos de escrever, porque já me anda aqui a bailar... (Risos). Um pequenino parêntese só para fazer uma pergunta: - Não acham que já está na altura de tirar Jesus da cruz?... (Risos) Bom... fecha parênteses! Então, este nosso amigo, digamos que sugeriu e orientou o António Rosa no sentido de, sem sair dos livros, enveredar por outra linha profissional e abrir uma editora virada para estes temas. Portanto, o "Patrão" é Jesus, evidentemente. Tratamo-lo assim - eles ainda mais, claro - tratamo-lo assim com muito carinho e com muito amor. Hoje de manhã fui andar de bicicleta para Sintra, andei por aí a pedalar para baixo e para cima, e, de facto, era como se já estivesse a querer surgir... Bom, mas vamos ver o que acontece na segunda parte... porque estas coisas, como sabem, não têm programa. Era o que faltava!... Eu bem pergunto: "O que é que vai acontecer?"... Mas eles não... "Solta!... Solta!" Então, falando um pouquinho sobre o medo: O medo é uma coisa muito lata, é um conceito muito vasto. Kryon, no Livro 96 tem um capítulo intitulado "Os Nove Medos" onde, de alguma maneira, descasca aquilo que, do seu ponto de vista, são os nove medos principais... embora possamos abrir uma chaveta à frente da palavra medo e... nunca mais acaba: metade do dicionário fica nesse chaveta; a outra metade fica alinhada na chaveta do amor, evidentemente, pois só há duas emoções, como suponho que sabem. E, já que estamos a falar do nosso amigo, lembremos que era a essas emoções que ele se referia quando disse: "Não podeis servir a dois amos, simultaneamente." Os "dois amos" são esses: o amo da Luz e o amo da não Luz! Digamos, simbolicamente, que uma metade da Humanidade está a ver-se ao espelho na outra metade. Antes de mais nada, convinha perceber o que é isto do medo. O medo é uma coisa genética; é uma programação. Portanto, como suponho que alguns sabem, geneticamente somos uma mistura entre aquilo que, originalmente, estava previsto que fôssemos e... Bem, às tantas houve uns cruzamentos com umas criaturas que não estavam "no programa", donde resultou uma trapalhada que ninguém entende, que só aumentou o grau de negatividade do nosso ADN. Este programação genética de origem, já tinha uma percentagem de negatividade um pouco mais elevada do que era habitual, pois pretendia-se ver como se manifestaria uma criatura com uma determinada percentagem de negatividade no ADN. Mas a coisa ultrapassou os limites e, claro, tanta negatividade acabou por gerar o medo. Assim, o medo é genético, sendo por isso que temos tanta dificuldade em transcendê-lo. Nós não queremos ter medo, mas a verdade é que temos!... E dá uma trabalheira danada deixar de ter, embora hoje a coisa esteja bastante mais simplificada, como se sabe. Então, como reflexo desse medo, e no mesmo nível, está a auto-estima. (Há uma canalização muito boa de Kryon sobre esse tema). A auto-estima, como sabem, reflecte ou corresponde - ou correspondeu, melhor dizendo - à vibração planetária. Era como se pudéssemos traduzir a baixa vibração da rede electromagnética do planeta, na velha energia, em termos de auto-estima humana, geneticamente falando, está claro. Porque não faria sentido seres com elevada auto-estima viverem dentro de uma bolha energética que não reflectia essa condição. É a lei da correspondência, não é verdade?

5 - A Paixão de Cristo, de Mel Gibson. 6 - Livro 9 de Kryon - Os Novos Tempos, disponível gratuitamente, em português, em www.velapropa.com, onde também poderá encontrar todos os outros textos de Kryon referidos adiante.

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Então, porque é que, hoje em dia, é tão mais fácil recuperar a auto-estima? Porque, embora possa parecer que uma coisa nada tem a ver com a outra, o novo campo electromagnético o permite. Desde que nós manifestemos a intenção de que assim seja, as coisas ficam bastante mais simples. Por conseguinte, o medo é algo intrínseco ao velho ser humano. Passámos muitas vidas na esperança de sentirmos, minimamente, que a divindade superior gostava de nós; passámos muitas vidas a encolhermo-nos, a menosprezarmo-nos, a flagelarmo-nos. Como diz Kryon, com o nariz esfolado de tanto bater com ele no altar... com nódulos nos joelhos, a convencermo-nos de que não éramos merecedores, porque, naquela altura, estávamos convencidos de que, quanto mais nos diminuíssemos, mais Deus nos amava!... Quanto mais miserável... quanto mais... Bom, agora entraria aqui outra onda de vocabulário que prefiro não utilizar. Então, compreendem, evidentemente, que um ser que se desce a si mesmo até esse nível, não pode deixar de considerar que tudo aquilo que o rodeia é extremamente ameaçador e, portanto, tem medo de tudo. A sua auto-estima era tão miserável, tão reles, tão baixa que não podia deixar de surtir esses resultados. Assim, nós fomo-nos amarfanhando, fomo-nos reduzindo, fomos acreditando que não éramos dignos, sequer, de estar vivos, porque nos convenceram que já nascíamos "em pecado" e, portanto, não havia nada a fazer!... E isto era dito por pessoas em relação às quais não nos passava pela cabeça pôr em causa o seu poder ou que não estivessem a dizer a verdade!... Portanto, a programação funcionava com a melhor das eficiências! Bom, e por aí foi... Ora, como as coisas têm um processo acumulativo, foram muitas vidas a estropiar o sagrado livre-arbítrio, a escolher mal e, portanto, a optarmos por ir cada vez mais para baixo, a aumentarmos cada vez mais o nosso "peso" e a bloquearmos cada vez mais os nossos chacras, se quisermos utilizar essa expressão. Tudo isso ficava, evidentemente, registado... Não é pelo facto de desencarnarmos e voltarmos a encarnar que se vem com o "quadro em branco". Por isso é que, às tantas, em determinado ponto do desenvolvimento humano, apareceu uma técnica terapêutica chamada "regressão a vidas passadas" - uma ferramenta que continua a ser excelente (para quem quiser ir por aí!) para percebermos, para desatarmos esses "nós" que ficaram registados. E, com isso, ficávamos mais leves. De alguma maneira este Manual da Leveza trata deste medo, trata das consequências deste medo. De alguma forma fornece um código de leitura diferente para percebermos isso. Não é nada de novo... a Luise Hay escreveu imensos livros sobe este assunto, para tentarmos perceber o que está por detrás, metafisicamente, do facto de eu partir uma perna. E não é indiferente que seja a direita ou a esquerda! Qual é o significado daquilo que me acontece?... Se nada é por acaso, então qual é o significado?... Se não é por acaso, se não é por azar, se não é por sorte, então o que é que a vida está a querer dizer-me com aquilo que me acontece?... O que é que quer dizer aquela luzinha vermelha, acesa no painel de comandos do meu carro?... Será para pôr óleo?... Será que tenho o travão de mão mal descido?... Será que tenho uma porta aberta?... O que é? Então, do meu ponto de vista, é necessário que, quando surge uma prisão de ventre... ou hemorróidas... ou varizes... ou uma luxação nos membros inferiores... ou quando ficamos presos numa cadeira de rodas... ou só com reumático... isto é, quando ficamos impedidos de ir onde temos de ir ou de continuarmos a fazer aquilo que estamos habituados a fazer, convencidos de que gostamos de o fazer, talvez conviesse tentar perceber onde é que o nosso medo nos impede de fazer! Porque, no fundo, nesse particular... Acaba de chegar um grande amigo7... Nesse particular, estava eu a dizer, Kryon tem toda razão - era o que faltava que Kryon não tivesse razão! - quando, naquela lista de nove medos, coloca em primeiro lugar o medo da Iluminação. É muito engraçado porque, por incrível que possa parecer, nós temos medo de nos iluminarmos! Quem já leu o Livro 5 de Kryon - que aconselho vivamente - reconheceu, decerto, que temos medo de enfrentar o Anjo Dourado, o anjo que está lá na última Casa. O protagonista daquela parábola vai passando por várias Casas, onde é recebido pelo respectivo anjo colorido, mas todos lhe dizem: "Deixa!... Quanto conheceres o último anjo, vais ver quem ele é." Então, ele vai de surpresa em surpresa, de espanto em espanto e, depois, no final, quando chega ao Anjo Dourado, imaginem o que acontece... Bom, isso fica para vocês verem quando lerem o livro!

7 - Um homem de cerca de 30 anos, paraplégico em consequência de um grave acidente de viação, que recebi em atendimento individual, para o ajudar na recuperação... o que, segundo a família, aconteceu.

