violência armada no rio de janeiro: a rota das armas...
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Violência Armada no Rio de Janeiro: a rota das armas
produzidas nos Estados Unidos Deputado Federal Raúl Jungmann
Apoio técnico do Viva Rio
Mostra: 3654 armas apreendidas entre 1998 e 2003 no Rio de Janeiro eIdentificadas como produzidas nos EUA
Ficha técnica:
Fonte dos dados: Divisão de Fiscalização de Armas e Explosivos (DFAE), Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro
Rastreamento solicitado pela CPI do Tráfico de Armas e efetuado pelo Centro Nacional de Rastreamento doBureau of Alcohol, Tobacco, Firearms and Explosives(ATF) do Departamento de Justiça dos Estados Unidos
Número de armas rastreadas: 2865 ou 78% da mostra
Exercito Brasileiro DFPC e SIGMA
Congresso NacionalSubcomissão de Armas
Polícia FederalSINARM (informação)DELEARM (repressão)
Receita Federal Alfândega eLeão
FábricasVendas (CAC,Lojas, ForçasArmadas, Policias) Exportações
Lojas Vendas (particularesSegurança privada)
Secretarias de SegurançaPública
Usuários particulares civise segurança privada (compras, registros e portes)
CACForças Armadas)
Institucionale uso privado
Itamaraty Participa naautorização de exportaçõesNa cooperação contra ilícitos transnacionais
Controle de armas e fluxo da informação
Importadores
Cooperação Internacionale rastreamento (outros governos eInstituições internacionais)
Patrimônio políciase armas apreendidas
Interligação
Nível Usuários
Nível oferta
NívelControleNacional
NívelControleInternacional
CÂMARA DOS DEPUTADOS
CPI DAS ARMAS
DEPUTADO RAUL JUNGMANNSUB-RELATOR DE PRODUÇÃO E COMÉRCIO
SOLICITAÇÃO DE RASTREAMENTOINTERNACIONAL:
POLÍCIA FEDERALCOORDENAÇÃO-GERAL DE POLÍCIA CRIMINAL INTERNACIONAL– INTERPOL/DIREX
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
IDENTIFICAÇÃO DO PRIMEIROCOMPRADOR E DO USUÁRIO FINAL
ATF-NATIONAL TRACING CENTER
DEPARTAMENTO DA JUSTIÇA DOS ESTADOSUNIDOS
ANÁLISE DOS DADOS:
VIVA RIO
SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA (RIO DE JANEIRO)
POLICIA CIVIL, DIVISÃO DE FISCALIZAÇÃO DE ARMAS E EXPLOSIVOS (DFAE)
ATF: armas rastreadas segundo marca, 1998 - 2003.Marca/ fabricante Quantidade % % válidoSmith & Wesson 1.476 51,52 51,61 Colt 600 20,94 20,98 Ruger 253 8,83 8,85 USA Military Surplus 91 3,18 3,18 Maverick 75 2,62 2,62 Winchester 51 1,78 1,78 Lorcin 39 1,36 1,36 Springfield Armory 32 1,12 1,12 H&R 29 1,01 1,01 Outras marcas < 1% 214 7,47 7,48 Sem Marca 5 0,17 Total 2.865 100,00 100,00 Fonte: DFAE/ ATF/ CPI Tráfico Ilícito de Armas ATF: armas rastreadas segundo marca, 1998 - 2003. N = 2.865.
Fonte: DFAE/ ATF/ CPI Tráfico Ilícito de Armas
Lorcin1%
Winchester2%
Maverick3%
Springfield Armory1%H&R
1%
USA Military Surplus
3%
Ruger9%
Smith & Wesson52%
Colt21%
Outras marcas < 1%7%
Sem Marca0%
Predominam as marcasSmith & Wesson (fabricante de revólveres e pistolas e Colt fabricante de revólveres, pistolas e fuzis.
As marcas
ATF: armas rastreadas segundo espécie, 1998 - 2003. N = 2.865.
Fonte: DFAE/ ATF/ CPI Tráfico Ilícito de Armas
Submetralhadora0,1%
Metralhadora0,2%
Rifle2%
Lançador-granada0,03%
Sem informação0,2%
Espingarda4%
Fuzil8%
Revólver58%
Pistola28%
Predominam as armas curtas, mas há uma percentagem importante (8%) de fuzis
ATF: armas rastreadas segundo calibre, 1998 - 2003. N = 2.865.
