visão retrospectiva disciplina unb/face/adm. origens remotos da gp a teoria dos grafos teve em...

21
Gestão por Processos (GP) Visão retrospectiva Disciplina UnB/FACE/ADM

Upload: internet

Post on 21-Apr-2015

104 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Visão retrospectiva Disciplina UnB/FACE/ADM. Origens remotos da GP A teoria dos grafos teve em Leonhard Euler em 1736 uma de suas primeiras abordagens

Gestão por Processos (GP)

Visão retrospectivaDisciplina UnB/FACE/ADM

Page 2: Visão retrospectiva Disciplina UnB/FACE/ADM. Origens remotos da GP A teoria dos grafos teve em Leonhard Euler em 1736 uma de suas primeiras abordagens

Origens remotos da GPA teoria dos grafos teve em Leonhard Euler em 1736

uma de suas primeiras abordagens e eventualmente representa uma das mais remotas fontes para o surgimento da atual gestão por processos.

Euler na ocasião resolveu o problema das pontes de Sete pontes de Königsberg

Page 3: Visão retrospectiva Disciplina UnB/FACE/ADM. Origens remotos da GP A teoria dos grafos teve em Leonhard Euler em 1736 uma de suas primeiras abordagens

O Dilema das pontes de KönigsbergNo século XVIII na então cidade de Königsberg (hoje Kaliningrado, Rusia) existia um conjunto de sete pontes no local onde a cidade é cortada pelo rio Prególia, e existem duas grandes ilhas

Page 4: Visão retrospectiva Disciplina UnB/FACE/ADM. Origens remotos da GP A teoria dos grafos teve em Leonhard Euler em 1736 uma de suas primeiras abordagens

Visão gráfica do dilema das sete pontes

Os caminhos ou arestas constituem as atividades que caracterizam o processo de atravessar as pontes desde os vértices que constituem os pontos de origem e destino das pontos que estas são atravessadas.

Page 5: Visão retrospectiva Disciplina UnB/FACE/ADM. Origens remotos da GP A teoria dos grafos teve em Leonhard Euler em 1736 uma de suas primeiras abordagens

Sete pontes de KönigsbergHoje Kaliningrado é banhada pelas aguas do

mar Báltico e faz fronteira com a Polonia e Lituania.

Page 6: Visão retrospectiva Disciplina UnB/FACE/ADM. Origens remotos da GP A teoria dos grafos teve em Leonhard Euler em 1736 uma de suas primeiras abordagens

Königsberg (Kaliningrad) no Mapa Nórdico

Page 7: Visão retrospectiva Disciplina UnB/FACE/ADM. Origens remotos da GP A teoria dos grafos teve em Leonhard Euler em 1736 uma de suas primeiras abordagens

O desafio matemático das 7 pontesDiscutia-se, no século XVIII nas ruas de Königsberg, a

possibilidade de atravessar todas as 7 pontes da cidade, sem repetir nenhuma. E Euler para solucionar o desafio usou um raciocínio considerado simples. Transformou os caminhos em arestas (a borda que divide dois planos) e suas interseções em nodos ou vértices. 

Então percebeu que só seria possível atravessar o caminho inteiro passando uma única vez em cada ponte se houvesse exatamente zero ou dois pontos de onde saísse um número ímpar de caminhos. A razão de tal coisa é que de cada ponto (nodo-vértice) deve haver um número par de caminhos (arestas), pois será preciso um caminho para "entrar" e outro para "sair". Os dois pontos com caminhos ímpares referem-se ao início e ao final do percurso, pois estes não precisam de um para entrar e um para sair, respectivamente.

Se não houver pontos com número ímpar de caminhos (arestas), pode-se (e deve-se) iniciar e terminar o trajeto no mesmo ponto, podendo esse ser qualquer ponto (vértice) do grafo. Isso não é possível quando temos dois pontos (nodos-vértices) com números ímpares de caminhos, sendo obrigatoriamente um o início e outro o fim.

Page 8: Visão retrospectiva Disciplina UnB/FACE/ADM. Origens remotos da GP A teoria dos grafos teve em Leonhard Euler em 1736 uma de suas primeiras abordagens

Um cubo para contar arestas (caminhos) e nodos (vertices)

A teoria dos grafos é um ramo da matemática que estuda as relações entre os objetos de um determinado conjunto. Para tal são empregadas estruturas chamadas de grafos, G(V,A), onde: • V é um conjunto não vazio de objetos denominados vértices e• A é um conjunto de pares não ordenados de V, chamado arestas.