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Temos medo da iluminação, porque muitos de nós estivemos à beira dessa condição no tempo da Lemúria e no tempo da Atlântida. Mas morremos afogados! Portanto, associámos "iluminação" a "tragédia"! Aliás, Kryon fala sobre isso logo no Livro 1 - Os Tempos Finais: "Esperem!... Esperem, não tenham medo!"... Os Humanos começaram a dizer: "Ui, lá vem ele outra vez!... Pronto!... Aí está ele!" Não! Desta vez, Kryon não veio para substituir a Rede Magnética porque a vida no estava completamente irrecuperável, como aconteceu nas duas vezes anteriores; Kryon veio porque, através dos nossos esforços de meditação e de intenção de paz - fizéssemos isso dentro das igrejas, na nossa sala de estar, nas mesquitas, ou lá onde for, independentemente do ponto do globo ou da civilização - foram essas intenções de paz e de recuperar a nossa Essência que permitiram a Convergência Harmónica em Agosto de 1987. Pessoalmente, não tenho dúvidas a esse respeito. Portanto, apesar de tudo, apesar do medo de, um dia, virmos a estar perante o Anjo Dourado, temos uma mola interior que nos empurra para lá! Nesta altura, considerando a forma como as coisas estão no planeta, o que é que acham que nos impede de nos matarmos uns aos outros, de uma vez por todas?... Tem de haver alguma coisa que nos segure internamente; tem de haver alguma coisa que nos diz: "Espera... a vida não pode ser só isto." Então, nós vamos atrás daquilo a que se chamou "Centelha Divina". No entanto, progredir em direcção a essa Centelha, significa afastarmo-nos do que é seguro, do conhecido, do garantido... o que faz muito medo, como toda a gente sabe! Porque é que esta sociedade, a portuguesa e as outras, está com elevadíssimos índices de medo?... Porque é uma sociedade extremamente insegura! Já ninguém consegue garantir nada seja a quem for!... Ah! Finalmente!... Finalmente! Isto é muito interessante porque todos nós achamos que seria extraordinário viver no célebre "agora"... mas queremos saber o que vai acontecer amanhã!... (Risos)... Queremos antecipar as coisas! Bom, de duas, uma: ou vivemos o "agora", o que significa eu não me preocupar com o passado e deixar de me preocupar com o futuro, isto é, deixo de estar ensanduichado entre essas duas situações, ou continuo dentro dessa sanduíche onde vivemos há cinco ou seis milhares de anos, desde que o bailarico começou, exactamente na zona onde está agora a terminar: entre o Tibre e o Eufrates. Desde essa altura que todos nós estamos "entalados" entre o passado o futuro. E, com isso, somos incapazes de viver o presente, evidentemente. Viver o "agora", porém, significa "abandonar", significa "soltar" - que é aquilo que aquela senhora ali está a fazer8 ... (Risos) ... Mas, como todos sabemos, nós queremos garantias! Então, o ser humano, se quer viver no "agora" tem de se habituar a trabalhar "sem rede", como às vezes acontece no circo! Têm de se habituar a vir para uma "Reunião da Família... com Kryon" sem fazer a menor ideia do que vai acontecer, sem que isso o preocupe minimamente!... Não trazer cábulas... não trazer lembretes... nem memorandos... Tenho aqui o computador porque, na segunda parte vou precisar dele para gravar o que vai ser dito; se não fosse isso, não o tinha trazido. Portanto, viver no "agora" significa "trabalhar sem rede". É um hábito, é uma coisa que se aprende, que se treina. Vamos a ver: não é uma "dádiva dos céus"... Não, não é!... Aliás os "céus" não dão "pérolas a porcos"!... (Risos) ... Nós é que achamos que, por vezes, nos cai uma "pérola" no colo!... Mas não é "pérola" nenhuma; é algo que nos corresponde - o que é bastante diferente... e ainda mais simples! Nós não fomos "eleitos"!... Esse erro de leitura provém de a auto-estima dessas pessoas que, de repente, acharam que receberam uma "pérola", estar muito próximo do nível zero! Ou seja, não se acham merecedores! Mas, agora, é "olhos nos olhos" com a divindade! Enquanto nós todos olharmos "para cima"... nada feito!... Trata-se de um hábito que todos os Humanos têm de perder rapidamente... a menos que seja para apreciar as estrelas! Além do mais, está acontecer uma coisa a alguns Humanos que, se acontecesse a outros, seria aterrorizador: é que "aquele" que nós estávamos habituados a sentir que nos ajudava, que nos apoiava, que nos guiava e nos conduzia (isto está numa das canalizações de Kryon recebidas em Portugal) está, agora, ao lado do Humano que se ajuda, apoia, guia e conduz a si mesmo! Como já disse várias vezes: Acabou o tempo da pedinchice!

8 - Uma senhora da audiência tossia violentamente, sem conseguir parar.

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O ser Humano que quer, de facto, ascender, está sozinho!... Sozinho, não no sentido de isolado; sozinho no sentido de - finalmente - ter integrado, ou estar a integrar a vibração daquela entidade perante a qual nos púnhamos de joelhos... para pedir uma ajudinha!... (Risos). Tal como também está nas canalizações de Kryon, acabou o tempo de qualquer ser humano, seja quem for, seja onde for, se dirigir seja a quem for para lhe perguntar se está correcto aquilo em que está a pensar... ou que lhe pareceu... ou que sonhou... ou que lhe apetece fazer! O tempo dos conselheiros - potencialmente, claro - acabou! Os seres humanos, principalmente aqueles que se fomentam nessa direcção, estão a crescer! Olhemos para uma criança: uma criança humana, ou qualquer animal enquanto é um juvenil, precisa de ter uma mão para agarrar e de ter alguém, mais alto, para olhar para cima. Enquanto é criança, óptimo!... E é bom que alguém lhe dê a mão, que o oriente e o proteja. Acontece, porém, que as coisas estão sempre em evolução... as coisas crescem. O ser humano cresceu, a Humanidade cresceu... E, agora, há muitos seres humanos que estão naquela atitude, extremamente desagradável, de andarem à procura da mão que costumavam segurar... mas que já não está lá!.. E, muitos deles, evidentemente, mostram a atitude da sua criança interna, que se sente como se estivesse perdida no Shopping Colombo, num Domingo, às 4 da tarde!... (Risos) ... Como é que não há-de entrar em pânico?... Claro! Mas, como todos também sabemos, por vezes, é através do "entrar em pânico" que acabamos por vir a deixar de sentir o pânico!.. O pânico é, apenas, a mola propulsora para levarmos uma estalada da vida, daquelas a sério, e, assim, aprendermos.... Depois, é claro, ficamos muito chateados porque a vida vem e tira-nos aquelas rodinhas pequeninas que se põem nas bicicletas para não cairmos para o lado! Já viram o que é um marmanjão a andar de bicicleta com aquelas rodinhas laterais?... (Risos) Não dá!... As pessoas ou ganham o seu próprio equilíbrio e decidem que querem ser adultas, ou percebem que aquilo que todas as entidades andam a dizer, há pelo menos doze anos, é para elas... Não é para os outros, é para elas e começam a agir em conformidade, ou, então, quando vier a Nave de Resgate... ficam em terra!... (Risos) Então, esta coisa do medo... Para começar, o medo é o oposto do amor. E o amor é, supostamente, aquela vibração, aquele comprimento de onda no qual nós manifestamos a intenção de vibrar. Portanto, o "Patrão" sabia muito bem o que estava a dizer: "Não podes servir a dois amos ao mesmo tempo!" Ou vibras no comprimento de onda do amor ou vibras no comprimento de onda do medo. Tens de decidir! No entanto, todos sabemos que estamos a fazer um processo de transição de um ponto para o outro. Isto é um processo, não é uma clivagem! Estamos a aprender... e a leitura faz bem... e estes encontros fazem bem, principalmente a segunda parte deles, porque, aqui, está apenas um Humano a dizer umas coisas, ao passo que, na segunda parte, estão imensos seres, não Humanos, a fazerem coisas, o que é diferente. E, com isso, a criarem parâmetros diferentes dentro das pessoas presentes. Trata-se daquilo a que Kryon chama "Comitiva". Este encontro já foi "combinado" há muitíssimo tempo. Foi, portanto, facílimo convocar a Comitiva que está aqui presente! Não sei quantas pessoas estão aqui... - a sala, hoje, está composta. Devem estar umas 190 pessoas, mais ou menos... Humanos!... Sentadinhos nessas cadeiras. Se admitirmos que cada Humano tem, pelo menos, dois guias, imaginem a muitidão!... Fora os outros, que estão com o "bisturi" na mão, à espera que chegue a segunda parte! ... (Risos) ... E fora aqueles que estão presentes só para assistir... Imaginem as "ambulâncias etéricas" que estão estacionadas ali à porta do edifício ... (Risos) Bem, estou a brincar, mas não é tão a brincar assim, pois é exactamente isso o que passa. Então, aquelas pessoas que, eventualmente, estão aqui pela primeira vez e, por isso, não estão muito habituadas a isto, acham que estão aqui a assistir a uma palestra, a propósito do lançamento de um livro... e... Bom, isso é muito pouco, não vos parece?... (Risos) Mas, tudo bem! O nosso Eu Superior sempre nos engoda muito bem... Engodar: ele põe um (faz um gesto como se fosse uma minhoca a agitar-se no ar convidando-nos a segui-la!) Não sei se já vos aconteceu aparecer uma menina loira a saracotear-se à vossa frente... e, depois, meteram-se num sarilho danado! ... (Risos) Ou um menino louro, já agora... Isto para dar um exemplo clássico!

