vias aéreas 2

82
VIAS AÉREAS parte 2 Professor: Carlos Jesus Pereira Haygert Monitora: Isadora Cristina Olesiak Cordenonsi Universidade Federal de Santa Maria Diagnóstico por imagem

Upload: isadoracordenonsi

Post on 07-Jul-2015

500 views

Category:

Documents


5 download

TRANSCRIPT

Page 1: Vias aéreas 2

VIAS AÉREAS – parte 2

Professor: Carlos Jesus Pereira Haygert

Monitora: Isadora Cristina Olesiak Cordenonsi

Universidade Federal de Santa Maria

Diagnóstico por imagem

Page 2: Vias aéreas 2

Brônquios segmentares

Bronquíolos terminais (acompanhados pelas artérias

pulmonares)

Bronquíolos respiratórios cada um dando origem a ductos

alveolares sacos alveolares (revestidos por alvéolos)

Page 3: Vias aéreas 2

Vias aéreas

Traquéia

Brônquios

Bronquíolos

Alvéolos

Bronquíolos terminais (sem cartilagem);

Bronquíolos respiratórios (sem cartilagem e

com alvéolos);

Page 4: Vias aéreas 2

Bronquiectasias / bronquioloectasias

Page 5: Vias aéreas 2

Bronquiectasias / bronquioloectasias

Page 6: Vias aéreas 2
Page 7: Vias aéreas 2

Bronquiectasias / bronquioloectasias

Cilíndrica (reversível)

Varicosa

Cística

Sinal do anel do sinete: artéria pulmonar

adjacente ao brônquio dilatado;

Sinal do trilho do trem;

Page 8: Vias aéreas 2

Interstício

Page 9: Vias aéreas 2
Page 10: Vias aéreas 2
Page 11: Vias aéreas 2

Figura do “Computed Tomography of the lung...”(Baert 2007)

Page 12: Vias aéreas 2
Page 13: Vias aéreas 2
Page 14: Vias aéreas 2

Lóbulo pulmonar secundário

Menor porção do pulmão, ainda circundada por um septo de

tecido conjuntivo;

Composto por 3 a 5 bronquíolos terminais (3 a 12*)

Identificado na TCAR tanto em estados normais quanto

patológicos;

Revestidos por septos interlobulares que contém as tributárias das

veias periféricas e dos vasos linfáticos;

Page 15: Vias aéreas 2

Ácinos pulmonares: porção do pulmão distal a um

bronquíolo terminal e consiste dos bronquíolos respiratórios,

dos ductos alveolares, dos sacos alveolares e dos alvéolos;

Page 16: Vias aéreas 2
Page 17: Vias aéreas 2
Page 18: Vias aéreas 2

Lóbulo pulmonar secundário

Page 19: Vias aéreas 2
Page 20: Vias aéreas 2
Page 21: Vias aéreas 2
Page 22: Vias aéreas 2
Page 23: Vias aéreas 2

Padrão

alveolar Broncograma aéreo no padrão

acinar

Page 24: Vias aéreas 2

Padrão Alveolar

O padrão alveolar ou do espaço aéreo é caracterizado por

opacidade homogênea.

Ocorre pela ocupação do espaço aéreo por outras

substâncias que não o ar: exsudato nas pneumopatias,

transudato nos edemas pulmonares, sangue, células

neoplásicas e materiais estranhos no caso de aspiração (ex.

aspiração de óleo mineral)

Page 25: Vias aéreas 2

Padrão Alveolar

Forma repentina (horas a dias): hemorragia pulmonar

(trauma, vasculites), pneumonia (febre e tosse produtiva),

edema pulmonar (cardiogênico e não cardiogênico);

Page 26: Vias aéreas 2

Padrão alveolar

Page 27: Vias aéreas 2
Page 28: Vias aéreas 2

Adenocarcinoma de pulmão

apresentando-se como padrão

acinar;

Page 29: Vias aéreas 2
Page 30: Vias aéreas 2

Atelectasia do Lobo Sup. D. (compare com slide

anterior que era consolidação de LSD!)

