Visita de estudo:

Santarém — capital do

Gótico

Turma 10º D

9 de junho de 2015

Dinamizadores:

Agrupamento de Escolas de

Almeirim Objetivos da visita

Combater o insucesso escolar.

Aproximar os alunos do contexto cultural e artístico

medieval.

Realizar visitas de estudo em interdisciplinaridade

Desenvolver nos alunos a autonomia pessoal e a prática

de um sistema de valores, numa perspetiva humanista.

Desenvolver a consciência de cidadania e de defesa do

património nacional.

Realizar pequenos trabalhos de pesquisa .

Reforçar as aprendizagens

Desenvolver competências essenciais em História:

utilização de fontes; compreensão histórica;

comunicação em História.

Desenvolver atitudes de sociabilidade.

Isilda Mata

Fernanda Botinas

Maria José Cantarrilha

Itinerário: Manhã: 09h10 Concentração (escola)

09h15 Partida para a visita de estudo

09h35 Chegada a Santarém com visita dos

monumentos selecionados

Tarde: 13h00 Almoço

14:30 Visita à Igreja da Graça

15:30 Visita ao Convento de S. Francisco

16:45 Concentração para a partida de volta a Almeirim

17:05 Chegada prevista à Escola

AS MINHAS ANOTAÇÕES SOBRE A VISITA:

1—Gostaste desta visita de estudo? |_________|_________|_________| Nada Pouco Muito Muitíssimo Justifica.

2—Consideraste esta visita de estudo útil? |_________|_________|_________| Nada Pouco Muito Muitíssimo Justifica.

Nome _________________ N.º ____ Turma ___

Visita de Estudo: Santarém — Capital do Gótico

Edificada nos séculos XIV/XV é o um

exemplar perfeito do gótico mendican-

te em Santarém. Na fachada destacam

-se o pórtico e a rosácea flamejante.

No seu interior encontramos túmulos

de portugueses de prestígio, como

Pedro Álvares Cabral e D. Pedro de

Meneses (1º Cônsul Geral de Ceuta). Igreja de Santa

Maria da Graça

Mapa de Santarém

O Mercado de Santa-

rém situa-se num inte-

ressante edifício de

1928 de traça tradicio-

nal, com elementos

decorativos da arte do

ferro e outros relacio-

nados com a arquitetu-

ra modernista. Nos fa-

mosos painéis de azulejos nas fachadas estão represen-

tadas as principais atividades pecuárias da região, bem

como algumas das suas paisagens. Para além da beleza

arquitetónica aqui encontrará também produtos alimen-

tares frescos cultivados por agricultores da região

A antiga Igreja do Colé-

gio da Companhia de

Jesus em Santarém, atual

Igreja do Seminário Pa-

triarcal, impõe-se na

Praça de Sá da Bandeira, no espaço dos primitivos

paços reais escalabitanos, doados por D. João IV à

Companhia de Jesus.

As obras do monumento iniciaram-se em 1647 e

terminaram em 1679, isto apesar da decoração inte-

rior se ter prolongado pela primeira metade do sécu-

lo XVIII. De acordo com as palavras do historiador

de arte Vítor Serrão, a frontaria apresenta um

"...dispositivo de alternâncias rítmicas, jogo trans-

Igreja de Marvila

Igreja Do Seminário

Mercado Municipal

Construída no século XII, é um teste-

munho do românico. Foi a Igreja prin-

cipal da Comenda dos Hospitalários

em Santarém até meados do século

XVIII, tendo o 1º comendador da Or-

dem, D. Afonso de Portugal, sido

sepultado na capela-mor. Em 1849

foi transformada em teatro. Em

1994 constituiu-se como núcleo

museológico do Museu Municipal de

Igreja de S. João

O Convento de S. Francisco

é uma obra de iniciativa

régia inscrita no universo da

arte gótica. A sua construção

foi iniciada em meados do

século XIII, por ordem de D.

Sancho II. Aqui foi aclamado, em 1477,

D. João II como Rei de Portugal, e, em

1580, aqui foram realizadas as cortes.

Foi danificado pelo terramoto de 1755. Tem um portal góti-

co com quatro arquivoltas e capitéis lavrados. Destacam-se

os capitéis da igreja e o claustro com colunas geminadas e

capitéis lavrados.

Convento de

S. Francisco

Igreja de Santa Maria de

Marvila foi mandada reforma

por D. Manuel com risco de

João de Castilho. Tem três

naves definidas por

colunas jónicas. A

capela-mor é forma-

da por abóbadas polinervadas e os bocetes são

decorados com cruzes e esferas armilares. Exis-

tem dois absidíolos, também abobadados e que

estão ligados ao transepto por arcos góticos.

Salientam-se o portal gótico e o revestimento

de azulejos do séc. XVII. A atual torre-relógio remonta ao rei nado de D. Manuel I (1495-1521), sendo datada de meados do século XV. Foi er-guida a partir de uma estrutura defensiva envolvente da Porta do Alporão, que se rasgava nas muralhas do Castelo de San-

tarém.O nome "das Cabaças" fixou-se popularmente a partir de fins do século XVIII, devido à colocação

de oito cabaças de barro em uma estrutura de ferro que suporta um sino de bronze de grandes dimensões, fundi-do em 1604. O povo identificou, jocosamente, essas ca-baças às cabeças "ocas" dos seus vereadores municipais.

Torre das Cabaças