videotelefonia e videoconferÊncia na rdisfp/cav/ano2006_2007/slides/cav_6_h320_2007_web.pdf ·...

92
Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira VIDEOTELEFONIA E VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA VIDEOCONFERÊNCIA NA RDIS RDIS Fernando Pereira Instituto Superior Técnico

Upload: dinhtram

Post on 13-Nov-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

VIDEOTELEFONIA E VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA VIDEOCONFERÊNCIA NA

RDISRDIS

Fernando Pereira

Instituto Superior Técnico

Page 2: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

VídeoVídeo DigitalDigital

Page 3: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Vídeo versus ImagemVídeoVídeo versus versus ImagemImagem

�� ServiçosServiços de de ImagemImagem FixaFixa - não têm à partidarequisitos temporais rigorosos

�� ServiçosServiços de de VídeoVídeo ((imagemimagem emem movimentomovimento)) - existe a obrigaçãode respeitar limitações temporais rigorosas impostas pelanecessidade de garantir uma boa ‘ilusão de movimento’

A cada serviço de comunicação de imagem e vídeo pode associar-se um objectivo de qualidade que começa logo por determinar as

resoluções espacial e temporal a usar.

Page 4: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Porque se Codifica a Informação de Vídeo ?Porque se Codifica a Informação de Vídeo ?Porque se Codifica a Informação de Vídeo ?

Uma sequência de vídeo é criada e consumida como um conjunto de imagens ocorrendo no tempo a uma certa

frequência temporal (F), cada uma delas com M××××N amostras de luminância e crominância, com um certo

número de bits por amostra (L)

logo o número de bits

- e a banda e a memória - necessário para representar digitalmente uma sequência de vídeo é ENORME !!!

Page 5: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Videotelefonia: Apenas um ExemploVideotelefoniaVideotelefonia: : ApenasApenas um um ExemploExemplo

� Resolução: 10 imagem/s com 288××××360 amostras de luminância e 144 ×××× 188 amostras de cada crominância, a 8 bit/amostra

[(360 ×××× 288) + 2 ×××× (180 ×××× 144)] ×××× 8 ×××× 10 = 12.44 Mbit/s

� Débito razoável: e.g. 64 kbit/s para um canal RDIS

=> Factor de => Factor de compressãocompressão: 12.44 Mbit/s/64 kbit/s : 12.44 Mbit/s/64 kbit/s ≈≈≈≈≈≈≈≈ 194194

A A diferençadiferença entreentre codificarcodificar e e nãonão codificarcodificar podepode implicarimplicar a a existênciaexistência ouou nãonão de um de um serviço/indústriaserviço/indústria..

Page 6: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Vídeo Digital: o Porquê das DificuldadesVídeoVídeo Digital: o Digital: o PorquêPorquê das das DificuldadesDificuldades

Serviço Resoluçãoespacial –Lum. (Y)

Resoluçãoespacial –

Crom. (U,V)

Resoluçãotemporal

Factor deforma

Débitobinário(PCM)

TV alta

definição1152 × 1920 576 × 960 50 img/s 16/9 1.3 Gbit/s

TV (qualidade

difusão, DVD)576 × 720 576 × 360 25 img/s

entrelaçadas

4/3 166 Mbit/s

TV (gravaçãoCD)

288 × 360 144 × 180 25 img/sprogressivas

4/3 31 Mbit/s

Videotelefoniae Videoconfer.

288 × 360 144 × 180 10 img/sprogressivas

4/3 12.4 Mbit/s

Videotelefoniamóvel

144 × 180 72 × 90 5 img/sprogressivas

4/3 1.6 Mbit/s

Page 7: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Codificação de Vídeo: uma DefiniçãoCodificação de Vídeo: uma DefiniçãoCodificação de Vídeo: uma Definição

Representação o mais eficiente possível (menor número de bits), de uma sequência periódica de imagens

correlacionadas, satisfazendo o conjunto de requisitos relevantes, p.e. qualidade mínima e resiliência a erros.

E os requisitos variam segundo as aplicações e as respectivas funcionalidades ...

Page 8: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Serviço Resoluçãoespacial

Resoluçãotemporal

Débitobinário(PCM)

Débitobinário

codificado

Factor decompressão

TV alta

definição1152 × 1920

576 × 960

50 img/s 1.3 Gbit/s 34 Mbit/s 38.2

TV alta

definição1152 × 1920

576 × 960

50 img/s 1.3 Gbit/s 17 Mbit/s 76.5

TV (qualidade

difusão, DVD)576 × 720

576 × 360

25 img/s

entrelaçadas

166 Mbit/s 6 Mbit/s 27.5

TV (qualidade

difusão, DVD)576 × 720

576 × 360

25 img/s

entrelaçadas

166 Mbit/s 3 Mbit/s 55

TV (gravação

CD)288 × 360

144 × 180

25 img/s

progressivas

31 Mbit/s 1.15 Mbit/s 27

Videoconfer. 288 × 360

144 × 180

25 img/s

progressivas

31 Mbit/s 2 Mbit/s 15.5

Videoconfer. 288 × 360

144 × 180

10 img/s

progressivas

12.4 Mbit/s 384 kbit/s 32.3

Videotelefonia

fixa288 × 360

144 × 180

10 img/s

progressivas

12.4 Mbit/s 64 kbit/s 194

Videotelefonia

móvel (GSM)144 × 180

72 × 90

5 img/s

progressivas

1.6 Mbit/s 13 kbit/s 100

Page 9: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Codificando ...Codificando ...Codificando ...