Fonte: DFAE/ ATF/ CPI Tráfico Ilícito de Armas
ATF: armas rastreadas segundo calibre, 1998 - 2003. N = 2.865.
Fonte: DFAE/ ATF/ CPI Tráfico Ilícito de Armas
Sem informação0,35%
Outros calibres < 1%2,48%
.3571,15%
.3819,41%
.3235,46%
9 mm12,95%
.4511,83%
441,19%
.3801,57%
.2237,85%
123,32%
.222,44%
Sem informação1%
Permitido60%
Restrito39%
39 % das armas rastreadassão de uso restrito,
principalmenteArmas de calibre 9mm,.45
(calibres de pistola) e .223 (calibre de fuzil)
ATF: armas rastreadas segundo país de fabricação, 1998 - 2003.
Fonte: DFAE/ ATF/ CPI Tráfico Ilícito de Armas
Alemanha0,07%
China0,07%
Israel0,10%
Itália0,03%
Sem informação1,33%
Romênia0,10%
Áustria0,21%
EUA97,77%
Brasil0,31%
Nome do importador nos EUA confundido com o pais de fabricação:
Existe uma percentagem residual, pouco mais de 2 %, de armas que foram erroneamente classificadaspela DFAE como fabricadas nos Estados Unidos. Tudo sugere porém que no caso das armas brasileiras e austríacas são armas exportadas para os Estados Unidos e que depois viram para Brasil. Armas brasileiras foram e voltaram. Isto é só a ponta do iceberg que mostra que os EUA são utilizados como país de compra de armas para o crime organizado na América Latina
Efeito bumerangue também nos Estados Unidos
1o. Comprador TotalAlemanha Áustria Brasil China Israel Itália Romênia
Beretta USA Corporation 1 1Butternut Enterprise 2 2Colt 1 1D&D Guns 1 1Glock, Inc. 6 6Interarms 1 1Perfecta S.A.M.I. 1 1Pickett Weaponry Service, Inc. 1 1PTK International, Inc. 1 1RW Firearms Sales 1 1S/I 1 1 2SIGARMS, Inc. 1 1Springfield Armory, Inc. 3 3Taurus International Manufacturing, Inc. 4 4Total 2 6 9 2 3 1 3 26
País Fabricante
Os importadores nos Estados Unidos das 9 armas identificadascomo Brasileiras são a Sprinfield Armory Inc., importador oficial da IMBEL,e a Taurus International Manufacturing Inc. (TIMI) a filial da Forjas Taurus nosEstados Unidos e a importadora oficial dos produtos Taurus nesse pais.
Bumerangue também no primeiro mundo
Efeito bumerangue
ImbelTaurus
GlockSIG Beretta
IMI, Israel
ATF: armas rastreadas segundo primeiro comprador/ dealer, 1998 - 2003. N = 2.865.
Fonte: DFAE/ ATF/ CPI Tráfico Ilícito de Armas
Orbea Argentina1,01%
Springfield Armory1,19%
USRAC1,64%
Jose Pedro de Oliveira0,94%
Tradición Export Import0,91%
Perfecta3,35%
San Felipe3,46%
Smith & Wesson47,36%
Colt15,64%
Outros compradores < 1%
19%
Sem informação5%
ATF: armas rastreadas segundo a cidade da primeiro comprador/ dealer, 1998 - 2003. N = 2.865.
Fonte: DFAE/ ATF/ CPI Tráfico Ilícito de Armas
Sem informação6,60%
Geneseo1,19%
Buenos Aires1,54%
New Haven1,64%
Rio de Janeiro0,98%
Ciudad del Este0,91%
Miami2,30%
Asunción7,50%
Springfield47,36%
West Hartford15,64%
Gardner0,84%
Outras cidades < 1%
13,51%
O fio do barbante parte I :primeiro comprador (a lojaou distribuidor)
Predominam a Smith & WessonNa cidade de Springifield(Massachussets) e a Colt ( WestHartford, Connecticut). Seguidas de lojas no Paraguai e na cidade de Miami. Porém, no caso da Smith & Wesson da Colt da Winchester (USRAC) trata-se de transferências internas da fábrica para o departamento de vendas (atacadista) da empresa. Isto não quer dizer que o dado não seja importante mais não nos mostra claramente o caminho seguido pelas armas.
