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DISTRIBUIÇÃO INTERNA E GRATUITA - A NO X - Nº 115 - ABRIL – 2005 EDITOR: MILTON SALDANHA - www.jornaldance.com.br - [email protected] 10 anos de Tango Mágico Vitor Costa Margareth Kardosh Foto: João Liberato

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Page 1: Vitor Costa 10 anos de Tango Mágico - dancadesalao.com · O crescimento da atividade de personal dancer começa a exigir um comportamento adequado dos profissionais. O mau personal

DISTRIBUIÇÃO INTERNA E GRATUITA - AN O X - Nº 115 - ABRIL – 2005

EDITOR: MILTON SALDANHA - www.jornaldance.com.br - [email protected]

10 anos deTango Mágico

Vitor CostaMargareth Kardosh

Foto: João Liberato

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Milton Saldanha

O jornal Dance, circulando há 10 anos, é mensal e distribuídogratuitamente nas principais instituições de dança, públicas e pri-vadas, da Região Metropolitana da Grande São Paulo. Com tira-gem de 10 mil exemplares, pode ser encontrado nas melhores acade-mias, bailes, casas noturnas, festivais de dança, eventos, restau-rantes e outros locais, inclusive não dançantes, como bares, pada-rias, lojas, etc. Está também completo na Internet.

Editor e jornalista responsável: Milton Saldanha (MTb. 3.419;matr. Sindicato dos Jornalistas 4.119-4). Repórter Especial:Rubem Mauro Machado (Rio de Janeiro); Ilustrações: Pedro deCarvalho Machado. Fotos: Milton Saldanha. Colaboradores:Alexandre Barbosa da Silva (diagramação); André de CarvalhoMachado. Impressão: LTJ Editora Gráfica. Reg. INPI:820.257.311. Produção: Syntagma Comunicação Social.

Endereço: Rua Pais da Silva, 60 - Chácara Santo Antonio/SantoAmaro, São Paulo/SP. CEP 04718-020.Tels./Fax (11) 5182-3076 / 5184-0346 / 8192-3012Site: www.jornaldance.com.br (Parceira na Internet: Agendada Dança de Salão Brasileira)E-mail: [email protected] reprodução total ou parcial, exceto quando autorizada pelo editor.Nenhuma pessoa que não conste neste Expediente está autorizada a falar em nome

do jornal.

2 Abril/2005

Para ser personal dancernão basta só saber dançar

O crescimento da atividade de personal dancer começa a exigirum comportamento adequado dos profissionais.

O mau personal pode fazer estragos irreparáveis na imagem de um serviço honesto e saudável.

Com certa freqüência o tema“personal dancer”volta a serdebatido, tanto em mesa de bar

como em simpósios formais que dis-cutem a dança de salão e suas tendên-cias. Algumas pessoas desenvolveramtotal rejeição à prática, a ponto deapontá-la como um caminho inexorávelpara o desaparecimento dos bailes nofuturo. O que, convenhamos, é um beloexagero.

Costumo dizer que discorrer sobrea questão é tão inútil quanto discutir seno final de semana deve chover ou fa-zer sol. O personal dancer, goste-se ounão, é uma realidade, está aí consoli-dado, e tudo indica que veio para ficar,exceto se algum dia um novo contin-gente masculino descobrir e invadir osbailes, superando o número de mulhe-res. Mesmo assim, tendo que disputá-las com mais dificuldade, sempre ha-veria aqueles que teriam suas prefe-rências, pelas mais variadas razões, queaqui não interessam. Não tendo a prer-rogativa da escolha, de fazer o convitepara dançar, hábito que sempre acheiuma tremenda bobagem -- ambos de-veriam ter o mesmo direito, até porqueisso reflete um comportamento socialmachista -- existiriam sempre aquelas

damas do velho e nada bom chá decadeira. Ainda que seja pelo poder dodinheiro, as damas que contratampersonal dancers subvertem esta eti-queta injusta. Passam a exercer o po-der da escolha e o legítimo direito à di-versão e aos prazeres da dança. Vejonisso o primeiro passo para que, no fu-turo, façam isso sem negociações. Quea igualdade reine entre os sexos e to-dos sejam mais descontraídos e felizes.

Depois de muito refletir, tornei-mea favor do personal dancer. Primeiro,se isso existe, é porque é bom para to-das as partes. Segundo, porque seriasimplesmente inútil ser contra. As da-mas que contratam, e os cavalheirosque encontram nisso uma forma demelhorar o orçamento, estão se ajudan-do mutuamente. Contratar e ser con-tratado é um assunto que só interessaa eles, e ninguém tem nada com isso.

Então não interessa mais ficar dis-cutindo se isso é bom ou ruim, se en-che ou esvazia os bailes. A nova agen-da é discutir o comportamento dessepessoal. Um código de ética para essanova categoria profissional. Sim, pro-fissional, porque mesmo quem cobra umreal por música neste momento deixade ser amador, ou de estar no salão ex-clusivamente por diversão. Entrou gra-na, é profissional.

A inspiração para este assunto meveio da conversa com três jovens se-nhoras que contrataram um personaldancer para determinado evento. Es-tavam furiosas com o rapaz. Ele nãoteria cumprido corretamente com oacordo, segundo elas. Era uma excur-são. O moço não respeitava horários,dançava entediado, e na última noiteteria simplesmente sumido, envolvidocom seus próprios progamas. “Paga-mos o cara para passear”, comentouuma delas, furiosa.

O episódio não é irrelevante. Podequeimar o filme de muitos cavalheirosque hoje até precisam dessa atividadepara uma sobrevivência honesta. Co-nheço pelo menos dois casos de desem-

pregados que estão se mantendo gra-ças ao trabalho de personal, pois sãoeducados, agradáveis, dançam bem, eassim conseguem trabalho quase todasas noites, em diferentes bailes e comdiferentes damas.Conheço também ocaso de um bailarino clássico profissi-onal -- ganha pouco, depende da mon-tagem de peças e temporadas -- e sedefende nas entressafras como exce-lente personal. Quem poderia ser con-tra?

O lamentável caso do mau personalnão deve ser novidade, nem deve serúnico. É conseqüência óbvia da proli-feração de supostos profissionais nes-se campo. Digo supostos porque a pa-lavra profissional envolve também aconotação e os pressupostos de expe-riência, capacidade, talento, brilho.

Este é o ponto. O dançarino queassume a responsabilidade de ser re-munerado para dançar tem que assu-mir a postura integral do verdadeiroprofissional. Meia boca não serve. Seestá sendo pago, não é diferente doprofessor ou de qualquer outroprestador de serviços, em qualquercampo de atividade. Tem que fazer seutrabalho com prazer, caso contrárioestá totalmente equivocado. Se adama que vai contratá-lo não dançabem, não é bela, não tem a idade eagilidade dos seus sonhos, ele só temduas escolhas: ou recusa o trabalho,alegando educamente que já tem com-promisso; ou aceita e se comportacomo homem decente. Nessa segun-da hipótese isso significa ser gentil,fazer o melhor respeitando os limitesda pessoa, e se preocupar realmentecom o prazer que possa proporcionar-lhe no baile.Tem, enfim, que esquecerdo prazer que teria se ali estivesse comsua parceira preferida e se investir nopapel do profissional de respeito.

Por isso mesmo, se o personal seprestar também a serviços sexuais, con-forme boatos que correm sobre um ououtro, na verdade bem poucos, aindabem, aí o campo da discussão sai da

dança e entra na prostituição, tema quenão se enquadra nas pautas deste jor-nal.

O mais importante é que as pró-prias damas sejam rigorosas na es-colha do personal. Não contratemsem referências de amigas, ou de pro-fissionais sérios. E que elas, assimcomo eles, entendam que mesmo parauma atividade de alegria e saudávelentretenimento, como é a dança, exis-te um código de ética, não explícito,formal, mas implicito nas relações so-ciais. No caso do personal, além dis-so, há um contrato verbal, cujo nãocumprimento por uma das partes de-sobriga a outra de honrar a sua par-te. Isso enseja uma sugestão: criar umcontrato padrão, escrito, em lingua-gem polida, em que fiquem claramen-te definidos direitos e obrigações decontratante e contratado. O que vema ser, na prática, um código de ética.Assim, ninguém poderá dizer depoisque não sabia, nem foi avisado. E adança de salão não passará por esteconstrangedor desgaste.

A dança de salão reúne pessoas damelhor qualidade, mas é forçoso tam-bém reconhecer que tem tipos, homense mulheres, no mínimo lamentáveis.Gente que confunde grana, roupa ecarro bonito com elegância. Ou quedeve até as cuecas mas faz todos ossacrifícios para manter a aparência,sem um mínimo de postura aceitávelnum ambiente social.

