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Vitória Vitória 2009 2009 CONGRESSO DA FEDERAÇÃO INTERESTADUAL DE ODONTOLOGIA - CONGRESSO DA FEDERAÇÃO INTERESTADUAL DE ODONTOLOGIA - VII CONFIO VII CONFIO

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CONGRESSO DA FEDERAÇÃO INTERESTADUAL DE ODONTOLOGIA - VII CONFIO. TRABALHO E QUALIDADE DE VIDA DE CIRURGIÕES-DENTISTAS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. Vitória 2009. MARGARETH PANDOLFI. TRABALHO E QUALIDADE DE VIDA DE CIRURGIÕES-DENTISTAS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. - PowerPoint PPT Presentation

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Vitória Vitória 20092009

CONGRESSO DA FEDERAÇÃO INTERESTADUAL DE CONGRESSO DA FEDERAÇÃO INTERESTADUAL DE ODONTOLOGIA - ODONTOLOGIA - VII CONFIO VII CONFIO

Page 2: Vitória  2009

Vitória Vitória 20092009

MARGARETH PANDOLFIMARGARETH PANDOLFI

Pesquisa no Banco de dados do CRO-ES e Monografias apresentadas ao curso de Odontologia do Trabalho ABO-ES

Coordenadoraprof.ª Maria Helena Monteiro de Barros Miotto

Cristiane AlbaniRegina Maria de Moura Moreira

Angela Peruchi Sonegueth Lúcia de Oliveira ValentimLuiz Carlos Ivo de Morais

Luzimar Gomes de Oliveira Pinheiro

MPandolfi/2009 2

Page 3: Vitória  2009

Vitória Vitória 20092009

QUEM É O CIRURGIÃO-DENTISTA DO ESPÍRITO SANTO?QUEM É O CIRURGIÃO-DENTISTA DO ESPÍRITO SANTO?

MPandolfi/2009 3

Page 4: Vitória  2009

Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 4

Cirurgiões-dentistas divididos por sexo

41%

59%

Masculino

Feminino

CATEGORIA MASCULINO FEMININO TOTAL

CD 1718 2486 4204

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 5

Total de Ativos

60%

6%

3%

28%

2%

1%CD - CIRURGIAO-DENTISTA

EPAO - ENTIDADE PRESTADORA DEASSISTENCIA ODONTOLOGICA

TPD - TECNICO EM PROTESE DENTARIA

LB - LABORATORIO DE PROTESE DENTARIA

THD - TECNICO EM HIGIENE DENTAL

ACD - AUXILIAR DE CONSULTORIO DENTARIO

APD - AUXILIAR DE PROTESE DENTARIA

EPO - EMPRESA DE PRODUTOSODONTOLOGICOS

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 6

64

153

290

581

357

553

186

327

224 232

162

266

435

374

0

100

200

300

400

500

600

Faixa etária dos CD's no CRO-ES

Masculino

Feminino

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 7

QUAL A PERCEPÇÃO DA CORPORAÇÃO ODONTOLÓGICA QUAL A PERCEPÇÃO DA CORPORAÇÃO ODONTOLÓGICA EM RELAÇÃO À SUA QV, QV NO TRABALHO, SAÚDE EM RELAÇÃO À SUA QV, QV NO TRABALHO, SAÚDE

OCUPACIONAL E À SUA SAÚDE?OCUPACIONAL E À SUA SAÚDE?

Como medir isso tudo?Como medir isso tudo?

Page 8: Vitória  2009

Vitória Vitória 20092009

CONTEXTUALIZAÇÃOCONTEXTUALIZAÇÃO

MPandolfi/2009 8

Page 9: Vitória  2009

Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 9

Conceito de saúde;

Processo de saúde e doença;

Risco e vulnerabilidade;

Indicadores objetos e subjetivos;

Paradigma de modelo.

