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MICROBIOLOGIA/VIRUS Vírus: ( 1892 – Dimitri Ivanowsky): 1 – CONCEITO: Seres ultramicroscópicos ( < que 2,0 nm = 10 -9 m), acelulares, parasitos intracelulares obrigatórios e específicos de bactérias, vegetais, fungos, animais e do homem. Fora do hospedeiro são inertes podendo se cristalizar, inclusive. ESPECIFICIDADE VIRAL 1. Vírus vicerotrópicos 4. Vírus dermoneurotrópicos a. Febre amarela * a. Encefalite b. Hepatite A e B * b. Raiva ou Hidrofobia * c. Dengue * c. Poliomielite * 2. Vírus epidermotrópicos 5. Vírus pneumotrópicos a. Molluscum contagiosum a. Gripe (influenza) * b. Verrugas b. Resfriado 3. Vírus dermotrópicos c. Pneumonia atípica a. Sarampo * 6. Vírus linfotrópicos ou glandulotrópicos b. Rubéola * a. Caxumba * c.Varíola * b. Mononucleose infecciosa d.Alastrim c. Linfogranuloma inguinal e. Varicela ou catapora * d. Aids ou Sida * 2 – COMPOSIÇÃO QUÍMICA: Carapaça externa constituída de Proteínas, glicoproteínas e lipídios e material genético constituído de DNA ou RNA. 3 – ESTRUTURA: podem se apresentar na forma regular cilíndrica, esférica ou poligonal, contendo os seguintes componentes: Envelope externo (presente ou não), constituído de glicoproteínas e lipídios originários da membrana plasmática da célula hospedeira que o originou; Capsídio – envoltório de proteínas que protege o ácido nucléico; Ácidos Nucléicos - DNA ou RNA. 4 – CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PRESENÇA DOS AC. NUCLÉICOS: a) Vírus de DNA: São os mais comuns. O seu DNA produz RNAs virais que passarão a controlar da síntese protéica do hospedeiro; 1

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MICROBIOLOGIA/VIRUS

Vírus: ( 1892 – Dimitri Ivanowsky):

1 – CONCEITO: Seres ultramicroscópicos ( < que 2,0 nm = 10-9m), acelulares, parasitos intracelulares obrigatórios e específicos de bactérias, vegetais, fungos, animais e do homem. Fora do hospedeiro são inertes podendo se cristalizar, inclusive.

ESPECIFICIDADE VIRAL

1. Vírus vicerotrópicos 4. Vírus dermoneurotrópicosa. Febre amarela * a. Encefaliteb. Hepatite A e B * b. Raiva ou Hidrofobia *c. Dengue * c. Poliomielite * 2. Vírus epidermotrópicos 5. Vírus pneumotrópicosa. Molluscum contagiosum a. Gripe (influenza) *b. Verrugas b. Resfriado3. Vírus dermotrópicos c. Pneumonia atípicaa. Sarampo * 6. Vírus linfotrópicos ou glandulotrópicosb. Rubéola * a. Caxumba * c.Varíola * b. Mononucleose infecciosad.Alastrim c. Linfogranuloma inguinale. Varicela ou catapora * d. Aids ou Sida *

2 – COMPOSIÇÃO QUÍMICA: Carapaça externa constituída de Proteínas, glicoproteínas e lipídios e material genético constituído de DNA ou RNA.

3 – ESTRUTURA: podem se apresentar na forma regular cilíndrica, esférica ou poligonal, contendo os seguintes componentes:

Envelope externo (presente ou não), constituído de glicoproteínas e lipídios originários da membrana plasmática da célula hospedeira que o originou;

Capsídio – envoltório de proteínas que protege o ácido nucléico;

Ácidos Nucléicos - DNA ou RNA.

4 – CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PRESENÇA DOS AC. NUCLÉICOS:

a) Vírus de DNA: São os mais comuns. O seu DNA produz RNAs virais que passarão a controlar da síntese protéica do hospedeiro;

b) Vírus de RNA ou retrovirus: Possui a capacidade de produzir DNA a partir de uma molécula de RNA, com o uso de uma enzima denominada transcriptase reversa. O RNA viral transcreve o RNAm, o qual passa a controlar o mecanismo de síntese de proteínas.

