“viagem” com visÃo e investigaÇÃo do espaÇo sideral
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INTRIGANTE “VIAGEM” COM VISÃO E INVESTIGAÇÃO DO ESPAÇO SIDERAL
CONHECIDO, REPORTANDO CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS ATUALIZADOS
E COMPROVADOS, COM LEGENDAS EM PORTUGUÊS.
SÃO IMAGENS BELAS E INSTRUTIVAS!
As quase 530 imagens principais exibidas logo após esta introdução, com alguns
comentários que considerei pertinentes, foram capturadas do excelente filme “A
Era do Hubble”, disponível no “streamer” comercial “Prime Vídeo”, da Amazon;
(URL https://www.amazon.com/Age-Hubble-Thomas-Lucas/dp/B00WU3KUUU).
Gostando muito do filme, e não estando ele disponível em mídia aberta, optei por
capturar as telas com textos originais, em português, em sistema que permitirá a
apreciação com suas principais imagens. Se você é associado ao Prime Vídeo,
minha sugestão é que assista o filme diretamente. Será bastante superior contemplar
a beleza das imagens originais animadas!
O filme é; “A Era do Hubble” (The Age Of Hublle), dirigido por Thomas Lucas, no
original com 50 minutos, lançado mundialmente em 2017.
“Por meio do Telescópio Espacial Hublle, associado à muitos telescópios de alta
tecnologia, os cientistas físicos fizeram descobertas sem precedentes, a
respeito de como foram formadas as galáxias, incluindo a nossa Via Láctea,
como as estrelas surgem e morrem, sobre a existência e influência dos Buracos
Negros, o nascimento dos planetas e do nosso Sistema Solar, etc. Nesta nova
era da astronomia os cientistas estão ampliando conhecimentos e investigando
novas e ousadas teorias, desde a origem da vida até os atuais estudos.”
Entendendo ser pertinente, antes adiciono alguns comentários pessoais, a
respeito do tema que será apreciado em seguida.
NOÇÃO DO NOSSO LUGAR NO ESPAÇO SIDERAL
Aproximadamente, a primeira imagem seguinte exibe o nosso Sistema
Planetário Solar, destacando a Terra e Marte. A segunda imagem mostra a
localização do nosso Sistema Solar na VIA LÁCTEA, a nossa galáxia.
E, a Via Láctea no Espaço Sideral.
CURIOSOS COMPARATIVOS DAS ALTÍSSIMAS VELOCIDADES E DIFERENTES DESLOCAMENTOS DOS “BÓLIDOS” ESPACIAIS.
Para comparar os deslocamentos dos astros em altíssimas velocidades, que serão relatadas, vale lembrar que; a) a máxima velocidade atingida por um carro de "Fórmula 1" foi de 361,8 km/h; b) atualmente, as grandes aeronaves comerciais a jato voam em cruzeiro com aproximadamente 900 km/h; e, c) a velocidade do som, ao nível do mar e na atmosfera padrão terrestre, é de 1.226 km/h.
Os astros do nosso sistema giram em torno do sol em diferentes órbitas elípticas ("ovais"), percorrendo o espaço interplanetário solar em diferentes e altíssimas velocidades. Como exemplos seguem descrições para dois deles, Terra e Marte, e para a nossa Lua, todos com diferentes posições e planos de órbitas em relação ao “Equador” solar, e terrestre no caso da Lua.
O PLANETA TERRA
Na Translação, girando em torno do sol, a Terra tem velocidade orbital média de 107.200 km/h (87,44 vezes maior que a velocidade do som).
Simultaneamente, em torno do seu próprio eixo, na Rotação, tem velocidade de 1.674 km/h (36,54% maior que a velocidade do som).
O PLANETA MARTE
Na Translação, girando em torno do sol, tem velocidade orbital média de 86.652 km/h (70,67 vezes maior que a velocidade do som).
Simultaneamente, em torno do seu próprio eixo, na Rotação, tem velocidade de 868,22 km/h (70,82% da velocidade do som).
A NOSSA LUA
Girando em torno do nosso planeta, no movimento de translação a LUA tem a velocidade 3.700 km/h. (3,02 vezes maior que a velocidade do som)
OBSERVAÇÕES ADICIONAIS
1) Juntamente com os demais corpos do nosso sistema planetário, a Terra e a Lua, juntas, giram em torno do Sol, configurando o Sistema Solar que, como vimos, em seu conjunto está inteiramente situado num pequeno ponto quase no limite “externo” da Via Láctea, nossa galáxia.
2) Já comprovado por cientistas, a Via Láctea, nossa galáxia, tem em seu centro um enorme - super gigantesco - Buraco Negro Super Massivo, em torno do qual giram todos os astros e estrelas presentes na nossa galáxia, nisso incluindo o nosso Sistema Solar. Esse buraco negro no centro da Via Láctea tem massa aproximadamente QUATRO MILHÕES de vezes MAIOR que a massa solar.
3) Disso tudo é importante observar que; o Planeta Terra e sua Lua, mantendo as enormes velocidades e os movimentos citados, juntamente com o Sol e todos os demais astros do nosso sistema, também estão simultaneamente girando em torno do centro da Via Láctea, igualmente em velocidade “absurdamente” alta, calculada por cientistas em aproximadamente 2,3 milhões de km/h, ou, 630 km POR SEGUNDO.