O codificador (de fonte) representa as imagens

através de um conjunto de símbolos, e a seguir

bits, usando as ferramentas de

codificação disponíveis.

O codificador extrai o ‘sumo’ das imagens !

Page 10: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

A Interoperabilidade como Requisito:Para que mais não seja menos ...A A InteroperabilidadeInteroperabilidade comocomo RequisitoRequisito::Para Para queque maismais nãonão sejaseja menosmenos ......

� A codificação é essencial para os serviços audiovisuais digitaisonde a interoperabilidade é um requisito básico.

� A interoperabilidade requere a especificação de normas de codificação audiovisual.

� Para permitir alguma evolução das normas e a saudávelcompetição entre empresas, as normas devem especificar o mínimo de elementos possível, tipicamente a sintaxe do fluxobinário e o descodificador (não o codificador !).

Page 11: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Normas de Codificação de VídeoNormasNormas de de CodificaçãoCodificação de de VídeoVídeo

�� ITUITU--T H.120T H.120 (1984) - Videoconferência (1.5 - 2 Mbit/s)

�� ITUITU--T H.261T H.261 (1988) - Serviços audiovisuais (videotelefonia e videoconferência) a p××××64kbit/s, p=1,…,30

�� ISO/IEC MPEGISO/IEC MPEG--11 (1990)- Vídeo em CD-ROM

�� ISO/IEC MPEGISO/IEC MPEG--22 ou ITU-T H.262 (1993)- TV digital

�� ITUITU--T H.263T H.263 (1996) - Vídeo na rede telefónica analógica e móvel

�� ISO/IEC MPEGISO/IEC MPEG--44 (1998) - Objectos audiovisuais

�� ISO/IEC MPEGISO/IEC MPEG--4 AVC4 AVC ou ITU-T H.264 (2003) – Mais eficiência

Page 12: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Normas: Fixar e … Inovar Normas: Fixar e … Inovar Normas: Fixar e … Inovar

Codificador

Descodificador

Normativo !Normativo !

Page 13: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Terminal e Terminal e ComunicaçãoComunicaçãode de VideotelefoniaVideotelefonia

ITUITU--T H.320T H.320

Page 14: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Videotelefonia e VideoconferênciaVideotelefoniaVideotelefonia e e VideoconferênciaVideoconferência

Comunicações pessoais (bidireccionais) em tempo real !

Page 15: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Rec. ITU-T H.320: MotivaçõesRec. ITURec. ITU--T H.320: MotivaçõesT H.320: Motivações

� O início dos trabalhos que deram origem às recomendaçõesH.320/H.261 remonta a 1984 quando se constata:

� O aumento significativo da procura de serviços de imagem, nomeadamente de videotelefonia e videoconferência, bem comoa disponibilidade de linhas digitais a 64, 384 e 1536/1920 kbit/s.

� A disponibilidade a curto prazo em muitos países de linhasRDIS e a necessidade de disponibilizar equipamento quepossibilitasse a comunicação de imagem neste contexto.

� A constatação de que a recomendação H.120 paravideoconferência, acabada de sair, estava já na alturaultrapassada devido aos rápidos desenvolvimentos na área dacodificação de vídeo.

Page 16: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

RDIS: Motivação e ObjectivoRDIS: RDIS: MotivaçãoMotivação e e ObjectivoObjectivo

� Crescente uso da tecnologia digital na transmissão e comutação de vozdevido às suas variadas vantagens

� Procura crescente de serviços de transmissão de dados à medida que o custo dos computadores baixa

� Vantagens da integração de serviços numa única rede

� Necessidade de criar serviços que pudessem justificar a digitalização darede local com vista à RDIS de banda larga

Oferecer aos utentes a possibilidade de estabelecer ligações digitais através de um conjunto limitado de acessos suportando uma vasta gama de serviços

destinados a dados, voz, áudio e vídeo.

Tendo em conta a vastidão da estrutura de comunicações disponível, a evolução para a RDIS deverá ser gradual e baseada nos recursos

actualmente disponíveis.