Page 9: Visão retrospectiva Disciplina UnB/FACE/ADM. Origens remotos da GP A teoria dos grafos teve em Leonhard Euler em 1736 uma de suas primeiras abordagens

Quantos planos são intersectados?

•Aparentemente temos 6 planos•Intersectados por 12 arestas•Que formam 8 vértices - nodosEm nosso caso o tipo de Grafo que interessa para a Gestão de Processoss é aquele cujas arestas ou caminhos a representar atividades são setas, logo representam direção. Sendo os vértices seus nodos da rede de processos.

Page 10: Visão retrospectiva Disciplina UnB/FACE/ADM. Origens remotos da GP A teoria dos grafos teve em Leonhard Euler em 1736 uma de suas primeiras abordagens

O CPM ou método do Caminho Crítico: uma aplicação da Teoria dos Grafos no mundo das Organizações

Considera-se que foi em 1957 que a Dupont reforçou a liderança de seu mercado pela implementaçao de técnica que lhe permitia programar e executar com grande economia, o complexo processo realizar a manutenção de suas fábricas químicas, interrompendo e reiniciando a produção de modo ímpar. O Método foi desenvolvido numa joint-venture com a Rand Corporation.

Afirma-se houve uma economia de um milhão de dolares no primeiro ano de utilização do CPM.

Page 11: Visão retrospectiva Disciplina UnB/FACE/ADM. Origens remotos da GP A teoria dos grafos teve em Leonhard Euler em 1736 uma de suas primeiras abordagens

Diagrama de Redes - Atividades e eventos

Atividade (Tipo Tarefa): execução efetiva de uma operação, consumindo tempo e/ou recursos. Ex.: concretagem, alvenaria.

Evento (Acontecimento): constituído de marcos que caracterizam determinados instantes de um planejamento. Não consumidos nem tempo e/ou recursos. Ex.: Início de concretagem, fim de alvenaria.

Page 12: Visão retrospectiva Disciplina UnB/FACE/ADM. Origens remotos da GP A teoria dos grafos teve em Leonhard Euler em 1736 uma de suas primeiras abordagens

Atividades paralelas e fantasmas

Entre dois eventos sucessivos somente pode existir uma única atividade. Para evitar confusão, é criada a atividade fantasma (não consome tempo nem recursos).

1 2

P edrotom a banho

103 4

P edro lê jo rna l

M aria p repa ra ca fé

P edrotom a ca fé

15

20

10

1 2

P edrotom a banho

103 5

P edrolê jo rna l

M ariap repara ca fé

P edrotom a ca fé

15

20

10

4

Page 13: Visão retrospectiva Disciplina UnB/FACE/ADM. Origens remotos da GP A teoria dos grafos teve em Leonhard Euler em 1736 uma de suas primeiras abordagens

Atividades dependentes

1

3 4

P edro com prapó de ca fé

Lu is com prale ite

M aria p repa ra ca fécom le ite15

10

2 15

A a tiv idade 3 -4 é dependen te de 1 -3 e 2 -3

Page 14: Visão retrospectiva Disciplina UnB/FACE/ADM. Origens remotos da GP A teoria dos grafos teve em Leonhard Euler em 1736 uma de suas primeiras abordagens

Atividades independentes

1 3 5

P edro com prapó de ca fé

Lu is com prale ite

M aria p repa ra ca fécom le ite

20 25

215

A a tiv idade 4 -6 é independen te de 1 -3

4 6

Lu isa p repa racoa lhada

5

Page 15: Visão retrospectiva Disciplina UnB/FACE/ADM. Origens remotos da GP A teoria dos grafos teve em Leonhard Euler em 1736 uma de suas primeiras abordagens

Como funciona o CPMO método do caminho crítico determina a

FOLGA ou a FLEXIBILIDADE NO AGENDAMENTO de cada atividade calculando a data mais cedo de início, e a data mais cedo de fim, a data mais tarde de início e a data mais tarde de fim.

O caminho crítico é aquel mais longo do projeto. Qualquer atividade com folga igual a zero é considerada uma atividade de caminho crítico.

