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• 3.955 Questões impressas • 3.155 Questões on-line DISCIPLINAS: Língua Portuguesa • Redação • Raciocínio Lógico • Matemática Básica • Matemática Financeira • Estatística • Informática Administração Pública • Administração Financeira e Orçamentária • Arquivologia • Lei 8.112/90 • Lei 8.666/93 Direito Constitucional • Direito Administrativo • Direito Civil Direito Processual Civil • Direito Penal • Direito Processual Penal • Direito Empresarial • Direito Tributário • Direito do Trabalho • Direito Processual do Trabalho • Direito do Consumidor • Direito Ambiental • ECA • Processo Coletivo Direito Financeiro • Direito Econômico • Direito Previdenciário • Direito Internacional • Direitos Humanos • Direito Eleitoral • Direito Educacional Direito Agrário • Recursos Hídricos • Medicina Legal • Direito Urbanístico • Direito Sanitário QUESTÕES COMENTADAS 7.000 7 a Edição 2018 ANA PAULA GARCIA E WANDER GARCIA COORDENADORES CONCURSOS CESPE de acordo com a reforma trabalhista da lei 13.467/2017 * Gabarito ao final de cada comentário, facilitando o manuseio do livro * Questões comentadas e altamente classificadas por autores especialistas em aprovação ATUALIZAÇÃO GARANTIDA PDF ou Vídeo Vídeos de dicas de DISCIPLINAS SELECIONADAS

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• 3.955 Questões impressas • 3.155 Questões on-line

DISCIPLINAS:Língua Portuguesa • Redação • Raciocínio Lógico • Matemática

Básica • Matemática Financeira • Estatística • Informática

Administração Pública • Administração Financeira e

Orçamentária • Arquivologia • Lei 8.112/90 • Lei 8.666/93

Direito Constitucional • Direito Administrativo • Direito Civil

Direito Processual Civil • Direito Penal • Direito Processual

Penal • Direito Empresarial • Direito Tributário • Direito

do Trabalho • Direito Processual do Trabalho • Direito do

Consumidor • Direito Ambiental • ECA • Processo Coletivo

Direito Financeiro • Direito Econômico • Direito

Previdenciário • Direito Internacional • Direitos

Humanos • Direito Eleitoral • Direito Educacional

Direito Agrário • Recursos Hídricos • Medicina

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QUESTÕESCOMENTADAS7.000

7a

Edição2018

CONC

URSO

SCE

SPE

ANA PAULA GARCIA E WANDER GARCIACOORDENADORES

CONCURSOS

CESPE

deacordocom a

reformatrabalhista

da lei13.467/2017

7a

Edição2018

* Gabarito ao final de cada comentário, facilitando o manuseio do livro

* Questões comentadas e altamente classificadas por autores especialistas em aprovação

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CoordenadoresWander GarciaÉ um dos maiores especialistas em Concursos Jurídicos do País. Confira seu currículo:

Professor e Coordenador do IEDI, Curso Preparatório 100% on-line, para Concursos e OAB — disponível em editorafoco.com.br • Professor do Complexo DAMÁSIO, nos Cursos Preparatórios para Concursos. Nessa ins-tituição, além de professor, foi Diretor Geral Acadêmico • Professor da Rede LFG, nos Cursos Preparatórios e na Pós-Graduação • Doutor e Mestre em Direito pela PUC/SP • Autor de mais de 20 obras de preparação para Con-cursos Públicos e OAB • Coach formado pelo Instituto Brasileiro de Coaching (IBC), com certificação nacional e internacional • Advogado e Procurador do Município de São Paulo.

Ana Paula GarciaProcuradora do Estado de São Paulo • Pós-graduada em Direito • Professora do IEDI.

AutoresAlice Satin • Ana Paula Garcia • André de Carvalho Barros • André Braga Nader Justo • André Fioravanti • Anna Carolina Bontempo • Ariane Wady • Arthur Trigueiros • Bruna Vieira • Denis Skorkowski • Diego Amorim • Eduardo Dompieri • Eloy Gustavo de Souza • Elson Garcia • Enildo Garcia • Fabiano Melo • Fábio Tavares • Felipe Maciel • Fernanda Franco • Fernando Castellani • Fernando Cavalcante • Flávia Moraes Barros • Gabriela R. Pinheiro • Georgia Renata Dias • Gustavo Nicolau • Helder Satin • Henrique Subi • Hermes Cramacon • Ivo Shigueru Tomita • José Antonio Apparecido Junior • José Renato Camilotti • Leni M. Soares • Licínia Rossi • Luiz Carlos Michele Fabre • Luiz Dellore • Magally Dato • Marcos Destefenni • Murilo Sechieri Costa Neves • Renan Flumian • Renato Montans • Roberta Densa • Robinson S. Barreirinhas • Rodrigo Ferreira de Lima • Rodrigo Saber • Savio Chalita • Sebastião Edilson Gomes • Tatiana Subi • Teresa Melo • Tiago Queiroz de Oliveira • Vanessa Tonolli Trigueiros • Wander Garcia

Sobre COMO PASSAR nos Concursos CESPEA experiência também diz que aquele que quer ser aprovado deve cumprir três objetivos: a) entender a teoria; b) ler a letra da lei, e c) treinar. A teoria é vista em cursos e livros à disposição do candidato no mercado. O problema é que este, normalmente, para nessa providência. A leitura da lei e o treinamento acabam sendo deixados de lado. E é nesse ponto que está o grande erro. Em média, mais de 90% das questões são respondidas a partir do texto da lei. Além disso, as questões de prova se repetem muito.

É por isso que é fundamental o candidato contar com a presente obra. Com ela você poderá ler a letra da lei e treinar. Cada questão vem comentada com o dispositivo legal em que você encontrará a resposta correta. Com isso você terá acesso aos principais dispositivos legais que aparecem no Exame CESPE, de uma maneira lúdica e desafiadora. Além disso, você começará a perceber as técnicas dos examinadores, as ‘pegadinhas’ típicas de prova e todas as demais características da Banca Examinadora, de modo a ganhar bastante segurança para o momento decisivo, que é o dia da sua prova.

É importante ressaltar que essa obra é única no mercado, pois somente ela traz tamanho número de questões do CESPE, questões estas que estão classificadas e comentadas, sendo que o comentário é feito, sempre que necessá-rio, para cada alternativa de cada questão.

Esta obra traz, ainda, duas novidades aos nossos leitores: 1) os SHORT VIDEOS , que são diversos vídeos de curta duração com dicas de DISCIPLINAS SELECIONADAS e 2) ATUALIZAÇÃO em PDF e VÍDEO para complemen-tar os estudos.

É por isso que podemos afirmar com uma exclamação que esta obra vai demonstrar a você COMO PASSAR em Concursos CESPE!

Sobre a importância do livro para os Concursos CESPE

Cada banca examinadora tem caracterís-ticas próprias em relação aos seguintes aspectos: a) maneira de apresentar as perguntas, b) técnicas utilizadas para di-ficultar a resolução das questões, c) teses jurídicas preferidas, d) tipo de doutrina utilizada e e) temas preferidos, recorren-tes e reputados mais importantes.

Essa identidade é bem acentuada em se tratando do CESPE. Trata-se de uma orga-nizadora que elabora exames bem dife-rentes das demais. O CESPE costuma ser bem original em todos os aspectos men-cionados e fazer perguntas de alto grau de dificuldade, sendo comum, inclusive, a repetição de questões, com certas modifi-cações, em exames seguintes.

É por isso que a presente obra é indispen-sável para você que deseja ser aprovado no exame do CESPE. A partir da resolução de todas as questões presentes no livro, você entrará em contato com o jeito, as técnicas, as teses jurídicas, a doutrina e os temas preferidos e recorrentes da exami-nadora, o que, certamente, será decisivo para a sua aprovação. Wander Garcia

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2018 © Editora FOCOCoordenadores: Wander Garcia e Renan Flumian

Organizadora: Paula MorishitaAutores: Wander Garcia, Alice Satin, Ana Paula Garcia, André de Carvalho Barros, André Braga Nader Justo, André

Fioravante, André Roncaglia de Carvalho, Anna Carolina Bontempo, Antony Rosenberg, Arthur Trigueiros, Bruna Vieira, Denis Skorkowski, Diego Amorim, Eduardo Dompieri, Eloy Gustavo de Souza, Elson Garcia, Enildo Garcia, Fabiano

Melo, Fábio Tavares Sobreira, Fabrício Barros, Felipe Ferreira Ramos, Felipe Maciel, Fernanda Franco, Fernando Castellani, Fernando Cavalcante, Flavia M. Barros Fabre, Gabriela R. Pinheiro, Georgia Renata Dias, Gustavo Nicolau, Helder Satin,

Henrique Subi, Hermes Cramacon, Ivo Tomita, José Antonio Apparecido Junior, José Renato Camilotti, Leni Mouzinho Soares, Leonardo Gill Correia Santos, Licínia Rossi, Luiz Carlos Michele Fabre, Luiz Dellore, Magally Dato, Marcos Destefenni, Maria do Carmo P. Milani, Mark Hughes, Murilo Sechieri, Priscilla Negreiros, Renan Fluminan, Renato Montans de Sá, Roberta Densa, Robinson Sakiyama Barreirinhas, Rodrigo Ferreira de Lima, Rodrigo Goyena Soares,

Rodrigo Saber, Savio Chalita, Savio Rodrigo Copetti, Sebastião Edilson Gomes, Tatiana Creato Subi, Teresa Melo, Tiago Queiroz de Oliveira, Vanessa Tonolli Trigueiros

Editor: Roberta DensaDiretor Acadêmico: Leonardo Pereira

Revisora Sênior: Georgia DiasRevisora: Luciana PimentaCapa: Leonardo Hermano

Diagramação: Ladislau LimaImpressão miolo e capa: Gráfica EDELBRA

2018Todos os direitos reservados à

Editora Foco Jurídico LtdaAl. Júpiter 578 – Galpão 01 – American Park Distrito Industrial

CEP 13347-653 – Indaiatuba – SPE-mail: [email protected]

www.editorafoco.com.br

Direitos autorais: É proibida a reprodução parcial ou total desta publicação, por qualquer forma ou meio, sem a prévia autoriza-ção da Editora Foco, com exceção do teor das questões de concursos públicos que, por serem atos oficiais, não são protegidas como Direitos Autorais, na forma do Artigo 8º, IV, da Lei 9.610/1998. Referida vedação se estende às características gráficas da obra e sua editoração. A punição para a violação dos Direitos Autorais é crime previsto no Artigo 184 do Código Penal e as sanções civis às violações dos Direitos Autorais estão previstas nos Artigos 101 a 110 da Lei 9.610/1998.

Atualizações e erratas: A presente obra é vendida como está, sem garantia de atualização futura. Porém, atualizações voluntárias e erratas são disponibilizadas no site www.editorafoco.com.br, na seção Atualizações. Esforçamo-nos ao máximo para entregar ao leitor uma obra com a melhor qualidade possível e sem erros técnicos ou de conteúdo. No entanto, nem sempre isso ocorre, seja por motivo de alteração de software, interpretação ou falhas de diagramação e revisão. Sendo assim, disponibilizamos em nosso site a seção mencionada (Atualizações), na qual relataremos, com a devida correção, os erros encontrados na obra. Solicitamos, outrossim, que o leitor faça a gentileza de colaborar com a perfeição da obra, comunicando eventual erro encontrado por meio de mensagem para [email protected].

Impresso no Brasil 10/2017Data de Fechamento 10/2017

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Como passar em concursos CESPE / Wander Garcia, Ana Paula Dompieri Garcia, coordenadores. – 7. ed. – Indaiatuba, SP : Editora Foco Jurídico, 2018. – (Coleção como passar)

Vários autores.

ISBN: 978-85-8242-212-0

1. Direito – Concursos públicos I. Garcia, Wander. II. Garcia, Ana Paula Dompieri. III. Série.

17-08583 CDU-34(81)(079.1)

Índices para Catálogo Sistemático:

1. Brasil : Concursos públicos : Questões comentadas : Direito 34(81)(079.1)

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* As atualizações em PDF e Vídeo serão disponibilizadas sempre que houver necessidade, em caso de nova lei ou decisão jurisprudencial relevante.

* Acesso disponível durante a vigência desta edição.

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COMO PASSAR CESPE_7ed.indb 3 17/10/2017 11:16:14

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A experiência também diz que aquele que quer ser aprovado deve cumprir três objetivos: a) entender a teoria; b) ler a letra da lei, e c) treinar. A teoria é vista em cursos e livros à disposição do candidato no mercado. O problema é que este, nor-malmente, pára nessa providência. A leitura da lei e o treinamento acabam sendo deixados de lado. E é nesse ponto que está o grande erro. Em média, mais de 90% das questões são respondidas a partir do texto da lei. Além disso, as questões de prova se repetem muito.

É por isso que é fundamental o candidato contar com a presente obra. Com ela você poderá ler a letra da lei e treinar. Cada questão vem comentada com o dispo-sitivo legal em que você encontrará a resposta correta. Com isso você terá acesso aos principais dispositivos legais que aparecem no Exame CESPE, de uma maneira lúdica e desafi adora. Além disso, você começará a perceber as técnicas dos exami-nadores, as ‘pegadinhas’ típicas de prova e todas as demais características da Banca Examinadora, de modo a ganhar bastante segurança para o momento decisivo, que é o dia da sua prova.

É importante ressaltar que essa obra é única no mercado, pois somente ela traz tamanho número de questões do CESPE, questões estas que estão classifi cadas e comentadas, sendo que o comentário é feito, sempre que necessário, para cada al-ternativa de cada questão.

Esta obra traz, ainda, duas novidades aos nossos leitores: 1) os SHORT VIDEOS , que são diversos vídeos de curta duração com dicas de DISCIPLINAS SELECIONADAS e 2) ATUALIZAÇÃO em PDF e VÍDEO para complementar os estudos.

É por isso que podemos afi rmar com uma exclamação que esta obra vai demons-trar a você COMO PASSAR EM CONCURSOS CESPE!

ApResentAÇÃo

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Wander Garcia @wandergarciaDoutor e Mestre em Direito pela PUC/SP. Professor e coordenador do IEDI. Procurador do Município de São Paulo.

Alice Satin Calareso Advogada. Mestre em Direitos Difusos pela PUC/SP. Especialista em Direito Processual Civil pela PUC/SP. Palestrante e Professora Assistente na Graduação e Pós-Graduação em Direito da PUC/SP.

Ana Paula GarciaPós-graduada em Direito. Professora do IEDI. Pro-curadora do Estado de São Paulo.

André de Carvalho Barros @ProfAndreBarrosMestre em Direito Civil Comparado pela PUC/SP. Professor de Direito Civil e de Direito do Consumi-dor exclusivo da Rede LFG. Membro do IBDFAM. Advogado.

André Braga Nader JustoEconomista formado pela UNICAMP.

André Fioravante Mestre em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Doutor pela Universidade de Paris XI. Pesquisador associado à Faculdade de Engenharia Elétrica da UNICAMP. Autor do livro “H8 Analysis and Control of Time-Delay Systems - Methods in Frequency Domain”. Vencedor do concurso de programação Matlab em 2011.

André Roncaglia de CarvalhoBacharel e Mestre em Economia Política pela PUC-SP e doutorando do Programa de Economia do Desenvolvimento - IPE-USP. Atua como pesqui-sador nas áreas de Economia Monetária, História do Pensamento Econômico, História Econômica do Brasil e Macroeconomia. É professor de Funda-mentos da Economia, Macroeconomia e Economia Brasileira pela Fundação-Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), dos Programas de MBA da Fundação Getúlio Vargas.

Anna Carolina BontempoProfessora e Gerente de Ensino a Distância no curso IEDI. Pós-graduada em Direito Público na Faculdade de Direito Prof. Damásio de Jesus. Advogada

Antony RosenbergProfessor de Redação Inglês no Curso Clio, curso preparatório para a prova do Instituto Rio Branco, e Inglês Jurídico na FGV-SP no curso de Direito (graduação). Assessor do Presidente do BNDES na função de tradutor e revisor. Bacharel em Letras, com Habilitação em Tradução e Interpretação (UNIBERO) e Mestre em Língua Inglês, Linguística e Literatura (USP-SP).

Arthur Trigueiros @proftrigueirosPós-graduado em Direito. Professor da Rede LFG, do IEDI e do PROORDEM. Autor de diversas obras de preparação para o Exame de Ordem e Concursos Públicos. Procurador do Estado de São Paulo.

Bruna Vieira @profa_brunaPós-graduada em Direito. Professora do IEDI, PROORDEM, LEGALE, ROBORTELLA e ÊXITO. Profes-sora de Pós-graduação em Instituições de Ensino Superior. Palestrante. Autora de diversas obras de preparação para Concursos Públicos e Exame de Ordem, por diversas editoras. Advogada.

Denis Skorkowski – @denisskorProfessor-corretor do IEDI. Assessor jurídicos de Desembargador (TJ/SP).

Diego Amorim @professordiegoÉ formado em licenciatura em letras - espanhol com especialização em Análise do Discurso e língua portuguesa pela Universidade de São Paulo. O professor atua em diversos preparatórios para vestibular e concursos espalhados pelo país e ainda em universidades particulares da cidade. Atualmente é professor da Rede LFG de ensino e do Grupo Gran Cursos.

Eduardo Dompieri @eduardodompieriPós-graduado em Direito. Professor do IEDI. Autor de diversas obras de preparação para Concursos Públicos e Exame de Ordem.

Eloy Gustavo de SouzaProfessor de Língua Portuguesa do Curso Clio, curso preparatório para a prova do Instituto Rio Branco, e do Curso Anglo. Graduado em Letras pela Universi-dade de São Paulo - FFLCH-USP.

Elson GarciaProfessor e Engenheiro graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.

Enildo GarciaEspecialista em matemática pura e aplicada (UFSJ). Professor-tutor da Pós-Graduação em Ma-temática (UFSJ-UAB). Professor de Matemática e Física em curso pré-vestibular comunitário. Aluno especial do Mestrado em Engenharia Elétrica do PPGEL-UFSJ. Integrante do Grupo de Estudos de Matemática Avançada - GEMA (UFSJ), do Grupo de Estudos de Temas Polêmicos em Biologia (UFSJ) e do Grupo de Estudos para a OBMEP. Analista de Sistemas Sênior (PUC/RJ).

Fabiano Melo Professor dos cursos de graduação e pós-graduação em Direito e Administração da Pontifícia Univer-sidade Católica de Minas Gerais (PUC/Minas). Professor de Direito Ambiental e Direitos Humanos da Rede LFG/Kroton. Professor convidado em cursos de pós-graduação no país. Apresentador do Programa Prova Final da TV Justiça. Conferencista e autor de obras jurídicas. (Twitter: @fabiano_prof)

Fábio Tavares Sobreira @fabiottavaresAdvogado atuante nas áreas de Direito Público. Professor Exclusivo de Direito Constitucional, Edu-cacional e da Saúde da Rede de Ensino LFG, do Grupo Anhanguera Educacional Participações S.A. e

do Atualidades do Direito. Pós-Graduado em Direito Público. Especialista em Direito Constitucional, Ad-ministrativo, Penal e Processual Civil. Palestrante e Conferencista. Autor de obras jurídicas.

Fabrício de Oliveira BarrosPós-graduado em Gestão Financeira. Professor universitário. Auditor de Controle Interno do Governo do Distrito Federal. Ex-auditor da KPMG Auditores Independentes.

Felipe Ferreira RamosProfessor do IEDI. Cientista Social pela Universidade de Brasília. Pesquisador com atuação no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e na Organização Internacional do Trabalho.

Felipe Maciel @FelipemacielPós-graduado em Direito Constitucional pela UFRN. Graduado pela UFRN. Professor Universitário (UFRN e UnP). Professor de Cursos Preparatórios para Exame de Ordem e Concursos Públicos do IEDI. Assessor Ju-rídico concursado do Município de Natal. Advogado.

Fernanda Franco Professora de Língua Portuguesa no Colégio São Luís em São Paulo. Formada em Letras pela Univer-sidade de São Paulo (FFLCH-USP) com habilitação em Português e Linguística e é graduanda em Filosofi a também pela USP.

Fernando Castellani @ffcastellaniCoordenador do LLM do IBMEC. Professor de Direito Tributário e Empresarial. Professor do COGEAE/ PUCSP, do IBET, da Rede LFG e Praetorium. Advogado.

Fernando CavalcanteProfessor assistente do IEDI. Especialista em Pro-cesso Civil pela PUC/SP. Monitor de Processo Civil na PUC/SP. Advogado.

Flavia M. Barros Fabre Mestre em Direito pela PUC/SP. Doutoranda em Direito pela USP. Professora de Direito Adminis-trativo. Procuradora do Município de São Paulo.