(WEATE, 1999)

Page 10: Vitória  2009

Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 10

Durante muito tempo, Qualidade de Vida (QV)

significava ter uma boa relação com a divindade a qual

se acreditava, com a natureza e com o seu semelhante;

Sócrates, 469-399 a.C. dizia que a felicidade vinha de

levar uma boa vida;

Zenão, 336-264 a.C., preocupava-se em ter uma vida

virtuosa, sem excessos físicos e emocionais;

(WEATE, 1999)

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 11

Segunda Guerra Mundial Impactos Transportes Indústria Construção Agricultura, e pecuária Turismo e recreação

Sociedade se move para o insustentável

Impactos nos lares

aqui-e-agora

Conflito entre individual X coletivo

Modernização da sociedade - Revolução Industrial

(VE

CK

, 200

3)

Page 12: Vitória  2009

Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 12

““Felicidade”Felicidade” ““Indicadores sociais”Indicadores sociais” ““Status de saúde”Status de saúde”

Estudo EUA (1960)Estudo EUA (1960)DimensãoDimensão

positiva positiva negativanegativa

Cientistas sociaisCientistas sociais

Bem estar material Bem estar material (1930)(1930)

Padrão de vidaPadrão de vida

Qualidade de vidaQualidade de vida

LYNDON JOHNSON (1964)LYNDON JOHNSON (1964)

Definição de saúde da OMS Definição de saúde da OMS (1948)(1948)

Parâmetros (1950)Parâmetros (1950)taxa de mortalidadetaxa de mortalidadeexpectativa de vidaexpectativa de vida

Busca de novos índices (1970)Busca de novos índices (1970) Sickness Impact Profile (1981)Sickness Impact Profile (1981)

The Nottingham Health Profile (1981)The Nottingham Health Profile (1981) SF-36 (1981)SF-36 (1981)

(FLECK, 1999)

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 13

No mundo das idéias, está disseminado o trato com a

chamada "qualidade de vida", parecendo ser essa a

nova panacéia para os males da humanidade.

Nova ordem mundial.

(MOREIRA, 2001)

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 14

necessidades fisiológicas

necessidades de segurança

necessidades sociais (afeto)

necessidade de status e estima

necessidades de auto-realização

HIERARQUIA DAS NECESSIDADES HUMANAS DE MASLOW

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 14

Não há um constructo;

Subjetividade - cheia de objetivos, expectativas, padrões e preocupações;

Multidimensionalidade;

Dimensões positivas e negativas.

(GRUPO WHOQOL, 1998)

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Vitória Vitória 20092009

ODONTOLOGIA ODONTOLOGIA

MPandolfi/2009 15

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 16

QV – é a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações.

(WHOQOL, 1994)

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 17

A odontologia bem como tantas profissões liberais,

passa por um processo de transformação. Muitas

questões como: equilíbrio da QV e QVT, organização e

processo de trabalho, projetos futuros que enfatizem a

QVT e identificação das dimensões a serem investidas,

são negligenciadas.

(UNFER; SALIBA, 2005; MATIAS, 2004; OLIVEIRA, 2003; ZANETTI, 1999, PINTO, 1996)

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 18

CDs de Goiânia - insatisfação salarial no serviço público e insatisfação por não ter rentabilidade fixa na iniciativa privada, além da dificuldade de lidar com gestor e condições inadequadas de trabalho.

(MATIAS, 2004)

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 19

Há um reclame geral, caracterizado pelo baixíssimo investimento em instrução, orientação e capacitação profissional para aprimoramento e para o desenvolvimento futuro, incluindo a gestão do próprio negócio, bem como devido à carência de ações e programas de prevenção a doenças e acidentes e geração de bem-estar, além do processo de socialização com conseqüente perda de status e precarização.

(ZANETTI, 1999)

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Vitória Vitória 20092009

CONHECIMENTO CIENTÍFICOCONHECIMENTO CIENTÍFICO

MPandolfi/2009 20

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PESQUISASPESQUISAS

MPandolfi/2009 21

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 22

OBJETIVOS

Por meio de um instrumento validado medir a saúde ocupacional (Percepção de stress, dor, absenteísmo e absenteísmo por dor) professores, pós-graduandos, CDs ASBs e TSBs e mulheres CDs do Estado.

Por meio do WHOQOL-bref, um instrumento idealizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), identificar e relacionar os fatores que influenciam o bem-estar dos CDs do Estado do Espírito Santo.

Comportamento dos cirurgiões-dentistas do Espírito Santo em relação à vacinação e ao consumo de tabaco, álcool e medicamentos.