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Então, quando a consciência de um ser humano terreno, tem de dar um salto para a frente... muitas vezes dá a sensação de que o Eu Superior não olha aos meios para atingir os fins!... Isto é um pouco chato de dizer, mas a verdade é que, se virmos as coisas de uma forma um pouco míope, parece, mas não é. Cada um sabe que é um colectivo, cada ser individual é, apesar de tudo, um colectivo de seres. Por conseguinte, todas essas coisas são decididas em concílio... um concílio ao qual a consciência humana não chega, evidentemente. É por isso que quando a consciência terrena vê o "sarilho" materializado na terceira dimensão, se pergunta: "Por que carga d'água aconteceu isto?... Que mal fiz eu a Deus para estar assim?"... Como se fosse um castigo! E quando, em vez de um sarilho, é uma dádiva... desconfia! Reparem como o ser humano se acha sempre imerecedor... Já repararam? Quer dizer: se for um sarilho daqueles a sério, vai perguntar-se: "Mas porquê eu?..." Todavia, se lhe sair a Sorte Grande, dirá: "Mas... porque é que..." É a mesma coisa!... Mas, vistas bem as coisas, deveria ter a atitude contrária em ambas as situações, como Kryon, aliás, está farto de dizer... Coitado, já anda tomar pastilhas para a garganta! ... (Risos) Ou seja, antes de mais nada: Celebrem a situação!... Celebrem a situação!... Vão ao Livro 9 e leiam a canalização feita em Telavive,9 a proposto do problema dos Israelitas com os Palestinianos. Celebrem a situação, antes de mais nada! Depois, assumam a vossa cota parte de responsabilidade nela, mesmo que, aparentemente, nada tenham a ver com o assunto.... como é o caso das bombas que explodiram em Madrid! Bom, somos um todo ou não somos um todo?... Ou só somos um todo quando toca à meditação?... Quanto toca a assumir a nossa parte individual de responsabilidade por estarmos dentro de uma bolha de energia que promove aquilo que aconteceu em Madrid, achamos que não temos nada a ver com a assunto?... "Ah! Isso é lá com os terroristas... é lá com a Al Qaeda... é lá com «eles»"! Não!... Cuidado, porque isso dificulta bastante aquilo que muitos de nós andam a querer sentir, e que dá pelo nome de Sensação de Unidade. Mas, assim, é uma Unidade um pouco estranha!.. É uma Unidade com excrescências!... É gato escondido com o rabo de fora: fechamos a bolha da Unidade... mas fica um rabinho formado pelos representantes do lado... (faz um gesto de corninhos na testa!)... (Risos). Quer dizer, é uma Unidade um pouco estranha, não é verdade?... Como se nós, individualmente, não tivéssemos esse representante dentro de nós!... Como se nós não contivéssemos uma partícula hitleriana, dentro de nós!... Quem vos garante que vocês não pertenceram ao Partido Nazi, nos anos 30 e 40 do século passado?... Há aqui alguém que me garanta que não vivia na Alemanha, nessa altura? Não se pode dizer "eles"! Ou vocês acham que a ascensão não significa integração?... Toda a gente reconhece que vivemos na dualidade, na separação: a "luz" para um lado e as "trevas" para o outro. Mas há muita gente que acha que "ascensão" é subir para a luz e deixar as "trevas" para trás!... Não!... É unificação!... Unificação! Portanto, quer queiramos quer não, hoje em dia, estamos a contactar com todos estes actos terroristas - que são a manifestação do lado obscuro da Humanidade - aquilo que, nós, individualmente, não queremos ver, porque achamos que somos todos Luz! Isso é verdade!... Mas, por enquanto, somos ainda uma quase-luz!... Para sermos uma luz completa, falta integrar - precisamente - aquilo que obscurece a nossa luz! Mas é isso que muita gente não quer fazer, quer individualmente - quando chega a crise, será que olhamos facilmente para dentro? - quer colectivamente. Se, individualmente, aquilo que não queremos ver, acaba por aparecer materializado sob a forma de uma pessoa que nos mói o juízo e nos traz, retorcido, aquilo com que não lidamos positivamente (vejam on caso das mulheres e do seu próprio poder, que levam porrada que é para perceberem que não estão a assumir o poder delas! Então, esse poder não assumido, aparece mascarado de homem macho com um cinto na mão!... Ponham lá os exemplos que quiserem; o processo é sempre o mesmo!), também colectivamente acontece o mesmo! A colectividade é composta por indivíduos. Então, o negro que eu não quero ver, somado ao negro que vocês não querem ver, gera a Al Qaeda e outros que tais... que, aliás são irmãos nossos, muito mais precisados de luz do que qualquer um dos que estão aqui neste auditório.

9 - Capítulo 3, Um Novo Começo, Outubro de 2001. Página 31 da versão portuguesa.

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Como disse no tal artigo, rezaram-se missas pelas almas das vítimas... fizeram-se vigilas por alma das vítimas... Então e os outros?... Então e aqueles outros que fizerem vítimas exactamente porque não têm luz suficiente?... Coitados, vão ficar na mesma! E, não tarda nada, por alturas de Maio/Junho, quando estiver cá imensa gente... será que vamos ter de considerar a parte portuguesa do negrume?... Porque, agora, foi a espanhola; em Novembro de 2001 foi a norte-americana... e, não sei quando, foi em Bali. Já há quem esteja muito aflito porque nos pode bater à porta! Então, como é que nós nos livramos do medo?... Vendo estas coisas com o Olho do Espírito! Por isso é que o Grande Mestre da Ordem dos Caganitas ... (Risos) ... convidava as pessoas a aderirem à Grande Ordem do Olho Sempre Aberto!10 Exactamente!... Porque, se olharmos através do Olho Sempre Aberto, começamos a ver as coisas de outra maneira, começamos a perceber que, por alguma razão que nos transcende completamente, há irmãos nossos que resolveram desencarnar naquela altura e daquela maneira. Ora, quando aceitamos isto - tal como um casal aceita a perda de um filho de poucas semanas, por não terem como compreender as razões subjacente àquela ocorrência (leiam a parábolas de Kryon sobre este tema11) - conseguimos ver a a vida com os Olhos do Espírito. Além do mais, este novo ângulo de "visão" ajuda bastante a deixarmos de dar palpites acerca das razões que presidem à ocorrência dos atentados. O que sabemos nós acerca dessas razões? Não sabemos absolutamente nada, para além daquilo que os telejornais dizem! Ora, quando deixamos de ver através dos Olhos do Espírito, não podemos deixar de achar que pôr bombas é, de facto, uma coisa inqualificável! Ou seja, estamos todos a querer sair da terceira dimensão e, quando acontece uma coisa destas, voltamos para trás, mergulhamos profundamente na terceira dimensão para mandar emitir os nossos juízos! Santa paciência!... Vamos ser coerentes e, de uma vez por todas, decidir alterar e passar a agir em conformidade com o plano para onde pretendemos subir - e fartamo-nos de trabalhar para isso!... Deixemos de largar a lagrimazinha de crocodilo quando estamos a ver o telejornal! "Coitadas daquelas pessoas!... Coitada da criancinha!" Querem ir por esta via da "vítima" e do "desgraçadinho"?... Fazem favor! Mas, depois, não se queixem de não conseguirem ter paz! Pessoalmente costumo utilizar a imagem do buffet: a mesa está posta desde o princípio. Não saiu nada, nenhum dos ingredientes nem nenhuma das iguarias. Nada foi removido. Agora, pelo contrário, foi acrescentada alguma coisa mais. Como sempre tem vindo a acontecer ao longo do tempo, cada vez que alguma coisa mais foi acrescentada, a função do ser humano sempre foi utilizar o seu livre-arbítrio para escolher se queria provar ou não provar o que foi acrescentado. Sempre foi assim: uns gostavam e aderiam; outros não gostavam e rejeitam. Muito bem. E, agora, vêem os amigos lá de cima, dizer: "Seja qual for a da tua escolha, és amado incondicionalmente... Mas escolhe com consciência." E se a inconsciência sugere que se encolha perante o altar... Pois com certeza, faça o favor. Não há crítica ou julgamento de qualquer espécie. Se alguns querem continuar a andar de "Dona Elvira", faz favor!... Mas convinha saberem que existe toda uma gama de caros bem mais recentes! Escolhem, mesmo assim, a "Dona Elvira"?... Muito bem!... E quem é que tem alguma coisa com isso?... Ninguém! O que não podemos fazer, ou devemos evitar, é dizer que não sabemos. Hoje, com a Net, é impossível fazer uma coisa dessas, porque há cada vez mais gente a "acordar" e, portanto, não há praticamente ninguém, nas cidades e talvez até fora das cidades, que não tenha ouvido falar destes temas. Bom, se não ouviu falar, pelo menos, deve ter reparado que as coisas estão diferentes. Claro, se prefere a velha atitude de enfiar a cabeça na areia como o avestruz... por favor! É necessário, do meu ponto de vista, que tenhamos muito cuidado em procurar avaliar qual o tamanho do fosso que separa as nossas intenções da nossa prática. Porque há um fosso, em todos nós. Todos!... Uma coisa é a mensagem, outra coisa é o mensageiro; esse fosso pode ter dois milímetros e pode ter cinquenta quilómetros.

10 - Referência a um artigo que escrevemos, intitulado e está publicado no livro Ligando a Luz! (Angelorun-Novalis), onde se apresentam as canalizações de Kryon recebidas por Vitorino de Sousa. 11 - Parábola "David, o Amado, no Livro 3 de Kryon - A Alquimia do Espírito Humano, página 89 da versão portuguesa.