Gabriela R. PinheiroPós-Graduada em Direito Civil e Processual Civil pela Escola Paulista de Direito. Professora Uni-versitária e do IEDI Cursos On-line e preparatórios para concursos públicos exame de ordem. Autora de diversas obras jurídicas para concursos públicos e exame de ordem. Advogada.

Georgia Renata DiasEspecialista em Direito Penal pela Faculdade de Direito Professor Damásio de Jesus. Autora e organizadora de diversas obras publicadas pela Editora Foco. Advogada.

Gustavo Nicolau @gustavo_nicolauDoutor e Mestre pela Faculdade de Direito da USP. Professor de Direito Civil da Rede LFG/ Praetorium. Advogado.

AutoRes

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AUTORESVI

Helder SatinGraduado em Ciências da Computação, com MBA em Gestão de TI. Professor do IEDI. Professor de Cursos de Pós-graduação. Desenvolvedor de siste-mas Web e gerente de projetos.

Henrique Romanini Subi @henriquesubi Agente da Fiscalização Financeira do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Mestrando em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Especialista em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas e em Direito Tributário pela UNISUL. Professor de cursos preparatórios para concursos desde 2006. Coautor de mais de 20 obras voltadas para concursos, todas pela Editora Foco.

Hermes Cramacon @hermescramacon Pós-graduado em Direito. Professor do Complexo Damásio de Jesus e do IEDI. Advogado.

Ivo Shigueru Tomita @ivoshigueruEspecialista em Direito Tributário pela PUC/SP – Cogeae. Autor e organizador de obras publicadas pela Editora FOCO. Advogado.

José Antonio Apparecido Junior Procurador do Município de São Paulo. Consultor em Direito Urbanístico. Especialista em Direito Público pela Escola Superior do Ministério Público do Estado de São Paulo. Mestre em Direito Urba-nístico pela PUC/SP. Doutorando em Direito do Estado pela USP.

José Renato CamilottiEspecialista em Direito Tributário pela PUC-SP, Mestrando em Direito do Estado PUC-SP, Pro-fessor universitário e de Cursos Preparatórios para Carreiras Jurídicas, autor de diversas obras jurídicas.

Leni Mouzinho SoaresAssistente Jurídico do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Advogado.

Leonardo Gill Correia SantosProfessor do IEDI. Cientista Político pelo Insti-tuto de Estudos Políticos de Paris (Sciences Po), especializado em Segurança Internacional pela mesma instituição. Cursou Relações e Negociações Internacionais e Ciência Política na Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais, em Buenos Aires.

Licínia Rossi @liciniarossiMestre em Direito Constitucional pela PUC/SP. Especialista em Direito Constitucional pela Escola Superior de Direito Constitucional. Professora Exclusiva de Direito Administrativo e Constitucional na Rede LFG de Ensino. Professora de Direito na UNICAMP. Advogada.

Luiz Carlos Michele Fabre Procurador do Trabalho e Professor de Cursos Preparatórios para Concursos.

Luiz Dellore @dellore Doutor e Mestre em Direito Processual Civil pela USP. Mestre em Direito Constitucional pela PUC/SP. Professor do Mackenzie, EPD, IEDI, IOB/Mar-cato e outras instituições. Advogado concursado da Caixa Econômica Federal. Ex-assessor de Mi-nistro do STJ. Membro da Comissão de Processo Civil da OAB/SP, do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Processual), do IPDP (Instituto Panameri-cano de DerechoProcesal) e diretor do CEAPRO (Centro de Estudos Avançados de Processo). Colunista do portal jota.info.

Magally Dato Professora de Língua Portuguesa. Agente de Fiscalização do Tribunal de Contas do Município de São Paulo.

Marcos Destefenni @destefenni Doutor e Mestre pela PUC/SP. Mestre pela PUC de Campinas e Mestre em Direito Penal pela UNIP. Profes-sor da Rede LFG. Promotor de Justiça em São Paulo.

Maria do Carmo P. Milani Advogada graduada pela PUC/SP.

Mark Hughes Professor de Redação Inglês e no Curso Avançado Inglês no Curso Clio, curso preparatório para a prova do Instituto Rio Branco. Bacharel pela Glasgow Caledo-nian University e Mestre pela University of Strathclyde.

Murilo Sechieri Costa NevesMestre em Direito pela PUC/SP. Professor do Com-plexo Damásio de Jesus. Advogado. Ex-Procurador do Estado de São Paulo.

Priscilla NegreirosGraduada em Relações Internacionais pela Ponti-fícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e em Ciências Políticas pelo Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences Po Paris), com espe-cialização em América Latina, Espanha e Portugal. Mestre em Administração Pública Internacional pela SciencesPo Paris com enfoque em Direito Internacional e Administração Pública.

Renan Fluminan @renanflumian Mestre em Filosofia do Direito pela Universidad de Alicante. Cursou a Session Annuelle D’enseignement do Institut International des Droits de L’Homme, a Escola de Governo da USP e a Escola de Formação da Sociedade Brasileira de Direito Público. Professor e Coordenador Acadêmico do IEDI. Autor e coordena-dor de diversas obras de preparação para Concursos Públicos e o Exame de Ordem. Advogado.

Renato Montans de SáMestre e Especialista em Direito Processual Civil pela PUC/SP. Coordenador do curso de Pós--graduação em Direito Processual Civil Moderno da Universidade Anhanguera-Uniderp/Rede LFG. Professor da Rede LFG. Advogado.

Roberta DensaDoutora em Direitos Difusos e Coletivos. Pro-fessora universitária e em cursos preparatórios para concursos públicos e OAB. Autora da obra "Direito do Consumidor", 9ª edição publicada pela Editora Atlas.

Robinson Sakiyama Barreirinhas [email protected] Secretário Municipal dos Negócios Jurídicos da Pre-feitura de São Paulo. Professor do IEDI. Procurador do Município de São Paulo. Autor e coautor de mais de 20 obras de preparação para concursos e OAB. Ex-Assessor de Ministro do STJ.

Rodrigo Ferreira de Lima Mestre em Literatura e Cultura Russa pela Univer-sidade de São Paulo e bacharel em Letras com habilitação em Russo e Português também pela USP. Sua formação conta ainda com diversas parti-cipações em congressos e simpósios de estudos em Língua Portuguesa.

RodrIgo Goyena Soares Professor de História do Brasil no Ciclo EAD e Editora. Graduado em Ciências Políticas pelo Ins-tituto de Estudos Políticos de Paris (SciencesPo.) com especialização regional em América Latina, Espanha e Portugal. Possui mestrado em Relações Internacionais com especialização em Economia Política Internacional pela mesma universidade. Cursou História e Relações Internacionais na Universidade de São Paulo (USP) e a Escola de Governo do Estado de São Paulo. Mestrando em História Social na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

Rodrigo Santamaria SaberDefensor Público do Estado de Santa Catarina. Professor de Cursos Preparatórios para Concursos Públicos. Graduado em Direito pela PUC de São Paulo e Especialista em Direito Processual Civil pela UNESP de Franca. Coautor de livros publicados pela Editora Foco.

Savio ChalitaMestrando em Direitos Sociais. Professor de cursos preparatórios para Exame de Ordem e Concursos Públicos. Editor do blog www.comopassarnaoab.com. Advogado.

Savio Rodrigo Copetti Pós-Graduado em Direito. Defensor Público do Estado de Mato Grosso.

Sebastião Edilson GomesMestre em Direito Público. Especialista em Direito Civil. Coautor do Livro Lei de Responsabilidade Fiscal comentada e anotada. 5ª Ed. Professor Uni-versitário nas disciplinas de Direito Administrativo e Direito Civil.

Tatiana Creato SubiBacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Professora em diversos cursos preparatórios para concursos. Coautora do livro “Como passar em Concursos Bancários”, da Ed. Foco.

Teresa MeloProfessora do IEDI. Procuradora Federal. Assessora de Ministro do STJ.

Tiago Queiroz de Oliveira Pós-graduado em Direito. Diretor de Cartório Judicial.

Vanessa Tonolli Trigueiros Pós-graduada em Direito Processual Civil pela UNI-SUL e em Direito Processual Civil e Civil pela UCDB. Graduada em Direto pela PUC-Campinas. Analista de Promotoria. Assistente Jurídico do Ministério Público do Estado de São Paulo.

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suMÁRio

autores v

coMo usar o livro Xvii

1. língua Portuguesa 1

1. vErbo .............................................................................................................................................................................................................................................................................. 1

2. Pontuação ................................................................................................................................................................................................................................................................. 4

3. rEdação, coEsão E coErência .....................................................................................................................................................................................................................12

4. concordância .......................................................................................................................................................................................................................................................38

5. conJunção ...............................................................................................................................................................................................................................................................44

6. PronomEs .................................................................................................................................................................................................................................................................50

7. crasE ............................................................................................................................................................................................................................................................................56

8. sEmântica .................................................................................................................................................................................................................................................................61

9. PrEPosição ...............................................................................................................................................................................................................................................................66

10. vozEs vErbais..........................................................................................................................................................................................................................................................68

11. ortograFia ..............................................................................................................................................................................................................................................................69

12. rEgências vErbal E nominal ........................................................................................................................................................................................................................71

13. advérbio ....................................................................................................................................................................................................................................................................75

14. oração subordinada .......................................................................................................................................................................................................................................75

15. Partícula sE / PronomE sE .............................................................................................................................................................................................................................76

16. uso da vírgula E dois-Pontos ...................................................................................................................................................................................................................76

17. análisEs sintática E morFológica ..........................................................................................................................................................................................................79

18. combinadas.............................................................................................................................................................................................................................................................85

2. redação 105

1. tEmas gErais ........................................................................................................................................................................................................................................................ 105

2. rEdação oFicial ................................................................................................................................................................................................................................................ 110

3. rEdação EsPEcíFica Para dirEito do trabalho............................................................................................................................................................................ 111

4. rEdação EsPEcíFica Para dirEito ElEitoral .................................................................................................................................................................................... 114

3. raciocínio lógico 117

1. introdução E Estruturas lógicas ...................................................................................................................................................................................................... 117

2. comPrEEnsão E Elaboração da lógica das situaçõEs Por mEio dE raciocínio matEmático ..................................................................... 120

3. concEitos básicos dE raciocínio lógico ......................................................................................................................................................................................... 122

4. imPlicaçõEs lógicas ....................................................................................................................................................................................................................................... 127

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SUMÁRIOVIII

4. MateMática Básica 129

5. MateMática Financeira 153

6. estatística 157

7. inForMática 163

1. Hardware ............................................................................................................................................................................................................................................................... 163

2. Planilhas ElEtrônicas ................................................................................................................................................................................................................................. 165

3. EditorEs dE tExto ............................................................................................................................................................................................................................................. 172

4. EditorEs dE aPrEsEntaçõEs ....................................................................................................................................................................................................................... 182

5. intErnEt .................................................................................................................................................................................................................................................................. 183

6. sistEmas oPEracionais ................................................................................................................................................................................................................................. 197

7. sEgurança ............................................................................................................................................................................................................................................................ 204

8. outras QuEstõEs .............................................................................................................................................................................................................................................. 206

8. adMinistração PúBlica 207

1. tEorias E corrEntEs doutrinárias ...................................................................................................................................................................................................... 207

2. rEcursos humanos ......................................................................................................................................................................................................................................... 209

3. gEstão E lidErança ......................................................................................................................................................................................................................................... 220

4. Estruturas organizacionais .................................................................................................................................................................................................................. 222

5. FErramEntas E técnicas gErEnciais ..................................................................................................................................................................................................... 224

6. cultura E clima organizacional ......................................................................................................................................................................................................... 228

7. ProJEtos ................................................................................................................................................................................................................................................................. 229

8. sistEmas E ProcEssos ..................................................................................................................................................................................................................................... 229

9. gEstão dE QualidadE ..................................................................................................................................................................................................................................... 229

10. comunicação E inFormação .................................................................................................................................................................................................................... 230

11. administração dE matEriais..................................................................................................................................................................................................................... 231

12. outras matérias E tEmas combinados .............................................................................................................................................................................................. 232

9. adMinistração Financeira e orçaMentária 233

1. PrincíPios E normas gErais ....................................................................................................................................................................................................................... 233

2. lEi orçamEntária anual – loa ................................................................................................................................................................................................................. 233

3. lEi dE rEsPonsabilidadE Fiscal – lrF ............................................................................................................................................................................................................................ 233

4. rEcEitas ................................................................................................................................................................................................................................................................... 233

5. dEsPEsas ................................................................................................................................................................................................................................................................. 233

6. ExEcução orçamEntária E FinancEira .............................................................................................................................................................................................. 234

7. outros tEmas E combinados.................................................................................................................................................................................................................... 234

10. arquivologia 237

1. concEitos FundamEntais dE arQuivologia .......................................................................................................................................................................................................... 237

2. o gErEnciamEnto da inFormação E a gEstão dE documEntos – diagnósticos – arQuivos corrEntEs E intErmEdiário – Protocolos – avaliação dE documEntos – arQuivos PErmanEntEs ........................................................................................................................... 240

3. tiPologias documEntais E suPortEs Físicos – microFilmagEm – automação – PrEsErvação – consErvação E r Estauração dE documEntos .................................................................................................................................................................................................................... 250

11. lei 8.112/1990 253

1. ProvimEnto, vacância, rEmoção, distribuição E substituição........................................................................................................................................ 253

2. dirEitos E vantagEns ...................................................................................................................................................................................................................................... 254

3. rEgimE disciPlinar ........................................................................................................................................................................................................................................... 255

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IXSUMÁRIO

4. ProcEsso disciPlinar ..................................................................................................................................................................................................................................... 256

5. tEmas combinados .......................................................................................................................................................................................................................................... 257

12. lei 8.666/1993 259

1. licitação ................................................................................................................................................................................................................................................................. 259

2. contratos ............................................................................................................................................................................................................................................................. 262

3. PrEgão ..................................................................................................................................................................................................................................................................... 263

4. tEmas combinados .......................................................................................................................................................................................................................................... 263

13. direito constitucional 267

1. PodEr constituintE ........................................................................................................................................................................................................................................ 267

2. tEoria da constituição E PrincíPios FundamEntais ................................................................................................................................................................ 272

3. hErmEnêutica constitucional E EFicácia das normas constitucionais ................................................................................................................. 276

4. do controlE dE constitucionalidadE ............................................................................................................................................................................................. 282

5. dos dirEitos E garantias FundamEntais ......................................................................................................................................................................................... 293

6. dirEitos sociais .................................................................................................................................................................................................................................................. 305

7. nacionalidadE ................................................................................................................................................................................................................................................... 307

8. dirEitos Políticos ............................................................................................................................................................................................................................................ 308

9. organização do Estado ............................................................................................................................................................................................................................. 310

10. organização do PodEr ExEcutivo ..................................................................................................................................................................................................... 323

11. organização do PodEr lEgislativo. ProcEsso lEgislativo ............................................................................................................................................... 327

12. da organização do PodEr Judiciário .............................................................................................................................................................................................. 335

13. das FunçõEs EssEnciais à Justiça ........................................................................................................................................................................................................ 343

14. dEFEsa do Estado ............................................................................................................................................................................................................................................. 348

15. tributação E orçamEnto ............................................................................................................................................................................................................................ 350

16. ordEm Econômica E FinancEira ............................................................................................................................................................................................................. 353

17. ordEm social ...................................................................................................................................................................................................................................................... 354

18. tEmas combinados .......................................................................................................................................................................................................................................... 357

14. direito adMinistrativo 365

1. PrincíPios do dirEito administrativo ................................................................................................................................................................................................ 365

2. PodErEs da administração Pública ................................................................................................................................................................................................... 369

3. atos administrativos ................................................................................................................................................................................................................................... 376

4. organização administrativa ................................................................................................................................................................................................................. 391

5. sErvidorEs Públicos ...................................................................................................................................................................................................................................... 401

6. imProbidadE administrativa .................................................................................................................................................................................................................... 409

7. bEns Públicos ...................................................................................................................................................................................................................................................... 420

8. intErvEnção do Estado na ProPriEdadE ........................................................................................................................................................................................ 424

9. rEsPonsabilidadE do Estado .................................................................................................................................................................................................................. 430

10. licitação ................................................................................................................................................................................................................................................................ 435

11. contratos administrativos ..................................................................................................................................................................................................................... 439

12. sErviços Públicos ............................................................................................................................................................................................................................................ 442

13. ProcEsso administrativo .......................................................................................................................................................................................................................... 446

14. controlE da administração Pública ................................................................................................................................................................................................ 449

15. outros tEmas E tEmas combinados dE dirEito administrativo ...................................................................................................................................... 451

15. direito civil 455

1. lindb .......................................................................................................................................................................................................................................................................... 455

2. gEral ......................................................................................................................................................................................................................................................................... 459

3. obrigaçõEs ........................................................................................................................................................................................................................................................... 474

4. contratos ............................................................................................................................................................................................................................................................. 481

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SUMÁRIOX

5. rEsPonsabilidadE civil ................................................................................................................................................................................................................................. 494

6. coisas ....................................................................................................................................................................................................................................................................... 500

7. Família ...................................................................................................................................................................................................................................................................... 511

8. sucEssõEs .............................................................................................................................................................................................................................................................. 518

9. rEgistros Públicos .......................................................................................................................................................................................................................................... 522

10. QuEstõEs com tEmas combinados ....................................................................................................................................................................................................... 523

16. direito Processual civil à luz do novo código de Processo civil – lei 13.105/2015 531

1. PrincíPios do ProcEsso civil .................................................................................................................................................................................................................... 531

2. PartEs, ProcuradorEs, ministério Público E Juiz ...................................................................................................................................................................... 532

3. Prazos ProcEssuais. atos ProcEssuais ............................................................................................................................................................................................. 534

4. litisconsórcio E intErvEnção dE tErcEiros .................................................................................................................................................................................. 534

5. Jurisdição E comPEtência .......................................................................................................................................................................................................................... 535

6. PrEssuPostos ProcEssuais E condiçõEs da ação...................................................................................................................................................................... 537

7. Formação, susPEnsão E Extinção do ProcEsso. nulidadEs............................................................................................................................................... 538

8. tutEla Provisória ............................................................................................................................................................................................................................................ 539

9. ProcEsso dE conhEcimEnto...................................................................................................................................................................................................................... 540

10. sEntEnça. liQuidação. cumPrimEnto dE sEntEnça. coisa Julgada ............................................................................................................................... 543

11. açõEs anulatória E rEscisória ............................................................................................................................................................................................................... 545

12. tEmas combinados dE PartE gEral / ProcEsso dE conhEcimEnto ................................................................................................................................. 545

13. tEoria gEral dos rEcursos ....................................................................................................................................................................................................................... 548

14. rEcursos Em EsPéciE ....................................................................................................................................................................................................................................... 550

15. ProcEdimEntos EsPEciais ............................................................................................................................................................................................................................ 552

16. ExEcução................................................................................................................................................................................................................................................................ 555

17. ExEcução contra a FazEnda Pública ................................................................................................................................................................................................ 558

18. ExEcução dE alimEntos ............................................................................................................................................................................................................................... 559

19. ExEcução Fiscal ................................................................................................................................................................................................................................................ 559

20. lEgislação ExtravagantE .......................................................................................................................................................................................................................... 559

21. tEmas combinados .......................................................................................................................................................................................................................................... 560

17. direito Penal 563

1. concEito, FontEs E PrincíPios .................................................................................................................................................................................................................. 563

2. aPlicação da lEi no tEmPo ........................................................................................................................................................................................................................ 565

3. aPlicação da lEi no EsPaço ....................................................................................................................................................................................................................... 565

4. concEito E classiFicação dos crimEs ................................................................................................................................................................................................ 567

5. Fato tíPico E tiPo PEnal................................................................................................................................................................................................................................. 568

6. crimEs dolosos, culPosos E PrEtErdolosos ............................................................................................................................................................................... 569

7. Erro dE tiPo, dE Proibição E dEmais Erros ...................................................................................................................................................................................... 569

8. tEntativa, consumação, dEsistência, arrEPEndimEnto E crimE imPossívEl ............................................................................................................ 571

9. antiJuridicidadE E causas ExcludEntEs .......................................................................................................................................................................................... 573

10. autoria E concurso dE PEssoas ............................................................................................................................................................................................................ 575

11. culPabilidadE E causas ExcludEntEs ................................................................................................................................................................................................. 578

12. PEnas E EFEitos das PEnas ........................................................................................................................................................................................................................... 578

13. aPlicação da PEna .......................................................................................................................................................................................................................................... 579

14. SurSiS, livramEnto condicional, rEabilitação E mEdidas dE sEgurança ................................................................................................................. 585

15. ação PEnal ............................................................................................................................................................................................................................................................ 587

16. Extinção da PunibilidadE Em gEral .................................................................................................................................................................................................... 587

