vii conferÊncia estadual dos direitos da crianÇa e do adolescente
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VII CONFERÊNCIA ESTADUAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Florianópolis/SC 16 e 17 de outubro de 2007. Palestra:. “Sistema de garantia de direitos: acesso ao direito de Proteção Social” Carla Rosane Bressan. Categorias fundamentais de análise:. Proteção Infância - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
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VII CONFERÊNCIA ESTADUAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Florianópolis/SC16 e 17 de outubro de 2007
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Palestra:
““Sistema de garantia de Sistema de garantia de direitos: acesso ao direito de direitos: acesso ao direito de
Proteção Social”Proteção Social”
Carla Rosane Bressan
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Categorias fundamentais de análise:
-Proteção
-Infância
-Direitos da Infância
-Proteção à Infância
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O que se entende por Proteção?
-Proteção (ação de sujeitos e/ou grupos)
-Proteção Social – Clássico
(enquanto formas de atenção pública ou privada, fundamentada em ações de caridade e/ou filantropia, que no âmbito das políticas públicas foi vigente até meados do século XX)
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-Proteção Social – enquanto regulação social
(baseado no direito e no dever do Estado)
Embrionária desde o início do século XX, se materializa em um Sistema de Proteção Social, composto por Políticas Públicas de Caráter Inclusivo (Saúde, Educação, Assistência Social, etc.)
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Infância (?)
-Enquanto categoria histórico/social tem uma caminhada que é “desde o sujeito ausente” ao “sujeito presente” até “que sujeito está presente”.
Quando presente: - da natureza infantil
(generalizadora);
- referenciada na condição social (necessidade e/ou interesses de classes)
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Que no caso do Brasil e da Educação até década de 80 foi:
Fundamentado no “Paradigma da Segregação” que compreende a criança a partir de sua condição social:
- infância burguesa (escolas infantis / jardins de infância e sistema de ensino regular);
- Infância pobre (sistema asilar –abandonadas) e creches (filhos de mulheres trabalhadoras)- caracterizado por período caritativo e filantrópico;
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Emergência dos Direitos da Infância:
-Caracterizado pela produção de “consensos” em torno da compreensão da infância.
-Temos o século passado como a principal referência, em especial a segunda metade:
Declaração dos Direitos da Criança (1924);
Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948);
Declaração dos Direitos da Criança (1959);
Convenção Sobre os Direitos da Criança (1989);
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Década de 80 - “Paradigma do Direito” no Brasil Movimento pela democratização do país – coloca na ordem do dia a pauta dos direitos humanos;Instalação do “Paradigma do Direito” com o reconhecimento dos direitos civis, políticos e sociais – Constituição Federal de 1988- incorporando preceitos de Cartas Internacionais referentes à proteção da mulher, família, criança e adolescente;
(Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos)(Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais)
De 1966 mas retificados pelo Brasil em 1992;
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Para infância -
Rompimento com o paradigma da criança pobre, tendo como principal influências: Declaração dos Direitos da Criança (1959) e Convenção sobre os Direitos da Criança (1989);
Produz : 1- Re-significação do Conceito de Infância; 2- Aprovação de uma nova base legislativa;
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Re-significação do conceito de Infância:Este, pode ser sintetizado em 6 eixos fundamentais de
apreensão:
a) A infância como instância de espaço-tempo diferente da vida adulta;
b) A importância da família na vida da criança;
c) Os direitos são universais, independente de sua condição;
d) A criança como sujeito e pertencente a uma comunidade;
e) As obrigações do “outro” para com a criança;
f) O novo conceito de infância;
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Nova base legislativa da década de 90:
A aprovação de toda a base legislativa – a partir da nova
Constituição Federal:
ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei
n°8.069/90);
SUS - Sistema Único de Saúde (Lei n°8.080/90) ;
LOAS - Lei Orgânica da Assistência Social (Lei
n°8.742/93);
LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(Lei n°9.394/96) ;
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O QUE TODAS ESTA LEIS TEM EM COMUM?
