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Page 1 VISITA DOMICILIAR ESTRATÉGIA NO CUIDADO À SAÚDE Professora:Rosângela Brayner

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Page 1: Visita Domiciliar Easd

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VISITA DOMICILIAR ESTRATÉGIA NO

CUIDADO À SAÚDE

Professora:Rosângela Brayner

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IntroduçãoPrograma de Saúde da Família (PSF)

Medida de enfrentamento dos graves índices de morbimortalidade materna e infantil na Região

Nordeste do país

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IntroduçãoPrograma de Saúde da Família (PSF)

• Estratégia capaz de provocar mudanças no modelo de atenção assistencial

• Modificar o comportamento passivo das unidades básicas de saúde e estender suas ações à comunidade

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Uma das atividades intrínsecas à ESF é a visita domiciliar, que proporciona ao profissional adentrar o espaço da família e, assim, identificar suas demandas e potencialidades.

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O que é visita domiciliar?

Atendimento domiciliário cujo objetivo é avaliar as demandas do cliente e seus familiares, bem como o ambiente em que vivem, e estabelecer um plano assistencial voltado à recuperação e/ou autocuidado.

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Visita Domiciliar (VD), conjunto de ações de saúde voltadas para o atendimento, tanto educativo quanto assistencial, além de apresentar-se como uma atividade com o intuito de subsidiar a intervenção no processo saúde-doença de indivíduos ou no planejamento de ações visando a promoção de saúde da coletividade.

Ministério da Saúde, 2003.

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Visita domiciliar

• Atividade de assistência à saúde exercida junto ao indivíduo, à família e à comunidade.

• Constituindo-se em um conjunto de ações de saúde voltadas para o atendimento, tanto educativo como assistencial

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Visita domiciliar Surge também como um mecanismo de criação de vínculos, sendo este representado pelos profissionais como um estado de ‘respeito’ e de ‘confiança’ conquistado por eles em relação aos usuários e construído por meio da ‘convivência’ e do ‘contato’ constante [...]

(SAKATA et al, 2007, p. 662).

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Visita domiciliar Ampla visão das condições reais de

vida da família e possibilita a interação em ambientes familiar e social, através do conhecimento do cotidiano, da cultura, dos costumes, das crenças de uma determinada sociedade, o que torna essas vivências enriquecedoras para ambos.

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A VD representa uma estratégia de atenção à saúde que engloba muito mais do que o simples fornecimento de um tratamento, ela se apresenta como um método que amplia a dimensão do assistir, não tendo seu enfoque na doença, mas na promoção, manutenção e recuperação da saúde do ser humano na perspectiva de sua família.

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OBJETIVOS OBJETIVOS

• Geral: vigilância, assistência e promoção da saúde no domicílio, dentro dos princípios do SUS, numa área adscrita.

• Específicos: a partir de sua necessidade, estando em consonância com a finalidade para a qual atividade foi proposta.

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Visita domiciliar instrumentos da prática PSF

2 formas de vistas

Visita domiciliar fim, com objetivos específicos de atuação, como a atenção domiciliar terapêutica e visita a pacientes acamados.

Atuação: MédicoEquipe de Saúde da Família Enfermeiro Dentista

ASB, TSB, Técnico de Enfermagem

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Visita domiciliar instrumentos da prática PSF 2 formas de vistasVisita domiciliar meio, na qual se realiza a busca

ativa em demanda reprimida, promoção e prevenção da saúde, através da educação em saúde mais individualizada

Atuação: ASB

Equipe de Saúde da Família TSB

ACS

Técnico de Enfermagem

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Método eficaz Despertar na população a

preocupação para as questões de sua saúde

Orientá-la na articulação com outros serviços para a resolução de seus problemas e

Fornecer-lhe subsídios educativos para torná-la independente

Visita domiciliar

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É o cuidado prestado no domicílio, para pessoas com problemas agudos, e que em função disto estejam temporariamente impossibilitadas de comparecer à Unidade Básica de Saúde (UBS).