17. PrEscrição ............................................................................................................................................................................................................................................................ 588

18. crimEs contra a PEssoa ............................................................................................................................................................................................................................... 589

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XISUMÁRIO

19. crimEs contra o Patrimônio .................................................................................................................................................................................................................... 593

20. crimEs contra a dignidadE sExual ..................................................................................................................................................................................................... 596

21. crimEs contra a Fé Pública ....................................................................................................................................................................................................................... 597

22. crimEs contra a administração Pública ........................................................................................................................................................................................ 599

23. outros crimEs do código PEnal ........................................................................................................................................................................................................... 604

24. lEgislação ExtravagantE .......................................................................................................................................................................................................................... 605

25. tEmas combinados dE dirEito PEnal .................................................................................................................................................................................................. 627

18. direito Processual Penal 647

1. FontEs, PrincíPios gErais, EFicácia da lEi ProcEssual no tEmPo E no EsPaço ....................................................................................................... 647

2. inQuérito Policial E outras Formas dE invEstigação ........................................................................................................................................................... 651

3. ação PEnal ............................................................................................................................................................................................................................................................ 658

4. ação civil ............................................................................................................................................................................................................................................................... 661

5. Jurisdição E comPEtência. conExão E continência ................................................................................................................................................................. 662

6. QuEstõEs E ProcEssos incidEntEs ......................................................................................................................................................................................................... 666

7. PrErrogativas do acusado ...................................................................................................................................................................................................................... 668

8. Provas ...................................................................................................................................................................................................................................................................... 669

9. suJEitos ProcEssuais ..................................................................................................................................................................................................................................... 677

10. citação, intimação E Prazos .................................................................................................................................................................................................................... 679

11. Prisão, mEdidas cautElarEs E libErdadE Provisória ............................................................................................................................................................... 680

12. ProcEsso E ProcEdimEntos ....................................................................................................................................................................................................................... 687

13. ProcEsso dE comPEtência do Júri ........................................................................................................................................................................................................ 690

14. Juizados EsPEciais ........................................................................................................................................................................................................................................... 692

15. sEntEnça, PrEclusão E coisa Julgada ............................................................................................................................................................................................... 695

16. nulidadEs .............................................................................................................................................................................................................................................................. 696

17. rEcursos ................................................................................................................................................................................................................................................................ 697

18. HabeaS CorpuS, mandado dE sEgurança E rEvisão criminal ............................................................................................................................................. 699

19. lEi dE ExEcução PEnal ................................................................................................................................................................................................................................... 701

20. lEgislação ExtravagantE .......................................................................................................................................................................................................................... 705

21. tEmas combinados E outros tEmas .................................................................................................................................................................................................... 708

19. direito eMPresarial 721

1. tEoria gEral......................................................................................................................................................................................................................................................... 721

2. dirEito sociEtário ............................................................................................................................................................................................................................................ 730

3. dirEito cambiário ............................................................................................................................................................................................................................................. 741

4. dirEito FalimEntar – Falência E rEcuPEração .............................................................................................................................................................................. 750

5. intErvEnção E liQuidação ExtraJudicial ....................................................................................................................................................................................... 757

6. sistEma FinancEiro nacional .................................................................................................................................................................................................................. 758

7. contratos EmPrEsariais ............................................................................................................................................................................................................................. 758

8. ProPriEdadE industrial .............................................................................................................................................................................................................................. 760

9. dirEito do consumidor, concorrEncial, lEi antitrustE ...................................................................................................................................................... 764

10. tEmas combinados E outros tEmas ................................................................................................................................................................................................... 765

20. direito triButário 769

1. comPEtência tributária............................................................................................................................................................................................................................... 769

2. PrincíPios ............................................................................................................................................................................................................................................................... 772

3. imunidadEs ........................................................................................................................................................................................................................................................... 778

4. dEFinição dE tributo E EsPéciEs tributárias .................................................................................................................................................................................. 779

5. lEgislação tributária – FontEs .............................................................................................................................................................................................................. 783

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SUMÁRIOXII

6. vigência, aPlicação, intErPrEtação E intEgração ................................................................................................................................................................... 784

7. Fato gErador E obrigação tributária ............................................................................................................................................................................................... 786

8. lançamEnto E crédito tributário ........................................................................................................................................................................................................ 787

9. suJEição Passiva, caPacidadE E domicílio ....................................................................................................................................................................................... 789

10. susPEnsão, Extinção E Exclusão do crédito ................................................................................................................................................................................ 794

11. imPostos E contribuiçõEs Em EsPéciE ................................................................................................................................................................................................. 799

12. tEmas combinados dE imPostos E contribuiçõEs ..................................................................................................................................................................... 807

13. garantias E Privilégios do crédito ..................................................................................................................................................................................................... 809

14. administração tributária, Fiscalização ........................................................................................................................................................................................ 810

15. dívida ativa, inscrição, cErtidõEs ........................................................................................................................................................................................................ 811

16. rEPartição dE rEcEitas ................................................................................................................................................................................................................................. 811

17. açõEs tributárias ............................................................................................................................................................................................................................................. 812

18. ProcEsso administrativo Fiscal ........................................................................................................................................................................................................... 816

19. simPlEs nacional - microEmPrEsas – mE E EmPrEsas dE PEQuEno PortE – EPP........................................................................................................ 816

20. crimEs tributários ........................................................................................................................................................................................................................................... 816

21. tEmas combinados E outras matérias .............................................................................................................................................................................................. 816

21. direito do traBalho 823

1. introdução, FontEs E PrincíPios ........................................................................................................................................................................................................... 823

2. contrato individual dE trabalho E EsPéciEs dE EmPrEgados E trabalhadorEs ................................................................................................ 823

3. trabalho da mulhEr E do mEnor ......................................................................................................................................................................................................... 823

4. altEração, intErruPção E susPEnsão do contrato dE trabalho ................................................................................................................................. 824

5. rEmunEração E salário ............................................................................................................................................................................................................................... 825

6. Jornada dE trabalho ................................................................................................................................................................................................................................... 826

7. Extinção do contrato dE trabalho .................................................................................................................................................................................................. 827

8. Fgts ............................................................................................................................................................................................................................................................................ 828

9. sEgurança E mEdicina do trabalho ................................................................................................................................................................................................... 828

10. dirEito colEtivo do trabalho ............................................................................................................................................................................................................... 828

11. tEmas combinados .......................................................................................................................................................................................................................................... 829

22. direito Processual do traBalho 833

1. Justiça do trabalho E ministério Público do trabalho...................................................................................................................................................... 833

2. comPEtência ........................................................................................................................................................................................................................................................ 833

3. nulidadEs .............................................................................................................................................................................................................................................................. 834

4. Provas ...................................................................................................................................................................................................................................................................... 834

5. ProcEdimEnto (inclusivE, atos ProcEssuais) ............................................................................................................................................................................... 834

6. ExEcução................................................................................................................................................................................................................................................................ 834

7. coisa Julgada E ação rEscisória .......................................................................................................................................................................................................... 835

8. rEcursos ................................................................................................................................................................................................................................................................ 835

9. QuEstõEs combinadas .................................................................................................................................................................................................................................. 836

23. direito do consuMidor 839

1. concEito dE consumidor E rElação dE consumo .................................................................................................................................................................... 839

2. PrincíPios E dirEitos básicos .................................................................................................................................................................................................................... 843

3. rEsPonsabilidadE PElo Fato do Produto ou do sErviço E PrEscrição ...................................................................................................................... 845

4. rEsPonsabilidadE Por vício do Produto ou do sErviço E dEcadência ..................................................................................................................... 847

5. dEsconsidEração da PErsonalidadE Jurídica. rEsPonsabilidadE Em caso dE gruPo dE EmPrEsas ...................................................... 848

6. PrEscrição E dEcadência ............................................................................................................................................................................................................................ 849

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XIIISUMÁRIO

7. Práticas comErciais ....................................................................................................................................................................................................................................... 850

8. ProtEção contratual .................................................................................................................................................................................................................................. 853

9. rEsPonsabilidadE administrativa ........................................................................................................................................................................................................ 855

10. rEsPonsabilidadE criminal ....................................................................................................................................................................................................................... 855

11. dEFEsa do consumidor Em Juízo ........................................................................................................................................................................................................... 857

12. sndc E convEnção colEtiva ..................................................................................................................................................................................................................... 860

13. tEmas combinados E outros tEmas .................................................................................................................................................................................................... 861

24. direito aMBiental 867

1. histórico E concEitos básicos ............................................................................................................................................................................................................... 867

2. Patrimônio cultural brasilEiro ........................................................................................................................................................................................................... 868

3. dirEito ambiEntal constitucional ..................................................................................................................................................................................................... 870

4. PrincíPios do dirEito ambiEntal ............................................................................................................................................................................................................ 872

5. comPEtência Em matéria ambiEntal.................................................................................................................................................................................................... 874

6. lEi dE Política nacional do mEio ambiEntE ................................................................................................................................................................................... 876

7. instrumEntos dE ProtEção do mEio ambiEntE ............................................................................................................................................................................ 879

8. ProtEção da Flora. código FlorEstal ............................................................................................................................................................................................. 886

9. ProtEção da Fauna ......................................................................................................................................................................................................................................... 889

10. rEsPonsabilidadE civil ambiEntal E ProtEção Judicial do mEio ambiEntE ............................................................................................................. 890

11. rEsPonsabilidadE administrativa ambiEntal .............................................................................................................................................................................. 893

12. rEsPonsabilidadE PEnal ambiEntal ................................................................................................................................................................................................... 894

13. biossEgurança E ProtEção da saúdE humana .......................................................................................................................................................................... 896

14. biodivErsidadE ................................................................................................................................................................................................................................................... 896

15. rEcursos minErais ........................................................................................................................................................................................................................................... 897

16. mudanças climáticas ................................................................................................................................................................................................................................... 898

17. tEmas combinados E outros tEmas .................................................................................................................................................................................................... 898

25. direito da criança e do adolescente 901

1. concEitos básicos E PrincíPios ............................................................................................................................................................................................................... 901

2. dirEitos FundamEntais ................................................................................................................................................................................................................................. 901

3. PrEvEnção ............................................................................................................................................................................................................................................................. 910

4. Política E EntidadEs dE atEndimEnto ................................................................................................................................................................................................ 910

5. mEdidas dE ProtEção ................................................................................................................................................................................................................................... 912

6. mEdidas socioEducativas E ato inFracional – dirEito matErial .................................................................................................................................... 914

7. ato inFracional – dirEito ProcEssual .............................................................................................................................................................................................. 917

8. consElho tutElar ............................................................................................................................................................................................................................................ 919

9. consElho municiPal da criança E do adolEscEntE ................................................................................................................................................................ 921

10. ministério Público ........................................................................................................................................................................................................................................... 922

11. acEsso à Justiça ................................................................................................................................................................................................................................................ 923

12. inFraçõEs administrativas ........................................................................................................................................................................................................................ 928

13. crimEs ....................................................................................................................................................................................................................................................................... 928

14. dEclaraçõEs E convEnçõEs ...................................................................................................................................................................................................................... 929

15. tEmas combinados E outros tEmas .................................................................................................................................................................................................... 929

26. Processo coletivo 935

1. intErEssEs diFusos, colEtivos E individuais homogênEos E PrincíPios ..................................................................................................................... 935

2. comPEtência, conExão, continência E litisPEndência .......................................................................................................................................................... 936

3. lEgitimação, lEgitimados, ministério Público E litisconsórcio .................................................................................................................................... 937

4. comPromisso dE aJustamEnto .............................................................................................................................................................................................................. 939

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SUMÁRIOXIV

5. inQuérito civil E rEcomEndação ........................................................................................................................................................................................................... 939

6. ação, ProcEdimEnto, tutEla antEciPada, multa, sEntEnça, coisa Julgada, rEcursos, custas E QuEstõEs mistas ...................... 940

7. ExEcução ............................................................................................................................................................................................................................................................... 942

8. ação PoPular E imProbidadE administrativa .............................................................................................................................................................................. 943

9. outros tEmas E tEmas combinados .................................................................................................................................................................................................... 944

27. direito Financeiro 947

1. PrincíPios E normas gErais ....................................................................................................................................................................................................................... 947

2. lEi dE dirEtrizEs orçamEntárias – ldo E Plano Plurianual – PPa .................................................................................................................................. 948

3. lEi orçamEntária anual – loa ................................................................................................................................................................................................................. 949

4. lEi dE rEsPonsabilidadE Fiscal – lrF ................................................................................................................................................................................................... 949

5. rEcEitas ................................................................................................................................................................................................................................................................... 951

6. dEsPEsas ................................................................................................................................................................................................................................................................. 952

7. dEsPEsas com PEssoal .................................................................................................................................................................................................................................. 953

8. ExEcução orçamEntária, créditos adicionais ........................................................................................................................................................................... 953

9. oPEraçõEs dE crédito, dívida Pública ............................................................................................................................................................................................... 954

10. PrEcatórios .......................................................................................................................................................................................................................................................... 954

11. controlE, Fiscalização, tribunais dE contas .............................................................................................................................................................................. 955

12. outros tEmas E combinados.................................................................................................................................................................................................................... 955

28. direito econôMico 957

1. ordEm Econômica na constituição. modElos Econômicos ............................................................................................................................................. 957

2. intErvEnção do Estado no domínio Econômico ...................................................................................................................................................................... 958

3. sistEma FinancEiro nacional .................................................................................................................................................................................................................. 959

4. sistEma brasilEiro dE dEFEsa da concorrência – sbdc. lEi antitrustE ...................................................................................................................... 959

5. dirEito Econômico intErnacional ...................................................................................................................................................................................................... 961

29. direito Previdenciário 963

1. PrincíPios E normas gErais ....................................................................................................................................................................................................................... 963

2. custEio..................................................................................................................................................................................................................................................................... 965

3. sEgurados da PrEvidência E dEPEndEntEs ..................................................................................................................................................................................... 967

4. bEnEFícios PrEvidEnciários ....................................................................................................................................................................................................................... 970

5. PrEvidência dos sErvidorEs Públicos ............................................................................................................................................................................................... 975

6. PrEvidência Privada comPlEmEntar ................................................................................................................................................................................................... 977

7. acidEntEs E doEnças do trabalho ...................................................................................................................................................................................................... 978

8. assistência social E saúdE ........................................................................................................................................................................................................................ 979

9. açõEs PrEvidEnciárias .................................................................................................................................................................................................................................. 980

10. tEmas combinados .......................................................................................................................................................................................................................................... 981

30. direito internacional PúBlico e Privado 985

1. dirEito intErnacional Público .............................................................................................................................................................................................................. 985

2. dirEito intErnacional Privado ...........................................................................................................................................................................................................1001

31. direitos huManos 1007

1. tEoria gEral E documEntos históricos .........................................................................................................................................................................................1007

2. sistEma global dE ProtEção dos dirEitos humanos ............................................................................................................................................................1008

3. sistEma global dE ProtEção EsPEcíFica dos dirEitos humanos ...................................................................................................................................1012

4. sistEma rEgional dE ProtEção dos dirEitos humanos ......................................................................................................................................................1015

5. dirEitos humanos no brasil...................................................................................................................................................................................................................1023

6. dirEito humanitário ....................................................................................................................................................................................................................................1025

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XVSUMÁRIO

7. combinadas E outros tEmas dE dirEitos humanos ...............................................................................................................................................................1026

32. direito eleitoral 1029

1. FontEs E PrincíPios dE dirEito ElEitoral ........................................................................................................................................................................................1029

2. dirEitos Políticos, ElEgibilidadE E alistamEnto ElEitoral ...............................................................................................................................................1030

3. inElEgibilidadE .................................................................................................................................................................................................................................................1031

4. cancElamEnto E Exclusão dE ElEitor .............................................................................................................................................................................................1033

5. Partidos Políticos, candidatos...........................................................................................................................................................................................................1033

6. ElEiçõEs, votos, aPuração, QuociEntEs ElEitoral E Partidário ....................................................................................................................................1036

7. ProPaganda ElEitoral E rEstriçõEs no PEríodo ElEitoral ..............................................................................................................................................1037

8. PrEstação dE contas, dEsPEsas, arrEcadação, FinanciamEnto dE camPanha ...................................................................................................1039

9. comPEtência E organização da Justiça ElEitoral ................................................................................................................................................................1040

10. açõEs, rEcursos, imPugnaçõEs ............................................................................................................................................................................................................1041

11. crimEs ElEitorais ............................................................................................................................................................................................................................................1044

12. tEmas combinados E outras matérias ............................................................................................................................................................................................1045

33. direito agrário 1047

1. concEitos E PrincíPios do dirEito agrário ..................................................................................................................................................................................1047

2. contratos agrários ....................................................................................................................................................................................................................................1047

3. usucaPião EsPEcial rural ........................................................................................................................................................................................................................1047

4. aQuisição E uso da ProPriEdadE E da PossE rural ................................................................................................................................................................1047

5. dEsaProPriação Para a rEForma agrária ....................................................................................................................................................................................1048

6. outros tEmas E tEmas combinados ..................................................................................................................................................................................................1049

34. recursos hídricos 1051

1. Política nacional dE rEcursos hídricos ......................................................................................................................................................................................1051

2. sistEma nacional dE gErEnciamEnto dE rEcursos hídricos ...........................................................................................................................................1052

3. tEmas combinados ........................................................................................................................................................................................................................................1052

35. Medicina legal 1055

1. tanatologia .......................................................................................................................................................................................................................................................1055

2. EmbriaguEz E alcoolismo ........................................................................................................................................................................................................................1056

3. sExologia .............................................................................................................................................................................................................................................................1056

4. traumatologia ................................................................................................................................................................................................................................................1057

5. PsicoPatologia ForEnsE ............................................................................................................................................................................................................................1057

6. PErícias médico-lEgais E ProcEdimEnto no inQuérito Policial ....................................................................................................................................1058

36. direito urBanístico 1059

1. ParcElamEnto do solo urbano ...........................................................................................................................................................................................................1059

2. Estatuto das cidadEs E instrumEntos da Política urbana .............................................................................................................................................1060

3. QuEstõEs combinadas ..................................................................................................................................................................................................................................1062

37. direito sanitário 1065

1. dirEito sanitário intErnacional .........................................................................................................................................................................................................1065

2. lEi comPlEmEntar 141/2012 (gasto mínimo na saúdE) ...........................................................................................................................................................1065

3. lEi 8.080/1990 (lEi orgânica da saúdE/sus) .....................................................................................................................................................................................1066

4. lEi 10.216/2001 (saúdE mEntal) ...............................................................................................................................................................................................................1066

5. outros tEmas E tEmas combinados ..................................................................................................................................................................................................1067

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CAPÍTULOS ON-LINEXVI

CApítulos on-line

38. direito educacional

39. língua inglesa

40. língua esPanhola

41. contaBilidade

42. econoMia

43. geograFia

44. história do Brasil

45. história Mundial

46. Política internacional

47. direito do idoso

48. direito da Pessoa coM deFiciência

49. direito de trânsito

50. legislação institucional de carreiras

51. Ética ProFissional

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CoMo usAR o liVRo

Para que você consiga um ótimo aproveitamento deste livro, atente para as seguintes orientações:

1ª Tenha em mãos livros e anotações que normalmente utiliza ou um computador no qual você possa acessar e aprofundar as citações constantes das respostas.

2ª Se você estiver estudando a teoria (fazendo um curso preparatório ou lendo resumos, livros ou apostilas), faça as questões correspondentes deste livro na medida em que for avançando no estudo da parte teórica.

3ª Se você já avançou bem no estudo da teoria, leia cada capítulo deste livro até o fi nal, e só passe para o novo capítulo quando acabar o anterior; vai mais uma dica: alterne capítulos de acordo com suas preferências; leia um capítulo de uma disciplina que você gosta e, depois, de uma que você não gosta ou não sabe muito, e assim sucessivamente.

4ª Iniciada a resolução das questões, tome o cuidado de ler cada uma delas sem olhar para o gabarito e para os comentários; se a curiosidade for muito grande e você não conseguir controlar os olhos, tampe os comentários e os gabaritos com uma régua ou um papel; na primeira tentativa, é fundamental que resolva a questão sozinho; só assim você vai identifi car suas defi ciências e “pegar o jeito” de resolver as questões; marque com um lápis a resposta que entender correta, e só depois olhe o gabarito e os comentários.

5ª Leia com muita atenção o enunciado das questões. Ele deve ser lido, no mínimo, duas vezes. Da segunda leitura em diante, começam a aparecer os detalhes, os pontos que não percebe-mos na primeira leitura.

6ª Grife as palavras-chave, as afi rmações e a pergunta formulada. Ao grifar as palavras importantes e as afi rmações você fi xará mais os pontos-chave e não se perderá no enunciado como um todo. Tenha atenção especial com as palavras “correto”, “incorreto”, “certo”, “errado”, “prescind-ível” e “imprescindível”.