Page 17: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

RDIS: Características BásicasRDIS: RDIS: CaracterísticasCaracterísticas BásicasBásicas

� RDIS de Banda Estreita (Narrowband-ISDN) - deverá oferecer débitos binários atépoucos Mbit/s

- Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa coberturageográgica

- Envolve o uso de centrais de comutação e transmissão digital para além de processamentodigital do sinal

- Usa um novo tipo de sinalização entre centrais públicas (ITU-T nº 7)

� RDIS de Banda Larga (Broadband-ISDN) - deverá oferecer débitos binários atévárias centenas de Mbit/s integrando todos os serviços quer no acesso quer naprópria rede

- Envolve um horizonte temporal mais largo e depende da disponibilidade em larga escala de meios de transmissão de banda larga, p.e. fibra óptica

- Baseia-se no modo de transferência assíncrono (ATM) e na transmissão de pacotes com dimensão fixa

- Oferece alocação dinâmica de recursos através de um contrato de tráfego

Page 18: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Canais Básicos RDISCanaisCanais BásicosBásicos RDISRDIS

�� Canal B Canal B -- 64 kbit/s64 kbit/s - as ligações num canal B podem ser feitascom comutação de circuito, de pacotes ou alugadas

�� Canal D Canal D -- 16 16 ouou 64 kbit/s64 kbit/s - têm como principal funçãotransportar a sinalização associada aos canais B; nos tempos mortos podem ser usados para transmitir dados dos utentes emmodo pacote

�� Canal H Canal H -- 384, 1536 384, 1536 ouou 1920 kbit/s1920 kbit/s - disponibilizam ligações de débito binário superior

Page 19: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

O Acesso à RDISO O AcessoAcesso à RDISà RDIS

� Os canais RDIS são agrupados segundo 2 tipos de acesso, oferecidos ao utente:

�� AcessoAcesso BásicoBásico (2B+D)(2B+D) - Consiste em 2 canais B de 64 kbit/s (full-duplex) e um canal D de 16 kbit/s (full-duplex); estaconfiguração corresponde a um débito total de 192 kbit/s, incluindo a sincronização e o overhead de trama.

�� AcessoAcesso PrimárioPrimário - Oferece 2 configurações relacionadas com as hierarquias de transmissão digital:

- Europa usa 2048 kbit/s (30B+D)

- EUA/Canadá/Japão usam 1544 kbit/s (23B+D)

Page 20: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Videotelefonia e Videoconferência: Principais CaracterísticasVideotelefoniaVideotelefonia e e VideoconferênciaVideoconferência: : PrincipaisPrincipais CaracterísticasCaracterísticas

� Comunicações pessoais (ponto a ponto oumultiponto a multiponto limitado)

� Comunicações bidireccionais simétricas(todos os pontos envolvidos têmcaracterísticas semelhantes)

� Requisitos de atraso críticos

� Requisitos de qualidade baixos ouintermédios

� Impactos psicológicos e sociológicosfortes

Page 21: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Terminal H.320Terminal H.320Terminal H.320

Page 22: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Estabelecimento de uma Comunicação H.320

Estabelecimento Estabelecimento de uma de uma Comunicação Comunicação H.320H.320

A norma H.242 define o protocolo de comunicação entre terminais H.320 nas

fases iniciais de estabelecimento da ligação.

Page 23: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Norma H.221: Estrutura de TramaNorma H.221: Estrutura de TramaNorma H.221: Estrutura de Trama

� A norma H.221 define a estrutura

de trama para serviços

audiovisuais em canais de 64

kbit/s simples ou múltiplos.

EstruturaEstrutura de de tramatrama parapara um canal de 64 kbit/s um canal de 64 kbit/s -- Canal B Canal B emem RDISRDIS

Page 24: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

CodificaçãoCodificação de de VídeoVídeo: : Norma ITUNorma ITU--T H.261T H.261

Page 25: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Norma H.261: ObjectivoNorma H.261: ObjectivoNorma H.261: Objectivo

É a primeira norma internacional para codificação de vídeo(com adopção significativa) introduzindo assim o conceito de

compatibilidade em codificação de vídeo digital.

Codificação eficiente de sequências

videotelefónicas ou de videoconferência com

qualidade mínimaaceitável usando débitosentre 40 kbit/s e 2 Mbit/s

e visando canaissíncronos (RDIS) a p××××64

kbit/s, com p=1,...,30.

Page 26: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Esquema Básico da Codificação H.261EsquemaEsquema BásicoBásico dada CodificaçãoCodificação H.261H.261

Page 27: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

H.261: Sinais a CodificarH.261: Sinais a CodificarH.261: Sinais a Codificar

� Os sinais amostrados, para cada imagem, são a luminância (Y) e 2 sinais de crominância, designados por CB e CR ou U e V.

� As amostras são quantificadas segundo a recomendação ITU-R BT-601 (8 bit/amostra), sendo:

- Preto = 16; Branco = 235; Diferença de cor nula = 128

- Picos de diferença de cor (U,V) = 16 e 240

� O algoritmo opera sobre sequências não-entrelaçadas(progressivas) a 29.97 img/s. A frequência temporal pode ser diminuída aceitando-se 0, 1, 2 ou 3 imagens não transmitidasentre cada uma transmitida.