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Vitória Vitória 20092009

RESULTADOS E CONCLUSÕESRESULTADOS E CONCLUSÕES

MPandolfi/2009 23

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 24

SAÚDE OCUPACIONAL

CONCLUSÕES

Houve uma alta prevalência de doença ocupacional entre os profissionais;

Os participantes declararam sentir dor e interromper a jornada de trabalho por dor;

O local declarado da dor foi a coluna e os membros inferiores;

a maioria considera a profissão estressante, e a relação paciente/profissional foi apontada como o maior motivo de estresse, seguido da carga horária excessiva, de ruídos e de uma remuneração nem sempre satisfatória.

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 25

SAÚDE OCUPACIONAL

CONCLUSÕES

aqueles que trabalham menos de oito horas, sem auxiliar, tiram férias, não praticam exercícios físicos relatam menos dor e interrompem menos a jornada;

profissionais que praticam atividades de lazer interrompem menos a jornada de trabalho e, em sua maioria, não se afastam do trabalho.

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QUALIDADE DE VIDAQUALIDADE DE VIDA

MPandolfi/2009 26

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 27

WHOQOL-100 O WHOQOL-100 é composto de 100 questões que O WHOQOL-100 é composto de 100 questões que

avaliam seis domínios: a) físico; b) psicológico; c) de avaliam seis domínios: a) físico; b) psicológico; c) de independência; d) relações sociais; e) meio ambiente; independência; d) relações sociais; e) meio ambiente; e f) espiritualidade/crenças pessoais.e f) espiritualidade/crenças pessoais.

WHOQOL-brefWHOQOL-bref O segundo instrumento é uma versão abreviada, com O segundo instrumento é uma versão abreviada, com

26 questões, extraídas do anterior, entre as que 26 questões, extraídas do anterior, entre as que obtiveram os melhores desempenhos psicométricos, obtiveram os melhores desempenhos psicométricos, cobrindo quatro domínios: cobrindo quatro domínios: a) físico; a) físico; b) psicológico; b) psicológico;

c) relações sociais; c) relações sociais; d) meio ambiented) meio ambiente

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 28

TABELA 1. Domínios e facetas do Instrumento de Avaliação de QV da OMS (WHOQOL-100)

Domínio I - Domínio físico1. Dor e desconforto2. Energia e fadiga3. Sono e repouso

Domínio II - Domínio psicológico4. Sentimentos positivos5. Pensar, aprender, memória e concentração6. Auto-estima7. Imagem corporal e aparência8. Sentimentos negativos

Domínio III - Nível de Independência9. Mobilidade10. Atividades da vida cotidiana11. Dependência de medicação ou de tratamentos12. Capacidade de trabalho

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 29

(WH

OQ

OL

, 199

5)

TABELA 1. Domínios e facetas do Instrumento de Avaliação de QV da OMS (WHOQOL-100)

Domínio IV - Relações sociais13. Relações pessoais 14.Suporte (Apoio) social15. Atividade sexualDomínio V- Ambiente16. Segurança física e proteção17. Ambiente no lar18. Recursos financeiros19. Cuidados de saúde e sociais: disponibilidade e qualidade20. Oportunidades de adquirir novas informações e habilidades21. Participação em, e oportunidades de recreação/lazer22. Ambiente físico: (poluição/ruído/trânsito/clima)23. TransporteDomínio VI- Aspectos espirituais/Religião/Crenças pessoais

24. Espiritualidade/religião/crenças

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 30

Os projetos de pesquisa foram apresentados,

apreciados, analisados e julgados pelo Comitê de

Ética em Pesquisa (CEP/EAP-ABO-ES), instituído

pela Associação Brasileira de Odontologia, seção - ES

e aprovados em 2007.

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LOCALIZAÇÃO DO ESTUDO E POPULAÇÃO ALVO

O estudo foi do tipo Descritivo de corte Transversal. O universo estudado foi de 3972 CDs do Estado do Espírito Santo, inscritos no CRO-ES até 30 de dezembro de 2006.

Três mil novecentos e setenta e dois CDs de ambos os sexos e dos diversos municípios do Estado do Espírito Santo.

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 33

AMOSTRA

Censo (professores, alunos, pós-graduação

CDs municípios sul e norte

Amostra (QV –WHOQUOL e CDs mulheres) Estratificados por município

Princípio da proporcionalidade;

Municípios com números pequenos de CDs, os quais significariam menos de um participante, foi promovida a exclusão;

Municípios em que o número de participantes não era um número inteiro, o fator de correção foi feito para cima, aumentando a amostra final;

Aleatórias.