7ª Leia os comentários e também se aprofunde em relação aos temas que desconhecia; não tenha preguiça; leia as informações que explicam as alternativas corretas, como as que explicam o porquê de ser incorreta dada alternativa; mesmo que você já tenha entendido determinada questão, reforce sua memória e leia nos seus livros, anotações ou computador o tema indicado nos comentários.

8ª Leia também os outros aspectos do tema que não foram abordados na questão; por exemplo, se aparecer, em Direito Internacional, uma questão cujo comentário remete ao in-stituto extradição, aproveite para ler também os outros institutos que cuidam da exclusão do estrangeiro; se aparecer uma questão, em Direito Constitucional, que trate da composição do Conselho da República, leia também as outras regras que regulamentam esse conselho.

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COMO USAR O LIVROXVIII

9ª Depois de resolver sozinho a questão e de ler cada comentário, você deve fazer uma anotação ao lado da questão, deixando claro o motivo de eventual erro que você tenha cometido; conheça os motivos mais comuns de erros na resolução das questões:

DT – “desconhecimento da teoria”; quando a questão só puder ser resolvida com o conheci-mento da teoria;

DL – “desconhecimento da lei”; quando a questão puder ser resolvida apenas com o conheci-mento do texto de lei;

DJ – “desconhecimento da jurisprudência”; quando a questão só puder ser resolvida com o conhecimento da jurisprudência;

FA – “falta de atenção”; quando você tiver errado a questão por não ter lido com cuidado o enunciado e as alternativas;

NUT – “não uso das técnicas”; quando você tiver se esquecido de usar as técnicas de resolução de questões objetivas, tais como as da repetição de elementos (“quanto mais el-ementos repetidos existirem, maior a chance de a alternativa ser correta”), das afirmações gen-eralizantes (“afirmações generalizantes tendem a ser incorretas” – reconhece-se afirmações generalizantes pelas palavras sempre, nunca, qualquer, absolutamente, apenas, só, somente exclusivamente etc.), dos conceitos compridos (“os conceitos de maior extensão tendem a ser corretos”), entre outras.

Obs: se você tiver interesse em fazer o Curso de “Técnicas de Resolução de Questões Objeti-vas”, entre no site www.iedi.com.br.

10ª Confie no bom-senso. Normalmente, a resposta correta é a que tem mais a ver com o bom-senso e com a ética. Não ache que todas as perguntas contêm uma pegadinha. Se aparecer um instituto que você não conhece, repare bem no seu nome e tente imaginar o seu significado.

11ª Faça um levantamento do percentual de acertos de cada disciplina e dos principais motivos que levaram aos erros cometidos; de posse da primeira informação, verifique quais dis-ciplinas merecem um reforço no estudo; e de posse da segunda informação, fique atento aos erros que você mais comete, para que eles não se repitam.

12ª Uma semana antes da prova, faça uma leitura dinâmica de todas as anotações que você fez.

13ª Para que você consiga ler o livro inteiro, faça um bom planejamento. Por exemplo, se você tiver 30 dias para ler a obra, divida o número de páginas do livro pelo número de dias que você tem, e cumpra, diariamente, o número de páginas necessárias para chegar até o fim. Se tiver sono ou preguiça, levante um pouco, beba água, masque chiclete ou leia em voz alta por algum tempo.

14ª Desejamos a você, também, muita energia, disposição, foco, organização, discipli na, perseverança, amor e ética!

Wander Garcia e Renan Flumian Coordenadores

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1. VErbO

1 – Você pensou bem no que vai fazer, Paulo?2 – Pensei. Já estou decidido. Agora não volto atrás.3 – Olhe lá, hein, rapaz...4 Paulo está ao mesmo tempo comovido e surpreso com os três amigos. Assim que souberam do seu5 divórcio iminente, correram para visitá-lo no hotel. A solidariedade lhe faz bem. Mas não entende aquela6 insistência deles em dissuadi-lo. Afinal, todos sabiam que ele não andava muito contente com seu7 relacionamento.8 – Pense um pouco mais, Paulo. Reflita. Essas decisões súbitas...9 – Mas que súbitas? Estamos praticamente separados há um ano!10 – Dê outra chance ao seu casamento, Paulo.11 – A Margarida é uma ótima mulher.12 – Espera um pouquinho. Você mesmo deixou de frequentar nossa casa por causa da Margarida, depois13 que ela chamou vocês de bêbados e quase expulsou todo mundo.14 – E fez muito bem. Nós estávamos bêbados e tínhamos que ser expulsos.15 – Outra coisa, Paulo. O divórcio. Sei lá.16 – Eu não entendo mais nada. Você sempre defendeu o divórcio!17 – É. Mas quando acontece com um amigo...18 – Olha, Paulo. Eu não sou moralista. Mas acho a família uma coisa importantíssima. Acho que a família19 merece qualquer sacrifício.20 – Pense nas crianças, Paulo. No trauma.21 – Mas nós não temos filhos!22 – Nos filhos dos outros, então. No mau exemplo.23 – Mas isto é um absurdo! Vocês estão falando como se fosse o fim do mundo. Hoje, o divórcio é uma24 coisa comum. Não vai mudar nada.25 – Como, não muda nada?26 – Muda tudo!27 – Você não sabe o que está dizendo, Paulo Muda tudo.28 – Muda o quê?29 – Bom, pra começar, você não vai poder mais frequentar as nossas casas.30 – As mulheres não vão tolerar.31 – Você se transformará num pária social, Paulo.32 – Como é que é?33 – Fora de brincadeira. Um reprobo.34 – Puxa. Eu nunca pensei que vocês...35 – Pense bem, Paulo. Dê tempo ao tempo.36 – Deixe pra decidir depois. Passado o verão.37 – Reflita, Paulo. É uma decisão seriíssima. Deixe para mais tarde.38 – Está bem. Se vocês insistem...39 Na saída, os três amigos conversam:40 – Será que ele se convenceu?41 – Acho que sim. Pelo menos vai adiar.42 – E no “solteiros contra casados” da praia, neste ano, ainda teremos ele no gol.43 – Também, a ideia dele. Largar o gol dos casados logo agora. Em cima da hora. Quando não dava mais44 para arranjar substituto.45 – Os casados nunca terão um goleiro como ele.

1. Língua PortuguesaDiego Amorim, Eloy Gustavo de Souza, Fernanda Franco, Henrique Subi, Magally Dato e Rodrigo Ferreira de Lima*

* Henrique Subi comentou as questões dos concursos Policiais, de Enfermagem e Bancários, Eloy Gustavo de Souza comentou as questões de Diplomacia e Oficial de Chancelaria, Fernanda Franco comentou as questões de Assistente de Chacelaria, Diego Amorim comentou as questões dos concursos da Polícia Militar, Fernanda Franco e Rodrigo Ferreira de Lima comentaram as questões dos concursos Federais e Magally Dato comentou as demais questões.

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DIEGO AMORIM, ELOy GUSTAVO DE SOUzA, FERNANDA FRANCO, HENRIQUE SUBI, MAGALLy DATO E RODRIGO FERREIRA DE LIMA 2

46 – Se insistirmos bastante, ele desiste definitivamente do divórcio.47 – Vai aguentar a Margarida pelo resto da vida.48 – Pelo time dos casados, qualquer sacrifício serve.49 – Me diz uma coisa. Como divorciado, ele podia jogar no time dos solteiros?50 – Podia.51 – Impensável.52 – É.53 – Outra coisa.54 – Fala.55 – Não é reprobo. É réprobo. Acento no “e”.56 – Mas funcionou, não funcionou?

Adaptado de VERISSIMO, Luis Fernando. “Os Moralistas”. Disponível em www.releituras.com/lfverissimo_moralistas.asp.

Acessado em 12 de novembro de 2014.

(Procurador do Estado – PGE/RS – Fundatec – 2015) Assinale a alternativa que apresenta a versão INCORRETA de uma das falas dos amigos de Paulo, caso estivesse escrita em discurso indireto.(A) O amigo de Paulo perguntou a ele se ele tinha pensado

bem no que iria fazer (linha 01).(B) O amigo de Paulo pediu para que Paulo desse outra chance

ao seu casamento (linha 10).(C) O amigo de Paulo disse que Margarida era uma ótima

mulher (linha 11).(D) O amigo de Paulo disse que os casados nunca teriam um

goleiro como ele (linha 45).(E) O amigo de Paulo disse que se insistirmos bastante, ele

desiste definitivamente do divórcio (linha 46).

Todas as alternativas transpuseram corretamente o texto para o discurso indireto, com exceção da letra “E”, que deve ser assinalada. O uso do verbo na primeira pessoa do plural (“insistirmos”) não mantém o sentido do texto. Deveria constar “insistissem”. (HS)

Gabarito "E"

1 A fim de solucionar o litígio, atos sucessivos e concatenados são praticados pelo escrivão. Entre eles, estão os atos de comunicação, os quais são indispensáveis para que os 4 sujeitos do processo tomem conhecimento dos atos acontecidos no correr do procedimento e se habilitem a exercer os direitos que lhes cabem e a suportar os ônus que a lei lhes impõe.

Internet: <http://jus.com.br> (com adaptações).

(Escrivão de Polícia Federal - 2013 – CESPE) No que se refere ao texto acima, julgue o item seguinte. (1) O trecho “os sujeitos (...) lhes impõe” (L.3-6) poderia ser cor-

retamente reescrito da seguinte forma: cada um dos sujeitos do processo tome conhecimento dos atos acontecidos no correr do procedimento e se habilite a exercer os direitos que lhes cabe e a suportar os ônus que a lei lhes impõe.

1: incorreta. Há erro de concordância na conjugação do verbo “caber”. O correto seria: “exercer os direitos que lhes cabem”.

Gabarito 1E

Pavio do destino Sérgio Sampaio

1 O bandido e o mocinho São os dois do mesmo ninho Correm nos estreitos trilhos4 Lá no morro dos aflitos Na Favela do Esqueleto São filhos do primo pobre7 A parcela do silêncio Que encobre todos os gritos E vão caminhando juntos10 O mocinho e o bandido De revólver de brinquedo Porque ainda são meninos

13 Quem viu o pavio aceso do destino? Com um pouco mais de idade E já não são como antes16 Depois que uma autoridade Inventou-lhes um flagrante Quanto mais escapa o tempo19 Dos falsos educandários Mais a dor é o documento Que os agride e os separa22 Não são mais dois inocentes Não se falam cara a cara Quem pode escapar ileso25 Do medo e do desatino Quem viu o pavio aceso do destino? O tempo é pai de tudo28 E surpresa não tem dia Pode ser que haja no mundo Outra maior ironia31 O bandido veste a farda Da suprema segurança O mocinho agora amarga34 Um bando, uma quadrilha São os dois da mesma safra Os dois são da mesma ilha37 Dois meninos pelo avesso Dois perdidos Valentinos

Quem viu o pavio aceso do destino?

(Agente de Polícia/DF – 2013 – CESPE) A respeito dos sentidos do texto de Sérgio Sampaio, que constitui a letra de uma música, julgue os itens seguintes.

(1) O trecho “Quanto mais escapa o tempo / Dos falsos edu-candários / Mais a dor é o documento / Que os agride e os separa” (v.18-21) poderia, sem prejuízo para a correção gramatical, ser reescrito da seguinte forma: À medida que escapa o tempo dos falsos educandários, a dor vai se tornando o documento que os agride e os separa.

(2) O termo “ileso” (v.24) está empregado como sinônimo de incólume.

(3) Infere-se da leitura dos versos “O bandido veste a farda / Da suprema segurança / O mocinho agora amarga / Um bando, uma quadrilha” (v.31-34) que houve uma inversão: o menino que fazia o papel de mocinho na brincadeira virou bandido quando adulto, e o que fazia o papel de bandido se tornou policial. Na mesma estrofe, os termos “surpresa” (v.28), “ironia” (v.30) e “avesso” (v.37) ratificam essa interpretação.

(4) O texto, pertencente a um gênero poético, faz um relato biográfico sobre duas crianças em uma localidade periférica, contrastando a inocência e o ludismo da infância com a aspereza e a ironia do destino na vida adulta.

(5) Os termos “ninho” (v.2) e “safra” (v.35) foram empregados

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31. LÍNGUA PORTUGUESA

em sentido denotativo e correspondem, respectivamente, ao local e à época de nascimento dos meninos.

1: incorreta. Para mantermos a correção e o sentido original do texto deveria constar “a dor se torna o documento...”; 2: correta. São também sinônimos de indene, intacto, inteiro; 3: correta. A história dos dois meninos teve um desfecho inesperado em relação às brincadeiras da infância; 4: correta. Essa é justamente a mensagem que o eu-lírico quer transmitir: que o destino nos reserva muitas vezes um futuro que não decorre das nossas atitudes; 5: incorreta. Ao utilizar as palavras “ninho” e “safra” para indicar o local e a época de nascimento dos personagens, o autor se valeu do sentido conotativo das palavras, seu sentido figurado.

Gabarito 1E, 2C, 3C, 4C, 5E

(Agente de Polícia/DF – 2013 – CESPE) Acerca de aspectos lin-guísticos do texto, julgue o item a seguir. (1) O sentido original do texto seria alterado, mas a sua cor-

reção gramatical seria preservada caso o trecho “Pode ser que haja no mundo / Outra maior ironia” (v.29-30) fosse assim reescrito no plural: Podem ser que hajam no mundo / Outras maiores ironias.

1: incorreta. No trecho, o verbo “haver” foi usado no sentido de “existir”, portanto é impessoal, não se flexiona para o plural. O correto seria: “Pode ser que haja no mundo outras maiores ironias”.

Gabarito 1E

1 Balanço divulgado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) aponta redução de 39% nos casos de roubo com restrição de liberdade, o famoso4 sequestro-relâmpago, ocorridos entre 1.º de janeiro e 31 de agosto deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado — foram 520 ocorrências em 2012 e 316 em7 2013. Em agosto deste ano, foram registrados 39 casos de sequestro-relâmpago em todo o DF, o que representa redução10 de 32% do número de ocorrências dessa natureza criminal em relação ao mesmo mês de 2012, período em que 57 casos foram registrados. Entre as 39 vítimas, 11 foram abordadas no13 Plano Piloto, região que lidera a classificação de casos, seguida pela região administrativa de Taguatinga, com oito ocorrências. Segundo a SSP, o cenário é diferente daquele do mês de julho,16 em que Ceilândia e Gama tinham o maior número de casos. “38% dos crimes foram cometidos nos fins de semana, no período da noite, e quase 70% das vítimas eram do sexo19 masculino, o que mostra que a escolha da vítima é baseada no princípio da oportunidade e aleatória, não em função do gênero.”22 Ao todo, 82% das vítimas (32 pessoas) estavam sozinhas no momento da abordagem dos bandidos, por isso as forças de segurança recomendam que as pessoas tomem alguns25 cuidados, entre os quais, não estacionar em locais escuros e distantes, não ficar dentro de carros estacionados e redobrar a atenção ao sair de residências, centros comerciais e outros28 ocais.

DF registra 316 ocorrências de sequestro-relâmpago nos primeiros oito meses deste ano. R7, 6/9/2013.

Internet: <http://noticias.r7.com> (com adaptações).

(Agente de Polícia/DF – 2013 – CESPE) Julgue o próximo item, rela-tivos aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto acima. (1) A correção gramatical e o sentido da oração “Em agosto

deste ano, foram registrados 39 casos de sequestro-re-lâmpago em todo o DF” (L.8-9) seriam preservados caso se substituísse a locução verbal “foram registrados” por registrou-se.

1: incorreta. A transformação para a voz passiva sintética fica: “regis-traram-se”, para concordar com o sujeito paciente “casos”.

Gabarito 1E

1 Podem ser fios demais caídos no travesseiro. Ou fiosde menos percebidos na cabeça ao se olhar no espelho. Nofim das contas, o resultado é o mesmo: você está perdendo

4 cabelo.E não está sozinho. “A calvície atinge 50% da popu-lação masculina”, diz o dermatologista Ademir Carvalho

7 Leite Jr.Se tanta companhia não vale como consolo, a vantagemde ter muita gente sofrendo com o problema é que isso

10 estimula as pesquisas científicas. “Há equipes estudandoo uso de células-tronco para tratamento da calvície”, contaLeite Jr. Também já foi descoberto que são oito os pares de

13 genes envolvidos no crescimento dos cabelos, segundo ele,o que abre possibilidades à pesquisa genética.“Entre as perspectivas, está o desenvolvimento de testes

16 genéticos para diagnóstico da alopecia androgenética, ouseja, a ausência de cabelos provocada pela interação entreos genes herdados e os hormônios masculinos. O teste pode

19 determinar o risco e os graus de calvície antes de suamanifestação, permitindo o tratamento precoce”, diz ArthurTykocinski, dermatologista da Santa Casa de São Paulo, que

22 aponta ainda, entre as novidades na área, os estudos parauso de robôs no processo de transplante de cabelos.

Iara Biderman. Folha de S.Paulo, 29/8/2008 (com adaptações).

(Técnico Judiciário – TRT/17ª – 2009 – CESPE) Com relação às ideias, à organização e à tipologia do texto, julgue o item que se segue.(1) Na linha 10, o sujeito da forma verbal ‘Há’ é o substantivo

‘equipes’.

1: em “Há equipes estudando”, o verbo haver está sendo usado no sentido de existir, é impessoal e não tem sujeito.

Gabarito 1E(Técnico Judiciário – TRT/17ª – 2009 – CESPE) Com relação às ideias, à organização e à tipologia do texto, julgue o item que se segue.(1) O sentido do verbo “ter” (l.9) equivale semanticamente, no

texto, ao sentido da forma verbal ‘Há’ (l.10).

1: as formas verbais “ter” e “haver” nas linhas 9 e 10 são equivalentes: “vantagem de ter/haver/existir muita gente sofrendo com o problema é que isso estimula as pesquisas científicas. “Há/Existem equipes estudando”. Gabarito 1C

1 Não existem soluções mágicas, é claro, mas uma coisa é certa: uma crise global requer soluções globais.Se não as encontrarmos, as consequências serão desastrosas,

4 a começar pela morte de 2 milhões de crianças nos próximos cinco anos. Por conta da globalização, ninguém serápoupado, especialmente aqueles que são vítimas inocentes:

7 as vulneráveis populações da África, por exemplo, e asmulheres. Ela atinge todos os aspectos da sociedade:educação, segurança alimentar, as perspectivas de

10 desenvolvimento da chamada economia verde etc. Ela também fortalece o “egotismo nacionalista” e incrementa axenofobia. Esta crise, porém, não é apenas econômica; ela

13 também é uma crise moral. É uma crise institucional e filosófica do sistema que construímos.

O mundo ruma para a incerteza? In: Planeta, ago./2008, p. 51 (com adaptações).

(Escrivão de Polícia Federal – 2009 – CESPE) Tomando por base a organização do texto acima, julgue o item a seguir.(1) A correção gramatical do texto seria preservada se fosse

empregada a forma verbal encontrássemos em lugar de “encontrarmos” (l.3), com a vantagem de se reforçar a ideia de condição expressa pela oração iniciada por “Se não” (l.3).

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DIEGO AMORIM, ELOy GUSTAVO DE SOUzA, FERNANDA FRANCO, HENRIQUE SUBI, MAGALLy DATO E RODRIGO FERREIRA DE LIMA 4

1: incorreta. A forma “encontrarmos” está na primeira pessoa do plural do futuro do subjuntivo, ou seja, denota uma condicional futura, algo que ainda pode acontecer. Trocá-la por “encontrássemos”, na primeira pessoa do plural do pretérito imperfeito do subjuntivo, traria o sentido de condicional passada, algo que poderia ter acontecido, mas não aconteceu. Além disso, haveria incorreção gramatical em relação aos demais verbos do período, que estão no tempo futuro em concordância com a primeira forma. Gabarito 1E

1 Na verdade, o que hoje definimos como democraciasó foi possível em sociedades de tipo capitalista, mas nãonecessar iamente de mercado. De modo gera l , a

4 democratização das sociedades impõe limites ao mercado,assim como desigualdades sociais em geral não contribuempara a fixação de uma tradição democrática. Penso que temos

7 de refletir um pouco a respeito do que significa democracia.Para mim, não se trata de um regime com característicasfixas, mas de um processo que, apesar de constituir formas

10 institucionais, não se esgota nelas. É tempo de voltar ao filósofo Espinosa e imaginar a democracia como umapotencialidade do social, que, se de um lado exige a criação

13 de formas e de configurações legais e institucionais, por

outro não permite parar. A democratização no século XXnão se limitou à extensão de direitos políticos e civis. O tema

16 da igualdade atravessou, com maior ou menor força, as chamadas sociedades ocidentais.

Renato Lessa. Democracia em debate. In: Revista Cult, n.º 137, ano 12, jul./2009, p. 57 (com adaptações).