COM O APERFEIÇOAMENTO DOS NOSSOS INSTRUMENTOS E DAS
INVESTIGAÇÕES CIENTÍFICAS, e as constantes evoluções nos conhecimentos da
astrofísica, os cientistas chegaram às seguintes realidades confirmadas. A) O nosso
sistema solar é apenas um entre muitos milhões. B) No contesto do universo
conhecido, o nosso sol é uma estrela considerada como apenas um grãozinho
infinitesimal, entre aproximadamente outras 100 BILHÕES de estrelas apenas na
nossa constelação. C) A Via Láctea também é reconhecida como sendo apenas o
equivalente a um grão de poeira entre CENTENAS de BILHÕES de galáxias,
estendidas até onde nossos telescópios mais potentes conseguem alcançar.
O FÍSICO EDWIN HUBLLE - Entre outras contribuições importantes, suas
investigações e observações identificaram a existência de muitas galáxias, e
determinaram que o universo está se expandindo. O famoso e primeiro telescópio
espacial que tem seu nome, Telescópio Espacial Hubble, foi lançado ao espaço em
1990, com o objetivo de estudar o universo, o que ainda está proporcionando.
O Telescópio Espacial Hubble:
OBSERVAÇÕES E CONSIDERAÇÕES MINHAS - Lançado em 1990, portanto
operacional por 31 anos, o Telescópio Espacial Hubble permanece em órbita na
“distância” de 600 km do nosso planeta, logo “depois” da nossa Lua, que orbita a
Terra na distância média de 384.400 km.
UM NOVO E MODERNÍSSIMO Telescópio Espacial, James Webb, tem lançamento
ao espaço previsto para novembro de 2021, depois de muitas prorrogações, em
razão de substituições e incorporações de novas tecnologias aperfeiçoadas, e,
também, em decorrência de reduções das verbas americanas destinadas ao projeto.
O Telescópio Espacial James Webb:
Destacando que o Telescópio Hubble está posicionado há “apenas” 600 km da
Terra, pouco “depois” da Lua, é importante sabermos que o Telescópio James
Webb será posicionado em órbita na distância de 1,5 milhão de quilômetros da
Terra, em posição identificada como “Ponto de Lagrange”, na qual há grande redução,
quase neutralização, nos efeitos das gravidades do Sol e da Terra.
Além das moderníssimas tecnologias embarcadas, para captação de imagens o
James Webb terá espelho 2,5 vezes maior que o do Hubble, e 100 vezes mais
potente, sendo mantido em localização completamente livre das muitas interferências
atmosféricas sofridas pelo Hubble. O “sacrifício” para estar nessa excelente condição
e posição, extremamente mais distante da Terra, será a redução no tempo de
“vida útil” dos equipamentos, estimado entre 5 à 10 anos, vez que estará “fora do
alcance” de missões de reparos, consertos e atualizações, que aconteceram às
dezenas no Hubble, com “visitas” de astronautas utilizando os Ônibus Espaciais.
NESSAS CONDIÇÕES DEDUZO QUE; se, utilizando o Hubble, os cientistas
descobriram e definiram milhares de novos e maravilhosos conhecimentos
científicos sobre a astrofísica e o Universo Cósmico, IMAGINO QUANTOS E
MAIS IMPORTANTES CONHECIMENTOS E NOVIDADES CIENTÍFICAS
DESCOBRIRÃO, POR MEIO DO TELESCÓPIO ESPACIAL JAMES WEBB!
É incomensurável a minha expectativa por conseguir chegar à essa época,
provavelmente poucos anos, em que essas descobertas acontecerão e serão
reveladas. Com certeza serão intrigantes, desafiantes e maravilhosas! Espero
“estar aqui” para as conhecer!
Finalmente, vamos apreciar as imagens principais...
ADICIONALMENTE; para avaliar fatos já conhecidos, em relação aos imensos e
supergigantescos astros existentes no chamado Universo Conhecido, examine o
exemplo que segue!
A imagem anterior exibe a estrela hiper gigante “VY Canis Majoris”, comparando
seu tamanho com a dimensão do nosso Sol, que, próximo dela, “se torna” um
pequenino pontinho no espaço.
Localizada na constelação “Canis Major“, distante da Terra em 4.892 Anos Luz, essa
hiper estrela já foi considerada como a maior entre as conhecidas. Entretanto, hoje os
cientistas sabem que ela é apenas “uma das maiores”! Possui um diâmetro de
2.800.000.000 km. “Dentro dela” caberiam quase três bilhões de planetas iguais à
Terra.
Para avaliar a grandeza dessa dimensão, imagine um grande jato comercial
contornando seu limite externo, voando à 900 km por hora! Ele levaria 1.100 anos
para percorrer uma volta completa na estrela. Ainda assim, ela é apenas um
“pequeno ponto” entre várias centenas de bilhões de estrelas existentes no
Universo Conhecido! E, há centenas de bilhões de galáxias “lá fora”!
Querendo apreciar outras comparações interessantes, com diversas curiosas e
interessantes informações da astrofísica básica, também incluindo informações
básicas sobre a Física - ou Dinâmica - Quântica, use o link que segue para abrir
página sobre “O Básico nas Ciências Astronômica e Quântica”:
http://snookerclube.com.br/o-basico-nas-ciencias-astronomica-e-quantica/
Paulo Dirceu Dias
Sorocaba - SP
Junho de 2021