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 34

AMOSTRA

Critérios de Inclusão Profissionais inscritos no banco de dados do CRO-ES até

30/12/2006.

Critérios de Exclusão Profissionais que até a data de 30/12/2006 haviam dado baixa do

cadastro profissional por falecimento, aposentadoria e outros;

Profissionais que tinham como endereço de eleição para correspondência municípios próximos do Espírito Santo;

Participantes do estudo piloto; e

Profissionais que se recusaram (CLE).

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 35

VARIÁVEIS

Dependentes QVG e os domínios do WHOQOL.

Independentes Variáveis sociodemográficas (sexo, idade, estado civil,

escolaridade, local de residência, situação é número de pessoas

no domicilio, CSE);

Formação profissional ( titulação, carga horária, vínculo

empregatício, local e distância do trabalho); e

Hábitos diários (prática de lazer e exercícios físicos).

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WHOQOL-BREF

Q1. Como você avaliaria sua qualidade de vida?

Q2. Quão satisfeito você está com a sua saúde?

Q3. Em que medida você acha que sua dor (física) impede você de fazer o que você precisa?

Q4. O quanto você precisa de algum tratamento médico para levar a vida diária?

Q5. O quanto você aproveita a vida?

Q6. Em que medida você acha que a sua vida tem sentido?

Q7. O quanto você consegue se concentrar?

Q8. Quão seguro(a) você se sente em sua vida diária?

Q9. Quão saudável é o seu ambiente físico (clima, barulho, poluição, atrativos)?

Questões

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 37

WHOQOL-BREF

Q10. Você tem energia suficiente para seu dia-a-dia?

Q11. Você é capaz de aceitar sua aparência física?

Q12. Você tem dinheiro suficiente para satisfazer suas necessidades?

Q13. Quão disponíveis para você estão as informações que precisa dia-a-dia?

Q14. Em que medida você tem oportunidades de atividade de lazer?

Q15. Quão bem você é capaz de se locomover?

Q16. Quão satisfeito(a) você está com o seu sono?

Q18. Você tem energia suficiente para seu dia-a-dia?

Questões

Q17. Quão saudável é o seu ambiente físico (clima, barulho, poluição, atrativos)?

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 38

WHOQOL-BREF

Q19. Você é capaz de aceitar sua aparência física?

Q20. Você tem dinheiro suficiente para satisfazer suas necessidades?

Q21. Quão disponíveis para você estão as informações que precisa dia-a-dia?

Q22. Em que medida você tem oportunidades de atividade de lazer?

Q23. Quão bem você é capaz de se locomover?

Q24. Quão satisfeito(a) você está com o seu sono?

Q25. Quão satisfeito(a) você está como seu meio de transporte?

Q26. Com que freqüência você tem sentimentos negativos tais como mau humor, desespero, ansiedade, depressão?

Questões

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ESTATÍSTICA

Estimativa de confiabilidade (IC) foi de 95%; O nível de significância adotado nos testes foi = 0,05

e 0,01; SPSS 15,0; Tabelas de dupla freqüências em número e

percentual. Teste apropriados.

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 40

Tabela 12. Escores médios e desvios-padrão da QVG e das questões que o compõem (Q1 e Q2), 2007

Q1 69,2 15,9

Q2 73,4 17,4

QVG 71,3 14,5

Questão Escore médio Desvio-padrão

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 41

Tabela 8. Valor mínimo, máximo, média e desvio padrão dos domínios do WHOQOL-bref, na escala 0-100

Global 0 100,0 71,3 17,8

Físico 35,7 100,0 72,6 15,3

Psicológico 33,3 95,8 72,6 12,5

Social 8,3 100,0 72,9 16,3

Ambiental 31,3 100,0 65,6 13,4

Domínio Mínimo Máximo Média Desvio padrão

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 42

Tabela 10. Qualidade de vida segundo dados sócio-demográficos dos cirurgiões-dentistas do Estado do Espírito Santo, 2007

* Correlação significante ao nível p<0,05; ** Correlação significante ao nível p<0,01