O que a acontece quando os dados são analisados sem as compras internas da Smith and Wesson,da Colt da Winchester ?
O fio do barbante parte II: o caminho do varejo
Sem as vendas diretas da S&W e da Colt, a Ruger fabricantede pistolas e fuzis tem uma percentagem maior e nenhuma marcatem claro predomínio. A mostra se reduz para 856 armas.Percentagem relevante (10,6%) de armas identificadas como excedentemilitar norte-americano (USA Military Surplus)
ATF: armas rastreadas segundo marca, 1998 - 2003. N =856.
Fonte: DFAE/ ATF/ CPI Tráfico Ilícito de Armas
Outras Marcas <1%12,85%
Colt17,76%
Ruger27,80%
Smith & Wesson13,90%
USA Military Surplus10,63%
Intratec1,05%
Mossberg1,29%
Maverick8,06%
Lorcin4,56%
SWD2,10%
Criminoso compra no exterior que não pode comprar o roubarcom facilidade no Brasil:
Armamento de uso restrito
Predominam os fuzis e as pistolas com maior poder de fogoe maior capacidade de carga de munição
ATF: armas rastreadas segundo espécie, 1998 - 2003. N 856.
Fonte: DFAE/ ATF/ CPI Tráfico Ilícito de Armas
Fuzil23,13%
Pistola55,84%
Espingarda9,93%
Revólver8,29%
Sem informação0,47%
Lançador de granadas0,12%
Rifle1,29%
Metralhadora0,70%
Submetralhadora0,23%
Nos casos das vendas a lojas varejistas ou Importadores estrangeiros, predominam as armas de uso restrito
ATF: armas rastreadas segundo calibre, 1998 - 2003. N = 856.
Fonte: DFAE/ ATF/ CPI Tráfico Ilícito de Armas
.3572,69%
.383,50%
.3805,14%
.322,57%.22
2,45%
129,58%
.4516,47%
9 mm31,31%
.22321,73%
7,62 mm1,40%
Outros Calibres <1%
3,15%
Nos casos em que o comprador está representado com mais de 1%,Predominam claramente empresas Agrícola San Felipe y PerfectaSAMI importadoras e distribuidoras no Paraguai
ATF: armas rastreadas segundo primeiro comprador/ dealer, 1998 - 2003. N = 856
Sem Informação17,29%
Hamilton Associates1,87%
Jagd Hofmann Frankonia
1,99%
Tradición Export Import3,04%
SSP/RJ1,87%
Wald S/A1,29%
Jose Pedro de Oliveira3,15%
Orbea Argentina3,39%
San Felipe11,57%
Perfecta11,21%
Marengo Dalmacio1,05%
Outros Compradores <1%
42,29%
A cidade de primeira venda mais representada éAsunción, capital do Paraguai, seguida de Miami
ATF: armas rastreadas segundo a cidade do primeiro comprador/ dealer, 1998 - 2003. N = 856
Sem Informação22,08%
Miami5,72%
Asunción25,12%
Buenos Aires5,14%
Rio de Janeiro3,27%
Outras Cidades <1%30,84%
North Canton1,40%
Ciudad del Este3,04%
Rottendorf1,99%
Fort Lauderdale1,40%
No caso das armas compradas por lojas nos Estados Unidos, há umapercentagem importante de armas compradas no Estado Flórida. Seguido de Califórnia e Ohio.
ATF: armas rastreadas segundo o estado americano da primeiro comprador/ dealer, 1998 - 2003. N = 856.
Fonte: DFAE/ ATF/ CPI Tráfico Ilícito de Armas
CA3,39%
FL13,43% OH
2,45%NY
2,22%
Sem Informação65,30%
Outros Estados <1%9,23%
TX1,87%
GA1,05%
MD1,05%
Predominam claramente as vendas feitas diretamente nos Estados Unidos e as armas exportadas para o Paraguai
ATF: armas rastreadas segundo país comprador, 1998 - 2003. N = 856.