YUVYUV

Page 28: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

H.261: Formato da ImagemH.261: Formato da ImagemH.261: Formato da Imagem

Duas resoluções espaciais são possíveis:

� CIF (Common Intermediate Format) - 288 ××××352 pels para a luminância (Y) e 144 ×××× 176 pels para cada uma das crominâncias (U,V) ou seja 4:2:0, posicionados em 'quincux’, progressivos, 30 tramas/s e com factor de forma 4/3

� QCIF (Quarter CIF) - semelhante ao CIF mascom metade da resolução espacial em cadadirecção ou seja 144 ×××× 176 pels para a luminância e 72 ×××× 88 pels para cada uma das crominâncias

Todos os codecs devem funcionar em QCIF e alguns podem também funcionar em CIF.

Page 29: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Formatos de Subamostragem para a CrominânciaFormatosFormatos de de SubamostragemSubamostragem parapara a a CrominânciaCrominância

FormatoCrominância

AmostrasLum/Linha

LinhasLum/Imagem

AmostrasCrom/Linha

LinhasCrom/Imagem

FactorSubamostr.Horizontal

FactorSubamostr.

Vertical

4:4:4 720 576 720 576 - -

4:2:2 720 576 360 576 2:1 -

4:2:0 720 576 360 288 2:1 2:1

4:1:1 720 576 180 576 4:1 -

4:1:0 720 576 180 144 4:1 4:1

Page 30: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Groups Of Blocks (GOBs), Macroblocos e BlocosGroups Of BlocksGroups Of Blocks (GOBs), (GOBs), MacroblocosMacroblocos e e BlocosBlocos

1 2

3 4

5 6

GOB 1 GOB 2

GOB 3 GOB 4

GOB 7

GOB 6

GOB 8

GOB 9

GOB 5

GOB 11

GOB 10

GOB 12

� Espacialmente a sequência de vídeo estáorganizada segundo umaestrutura hierárquicacom 4 níveis:

- Imagem

- Grupo de Blocos (GOB)

- Macrobloco (MB)

- Bloco

CIFCIF

QCIFQCIF

YYUU VV

4:2:04:2:0

Page 31: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Page 32: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Imagem é Codificada como um Sequeência de Macroblocos … GOB após GOB …ImagemImagem é é CodificadaCodificada comocomo um um SequeênciaSequeência de de MacroblocosMacroblocos … GOB … GOB apósapós GOB …GOB …

GOB 1 GOB 2

GOB 3 GOB 4

GOB 7

GOB 6

GOB 8

GOB 9

GOB 5

GOB 11

GOB 10

GOB 12

Page 33: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

H.261: Técnicas de CodificaçãoH.261: Técnicas de CodificaçãoH.261: Técnicas de Codificação

� Redundância Temporal

� Codificação preditiva: transmissão das diferenças e compensação de movimento

� Redundância Espacial

� Codificação de transformada (DCT)

� Redundância Estatística

� Codificação entrópica de Huffman

� Irrelevância

� Quantificação dos coeficientes DCT

Page 34: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

ExplorandoExplorando a a RedundânciaRedundância TemporalTemporal

Page 35: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Predição TemporalPredição TemporalPredição Temporal

A predição temporal baseia-se no princípio de que, localmente, cadaimagem pode ser representada a partir de uma parte da imagem

precedente.

� A qualidade da predição determina fortemente o desempenho do algoritmo de codificação já que define a energia do sinal diferença- o erro de predição.

� Quanto menor for o erro, menor a energia a transmitir e logo- Melhor qualidade pode ser conseguida para um dado débito binário

disponível

- Menor débito binário é necessário para alcançar uma dada qualidade

Page 36: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Quem Bem Prediz, Baixo Erro Cria …QuemQuem BemBem PredizPrediz, , BaixoBaixo ErroErro CriaCria ……

Imagem actual i

Imagempredição i

+

-+

Imagem com errode predição i

Imagemanterior i-1

Page 37: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Predição TemporalPredição TemporalPredição Temporal

A predição temporal no H.261 inclui 2 técnicas que têm como missãoeliminar a redundância temporal existente no sinal de vídeo

PCM:

TransmissãoTransmissão de de DiferençasDiferenças

CompensaçãoCompensação de de MovimentoMovimento

Page 38: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Redundância no Tempo: as Diferenças Redundância no Tempo: as Diferenças Redundância no Tempo: as Diferenças

Diferenças: só se transmite entre

imagens aquilo que muda, usando como predição a imagem

anterior ...

Não se perde nada !

......

Page 39: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Cálculo de Diferenças: ExemploCálculoCálculo de de DiferençasDiferenças: : ExemploExemplo

Imagem t Imagem t-1 Diferenças

Page 40: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Codificar e Descodificar ...Codificar e Descodificar ...Codificar e Descodificar ...

Page 41: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Eppur Si Muove …EppurEppur SiSi MuoveMuove ……

Page 42: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

A Compensação de MovimentoA Compensação de MovimentoA Compensação de Movimento

� A compensação de movimento tenta melhorar a predição temporal de cada imagem/zona da imagem através da estimação/detecção e compensação de movimentos existentes na sequência de imagens.

� A estimação de movimento não é normativa mas o designado block

matching é, sem dúvida, a técnica mais usada.