Característica

Sexo

Masculino 71,9 76,7** 74,8* 74,9* 68,2*

Feminino 70,9 70,0 71,2 71,6 64,0

Faixa etária

Até 30 anos 70,8 72,0 70,8 73,0 62,8

31 – 40 anos 72,3 72,3 71,1 72,2 65,4

41 – 50 anos 73,9* 74,3 74,8 75,7 68,0

51 anos ou mais 65,5 70,7 73,4 69,4 64,3

Global Físico Psicológico Social Ambiental

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 43

Tabela 10. Qualidade de vida segundo dados sócio-demográficos dos cirurgiões-dentistas do Estado do Espírito Santo, 2007

* Correlação significante ao nível p<0,05; ** Correlação significante ao nível p<0,01

Característica

Escolaridade

Graduação somente 70,4 72,5 71,5 64,5 60,7

Pós-graduação 72,0 74,8 73,0 73,1 62,7

Especialização 71,6 70,8 72,4 74,2 66,9

Mestre/Doutor 70,4 76,5 74,0 76,7* 69,5*

Cidade residência

Grande Vitória 70,9 73,1* 72,7 72,8 66,6*

Interior 70,0 69,2 70,4 71,0 63,3

Global Físico Psicológico Social Ambiental

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 44

Característica Global Físico Psicológico Social Ambiental

Tabela 10. Qualidade de vida segundo dados sócio-demográficos dos cirurgiões-dentistas do Estado do Espírito Santo, 2007

* Correlação significante ao nível p<0,05; ** Correlação significante ao nível p<0,01

Classe social

A 73,9 76,7* 75,6* 75,7 71,8**

B1 71,3 71,0 72,5 71,6 65,6

B2 69,3 69,9 70,6 73,6 59,3

C 66,1 71,2 66,1 67,0 56,4

Pessoas no domicílio

Mais de cinco 68,8 71,1 73,8 72,1 65,6

Três a cinco 72,1 74,0 73,8 75,9** 67,0**

Duas 72,1 70,5 70,2 69,3 65,4

Uma 63,5 68,7 70,1 60,7 54,5

Page 45: Vitória  2009

Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 45

Tabela 16. Qualidade de vida segundo dados funcionais dos cirurgiões-dentistas do Espírito Santo, 2007

* Correlação significante ao nível p<0,05; ** Correlação significante ao nível p<0,01

Vínculo empregatícioAutônomo 72,1 73,3 72,2 72,3 65,5

Privado 74,0 78,1 80,9 79,2 76,0*Público 70,7 69,8 72,7 71,3 60,3Autônomo e público 70,9 71,5 71,6 74,0 66,1

Jornada diáriaAté 6 horas 69,9 67,9 71,0 73,5 64,4De 6 a 8 horas 74,0 74,4 72,2 74,1 65,0De 8 a 10 horas 71,8 71,6 73,0 71,7 64,7Mais de 10 horas 66,3 74,0 71,9 74,4 68,2

Distância do trabalho

Próximo 72,9** 73,2 73,9** 74,4** 66,3*Outra cidade 64,0 68,8 66,8 65,8 61,5

Característica Global Físico Psicológico Social Ambiental

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Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 46

*Correlação significante ao nível p<0,05; ** Correlação significante ao nível p<0,01

Característica Global Físico Psicológico Social Ambiental

Tabela 17. Qualidade de vida segundo seus hábitos diários dos cirurgiões-dentistas Espírito Santo, 2007

Prática de exercícios

Diário/semanal 75,8** 74,8* 74,2* 75,5** 67,1*

Eventualmente/Não 67,5 70,8 71,0 71,0 63,8

Prática de lazer

Semanal/Mensal 75,2** 75,0** 74,2** 76,5** 67,5**

Eventualmente/Não 65,2 68,8 9,8 67,6 61,9

Page 47: Vitória  2009

Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 47

CONCLUSÃO

Os CDs do Estado do Espírito Santo consideram

sua QV boa, tanto na QVG quanto nos domínios;

O domínio ambiente apresentou escores mais baixos;

Page 48: Vitória  2009

Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 48

QUEM TEM MELHOR QV ENTRE OS CDs DO ESPÍRITO SANTO?