Page 16: Visão retrospectiva Disciplina UnB/FACE/ADM. Origens remotos da GP A teoria dos grafos teve em Leonhard Euler em 1736 uma de suas primeiras abordagens

Caminho CríticoSequência de atividades tais que FT

(folga total) = Zero para cada uma. Ademais, é o caminho (ou caminhos) cujo somatório de duração constitui a duração do projeto. Ou então, é o caminho (ou caminhos) de maior duração da rede.

É definido por uma sequência de eventos tais que a diferença TT (tempo mais tarde) - TC (tempo mais cedo) de cada evento é o menor valor, entre todos os outros não pertencentes ao caminho crítico.

Page 17: Visão retrospectiva Disciplina UnB/FACE/ADM. Origens remotos da GP A teoria dos grafos teve em Leonhard Euler em 1736 uma de suas primeiras abordagens

Começando a Montar a Redesegundo publicação do Dpto de Eng da Produção UFSC

Criar uma tabela das atividades indicando sua duração. E complementar os dados de DATA inicio (cedo e tarde) e DATA fim (cedo e tarde), mais a folga total, ou seja a diferença do tempo tarde menos o cedo. Para tal é preciso construir a rede especificada à seguir.

O desenho de um diagrama mostrando as interdependências de cada atividade permitirá: na etapa de AVANÇO das datas de inicio e fim CEDO calculadas adicionando o tempo do nó inicial da rede para o nó final. E à seguir na etapa RETORNO serão calculadas as datas inicio e fim TARDE calculadas subtraindo o tempo do nó final da rede para o nó inicial.

Como consequência deste cálculo ira surgir a identificação do caminho crítico composto pelas atividades cuja folga total seja zero. Ou seja aquelas nas quais qq atraso irá ter impacto no tempo total.

E ainda aquelas atividades com folga serão significadas de modo a propiciar algum remanejamento de recursos que tente reduzir as atividades de caminho crítico a seu menor número.

Page 18: Visão retrospectiva Disciplina UnB/FACE/ADM. Origens remotos da GP A teoria dos grafos teve em Leonhard Euler em 1736 uma de suas primeiras abordagens

Realizando o Cálculo A determinação das datas de início e término das atividades de um

projeto requer cálculos que considerem de modo abrangente a rede de relações das diversas atividades do projeto.

Estes cálculos são realizados diretamente nessa rede, utilizando-se operações ora de soma (no movimento de avanço) ora de subtração (no movimento de retorno). O cálculo da rede ira conquistar a definição do caminho crítico do projeto.

Este cálculo divide-se em duas etapas: avanço e retorno. No avanço, os cálculos são feitos no sentido do nó inicial da rede para

o nó final da rede. No retorno, o sentido dos cálculos é inverso.

Em cada nó, ou evento, são computados os seguintes valores: • Cedo do Evento e o • Tarde do Evento O cedo de um evento corresponde à data mais cedo para dar início à

execução das atividades que emanam deste evento, contada a partir do início do projeto, considerando-se que todas as atividades que chegam até este evento não sofram atrasos na execução.

O tarde de um evento corresponde à data mais tarde possível para atingir o evento sem que o projeto sofra atrasos.

Page 19: Visão retrospectiva Disciplina UnB/FACE/ADM. Origens remotos da GP A teoria dos grafos teve em Leonhard Euler em 1736 uma de suas primeiras abordagens

Calculando o Cedo e o Tarde Os valores de cedo e tarde do evento são

incluídos na própria rede, junto ao número do evento.

Sendo o cedo do evento inicial igual a zero e no evento fina o tarde será igual ao cedo desse evento.

Onde i é a identificação do eventoCi é o Cedo do Evento –

Calculado na Etapa de AvançoTi é o Tarde do Evento –

Calculado na Etapa de Retorno

Page 20: Visão retrospectiva Disciplina UnB/FACE/ADM. Origens remotos da GP A teoria dos grafos teve em Leonhard Euler em 1736 uma de suas primeiras abordagens

Modelo de Rede para praticar o cálculo de Avanço (Cedo) e Retorno (Tarde), respectivamente para data de início e de fim possibilitando o cálculo da Folga total e consequentemente identificar o caminho crítico

Page 21: Visão retrospectiva Disciplina UnB/FACE/ADM. Origens remotos da GP A teoria dos grafos teve em Leonhard Euler em 1736 uma de suas primeiras abordagens

Tabela resumo PDI – Primeira Data de Inicio – PDT (Término)UDI – Última Data de Início – UDT (Término)