Page 31: Vias aéreas 2

Conceitos

Atelectasia: ausência do ar alveolar;

Consolidação: substituição do ar alveolar (não há redução de

volume);

Page 32: Vias aéreas 2

Quando ocorre essa consolidação os brônquios em seu

interior podem tornar-se visíveis – broncograma aéreo.

Page 33: Vias aéreas 2

Compare...

Consolidação Vidro-fosco

Page 34: Vias aéreas 2

SIDA: padrão de vidro-fosco – P. jiroveci

Page 35: Vias aéreas 2

Vidro fosco

Opacidade observada na TC, pode ser decorrente tanto de

alteração do espaço aéreo quanto do interstício.

Alvéolos ou interstício ocupados parcialmente por processo

patológico (líquido, células, exudato); Resoluação da TCAR

não é suficiente para definir a imagem;

Page 36: Vias aéreas 2

Padrão intersticial

Page 37: Vias aéreas 2

Padrão Intersticial

O interstício pulmonar é todo o tecido conjuntivo de

sustentação que mantém a arquitetura alveolar. Os vasos,

brônquios e linfáticos situam-se no interstício.

Page 38: Vias aéreas 2

Infiltrações intersticiais parenquimatosas podem aparecer na

forma de padrão

reticular

micronodular

reticulonodular.

Sinônimo de espessamento septal: Linha de Kerley

Page 39: Vias aéreas 2
Page 40: Vias aéreas 2

Padrão intersticial - micronodular

1. Sarcoidose

2. Silicose

Page 41: Vias aéreas 2

Pneumonia intersticial é tipicamente viral;

Pneumonia alveolar é tipicamente bacteriana;

Page 42: Vias aéreas 2

Pequeno nódulo no pulmão direito

Page 43: Vias aéreas 2

Nódulos

O nódulo pulmonar é uma lesão arredondada ou ovalada, de

limites parcialmente precisos, com menos de 3 cm de

diâmetro.

Page 44: Vias aéreas 2

Nódulo pulmonar solitário – Não se avalia

por TCAR!!!! (TCAR é para doenças difusas)

Page 45: Vias aéreas 2

Nódulo pulmonar solitário

Nódulo sem crescimento ao longo de dois anos e com

calcificações associadas à benignidade provavelmente

benigno;

Tumores: tempo de duplicação variável, mas espera-se

crescimento em dois anos;

Page 46: Vias aéreas 2

Nódulo pulmonar solitário

Calcificação difusa, central ou lamelar possível considerar

benigno;

Calcificação “em pipoca” visto em hamartomas;

Page 47: Vias aéreas 2

Nódulo pulmonar solitário

Ex: hamartoma:

calcificação “em

pipoca”

Page 48: Vias aéreas 2
Page 49: Vias aéreas 2

Qual a densidade?

Ar?

Nódulo não calcificado?

Nódulo calcificado?

Page 50: Vias aéreas 2

Qual a densidade?

Ar: -800HU

Nódulo não calcificado: 30 a 100HU

Nódulo calcificado: mais de 200HU

Page 51: Vias aéreas 2

Nódulo pulmonar solitário

Nódulo não calcificado OU mostrar

crescimento ao longo de dois anos: possível

malignidade!

Page 52: Vias aéreas 2

Nódulo pulmonar solitário

Nódulos semissólidos: mais preocupantes

quanto à possibilidade de neoplasias (CBA);

Causa mais comum de NPS: granuloma

(por infecção granulomatosa prévia)

Page 53: Vias aéreas 2

Nódulo pulmonar solitário

Margens não tem valor no potencial de

benignidade ou malignidade;

Page 54: Vias aéreas 2

Nódulos pulmonares múltiplos

Causas mais comum em adultos:

neoplasia metastática (diversos diâmetros,

densidade de tecido mole, raramente calcificada, exceto

osteossarcoma)

doença infecciosa (fúngicas e micobacterianas);

nódulos acinares: pneumonias virais –

herpes e catapora;

Page 55: Vias aéreas 2

Carcinoma de tireóide com metástases pulmonares;

Page 56: Vias aéreas 2
Page 57: Vias aéreas 2

Granuloma de TB

Page 58: Vias aéreas 2

Massas

São lesões com as mesmas características atribuídas aos

nódulos, porém com mais de 3cm de diâmetro.