Se o personal dancer não se colo-car na primeira categoria, fomentandoentre seus pares uma consciência declasse, cobrando postura ética, educa-ção, respeito, cavalheirismo, mais cedodo que se possa pensar a categoria es-tará desmoralizada e com sua imagemtotalmente desgastada.

Seria horrível ter vergonha de ser,ou de contratar, um personal. Episódi-os como o citado, do rapaz irresponsá-vel, abrem as portas para este risco.Está nas mãos dos profissionais corre-tos não permitir que isso aconteça.

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3Abril/2005

VÍDEO-AULAS DE DANÇA EM:

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Domingos e NanciAulas de segunda a sexta 14h e 20h

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Festival de Joinvillerecebe inscrições

Interessados em participar do Festival de Dan-ça de Joinville devem fazer inscrição até 20 de abril.No site oficial (ver abaixo) tem a ficha de inscrição eregulamento. Pode-se optar pela Mostra Competi-tiva, Meia Ponta (10 a 12 anos), Palco Aberto (apre-sentações em praças e shoppings), Mostra Con-temporânea (para profissionais), entre outras. Osdetalhes estão no site. O maior prêmio é de R$ 10mil, para o melhor grupo da Mostra Competitiva.Há também outros prêmios em dinheiro. O coreó-grafo revelação ganhará uma viagem ao exterior, paraparticipar de algum conceituado evento de dança.No ano passado foi Ricardo Scheir, da companhiaPavilhão D, de São Paulo, levado à Bienal de Dançade Lyon, na França. www.festivaldedanca.com.br

ABC ganhanova academia

Armazém da Dança — de Fábio Reis, RejaneSilveira, Selma Braido e Dauton Luis da Silva –é a mais nova academia de dança de salão doABC, inaugurada com festa dia 1º de abril. Ossócios definem a escola como “um novo espaçode amizade, descontração e alegria”. Fica na ruaPiauí, 248 – Centro – São Caetano do Sul. 4228-3292. [email protected].

Tango naVitrine

A Vitrine da Dança, na Galeria Olido, Av. SãoJoão (Centro), onde se dança de graça, é só che-gar, terá show do conjunto “Los Milongueirosdel 40”, liderado por César Cantero (bandoneón),dia 9 de abril, sábado. As aulas de dança sãoconduzidas pela bailarina Luciana Mayumi. AVitrine abre às 15h, mas o show de tangos, bolerose milongas será das 16:30 às 18h.

Vale a penadançar de novo

Privilegiando sucessos dos anos 60 a 90, obaile “Vale a pena dançar de novo” prometebalançar o amplo salão do Círculo Militar, noIbirapuera, dia 9 de abril, sábado, das 22h às 4h.Com DJ, a idéia é fazer um passeio no tempocom discoteca, lentas bem clássicas, rock, poprock, samba, forró, sertanejo, etc. Os ingressossão antecipados. Haverá sorteio de um apare-lho DVD no final do baile para quem estiverpresente. 8152-1274 (Cláudio), 5631-0298(Michi) ou 5612-8045 (irmãos Ramalho).

O bailarino argentinoJulio Bocca está fazendoturnê pelo Brasil com suacompanhia, o Ballet Ar-gentino. Já estiveram emPorto Alegre e Rio de Ja-neiro e no dia 8 de abrilse apresen tam em SãoPaulo, no Teatro Muni-cipal. Dia 12 estarão emBelo Horizonte e dia 13em Brasília, encerrando acorrida temporada. JulioBocca, famoso na Argen-

Julio Bocca faz turnê pelo Brasilt ina, tem consagradacarreira internacional,que inc lu i t r aba lhosnos mais des tacadosbalés dos Estados Uni-dos e no Brasil (Muni-cipal do Rio). Sua ver-s a t i l i d a d e , e p a i x ã opela dança, vai do clás-sico ao popular, inclu-indo, como bom argen-tino, o tango. Declaraque adora especialmen-te Piazzola.

Gran DanceFestival

Kishikawa Dance Academy, de BillKishikawa, festejará seus 12 anos com o 12º GranDance Festival, dia 1º de maio, no HokkaidoKaikan, na rua Joaquim Távora 605, Vila Mariana,próximo ao metrô Ana Rosa. A festa será das 16hàs 22h e custará 20 reais, incluindo obentô, comi-da japonesa. Além do baile, haverá apresentaçãodos vários estilos de dança internacional, oballroom dance, a principal especialidade de BillKishikawa. 5687-6863 ou 5548-3733.

Dançare a Bordovem com tudo

Dia 13 de maio, sexta, o salão do Hispano, noIpiranga, se transforma em salão do navio CostaVictoria. O baile dos dois anos da academia Dança-re, o Dançare a Bordo, vai recriar o clima de festa edescontração que se vive a bordo. Haverá inclusi-ve show com dançarinos do navio, como Theo eMônica, além de apresentação da escola. Os pre-parativos estão a todo vapor, informa a jornalistaCelia Moreno, responsável pelo serviço de im-prensa da Dançare. Vários detalhes, a começar peloconvite, lembram coisas do navio. 5063-3852.

Diadema naGaleria Olido

A Companhia de Danças de Diadema, queestá completando 10 anos, se apresentará naGaleria Olido, no Centro, dias 8 e 9 de abril (20h)e dia 10 (18h) com a peça Sala de Espera, de LuísArrieta. Dias 15 e 16 (20h) e dia 17 (18h) montaBalaio de Dança, mix coreográfico. R$ 3,00 e R$6,00. A Galeria Olido, totalmente reformada, ficana av. São João, 473. Tel. 3334-0001.

tanghettotangosalón

Autêntica milonga porteñaDomingos, das 19h às 24h

Ar condicionado, serviço de bar completo(Comes e bebes)

Organização e direção: Moacir deCastilho

Leci Brandãono Carioca

Carioca Club, dirigido por Carlos Garcia, rece-be mais uma vez, dia 8 de abril, sexta, Leci Brandão,uma das maiores intérpretes da música popular bra-sileira na atualidade. O show inclui também partici-pação de Rodriguinho e D’Bobeira. O Carioca Club,um dos templos da MPB paulistana, fica na ruaCardeal Arcoverde, 2899 – Pinheiros. 3813-8598.

Dançart vai a CamposAcademia Dançart, de Emílio Ohnuma, com

unidades no ABC e São Paulo, vai ao Festival deDança de Campos do Jordão com grupo de 60pessoas. Uma parte participa do evento, a outracurte o passeio e dá força ao pessoal como torcida.

Rua Joaquim Floriano, 1063 – Itaim Bibi – São PauloInformações: (11) 3078-1804

A partir de abrilCom música ao vivo nos últimos domingos do mês

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4 Abril/2005

Vitor Costa e Margareth Kardosh

Margareth e Vitor com seu time de professores, formados por eles

Fotos: João Liberato

Dance – Como vocês se conheceram?Margareth – Fazendo aula de dança moderna,na escola do Ismael Guiser.

Dance – Bateu o olho e já...Margareth – (Risos). Nada, nadinha.Vitor – Zero à esquerda. Eu estava saindo de umrelacionamento, momento complicado. QuandoMargareth e eu começamos a dançar ficamos unsnove meses só nisso, éramos irmãozinhos.

Dance – Quem eram seus parceiros anteriores?Vitor – Cristina Bellouomni.Margareth – Robson Lourenço, do Balé daCidade de São Paulo.

Dance – E então...Margareth – O Vitor estava procurando umaparceira para tango e o curioso é que o próprioRobson, então meu namorado, numa conversade camarim indicou meu nome.Vitor – Ocorre que a Cristina estava sem tempopara o tango, envolvida com diversas tarefas, etive que procurar outra parceira. A idéia não eradescartá-la, mas agregar mais alguém, e foi aíque fiquei com três parceiras, a Margareth, aClarisse Abujanra e a Cristina.

Dance – E como era a experiência de vocês na-quela época?Margareth – O Vitor trabalhava com tango hácinco anos. Eu, há dois anos. Meu tango não eraexatamente argentino, era uma mistura de bolero,um tango brasileiro, que se dançava na épocapor aqui. Há dez anos não havia tanta gentedançando tango, era muito diferente. Quando o

O s bailarinos Vitor Costa eMargareth Kardosh festejamneste abril 10 anos de par-

ceria no tango. Quem já viu espetá-culos do casal — sim são casados –e já participou de suas aulas, comcerteza vai concordar: eles respiramtango. Esta dança está impregnadaem seus poros. Uma perfeita fusãode esmerada técnica com a emoção,do coreografado com o improviso,do convencional com o inusitado.Em todas as suas apresentações sãosempre intensamente aplaudidos.Não se ouvirá comentário sobre elesque não seja de admiração.

Saboreando o auge da carreira,em julho voltam à França, depois devárias temporadas na Europa, comoconvidados para dar aulas e fazerapresentações na décima edição doFestival de Tango, no Sul do país.O evento é promovido pela associa-ção Le Temps du Tango, a maior daFrança, com sede em Paris.