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Só houve um - o "Patrão"! - que era, simultaneamente a mensagem e o mensageiro E nós não percebemos patavina do que ele pretendia. Se ainda hoje faz confusão, imaginem há dois mil anos! E ele está lá, com uma grande paciência, com uma pachorra infinita, a falar com as pessoas, de todas a maneiras e feitios, através dos mais diversos canais, com os mais diversos sabores. Quanto mais não seja para provocar a desconfiança nos seres humanos - isto para falar no livro da Alexandra Lencastre... Ops! desculpem ... (Risos) ... Desculpem, o livro da Alexandra Solnado! Vêem o que é o subconsciente?... Fugiu-me a boca para a verdade! ... (Risos) ... Ok!, Tudo bem. Tranquilo! Trata-se de um livro publicado, também, pelo nosso amigo António Rosa. O segundo já está à venda. Claro que quem lê o Curso em Milagres, nota que o Jesus dessa obra, não tem nada a ver com o Jesus da Alexandra Solnado. E não tem que ter... não tem de ser o mesmo! Era o que faltava, não é verdade? E as pessoas perguntam-se, ainda por cima num país como Portugal: "Mas agora aparece aqui uma a canalizar Jesus!... Mas o que é isto?"... Já me fizeram essa pergunta: "Achas que aquilo é verdade?"... A minha função não é achar se aquilo é verdade ou não; a minha função é ler o livro sentir alguma coisa! E eu sou livre de sentir o que me apetecer, e fazer o meu juízo, de fazer a minha avaliação. Ainda não acabei de ler o segundo livro da Alexandra e, às tantas, Jesus diz uma coisa notável, como é costume: "Vocês estão muito habituados a fazer alguma coisa pelos outros, mas... quando é que fazem alguma coisa pelo céu?" Ora, como é que nós, seres humanos, fazemos alguma coisa pelo céu?... Purificando-nos, no sentido de tirarmos os pesos, perdermos o medo!... Isso é que é fazer alguma coisa pelo céu! E essa escolha, porque pertence a uma dimensão superior, está bem acima de fazer bem aos outros. Bom, faz algum mal fazer bem aos outros?... Claro que não!... Mas... em que nível é que eu quero polarizar a minha energia de "ajuda"? E é bom que haja pessoas polarizadas em todos os níveis. Excelente! O leque tem de ser servido em todas as linhas. Agora: o que é que eu quero?... Quero ir dar sopinha aos sem abrigo, às três da manhã?... Quero ser voluntário no apoio aos doentes de cancro terminal no Instituto de Oncologia?... Quero enfiar-me dentro de um convento?... Ou o meu grande sonho é ter uma assinatura para os Jogos do Euro 2004?... Óptimo! O maior amor e o maior reconhecimento pelas pessoas que desempenham todas essas funções. Mas, repito, o que é que eu quero? Hoje em dia, não somos nós que pedimos à entidade... é a entidade que nos pergunta: - O que é que tu queres?... O que é que tu queres, diz lá? - Ah, não sei. - Então é melhor que decidas! Sabemos muito bem que, como diz Kryon: "Quando vocês pedem uma maçã, o Espírito não vos dá uma serpente. Quando pedem uma maçã, o Espírito dá uma maçã. Pedem duas maças, recebem duas maças... Pedem o pomar e o Espírito dá o pomar. O Universo é literal. Agora, não nos venham é perguntar quando chegará o pomar ou a maçã!" Porque essa é que é a grande questão. A pessoa diz: - Ah, fala-se aí de co-criação, eu já co-criei e não aconteceu nada! - Não aconteceu nada? - pergunta a entidade. - Pois não! - Calma! Nunca nenhuma entidade lá de cima nos veio dizer que a entrega será feita num prazo de 15 dias ou duas semanas ou... dependendo, não é verdade! ... (Risos) ... Quer dizer, nós é que assumimos que vai ser rápido, ainda dentro do nosso tempo de vida. Mas, qual garantia?... Voltamos, outra vez ao "trabalhar sem rede": qual garantia? Há circunstâncias que não são do tipo "atar e pôr ao fumeiro", como se diz aqui em Portugal. Bem, no fundo compreende-se: o ser humano está tão desejoso de sair do imbróglio em que está metido que lhe custa esperar. Mas uma das coisas que mais dificulta esse trabalho é a chamada impaciência. Reparem, estamos todos a querer sair desta terceira dimensão onde a impaciência impera: o stresse, a ansiedade, etc. Mas, depois, vamos para a nova dimensão, vamos para dentro a nova "bolha" e levamos a impaciência da dimensão donde saímos!.. Dá imenso jeito não é?... E, ainda por cima, pedimos contas ao céu: "Então?... Nunca Mais?"... Mas o céu, digamos assim, há que tempos que está a soprar ao ouvido da criatura o que é que ela tem de fazer, qual é a sua parte no processo! Mas a pessoa está à espera do bolo feito!... E nunca mais a coisa se desembrulha!

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Faz lembrar a anedota do outro que estava a afogar-se e pediu para Deus o salvar. Veio logo o barco... mas ele estava à espera de Deus! ... (Risos) ... "Ah! Não, obrigado que Deus já vem aí". Morreu afogado! Claro! ... (Risos) No final do tal artigo sobre o terrorismo, está escrito: a vitória é certa! - como se dizia no tempo do "25 de Abril". Em relação a isso não há nada a dizer. Nós podemos impedir que essa certeza da vitória seja mais rápida ou menos rápida, interpondo mais ou menos filtros processo. Todavia, do meu ponto de vista, estamos todos "condenados" a voltar para Casa! Sobre isso não há dúvida nenhuma. Então, pressa para quê? Que nós não tenhamos pressa de desencarnar, porque achamos que aqui é que é bom, enfim! Todavia, passemos a vida a lamentar-nos; e, como gostamos de nos lamentar, o que é "bom" para nós acaba por ser a lamentação!... Mas não vale a pena ir por aí. Não vale a pena. Então, a próxima vez que vocês, individualmente ou em grupo, com toda a oportunidade, todo o mérito e todo o amor deste mundo, resolverem fazer uma meditação com tema, porque morreu o tio, a avozinha ou seja quem for, mas principalmente aqueles que morreram às mãos de outros, não se esqueçam desses "outros". Vocês são capazes de pagar um café apenas com um dos lados da moeda?... Não, é impossível. Quando dão a moeda, dão as duas faces dela. Então, por que se rezam missas pelas "vítimas" e se esquecem os "terroristas"?... As chamadas "vitimas" e os chamados "terroristas", entenda-se. Shtareer (através de Rodrigo Romo), naquela célebre iniciação, em Santos, no ano passado12 quando já estava a fazer uma palestra para os presentes disse mais ou menos o seguinte: vocês só será cidadãos do Cosmos - cidadãos dos cosmos, não Portugueses com bandeira! - quando forem capazes de aceitar a existência de uma manifestação do Espírito, desde o ser mais sublime que consigam imaginar até ao ser mais abjecto que possam conceber; desde o que está no +1000 até ao que está no -1000!13 Quando nós conseguirmos sentir e emitir o amor para a totalidade, aí sim!... Mas nós nem sequer somos capazes de gostar de um ratinho!... Já repararam?... Um ratinho, um mosquito... uma cobrazinha, coitadinha... Percebem?... Uma lagartixa!... Se nos apressamos a matar a lagartixa, como haveremos de amar, de facto, os seres que, de facto, têm uma luz... fraquinha?... Alguns deles, por sinal, até são partes de nós, ainda por cima!... Porque nós gostamos de olhar apenas para as partes do nosso colectivo que estão acima!... Então, e as que estão abaixo?... Então a primeira e segunda dimensão não existem? Quando temos pesadelos, o que acham que se manifesta?... Será o "mostro" do vizinho?... Não, é o nosso!... E o que acham que tem de acontecer a essa vibração, digamos assim, em termos de ascensão?... Porque será que, há centenas de anos, andamos a contar às criancinhas a história do sapo e do príncipe encantado?... Do sapo que se transformou em príncipe com um beijinho?... O que acham vocês que isto quer dizer? É preciso vencermos a relutância de dar um beijo no sapo... bahhh!... viscoso e frio... bahhh!... mas temos de lhe dar um beijinho!... Com muito amor... repenicado... como se fosse nos lábios da namorada... Bom, não é preciso meter a língua dentro na boca do sapo! ... (Gargalhada geral!) ... Isso não vai atrasar nem adiantar; a coisa não tem direito a bónus! Tinha de vir o disparate!... Mas é, de facto, assim. Voltando ao livro 5, e para terminar esta parte: Ao longo do trajecto pelas sete Casas, Michael Thomas ("Michael" derivado de Arcanjo Miguel, o lado divino, e "Thomas" de São Tomás, aquele do "ver para crer", o lado humano), vai sendo seguido pelo seu Golum - isto para utilizar o nome de uma personagem de O Senhor dos Anéis, aquele ser viscoso e esquisito. Então, onde é que vocês acham que essa criatura lhe vai montar a emboscada?... Exactamente antes de Michael Thomas chegar à última Casa!... Não é na primeira Casa!

12 - "Cerimónia de Acoplamento ao Grupo Kryon". Pode ler este texto no já citado livro Ligando a Luz! 13 - Textualmente, foi dito o seguinte: Quando você colocar isso (a integridade) como tua postura interna de vida, vai compreender o que é ser – não um extraterrestre: um Arcturiano ou um Siriano - mas compreender o que é ser um Cidadão do Cosmos, o que é ser um Deus encarnado: compartilhar a criação com qualquer forma de vida, desde um micróbio até um Iluminati. Isso é ser uno com a Fonte. Se conseguir ter isso na vida como experiência pessoal, você vai completar o seu ciclo na Terra, vai se reintegrar ao teu complemento e dar continuidade ao que está pendente do outro lado.