� Na norma H.261, a estimação de movimento é feita ao nível do macrobloco e é opcional.

A estimação de movimento implica uma elevada carga computacional o que justifica o desenvolvimento de métodos de ‘procura’ rápida’ àcusta de baixas perdas em qualidade, e.g. procura em diamante ou

método dos 3 passos.

Page 43: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

O Macrobloco 4:2:0 ...O Macrobloco 4:2:0 ...O Macrobloco 4:2:0 ...

Page 44: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Redundância no Tempo: a Estimação de MovimentoRedundância no Tempo: a Redundância no Tempo: a EstimaçãoEstimação de de MovimentoMovimento

tt

Page 45: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Procurar Onde ?ProcurarProcurar OndeOnde ??

Área de busca

Imagem a codificar

Imagem de referência

Page 46: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Vectores de Movimento a Diferentes ResoluçõesVectores de Movimento a Diferentes ResoluçõesVectores de Movimento a Diferentes Resoluções

Page 47: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Page 48: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

MBs a Codificar e MBs de prediçãoMBsMBs a a CodificarCodificar e e MBsMBs de de prediçãopredição

ImagemImagem anterioranterior ImagemImagem actualactual

Page 49: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Compensação de Movimento: ExemploCompensaçãoCompensação de de MovimentoMovimento: : ExemploExemplo

Imagem t Imagem t-1 Diferenças SEM comp. mov.

DiferençasCOM comp.

mov.

Vectores mov.

Page 50: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

O Algoritmo dos 3 PassosO Algoritmo dos 3 PassosO Algoritmo dos 3 Passos

Menos carga computacional à custa de soluções menos óptimas em termos de

erro de predição !

Page 51: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Estimação Rápida de MovimentoEstimaçãoEstimação RápidaRápida de de MovimentoMovimento

3 Passos Diamante

Page 52: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Uma Característica de Decisão para a Compensação de MovimentoUma Característica de Decisão para a Uma Característica de Decisão para a Compensação de MovimentoCompensação de Movimento

dbdb –– difference blockdifference block

dbddbd –– displaced block differencedisplaced block difference

XX

XX

Page 53: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Estimação de Movimento no H.261Estimação de Movimento no H.261Estimação de Movimento no H.261

� Um vector de movimento por macrobloco PODE PODE ser transmitido.

� A gama de valores possíveis para os vectores de movimento é de -15 a + 15, na vertical e na horizontal, apenas valores inteiros.

� Só vectores de movimento referenciando zonas existentes da imagemsão válidos.

� O vector de movimento transmitido para cada macrobloco é usadopara os 4 blocos de luminância. O vector de movimento para a crominância é obtido dividindo por 2 e truncando o vector de movimento para a luminância.

� Um valor positivo da componente horizontal ou vertical do vector de movimento significa que a predição deve ser feita usando os pixels naimagem precedente, localizados espacialmente à direita e abaixo dos pixels a ser preditos.

Page 54: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Codificação Diferencial do Movimento no H.261Codificação Diferencial do Movimento no Codificação Diferencial do Movimento no H.261H.261

� Para explorar a redundância entre vectores de movimento de MBsadjacentes, cada vector de movimento é codificadodiferencialmente como a diferença entre o vector de movimento do MB actual e a sua predição ou seja o vector de movimento do MB precedente.

� Esta predição vale zero quando:- o MB actual é o número 1, 12 ou 23

- o último MB transmitido não é contíguoao MB actual

- o MB precedente (e contíguo) não sofreucompensação de movimento

Page 55: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Codificação(entrópica) dos

Vectores(diferenciais) de

Movimento

CodificaçãoCodificação(entrópica) dos (entrópica) dos

VectoresVectores((diferenciaisdiferenciais) de ) de

MovimentoMovimento

Page 56: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

ExplorandoExplorando a a RedundânciaRedundância EspacialEspacial

e a e a IrrelevânciaIrrelevância

Page 57: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Depois do Tempo, o EspaçoDepoisDepois do Tempo, o do Tempo, o EspaçoEspaço

Imagem actual

Imagem predição(Compensada em movimento)

+

-+

Imagem com erro de predição

TransformadaDCT

Page 58: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Codificação por TransformadaCodificação por TransformadaCodificação por Transformada

A codificação por transformada envolve a divisão da imagem em blocos de

N×N amostras aos quais é aplicada a transformada, produzindo blocos de

N×N coeficientes.

Uma transformada define-se formalmente pelas equações de transformação

directa e inversa:

F(u,v) = Σ Σ Σ Σi=0N-1 ΣΣΣΣ j=0

N-1 f(i,j) A(i,j,u,v)

f(i,j) = Σ Σ Σ Σu=0N-1 ΣΣΣΣ v=0

N-1 F(u,v) B(i,j,u,v)

� onde

� f(i,j) - sinal de entrada (no espaço)

� A (i,j,u,v) - núcleo da transformada directa

� F(u,v) - coeficientes da transformada

� B (i,j,u,v) - núcleo da transformada inversa

Page 59: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Transformada de Coseno Discreta (DCT)Transformada de Coseno Discreta (DCT)Transformada de Coseno Discreta (DCT)

A DCT é uma das várias transformadas sinusoidais existentes, sendo

os seus vectores de base constituídos por amostras de funções

(co)sinusoidais.