Vitor e Margareth sempre viaja-ram muito, pelo Brasil e exterior,principalmente em temporadas naArgentina para beber direto na fon-te, com as maiores celebridades dotango. Mas de uns dois anos paracá as viagens se acentuaram de talforma, principalmente para ativida-des na Europa, que já se tornou di-fícil conciliar a agenda nacionalcom a internacional. A solução foiformar um grupo de professores, to-dos seus ex-alunos, que vão dar se-qüência aos cursos enquanto estive-rem fora. Esse grupo, além de fielao estilo de dançar, segue rigorosa-mente os princípios e métodos deensino de Vitor e Margareth, ondetodos – iniciantes e iniciados – sãoiguais perante a música. Ou seja, oiniciante já começa dançando.

O novo time de professorestangueros é formado por LucianaMayumi, Jean Martins, MárcioMonteiro, Vagner Rodrigues,Graziella Marraccini e Andrea dePaula. O trabalho será em parceriacom as escolas Andrei Udiloff, IsmaelGuiser e Stella Aguiar.

No domingo de Páscoa Vitor Cos-ta e Margareth Kardosh foram en-trevistados por mais de duas horaspelo repórter Milton Saldanha, cu-

rioso sobre o que é realidade e o queé mito no tango e, principalmente,numa parceria que completa dezanos. A seguir, os principais trechosda conversa.

Robson e eu vimos o Vitor dançando, comenta-mos “olha, é diferente do que a gente faz, vamosaprender”. Então, na prática, o Vitor foi meu pri-meiro professor de tango.Vitor – Antes do tango fui a Buenos Aires paraestudar flamenco, porque eu participava de umgrupo da modalidade e lá havia um professor muitobom. Lá comecei no tango, voltei várias vezes,inclusive levando grupos de alunos. Quando co-nheci a Margareth já estava integrado nesse meio,queria muito dançar tango, fazia shows, diversasperformances com a Cristina. Tinha também gru-pos constantes de alunos.

Dance – Quando conheceram Mingo? (Professorargentino, grande referência para os brasileiros).Margareth – Em 1995, quando conhecemos tam-bém a Esther e a Graciela Gonzalez. As outras par-ceiras do Vitor pararam e eu continuei. Estudamosbastante com os três professores argentinos. O Vitorjá dava aulas e comecei como assistente dele.

Dance – Vocês viviam só de dança?Margareth – Eu vivo só de dança desde os 15 anos,era da companhia do Ismael Guiser, dava aulas debalé clássico infantil, mexi com jazz. Fui da compa-nhia da Paula Castro, que era amadora e virou pro-fissional. Depois entrei no grupo do Ismael Guiser.Comecei a dar aulas de tango em 1996.Vitor – Vivo só de dança há mais de 18 anos.Antes do tango trabalhei com flamenco. E antesdo flamenco fui sete anos professor assistente doIvaldo Berttazzo, mexendo com consciência cor-poral e danças folclóricas. Trabalhei também naescola do Klauss Vianna, já falecido. No total,trabalho com dança há 24 anos.

Dance – Neste tempo todo vocês nunca se afas-taram do tango, nem por algum momento?Vitor – Nunca. Bem no começo fomos contrata-dos como parte de um grupo de tango, oMercotango, naquela onda inicial do Mercosul.Era formado pelo Pocho Cáceres, que tocava

bandoneón, os cantores Roberto Cabañas,Ricardo Sorondo, Yasmin Ventura, o Germano,no violino, Roberto Habitante, no piano, e JorgeCáceres no contrabaixo.Margareth – Isso incentivou nossa parceria por-que havia muito trabalho. Como eu dançava nacompanhia do Ismael Guiser, e o Vitor as vezestinha compromissos fora de São Paulo, chegouuma hora, em 1997, em que tive que escolher entreo Ismael e o trabalho com o tango. Era impossívelfazer tudo. E justo nesse momento surgiu a pro-posta de abrir a academia, o Espaço Vitor Costa.

Dance – Mas e o namoro, como começou?Margareth – Foi no Bar Helena.Vitor – A gente fazia uma performance lá. Eraum bar afrodisíaco, com drinks, algemas, aquelascoisas das fantasias. Fomos contratados para umaapresentação, então montamos uma performanceem que a gente descia uma escada dançando tango,depois no meio do público, e acabava em cima dobalcão, descalços. Era para ser uma vez. Fez tan-to sucesso que acabamos ficando dois anos. Eratodas as terças e teve vários nomes. No finalacabou como Hot Tango, mais sensual.Margareth – Um dia um casal começou a brin-car com a gente, dizendo não acreditar que anossa relação era só profissional. Mandarambuscar um drink afrodisíaco, vinha com umafumaça saindo do copo, bebemos e o Vitorcomeçou a brincar, passando a mão na minhaperna. Aí pensei, “bem se ele tentar me beijarno camarim vou deixar para ver como é”. Eletentou, eu deixei. E gostei. Mas só assumimoso namoro publicamente alguns meses depois.

Dance – É possível uma parceria semenvolvimento?Margareth – Existem vários casais que sãoparceiros e não namoram.

Dance – Uma mulher bonita, um homem bo-nito. Dá para manter uma parceria sem rolarnada?Vitor – Dá sim. Conheço várias casais, noBrasil e no exterior. Isso é como artistas denovela, só encenação.

Dance – Ela pode ir a Buenos Aires com umcara para fazer um show e você vai ficar tran-qüilo?Vitor – Tranqüilo a gente nunca fica. (Risos).Margareth – Brincadeiras à parte, temos umacordo: se pintar uma chance profissional legalpara ele, ele vai. Se pintar para mim, eu vou.

Dance – Foi uma provocação. Isso é verdade,as parcerias são profissionais, como oCarlinhos de Jesus e a Sheila. Ele é casado, elatem um noivo. O Jaime Arôxa e a BiancaGonzalez, que já foram casados, agora têm suasvidas, e continuam parceiros. O Omar Forte ea Carolina Udoviko, que continuam trabalhan-do juntos no tango. E há muitos outros. Masvocê já sentiu ciúmes de alguma aluna dele?Margareth – Já!

Dance – E de algum aluno dela?Vitor – Não! (Risos).

Diálogo tanguero de umaparceria vencedora

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5Abril/2005

Quem é Vitor Costa• Bailarino e coreógrafo, dança há 22 anos.• Estudou balé clássico, moderno, danças fol-clóricas, consciência corporal, flamenco,contact improvisition, teatro e tango.• Formado em Engenharia Mecânica.• Nos últimos 15 anos vem se dedicandointensamente ao tango. Estudou com os ar-gentinos Martha Antón, Gustavo Naveira,Miguel Zotto e principalmente GracielaGonzález, Esther e Mingo Pugliese.• Já montou 14 espetáculos de dança e teatro.• Foi coreógrafo por mais de um ano do SBT.• Ministra cursos de tango e consciência cor-poral, para grupos e particulares.

Quem é Margareth Kardosh• Formada em balé clássico pela RoyalAcademy of Dancing, de Londres.• Formada também em Publicidade.• Estudou dança moderna, jazz, danças de sa-lão, flamenco, teatro e contact improvisation.• Integrou o corpo de baile de diversas compa-nhias brasileiras de balés clássico e moderno.• Dançou como solista ao lado de AnaBotafogo nas montagens de “O Quebra No-zes” e “A Bela Adormecida”.• Nos últimos 12 anos tem se dedicado intensamen-te ao estudo, prática e ensino do tango argentino.• Fez cursos de aperfeiçoamento na Argenti-na com Martha Antón e Manolo, Tete eSylvia, Miguel Angel Zotto, Gustavo Naveira,Omar Vega e principalmente GracielaGonzález, Esther e Mingo Pugliese.• Atualmente, além de ministrar aulas de tango paragrupos e particulares, participa como bailarina ecoreógrafa em espetáculos de dança contemporâ-nea, eventos publicitários e shows de tango.

Ambos• Já dançaram juntos profissionalmente naArgentina, Uruguai, França, Espanha, Esta-dos Unidos e Itália.• Integraram durante quatro anos o grupoBuenos Aires Tango, com o qual percorre-ram vários estados brasileiros, realizandomais de 500 shows de tango.• Apresentaram-se com o grupo instrumen-tal argentino Las Tangueras, interpretandocoreografias especialmente desenvolvidaspara uma turnê do grupo por São Paulo, aconvite do consulado argentino.• Apresentaram-se com o trio Blas Rivera,em evento comemorativo ao quinto aniver-sário do boletim Rio Tango.• Deram curso de tango também na faculdadede dancá Anhembi Morumbi, em institui-ções como SESC, pela Secretaria de Culturado Estado de São Paulo e em escolas e asso-ciações da Europa e Estados Unidos.• Foram capa do jornal Dance nº 19, emoutubro de 1996.• Atualmente ministram aulas para grupos e par-ticulares, em conhecidas academias de São Pau-lo, como Andrei Udiloff, Stella Aguiar, IsmaelGuiser. Eventualmente também em outras.