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Não é quando lemos o primeiro livro de Kryon... ou um livro de auto-ajuda... Não, não é aí. Não é no princípio!... É no fim!... É antes de nos depararmos com o Anjo Dourado e nos sentarmos, finalmente, no Trono Dourado - que é lá que estamos. É antes desse momento culminante que o grande confronto ocorre, aquilo que a Bíblia refere como as "Tentações no Deserto". Nós não percebemos o significado desse "deserto" porque, naquela a Palestina já naquela altura era uma zona desértica. No deserto já eles estavam!... O "deserto", aqui, não é necessariamente literal; "deserto", neste contexto, significa que esse confronto ocorre a sós, entre as duas partes do ser: o lado sombrio e o lado luminoso. É no "deserto", é sozinho! Por que acham que as pessoas andam agora a fazer retiros?... É exactamente para criar a oportunidade para que esse confronto se vá dando, aos poucos, e para que nós sintamos. Vocês nunca sentiram, em meditações fortes ou, até nestas próprias "Reuniões... ", principalmente na segunda parte, nunca sentiram vir ao de cima uma irritação profunda e um ódio perfeitamente intoleráveis?... O que vos parece que isso seja?... É o "monstro" a dizer: "Olá... Estou aqui!" ... (Risos) Quantos de vós já estiveram aí sentados com vontade de me torcer o pescoço?... Com vontade de eliminar a fonte do desconforto?... Espero que não me preguem numa cruz!... E não se riam, porque foi isso - exactamente - que nós fizemos ao "Patrão"!... Era tão intolerável... era tão forte... era álcool puro em cima da nossa ferida... chumbo derretido nos nossos olhos...era tão intolerável que Judeus e Romanos viram-se aflitos para encontrar uma maneira de se verem livres da criatura!... Ainda hoje não se percebe o que aconteceu... pelo menos à luz dos documentos disponíveis. Pois é: quando a Luz chega, as trevas começam a dar ao rabo! Aliás, é por isso que a Humanidade está a ser confrontada com actos cada vez mais perversos. É o jogo do equilíbrio: nós estamos aqui a puxar para cima, e o resultado do aumento do grau luz do planeta em resultado destas Reuniões e de outros milhões delas que se realizam por todo o mundo, felizmente, tem como consequência e como contraponto, evidentemente, a vinda à superfície do que está profundamente enraizado na psique da Humanidade. Há aquela velha imagem, já muito batida: quando a árvore toca com os ramos no "céu", as suas raízes tocam no "inferno". É uma imagem, está claro. Então, qual é a surpresa?... Qual é o espanto? É bom que todos nós estejamos preparados para que isso ocorra nas nossas vidas, individualmente. Porque, se não estivermos preparados para lidar com isso individualmente, como vamos estar preparados colectivamente? Se eu sou incapaz de lidar com as minhas sombras, como irei lidar com as sombras do colectivo? Bom, vamos fazer uma pausa.

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Jesus fala sobre o medo

Vamos dar início a esta segunda parte, fazendo, como sempre, algum tipo de trabalho relacionado com o

tema abordado na primeira, o qual, se bem se lembram, foi o medo. Se há alguém nesta sala que não queira libertar-se do medo, que levante o braço, por favor... Ninguém levantou o braço! Portanto, isso é uma autorização implícita... explícita neste caso, para

podermos fazer um trabalho de manifestação da intenção de eliminação do medo - esse sarro, essas crostas, velhíssimas que custam imenso a sair, principalmente quando somos nós a querer fazer esse trabalho. E nós temos imensa experiência disso ao longo dos séculos, porque, evidentemente, nenhum dos presentes é a primeira vez que está a ser confrontado com a tarefa de eliminar o seu próprio medo. Em muitas outras circunstâncias, em muitas outras existências já o fizemos ou já tentámos fazê-lo. E o facto de, ainda hoje, restar algum medo por cancelar, é a prova de que, no tempo em que nos empenhámos nesse trabalho, era difícil fazê-lo. Porque, se tivesse sido fácil, não estávamos aqui neste momento; estávamos a canalizar para os Humanos, desde a outra dimensão! Mas estamos do lado do canal receptor, sinal de que ainda nos falta algum trabalho por fazer... apesar de todo o empenho e dedicação, reconhecido em alguns casos.

Então, mais uma vez, vamos manifestar a intenção, através de uma pequena imagem. Há muitas maneiras de nos livrarmos do medo, independentemente do facto de manifestarmos essa

intenção - que é o primeiro passo. Mas resta saber o que faremos a seguir, apesar de sabermos que não somos nós que nos vamos libertar do nosso próprio medo. Vamos apenas dar autorização a quem tem essa função e essa capacidade, para o fazer. No fundo, não fazemos mais do que manifestar o nosso livre-arbítrio nessa direcção. No entanto, uma ou outra visualização pode ajudar.

Assim, ia pedir-vos que fechassem os olhos... (Pausa) Vamos simbolizar essa parte que pretendemos cancelar - repito simbolizar - numa figura, acerca da qual

apenas sugerirei o tópico de ser negra. Quanto ao resto, fica por vossa conta. Já aqui, uma vez, visualizámos o Anjo Dourado; agora, para compensar, vamos visualizar o Anjo Negro. Vamos procurar visualizá-lo, vamos procurar olhar para ele... com amor. Afinal, é uma parte de nós... E,

silenciosamente... vamos pedir-lhe que se deixe reciclar... Vamos garantir-lhe que não vai ser eliminado... Vamos assegurar-lhe que, com a sua permissão, essa energia irá ser apenas metamorfoseada, reciclada.

Na Nova Energia, nada é rejeitado. A Nova Energia é o símbolo da integração. E, tal como as

sociedades da superfície da Terra começam a despertar para a necessidade de reciclar o lixo que produzem nas suas casas, com o intuito de reaproveitar parte dessa energia, também seria bom que, internamente, reconhecêssemos essa necessidade. E, mais do que reconhecer essa necessidade, reconhecer que esse é o método. Não mais a identificação do adversário e a sua eliminação, como foi durante séculos, mas sim a identificação da energia desalinhada, fora de foco, e a integração dela.

Vamos fazer um teste à nossa capacidade de persuasão, no sentido de convencer o Anjo Negro de que

ele não tem qualquer hipótese de sobrevivência, insistindo na função em que teimou manter-se durante tanto tempo... a qual convém que agradeçamos! Mas é preciso persuadi-lo de que esse mecanismo terminou, essa função acabou e, que, portanto, essa parte da nossa energia - que se disponibilizou para se retorcer - tem autorização e condições para reverter o processo.

Vamos, pois, persuadir o Anjo Negro de que essa reversão beneficia a ambos.... Vamos persuadir o Anjo

Negro com a certeza de que, se não se reconverter, certamente, sentirá que, à maneira que for passando o tempo, a parte luminosa do ser vai deixar de o alimentar.

Convém que a determinação de passar por este processo, seja inabalável... Convém que cada um

reconheça que jamais se sentará no Trono Dourado, enquanto andar acompanhado pelo Anjo Negro, enquanto tal... Aliás, pode ocorrer que, a tentativa de subir a escadaria dourada em direcção ao trono,

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trazendo sobre os ombros a capa do Anjo Negro, fira, provoque alguns estragos no complexo energético do ser humano que a tal se propuser.

Então, vamos dar alguns minutos para que cada um se sirva da sua eloquência silenciosa para persuadir

a entidade que está na sua frente, a deixar de insistir na separatividade. (Pausa longa) Apesar do sofrimento... apesar do sofrimento, eu não tive medo. Convinha, portanto, que não confundissem a dilaceração da carne... e as atitudes que isso pode

promover aos olhos de quem está a observar, com uma atitude de medo. Eu não podia ter medo!... Não era previsível que tivesse medo! No entanto, como qualquer um de vós, estava dentro de um corpo biológico, pelo que o sofrimento, o

desconforto, provocado pela insensatez dos homens, levou a que, perante tamanho desespero, pedisse ao Pai que, sendo possível, afastasse de mim aquele cálice. Mas isso nada tem a ver com medo... tal como não faz sentido - e espero que compreendam e aceitem estas palavras - não faz sentido, em vós, o medo das consequências de terem feito o que fizeram.

O castigo é um conceito gerado pela ignorância... Hoje, finalmente, alguns seres humanos, ao

recuperarem a consciência de quem são e ao sentirem, no seu coração, aquilo a que, na Terra, se dá o nome de Leis do Espírito, começam finalmente a reconhecer que não há castigo... Ora, como é evidente, qualquer castigo é a consequência imediata de um julgamento... E isso é outra coisa que também não há!

Nós, seres Humanos - estou a falar agora como ser humano - temos tendência para não conceber - principalmente enquanto estamos mergulhados na nuvem das trevas da ignorância - não conceber que, enquanto estamos na Terra, possamos ser amados pelo Espírito ou Deus... Incapazes de vivenciar a igualdade com a Divindade, é quase inevitável a sensação de que a omnipotência do Pai é capaz de aplicar castigos... omnipotentes! Ora, quem tem este pensamento insano não pode deixar de ser tomado pelo medo. Às tantas, já nem percebe se tem medo por causa do pensamento insano ou se o pensamento insano surge em função do medo!

Quando foi dito: «Fareis isto e muito mais», esse era um conceito completamente inconcebível para

aquela época... Mas eu vim à Terra naquela época, a pensar nesta!... Portanto, a escolha de acharem esta sentença inconcebível já foi feita uma vez... isto para não falar nas inúmeras vezes em que foi reiterada, ao longo deste dois mil anos. Essa escolha tem uma consequência já muito conhecida. Não vale a pena insistir. Falta experimentar a outra; falta experimentar a opção de que são capazes de fazer o que eu fiz, e de muito mais!

Os seres humanos de então pensaram que eu estava a falar das suas capacidades, a curto ou médio

prazo. E havia alguns já com elas despertas, nesse nível, então... Mas o verbo na frase «Havereis de fazer isto e muito mais» não cita o «quando»! Sabíamos muito bem que, globalmente, levaria bastante tempo... embora antes de mim já outros tivessem feito o que eu fiz e, depois de mim, alguns o fizeram e demonstraram. Mas não é de excepções que estamos a falar. Esses, mostraram-se ou foram considerados como excepções porque a massa não tinha qualquer hipótese de demonstrar a sua mestria (embora em potencial sempre ela lá tivesse estado)... ou assumir o seu poder... ou lembrar-se de quem era, possibilidades que estão, hoje, como sabem, inteiramente ao vosso alcance.

Se eu fiz, vocês também podem fazer... Deixem-me corrigir: Se eu fiz, vocês também vão fazer... Quantos o vão fazer e quando o vão fazer, também já vos foi dito que só depende de vós!

