visita técnica dia 12 maio
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Relatório de uma visita técnica.TRANSCRIPT
MINISTRIO DA EDUCAO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIS
ESCOLA DE ENGENHARIA ELTRICA, MECNICA E DE COMPUTAO
Relatrio da visita tcnica do
dia 12 de maio de 2015
Nomes: Felipe Augusto Garcia Aires
Giovana Ferreira Badreddine
Matheus Leonardo Sliachticas
Jesiel Dias Alves
Jos Neto de Castro Soares
Caio Sousa Silva
Alexandre Pedroza Soares
Goinia
2015
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Nomes:
Felipe Augusto Garcia Aires - 201503424
Giovana Ferreira Badreddine - 201503430
Matheus Leonardo Sliachticas - 201503462
Jesiel Dias Alves - 201503443
Jos Neto de Castro Soares - 201508784
Caio Sousa Silva - 201503412
Alexandre Pedroza Soares 201503407
Relatrio da visita tcnica do dia 12 de maio de
2015
Relatrio da visita realizada na
Escola de Engenharia Eltrica,
Mecnica e de Computao da
Universidade Federal de Gois, como
requisito parcial para a avaliao na
disciplina de Introduo
Engenharia.
Professora: Prof. Cacilda de Jesus Ribeiro, Dra.
Goinia, 12 de maio de 2015
MINISTRIO DA EDUCAO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIS
ESCOLA DE ENGENHARIA ELTRICA, MECNICA E DE COMPUTAO
3
ndice
Concluso ................................................................................................ 12
Introduo: ................................................................................................. 5
Prtica ........................................................................................................ 9
Referncias Bibliogrficas ........................................................................ 13
Teoria: ........................................................................................................ 6
4
Lista de Figuras
FIGURA 1: PLACA COM ESPECIFICAES DO TRANSFORMADOR ...................................................9
FIGURA 2: CONSOLE ................................................................................................................... 10
FIGURA 3: RELATRIO DE EXEMPLO .......................................................................................... 11
Lista de Tabelas
TABELA 1: Padro de tolerncias e perdas utilizado pela Celg 10
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Introduo:
Foi realizada, em 12 de maio de 2015, uma visita tcnica, da turma de
Engenharia Eltrica do primeiro semestre de 2015, ao Laboratrio de Metrologia em
Equipamentos de Converso de Energia (LABMETRO), supervisionada pela prof.
Cacilda de J. Ribeiro.
O LABMETRO foi inaugurado em 15 de novembro de 2005, fruto do esforo
conjunto dos professores no Ncleo de Estudo e Pesquisa em Processamento da Energia
e Qualidade (PEQ) da EEEC/UFG. Recebeu apoio financeiro do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq), da Financiadora de Estudos e
Projetos (FINEP) e tambm da companhia energtica de Gois, a CELG. Toda essa
dedicao culminou na infraestrutura do LABMETRO relacionada a ensaios e
transformadores, um dos pioneiros no Centro-Oeste em sua rea.
A visita tcnica teve a inteno de familiarizar os alunos com o espao do
LABMETRO (estruturas internas, equipamentos, aparatos de segurana), j que ele
contm muitos elementos rotineiros na vida de um engenheiro eltrico. Ainda,
objetivava demonstrar a importncia do LABMETRO para o sistema de distribuio de
energia do estado de Gois e, principalmente, demonstrar a realizao dos
procedimentos necessrios para o ensaio nos transformadores.
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Teoria:
O objetivo de um sistema de energia eltrica consiste em fornecer energia de boa
qualidade e economicamente acessvel aos consumidores, procurando sempre que
possvel minimizar os impactos ambientais. Entende-se como produto de boa qualidade
o fornecimento contnuo de energia eltrica dentro dos padres previamente
especificados. Para cumprir com este objetivo, necessria uma estrutura tecnolgica
muito avanada, possibilitando o correto dimensionamento e construo de unidades
geradoras, linhas de transmisso, transformadores, disjuntores e demais equipamentos.
Transmisso de Energia:
De acordo com a Eletrobrs, empesa responsvel por 37% do total da capacidade de
gerao do pas, aps percorrer um longo caminho entre as usinas e os centros
consumidores nas redes de transmisso, a energia eltrica chega em subestaes que
abaixam a sua tenso, para que possa ser iniciado o processo de distribuio. Apesar de
mais baixa, a tenso ainda no adequada para o consumo imediato e, por isso, so
necessrios transformadores menores, que so instalados nos postes de rua. Eles reduzem
ainda mais a voltagem da energia que vai diretamente para as residncias, o comrcio, as
empresas e indstrias.