4.1 – QUANTO A INFECTOLOGIA:1

a) bacteriófagos: parasitam bactérias; c) parasitas de animaisb) micófagos: parasitam fungos em geral; d) parasitas de vegetais

4.2 – REPRODUÇÃO DOS VÍRUS DE DNA - + comuns , por exemplo : ( bacteriófagos)

1. Aproximação, contato, descapeamento protéico e introdução do DNA viral através da membrana da célula hospedeira ( bactéria).

2. Utilização de todo o material celular hospedeiro (enzimas, organelas, aminoácidos, nucleotídeos) para fabricar novos vírus, assumindo assim o metabolismo bacteriano;

3. Rompimento da bactéria com a eliminação de centenas de vírus.

4.2.1– REPRODUÇÃO DOS VÍRUS DE RNA – Retrovirus. Vírus da gripe, AIDS,

1) Aproximação, contato e fixação através de receptores compatíveis presentes na membrana da célula com as proteínas do envoltório viral específico.

2) Descapeamento e introdução do RNA viral incluso no capsídeo dentro da célula;3) Liberação do RNA viral o qual, a partir da transcriptase reversa produzirá DNA;4) Penetração do DNA viral no interior do núcleo da célula;5) Produção de RNAs mensageiros: Serão produzidas proteínas virais a partir dos aminoácidos da própria célula; 6) Incorporação das novas proteínas virais aos novos RNAs, formando capsídeos.7) Destruição da célula hospedeira com a liberação de capsídeos que recuperarão os seus envelopes protéicos para

a seguir, invadirem novas células.8)

DOENÇAS VIRAIS

A - GRIPE ( INFLUENZA): Doença infecto-contagiosa aguda do trato respiratório superior, afetando em especial a Traquéia;

1. Agente etiológico: Vírus A (mais agressivo, causando surtos epidêmicos a cada 2 a 3 anos e pandêmicos a cada 10 anos mais ou menos) , B (esporadicamente) e C (raramente);

2. Transmissão: Através de secreções infectadas por contato direto com o indivíduo contaminado, através de utensílios contaminados e/ou inalação de ar contaminado com gotículas provenientes de espirros, tosse, etc.

3. Período de incubação: 18 a 36 horas.

4. Sintomas: tosse seca; dor de cabeça intensa generalizada ou frontal; dor de garganta; congestão nasal; irritação ocular; febre; calafrios; dores musculares e articulares e, às vezes sintomas digestivos, podendo desencadear anorexia nervosa e pneumonia.

5. Profilaxia: Medidas preventivas gerais....

Epidemias de Gripe. A gripe tende a ocorrer em forma de epidemias. Cada novo surto da doença é causado por um vírus ligeiramente diferente do que produziu os surtos precedentes.

Ao contrário do que muitos acreditam o tempo frio não é a causa da gripe. Mas nas zonas temperadas os surtos de gripe ocorrem o mais das vezes no inverno. Supõe-se que tais surtos se relacionem com o fato de maior número de pessoas se reunirem dentro de casa durante o tempo de frio; nessa situação, o vírus tem maiores probabilidades de passar de uma a outra pessoa.

Uma das piores epidemias mundiais de gripe ocorreu em 1918-1919. Recebeu no Brasil o apelido de espanhola. Morreram cerca de 20 milhões de pessoas em conseqüência dessa epidemia, das quais muitos milhares de brasileiros.

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Em 1957-1958, a gripe asiática espalhou-se por todo o mundo, o mesmo acontecendo com a epidemia que ficou conhecida pelo nome de Hong Kong, em 1968-1969. O número de mortes resultantes dessas duas epidemias foi muito menor do que em casos anteriores, principalmente por causa do controle das infecções secundárias com antibióticos.

Em 1976, os serviços de saúde norte-americanos descobriram uma nova cepa, chamada de gripe suína, que teria relação com a causadora da grande epidemia de 1918-1919. As autoridades sanitárias daquele país iniciaram um programa de vacinação em massa, mas surgiram vários problemas e a vacinação foi suspensa pelo receio de que tivesse ligação com a ocorrência de alguns casos de paralisia.