Page 59: Vias aéreas 2

Grande massa no lobo superior direito

Page 60: Vias aéreas 2

Cavidades

Cavidades ocorrem quando uma área de necrose comunica-se

com uma via respiratória pérvia, proporcionando drenagem.

Page 61: Vias aéreas 2

Cavidade

Causa mais comum: lesões inflamatórias;

Se única e paciente febril: pensar em

pneumonia;

Se múltiplas pensar em disseminação

hematogênica da infecção (ex: endocardite

– S. aureus)

Page 62: Vias aéreas 2

Cavidade

Neoplasia;

Vasculite: granulomatose de Wegener

(vasculite necrosante granulomatosa (rins–

VAS - VAI);

TB (possibilidade de colonização por

Aspergillus –sinal do crescente);

Page 63: Vias aéreas 2

Bola fúngica

(aspergiloma) em

cavidade

Page 64: Vias aéreas 2

Carcinoma broncoalveolar escavado (quando necrótico ou infectado)

Page 65: Vias aéreas 2
Page 66: Vias aéreas 2

Histiocistose Langerhans com

Pequenos cistos;

Page 67: Vias aéreas 2

Diminuição da opacidade pulmonar-

cistos

1.Linfangioleiomi

omatose

2.PIL

3. Histiocistose de

langerhans

Page 68: Vias aéreas 2

Bolhas de enfisema avançado

Page 69: Vias aéreas 2

Cistos/cavidades/bolhas

Aumento da transparência pulmonar de modo focal e bem

delimitado;

Cisto : parede com espessura menor que 1mm

Cavidade: parede com espessura maior que 1mm

(geralmente decorre de eliminação de partes necróticas pela

via aérea)

Bolhas: parede com espessura menor que 1mm, mas

contornos irregulares;

Page 70: Vias aéreas 2

Enfisema Pulmonar

O enfisema caracteriza-se por destruição dos espaços aéreos

envolvidos na troca gasosa, comprometendo bronquíolos

respiratórios, ductos alveolares e alvéolos.

O tabagismo é o principal fator de risco.

Page 71: Vias aéreas 2
Page 72: Vias aéreas 2
Page 73: Vias aéreas 2

Alguns sinais e padrões

radiológicos de TÓRAX

Page 74: Vias aéreas 2
Page 75: Vias aéreas 2
Page 76: Vias aéreas 2

Padrão de árvore em brotamento: Acúmulo de

secreções em pequenas vias aéreas ocorrendo

principalmente em infecções

Page 77: Vias aéreas 2
Page 78: Vias aéreas 2

Padrão de faveolamento

Page 79: Vias aéreas 2
Page 80: Vias aéreas 2

O que foi visto até agora? Diferença de brônquios/ bronquíolos terminais e respiratórios;

Anatomia do lóbulo pulmonar secundário;

Padrão alveolar;

Padrão intersticial : micronodular, reticular, reticulonodular;

(micronodular : distribuição)

Consolidação x vidro fosco

Consolidação x atelectasia

Broncograma aéreo consolidação

Nódulo pulmonar solitário (calcificação,

Crescimento em dois anos, semissólidos)

Nódulos múltiplos

Page 81: Vias aéreas 2

O que foi visto até agora? Cistos (LAM, Histiocistose de Langerhans, PIL)

Bolhas

Cavidades (diss. hemat. de infecção, neoplasia, TB, gran. Wegerner)

Enfisema (centrolobular)

Padrões e sinais torácicos

Sinal de Westermark

Sinal da corcova de Hampton

Sinal de árvore em brotamento

Perfusão em mosaico ( X vidro fosco)

Faveolamento - fibrose

Page 82: Vias aéreas 2

Referências bibliográficas

Wiliam E. Brant, Clyde A. Helms; Fundamentals of

Diagnostic Radiology; vol2, chapter 12;

LANGE; Radiologia básica; 2° edição, capítulo 4;

Stern; Chest Radiology