(Pausa) Apresentei-me hoje, porque muitos amigos meus estão aqui, muitos conhecidos meus estão aqui,

amados todos incondicionalmente. Mas, como compreenderão, a história não é igual para todos, as vivências passadas divergem de entidade para entidade, os níveis de intimidade, como vocês dizem na Terra, também variam. O que não varia é o amor que sinto igualmente por todos os Humanos, quer os que estão presentes, quer os que não estão, quer os que estão a meditar e a pensar na paz, quer os que estão a odiar e a pensar na guerra. E os que estão a odiar e a pensar na guerra são aqueles irmãos que, há séculos, recusam fazer o que vocês estão a fazer neste momento, ou seja, manifestarem a intenção de se livrarem do medo... mostrando uma coragem inaudita, pois não fazem a menor ideia do que isso implica, e apenas começam a suspeitar que essa cura não passa por qualquer técnica do acervo humano. E, no

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apenas começam a suspeitar que essa cura não passa por qualquer técnica do acervo humano. E, no entanto, fazem-no!

(Pausa) Tornaram-me num símbolo de adoração... mas eu já não estou na cruz! Neste momento, estou aqui convosco. Se alguém tem dúvidas, compreendemos que as tenham, pois elas

são lícitas, já que, como haveremos de concordar, isto não é uma coisa que aconteça propriamente todos os dias. Mas preparem-se pois vai começar a acontecer todos os dias!

Os desníveis estão a esbater-se. A mestria que me atribuem, assim como aos outros, estão vocês a

conquistá-la progressivamente, e vão manifestá-la ainda desse lado do véu, porque é aí que, neste momento, essa mestria precisa de ser manifestada. E um mestre encarnado tem de saber reconhecer - e sentir - que está exactamente no mesmo nível - finalmente - daquele outro nível que, durante tanto tempo, foi considerado como inatingível.

Se têm dúvidas oiçam o vosso coração. Procurem não considerar o que a mente vos diz, relembrando as

condições em que um mestre ascensionado, digamos assim, costuma falar aos Humanos. Neste momento a luta é entre o sentir e o pensar, entre o que diz o coração e entre o que faz

estrebuchar a mente... Mas o coração está despertando e a mente está definhando! (Pausa) Temos fornecido informação a este Humano, que está a falar, acerca da necessidade que todos nós

temos - e, quando digo «todos nós» refiro-me a ambos os lados do véu - de que os Humanos desmontem todo o falso edifico de dificuldade em termos de canalização. E temos dado instruções no sentido de que, em breve, ele venha a facilitar seminários para quem estiver interessado em reaprender a canalizar.

Todavia, se fui buscar este tópico, é só para referir uma premissa importante (importante, principalmente

para aqueles que sintam o impulso de começar a canalizar, o que já acontece em muitos casos sem que lhe dêem esse nome). Essa premissa diz: é muito difícil canalizar sem ter o coração aberto... E o coração não pode abrir-se enquanto houver medo, porque uma coisa anula a outra.

Então, talvez agora possam começar a compreender a sincronicidade entre o que se pretende e o

lançamento do livro e o tema que ele suscitou, para que houvesse uma oportunidade de fazer este trabalho. Já se disse que não são vocês a fazer esse trabalho, mas também já se disse que precisamos de

autorização para fazer esse trabalho. E esta oportunidade teve, apenas, essa função. Quase se poderia dizer que, o processo de ascensão tem um ponto único - o cancelamento do medo! Então, estamos profundamente gratos por terem respondido, por terem vindo... por se terem

disponibilizado para aquilo que muitos estão a pensar ser uma experiência memorável... No entanto, em breve, vai tornar-se tão banal que deixa de ser... que deixa de ser inesquecível... deixa de ser um fenómeno... Deixa de ser uma sorte... «Que sorte, que eu estava presente!».

Nas vossas horas de silêncio, de meditação... ouçam. Não falem, ouçam... Não peçam, ouçam! Já falaram o que tinham a falar; já protestaram o que tinham a protestar; já se lamentaram o suficiente. Quando vos solicitamos uma mudança, isso também significa inverter a posição deste interruptor,

digamos assim: mudar da posição de «falar» para a posição de «ouvir»! Aliás, sempre se disse que era mais importante ouvir do que falar... E se vocês ouvirem, se vocês se

disponibilizarem para ouvir... ouvirão. Quem ouvirão, interessa pouco. Sabemos que, para certos seres humanos, é mais importante saberem quem está a falar do que o que

está a ser dito... Interessa-lhes mais saber como se chama o pássaro do que deleitarem-se com o canto do pássaro!

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Também aqui está envolvida a medição de forças entre a mente e o sentimento... entre o cérebro direito que quer registar o nome do pássaro e o cérebro direito14... que quer apreciar o canto do pássaro.

Fiquem atentos. De qualquer forma, gostaria de vos dizer que eu sou aquele que alguns dos presentes conheceram

pessoalmente, e outros conhecem só de nome, pela designação de Jesus. Muito obrigado e fiquem em paz.

14 - Erro de «tradução» do impulso emitido pela entidade. A tradução correcta é: «entre o cérebro esquerdo, que quer registar o nome do pássaro, e o cérebro direito... que quer apreciar o canto do pássaro.»

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A propósito de terrorismo e outras actividades espirituais não propriamente luminosas

Artigo de Vitorino de Sousa, escrito em 17 de Março de 2004,

seis dias depois dos atentados em Madrid.

Declaro, desde já, que a minha intenção ao escrever este artigo, é desalojar-nos, um pouco mais, daquele local, eventualmente bolorento, onde uma parte da nossa mente colectiva repousa, impune e distraidamente, há séculos. Se acharem que isto significa «chocar-vos», pois seja. Tenho andado entretido a reparar na profunda cegueira espiritual que os nossos irmãos humanos, ainda terceiro-dimensionados, têm vindo a manifestar, um pouco por toda a parte, quer em público quer em privado, acerca dos desagradáveis acontecimentos recentemente ocorridos em Madrid. Bom, bem vistas as coisas, não poderia ser de outra forma, já que, enquanto estamos neste planeta, tendemos, naturalmente, a «ler» aquilo que acontece consoante o «nível» em que a consciência individual está focada. Ora, apesar da Convergência Harmónica de 1987 e das suas incríveis consequências, esse nível, continua a ser, genericamente, bastante baixo. E, para dizer a verdade (ou seja, o que sinto!), desconfio que, em relação a muitos humanos encarnados, esse nível não subirá por agora. Por isso, vamos continuar a ver pessoas, supostamente já com algum grau de consciência espiritual, a expressarem - sem darem por isso! - posições e opiniões completamente contrárias às Leis do Espírito. Ou seja: vamos continuar a vê-las a reforçar a forma como as coisas funcionam na 3D onde tais atentados ocorrem, e da qual, asseveram, pretendem sair através da ascensão! Mas, pronto, por agora é assim. Amemo-nos uns aos outros como a nós mesmos (até onde formos capazes!) e sigamos em frente, em paz (até onde nos for possível). Vivemos durante demasiado tempo nas sub-caves desta civilização, a qual - relembremos - nós próprios temos vindo a construir. Esse «destino» teve como inevitável consequência a aquisição e a cristalização dos padrões de pensamento correspondentes a esses «subterrâneos». Como sabemos, esses padrões foram, de facto, úteis para conseguirmos «descer» até onde era preciso descer. Porém, depois da «missão cumprida» (que já ocorreu), ainda guardamos, naturalmente, o hábito de pensar de forma desrespeitosa para a nossa dignidade estelar. Por conseguinte, ainda mantemos o hábito de, sem darmos por isso, agir em conformidade com essa programação mental, durante séculos criada e assimilada, mas que, agora, é imperioso transcender. É por isso que, quando andámos, todos, a chafurdar no lodaçal da Idade Média, dificilmente conseguimos uma «leitura» decente e apresentável fosse do que fosse, acerca da qual se pudesse dizer: «Benza-te Deus!» - uma palavra que, naquela altura, se usava muito! Assim sendo, hoje em dia, embora aparentemente pareçamos menos boçais, não deixa de ser verdade que, por muito bem vestidos que andemos, por muito bem arranjadas que as nossas unhas (masculinas e femininas) se apresentem, por muito bem falantes que sejamos, por muito bem cheirosos que nos apresentemos, por mais suave que a nossa pele se apresente ao toque inefável de quem nos quiser tocar, é óbvio que a maior parte dos Humanos encarnados persiste em manifestar uma admirável miopia espiritual! Tenho de imaginar uma poderosa luz dourada no centro do peito para não de me espantar, cada vez que vejo Humanos vociferando, de olho arregalado e projectando centenas de gafanhotos de uma boca espumada, frases como «Morte as terroristas!», «Abaixo os separatistas» ou seja lá o que for que queiram «matar» ou «deitar abaixo». A sua distracção é tanta nesses momentos de desvario, que não lhes ocorre um conceito que, se calhar, já leram inúmeras vezes, e que consta do seguinte:

O amor não deita «abaixo» nem «separa»; o amor constrói e unifica. Esses irmãos distraídos citam o «separatismo» deste mundo, sem serem capazes de reparar que, espiritualmente, gritar «Abaixo...» seja o que for ou «Morte a...» seja quem for, é o mesmo que assinar a ficha de aderência a um «partido separatista» de outro tipo e nível, cujo «programa de acção» decerto não ajuda a chegar onde essas mesmas pessoas, nas suas melhores horas, dizem que têm a intenção de chegar!