Fonte: DFAE/ ATF/ CPI Tráfico Ilícito de Armas
Paraguai28,27%
EUA34,46%
Brasil7,36%
Argentina5,49%
Sem informação17,41%
Alemanha2,57%
Bolívia1,17%
Outros Países <1%3,27%
A data das vendas: anos 90 a década das armas no Rio de Janeiro
As armas vendidas nos Estados Unidos seguem um padrão mais regular com picos porém nos anos 90 que é quando recrudesce a violência no Rio de Janeiro. Paraguai aparece muito significativo nos anos 1993, 1994 e 1995. Em 1996, por causa do desviopara o Brasil, Estados Unidos interrompe a exportação de armas para Paraguai.
ATF: armas rastreadas segundo data da venda, 1922 / 2004.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1950
1955
1960
1962
1968
1972
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
Paraguai EUA BrasilArgentina Alemanha Outros paísesSem informação
Por razões diferentes, em meados da década dos 90 Paraguai, VenezuelaArgentina e o Brasil efetuaram consideráveis importações comerciais de revólveres, pistolas e fuzis esportivos. A categoria “fuzis esportivos” inclui versões civis semi-automáticas de fuzis de tipo militar (o AR-15, por exemplo, que podem ser vendidos nas lojas na Argentina e no Paraguai e podiam ser importados por colecionadores, atiradores e caçadores no Brasil até o ano 2000).
Na Argentina e no Brasil, por causa da paridade dólar/peso e dólar/real (primeira etapa do plano real)
Na Venezuela, por causa da instabilidade política entre Chavez e a oposição (nesse país o governo interrompe a importação em 2003)
No Paraguai, por causa principalmente de armas no mercado criminal no Brasil e da grande facilidade, nessa época para a compra de armas por estrangeiros nesse pais..
Este fenômeno fica ilustrado pelas estatísticas nos gráficos seguintes, que mostram o declarado pelo país exportador e pelo país importador.
Não é casualidade....
Paraguai: Pistolas e revólveres importandos dos Estados Unidos pelo Paraguai, em dólares americanos constantes
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
1.600.000
1977
1979
1981
1983
1985
1987
1989
1991
1993
1995
1997
1999
2001
2003
Exportados para o Paraguai Importados pelo Paraguai
Paraguai: fuzis esportivos importados dos Estados Unidos, dólares americanos constantes
Source: NISAT
Importados pelo Paraguai Exportados para o Paraguai
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
800.000
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003Imports
Fonte: NISATAnálise: Viva Rio
Argentina: fuzis esportivos importados dos Estados Unidos em dólares americanos constantes
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
1.600.000
1977
1979
1981
1983
1985
1987
1989
1991
1993
1995
1997
1999
2001
2003
Exportado para Argentina Importado pela Argentina
Argentina: revólveres e pistolas importados dos Estados Unidos, em dólares americanos constantes
-
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
1.600.000
1.800.000
2.000.000
1976
1979
1981
1983
1985
1987
1989
1991
1993
1995
1997
1999
2001
2003
"Exportado para Argentina" "Importado pela Argentina"Fonte: NISATAnálise: Viva Rio
Venezuela: importação de pistolas e revólveres dos Estados Unidos, em dólares americanos constantes
-
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
800.000
900.000
1.000.00019
92
1993
1994
1995
1996
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1998
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2000
2001
2002
2003
2004
Exportações para Venezuela Importações pela Venezuela
Fonte: NISATAnálise: Viva Rio
Brasil: pistolas e revólveres importados dos Estados Unidos, em dólares americanos constantes
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
1977
1979
1981
1983
1985
1987
1989
1991
1993
1995
1997
1999
2001
2003
Importado pelo Brasil Exportado para o Brasil
Brasil: fuzis esportivos importados dos Estados Unidos, em dólares americanos constantes
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
400.000
1977
1979
1981
1983
1985
1987
1989
1991
1993
1995
1997
1999
2001
2003
Exportado para o Brasil Importado pelo Brasil
Fonte: NISATAnálise: Viva Rio
Foram identificados 133 usuários finais (pessoas que compraram armas)
Estes 133 usuários compraram 156 armas
Foi identificado o pais de residência de 99 dos 133 usuários finais. 6 moram no Brasil.