Page 49: Vitória  2009

Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 49

CONCLUSÕES

Em alguns domínios

Homens;

Faixa etária entre 41 a 50 anos de idade;

Casados em relação aos solteiros;

Mestre e doutores;

Moradores da Grande;

Classe A;

Vínculo na iniciativa privada;

A jornada de trabalho não influenciou a QV.

Page 50: Vitória  2009

Vitória Vitória 20092009MPandolfi/2009 50

CONCLUSÕES

Na maioria dos domínios e QVG

CDs que trabalham próximo da residência;

Residentes com três a cinco pessoas;

Atividades físicas e Atividades de laser com freqüência.

Page 51: Vitória  2009

MPandolfi/2009 51

Page 52: Vitória  2009

MPandolfi/2009 52

Page 53: Vitória  2009

Vitória Vitória 20092009

CONTEXTUALIZAÇÃOCONTEXTUALIZAÇÃO

MPandolfi/2009 53

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.. filosofia ocidental - rebaixamento explícito das mulheres, feito por filósofos tão reconhecidos como Aristóteles (A Política, Livro I), Tomás de Aquino ( Suma Teológica, t.1), Rousseau (Emílio), Kant ( Sobre a distinção entre o belo e o sublime), Hegel ( Filosofia do direito), e Sartre ( O ser e o nada). Pertencendo a uma tradição que sempre considerou a racionalidade como a principal característica do ser humano, [...] afirmam que a capacidade de raciocínio da mulher é diferente e inferior à do homem; [...] as mulheres são inaptas à autonomia moral, e que seu mérito consiste em exercer as virtudes femininas, que são a obediência, o silêncio e a fidelidade. É a razão pela qual as mulheres devem ser excluídas da vida pública – inclusive da filosofia – e aceitar um papel subordinado na vida privada.

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Mill denunciou práticas consideradas injustas da sociedade em relação à mulher. Esse tipo de comportamento do homem em relação à mulher gera descontentamento e, conseqüentemente, infelicidade. Para Mill, a idéia de justiça está vinculada à de felicidade.

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• GÊNERO: UMA QUESTÃO FEMININA?Após a década de 1940 cresceu a incorporação da força de trabalho feminina no mercado de trabalho, havendo uma diversificação do tipo de ocupações assumidas pelas mulheres. Porém, no Brasil, foi na década de 1970 que a mulher passou a ingressar de forma mais acentuada no mercado de trabalho.

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• GÊNERO: UMA QUESTÃO FEMININA?A mulher ainda ocupa as atividades relacionadas aos serviços de cuidar (nos hospitais, a maioria das mulheres são enfermeiras e atendentes, são professoras, educadoras em creches), serviços domésticos (ser doméstica), comerciárias e uma pequena parcela na indústria e na agricultura.

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• GÊNERO: UMA QUESTÃO FEMININA?Na década de 1990, no Brasil, a classe trabalhadora enfrentou o problema da desestruturação do mercado de trabalho, da redução do salário e da precarização do emprego. As mulheres são as mais atingidas pela precarização do trabalho e pela gravidade da falta de investimentos em equipamentos sociais (creches, escolas, hospitais).

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CONSIDERANDO TAIS QUESTÕES COMO ENCONTRA-SE A MULHER CIRURGIÃ-DENTISTA EM RELAÇÃO À SUA

SAÚDE OCUPACIONAL?

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CONHECIMENTO CIENTÍFICOCONHECIMENTO CIENTÍFICO

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PREVALÊNCIA DE DOENÇA OCUPACIONAL DE CDs PREVALÊNCIA DE DOENÇA OCUPACIONAL DE CDs MULHERES NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTOMULHERES NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

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LOCALIZAÇÃO DO ESTUDO E POPULAÇÃO ALVO

O estudo foi do tipo Descritivo de corte Transversal. O universo estudado foi de 3972 CDs do Estado do Espírito Santo, inscritos no CRO-ES até 30 de dezembro de 2006.

Duas mil duzentos e vinte e noves CDs do sexo feminino e dos diversos municípios do Estado do Espírito Santo.

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AMOSTRA

Amostra (CDs mulheres) Estratificados por município

Princípio da proporcionalidade;

Municípios com números pequenos de CDs, os quais significariam menos de um participante, foi promovida a exclusão;

Municípios em que o número de participantes não era um número inteiro, o fator de correção foi feito para cima, aumentando a amostra final;

Aleatória.