A DCT é, sem dúvida, a transformada mais usada em codificação de

imagem por o seu desempenho se aproximar do da KLT para sinais

com elevada correlação e por existirem algoritmos rápidos para a

sua implementação.

∑∑−

=

=

+

+=

1

0

1

0 2

12

2

122 N

j

N

k N

kv

N

jukjfvCuC

NvuF

)(cos

)(cos),()()(),( ππ

∑∑−

=

=

+

+=

1

0

1

0 2

12

2

122 N

u

N

v N

kv

N

juvuFvCuC

Nkjf ππ

)(cos

)(cos),()()(),(

Page 60: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Como Trabalha a DCT ?Como Trabalha a DCT ?Como Trabalha a DCT ?

X X X X X X X X

X X X X X X X X

X X X X X X X X

X X X X X X X X

X X X X X X X X

X X X X X X X X

X X X X X X X X

X X X X X X X X

X X X

X X X X X

X X

X X X

X X X

X X

X

DCTDCT

Domínio EspacialDomínio Espacial Domínio Domínio FrequencialFrequencial

Page 61: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

A DCT no H.261A DCT no H.261A DCT no H.261

� Na norma H.261, a DCT é aplicada a blocos de 8×8 (N=8) amostras. Este valor resulta dum compromisso entre a exploração daredundância espacial e o esforço de cálculo que cresce com N.

� Os coeficientes a transmitir são seleccionados usando limiares não-normativos permitindo a introdução de critérios psico-visuais com vista a optimizar o impacto subjectivo final.

� Para explorar a irrelevância contida no sinal, os coeficientes DCT a transmitir para cada bloco são quantificados.

� Devido à compactação da energia no canto superior esquerdo e àvariação do sensibilidade do sistema visual humano, os coeficientesquantificados são varridos em zig-zag com vista a assegurar sempre a transmissão daqueles mais relevantes.

Page 62: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

A QuantificaçãoA A QuantificaçãoQuantificação� A norma H.261 aceita como passo de

quantificação todos os valores pares entre 2 e 62 (31 valores de quantificação).

� Dentro de cada macrobloco, todos oscoeficientes DCT são quantificadoscom o mesmo passo, com excepção dos coeficientes DC Intra que são semprelinearmente quantificados com passo8, sem zona morta.

� A norma H.261 define os níveis de regeneração dos coeficientes mas nãoos limiares de decisão que podem ser escolhidos de forma a implementardiferentes tipos de característica de quantificação, uniformes ou não.Exemplo de característica

de quantificação

Page 63: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

A Serialização dos Coeficientes DCTA A SerializaçãoSerialização dos Coeficientes DCTdos Coeficientes DCT

� A transmissão dos coeficientes DCT quantificados requere o envio aodescodificador de 2 tipos de informação: posição e amplitude.

� Para cada coeficiente a transmitir, a suaposição e amplitude é representadaatravés de um símbolo bidimensionaldesignado por

(DISTÂNCIA, NÍVEL) ou (run, level)

onde a distância conta o número de coeficientes nulos antes do coeficiente a codificar e o nível indica qual o valorquantificado do coeficiente.

Page 64: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Varrimento dos Coeficientes DCTVarrimentoVarrimento dos dos CoeficientesCoeficientes DCTDCT

ZigZig--ZagZag Cada bloco de coeficientes DCT é representado como uma sequência de pares (run, level), e.g. (0,124), (0, 25), (0,147), (0,

126), (3,13), (0, 147), (1,40) ...

Page 65: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Page 66: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

ExplorandoExplorando a a RedundânciaRedundância

EstatísticaEstatística

Page 67: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Redundância Estatística: Codificação EntrópicaRedundância Estatística: Codificação Redundância Estatística: Codificação EntrópicaEntrópica

A Codificação Entrópica

CONVERTE OS SÍMBOLOS EM BITS !

Usa a estatística dos símbolos a transmitir para alcançar compressão adicional (sem perdas), atribuindo de forma adequada palavras de código a símbolos.

� A, B, C, D -> 00, 01, 10, 11

� A, B, C, D -> 0, 10, 110, 111

Page 68: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Codificação de HuffmanCodificaçãoCodificação de Huffmande Huffman

A codificação de Huffman é uma das técnicas de codificaçãoentrópica que permite explorar o facto dos símbolos produzidos

pelo codificador não aparecerem com igual probabilidade.

� A cada símbolo gerado é atribuída uma palavra de código cujocomprimento (em bits) é inversamente proporcional à suaprobabilidade de ocorrência.

� O uso de códigos de comprimento variável implica também a necessidade de utilizar uma memória de saída que ‘alise’ o fluxode dados codificados se o canal funciona de modo síncrono.

� O aumento da eficiência de codificação é conseguido à custa do aumento da sensibilidade a erros de transmissão.