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Fazem isto com a maior das naturalidades, sem sequer se aperceberem que, para serem capazes de gritar «Abaixo...» ou «Morte a...» o seu coraçãozinho tem de estar tomado por umas emoções cuja natureza, segundo me parece, não é muito diferente das emoções que dominam os coraçõezinhos daqueles que eles querem deitar «abaixo» e «matar»! Ou seja, a distracção é tanta que não se apercebem que, com tal pensamento e atitude, se colocam no mesmo plano onde vibram os «terroristas» e outros, cujas funções terrenas são inqualificáveis à luz da miopia espiritual. Ao permitirem-se experimentar o envolvimento nesta barafunda de emoções fedorentas, não se apercebem que esse plano corresponde, exactamente, àquele que pretendem erradicar das suas existências... para poderem sair de casa tranquilamente e apanhar um comboio ou subir a uma torre, sem sentirem aquele medo terrível de que o seu escafandro espacial biológico de carne e osso possa vir a ficar como pasta para hambúrgueres! O mais interessante de tudo isto é que, alguns destes nossos irmãos distraídos, são capazes de ir para a rua vociferar a sua indignação (e têm todo o direito de o fazer, se essa for a sua escolha), após uma reunião onde estiveram em contacto, mais ou menos estreito, com o «espírito» - isso que, asseguram, é o símbolo da Totalidade! Dá a impressão, pois, que a «totalidade» deles é composta, apenas, pelos bem-amados elementos da «Irmandade da Luz», onde não cabem, evidentemente - abrenúncio! - «terroristas» e outros semelhantes, mais conhecidos, carinhosamente, por «representantes dos escurinhos»: terroristas, pedófilos, assassinos e outros irmãos, que preferem manifestar-se como inigualáveis safardanas. Durante essas manifestações de intolerância por ruas e avenidas, cafés e salas de estar, jamais ocorre a esses irmãos distraídos que a sua profunda indignação decorre, precisamente, de os «representantes dos escurinhos » não disporem da luz suficiente que os torne capazes de «amar o próximo»... e muito menos, é claro, de poderem vir a sentir vontade de estarem presentes nas reuniões espirituais que eles, enquanto seres «luminosos», organizam ou frequentam!15 Bom, e se os «representantes dos escurinhos» não dispõem dessa luz (que, decerto, os ajudaria a arrepiar caminho e a «passarem-se para o outro lado»), assim vão continuar, coitados, dado que aqueles que poderiam passar-lhes essa luz, preferem, ao invés, fornecer-lhes mais daquilo que eles já têm de sobra, ou seja, raiva... sem perceberem que, afinal estão é com medo! No meio da gritaria e do desvario - esquecendo-se de que o silêncio é o propulsor principal para sair da órbita do planeta da 3D - não ocorre a esses irmãos distraídos, que os «terroristas» matam porque não sabem quem são e que, por isso, não podem amar-se. Ora, se os tais irmãos distraídos - que escolhem representar o papel de manifestantes indignados, poderosamente irritados, com a pulsação cardíaca nos 140, à beira de uma apoplexia - também não se lembrarem de quem são e qual é a sua origem, é claro que não podem deixar de despejar mais ódio, mais raiva, mais intolerância - as energias da chamada Zona Obscura do Espírito! - para cima de quem não tem qualquer precisão delas! O mais lamentável desta atitude dos irmãos distraídos é eles não se aperceberem que se trata, sem tirar nem pôr, no mesmo ódio, da mesma raiva e da mesma intolerância que os irrita veementemente quando surgem materializadas sob a forma de bombas. Todavia, cada vez que se deixam tomar por essas emoções, não podem deixar de as atirar para cima daqueles que já têm delas que chegue! E, com isso, fomentam o quê?

A perpetuação do «sistema» que pretendem alterar! Fazer chover no chão molhado não parece ser uma escolha útil! No fundo, apesar da nossa boa vontade, esquecemo-nos de abrir o leque todo; adoramos abrir só até àquela parte em que as cores começam a escurecer. Esquecemo-nos que, assimilar e viver a Totalidade é integrar, também, essa zona que não queremos, sequer, imaginar que existe. Mas ela existe. Não «lá fora», na cabeça dos «outros», mas dentro da nossa. Ouçamos Kryon:

TREVAS: Não há nada, neste planeta, que seja mais diabólico ou escuro do que é possível ocorrer na mente Humana. Não existe nenhum mal, por si só, no planeta. Todo o mal é contido na consciência da humanidade. Não há nenhuma entidade diabólica ou grupos de entidades que ficam à nossa volta

15 - Imagina o Bin Laden a entrar na sala onde costumas reunir-te com os teus «irmãos espirituais» para meditar! O que farias? Dirias: «Sejas bem-vindo», borravas-te de medo ou tentavas lembrar-te onde guardaste a pistola?

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esperando pelo momento em que escorregam e caiem para que eles possam capturar a vossa alma. Tais histórias são fundamentadas no medo e não reflectem a magnificência, o poder ou a responsabilidade da verdadeira situação humana. Mas há trevas, não é verdade? Elas são criadas com o livre-arbítrio dos Humanos que escolhem levar a sua consciência para um lado mais escuro ou mais denso. Então, querido Ser Humano, o lugar mais escuro no planeta é, pois, aquele que os Humanos criam através da sua escolha. Lembrem-se disto: Vocês são criadores de energia. Os Humanos têm o poder de criar escuridão da mesma maneira que criam luz. Não há nenhum julgamento sobre isto. Muitos dos elementos do planeta irão, na verdade, responder a este tipo de energia e criar um tipo de magia negra da qual tantos Humanos têm medo e que os faz sentir que vêm de algum lugar tenebroso ou de uma espécie de algum armazém diabólico. Não vem; vem dos Humanos. Lembrem-se, também, o que lhes tem sido dito durante anos: Escuridão e luz não são energias iguais. Se estiverem num lugar escuro e a luz entrar, a escuridão não rasteja para outro lugar escuro. Pelo contrário, é transformada! Dos dois, a luz é a única que tem um componente activo e uma presença física. Vocês não podem “irradiar escuridão" num lugar claro! Só pode ser ao contrário, porque não são iguais. Um é a ausência do outro. 16

Como se vê, ainda temos muita dificuldade em escolher - de facto - entre escuridão e luz. De pouco serve dizer «Eu sou luz» e, depois, com os olhos injectados de sangue, gritar «Abaixo os terroristas!». É preciso mostrar que «somos luz», e isso só pode ser feito através de acções... as quais reflectem as nossas escolhas! Lembra-se de Kryon nos ter dito:

«O amor é o responsável pela vossa impassividade perante a agressão»? Lembra-se de Jesus?... Pois! Ora, como toda a gente sabe, aquilo que não aceitamos - seja o que for! - acaba, mais cedo ou mais tarde, por irromper e invadir, usurpar, perturbar, irritar a nossa santa vidinha, que queremos limpa e, se possível, asséptica. Ora, há séculos que andamos a recusar dar o «beijo no sapo», esquecendo que, assim, rechaçamos a portentosa experiência de vermos - bem à frente do nosso nariz - o repelente e frio sapo a transformar-se num maravilhoso e atraente «príncipe»! Portanto, não será muito difícil entender a razão pela qual, nestes memoráveis tempos de mudança - que nós, todos, desencadeámos - estamos a sentir as nossas existências invadidas, usurpadas, perturbadas e irritadas pela materialização daquilo que não queremos ver. Mas já vai sendo tempo de ver!... Finalmente, vamos ter de ver! E, se não queremos ver «a bem» (não falta por aí informação a explicar «a forma como as coisas funcionam»), então, decerto, teremos que ver «a mal». Não é castigo; é uma escolha dos Humanos! Na minha opinião, essa é uma das fortes justificações para o que está e a acontecer... para o que tem vindo a acontecer... e para o que continuará a acontecer se, individualmente, nos «esquecermos» de intensificar o nosso empenho no sentido de anular os padrões, os modelos e os paradigmas da nossa sacrossanta programação mental/cultural tridimensional. Como se faz isso? Bom, para começar, falando com os nossos «guias» no sentido de co-criar essa anulação total; depois, exercendo vigilância apertada sobre as emoções que possam surgir em decorrência dos acontecimentos... sabendo que elas fomentam as acções correspondestes, do mesmo teor e calibre! O que aconteceu em Madrid e, antes, em vários outros lugares - e que tanto permitimos que nos perturbasse - nem sequer é um «aviso»; é uma consequência natural! Nesse sentido, - e já que a via «a bem» parece não aliciar a grande maioria dos Humanos (apenas cerca de 30% deles!) - nesse sentido, dizia, para ajudar os 100% da população mundial a ver o que - finalmente - tem de ver, e para nos ajudar a perceber que ninguém transpõe o portal da Casa do Pai sem «matar o

16 - Canalização sobre a «Auto-estima», de 2003, disponível na página «Kryon» de www.vwlatropa.com.

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mostro negro da ignorância» e, portanto, do medo, há uns anjos que, disfarçados de humanos terroristas, escolhem matar humanos disfarçados de «aceitáveis» nas estações dos comboios! Mas há mais: outros «anjos caídos» acham mais interessante seguir pela via abstrusa de violar criancinhas..., outros preferem fazer-se explodir dentro de Centros Comerciais..., outros deleitam-se em criar e alimentar exércitos de milhões de «anjos não caídos» que matam com autorização do seu comandante fardado. Outros, finalmente, quando Alá quer, requisitam para si a suprema injecção de adrenalina, pilotando aviões contra torres onde trabalham pessoas espiritualizadas pela metade, as quais são parentes de outras pessoas espiritualizadas pela metade, todas elas presididas por pessoas espiritualizadas pela metade - tanto assim que se apressam a dar início a uma guerra «contra»! Note-se a «curiosidade» de esses dirigentes terem sido eleitos democraticamente por aqueles que ficaram feitos em picadinho ensanguentado - os mesmos que, continuando a sua existência do outro lado do «véu», nunca mais voltarão a votar enquanto lá estiverem, dado já não haver ali pachorra para essa coisas! E, se isto não bastasse, rezaram-se missas por alma das «vítimas»! Com isto, mais uma vez a miopia espiritual se manifestou porque, mais uma vez, nos esquecemos do outro lado da moeda. Foi por isso que, acima, usei a frase «espiritualizados pela metade». E é por isso que - desgraçadamente - continuamos a ser incapazes e dar a «outra face»! O que acha que significa a sentença «Dar a outra face»? Significa, evidentemente, o mesmo que «Amai os vossos inimigos»! Duvida?... Então, oiça Jesus, em Um Curso em Milagres:17

Eu ouvi uma Única Voz porque compreendi que não poderia expiar por mim mesmo sozinho. Escutar uma só Voz implica a decisão de A compartilhar de modo a que tu mesmo A ouças. (...) Não podes ser ferido e não queres mostrar nada ao teu irmão, excepto a tua integridade. Mostra-lhe que ele não te pode ferir, e não mantenhas nada contra ele ou manterás isso contra ti mesmo. Este é o significado de «dar a outra face».