Atendimento Domiciliar

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Pessoas que necessitem contatos freqüentes e programáveis com os profissionais da Equipe:

• portador de doença crônica c/ dependência física• fase terminal• idosos com dificuldade de locomoção ou

sozinhos• egressos do hospital, que necessitem

acompanhamento por condição incapacitante• problemas de saúde, incluindo doença mental, o

qual determine dificuldades de locomoção ou adequação ao ambiente da Unidade de Saúde.

Acompanhamento Domiciliar

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Decorrente do comparecimento de um integrante da equipe até o domicilio para realizar ações de promoção, prevenção, educação e busca ativa da população de sua área de responsabilidade, geralmente vinculadas à vigilância da saúde que a Unidade desenvolve:

• Ações preventivas: visitas a puérperas, busca de recém-nascidos,

• Busca ativa dos Programas de Prioridades, abordagem familiar para diagnóstico e tratamento,

• Acompanhamento de Egressos Hospitalares: a assistência domiciliar pode ser importante instrumento para prevenção de reinternações, bem como para abordagem de problemas recorrentes de saúde.

Vigilância Domiciliar

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A maior parte da população beneficiada pelas visitas domiciliares, são os pacientes acamados ou idosos com doenças crônicas que encontram-se impossibilitados ou com dificuldade de deslocamento até os centro de atendimento e a unidade de saúde.

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População Alvo:• Idosos com doenças crônicas com

dificuldade de locomoção• Pacientes Acamados• Pacientes com necessidades especiais

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RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO• ACS• Profissional da equipe de saúde

lotado na Unidade: médico, dentista, auxiliar ou técnico de cirurgião dentista, enfermeiro, auxiliar ou técnico de enfermagem, nutricionista, farmacêutico, psicólogo, assistente social, outro.

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Equipe Interdisciplinar

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-Importância do ACS ;-Trabalho integrado; (Medicina, Enfermagem e Odontologia).... Psicologia, Nutrição, Fisioterapia, Psiquiatria, ...

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CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

• Idosos;• Dificuldade de locomoção à Unidade

(acidentado, distúrbios psicológicos, questões sociais ou ambientais);

• Pacientes egressos de internação hospitalar, com necessidades de cuidados domiciliares;

• Portador de doença crônica, com deficiência física;

• Consentimento da família;• Paciente terminal;• Morar na área adscrita.

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CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO

• Não aceitação da família;• Se a dificuldade de locomoção for

sanada; • Mudança;• Óbito

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A visita domiciliar compõe os recursos para a captação desta realidade, portanto faz-se necessária a avaliação do seu papel e a discussão dos conceitos de acesso e cuidado a serem realizados pela equipe que trabalha nesta proposta.

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A visita domiciliar só se configura como parte do arsenal de intervenções de que dispõem as equipes de saúde da família quando planejada e sistematizada. De outra forma, configura mera atividade social (TAKAHASHI e OLIVEIRA, 2001, p. 43).

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É importante citar princípios que norteiam a assistência domiciliar:

• Abordagem integral à família; • Consentimento da família, participação do

usuário e existência do cuidador; • Trabalho em equipe e interdisciplinaridade; • Adscrição da clientela; • Inserção na política social local; • Estímulo a redes de solidariedade.

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RESULTADOSRESULTADOS

VD é uma estratégia que apresenta como VD é uma estratégia que apresenta como vantagens: vantagens:

• Presença do profissional de saúde in loco para levar informações de saúde ao grupo familiar, permitindo, com isto, uma visualização de condições peculiares de habitação, higiene e hábitos de vida;

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RESULTADOSRESULTADOS

VD é uma estratégia que apresenta como VD é uma estratégia que apresenta como vantagens: vantagens:

• Melhor relacionamento do grupo familiar com o profissional de saúde por ser sigiloso e menos formal;

• Tempo disponível é maior do que quando o atendimento é realizado nas dependências dos serviços de saúde.