56% dos brasileiros identificados moram nos Estados Unidos
Foi identificada o país de nascimento de 113 dos 133 usuários finais. 44 são brasileiros que compraram 58 armas. Todas elas compradas nos Estados Unidos
O fim da meada:
ATF: armas rastreadas segundo nacionalidade do usuário final , 1998 - 2003.País Pessoas Armas compradas %EUA 55 59 48,7Brasil 43 58 38,1Cuba 5 5 4,4Paraguai 2 2 1,8México 2 2 1,8Uruguai 1 1 0,9Trinidade e Tobago 1 1 0,9Reino Unido 1 1 0,9Papua Nova Guiné 1 1 0,9Letônia 1 1 0,9Colômbia 1 1 0,9Total 113 132 100,0Fonte: DFAE/ ATF/ CPI Tráfico Ilícito de Armas
ATF: armas rastreadas segundo residência do usuário final , 1998 - 2003.País Pessoas Armas compradas %EUA 92 115 92,9Brasil 6 6 6,1Argentina 1 1 1,0Total 99 122 100,0Fonte: DFAE/ ATF/ CPI Tráfico Ilícito de Armas
ATF: armas rastreadas segundo residência do usuário final brasileiro, 1998 - 2003.País Pessoas %EUA 24 55,8Brasil 5 11,6Sem informação 14 32,6Total 43 100 Fonte: DFAE/ ATF/ CPI Tráfico Ilícito de Armas
ATF: armas rastreadas de usuário final brasileiro segundo calibre, 1998 - 2003. N = 58.
Fonte: DFAE/ ATF/ CPI Tráfico Ilícito de Armas
.385,2%
.3803,4%7,62 mm
1,7%.3571,7%
125,2%
.22320,7%
.4520,7%
9 mm41,4%
ATF: armas rastreadas de usuário final brasileiro segundo espécie, 1998 - 2003. N = 58.
Fonte: DFAE/ ATF/ CPI Tráfico Ilícito de Armas
Pistola65,5%
Fuzil22,4%
Revólver6,9%
Espingarda5,2%
As armas compradas por Brasileirosnos Estados Unidos são na a sua grandemaioria pistolas e fuzis de uso restrito
As compras do EstadoATF: armas rastreadas oriundas do poder público brasileiro segundo órgão, 1998 - 2003. N = 22.
Fonte: DFAE/ ATF/ CPI Tráfico Ilícito de Armas
PMERJ4,55%
Brazilian Aeronautical Commission
4,55%
Ministério da Aeronáutica
9,09%
SSP/ RJ72,73%
Brazilian Naval Commission
9,09%
Órgãos armados estaduais ou nacionais forma identificadoscomo primeiros compradores em 22 casos. Predominam claramenteas compras feitas pelo Estado do Rio de Janeiro.
ATF: armas rastreadas oriundas do poder público brasileiro segundo calibre, 1998 - 2003. N = 22.
Fonte: DFAE/ ATF/ CPI Tráfico Ilícito de Armas
.4513,64%.223
72,73%
9 mm9,09%
124,55%
ATF: armas rastreadas oriundas do poder público brasileiro segundo marca, 1998 - 2003. N = 22.
Fonte: DFAE/ ATF/ CPI Tráfico Ilícito de Armas
Pistola22,73%
Fuzil72,73%
Espingarda4,55%
No caso das armas rastreadasaté órgãos do poder público no Brasil predominam os fuzis e pistolasde uso restrito.
Conclusão:
Devido à grande disponibilidade de armas no mercado, à uma grande diáspora de residentes brasileiros e à facilidade para a compra de armas em diversos estados, Estados Unidos é uma fonte procurada pelo crime organizado no Brasil para a compra de armamento de uso restrito. É preciso estreitar ao máximo e de forma constante e regulara cooperação com a ATF.
Paraguai não é o único país vizinho do Brasil que apresenta problemas de desvio de armas para mercados criminosos. É preciso estreitar as relações de cooperação policial e fronteiriça com a Venezuela e com a Argentina.