(Agente de Polícia Federal – 2009 – CESPE) Com base nas estrutu-ras linguísticas e nas relações argumentativas do texto acima, julgue o item seguinte.(1) Pela acepção usada no texto, o emprego da forma verbal

pronominal “se limitou” (l.15) exige a presença da pre-posição “a” no complemento verbal; a substituição pela forma nãopronominal — não limitou a extensão —, sem uso da preposição, preservaria a correção gramatical, mas mudaria o efeito da ideia de “democratização” (l.14).

1: correta. A alteração não ofenderia a norma culta, porém alteraria o sentido do texto. A forma pronominal indica que a democratização trouxe outros efeitos além da extensão dos direitos políticos e civis; a forma não pronominal daria a entender que a democratização não influenciou a extensão dos direitos políticos e civis.

Gabarito 1C

2. PONTUAÇÃO

1 O trem que naquela tarde de dezembro de 1909 trazia de volta a Santa Fé o dr. Rodrigo Terra2 Cambará passava agora, apitando, pela frente do cemitério da cidade. Com a cabeça para fora da janela, o3 rapaz olhava para aqueles velhos paredões, imaginando, entre emocionado e divertido, que os mortos, toda4 vez que ouviam o apito da locomotiva, corriam a espiar o trem por cima dos muros do cemitério. Imaginava5 que ali estavam sua mãe, o capitão Rodrigo, a velha Bibiana, outros parentes e amigos. Sorriam, e era-lhe6 agradável pensar que o saudavam: “Bem-vindo sejas, Rodrigo Temos esperanças em ti!” Havia apenas um7 que não sorria. Era o Tito Chaves, que Rodrigo vira pela última vez estendido sem vida no barro da rua, na8 frente do Sobrado, o peito ensanguentado, os olhos vidrados. Corria à boca miúda que fora o coronel9 Trindade quem o mandara matar por questões de política, mas ninguém tinha coragem de dizer isso em voz10 alta. E agora ali estava Tito encarapitado no muro do cemitério, a bradar: “Vai e me vinga, Rodrigo. És moço,11 és culto, tens coragem e ideais! Em Santa Fé todo o mundo tem medo do coronel Trindade. Não há mais12 justiça. Não há mais liberdade. Vai e me vinga!”13 O trem ainda apitava tremulamente, como se estivesse chorando. Mas quem, enternecido,14 chorava de verdade era Rodrigo. As lágrimas lhe escorriam pelo rosto, a que a poeira dava uma cor de tijolo.15 Maneco Vieira tocou-.......... o braço. “Que foi que houve, moço?”, perguntou, com um jeito protetor. Rodrigo16 levou o lenço aos olhos, dissimulando: “Esta maldita poeira...”17 No vagão agora os passageiros começavam a arrumar suas coisas, erguiam-se, baixavam as18 malas dos gabaritos, numa alegria alvoroçada de fim de viagem. Rodrigo foi até o lavatório, tirou o chapéu,19 lavou o rosto, enxugou-.......... com o lenço e por fim penteou-se com esmero. Observou, contrariado, que20 tinha os olhos injetados, o que lhe dava um ar de bêbedo ou libertino. Não queria logo de chegada causar21 má impressão aos que o esperavam. Piscou muitas vezes, revirou os olhos, umedeceu o lenço e tornou a22 passá-lo pelo rosto. Pôs a língua para fora e quedou-se por algum tempo a examiná-la. Ajeitou a gravata,23 tornou a botar o chapéu, recuou um passo, lançou um olhar demorado para o espelho e, satisfeito, voltou24 para seu lugar. Maneco Vieira sorriu, dizendo-lhe: “Enfim chegamos, com a graça de Deus... e do25 maquinista.”26 O trem diminuiu a marcha ao entrar nos subúrbios de Santa Fé. Rodrigo sentou-se de novo junto à27 janela e logo viu, surpreso, os casebres miseráveis do Purgatório e suas tortuosas ruas de terra vermelha.28 Aqueles ranchos de madeira apodrecida, cobertos de palha; aquela mistura desordenada e sórdida de29 molambos, panelas, gaiolas, gamelas, lixo; aquela confusão de cercas de taquara, becos, barrancos e30 quintais bravios – lembraram-.......... uma fotografia do reduto de Canudos que vira estampada numa revista.31 Na frente de algumas das choupanas viam-se mulheres – chinocas brancas, pretas, mulatas, cafuzas – a32 acenar para o trem; muitas delas tinham um filho pequeno nos braços e outro no ventre. Crianças seminuas33 e sujas brincavam na terra no meio de galinhas, cachorros e ossos de rês. Lá embaixo, no fundo dum34 barranco, corria o riacho, a cuja beira uma cabocla batia roupa numa tábua, com o vestido arregaçado acima35 dos joelhos. Em todas as caras Rodrigo vislumbrava algo de terroso e doentio, uma lividez encardida que a36 luz meridiana tornava ainda mais acentuada. “Quanta miséria!”, murmurou desolado.

Adaptado de: Érico Veríssimo, O Tempo e o Vento, Parte II: o Retrato, vol. I. 3ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. p.92-93.

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51. LÍNGUA PORTUGUESA

(Procurador do Estado – PGE/RS – Fundatec – 2015) Considere as propostas abaixo de alteração de sinais de pontuação do texto (com os devidos ajustes de maiúsculas e minúsculas):I. Substituição do ponto final da linha 19 por ponto e vírgula

seguido da conjunção mas.II. Substituição do ponto final da linha 21 por vírgula, com

introdução da conjunção Como antes de Não queria (l.20).III. Substituição do segundo ponto final da linha 22 por dois-

-pontos.

Quais propostas são corretas e preservam o sentido do texto?(A) Apenas I.(B) Apenas I e II.(C) Apenas I e III.(D) Apenas II e III.(E) I, II e III.

I: correta. O adjetivo “contrariado” demonstra que o uso da conjunção adversativa “mas” não iria alterar o sentido do texto; II: correta. A alte-ração mantém o sentido e a correção gramatical do texto; III: incorreta. Os dois-pontos introduziriam uma oração explicativa ou um aposto, o que não é o caso do texto. (HS)

Gabarito “B”

1 A expressão caos aéreo já faz pa r te da l i nguagem corrente quando o assunto é a aviação comercial brasileira.A rigor, toda essa crise latente no sistema de terminais

4 aeroportuários — que aflora nos momentos de pico de viagens e a qualquer maior instabilidade meteorológica em regiões chave— já foi prevista há muito tempo. Não era preciso ser

7 médium para, mesmo antes do desastre com avião na Amazônia no final de 2006, perceber que a leniência dasautoridades federais diante dos gargalos no setor iria, cedo ou

10 tarde, desembocar na atual situação: pistas saturadas, salas de espera repletas, infraestrutura dos aeroportos, principalmenteos maiores, sobrecarregada.

Nó dos aeroportos poderá ser desatado. In: O Globo, 5/12/2010 (com adaptações).

(STM – 2011 – CESPE) Acerca dos aspectos estruturais e dos sentidos do texto acima, julgue o item a seguir.

(1) A omissão do trecho isolado por travessões não acarretaria prejuízo para a correção gramatical do texto.

1: o travessão isola a oração complementar “que aflora nos momentos de pico de viagens e a qualquer maior instabilidade meteorológica em regiões chave”. A omissão desses termos intercalados não acarretaria prejuízo para compreensão ou para a correção gramatical do texto.

Gabarito 1C

1 Muitas coisas nos diferenciam dos outros animais,mas nada é mais marcante do que a nossa capacidade detrabalhar, de transformar o mundo segundo nossa

4 qualificação, nossa energia, nossa imaginação. Ainda assim,para a grande maioria dos homens, o trabalho nada mais é doque puro desgaste da vida. Na sociedade capitalista, a

7 produtividade do trabalho aumentou simultaneamente a tãoforte rotinização, apequenamento e embrutecimento doprocesso de trabalho de forma que já não há nada que mais

10 nos desagrade do que trabalhar. Preferimos, a grandemaioria, fazer o que temos em comum com os outrosanimais: comer, dormir, descansar, acasalar.

13 Nossa capacidade de trabalho, a potência humana detransformação e emancipação de todos, ficou limitada a serapenas o nosso meio de ganhar pão. Capacidade, potência,

16 criação, o trabalho foi transformado pelo capital no seucontrário. Tornou-se o instrumento de alienação no sentidoclássico da palavra: o ato de entregar ao outro o que é nosso,

19 nosso tempo de vida.

Emir Sader. “Trabalhemos menos, trabalhemos todos”. In: Correio Braziliense, 18/11/2007 (com adaptações).

(Analista – TST – 2008 – CESPE) Julgue o seguinte item a respeito do texto acima.(1) A organização das ideias no último período do texto mostra

que a informação apresentada depois do sinal de dois-pon-tos constitui uma definição de “alienação” (l.17).

1: o sinal de dois-pontos antecede uma explicação.

Gabarito 1C

(Analista – TSE – 2006 – CESPE) Assinale a opção que apresenta erro de pontuação.(A) Pela primeira vez, a população de Belo Horizonte vai

poder escolher, por meio da Internet, as obras que serão executadas na cidade. Disponível no período de 1.º a 30 de novembro, a nova modalidade, conhecida por Orçamento Participativo Digital, tem parceria entre a Prefeitura Munici-pal de Belo Horizonte (PBH) e o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG).

(B) O novo sistema baseia-se em dados fornecidos pelo TRE-MG à PBH (quantitativo de eleitores, número do título de eleitor etc.), e foi solicitado pelo prefeito de BH, Fernando Pimentel, há cerca de seis meses, ao então presidente da instituição, Armando Pinheiro Lago.

(C) O voto via Internet será permitido apenas para aqueles com domicílio eleitoral na capital (aproximadamente 1,7 milhão de pessoas), que poderão decidir pelo conjunto de nove obras (quatro em cada regional) que serão feitas no município em um prazo máximo de dois anos.

(D) Para votar, o cidadão deve entrar no sítio da PBH. Quem não tiver acesso à Internet em casa pode ir até um dos 175 postos públicos montados, pela PBH onde haverá monitores para ajudar aqueles que não estão acostumados a lidar com computador.

Opções adaptadas. Internet: <www.tse.gov.br>.

“Quem não tiver acesso à Internet em casa pode ir até um dos 175 postos públicos montados, pela PBH, [vírgula] onde haverá monitores para ajudar aqueles que não estão acostumados a lidar com computador.”

Gabarito "D"

(Analista – TRT/1ª – 2008 – CESPE) Uma das funções dos parên-teses é a de(A) separar os diversos itens de uma enumeração.(B) imprimir a um texto um tom coloquial.(C) indicar que termos foram deslocados na oração.(D) isolar explicações, indicações ou comentários em geral.(E) caracterizar um texto como essencialmente didático.

A: o ponto e vírgula separa os diversos itens de uma enumeração; B: o tom coloquial é impresso pelos termos utilizados, e não pelo uso dos parênteses; C: as vírgulas indicam que termos, na oração, foram deslocados; E: a caracterização de um texto como didático não é uma das funções dos parênteses.

Gabarito "D"

1 Um lugar sob o comando de ges to res , onde osfuncionários são orientados por metas, têm o desempenhoavaliado dia a dia e recebem prêmios em dinheiro pela

4 eficiência na execução de suas tarefas, pode parecer tudo —menos uma escola pública brasileira. Pois essas são algumasdas práticas implantadas com sucesso em um grupo de

7 escolas estaduais de ensino médio de Pernambuco. Aexperiência chama a atenção pelo impressionante progressodos estudantes depois que ingressaram ali.

10 Como é praxe no local, o avanço foi quantificado.Os alunos são testados na entrada, e quase metade deles tirouzero em matemática e notas entre 1 e 2 em português. Isso

13 em uma escala de zero a 10. Depois de três anos, elescravaram 6 em tais matérias, em uma prova aplicada peloMinistério da Educação. Em poucas escolas públicas

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DIEGO AMORIM, ELOy GUSTAVO DE SOUzA, FERNANDA FRANCO, HENRIQUE SUBI, MAGALLy DATO E RODRIGO FERREIRA DE LIMA 6

16 brasileiras, a média foi tão alta. De saída, há umacaracterística que as distingue das demais: elas sãoadministradas por uma parceria entre o governo e uma

19 associação formada por empresários da região. Osprofessores são avaliados em quatro frentes: recebem notasdos alunos, dos pais e do diretor e ainda outra pelo

22 cumprimento das metas acadêmicas. Aos melhores, éconcedido bônus no salário.

Veja, 12/3/2008, p. 78 (com adaptações).

(Técnico Judiciário – STF – 2008 – CESPE) Com referência às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens a seguir.(1) Na linha 20, o sinal de dois-pontos é empregado para indicar

que, subsequentemente, há uma explicação.(2) O emprego de vírgula logo após “alunos” (l.21) justifica-se

por isolar elementos de mesma função gramatical.

1: o sinal de dois-pontos antecede uma explicação. Veja o trecho: “Os professores são avaliados em quatro frentes: recebem notas dos alunos, dos pais e do diretor e ainda outra pelo cumprimento das metas acadêmicas”; 2: em “recebem notas dos alunos, dos pais” a vírgula isola os complementos do objeto direto “notas”.

Gabarito 1C, 2C

1 Um Brasi l com desemprego zero. Um Brasi l bemdistante das estatísticas que apontam para uma taxa dedesocupação em torno de 9%. E um Brasil que coloca o seu

4 mercado de trabalho nas mãos de empreendedores locais,formais e informais. Cerca de 30 cidades devem integrar esseBrasil fora das estatísticas. São exceções e prova viva da

7 força empreendedora do interior e de seu papel empregador.E representam, ainda, a força do agronegócio, o avanço aoconsumo da classe C e os efeitos na economia dos programas

10 de transferência de renda, afirmou Luiz Carlos Barboza,diretor do SEBRAE Nacional.

O Globo, 6/4/2008, p. 33 (com adaptações).

(Técnico Judiciário – STF – 2008 – CESPE) Com relação ao texto acima, julgue o item a seguir.(1) O emprego de vírgula após “Barboza” (l.10) justifica-se por

isolar o aposto subsequente.

1: Em “afirmou Luiz Carlos Barboza, diretor do SEBRAE Nacional.”, a vírgula, após “Barboza”, justifica-se para isolar o aposto explicativo.

Gabarito 1C

1 A noção de tempo é uma das que imediatamente atraem nossaatenção, em vista de ser o tempo uma das categorias básicasdo conhecimento construído pelo pensamento científico ocidental.

4 Tempo, espaço e movimento são atributos da matéria. Para osíndios maxacalis, o tempo é circular. Sua marcação de tempo, seucalendário, está associada aos ciclos de chuva e seca, aos interesses

7 de plantio e de colheita, a conflitos internos e externos, às doençase à morte. A presença dos espíritos da terra confere plena harmoniae grande felicidade aos humanos. Porém, ocorrendo qualquer

10distúrbio, interrompem-se os ciclos. Então, é possível considerar queas interpretações de tempo para os maxacalis são circunstanciadasde muitas relações, de muitos fenômenos, como tudo em sua vida.

13Por contraste, fica-nos o nosso conceito de tempo – uma coisamedida, fragmentável em outras menores, com nomes, comdimensões cada vez mais precisas. Nossa vida, pensada e escalada,

16segundo os valores e atributos dessa ciência ocidental, está cada vezmais fragmentada em ações programadas e confinadas a horários, aprazos.

Lilavate I. Romanelli. Encontros e desencontros entre a cultura acadêmica e a cultura indígena. In: Linguagem, cultura e

cognição. Belo Horizonte: Autêntica e Ceale, 2001, pp. 159-60 (com adaptações).

(Técnico Judiciário – STJ – 2008 – CESPE) Julgue o seguinte item, a respeito da organização das ideias do texto acima.(1) Na linha 13, o travessão poderia, respeitando-se as regras

de pontuação e mantendo-se a coerência do texto, ser substituído pelo sinal de dois-pontos.

1: tanto o travessão quanto o sinal de dois-pontos podem isolar ou indicar uma explicação: “conceito de tempo – uma coisa medida, fragmentável em outras menores, com nomes, com dimensões cada vez mais precisas.” Gabarito 1C

1 O e x e r c í c i o d e t e n t a r i m a g i n a r c o m o s e r á ofuturo a partir do que ocorre no dia a dia tornou-se oalimento vital para os empreendedores da informática

4 e do entretenimento eletrônico. Resultado concretod isso? A convergênc ia en t re as tecno log ias dacomunicação, da diversão e da microeletrônica — ou,

7 em ou t ras pa lav ras , a p rodução de apa re lhosglamorosos, exuberantes e inteligentes. Muitos dosquais, ressalte-se, restritos até há bem pouco tempo à

10 ficção científica.Darlene Menconi. In: Welcome Congonhas, maio/2007,

ano I, n.º 2, p. 49 (com adaptações).

(Técnico Judiciário – STJ – 2008 – CESPE) Acerca das ideias e das estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item a seguir.(1) Respeitam-se as regras de pontuação e as relações de

coesão do texto ao se escrever a expressão “bem pouco tempo” (l.9) entre vírgulas.

1: em “restritos até há bem pouco tempo à ficção científica”, a locução adverbial “bem pouco tempo” não poderá estar entre vírgulas, a não ser que a palavra até e o verbo haver estejam dentro desse sintagma: “restritos, até há bem pouco tempo, à ficção científica”.

Gabarito 1E

1 Pesquisas constatam doses crescentes de pess i -mismo diante do que o futuro esteja reservando aos quehabitam este mundo, com a globalização exacerbando a

4 competitividade e colocando os Estados de bem-estar socialnos corredores de espera de cumprimento da pena de morte.É p rec i so “ i nves t i r no povo ” , r ecomenda o Pe r

7 Capita — um centro pensante, criado recentemente naAustrália —, com seus dons progressistas. Configurar ummercado no qual as empresas levem em consideração o

10 interesse público, sejam ampliados os compromissos deproteção ao meio ambiente e tenham como objetivo obem-estar dos indivíduos. A questão maior é saber como

13 colocar em prática essas belezas, num momento em que aslutas sociais sofrem o assédio cada vez mais agressivo daglobalização e as próprias barreiras ideológicas caem por

16 terra.

Newton Carlos. Má hora das esquerdas. In: Correio Braziliense, 20/11/2007 (com adaptações).

(Técnico Judiciário – TST – 2008 – CESPE) A partir do texto acima, julgue o item subsequente.(1) No segundo parágrafo do texto, os dois travessões demar-

cam a inserção de uma informação que define o que é “Per Capita” (l.6-7).

1: os travessões no segundo parágrafo isolam o aposto explicativo “um centro pensante, criado recentemente na Austrália”.

Gabarito 1C

1 Trabalho demais, agenda cheia, Internet, celular ecarros que chegam a mais de 200 km/h transformam ohomem moderno numa espécie de Coelho Branco de Alice

4 no País das Maravilhas. Sempre apressado, eternamente

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71. LÍNGUA PORTUGUESA

atrasado. E doente. Literalmente. A velocidade, símbolo dodesenvolvimento tecnológico e de um modo de produção e

7 consumo cada vez mais vorazes, criou um sentimento deurgência que poucos conseguem administrar. Se é queconseguem mesmo. O resultado é um novo mal que é a cara

10 do nosso tempo: a doença da correria, uma espécie desuperestresse que foi descrito pelo médico americano LarryDossey como uma resposta ao fato de o nosso relógio interno

13 ter virado o relógio de pulso e o despertador.In ic ia t ivas que pr iv i leg iam o bem-estar, a s impl i -cidade, a tradição local, o resgate da histór ia e a

16 hospitalidade começam a pipocar pelo globo. Esse é ocomeço de uma revolução cultural, uma mudança radical naforma como vemos o tempo e como l idamos com a

19 velocidade e a lentidão.In: Galileu, out./2005, p.43 (com adaptações).

(Técnico Judiciário – TST – 2008 – CESPE) Com relação ao texto acima, julgue o item a seguir.(1) No último período do texto, por causa da função explicativa

que o trecho “uma mudança radical (...) lentidão” apresenta, seriam respeitadas as regras de pontuação se a vírgula depois de “cultural” fosse substituída pelo sinal de dois pontos.

1: no último período “Esse é o começo de uma revolução cultural: uma mudança radical na forma como vemos o tempo e como lidamos com a velocidade e a lentidão.”, o sinal de dois pontos após a palavra “cultural” estaria corretamente empregada no texto original, com função explicativa dos termos “revolução cultural”. Gabarito 1C

1 Os trabalhadores cada vez mais precisam assumirnovos papéis para atender às exigências das empresas.Muitos países já estão revendo seus conceitos comerciais e

4 os profissionais familiarizados com políticas e práticassociais terão cada vez mais destaque no mercado de trabalho.Gente boa em inclusão social é o que se quer.

