violência contra a juventude

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VIOLÊNCIA CONTRA A JUVENTUDE

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Apresentação em Slides sobre a Violência contra a Juventude, trabalho de faculdade.

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Page 1: Violência contra a Juventude

VIOLÊNCIA CONTRA A JUVENTUDE

Page 2: Violência contra a Juventude

A má distribuição de renda no país causa as desigualdades sociais, que levam ao aumento da criminalidade e da violência. Na periferia

das grandes metrópoles,

principalmente em bairros pobres e

favelas, crescem as atividades criminosas.

As dificuldades de acesso á educação e a bens e serviços torna os jovens mais vulneráveis a essa criminalidade e a

uma morte violenta prematura.

Page 3: Violência contra a Juventude

O que pensa uma pessoa capaz de destruir a

delicadeza e a inocência de uma criança?

Da onde vem essa capacidade de cometer atos que provocam tanta repulsa e indignação na sociedade, que muitas(na maioria das vezes) demoram anos para

serem julgados?

Page 4: Violência contra a Juventude

A violência nem sempre consiste na agressão

física propriamente dita, que é ostensiva, visível,

que causa as vezes clamor social.

Existe a violência silenciosa, evidente, mas não vista (ou que não se

quer ver).Aquela que ocorre à luz do dia e aos olhos da

sociedade e das autoridades, mas que

passa, entretanto, despercebida.

Page 5: Violência contra a Juventude

A maior parte dos casos de violência contra crianças e adolescentes ocorre no âmbito da unidade doméstica, caracterizando-se pela ação ou omissão que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual, ou psicológico e

dano moral ou patrimonial.

Em contradição, a propósito, com o disposto no Art. 4º, caput, do Estatuto da Criança e do

Adolescente, que prevê a obrigação da família e da sociedade em geral, assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos

direitos da criança e do adolescente.

Page 6: Violência contra a Juventude

São incontáveis os desafios que impedem o pleno atendimento à população infanto-

juvenil: Sobretudo na assistência social e na justiça.

Falta especialização nas varas, maior investimento na capacitação de

magistrados e na formulação de uma equipe interdisciplinar trabalhando com o

juiz, que ainda não existe em muitos estados. O Paraná é o único estado

brasileiro a ter uma secretaria especificamente voltada aos direitos

infanto-juvenis.

Page 7: Violência contra a Juventude

O Brasil está entre os países com altos índices de trabalho infantil. Calcula-se que o número de crianças trabalhando entre 05 e 14 anos nos

países de desenvolvimento chega a 250 milhões em todo o mundo.

Pelo menos 120 milhões destas estão trabalhando em tempo integral e entre 50 milhões e 60

milhões, com idade entre 5 e 11 anos, trabalham em circunstâncias arriscadas.

No Brasil, pelo menos 860 mil crianças estão envolvidas com trabalho penoso, perigoso e

absolutamente prejudicial a seu desenvolvimento físico, psicológico e intelectual. O trabalho de crianças pobres apenas piora a desigualdade social, pois compromete o desenvolvimento

físico, psicológico, intelectual e social na infância.

Page 8: Violência contra a Juventude

O Estatuto da Criança e do Adolescente diz que o adolescente só pode

trabalhar a partir dos 16 anos com carteira

assinada, desde que não seja um trabalho que coloque em risco sua

integridade física e o seu desenvolvimento. A partir

dos 14 anos, só é permitido o trabalho na condição de aprendiz.

Infelizmente, apesar da lei, existem 2,7

milhões de crianças e adolescentes que não estudam porque são

submetidos ao trabalho em condições indignas, privados dos direitos elementares

de cidadania.

Page 9: Violência contra a Juventude

Além da exclusão, da falta de educação e do abuso

do trabalho infantil, crianças e adolescentes

de nosso país são recrutadas por adultos e

quadrilhas para realizarem seus

trabalhos "escusos", envolvendo-se em

drogas ou armas, além de mensageiros do

tráfico.

Page 10: Violência contra a Juventude

A grande maioria das crianças e adolescentes que vivem nas ruas já

sofreram, ou ainda sofrem abusos sexuais,

inacreditavelmente, cometidos por pessoas que se aproveitam da unidade doméstica,

instigando e induzindo-as à prostituição,

porquanto torná-la banalizada, como se

fosse algo comum, e ao mesmo tempo vista

como uma única oportunidade de vida.

Page 11: Violência contra a Juventude

Crianças de rua - tipicamente descalças, maltrapilhas e

quase sempre separadas de suas famílias ou lares - estão

alheias às condições que lhes conferem dignidade, direitos e cidadania. No

Brasil, o menor abandonado é, simplesmente, uma

"pessoa" e está vulnerável às piores formas de exploração, abuso e

manipulação.

Isto se revela, principalmente, na visão que a sociedade

tem destas crianças, comumente chamadas de

pivete, trombadinha, maloqueiro e marginal. Cada termo nega à criança o seu

direito à dignidade e a transforma em "algo" visto como perigoso, temível, um ser que deve ser eliminado

com violência e impunidade.

Page 12: Violência contra a Juventude

Como resultado disso, o Brasil assiste, hoje, ao aumento considerável da violência por parte

da polícia contra crianças e jovens,

visando uma terrível prática

"exterminadora", haja vista as inúmeras

denúncias da existência de justiceiros e policiais pagos por comerciantes

das periferias das grandes cidades e, num certo sentido, do apelo

da sociedade acuada.

Page 13: Violência contra a Juventude

Um avanço na política brasileira foi a

aprovação do projeto de lei que modifica o Estatuto da Criança e

do Adolescente e passa a punir com mais vigor crimes de pedofilia na

internet.