De acordo com Camargo (1984), a energia eltrica gerada e transmitida em grandes
blocos, por unidades geradoras impulsionadas por turbinas a vapor, hidrulicas ou a gs
e ligadas a estruturas adequadas de transmisso. A rede de transmisso geralmente ocupa
e se desenvolve por grandes extenses territoriais, integrando-se aos sistemas de
distribuio mediante subestaes abaixadoras e possibilitando interligar sistemas
vizinhos, resultando em benefcios tcnicos e econmicos. Toda esta estrutura
gerenciada e monitorada continuadamente, verificando o desempenho e segurana da
rede, de modo a manter adequado os padres de qualidade e quantidade de energia suprida
ao longo do tempo.
Segundo Camargo (1984), o correto desempenho de uma linha de transmisso dever
ser fruto de uma escolha adequada de seus elementos constituintes. A estrutura de uma
linha de transmisso pea fundamental no comportamento desta a surtos de qualquer
natureza; da opo por determinado tipo de estrutura podero resultar em benefcios
econmicos, facilidades de manuteno, maior confiabilidade na transmisso e, no
menos importante, menor impacto ambiental.
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Labegalini et al (1992) lembra que, sob o ponto de vista da Engenharia, as linhas
areas de transmisso constituem tipos particulares de estruturas fsicas, cujos elementos
bsicos so os cabos e os suportes, que, atravs das fundaes devem propiciar sua
amarrao ao terreno atravessado, ao qual devem ser adaptadas.
Transformador:
De acordo com Simone (2011), o transformador extremamente importante como um
componente ou equipamento auxiliar em muito e diferentes tipos de circuitos eltricos e
eletrnicos. Operando desde dbeis sinais presentes em aparelhos eletrnicos, at
potentes sinais presentes em sistemas de gerao, transmisso e distribuio de energia
eltrica, trabalha com as mais diversas tenses, correntes e frequncias. Como um dos
equipamentos mais notveis j desenvolvidos, o transformador tem construo
relativamente simples; no possuindo peas mveis ou desgastveis, teoricamente, tem
infinito tempo de vida. Pode ser suspenso em uma estrutura de transmisso ou de
distribuio de energia eltrica, ficando exposto s intempries, e ainda cumprir sua
finalidade sem requerer ateno e exigindo manuteno muito simples e restrita. Sua
eficincia comparativamente muito alta e sua prolongada vida compensa, de muito, seu
custo inicial aparentemente elevado. Pode estar presente nos mais sofisticados
equipamentos eletrnicos e apresentar-se de forma to sutil que dificilmente
reconhecido, como o caso dos transformadores de frequncia intermdia e dos
transformadores de circuitos sintonizados das etapas detectoras dos receptores de ondas
de rdio.
Conforme Martignoni (1987), para efetuar-se o transporte de energia preciso elevar
a tenso a um valor oportuno por meio de um transformador. Na chegada da linha de
transmisso, outro transformador ir executar a funo inversa, isto , reduzir a tenso ao
valor necessrio para a correta utilizao. Podem ento ser escolhidas as tenses de
gerao, de transporte e de distribuio, com absoluta liberdade, dando-se a cada uma o
valor que se apresenta mais conveniente. Naturalmente, nestas transformaes o valor da
intensidade de corrente sofrer a transformao inversa da tenso, pois o produto das
mesmas, isto , a potncia eltrica, deve ficar inalterada.
Rede de distribuio
Durante a visita foi feito um breve estudo acerca rede de distribuio, mais
especificamente como a energia eltrica e levada para o LABMETRO da UFG. Durante
o estudo foi feita a anlise de um poste e seus respectivos elementos fundamentais. Tal
poste observado apresenta as seguintes estruturas com suas respectivas funcionalidades:
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a) cruzeta: Pea com eixo sensivelmente retilneo, sem emendas, destinada a suportar
condutores e/ou equipamentos de redes areas de distribuio de energia eltrica.
Podendo ser constituda de madeira (como a observada na visita) ou polmero.
b) mo francesa: estrutura metlica que desempenha funo de sustentar e fixar a cruzeta
ao poste.
c) isolador: pea responsvel por isolar condutores e evitar curtos circuitos. Feita de
materiais isolantes, geralmente vidro, cermica e polmero.
A estrutura em questo constitui uma unidade da rede primaria de distribuio (alta
tenso). A fim de conhecimento, ainda existem as redes secundarias (baixa tenso) e em
outra classificao existem as redes convencionais (condutores nus) e as redes compactas
(condutores encapad