B – SARAMPO: Trata-se de uma doença benigna na maioria dos casos, caracterizada por uma erupção infecto-contagiosa aguda e febril, típica da infância. Só eventualmente o vírus pode alcançar o tecido cerebral e provocar encefalite ou mesmo a morte.

1. Agente Etiológico: Vírus filtrável.

3. Transmissão: e caracterizada pelo surgimento de pequenas manchas vermelhas na superfície da pele, irritação ocular e tosse. Aos doze dias de contágio, aparecem febre, espirros e rinorréia(secreção nasal abundante).

4. Período de incubação: 9 a 11 dias

5. Sintomas: irritação; fotofobia; febre alta; conjuntivite com inchaço nas pálpebras; tosse seca; manchas Koplik (pequenas lesões vermelhas com o centro branco-azulado na mucosa bucal); erupções vermelhas na testa, face, pescoço, tronco, aparecendo nos pés, próximo ao 3º dia.

6. Profilaxia: vacinação. Não há tratamento específico. Indivíduos fragilizados podem desenvolver outras doenças associadas ao aparelho respiratório.

C – RUBÉOLA Doença contagiosa, geralmente sem gravidade. Também conhecida como sarampo de três dias, caracterizada por uma erupção de cor rosada na face e em outras partes do corpo. 1. Agente etiológico: vírus filtrável específico na região nasofaringeana.

2. Transmissão: o paciente pode transmitir a doença desde cerca de sete dias antes da manifestação da erupção até cerca de cinco dias depois.

3. Período de incubação: 14 a 21 dias.

4. Sintomas: Erupção supra cutânea; mal estar; dores de cabeça; febre; conjuntivite branda; febre, dor de garganta faringite e inflamação dos gânglios linfáticos retroauriculares.

5. Profilaxia: Vacinação tríplice viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola) a partir de 12 meses de idade; isolamento de crianças e adultas com rubéola pós-natal; contra indicada a vacinação em gestantes.

Obs.: A rubéola pode ser particularmente perigosa durante a gravidez. Se uma mulher contrai a doença durante os três primeiros meses de gestação, aumenta o risco de que seu bebê nasça com um ou mais defeitos. Entre esses defeitos, é possível a cegueira, a surdez, lesão no coração e deficiência mental.

D – VARICELA ( CATAPORA): Doença contagiosa comum na infância, geralmente sem gravidade, também chamada catapora. - Às vezes surge de forma tão leve que nem é reconhecida, causada por uma erupção na pele.

1. Agente Etiológico: Acredita-se ser um vírus semelhante ao responsável pelo Herpes-Zoster;

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2. Transmissão: Por vias respiratórias, de um a dois dias antes da manifestação doença, até seis dias após a ocorrência de novas lesões cutâneas.

3. Período de Incubação: 10 a 21 dias.

4. Sintomas: A erupção da pele é acompanhada de febre, dor de cabeça e dores musculares. Presença de manchas vermelhas na pele das costas ou do peito, as quais progridem para pápulas, e depois em vesículas que aumentam de volume e podem ficar cheias de um líquido leitoso. As vesículas secam em poucos dias e são recobertas por uma crosta (tecido seco). As lesões cutâneas da varicela aparecem em grupos., localizadas na face, no tronco e no couro cabeludo. Novas manchas se formam enquanto as antigas se convertem em vesículas e secam, sem deixar cicatrizes.

5. Profilaxia: Não há tratamento. O paciente deve ser mantido em condições gerais de saúde.

E – CAXUMBA: Doença contagiosa que provoca uma inflamação dolorosa abaixo e adiante das orelhas. - Também chamada parotidite porque afeta principalmente as parótidas (glândulas salivares da face), pode igualmente atacar as glândulas salivares sublinguais e submaxilares. Ocorre inchação nessas glândula 1. Agente Etiológico: Vírus presente na saliva da pessoa infectada e nas vias respiratórias.