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AMOSTRA

Critérios de Inclusão Profissionais do sexo feminino inscritos no banco de dados do

CRO-ES até 30/12/2006.

Critérios de Exclusão Profissionais que até a data de 30/12/2006 haviam dado baixa do

cadastro profissional por falecimento, aposentadoria e outros;

Profissionais que tinham como endereço de eleição para correspondência municípios próximos do Espírito Santo;

Participantes do estudo piloto; e

Profissionais que se recusaram (CLE).

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VARIÁVEIS

Dependentes Percepção da dor e stress, transtorno circulatório e ausência do

trabalho por dor.

Independentes Variáveis sociodemográficas (sexo, idade, estado civil, número de

filhos, gravidez interrompida);

Formação profissional (tempo de formado, conhecimento de ergonomia, titulação, carga horária, vínculo empregatício, local e distância do trabalho, presença de auxiliar, intervalo entre atendimento, férias); e

Hábitos diários (prática de lazer e exercícios físicos).

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ESTATÍSTICA

Estimativa de confiabilidade (IC) foi de 95%; O nível de significância adotado nos testes foi = 0,05

e 0,01; SPSS 15,0; Tabelas de dupla freqüências em número e

percentual. Teste apropriados.

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Tabela 1. Doenças ocupacionais de cirurgiãs-dentistas do Estado do Espírito Santo segundo o estado civil, 2007

Característica

Solteiro Casado/Outros

p-valorN % N %

Atualmente sente dor

Não 40 48,2 54 32,90,014

Sim 43 51,8 110 67,1

Tem transtorno circulatório

Não 76 91,6 134 81,70,028

Sim 7 8,4 30 18,3

Interrompeu jornada por dor

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Tabela 2. Doenças ocupacionais de cirurgiãs-dentistas do Estado do Espírito Santo segundo o número de filhos

Característica

Com filhos Sem filhosp-valor

N % N %

Atualmente sente dor

Não 54 37,0 40 39,60,388

Sim 92 63,0 61 60,4

Tem transtorno circulatório

Não 117 80,1 93 92,10,007

Sim 29 19,9 8 7,9

Interrompeu jornada por dor

Não 74 50,7 70 69,30,003

Sim 72 49,3 31 30,7

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Tabela 4. Doenças ocupacionais em cirurgiãs-dentistas do Estado do Espírito Santo segundo a faixa etária

Característica

Até 30 anos Mais 30 anosp-valor

N % N %

Atualmente sente dor

Não 40 39,2 54 37,20,427

Sim 62 60,8 91 62,8

Tem transtorno circulatório

Não 91 89,2 119 82,10,084

Sim 11 10,8 26 17,9

Interrompeu jornada por dor

Não 75 73,5 69 47,60,000

Sim 27 26,5 76 52,4

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Tabela 15. Doenças ocupacionais em cirurgiãs dentistas do Estado do Espírito Santo segundo o conhecimento de ergonomia

Característica

Com conhecimento

Sem conhecimento

p-valorNº % Nº %

Atualmente sente dor

Não 72 43,9 22 26,50,005

Sim 92 56,1 61 73,5

Tem transtorno circulatório

Não 142 86,6 68 81,90,216

Sim 22 13,4 15 18,1

Interrompeu jornada por dor

Não 100 61,0 44 53,0 0,144

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Conclusões

A maioria das cirurgiãs-dentistas do Estado do Espírito

Santo relata sentir dor, tem transtornos circulatórios

e interrompe a jornada de trabalho.

CDs com mais de 30 anos, casadas, com filhos e com

mais de dez anos de profissão e com conhecimento de

ergonomia interrompem mais a jornada por dor;

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Não apresentaram resultados estatisticamente significantes

carga horária

realização de intervalos entre atendimentos

atividades de lazer e física

realização de procedimentos com auxiliar

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A ODONTOLOGIA DEVE SER AVALIADA SOB A ÓTICA DA QUESTÃO DE GÊNERO ?

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Quando a igualdade de gênero se coloca, cresce o espaço da democracia dentro da

espécie humana.

A democratização efetiva da sociedade humana passa pela discussão das relações de gênero,

neste sentido a luta das mulheres não está relacionada apenas aos seus interesses imediatos, mas aos interesses gerais da

humanidade.

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