Serviço(11) 3673-1101 / 9108-7978 / 9946-6485

[email protected]@uol.com.br

Margareth – Falo não tanto por ele, mas pelocomportamento da aluna. Teve uma aluna quequis beijá-lo na boca na minha frente, num baile,estava bêbada. E nem fui eu quem separou. Masé assim, a gente leva na esportiva.

Dance – Já aconteceu de pintar o desejo entrevocês durante um ensaio ou até mesmo show?Pelo menos no começo da parceria e da intimi-dade?Vitor – Quando estou dançando tango traba-lhando é sempre uma relação profissional, detrabalho. É diferente de quando você está numsalão, descontraído, e você encontra alguém comquem nunca dançou. Aí pode até rolar um climade excitação. Meu foco é realmente para apre-sentação, espetáculo, estou criando, revendocoisas que não estão dando certo, e isso até irri-ta ao invés de excitar.Margareth – Quando dançamos no baile, semcompromisso de trabalho, juntinho, aí o prazeré enorme, principalmente se for numa milongaem Buenos Aires.

Dance – No espetáculo de vocês, em que medi-da a técnica se sobrepõe à emoção, e vice-versa?Vitor – Nos ensaios entra só a técnica, não tememoção. É frio, um trabalho bem técnico, delimpeza, encaixe, equilíbrio. É um momento di-fícil, árduo. A emoção vem no palco, na inter-pretação, mas nessa hora tudo acontece sob osuporte da técnica. Subir num palco, com públi-co olhando, é muito difícil não ter emoção. Jáouvi dizer que a Fernanda Montenegro fica ner-vosa até hoje quando chega a hora de entrar nopalco. Essa emoção depende muito do público,do lugar, da atividade que se está fazendo. Opúblico gera essa emoção na gente. Tenta-se nãodeixar a emoção dominar a técnica, mas há mo-mentos em que domina.Margareth – A gente tem que trabalhar muito atécnica antes, para quando chegar na hora nãoprecisar pensar nela. Ela já está incorporada, evocê pode jogar com sua emoção, mas semprecontrolando para não perder a estrutura técnica.

Dance – Criar é sempre um ato de sofrimento?Vitor – Criar uma nova coreografia, para mim, ésempre um processo muito sofrido. Não tenhonenhuma tesão nisso. Durmo mal, como mal. Acriação me toma o tempo 24 horas por dia. É umprocesso de caos, de tormento, que nunca seiquando e como vai acabar. As vezes fico oito oudez horas seguidas improvisando para tirar doispassos.

Dance – E você, Margareth, é tão obsessivaassim?Margareth – Também exijo muito de mim mes-ma.

Dance – Brigam muito?Margareth – É normal em todo casal. Dançan-do a dois, qualquer desequilíbrio físico, de um,vai desequilibrar o outro, já é uma coisa queirrita. Enquanto você não descobre tecnicamen-te o problema, para resolvê-lo também tecnica-mente, acaba brigando. Então, quanto mais do-mínio da técnica você tem, menos vai brigar.

Dance – Qual dos dois é mais impaciente?Vitor – Acho que sou eu. A gente trabalha sobgrande pressão o tempo todo. Dou praticamen-te 45 horas de aulas por semana. Resta muitopouco tempo para a gente ensaiar. Só que temossempre vários espetáculos e coreografias a se-rem entregues, em grandes festivais na Europa,com datas, e isso gera um clima de pressão imen-so, causando estresse, que causa brigas. É nor-mal.

Margareth – Mas tem o seguinte: acabou oensaio, acabou a briga. Antigamente a gente fica-va emburrado um com o outro. Com o tempofomos aprendendo a separar as coisas, pois abriga faz parte do trabalho.

Dance – Como é ser casados, sócios, parceirosna dança?Vitor – É muito difícil administrar uma vida decasal, de parceria, de trabalho. Nós dividimosbem as três coisas. Há momentos de conflito,isso é normal.Margareth – Quando estamos viajando tudo émais fácil. Tudo é novidade, estamos em conta-to com muitas pessoas que a gente não conhece,tem a pressão de fazer o melhor possível, entãoa gente precisa se unir muito para vencer. Perce-bo que lá fora a gente tem uma harmonia maior.Além disso, quando chegamos lá o trabalho jáestá pronto. Aqui é diferente, passamos grandeparte do tempo em fase de criação.

Dance – E quais são as vantagens desse tipo derelação?Vitor – Somos dois bailarinos apaixonados pelotango. Sinto que o tango nos pegou, não fomosnós que pegamos o tango. Um processo que foiacontecendo naturalmente, quando vimos já tí-nhamos abandonado tudo, todas as outras áreas

tudo. Cria coisas novas sem parar. E isso é mui-to difícil.

Dance – Muitos bailarinos e dançarinos ficamdez anos, ou mais, fazendo sempre a mesmacoisa. Não ousam e inclusive temem se desfazerde determinados códigos. Não entendem que arteé acima de tudo transgressão.Vitor – Demos uma entrevista para o jornal“Grand Huit” (Grande Oito), onde nos pergun-taram justamente sobre isso, a ousadia. De cer-to modo somos duas ovelhas negras, porquesomos dois brasileiros que dançam uma arte quenão é brasileira, e que levam isso para várioslugares do mundo. Geralmente as parcerias sãode um brasileiro e uma argentina, ou o contrário.Nós somos uma das raras duplas que estão le-vando para fora esse trabalho todo nessas con-dições, sem sequer ter raízes em famílias argen-tinas. É uma ousadia. Isso, no passado, nos fe-chou muitas portas no exterior. No Brasil não,aqui sempre tivemos muitas portas abertas. Lána França o pessoal que nos convidou, reconhe-cendo a qualidade do nosso tango, teve que lutarcontra esta mentalidade.

Dance – Nunca pensaram em colocar umamarquinha brasileira no tango de vocês?Margareth – A gente põe!Vitor – Já apresentamos, no Uruguai, uma mis-tura de tango milonguero com samba. Nossapesquisa tem um caráter “abrasileirado”, quesão os nossos corpos. Somos dois corpos brasi-leiros que estão dançando tango. Tem uma cul-tura arraigada aí que é difícil de tirar.

Dance – Mas é bom tirar? Esse “sotaque” nãoseria um grande charme?Margareth – A gente não quer tirar.Vitor – Vou pedir licença para fundamentar aresposta. Nossa ousadia de estar fazendo otango foi por pura paixão, não entrou nisso ne-nhum outro interesse. É o que nos impulsiona aestar fazendo essa pesquisa forte. Em relação aeste marasmo, esta monotonia que você citou,até agora dentro do tango não encontrei isso. Éuma arte com mais de 130 anos; nunca parou notempo; foi evoluindo, inclusive ritmicamente.Começou dois por quatro, passou pelo quatropor oito, hoje o Piazzolla já é quatro por quatro;já tem o tecnotango, que é quatro por quatro.Existiu uma grande evolução musical do tango,uma evolução da política e também da mulherdentro do tango. Além da evolução da dança dotango. Nestes últimos dez anos o tango vempassando por uma grande transformação, emtermos de dança. Isso nos obriga a estudar, acorrer atrás das novidades. Ao mesmo tempo,meu lado coreógrafo está sempre procurandonovas interpretações. Sem perder a raiz, semperder a estrutura e a essência, sem perder acaminhada, o jeito de conduzir. Dentro dissotudo fazemos coisas pessoais mesmo, da nossapesquisa. E é isso que tem nos levado a partici-par de grandes festivais no exterior.Margareth – Justamente porque oferecemosalgo diferente dos argentinos. Como a gente nãomora em Buenos Aires, não vive o dia a diadeles, só de vez em quando, e estamos afasta-dos da raiz, vamos dizer assim, talvez a gentenão tenha a influência direta de fazer a cópia. Oque a gente faz, dentro da técnica, é procurarcriar coisas novas. Então, por falta da referênciadireta, acabamos fazendo coisas diferentes. Nãosó no espetáculo, mas no ensino também, poisnestes anos todos fomos mudando a forma deensinar, colocando nossa própria pesquisa. Hojetemos nosso próprio método, que não é o mes-mo dos grandes mestres que nos ensinaram, eque para nós foram tão fundamentais.

onde a gente já tinha trabalhado, como o baléclássico, contemporâneo, flamenco, jazz, fol-clóricos e outros tipos de danças. Nos dedica-mos a uma pesquisa profunda e estamos che-gando num nível bem interessante de qualidadede trabalho. Tudo isso seria muito difícil se ti-véssemos trocado de parceiros o tempo todo.Agora, nos eventos internacionais, estamos nosaproximando de grandes nomes do tango, baila-rinos que sempre admiramos, e de repenteestamos dividindo palco com eles. É um reco-nhecimento muito grande do nosso trabalho, umaresposta para todos estes anos de investimen-tos. Nestes dez anos não foi formar uma parce-ria, para em dois anos dizer “estamos forma-dos, não precisamos mais estudar”. Estudamosmuito, e continuamos estudando. Não só a par-te técnica da dança, mas também sua História.