Práticas que antes não eram crimes, como o

aliciamento de crianças em salas de bate-papo, sites de relacionamento

e MSN, por exemplo, passarão a ser punidos com até três anos de

prisão.

Page 14: Violência contra a Juventude

Nas palavras de Guimarães Rosa, é refletida uma realidade até hoje vivenciada. O julgamento feito pela sociedade ao seu semelhante. Quantas vezes

ouvimos vozes sociaisretumbarem não existir a possibilidade de certa

pessoa estar demonstrando maior agressividade ou até mesmo maldade, somente pelo fato de ela ter

sempre se apresentado com bondade ou benevolência.

Não devemos ser, desta forma, juízes julgadores e até mesmo carrascos de nossos próprios semelhantes? entretanto também não devemos imaginar que a

fama de bondadeserá sempre a verdade.

Page 15: Violência contra a Juventude

Em nossa sociedade o que se espera de um cidadão, não é o papel de

carrasco, mas sim o dever social e jurídico, sendo feita a comunicação

às autoridades do testemunhoou da notícia de violência em se havendo

suspeitas ou configuração de agressão, sendo assim já rompida a

chamada margem de tolerância social, sendo necessário o

intervenção do poder público para que esse evite ou cesse a violência e

a insegurança praticada.

Assim, embora se deva respeitar os indivíduos de bem, os que tenham a

virtude da bondade presumida, incumbe unicamente ao Estado, aferir se houver ou não quebra

dessas regras, cabendo a comunidade apenas o papel de comunicador e

vigilância dos demais.É dever de todos e de cada um

cientificar as autoridades. Rosa neste sentido, diz que "a colheita é comum,

mas o capinar é sozinho[...].

Page 16: Violência contra a Juventude

O grande problema são os vizinhos, ou pessoas que sabem

dessas agressões não as denunciarem, e se omitirem a isso, fazendo continuar cada vez essa violência.

E uma criança que nasce sobre violência, sendo violentada e assistindo à violência, começa a achar essa forma de vida normal. As crianças são, na maioria da vezes, espelhos dos

pais, presenciando, e é natural que tenham as mesmas atitudes.

A violência é um grave problema social que acontece muito, em muitas famílias, basta ler jornal e ligar a TV que a gente vê todos os dias casos assim. E acontece uma reação em

cadeia, pois os filhos ainda não tem discernimento das coisas, e é quando mais precisam de orientação, quando estão criando seu caráter, que sofrem essa violência e a

assistem, fazendo aos poucos achar certo isso, e no futuro irão fazer o mesmo.

Page 17: Violência contra a Juventude

Por isso, a única forma de evitar essa violência é denunciar os agressores, seja vizinhos, amigos,

familiares, denunciarem, e não se omitirem, pois isso não é um problema “deles” como muitos pensam, e sim um problema nosso, social, pois sem denunciar,

ali vai estar crescendo uma criança violenta, traumatizada, excluída, podendo violentar inclusive esse vizinho que se omitiu e, certamente, mais uma

vítima desse círculo vicioso.

Page 18: Violência contra a Juventude

Há algum tempo, para corrigir os maus hábitos, os pais “batiam” nos filhos de forma tão desumana que não se pode acreditar que um

ser humano seria capaz de tal atitude. O pior de todas essas agressões é o prazer que os mesmos sentem

em fazer isso, eram sádicos (que denota a diversão, a excitação e o prazer provocados pelo sofrimento alheio).

Na época em que o livro “Grande Sertão – Veredas” foi escrito, por Guimarães Rosa, esse tipo de atitude era frente de seus pais com

seus filhos, a partir dessas atitudes são listados vários crimes hoje previstos em nossa lei penal:

- tentativa de homicídio (art. 121)- lesão corporal (art. 129)

- maus-tratos (art. 136)- cárcere privado (art. 148)- tortura (Lei n 9.455/97).

Justo as pessoas as quais teriam que proteger cometem esses tipos de crimes contra as crianças, tantos pais querendo ter filhos e

quem os tem tratam os mesmos de forma inacreditável.

Page 19: Violência contra a Juventude

“ A gente sabe, espia, fica gasturado. O menino já rebaixou de magreza, os olhos entrando, carinha de ossos encaveirada, e

entisicou, o tempo todo tosse, tossura da que puxa secos peitos... Acho que esse menino não dura, já está no blimbilim,

não chega para a quaresma que vem[...]”.

Chegamos a esse nível de violência oficial, institucional ou estatal, onde os entes responsáveis pela proteção das crianças e do

adolescente deixam de lado sua obrigação por ignorância ou descaso.

Todos nós conseguimos perceber as formas evidentes da violência, pela experiência de vida, diferenciando o certo do errado.

Diante de índices de violência que gerem suspeitas de maus-tratos(sua confirmação ou não ficará a cargo das autoridades), os

agentes de saúde ou educação devem necessariamente, por força de lei e sob risco de sanção, comunicar o fato ao Conselho

Tutelar da cidade ou da região(art.245 do ECA).

Page 20: Violência contra a Juventude

Considerações Finais

Permanece uma tendência de comodismo social, a compreensão mundial provocou a edição de leis como o Estatuto da Criança e do Adolescente que

possuem regramentos explícitos de repúdio a qualquer agressão psicológica ou física contra a juventude e prevêem a responsabilização, por

ação ou omissão, dos profissionais que se propõe à proteção da infância e adolescência e deixam

de fazê-lo. SÓ FALTA COLOCAR A LEI EM PRÁTICA.