Page 69: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Codificação(entrópica) dos

Vectores(diferenciais) de

Movimento

CodificaçãoCodificação(entrópica) dos (entrópica) dos

VectoresVectores((diferenciaisdiferenciais) de ) de

MovimentoMovimento

Page 70: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Codificação(entrópica) dos Pares (run, level) … mais prováveis…

CodificaçãoCodificação((entrópicaentrópica) ) dos Pares dos Pares (run, level) … (run, level) … maismais prováveisprováveis……

Page 71: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Codificaçãodos Pares (run, level) … menosprováveis …CodificaçãodosCodificaçãodos Pares (run, level) … Pares (run, level) … menosmenosprováveisprováveis ……

6 bits escape + 6 bits para run + 8 bits para level

Page 72: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

CodificaçãoEntrópicada Posiçãodos MBs

(com bits)

CodificaçãoCodificaçãoEntrópicaEntrópicadada PosiçãoPosiçãodos dos MBsMBs

(com bits)(com bits)

Page 73: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

CombinandoCombinando as as FerramentasFerramentas ......

Page 74: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

O Modelo Simbólico H.261O O ModeloModelo SimbólicoSimbólico H.261H.261

Uma sequência de vídeo é representada como uma sucessão de imagens estruturadas em macroblocos, sendo cada um deles

representado usando vectores de movimento e/ou coeficientes DCT (intra ou inter).

Geradorde Símbolos

(Modelo)

CodificadorEntrópico

VídeoOriginal

Símbolos Bits

Page 75: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

MB a MB … Escolhendo Bem … Sempre …MB a MB … MB a MB … EscolhendoEscolhendo BemBem … … SempreSempre ……

Page 76: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Codificador: O Cocktail Vencedor !Codificador: O Codificador: O CocktailCocktail Vencedor !Vencedor !

Originais DCT Quantific. Geraçãosímbolos

Codif. entrópica

Codif. entrópica

Quantific. inversa

DCT inversa

Memóriade saída

Movimentodet./comp.

+

+Trama

anterior

Page 77: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Descodificador: o Escravo !Descodificador: o Descodificador: o EscravoEscravo !!

MemóriaDescodif.Huffman

Comp. Mov.

Demux. IDCT +

Informação

Informação

Page 78: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

A Memória de SaídaA A MemóriaMemória de de SaídaSaída

A produção de bits pelo codificador é altamente NÃO uniforme no tempo essencialmente devido:

� À variação da actividade espacial entre as várias zonas de umaimagem

� À variação da actividade temporal ao longo do tempo

� À codificação entrópica dos símbolos gerados

Para ‘compatibilizar’ o fluxo de ritmo variável produzido pelocodificador com o fluxo constante de escoamento disponibilizado

pelo canal usa-se uma memória de saída !

Page 79: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Controlo do DébitoControloControlo do do DébitoDébito

O codificador deve controlar muito eficazmente a evolução da suaprodução de bits de modo a que seja adequada ao canal síncrono

disponível e obtenha a melhor qualidade.

A norma H.261 não especifica como deve ser feito o controlo do débitoque pode ser feito através de:

� Variação da resolução temporal

� Variação da resolução espacial

� Classificação dos macroblocos

� Variação do passo de quantificação

O controlo do débito tem um impacto enorme na qualidade de vídeo que se alcança para um dado débito binário !

Page 80: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Passo de Quantificação versus Enchimentoda Memória de SaídaPassoPasso de de QuantificaçãoQuantificação versus versus EnchimentoEnchimentodada MemóriaMemória de de SaídaSaída

O método reconhecido comomais eficiente para o controlo

do débito binário(granularidade e frequência)

faz variar o passo de quantificação em função do enchimento da memória de

saída do codificador.

CodificadorMemória de

saída

Sequência de

imagens Fluxo binário

Controlo do passo de quantificação

Page 81: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

A Importância de Escolher Bem !A A ImportânciaImportância de de EscolherEscolher BemBem !!

Para explorar bem a redundância e a irrelevância, o codificador paratem de escolher adequadamente

� Quais as ferramentas de codificação que devem ser usadas paracada MB, dependendo das suas características

� Qual o melhor conjunto de símbolos para representar cada MB, p.e. vectores de movimento e coeficientes DCT

Enquanto o codificador tem a missão de fazer escolhas importantes, o descodificador é ‘escravo’ limitando-se a seguir as ‘ordens’

enviadas pelo codificador (só fica ‘inteligente’ no cancelamento de erros).

Page 82: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Classificação dos MacroblocosClassificaçãoClassificação dos dos MacroblocosMacroblocos

� Os macroblocos são a unidade básica da codificação pois é ao níveldo macrobloco que se escolhem as ferramentas de codificação a usar.

� Cada técnica de codificação é mais ou menos adequada a um dado tipo de situação/imagem, sendo importante escolher em cadamomento as ferramentas mais adequadas.