Quantas vezes mais, nós, que gostamos de nos ver como seres «espiritualizados», vamos manifestar este tipo de ignorância bacoca? Quantas vezes mais vamos ajudar a divulgar estas coisas na Net, todos emocionados, sem uma chamada de atenção para o facto, convencidos de que estamos a arrecadar uns «pontinhos» para ganhar o céu? Começa a ser divertido a repetição insaciável deste jogo dos «Cães de Pavlov»: algumas pessoas escolhem desencarnar através de uma bomba «terrorista», e os que cá ficam mandam rezar missas apenas pelas almas das «vítimas»! Muito curioso. E, nisto, estão envolvidas pessoas que pretendem «ascender»! Foi o mesmo com as «milícias» de Timor-leste, foi o mesmo com as torres de Nova Iorque, foi o mesmo em Bali, foi o mesmo em Madrid, isto para só falar os eventos mais emblemáticos. Imagine-se como será se acontecer em Portugal! Pelo que temos visto, será uma excelente oportunidade para os Portugueses demonstrarem que são tão capazes de vomitar ódio, raiva e intolerância para cima dos «representantes dos escurinhos», como os norte-americanos e os espanhóis fizeram! Qu'é lá isso?!... Nós não somos menos do que os outros, ora essa!... Somos pequeninos, mas os países não se medem aos palmos!... Então la vai! Seria risível... se não fosse trágico! Eis, pois, o Circo Humano no seu melhor, empurrando-se a si mesmo, atrozmente, para os píncaros da Luz!

TUDO - SEJA O QUE FOR - É UMA MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO!

Quando será que aprenderemos isto, de uma vez por todas? Convinha que aprendêssemos, pois essa é a única maneira de irmos assistir, tranquilamente, a um concerto do «Rock in Rio» ou a um desafio de futebol do «Euro 2004»!

17 - Item 4 da página 88.

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A primeira vantagem de aprendermos uma coisa tão simples (os Humanos, porém, adoram complicar!) seria não carpirmos a «tragédia» e determinarmo-nos a intensificar o nosso trabalho de luz para todo o planeta. A segunda vantagem seria não nos deixarmos tomar por emoções corrosivas, que nos levam a pensar e a apetecer fazer coisas com o mesmo calibre daquelas que repudiamos. A terceira vantagem seria vermos a «tragédia» através dos olhos do Espírito, o que nos levaria a perceber que os terroristas empedernidos, os assassinos indiferentes, os separatistas assanhados, os fundamentalistas obtusos, os corruptores espertalhufos, os gurus oportunistas, os mestres ignorantes, os pedófilos simpáticos, os militares vampiros, os vigaristas de colarinho branco, os pseudo-espiritualistas ingénuos, os incendiários alcoólicos, os hooligans mentecaptos e outros egos do mesmo género, precisam muito mais de luz do que das rosnadelas que lhe são enviadas por quem se julga «acordado»! A quarta vantagem seria ficarmos em paz, enviando luz e agradecimento, quer para as «vitimas» quer para quem as pôs nessa condição - todos, uns e outros, irmãos nossos, «pedaços de Deus» e «células do Espírito» como nós, com um EU SOU como nós... apenas, desta vez, com uma função diferente. A quinta vantagem seria, por fim, deixarmos de tomar partido! Santo Deus! Como poderemos viver na famigerada e tão propalada «unidade», se ainda somos levados a «tomar partido» em relação a coisas deste mundo de egos ensandecidos? A própria palavra «partido», só por si, curiosamente, já desmente a «unidade»... a qual, por definição, não se pode apresentar «partida»! Como é possível que ridicularizemos a sagrada ferramenta do livre-arbítrio continuando, distraidamente, a «tomar partido», a escolher entre aquilo que nos dizem ser «bom» e aquilo que nos garantem ser «mau» para nós, esquecendo-nos de ouvir o nosso coração que nos diz o que é melhor para nós? Como viver a Unidade, aceitando uma parte e rejeitando outra? Como viver em paz querendo ser o «cow boy» com intenções de matar o «índio»? Como dormiremos no colo do Anjo Dourado se ainda nos arrepiamos com o hino nacional do país onde escolhemos nascer? Como seremos dignos do Uno apresentando-nos como Portugueses (ou Espanhóis, ou Brasileiros ou...), trazendo no bolso o retrato da mãezinha e levando na sacola o velho brinquedo preferido... isto para já não falar do currículo?18 Acordamos com a boca cheia de «unidade»; já nos dói a língua de tanto falarmos da «ascensão»; a nossa lista de lugares de «resgate» já tem algumas páginas; a relação dos portais, da sua localização e de quando abrem e de quando fecham já é considerável; rejubilamos cada vez que lemos ou assistimos às canalizações dos representantes espirituais do outro lado do véu; perguntamo-nos «Porque raio é que só os outros canalizam?»; finalmente, andamos por aí com a mente cheia de boas intenções, empanturrada de informação que nos esquecemos de aplicar. No entanto, simultaneamente, somos incapazes de perceber que, sempre que rebenta uma bomba, permitimos que os nossos olhos fiquem injectados pela vermelhidão da ira que, vinda do fundo, de repente nos toma. Até que ponto é assim?... Cada um saberá. Quer uma sugestão? Olhe, a próxima vez que ligar a TV e vir que alguns irmãos foram pelo ar, escolha não se indignar. Ao invés, feche os olhos e comece por celebrar a situação; Depois assuma a sua parte da responsabilidade naquilo que aconteceu, quer esteja geograficamente perto do local em que Terra e a Humanidade foram feridas de morte, quer se encontre do outro lado do planeta; Depois, agradeça, a todos os envolvidos, pois o que ocorreu é um degrau da «subida»19; Depois, visualize a Terra em paz: imagine uma esfera dourada à frente do seu peito, que, ligada ao seu chacra cardíaco, emite um poderoso raio dourado para o núcleo do centro da Terra.20 Depois, pensando nos «terroristas», diga para Terra/Gaia: - Mãe, perdoa-lhes, pois eles não sabem o que fazem.

18 - Leia o Livro 5 de Kryon - A Viagem Para Casa, e perceberá o que quero dizer. 19 - Acaso também não faz isso em relação às «desgraças» da vida particular? 20 - Sugiro a leitura do Capítulo 3 do Livro 9 de Kryon - Um Novo Começo.

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Depois, pensando nas «vítimas», agradeça-lhes, deseje-lhes «boa viagem» e um rápido retorno, se possível totalmente calibrados com a Nova Energia. Depois, sorria e vá ver o mar depois de tomar um cafezinho, já que a vitória é certa! Finalmente, fique em silêncio... e não volte a ligar a TV! Se tiver oportunidade e vontade de participar nas exéquias dos falecidos (por bomba construída e despoletada pelos «terroristas», ou por bomba construída e despoletada pelo próprio, internamente, ao longo de décadas!), tente seguir estas «instruções» de Kryon21:

Quando forem capazes de respeitar a intuição e, também, de sentirem o Amor que temos por vocês,

então poderão despedir-se correctamente daquele ser que partiu. Quando, enquanto Trabalhadores da Luz, se reunirem para homenagear alguém que desencarnou, comecem por ter a coragem de reformular a cerimónia e o protocolo ditados pela vossa cultura.

O funeral da Nova Era deve ser especial e diferente para que todos percebam o seguinte: 1) Nenhum corpo, ou resíduos do corpo, deve estar presente. Nesse momento, o invólucro carnal

deixou de ter significado e, de forma nenhuma, é sagrado. Tampouco sobrecarreguem a Terra com ele. 2) Procedam à celebração com todos os elementos que utilizariam num outro evento abençoado. 3) Convoquem pessoas equilibradas e mantenham-se em meditação apropriada, antes e após a

cerimónia, em honra daquele que partiu. Usem esse momento para rezar pelo planeta, pois esse é o único objectivo da lição pela qual a pessoa acabou de passar, antes de desencarnar. Não se preocupem com a emoção que sentirem. Ela é apropriada e não significa fragilidade de espírito; pelo contrário, demonstra Amor do espírito e respeito pelo processo.

4) Não promovam ou induzam qualquer sensação de «ponto final», e não permitam verbalizações de negatividade. Não se mantenham no passado.

5) Mostrem humor durante a cerimónia, se forem capazes. Tenho plena consciência de que estes conceitos não são fácies de assimilar e que, por isso, dá uma trabalheira danada chegar a expressá-los espontaneamente. Mas, se gosta de ser considerado um Trabalhador da Luz... trabalhe! Nesse sentido, espero que estas palavras tenham - realmente - perturbado seriamente a sua consciência, para que se decida a entregar-se - de alma e coração, como se costuma dizer - à tarefa de aprender a ficar definitivamente em paz. Com todo o amor de todos os mundos por todos vós, sou Vitorino de Sousa

21 - Livro 2 de Kryon - Não Pense Como Um Humano, página 19.