2. Transmissão: Pelas secreções salivares e vias respiratórias. A pessoa infectada pode transmitir o vírus até uma semana antes da manifestação dos sintomas e até nove dias depois.

3. Período de incubação: de 15 a 21 dias;

4. Sintomas: A partir do 18º dia, com febre, dor de cabeça, dores musculares, e às vezes vômito, com inflamação em uma ou em ambas as parótidas, podendo, na maioria das vezes dificultar a mastigação ou a deglutição. A inchação dura de uma a duas semanas. O vírus da caxumba pode afetar o sistema nervoso central, atingir o pâncreas e as meninges causando febre extremamente alta, dor de cabeça intensa e náusea.

A caxumba causa inflamação particularmente dolorosa quando afeta um ou ambos os testículos de um adulto de sexo masculino. A caxumba quase nunca torna um homem estéril.

5. Profilaxia: Imunização.

F – FEBRE AMARELA: Doença infecciosa aguda, urbana e silvestre, responsável pela lesão de muitos tecidos do corpo humano, em especial o fígado que, em conseqüência do mau funcionamento faz com que os pigmentos da bile se acumulem na pele do infectado.

1. Agente Etiológico: Vírus, tendo como vetor o mosquito do gênero Aedes aegypti para a febre amarela urbana e do gênero Haemagogus /ou Aedes para a febre amarela silvestre.

2. Transmissão: Através do mosquito fêmea infectado a partir do homem doente (febre urbana) e de um animal silvestre infectado ( silvestre).

3. Período de Incubação: de 09 a 12 dias.

4. Sintomas: Febre; cefaléia; mialgia; calafrios; icterícia; vômitos; delírio, hemorragias e náuseas.

5. Profilaxia: Vacina; erradicação do mosquito; saneamento básico; educação.

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G – DENGUE: Doença infecciosa benigna ou hemorrágica, das regiões tropicais e subtropicais, tendo como vetor o mesmo mosquito da febre amarela, estritamente doméstico sendo que o vírus no ambiente é inócuo e não tem capacidade de penetrar no organismo humano.

1. Agente etiológico: Vírus, tendo como vetor o mosquito Aedes aegyti

2. Transmissão: Através da inoculação dos vírus alojados nas glândulas salivares do mosquito fêmea infectado de um humano doente.

3. Período de incubação: de 05 a 07 dias;

4. Sintomas: Febre alta; dores de cabeça; dores nas juntas (quebra-ossos); dores musculares; anorexia; pele manchada; diarréia e muito cansaço.

5. Profilaxia: Não há vacina e nem tratamento específico a não ser minorar os sintomas.

H – POLIOMIELITE: Virose aguda que ataca a massa cinzenta do encéfalo e da medula espinhal, inflamando-as. A maioria das vezes a poliomielite afeta crianças entre quatro e 15 anos de idade. Mas também ataca muitos adultos jovens. A gravidade da enfermidade é muito variável, podendo adotar as seguintes formas clínicas: infecção inaparente, poliomielite abortiva, meningite poliomielítica ou enfermidade não-paralítica. Esta última pode ser espinhal, bulbar ou encefálica.

1. Agente Etiológico: Vírus

2. Transmissão: É transmitido pelas secreções do nariz, garganta e fezes do doente, penetrando no corpo através do nariz e da boca, de onde vão ter ao intestino. A seguir, deslocam-se ao longo das fibras nervosas ou são veiculados pela corrente sangüínea para o sistema nervoso central. Os vírus multiplicam-se tão rapidamente que lesam ou matam a célula. Quando muitas células são destruídas, ocorre a paralisia.

3. Sintomas: A infecção inaparente; poliomielite abortiva (menor); meningite poliomielitica (poliomielite paralítica) ou enfermidade não paralítica espinhal, bulbar ou encefálica, associadas à febre, dor de cabeça, inflamação de garganta e vômito e, posteriormente rigidez no pescoço e nas costas.

4. Profilaxia: Vacinação em 04 doses aplicadas em intervalos de tempo. Não existe tratamento contra a doença. Melhoria das condições sanitárias.