• A Criança Cidadã e Sujeito de Direitos e a
necessidade de atenção integral;
• A Estrutura Descentralizada, sendo instância de
elaboração e proposição de POLÍTICAS nas
diferentes áreas de atuação;
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• CONSELHOS - instância de representação da
sociedade governamental e não governamental
(Sociedade Civil).
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Proteção à Infância
O sentido da proteção – enquanto uma ação deliberada e intencional do mundo adulto para com a infância e a adolescência – foi anunciado pela primeira vez na Declaração de Genebra (1924).
Recebeu especial significação a partir da metade do século XX, quando passou a incluir-se no campo dos direitos sociais.
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As necessidades específicas da infância, se expressam pelo impacto que o processo de desenvolvimento de cada sociedade na condição especial da infância.
Os pactos internacionais, expressam um conjunto de garantias, para que essa condição especial da infância seja favorável.
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A proteção social se coloca como um direito social fundamental, e como uma necessidade universal da infância de responsabilidade das políticas sociais públicas em proverem esse direito.Políticas que têm como finalidade desenvolver as capacidades humanas, como aquelas voltadas, à cobertura dos riscos e vulnerabilidades a que os sujeitos são submetidos e que colocam em perigo a satisfação de suas necessidades básicas e universais.
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necessidades básicas e universais:
Segundo Ian Gough e Len Doyal, as necessidades humanas básicas são um fenômeno objetivo e universal.
"só existem dois conjuntos de necessidade básicas e universais – que devem ser concomitantemente satisfeitos para que todos os seres humanos possam efetivamente se constituir como tais (diferentes dos animais) e realizar qualquer outro objetivo ou desejo socialmente valorado. São eles: Saúde física e Autonomia" (Apud Pereira. 2000:68).
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Como saúde física os autores entendem como uma necessidade básica, pois sem ela os homens não
têm condições de viver. É uma necessidade natural, que afeta todos os seres vivos, embora "o modo de satisfazê-la requeira, no que se refere aos homens,
provisões de conteúdo humano-social".
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Por autonomia é entendida a "capacidade do indivíduo de eleger objetivos e crenças, de
valorá-los com discernimento e de pô-los em prática sem opressões".
Esta perspectiva, no entanto, só vai se tornar possível, quando nela estiver contido "um grau
de compreensão do sujeito a respeito de si mesmo (enquanto indivíduo pertencente à uma cultura), enquanto uma capacidade psicológica
de formular opções para si mesmo e em oportunidades objetivas que oferecem
possibilidade de atuar".
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• Estas são agrupadas em são agrupadas em onze categorias e se aplicam à todas as pessoas: alimentação nutritiva e água potável, habitação adequada, ambiente de trabalho desprovido de riscos, ambiente físico saudável, cuidados de saúde apropriados, relações primárias significativas, segurança física e segurança econômica (total de 09).
Para tanto existem necessidades intermediárias...
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Duas são especiais:-segurança no planejamento familiar, na gestação e no parto (voltada exclusivamente às mulheres);-Da proteção à infância, entendida como uma necessidade intermediária específica da criança. Considerada como uma necessidade específica, está apoiada na importância de uma infância segura, com condições para o desenvolvimento da autonomia e da personalidade do indivíduo.
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Doyal e Gough, sinalizam para a existência de quatro necessidades na infância, presentes em todas as culturas e têm uma dimensão de universalidade. São:
a) necessidade de carinho e segurança, que requer relações estáveis, contínuas e seguras com os pais ou responsáveis, a partir no nascimento;
b) necessidade de novas experiências, que fomentam o desenvolvimento cognitivo, social e emocional;
c) necessidade de reconhecimento e apreciação e de uma atenção positiva dentro do marco de normas claras e justas;
d) necessidade de estender, paulatinamente, responsabilidades, começando com rotinas até alcançar tarefas mais complexas.