7 Trocando em miúdos, o desenvo lv imento econô-mico e social de um país depende do compromissoético de empresas e governos.

In: Escola, jan./fev., 2004 (com adaptações).

(Técnico Judiciário – TST – 2008 – CESPE) A respeito das estruturas linguísticas do texto acima e dos sentidos por ele produzidos, julgue o item seguinte.(1) Por constituir uma expressão adverbial deslocada para

depois do sujeito, seria correto que a expressão “cada vez mais” (l.1) estivesse, no texto, escrita entre vírgulas.

1: uma das funções da vírgula é isolar uma expressão adverbial deslo-cada, como em “Os trabalhadores, cada vez mais, precisam”. Gabarito 1C

1 Nossos projetos de vida dependem muito do futurodo país no qual vivemos. E o futuro de um país não éobra do acaso ou da fatalidade. Uma nação se constrói.

4 E constrói-se no meio de embates muito intensos — e, àsvezes, até violentos — entre grupos com visões de futuro,concepções de desenvolvimento e interesses distintos e

7 conflitantes.Para muitos, os carros de luxo que trafegam pelosbairros elegantes das capitais ou os telefones celulares não

10 constituem indicadores de modernidade. Modernidade seria assegurar a todos os habitantesdo país um padrão de vida compatível com o pleno exercício

13 dos direitos democráticos. Por isso, dão mais valor a um modelo de desenvolvimento que assegure a toda a populaçãoalimentação, moradia, escola, hospital, transporte coletivo,

16 bibliotecas, parques públicos. Modernidade, para os que pensam assim, é sistema judiciário eficiente, com aplicaçãorápida e democrática da justiça; são instituições públicas

19 sólidas e eficazes; é o controle nacional das decisões econômicas.Plínio Arruda Sampaio. O Brasil em construção. In: Márcia Kupstas

(Org.). Identidade nacional em debate. São Paulo: Moderna, 1997, p. 27-9 (com adaptações).

(Agente de Polícia Federal – 2009 – CESPE) Considerando a argu-mentação do texto acima bem como as estruturas linguísticas nele utilizadas, julgue o item a seguir.(1) O emprego do sinal de ponto e vírgula, no último período

sintático do texto, apresenta a dupla função de deixar claras as relações sintático-semânticas marcadas por vírgulas dentro do período e deixar subentender “Modernidade” (l.16) como o sujeito de “é sistema” (l.17), “são instituições” (l.18) e “é o controle” (l.19).

1: correta. Dentre as funções do ponto e vírgula destaca-se a de sepa-rar itens de uma lista, principalmente se já utilizada a vírgula dentro do período. Pode, também, ser usado como instrumento da elipse, figura de linguagem consistente na omissão do termo já empregado e subentendido no restante do período. Gabarito 1C

1 A v i s ã o d o s u j e i t o i n d i v í d u o — i n d i v i s í v e l —pressupõe um caráter singular, único, racional e pensante emcada um de nós. Mas não há como pensar que existimos

4 previamente a nossas relações sociais: nós nos fazemos em teias e tensões relacionais que conformarão nossascapacidades, de acordo com a sociedade em que vivemos.

7 A sociologia trabalha com a concepção dessa relação entre o que é “meu” e o que é “nosso”. A pergunta que propõeé: como nos fazemos e nos refazemos em nossas relações

10 com as instituições e nas relações que estabelecemos com os outros? Não há, assim, uma visão de homem como umaunidade fechada em si mesma, como Homo clausus.

13 Estaríamos envolvidos, constantemente, em tramas complexas de internalização do “exterior” e, também, derejeição ou negociação próprias e singulares do “exterior”.

16 As experiências que o homem vai adquirindo na relação com os outros são as que determinarão as suas aptidões, os seusgostos, as suas formas de agir.Flávia Schilling. Perspectivas sociológicas. Educação & psicologia.

In: Revista Educação, vol. 1, p. 47 (com adaptações).

(Agente de Polícia Federal – 2009 – CESPE) Julgue os seguintes itens, a respeito das estruturas linguísticas e do desenvolvi-mento argumentativo do texto acima.(1) O emprego do sinal de dois-pontos, na linha 9, anuncia que

uma consequência do que foi dito é explicitar a pergunta proposta pela sociologia.

(2) O emprego das aspas nos termos das linhas 8, 14 e 15 ressalta, no contexto, o valor significativo não usual desses termos.

1: correta. Uma das funções dos dois-pontos é sugerir uma causa, explicação ou consequência; 2: correta, pois as aspas podem ser usadas para ressaltar que determinada expressão está sendo utilizada em sentido particular, diferente do usual.

Gabarito 1C, 2C

1 O uso do espaço público nas grandes cidades é um desafio. Sobretudo porque algumas regras básicas de boaconvivência não são respeitadas. Por exemplo, tentar sair de

4 um vagão do metrô com a multidão do lado de fora querendoentrar a qualquer preço, sem esperar e dar passagem aosdemais usuários. Ou andar por ruas sujas de lixo, com fezes

7 de cachorro e cheiro de urina. São situações que transformamo convívio urbano em uma experiência ruim. A saída é aeducação. Convencidos disso, empresas e governos estão

10 bombardeando a popu lação com campanhas de conscientização — e multas, quando só as advertências nãofuncionarem. Independentemente da estratégia, o senso de

13 urgência para uma mudança de comportamento na sociedade brasileira veio para ficar.As in ic ia t ivas são louváve is . Caso a população,

16 porém, se sinta apenas punida ou obrigada a uma atitude, e não parte da comunidade, os benefícios não se tornarãoduradouros.

Suzane G. Frutuoso. Vai doer no bolsão. In: Istoé, 22/7/2009, p. 74-5 (com adaptações).

COMO PASSAR CESPE_7ed.indb 7 17/10/2017 11:16:16

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1. POdEr CONSTITUINTE

(Procurador do Município – Prefeitura Fortaleza/CE – CESPE – 2017) A respeito do poder constituinte, julgue os itens a seguir.(1) Não foram recepcionadas pela atual ordem jurídica leis

ordinárias que regulavam temas para os quais a CF passou a exigir regramento por lei complementar.

(2) De acordo com o STF, cabe ação direta de inconstitu-cionalidade para sustentar incompatibilidade de diploma infraconstituci-onal anterior em relação a Constituição superveniente.

(3) Os direitos adquiridos sob a égide de Constituição anterior, ainda que sejam incompatíveis com a Constituição atual, devem ser respeitados, dada a previsão do respeito ao direito adquirido no próprio texto da CF.

(4) O poder constituinte derivado reformador manifesta-se por meio de emendas à CF, ao passo que o poder constituinte deriva-do decorrente manifesta-se quando da elaboração das Constituições estaduais.

(5) Com a promulgação da CF, foram recepcionadas, de forma implícita, as normas infraconstitucionais anteriores de con-teúdo compatível com o novo texto constitucional.

1: Incorreta. As normas anteriores à CF de 1988 que estivessem material-mente de acordo com a nova ordem constitucional foram recepcionadas, ainda que sua forma tenha sido alterada pela CF/88. 2: Incorreta. Para a verificação da compatibilidade de normas pré-constitucionais (ou ante-riores à Constituição) com a CF/88 cabe ADPF, não ADIn. 3: Incorreta. As normas da constituição anterior, ainda que sobre direito adquirido, não são oponíveis ao Poder Constituinte Originário. Assim, não há falar em direito adquirido sob a égide da Constituição anterior, contra a Constituição atual. 4: Correta. O poder constituinte derivado reformador manifesta-se por meio de emendas constitucionais ou de emendas de revisão. O Poder constituinte derivado decorrente manifesta-se tanto para a elaboração de constituições estaduais, quanto para a revisão dessas mesmas normas. 5: Correta. Todas as normas infraconstitucionais que não confrontassem materialmente com a nova CF foram recepcionadas. (TM)

Gabarito 1E, 2E, 3E, 4C, 5C

(Procurador Municipal – Prefeitura/BH – CESPE – 2017) Assinale a opção correta, com relação ao direito constitucional.(A) Expresso na CF, o direito à educação, que possui aplicabi-

lidade imediata, é de eficácia contida.(B) De acordo com a doutrina dominante, a possibilidade de o

município de Belo Horizonte editar a sua própria lei orgânica provém do poder constituinte derivado decorrente.

(C) Conforme entendimento do STF, é vedada a aplicação de multa ao poder público nas situações em que este se negar a cumprir obrigação imposta por decisão judicial, sob o risco de violação do princípio da separação dos poderes.

(D) O poder constituinte difuso manifesta-se quando uma deci-são do STF altera o sentido de um dispositivo constitucional, sem, no entanto, alterar seu texto.

A: incorreta. O STF tem jurisprudência no sentido de que se trata de norma constitucional de eficácia plena; B: incorreta. O Poder Consti-

tuinte Derivado Decorrente é atribuído aos Estados e ao DF, para organi-zar suas Constituições Estaduais e a Lei Orgânica do DF (não existe, para a maioria dos doutrinadores, para os Municípios e Territórios). Além disso, condiciona-se ao Poder Constituinte Originário, relacionando-se diretamente com ele; C: incorreta. O respeito às decisões do Poder Judi-ciário é garantia para a continuidade de seu funcionamento, conforme previsto pelo próprio princípio da separação dos Poderes; D: correta. Trata-se do fenômeno da mutação constitucional, sendo um poder de fato, não ilimitado, já que deve observar os limites impostos pela própria Constituição. (TM)

Gabarito “D”

(Delegado/PE – 2016 – CESPE) Acerca do poder de reforma e de revisão constitucionais e dos limites ao poder constituinte derivado, assinale a opção correta.(A) Além dos limites explícitos presentes no texto constitucional,

o poder de reformada CF possui limites implícitos; assim, por exemplo, as normas que dispõem sobre o processo de tramitação e votação das propostas de emenda não podem ser suprimidas, embora inexista disposição expressa a esse respeito.

(B) Emendas à CF somente podem ser apresentadas por pro-posta de um terço, no mínimo, dos membros do Congresso Nacional.

(C) Emenda e revisão constitucionais são espécies do gênero reforma constitucional, não havendo, nesse sentido, à luz da CF, traços diferenciadores entre uma e outra.

(D) Não se insere no âmbito das atribuições do presidente da República sancionar as emendas à CF, mas apenas promulgá-las e encaminhá-las à publicação.

(E) Se uma proposta de emenda à CF for considerada pre-judicada por vício de natureza formal, ela poderá ser reapresentada após o interstício mínimo de dez sessões legislativas e ser apreciada em dois turnos de discussão e votação.

A: correta. De fato existem no texto constitucional limites explícitos e implícitos. Os primeiros vêm previstos no art. 60 da CF e se dividem em: materiais (cláusulas pétreas – art. 60, § 4º, I ao IV, da CF), formais (regras sobre o processo rígido de alteração da Constituição – art. 60, § § 2º, 3º e 5º, da CF) e circunstanciais (não possibilidade de alteração da Constituição na vigência de estado de sítio, estado de defesa e intervenção federal – art. 60, § 1º, da CF). Por outro lado, os limites implícitos decorrem do próprio sistema e um exemplo seria justamente o determinado pela impossibilidade de se fazer uma emenda constitucional que altere a forma rígida de se fazer emenda. Se isso fosse possível, a Constituição poderia, por meio de emenda, perder a sua supremacia e, dessa maneira, não haveria mais o controle de cons-titucionalidade. Enfim, os limites implícitos também protegem o texto constitucional; B: incorreta. Determina o art. 60, I, II e III, da CF que a Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I – de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; II – do Presidente da República e III – de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros; C: incorreta. Ao contrário do mencionado, há diferenças entre emenda e revisão. A emenda pode ser feita, desde que observadas as regras rígidas previstas

13. direito constitucionaLBruna Vieira, Fábio Tavares, Eduardo Dompieri, Felipe Maciel, Georgia Renata Dias, Henrique Subi, Ivo Shigueru Tomita,

Licínia Rossi e Teresa Melo*

* Bruna Vieira comentou as questões de Delegado/PE/16; Eduardo Dompieri comentou as questões de Promotor de Justiça/AC/14; Georgia Renata Dias comentou as questões de Analista/TJ/CE/13, Analista/STF/13 e Analista/TRT/8/13; Ivo Shigueru Tomita comentou as questões de Analista/TJ/CE/13, Técnico/TJ/CE/13, Técnico/STF/13 e Técnico/TRT/8/13; Bruna Vieira e Teresa Melo comentaram as questões de Procurador do Estado/AM/16, Analista/TRT/8/16, Analista TCE/PR/16, Analista TRE/PI/16, Juiz de Direito/AM/16, Juiz de Direito/DF/16; Teresa Melo comentou as questões de Analista TCE/PA/16 e Defensor Público/RN/16; Bruna Vieira, Fábio Tavares, Felipe Maciel, Henrique Subi, Licínia Rossi e Teresa Melo comentaram as demais questões.

COMO PASSAR CESPE_7ed.indb 267 17/10/2017 11:16:59

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BRUNA VIEIRA, FÁBIO TAVARES, EDUARDO DOMPIERI, FELIPE MACIEL, GEORGIA RENATA DIAS, HENRIQUE SUBI, IVO SHIGUERU TOMITA, LICÍNIA ROSSI E TERESA MELO 268

no art. 60 da CF, por exemplo, aprovação por 3/5 dos membros, nas duas Casas do Congresso Nacional e em 2 turnos de votação. A revisão, por outro lado, só pôde ser feita uma única vez, após cinco anos da promulgação da Constituição, em sessão unicameral e pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional. Seis emendas constitucionais de revisão foram fruto disso (1 a 6/1994). Hoje não há mais possibilidade de utilização desse instituto. Vejam que, no poder de revisão, não se exigiu o processo solene das emendas constitucionais. Por fim, vale lembrar que o poder derivado se divide em: decorrente (poder dos estados de se auto regulamentarem por meio das suas próprias Constituições – art. 25, caput, da CF), reformador (poder de alterar a Constituição por meio das emendas constitucionais – art. 60 da CF) e revisor (poder de fazer a revisão constitucional – art. 3º do ADCT); D: incorreta. O Presidente da República não sanciona ou veta, nem promulga as emendas constitucionais. De acordo com o art. 60, § 3º, da CF, as emenda contorcionais serão promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem; E: incorreta. Determina o art. 60, § 5º, da CF, que a matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

Gabarito “A”

(Defensor Público – DPE/RN – 2016 – CESPE) Com relação ao poder constituinte, assinale a opção correta.(A) Tendo em vista os limites autônomos ao poder constituinte

derivado decorrente, devem as Constituições estaduais observar os princípios constitucionais extensíveis, tais como aqueles relativos ao processo legislativo.

(B) A mutação constitucional é fruto do poder constituinte derivado reformador.

(C) De acordo com a CF, em razão das limitações procedimen-tais impostas ao poder constituinte derivado reformador, é de iniciativa privativa do presidente da República proposta de emenda à CF que disponha sobre o regime jurídico dos servi-dores públicos do Poder Executivo federal.

(D) Ao poder constituinte originário esgota-se quando se edita uma nova Constituição.

(E) Para a legitimidade formal de uma nova Constituição, exige--se que o poder constituinte siga um procedimento padrão, com disposições predeterminadas.

A: Correta. O art. 25 da CF afirma que os Estados têm capacidade de auto-organização, obedecidos os princípios da Constituição, o que demonstra o caráter derivado. Uadi Lammêgo Bulos defende que os referidos princípios são os sensíveis, os estabelecidos (organizatórios) e os extensíveis. Os sensíveis encontram-se listados no art. 34, VII, da CF. Os princípios estabelecidos (ou organizatórios) são os que limitam a ação indiscriminada do Poder Constituinte Decorrente (repartição de competências, sistema tributário, organização de Poderes, direitos políti-cos, nacionalidade, direitos fundamentais, sociais, da ordem econômica, dentre outros). Por fim, de acordo com Bulos, os extensíveis correspon-dem aos princípios “que integram a estrutura da federação brasileira, relacionando-se, por exemplo, com a forma de investidura em cargos eletivos (art. 77), o processo legislativo (art. 59 e s.), os orçamentos (arts. 165 e s.), os preceitos ligados à Administração Pública (art. 37 e s.) etc.”; B: Errada. É fruto do poder constituinte difuso, já que é mecanismo informal de alteração da Constituição. Na mutação não há qualquer alteração formal das normas constitucionais, mas atribuição de novo sentido ou conteúdo ao texto, seja por interpretação ou por construção; C: Errada. Não se trata de exercício de poder constituinte, já que a matéria é tratada por lei (art. 61, § 1º, II, c, CF), sem necessidade de reforma da Constituição; D: Errada. Uma das características do poder constituinte originário é ser permanente, ou seja, não se esgota com a promulgação da nova Constituição, mas a ela sobrevive como expressão da liberdade; E: Errada. Segundo Pedro Lenza, o poder constituinte originário é inicial, autônomo, ilimitado juridicamente, incondicionado, soberano na tomada de decisões, um poder de fato e político, além de permanente.

Gabarito “A”

(Analista Jurídico – TCE/PR – 2016 – CESPE) A respeito do poder constituinte, assinale a opção correta.(A) O caráter ilimitado do poder constituinte originário não

impede o controle de constitucionalidade sobre norma constitucional originária quando esta conflitar com outra norma constitucional igualmente originária.

(B) Se não houver ressalva expressa no seu próprio texto, a Constituição nova atingirá os efeitos pendentes de situações jurídicas consolidadas sob a égide da Carta anterior.

(C) O poder constituinte originário não desaparece com a promulgação da Constituição, permanecendo em convívio estreito com os poderes constituídos.

(D) As assembleias nacionais constituintes são as entidades que titularizam o poder constituinte originário.

(E) O poder constituinte originário é incondicionado, embora deva respeitar os direitos adquiridos sob a égide da Constituição anterior, ainda que esses direitos não sejam salvaguardados pela nova ordem jurídica instaurada.

A: incorreta. Não há controle de constitucionalidade em relação à norma advinda do poder constituinte originário, já que ela é o padrão de con-fronto. Sendo assim, se houver conflito entre normas constitucionais originárias, caberá ao intérprete da Constituição, em especial ao STF, compatibilizá-las, a fim de que tais normas permaneçam vigentes; B: correta. De fato, como a nova Constituição rompe por completo o ordenamento jurídico anterior, não havendo disposição sobre a não incidência de suas normas em relação a situações jurídicas consolidadas sob a égide da Carta anterior, os efeitos pendentes serão dados pela nova Constituição; C: incorreta. Após a promulgação da constituição, fruto do poder constituinte originário, seu texto pode ser alterado, mas por força do poder constituinte derivado. Sendo assim, não há falar em exercício do poder constituinte originário em concomitância com o poder constituinte derivado ou constituído; D: incorreta. O titular do poder é o povo. Determina o art. 1º, parágrafo único, da CF que todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. Desse modo, o povo, detentor do poder, delega às assembleias nacionais constituintes a atribuição de elaborar uma nova Constituição, por meio da manifestação do poder constituinte originário; E: incorreta. Como mencionado, o poder constituinte rompe a antiga e existente ordem jurídica de forma integral, instaurando uma nova. É ele quem impõe uma nova ordem jurídica para o Estado. Tal poder é incondicionado e ilimitado porque não encontra condições, limitações ou regras preestabelecidas pelo ordenamento jurídico anterior. Portanto, os direitos adquiridos sob a égide da Constituição anterior, não salvaguardados pela nova ordem jurídica, não precisam ser respeitados. É o entendimento majoritário.

Gabarito “B”

(Analista Judiciário – TRT/8ª – 2016 – CESPE) Acerca do poder constituinte e dos princípios fundamentais da CF, assinale a opção correta.(A) Nas relações internacionais, o Brasil rege-se, entre outros

princípios, pela soberania, pela dignidade da pessoa humana e pelo pluralismo político.

(B) O preâmbulo da CF constitui vetor interpretativo para a com-preensão do significado de suas prescrições normativas, de modo que também tem natureza normativa e obrigatória.

(C) O titular do poder constituinte é aquele que, em nome do povo, promove a instituição de um novo regime constitu-cional ou promove a sua alteração.

(D) Embora seja, em regra, ilimitado, o poder constituinte originário pode sofrer limitações em decorrência de ordem supranacional, sendo inadmissível, por exemplo, uma nova Constituição que desrespeite as normas internacionais de direitos humanos.