I – HEPATITE VIRAL: Infecção do fígado e em outros órgãos secundariamente.

1. Agente Etiológico: Os cientistas acreditam que vírus diferentes sejam os causadores das duas formas principais de hepatite por vírus: infecciosa ou epidêmica - Hepatite A e sérica – Hepatite B

2. Transmissão: A maioria dos casos de hepatite infecciosa resulta do contágio por alimentos ou água contaminados. Em certos casos, o vírus penetra no organismo através de transfusão de sangue de uma pessoa infectada, ou de uma agulha de injeção contaminada; O vírus da hepatite sérica penetra no organismo em conseqüência de transfusão de sangue contaminado ou do uso de instrumentos médicos que não tenham sido corretamente esterilizados. Um paciente que teve a doença pode ser portador do vírus em seu sangue durante anos após a cura.

3. Período de Incubação: de 04 semanas para a Hepatite infecciosa (Tipo A) e de de 02 a 06 meses para a hepatite sérica ( tipo B);

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4. Sintomas: Inflamação aguda do fígado com febre, náuseas, vômito, problemas gastrintestinais e a icterícia.

5. Profilaxia: Controle rigoroso do sangue doado e seus derivados; uso de seringas e agulhas descartáveis; saneamento básico; controle de águas de irrigação.

J – HIDROFOBIA ( RAIVA): Doença infecciosa que destrói as células nervosas de parte do encéfalo, e leva à morte. - O homem e todos os outros animais de sangue quente são suscetíveis a essa doença.

1. Agente etiológico: Vírus rábico.

2. Transmissão: Através da saliva contaminada de um animal portador ( a maioria dos mamíferos), por mordedura ou contato com a mucosa ou ferida aberta. Pesquisas indicam que o homem e outros mamíferos podem ficar doentes de hidrofobia após respirarem o ar de grutas onde vivem milhões de morcegos, alguns dos quais podem estar com a raiva. O vírus pode penetrar nas mucosas, tais como a que reveste a cavidade nasal. Cães, gatos e animais selvagens são fontes comuns da infecção que ataca o homem.

3. Período de Incubação: de 01 a 03 meses;

4. Sintomas: No animal se identifica aumento da salivação; alterações no comportamento; olhos vitrificados; latidos roucos e uivos; dificuldade de deglutição; paralisia e morte; no homem: dores de cabeça e náuseas; dor de garganta e rigidez na nuca; sensibilidade à luz e ao som; convulsões; dores intensas de contração da laringe e faringe; morte.

5. Profilaxia: Imunização dos animais domésticos; uso de vacinas e soro anti-rábico.

K – AIDS ou SIDA: Síndrome da Imunodeficiência adquirida (SIDA) ou Acquired immunodeficiency syndrome ( AIDS ), tendo como células alvo os linfócitos T ou células CD4.

1. Agente etiológico: Retrovírus HIV – Vírus de RNA

2. Transmissão:

Relação sexual com parceiros contaminados; Inoculação de sangue ou de seus derivados (como hemácias, plaquetas, leucócitos etc.) por transfusão ou

contaminação venosa; Através da mãe contaminada via placentária (gestação ou parto); (transmissão vertical). Por amamentação;

Há casos de pacientes aidéticos que não apresentam os sintomas. Isso pode ocorrer pela ação de anti-retrovirais e de antibióticos, que mantêm os agentes oportunistas inativos.

3. Período de Incubação: É de 05 anos, em média, variando de acordo com a forma de transmissão e de fatores concomitantes.

4. Sintomas: A partir de seis semanas a um ano, o portador pode apresentar dores para engolir, náuseas, diarréia e desidratação, hemorragias pelos intestinos, tosse, sensação de falta de ar, paralisia nos braços e pernas, convulsões, coma, febre, perda de cabelos, ressecamento da pele etc. As complicações que tornam grave o quadro dessa doença devem-se à proliferação maciça de microrganismos ditos oportunistas (agentes infecciosos que, em pessoas normais, apresentam baixa patogenicidade).

5 – Profilaxia:... Atitudes preventivas gerais.

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