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RESULTADOSRESULTADOS

Observa-se um atendimento com enfoque multidisciplinar com médico, cirurgião-dentista, enfermeiro e auxiliares de enfermagem e odontologia, atuando de forma conjunta e integrada, beneficiando assim o paciente assistido.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS CONSIDERAÇÕES FINAIS

As práticas diárias deve envolver uma cumplicidade de toda a equipe, com objetivos conjuntos, diálogo e parcerias em todas as suas atividades. O resultado satisfatório como o alcançado no tratamento do paciente, é o alvo de toda equipe comprometida com o alcance dos objetivos do ESF.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para que resultados positivos sejam alcançados é necessário que cada profissional desprenda-se de seus estereótipos, analise criticamente suas concepções, valores e atitudes, buscando a participação dos outros colegas de trabalho e a integração da família assistida.

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DESAFIOS

• Realizar a assistência integral à saúde do indivíduo, que beneficie também a família e a comunidade;

• Resgatar e potencializar esta modalidade de assistência;

• Implementar a educação permanente em saúde numa abordagem mais cuidadora e humanizada;

• Trabalhar pelo máximo de contato multiprofissional: diversos saberes;

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DIFICULDADES

• Perfil profissional adequado;• Não há remuneração diferenciada;• Difícil acesso aos domicílios e condições

climáticas por vezes desfavoráveis;• Violência urbana;• Cultura hospitalocêntrica;• Sentimento de impotência das equipes

frente à miséria vivenciada..

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CONCLUSÕES

• PRIVILÉGIO: Oportunidade de observar e analisar o sujeito por inteiro, dentro de sua realidade, suas nuances e particularidades, possibilitando intervenções mais efetivas.

• A visita domiciliar tem um potencial transformador muito grande.

• Humaniza o profissional.• Dá bastante satisfação pessoal.• Responsabilidade: Fazer pontes adequadas e

eficazes entre todas as esferas da assistência, para garantir a continuidade do cuidado. A casa está na esfera central de todas as ações, está no centro de todos os níveis.

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““A maior doença hoje, não A maior doença hoje, não é a lepra ou a é a lepra ou a

tuberculose, mas a tuberculose, mas a sensação de abandono, sensação de abandono,

de não ser amado.”de não ser amado.” Madre Tereza de Calcutá Madre Tereza de Calcutá

Vamos espalhar o amor e o sorriso!!!

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BIBLIOGRAFIA

• SAVASSI, LCM; DIAS, MF. Visita Domiciliar. Grupo de Estudos em Saúde da Família. AMMFC: Belo Horizonte, 2006. Disponível em http://www.smmfc.org.br/gesf/gesf_vd.htm [acesso em 29/01/2009]

• SAVASSI, LCM; DIAS, MF; DIAS, MB; SÁ, MMG, SÁ, MJ. Relatoria do GESF: Módulo Visita Domiciliar. Grupo de Estudos em Saúde da Família.

AMMFC: Belo Horizonte, 2006 (Relatório, 20p). Disponível em http://www.smmfc.org.br/gesf/relatoriavd.pdf [acesso em 29/01/2009]• www.geocities.com/lsavassi/visita.pdf • Mendes, AO; Oliveira, FA. Visitas domiciliares pela equipe de Saúde da

Família: reflexões para um olhar ampliado do profissional. Rev Bras Med Fam e Com. Rio de Janeiro, v.2, n° 8, jan / mar 2007/ pág 253 a 260

• Plano Diretor – MG . Oficina 2 e 3• Um estranho à minha porta: preparando estudantes de medicina para

visitas domiciliares - Ana Teresa de Abreu Ramos-Cerqueira; Albina Rodrigues Torres; Sueli Terezinha Ferreira Martins; Maria Cristina Pereira Lima

• www.saude.gov.br/dab• www.geocities.com/lsavassi

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OBRIGADA!!!!