� Uma vez que a norma H.261 possui várias ferramentas de codificação, cabe ao codificador escolher as melhores ferramentaspara cada macrobloco o que conduz à classificação dos macroblocos consoante as ferramentas de codificação usadas.

� Se apenas se explora a redundância espacial, faz-se codificaçãoINTRA; se se explora também redundância temporal, faz-se codificação INTER.

Page 83: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Tabela de Classificação dos MacroblocosTabelaTabela de de ClassificaçãoClassificação dos dos MacroblocosMacroblocos

Page 84: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Estrutura Hierárquica da InformaçãoCodificadaEstruturaEstrutura HierárquicaHierárquica dada InformaçãoInformaçãoCodificadaCodificada

� Imagem- Resincronismo (Picture header)

- Controlo da resolução temporal

- Controlo da resolução espacial

� Grupo de Blocos (GOB)- Resincronismo mais interno (GOB header)

- Controlo do passo de quantificação (obrigatório)

� Macrobloco- Unidade de detecção e compensação de movimento

- Controlo do passo de quantificação (opcional)

- Escolha das ferramentas de codificação (classificação dos MBs)

� Bloco- Aplicação da DCT

Page 85: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Sintaxe da Codificação: Níveis de Imagem e GOBSintaxeSintaxe dada CodificaçãoCodificação: : NíveisNíveis de de ImagemImagem e GOBe GOB

Page 86: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Sintaxe da Codificação: Níveis de MB e BlocoSintaxeSintaxe dada CodificaçãoCodificação: : NíveisNíveis de MB e de MB e BlocoBloco

Page 87: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Correcção de Erros no Fluxo de Vídeo H.261CorrecçãoCorrecção de de ErrosErros no no FluxoFluxo de de VídeoVídeo H.261H.261

� A correcção de erros no fluxo de vídeo H.261 é feita através de um código de blocos BCH (511,493) - Bose-Chaudhuri-Hocquenghem.

� O seu uso na descodificação é opcional.

� O polinómio gerador dos bits de paridade é

g (x) = (xg (x) = (x99+ x+ x44+ x) ( x+ x) ( x99+ x+ x66+ x+ x44+ x+ x33+ 1)+ 1)

Page 88: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Correcção de Erros no Fluxo de Vídeo H.261CorrecçãoCorrecção de de ErrosErros no no FluxoFluxo de de VídeoVídeo H.261H.261

A estrutura do sinal de vídeo apresenta o seguinte aspecto (multi-trama com 512××××8 = 4096 bits):

S1 S2 S7 S8

Transmissão

S1

Bits de código vídeo

Bits paridade

(1) (493) (18)

1

Bits de código

Bits de enchimento (1's)0

(1)

(1)

(492)

(492)

S1S2S3S4S5...S8 - Sequência de alinhamento

0001101100011011

Na descodificação, o realinhamento sóé reconhecido após a recepção de 3 sequências de alinhamento (S1S2

...S8) correctas.

Page 89: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Cancelamento de ErrosCancelamentoCancelamento de de ErrosErros

� Mesmo que se use codificação de canal, podem existir erros de transmissão residuais que têm consequências ao nível do descodificador de fonte.

� Os erros residuais podem ser detectados devido a incorrecçõessintácticas ou semânticas.

� Para vídeo digital, as técnicas mais básicas de cancelamento de erros são:

- Repetição da zona correspondente da imagem anterior

- Repetição de parte da imagem anterior após compensação de movimento

� O cancelamento de erros não detectados pode ser feito por pós-processamento da imagem descodificada.

Page 90: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Exemplos de Cancelamento de Erros e Pós-ProcessamentoExemplosExemplos de de CancelamentoCancelamento de de ErrosErros e e PósPós--ProcessamentoProcessamento

Page 91: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

Comentários FinaisComentáriosComentários FinaisFinais

� A norma H.261 foi a primeira norma internacional de codificação de vídeo com um nível de eficiência relevante.

� Tendo sido a primeira norma importante de codificação digital de vídeo, estabeleceu requisitos de compatibilidade que tiveraminfluência na tecnologia escolhida para as normas seguintes.

� Inúmeros produtos e serviços existiram, e ainda existem, baseados na norma H.261.

� Contudo, esta norma já não representa hoje o estado da arte emtermos de codificação de vídeo (não esquecer que esta norma é do fim dos anos 80).

Page 92: VIDEOTELEFONIA E VIDEOCONFERÊNCIA NA RDISfp/cav/ano2006_2007/Slides/CAV_6_H320_2007_Web.pdf · -Baseia-se na rede telefónica actual de acessibilidade geral o que garante uma boa

Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

BibliografiaBibliografiaBibliografia

� Videoconferencing and Videotelephony, Richard Schaphorst,

Artech House, 1996

� Image and Video Compression Standards: Algorithms and Architectures, Vasudev Bhaskaran and Konstantinos

Konstantinides, Kluwer Academic Publishers, 1995

� Multimedia Communications, Fred Halsall, Addison-Wesley,

2001

� Multimedia Systems, Standards, and Networks, A. Puri & T.

Chen, Marcel Dekker, Inc., 2000