Dance – Isso de vez em quando não leva a umaimpressão de exaustão, aquela sensação de terfeito tudo, e que tornaria rarefeitas as possibili-dades de criação? Margareth – Nesse sentido posso dizer quetenho sorte, porque o Vitor é um poço decriatividade. Fico impressionada. As pessoas quehá muito tempo fazem aulas com ele também sesurpreendem, porque a cada semana ele muda

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6 Abril/2005

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DireçãoCarlos Garcia

Relações PúblicasHumberto Miranda

8, SextaLeci Brandão, Rodriguinho,

Ex Travessos e D’Bobeira15, Sexta-feira

Arte Popular e Yntuição

Os melhores momentos dançantes de abril. Confira!16, Sábado

Travessos e Nova Morada20, Quarta (véspera feriado)

Doce Encontro e Casa Nossa

22, SextaAniversário do Celino

Imagina Samba, Ricardinhoe Só Kurtição

23, SábadoAniversário do Façanha

29, Sexta-feiraLançamento CD Exaltasamba

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8 Abril/2005

Para dançar tangoaos domingos

Percebendo muitas queixas de tangueiros quenão encontram lugar para dançar aos domingos,Moacir De Castilho resolveu abrir o Tanghetto,que procura reproduzir uma autêntica milongaportenha. A inauguração será dia 10 de abril, das19h às 24h, na rua Joaquim Floriano, 1063 –Itaim Bibi. A casa, com ar condicionado, temserviço de bar completo. A música será com DJ,mas nos últimos domingos do mês deverá entrartambém música ao vivo. 3078-1804.

Baile de galaterá “taxis”

Robson Santos e Márcio Sorriso, com apoiodas academias, promovem o Grand Baile deGala, dia 15 de maio, domingo, no Círculo Mili-tar. É homenagem ao Dia das Mães e começaráàs 19h, com show do Mágico Dançarino. To-cam as bandas Samba Sonic e Mistura Paulista.Haverá também sorteio de brindes para as mãespresentes. Mas a principal novidade será a par-ticipação de 50 taxis dancers, homens e mulhe-res, uniformizados, para dançar com o público.Está confirmada a presença de AlessandraIscatena. O Círculo Militar fica na rua AbílioSoares, 1589 – Ibirapuera. 8202-1231 (Robson)ou 9887-9141 (Marcio).

Palladino lançaaulas em DVD

Marcello Palladino está lançando vídeo au-las de dança de salão em DVD, depois de mesesde preparação. São umas das primeiras do mer-cado nesse formato. Ele já oferece 18 títulos devídeo aulas, abrangendo ritmos como samba,forró, country, salsa, tango, bolero e zouk. Cadavolume possui média de 12 figuras. Tanto asfiguras do homem, como as da mulher, sãoexplicadas bem devagar e detalhadamente, comdicas de ritmo, condução e postura. As enco-mendas podem ser feitas por telefone ouInternet, onde alguns trechos podem ser assisti-dos. 3722-4596 ou www.palladino.com.br.

Já está oficialmente definido o roteiro doDançando a Bordo 2006, no navio Cos-ta Victoria: saída de Santos e escalas no

Rio de Janeiro, Salvador, Maceió, Ilhéus eretorno a Santos e Rio. Esta rota significamaior tempo de navegação e, portanto, maisatividades dançantes a bordo. A data da parti-da, segundo o coordenador Francisco Ancona,ainda está sendo estudada pela Costa Cruzei-ros, mas já é certo que será no final de janeiroou início de fevereiro, antes do Carnaval.

O jornal Dance, promotor e divulgadoroficial do Dançando a Bordo, sugere aos inte-ressados que já se articulem com seus agentesde viagens para aproveitar os descontospromocionais de lançamento. O sucesso dasduas primeiras edições, no Costa Tropicale eno Costa Victoria, com largo índice de apro-vação dos participantes, conforme pesquisasfeitas a bordo no final das viagens, indica queem 2006 haverá um número ainda maior dedançarinos de salão. Essa projeção é reforça-da pela mobilização que já está acontecendonas academias brasileiras, em diversos Esta-

Dançando a Bordo 2006terá escala em Maceió

dos, inclusive em algumas que ainda não ti-nham voltado suas atenções com interessemais forte pelo evento. Haverá com certezauma corrida pelas cabines mais em conta.

Francisco Ancona, Milton Saldanha,Theo, Mônica e Rubem Mauro Machado, docomitê organizador, devem se reunir agoraem abril para avaliar o cruzeiro deste ano edefinir as metas do Dançando a Bordo 2006.Além da vasta grade de aulas de todos osritmos, com professores altamenteespecializados e experientes, haverá matinêsdançantes nas tardes de navegação, com trajeinformal; três bailes noturnos simultâneos;shows de pista; espetáculos de palco no am-plo Teatro Festival, etc. Tudo com apoio,além dos professores, da equipe de personaldancers formada por convidados especiais,todos exímios dançarinos.

Será mantida a Mostra Paralela de Tango ehaverá também novidades. As duas principaismetas são superar o cruzeiro anterior, em qua-lidade e número de atrações, e ampliar o núme-ro de passageiros apaixonados por dança.

Justiça decidecaso Bolshoi

Segundo a “Folha de S.Paulo” de 31 de março,o juiz federal Marcos Hideo Hamasaki, da 4ª VaraCriminal de Joinville, rejeitou denúncia contra ocasal João Antonio Prestes e Joseney BraskaNegrão, administradores da Escola do TeatroBolshoi, e mais sete acusados de peculato, desvioe formação de quadrilha. Para o juiz, informou ojornal, a denúncia foi “subsidiada em provas ilegí-timas e “os crimes imputados aos réus não foramobjeto de inquérito policial”. Informou tambémque a Procuradoria Geral da República devolveu àProcuradoria do Estado, para “novas diligências”,os autos em que avalia eventual responsabilidadedo governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB),um dos fundadores da escola.

Aos promotores de bailesOs grandes bailes ainda não aderiram

à solução dos pequenos bailes e muitasdamas continuam tomando chá de cadei-ra. É muito simples resolver isso parcial-mente, já que totalmente é impossível.Basta colocar uma equipe de personaldancers à disposição. Os rapazes, esco-lhidos por critérios de educação, cavalhei-rismo e capacidade técnica, são remune-rados por música. Elas compram a fichi-nha (cerca de um real por música) e esco-lhem o personal. Os rapazes devem seridentificados de alguma forma. Pode sercamiseta, crachá, pulseira luminosa, etc.Os mais solicitados evidentemente vãoganhar mais. O dono do baile não aumen-ta seus custos porque elas que pagam. Ébom para todas as partes: para as damasque não agüentam mais ir a bailes e nãodançar; para os dançarinos que ganhamuma graninha divertindo-se; para os do-nos dos bailes que oferecem algo a mais eestimulam as damas ao retorno.

Passo de Arte Minas, no Teatro Sesiminas, estáagendado para 26 a 29 de maio. (11) 4979-5709.

Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, emJoinville, festejou no final de março, com aMostra de Dança e Música, seus cinco anosde atividades.

Dica para quem estiver com vontade de ouvir ever tango, jantando, às quintas, mas sem dançar:restaurante Bracia Parrilla, na rua Azevedo Soa-res, 1008 – Tatuapé (pertinho da conhecida pra-ça Silvio Romero). Márcia Melo e Nelson Limatêm se apresentado no Bracia semanalmente. Oshow é entre 21h e 23h. Tel. 295-0099.

O Dance Club deverá mudar o local dassuas práticas de tango nas quintas, segun-do Virginia Holl. O motivo é o desenten-dimento com um restaurante que duranteo dia ocupa o mesmo local. A água foi cor-tada por falta de pagamento do estabeleci-mento e em breve a luz também deve sercortada. A situação ficou insustentável. Aprimeira alternativa em estudo é ocuparuma sala da Dançaria Passos & Compas-sos, que Solange Gueiros ofereceu. Ficano Alto de Pinheiros.

Mara Santosfesteja 10 anos

Academia Mara Santos, na Saúde, festejaráseus dez anos com festa no Zais, dia 15 de abril,sexta. Além do baile, com show, haverá lança-mento de um livro de Irene Galevcavallini. Dia20 de abril Mara abrirá testes para 15 novosbolsistas. 5585-9762.

Além disso...