(E) O poder constituinte derivado reformador efetiva-se por emenda constitucional, de acordo com os procedimentos e limitações previstos na CF, sendo passível de controle de constitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A: incorreta. De acordo com o art. 4º da CF, o Brasil é regido nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional; II - prevalência dos direitos humanos; III - autodeterminação dos povos; IV - não-intervenção; V - igualdade entre os Estados; VI - defesa da paz; VII - solução pacífica dos conflitos; VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; e X - concessão de asilo político. Por outro lado, a soberania, a dignidade da pessoa humana e o pluralismo político são considerados fundamentos da República Federativa do Brasil, conforme determina o art. 1º, I, III e V, da CF; B: incorreta. O preâmbulo, de fato, deve ser utilizado como vetor interpretativo para a busca do

COMO PASSAR CESPE_7ed.indb 268 17/10/2017 11:16:59

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26913. DIREITO CONSTITUCIONAL

significado e compreensão de todo o texto constitucional. Todavia, embora o preâmbulo tenha de ser utilizado como alicerce, segundo o Supremo, ele não tem força normativa, não cria direitos e obrigações e não pode ser utilizado como parâmetro para eventual declaração de inconstitucionalidade. Por exemplo: uma lei que fira tão somente o preâmbulo não pode ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade no STF, nem de outro mecanismo de controle de constitucionalidade; C: incorreta. O titular do poder constituinte é o povo. O fundamento é encontrado no parágrafo único do art. 1º da CF. Por outro lado, a manifestação e o exercício desse poder são delegados aos governantes que, em nome do povo, promovem a instituição de um novo regime constitucional e as suas alterações; D: incorreta. Alternativa polêmica, pois parte da doutrina entende dessa forma, embora não seja a doutrina majoritária. Como a questão não foi anulada, é bom lembrar que o poder constituinte originário é ilimitado juridicamente, pois no Brasil adota-se a teoria positivista; E: correta. De fato, o poder de reformar a Constituição se manifesta por meio do processo legislativo das emendas constitucionais, previsto no art. 60 da CF, e as normas advindas desse poder estão sujeitas ao controle de constitucionalidade (ao contrário das normas constitucionais originárias).

Gabarito “E”

(Procurador do Estado/AM – 2016 – CESPE) Julgue os itens que se seguem, acerca do poder de auto-organização atribuído aos estados-membros no âmbito da Federação brasileira. (1) Dado o princípio majoritário adotado pela CF, pode a

Constituição estadual prever que o pedido de criação de comissão parlamentar de inquérito efetuado por um terço dos deputados estaduais no âmbito da assembleia legis-lativa fique condicionado à vontade da maioria do plenário, que, se assim deliberar, poderá impedir a instalação da respectiva comissão.

(2) Ao instituir sistema estadual de controle abstrato de normas, o estado não estará obrigado a prever em sua Constituição um rol de legitimados para a ação neces-sariamente equivalente àquele previsto para o controle abstrato de normas no STF.

(3) A despeito do seu papel auxiliar em relação a algumas competências das assembleias legislativas, os tribunais de contas dos estados têm igualmente a atribuição de fiscalizá-las, não podendo as Constituições estaduais vedar-lhes tal incumbência.

(4) São de observância obrigatória para os estados, devendo ser reproduzidas nas Constituições estaduais, as normas constitucionais federais relativas às imunidades parlamen-tares, ao processo legislativo e ao regime dos crimes de responsabilidade e às garantias processuais penais do chefe do Poder Executivo federal.

1: errada. O § 3º do art. 58 da CF, ao tratar das Comissões Parlamen-tares de Inquérito, determina que elas sejam criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros (garantia das minorias), para a apuração de fato determinado e por prazo certo. Tal regra deve ser aplicada, por simetria, nos âmbitos estadual e municipal. O STF já decidiu que deve ser estendida aos membros das Assembleias Legislativas estaduais a garantia das minorias, ou seja, as CPIs no âmbito estadual também devem ser criadas por um terço dos membros. Na ADI 3.619, o STF afirmou que “o modelo federal de criação e instauração das comissões parlamentares de inquérito constitui matéria a ser compulsoriamente observada pelas casas legislativas estaduais. A garantia da instalação da CPI independe de deliberação plenária, seja da Câmara, do Senado ou da Assembleia Legislativa. (...) Não há razão para a submissão do requerimento de constituição de CPI a qualquer órgão da Assembleia Legislativa. Os requisitos indispensáveis à criação das comissões parlamentares de inquérito estão dispostos, estritamente, no art. 58 da CB/1988”; 2: correta. Determina o § 2º do art. 125 da CF que os Estados poderão instituir representação de inconstitucionalidade de leis ou atos norma-tivos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, sendo vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão. Sendo assim, os estados não precisam prever em sua Constituição o mesmo rol de legitimados do âmbito federal. A única regra é a de que tal legitimação não pode ser atribuída a um único órgão; 3: correta. De acordo com o caput do art. 75 da CF, as normas que regem o Tribunal

de Contas da União (TCU) têm aplicação, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios. De fato, os Tribunais de Contas Estaduais detêm atribuição de fiscalizar as assembleias legislativas e as Constituições estaduais não podem vedar essa incumbência; 4: errada. Ao contrário do mencionado, tais normas não são de observância obrigatória nas Constituições Estaduais. Aliás, o STF já decidiu reiteradas vezes que as normas relativas ao regime dos crimes de responsabilidade e às garantias processuais penais do chefe do Poder Executivo federal não podem ser estendidas aos demais chefes do Executivo.

Gabarito 1E, 2C, 3C, 4E

(Defensor Público/TO – 2013 – CESPE) A respeito do poder constituinte e dos direitos e garantias fundamentais, assinale a opção correta. (A) A dissolução compulsória de associação já constituída

ocorrerá por decisão judicial, não sendo necessário, em face da comprovação de atividade ilícita, aguardar o trân-sito em julgado para a efetiva dissolução.

(B) Na hipótese de cancelamento de naturalização por decisão judicial fundada na constatação de ocorrência de prática de atividade nociva ao interesse nacional, o interessado não pode readquirir naturalização mediante novo processo de naturalização.

(C) No sistema brasileiro, o exercício do poder constituinte ori-ginário implica revogação das normas jurídicas inseridas na constituição anterior, apenas quando forem materialmente incompatíveis com a constituição posterior.

(D) Conforme regra expressamente prevista na CF, os esta-dos membros devem obrigatoriamente observar as linhas fundamentais do modelo federal no que se refere ao modo de elaboração da constituição estadual.

(E) Segundo a doutrina, a proteção dada pela CF ao direito de propriedade autoral é dirigida exclusivamente aos direitos patrimoniais, não se estendendo, por exemplo, aos direitos morais do autor.

A: Errada. Exige-se trânsito em julgado para a dissolução compulsória de associação. A suspensão de atividades só pode ser determinada por decisão judicial, mas não se exige o trânsito em julgado da decisão nesse caso (Art. 5º, XVII e XIX da CF); B: Correta. Art. 12, § 4º, I, da CF; C: Errada. No direito brasileiro não existe o fenômeno da desconstitu-cionalização; D: Errada. Não existe esse princípio expresso na CF, mas normas de observância obrigatória são impostas pelo princípio (não escrito) da simetria; E: Errada. Abrange as duas faces do direito autoral.

Gabarito “B”

(Ministério Público/TO – 2012 – CESPE) Com referência à CF e ao poder constituinte, assinale a opção correta.(A) Os princípios constitucionais sensíveis estão previstos

implicitamente na CF; os princípios constitucionais taxati-vamente estabelecidos limitam a ação do poder constituinte decorrente e os princípios constitucionais extensíveis se referem à estrutura da Federação brasileira.

(B) As normas programáticas são dotadas de eficácia jurídica, pois revogam as leis anteriores com elas incompatíveis; vinculam o legislador, de forma permanente, à sua reali-zação; condicionam a atuação da administração pública e informam a interpretação e aplicação da lei pelo Poder Judiciário.

(C) A proposta de emenda constitucional não pode tratar de temas que formem o núcleo intangível da CF, tradicionalmente denominado como cláusulas pétreas, como, por exemplo, a separação de poderes e os direitos e garantias individuais.

(D) A CF pode ser classificada como promulgada, analítica, histórica e rígida.

(E) Poder constituinte derivado decorrente é o poder que os entes da Federação (estados, DF e municípios) têm de estabelecer sua própria organização fundamental, nos termos impostos pela CF.

A: incorreta, pois os princípios constitucionais sensíveis: são expres-samente indicados na Constituição como impeditivos da atuação dos

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BRUNA VIEIRA, FÁBIO TAVARES, EDUARDO DOMPIERI, FELIPE MACIEL, GEORGIA RENATA DIAS, HENRIQUE SUBI, IVO SHIGUERU TOMITA, LICÍNIA ROSSI E TERESA MELO 270

Estados-membros, cuja violação autoriza a intervenção federal para assegurar a prevalência da ordem constitucional (art. 34, inc. VII, alíneas “a” a “e” da CF. Já os princípios constitucionais extensíveis (paralelismo, simetria): São as regras de organização da União, obri-gatoriamente estendidas aos Estados. Por fim, temos a classe dos princípios constitucionais estabelecidos: limitam a autonomia dos Estados-membros na organização de suas respectivas estruturas. Podem ser expressos e implícitos. Expressos: são limitações que constam da Constituição. Exemplo: art. 19, incs. I a III da Lei Maior. Implícitos: são limitações decorrentes dos princípios adotados pela Constituição. Exemplo: norma que atribua ao Poder Legislativo Esta-dual funções típicas de um regime parlamentarista (aprovar os nomes do secretariado estadual) será inconstitucional, uma vez que contrasta com o regime político presidencialista adotado pelo Brasil; B: correta, de fato as normas programáticas são dotadas de eficácia jurídica, pois revogam as leis anteriores com elas incompatíveis; vinculam o legislador, de forma permanente, à sua realização; condicionam a atuação da administração pública e informam a interpretação e aplicação da lei pelo Poder Judiciário; C: incorreta, já que a proposta de emenda constitucional não pode abolir ou reduzir as cláusulas pétreas, mas pode perfeitamente tratar de tais temas; D: incorreta, a CF pode ser classificada como promulgada, analítica, dogmática e rígida (nunca histórica); E: incorreta, pois o Poder Constituinte Derivado Decorrente só se manifesta nos estados. É o poder de se criar constituições estaduais.

Gabarito “B”

(Defensor Público/RO – 2012 – CESPE) Assinale a opção correta a respeito do poder constituinte e da ação direta de inconsti-tucionalidade por omissão.(A) Compete ao poder constituinte decorrente elaborar e modi-

ficar as constituições dos estados-membros da Federação.(B) O poder constituinte reformador é, por característica,

incondicionado.(C) A mutação constitucional é expressão do poder constituinte

derivado.(D) Denomina-se repristinação o fenômeno pelo qual a

constituição nova recebe a ordem normativa infracons-titucional anterior, surgida sob égide das constituições precedentes, quando compatível com o novo ordena-mento constitucional.

(E) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão tem por escopo controlar apenas as omissões legislativas.

A: Correta. O poder constituinte derivado pode ser exercido através da reforma da Constituição Federal ou da Constituição Estadual (poder constituinte derivado reformador), pela revisão da Constituição Federal (poder constituinte derivado revisor, art. 3º do ADCT) ou por intermédio da elaboração das constituições estaduais e da lei orgânica do Distrito Federal (poder constituinte derivado decorrente); B: Errada. O Poder Constituinte Originário (PCO) é inicial porque inaugura uma nova ordem jurídica; ilimitado porque não se submete aos limites impostos pela ordem jurídica anterior; autônomo, porque exercido livremente por seu titular (o povo) e incondicionado por não se submeter a nenhuma forma preestabelecida para sua mani-festação. Já o poder constituinte reformador é, por característica, condicionado; C: Errada. A alteração da Constituição pode ocorrer pela via formal (emendas à Constituição) ou pela via informal (muta-ção constitucional). A mutação permite que o sentido e o alcance da norma constitucional sejam alterados sem que haja qualquer modificação no texto do dispositivo da Constituição; D: Errada. Denomina-se recepção; E: Errada. Cabível em face de medida que impeça a efetividade de norma constitucional.

Gabarito “A”

(Defensor Público/SE – 2012 – CESPE) Assinale a opção correta no que se refere ao poder constituinte. (A) O caráter ilimitado do poder constituinte originário deve

ser entendido guardadas as devidas proporções: embora a Assembleia Nacional Constituinte de 1987/1988 não se subordinasse a nenhuma ordem jurídica que lhe fosse anterior, devia observância a certos limites extrajurídicos, como valores éticos e sociais.

(B) Com a promulgação da CF, esgotou-se, no Brasil, o poder constituinte originário.

(C) Ao serem eleitos, os parlamentares que integraram a Assembleia Nacional Constituinte instalada no Brasil em 1987 tornaram-se os únicos titulares do poder constituinte originário.

(D) A Assembleia Nacional Constituinte instalada no Brasil em 1987 exerceu poder constituinte derivado.

(E) A Assembleia Nacional Constituinte instalada no Brasil em 1987 exerceu poder constituinte originário, caracterizado como inicial e autônomo, não se subordinando a limitações de nenhuma ordem, ainda que extrajurídicas.

A: Correta. O Poder Constituinte Originário (PCO) é inicial porque inaugura uma nova ordem jurídica; ilimitado porque não se submete aos limites impostos pela ordem jurídica anterior; autônomo porque exercido livremente por seu titular (o povo) e incondicionado por não se submeter a nenhuma forma preestabelecida para sua manifestação. Importante ressaltar que, para a doutrina jusnaturalista, o direito natural impõe limites ao PCO que, por essa razão, não seria totalmente autônomo; B: Errada. Pode ser exercido novamente, para a criação de uma nova Constituição; C: Errada. O titular do poder constituinte é sempre o povo; D: Errada: Exerceu poder constituinte originário; E: Errada. V. comentários à alternativa “a”.

Gabarito “A”

(Advogado da União/AGU – CESPE – 2012) A respeito das dispo-sições constitucionais transitórias, da hermenêutica constitu-cional e do poder constituinte, julgue os itens subsequentes.(1) De acordo com o denominado método da tópica, sendo

a constituição a representação do sistema cultural e de valores de um povo, sujeito a flutuações, a interpretação constitucional deve ser elástica e flexível.

(2) O poder constituinte de reforma não pode criar cláusulas pétreas, apesar de lhe ser facultado ampliar o catálogo dos direitos fundamentais criado pelo poder constituinte originário.

(3) O sistema constitucional brasileiro não admite a deno-minada cláusula pétrea implícita, estando as limitações materiais ao poder de reforma exaustivamente enume-radas na CF.

(4) Pelo poder constituinte de reforma, assim como pelo poder constituinte originário, podem ser inseridas normas no ADCT, admitindo-se, em ambas as hipóteses, a incidência do controle de constitucionalidade.

1: Errada. De acordo com Pedro Lenza, por meio do método tópico-problemático “parte-se de um problema concreto para a norma, atribuindo-se à interpretação um caráter prático na busca da solução dos problemas concretizados. A Constituição é, assim, um sistema aberto de regras e princípios” (Pedro Lenza, Direito constitucional esquematizado, 2012, p.154); 2: Correta. O pro-cedimento de reforma da Constituição, estabelecido no art. 60 da CF, é considerado uma limitação implícita ao poder de reforma, ou seja, o Poder Constituinte Derivado não pode alterá-lo, embora não haja regra expressa nesse sentido. O Brasil não adotou a cha-mada teoria da dupla revisão; 3: Errada. Há limitações implícitas ao poder de reforma da Constituição, podendo existir limitações materiais implícitas; 4: Errada. Após a promulgação da CF, só o Poder Constituinte Derivado pode inserir regras no ADCT. Além disso, apesar de ser cabível controle de constitucionalidade de normas oriundas do Poder Constituinte Derivado (provenientes de emendas constitucionais, por exemplo), não cabe controle de constitucionalidade de normas originárias.

Gabarito 1E, 2C, 3E, 4E

(Advogado – Correios – 2011 – CESPE) Julgue os itens que se seguem, referentes a poder constituinte originário e derivado. (1) Quando, no exercício de sua capacidade de auto-organiza-

ção, o estado-membro edita sua constituição, ele age com fundamento no denominado poder constituinte derivado decorrente.

(2) O poder constituinte originário, por ser aquele que instaura uma nova ordem jurídica, exige deliberação da represen-tação popular, razão pela qual não se admite a outorga como forma de sua expressão.

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27113. DIREITO CONSTITUCIONAL

1: correto, pois o poder constituinte derivado pode ser dividido em três espécies: a) Poder derivado reformador – que permite a modifi-cação do texto constitucional através das emendas constitucionais; b) Poder derivado revisor – que também permite a modificação do texto constitucional, todavia mediante um procedimento excepcionalmente menos rigoroso que as emendas constitucionais; c) Poder derivado decorrente – o qual permite a edição de Constituições estaduais, nos termos do art. 25 da Constituição Federal; 2: incorreto, pois, embora se atribua ao povo a titularidade do poder constituinte, é recorrente na história do constitucionalismo o exercício de forma imposta e autori-tária. Na história constitucional brasileira, inclusive, foram outorgadas – sem a participação popular direta ou indireta – as Constituições de 1824, 1937, 1967 e 1969. Deste modo, mesmo outorgada, não se pode negar a normatividade da Constituição, tornando a assertiva proposta incorreta.

Gabarito 1C, 2E

(Magistratura Federal – 1ª Região – 2011 – CESPE) Acerca do poder constituinte, da CF e do ADCT, assinale a opção correta.(A) As normas que versam sobre a intervenção federal nos

estados e no DF, bem como dos estados nos municípios, incluem-se entre os chamados elementos de estabilização constitucional.

(B) O poder constituinte originário dá início a nova ordem jurídica, e, nesse sentido, todos os diplomas infraconstitu-cionais perdem vigor com o advento da nova constituição.

(C) Consideram-se elementos socioideológicos da CF as normas que disciplinam a organização dos poderes da República e o sistema de governo.

(D) O ADCT não tem natureza de norma constitucional, na medida em que dispõe sobre situações excepcionais e temporárias.

(E) Segundo disposição literal da CF, os estados e municípios dispõem do chamado poder constituinte derivado decor-rente, que deve ser exercido de acordo com os princípios e regras dessa Carta.