Sugere

Mais um serviço de utilidade pública do jornal Dance e do SindDança – Sindicato dosProfissionais de Dança do Estado de São Paulo. Apoio: Secretaria de Cultura do Estado deSão Paulo e La Luna (som).

Noite portenhano Círculo

Departamento Feminino do Círculo Mili-tar, presidido por Vanda Oliva Martins, abrea boate do clube para o encontro “Uma noiteem Buenos Aires”, milonga com jantar, dia 7de abril, quinta, às 20:30. Os convites já esta-vam esgotados ao fechamento desta edição.Na rua Abílio Soares 1589, Ibirapuera.

Jornal Dance e SindDançaConvidam

Venha discutir seu presente e futuro profissionalcomo professor e dançarino de salão.

Temário

• Como obter o registro profissional (DRT).(Que diferencia o profissional do leigo).

• Vantagens disso hoje e no futuro.

• Situações: do professor, dançarino de shows,personal dancer, outros.

• Sindicalização: vale a pena?

Dia 17 de abril, domingoDas 15:30 às 18:30

Na Oficina Cultural Oswald de AndradeRua Três Rios, 363 – Bom Retiro

Direção: Maria Pia e Milton Saldanha

Sem necessidade de inscrição prévia. Sem cobrança de taxas.Ingresso: um kg de alimento não perecível ou caixa de leite longavida, para doação à entidade de assistência social.

Conheça o site doProjeto Afinidade

Projeto Afinidade, de Renato Picolos, colocousite no ar onde explica seus objetivos, parcerias,dá dicas de dança e de cursos, contatos, etc. Paraconhecer acesse www.projetoafinidade.com.br.

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9Abril/2005

13 maneiras infalíveisde explodir o seu baile

Rubem Mauro Machado e Milton SaldanhaIlustrações: Pedro de Carvalho MachadoO baile que você promove está sendo

um sucesso? As pessoas fazem filapara entrar? Você está ganhando

uma boa grana? Isso tudo pode ter conseqü-ências bem desagradáveis, não é mesmo. Osucesso vai despertar inveja nos concorrentes,originar fofocas. O dinheiro pode representaruma preocupação a mais: o que fazer comele, onde aplicá-lo e assim por diante. Poisbem, no intuito de ajudá-lo a se livrar detodas essas chateações, apresentamos a seguiralgumas maneiras infalíveis de arrebentarcom o seu baile de sucesso. Siga nossassugestões e em pouco tempo você estará devolta à antiga tranqüilidade; e o seu baile,de agitado passará a uma agradável meia-boca. Não, não tem de quê, não precisa nosagradecer.

I - Não conserte aquele taco solto doassoalho – em pouco tempo, outros tacosvão se soltar e o seu gostoso baile vai ficarparecido com uma corrida de obstáculos. Bompara treinamento em vésperas de Olimpíadas.

II – Passe bastante cera no chão – depreferência no dia do baile. Os dançarinos vãodeslizar que é uma beleza, até se estatelarem decomprido. Melhor ainda: passe cera e nãoespalhe, de modo que os sapatos vão grudar comose o chão tivesse virado um grande chicletes.

III – Atulhe o seu espaço de mesas –Dançarino gosta de espaço para suas evolu-ções. Só para contrariá-lo, com a desculpa deque você precisa faturar, encha o salão demesas, de modo que fique restando umamísera pista, igual a essas de boate. Ali elesvão se sentir como passageiros do ônibus paraPerus às seis horas da tarde. Uma maravilha.

IV – Permita que não dançarinosocupem a pista – sabe aquela turminha quenão é do meio e não conhece os códigos? É,aqueles que ficam parados em pé no espaçodestinado à dança, segurando latas de cerveja ecigarros acesos? Não dê nenhum aviso e deixeque eles tomem conta da pista.

V- Ponha sempre a mesma banda paratocar – por melhor que ela seja, depois doquinto baile os freqüentadores já saberão decor a seqüência das músicas, até o ponto emque todos os bailes parecerão um só eninguém agüentará mais. É tiro e queda paraespantar a clientela de que você quer tanto sever livre.

VI – Promova um bingo – além de serilegal, serve para esfriar a turma. Depois detrinta minutos de números anunciados comvelhas piadinhas e do lento preenchimento decartelas, mais de metade do pessoal vailevantar e ir embora. Pode apostar.

VII - Faça longos intervalos, cheios dediscursos - essa regra é preciosa. Anunciebailes que vão acontecer daqui a seis meses,elogie o dinamismo da diretoria do clube,ponha para fora o seu lado Silvio Santos deser. Pode crer, você vai abafar.

IX - Contrate garços mal-educados emal-humorados, daqueles que empurram aspessoas para passar, demoram para atender esempre trazem o troco incompleto. Sugerimostambém seguranças bem truculentos, commassa muscular inversamente proporcional àmassa cerebral.

X - Mantenha banheiros imundos. Nãoreponha papel higiênico e toalhas. Economizeaquela mixaria que pagaria para uma pessoaficar cuidando da limpeza.

XI - E que tal um serviço de valet quedeixa seu carro na rua, mente que temseguro, rasga a multa para você não saber nahora e, de quebra, rouba objetos? Para sermais perfeito ainda dê preferência paramanobristas que movimentam seu carro comose estivessem saindo de um box de fórmula 1.

VIII – Interrompa o baile para longasapresentações e homenagens – no melhor dafesta, anuncie a brilhante apresentação de 40minutos da espetacular turma de iniciantes daAcademia Y. Depois entregue taças, diplomas emedalhas a todas as pessoas de quem vocêgosta, ressaltando as suas extraordináriasqualidades. É claro que cada homenageado faráum discurso em que agradece o estimulo dosamigos, dos pais, dos tios, dos avós, do seuprimeiro professor de dança, mencionandoainda o gato, o cachorro e o papagaio. XII - No horário de saída tenha um

único caixa, se possível sem troco e comfuncionário lento. A fila será linda, todos vãoadorar, principalmente aquelas mocinhas desalto alto que já estão com os pés doloridos.

XIII - Depois disso tudo, tenha acara de pau de entregar panfletos na saídaconvidando o pessoal para voltar.

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10 Abril/2005

LEVEZA DO SERDance Club, de Virgínia Holl, festejou seusdez anos com refinado baile de gala, noHispano. Mulheres bonitas, homens elegan-tes, e diversas gerações representadas. No diaseguinte Virgínia continuou recebendo cumpri-mentos por telefone.

Aparecida Belotti, a grande dama do tangocarioca, veio a São Paulo especialmente paraparticipar do baile de gala dos 10 anos doDance Club. Dia 30 de abril inaugura a novafase da Milonga Real, no Clube Sírio e Liba-nês, Rio. Um grupo de São Paulo, lideradopela Confraria do Tango, estuda a possibili-dade de ir em ônibus fretado, exclusivo. Ocerto é que haverá numeroso grupo paulistano baile.

Sonia Santos, da Bagagem Turismo e aluna doCentro Jaime Arôxa, foi convidada por MiltonSaldanha para dançar a valsa, na homenagem doDance Club aos seus principais apoiadores. Oapoio do jornal foi destacado bem no início dopronunciamento de Virgínia Holl.

Carlo Fabrício, da ala dos moderados da noite,com sua presença simpática e elegante prestigiouo baile de Virgínia Holl.

Elaine Álvares estava de pé enfaixado, porcausa de um pequeno acidente doméstico, emesmo assim não resistiu e dançou bastante nobaile de gala do Dance Club, no Hispano.

Flávia Scalzzo comanda aulas de sapateadoamericano no Espaço de Dança Andrei Udiloff,em Pinheiros. A primeira prática será dia 25 demaio (22:30), justamente o Dia Internacional doSapateado. 3813-6196.

Cubo, espetáculo com Susana Yamauchi,Fernando Meirelles e João Maurício, com trilhasonora de Zeca Baleiro, fará estréia dia 11 deabril (20h) no Teatro Popular do Sesi, na av.Paulista, 1313. Tel. 3146-7406.

Balé Stagium conseguiu autorização para cap-tar recursos via Lei Rouanet para o projeto“Memória Viva e Interativa do Ballet Stagium”,que vai liberar ao público todo o acervo docu-mental da companhia desde sua fundação, há 33anos. O Stagium, grupo profissional, dedica-seintensamente a trabalhos sociais, principalmen-te com jovens.

Cisne Negro está buscando novos apoiospara seus projetos com dança. Já tem patro-cínio da Petrobrás e apoio da Gol para turnêspelo Brasil.

Mobilização Dança, movimento independen-te, está tentando articular na Câmara de Verea-dores de São Paulo uma lei específica para ospequenos grupos de dança. A verba, devidamenteregulamentada, beneficiaria cerca de 30 grupos.

Renato Galhardo realiza o Baile da Paquera,todas as quartas, a partir de 13 de abril (18hàs 24h), no Estação 50, av. João Batista 50,Centro de Osasco. A estréia é com a bandaRomânticos do Caribe. Dia 20 toca a Sucesso,dia 27 a Premium, dia 4 de maio aTropicaliente e dia 11 de maio a San Marco.3941-7572 ou 9938-0952.

Salsare, projeto da Dançare, iniciado em mar-ço, com calientes ritmos latinos, terá sua próxi-ma edição dia 1º de maio, a partir das 20h. Bemantes, dia 16 de abril, rola o Baile dos Anos 60.Tel. 5063-3852.

Casa de Cultura de Santo Amaro terá Ofici-na de Danças Árabes dias 13, 20 e 27 de abril,das 14h às 16:30, com o Grupo Samaay. Dia 18,das 15h às 18h, fará o mensal Baile no Mercado,para terceira idade, com música ao vivo. PraçaDr. Francisco Ferreira Lopes, 434 (alt. do 820da João Dias). 5522-8897.

Marco Toniasso, da InterTango Produções,promove dia 19 de abril (19h), em Curitiba, en-contro com música ao vivo que inclui prática,recital e aula. Entrada gratuita, na Fnac BariguiPark Shopping Curitiba.

Escola Celso Vieira organiza Viagem Dançan-te em parceria com o Atibaia Residence Hotel,de 4 estrelas. De 26 a 29 de maio, com pensãocompleta e opção de pagamento parcelado. Aprogramação inclui aulas e bailes. 6161-5652. J

Jô Soares entrevistou Jaime Arôxa, incluindoapresentação de dança. A entrevista ganhoureprise. Jaime, como sempre, ficou muito a von-tade na frente das lentes.

Jô Passos, com agenda lotada, tem aterrissadocom freqüência em Florianópolis. Foi montaruma festa na ilha e fez bate-volta para partici-par do baile de gala do Dance Club, de VirgíniaHoll. 5543-3474.

Estrela e Ályyta Suhair estão preparando a VMostra Cultural de Danças – Arte e Magia,dedicada às danças do ventre, cigana e outras dogênero. No estilo do tradicional Mercado Persa,anual, criado e dirigido por Samira e Shalimar.Será dia 28 de agosto, das 10h às 21h, na Asso-ciação Aichi do Brasil, na Liberdade. 6989-7223ou 9884-9633.

Milonga da Confraria, no Centro Indepen-dência, reeditou o sucesso das anteriores. To-dos elogiaram. A próxima será dia 9 de abril, nomesmo local, na rua Costa Aguiar 609, Ipiranga.6914-9649, com Thelma, horário comercial.

Bruno Gallinaro está conduzindo curso dezouk no Núcleo Stella Aguiar, em Moema. “Nãoé difícil de aprender”, garante. 5055-9908.

O tango em Curitiba sempre foi um movimentointeressante. Cidade de grandes balés, lideradospelo Guaíra, ótimas academias de dança de salão, ede muita dança étnica, o tango encontrou ali fácilaceitação. Neste abril devem começar a funcionarnovas milongas na cidade, além do relançamentodo La Milonga Social Clube, entidade que aglutinapraticantes e apreciadores do tango.

Núcleo Stella Aguiar está abrindo vagas paramais dez bolsistas. A seleção acontece às sextas,às 19:30. Os bolsistas ganham treinamento adi-cional, que inclui postura, consciência corporale musicalidade. 5055-9908.

Supermercado Comprebem, na Av. Impera-triz Leopoldina 855,Vila Leopoldina, em inicia-tiva exemplar, promoveu na loja o Baile deAleluia, para pessoas da terceira idade, com en-trada franca e lanche grátis.

Viagem dançante para Jarinu. A excursão é doNúcleo Stella Aguiar, com pensão completa. Teráaulas de dança, bailes e passeios. De 29 de abrila 1º de maio. 5055-9908.

Dica boa para quem vai a Porto Alegre. Dancetestou e aprovou: casa noturna “Se Acaso VocêChegasse”, dos herdeiros de Lupicínio Rodrigues.Cada dia da semana é dedicado a um ritmo. Umdeles é o tango. Tem ótima música ao vivo epista de dança, num ambiente aconchegante, decasa pequena. Av. Venâncio Aires 866, CidadeBaixa. (51) 333-2044.

Folha Equilíbrio, suplemento semanal da “Fo-lha de S.Paulo”, de 24 de março, saiu com ótimamatéria de capa sobre os variados benefícios, àsaúde física e mental, proporcionados pela dan-ça de salão. A reportagem centrou seu foco noCentro de Dança Jaime Arôxa do Campo Belo.

Carmen Lúcia Martins Vilela festejou seuaniversário no Bar da Célia, na Chácara SantoAntonio, entre familiares e muitos amigos domeio dançante. Célia oferece a melhor pizza dobairro, assada em forno à lenha. É point de uni-versitários. Rua Vitorino de Morais, 517.

Maysa Félix escolheu o J Club, na Av. JK, parareceber os abraços por seu aniversário. \

A fórmula de ter um dia do mês para o festãoconjunto dos aniversariantes está dando certonos grandes bailes. Todos ficam lotados. As aca-demias também poderiam manter um baile men-sal dos aniversariantes.

ZoukCaribe, de Heloísa Amar e Carlos Rocha,em Moema, está oferecendo um CD de zoukcomo brinde para quem festejar seu aniversáriona casa e levar 15 convidados. 5051-6740 ou9326-4142.

Studio Renato Mota, no ABC, está selecio-nando grupo com bailarinos e capoeiristas paratemporada de dois a três meses em Taiwan. Vi-agem com todas as despesas pagas e remunera-ção a partir de US$ 800. Tel. 4223-8812.

StarsDance organiza o FestiDança 2005, noTeatro Municipal de São José dos Campos, de19 a 29 de maio.

Projeto Guri está comemorando dez anos. Co-meçou como simples oficina cultural e hoje tem183 unidades, 77 na Febem, uma no Rio Grandedo Sul e outra no Paraná. Neste mês deve seraberta mais uma. Destina-se ao trabalho com cri-anças e adolescentes dos 8 aos 18 anos, promo-vendo a inclusão social através do ensino coleti-vo de música. Hoje tem 25 mil alunos.

Safra de novos bebês. Nasceram Ian, de StellaAguiar, em São Paulo, e Yan, de Jaime Arôxa, noRio. Mara Santos está barrigudinha de cincomeses. E tem mais encomendas à cegonha poraí...

Sylvinha Araújo faz show no jantar dançantedo Ópera São Paulo, dia 8 de abril, sexta. 3813-2732.

Cia La Luna, em Santana, fará duas audiçõespara novos bolsistas: dia 16 de abril para pesso-as com ou sem experiência em dança, e dia 17exclusiva para dançarinos. Há chances de traba-lho remunerado. 6281-9168.

Marcos Brilho e Claudia Chaves, professo-res da Cia La Luna, continuam na trajetória devitórias no quadro Desafio de Dança, do Pro-grama Raul Gil. Vencem há 7 semanas.

Carla Salvagni está organizando grupo parabailar tango e passear em Buenos Aires, nosegundo semestre. Neste abril sua academia pro-move dois encontros no Havana Club, dias 9 e30. Tel. 5052-9443.

Escola Celso Vieira fará o Baile Brega, dia 30de abril, das 22:30 às 02:30. Tel. 6161-5652.

Dançart, de Emílio Ohnuma, convida para oBaile dos Anos 60, em São Bernardo, dia 16 deabril, a partir das 21h. Dia 19 fará churrasco noSítio São Jorge, o dia todo. Tel. 4367-1740.

Rodigo Bueno, do Rio, está fazendo levanta-mento das academias de todo o Brasil. Já temdados de vários Estados. (21) 8206-9661 [email protected].

Douglas Mohmari, sempre ligadíssimo no movimento mundial da salsa, estará emLisboa de 22 a 24 de abril participando do 4º Congresso Mundial de Salsa, queacontecerá na Cidade Universitária. Em dezembro último esteve no Congresso deNew Jersey (EUA), onde fez aulas (foto) com um dos papas do gênero, para alguns omelhor do mundo, Eddie Tores. Além disso, Douglas escreveu artigo para a revistanorte-americana “Salsa Texas Magazine”, com o título “Salsa no país do samba”.

Page 11: Vitor Costa 10 anos de Tango Mágico - dancadesalao.com · O crescimento da atividade de personal dancer começa a exigir um comportamento adequado dos profissionais. O mau personal

11Abril/2005

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Datas de fechamentodas edições

Maio ....................................... dia 2Junho...................................... dia 6Julho ....................................... dia 4Agosto................................... dia 1ºSetembro................................ dia 5Outubro ................................. dia 3Novembro .............................. dia 7Dezembro ............................... dia 5

Sujeito a pequenas mudanças.