A: correta, pois integram os “elementos de estabilização constitucio-nal” as normas constitucionais destinadas a assegurar a solução de conflitos constitucionais, a defesa da Constituição, do Estado e das instituições democráticas. Tais elementos buscam garantir a paz social e recompor o Estado à sua normalidade. O capitulo VI – (Da Interven-ção) –, Do Título III – (Da Organização do Estado) – da CF é exemplo constante na doutrina de “elementos de estabilização constitucional”. Já que entramos no tema “elementos da constituição”, cabe lembrar que a quantidade de elementos em que a CF é dividida, bem como sua nomenclatura, não encontra unanimidade na doutrina, tendo quem a divida em cinco elementos, como o faz José Afonso da Silva, sendo eles, elementos: ORGÂNICOS; LIMITATIVOS; SOCIOIDEOLÓGICOS; DE ESTABILIZAÇÃO CONSTITUCIONAL e FORMAIS DE APLICABILI-DADE – (Essa divisão é a mais cobrada em concursos). Há, todavia, quem a divida em quatro elementos, como faz, por exemplo, José Horácio Meirelles Teixeira dividindo-a em elementos: ORGÂNICOS; LIMITATIVOS; PROGRAMÁTICO-IDEOLÓGICOS e FORMAIS OU DE APLICABILIDADE. Reparem que tanto José Afonso da Silva, como José Horácio Meirelles Teixeira abordaram o tema sob o título “elementos da constituição”, da mesma forma que Carl Schmitt, Manuel Garcia-Pelayo, Adolfo Posada, Karl Loewenstein, dentre outros, sem a adjetivação “mínimo-irredutíveis”, qualificativo esse que encontra guarida no pensamento de Kenneth C. Wheare, que, por sua vez, divide a constituição em seis elementos apresentando a seguinte classificação: Elementos “mínimo-irredutíveis”: ORGÂNICOS ou DOGMÁTICOS; LIMITATIVOS; SOCIOIDEOLÓGICOS; DE ESTABILI-ZAÇÃO CONSTITUCIONAL; DE APLICABILIDADE CONSTITUCIONAL; e DE TRANSIÇÃO CONSTITUCIONAL. Por fim, outra classificação muito cobrada em concursos públicos é a adotada por Paulo Bonavides, clas-sificação essa oriunda de constitucionalistas espanhóis, que divide a constituição da seguinte forma: PREÂMBULO, PARTE INTRODUTÓRIA, PARTE DOGMÁTICA, PARTE ORGÂNICA e DISPOSIÇÕES GERAIS E DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS; B: incorreta. Com o surgimento de uma nova Constituição, podemos dizer que as normas infraconstitucionais anteriores ficam acéfalas, pois, perderam seu fundamento de validade, ou seja, sua compatibilidade vertical, deixando, portanto, de valer. Todavia, seria inviável refazer todo o ordenamento jurídico, ou seja, criar um novo Código Penal, Código Civil, Código de Processo Civil,

Legislações Extravagantes etc. Para solucionar esse problema, entra em cena o fenômeno da RECEPÇÃO. De acordo com esse fenômeno as normas infraconstitucionais anteriores a nova CF são recepcionadas, ou seja, continuam a valer se forem compatíveis materialmente com a nova constituição. Pode-se afirmar, que com a nova constituição, as normas infraconstitucionais anteriores que com ela forem compatíveis ganham um novo fundamento de validade. Lembra a doutrina que nem todas as normas jurídicas anteriores são incompatíveis com os man-damentos da nova constituição, hipótese em que, com fundamento no primado da continuidade e em decorrência da segurança jurídica deve incidir o fenômeno da RECEPÇÃO. Observação de extrema importância é a de que a RECEPÇÃO é um fenômeno ligado apenas e tão somente ao conteúdo, assim, é irrelevante por meio de qual processo legislativo a norma ingressou no ordenamento jurídico anterior – (com forma de lei ordinária, lei complementar, medida provisória, lei delegada etc.), basta que seu conteúdo seja compatível com a nova constituição. Para chegar a essa conclusão, basta analisarmos o Decreto-Lei n. 2.848/1940 – (Código Penal) e a Lei n. 5.172/1966 – (Código Tributário Nacional). No tocante ao (Código Penal), este fora instituído por um Decreto-Lei, instrumento normativo não previsto pela CF/88, todavia, o que foi considerado compatível com a CF/88, fora recepcionado com força de lei ordinária. O mesmo ocorrera com o Código Tributário Nacional, aliás, trata-se de exemplo clássico na doutrina. O Código Tributário Nacional fora instituído como lei ordinária, entretanto, como a CF/88 reservou tal matéria à lei complementar, o Código Tributário Nacional passou a ter status de lei complementar. Ensina também a doutrina que a RECEPÇÃO é um fenômeno AUTOMÁTICO, ou seja, independentemente de previsão expressa. Por fim, no tocante as normas consideradas MATERIALMENTE incompatíveis com a nova Constituição, estas, são consideradas não recepcionadas, e, portanto, REVOGADAS. Há quem diga que tais normas não recepcionadas são atingidas pela inconstitucionalidade superveniente, todavia, tal corrente é rechaçada pela doutrina sob a alegação de que as normas não recepcionadas nem sequer ingressam no novo ordenamento, não tendo, portanto, como declarar a inconstitucionalidade de uma norma que nem integrou o sistema; C: incorreta, as normas que disciplinam a organização dos poderes da República e o sistema de governo integram os elementos orgânicos da Constituição; D: incorreta. Conforme posi-cionamento do STF: “O Ato das Disposições Transitórias, promulgado em 1988 pelo legislador constituinte, qualifica-se, juridicamente, como um estatuto de índole constitucional. A estrutura normativa que nele se acha consubstanciada ostenta, em consequência, a rigidez peculiar às regras inscritas no texto básico da Lei Fundamental da República. Disso decorre o reconhecimento de que inexistem, entre as normas inscritas no ADCT e os preceitos constantes da Carta Política, quaisquer desníveis ou desigualdades quanto à intensidade de sua eficácia ou à prevalência de sua autoridade. Situam-se, ambos, no mais elevado grau de positividade jurídica, impondo-se, no plano do ordenamento estatal, enquanto categorias normativas subordinantes, a observância compul-sória de todos, especialmente dos órgãos que integram o aparelho de Estado” (STF, RE 160.486, Rel. Min. Celso de Mello, DJ de 9-6-1995). Complementando esse posicionamento, lembra Uadi Lammêgo Bulos que “as disposições transitórias possuem natureza jurídica de normas constitucionais de eficácia exaurida e aplicabilidade esgotada...”. (BULOS, Uadi Lammêgo. Curso de Direito Constitucional, 5. ed. rev. e atual. De acordo com a EC n. 64/2010. – São Paulo: Saraiva, 2010, p. 1617); E: incorreta, pois o texto Constitucional confere poder constituinte derivado decorrente tão somente ao Estado – (art. 25 da CF/88). Não obstante as Leis Orgânicas Municipais desempenhem tarefa equivalente ao das Constituições Estaduais e ainda que os Muni-cípios tenham sido inseridos como entes autônomos da federação pelo constituinte originário revolucionário de 1988, a doutrina majoritária rejeita a existência de um Poder Constituinte Municipal, fundamentando esse entendimento na análise do art. 29 da CF/88 e parágrafo único do art. 11 das Disposições Transitórias. Dessa forma, não há em nosso ordenamento jurídico um poder constituinte municipal. No tocante ao Distrito Federal, podemos encontrar na doutrina acirrada discussão sobre a existência ou não de um Poder Constituinte do Distrito Federal. A primeira corrente, que entende ser incabível tecnicamente, sustenta sua posição alegando que a lei orgânica distrital fica a cargo da Câmara Legislativa. A segunda corrente, por sua vez, entende cabível a existên-cia de um poder constituinte distrital, sustentando que a CF/88 teria equiparado o status do Distrito Federal ao dos Estados, sendo certo que sua auto-organização não difere em nada a dos Estados, a não ser pelo fato de decorrer de uma Lei Orgânica. Se não bastasse isso,

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BRUNA VIEIRA, FÁBIO TAVARES, EDUARDO DOMPIERI, FELIPE MACIEL, GEORGIA RENATA DIAS, HENRIQUE SUBI, IVO SHIGUERU TOMITA, LICÍNIA ROSSI E TERESA MELO 272

sustenta essa corrente doutrinária que a limitação material é mesma imposta aos Estados.

Gabarito “A”

(Analista – TJ/ES – 2011 – CESPE) Julgue os itens seguintes, relativos à Constituição em sentido sociológico e ao poder constituinte reformador.(1) A Constituição Federal de 1988, em sua redação original,

estabelecia limitações de natureza temporal que não per-mitira uma reforma do texto constitucional durante certo intervalo de tempo.

(2) A concepção sociológica, elaborada por Ferdinand Las-sale, considera a Constituição como sendo a somatória dos fatores reais de poder, isto é, o conjunto de forças de índole política, econômica e religiosa que condicionam o ordenamento jurídico de determinada sociedade.

1: errada. Prevalece o entendimento de que a CF/88 não estabeleceu limitações de natureza temporal. O que foi previsto pelo constituinte, e que as vezes induz o candidato a erro, dizia respeito ao poder revisional ou poder de revisão, mencionado no art. 3º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Segundo tal dispositivo, teria de ser feita, e foi, uma única revisão no texto da Constituição após cinco anos contados da sua promulgação. Seis emendas constitucionais de revisão foram fruto da manifestação desse poder (1 a 6/1994). A regra do art. 3º do ADCT dispunha que a revisão constitucional se daria uma única vez, em sessão unicameral e pelo voto da maioria absoluta dos membros. Vale lembrar que isso não pode ser tido como limitação temporal, pois durante os cinco anos em que ainda não havia a possibilidade de “revisar” o texto maior, era possível modificá-lo por meio do processo legislativo da emendas constitucionais. Atualmente para alterar a constituição, a regra é a mesma, só por meio do processo legislativo das emendas constitucionais (poder constituinte derivado reformador). Uma última informação relevante é a de que a Constituição de 1824 trazia uma espécie de limitação temporal, pois proibia qualquer tipo de emenda antes de quatro anos da outorga do texto; 2: correta. De fato, Lassale considera a Constituição como sendo a somatória dos fatores reais de poder, isto é, o conjunto de forças de índole política, econômica e religiosa que condicionam o ordenamento jurídico de determinada sociedade. Para esse autor somente terá valia a Constituição se ela efetivamente expressar a realidade social e o poder que a comanda. Os fatores reais de poder são identificados, no nosso país, por exemplo, nos movimentos dos sem-terra, nas corporações militares e outras forças que delimitam o conteúdo da Constituição. Além disso, o autor citado também mencionava que “de nada serve o que se escreve numa folha de papel se não se ajusta à realidade, aos fatores reais de poder”.

Gabarito 1E, 2C

2. TEOrIA dA CONSTITUIÇÃO E PrINCÍPIOS fUNdAmENTAIS

(Procurador Municipal – Prefeitura/BH – CESPE – 2017) Acerca das Constituições, assinale a opção correta.(A) De acordo com a doutrina, derrotabilidade das regras

refere-se ao ato de se retirar determinada norma do orde-namento jurídico, declarando-a inconstitucional, em razão das peculiaridades do caso concreto.

(B) O neoconstitucionalismo, que buscou, no pós-guerra, a segurança jurídica por meio de cartas constitucionais mais rígidas a fim de evitar os abusos dos três poderes cons-tituídos, entrou em crise com a intensificação do ativismo judicial.

(C) A concepção de Constituição aberta está relacionada à participação da sociedade quando da proposição de alte-rações politicamente relevantes no texto da Constituição do país.

(D) Devido às características do poder constituinte originário, as normas de uma nova Constituição prevalecem sobre o direito adquirido.

A: incorreta. A derrotabilidade das normas jurídicas (defeasibility, de Herbert Hart) refere-se à possibilidade de uma norma que preencha todas as condições para sua aplicação ao caso concreto seja, entre-tanto, afastada, por conta de uma exceção relevante não prevista

de forma exaustiva. Dá-se como exemplo a decisão do STF sobre possibilidade de antecipação terapêutica do parto (aborto) em casos de gravidezes de fetos anencefálicos, exceção não prevista no Código Penal, mas relevante o suficiente para afastar a aplicação da sanção penal; B: incorreta. De acordo com Pedro Lenza, busca-se, dentro da realidade do neoconstitucionalismo, “não mais atrelar o constitucio-nalismo à ideia de limitação do poder político, mas, acima de tudo, buscar a eficácia da Constituição, deixando o texto de ter um caráter meramente retórico e passando a ser mais efetivo, especialmente diante da expectativa de concretização dos direitos fundamentais”; C: incorreta. A sociedade aberta dos intérpretes da Constituição opera não apenas quando da proposição de alterações politicamente relevantes, mas se dá a partir de uma participação mais ativa da população na interpretação da Constituição, independentemente da sua forma ou conteúdo; D: correta. Não há direito adquirido em face da nova Constituição, já que o Poder Constituinte Originário é inicial, autônomo, ilimitado e incondicionado. (TM)

Gabarito “D”

(Defensor Público – DPE/RN – 2016 – CESPE) A respeito da clas-sificação e das concepções de Constituição, do conteúdo do direito constitucional e das normas constitucionais, assinale a opção correta.(A) Consoante Hans Kelsen, a concepção jurídica de Constitui-

ção a concebe como a norma por meio da qual é regulada a produção das normas jurídicas gerais, podendo ser produzida, inclusive, pelo direito consuetudinário.

(B) No que tange ao conteúdo do direito constitucional e a seus aspectos multifacetários, denomina-se direito cons-titucional comunitário o conjunto de normas e princípios que disciplinam as relações entre os preceitos de Estados estrangeiros e as normas constitucionais de determinado país.

(C) As Constituições rígidas, também denominadas Constitui-ções fixas, são aquelas que só podem ser modificadas por um poder de competência idêntico àquele que as criou.

(D) O preâmbulo da CF possui caráter dispositivo.(E) De acordo com a concepção de Constituição trazida por

Konrad Hesse, a força condicionante da realidade e a normatividade da Constituição são independentes. Nesse sentido, a Constituição real e a Constituição jurídica devem apresentar-se de forma autônoma.

A: Correta. Para Hals Kelsen a Constituição é norma pura, encontrando--se no mundo do dever-ser (normativo), sem fundamentação socio-lógica, política ou sociológica; B: Errada. Esse o conceito do direito constitucional internacional; C: Errada. As constituições rígidas podem ser modificadas pelo poder constituinte derivado, portanto diferente do poder que a criou (originário). São rígidas as constituições que preveem um processo qualificado para alteração de suas próprias normas, diverso do processo de alteração das leis ordinárias; D: Errada. O STF entende que o preâmbulo não tem força normativa, encontrando--se no âmbito da política; E: Errada. Justo o contrário. Em razão de a realidade e a normatividade serem dependentes, a constituição real e a constituição jurídica não se apresentam de forma autônoma.

Gabarito “A”

(Defensor Público – DPE/RN – 2016 – CESPE) Assinale a opção cor-reta acerca do perfil constitucional do Estado federal brasileiro.(A) Os territórios federais, quando criados, elegerão um sena-

dor para integrar o Congresso Nacional.(B) No tocante às competências legislativas concorrentes, a

superveniência de norma suplementar específica prove-niente de ente federativo local suspenderá de pronto a eficácia de lei federal sobre normas gerais, no que esta lhe for contrária.

(C) A CF não poderá ser emendada na vigência de interven-ção federal, salvo por iniciativa de mais da metade das assembleias legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

(D) Por não integrarem a Federação, municípios podem ter sua autonomia político-constitucional suprimida por emenda à CF.

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27313. DIREITO CONSTITUCIONAL

(E) A despeito de a CF fixar os números mínimo e máximo de deputados federais por unidade da Federação, é ao Con-gresso Nacional que cabe, dentro dessa margem, fixar o efetivo número desses parlamentares por estado e pelo DF, mediante a edição de lei complementar, sem possibilidade de delegação de tal tarefa a outro órgão estatal.

A: Errada. O Senado é composto por representantes dos estados e do Distrito Federal, não dos Territórios. Os territórios, se e quando criados, elegem quatro deputados (art. 45, § 2º, CF); B: Errada. A alternativa confunde competências concorrentes com competências suplementares. No caso de competência legislativa concorrente, a competência da União restringe-se a estabelecer normas gerais, que não exclui a competência suplementar dos Estados. Caso não haja lei federal sobre normas gerais, os estados podem editar tal norma mas, nesse caso, na superveniência de lei federal também sobre normas gerais, as regras gerais estabelecidas pelo estado são suspensas no que forem contrárias às normas gerais federais (art. 24, §§ 1º a 4º, CF); C: Errada. O art. 60, § 1º, CF não prevê exceções à regra de impossibilidade de emenda na vigência de intervenção federal; D: Errada. Os municípios são entes da Federação (art. 18, CF); E: Correta. Art. 45, § 1º, CF e ADI 5028.

Gabarito “E”

(Analista Jurídico – TCE/PR – 2016 – CESPE) Assinale a opção correta no que concerne às classificações das constituições.(A) As Constituições cesaristas são elaboradas com base em

determinados princípios e ideais dominantes em período determinado da história.

(B) Constituição escrita é aquela cujas normas estão efetiva-mente positivadas pelo legislador em documento solene, sejam leis esparsas contendo normas materialmente constitucionais, seja uma compilação que consolide, em um só diploma, os dispositivos alusivos à separação de poderes e aos direitos e garantias fundamentais.

(C) A classificação ontológica das Constituições põe em con-fronto as pretensões normativas da Carta e a realidade do processo de poder, sendo classificada como nominativa, nesse contexto, a Constituição que, embora pretenda dirigir o processo político, não o faça efetivamente.

(D) As Constituições classificadas como populares ou demo-cráticas são materializadas com o tempo, com o arranjo e a harmonização de ideais e teorias outrora contrastantes.

(E) As Constituições semânticas possuem força normativa efetiva, regendo os processos políticos e limitando o exercício do poder.

A: incorreta. As Constituições cesaristas, também conhecidas como plebiscitárias, referendárias ou bonapartistas, são aquelas que, embora elaboradas de maneira unilateral e impostas, após sua criação são submetidas a um referendo popular; B: incorreta. As Constituições escritas são aquelas sistematizadas num único texto, criadas por um órgão constituinte. Esse texto único é a única fonte formal do sistema constitucionalista. Exemplo: Constituição Federal de 1988. Por outro lado, as não escritas não estão sistematizadas e codificadas num único texto, são baseadas em textos esparsos, jurisprudências, costumes, convenções, atos do parlamento etc. Há várias fontes formais do direito constitucional no país de cons-tituição não escrita. Exemplo: Constituição Inglesa; C: correta. De fato, o critério ontológico leva em conta a correspondência com a realidade. Pedro Lenza, em Direito Constitucional Esquematizado, 19ª Ed., 2015, Saraiva, p. 115, menciona que “Karl Loewenstein distinguiu as Constituições normativas, nominalistas (nominativas ou nominiais) e semânticas. Trata-se do critério ontológico que busca identificar a correspondência entre a realidade política do Estado e o texto constitucional” e continua “... Enquanto nas Cons-tituições normativas a pretendida limitação ao poder se implementa na prática, havendo, assim, correspondência com a realidade, nas nominalistas busca-se essa concretização, porém, sem sucesso, não se conseguindo uma verdadeira normatização do processo real do poder. Nas semânticas, por sua vez, nem sequer se tem essa pretensão, buscando-se conferir legitimidade meramente formal aos detentores do poder, em seu próprio benefício”; D: incorreta. As Constituições promulgadas, populares ou democráticas são aquelas advindas de uma Assembleia Constituinte composta por

representantes do povo. Sua elaboração se dá de maneira cons-ciente e livre, diferentemente das Constituições outorgadas, que são impostas; E: incorreta. Como mencionado, as semânticas apenas buscam conferir “legitimidade meramente formal aos detentores do poder, em seu próprio benefício”.

Gabarito “C”

(Analista Judiciário – TRT/8ª – 2016 – CESPE) Acerca do con-ceito de Constituição, da classificação das Constituições, da classificação das normas constitucionais e dos princípios estabelecidos na Constituição Federal de 1988 (CF), assinale a opção correta.(A) Normas constitucionais de eficácia plena são autoaplicá-

veis ou autoexecutáveis, como, por exemplo, as normas que estabelecem o mandado de segurança, o habeas corpus, o mandado de injunção e o habeas data.

(B) Quanto à estabilidade, a CF classifica-se como super--rígida, porque, em regra, pode ser alterada por processo legislativo ordinário diferenciado, sendo, excepcional-mente, imutável em alguns pontos (cláusulas pétreas).

(C) A repristinação ocorre quando uma norma infraconstitu-cional revogada pela anterior ordem jurídica é restaurada tacitamente pela nova ordem constitucional.

(D) A CF, compreendida como norma jurídica fundamental e suprema, foi originalmente concebida como um manifesto político com fins essencialmente assistencialistas, tendo a atuação do constituinte derivado positivado direitos políticos e princípios de participação democrática no texto constitucional.

(E) Decorrem do princípio da supremacia das normas cons-titucionais tanto a exigência de que os estados-membros se organizam obedecendo ao modelo adotado pela União quanto a de que as unidades federativas estruturem seus governos de acordo com o princípio da separação de poderes.

A: correta. De fato, as normas de eficácia plena são autoaplicáveis ou autoexecutáveis. São aquelas que, por si só, produzem todos os seus efeitos no mundo jurídico e de forma imediata. Não dependem da interposição do legislador para que possam efetivamente produzir efeitos e não admitem que uma norma infraconstitucional limite ou reduza seu conteúdo. Os direitos fundamentais e os remédios constitucionais para sua tutela são de aplicabilidade direta e eficácia imediata (art. 5º, § 1º, CF). São também autoaplicáveis e autoexecutáveis, por exemplo: o 1º – que trata dos fundamentos da República Federativa do Brasil, o 2º – que trata da independência e harmonia que deve existir entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, o 13 – que diz que a língua portuguesa é o idioma oficial do Brasil, o 18, § 1º, que menciona que Brasília é a capital do Brasil, dentre outros; B: incorreta. Segundo a doutrina majoritária, a CF/88 é classificada como rígida, pois o seu processo de alteração depende de um procedimento mais solene, mais dificultoso que o processo de alteração das demais normas, ditas infraconstitucionais. O meca-nismo hábil para essa alteração, processo legislativo das emendas constitucionais, vem previsto no art. 60 da CF. As cláusulas pétreas não são imutáveis, podendo ser editadas emendas constitucionais para ampliá-las. Uma emenda constitucional não pode, entretanto, diminuir-lhe a aplicabilidade ou eficácia; C: incorreta. A repristinação é o fenômeno jurídico pelo qual se restabelece a vigência de uma lei que foi revogada pelo fato de a lei revogadora ter sido posteriormente revogada. No Brasil não existe repristinação automática ou tácita. Se o legislador, porventura, quiser restabelecer a vigência de uma lei anteriormente revogada por outra, terá de fazê-lo expressamente, conforme dispõe o § 3º do art. 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (Decreto-Lei 4657/1942); D: incorreta. Os direitos políticos e os princípios de participação democrática foram colocados no Texto Constitucional pelo constituinte originário; E: incorreta. Tais regras decorrem do princípio da simetria, que por sua vez tem fundamento no princípio federativo (simetria federa-tiva). Os princípios e as normas trazidas pela Constituição Federal devem servir de diretrizes para os Estados quando da elaboração de suas Constituições, ou seja, deve haver um paralelismo entre a Constituição Federal e as Constituições Estaduais.

Gabarito “A”

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