COMPASSO DO LEITOR���

Dançando a BordoQueremos agradecer, em nome de Kleber

Serra e Mari Spaziani, a oportunidade e hos-pitalidade no Dançando a Bordo. Ano quevem estaremos lá, e com a turma toda. Meubaby também. Obrigado a Milton Saldanha,Francisco Ancona, e demais organizadores.Núcleo de Dança Stella AguiarSão Paulo, SP.

Obrigado e parabéns pelo magnífico even-to que foi o Dançando a Bordo 2005. Comono ano anterior, nossos alunos ficaram mui-to felizes e os que não foram ficaram muitoansiosos, tudo graças a uma organização per-feita e atenciosa dos profissionais responsá-veis pelo evento. Eu nem ouso dar minhaopinião, por não ter adjetivos suficientes paradescrever minha satisfação. Já estamosarregimentando mais e mais alunos e interes-sados para o ano que vem.Sônia Rosa AndradeAcademia Dois Pra La Dois Pra CaJoinville, SC.

Baila RioGostei muito da matéria sobre o Baila

Rio. Aliás, o jornal tem ótimas mtérias.Rodrigo BuenoRio de Janeiro, RJ.

Jornal Dance e SindDança – Sindicato dosProfissionais de Dança do Estado de São Pau-lo —estão organizando em parceria encontropara esclarecimentos e debate sobre a situa-ção profissional de professores, dançarinosde shows, personal dancers e outros – todosligados à dança de salão – tendo como objeti-vo a obtenção do registro profissional (DRT),amparado pela Lei do Artista, nº 6.533/78.Este registro, no âmbito do Ministério do Tra-balho, através das suas delegacias regionais,oficializa a pessoa como profissional da áreade dança, passando, a partir daí, a usufruir dasprerrogativas legais. No encontro, dirigido porMaria Pia, presidente do Sindicato, e Milton

Venha debater sua situaçãocomo dançarino profissional

Saldanha, editor do Dance, será discutidatambém a sindicalização e suas vantagens,entre outros assuntos de interesse dos dança-rinos profissionais de salão.

Não há taxas, nem burocracia com inscri-ção prévia, é só chegar.

O ingresso será um quilo de alimento nãoperecível ou um litro de leite longa vida, paradoação à entidade de assistência social.

O encontro, com apoio da Secretaria deCultura do Estado de São Paulo e La Luna(som), será dia 17 de abril, domingo, das 15:30às 18:30, com intervalo para café, na OficinaCultural Oswald de Andrade, rua Três Rios,363 – Bom Retiro.

EditoriaisA primeira vez que li o jornal Dance

fiquei emocionada com o editorial de MiltonSaldanha sobre o significado de aprender adançar tango. Naquela ocasião, fazia poucotempo que eu iniciara nas aulas de dança desalão, pude compreender e sentir de verdadeo que ele desejava transmitir no texto. Mui-tos editoriais depois, fico feliz ao ler cadaedição do jornal, pois percebo a qualidadedas informações. Ao mesmo tempo em que éobjetivo, existe profundidade naquilo que éescrito. E dessa simplicidade extrai e enfatizaa essência que toca o coração do leitor. Isso émaravilhoso! Consegue colocar cada vez maisa dança num patamar mais elevado de arte ecultura, além, claro, de incentivá-la como ex-celente forma de entretenimento.Adriana MastrobertiPorto Alegre, RS.

Além disso...

Jorge e Silvia, que vinham promovendo bai-les às terças no Aquático do Bosque, muda-ram para a Associação dos Oficiais da Re-serva da PM, na rua Tabatinguera 278, Sé.Os bailes continuam às terças, das 17h às23h. Tels. 5581-4437 ou 9959-0374.

Hèlyda Sadú e Rodrigo Rosa promovem o Bailedo Vermelho e Branco, dia 16 de abril, sábado,no E.C. Vila Mariana, na rua Domingos deMoraes, 1768. Começará cedo, a partir das 20h.Mais detalhes na secretaria do clube, com Celina.5083-6006.

Centro de Dança Jaime Arôxa Zona Norteconvida para o baile “Uma Noite emHollywood”, dia 8 de abril, sexta, em suasede na rua Marambaia, 310 – Casa Verde.3961-1103 ou 3951-1518.

Centro de Dança Jaime Arôxa Paraná, emCuritiba, sob a direção artística de CristovãoChristianis, fará remontagem do seu primeiroespetáculo de dança de salão, o “Música Urba-na”. O tema central é a música e toda sonoridadeque nos cerca.

Espaço Rasa, na Pompéia, fará aulas aber-tas de danças brasileiras, para terceiraidade, na tarde de sábado 9 de abril. RuaHeitor Penteado, 220. Tel. 3868-2612 ou9919-7311.

13º Passo de Arte, competitivo, será emIndaiatuba (SP), de 9 a 19 de julho. (11) 4979-5709.

Já se interessou por dança Irlandesa? Temcuriosidade? Converse com Jesebel, do Ba-nana Broadway. 3234-5564 ou 7851-1319.

Pelo menos seis DJs já estão escalados paradespejar muito som na próxima Festa do Peãode Boiadeiro, em Barretos (SP), em agosto.

A tangueira Regina Tavares vem de Sorocabaespecialmente para a milonga da Confrariado Tango, no Clube Independência, sábado,9 de abril. Seu professor e eventual partneré o bailarino clássico Fernando Vasconce-los, também de Sorocaba, que está mere-cendo melhor atenção do pessoal que montashows, principalmente de tangos.

Anielise, que trabalha com sapatos para dança,sob medida, a marca “Feito a Mão”, que já diztudo, está trazendo novos e belos modelos doRio Grande do Sul. 5083-8505 / 9355-5204 ouainda 9515-4225.

Centro de Dança Jaime Arôxa Campo Belo farádia 10 de abril La Fiesta, com salsa e zouk, apartir das 20h. Dia 16 será o Baile dos Calou-ros, às 22h. Tel. 5561-5561.

Tango & Paixão, espetáculo dirigido porMárcia Melo e Nelson Lima, seráreapresentado, com algumas mudanças, dia7 de maio, no Teatro Sérgio Cardoso.

Foi bonito o baile dos dois anos da Cia La Luna,no clube da PM, na Zona Norte. Predominou opúblico jovem e a pista foi tomada por muitagente dançando bem.

Thelma e Wilson Pessi, Francisco Ancona eMilton Saldanha, devem se reunir nos próxi-mos dias para as primeiras decisões da parce-ria Confraria do Tango / jornal Dance /CostaCruzeiros em relação a Milonga de Gala,marcada para 13 de agosto, no Club Homs.Mesmo faltando tanto tempo, as reservas demesas estão superando todas as expectativas.O baile festejará os 11 anos deste jornal emarcará o lançamento oficial do Dançando aBordo 2006, no navio Costa Victoria.

Alexandre e Kátia estão oferecendo uma aulademonstração gratuita para interessados em co-meçar no tango. Atendem pessoas de qualqueridade, em grupo ou para aulas particulares.3676-0816 ou 9699-4823.

4º Baila Floripa, como Dance já informou,será de 26 a 29 de maio, com as maioresestrelas locais e diversos convidados de ou-tros Estados. Depois, em junho, de 15 a 19,acontece a 12ª Mostra de Dança deFlorianópolis, promovida pela Prefeitura.

Promodança realizará o III Festival de Dançasde Suzano, na Grande São Paulo, de 6 a 8 demaio, no Auditório Municipal Dr. Armando deRé. 6168-8313 ou 272-9677, ramal 242.

Suarão em Movimento 2005, oficialmente 4ºFestival de Danças do Litoral Sul Paulista, seráde 13 a 15 de maio, em Itanhaem. (14) 3236-2922.

Em Ribeirão Preto está chegando a hora do 8ºDança Ribeirão, de 18 a 29 de maio, no TheatroPedro II. Terá todas as modalidades, inclusivedança de salão. (14) 3236-2922.

Balé da Cidade de São Paulo está com trêsturnês internacionais programadas paraeste ano. Em maio deve visitar a Alemanha,Itália e Áustria. Em junho, retorna à Áus-tria para um giro pelo interior do país. Emnovembro, participa do Festiva de Dança daHolanda, em Haia e Amsterdã.

Veja em www.jornaldance.com.br

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12 Abril/2005

Rua Prof. Atílio Innocenti, 780 - Vila Olímpia – São Paulo – SP.Tel. (11) 3045-5245 - www.buenavistaclub.com.br

Nossa Programação

Segunda-feiraForró UniversitárioCom música ao vivo

Terça-feiraSalsa e Merengue

Com aulas grátis e banda ao vivo

Quarta-feiraLatim World Music

Quinta a SábadoFlash Back anos 70, 80, 90, Dance, Pop Rock

A partir das 23:30

DomingoSalsa e Zouk • Com aulas grátis